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Menina da noite

Sou uma menina de 16 anos, meu nome é Catarina meus pais


sempre foram foram super protetores comigo, sempre cuidando
onde eu ia; onde eu tocava até onde eu sentava, mas isso só
acontecia de dia, pois quando chegava a noite meus pais já não
estavam mais nem ai para mim, pois podia fazer o que quisesse
sabe o porque:
- eu... eu infelizmente tenho uma doença rara hipersensibilidade
(que não pode ter contato do sol se não morre!).
Isso mesmo, eu vivo trancada no meu quarto escuro, pois não
posso nem mesmo olhar para o sol nunca pude sentir a brisa
quente em meu corpo, nem mesmo ter “marquinhas de biquíni”
igual as meninas dos filmes.
Quando eu era mais nova sempre quis ter amigos para brincar
alguém para conversar, mas como eu podia sair anoite não havia
nenhuma criança para brincar todas já aviam dormido, então eu
sempre fui solitária. Também sempre sonhei em ir para uma
escola por causa do meu problema eu sempre estudei em casa
com ajuda dos meus pais, sou uma menina muito esperta adoro
ler e desenhar.
Quando começa a escurecer, fico preparada, por que sempre ás
20:00 em ponto passa um belo rapas, nunca tive coragem de
falar com ele. Então quando ele passa já fico preparada com
meus lápis de cores e caderno para o desenha-lo pois ele era
simplesmente maravilhoso o menino das meus sonhos, nunca vi
muito bem como era o rosto dele, mas eu tinha certeza que de
perto ele era lindo. Ele sempre usava moletom preto ele também
andava de skate.
Eu praticamente tenho uns 20 desenhos dele, então certo dia
minha mãe me perguntou quem era esse menino que eu sempre
estava desenhando, mas eu nunca tive coragem de dizer quem
era então eu dizia:
- A mãe e um menino de um filme que eu assisti e resolvi
desenha-lo
Minha mãe logo desconfio de mim e solto:
-Hum não sei não
Comecei a ficar nervosa, e não sabia o que falar, para minha
salvação papai havia chamado ela antes mesmo de falar mais
alguma coisa,
- Diana vem aqui
Mamãe já avia saído do meu quarto, respirei fundo aliviada.
Então fechei todo o meu quarto e fui dormir. No outro dia, já
acordo com a mamãe batendo em minha porta com o café da
manhã em minha cama pois não podia sair do meu quarto,
terminei de comer, fui me arrumar, escovar os dentes e arrumar
o quarto, como não tinha nada para fazer fui desenhar, passo um
tempo até que eu desenhava e comecei a ficar cansada então fui
dormir. Quando eu acordei já era 19:58 rapidamente fui me
arrumar para desenhar o menino, peguei meu caderno meus
lápis e fui para a janela, ele já estava passando na frente de
minha casa quando bate um vento forte e voa uns de meus
desenhos e para na frente do menino, ele olha para cima onde
eu estava e então olha o desenho e dá um sorriso eu me escondo
de vergonha, quando resolvo me erguer ele já não estava mais
lá, fui me deitar pensando no que tinha acontecido e no sorriso
lindo que ele tinha.
Já no outro dia ás 10:00 da manhã ainda pensando no ocorrido,
fiquei me perguntando:
-será que ele gostou do desenho, será que ele me viu meu Deus
que vergonha.
Mesmo no que tinha acontecido eu não parei de observa-lo a
noite nem mesmo de desenha-lo.
Mas em uma noite eu estava o desenhando, ele simplesmente
olho para mim e disse:
- Gostei do desenho que fez, você desenha muito bem. Como é o
seu nome.
Eu muito envergonhada respondi:
- o ...obrigada, meu nome é Catarina, e o seu
Ele respondeu:
- meu nome e Carlos (e logo ele disse)
- foi bom em conhecer você, temos que se ver mais vezes.
E foi em bora sem falar mais nada, fiquei mas apaixonada ainda
com aquela voz doce e meiga, e como ele disse “precisamos nos
ver mais vezes”. Eu falei para mim mesma que na noite seguinte
eu iria falar com ele. Então fui dormir.
“No dia seguinte” estava muito ansiosa que até arrumei minha
roupa que iria usar a noite, para me destrair fui desenhar um
pouco e depois ler, passei um bom tempo fazendo essas coisa
que até perdia hora, já era 19:00! Logo pulei da cama e disse:
-Tenho que me arrumar imediatamente.
Pronta já estava descendo as escadas, minha mãe me parou e
disse:
-Vai aonde mocinha
Falei:
-Vou dar uma caminhada mãe e já volto.
Ela já desconfiada falou:
-hum, tá bom não volte tarde entendeu.
Respondi:
-Tá mãe, não sou mais uma criancinha eu sei me vira tchau.
E fui correndo porque já estava quase na hora de ele vim
Fiquei 5 minutos esperando ele quando vi alguém vindo em
minha direção, fiquei nervosa não sabia o que fazer, ele já veio
me perguntando se eu era a menina do desenho, logo respondi
muito nervosa quase desmaiando
-Sim! Sou eu
Ele deu um sorriso maravilhoso, e me pergunto:
-Quantos anos você tem?
Então eu falei:
-Tenho 16 anos, e você?
Ele respondeu:
-Tenho 18 anos.
E assim nós fomos conversando sobre várias coisas, ele é muito
legal.
No dia seguinte já estava me preparando para ir conversar com
ele novamente, eu estava muito ansiosa, pensando no que iria
falar, como fiz da última vez fui me destrair lendo e desenhando.
Comecei a me arrumar era 19:00, já estava pronta descendo as
escadas quando mamãe me parou e me perguntou onde eu iria,
e eu sempre dava a mesma desculpa:
-Vou dar uma caminhada e já volto.
Mamãe sempre me olhava com uma cara de desconfiada, mas eu
nunca dava bola, e fui me encontrar com o menino dos meus
sonhos.
Isso foi acontecendo por várias semanas, viramos melhores
amigos, mas nunca tive coragem de dizer o que eu sentia por ele,
sempre pensava que ele não sentia o mesmo, então sempre
guardei isso para mim. As vezes até chorava a noite depois de
ver ele, pois ele sempre me perguntava se eu queria sair com ele
mas isso de dia, eu dava uma desculpa tipo “tenho dever para
fazer” ou “minha mãe não deixa” isso sempre se repetia, até ele
por na cabeça que queria conhecer minha mãe para a convencer
de deixar eu sai com ele enquanto era dia, mas nunca deixei,
pois sabia que ela iria contar sobre o minha doença rara, então
nunca deixei ele conhecer ela, Diego sempre me incomodava
para eu leva-lo em casa para conhecer os meus pais sempre dizia
que não. Se passaram alguns dias que ele me enchia a paciência
até eu dizer sim, mas ele iria conhecer meus pais na outra noite.
No dia seguinte, chamei minha mãe em meu quarto para
conversar:
-Mamãe venha aqui.
Ela abriu a porta do meu quarto e disse
-O que foi Catarina.
Respondi:
-Mamãe, essas noites que sai, conheci um menino lindo, e agora
ele quer conhecer vocês.
Mamãe me interrompeu e disse:
-Sabia! Eu não estava errada.
Logo disse:
-mãe deixa eu terminar. Como eu estava dizendo, ele vai vim
aqui esta noite e você e o papai não podem falar sobre minha
doença entendido?
Ela respondeu meia confusa:
-Sim, mas por que você ainda não contou para ele?
Nervosa respondi:
-Tenho mede de ele não gostar mais de mim.
Mamãe respondeu:
- se ele gosta mesmo de você ele não vai deixar de ser seu
amigo.
Fiquei calada, então mamãe foi embora, fiquei com aquelas
palavras em minha cabeça, e ainda não contei para ele.
Chegou o grande momento ele bateu na porta de casa, mamãe
disse para ele se sentar no sofá, eles começaram a conversar,
passaram um bom tempo e ele disse que já estava na hora de ele
ir, todos se despediram, como o esperada papai e mamãe
adoraram ele.
Passaram dias e ele sempre ia na minha casa pera conversar com
meus pais, até em um momento que papai e Carlos estavam
conversando sozinhos, eu ai lá ver o que estava acontecendo,
mas mamãe não me deixo, fiquei sem entender nada. Quando
eles terminaram de conversar Carlos se despediu de meu pai e
da mamãe, quando ele foi se despedir de mim ele me deu um
beijo e disse “até amanhã” quase desmaiei, quando ele saiu da
porta pra fora, fui correndo para o meu quarto.
Na noite seguinte, Carlos chegou em casa todo arrumado e disse
para mim vá se arrumar que vamos sair, eu sem entender nada
fui, cheguei la em baixo me despedi, e fomos em um
restaurante, nós nos divertimos muito, até chegar a sobremesa.
Quando o garçom chega com a bandeja vai abrir lá estava uma
aliança de namoro e escrito “quer namorar comigo”, comecei a
chorar de felicidade e é óbvio que aceitei, chegou a a hora de ir
para casa, fui muito feliz e disse para papai e mamãe o que havia
acontecido eles disseram que já sabiam, então me lembrei que
Carlos já havia conversado com eles fiquei muito feliz.
Começamos a sair toda noite, Carlos nem desconfiava que eu
tinha um problema, estávamos muitos felizes.
Se passaram 4 anos de namoro, até eu decidir que não queria
mas viver já estava cansada nuca pude ver a luz do dia nem
mesmo sair, chamei Carlos as 5:00 horas da manhã sol quase
saído, e disse:
-Carlos vamos na praia.
Carlos me perguntou:
-Porque a essa hora:
Falei com lagrimas nos olhos
- Só vamos preciso te contar algo.
Então fomos até a praia sentamos na areia, já estava chorando,
Carlos sem entender nada disse:
-Por que você está chorando.
Fiquei calada por alguns segundos, e disse:
-Carlos infelizmente eu tenho uma doença rara
hipersensibilidade.
Ele me perguntou o que era isso. Eu com muito medo respodi
-Se eu tocar no sol eu posso morrer
Ele começou a se desesperar porque o sol se estava batendo em
meu rosto, ele falava comigo em forçando para falar algo disse
- nunca se esqueça de mim, EU TE AMO.
Ele saiu de lá chorando comigo em seu colo, me levou no
hospital, mas infelizmente não sobrevivi.

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