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Visão geral de
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RESPEL
EDITORA RESPEL LTD A.
Coma fcizet e apti&sentcvc
ViafraihtM cientificoA
ent ettentod academical
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Conut faxe* c apieôentax
Ouiêaiâaô ciettUficoô
em euentaô acadêmicaa
Recife-2012
RESPEL
W B -B M ü
EDrTORARÉSPELLTDA.
Copyright © A ntonio C arlos Xavier, 2010. R eservados to dos os direitos
desta edição. R epro d u ção pro ib id a, m esm o p arcialm ente, sem autorização
expressa do autor.
Ilustrações
K arla Vidal
(Pipa C om unicação - w w w .p ip aco m u n icacao .n et)
R evisão
Autor, Elisandra Pereira e Sueli Trevisan
Im pressão e acabam en to
E ditora R êspel
Praça da R epública, n° 06 - Sala 41 - 4 o andar
C e n tro - Catanduva - SP
w w w . re sp e le d ito ra . c o m .b r
Inclui bibliografia.
P arte II
Referências 173
Senso comum “x” conhecimento científico
Capãu£& 1
Senso comum “x ” conhecimento científico
17
Coma fwze% c aptesentax Vta&a£fiai> científica* em evento* acadêmico-a
Senso comum
• Subjetividade
• Relativismo
• Generalidade
• Preconceitos
Atitude científica
• Objetividade
• Racionalidade
• Quantitativo
• Regularidade
• Teórico
Conhecimento Filosófico
Conhecimento Religioso
27
Cama fa z e * e ap iesen tai VuxíuMas científicas em eventos acadêm icas
Conhecimento Artístico
Conhecimento Técnico
Vamos pensar u m pouco sobre o que foi estudado até aqui. As atividades
a se g u ir d ev em se r e fetu ad as p re fe re n c ia lm e n te em d u p la cujas
respostas devem ser apresentadas e discutidas com to d a a classe.
R esponda:
• Método Dedutivo
• Método Indutivo
• Método da Observação
• Método da Experimentação'
Classificação d as Ciências
$ .
Í 4 § 1?
41
Coma fazex. e ap>ie*entwt Vta&alfio* científico* em evento* acadêm ico*
Pesquisa Pura
• Pesquisa Aplicada
44
Antonio Carlos Xavier
• Pesquisa Teórica
• Pesquisa Metodológica
45
Cama fwz&i c cLp*e*entwt Viaâaífio* científica* em evento* acadêm ico*
• Pesquisa Empírico-Descritiva
• Pesquisa Explicativa
• Pesquisa Experimental
• Pesquisa-AÇÃO
t
É aquela em que o pesquisador faz intervenções diretas
na realidade social que se apresenta com algum problem a. Ele
interage de form a intensa com os sujeitos pesquisados e com
a realidade que o cerca. Além de constatar o problem a e suas
causas, ele procu ra agir para solucioná-los de m odo prático e
conscientizar os sujeitos envolvidos sobre a m elhor form a de
evitar a ocorrência de tais problem as.
U m bom exem plo para este tipo de pesquisa é o seguinte:
um p ro fe sso r detecta um a dificuldade de aprendizagem em
seus alunos. Passa, então, a observá-los até descobrir as causas.
Em seguida, elabora e testa ele m esm o atividades pedagógicas
que possam resolver a dificuldade dos aprendizes. Verificada
a eficiência das atividades propostas,, o professor com partilha
com seus colegas p or m eio de um relato oral de experiência, da
escrita de artigo científico ou até através de um a dissertação de
m estrado e ou tese de doutorado. N este tipo de investigação,
o cientista pesquisa enquanto age, propõe m udanças que são
aplicadas por ele m esm o.
47
■K
Coma fa z e * e ap m i etitcuuVtaÂaífw* cientifica* em evento* acadêm ico*
• Pesquisa Bibliográfica
Responda:
1. Q u e é e o q u e faz a Ciência?
r
Escolha do Tema
57
Coma fwz&t c apieôentwi O taâaíâo* científica* em evento* acadêmica*
Elaboração do Projeto
Redação do texto
fm i
Metodologia
% %
Cronograma de trabalho Referências
Mês Mês Mês Mês
Atividades 1 2 3 4 Livros;
Pesquisa Revistas científicas;
X X
bibliográfica Dicionários;
Coleta de Sites
X
dados •* “■
Análise dos
X X
dados
Redação X
Revisão e
X
defesa *
R esponda:
a) D ados de identificação:
• Título
• Subtítulo;
• Area da pesquisa;
• Subárea da pesquisa;
• N om e do pesquisador;
• N om e do possível orientador j
• Local, m ês e ano;
b) fu stific ativ a
Exposição dos m otivos que levam à realização da pesquisa,
explicitando a limitação espacial e tem poral do problem a, bem
com o a descrição da situação a ser pesquisada.
A justificativa responde à pergunta: POR QUE realizar a
pesquisa?
N esta parte do projeto, o pesquisador deve apresentar as
razões sociais, econôm icas, políticas, históricas, educacionais
entre outras que o motivaram a fazê-lo. Duas coisas precisam ficar
claras na justificativa, pois responderão às seguintes indagações:
<S>7
Coma fa z e * e apveôentwi ViaâaCâo* científica* em evento* acadêm ico*
c) Objetivo
T odo projeto científico pretende conhecer um fenômeno,
fato ou com portam ento, procura propor uma solução criativa e
preferencialmente inovadora para um problem a insurgente. Por
isso, o proponente do projeto tem que explicitar qual é o objetivo
geral da pesquisa, além d e detalhar quais são os objetivos específicos a
serem alcançados ao final da jornada investigativa.
A ssim , no objetivo, o p esquisador tentará resp on d er à
pergunta: PARA QUE realizar a pesquisa?
D evem ficar evidenciadas nesta parte respostas às questões:
d) Questão de Pesquisa
O problema motivador citado acima é chamado tecnicamente
de Questão de Pesquisa. Ela é o foco de tod a a investigação e
perm eia im plicitam ente todas as fases de execução da pesquisa.
Funciona co m o o m aio r d esafio do p e sq u isa d o r, que não
descansará enquanto não achar um a resposta coerente, sim ples
e convincente para ela.
Utilizando o m esm o exem plo de tem ática e problem ática
já citado, podem os dizer que a questão de pesquisa poderia estar
assim elaborada:
7©
Antonio Carlos Xavier
O b je t iv o G e r a l :
e) H ipótese
Trata-se da proposta de solução para a questão de pesquisa.
Por ser um a pequena afirm ação (hipo + tese), ela deve ter o
form ato de suposição, um a resposta não definitiva, já que só
depois da execução do projeto é qvie o pesquisador poderá afirmar
com certeza que sua h ipótese foi com provada. O contrário
tam bém poderá acontecer, ou seja, sua hipótese poderá não se
com provar e ele deverá ter honestidade científica suficiente para
assum ir o equívoco da sua hipótese. Esse é um risco que correm
todas as pesquisas e seus respectivos proponentes.
Lem brem o-nos de que, no objetivo geral, o pesquisador
ressalta por que ele quer pesquisar o tem a “X ” que tem um problema
“Y” a ser resolvido. N a hipótese, ele imagina um a solução viável
para tal problem a. Então, a form ulação da hipótese deve sem pre
estar no cam po das possibilidades e não no das certezas. Vejamos
um exem plo de form ulação de hipótese a seguir:
71
Cama fxuztM e aptescM ai ttaê a íã as cientificas em euetitas acadêm icas
7^
Antonio Carlos Xavier
• L is ta r u m le v a n ta m e n to b ib lio g r á fic o em
bibliotecas especializadas reais e virtuais;
• C onsultar livros, artigos científicos, pesquisas
con cluíd as, m on ografias, d issertaçõ es e teses
fin alizad as e b an c o s de d ad o s de ó rg ã o s de
fom ento2;
• N av egar in ten sam en te em w eb sites e vídeos
d ispon íveis na In tern et p o stad o s p o r au tores
dedicados ao assunto; »
• Procurar a orientação de um pesquisador mais
experiente;
• Elaborar resenhas com sínteses com entadas das
teorias sobre o tem a mais conhecidas e respeitadas
pela com unidade acadêm ica;
g ) Metodologia
Refere-se a um conjunto de procedim entos m etodológicos
que revelam com o, quando e com quem a pesquisa será feita,
qual o universo da am ostra a ser pesquisado, ou seja, quantos e
quais os objetos e /o u sujeitos-informantes serão investigados. Ela
deve detalhar os instrum entos e equipamentos tecnológicos que
serão aplicados para realizar os testes e coletar os dados. Nesta
parte do projeto, o pesquisador tem que prever quanto tem po,
definir o espaço físico no qual a coleta dos dados será feita, bem
com o enumerar a quantidade de fenôm enos ou sujeitos que serão
observados cientificamente.
Para isso, ele deve levar em conta as variáveis fixas e
circunstanciais que atuam no lugar onde será coletado o material
ou os fatos que afetam os su jeitos in vestigados. Em outras
palavras, todo projeto tem que antecipar a am ostragem de dados
que dimensiona com o suficiente para receber a análise, ainda que
seja necessário coletá-los novam ente.
Denominamos corpus tudo que for tom ado pelo pesquisador
com o objeto a ser analisado tenha ele m aterialidade ou não. Isto
é, os dados podem ter m aterialidade concreta com tam anho,
d im e n são , e sp e ssu ra , p e so , v o lu m e , fo rm a , c o r, ch e iro ,
tangibilidade tal com o um a planta, um olho, um vírus, um
átom o e t c .. D ados tam bém podem ser ações abstratas tais com o
com portam entos humanos em gestos e discursos orais ou escritos
que evidentem ente precisarão ser registrados de algum a form a,
seja em desenhos, fotografias, vídeos, descrições escrita. Em uma
palavra, corpus ou dados são inform ações sobre o universo de amostra
que estará sob o olhar clínico e criterioso do pesquisador.
Antonio Carlos Xavier
75
Coma fazex e apveõerilwc Vtafiaífioò científico* em eventoiô acadêmico*
76
Antonio Carlos Xavier
77
Como fa z e i e apiesentw i biafialfios científico3 em eventos acadêmicod
78
Antonio Carlos Xavier
Obs.:
• As médias dos anos de 1995, 2003 e 2005 foram estimadas incluindo o estrato de escolas públicas federais.
• Em todos os anos, a zona rural foi avaliada e incluída para a estimativa das médias apenas na 4a série.
• Para a composição do estrato rural não foi incluída a Região Norte em 1997 e em 1999 e 2001, apenas
participaram os estados da Região Nordeste, Minas Gerais e o Mato Grosso.
h) Cronogram a de trabalh o
N e sta etap a, o p e sq u isa d o r d ev e o rgan izar o tem p o
para execução de cada um a das partes do projeto. Trata-se de
um a previsão que provavelm ente será m odificada durante o
andam ento da investigação. N orm alm ente há procedim entos na
coleta do corpus e na redação do relatório que nunca obedecem
ao p ro gram ado . O cronogram a deve conter um a estim ativa
da quantidade de m eses reservados à realização de cada um a das
etapas do projeto.
Come fa z e * e apresen ta* VtaâaíAe* científico* em evento* acadêmico*
S u b m is s ã o do P r o je to d e
X
p e s q u is a a o o r ie n t a d o r
E s c r it a d a F u n d a m e n t a ç ã o
X X
T eórica
C o le ta d e d a d o s X X
A n á lis e e d is c u s s ã o d o s d a d o s X X
E s c r it a d a M o n o g ra fia X X X X X
E sse c ro n o g ra m a se r e fe r e ao te m p o n o rm a lm e n te
program ad o à execução e apresen tação de um Trabalho de
Conclusão de Curso (T C C ) ou de monografia de graduação e
especialização. N estes casos, são seis meseS ou um sem estre letivo
que tem em m édia quatro m eses de duração para a execução do
projeto previamente construído e aprovado pelo orientador.
Para o curso de m estrado, o tem po total é de 24 m eses que
abarcam desde o cum prim ento dos créditos até a defesa pública
Coma fw ze* c apwôentcuc ViaÂaíhas científicas em euentas acadêm icas
i) Referências
São to d o s os livros, artigos cien tíficos, en ciclopédias,
dicionários, sites da Internet, jorn ais de notícias, periódicos
especializados im pressos ou digitais que foram efetivam ente
consultados e citados no projeto e no trabalho científico. A regra
de ouro sobre com o fazer referências é “ se citar, referencie,
se referenciar, cite.”
Estas são, pois, as partes imprescindíveis a todo projeto
de pesquisa acadêmico (dados de identificação, resum o, tem a,
p ro b lem a de p esq u isa, ju stific a tiv a , o b jetiv o s, h ip ó tese de
trabalho, fundamentação teórica, m etodologia e referências). São
elas que caracterizam esse gênero textual com o pertencente ao
domínio acadêmico, por isso são obrigatórias em toda intenção
de investigação com esta natureza.
E sem pre bom lem brar que a linguagem exigida pela
academia para projeto de pesquisa é a norm a padrão da Língua
Portuguesa. D evem os buscar a sobriedade na escrita deste texto,
esforçando-nos para serm os objetivos, enxutos, e ponderarm os a
utilização de adjetivos e advérbios modais que venham a antecipar
resultados ou que revelem m uito entusiasmo pelo tema.
Antonio Carlos Xavier
I P ar
R esponda:
87
Como fxvzex e apvesentwi VtaâaCfías científicas em eventos acadêm icas
90
Antonio Carlos Xavier
a) F a z e r u m e s b o ç o d o texto-Jonte, b u sc a n d o
m apear o plano geral da obra e a estrutura do seu
desenvolvim ento ;
b) Procurar respostas às perguntas:
• De que trata o texto?
• 0 que o autor pretendeu Ja z e r no texto: dejender,
demonstrar, provar?
a) Generalização — su b stitu iç ã o de in fo rm a ç õ e s
particulares e detalhadas por inform ações de ordem
geral;
a) Acréscimo —reelaboração e adição de informações
por associação de significados;
con scien tem ente, será possível p rodu zir sum arizações m ais
adequadas e eficientes.
Para exem plificar com o e quais as estratégias cognitivas
podem ser utilizadas para a produção de resum o, leiam os o texto-
fonte inicialm ente e o texto-alvo posteriorm ente.
3- Você percebeu que, na prática, os quatro parágrafos após a resenha usada como exemplo
funcionaram como resenha da resenha. Neles comentamos o modo de elaboração da resenha
feita pelo jornalista de livros. Veja como a resenha está muito mais próxima de cada um de
nós do que imaginamos. 0 comentário sobre nosso chefe, nosso empregado ou colega que
fazemos todo dia não deixa de ser uma resenha, já que sempre há uma afirmação seguida de
um comentário.
Cama fa z e * c apteôentwi Vtaõaifia* científica* em eaenta* acadêm ica*
1. T ítulo;
2. A utor(es);
3. Epígrafe (O pcional);
4. R esum o e Abstract;
5. Palavras-chave;
6. C onteúdo (introdução, desenvolvim ento e
conclusão);
7. Referências.
aos
Cama fxvzex, e apresen ta* txaâaCííos científicos em eventos acadêm icas
* Título do trabalho
Precisa traduzir a essência da pesquisa. Para isso, ele deve
antecipar resu ltad o s e ex p licitar o objetivo da investigação
realizada. O título bem elaborado pode atrair o interesse do
leitor; já um título mal feito pode repelir seu possível leitor,
p or isso sua grande im portância no artigo científico. O ideal é
que o título tenha entre três e sete palavras, pois assim fica mais
fácil m em orizá-lo para utilizá-lo com o referência em trabalhos
acadêm icos futuros.
* Autor(es)
O (s) nom e(s) d o(s) autor(es) do. artigo deve(m ) aparecer
logo após o título juntam ente com as inform ações sobre titulação
e instituição a que p erten ce(m ). Q uando o artigo é enviado
digitalm ente para a apreciação de p areceristas, o ed ito r do
periódico se encarrega de ocultar a autoria e a instituição para
garantir o anonimato. Dessa forma, busca-se evitar que o nome do
autor do artigo subm etido à apreciação do parecerista influencie
na avaliação do m érito 4 ° trabalho. G eralm ente um m esm o
artigo é avaliado por dois pareceristas que não são inform ados
sobre a autoria do texto nem tam pouco o autor sabe quais foram
seus pareceristas. Esse sistem a é chamado de “duplo cego” . Ele
garante ao autor m ais igualdade de condições no julgam ento do
trabalho e resguarda a im agem dos pareceristas.
* EP W af e
T rata-se da in serção de um a citação acom panhada da
indicação da autoria e deve estar relacionada à tem ática do
trabalho que tem a intenção de identificar o autor da epígrafe
Antonio Carlos Xavier
• Resumo
U m a boa síntese do que trata o artigo deve configurar
logo abaixo da identificação da autoria do texto. Em geral são
exigidos um resum o (R esum o) em português e outro em inglês
(Abstract). Além dessas duas línguas, há periódicos que o exigem
em língua francesa (R ésum é) e / o u língua espanhola (R esum o).
Lem brem os que o resum o deve conter a essência do trabalho
de m odo a atrair a atenção do leitor para conferir os detalhes da
pesquisa e optar pela leitura com pleta do artigo. Por isso, no
resum o devem ficar evidentes: objetivo, m étodo, discussão dos
resultados e conclusão.
• Palavras-Chave*
São as palavras prin cip ais de um trabalh o cien tífico .
N orm alm en te são, no m ínim o, três, e seis, no m áxim o, as
palavras ou expressões que com põem essa parte do artigo. Elas
precisam revelar os tem as centrais abordados pelo trabalho,
porque serão indexadas a bancos de dados de bibliotecas e sites
de busca da web.
• Introdução
N e la o a u to r a p re se n ta u m a v isão g e ra l do te m a e
contextualiza o leitor sobre o problema de pesquisa, justificando
assim a im portância histórica, social, política e /o u económ ica da
a©7
Como fwz&t e apveôentdk VíaâaíAo* científica* em evento* acadêm ico*
• Desenvolvimento
Parte principal do te x to que deve conter inform ações
detalhadas sobre o método e material utilizados na execução da
pesquisa, ou seja, quais foram os instrum entos e as form as de
coleta do corpus. N ele deve ser exposta a quantidade de o b je to s/
su je ito s, p reviam en te selecion ad o s para serem exam in ados
pelo pesquisador. D eve conter inform ação de quando (tem po,
p erío d o ) a coleta de dados aco n teceu , onde (lu gar, espaço
físico ou virtual) foi recolhida a am ostra am pla e por que foram
escolhidos tais o b jeto s/su jeito s e não outros para constituírem
a amostra restrita realm ente analisada;
F azem p a rte d o d e se n v o lv im e n to as r e se n h a s e a
d iscu ssão d o s d ad os. C om o vim os, resen h as são discussões
e críticas sobre as teorias que dão apoio às análises dos dados.
Este é o lugar reservado para os com entários sobre a aplicação
satisfatória ou ineficiente de um m odelo teórico-explicativo sobre
um dado fenôm eno focalizado na investigação. Tudo que foi dito
sobre a resenha enquanto gênero acadêm ico anteriorm ente se
aplica aqui tam bém .
Q uanto à d iscu ssão d o s resu ltad o s, constitui-se com o
a parte dem onstrativa do trabalho científico, pois nela devem
constar as descrições do corpus em palavras e por figuras, gráficos,
tabelas, quadros resumitivos e num éricos. Devem conter também
as explicações do com portam ento dos dados à luz das teorias de
apoio e as inferências extraídas das observações realizadas.
Antonio Carlos Xavier
• Conclusão
E ste é o lu g ar m ais a d e q u a d o p ara os c o m e n tá rio s
interpretativos do pesquisador a partir dos resultados obtidos
na análise e apresentados na investigação. Ele confronta estes
resultados com os objetivos da pesquisa previamente estabelecidos
e conclui se conseguiu alcançá-los. Nestas considerações finais, ele
deve indicar as com plem entações a serem feitas à pesquisa, caso
ela possa continuar posteriorm en te e apontar as contribuições
práticas e teóricas da investigação realizada.
• Referências
São ap on tad o s aqui to d o s os au to res com os quais o
p esq u isad o r dialogo u duran te a con stru ção do trabalh o. E
im prescindível inseri-los no artigo, pois nada se constroi do
nada. T od os os hum anos são, de algum a form a, tributários uns
dos outros.
• Divulgação
O artigo inform a aos acadêm icos e à sociedade com o um
todo os avanços científicos e as inovações tecnológicas geradas
pelos estudiosos. Ele m ostra as ações realizadas nos laboratórios
das instituições de pesquisa, revelando as descobertas alcançadas
até o m om ento pela Ciência. Q uando ocorre a publicação de
algum resultado considerado revolucionário, a mídia se encarrega
de fazer rep ercu tir a novidade e de am pliar o im pacto que
ela poderá provocar na vida do cidadão. É dessa form a que a
sociedade conhece o que os cientistas estão fazendo e busca se
beneficiar das vantagens oferecidas pela Ciência.
• Notoriedade
C ertos periódicos gozam de prestígio entre os acadêm icos
pela história de seriedade e tradição de honestidade científicas
pelos procedim entos adotados para a publicação de artigos. Por
isso, algum as revistas acadêm icas são bastante disputadas pelos
pesquisadores porque agregam valor intelectual a quem tem
seus artigos publicados nestes periódicos. Juntam ente com o
autor, ganham prestígio o grupo de pesquisa a que pertence e a
instituição a que ele se vincula.
li©
Antonio Carlos Xavier
t
Podem os identificar os seguintes com o traços conceituais
que devem predom inar na escrita de artigo científico:
• Impessoalidade
N orm alm ente se recom enda que o pesquisador redija o
texto em terceira pessoa do singular (preten deu-se, bu scou -se,
conclui-se, verificou-se, constatou-se) ou até m esm o na primeira
pessoa do plural —n ós —(preten dem os, buscam os, concluím os,
v e rific a m o s, c o n sta ta m o s). H o je têm sido m u ito co m u m
grupos de pesquisadores trabalharem em projetos integrados e
publicarem juntos os resultados de suas investigações. Isto em
parte justifica o uso do pronom e de prim eira pessoa do plural
—n ó s — nos tex to s científicos.
Ambas as form as de tratam ento são usadas para sugerir ao
leitor a existência de um distanciam ento do pesquisador para
com o objeto pesquisado. O uso da prim eira pessoa do singular
— eu — deixaria o te x to m u ito centralizado nas con clusões
pessoais do pesquisador, que, p or m eio desse pronom e, poderia
transferir para o trabalho suas im pressões pessoais e não um a
aia
&umi fw ze* e ayizsentaK Viabaíhvô cientificai ein eventos acadêm icas
análise isenta e neutra dos dados. Aliás, m uitos acadêm icos que
realizam pesquisas em ciências humanas e aplicadas utilizam o
pronom e de prim eira pessoa do singular sem qualquer receio*.
A rgu m en tam que “em to d a p esq u isa cien tífica há sem p re
interesse pessoal em jo g o ” , logo não seria o em prego de um a
form a pronom inal que garantiria a neutralidade na análise e
conclusão da investigação.
E m bora saibam os que a neutralidade é um a ilusão em
qualquer esfera da atividade humana, incluindo a esfera acadêmica,
é preciso expressar textualm ente tal intenção. Q uanto m enos
personalizado for o artigo, mais sensação de credibilidade ele
passará ao leitor. Além disso, há m om entos na escrita do texto
acadêm ico que o em prego da prim eira pessoa do plural —n ós —
transform a o leitor num autor virtual das ações e descobertas ali
reveladas, o que é bom . N este caso, o uso da prim eira pessoa do
plural funciona com o um a estratégia argum entativa para atrair a
adesão às teses e argum entos defendidos pelo autor.
• O bjetividade ,
Em conform idade com a característica anterior, aconselha-
se a to d o p e sq u isa d o r que se m p re expo n h a os re su lta d o s
da investigação de m od o d ireto, claro e sem dar m argem à
d upla in terp retação . T o d o bo m p erió d ico in form a quantas
páginas m ínim as e m áxim as ou quantas palavras m ínim as e
m áxim as devem com por o artigo para ser publicado. O artigo
cien tífico deve dizer de m o d o com p acto o que a pesq u isa
objetivou fazer, a que resultados a investigação chegou e quais
as im plicações positivas o estudo trou xe para a área e para a
sociedade. N ão convém , portanto, fazer m uito detalham ento do
3LIL2
Antonio Carlos Xavier
ILÍL4
Antonio Carlos Xavier
exem plo 2. Ele deve preferir sem pre a ordem direta, com o
m ostra o exem plo 3 a seguir, a fim de tornar as inform ações do
enunciado m ais transparentes e nítidas. Veja agora o enunciado
reelaborado na ordem “lógica” dos term os.
• Vocabulário Técnico
É im portante o pesquisador em pregar, no artigo científico,
a term inologia própria da área a que se vincula, tendo em vista
que escreve predom inantem ente para seus pares cientistas que
já dom inam a term inologia. D e acordo com o ponto de vista
teórico adotado, os term os precisam estar bem definidos no
texto para evitar confusões conceituais que possam pôr todo o
artigo a perder.
A convivência do pesq u isad o r com os pares levam -no
naturalm ente à aquisição do cham ado ja rg ã o profission al.
Entre outras funções, o jargão serve para:
Mg
Como. fwLvi e opieaentoi piaÉalhas científicos em eventos acadêm icos
• Recursos Ilustrativos
Com o avanço das tecnologias de informação e comunicação,
há hoje um a infinidade de recursos sem ióticos à disposição que
não podem ser ignorados, principalmente pelos profissionais que
trabalham com linguagem , educação e com unicação.
As tecn ologias facilitam a explicitação de inform ações
im portantes da pesquisa, além de poupar espaço e tem po de
leitura, já que um a im agem ou gráfico pode ser mais esclarecedor
do que um a página inteira de texto. U sar apenas palavras na
co m p o sição de um artigo* p o d e to rn á-lo p o u co atraen te e
cansativo. N ão se trata de enfeitar o texto , m as increm entá-
lo com instrum entos que potencializem a clareza e elucidem
as inform ações. Por isso, todo pesquisador precisa conhecer
e utilizar o potencial com unicativo dos recursos tecnológicos
diversos disponíveis atualmente com o: figuras e ícones animados,
gráficos em três dim ensões, tabelas coloridas e interativas, vídeos
e até áudios.
Enfim , há m uita tecn ologia eletrôn ica e digital hoje à
espera da criatividade do p esq uisad or. C abe a ele aprender
116
Antonio Carlos Xavier
• Videoartigo
Trata-se de um a nova m odalidade de produção de pesquisa
e publicação de artigos científicos que foi lançada em dezem bro
de 2006 nos Estados U nidos. O Journal o j Visualized (JO V E ) foi
o prim eiro periódico am ericano a adotar, em âmbito mundial, a
técnica de publicar artigos com vídeos inseridos. Além do texto,
que segue a m esm a estrutura de um artigo científico tradicional,
há imagens gravadas dos experim entos realizados com o objeto de
pesquisa. Sua principal vantagem é ampliar a reprodutibilidade dos
experim entos, aumentando a credibilidade da coleta dos dados,
das análises e conclusões. Assistindo ao vídeo no artigo, fica mais
fácil para o leitor acom panhar as descrições e deduções derivadas
da observação do com portam ento do fenôm eno estudado.
A criação do videoartigo só foi possível graças à hipermídia,
que perm ite a convergência de mídias em um m esm o suporte de
inform ação. N este caso, têm lugar as linguagens verbal, visual e
sonora que se m esclam na tela do com putador online.
Por enquanto, a novidade tem sido mais utilizada pelos
pesquisadores da área de saúde. P orém , com o aum ento da
banda de transm issão de dados via Internet, a tendência é que os
editores de periódicos acadêm icos das dem ais áreas científicas
passem a adotar essa nova m odalidade de produção de pesquisa
e publicação de artigos científicos.
117
Como. fa z e * c apresentem txaâaífios científicos em eventos acadêm icos
• 0 quefo i pesquisado?
• Por quefo i pesquisado?
• Para quefo i feita a investigação?
• Comofo i realizada a pesquisa?
• Quando ofo i?
• Onde?
• Com base em que teoria?
• Que ganhos a pesquisa trouxe às sociedades científica e civil?
Antonio Carlos Xavier
Tema e
problema Tema, problema,
Tema e
Escolha do originais pelo abordagem
problema não
tema e de sua menos quanto e conclusão
necessariamente
abordagem à forma de necessariamente
originais
O abordagem e à originais
conclusão
Nível de
abrangência e
Média Alta Muito Alta
profundidade do
tema
Quantidade
Entre 30 e 50 Entre 90 e 150 Entre 150 e 300
média de páginas
, Pública Pública
Forma de defesa Pública opcional
obrigatória obrigatória
Coma fa z e * e apveAenta* t*aâaChoA científicaô em eventos acadêmico*
V ejam o s a g o ra os trê s g ê n e ro s te x tu a is a c a d ê m ic o s
separadamente, para com entarm os suas semelhanças e diferenças
práticas:
M onografia
C a r a c te r iz a - se p o r se r um tra b a lh o a c a d ê m ic o de
pequeno fôlego intelectual, pouca quantidade de páginas, sem
a necessidade de tratar um tem a e problem a inéditos, ou seja,
ainda não tratado p or outro pesquisador. Ela apresenta um nível
m édio de abrangência e profundidade na abordagem do tem a.
Por essas razões, fazer na m onografia um a discussão sobre
um tem a a partir de leituras bibliográficas sem análise de corpus
inédito é um p rocedim en to ainda aceito na produção deste
gênero acadêm ico. P orém , este m esm o procedim ento não é
aceito em dissertações e teses pela m aioria dos bons program as
brasileiros de pós-graduação stricto sensu.
A defesa pública da M onografia é um a atividade opcional.
Cada instituição acadêmica delibera em seu regim ento interno se
vai adotá-la ou não. É recom endável fazê-la para prestar contas
à com unidade acadêm ica e à sociedade em geral, funcionando
com o mais um instrum ento aferidor da com petência profissional
do candidato que sai com o título de especialista ou M BA. Além
disso, a defesa pública estim ula o candidato a dar mais atenção
à qualidade da form a e do c o n teú d o , um a vez que o u tro s
p esq u isad ores terão acesso àquele trabalh o, e não apenas o
orientador-parecerista.
O tem po entre o início e a conclusão de um a m onografia é
de no m áxim o até seis m eses. Por isso, dos três gêneros textuais
acadêm icos sim ilares, a m onografia é a m ais sim ples de todos,
Antonio Carlos Xavier
D issertação
Caracteriza-se por ser um trabalho acadêmico de m édio
fôlego, cuja necessidade de abrangência e profundidade do tem a é
maior em relação à monografia, em bora sejam aceitas dissertações
produzidas a partir de tem as não originais. Contudo, a form a de
abordagem do tem a, os aspectos explorados pelo pesquisador e a
conclusão devem ser inovadores.
Para o cum prim ento dos créditos, conclusão e defesa da
dissertação, são concedidos ao jovem pesquisador apenas 24
m eses a contar do dia do seu ingresso oficial no program a de pós-
graduação em que foi selecionado.
A defesa pública é obrigatória para avaliação de dissertações de
mestrado. A banca exam inadora, com posta por três pesquisadores
com o título de doutor, analisará e deliberará sobre a possibilidade
jde aprovação da dissertação.
Tese
Caracteriza-se por ser um trabalho científico de longo fôlego.
E considerado o mais im portante trabalho de um pesquisador
do' ponto de vista da sua titulação no universo acadêm ico. A
com plexidade desse gênero demanda:
121
Como fa z e * c apresen ta* txaâaCãa* científico* em evento* acadêmica*
• Originalidade
As escolhas do tem a, do problem a, e, principalmente, da
hipótese que se pretende transformá-la em tese ao final da pesquisa
devem ser inéditas. Tam bém devem ser preferencialmente inéditas
a coleta e a abordagem dos dados durante a análise. A conclusão é
a principal contribuição da tese para a sociedade em geral e para a
área do conhecimento em que ela foi desenvolvida. Por isso, uma
tese precisa ser extraodinária, surpreendente e impactante.
• Abrangência
O m odo de exploração dos aspectos do tem a e o esforço
para responder ao problem a de pesquisa precisam ser profundos.
A análise e a interpretação das variáveis que incidem sobre os dados
coletados de m esm o m odo têm que ser inovadoras, diferentes de
tudo que já foi feito e declarado até então.
• Volume de texto
A quantidade de páginas acompanha a necessidade de maiores
detalhamentos na tese. Por isso, ela precisa ser bem m aior do que
o encontrado em um a dissertação, pois o pesquisador terá que
explicitar com mais detalhes os aspectos teórico-m etodológicos,
analíticos e conclusivos. Portanto, espera-se na elaboração escrita
de um a tese que haja um volum e de páginas suficiente para
contemplar satisfatoriamente todos esses aspectos envolvidos em
um a pesquisa deste porte.
Por se tratar de um trabalho mais elaborado, o tem po
concedido para realizá-lo, desde o in gresso do doutoran do
no program a de pós-graduação até a defesa final, é o dobro
do co n ced id o ao m e stra n d o . Em g eral são 48 m e se s que
Antonio Carlos Xavier
a) Capa;
b) Lombada ;
c) Folha de rosto;
d) Folha de aprovação;
e) Dedicatória;
f) Agradecimentos;
g) Epígrafe;
j) Lista de ilustrações;
k) Lista de tabelas;
n) Lista de símbolos;
o) Sumário;
u) Conclusão;
v) Referências;
125
Coma fa z e i e aptesentcvi VtaBaíAas cientifica} em eventes acadêm ica}
127
Modos de fazer citação e referência
t.
Capítula- 5
Modos de fazer citação e referência
C itação d ireta
O corre quando se transcrevem inteiram ente os conceitos
do au tor con su ltad o, reprodu zin do literalm en te as m esm as
palavras do texto citado. N este tipo de citação há necessidade da
Cama fxvz&t c apresen ta* txaõalfw s científicos em eventos acadêmicos
E x .l:
Lévy (1 9 9 6 , p .'34) afirma que:
C itação in d ireta
O corre quando se m enciona o conteúdo parafraseado de
um texto de um autor lido, m as não reproduzido literalm ente.
N este tipo de citação, a indicação exata da página é opcional,
m as deve-se obrigatoriam ente indicar o ano de publicação da
obra e o nom e do autor. V ejam os o exem plo:
Ex2:
Para Freud (1974), no inconsciente humano estão represados
os desejos mais selvagens, já que o preço da civilização é a
repressão das nossas vontades.
Ex3:
A tecnologização da sociedade é a tendência relacionada ao
controle da máquina sobre as diversas partes da vida humana,
afirma Fairclough (2001).
C itação d e citação
Quando o pesquisador não tem acesso fácil ao texto original,
pode fazer a citação p or m eio de outro autor, utilizando para
isso a palavra latina a p u d , que significa citado por. N este caso,
deve-se colocar entre parêntese o nom e do autor originalm ente
citado, ano de publicação da obra, a palavra apud, o nom e do
autor que citou o original, ano de publicação da obra deste e
página em que a citação apareceu.
N o caso de citação de citação com tran scrição in d ire ta ,
faz-se da seguinte form a, veja o exem plo:
E x4:
A diferença entre propaganda política e comercial é que
a primeira se fundamenta em valores éticos e o segundo
explora os desejos humanos (CHARAUDEAU, 1996, apud
MONNERAT, 2003, p. 14)
Ex5:
Precisamos considerar a ideologia como um fenômeno
dependentè da Hnguágem, pois, como diz Eagleton (1997,
apud SANTOS, 2005, p. 32), “se a ideologia não pode sec
divorciada do signo, então o signo também não pode ser
isolado das formas concretas de intercâmbio social.”
Ex. 6:
Com o objetivo de oferecer uma ferramenta útil e atual,
o Ministério da Educação, por meio da sua Secretaria de
Educação à distância, criou o e-proinfo. Na verdade, o
e-proinfo é, nas paíavras do próprio órgão:
N otas de ro d a p é
São inform ações adicionais que visam esclarecer detalhes
que não caberia fazê-lo no corpo do texto. Elas podem ser de
referências ou explicativas feitas pelo'autor, tradutor ou editor do
texto. O s processadores de texto já acrescentam automaticamente
as notas de rodapé com a num eração sequenciada, quando se
aciona um com ando em um a das ferram entas deste tipo de
program a.
R eferên cias
São as inform ações relativas a autores, títulos, edições,
locais, editoras, datas de publicação. Em geral, todo trabalho
científico m onográfico (m onografia, trabalho de conclusão de
curso (T C C ), dissertação e tese) deve seguir o m esm o m odelo
de referência.
Came, faze t e apnesentax btatalAo» científicas em evento* acadêm icas
• Livros:
• Dicionários:
• Enciclopédias:
• Sites da internet:
SIMPÓSIO H IPERTEXTO E T EC N O LO G IA S NA E D U C A Ç Ã O ,
2, 2008, Recife. Anais eletrônicos. R ecife, 2008. D isponível em:
< h ttp : / / w w w .u fp e.br / nehte / sim posio2008 / anais / > . Acesso
em : 1 0 /0 2 /2 0 0 9 .
»
R esponda:
137
Apresentação de
trabalhos científicos
Apresentação de trabalhos em eventos acadêmicos
Com o fazer e a p r e s e n t a r
trabalhos científicos cm
eventos acadêmicos
*
M odalidades de apresentação de trabalh os científicos
Nível de
Tempo para Nível de interação
exposição abordagem com
público
60 a 90
Conferência Alto Médio
min
Mesa
.30 min Médio Alto
Redonda
Painel de 30 a 45
Comunicação Alto Baixo
Debates min
Oral
Palestra Sessão de
Comunicação 15a 2° Médio Alto
min
Individual
60 a 120
Pôster Médio Alto
min
............. :
• Conferência
E um tip o d e c o m u n ic a ç ã o o ral p r o fe r id a p o r um
reconhecido especialista na tem ática do evento, convidado pelos
organizadores para tratar do tem a em pauta com profundidade.
Para isso, terá mais tem po para realizar sua exposição e poderá ao
final responder ou não às questões da audiência. U m a conferência
Coma fwzex c apresen ta* txaâaCAos científicos em eventos acadêmicos
• Palestra
• Mesa-redonda
147
Coma fa z e * e apiesentw i btaluM as científicas em eventos acadêm icas
• Painel de debates
do debate. Por isso, o painel deve ser com posto por profissionais
renomados no tem a, ter um coordenador para distribuir a palavra
e controlar o tem po de apresentação de cada um dos painelistas. O
tempo de fala individual para cada um dos três participantes varia
de 30 a 45 minutos. O tem po total desta atividade deve ser de 2h
e 30 minutos, pois será suficiente tanto para a apresentação de cada
um quanto para o debate objetivado pelo painel.
Da m esm a form a que acontece na m esa-redonda, deve o
palestrante preparar um material de apoio im presso ou digital que
perm ita aos ouvintes acompanharem a exposição com atenção e
interesse. Por isso, ele deve evitar'a leitura longa de um texto
para não perder o contato visual com a audiência nem com os
demais painelistas.
• Pôster
15 ©
Antonio Carlos Xavier
Tecnologias de comunicação
A b o c a , os d e n te s e a lín g u a , p o r e x e m p lo , fu n cion am
prim ordialm ente para a alim entação. Eles foram readaptados
para articular sons que ganham significados de acordo com a
língua adotada pela com unidade a que pertence o falante.
Em d eterm in ad o s se to re s, falar é a m ais im p o rtan te
h abilid ad e p ara o su c e sso p ro fissio n a l. E ste é o caso dos
estudantes, p rofessores e pesquisadores etc. para os quais saber
se expressar verbalm ente é essencial. Por isso, é fundamental
para esses profissionais saberem usar e preservar bem a voz.
Em um a com unicação or,al, o palestrante tem que ficar
atento à m odulação da sua voz. É preciso regular o volum e,
controlar o ritm o e aplicar as entonações corretas para valorizar
cada palavra que m e re ça d estaq u e. V ejam o s os p rin cip ais
equívocos no uso da fala e da voz que podem prejudicar uma
apresentação verbal:
2
f ln Voz de instrutor de tropa militar
157
Cama fa z e * e apvesentcut t*aêa£Aos científicas em eventos acadêmicos
^ .
QÈ Voz de locutor dejutebol
Voz de Padre
Voz de Exorcista
n
Voz de atendimento eletrônico
Fazem m al à v oz e à fala:
i<S>3
Coma fa z e * e ap%e*enta* tycdkiifw* científica& em eaento* acadêm ico*
Slide 01
Slide 02
Slide 03
Ensinar as características
, dos gêneros acadêmicos,
Objetivos, justificativa e as técnicas c as tecnologias
»
hipótese de como apresentá-los em
eventos.
167
Como fax& t e apneôcntax tvaêaíão* cientificoô em euentoô acadêmico*
Slide 04
Slide 05
O livro se baseou em
normas da ABNT e outros
livros que discutem a
metodologia do trabalho
científico
Slide 06
Slide 07
Slide 08
A obediência às
sugestões apontadas
Conclusão (do trabalho) Pe^° ^vro tornará os
^ textos científicos e
suas apresentações em
eventos mais claros e
atraentes
Slide 09
Referências
. '—• *•
CALDAS, M. A et al. Documentos
acadêmicos; um padrão de qualidade.
Referências » Recife, Editora da UFPE, 2006.
17©
Antonio Carlos Xavier
1 0 uso das cores é uma estratégia importante na apresentação, pois elas evocam sensações e
criam disposição no público para receber o conteúdo a ser comunicado. Ao escolhê-las, é bom
saber qual o efeito emocional que se deseja provocar no ouvinte. Por exemplo, o fundo da tela
de projeção em cor amarela evocará alegria e cooperação na audiência. Já a cor azul produz as
sensações de equilíbrio e objetividade. Para destacar aspectos negativos, o fundo da tela deve
ser de cor branca, com letras vermelhas e pretas.
17 a
Como fwz&i e upxesenUvc OuiÊaíãas cientificou em eventos acadêm icos
1174
Antonio Carlos Xavier (tonix@uol.com.br)
é doutor em Linguística pela Unicamp e
mestre em Letras pela UFPE. Leciona
Língua Portuguesa na graduação e
Linguística na Pós-Graduação em Letras.
Orienta trabalhos nas linhas de pesquisa:
linguagem, tecnologia e ensino e análise
sócio-pragmática do discurso. Coordena
o grupo de pesquisa Nehte (Núcleo de
Estudos de Hipertexto e Tecnologia
Educacional). Fundou, presidiu (2007-
2010) e é conselheiro da Abehte
(Associação Brasileira de Estudos de
Hipertexto e Tecnologia Educacional). Foi
locutor apresentador em emissoras de
rádio e TV e atua como mestre de
cerimônia em eventos acadêmicos e
corporativos. Entre outros livros,
publicou: A Era do hipertexto: linguagem &
tecnologia (Edufpe), Hipertexto e gêneros
digitais (Cortez), Conversas com linguistas
(Parábola), Como se faz um texto (Rêspel) e
A Linguagem do rádio (Rêspel).
Blog: www.profxavier.blogspot.com
Este livro está dividido em duas partes. A primeira ensina como
produzir e formatar textos dos gêneros acadêmicos (projeto de
pesquisa, resumo, resenha, artigo científico, monografia,
dissertação e tese) para as áreas de ciências humanas e sociais
aplicadas. Já a segunda parte deste livro tem como objetivo
apontar estratégias de apresentação de trabalhos científicos
em eventos, pois não adianta saber escrever bem textos
acadêmicos e até publicá-los em revistas importantes, se não
se sabe apresentá-los adequadamente em congressos diante
dos pares. Por isso, este livro traz sugestões de como tornar a
exposição pública do trabalho bem mais objetiva, elegante e
in te rativ a, p erm itin d o a au d iên cia tanto conhecer os
conteúdos relevantes quanto degustar da qualidade do texto
já publicado ou em vias de publicação. Este livro é destinado
aos estudantes, professores e profissionais que trabalham com
comunicação em geral e que precisam escrever trabalhos
científicos e apresentá-los em eventos do mundo acadêmico ou
corporativo.