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CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM
MECÂNICA DE MÁQUINA
DE COSTURA INDUSTRIAL
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i – Curso de Aperfeiçoamento em Mecânica de Máquinas de Costura Industrial
SENAI Modatec – Cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento
Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Unidade Operacional
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ii – Curso de Aperfeiçoamento em Mecânica de Máquinas de Costura Industrial
SENAI Modatec – Cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento
SUMÁRIO
SUMÁRIO ............................................................................................................................III
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................VIII
2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 9
3. HISTÓRICO................................................................................................................... 10
4. MANUTENÇÃO............................................................................................................. 14
6. NOMENCLATURA TÉCNICA....................................................................................... 20
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iii – Curso de Aperfeiçoamento em Mecânica de Máquinas de Costura Industrial
SENAI Modatec – Cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento
1ª LAÇADA: .......................................................................................................................... 47
2ª LAÇADA: .......................................................................................................................... 47
3ª LAÇADA: .......................................................................................................................... 47
REGULAGEM DO LOOPER ESQUERDO: ................................................................................... 47
REGULAGEM DO LOOPER DIREITO: ........................................................................................ 48
REGULAGEM DA B.A:............................................................................................................ 48
ALTURA DA BARRA DA AGULHA .............................................................................................. 48
FRANZIDO ............................................................................................................................ 51
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v – Curso de Aperfeiçoamento em Mecânica de Máquinas de Costura Industrial
SENAI Modatec – Cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento
COSTURA AUTOMÁTICA:........................................................................................................ 69
PARADA DA AGULHA: ............................................................................................................ 69
PONTOS LENTOS: ................................................................................................................. 69
COSTURA PERSONALIZADA:.................................................................................................. 69
ARREMATE NO INÍCIO:........................................................................................................... 69
ARREMATE NO FINAL ............................................................................................................ 69
ARREMATE DUPLO:............................................................................................................... 69
ARREMATE MEIO: ................................................................................................................. 70
PONTO MANUAL ½ PONTO: ................................................................................................... 70
PONTO MANUAL 1 PONTO: .................................................................................................... 70
CABO .................................................................................................................................. 75
HASTE OU LÂMINA ................................................................................................................ 75
PONTA ................................................................................................................................. 75
CANALETA ........................................................................................................................... 75
FURO .................................................................................................................................. 75
CAVA ................................................................................................................................... 75
CONE .................................................................................................................................. 75
29. LUBRIFICAÇÃO....................................................................................................... 78
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vi – Curso de Aperfeiçoamento em Mecânica de Máquinas de Costura Industrial
SENAI Modatec – Cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento
DEFINIÇÃO ........................................................................................................................... 81
CHAVE DE FENDA ................................................................................................................. 81
CHAVE PHILIPS: ................................................................................................................... 81
CHAVE DE BOCA ................................................................................................................... 82
CHAVE DE BOCA REGULÁVEL................................................................................................. 82
CHAVES DE BOCA COMBINADA .............................................................................................. 82
CHAVE DE ENCAIXE HEXAGONAL (ALLEN)............................................................................. 83
ALICATES............................................................................................................................. 83
PERCUSSÃO ........................................................................................................................ 83
SERRAS ............................................................................................................................... 84
TESOURAS ........................................................................................................................... 84
LIMAS .................................................................................................................................. 84
PERCUTIDAS ........................................................................................................................ 84
MORÇA DE BANCADA ............................................................................................................ 85
SITES: ................................................................................................................................. 88
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vii – Curso de Aperfeiçoamento em Mecânica de Máquinas de Costura Industrial
SENAI Modatec – Cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento
1. Apresentação
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas
e laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos
materiais didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos
conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links
entre os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação
continuada!
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viii – Curso de Aperfeiçoamento em Mecânica de Máquinas de Costura Industrial
SENAI Modatec – Cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento
2. Introdução
O objetivo principal deste material didático é apresentar os recursos
fundamentais para facilitar as operações das máquinas de costura
industriais.
Neste trabalho procurou-se enfocar as principais regulagens:
• SINGER
• BROTHER
• PFAFF
• BROTHER – DUAS AGULHAS – PESPONTADEIRA
• IVOMAC – COLUNA PARA CALÇADOS 01 E 02 AGULHAS
• IVOMAC – 335 – FITAR
• OVERLOCK CROWN;
• OVERLOCK GN6-3;
• OVERLOCK PHONNER SPECIAL;
• INTERLOCK BROTHER;
• GALONEIRA KANSAY SPECIAL;
• BRAÇO SINGER;
• BROTHER
Complemento:
3. Histórico
HISTÓRIA DA MÁQUINA DE COSTURA
Com o aparecimento da máquina de coser, a arte da costura passou
por grande transformação. Foram muitas as tentativas feitas para se
conseguir por meios mecânicos a imitação da costura feita à mão, com
resultado satisfatório.
Procurou-se fazer entrar uma agulha na fazenda por meios de
dedos mecânicos que pareciam dentes, o que resultou em fracasso. Era
preciso um meio de não segurar o tecido entre os dedos.
Idealizaram-se outros engenhos até se chegar a resultados
satisfatório, até o aparecimento da bobina ou carretel, onde o fio era
enrolado.
Então começaram a aparecer dispositivos que a cada pontada da
agulha soltava o fio, conseguindo-se assim uma costura uniforme.
Na máquina, a macha do fio é continua, carretel para o pano, e só
podendo passar através do pano em forma de alça ou cadeia, foi preciso
escolher uma agulha apropriada e surgiu a agulha com orifício perto da
ponta.
Na costura a mão, o fio é fixo na agulha e o trabalho não se move,
determinando-se a olho o comprimento do ponto cujo tamanho é mais ou
menos variável, já na máquina, o pano é que se move sob a agulha,
avançando a impulsos regulares e com precisão, de maneira que o
comprimento do ponto e a tensão do fio são uniformes.
OS PRIMÓRDIOS
As tentativas para a descoberta de um meio mecânico de coser
iniciaram-se em fins do SECULO XVIII. Em 1.770, um inglês chamado
THOMAS SAINT conseguiu patentear um evento que já tinha algumas
características da atual máquina de costura.
No ano de 1.775, o alemão F. WEISENTHAL recebia o diploma de
invenção de um aparelho munido de uma agulha com duas pontas a qual
tinha no centro, um orifício. Esta agulha podia, no mesmo tempo,
atravessar de lado a lado o tecido e movia-se de trás para diante por meios
de dentes colocados nos lados, este aparelho fazia uma espécie de
bordado que era o ponto de cadeia. Esta invenção, porem, não chegou a
alcançar êxito.
Mais tarde, TOMAS SAINT, J. DUCAN, J. A DODG, HUNT e B.
THIMMONNIER procuraram aperfeiçoar a máquina. Em 1.790, o
americano TOMAS SAINT, patenteou uma máquina mais aperfeiçoada que
fazia a costura com o ponto mais firme, o que faltava à máquina de
WEISENTHAL. Esta máquina era quase totalmente de madeira, com um
braço saliente no qual se colocava uma agulha vertical e um furador que
fazia os buracos antes. Na parte superior, colocava-se um carretel que
distribuía o fio.
O ponto de cadeia era igual o da primeira máquina, mas com era
mais firme, servia também para costuras grossas. Esta máquina também
não interessou ao publico, e outras vieram de menor ou maior importância,
sem nenhuma probabilidade de sucesso.
A máquina, como todas as invenções, encontrou grande oposição.
Os artífices ficaram alarmados com sua aplicação ao oficio de confeccionar
peças de peles e couros e fizeram-lhe toda sorte de guerra.
No ano de 1.830, o francês BARTOLOMEU THIMMONNIER,
idealizou uma máquina, também de ponto cadeia, quase toda de madeira e
acionada pelos pés. Era ainda muito rudimentar, mas funcionava. Dez
anos mais tarde, utilizando muitas das máquinas em sua alfaiataria, obteve
um contrato para fabricação de uniformes militares. Esta máquina
impressionou tantos os amigos do alfaiate que estes lhe adiantaram o
dinheiro para poder fabricar muitas outras, instalando com êxito uma
fábrica.
Em pouco tempo já contava com oitenta máquinas. Isso
desencadeou uma reação furiosa por parte dos trabalhadores manuais,
que de comum acordo, destruíram as máquinas da fábrica de
THIMMONNIER.
aceitação por parte do público , que, tendo sido muitas vezes burlado, não
dava importância ao novo engenho.
Nesse tempo, ALLEN WILSON, SINGER e outros apresentaram
máquinas quase perfeitas, HOWE, não contente com tal ocorrido, moveu
umas ações judiciais contra os primeiros, que ficou conhecida por guerra
da máquina de costura. Cada fabricante processava o outro o acusando de
usurpador de patente. Todavia, isto terminou em um entendimento dando
lugar a fusão de patentes, ficando provado que a máquina de HOWE só
fazia costura reta de poucos centímetros de cada vez, e de nada valia sem
os aperfeiçoamentos dos outros e vice-versa. Disto nasceu à organização
da SEWING MACHINE COMBINATION, sendo a fabricação autorizada a
terceiros, mediante licença, a 15 dólares por máquina.
Em 1.851, SINGER fabricou uma máquina que era muito pesada, e
em 1.856 foi feito um modelo mais leve, este destinado ao uso no lar,
denominado lombo de tartaruga, que executava em uma hora a costura de
10 a 14 horas a mão. O único inconveniente era o preço.
A primeira máquina SINGER era provida de uma agulha vertical,
trabalhava com dois fios e fazia um pesponto fechado. Mais tarde, ele
introduziu o movimento a pedal, porem pouca importância lhe deu e nunca
o patenteou. Este fabricante e seus sucessos foram os que mais
aperfeiçoamentos introduziram na máquina de costura e que maior
propaganda fizeram através do mundo, demonstrando sua prática e
utilidade. As primeiras máquinas foram construídas para que as fábricas as
empregassem em seus trabalhos. Logo, porém notou-se que era um
acessório útil em todos os lares, e conservando suas características
indispensáveis, foram adaptadas com elegância para o uso doméstico.
Com a generalização da costura mecanizada, os principais países
da Europa, começaram a fabricar máquinas de costura.
Dentre eles, destacamos a Alemanha, a Suíça, a Itália, a França, a
Suécia, a Tchecoslováquia e, ultimamente Portugal e outros. Em nosso
país também já estão sendo feitas as primeiras tentativas, obtendo-se a
Renner e outras de fabricação totalmente nacional.
4. MANUTENÇÃO
a. Cuide de sua máquina.
b. Não deixe que ela pare.
OBSERVAÇÕES:
DATA:_______________MECÂNICO:_______________________
SUPERVISOR:__________________________________________
5. INFORMAÇÕES TÉCNICAS DE
MECÂNICA DE MÁQUINA DE COSTURA
Descrição das máquinas:
• Máquina reta: Ponto Fixo
• Máquina Overlock, Interlock e Galoneira: Ponto Corrente.
Códigos:
B.A. = Barra da agulha.
P.M.I. = Ponto morto inferior.
P.M.S. = Ponto morto superior.
Agulhas: Referências
Máquina Reta = DPx5 – cabo grosso
= DBx1 – cabo fino
Máquina Overlock =DCx27
Máquina Interlock = DCx27
Máquina Galoneira = Uyx128GAS e TVx3
Máquina Pespontadeira = DPx5
Máquina para Calçados = DPx5
Excêntrico do transporte:
Mecanismo com o furo fora do centro.
Função: Fazer o puxamento do tecido.
Com rebaixo:
• Colocar um dos parafusos no rebaixo;
Sem rebaixo:
• Colocar B.A em P.M.S;
• Girar o excêntrico até que a serrilha fique no seu ponto mais alto.
Barra transportadora:
Peça que serve de suporte para a serrilha, é onde se faz a regulagem da
altura e centralização da serrilha.
Peça composta por algumas peças auxiliares que tem por função dar
tensão na linha e regular os pontos.
Transmissão de movimento:
Através de engrenagem, correias dentadas e bielas.
B.A. = Barra da Agulha.
P.M.S= Ponto morto superior
P.M.I= Ponto morto inferior
As regulagens:
• B.A.;
• Altura do calcador;
• Lançadeira;
• Altura da serrilha;
• Centralização da serrilha;
• Excêntrico do transporte;
• Centralização da agulha (PFAFF);
• Alinhamento das bielas (PFAFF);
• Excêntrico de elevação das serrilhas (PFAFF);
Regulagens:
• B.A.
• Loopers: esquerdo, direito e looper de reforço;
• Facas refiladoras: superior e inferior;
• Altura da serrilha;
• Centralização das serrilhas: frente e trás;
• Excêntrico do transporte;
• Altura do calcador;
6. NOMENCLATURA TÉCNICA
MESA
É dividida em duas partes: tampo e estante.
GAVETA PEDAL
Comporta Aciona os
pequenos movimentos da
acessórios. máquina.
7. REGULAGEM DE PONTO
SOLUÇÃO: SOLUÇÃO:
Apertar o parafuso maior da Apertar o tensor e afrouxar o
caixa de bobina ou afrouxar o parafuso maior da caixa de
tensor. bobina
SOLUÇÃO:
Apertar o tensor da agulha. SOLUÇÃO:
Apertar o tensor da agulha e
afrouxar o tensor do looper.
Regulagem da lançadeira:
Passos:
1. Colocar a B.A. em P.M.I.
2. Subir a B.A. 2 mm do P.M.I.
3. Colocar a ponta da lançadeira na cava da agulha.
4. Apertar os parafusos.
Passos:
1. Folgar os parafusos:A, B, C
2. Centralizar a agulha no furo da chapa fixa.
3. Apertar os parafusos:C, B, A
4. Afrouxar o parafuso “B”, para garantir o perfeito desligamento da
barra no suporte da mesma, logo em seguida apertar
definitivamente o parafuso “B”.
OBS: Deve ser dada especial importância ao ajuste do parafuso “B”, pois
se não for feito, haverá o risco de desgaste excessivo da barra do suporte,
devido a possíveis deformações do suporte provocadas pelos ajustes
anteriores.
Regulagem da lançadeira:
Passos:
1. Colocar B.A. em P.M.I.
2. Subir 2mm do P.M.I.
3. Colocar a ponta da lançadeira na cava da agulha.
4. Apertar o parafuso.
Regulagem da serrilha:
⇒ Movimento vertical (subida e descida) da serrilha.
Passos:
1. Folgar o parafuso do excêntrico.
2. Girar o excêntrico até que a serrilha fique no seu ponto mais alto.
3. Apertar o parafuso do excêntrico.
Regulagem da altura da serrilha:
Passos:
1. Colocar o marcador do ponto (tamanho do ponto) em zero.
2. Colocar a B.A. em P.M.S.
3. Subir a serrilha na altura correta, fazendo a elevação através do
parafuso sobe-desce.
4. Centralizar a serrilha no rasgo da chapa fixa, através do parafuso
“B” (Vai-vem).
Regulagem do transporte:
Passos:
1. Colocar o marcador do ponto (tamanho do ponto) em zero.
2. Colocar a B.A. em P.M.S.
3. Alinhar o rasgo do excêntrico do transporte, com o rasgo do
excêntrico da altura da serrilha.
Regulagem do alinhamento das bielas:
Passos:
1. Colocar o marcador do ponto (tamanho do ponto) em zero.
2. Alinhar as duas bielas.
3. Apertar o parafuso.
Regulagem do sincronismo:
Passos:
1. Colocar B.A. em P.M.S.
2. Através do excêntrico de sincronismo, elevar a serrilha no seu ponto
mais alto possível.
3. Apertar o parafuso do excêntrico do sincronismo.
Regulagem da serrilha:
Passos:
1. Colocar B.A. em P.M.S.
2. através da barra transportadora colocar a serrilha na altura correta.
3. Apertar os parafusos da barra transportadora.
Regulagem da centralização da serrilha:
Passos:
1. Colocar B.A. em P.M.S.
2. através do eixo inferior, centralizar a serrilha no meio do rasgo da
chapa fixa.
3. Apertar o parafuso do eixo inferior.
1ª Laçada:
Looper esquerdo laça linha na agulha.
OBS: Looper passa por trás da agulha, acima do furo.
2ª Laçada:
Looper direito laça a linha do looper esquerdo.
OBS: Looper direito passa por trás do looper esquerdo, na corcova do
looper esquerdo.
3ª Laçada:
Agulha laça a linha do looper direito.
OBS: A agulha desce por trás do looper direito, antes do furo do looper.
Regulagem do Looper esquerdo:
Passos:
1. Fazer o alinhamento do looper
2. Colocar B. A em PMI.
3. Colocar o looper esquerdo em aproximadamente 3mm de distância
da agulha
4. Apertar o parafuso do looper esquerdo
OBS: distância do looper esquerdo para a agulha= 0,05mm (uma folha de
papel).
Regulagem da B.A:
Passos:
1. Colocar a B.A em P.M.S
2. Folgar o parafuso fixador da B. A.
3. Colocar a ponta da agulha acima do looper direito 0,1mm.
4. Apertar o parafuso fixador da B. A.
RIMOLDI – 9,9 mm
BROTHER – 11,0mm
WILLCOR – 9,0mm
IAMATO – 10,0mm
JUKI – 10,6mm
Faca Inferior
Deixá-la na altura da base, rente à chapa fixa.
Faca Superior
Deixá-la transpassando de 0,5mm a 1,0mm em relação no topo da faca
inferior, isso com o comando da faca em P.M.I.
Franzido
Ao lado esquerdo da máquina, tem-se o
painel. A regulagem se dá através deste
selecionador, quando se movimenta mais o
dente da frente da serrilha, onde se dá o
franzido.
OBS: Quando o looper de reforço avança, ele passa por trás da agulha,
acima do furo.
Quando o looper de reforço retorna, agulha desce antes do furo do looper.
Folha de operação:
Colocação de fios na máquina interlock
Union Special
Velocidade da Máquina:
Costura automática:
Arremate meio:
Determine em CD ou E a quantidade de pontos a se fazer o arremate.
com a tecla .
OBS: Para reverter novamente a ligação para costura reta, fazer o passo 1
e no passo 2 procurar no visor numérico a numeração 7373 e confirmar na
tecla .
Quebra de linha
Causas:
• Linha presa ou enrolada em algum local de passagem desde o cone
até a agulha;
• Tensor muito apertado;
• Agulha torta ou ponta rombuda;
• Agulha mal ajustada / colocada;
• Looper, lançadeira ou chapa da agulha com rebarbas de linhas /
tecido;
• Looper ou lançadeiras muito próximas;
• Linha inadequada ao tipo de agulha;
• Falta de prática em costura/ manuseio incorreto do tecido.
Correções:
• Liberar a linha;
• Ajustar corretamente os tensores;
• Trocar a agulha;
• Centralizar a agulha;
• Trocar ou polir as peças;
• Regular corretamente as peças;
• Colocar a linha adequada à agulha;
• Aprender a costurar.
Quebra de agulha
Causas:
• Segurar / puxar o material enquanto se costura;
• Tensor muito apertado;
• Agulha mal encaixada / colocada;
• Agulha posicionada próxima do looper ou lançadeira;
• Agulha com numeração inferior a ideal à espessura do material;
• Calcador descentralizado;
• Serrilha com posicionamento demasiado alto ou baixo.
Correções:
• Guiar o material corretamente sem puxá-lo;
• Tensionar corretamente;
• Ajustar a agulha;
• Regular corretamente o looper e lançadeira com relação à distância
da agulha;
• Utilizar a agulha de numeração apropriada ao material a ser
costurado.
Pontos falhos
Causas:
• Looper, B.A ou lançadeira desregulados;
• Projetores muito próximos da agulha ou do looper;
• Passagem das linhas impedidas;
• Tensor com demasiado ajuste ou folga;
• Agulha torta;
• Serrilha com posicionamento demasiado alto ou baixo;
• Pressão do calcador;
• Folga e/ ou defeito na lançadeira.
Correções:
• Regular corretamente Looper, B.A ou lançadeira;
• Regular o afastamento dos projetores;
• Verificar as passagens da linha;
• Tensionar corretamente a linha;
• Trocar agulha;
• Regular corretamente a altura da serrilha.
• Observar pressão para cada tipo de tecido;
• Ajustar a folga ou trocar a lançadeira.
Linha embolada
Causas:
• Caixa de bobina com defeito;
• Linha da bobina frouxa,
• Navalha cega;
• Serrilha com posicionamento demasiado alto ou baixo;
• Bobina não adequada;
• Linha frouxa ou passando fora dos discos do tensor;
• Lançadeira com rebarbas;
• Aspiral muito próximo da trava;
Correções:
• Trocar a caixa de bobina.
• Encher corretamente a bobina;
• Afiar a faca ou trocá-la;
• Fazer regulagem da serrilha;
• Trocar bobina;
• Recolocar as linhas nos discos e tensionar os mesmos corretamente;
• Polir as rebarbas ou trocar a lançadeira;
• Posicionar o aspiral com a distância correta da trava.
Máquina travada
Causas:
• Falta de óleo;
Correções:
• Colocar óleo regularmente;
• Retirar a linha;
• Afastar a engrenagem;
• Aplicar antioxidante;
• Retirar a linha ou ponta de agulha.
Cabo
É a parte a ser fixada na barra da agulha.
Haste ou lâmina
É a parte compreendida entre o cabo e a parte inferior do furo e que
caracteriza a espessura da agulha. Durante a costura, é a haste que sofre a
maior fricção do material.
Ponta
É a extremidade inferior da agulha. Existem pontas apropriadas para
diferentes tipos de materiais.
Canaleta
Está localizada ao longo da haste desde a parte inferior do cabo até pouco
abaixo do furo. Atua como guia protetora da linha.
Furo
Situado acima da ponta, atravessa a haste da agulha, da canaleta até a
parte inferior da cava. É o orifício por onde a linha é passada.
Cava
É o rebaixamento existente na haste logo acima do furo, do lado oposto da
canaleta. Serve para facilitar o apanhamento da laçada pela ponta do
looper.
Cone
É a parte da agulha que situa entre o cabo e a haste.
R
Para sacaria,para sacaria,
DN X 1 Ponta R
DR X 2 Ponta quadrada;
29. LUBRIFICAÇÃO
O uso de lubrificantes provém das mais antigas civilizações, quando o
homem ao construir os primeiros eixos e rodas de madeira, foi obrigado a
molhar as partes em atrito para que estas não se aquecessem e para
diminuir os estridentes ruídos provocados.
A evolução destas máquinas primitivas, trouxe consigo a necessidade
de se descobrir líquidos mais eficientes para melhor cumprirem os efeitos
antidesgastantes provocados pelo atrito das partes.
E foi justamente nesta época que passaram a utilizar –se das gorduras
animais (o sebo) as quais, graças a sua oleosidade atendia as necessidades
da época, mas perceberam que com o tempo essa gordura estragava ou
diluía-se rapidamente por causa do calor do atrito e quando as partes
esfriavam essa gordura endurecia travando as engrenagens das máquinas.
As dificuldades até então enfrentadas obrigou-lhes a procurar outra
saída e então passaram a utilizar óleos e gorduras de procedência vegetais,
fator que favoreceu muito o processo de lubrificação.
Com a utilização de metais (ferro e aço) na fabricação das máquinas e
suas peças, o uso das substâncias de teor lubrificante usada até então
deixou muito a desejar, pois quase não conseguiram diminuir o forte
existente entre as diversas partes móveis das máquinas.
Com o aparecimento do petróleo e conseqüentemente sua
industrialização no setor de lubrificantes, proporcionou que nos dias atuais a
totalidade dos problemas de lubrificação fossem resolvidos.
A indústria viu-se então beneficiada com o alto padrão de qualidade
conseguido na fabricação de lubrificantes. Hoje a eficiência das máquinas
depende do uso correto do óleo lubrificantes.
Lubrificação manual
São consideradas máquinas de lubrificação manual toda máquina
com velocidade até 3.000 rpm que não possui reservatório de óleo e sua
lubrificação tem que ser feita com azeiteira diretamente nos orifícios abertos
na fundição e tampas das máquinas, os quais estão localizados diretamente
acima da superfície dos mancais e bielas. Estes orifícios são marcados em
cor vermelha para melhor identificação. Basta duas a três gotas de óleo
duas vezes ao dia (inicio da jornada de trabalho e após o almoço) para
assegurar a lubrificação eficiente,
Nas máquinas com lançadeira, deve-se colocar duas gotas de óleo
uma vez ao dia.
Lubrificação automática
São consideradas máquinas de lubrificação automática toda máquina
com velocidade superior a 3.500rpm que possui um ou mais reservatórios
de óleo. É imprescindível uma lubrificação constante em todas as partes
móveis da máquina.
Este sistema de lubrificação consiste de uma bomba injetora e de
sucção que se encontra submersa em um reservatório de óleo localizado na
parte inferior da máquina e é responsável pela distribuição de óleo (através
de condutores) a diversas partes da máquina, garantindo assim uma
lubrificação abundante sem a necessidade de uma lubrificação adicional.
Neste sistema de lubrificação, deve-se observar diariamente o nível
de óleo através do indicador de nível de óleo e conforme a orientação do
fabricante, trocá-lo periodicamente devido à perda de sua viscosidade ou
teor de lubrificação e também devido ao acumulo de partículas metálicas
resultante do atrito e desgaste das peças.
Durante o uso da máquina, deve-se observar constantemente o visor
de fluxo de óleo pois através deste visor podemos saber se a máquina está
sendo auto lubrificada (durante a observação, nota-se um filete continuo de
óleo no visor).
Lubrificação semi-automática:
São consideradas máquinas de lubrificação semi-automática toda
máquina com velocidade entre 3.000 e 3.500 rpm que possui um ou mais
reservatórios de óleo que são responsáveis pela lubrificação automática em
algumas partes da máquina e em outras é necessária uma lubrificação
complementar (manual).
Chave Philips:
Chave com a mesma finalidade da chave de fenda, porém aplicada a
parafusos com ranhuras em forma de cruz.
Chave de boca
Também chamadas de chave de porca, são aplicadas sobre porcas
ou cabeças de parafusos a fim de regular-lhes suas tensões. Pode ser
encontrada com uma ou duas bocas.
Alicates
Os alicates em destaque são: alicate universal, de corte diagonal, de bico
chato, de bico redondo, para anel interno e externo, etc.
Não é possível descrever todos os tipos mas a todos se deve aplicar
diversos cuidados: o corte não deve ser usado para objetos além da
capacidade, não deve ser usado como martelo, não submetê-lo a altas
temperaturas, não utilizá-lo como calço.
Percussão
Nesta classificação encontraremos o martelo com suas variáveis
formas, tamanhos e materiais de composição.
Devem estar sempre bem acabados, com comprimento e espessura
adequados ao tamanho de seu cabo e uma cunha de aço com ranhuras
introduzidas na diagonal, para manejá-lo, deve-se considerar que segurar o
cabo muito próximo ao martelo dificulta a operação e reduz a potência do
impacto.
Serras
São ferramentas caracterizadas por uma navalha dentada disposto ao
longo do cabo de segurança. Quando utilizada, deve considerar-se o tipo de
material a ser serrado. Nos caso dos metais, a serra deve possuir 18 dentes
para metais maleáveis e 32 dentes para metais duros. Deve ser usada com
tensão adequada e em toda a sua extensão.
Tesouras
As tesouras manuais são empregadas em muitas profissões. Elas
fazem parte de uma família cujas atividades variam conforme o material a
ser cortado. Cada profissão requer tesouras diferentes mas com as mesmas
características gerais: duas laminas no prolongamento dos respectivos
cabos que são articulados por parafusos ou rebites.
Limas
Aparentemente inofensivas, elas representam perigo relativo para
quem as utiliza sem cabo, no torno, como alavanca, como calço, etc.
Para que o trabalho a ser desenvolvido seja seguro, é necessário
escolher a que melhor atende ao trabalho a ser executado. Deve-se
observar se o cabo está bem fixo à espiga e principalmente ter um bom
equilíbrio do corpo que deve permanecer imóvel ao movimento dos braços.
Percutidas
São fabricadas em aço de alto teor de carbono, forjadas e tratadas
termicamente.
A curiosidade deste tipo de ferramenta é que ela depende de impacto
de outras ferramentas para efetuarem seu trabalho.
Sempre que apresentarem rebarbas em suas cabeças (forma de
cogumelo) provocadas pelos impactos que recebem, devem ser retificadas
para evitar a projeção de estilhaços. Uma recomendação importante para
quem utiliza este tipo de ferramenta é a utilização de óculos de segurança.
Morça de bancada
É um dispositivo de fixação, constituído de duas mandíbulas sendo
uma fixa e outra móvel que se desloca por meio de um parafuso e uma
porca. As mandíbulas estão providas de mordentes estriados para maior
segurança da fixação das peças. Em certos casos, estes mordentes devem
ser cobertos por mordentes de proteção para evitar marcas nas faces já
acabadas das peças.
Nº LARGURA DAS
MANDÍBULAS
01 80
02 90
03 105
04 115
05 130
Endereço :
Ficha Catalográfica