Você está na página 1de 9

CAPÍTULO 1

São onze horas da noite, acabei de sair da escola, estudo no


período da noite pra facilitar minha vida, pois durante o dia
tenho dois trabalhos então fica meio corrido pra mim, tive q
arrumar dois empregos pois fui expulsa de casa pelo meu
padrasto, ele não gostava de mim então manipulou minha mãe
e me expulsou, penso comigo mesmo “aquele velho maldito,
ainda irei me vingar dele.”
Desde que meus pais se separaram minha vida nunca foi fácil,
mas tinha minha irmãzinha de 5 aninhos, ela era minha
salvação, porém mataram ela há um ano atrás fiz uma
promessa a ela, nunca iria abandonar os estudos e muito
menos desistir dos meus sonhos, e estou cumprindo isso.
Cheguei no meu apê, já era onze e cinquenta, fui bem recebida
pelo cupcake meu gatinho preto, adotei ele há um mês, estava
muito sozinha, brinquei um pouco com ele e resolvi arrumar o
apê por que estava muito bagunçado, não estava tendo tempo
de arrumar por que estava em semana de prova, aí estava tudo
uma bagunça, terminei de arrumar tudo já era uma e meia da
madrugada, estava cansada, apenas me deitei com o cupcake e
apaguei
Seis horas meu despertador tocou, mais um dia cansativo
começa, me levanto e vou tomar um banho pra acordar,
quando saí do banho me toquei que já era seis e quarenta, me
troquei correndo dei um beijo no cupcake e fui pegar o metro,
consegui chegar na hora, mas não tinha tomado café da manhã
isso me fez ficar de mal humor, eu trabalho em uma cafeteria
na parte da manhã, os clientes dela sempre são os mesmo,
então já decorei alguns pedidos, e até fiz amizade com eles,
mas hoje apareceu um cara novo, nunca tinha visto ele aqui,
deve ser aluno novo, mas como meu trabalho fui atende-lo, ele
não falou muito, ele parecer ser tímido e é estranho, mas tudo
bem, enfim meio dia chegou e meu turno acabou, voltei para
casa tomei outro banho e coloquei o uniforme para meu
próximo trabalho, é um mercado perto da minha casa, o dono
de lá me conhece e sabe o que eu passei com minha família,
sempre que ele pode ele me ajuda, e sempre retribuo os
favores cuidando da filhinha mais nova dele, ela é uma gracinha
tem cinco aninhos, ele não é tão bom com crianças perdeu a
esposa a um tempo, então eu ajudo ele o máximo que consigo.
Cheguei no mercado, sempre vou andando vou direto pro caixa,
o dia vai passando e já era quatro horas, estava no mundo da
lua quando de repente vejo aquele moço estranho de mais
cedo, “ele aqui, que estranho”, penso comigo.
Ele estava comprando coisas que qualquer jovem adulto
compraria, miojo e refrigerante, bem típico isso é o que mais
compram aqui no mercado, passei as compras dele e ele ficou
me olhando, fiquei com um pouco de vergonha, mas tudo bem,
meu expediente acabou, já é seis e meia, corri pra casa e me
troquei pra escola, eu ia chegar muito atrasada, mas por sorte
meu chefe Matt, ele viu minha cara de preocupada e me parou
e perguntou:
-Tá tudo bem Andressa? -respondi- não eu vou chegar atrasada
na escola- ele me deu um toque com a cabeça mandando
entrar, não sou boba e entrei atrás com sua filinha, ele dirigiu
até minha escola e me deixou lá.
Corri pra sala para não levar bronca do professor, por sorte ele
estava atrasado também, eu estava com uma sensação
estranha desde cedo com aquele cara, mas apenas ignorei por
que não era algo com tanta importância, minutos depois o
professor chega, e adivinha quem era, o cara estranho até
parece que ele está me seguindo, a aula foi passando e ele
ficava me encarando até demais isso me deixava muito
assustada, eu queria sair correndo dali por medo dele mas seria
muito estranho uma aluna fazer isso do nada, a aula acabou fui
a primeira a sair da sala, e comecei a caminhar para minha casa
quando um carro me para, quase tive um ataque cardíaco, pra
minha sorte era só meu chefe, ele me parou e perguntou:
-Será que poderia passar a noite com minhas filhas, tenho um
compromisso e não tenho com quem deixar elas- apenas
concordei com a cabeça, entrei no carro e lá estava suas linda
filhas, ele nos levou até minha casa, depois disso ficamos lá,
elas amam ficar lá em casa isso me ajuda muito, foi passando a
noite e elas dormiram, eu tive que ficar acordada fazendo uma
redação para escola, estava um clima tenso na minha cara, eu
estava tensa com tudo que aconteceu no meu dia, de repente o
cupcake começou a rosnara para a porta de entrada, eu me
assustei, ele não costuma fazer isso, ele é um gato muito calmo
oque mais me assustou foi que a campainha tocou e eram duas
e cinquenta da madrugada, quem poderia ser a essa hora e
como essa pessoa conseguiu passar pela portaria sem eu
liberar, poderia ser um engano de apartamento mas eles ligam
pro apartamento pra liberar a entrada da pessoa, então as
chances de ser um engano eram pequenas, com muito medo e
assustada fui até a porta e olhei o olho magico, lá tinha uma
figura escura de um homem, de um passo para trás assustada,
pensei em ignorar isso e voltar para minha redação mas foi
muito mais forte que eu, pegue e olhei novamente o olho
magico e não tinha nada mas a campainha continuava a tocar,
juntei minhas coisas que estavam na sala e fui para o quarto
com medo, depois de já estar com o necessário no quarto e
meu gato que foi o primeiro que coloquei lá, tranquei a porta
do quarto e terminei de escrever, depois de escrever não
consegui dormir por medo do que aconteceu, então fiquei
acordada até a hora do trabalho, as meninas foram pra creche e
eu para o café, e a rotina se repete como sempre.
CAPITULO 2

Cheguei em casa mais tarde em casa dessa vez pois tive que
passar na farmácia vinte e quatro horas, estava sem remédios
em casa e odeio isso por que se algo acontecer não vou ter ali,
eu teria que sair de casa e vai saber o que pode acontecer e que
horas pode acontecer né.
Fiz um lanche para comer, eram duas e meia da madrugada
cupcake dormia feito um anjo, resolvi assistir um filme dessa
vez pois mais tarde só iria trabalhar no mercado pois não tem
aula e a cafeteria só abre de segunda a sexta, liguei a tv, e
coloquei o filme “ELI”, ele é muito bom perdi as contas de
quantas vezes já assisti
O tempo passou e já era três e meia da madrugada, a
campainha tocou, levei um susto até por que não esperava,
com medo mais uma vez fui olhar o olho magico, de novo
aquele vulto preto da noite passada, dessa vez não me deixou
com tanto medo por que já estava “acostumada” digamos
assim, dessa vez quis dar uma de corajosa e resolvi abrir a
porta, nesse momento cupcake dá uma miada alta , eu recuo
por medo, como já falei ele não é de fazer isso mas eu estava
determinada a abrir aquela porta, girei a chave e abri, quando
eu abri a porta veio um vento frio que me fez arrepiar, não
tinha nada nem ninguém, aquilo era suspeito, depois do
acontecido resolvi ir dormir, tranquei a porta novamente e
dormi, acordei eram dez e meia da manhã, eu não estava me
sentindo tão bem, então resolvi ligar para meu chefe e falar o
que eu estava sentindo, ele me disse para ficar em casa e
descansar, e que isso poderia estar acontecendo por que eu me
sobrecarrego demais e meu corpo não aguenta.
Mais tarde ouvi barulhos vindo de fora do meu apartamento,
fui ver o que era, alguém estava se mudando para o
apartamento ao lado do meu, estranho até onde eu me lembre
ali eram onde Jud morava, uma senhorinha muito simpática,
quando vi quem tinha se mudado para ali, eu gelei, era aquele
cara estranho, ele parecia estar me perseguindo, pela primeira
vez resolvi conversar com ele, por educação e por que não
queria parecer a vizinha chata do prédio.
-Olá, boa tarde me chamo Andressa, sou sua vizinha moro no
apartamento ao seu lado o 66 –ele me olhou e respondeu- olá,
é um prazer te conhecer, me chamo Henry – dou um sorriso
amigável e falo.
-Caso precise de alguma coisa é só me chamar henry –ele sorri,
volto para meu apartamento e acabo dormindo no sofá,
acordei as cinco da tarde, alguém estava batendo na porta
desesperadamente, obvio que isso me assustou, levantei
correndo e fui abrir a porta, mas não havia nada nem ninguém,
eu fiquei sem entender e um senti um vento gelado passar por
mim, aquilo me arrepiou de uma forma inexplicável, fechei a
porta e fui para cozinha.
- Cupcake!- chamo ele pois não havia o visto- neném cadê você!
Ele aparece na janela isso me da um sustinho mas fui abraçar
ele, meu pequeno companheirinho.
Tudo foi ocorrendo de acordo como deveria, fiz minhas
atividades domesticas, deveres da escola, entre outras coisas
pois já havia melhorado um pouco, tomei um banho relaxante
e fui me deitar, já eram sete horas da noite, liguei a TV e o ar
para ver algum filme ou série, já q iria faltar a escola também, o
Cupcake se deitou junto a mim, coloquei algo aleatório para
assistir e adormeci, acordei por volta de duas e meia da
madrugada com barulhos vindo do apartamento ao lado, eram
batidas muito altas, achei aquilo muito estranho pois vinha do
apartamento do novo morador do prédio, oque ele poderia
estar fazer a uma hora dessa, tentei voltar a dormi, mas não
conseguia o barulho estava insuportável e agonizante, até que
ouvi um barulho ensurdecedor .
.Quando finalmente consegui dormir meu despertador tocou,
eram seis horas, hora de levantar e ir trabalhar, fui até o
banheiro e no caminho Cupcake corre passando pelas minhas
pernas miando, me perdi do rumo e fui até ele, ele estava
miando virado para porta eu achei estranho mas logo voltei pra
rotina e fui me banhar, saí do banho e me troquei quando fui
ver já havia se passado mais de meia hora, corri e coloquei
comida para o Cupcake, peguei um cookie e sai correndo por
que mais um pouco e me atrasava, cheguei na cafeteira e lá
estavam os clientes de sempre, não foi eu quem abriu ela hoje,
foi minha colega Bia, comecei a servir as pessoas e uma criança
me parou no meio da cafeteira falando:
-tia, você pode me dar um copo de água por favor-
.Lhe deu o copo de água, ela me agradeceu e foi embora, segui
meu dia nos trabalhos, mas assim que saí do trabalho resolvi
faltar na escola e ir para casa direto pois estava exausta.
.Chegando em casa me deparei com a porta aberta e o Cupcake
assustado em cima da geladeira, foi estranho por que ele não é
de subir nas coisas assim, fiquei preocupada, e se alguém
tivesse entrado dentro da minha casa, corri ate ele e o peguei,
eles estava com os pelos todos arrepiados, estava com ele em
meus braços, e peguei sai de dentro, liguei para polícia e contei
oque havia acontecido em minutos a polícia estava lá, todos do
prédio estavam olhando, os policiais rondaram meu
apartamento todo mas não acharam nada nem ninguém, e
nada foi roubado.
.A polícia foi embora mas estava assustada ainda, quando sinto
alguém tocando no meu ombro me viro bruscamente
-Ei calma, sou eu- quando olho era o henry- sei que está
assustada com tudo oque aconteceu e queria lhe oferecer para
passar a noite no meu apartamento para a poeira abaixar e
você ficar calma, vou pedir pizza pra janta.
-Ah, muito obrigada, eu aceito é muito gentil da sua parte, o
Cupcake pode ir comigo? Não consigo dormir sem ele-respondo
calmamente
-claro, esse gatinho parece ser bem gentil e carinhoso.
.Vamos em direção ao apartamento dele e entramos, eu ainda
estava assustada e com medo.

Capítulo 3
.Ficamos acordados até umas 2 da madrugada, ele me deixou
dormir no quarto enquanto dormia na sala, mas chegou de
manhã e tive q levantar, quando acordei ele não estava mais lá,
já havia saído pro trabalho mas deixou um bilhete para mim
falando oque tinha de café da manhã e q se quisesse poderia
comer, mas evitei pois não era minha casa, enfim fui com muito
medo para casa por que tinha q ir trabalhar não é mesmo, me
arrumei e fui, estava desnorteada ainda não tinha como estar
com a cabeça no lugar depois do que aconteceu.
.Chegando na cafeteria encontro Bia indo pra lá e para cá
rápido demais, estava uma correria, logo deixei tudo de lado e
fui ajudar, quando o movimento tinha diminuído aquela
mesma criança de ontem me aparece lá, só q dessa vez com sua
mãe.
-mamãe, foi essa moça quem me deu água ontem e foi gentil
comigo- a garotinha fala enquanto aponta para mim, dou um
sorriso simpático e a mãe retribui, elas se sentam e vou
atender.
-bom dia, bem vindas ao café cat em que posso ajudá-las hoje?.
-bom dia, vamos querer as panquecas da casa hoje por favor.
.Vou servir as panquecas, quando tudo começa a rodar começo
a perder a consciência e apago totalmente, quando minha
consciência volta, vejo tudo branco mas logo vejo uma sala de
hospital, minha mãe estava lá, aquilo estava muito estranho
por que desde que eu saí de casa ela nunca mais me procurou,
ficou mais estranho quando me deparo com meu vizinho lá com
ela, tentado a acalmar, oque está acontecendo por que eles
estão aqui e oque eles estão fazendo, oque aconteceu comigo.
-Mãe? Henry? Oque aconteceu? Por que vocês estão aqui ?-
minha mãe desmaia do nada, Henry me olha com um olhar de
alívio e felicidade.
- Você estava na cafeteria e desmaio, eu estava passando por lá
e te vi no chão com muitas pessoas ao lado, vim na ambulância
com você e ligaram para sua mãe, ela veio correndo- me
responde henry
-Não quero falar com ela, ela me abandonou, quando ela
acordar fala que não quero contato nenhum com ela.
-Ah tudo bem, não sabia q ela havia feito isso com você- fala
Henry com uma cara triste e abalada.

Você também pode gostar