REGO, Teresa Cristina. OFÍCIO PROFESSOR – Aprender mais para ensinar melhor. – 1ª ed. – São Paulo: Fundação Victor Civita, 2002. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Pg. 13 O ato de ler não se configura na simples leitura, podemos ler o que vemos em nossa volta, com olhar diferente de cada pessoa, tendo conhecimento sobre o que ela esta observando. Pg. 15 A aparência do que lemos e muito importante. Muitas vezes ela nos mostra diferentes perspectivas e começamos a construir o que se espera de cada tipo de leitura. Pg. 16 Cada texto é relacionado com situações de forma que confirmam a importância da aparência daquilo que se lê na construção das pistas de significados. Pg. 17 As situações analisadas nos permitem discutir o caráter interativo dos atos de leitura. Para ler, precisamos inicialmente falar a língua na qual o texto for escrito e estar alfabetizado nela. A partir do que já sabemos, o nosso repertório vamos dando significado para o que lemos. Ainda, precisamos ter conhecimento das regras básicas das combinações de palavras em frases, períodos e parágrafos. Pg. 18 Muitas vezes um texto menciona e cita ou transcreve outros textos, isso e chamado de intertextualidade. Pg. 19 O objetivo da intertextualidade é levar a leitura além de tudo o que já aprendemos sobre ela, também mergulha seus leitores em uma rede ou uma malha de textos. Pg. 20 A intertextualidade em documentos é a capacidade de um texto referir- se a outros. Esses documentos na maioria das vezes são cheio de referências a outros ou a legislação. Pg. 21 A intertextualidade não acontece apenas ficção. Qualquer referência a outros textos ilustra o diálogo que os textos tem entre si. Pg. 26 Há diferentes caminhos na escrita: as diferenças entre a fala e a escrita; que a escrita é uma sentença complexa com regras e exceções; os limites entre criatividade de normas , regras e convenções ortográficas da língua portuguesa e, que se deve reconhecer e aplicar essas regras e convenções. Pg. 27 Assim como na comunicação falada - que podemos organizar ou reorganizar o que dizemos - com a escrita e diferente, pois a escrita vence a barreira do tempo e do espaço. Escrevemos pra registrar e transmitir informações, ideias e emoções. As pessoas, desde os tempos mais remotos até hoje, utilizam a escrita para se comunicar e para registrar coisas, Pg. 28 A escrita é um conjunto de regras. Tanto na fala como na escrita podemos ver a mudança no processo de mudança de uma criança quando começa as primeiras leituras e depois de alfabetizada. Durante seu processo de letramento ela descobre que a língua é um conjunto de regras, mas que existem exceções as normas. Pg. 30 Deve-se incentivar a inventividade linguística da criança, mas também familiariza-la com as normas da língua. Pg. 32 O texto é um material a ser lapidado de forma divertida e verdadeira, ou seja, que poderia ter acontecido. Pg. 33 Quando o professor corrige um texto é capaz de mostrar aos alunos como aperfeiçoa-lo e dá sugestões para melhorá-lo. Corrigir e comentar redações é uma atividade que deve ser tratada com seriedade, pois nem sempre se escreve como se fala.