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SENAI Modatec – Cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento

Centro de Desenvolvimento Tecnológico para Vestuário

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM

MECÂNICA DE MÁQUINA
DE COSTURA INDUSTRIAL

___________________________________________________________
i – Curso de Aperfeiçoamento em Mecânica de Máquinas de Costura Industrial
SENAI Modatec – Cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento

Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade

Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica

Diretor Regional do SENAI e


Superintendente de Conhecimento e Tecnologia
Alexandre Magno Leão dos Santos

Gerente de Educação e Tecnologia


Edmar Fernando de Alcântara

Unidade Operacional

Centro de Desenvolvimento Tecnológico para Vestuário

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ii – Curso de Aperfeiçoamento em Mecânica de Máquinas de Costura Industrial
SENAI Modatec – Cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento

SUMÁRIO
SUMÁRIO ............................................................................................................................III

1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................VIII

2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 9

3. HISTÓRICO................................................................................................................... 10

4. MANUTENÇÃO............................................................................................................. 14

5. INFORMAÇÕES TÉCNICAS DE MECÂNICA DE MÁQUINA DE COSTURA ............ 17

REGULAGENS DOS PONTOS: ................................................................................................. 19


REGULAGENS: ..................................................................................................................... 19

6. NOMENCLATURA TÉCNICA....................................................................................... 20

PARTES PRINCIPAIS DA MÁQUINA................................................................................ 20


PARTES E COMPONENTES DO CABEÇOTE ................................................................. 22

7. REGULAGEM DE PONTO ........................................................................................... 28

REGULAGEM DE PONTO MÁQUINA RETA, COLUNA, 335, PESPONTADEIRA........... 28


REGULAGEM DE PONTO MÁQUINA INTERLOCK ......................................................... 29
REGULAGEM DE PONTO MÁQUINA OVERLOCK.......................................................... 29
REGULAGEM DE PONTO MÁQUINA GALONEIRA......................................................... 30

8. REGULAGEM DAS MÁQUINAS.................................................................................. 32

REGULAGEM MÁQUINA RETA PONTO FIXO................................................................. 32


REGULAGEM DA BARRA DA AGULHA:...................................................................................... 32
REGULAGEM DA LANÇADEIRA:............................................................................................... 33
REGULAGEM DA ALTURA DA SERRILHA:.................................................................................. 33
REGULAGEM DA CENTRALIZAÇÃO DA SERRILHA: ..................................................................... 34
REGULAGEM DO EXCÊNTRICO DO TRANSPORTE: .................................................................... 34
REGULAGEM DA ALTURA DO CALCADOR: ................................................................................ 34
REGULAGEM DA MÁQUINA RETA PFAFF...................................................................... 36
REGULAGEM DA BARRA DA AGULHA:...................................................................................... 36
REGULAGEM DA LANÇADEIRA:............................................................................................... 37
REGULAGEM DA SERRILHA: ................................................................................................... 37
REGULAGEM DA ALTURA DA SERRILHA:.................................................................................. 37
REGULAGEM DO TRANSPORTE: ............................................................................................. 37
REGULAGEM DO ALINHAMENTO DAS BIELAS: .......................................................................... 37

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iii – Curso de Aperfeiçoamento em Mecânica de Máquinas de Costura Industrial
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9. COLOCAÇÃO DE LINHA NA MÁQUINA RETA ......................................................... 38

10. MÁQUINA COLUNA................................................................................................. 40

REGULAGEM DA LANÇADEIRA E BARRA DA AGULHA:................................................................ 40


REGULAGEM DO SINCRONISMO: ............................................................................................ 40
REGULAGEM DA SERRILHA: ................................................................................................... 40
REGULAGEM DA CENTRALIZAÇÃO DA SERRILHA: ..................................................................... 40
REGULAGEM DO EXCÊNTRICO DO TRANSPORTE: .................................................................... 40

11. MÁQUINA FITAR 335 .............................................................................................. 42

REGULAGEM DA BARRA DA AGULHA E LANÇADEIRA:................................................................ 42


REGULAGEM DA CENTRALIZAÇÃO DA SERRILHA: ..................................................................... 42
REGULAGEM DA CENTRALIZAÇÃO DA BARRA DA AGULHA: ........................................................ 42
REGULAGEM DOS CALCADORES: ........................................................................................... 42

12. MÁQUINA RETA PESPONTADEIRA ...................................................................... 44

REGULAGEM DA CENTRALIZAÇÃO DAS AGULHAS NO FURO DA SERRILHA: ................................. 44


REGULAGEM DO TRANSPORTE: ............................................................................................. 44
REGULAGEM DA CENTRALIZAÇÃO DA SERRILHA: ..................................................................... 44
REGULAGEM DA LANÇADEIRA:............................................................................................... 44

13. COLOCAÇÃO DE LINHA NA MÁQUINA PESPONTADEIRA................................ 45

14. MÁQUINA OVERLOCK: LAÇADAS, REGULAGEM DOS LOOPERS E B.A........ 47

1ª LAÇADA: .......................................................................................................................... 47
2ª LAÇADA: .......................................................................................................................... 47
3ª LAÇADA: .......................................................................................................................... 47
REGULAGEM DO LOOPER ESQUERDO: ................................................................................... 47
REGULAGEM DO LOOPER DIREITO: ........................................................................................ 48
REGULAGEM DA B.A:............................................................................................................ 48
ALTURA DA BARRA DA AGULHA .............................................................................................. 48

15. REGULAGEM DAS FACAS REFILADORAS.......................................................... 49

FACA INFERIOR .................................................................................................................... 49


FACA SUPERIOR .................................................................................................................. 49
REGULAGEM DA CENTRALIZAÇÃO DA SERRILHA DE TRÁS:........................................................ 50
REGULAGEM DA CENTRALIZAÇÃO DA SERRILHA DA FRENTE:.................................................... 50

16. COMPRIMENTO DO PONTO .................................................................................. 51

COMPRIMENTO PEQUENO - PONTO FECHADO ........................................................................ 51


COMPRIMENTO GRANDE - PONTO ABERTO ............................................................................ 51
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FRANZIDO ............................................................................................................................ 51

17. COLOCAÇÃO DE LINHA NA MÁQUINA OVERLOCK .......................................... 52

18. MÁQUINA INTERLOCK ........................................................................................... 54

REGULAGEM DO LOOPER DE SEGURANÇA: ............................................................................. 54

19. NORMA E AJUSTES DO LOOPER DE REFORÇO................................................ 55

AJUSTE DO LOOPER DA COSTURA DE PONTO CORRENTE (APLICA-SE SOMENTE NAS MÁQUINAS DA


SÉRIE MO-2316) ................................................................................................................. 55

20. COLOCAÇÃO DE LINHA NA MÁQUINA INTERLOCK.......................................... 56

21. MÁQUINA GALONEIRA .......................................................................................... 60

1º REGULAGEM DA BARRA DA AGULHA:.................................................................................. 60


2º REGULAGEM DO EXCÊNTRICO DE MOVIMENTO DO LOOPER: ................................................ 60
3º EXCÊNTRICO DE MOVIMENTO DA SERRILHA:....................................................................... 60
4º REGULAGEM DO LOOPER:................................................................................................. 60
5º CENTRALIZAÇÃO DAS SERRILHAS: ..................................................................................... 60
6º AUMENTO DO TAMANHO DO PONTO: .................................................................................. 61
7º REGULAGEM DO ESTICA-FIO: ............................................................................................ 61

22. COLOCAÇÃO DE LINHA NA MÁQUINA GALONEIRA ......................................... 65

23. REGULAGEM DA MÁQUINA ZIG-ZAG ELGIN ...................................................... 67

EXCÊNTRICO DO TRANSPORTE (PUXAMENTO) ........................................................................ 67


CENTRALIZAR O ZIG-ZAG.................................................................................................... 67
CENTRALIZAR A COSTURA RETA ............................................................................................ 67
COLOCAR A B.A EM P.M.S: .................................................................................................. 67
REGULAR A LARGURA DO ZIG-ZAG: ..................................................................................... 67
MÁQUINA COM O VOLANTE PESADO: ...................................................................................... 67
SINCRONISMO DA LANÇADEIRA:............................................................................................. 67
ALTURA DA SERRILHA:.......................................................................................................... 67

24. MÁQUINA RETA ELETRÔNICA BROTHER........................................................... 68

VELOCIDADE DA MÁQUINA: ................................................................................................... 68


VELOCIDADE DO ARREMATE:................................................................................................. 68
PROGRAMAÇÃO DE PONTOS:................................................................................................. 68
CORTE E ARREMATE MANUAL:............................................................................................... 68
CORTE AUTOMÁTICO: ........................................................................................................... 68
COSTURA MANUAL; .............................................................................................................. 68

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COSTURA AUTOMÁTICA:........................................................................................................ 69
PARADA DA AGULHA: ............................................................................................................ 69
PONTOS LENTOS: ................................................................................................................. 69
COSTURA PERSONALIZADA:.................................................................................................. 69
ARREMATE NO INÍCIO:........................................................................................................... 69
ARREMATE NO FINAL ............................................................................................................ 69
ARREMATE DUPLO:............................................................................................................... 69
ARREMATE MEIO: ................................................................................................................. 70
PONTO MANUAL ½ PONTO: ................................................................................................... 70
PONTO MANUAL 1 PONTO: .................................................................................................... 70

25. REGULAGEM DA MÁQUINA RETA ELETRÔNICA BROTHER ............................ 71

REGULAR A FACA (TESOURA) EM MÁQUINAS SEM REFERÊNCIA. .............................................. 71


REGULAR A PARADA DA B.A ATRAVÉS DO VOLANTE................................................................ 71
REGULAR O CORTE DA LINHA ATRAVÉS DO VOLANTE PARAFUSO DE FIXAÇÃO DO ENCOLDER. .... 71
INTERVIR NA ROTAÇÃO DO MOTOR:........................................................................................ 71

26. CAUSAS DE DEFEITOS E POSSÍVEIS CORREÇÕES DAS MÁQUINAS ............ 72

QUEBRA DE LINHA ................................................................................................................ 72


QUEBRA DE AGULHA ............................................................................................................. 72
PONTOS FALHOS .................................................................................................................. 73
LINHA EMBOLADA ................................................................................................................. 73
MÁQUINA TRAVADA .............................................................................................................. 73

27. NOMENCLATURA TÉCNICA DAS PARTES DA AGULHA ................................... 75

CABO .................................................................................................................................. 75
HASTE OU LÂMINA ................................................................................................................ 75
PONTA ................................................................................................................................. 75
CANALETA ........................................................................................................................... 75
FURO .................................................................................................................................. 75
CAVA ................................................................................................................................... 75
CONE .................................................................................................................................. 75

28. TIPOS DE AGULHAS E PONTAS ........................................................................... 76

29. LUBRIFICAÇÃO....................................................................................................... 78

CONSIDERAÇÕES SOBRE LUBRIFICAÇÃO ................................................................................ 78


LUBRIFICAÇÃO MANUAL ........................................................................................................ 79
LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA ................................................................................................. 80
LUBRIFICAÇÃO SEMI-AUTOMÁTICA: ........................................................................................ 80

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30. FERRAMENTAS E SEGURANÇA........................................................................... 81

DEFINIÇÃO ........................................................................................................................... 81
CHAVE DE FENDA ................................................................................................................. 81
CHAVE PHILIPS: ................................................................................................................... 81
CHAVE DE BOCA ................................................................................................................... 82
CHAVE DE BOCA REGULÁVEL................................................................................................. 82
CHAVES DE BOCA COMBINADA .............................................................................................. 82
CHAVE DE ENCAIXE HEXAGONAL (ALLEN)............................................................................. 83
ALICATES............................................................................................................................. 83
PERCUSSÃO ........................................................................................................................ 83
SERRAS ............................................................................................................................... 84
TESOURAS ........................................................................................................................... 84
LIMAS .................................................................................................................................. 84
PERCUTIDAS ........................................................................................................................ 84
MORÇA DE BANCADA ............................................................................................................ 85

31. FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS PARA CONSERTO DE MÁQUINA DE


COSTURA.............................................................................................................................. 86

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 88

SITES: ................................................................................................................................. 88

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1. Apresentação

“Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade


do conhecimento”.
Peter Drucker

O ingresso na sociedade da informação exige mudanças profundas em


todos os perfis profissionais, especialmente naqueles diretamente
envolvidos na produção, coleta, disseminação e uso da informação.

O SENAI, maior rede privada de educação profissional do país,sabe disso ,


e ,consciente do seu papel formativo , educa o trabalhador sob a égide do
conceito da competência: “formar o profissional com responsabilidade
no processo produtivo, com iniciativa na resolução de problemas, com
conhecimentos técnicos aprofundados, flexibilidade e criatividade,
empreendedorismo e consciência da necessidade de educação
continuada.”

Vivemos numa sociedade da informação. O conhecimento, na sua área


tecnológica, amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante atualização
se faz necessária. Para o SENAI, cuidar do seu acervo bibliográfico, da sua
infovia, da conexão de suas escolas à rede mundial de informações –
Internet- é tão importante quanto zelar pela produção de material didático.

Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas
e laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos
materiais didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos
conhecimentos.

O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links
entre os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação
continuada!

Gerência de Educação e Tecnologia

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2. Introdução
O objetivo principal deste material didático é apresentar os recursos
fundamentais para facilitar as operações das máquinas de costura
industriais.
Neste trabalho procurou-se enfocar as principais regulagens:

Máquinas Retas – PONTO FIXO

• SINGER
• BROTHER
• PFAFF
• BROTHER – DUAS AGULHAS – PESPONTADEIRA
• IVOMAC – COLUNA PARA CALÇADOS 01 E 02 AGULHAS
• IVOMAC – 335 – FITAR

Máquinas: PONTO CORRENTE

• OVERLOCK CROWN;
• OVERLOCK GN6-3;
• OVERLOCK PHONNER SPECIAL;
• INTERLOCK BROTHER;
• GALONEIRA KANSAY SPECIAL;
• BRAÇO SINGER;

Máquina: RETO - PONTO FIXO ELETRÔNICA

• BROTHER

Complemento:

• Máquina ZIG-ZAG Singer – caseira.

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3. Histórico
HISTÓRIA DA MÁQUINA DE COSTURA
Com o aparecimento da máquina de coser, a arte da costura passou
por grande transformação. Foram muitas as tentativas feitas para se
conseguir por meios mecânicos a imitação da costura feita à mão, com
resultado satisfatório.
Procurou-se fazer entrar uma agulha na fazenda por meios de
dedos mecânicos que pareciam dentes, o que resultou em fracasso. Era
preciso um meio de não segurar o tecido entre os dedos.
Idealizaram-se outros engenhos até se chegar a resultados
satisfatório, até o aparecimento da bobina ou carretel, onde o fio era
enrolado.
Então começaram a aparecer dispositivos que a cada pontada da
agulha soltava o fio, conseguindo-se assim uma costura uniforme.
Na máquina, a macha do fio é continua, carretel para o pano, e só
podendo passar através do pano em forma de alça ou cadeia, foi preciso
escolher uma agulha apropriada e surgiu a agulha com orifício perto da
ponta.
Na costura a mão, o fio é fixo na agulha e o trabalho não se move,
determinando-se a olho o comprimento do ponto cujo tamanho é mais ou
menos variável, já na máquina, o pano é que se move sob a agulha,
avançando a impulsos regulares e com precisão, de maneira que o
comprimento do ponto e a tensão do fio são uniformes.
OS PRIMÓRDIOS
As tentativas para a descoberta de um meio mecânico de coser
iniciaram-se em fins do SECULO XVIII. Em 1.770, um inglês chamado
THOMAS SAINT conseguiu patentear um evento que já tinha algumas
características da atual máquina de costura.
No ano de 1.775, o alemão F. WEISENTHAL recebia o diploma de
invenção de um aparelho munido de uma agulha com duas pontas a qual
tinha no centro, um orifício. Esta agulha podia, no mesmo tempo,

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atravessar de lado a lado o tecido e movia-se de trás para diante por meios
de dentes colocados nos lados, este aparelho fazia uma espécie de
bordado que era o ponto de cadeia. Esta invenção, porem, não chegou a
alcançar êxito.
Mais tarde, TOMAS SAINT, J. DUCAN, J. A DODG, HUNT e B.
THIMMONNIER procuraram aperfeiçoar a máquina. Em 1.790, o
americano TOMAS SAINT, patenteou uma máquina mais aperfeiçoada que
fazia a costura com o ponto mais firme, o que faltava à máquina de
WEISENTHAL. Esta máquina era quase totalmente de madeira, com um
braço saliente no qual se colocava uma agulha vertical e um furador que
fazia os buracos antes. Na parte superior, colocava-se um carretel que
distribuía o fio.
O ponto de cadeia era igual o da primeira máquina, mas com era
mais firme, servia também para costuras grossas. Esta máquina também
não interessou ao publico, e outras vieram de menor ou maior importância,
sem nenhuma probabilidade de sucesso.
A máquina, como todas as invenções, encontrou grande oposição.
Os artífices ficaram alarmados com sua aplicação ao oficio de confeccionar
peças de peles e couros e fizeram-lhe toda sorte de guerra.
No ano de 1.830, o francês BARTOLOMEU THIMMONNIER,
idealizou uma máquina, também de ponto cadeia, quase toda de madeira e
acionada pelos pés. Era ainda muito rudimentar, mas funcionava. Dez
anos mais tarde, utilizando muitas das máquinas em sua alfaiataria, obteve
um contrato para fabricação de uniformes militares. Esta máquina
impressionou tantos os amigos do alfaiate que estes lhe adiantaram o
dinheiro para poder fabricar muitas outras, instalando com êxito uma
fábrica.
Em pouco tempo já contava com oitenta máquinas. Isso
desencadeou uma reação furiosa por parte dos trabalhadores manuais,
que de comum acordo, destruíram as máquinas da fábrica de
THIMMONNIER.

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THIMMONNIER quis salvar o invento, patenteando-o na Inglaterra e


nos Estados Unidos, mas não conseguiu os recursos necessários e
regressou a França no ano de 1.857, onde morreu pobre e esquecido.
Enquanto tudo isso se desenrolava na Europa, os engenheiros
americanos começaram a estudar e resolver os problemas da máquina de
coser. Assim a idéia da agulha com o orifício na extremidade pontiaguda e
o emprego de dois fios, são invenções verdadeiramente americanas, pois
foi inventado por GUALTÉRIO HUNT de New York no ano de 1.835. foi a
primeira máquina que fez o pesponto, mas a invenção não foi patenteada e
HUNT a abandonou quando sua filha lhe observou que com essa máquina
as costureiras iriam ficar sem trabalho.
Em 1.844, o americano ELIAS HOWE apresentou um modelo mais
aperfeiçoado que todos os precedentes. Era uma máquina feita de madeira
e arame, que embora primitiva continha a maior parte dos dispositivos
essenciais. Esta invenção tinha dois detalhes distintos a agulha era curva,
com o orifício quase na ponta, e possuía uma lançadeira, que fora
idealizado por GUALTÈRIO.
A máquina de HOWE era tão nova em suas múltiplas combinações,
que foi considerada como novo invento. Tinha muitos detalhes, entre os
quais uma placa para comprimir o tecido, e um dispositivo para manter a
tensão no fio superior.
Foi a primeira máquina que trabalhou com dois fios, embora não
aperfeiçoada, pois falhava o ponto e o movimento dos fios era defeituoso.
Outros engenheiros e mecânicos tentaram aperfeiçoar a máquina,
destacando-se dentre eles, ALLEN WILSON, que em 1.849 idealizou o
encaixe rotativo. Este continha o fio interior, entre outros melhoramentos
como a barra móvel provida de dentes, os quais, saiam por uma ranhura
em movimento sucessivos e combinados com outra barra colocada na
parte de cima, que fazia o tecido correr. Esta combinação de movimentos
ficou conhecida por avanço em quatro pontos. Foi a maior melhoria que a
máquina adquiriu, e desde então o trabalho da costura mecanizada foi
melhorando, se bem que paulatinamente, pois foi difícil encontrar

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aceitação por parte do público , que, tendo sido muitas vezes burlado, não
dava importância ao novo engenho.
Nesse tempo, ALLEN WILSON, SINGER e outros apresentaram
máquinas quase perfeitas, HOWE, não contente com tal ocorrido, moveu
umas ações judiciais contra os primeiros, que ficou conhecida por guerra
da máquina de costura. Cada fabricante processava o outro o acusando de
usurpador de patente. Todavia, isto terminou em um entendimento dando
lugar a fusão de patentes, ficando provado que a máquina de HOWE só
fazia costura reta de poucos centímetros de cada vez, e de nada valia sem
os aperfeiçoamentos dos outros e vice-versa. Disto nasceu à organização
da SEWING MACHINE COMBINATION, sendo a fabricação autorizada a
terceiros, mediante licença, a 15 dólares por máquina.
Em 1.851, SINGER fabricou uma máquina que era muito pesada, e
em 1.856 foi feito um modelo mais leve, este destinado ao uso no lar,
denominado lombo de tartaruga, que executava em uma hora a costura de
10 a 14 horas a mão. O único inconveniente era o preço.
A primeira máquina SINGER era provida de uma agulha vertical,
trabalhava com dois fios e fazia um pesponto fechado. Mais tarde, ele
introduziu o movimento a pedal, porem pouca importância lhe deu e nunca
o patenteou. Este fabricante e seus sucessos foram os que mais
aperfeiçoamentos introduziram na máquina de costura e que maior
propaganda fizeram através do mundo, demonstrando sua prática e
utilidade. As primeiras máquinas foram construídas para que as fábricas as
empregassem em seus trabalhos. Logo, porém notou-se que era um
acessório útil em todos os lares, e conservando suas características
indispensáveis, foram adaptadas com elegância para o uso doméstico.
Com a generalização da costura mecanizada, os principais países
da Europa, começaram a fabricar máquinas de costura.
Dentre eles, destacamos a Alemanha, a Suíça, a Itália, a França, a
Suécia, a Tchecoslováquia e, ultimamente Portugal e outros. Em nosso
país também já estão sendo feitas as primeiras tentativas, obtendo-se a
Renner e outras de fabricação totalmente nacional.

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4. MANUTENÇÃO
a. Cuide de sua máquina.
b. Não deixe que ela pare.

A manutenção preventiva é um tipo de serviço freqüentemente


descuidado pela maioria das industrias, quando não completamente
inexistente nas fábricas. Este fato, deve-se ao desconhecimento da
importância da manutenção preventiva das máquinas e equipamentos
operacionais. Todavia, os dirigentes industriais fariam bem em não ignorar
suas máquinas até quando estas começarem a apresentar problemas
sérios, ou pararem por defeitos mecânicos.
Esta é a forma mais cara de manutenção, não só porque um
equipamento parado representa lucros cessantes como os concertos feitos
depois da máquina já estar quebrada, custarem muito mais caro do que os
reparos planejados através de uma manutenção preventiva.
Por outro lado, muitas empresas possuem uma manutenção
preventiva aparentemente eficiente, mas, na realidade, poucas a fazem
através de uma programação adequada.
A manutenção preventiva é um sistema de inspeção periódica do
equipamento, para a localização de pontos onde possam vir a ocorrer
problemas, sanando as falhas antes que isto aconteça.
Essa inspeção consiste em verificar todas as regulagens, bem como
o estado das peças para saber se existe algo errado. Ao ser constatada
alguma irregularidade, esta deve ser corrigida imediatamente, mesmo que
a máquina esteja operando normalmente. Isto evitará futuras quebras da
máquina bem como o desgaste prematuro das peças; deste modo,
prolonga-se indefinidamente a vida útil do equipamento.
Ao se fazer uma manutenção preventiva nas máquinas, não se deve
esquecer de uma boa limpeza geral do equipamento e sua lubrificação
correta, antes de colocá-la novamente em operação.

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Para se ter uma manutenção preventiva eficiente, não é suficiente


ter um inspetor de manutenção e um relatório de problemas. Deve haver
um acordo e uma coordenação para programar e corrigir as dificuldades.
Muitas vezes, os responsáveis pelas empresas podem pensar que
uma manutenção preventiva será muito custosa, exigindo a paralisação de
uma máquina, com o conseqüente prejuízo da produção. É claro que a
máquina precisa parar para que seja efetuada a manutenção, entretanto
este tempo e custo serão rapidamente compensados, já que uma correta
manutenção das máquinas reduzirá ao mínimo as quebras, evitando assim
um sério problema que as indústrias enfrentam.
As máquinas, com uma correta manutenção preventiva, estarão
sempre em boas condições, minimizando as quebras e,
conseqüentemente, aumentando a produção e os lucros.
Esta folha de manutenção preventiva deverá ser preenchida pelo
inspetor da manutenção, com esses dados:
• Número,
• Marca,
• Classe,
• Tipo de máquina,
• Mecânico designado para o serviço,
• Data,
• Locais e as peças a serem verificadas e reparadas.
O mecânico, após receber esta folha, deverá fazer a manutenção e
preencher o formulário como mostra o exemplo da ilustração. Terminada a
manutenção, o mecânico deverá assinar e entregá-lo ao supervisor. Um
ciclo de manutenção recomendado por máquina é de 15 dias. Cada
indústria, entretanto, deve fazer a sua própria folha de manutenção
preventiva, de acordo com suas necessidades. É importante que haja uma
programação da manutenção preventiva e que o processo seja efetuado
de forma correta.

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FICHA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

TIPO DE MÁQUINA: _____________________


CLASSE:______________________________
MARCA: ____________________________
N. º: ________________________________

PEÇAS A VERIFICAR DEFEITOS

OBSERVAÇÕES:

DATA:_______________MECÂNICO:_______________________

SUPERVISOR:__________________________________________

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5. INFORMAÇÕES TÉCNICAS DE
MECÂNICA DE MÁQUINA DE COSTURA
Descrição das máquinas:
• Máquina reta: Ponto Fixo
• Máquina Overlock, Interlock e Galoneira: Ponto Corrente.

Códigos:
B.A. = Barra da agulha.
P.M.I. = Ponto morto inferior.
P.M.S. = Ponto morto superior.

Princípio básico de regulagem: Quando a B.A. estiver em P.M.S., a


serrilha também deverá está em seu ponto mais alto.

MÁQUINA RETA PONTO FIXO


É o ponto formado por duas linhas, que se cruzam no meio das superfícies
dos materiais que estão sendo costurados (tecido ou couro)

Princípio básico de regulagem: Quando a B.A. estiver em P.M.S., a serrilha


também deverá estar em seu ponto mais alto.

Lançadeira: Oscilantes e Rotativas

Toda máquina que possui lançadeira faz o ponto fixo.


Função: laçar a linha da agulha, para formar os pontos.
OBS: Local onde se coloca a caixa com a bobina.
Aspiral da lançadeira: Peça localizada dentro da lançadeira.

Agulhas: Referências
Máquina Reta = DPx5 – cabo grosso
= DBx1 – cabo fino
Máquina Overlock =DCx27
Máquina Interlock = DCx27
Máquina Galoneira = Uyx128GAS e TVx3
Máquina Pespontadeira = DPx5
Máquina para Calçados = DPx5

As partes da agulha: cabo, corpo, canaleta, cava e ponta.


Em todas as máquinas que possui lançadeira a cava da agulha deverá
estar voltada para a ponta da lançadeira.

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Excêntrico do transporte:
Mecanismo com o furo fora do centro.
Função: Fazer o puxamento do tecido.

Regulagem do excêntrico do transporte:

Com rebaixo:
• Colocar um dos parafusos no rebaixo;

Sem rebaixo:
• Colocar B.A em P.M.S;
• Girar o excêntrico até que a serrilha fique no seu ponto mais alto.

Barra transportadora:
Peça que serve de suporte para a serrilha, é onde se faz a regulagem da
altura e centralização da serrilha.

Tensor ou regulador de tensão:

Peça composta por algumas peças auxiliares que tem por função dar
tensão na linha e regular os pontos.

Transmissão de movimento:
Através de engrenagem, correias dentadas e bielas.
B.A. = Barra da Agulha.
P.M.S= Ponto morto superior
P.M.I= Ponto morto inferior

As regulagens:

• B.A.;
• Altura do calcador;
• Lançadeira;
• Altura da serrilha;
• Centralização da serrilha;
• Excêntrico do transporte;
• Centralização da agulha (PFAFF);
• Alinhamento das bielas (PFAFF);
• Excêntrico de elevação das serrilhas (PFAFF);

MÁQUINAS OVERLOCK E INTERLOCK

Ponto corrente: É o ponto feito pelas máquinas que utiliza loopers;


inferior e superior e looper de segurança (reforço).

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Loopers: Esquerdo e direito: São peças que formam as laçadas,


juntamente com a agulha, resultando no ponto corrente.

Eixos com rebaixo ou cava para as regulagens dos excêntricos.

• Máquina overlock: três tensores – 1 agulha


• Máquina interlock: cinco tensores – 2 agulhas
• Agulha: DCx27 (cabo grosso)

Transmissão de movimento: geralmente através de bielas.

Barras do diferencial e barra principal: São mecanismo que em conjunto


com o excêntrico do transporte e das serrilhas, fazem o puxamento do
tecido.

Regulagens dos pontos:

Looper esquerdo: Determina a linha de baixo do tecido.


Looper direito: Determina a linha de cima do tecido.

Regulagens:
• B.A.
• Loopers: esquerdo, direito e looper de reforço;
• Facas refiladoras: superior e inferior;
• Altura da serrilha;
• Centralização das serrilhas: frente e trás;
• Excêntrico do transporte;
• Altura do calcador;

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6. NOMENCLATURA TÉCNICA

PARTES PRINCIPAIS DA MÁQUINA


A máquina de costura reta ponto fixo de uma agulha está dividida em três
partes principais:
• Cabeçote;
• Mesa;
• Motor.

A máquina de costura reta ponto fixo, é a máquina em que a costura tem


seu ponto formado por duas linhas, de modo que o entrelaçamento, entre
as linhas, fique situado no meio das superfícies dos materiais que estão
sendo costurados.

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Cabeçote: É a parte fundida e usinada


onde se encontra todo o mecanismo da
máquina.

OBS: O cabeçote da máquina de costura industrial é feito através de um


processo de fundição, onde se utiliza como matéria-prima o ferro fundido
cinzento ou ligas metálicas (alumínio + estanho ou alumínio + cobre), por
apresentarem estes materiais, boas características mecânicas para uma
fundição perfeita.

O cabeçote é fundido em duas partes:

Braço: É a parte superior do Base: É a parte inferior do


cabeçote. cabeçote

Existem vários tipos de máquinas de costura, porem neste modo


Instrucional, você vai conhecer apenas a Máquina Reta Ponto Fixo de uma
Agulha.

OBS: Máquina de Costura Reta


Ponto Fixo é a máquina em que a
costura tem o seu ponto formado
por duas linhas de modo que o
entrelaçamento entre as linhas fique
situado no meio das superfícies dos
materiais que estão sendo
costurados.

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PARTES E COMPONENTES DO CABEÇOTE

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PARTES E COMPONENTES DO CABEÇOTE

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PARTES E COMPONENTES DO CABEÇOTE

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MESA
É dividida em duas partes: tampo e estante.

Tampo: É a parte superior da


mesa. É formada por uma
superfície plana de madeira
recoberta por um laminado
(tipo fórmica).

Estante: É a parte inferior da


mesa, geralmente formada de
cantoneiras.

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PARTES E COMPONENTES DA MESA

JOELHEIRA ENCHEDOR DE SUPORTE PARA


Aciona o calcador e BOBINA CONES
tira a tensão da Enche as bobinas Posiciona os cones
linha. de linha. de linha.

GAVETA PEDAL
Comporta Aciona os
pequenos movimentos da
acessórios. máquina.

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7. REGULAGEM DE PONTO

REGULAGEM DE PONTO MÁQUINA RETA, COLUNA, 335,


PESPONTADEIRA

SOLUÇÃO: SOLUÇÃO:
Apertar o parafuso maior da Apertar o tensor e afrouxar o
caixa de bobina ou afrouxar o parafuso maior da caixa de
tensor. bobina

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REGULAGEM DE PONTO MÁQUINA INTERLOCK

REGULAGEM DE PONTO MÁQUINA OVERLOCK

Looper direito – linha de cima


Looper esquerdo – linha de baixo

OBS: Todas as laçadas são feitas no meio do material;


Regulagem: Apertar ou afrouxar os tensores correspondentes

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REGULAGEM DE PONTO MÁQUINA GALONEIRA

SOLUÇÃO:
Apertar o tensor da agulha. SOLUÇÃO:
Apertar o tensor da agulha e
afrouxar o tensor do looper.

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8. REGULAGEM DAS MÁQUINAS

REGULAGEM MÁQUINA RETA PONTO FIXO

Regulagem da barra da agulha:


Passos:
1. Colocar a B.A. em ponto morto inferior P.M.I.
2. Folgar a braçadeira da B.A.
3. Colocar a agulha aparecendo meio furo no aspiral.
4. Apertar o parafuso da braçadeira da B.A.

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Regulagem da lançadeira:
Passos:
1. Colocar a B.A. em P.M.I.
2. Subir a B.A. 2 mm do P.M.I.
3. Colocar a ponta da lançadeira na cava da agulha.
4. Apertar os parafusos.

Regulagem da altura da serrilha:

⇒ Esta regulagem é feita na barra transportadora.


Passos:

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1. Colocar B.A. em P.M.S.


2. Subir a serrilha na altura correta.
3. Apertar o parafuso.

Regulagem da centralização da serrilha:

⇒ Esta regulagem é feita através do eixo inferior – eixo puxado, parafuso


da direita.
Passos:
1. Colocar B.A. em P.M.S.
2. Folgar os dois parafuso do eixo.
3. Centralizar a serrilha no meio do rasgo da chapa.
4. Apertar os parafusos.

Regulagem do excêntrico do transporte:


Passos:
1. Colocar B.A. em P.M.S.
2. Girar o excêntrico até que a serrilha fique mais alto possível, no
meio da chapa fixa.
3. Apertar os dois parafusos do excêntrico.

Regulagem da altura do calcador:

⇒ É feito através da braçadeira (suporte) da barra do calcador.

Ex.: braçadeira + alta = calcador mais baixo


braçadeira + baixa = calcador + alto
Altura do calcador:
Tecido fino: 8mm
Tecido grosso: 10mm

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REGULAGEM DA MÁQUINA RETA PFAFF


Regulagem da centralização da agulha no furo da chapa fixa, através dos
parafusos ABC.

Passos:
1. Folgar os parafusos:A, B, C
2. Centralizar a agulha no furo da chapa fixa.
3. Apertar os parafusos:C, B, A
4. Afrouxar o parafuso “B”, para garantir o perfeito desligamento da
barra no suporte da mesma, logo em seguida apertar
definitivamente o parafuso “B”.

OBS: Deve ser dada especial importância ao ajuste do parafuso “B”, pois
se não for feito, haverá o risco de desgaste excessivo da barra do suporte,
devido a possíveis deformações do suporte provocadas pelos ajustes
anteriores.

Regulagem da barra da agulha:


Passos:
1. Colocar B.A. em P.M.I.
2. Folgar a braçadeira da B.A.
3. Colocar a agulha aparecendo meio furo no aspiral.
4. Apertar o parafuso da braçadeira da B.A.

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Regulagem da lançadeira:
Passos:
1. Colocar B.A. em P.M.I.
2. Subir 2mm do P.M.I.
3. Colocar a ponta da lançadeira na cava da agulha.
4. Apertar o parafuso.
Regulagem da serrilha:
⇒ Movimento vertical (subida e descida) da serrilha.
Passos:
1. Folgar o parafuso do excêntrico.
2. Girar o excêntrico até que a serrilha fique no seu ponto mais alto.
3. Apertar o parafuso do excêntrico.
Regulagem da altura da serrilha:
Passos:
1. Colocar o marcador do ponto (tamanho do ponto) em zero.
2. Colocar a B.A. em P.M.S.
3. Subir a serrilha na altura correta, fazendo a elevação através do
parafuso sobe-desce.
4. Centralizar a serrilha no rasgo da chapa fixa, através do parafuso
“B” (Vai-vem).
Regulagem do transporte:
Passos:
1. Colocar o marcador do ponto (tamanho do ponto) em zero.
2. Colocar a B.A. em P.M.S.
3. Alinhar o rasgo do excêntrico do transporte, com o rasgo do
excêntrico da altura da serrilha.
Regulagem do alinhamento das bielas:
Passos:
1. Colocar o marcador do ponto (tamanho do ponto) em zero.
2. Alinhar as duas bielas.
3. Apertar o parafuso.

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9. COLOCAÇÃO DE LINHA NA MÁQUINA RETA

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10. MÁQUINA COLUNA


MÁQUINA DE CALÇADOS
Regulagem da lançadeira e barra da agulha:
Passos:
1. Colocar a B.A. em P.M.I.
2. No sentido de costura, girar o volante 2mm.
3. Aproximar a ponta da lançadeira na cava da agulha. (distancia
de uma folha de papel).
OBS: Caso a ponta da lançadeira não esteja na cava da agulha. Abaixar e
subir a barra.
4. Apertar os dois parafusos que segura a coluna.
5. Aproximar a engrenagem grande da engrenagem pequena.
6. Apertar os parafusos da engrenagem grande.

Regulagem do sincronismo:
Passos:
1. Colocar B.A. em P.M.S.
2. Através do excêntrico de sincronismo, elevar a serrilha no seu ponto
mais alto possível.
3. Apertar o parafuso do excêntrico do sincronismo.
Regulagem da serrilha:
Passos:
1. Colocar B.A. em P.M.S.
2. através da barra transportadora colocar a serrilha na altura correta.
3. Apertar os parafusos da barra transportadora.
Regulagem da centralização da serrilha:
Passos:
1. Colocar B.A. em P.M.S.
2. através do eixo inferior, centralizar a serrilha no meio do rasgo da
chapa fixa.
3. Apertar o parafuso do eixo inferior.

Regulagem do excêntrico do transporte:


Geralmente algumas máquinas têm no eixo um rasgo.
Quando o eixo não tem o rasgo ou rebaixo, coloca a B.A. em P.M.S., gira o
excêntrico até que a serrilha fique no seu ponto mais alto.

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11. MÁQUINA FITAR 335


A máquina 335 é uma máquina de fitar e passar viés.
Regulagem da barra da agulha e lançadeira:
Passos:
1. Colocar a B.A. em P.M.I.
2. No sentido de costura, girar o volante 2mm.
3. Folgar o parafuso da braçadeira da B.A.
4. Folgar o parafuso da lançadeira, e posicionar a ponta da lançadeira,
no meio da cava da agulha.
5. Apertar o parafuso da B.A. e o parafuso da lançadeira.
Regulagem da centralização da serrilha:
Passos:
1. Folgar o parafuso em baixo da base cilíndrica.
2. Posicionar a agulha, centralizada dentro do furo da chapa.
3. Apertar o parafuso.
Regulagem da centralização da barra da agulha:
Passos:
1. Folgar o parafuso na parte de trás do cabeçote.
2. Centralizar a barra da agulha no furo da chapa.
3. Apertar o parafuso.
Regulagem dos calcadores:
Passos:
1. Colocar B.A. em P.M.S.
2. Na biela, ao lado da tampa frontal do braço, posicionar a proteção
entre as duas referências da biela.
3. Apertar o parafuso da biela.
OBS: Aproximar a biela de forma que ela não fique com folga.

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12. MÁQUINA RETA PESPONTADEIRA


Máquina de pesponto com transporte duplo.
O puxamento do tecido é feito através do excêntrico do transporte das
barras das agulhas.
Princípio básico:
Quando as B.A estiverem em P.M.S, a serrilha deverá estar em seu
ponto morto inferior.
Regulagem da centralização das agulhas no furo da
serrilha:
Passos:
1. Folgar o parafuso do eixo das B.A.
2. Centralizar as agulhas no centro dos furos da serrilha;
3. Apertar o parafuso do eixo das B.A.
Regulagem do transporte:
Passos:
1. Colocar a B.A. em P.M.I.
2. Subir a mesma até que fique posicionada no final do chanfrado da
B.A.
3. Retira o parafuso do excêntrico;
4. Colocar novamente o excêntrico no rebaixo do eixo.
5. Apertar o parafuso.
Regulagem da centralização da serrilha:
Passos:
1. Folgar os parafusos maiores do eixo superior.
2. Mover os dois parafusos maiores de eixo superior.
3. Colocar a B.A. em P.M.S.
4. Movendo o eixo superior, posicionar a serrilha a distância de 3mm
da chapa fixa
5. Apertar os dois parafusos de eixo superior.
Regulagem da lançadeira:
Passos:
1. Colocar a B.A em P.M.I
2. Subir a B.A 2mm
3. Folgar os parafusos externos que seguram o Cárter
4. Folgar os três parafusos da engrenagem superior (pequena)
5. Aproximar o conjunto da lançadeira para próximo da agulha.
6. Colocar a ponta da lançadeira na cava da agulha
7. Apertar os parafusos da engrenagem superior (pequena)
8. Apertar os dois parafusos do Cárter.

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SENAI MODATEC- Aprendizagem Industrial em Calçados e Bolsas

13. COLOCAÇÃO DE LINHA NA MÁQUINA


PESPONTADEIRA

Aprendizagem Industrial – Módulo Mecânica de Máquinas de Costura 45


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14. MÁQUINA OVERLOCK: LAÇADAS,


REGULAGEM DOS LOOPERS E B.A

1ª Laçada:
Looper esquerdo laça linha na agulha.
OBS: Looper passa por trás da agulha, acima do furo.
2ª Laçada:
Looper direito laça a linha do looper esquerdo.
OBS: Looper direito passa por trás do looper esquerdo, na corcova do
looper esquerdo.
3ª Laçada:
Agulha laça a linha do looper direito.
OBS: A agulha desce por trás do looper direito, antes do furo do looper.
Regulagem do Looper esquerdo:
Passos:
1. Fazer o alinhamento do looper
2. Colocar B. A em PMI.
3. Colocar o looper esquerdo em aproximadamente 3mm de distância
da agulha
4. Apertar o parafuso do looper esquerdo
OBS: distância do looper esquerdo para a agulha= 0,05mm (uma folha de
papel).

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Regulagem do Looper direito:


Passos:
1. Afrouxar e apertar o looper direito sem que o mesmo esbarre na
frente ou atrás da agulha.
2. Avançar totalmente o looper direito.
3. posicionar o looper direito da forma que a agulha desça antes do furo
do looper.

OBS: A agulha deverá passar acima do


furo do looper para concluir a terceira
laçada.

Regulagem da B.A:
Passos:
1. Colocar a B.A em P.M.S
2. Folgar o parafuso fixador da B. A.
3. Colocar a ponta da agulha acima do looper direito 0,1mm.
4. Apertar o parafuso fixador da B. A.

Altura da barra da agulha


OBS: As alturas apresentadas referem-se a distância entre a ponta da
agulha e a chapa fixa.

RIMOLDI – 9,9 mm
BROTHER – 11,0mm
WILLCOR – 9,0mm
IAMATO – 10,0mm
JUKI – 10,6mm

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15. REGULAGEM DAS FACAS


REFILADORAS

Faca Inferior
Deixá-la na altura da base, rente à chapa fixa.

Faca Superior
Deixá-la transpassando de 0,5mm a 1,0mm em relação no topo da faca
inferior, isso com o comando da faca em P.M.I.

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Regulagem da centralização da serrilha de trás:


Passos:
1. Colocar a B. A em P.M.S;
2. Posicionar a serrilha á distância de 2mm da chapa fixa parte de trás.
3. Apertar o parafuso de baixo correspondente.
Regulagem da centralização da serrilha da frente:
Passos:
1. Colocar a alavanca do diferencial no 1.5 e apertar o parafuso.
2. Colocar a B.A em P.M.S;
3. Posicionar a serrilha da frente no 1º furo da chapa fixa.
4. Apertar o parafuso.

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16. COMPRIMENTO DO PONTO

Comprimento pequeno - Ponto Fechado


Aperta –se o botão situado abaixo da tampa protetora
maior, gire o volante até que se observa o movimento do
botão, verifica no painel a posição do indicador. Quanto
menor o número do indicador, mais fechado será o ponto.

Comprimento grande - Ponto Aberto

Mesmo procedimento acima, porém, ao verificar no


painel a posição do indicador, gira-se o volante até a
posição de um número maior. Quanto maior o número
do indicador, maior será o comprimento do ponto.

Franzido
Ao lado esquerdo da máquina, tem-se o
painel. A regulagem se dá através deste
selecionador, quando se movimenta mais o
dente da frente da serrilha, onde se dá o
franzido.

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17. COLOCAÇÃO DE LINHA NA MÁQUINA


OVERLOCK

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18. MÁQUINA INTERLOCK


Looper de reforço:
Avanço: Looper laça linha da agulha;
Retorna: Agulha laça linha do looper.
Regulagem do looper de segurança:
Passos:
1. Colocar a B. A em P.M.S;
2. Colocar o excêntrico próximo da base 3mm. (Apertar o parafuso)
3. Colocar B. A em PMI.
4. Aproximar o looper de reforço 2mm;
5. Apertar o parafuso do looper de segurança.

OBS: Quando o looper de reforço avança, ele passa por trás da agulha,
acima do furo.
Quando o looper de reforço retorna, agulha desce antes do furo do looper.

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19. NORMA E AJUSTES DO LOOPER DE


REFORÇO

Ajuste do looper da costura de ponto corrente (aplica-se


somente nas máquinas da série MO-2316)

1. À medida que retrocede o looper da


costura de ponto corrente.
Distância entre o centro da agulha e a ponta do
looper deve ser entre 1,8 e 2,0 mm. A medição é
feita no momento em que o looper estiver no
extremo esquerdo de seu curso.

2. Inclinação do looper de ponto corrente: deve ser de 1mm.

3. Movimento longitudinal (movimento elíptico): a medida normal do


diâmetro menor da elipse que o looper descreve, deve ser de
2,93mm (valor médio).

4. Separação entre o looper de ponto


corrente e agulha: a separação deve
estar compreendida entre 0,05 e 0,1
mm.

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20. COLOCAÇÃO DE LINHA NA MÁQUINA


INTERLOCK

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Folha de operação:
Colocação de fios na máquina interlock

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21. MÁQUINA GALONEIRA

1º Regulagem da barra da agulha:


Passos:
1. Colocar a B.A em P.M.S;
2. Folgar o parafuso da braçadeira;
3. Posicionar a ponta da agulha com a distância de 10 a 13mm da
chapa da agulha;
4. Apertar o parafuso da braçadeira;
OBS: De 10 a 13mm em relação a 1ª agulha da direita para esquerda.
2º Regulagem do excêntrico de movimento do looper:
Colocar um dos dois parafusos do excêntrico no rebaixo;
OBS: Quando o looper avança, ele passa por trás das agulhas acima do
furo. Quando retorna, o looper passa na frente das agulhas, de forma que
estas desçam antes do furo do looper.
3º Excêntrico de movimento da serrilha:
Colocar a B.A. em P.M.S., serrilha no alto.
Colocar um dos dois parafusos no rebaixo.
4º Regulagem do looper:
Passos:
1. Colocar a B.A em P.M.I;
2. Fazer a aproximação do looper em relação às agulhas de uma folha
de papel. (no parafuso de tombamento);
3. Recuar o looper mais ou menos 5mm de distância das agulhas;
4. Apertar o parafuso (avançamento).

5º Centralização das serrilhas:


Passos:

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1. Folgar os dois parafusos localizados atrás do cabeçote;


2. Posicionar as serrilhas de forma que as mesmas não se encostem à
chapa da agulha.
OBS: Não deixar que os protetores interfiram e encostem-se nas
agulhas.
6º Aumento do tamanho do ponto:
Ao folgar o parafuso do meio o ponto é aumentado; ao apertar, o
ponto é reduzido de tamanho.
OBS: existem três parafusos, o do meio é o maior.
7º Regulagem do estica-fio:
Passos:
1. Colocar a B. A em P.M.S;
2. Posicionar o coração de forma que ele fique inclinado, passando
3mm do primeiro suporte.

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Union Special

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22. COLOCAÇÃO DE LINHA NA MÁQUINA


GALONEIRA

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23. REGULAGEM DA MÁQUINA ZIG-ZAG


ELGIN

Excêntrico do transporte (puxamento)


Colocar as marcas alinhadas (a marca do excêntrico com a do eixo central).
Centralizar o ZIG-ZAG
Parafuso com a porca do gancho do cavalete.
Centralizar a costura reta
Parafuso excêntrico da B.A ou placa;
Superior do posicionador da agulha os dois parafusos, como fazer:
Soltar os dois parafusos e movimentar a placa manualmente.
Colocar a B.A em P.M.S:
Na engrenagem sem-fim do eixo central.
OBS: O segundo parafuso do sem-fim, fica direcionado para o operador e a
B.A em P.M.S.
Regular a largura do ZIG-ZAG:
Coloca-se no marcador do ZIG-ZAG o maior número;
Diminuir a largura do ZIG-ZAG, abaixar a manivela um pouco e para
aumentar o ZIG-ZAG levantar a manivela.
Máquina com o volante pesado:
Folgar o parafuso no cavalete que segura a engrenagem do cavalete.
Movimentar o parafuso excêntrico na parte traseira do cavalete.
Sincronismo da lançadeira:
B.A. em P.M.I a ponta da agulha encontra com a lançadeira de baixo.
Colocar a ponta da lançadeira encontrando com a ponta do bloco (canaleta
do bloco).
Altura da Serrilha:
Esta regulagem é feita nos dois parafusos próximo do excêntrico da altura
da serrilha.
Levantando a placa: abaixa a altura;
Abaixando a placa: aumenta a altura.

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24. MÁQUINA RETA ELETRÔNICA


BROTHER

Velocidade da Máquina:

Acione e determine o valor da velocidade no painel (ABCD


ou FE)
Velocidade do arremate:

Acione e determine o valor da velocidade no painel (ABCD


ou FE) sendo este de acordo com a velocidade da máquina.
Programação de pontos:

Acione e determine o valor de pontos no painel CD ou E.


Corte e arremate manual:
Acione contra pedal (sentido contrário da costura).
Corte automático:

Acione quando terminar a quantidade de pontos


programados, corte automático da linha.
Costura manual;
Costura sem determinada quantidade de pontos.

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Costura automática:

Acione desenvolve uma costura de acordo com a


quantidade de pontos programados, parando somente após o término dos
mesmos.
Parada da agulha:

Acione - para a agulha em cima ou em baixo de acordo com


a seta indicadora.
Pontos lentos:

Acione Inicia-se qualquer costura com três pontos lentos,


posteriormente voltando a sua velocidade normal.
Costura Personalizada:

Permite fazer costura etiqueta. Acione e determine o valor de


pontos no painel (CD ou E) de acordo com a lateral E, e valor de pontos em
painel (AB ou F) de acordo com a lateral F.
Arremate no início:

Acione e determine em A a quantidade de pontos onde


iniciará o arremate e determine em B a quantidade de pontos do arremate.
Arremate no final

Acione e determine em D a quantidade de pontos antes do


término da costura onde iniciará o arremate. Determine em C a quantidade
de pontos do arremate.
Arremate duplo:
Desenvolve uma pequena costura com dois arremates. Acione

e determine em A a quantidade de pontos a costurar,


determine em B a quantidade de pontos para o primeiro arremate.
Determine em C a quantidade de pontos a costurar e determine em D a
quantidade de pontos para o segundo arremate.

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Arremate meio:
Determine em CD ou E a quantidade de pontos a se fazer o arremate.

Este arremate só funciona no modo manual. Acione e quando


estiver fazendo uma costura, basta pressionar o botão situado na barra da
agulha onde este realizará o arremate de acordo com a quantidade de
pontos programados, e em seguida voltando a costura normal.
Ponto manual ½ ponto:

À medida que vai pressionando a máquina vai realizando a


costura de meio em meio ponto.
Ponto manual 1 ponto:

Acione , á medida que for pressionando o botão situado na


barra da agulha, a máquina realizará a costura ponto a ponto.

Botão da barra da agulha

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25. REGULAGEM DA MÁQUINA RETA


ELETRÔNICA BROTHER

Regular a faca (tesoura) em máquinas sem referência.


Passos:
1. Soltar o excêntrico de regulagem do corte.
2. Colocar a ponta da lançadeira as 6:30 hs
3. Aproximar sem encostar o solenóide no excêntrico pressionando e
deixando uma ligeira folga.
4. Apertar os parafusos.

Regular a parada da B.A através do volante.


Passos:
Colocar a B.A em P.M.I e o segundo parafuso no volante, na cava do eixo.

Regular o corte da linha através do volante parafuso de


fixação do encolder.
Quanto mais se movimenta os parafusos para a esquerda, menor é o corte
da linha até parar de cortar.
Quanto mais se movimenta os parafusos para a direita, melhor a qualidade
do corte da linha.

Intervir na rotação do motor:


Passos:

1. Apertar a tecla simultaneamente com a chave de ligação


(ON/OFF) para ligar a máquina.
2. Procurar no visor de numérico a palavra OUL (overlock) e confirmar

com a tecla .
OBS: Para reverter novamente a ligação para costura reta, fazer o passo 1
e no passo 2 procurar no visor numérico a numeração 7373 e confirmar na

tecla .

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26. CAUSAS DE DEFEITOS E POSSÍVEIS


CORREÇÕES DAS MÁQUINAS

Quebra de linha
Causas:
• Linha presa ou enrolada em algum local de passagem desde o cone
até a agulha;
• Tensor muito apertado;
• Agulha torta ou ponta rombuda;
• Agulha mal ajustada / colocada;
• Looper, lançadeira ou chapa da agulha com rebarbas de linhas /
tecido;
• Looper ou lançadeiras muito próximas;
• Linha inadequada ao tipo de agulha;
• Falta de prática em costura/ manuseio incorreto do tecido.

Correções:
• Liberar a linha;
• Ajustar corretamente os tensores;
• Trocar a agulha;
• Centralizar a agulha;
• Trocar ou polir as peças;
• Regular corretamente as peças;
• Colocar a linha adequada à agulha;
• Aprender a costurar.

Quebra de agulha
Causas:
• Segurar / puxar o material enquanto se costura;
• Tensor muito apertado;
• Agulha mal encaixada / colocada;
• Agulha posicionada próxima do looper ou lançadeira;
• Agulha com numeração inferior a ideal à espessura do material;
• Calcador descentralizado;
• Serrilha com posicionamento demasiado alto ou baixo.

Correções:
• Guiar o material corretamente sem puxá-lo;
• Tensionar corretamente;
• Ajustar a agulha;
• Regular corretamente o looper e lançadeira com relação à distância
da agulha;
• Utilizar a agulha de numeração apropriada ao material a ser
costurado.

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• Regular corretamente a altura da serrilha.

Pontos falhos
Causas:
• Looper, B.A ou lançadeira desregulados;
• Projetores muito próximos da agulha ou do looper;
• Passagem das linhas impedidas;
• Tensor com demasiado ajuste ou folga;
• Agulha torta;
• Serrilha com posicionamento demasiado alto ou baixo;
• Pressão do calcador;
• Folga e/ ou defeito na lançadeira.

Correções:
• Regular corretamente Looper, B.A ou lançadeira;
• Regular o afastamento dos projetores;
• Verificar as passagens da linha;
• Tensionar corretamente a linha;
• Trocar agulha;
• Regular corretamente a altura da serrilha.
• Observar pressão para cada tipo de tecido;
• Ajustar a folga ou trocar a lançadeira.

Linha embolada
Causas:
• Caixa de bobina com defeito;
• Linha da bobina frouxa,
• Navalha cega;
• Serrilha com posicionamento demasiado alto ou baixo;
• Bobina não adequada;
• Linha frouxa ou passando fora dos discos do tensor;
• Lançadeira com rebarbas;
• Aspiral muito próximo da trava;
Correções:
• Trocar a caixa de bobina.
• Encher corretamente a bobina;
• Afiar a faca ou trocá-la;
• Fazer regulagem da serrilha;
• Trocar bobina;
• Recolocar as linhas nos discos e tensionar os mesmos corretamente;
• Polir as rebarbas ou trocar a lançadeira;
• Posicionar o aspiral com a distância correta da trava.
Máquina travada
Causas:
• Falta de óleo;

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• Linha embolada no volante ou na polia do motor;


• Engrenagem muito próxima;
• Ferrugem;
• Linha presa ou ponta de agulha entre aspiral e lançadeira;

Correções:
• Colocar óleo regularmente;
• Retirar a linha;
• Afastar a engrenagem;
• Aplicar antioxidante;
• Retirar a linha ou ponta de agulha.

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27. NOMENCLATURA TÉCNICA DAS


PARTES DA AGULHA

Cabo
É a parte a ser fixada na barra da agulha.
Haste ou lâmina
É a parte compreendida entre o cabo e a parte inferior do furo e que
caracteriza a espessura da agulha. Durante a costura, é a haste que sofre a
maior fricção do material.
Ponta
É a extremidade inferior da agulha. Existem pontas apropriadas para
diferentes tipos de materiais.
Canaleta
Está localizada ao longo da haste desde a parte inferior do cabo até pouco
abaixo do furo. Atua como guia protetora da linha.
Furo
Situado acima da ponta, atravessa a haste da agulha, da canaleta até a
parte inferior da cava. É o orifício por onde a linha é passada.
Cava
É o rebaixamento existente na haste logo acima do furo, do lado oposto da
canaleta. Serve para facilitar o apanhamento da laçada pela ponta do
looper.
Cone
É a parte da agulha que situa entre o cabo e a haste.

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28. TIPOS DE AGULHAS E PONTAS

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TABELA COMPARATIVA DE ESPESSURA DE AGULHAS


PFAFF UNION
SINGER AGULHA (mm)
MÉTRICO SPECIAL
60 8 ------ 0,58
65 9 025 0,63
70 10 027 0,71
75 11 029 0,76
80 12 032 0,81
85 13 034 0,86
90 14 036 0,91
95 15 038 0,96
100 16 040 1,01
110 18 044 1,11
120 19 048 1,16
125 20 049 1,24
130 21 052 1,32
140 22 054 1,37

AGULHAS Referência Máquina/ finalidade


Bordado e casear, ponta
PF X 797 curta

Overlock Singer 246, Yamato,


TL X 1 Mauser
Para tecidos e malhas

TQ X 1 Para pregar botão;


Máq. Fechadeira de
TV X 3 cós,Galoneira, goleira.

TV X 5 Máq. Fechadeira de braço;

Máq. Fechadeira de ponto


TV X 7 corrente
UY X 128 Máq. Fechadeira de
GAS cós,Galoneira, goleira.

UY X 154 Overlock e interlock


GAS
DP X 17 Couro e plástico,Ponta R
Para couro e

MT X 134 Para calçados,


plástico

PCL Ponta PCL


PF X 134 Para calçados,Ponta DI cabo
KKDI curto
Para calçados. Ponta PCR,
TF X 6 sem cava, máq. esquerda.
Couro, plástico,sacaria; Ponta
DD X 1
Para sacaria

R
Para sacaria,para sacaria,
DN X 1 Ponta R

DR X 2 Ponta quadrada;

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29. LUBRIFICAÇÃO
O uso de lubrificantes provém das mais antigas civilizações, quando o
homem ao construir os primeiros eixos e rodas de madeira, foi obrigado a
molhar as partes em atrito para que estas não se aquecessem e para
diminuir os estridentes ruídos provocados.
A evolução destas máquinas primitivas, trouxe consigo a necessidade
de se descobrir líquidos mais eficientes para melhor cumprirem os efeitos
antidesgastantes provocados pelo atrito das partes.
E foi justamente nesta época que passaram a utilizar –se das gorduras
animais (o sebo) as quais, graças a sua oleosidade atendia as necessidades
da época, mas perceberam que com o tempo essa gordura estragava ou
diluía-se rapidamente por causa do calor do atrito e quando as partes
esfriavam essa gordura endurecia travando as engrenagens das máquinas.
As dificuldades até então enfrentadas obrigou-lhes a procurar outra
saída e então passaram a utilizar óleos e gorduras de procedência vegetais,
fator que favoreceu muito o processo de lubrificação.
Com a utilização de metais (ferro e aço) na fabricação das máquinas e
suas peças, o uso das substâncias de teor lubrificante usada até então
deixou muito a desejar, pois quase não conseguiram diminuir o forte
existente entre as diversas partes móveis das máquinas.
Com o aparecimento do petróleo e conseqüentemente sua
industrialização no setor de lubrificantes, proporcionou que nos dias atuais a
totalidade dos problemas de lubrificação fossem resolvidos.
A indústria viu-se então beneficiada com o alto padrão de qualidade
conseguido na fabricação de lubrificantes. Hoje a eficiência das máquinas
depende do uso correto do óleo lubrificantes.

Considerações sobre lubrificação


Uma das mais importantes finalidades da lubrificação é a redução
mínima do atrito. O atrito surge quando duas superfícies em contato têm um
movimento relativo entre si, o qual gera calor e desgaste.
Assim como ao esfregarmos uma mão contra a outra, percebemos
que elas se aquecem. O mesmo acontece como o corpo, metálico ou não se
esfregado contra outro corpo. Com a propagação deste aquecimento e
conseqüente desgaste, as peças se dilatam chegando a travar a máquina ou
até mesmo quebrá-las.
Como sabemos, os óleos industriais são fabricados para satisfazerem
especificações rígidas que variam de acordo com a utilidade a que se
destinam. Além disso, muitos óleos contem aditivos que lhes proporcionam
as propriedades exatas requeridas para o serviço que devem exercer.
Vários são os sistemas de lubrificação usados hoje em dia nas
máquinas de costura industrial. Encontramos o sistema de lubrificação
manual e semi-automático, até os sistemas de lubrificação por salpico, por
gravidade e forçada por meio de bomba (nas máquinas de alta velocidade).
Com exceção do sistema de lubrificação manual, os demais sistemas
requerem que a máquina disponha de Cárter ou depósito de óleo. Esta
variedade de sistemas de lubrificação dá origem à pergunta: “qual é o óleo

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lubrificante melhor adaptável ao mecanismo de determinada máquina de


costura industrial ?” A resposta a esta pergunta é geralmente encontrada
nos manuais de instruções das máquinas, fornecidos pelos próprios
fabricantes e que acompanham a máquina.
O tipo de óleo é constituído por um óleo puramente mineral, não
refinado em excesso. Os demais óleos compostos com aditamento de óleos
vegetais tornam-se susceptíveis a desenvolverem excesso de acido e se
tornarem gomosos, intumescendo as mechas de lubrificação e impedindo
assim a passagem livre do lubrificante.
Muito importante é a escolha de um óleo que tenha a viscosidade
apropriada do tipo S.A.E 10W por exemplo. Um óleo muito espesso não
passará pelas mechas na média apropriada e tem a tendência de coagular
no maquinário, fazendo com que a máquina tenha seu funcionamento mais
pesado.
Por outro lado, um óleo que é demasiado fino pode deixar de atender
a sua finalidade de lubrificação, permitindo que haja fricção de metal contra
metal das peças móveis que produzirá então um nível indevido de desgaste.
O óleo demasiado fino é ainda expelido das peças de rotação rápida
requerendo assim uma lubrificação muito freqüente além de não suportar
pesadas cargas e produzirá vazamentos indesejáveis a ponto de manchar o
material da costura.
Quando à cor do óleo é de se considerar que uma cor muito clara não
indica melhor qualidade. Quando a cor normal do óleo é extirpada,
geralmente também é eliminado com ela todo o seu poder lubrificante.
Periodicamente devem ser limpos todos os furos e condutores de
óleo afim de que possa atingir livremente ou através das mechas, as
superfícies mancais.
É bom lembrar que os mancais e os ajustes das máquinas de alto
rendimento são cuidadosamente estudados com as necessidades de
lubrificação em mente e que uma operação ao máximo de sua capacidade
não pode ser levada a efeito com óleos impróprios.
Para melhor analisarmos o sistema de lubrificação da máquina de costura,
classificaremos o sistema de lubrificação de três maneiras distintas .

Lubrificação manual
São consideradas máquinas de lubrificação manual toda máquina
com velocidade até 3.000 rpm que não possui reservatório de óleo e sua
lubrificação tem que ser feita com azeiteira diretamente nos orifícios abertos
na fundição e tampas das máquinas, os quais estão localizados diretamente
acima da superfície dos mancais e bielas. Estes orifícios são marcados em
cor vermelha para melhor identificação. Basta duas a três gotas de óleo
duas vezes ao dia (inicio da jornada de trabalho e após o almoço) para
assegurar a lubrificação eficiente,
Nas máquinas com lançadeira, deve-se colocar duas gotas de óleo
uma vez ao dia.

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Lubrificação automática
São consideradas máquinas de lubrificação automática toda máquina
com velocidade superior a 3.500rpm que possui um ou mais reservatórios
de óleo. É imprescindível uma lubrificação constante em todas as partes
móveis da máquina.
Este sistema de lubrificação consiste de uma bomba injetora e de
sucção que se encontra submersa em um reservatório de óleo localizado na
parte inferior da máquina e é responsável pela distribuição de óleo (através
de condutores) a diversas partes da máquina, garantindo assim uma
lubrificação abundante sem a necessidade de uma lubrificação adicional.
Neste sistema de lubrificação, deve-se observar diariamente o nível
de óleo através do indicador de nível de óleo e conforme a orientação do
fabricante, trocá-lo periodicamente devido à perda de sua viscosidade ou
teor de lubrificação e também devido ao acumulo de partículas metálicas
resultante do atrito e desgaste das peças.
Durante o uso da máquina, deve-se observar constantemente o visor
de fluxo de óleo pois através deste visor podemos saber se a máquina está
sendo auto lubrificada (durante a observação, nota-se um filete continuo de
óleo no visor).
Lubrificação semi-automática:
São consideradas máquinas de lubrificação semi-automática toda
máquina com velocidade entre 3.000 e 3.500 rpm que possui um ou mais
reservatórios de óleo que são responsáveis pela lubrificação automática em
algumas partes da máquina e em outras é necessária uma lubrificação
complementar (manual).

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30. FERRAMENTAS E SEGURANÇA


Nas indústrias, é comum a utilização de ferramentas mal cunhadas com
cabos danificados, com lâminas mal colocadas, desafiadas ou ainda
utilizadas para trabalhos diferentes da sua finalidade.
Podemos dizer que a maioria dos acidentes são causados por uso
inadequado das ferramentas que, por não estarem em condições ou mesmo
negligência e desorientação do usuário.
Com segurança é possível produzir mais e melhor com menor índice de
risco e prejuízos.
Definição
Podemos definir como ferramentas objetos adaptáveis a finalidade de
execução de determinado trabalho, sendo estes facilitadores do processo
tanto em agilidade como em esforço.
Alguns fatores há que se considerar como: a qualidade das
ferramentas, conservação das mesmas, manutenção, limpeza, ordem,
treinamento, etc.
A ferramenta correta no momento oportuno significa perfeição,
economia e segurança.
Podemos classificar as ferramentas em: manuais, mecânicas ou
motorizadas.
Na classe de ferramentas manuais, encontraremos as seguintes
ferramentas:
Chave de fenda
Este tipo de chave de fenda é utilizado para regular a pressão de
parafusos que nas suas cabeças tenham ranhuras que permitam a entrada
da cunha e através de giros aperta-se ou folga-se.

Chave Philips:
Chave com a mesma finalidade da chave de fenda, porém aplicada a
parafusos com ranhuras em forma de cruz.

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Chave de boca
Também chamadas de chave de porca, são aplicadas sobre porcas
ou cabeças de parafusos a fim de regular-lhes suas tensões. Pode ser
encontrada com uma ou duas bocas.

Chave de boca regulável


Também conhecida como chave inglesa, permite abrir ou fechar a
mandíbula móvel por meio de um parafuso regulador ou porca reguladora.
Durante a utilização não se deve colocá-la em qualquer direção. A
direção preferencial de uso é voltada para o operador pois do contrário pode
escapar e feri-lo.

Chaves de boca combinada


É a combinação da chave de boca fixa com a chave de boca estrela.

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Chave de encaixe hexagonal (ALLEN)


Destinadas a regular pressão de parafusos cuja cabeça possui um
sextavado interno. Este tipo de chave encontra-se geralmente em jogos de 6
unidades.

Alicates
Os alicates em destaque são: alicate universal, de corte diagonal, de bico
chato, de bico redondo, para anel interno e externo, etc.
Não é possível descrever todos os tipos mas a todos se deve aplicar
diversos cuidados: o corte não deve ser usado para objetos além da
capacidade, não deve ser usado como martelo, não submetê-lo a altas
temperaturas, não utilizá-lo como calço.

Percussão
Nesta classificação encontraremos o martelo com suas variáveis
formas, tamanhos e materiais de composição.
Devem estar sempre bem acabados, com comprimento e espessura
adequados ao tamanho de seu cabo e uma cunha de aço com ranhuras
introduzidas na diagonal, para manejá-lo, deve-se considerar que segurar o
cabo muito próximo ao martelo dificulta a operação e reduz a potência do
impacto.

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Serras
São ferramentas caracterizadas por uma navalha dentada disposto ao
longo do cabo de segurança. Quando utilizada, deve considerar-se o tipo de
material a ser serrado. Nos caso dos metais, a serra deve possuir 18 dentes
para metais maleáveis e 32 dentes para metais duros. Deve ser usada com
tensão adequada e em toda a sua extensão.

Tesouras
As tesouras manuais são empregadas em muitas profissões. Elas
fazem parte de uma família cujas atividades variam conforme o material a
ser cortado. Cada profissão requer tesouras diferentes mas com as mesmas
características gerais: duas laminas no prolongamento dos respectivos
cabos que são articulados por parafusos ou rebites.

Limas
Aparentemente inofensivas, elas representam perigo relativo para
quem as utiliza sem cabo, no torno, como alavanca, como calço, etc.
Para que o trabalho a ser desenvolvido seja seguro, é necessário
escolher a que melhor atende ao trabalho a ser executado. Deve-se
observar se o cabo está bem fixo à espiga e principalmente ter um bom
equilíbrio do corpo que deve permanecer imóvel ao movimento dos braços.
Percutidas
São fabricadas em aço de alto teor de carbono, forjadas e tratadas
termicamente.
A curiosidade deste tipo de ferramenta é que ela depende de impacto
de outras ferramentas para efetuarem seu trabalho.
Sempre que apresentarem rebarbas em suas cabeças (forma de
cogumelo) provocadas pelos impactos que recebem, devem ser retificadas
para evitar a projeção de estilhaços. Uma recomendação importante para
quem utiliza este tipo de ferramenta é a utilização de óculos de segurança.

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Morça de bancada
É um dispositivo de fixação, constituído de duas mandíbulas sendo
uma fixa e outra móvel que se desloca por meio de um parafuso e uma
porca. As mandíbulas estão providas de mordentes estriados para maior
segurança da fixação das peças. Em certos casos, estes mordentes devem
ser cobertos por mordentes de proteção para evitar marcas nas faces já
acabadas das peças.

As morças podem ser constituídas de aço ou ferro fundidos de


diversos tipos e tamanhos. Existem morsas de base fixa e de base giratória.
Os tamanhos encontrados no comercio são dados por um número e sua
equivalência em milímetros corresponde à largura do mordente.

Nº LARGURA DAS
MANDÍBULAS
01 80
02 90
03 105
04 115
05 130

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31. FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS PARA


CONSERTO DE MÁQUINA DE COSTURA
• Bancada 2,0 X 0,6 m;
• Paquímetro;
• Furadeira de coluna pequena;
• Esmeriladeira com politizes de pano;
• Tijolo de massa (para polir –diamante nº 02);
• Morça n º 02
• Arco de serra;
• Jogo de lima de ourives;
• Ímã (para pegar parafusos);
• Lanterna pequena (com foco);
• Esmalte de unhas (para marcar engrenagens);
• Néon luz teste – 60 – 570 v (para testar corrente elétrica);
• Rolo de fita isolante;
• Jogo de chave Allen de 1/16 “até ¼”;
• Jogo de chave Allen de 1,5mm até 6,0mm;
• Punção;
• Alicate (para furar e apertar as correias de couro);
• Jogo de chave combinada de 6,0 até 20,0mm;
• Jogo de chave combinada de ¼ “até ¾”;
• Alicate de pressão;
• Alicate universal;
• Alicate de bico;
• Alicate de corte diagonal;
• Chave inglesa 8”;
• Martelo ponta bola médio;
• Martelo ponta bola pequeno;
• Martelo ponta pena pequeno;
• Jogo de brocas;
• Vira-mancho;
• Torniquete;
• Pinos de bronze de ¼ “(para bater em peças a serem colocadas)
• Pinos de bronze de 5/16 “(idem);
• Pinças;
• Saca pinos;
• Pincéis;
• Chaves de fenda para caixa de bobinas;
• Chaves de fenda com 50mm de cabo, 90mm de haste e 1/4” de
largura;
• Chaves de fenda com 90mm de cabo, 100mm de haste e 5/16” de
largura;
• Chaves de fenda com 110mm de cabo, 160mm de haste e 3/16” de
largura;

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• Chaves de fenda com 130mm de cabo, 250mm de haste e 3/8” de


largura;
• Chaves de fenda com 85mm de cabo, 50mm de haste e ¼” ou 3/16”
de largura;
• Almotolias;
• Mistura de enxofre e óleo (para desenguiçar buchas e eixos, polir
lançadeiras)
• Folhas de lixa de ferro (finas) e lixas d’água;
• Machos para fazer roscas;

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11. Referências Bibliográficas


• SENAI, Minas Gerais. Departamento Nacional.Confecção: cabeçote,
mesa e motor/ SENAI Departamento Nacional- Rio de Janeiro:
Divisão de Ensino e Treinamento, 1981.

• BROTHER. High Speed Overlock Sewing Machine/


High Speed Safety Stitch Sewing Machine- Instruction
Manual (English Version). BROTHER Industries Ltd. Nagoya.
Japan

• BROTHER. Single Needle Straight Lock Stitcher With Thread


Trimmer - Instruction Manual (English Version). BROTHER
Industries Ltd. Nagoya. Japan.

• SIRUBA, Industrial Sewing Machines. F007j Interlock Sewing


Machine. Instruction Manual. KAULIN MFG Co Ltd. Taipel.
Taiwan ROC. April.2002.

• PFAFF. Industrial Sewing Machines. 1050/1180 High Speed Sewing


Machine: Bedienungsanleitung – G.M Pfaff Kaiserlaustern
Industrienmachinen AG- Kaiserslautern. Deutschland.

• SINGER. Illustrated parts for SINGER Machine 831U/ 1832U/


1842U. The Singer Company, USA, 1993.

• Ta KING. Ta King Industrial Sewing Machines. Ta King Industrial


Sewing Machines Co. LTDA – April.2003- Taiwan
• Catálogo geral de Máquinas – Lanmax máquinas para confecção-
Brasil
• Catálogo Máquinas para Couro – Lanmax máquinas para
confecção- Brasil
• Catálogo Máquinas de Costura Industriais ZOJE- Zoje do Brasil
Sites:
www.brother.com www.sewingmachine.com
www.singer.com www.lanmax.com.br
www.pfaff-industrial.com www.zoje.com.br
www.ivomaq.com.br www.tramontina.com.br

Colaboradores: ÉDER ANTÔNIO GABRIEL DA SILVA


JAIR JÉSUS DE SOUZA
Ilustração e diagramação: DANIELA TEIXEIRA

Curso de Aperfeiçoamento em Mecânica de Máquinas de Costura Industrial 88


SENAI Modatec – Cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento

Diretor Regional do Senai MG


Alexandre Magno Leão dos Santos

Modatec – Centro de Desenvolvimento Tecnológico para Vestuário


Gerente – Jorge Domingos Peixoto

Endereço :

Rua Santo Agostinho, 1717 – Horto


Belo Horizonte / MG – 31035-490
Tel: (31) 3482-5611 – 3482-5613
Fax: (31) 3482-5612
E-MAIL: modatec@fiemg.com.br
HOME-PAGE: www.fiemg.com.br/modatec

Ficha Catalográfica

SENAI – DEPARTAMENTO REGIONAL DE MINAS GERAIS

Todos os direitos reservados ao SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.


Departamento Regional de Minas Gerais. É proibida a reprodução ou duplicação deste
volume, ou parte do mesmo sob quaisquer meios, sem autorização expressa do SENAI.

Curso de Aperfeiçoamento em Mecânica de Máquinas de Costura Industrial 89


SENAI Modatec – Cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento

 O SENAI Modatec, integrado ao Sistema FIEMG, em parceria com


o SEBRAE/MG é um Centro de Referência de Criação e Produção
do Vestuário. Visa a capacitação e a formação profissional de
MODA tec recursos humanos, desenvolvimento e transferência de tecnologia,
além da prestação de serviços às empresas do setor de confecção e
calçadista, com o apoio do SINDIVEST e SINDICALÇADOS.
 Como apoio à indústria do vestuário, atuamos nas áreas:

CONFECÇÃO CALÇADOS E BOLSAS


1. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:
 Desenvolvimento de Estilo  Desenvolvimento de Modelagem de Bolsa
 Desenvolvimento de Modelagem via CAD/ CAM  Escalação de Calçados via CAD/CAM
 Ampliação e Redução e Encaixe via CAD/CAM  Corte de bolsas e calçados via CAD/CAM
 Elaboração da peça pré-piloto  Cálculo de consumo
2. CURSOS REGULARES
 Modelagem Industrial Vestuário Feminino  Cronometragem e Cronoanálise
 Modelagem Industrial Vestuário Masculino  Acabamento em Alta Costura e Costura
 Modelagem Ind. – Interpretação de Modelos Industrial
conforme Tendências  Modelagem de Calçados
 Modelagem Industrial Moda Praia e Ginástica  Pesponto de Calçados e Bolsas
 Modelagem Industrial Vestuário Infantil  Modelagem de Bolsas
 Operador de Modelagem via CAD/CAM da Lectra  Mecânica de Máquina de Costura
Systèmes  Qualificação em Desenho de Calçados
 Operador de Modelagem via CAD/CAM da Audaces
 Planejamento e Desenvolvimento de Coleção
 Qualificação em Costura Industrial
 Planejamento e Controle de Produção/Formação de
Preço de Venda
 Gestão Empresarial para Confecção
 Qualificação em Desenho de Moda
 Desenho de Moda Via CAD
 Qualificação em Encarregado de Produção
 Mecânica de Máquina de Costura
3- CONSULTORIA
 Organização e Métodos para operadores do CAD  Suporte técnico para melhoria da qualidade do
Lectra Systèmes produto
 Suporte técnico para melhoria da qualidade do
produto.
 Elaboração e Avaliação de Normas Técnicas para
confecção de Uniformes
 Elaboração de Ensaios e Laudos Técnicos dentro das
normas ABNT
 Realizamos eventos de tendência de moda duas vezes ao ano.
 Trabalhamos com o projeto SEBRAETEC, consultoria para melhoria do processo produtivo, o qual,
proporciona subsídio de até 70% do valor do projeto, para atendimento às indústrias de confecção e
calçados.
Para associados dos sindicatos, o Modatec oferece descontos especiais.

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI


Modatec – Centro de Desenvolvimento Tecnológico para Vestuário
Rua Santo Agostinho, 1717 – Horto – BH/MG – cep 31 035-490
Tel: 0xx31 3482 5576 / 3482 5610 – Fax: 0xx31 3482 5612
Site: www.senai-mg.org.br/modatec - E-mail: modatec@fiemg.com.br

Curso de Aperfeiçoamento em Mecânica de Máquinas de Costura Industrial 90

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