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FONOLOGIA E MORFOLOGIA
LET297 - 2019
TURMAS NB20 E NB10
CURSO DE LETRAS
1
Sumário
2 Fonologia 8
2.1 O que faz a Fonologia? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2 A unidade da Fonologia: o fonema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.3 Representação Subjacente e Representação de Superfície . . . . . . . . . . . . . 9
2.4 Alofonia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.5 Neutralização e Arquifonema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.6 Sistema Fonológico do Português . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.6.1 Sistema de Consoantes do Português . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.6.2 Sistema Vogais do Português . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.7 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.7.1 Exercícios para Estudo - no 2.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.7.2 Exercícios para Estudo - no 2.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.7.3 Exercícios para Estudo - no 2.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2
3.3.2 Traços de Cavidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.3.3 Traços de Abertura Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.3.4 Traços de Modo de Articulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3.3.5 Traços de Fonte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3.3.6 Traços Prosódicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.4 Regras Fonológicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.5 Classes naturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3.6 Fones Consonantais e Vocálicos do Português . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3.7 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.7.1 Exercícios para Estudo - no 3.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.7.2 Exercícios para Estudo - no 3.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.7.3 Exercícios para Estudo - no 3.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.7.4 Exercícios para Estudo - no 3.4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.7.5 Exercícios para Estudo - no 3.5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.7.6 Exercícios para Estudo - no 3.6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4 A Sílaba 34
4.1 A Sílaba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
4.2 Pricípio da Sequência de Sonoridade (SELKIRK, 1984) . . . . . . . . . . . . . . 34
4.3 Molde Silábico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4.4 Peso Silábico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
4.5 A Estrutura da Sílaba do Português . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
4.5.1 Exercícios para Estudo - no 4.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
4.5.2 Exercício para Estudo no 4.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
4.5.3 Exercício para Estudo no 4.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
5 Morfologia 41
5.1 O objeto da Morfologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
5.2 Os Morfemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
5.3 Tipos de Morfemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
5.4 Raiz e radical . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
5.5 Vogal Temática e tema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
5.6 Afixos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
5.6.1 Afixos Flexionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
5.6.2 Afixos Derivacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
5.7 A Noção de Palavra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
5.7.1 Definindo Palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3
4
6 Avaliações 50
6.1 Lista no 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
6.2 Lista no 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
6.3 Prova Final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Bibliografia 57
Capítulo 1
1.1 Ementa
O curso apresenta os fundamentos teórico-metdológicos de análises em Fo-
nologia e Morfologia. O aluno será apresentado ao modelo da Fonologia Padrão
e seus Traços Distintivos, com objetivo de que aprenda a fazer relação entre os
níveis fonético/realizacional e fonológico/abstrato. Espera-se que o aluno seja ca-
paz de captar generalizações a partir de dados de diferentes línguas, formalizando
processos linguísticos através de regras fonológicas e explicitando suas relações de
ordenamento. Apresentam-se ainda as unidades da Morfologia para que o aluno
estaleça relação entre as unidades menores- sem significado -, os fonemas e as
unidades com significado - os morfemas - e suas funções na formação de palavras.
1.2 Objetivos
5
6
1.4 Avaliação
• Professor:
1. Atendimento Presencial: Tardes de segunda à quinta. Convém man-
dar um e-mail para confirmarmos o horário.
7
1.8 Cronograma
Capítulo 2
Fonologia
8
9
/ Forma Subjacente /
...
...
[ Forma de Superfície ]
2.4 Alofonia
• Neutralização 6= Alofonia
/paSta/
2.7 Exercícios
Para Chomsky e Halle (1968), os fonemas são unidades compostas por uma
matriz de traços distintivos.
Argumento: processos fonológicos se aplicam a grupos de segmentos. Se
há algo especial em um grupo significa que esses segmentos partilham proprie-
dades em comum.
15
16
Figura 3.1: Aparelho Fonador e os fones do Português Brasileiro. Fonte: Zé Felici (2018)
– SOANTE - NÃO-SOANTE
soantes: sons com vozeamento espontâneo
soantes: vozeamento espontâneo impossível
[ + SOANTE ]: vogais, líquidas, nasais e glides/semivogais
– SILÁBICO - NÃO-SILÁBICO
silábicos: constituem o pico da sílaba
18
– CONSONANTAL - NÃO-CONSONANTAL
consonantais: produzidos com uma obstrução radical na região médio-
sagital do trato vocal, ou seja, na cavidade oral.
não-consonantal: produzidos sem tal obstrução e as consoantes glotais
[ + CONSONANTAL ]: plosivas, fricativas, africadas, líquidas, na-
sais.
• CORONAL - NÃO-CORONAL
coronais: sons produzidos com a lâmina da língua elevada acima da posição
neutra.
não-coronais: sons produzidos com a lâmina da língua na posição neutra
[ + CORONAL ]: dentais, alveolares, palato-alveolares, palatais.
• ANTERIOR - NÃO-ANTERIOR
anteriores: sons produzidos com uma obstrução localizada na frente da
região palato-alveolar da boca.
não-anteriores: sons produzidos na parte média e posterior do trato.
[ + ANTERIOR ]: labiais, dentais, alveolares.
19
• ALTO - NÃO-ALTO
altos: sons produzidos com a elevação do corpo da língua acima da posição
neutra.
não-altos: sons produzidos sem a elevação do corpo da língua acima da
posição neutra.
[ + ALTO ]: palato-alveolares, palatais, velares, vogais altas.
• BAIXO - NÃO-BAIXO
baixos: sons produzidos com o abaixamento do corpo da língua abaixo do
nível que ocupa na posição neutra.
não-baixos: sons produzidos sem o abaixamento do corpo da língua.
[ + BAIXO ]: faringais, glotais e vogais baixas.
• POSTERIOR - NÃO-POSTERIOR
posteriores: sons produzidos com a retração do corpo da língua a partir da
posição neutra.
não-posteriores: sons produzidos com o avaço do corpo da língua para a
posição médio e anterior do trato.
[ + POSTERIOR ]: velares, uvulares, faringais, glotais, vogais posteriores.
• ARREDONDADO - NÃO-ARREDONDADO
arredondados: sons produzidos com um arredondamento dos lábios.
não-arredondados: sons produzidos sem protrusão labial.
[ + ARREDONDADO ]: vogais arredondadas.
• NASAL - NÃO-NASAL
nasais: sons produzidos com um abaixamento do véu palatino, permitindo
o escape de ar através do nariz.
não-nasais: sons produzidos com a elevação do véu-palatino de forma que
o ar vindo dos pulmões possa sair somente pela boca.
[ + NASAL ]: consoantes nasais, vogais nasais.
20
• LATERAL - NÃO-LATERAL
laterais: sons produzidos com a elevação da lâmina da língua e o abaixa-
mento do centro da língua, permitindo o escape do ar por um lado ou por
ambos os lados; o ar sai da boca na vizinhança dos dentes molares. Esse
traço é restrito a sons consonantais coronais.
não-laterais: sons produzidos na parte média e posterior do trato.
[ + LATERAL ]: consoantes laterais.
• CONTÍNUO - NÃO-CONTÍNUO
contínuos: sons em cuja constrição primária o trato vocal não está estrei-
tado a ponto de bloquear a passagem do fluxo de ar.
não-contínuos:na produção dos sons não-contínuos, o fluxo de ar pela boca
é efetivamente bloqueado.
[ + CONTÍNUO ]: vogais, semivogais, líquidas e fricativas.
• VOZEADO - NÃO-VOZEADO
vozeados: sons produzidos com a vibração das pregas vocais.
não-vozeados: sons produzidos com a glote aberta; o ar passa sem fazer
vibrarem as cordas vocais.
[ + VOZ ]: todas as soantes são redundamente [+voz] e as obstruintes
vozeadas.
21
• ESTRIDENTE - NÃO-ESTRIDENTE
estridentes:sons marcados acusticamente por um ruído estridente através
de uma constrição estreita.
não-estridentes: sons produzidos com constrição, mas fricção não estrreita.
[ + ESTRIDENTE ]: todas as fricativas do PB e africadas.
• QUANTIDADE
Muitas línguas opõem fonologicamente vogais e consoantes longas, ambas
especificadas como [+longo] e [-breve], de vogais e consoantes breves, espe-
cificadas como [-longo] e [+breve].
Exemplos: em italiano, ‘nono’ (nono) e ‘nonno’ (avô); em japonês, ‘tori’
(pássaro) e ‘toori’ (roda).
• TOM
oposição fonológica entre vogais quanto ao tipo de traço de ’tom’ que por-
tam:
[+tom alto] e [- tom alto].
Exemplo: em yorubá, ‘kó’ (construir), ‘ko’ (cantar), ‘kò’ (recusar).
• ACENTO
oposição fonológica entre vogais quanto à manifestação ou não do traço de
acento intensivo: [+acento] e [-acento].
/ Forma Subjacente /
Regras Fonológicas → . . . R1
. . . Rn
[ Forma de Superfície ]
A→B/ D
/ ABCD /
C→A/ D
D→C/A
[ ? ]
i u
e @ o
E a O
24
3.7 Exercícios
Observe o traço destacado em cada item abaixo. Assinale cada exemplo com
o sinal (+) ou (-), de acordo com a presença ou ausência da propriedade
identificada pelo traço, no segmento entre colchetes
• [contínuo]
• [anterior]
• [coronal]
• [soante]
[coronal] p dZ d k l h
[anterior] p dZ d k l h
[estridente] f tS T B S z
[soante] nwbrhL
[contínuo] v tS m s x j
[arredondado] iyouaœ
[baixo] oO eæ E a
[posterior] oO yi1
[+silábico] ulirL w
[-consonantal] awhP lr
[-soante] smjS pf
[-contínuo] z d e n g tS
[+alto] i tS j w s e
[+anterior] d dZ j ñ r s t
• e, o • T, s, S • l, R • p, b, m
Em cada grupo, elimine o segmento que não pertence à classe natural. Ex-
plique sua escolha.
• f, z, v, ð, s, S
• n, l, z, r, R, ñ, L
• i, y, œ, o, O
Quais são os traços distintivos que diferenciam os sons em casa um dos se-
guintes pares? Identifique o membro do par que tem o valor + do traço.
• aO • pt • iu
• lR • uw • tS
• lL • eE • pb
Qual o segmento que será derivado se houver troca dos valores dos seguintes
traços
1. Inglês
2. Português
3. Espanhol
4. Português
5. Português
• p, t, tS, k • j, w • e, E • v, z, Z
30
1. Inglês
2. Português
3. Espanhol
4. Português
5. Português
• p, t, tS, k • j, w • e, E • v, z, Z
31
Para cada grupo de sons , encontre aquele que não compartilha traços dis-
tintivos com os outros. Indique:
• m, n, ñ, ŋ, R • p, t, g, k, f, T, s, S • f, b, v, p, t
A B
• símb[o]lo • símb[u]lo
• pér[o]la • pér[u]la
• apóst[o]lo • apóst[u]lo
• núm[e]ro • núm[i]ro
• álg[e]bra • álg[i]bra
• Regra:
A’ B’
• pont[o] • pont[u]
• barc[o] • barc[u]
• lequ[e] • lequ[i]
• fom[e] • fom[i]
• Regra:
A Sílaba
4.1 A Sílaba
34
35
Onset Rima
p Núcleo Coda
a r
• A Escala de Sonoridade
1. plosiva < africada < fricativa < nasal < líquida < glide < vogal
(Goldsmith, 1990)
2. vogal alta < vogal média alta < vogal média baixa < vogal baixa
(1) σ
Onset Rima
V(V) (C)(C)
37
Inicial Medial
Encontro CCV CCV
pr
pl
br
tr
tl
dr
dl
kr
kl
gr
gl
fr
fl
vr
vl
3. coda complexa:
4. ditongo crescente:
5. ditongo decrescente:
38
Responda:
1. Qual é a diferença entre sílabas abertas (leves) e sílabas pesadas (fechadas)? Dê exemplos.
[ kas’toR] [ kaS’tox ]
[ ’dZisku ] [ ’dZiSku ]
[ f˜@n’tazmas ] [ f˜@n’taZmaS ]
[ peR’dZidus ] [ peG’dZiduS ]
• Os dois dialetos apresentam variantes alofônicas de consoantes da língua. Quais são essas alofo-
nias?
• A diferença entre os dialetos gaúcho e carioca, segundo o corpus acima, está em variações que
aparecem em onset silábico ou em coda silábica? Explique.
Faça a transcrição fonética das seguintes palavras, uma vez com hiato e outra com
ditongo crescente. Expresse a diferença em termos de estrutura silábica.
1. dicionário
2. tênue
3. iogurte
4. enraizado
Resolva.
A B C
• ácido • abóbora • trópico
• físico • fósforo • místico
• catálogo • século • ginástica
• depósito • músculo • república
• córrego • âncora • lágrima
40
2. Por que são as vogais altas que, na silabificação, se transformam em semivogais (ex./sEu/, /leite/,
/sERia/, etc)?
3. O grau de sonoridade das consoantes que integram o onset complexo em português é fator
relevante no funcionamento da fonologia da língua? Por quê? (ex.: prato, flauta, mescla, vidro
Faça a transcrição fonética das seguintes palavras, uma vez com hiato e outra com
ditongo. Expresse a diferença em termos de estrutura silábica.
1. dicionário
2. tênue
3. iogurte
4. enraizado
Resolva.
• Considerando a estrutura da sílaba do português, explique por que nas palavras dos grupos A e
B é possível haver a síncope da penúltima vogal, enquanto nas do grupo C não o é. (retirado de
(BISOL, 2005, p.121)
A B C
Morfologia
5.2 Os Morfemas
41
42
5.6 Afixos
1. Gênero:
menino, garoto → menina, garota
V VT
com- -e
• Por este critério, podemos dizer que Pedro e maças são palavras, porém
não poderíamos dizer que -e também é uma unidade sintática?
45
• Formas Livres: são aquelas que podem ser usadas usadas isoladamente.
5.8 Exercícios
Exemplo: atacado + varejo → atacarejo | gay + garoto → gayroto | nestlé + café → nescafé
sexta → sextou, festou
• reconsiderávamos • sei
• chaleira • lamentavelmente
• criancinhas • viajou
• infidelidade • amante
• Imagine que você teve a oportunidade de fazer um trabalho de campo sobre o Congo
Swahili.
• Informação Suplementar:
• pedra, pedreiro
• terra, terrível
• arvoredo
• formosura
• camisolinhas
• marinheiros
• andávamos
-zinho -inho
feliz → infeliz
real → irreal
puro → impuro
real → irreal
legal → ilegal
capaz → incapaz
moral → imoral
49
50
Capítulo 6
Avaliações
51
6.1 Lista no 1
Nesta lista de exercícios, você deve encontrar evidências linguísticas para definir
se um par ou um conjunto de fones constitui a realização de fonemas diferentes ou
se são alofones. Caso você se conclua a favor de um processo alofônico, formalize a
regra fonológica em termos de traços distintivos. Extraia exemplos dos dados para
sustentar sua hipótese.
• Foco: [ s, S ]
• Foco: [ u, W ]
• Foco: [ t, s ]
• Foco: [ p, F ]
52
• Foco: [ p, b ]
6.2 Lista no 2
Oberserve a alternância do sufixo de genitivo e formalize o processo através de
regra fonológica em notação formal.
4. A vogal baixa /a/ se torna média quando seguida de uma consoante nasal em final de
sílaba.
7. As fricativas /v, z, Z/ são reescritas como fricativa glotal vozeada entre vogais baixas.
Considere os sons [t] e [tS] do japonês e determine se eles são fonemas ou alofones
de um mesmo fonema. Se alofones, formalize a regra fonológica.
Substitua o morfe [va] de andávamos, tantas vezes quanto essa operação for possí-
vel. Delimite o conjunto desses morfes capazes de ocupar a mesma posição.
1. autor 6. freguesa
2. autora 7. peru
3. nu 8. perua
4. nua 9. guri
1. lutas 5. pezinhos
2. reluzir 6. grandiosidade
3. pés 7. terrestre
4. sonorizar 8. amabilidades
55
Nome: Matrícula:
- silábico - soante - soante
- consonantal - contínuo + contínuo
- posterior
- coronal
+ coronal
- anterior
- anterior
-voz + voz
2. Forneça a matriz de traços para cada classe natural abaixo. Considere o inven-
tário de sons do português.
(a) f, v, s, z, S, Z
(b) t, d, s, z, n, R
(c) i, u, e, o
(d) p, b, m
(b) /e/ torna-se [i] quando é seguida por, pelo menos uma consoante, e as vogais altas [i] e
[u].
(d) A vogal /i/ se torna a vogal arrendondada [y] depois das vogais / u, o, O/
56
(a) perto
(b) café
(c) perspectiva
(d) credo
5. Indique quantas sílabas fonéticas existem nas palavras a seguir e de que tipo.
Por exemplo, a palavra amor tem 2 sílabas: 1 V e 1 CVC.
(a) técnico
(b) espelho
(c) rítmico
(d) acne
ARONOFF, M.; FUDEMAN, K. What is morphology? [S.l.]: John Wiley & Sons, 2011. v. 8.
SELKIRK, E. On the major class features and syllable theory. In: ARONOFF, M.; OEHRLE,
R. (Ed.). Cambridge: MIT press, 1984. p. 107–136.
57