Datasheet Ptfe Poli

Revisão 1.
POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

DATASHEET Pág. 1/24
O POLITETRAFLUORETILENO (PTFE), é um dos termoplásticos que oferece uma excelente combinação

de propriedades químicas, elétricas, mecânicas e térmicas, conforme descrito abaixo:
Resistência à agentes corrosivos: O PTFE é quimicamente inerte. Somente os metais alcalinos fundidos
e o triflureto de cloro ou difloreto de oxigênio podem alterar sua estrutura físico-química.
Antiaderência: Devido à sua composição, nada adere à superfície do PTFE. Contudo, quando se fizer
necessário, pode-se tornar sua superfície aderente a qualquer outro material através de um
tratamento superficial.
Atoxidade: Material apto para contatos com alimentos FDA.
Resistência à temperatura: -200°C a 260°C.
Propriedades elétricas: Excelente isolador elétrico.
Menor coeficiente de atrito: entre todos os materiais sólidos.
É ideal para amortecimento de vibrações, tanto para frequências sônicas como supersônicas.
Autolubrificante.
Ao PTFE podem ser adicionadas cargas inorgânicas, com o objetivo de alterar suas características
originais.
O PTFE pode ser puro ou aditivado com:
Bissulfeto de molibdênio Fibra de Vidro

Bronze Grafite
Carbono
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
Revestimentos de tanque Vedações
Corpo de bombas Chapa de filtro
Pistões Anéis de
Sondas Vedação
Peças de deslize Assento de
Conectores válvulas
Sede de válvulas Selos mecânicos
Gaxetas
Revisão 1.0

Retentores
Mancais Equipamentos para a indústria química,
Camisas de válvulas aérea e espacial
Diafragma Tecnologia nuclear e de vácuo
Tensor de corrente Instrumentação
Guias Alimentícia
Cintas tipo cunha Indústria eletroeletrônica
Isoladores Indústria técnica de transporte e
Parafusos movimentação de cargas
Buchas Tecnologia laser
Rolos Medicina
Porcas Tratamento de água
Arruelas Películas antiderrapantes
FORMATOS COR
Bastões Branco Opaco

Chapas
Peças usinadas (mediante
consulta)
Películas
Tubos
Revisão 1.0

BOLETIM TÉCNICO
PROPRIEDADES MECÂNICAS E ELETRICAS

Testes
Propriedades Politetrafluoretileno
ASTM Nº Unidade
2,14
Peso específico D 792 g/cm³
2,20
12,60
Volume específico D 792 pol ³ x Lb
13,20
2000
Resistência à tração D 638 PSI
5000
200
Elongação
400
Resistência à compressão D 695 PSI 1700
10000
Resistência à flexão D 790 PSI
16000
Resistência ao impacto D 256 Nota 1 3,00
Resistência ao calor contínuo °C 260
Temperatura de distorção (A 264 PSI) D 648 °C
Temperatura de distorção (A 66 PSI) D 648 °C 121
Shore D
Dureza Rockwell D 785
55
Condutividade térmica C 177 Nota 2 6,00
Calor específico Nota 3
Expansão térmica D 696 105/°C 10
Resistividade volumétrica D 257 0hm/cm 1016
Resistência dielétrica D 149 Nota 4 480
Constante dielétrica (60 ciclos) D 150 Menos de 2,10
Resistência ao arco voltaico D 495 seg Mais de 300
Velocidade de combustão D 635 Não queima
Absorção de água (24 hs, 1/8” de espessura) D 570 % 0,00

Revisão 1.0

Efeitos sob ação solar nenhum
NOTA 1 = Pés por libra x Dente de 1 1/2” x Barra Dentada (teste IZOD)
NOTA 2 = 104 cal/seg/cm2 por °C/cm
NOTA 3 = Pouco tempo, 1/8” de espessura, Volts/0,001”
RESISTÊNCIA QUÍMICA
Materiais
Produtos
Aço Carbono Aço Inox 304 Aço Inox 316 Liga 20 Monel Níquel Hastelloy PTFE
Acetaldeído C A A A A A A A
Acetato de amila C A A A A A A A
Acetato de chumbo D B B B B B B A
Acetato de cobre D B B B C D B A
Acetato de etila B B B B B B B A
Acetato metílico B A A A A A A A
Acetato de sódio B B B B B B B A
Acetileno (somente seco) A A A A A A A A
Acetona B B B B A A A A
Acetona metílica A A A A A A A A
Ácido acético (gasoso de 0 a 50%) D B A A C D A A
Ácido acético (gasoso de 55 a 100%) D A B A D D A A
Ácido acético (isento de ar de 0 a 50%) D C A A C D A A
Ácido acético (isento de ar de 55 a
D B B A B B A A
100%)
Ácido arsênico D B B B D E B A
Legenda: A= ótimo; B= bom; C= regular; D= não recomendado; E= dados insuficientes.
OBS: Os dados acima são para base de referência apenas, para cada aplicação específica, são necessário testes
individuais para determinação das suas efetivas características e propriedades.
PROPRIEDADES
Materiais
Produtos
Aço Aço Inox Aço Inox Liga 20
Monel Níquel Hastelloy PTFE
Carbono 304 316
Ácido benzóico D B B B B B A A
Ácido bórico D A B B B B A A
Ácido bromídrico D D D D D D B A
Revisão 1.0

Ácido butírico D B B B C C A A
Ácido carbólico D B B B B A A A
Ácido carbônico D B B B B B A A
Ácido cianídrico C B B A B B B A
Ácido cloricoacético D C C C B A A A
Ácido clorídrico (isento de ar) D D D D B B A A
Ácido clorosulfônico (úmido) D D D D C C C A
Ácido clorosulfônico (seco) B B B B B B A A
Ácido cresílico C B B B B B B A
Ácido crômico D C C B D D B A
Ácido esteárico C B B B B B A A
Ácido fórmico (frio) D C A A B B A A
Ácido fórmico (quente) D C B B B B A A
Ácido fosfórico (10% frio) D B B B B B A A
Ácido fosfórico (10% quente) D B B B B C A A
Ácido fosfórico (50% frio) D B B B B C A A
Ácido fosfórico (50% quente) D B B B B C A A
Ácido fosfórico (85% frio) D A A A A B B A
Ácido fosfórico (85% quente) C B B B B D B A
Ácido fluorídrico D D D C B B B A
Ácido fluorsilícico D B B B A B B A
Ácido ftálico C A A B B B B A
Ácido gálico D B B B B B B A
Ácido hidrofluorsilícico D C C B B E E A
Ácido láctico (concentrado frio) E B A A D B A A
Ácido láctico (concentrado quente) D B B A D B A A
Ácido láctico (diluído frio) D B A A E B A A
Ácido láctico (diluído quente) D B A A E B A A
Ácido linoléico B A A A B E A A
Ácido maléico B B B B B A A E
Ácido málico D A A A B A E A
Ácido muriático D D D D B E E A
Ácido nicotínico B A A A A A A A
Ácido nítrico (10%) D A A A D C B A
Ácido nítrico (30%) D A A A D C D A
Ácido nítrico (80%) D A A A D C B A
Ácido nítrico anidro A A A A D D D A
OBS: Os dados acima são para base de referência apenas, para cada aplicação específica, são necessários testes
Revisão 1.0

PROPRIEDADES
Materiais
Produtos
Ácido nitroso (10%) D B B B D D D A
Ácido oléico B B B B A A B A
Ácido oxálico D B B B B C B A
Ácido palmítico C B B B B B B A
Ácido pícrico D B B B C D B A
Ácido pirogálico B B B B B B A A
Ácido salicílico D A A A A A A A
Ácidos graxos D B A A B B A A
Ácido sulfúrico (0-7%) D C B A A D A A
Ácido sulfúrico (20%) D D D A B D B A
Ácido sulfúrico (50%) D D D A B D B A
Ácido sulfúrico (100%) B B B A D D B A
Ácido sulfuroso D B B B D C A A
Ácido tânico C B B B B B A A
Ácido tartárico D B A B B B B A
Ácidos misturados (frios) C B B A D D E A
Acrilato de etila A A A A B E E A
Acrilonitrila A A A A A E E A
Água destilada (gasosa) D A A A A A A A
Água do mar D B B B A A A A
Água A A A A A A A A
Aguarrás B A A A B A A A
Águas minerais (ácidas) D B B B B A D A
Alcatrão A A A A A E E A
Álcoois minerais B B B B B A E E
Álcool amílico B A A A A A A A
Álcool butílico B A A A A A A A
Álcool etílico B A A A A E A A
Álcool metílico B A A A A E A A
Álcool isopropílico B B B B B E B A
Álcool propílico B A A A A E E A
Aldeído benzóico D B B B B B B A
Aldeído fórmico (quente) B B A A B B B A
Aldeído fórmico (quente) D B B A B B B A
Revisão 1.0

Alúmen de cromo B A A A B E E A
Aluminato de sódio C B A B A B B A
Amido A A A A A E E A
Aminas A A A A A A E A
PROPRIEDADES
Materiais
Produtos
Amônia anidro A A A A B A B A
Amônia aquoso A A A A B A B A
Anidrido acético D B B B B B A A
Anidrido ftálico C B B B A A A A
Anilina C B B B B B B A
Asfalto em emulsão A A A A A A E A
Asfalto líquido A A A A A A E A
Azeite de oliva B A A A A E E A
Benzeno (benzol) B B B A A A B A
Bicarbonato de amônia C B B B B E E A
Bicarbonato de sódio C B B A B B B A
Bicromato de potássio B A A A B B B A
Bifosfato de potássio A A A A B E E A
Bióxido de carbono (seco) A A A A A A A A
Bióxido de enxofre (seco) B B B B B B B A
Bissulfato de sódio (10%) D B A A B B B A
Bissulfato de magnésio B A A A B E E A
Revisão 1.0

Bissulfeto de carbono B B B B B B B A
Bissulfeto de potássio D B B B D D D A
Bissulfeto de sódio (10%) D B B B B E E A
Bissulfito de cálcio D C B B D D D A
Borato de sódio C B B B B E B A
Brometo de potássio D B B B B B A A
Brometo de sódio (10%) C B B B B B A A
Bromina (seca) D D D D A A A A
Bromina (úmida) D D D D D C A A
Butadieno B A A A C E E A
Butano B A A A A E A A
Butileno A A A A A E E A
Carbonato de amônia B B B B B B B A
Carbonato de bário B B B B B B B A
Carbonato de cálcio D B B B B B B A
Carbonato de potássio B B B B B A B A
Carbonato de sódio B B B A B B B A
Catchup D A A A B E B A
"Cellesolve" metílico B A A A B E E A
Cerveja (destilaria) C A A A A A A A
Cetona metiletil A A A A A E A A
PROPRIEDADES
Materiais
Produtos
Cianeto de potássio B B B B B B B A
Cianeto de sódio A A A A B C B A
Cianeto de mercúrio D B B B B A B A
Ciclohexano A A A A A A A A
Chumbo tetraetílico C B B B A E E A
Clorato de potássio B B B B C C B A
Clorato de sódio C B B B B B B A
Cloreto de alumínio (seco) D C C B C C A A
Cloreto de amônia D B B B B B A A
Cloreto de bário C C C C B A A A
Cloreto de cálcio C C B B A A A A
Cloreto de cobre D D D D C D B A
Cloreto de etila B A A A B A B A
Cloreto de etila & Fluoreto de etila (úmido) D C C A B B B E
Revisão 1.0

Cloreto de ferro D D D D D D B A
Cloreto de magnésio C B B B B B B A
Cloreto de metila (seco) B B A A B B B A
Cloreto de metilênio (seco) B B B A B B B A
Cloreto de níquel D B B B B C A A
Cloreto de potássio C A A A B B B A
Cloreto de sódio C B B B A A B A
Cloreto de zinco D D D A B B B A
Cloreto estanhoso D D A A C B B A
Cloreto estânico D D D D D D B A
Cloreto ferroso C D D C C D B A
Cloreto mercúrio D B B B C C B A
Clorina (úmida) D D D D B E E A
Cloro seco B B B A A E A A
Cloro úmido D D D C B C B A
Clorobenzeno (seco) B B B B B B B A
Clorofórmio B A A A A A A A
Cola A A A A A A A A
Combustíveis, óleos B A A A A A A A
Combustíveis em jato A A A A A A A A
Corantes de anilina C A A A A A A A
Cromato de sódio B B B B B B B A
Dietilamino A A A A A E E A
Dowterms B A A A A E E A
PROPRIEDADES
Materiais
Produtos
Etano A A A A A E E A
Emulsões de cera A A A A A A A A
Emulsões de látex B A A A E E E A
Enxofre A A A A A A A A
Estireno A A A A A E E A
Éteres A A A A B B B E
Éter isopropílico A A A A A E E A
Extratos de café (quentes) C A A A A A E A
Fenol (100%) B B B B A A A A
Ferricianeto de potássio B B B B B B B A
Ferricianeto de potássio B B B B B B B A
Fluidos de lavagem a seco B A A A B E E A
Flúor (seco) B B B B B A E A
Revisão 1.0

Fluoreto de sódio B B B B B D B A
Formato de metil C A A A A E E A
Fosfato de amônia (bibásico) D B B B C E B A
Fosfato de amônia (tribásico) D B B B C E B A
Fosfato de sódio (dissódio) B B B B B B B A
Fosfato de sódio (tribásico) B B B B B B B A
Fosfato tributila A A A A A A A A
Freon (seco) B A A A A A E A
Furfurol B A A A B B B A
Gás de cloro D B B B B B B A
Gás de forno de coque B A A A B E E A
Gás de hidrogênio (frio) B A A A A A E A
Gás de síntese B B B B A A E A
Gases nitrosos B A A A D E E A
Gás manufaturado B B B B A A E A
Gás natural B A A A A A E A
Gasolina A A A A A A A A
Gasolina (acre) B A A A A D E A
Gás liquefeito de petróleo (GLP) B B B B B E E A
Gás pobre (ou Gás de gasogênio) B B B B A A E A
Gelatina D A A A A A E A
Glicol de eileno B B B B B E B A
Glicerina ou Glicerol B A A A B A A A
Glicóis B B B A B E E A
Glucose B A A A A E E A
Goma laca (descorada) A A A A A E E A
Revisão 1.0

PROPRIEDADES
Materiais
Produtos
Goma laca (laranja) A A A A A E E A

Graxa A A A A B E E A
Heptano B A A B B E A A
Hexano B B B B B E E A
Hexanol terciário A A A A A E E A
Hidrossulfito de zinco B A A A B B B A
Hidróxido de amônia (28%) C B B B D D A A
Hidróxido de amônia (concentrado) C B B B D D A A
Hidróxido de bário C B A A B A B A
Hidróxido de cálcio C B B B B B A A
Hidróxido de magnésio B B B B B B B A
Hidróxido de magnésio (quente) B B B B B B B A
Hidróxido de potássio (até 70% frio) B B B B A A B A
Hidróxido de potássio (até 70% quente) B B B B A A B A
Hidróxido de potássio (dissolvido frio) B B B B A A B A
Hidróxido de potássio (dissolvido quente) B B B B A A B A
Hidróxido de sódio (frio) 20% (soda cáustica) A A A A A A A A
Hidróxido de sódio (quente) 20% (soda cáustica) B A A A A A A A
Hidróxido de sódio (frio) 50% (soda cáustica) A A A A A A A A
Hidróxido de sódio (quente) 50% (soda cáustica) B A A A A A A A
Hidróxido de sódio (frio) 70% (soda cáustica) D B B B A A A A
Hidróxido de sódio (quente) 70% (soda cáustica) D B B B A A A A
Hipocloreto de cálcio D C C C C D B A
Hipocloreto de sódio D D D D D D A A
Hipoclorito de sódio D C C C B D A A
Hipo (tiossulfato de sódio) D B B B B B E A
Óleo de esfriar ou temperar B A A A E E E A
Óleo de linhaça A A A A B A A A
Óleo de milho C A B B B E B A
Óleo de palmeira C B B A A E E A
Óleo de pinho B A A A A E E A
Óleo de sebo B B B B B B A A
Óleo de soja C A A A A E A A
Óleo de transformador A A A A A A A A
Óleo de tungue B A A A C E E A
Óleo hidráulico a base de petróleo A A A A A E E A
Óleo secante C B B B B E B A
Óleo animal A A A A A E E A
Revisão 1.0

Óleos comestíveis B A A A A E E A
PROPRIEDADES
Materiais
Produtos Aço Aço Inox Aço Inox
Liga 20 Monel Níquel Hastelloy PTFE
Carbono 304 316
Óleos de peixe B A A A A E E A
Óleo de petróleo (refinado) A A A A A E E A
Óleo de petróleo (ácido) B A A A A E E A
Óleos lubrificantes A A A A B E E A
Óleos minerais B A A A A E E A
Óleos solúveis, emulsões aquosas B A A A E E E A
Óleo vegetal comestível B A A A B A B A
Óleo vegetal não-comestível B A A A B A B A
Óleum B B B B D E B A
Óxido de etileno B B B B B B A A
Óxido nitroso B B B B D D D A
Oxigênio B A A A A E E A
Ozona (seco) A A A A A E E A
Ozona (úmido) C A A A A E E A
Parafina B A A A A E A A
Paraformaldeído B B B B B B B A
Pentano B B B B B B A A
Perborato de sódio B B B B B B B A
Percloretileno B B B B A A E A
Permaganato de potássio B B B B B B A A
Peróxido de hidrogênio (concentrado) D B B B B B B A
Peróxido de hidrogênio (diluído) D B B B B B B A
Peróxido de sódio C B B B B B B A
Petrolato C B B B A E E A
Piche A A A A A E E A
Propano A A A A A A A A
Propilglicol B B B B B E E A
Querosene A A A A A A A
Resinas e colofônias C B B B A A E A
Sal de Epsom C B B B B E E A
Salmouras C B B B A E E A
Silicato de sódio B B B B B B B A
Silicato de sódio (quente) B B B B B B B A
Revisão 1.0

Soluções de açúcar de beterraba B A A A A A E A

Soluções de amônia B A A A B E E A
Soluções de bórax C B B B B B A A
Soluções de sabão (estereatos) A A A A A A E A
Soluções fertilizadoras B B B B B E E A
PROPRIEDADES
Materiais
Produtos
Solventes clorados (secos) C B B B B E E A

Solventes de acetato A A A A A A E A
Solventes de borracha A A A A A E E A
Solvente "Stoddard" B B B B B E E A
Suco de abacaxi C A A A A E E A
Suco da maçã D B B A A E E A
Suco de tomate C A A A A A A A
Suco de frutas D A A A A A A A
Sulfato do alumínio (alúmens) C B A A A B B B
Sulfato de amônia C B B B C B B A
Sulfato de bário C B B B B B E A
Sulfato de cálcio C B B B B E B A
Sulfato de cobre D B B A B B A A
Sulfato de ferro D B A A D D B A
Sulfato de magnésio B B A A B B A A
Sulfato de níquel D B B A B B B A
Sulfato de sódio B B A A B B B A
Sulfato de potássio B B B B B B B A
Sulfato de zinco D A A A B B B A
Sulfato ferroso D B A A D D B A
Sulfato solução branca C B A B C E B A
Sulfato solução preta B B A B B D A A
Sulfato solução verde B B A B B B B A
Sulfeto de hidrogênio (seco) B B A A B B B A
Sulfeto de hidrogênio (úmido) C B B B B B B A
Sulfeto de potássio D B B B D B B A
Sulfeto de sódio B B B B B B B A
Revisão 1.0

Sulfeto de sódio (quente) C B B B B B B A

Sulfito de potássio D B B B D D E A
Sulfureto de bário C B B B C A E A
Tetracloreto de carbono (seco) C B B B A A B A
Tetracloreto de carbono (úmido) D B B B B A E A
Tinta D B A A B A B A
Tintas e solventes A A A A A E E A
Tiossulfato de sódio B B B B B E E A
Tolueno ou toluol A A A A A A A A
Torneiras lubrificadoras, gás B A A A A E E A
Tricloretileno B B B B A A A A
PROPRIEDADES
Materiais
Produtos
Tricloreto de antimônio D D D C B B B A
Trióxido de enxofre B B B B B B B A
Uísque e vinho D A A A A A A A
Uréia C B B B B B B A
Verniz C A A A A A A A
Vinagre D A A A A A A A
Xilênio (seco) A A A A A A E A
Revisão 1.0

FISPQ – FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
SUBSTÂNCIA
Nome químico: Politetrafluoretileno - (CF2-CF2)n.
Ingredientes que contribuem para o perigo:

Composto Químico CAS Concentração
Politetrafluoretileno 9002-84-0 100 %
INDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Perigos mais importantes
Inalação dos fumos provenientes da decomposição térmica do produto pode causar febre. O produto
fundido (aquecido) pode causar queimaduras na pele e nos olhos.
Efeitos do produto
Efeitos adversos à saúde humana
Em condições normais de uso, não se espera que o produto cause danos à saúde. Porém, produtos
provenientes da decomposição térmica de polímeros (temperaturas acima de 300º C) podem causar
febre, irritação dos olhos, do trato respiratório e das membranas mucosas. O produto fundido
(aquecido) pode causar queimaduras na pele e nos olhos.
Revisão 1.0

Perigos específicos
Incêndios envolvendo esse produto podem liberar gases tóxicos e irritantes. Fumos de fluoreto de
hidrogênio emitidos durante o incêndio pode reagir com água e formar ácido hidrofluorídrico.
Principais Sintomas
A febre causada pela inalação de fumos provenientes da decomposição térmica do produto é

caracterizada principalmente por sintomas respiratórios como dor no peito respiração curta e tosse.
Outros sintomas incluem tremores, dor de cabeça, fraqueza e mal-estar. Geralmente os sintomas
desaparecem em 1 ou 2 dias. A fumaça, em contato com os olhos, pode causar irritação da conjuntiva.
O contato com partículas do produto pode causar irritação mecânica nos olhos.
MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Inalação
Remover a vítima para o local arejado. Monitorar a respiração. Procurar um serviço de saúde, levando
a embalagem ou o rótulo do produto.
Contato com a pele
Remover as roupas e sapatos contaminados. Lavar as áreas atingidas com água corrente e sabão em
abundância. Se o polímero fundido entrar em contato com a pele, resfriar rapidamente com água. Não
remover o material aderido à pele. Procurar um serviço de saúde, levando a embalagem ou rótulo do
produto.
Contato com os olhos
Retirar lentes de contato presentes. Lavar os olhos com água corrente em abundância por 15 minutos
elevando as pálpebras ocasionalmente. Procurar um serviço de saúde, levando a embalagem ou rótulo
do produto.
Ingestão
Não provocar vômito. Lavar a boca com água em abundância. Não dar nada por via oral a uma pessoa
inconsciente. Em caso de vômito, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral,
se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico. Procurar um serviço de
saúde, levando a embalagem ou o rótulo do produto.
Revisão 1.0

Notas para o médico
Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico. Não há antídoto específico.
As queimaduras provocadas pelo produto aquecido devem ser tratadas como queimaduras térmicas.
MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
Meios de extinção apropriados
Em caso de incêndios, utilizar extintor de pó químico seco, dióxido de carbono (CO 2), água ou espuma,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Perigos Específicos
Incêndios envolvendo este produto podem liberar gases tóxicos e irritantes. Fumos de fluoreto de
hidrogênio emitidos durante o incêndio pode reagir com água e formar ácido hidrofluorídrico.
Métodos especiais
Resfriar lateralmente os recipientes expostos ao fogo com água, mesmo após o fogo ter sido extinto.
Proteção dos bombeiros
Usar roupas de proteção adequadas no combate ao fogo e aparato respiratório autônomo.
MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
Precauções pessoais
Remoção de fontes de ignição: Afastar de quaisquer fontes de ignição.
Controle de poeira: Evitar formação e inalação de poeira.
Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Usar equipamento de proteção
individual - EPI (Roupas de proteção, botas, luvas, óculos de segurança e máscara protetora).
Precauções ao meio ambiente
Evitar a contaminação ambiental. Em caso de derrame, não permitir que o produto entre em bueiros,
drenos ou demais corpos d'água. Caso ocorra escoamento do produto para corpos d'água, interromper
Revisão 1.0

imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contatar o órgão ambiental mais
próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão, e da quantidade do
produto envolvido.
Métodos para limpeza
Isolar e sinalizar a área. Não tocar ou caminhar sobre o produto derramado.
Produto sólido
Piso pavimentado: Recolher o produto com auxílio de uma pá, colocar em recipiente lacrado e
identificado devidamente, para descarte posterior. Lavar o local com água e sabão em abundância.
Solo
Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e proceder conforme
indicado acima. O produto derramado não deverá mais ser utilizado.
Produto fundido
Não entrar em contato com o produto fundido (aquecido). Conter o vazamento com auxílio de
equipamentos resistentes ao calor. Esperar esfriar. Recolher o produto conforme indicado acima.
Nestes casos, contatar o fabricante do produto, para devolução e destinação final.
MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
MANUSEIO
Medidas técnicas
Precauções para manuseio seguro
Assegurar uma boa ventilação no local de trabalho. Providenciar ventilação local exaustora onde os
processos existirem. Evitar o contato com a pele e com os olhos.
Orientação para o manuseio seguro
Utilizar EPI. Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higiêne industrial. Ao abrir a
embalagem, fazer de modo a evitar a formação de poeira. Antes de abrir as embalagens e manusear o
Revisão 1.0

produto, ler atentamente as instruções de uso impressas no rótulo. Não comer, não beber e não fumar
durante o manuseio do produto.
ARMAZENAMENTO
Medidas Técnicas apropriadas
Armazenar em local fresco, seco e bem ventilado. Manter a embalagem fechada. Manter afastado de
fontes de ignição.
Condições de armazenamento
Adequadas
Manter o produto em sua embalagem original, sempre bem fechada. O local deve ser seco, fresco e
bem ventilado. Proteger o produto da exposição à luz. Evitar danos mecânicos e a compactação em
containers.
Manter fora do alcance de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre
embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de
produtos vazados. Observar as disposições constantes da Legislação Estadual e Municipal.
Produtos e materiais incompatíveis
Incompatível com agentes oxidantes fortes. Metais alcalinos como sódio, potássio, magnésio e
alumínio, finamente divididos, quando em contato em temperaturas superiores a 425°C, podem reagir
explosivamente.
Materiais seguros para embalagem
Recomendadas: Resina de Polietileno.
CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Medidas de controle de engenharia

Revisão 1.0

Promover ventilação combinada com exaustão local se houver a possibilidade de formação de névoa
do produto. Chuveiro de emergência e lava-olhos disponíveis na área de trabalho.
Parâmetros de controle específicos
Limites de exposição ocupacional: Tetrafluoretileno: 2 ppm (TLV-TWA) ACGIH, 2007.
Equipamento de proteção individual
Apropriado
Proteção respiratória: Máscara protetora com filtro apropriado.
Proteção das mãos: Quando houver contato com o produto aquecido, utilizar luvas resistentes ao
calor.
Proteção dos olhos: Óculos de segurança.
Proteção da pele e do corpo: Roupas protetoras e botas.
Medidas de higiene: Não comer, beber ou fumar durante o manuseio do produto. Lavar-se após o
manuseio, principalmente antes das refeições. Tomar banho e trocar as roupas após o dia de trabalho.
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Estado físico: Sólido

Aspecto: Pó
Cor: Branco Odor:
Inodoro pH: Não
determinado
Ponto de fusão: 325 - 342 °C
Ponto de fulgor: Não aplicável, por se tratar de um produto sólido.
Temperatura de auto-ignição: 520 - 560 °C
Limites de explosividade superior/inferior: Não aplicável
Densidade relativa: 2,1 - 2,3
Solubilidade: Insolúvel em água
ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Condições específicas
Revisão 1.0

Instabilidade: Estável, quando utilizado e armazenado adequadamente.
Reações perigosas: Metais alcalinos como sódio e potássio; magnésio e alumínio finamente divididos
quando em contato a temperatura superiores a 425°C podem reagir explosivamente.
Produtos perigosos da decomposição: Fluoreto de hidrogênio,

fluoreto de carbonila, perfluroisobutileno e monóxido de carbono.
INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Toxicidade aguda
Politetrafluoretileno (produtos da decomposição térmica):

CL50 inalatório (ratos): 40.000 ppm/4h (MEDITEXT,2007).
Efeitos locais
Não há informações disponíveis referentes aos efeitos dérmicos e oculares do produto em animais de
experimentação.
Efeitos específicos
Trabalhadores expostos aos produtos de decomposição podem ter aumento do nível de fluoreto na
urina.
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto
Impacto ambiental
Não há informações disponíveis a respeito dos efeitos do produto para o meio ambiente.
CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
Métodos de tratamento e disposição
Restos de produtos e embalagens usadas

Revisão 1.0

Manter as eventuais sobras dos produtos em suas embalagens originais adequadamente fechadas.
Descartar embalagens e resíduos da resina de acordo com a legislação local. Remover etiquetas das
embalagens e furá-las na parte inferior antes do descarte. Não descartar restos de produtos ou
embalagens usadas em sistemas de esgotos, curso d'água e estações de tratamento de efluentes.
Verificar a existência de regulamentações locais. A destinação inadequada das embalagens vazias e
restos de produtos no meio ambiente causam contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a
fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
Regulamentações nacionais e internacionais
Transporte terrestre (*)
Produto não perigoso para o transporte.
*Decreto nº. 96.044 de 18 de maio de 1988. Resolução nº420 de 12 de fevereiro de 2004.
Transporte marítimo (*)

*IMDG Code 2006 Edition (IMO - International Maritime Organization).
Transporte aéreo (*)

*DGR IATA 49th Edition, 2008 (Dangerous Goods Regulations - International Air Transport Association).
REGULAMENTAÇÕES
Nacionais
Decreto nº 96.044 de 18 de maio de 1988. Resolução nº 420 de 12 de fevereiro de 2004.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Limitações e Garantias
As informações contidas nessa ficha correspondem ao estado atual do conhecimento técnico científico
Nacional e Internacional deste produto. As informações são fornecidas de boa-fé, apenas como
Revisão 1.0

orientação, cabendo ao usuário a sua utilização de acordo com as leis e regulamentos federais,
estaduais e locais pertinentes.
OBS: Os dados acima são para referência de consulta apenas, para cada aplicação específica. São
necessários testes individuais, para determinação das suas efetivas características e propriedades.
Certificamos que trata-se de produtos, conforme descrito em nossa nota fiscal, obedecendo as
normas técnicas de produção de acordo com o nosso fornecedor.
As informações aqui contidas são de responsabilidade do fabricante.
PTFE - FIBRA DE VIDRO
Ao PTFE podem ser adicionadas cargas inorgânicas, com o objetivo de alterar suas características
originais. Os produtos de PTFE podem ser confeccionados com a resina pura ou com diversas cargas
(fibra de vidro, grafite, bronze, carbono, entre outras) com o objetivo de melhorar sua performance.
Segue abaixo a tabela do PTFE com a adição da fibra de vidro.

PROPRIEDADES RESULTADOS MÍN. MAX.
DENSIDADE APARENTE (g/l) 498 400 600
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO [psi] (Mpa) 29,6 Mpa 25,5 -
MASSA ESPECÍFICA PADRÃO N.A. 2,13 2,18
ALONGAMENTO (%) 323 250 -
UMIDADE (%) N.A. - -
CONTRAÇÃO (%) N.A. 2,4 MÉD.

Revisão 1.0

GRANULOMETRIA (#50 micrometros) N.A. - -
NOTA:
Este Boletim Técnico poderá ser alterado sem aviso prévio.

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POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

O POLITETRAFLUORETILENO (PTFE), é um dos termoplásticos que oferece uma excelente combinação

Atoxidade: Material apto para contatos com alimentos FDA.

Resistência à temperatura: -200°C a 260°C.

Propriedades elétricas: Excelente isolador elétrico.

Menor coeficiente de atrito: entre todos os materiais sólidos.

O PTFE pode ser puro ou aditivado com:

Bissulfeto de molibdênio Fibra de Vidro

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

Bastões Branco Opaco

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

PROPRIEDADES MECÂNICAS E ELETRICAS

Resistência ao calor contínuo °C 260

Temperatura de distorção (A 264 PSI) D 648 °C

Temperatura de distorção (A 66 PSI) D 648 °C 121

Calor específico Nota 3

Expansão térmica D 696 105/°C 10

Resistividade volumétrica D 257 0hm/cm 1016

Resistência dielétrica D 149 Nota 4 480

Constante dielétrica (60 ciclos) D 150 Menos de 2,10

Resistência ao arco voltaico D 495 seg Mais de 300

Velocidade de combustão D 635 Não queima

Absorção de água (24 hs, 1/8” de espessura) D 570 % 0,00

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

Efeitos sob ação solar nenhum

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

Goma laca (laranja) A A A A A E E A

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

Soluções de açúcar de beterraba B A A A A A E A

Solventes clorados (secos) C B B B B E E A

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

Sulfeto de sódio (quente) C B B B B B B A

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

FISPQ – FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

Ingredientes que contribuem para o perigo:

Perigos mais importantes

Efeitos adversos à saúde humana

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

A febre causada pela inalação de fumos provenientes da decomposição térmica do produto é

MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Contato com a pele

Contato com os olhos

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

Notas para o médico

MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

Meios de extinção apropriados

Proteção dos bombeiros

Usar roupas de proteção adequadas no combate ao fogo e aparato respiratório autônomo.

MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

Remoção de fontes de ignição: Afastar de quaisquer fontes de ignição.

Controle de poeira: Evitar formação e inalação de poeira.

Precauções ao meio ambiente

POLITETRAFLUORETILENO - PTFE Julho/2018

Métodos para limpeza