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Sumário
QUEM É CORUJ
CORUJA
A DO CARV
CARVALHO?
ALHO? 2
 INTRODU
INTRODUÇÃO
ÇÃO 2
1. VERDADE ABSOLUTA VS. NARRATIVA
NARRATIVA 3
2. A INSUFIC
INSUFICIÊNCIA
IÊNCIA DA SOCIOCU
SOCIOCULLTURALI
TURALIDADE
DADE 4
3. INSTINTO HUMANO
HUMANO:: “O HOMEM É O LOBO DO HOMEM” 5
4. ENTENDEN
ENTENDENDO
DO A SELEÇÃO NATURAL E EVOLUÇÃO 7
5. DIMORFISMO SEXUAL E A ODISSÉIA HUMANA 8
5.1. O PAPEL DOS SEXOS E A PROFISSÃO MAIS ANTIGA DO MUNDO 11
5.2. - NEOTENIA: BELEZA, APAIX
APAIXONAMENTO
ONAMENTO E INDULGÊNC
INDULGÊNCIA
IA 14
5.2.1. - A NOTENIA FEMININA E O “VSM” 16
5.2.2. SOBREVIV
SOBREVIVÊNCIA
ÊNCIA ATRAVÉS DA COMOÇÃO 19
5.2.3. NEOTENIA, PEDOFILIA E INCESTO 23
6. A FAMIGERADA
FAMIGER ADA OVULAÇÃO OCUL
OCU LTA 28
6.1. TUDO SOBRE A OVULAÇÃO OCULT
OCULTA
A 29
6.1.1. MULHERES HUMANAS 29
6.1.2. HIPÓTESES EVOLUTIVAS 30
6.1.2.1. HIPÓTESE DE INVESTIMENTO PA
PATERNO
TERNO 31
6.1.2.2. HIPÓTESE DE INFANTICÍDIO REDUZIDA 32
6.1.2.3. HIPÓTESE DE SEXO RECOMPENSA 32
6.1.2.4. HIPÓTESE DO VÍNCULO SOCIAL 32
6.1.2.5. HIPÓTESE CUCKOLDRY 33

6.1.2.6. COMO EFEITO COLATERAL DO BIPEDISMO 33


6.2. OCULT
OCULTAÇÃO,
AÇÃO, MENTIRAS E MANIPULAÇÃO 34
6.3. ALFAS, BETAS, HIPERGAMIA E O PAPEL E DA PROSTITUIÇÃO 38
6.4. MONOGAMIA
MONOGAMIA,, MONOGAMIA EM SÉRIE, POLIGAMIA
POLIGAMIA,, AMOR E O PAPEL DO CUCKOLDRY 42
7. A MISANDRIA NATURAL E A INVEJA DO PHALUS ERECTUS 47
8. O ARQUÉTIPO
ARQUÉTI PO DA GRANDE-
GRANDE-MÃE:
MÃE: AS GESTORAS E EDUCADORAS
EDUCADO RAS DA ESPÉCIE 53
9. O GENE FEMINISTA E O GINOFASCISMO FEMINAZ
FEMINAZIST
ISTA
A 54

1
 

QUEM É CORUJA DO CARVALHO?

Coruja do Carvalho é um pseudônimo usado por mim,


um produtor de conteúdo masculinista,
masculi nista, a m de manter
resguardada a minha idendade real e evitar persegui-
persegui-
ções e rechaçamentos de uma sociedade que não admi-
te argumentos meramente desagradáveis ao feminino.
Esse é um dos muitos sintomas injustos do ginocentris-
mo,
tricaeem
é por
meuisso que possuo
trabalho uma
e busco narrava an-ginocen
desenvolveran-ginoce n-
a parr dela
uma perspecva para questões sociopolícas e culturais
 – principalmente
principalmente as que
que perm
permeiam
eiam o mundo masculino.
O pseudônimo surgiu a parr da simbologia e arqué-
arqué-
pos que rodeiam o animal coruja e a árvore carvalho. É
possível encontrar todo o meu trabalho no compilado
de links a seguir: hps://keepo.io/corujadocarvalho/ .

 INTRODUÇÃO

A sociedade passa por um processo de “adolescenzação” e feminilização que é, equivocada-


equivocada -
mente, somente estudado através de vias culturais, ambientais e socioeconômicas, tratando o
efeito como causa. Os efeitos da degeneração, perversão e subversão do mundo são eles pró-
prios, enquanto a causa é muito mais ancestral e biologicamente determinista quanto se pode
imaginar. Por que as mulheres são como são? Por que os homens são como são? Por que ambos
agem como agem? Por que os homens amam as mulheres e as mulheres parecem odiar os ho-
mens? Quais os efeitos disso na situação que se encontra o mundo? Esta obra, visa trazer uma
nova perspecva a respeito de uma forma muito mais plausível, simples e realista, pautada na
evolução humana e no condicionamento ambiental. Este livro traz uma perspecva palpável e
passível de autocontrole, como uma meditação sobre si e sobre a própria condição humana em
forma de um honesto autoconhecimento e estudo da natureza humana e externa. O objevo
aqui, é expandir seus próprios horizontes e te fazer entender as causas dos efeitos macrosso-
macrosso -
ciais, explicando o externo através do interno.
 “Como acima, então embaixo. Como dentro, então fora” 
fora” 
~Princípio herméco presente no segundo verso da Tábula de Esmeralda de Hermes

ATENÇÃO LEITOR!
Esta obra é uma coletânea de opiniões e teorias narradas através de uma perspecva sin -
gular. Livre de grupos, ideologias, avismos, julgamentos morais ou de um valor que bus-
bus-
ca, meramente, conjecturar a respeito da dinâmica entre homens e mulheres na socieda-
socieda -
de. Mostrando o ponto de vista do autor enquanto uliza da sua liberdade de expressão
sem a mínima intenção de ofender ou perseguir qualquer pessoa ou grupo.

2
 

1. VERDADE ABSOLUTA VS. NARRATIVA

Muito pouco se sabe sobre a origem da humanidade. Grande parte do que se assume como res-
posta para perguntas como, “por que fazemos o que fazemos?” ou “por que homens são e agem
de forma X e mulheres são e agem de forma Y?”. Na verdade, é uma especulação com base em
silogismos, probabilidade, lógica e aceitação consensual.
Por exemplo, muito se pergunta a respeito das diferenciações severas entre toda a construção
dos sexos que dividem a espécie humana. Uma dessas perguntas é: por que homens têm uma
libido tão maior que a das mulheres? E não é necessário muito pra entender e nem é dicil de ex
ex--
plicar que isso ocorre porque o homem é o inseminador e a mulher é a gestora. Para ele, é muito
mais barato, na práca a fecundação. Ora, ambos, homens e mulheres, sentem prazer no sexo.
Mas o maior sucesso reproduvo,
reproduvo, foi dado àqueles homens que nham uma libido maior e isso
foi selecionado através da reprodução até os dias de hoje, tornando o nível de libido masculina,
em média, de 8 a 12 vezes maior que o da fêmea.
Desse modo, para entender esse livro, você precisará manter em mente o sistema básico de se -
leção natural através da reprodução, onde o meio e a necessidade moldam o indivíduo, e essas
molduras somente são replicadas pelos seus descendentes (lhos, netos, etc.) se, e somente se,
este ver acesso ao sucesso reproduvo (basicamente, conseguir sexo). Essa é a premissa fun-
fun-
damental da Teoria da Evolução e seleção natural consagrada por grandes e conhecidos nomes,
entre os maiores, Charles Robert Darwin, Jean-Bapste de Lamarck e Alfred Russel Wallace (pes-
(pes-
quisa recomendada).
recomendada).
A parr de tais, muitas concepções são baseadas em evidências claras, porém, outras só podem
ser embasadas em observações empíricas e lógica proposiva (se X, então Y) simplesmente
simplesmente por
falta de evidências materiais ou por inaplicabilidade de um método cienco. Então, que que
claro que neste livro eu proponho nada além de uma narrava para explicar as movações dos
sexos a se comportarem da maneira que se comportam, anal, tudo é narrava e ninguém de -
tém a verdade absoluta.

Analogamente, a real causa de uma pedra ter rolado o barranco, sem que ninguém tenha real-
mente visto sempre será desconhecida. Na lógica e ciência, assumimos uma narrava para expli-
expli -
car o resultado da pedra rolar barranco abaixo que sasfaça os ade forma consensual e, confor-
confor-
me mais observações e descobertas são feitas, narra-se o evento da pedra de formas diferentes
a parr de causas e efeitos mais plausíveis. Conclui-se então que, a aceitação de propostas, sem-
sem-
pre será baseada em plausibilidade e consenso entre os envolvidos pois, se todos concordam
que a pedra rolou por conta da chuva, mesmo que ninguém esvesse lá no momento pra saber
se não foi alguém que a empurrou, a narrava vigente será a primeira. No entanto, mais provas
podem mudar esse consenso, como a evidência de uma força aplicada em um ponto da pedra,
indicando que foi empurrada. Desse modo, a narrava vigente será a segunda.

3
 

2. A INSUFICIÊNCIA D
DA
A SOCIOCULTURALIDADE
SOCIOCULTURALIDADE

É consenso entre todos os tipos de biólo gos que somente seres humanos, dentre todos os ani-
mais, possuem cultura, ou seja, culvam algo simbólico e a parr daí, movam sua sociedade, a
exemplo de religião, arte, leis, códigos, etc. Essa noção, unida à nossa capacidade ímpar de per -
cepção, análise, sensibilidade, raciocínio e, acima de tudo, a de reconhecer essas caracteríscas,
na minha opinião, tornou o humano
humano orgulhoso
 orgulhoso demais.
 
Veja, nossa espécie, taxonomicamente, se chama homo sapiens sapiens, do lam, homem que
sabe que sabe. Dessa forma, ele sabe que possui as caracteríscas que citei acima, diferente do
seu ancestral direto, o homo sapiens, que não nha essa capacidade; não se reconhecia, não se
desvencilhava da natureza - como nós frequentemente fazemos hoje - claramente por uma in- in-
capacidade cogniva.
Mas eis aí o erro! Milênios e milênios de cultura e construção zeram o homo sapiens sa-
 piens se tornar egocêntrico e medo. Uma espécie tão inada no seu ego e na sua auto im-
im -
portância, que não desenvolveu a capacidade de se reconhecer como o animal que é.

As culturas
teóricos dasvariam de humanas
questões sociedadeapara sociedade,
cultura é tudo - eoupara os antropólogos
quase tudo - que se edeve
demais estudiosos
estudar para en-e
tender sobre uma nação, sociedade ou grupo e suas movações. Essa sobresmação iluminista
ilumini sta
e posivista do humano como de todo capaz, dono da natureza e capaz de se moldar ao bel pra -
zer não são concepções necessariamente errôneas, mas são facilmente passíveis de equívoco.
Dentre os discursos intelectuais de toda a nossa civilização, é muito comum ignorarmos ques -
tões naturais intrínsecas e pracamente imutáveis do ser humano. Digo pracamente, pois tudo
muda, mas insntos demoram tanto para mudar que, na práca, são irremediáveis. Um exem-exem -
plo, é a questão dos discursos de gênero. Essa ideia posivista e iluminista de que nós, seres
humanos, podemos moldar nossos gostos, preferências e até determinismos biológicos como
o sexo de nascença simplesmente porque, quando e como queremos é uma estupidez traidora
da
nosnossa própria
achamos saúde
donos até mental
mesmo edas
sica. Tudoregras
próprias isso parte de um
naturais senso
num de megalomania,
identarianismo tribalonde nós
também
primivo e obcecado pela autocustomização.
Ao demonstrar desrespeito com a sua própria natureza, o homem não entende as limitações e
determinismos do próprio ser e se arruína ao buscar somente concepções socioculturais para
entender causas, efeitos, movações, ações e reações que se explicam fundamentalmente pela
evolução ambiental
ambiental da sua espécie.

“O homem até consegue se mudar da sua cultura natal, mas jamais conseguirá escapar da
própria natureza. Ela o segue pra onde for, pois estará sempre dentro dele.” 
dele.” 
~ Coruja do Carvalho

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Desse modo, nos deparamos com problemas e perguntas de cunho antropológico que até con-
seguimos sasfazer equivocadamente com sociologia, mas não é o suciente. Por exemplo, se
você conhece o meu trabalho, sabe da perspecva “anginocêntrica” no meu discurso. Sabe que
uma das maiores perguntas que circunda o meio que chamamos de “machosfera” - ou “andros-
“andros -
fera”, a esfera de criadores de conteúdo de assuntos masculinos - é sobre a situação do homem
moderno e da masculinidade.
E muito se tenta responder essas perguntas com efeitos socioculturais, com o que já é do como
óbvio pra nós assíduos da “machosfera”,
“machosfera”, ou seja, a misandria instu
instucionali
cionalizada,
zada, o ginocentrismo,
ginocentrism o,
a alta compevidade masculina, etc. Porém, minha intenção é aprofundar esses conhecimen- conhecimen-
tos, parndo deles
dele s como axioma e surgir com um novo “por que que?”?”.. Por que existe essa misandria
instucionalizada?
instucionaliz ada? Por que o ginocentrismo é uma realidade global? Por que os homens compe- compe-
tem tanto sem aparente movo? E o que percebi é que, que , se existe um problema comum em todas
as civilizações e culturas, deve-se então haver uma causa igualmente comum. Anal, se essas
caracteríscas humanas perpassam o espaço e o tempo, uma coisa que podemos concluir é que
há algo intrínseco à nossa espécie que nos faz agir de tal maneira independente da cronologia
e geograa. É aí que concluo, o ser humano age como age antes por insnto que por questões
sociais ou culturais.

3. INSTINTO HUMANO: “O HOMEM É O LOBO DO HOMEM”

Dentre as polêmicas narravas que defendo, uma das mais absurdas, segundo meus crícos, é
que quase toda a movação dos homens tem nalidade na reprodução. Ao longo de muitos ví -
deos eu desenvolvi uma teoria que contempla o sucesso reproduvo como nalidade úlma dos
homens, e isso causa enorme estranheza justamente pelo insnto humano de auto importância
desenvolvido pela sua cultura que citei no capítulo anterior. Parece que existe em nós uma von-
von -
tade de proteger a noção de complexidade e iluminação que temos como espécie e recusar a
ideia de que somos mais simples e animalescos do que nos imaginamos, quase que como numa
soberba insnva para defender nossa frágil noção de nós mesmos.
Quando armo para meus ouvintes e colegas produtores de conteúdo que as guerras, o triba-
triba -
lismo,
só pra ater
escravidão
acesso a efêmeas
outros as
conitos
reaçõesprovenientes
são sempredas relações
negativas . Éde poder
claro, entreuma
parece os homens são
declaração
reducionista até demais porque foi condensada numa frase simplificada, mas isso é necessário
para resumir o assunto que desenvolverei neste livro. 
Quando digo que tudo de mal que o homem praca é por uma mulher, parafraseando Nietzche
em seu livro O Ancristo onde ele diz: “Todo o mal do mundo vem pela mulher”, quero dizer
que atudes baixas são sempre movadas por insntos igualmente baixos. Ou seja, são sempre
movadas subconscientemente - ou inconscientemente - pelo objevo primivo de acesso à re-re-
produção que, para o homem, signica fazer sexo com uma mulher, pois o intuito de toda a vida
na Terra é se reproduzir.
Ao observarmos animais machos lutando entre si, cantando, expondo suas penas ou chiando e
guinchando admimos que essas são estratégias única e exclusivamente ulizadas para a repro-
repro-
dução, seja por eliminar
elimi nar o concorrente ou atrair uma fêmea. Mas ainda não nos
no s convencemos de
que estratégias idêncas entre os seres humanos sejam para a mesma nalidade, anal dizem
que as movações humanas são “complexas demais para uma nalidade tão primiva e
5
 

reducionista”, já que somos criaturas tão mais “elevadas”, racionais e capazes de tantos feitos.
Novamente, não consigo evitar de ver o ser humano como nada além de um chimpanzé teimoso
com raros lapsos de racionalidade e aspirações à grandeza.
De fato, temos um potencial innito, porém jamais devemos esquecer que passamos por uma
evolução ambiental selecionada naturalmente através daqueles que apresentavam maior su-
cesso reproduvo, e isso circunscreveu uma programação insnva na nossa mente que nos
permiu replicar melhor essas atudes bem-sucedidas. E, embora a racionalidade seja um dom
exclusivo do humano, a primividade não lhe é estranha e está sempre presente.

Anal, a nossa própria


tê-la alcançado antes deracionalidade
nós, e quiçá oé zeram.
fruto dessa seleção.
Existem Nada
teorias impediriaque
e hipóteses outros animaisque
defendem de
espécies tão inteligentes quanto, ou mesmo mais do que o humano, existem ou exisram e real- real -
mente nada de substancial pode descartar a possível existência de outras civilizações inteligen-
inteligen -
tes.
Mas o que faria do humano tão especial, tão diferente que não seguiria as ordens impostas aos
demais seres vivos da Criação? Sim, Criação! Sou criacionista e mesmo assim não ignoro a lógica
da Teoria da Evolução e da seleção natural e consigo ver o casamento perfeito entre as duas. Por
isso, você leitor, não ache que estou enganado por não levar em conta conhecimentos criacio-
criacio -
nistas milenares, pois todos eles conrmam o plano terreno, invariavelmente, como uma colônia
inferior, baixa, primiva, simplista e fúl em comparação a planos superiores. Minha narrava
contempla tudo isso.
Tanto teologicamente quanto materialiscamente, podemos concluir que, a humanidade é uma
raça aprisionada à carne, assim se tornando refém de suas manipulações, os insntos. Não é in-
in-
comum estudiosos da mente humana concluírem que a função da razão é meramente juscar
nossas ações de uma maneira a proteger a idendade social que temos de nós mesmos. Nessa
narrava, a razão é uma mera tentava do nosso ser de não enlouquecer perante as crises de
idendade de uma mente superpotente, um meio que a natureza encontrou de nos tornar cria -
turas mais ecientemente sociáveis.
Essa parece uma perspecva muito materialista e niilista da vida humana, mas, como eu citei
no penúlmo parágrafo, toda a teologia aponta para a simplicidade e baixeza do plano material.
E é sabendo disso que devemos usar a lógica, mesmo que atrelada a imposições carnais, para
dar sendo e valor à nossa existência. Daí surgem as religiões e moral, a cultura mais anga da
humanidade. E é a parr delas que nos moldamos e controlamos o nosso lado animal, freamos
o insnto humano. E eu te pergunto, existe algo mais primivo, insnvo e animalesco do que o
sexo?
Por que lutamos por territórios? Por que fazemos guerra? Por que traímos amigos? Por que le -
vantamos falso testemunho? Por que roubamos? Por sobrevivência, certo? Errado! Uma parte
ínma dos crimes são comedos pelo desespero par
paraa a sobrevivência, os demais são comedos
pelos senmentos de inveja, ambição ou talvez mera maldade. E foi buscando sendo para nos-
nos-
sa existência e perguntando por que fazemos o que fazemos que eu concluí:

“A grande maioria dos pecados masculinos são comedos para ter acesso à reprodução dire-
dire-
ta ou indiretamente” 
indiretamente” 
~ Coruja do Carvalho

6
 

Anal, não foi para isso que o homem evoluiu nesse mundo? Nossa libido, nossa força sica,
maior agressividade e compevidade. O homem foi selecionado para concorrer com outros
homens pelo acesso à fêmea e isso é percepvel em todo o sexo masculino - não só humano –
na natureza.

4. ENTENDENDO A SELEÇÃO NATURAL E EVOLUÇÃO

Como bem sabemos,


do. Também
Também nós humanos
temos necessidades
necessida não somos
des siológicas.
siológ muito diferentes
icas. Senmos dor, medo,dos animais,
sono, temossicamente falan--
falan-
sendos e habili-
habili
dades muito parecidas com as dos animais, principalmente
principalmente os da classe dos mamíferos que evo
evo--
luíram de forma muito semelhante à nossa e acabaram com ainda mais caracteríscas parecidas.
É senso comum que o homo sapiens sapiens nem sempre foi o que é hoje e, como eu apontei
no capítulo dois, a própria noção de que o ser humano já surgiu no mundo no ápice da própria
espécie é extremamente egocêntrica e megalomaníaca, descendente do Posivismo e do Ilumi-
Ilumi -
nismo.
Até a própria Bíblia admite ludicamente que o ser humano não era o que hoje é. Eu vejo no arco
do Éden, o humano antes do desenvolvimento do seu neocórtex, região localizada na parte ex- ex -
terna do cérebro de todos os mamíferos e que está relacionada com funções importantes como
percepção sensorial, comandos motores,
motores, consciência e linguagem e é muito prociente em hu-hu-
manos e primatas. Antes disso, éramos inocentes como animais
animai s que são até capazes de “cruelda
“cruelda--
de”, mas não diferenciam o bem do mal, justamente como é dito na Sagrada Escritura. Mas, ao
provar do fruto proibido, reconhecemos o bem e o mal e fomos expulsos do Éden, simbolizando
a inocência do homo sapiens, que não sabia que sabia, não cricava suas próprias atudes e não
nha idendade, assim como os demais animais hoje em dia. E isso é de suma importância pra
entendermos quem somos hoje.
Primeiramente, a natureza quer apenas reper padrões que deram certo em outros tempos. É
como se ela vesse uma consciência e selecionasse os melhores adaptados ao ambiente através
da reprodução e a morte, respecvamente, a aprovação e a reprovação no teste. É literalmente
como se a Mãe Natureza fosse uma megera eugênica e psicopata, obcecada pelo ideal de
d e melhor
indivíduo. Acredito que por essas e outras a ela é atribuída caráter feminino.
Dessa forma, estudando a Evolução das Espécies, chegamos à conclusão pura e simples de que
o mal adaptado morre, não deixando um bom legado genéco ou mesmo deixando nenhum. E
o bem adaptado vive, tendo mais chances de se reproduzir. Esqueça o clichê do “o mais forte
prevalece”, na natureza, se benecia quem se reproduz mais. Anal as chances são maiores para
vários descendentes de qualidade aleatória do que para somente um descendente certamente
forte e bem adaptado.
Tudo, então, se resume à genéca. É o DNA do ancestral bem-sucedido que importa aqui. Por
isso, lhos são muito semelhantes a seus pais e a maioria dos animais se reproduz de maneira
sexuada. Existe variabilidade genéca somente quando dois genes de indivíduos diferentes se

unem pra dar à luz a um novo.


O ser humano nunca escapou dos determinismos naturais, mesmo que você seja um criacionista
e rejeita a Teoria da Evolução das Espécies pela seleção natural, ela é inegável e está acontecen-
do com você agora mesmo. Aconteceu com seus pais, acontecerá com seus lhos caso os
7
 

tenha e é notável até no jardim da sua casa ou mesmo num pote de vidro com terra. Pra mim, o
criacionismo faz todo o sendo com a evolução e seleção naturais
naturais..
Desse modo, é lógico admirmos que, o que somos hoje como espécie, não passa de uma ten- ten-
tava de replicação de caracteríscas formidáveis a um ambiente especíco. A evolução de ani-
ani -
mais complexos como os seres humanos é muito lenta e leva séculos, talvez milênios para de- de -
monstrar uma mutação, como a atroa da arculação do mindinho do pé em algumas pessoas
ou o ganho da habilidade de produzir lactase, a enzima responsável pela quebra da lactose para
o consumo do leite que começou a ser introduzido na raça humana depois do início da práca
de criação de animais para consumo na sedentarização da nossa espécie. Ou seja, toda mutação
aparente e disseminada no ser humano, demora centenas, milhares de gerações exposta a um
mesmo ambiente para acontecer. Quanto maior a mudança, mais tempo necessário.
No m das contas, tudo se resume ao ambiente e ao sucesso reproduvo, onde o ambiente dita
as adaptações necessárias e a reprodução replica essas adaptações. Bem simples de entender,
por exemplo, uma mutação aleatória de um humano que deixou de parar de produzir a lactase
(enzima necessária para a digestão da lactose - açúcar do leite) depois da primeira infância per
per--
miu que esse consumisse leite como alimento e bebida durante toda a vida, o poupando da
morte por inanição e lhe dando energia. Bingo! Sucesso ambiental! As condições do ambiente -
nesse caso a fome, a sede e disponibilidade de leite como principal fonte de alimento - agraciou
aqueles que nham a enzima necessária para digerir o leite, esses sobreviveram mais que os
intolerantes à lactose e, consequentemente, se reproduziram mais, passando essa caracterísca
adiante genecamente, anal, quem está morto não se reproduz mais.

5. DIMORFISMO SEXUAL E A ODISSÉIA HUMANA

Agora que sabemos que, o que dita as adaptações dos animais é o ambiente e o sucesso repro-
duvo, podemos entender as caracteríscas singulares humanas. O primeiro tópico para enten-
enten -
dermos toda a lógica social da nossa espécie, é o dimorsmo sexual. Que é a diferença somáca
entre indivíduos da mesma espécie, mas de sexo opostos. Cães possuem pouco dimorsmo se- se-
xual pois o macho e a fêmea caninos são muito parecidos, muitas vezes exigindo que chequemos
o órgãodiferentes
mente sexual donas
animal
suaspara sanarmos asexuais,
caracteríscas dúvida.bastando
Já seres ahumanos são quase
mera silhueta que completa-
somente completa
da cabeça-
para discernirmos homem de mulher.

8
 

Esse alto dimorsmo sexual é encontrado em outros animais também, e é sempre presente em
espécies que passaram por uma diferenciação de tarefas ou ambientes com base no sexo. Ob- Ob -
serve o caso dos leões por exemplo, a leoa é a responsável pela caça e pelo cuidado dos lhotes
enquanto o leão é responsável pela inseminação e pela defesa e controle do bando. Como as fê-fê-
meas precisam ser ágeis e discretas, pois caçam presas atentas num ambiente frequentemente
descampado como a savana africana, por exemplo, foram selecionadas com pelos mais unifor-unifor-
mes, dourados como a vegetação seca do árido bioma. Não desenvolveram juba, pois ela chama
muita atenção, é um peso a mais, esquentando o corpo e diminuindo o rendimento na caçada.
Já os machos geralmente têm cor mais escura, suas jubas imponentes ajudam a amortecer a
mordida de um rival na área delicada e irrigada do pescoço - coisa que as fêmeas não precisaram
pois não se envolviam em brigas frequentemente - e seus corpos mais robusto, cabeça e boca
maiores são muito úteis para o combate, mas não pra corrida atrás de presas velozes como ze- ze-
bras e empalas.

Nos seres humanos, houve uma divisão


de tarefas e ambientes também. Enquan-
to o homem era o caçador, guerreiro, pro-
vedor e protetor da tribo, a mulher era a
mãe
modo,(cuidadora
os homensdabuscavam
prole) e coletora. Desse
o sustento da
comunidade através da caça e das espolia-
ções, protegiam a tribo de invasores e pre-
dadores e faziam todo o trabalho operacio-
operacio-
nal e sico, ou seja, quase tudo na espécie.
Por isso os homens hoje são mais capaze
capazes,
s,
mais rápidos, mais fortes, maiores, mais
compevos e ambiciosos, pois foram ex- ex-
postos a um ambiente muito mais árduo e
lancinante. A mortalidade masculina tam-
bém sempre foi muito maior, pois eles se
expunham mais a ambiente de risco, dessa
forma, se tornaram mais descartáveis.
Não obstante, homens passaram por maio-
maio -
res períodos de jejum, já que os providos
e protegidos da espécie sempre foram as
mulheres e crianças. Isso, unido a uma dieta mais focada em proteínas e gorduras de origem ani -
mal provenientes da caça, e a necessidade de prociência em combate, conferiram ao homem a
capacidade de desenvolver e sustentar um corpo mais musculoso, com menor concentração de
gordura e mais forte em todos os aspectos. O sico do escravo performáco. Enquanto as mu- mu -
lheres, adaptadas a um ambiente bem mais tranquilo, sem guerras sicas ou necessidades de
esforço braçal, e com alimento menos nutrivo, porém mais abundante, como os carboidratos
provenientes da coleta vegetal, desenvolveram um corpo frágil, acostumado ao ócio e à provi-
provi-
são, incapaz de se proteger, e assim, desenvolvendo mais gordura localizada em áreas estratégi-
estratégi -
cas para a sedução do macho, como coxas, busto e quadril. O sico da déspota da luxúria.

9
 

Uma das concepções mais aceitas para explicar o aumento do dimorsmo sexual humano, é o
cruzamento entre mulheres homo sapiens e machos neandertais há aproximadamente 100 mil
anos atrás na Eurásia pré-histórica (ponto médio entre atual Europa e Ásia, que na época eram
geologicamente mais próximas), onde ambas espécies se encontraram e coexisram. É prová-
prová -
vel que as mulheres homo sapiens tenham se envolvido com os homens neandertais, pois eles
eram mais robustos e agressivos que os machos da espécie delas, indicando caracteríscas de
um bom caçador, protetor e provedor. Já os homens de neandertal, ao verem as fêmeas homo
sapiens, uma espécie relavamente mais delicada e com traços mais nos, preferiram a elas do
que as fêmeas da sua própria espécie devido à neotenia (explicada no próximo capítulo). Foi o
casamento perfeito que gerou assim o homo sapiens sapiens moderno, onde os machos têm al- al -
gumas caracteríscas de seus pais neandertais, e a fêmea, algumas caracteríscas de suas mães
homo sapiens.

Mas, e os machos homo sa-


 piens e as fêmeas neandertais?
Por que ambos não se relacio-
naram? Bom, provavelmente
porque não veram atração ou
compabilidade sexual. A espé-
espé-
cie homo sapiens é mais esguia,
com traços faciais mais afilados,
como mostra a imagem acima. 
Queixo mais retraído e um crânio
mais arredondado.  Todas essas
características são naturalmente
não atraentes para as fêmeas
modernas e é bem capaz que,
para as mulheres neandertais,
também não eram.  O “Chad”
neandertal venceu o “incel”
homo sapiens! Porém, a teoria
mais aceita para a exnção dos
neandertais, é a fome. Eles nham necessidades calóricas maiores, eram menos inteligentes,
embora vessem o cérebro maior, nham tácas de caça piores e usavam menos ferramentas,
por isso acabaram falhando no jogo evoluvo.
Todos esses esmulos ambientais moldaram nossa espécie ao longo das centenas milhares de
anos e centenas de milhões de gerações, perpetuando prácas, caracteríscas e comportamen-
comportamen-
tos que podemos observar na nossa sociedade contemporânea.

“Por que as pessoas fazem o que fazem? Porque foram projetadas pra fazer!
E poucos escapam dessa sina.”
~ Coruja do Carvalho

10
 

5.1. O PAPEL DOS SEXOS E A PROFISSÃO MAIS ANTIGA DO MUNDO


Recentemente, foi “ciencamente descoberto” que a prossão mais anga do mundo não é a
prostuição, como sugere o conhecimento popular, mas sim a de cozinheiro, e eu não poderia
achar isso mais ridículo!
Segundo os argos a respeito, cozinhar teria sido o primeiro ocio exclusivo dos seres humanos
e a avidade teria surgido há 2 milhões de anos com o homo erectus. Mas agora eu lhe pergun-
to, e tem coisa mais anga que o próprio sexo? Vamos nos ater um tanto a isso pois é de suma
importância para entendermos o papel dos sexos e do sexo na sociedade humana.
É sabido que a remuneração é o básico para se considerar uma atividade como profissão, mesmo
que essa remuneração seja, como nos primórdios, através do escambo ou da mera permissão de
participar da tribo. Porém, para presumir que era necessário um cozinheiro na tribo, primeiro
precisamos admitir a divisão de papéis, correto? Dessa forma, alguém deveria ser o caçador que
traria o que seria cozido. Um cozinheiro que não consegue caçar depende de um caçador. Já um
caçador que não sabe cozinhar não depende de ninguém, ele come a carne crua mesmo como
sempre fizemos antes do domínio do fogo. O ofício da caça, sempre foi a base da nossa espécie
por não depender de mais nada pra prover sustento. Por essas e outras, o mais nobre ofício 
profissão é a de caçador.

Para
caça,amas
divisão de tarefas
podiam ocorrer,
cozinhar, assimera
era precisooque
trocando seuho
houvesse
uvesse
ocio por aqueles
aquele s que não
uma parcela eramou
de carne procientes
mesmo pel naa
pela
sua estadia na tribo, proteção ou outro po de lucro. Porém, essa hipótese não se aplica antes
do aprofundamento do nosso dimorsmo sexual como espécie, onde ambos os sexos eram pra- pra -
camente tão capazes quanto o outro. E adivinha quem na nossa espécie passoupasso u a não conseguir
comper com os homens na caça depois do aumento do dimorsmo sexual? As mulheres! Mas
a culinária foi somente a segunda prossão delas. Um ocio que cou culturalmente
culturalmente normaliza-
normaliza-
do como feminino e, diga-se de passagem, qualquer idiota consegue fazer por e para si mesmo.
Anal, não é à toa que em asilos de decientes mentais, o passatempo é o trabalho domésco,
a jardinagem e a culinária. Qualquer semelhança com o feminino não é mera coincidência.
Já a prostuição, é a prossão mais anga do mundo, principalmente por conta da divisão de
papéis
xual. O entre
homem,homens e mulheres
simplesmente, a parr,
nha justamente,nado
mais prociência aprofundamento
caça e a fêmea não, do dimorsmo
devido se-
se-
à diferença
entre seus corpos. Antes disso, o dimorsmo sexual entre os hominídeos era muito menor e a
divisão de papéis não era tão necessária, pois todo indivíduo nha, pracamente, as mesmas
capacidades. É claro que, o corpo feminino, mesmo em mamíferos com baixo dimorsmo sexual,
é naturalmente mais frágil, pois tem que lidar com a gestação e amamentação. Daí precisa ter
mais gordura e líquidos que prejudicam a avidade sica, ou seja, isso já é um agravante para a
inferioridade sica feminina, mesmo que sul em casos de baixo dimorsmo sexual como entre
caninos.
Assim que o dimorsmo sexual aumentou na nossa espécie, um sexo se destacou, o masculino.
Os homens eram mais ecientes em quase tudo e então, as mulheres teriam que se adaptar se
quisessem sobreviver
produção. Com emdomeio
o poder úteroaos gigantes.
e da Mas elas
manutenção nham nas
da espécie duasmãos,
cartaselas
na evoluvamente
manga: sexo e re-
re
se-
aproveitaram da vantagem para se normalizar como dependentes dos homens e descobriram,
através da seleção natural, o único campo onde os homens não eram os melhores: o emocional.
E, ao encontrarem a fenda na armadura dos machos, usaram, sem piedade, o martelo de
11
 

ouro para rachar a proteção e atacar onde dói e apertando a ferida depois de aberta. E a parr
daí, encontraram
encontraram sua prociência nas relações sociais e na manipulação emocional.
A denição moderna da palavra prostuição é:  “avidade instucionalizada que visa ganhar
dinheiro com a cobrança por atos sexuais”, segundo o Google. Perceba aqui duas âncoras: as pa-
pa -
lavras “instucionalizada”
“instucionalizada” e
 e “dinheiro”
“ dinheiro”.. Essas duas palavras foram estrategicamente colocadas
para ancorar o signicado especicamente em primeiro, uma avidade reconhecida instucio-
instucio-
nalmente, ou seja, denida apenas por vias expressas e somente admida por uma instuição
social (geralmente o Estado); e segundo, um ato remunerado apenas monetariamente. E sabe- sabe -
mos que a prostuição ocorre de maneiras muito mais abrangentes que isso.
Em verdade, o signicado da palavra prostuição
prostuição sempre
 sempre foi “a
“a avidade de quem obtém lucro
através da oferta da própria companhia”. Ponto. E essa é uma denição muito mais correta pois
não depende da aprovação de terceiros, autodeclaração, instucionalização ou mesmo remu-remu-
neração exclusivamente monetária - que são somente engodos pra exibilizar atos prostuídos
sem a desaprovação social que vem com o nome - e dene pracamente qualquer companhia
condicionada a lucro material ou dependência de uma das partes, resumindo a condição natural
de virtualmente todas as mulheres após o aprofundamento do dimorsmo sexual na nossa es- es-
pécie. Mas a denição de prostuição, levada em conta pelos “cienstas” quando disseram que
a prossão de cozinheiro é a mais anga do mundo foi a eufemista e não a tradicional, por isso
o erro.

“A condição natural da mulher é a de prostuta” 


~ Arthur Schopenhauer 
prostuta”  
Deste modo, ca claro que, antes que houvesse a necessidade de cozinheiros, houve a neces-
neces -
sidade de reprodução e sexo, que só aconteceu porque as mulheres dependiam dos homens
para sobreviver, já que não nham prociência em nada além. Anal, como as mulheres homo
sapiens, incapazes de se proteger e caçar sozinhas, teriam do mais sucesso reproduvo que os
homens que, por sua vez, eram e ainda são, naturalmente maiores, mais rápidos, mais saudáveis
e mais sicamente agressivos que elas? Dando a eles sexo pra sobreviver e se valendo do apai-
apai -
xonamento deles. E aí surge a primeira prossão da história humana, a de prostuta.
Já se perguntou por que os homens, tão sicamente mais agressivos e fortes que as mulheres,
não as mataram ao longo de toda a nossa evolução? Por que os homens são muito mais ofen-
sivos entre si do que com as mulheres? Se elas foram e ainda são tão sicamente indefesas em
relação a nós, por que não foram subjugadas a ponto de se tornarem minoria da raça humana?
Ora, todos nós sabemos que há um enorme sensacionalismo a respeito da “misoginia”, pois
além da palavra ter sido deturpada do seu signicado original ela foi usada pra caract
caracterizar
erizar um
espantalho de ódio ao sexo feminino que efevamente nunca exisu na sociedade, do contrário
os homens já teriam exnguido as mulheres da face da Terra. É claro que a resposta curta e ób-
ób-
via para as perguntas do começo deste parágrafo é: “Porque
“ Porque se vesse acontecido não haveria
mais humanidade e não estaríamos aqui!” Porém, como já devem ter notado, o diabo adora se
esconder nos detalhes e este livro é para desvendar as respostas não óbvias.
Pense comigo, se você tem um segurança mais bem armado, mais forte, mais rápido e mais ca- ca -
paz que você, como faz para mantê-lo na linha? Como ele connua agindo como seu empregado
e não se rebela contra você, tomando sua riqueza à força? É claro, existem leis hoje que garan-
garan-
tem a punição de transgressões como essa, mas como os homens se manveram nessa condição
de segurança das mulheres por milhares de anos num ambiente anárquico como a selva? Foi isso
que elas veram que descobrir pra se normalizar numa situação de providas e protegidas,
12
 

podendo assim nalmente atroar seus corpos e mentes, moldando-os à sua situação de pregui-
pregui -
çosas déspotas da luxúria.
Toda a natureza é um jogo egoísta e sádico por sobrevivência e reprodução. Toda e qualquer
atude dos animais tem como nalidade estes dois e as fêmeas humanas encontraram uma for-for -
ma de burlar a compeção do jogo evoluvo e fazer dos homens seus hospedeiros. Elas viram
a oportunidade na vantagem que sempre veram na reprodução e abusaram disso. Detendo o
útero e a certeza do vínculo materno, buscaram chantagear os homens com tal. E você verá que
não estou exagerando, a evolução é um jogo desleal.

Observe a família
dimorsmo sexualdos
bemcanídeos,
pequeno,por exemplo.
como Muitos
os lobos. deles ainda
A fêmea, mesmo vivem em sociedade
prenha, ainda tem eque
têmlutar
um
pela própria vida e comida, sem um protetor e provedor, e não é incomum que cacem até a úl-
ma semana de gestação ou que sejam abandonadas pelo bando ainda prenhas. Porém, a sua
condição sica próxima da dos machos confere a ela a capacidade de pleitear o cargo de alfa da
malha, o que é um tanto incomum, mas não raro.

Mas as fêmeas humanas não queriam seguir pelo caminho das lobas - não é à toa que esse
termo (top lobas) é usado pra denir as mulheres de idade avançada, “independentes” e “for-
“for-
tes”, “capazes” de comper frente a frente com homens. Nossas mulheres perceberam que era
melhor que se manvessem em situação de hipossuciência, perpetuando o corpo e a mente
incapazes para o trabalho e pro autossustento mesmo depois da infância para assim não conse-
conse-
guirem trabalhar nem se fossem obrigadas a tal. E quem na nossa espécie - e em quase qualquer
espécie de mamíferos e aves - sempre foi provido, protegido e tolerado mesmo antes do cruza -
mento com outros hominídeos e o aprofundamento do nosso dimorsmo sexual? Você acertou
se respondeu crianças
crianças!!

13
 

5.2. - NEOTENIA: BELEZA, APAIXONAMENTO E INDULGÊNCIA


Quase todo vertebrado tem lhotes fonhos. Cães, gatos, coelhos, aves e até alguns peixes. A
fofura não é uma caracterísca aleatória, tampouco uma noção exclusivamente humana. Todos
esses animais conseguem
cons eguem detectar a fofura nos lhotes e, assim como nós,
nó s, também se comovem
por ela. E isso é de suma importância evoluva, pois é através dessa comoção que os lhotes
conseguem mais recursos, proteção ou mesmo evitar de serem predados, maltratados ou puni-
dos pelos adultos. Anal, é só observar entre os humanos, temos muito mais chance de sermos
indulgentes
do que comeadultos.
muito menos
E essechance de sermos
é um padrão agressivos com lhotes,
de comportamento principalmente
desencadeado os nossos,
pelos esmulos vi-
vi-
suais que a neotenia causa no nosso cérebro. De certa forma, é tudo neurologicamente mecâni-
co, mas as emoções e senmentos dão a impressão de que é algo orgânico.

De onde vem a fofura? Quebra a magia se eu disser que é uma estratégia evoluva egoísta dos
lhotes pra gerar comoção nos adultos e assim ter mais sucesso na sua dependência?
A neotenia se resume, basicamente, a pedomorfose, ou seja, “pedo” (criança) e “morfose” (for-
(for-
ma), forma de criança. Que é, nada além, a retenção de caracteríscas primivamente reco-
reco -
nhecidas como juvenis, muito associadas a um literal retardo no desenvolvimento. E, além do
que a pedomorfose sugere, as caracteríscas neotênicas não se resumem somente às formas
e esmulos visuais, existem também cheiros, sons e até comportamentos que a nossa e outras
espécies aprenderam
aprenderam a associar a seus lhotes.
14
 

Nos humanos, além de um nariz alado e pequeno, olhos enormes com pupilas dilatadas (sim- (sim -
bolizando o choque gerado pelo medo, o que causa pena), queixo retraído e no, ombros curtos,
ausência de pelos,
pelos , uma estrutura óssea e muscular literalmente subdese
subdesenvolvida
nvolvida e um rosto mais
arredondado, temos também, esmulos audivos para reconhecer lhotes, como sons agudos
e em tom de canto. Todas essas caracteríscas acima citadas, são facilmente associadas a crian-
crian -
ças e, concomitantemente, ao estado de retardo, hipossuciência, fragilidade e inofensividade.
Estratégia evoluva de extrema importância para a preservação da prole e da nossa reprodução.

Mas de onde vem realmente a neote-


nia? Ora, a parr da narrava exposta
aqui neste livro, ca óbvio que veio da
tentava e erro da evolução. Simples-
Simples-
mente os lhotes que nham o conjun-
conjun-
to de caracteríscas chave citadas acima
obveram mais sucesso evoluvo, pois
assim, sobreviveram mais e alcançaram
a maturidade sexual, passando a carac-
carac-
terísca adiante e perpetuando o ciclo.
Mas a neotenia não depende só de re-
gras áureas em formas, sons, cheiros,
etc., ela também depende que os adul-
tos associem essas caracteríscas aos
lhotes. Por isso, também, houve uma
seleção entre os adultos, mais especi-
especi -
camente, entre aqueles que associavam as caracteríscas neotenicas aos lhotes e aqueles que

não. Nem preciso dizer quem foram os selecionados.


15
 

“Tudo na evolução se resume à perpetuação de métodos e caracteríscas que deram certo!” 


certo!” 
~ Coruja do Carvalho
E isso nos leva
l eva a concluir que a neotenia é a chave para a indulgência. Um segredo muito bem
aproveitado pelas mulheres para conseguir dos homens os mesmíssimos recursos e privilégios
que uma criança.

5.2.1. - A NOTENIA FEMININA E O “VSM”

Veja o rosto na imagem acima. Observe atentamente e


agora responda mentalmente quais emoções esta ima-
gem libera e quanto tempo você perdeu analisando as
curvas e a neza de cada traço deste rosto? Até agora,
lendo este trecho, é bem capaz de você estar espiando
esse belo rosnho. Inclusive, neste exato momento, seu
corpo e mente estão reagindo a tal esmulo e pressu-
pressu -
pondo uma inocência e inofensividade na mera concep-
concep-
ção de idendade que você criou desta moça. Você não
a conhece, nunca a viu na vida, mas só pelo belo rosto já
supõe que ela é doce, amigável, inocente e inofensiva.
Ledo engano.
A neotenia é poderosa! É uma arma muito bem ulizada
diariamente
diariame nte pelas mulheres e pelo mercado bem debaixo
do seu nariz. Temos muito mais chance de sermos mani
mani--
pulados por um rosto feminino, atribuindo bons valores
automacamente à sua dona, no que é conhecido como
efeito halo, e essa distorção de percepção é largamen-
te aproveitada pela indústria do markeng e do consu-
consu-
mo, associando seus produtos à belas moças com rostos
cheios de neotenia pra quebrar suas defesas e desligar
sua lógica enquanto apela pro seu lado mais primivo.
Uma outra pergunta sobre a “novinha” acima. Quantos
caracterís- anos você acha que ela tem? Talvez esteja entre a casa
Na beleza feminina existem as mesmas caracterís
cas neotênicas dispostas no parágrafo anterior. dos 20, no máximo, não é? Mas é dicil dizer, ela pode
ter muito bem entre 15 até seus 28 anos. Talvez mais se
ver maquiada e se a imagem sofreu algum po de manipulação gráca. E é exatamente aí que
eu quero chegar.
chegar.
Um belo rosto feminino neotênico neotênico não dura pra sempre, e nem deve durar. Ele deve simbolizar
fertilidade, então somente fêmeas jovens podem deter tal arma. Assim que a idade avança, a

mulher
no costuma
seu corpo, perder a neotenia
fazendo-a por causa,
desenvolver traços principalmente,
mais masculinos,dasimbolizando
maior produção
suadeinfertilidade
testosteronae
repelindo homens para o bom andamento da reprodução da espécie.
16
 

Na imagem acima, a atriz Emma Watson personica muito bem a famigerada “parede” ( the wall ,
em inglês) que simboliza a barreira limite da inuência que a neotenia de uma mulher tem so -
bre os homens. Nela, vemos claramente que a atriz estava no seu auge até no máximo a terceira
imagem. Da quarta em diante o seu “VSM” (valor sexual de mercado) começou a cair substan -
cialmente e o abuso de maquiagem fez-se necessário.
Com certa atenção analíca, também dá para perceber na atriz um acentuamento de caracte -
ríscas masculinas com a queda do seu poder de barganha sexual. O movo disso já sabemos,
aumento da produção de testosterona. Observe novamente as fotos acima e suponha que cada
uma delas fosse de uma mulher diferente, agora reita, qual delas você escolheria para se rela-
rela -
cionar inmamente?
inma mente? Para qual delas você mais provavelmente aceitaria fazer um favor
favor,, seria gen
gen--
l e condescendente? Não precisa de um gênio pra supor com asservidade que você escolheu
a segunda ou a terceira, e que, se aplicássemos um método cienco censual, constataríamos
o mesmo na grande maioria dos homens. Isso porque a neotenia mais acentuada, gera isso em
toda a espécie humana, principalmente nos homens. E isso nos leva a um detalhe importante.
A neotenia SEMPRE
SEMPRE vai
 vai gerar indulgência e condescendên
condescendência,
cia, mas o contrário
contrário também é verídi-
verídi -
co. A ausência de neotenia
neoten ia costuma gerar o exato oposto, ou seja, caracteríscas exclusivamente
masculinas tendem a repelir, gerar estranhamento ou até aversão. E assim teve que ser para a
boa reprodução humana, pois foi isso que fundamentou a concorrência masculina e misandria
natural da nossa espécie. Em resumo, um homem jamais pode ser tão genl e tolerante com ou- ou-
tro homem quanto seria com uma mulher ou criança. Homens precisam se ver como antagônicos
para gerar a compevidade que sustenta a espécie humana, e é por isso que é a testosterona
a principal causa da perda de neotenia e aumento de traços masculinos na mulher, que geram
assim a sua perde de beleza.
O masculino na espécie humana é naturalmente feio e gera uma repulsa inconsciente.
17
 

Não acredita? Observe:

  Brad Pi foi várias vezes


vezes considerado um dos homens
mais bonitos do mundo no seu auge. Quantas caracte-
ríscas neotênicas/femininas você consegue checar
nele? Poucas, mas sucientes, como pele lisa e rosada,
lábios avermelhados, um sorriso puro, cabelos sedo-
sos. Eu sei que, para um homem heterossexual, essas
observações
mente o meusoam
ponto.estranhas,
Temos uma mas isso prova
tolerância exata
exata-
muito me--
nor à apreciação da aparência masculina e até as mu-
mu -
lheres não se encantam por belos homens da forma e
nível que homens se encantam por belas mulheres.
mulhe res. Isso
não é uma críca de forma alguma, é simplesmente as-
as-
sim que as coisas são.

Integrantes da banda BTS


18
 

Como argumento nal, faça um esforço em nome da ciência e encare tais criaturas acima por
10 segundos. A neotenia e a feminilidade nos traços desses rapazes é tão grande que com uma
peruca, o sexo deles seria quase indisnguível. Por isso, mesmo eles fazem tanto sucesso, em
principal com as jovens moças, pois elas estão numa fase facilmente impressionável com a be-
leza e que podem se dar ao luxo de fazer seleção sexual fenopica (embora esses caras também
sejam minados de grana e status social).
Em resumo, A BELEZA É FEMININA E A MOTIVAÇÃO PARA O APAIXONAMENTO TAMBÉM! E é
exatamente por esse movo que os homens, tão alheios à neotenia em seu desenvolvimento
geral, recebem ZERO condescendência de outros humanos. Essa é a base da misandria. A regra
natural é clara, sem neotenia, sem comoção!

5.2.2. SOBREVIVÊNCIA ATRAVÉS DA COMOÇÃO

Das pessoas nas imagens acima, qual delas em situação de risco você ajudaria primeiro? A ver-
ver-
dade é que, mesmo que o homem da foto fosse seu amigo de infância ou seu irmão, e a mulher
uma pessoa totalmente desconhecida, é muito provável que, em situação de urgência, seu me-me -
canismo ancestral faça você ignorar os anos de convivência com o rapaz só para salvar um valio -
so útero da sociedade e, mesmo que no momento você não tenha intenção alguma de copular
com a fêmea em questão, o seu subconsciente já faz isso pra você. Ainda que haja zero chance
dessa moça te dar bola, salvá-la signicará um ponto a mais em direção à permanência e prolife-
prolife -
ração da espécie e nós, como bons soldadinhos da Mãe Natureza, assim o faremos para proteger
as preferidas delas por meio da neotenia.
19
 

Em realidade, rostos masculinos são geralmente o EXATO contrá


contrário
rio da neotenia. As crianças, pio-
neiras no uso da neotenia, a desenvolveram justamente para demonstrar uma fragilidade que os
adultos não nham e antes do aprofundamento do dimorsmo sexual, os adultos eram ambos
homem e mulher. Depois que as mulheres mais neotênicas foram as mais selecionadas, apenas
o homem se manteve adulto, e não só em aparência. A comoção gerada pela estratégia de imi- imi -
tar a neotenia infanl mal acostumou a fêmea humana, a tornando fraca, preguiçosa, incapaz,
egocêntrica e narcisista, exatamente como uma criança.
“Como o mais elevado ideal da mulher – uma vida sem trabalhar e sem responsabilidades
responsabilidades –
corresponde ao de uma criança, ela imita a criança.”
criança.”  
~Esther Villar (O Homer Domado, 1971)

Olhe de novo as duas imagens acima. Veja quem tem mais cara de bebê, um rosto sem barba,
queixo alado, olhos maiores, nariz menor e retraído, ombros curtos, menor volume e densida-
densida-
de óssea e muscular, etc., etc., etc. A neotenia foi uma cartada genial! Foi através dela que as
mulheres puderam se assemelhar às crianças tanto em sicos e psicológico, quanto em compor-
compor -
tamento e responsabilidade. O homem, é claro, por assumir o papel de provedor e protetor, foi
selecionado pelas mulheres – pois elas sempre escolheram com quem se deitavam – para ter as
caracteríscas mais an-neotênicas possíveis e assim car à mercê da própria sorte, sem sequer
uma gota de comoção do resto da espécie, fazendo assim, que só os mais independentes
indepen dentes e fortes
sobrevivessem e se reproduzissem. Uma estratégia de seleção sexual genial!
É exatamente pelos motivos acima que um menino sofre várias vezes mais coerções e limitações
dos pais enquanto cresce do que uma menina.  Os pais sabem, subconscientemente, que o
sexo masculino é mais cobrado pela sociedade e por isso devem enquadrar seus filhos nessa
expectativa, pra que eles tenham boas chances de sobreviver nela, assim, se esforçando para
retirar dos garotos os vícios infantis que toda criança tem: as birras, o egocentrismo, o narcisismo
primário, o mal comportamento, a fraqueza, a intolerância, etc. Toda criança nasce com esses
vícios (disfunções sociais) e cabe aos pais retirá-los.

Já percebeu como muitos velhinhos parecem voltar a ser crianças? Isso me lembra uma conhe
conhe--
cida minha que é cuidadora de idosos numa casa de repouso e diz exatamente isso com
20
 

frequência. De fato, é percepvel em muitos idosos o desenvolvimento de traços neotênicos,


não só sicos. A velhice avançada é uma fase repleta de fragilidades onde o ser humano se torna
parcial ou totalmente dependente e precisa contar com a indulgência e a caridade que só a neo-
neo-
tenia é capaz de oferecer. Como uma estratégia selecionada naturalmente pela evolução, a fase
idosa humana é caracterizada também pela neotenia, mas ao seu modo. Cada uso especíco da
neotenia tem sua parcularidade.
Aliás, você já percebeu como as mulheres são muito comumente mais comovidas pela neotenia
idosa e infanl? Quantos cuidadores de idosos e professores do primário por vocação são ho-
ho -
mens? Pois é, muito poucos! O cargo de cuidador é geralmente preenchido pelas mulheres pois
é da sua vocação o materno, o conivente com a neotenia infanl e idosa. E esse é exatamente o
cerne da questão. A neotenia é usada para açar nos humanos, principalmente nos homens (os
únicos capazes de proteger e prover pra idosos e crianças), o insnto de guardião.

“Somente os incapazes e/ou decientes (mulheres, idosos e crianças) veram que lançar
mão da neotenia pra sobreviver” 
sobreviver” 
~Coruja do Carvalho
Mas como eu disse, cada uso especíco da neotenia tem sua parcularidade. As crianças preci-
preci-
sam ser mais providas e protegidas que os idosos. Logo, a neotenia idosa lança mão de traços
bem menos comoventes que a infanl. Por isso, as próprias mulheres, como citei alguns pará -
grafos
grafos acima, perdem a neotenia com o passar da idade e da ferlidade, pois é preciso que elas
percam a sua capacidade de comover, uma vez que a alocação de recursos humanos é limitada e
a prioridade deve ser dos que têm mais a oferecer à espécie - os idosos estão na parte mais baixa
dessa cadeia. Por isso, a mulher acumula testosterona e desenvolve caracteríscas masculinas
que são naturalmente an-neotênicas, fazendo sua neotenia natural ser um pouco neutralizada
com a idade. Ainda assim, é apenas a dose suciente pra que ela perca o seu valor de barganha
sexual, pois todos nós sabemos que o feminino na sociedade, SEMPRE vai ter mais valor que sua
contraparte, e isso tudo devido à mera neotenia. Anal, homem nenhum se comove por “mu- “mu-
lheres em corpo de homem”, como diz a comunidade LGBT+ serem os travess, a menos que
o disfarce seja muito bem-feito e a aparência seja sexualmente indisnguível. Então, a base da
cadeia de recursos e comoção da espécie, carão para os idosos, onde as mulheres idosas estão
mais acima do que os homens idosos, obviamente.
Se um homem morre, foda-se! Era homem e já estava no m da vida mesmo. Se uma mulher
idosa morre, a comoção já é naturalmente maior, anal, mesmo que ela esvesse no m de sua
vida, ela ainda era uma mulher com alguma neotenia, então alguma comoção foi gerada em sua
morte. É só você checar a proporção entre os sexos de velhinhos em asilo ou casas de repouso.
Existem lá, muito mais homens, inclusive, com lhos ainda vivos, mas que simplesmente não li-li-
beram quandades sucientes de neurotransmissores responsáveis pela comoção e movação
capazes de fazer os adultos cuidarem deles. Até os casos de maus tratos a idosos nesses lugares
é maior contra homens. O masculino simplesmente não comove ninguém, fazer o quê?! E essa é
a base da misandria intrínseca no ser humano.
21
 

  Na parte in
intermediária
termediária da cadeia de priorida
prioridade
de e co
co--
moção, sempre estarão as crianças. Anal, elas são o
futuro da espécie e convenhamos, fazem muita mer- mer-
da, então precisam de doses ainda maiores de indul-
gência pra levarem a vida. A neotenia infanl é, bem,
a própria neotenia em si, percepvel até na emolo-
emolo-
gia da palavra (conceito de pedomorfose). Então, fo-fo-
ram os nossos lhotes quem deniram as caracterís-
caracterís-
cas chave para o desbloqueio da comoção em seus
guardiões. Porém, por que não estão no topo da ca-
deia de alocação de recursos
recursos materiais e emocionais?
Não são as crianças o objevo dessa porra toda? A re-
re -
produção, a evolução, a seleção natural. Não é tudo
por elas? NÃO! E é aí que está a parte irônica.
No topo da comoção da espécie humana, SEMPRE es-
tarão as mulheres, pois sem mulheres, não há crian-
ças, obviamente. É uma questão quantava básica:
sem útero, sem reprodução. A fêmea humana detém
o poder da reprodução e uma mulher a menos numa
sociedade, signica um golpe forte no crescimento
vegetavo e, por conseguinte, na chance de sucesso
dessa mesma sociedade.
socie dade. E é exatamente por isso que em momentos de emergência e ambientes
de calamidade, normalizou-se o adágio: MULHERES
MULHERES  e crianças PRIMEIRO! Como
PRIMEIRO! Como qualquer coisa
na construção da língua e comunicação humana, a ordem dos fatores não foi por acaso e altera
sim o resultado. Nos detalhes desse ditado está sugerido: PRIMEIRO MULHERES, depois crian-
ças! Mas não dizem isso porque o favorismo caria muito na cara e o ser humano gosta de um
quê de desfaçatez da sua própria natureza.
As mulheres foram mais priorizadas que as crianças em toda a história humana. Guerras, aci- aci -
dentes, emergências, etc. Nesses casos, em geral, nossas fêmeas costumam ter maiores índices
de sobrevivência em proporção que nossos próprios lhotes. E isso por um pragmasmo básico
da natureza; sem útero, sem reprodução! Anal, mortes acontecem e, com poucas mulheres, é
substancialmente impossível
impos sível de fazer uma sociedade se reproduzir e minimizar os danos das per-
per-
das de vidas de uma calamidade. Uma sociedade formada apenas por 10% de homens, consegue
manter níveis normais de crescimento vegetavo e aumentar em pouco tempo sua exponen -
cialidade - o único problema disso é a capacidade operacional (trabalho, defesa, provisão, etc.,
mas isso são outros quinhentos) - por outro lado, se esta mesma sociedade sofrer sequer 1%
de perda na população feminina, isso significa literais 1% de perda na capacidade reprodutiva . 
Mulheres estão intimamente ligadas à reprodução e as duas são diretamente proporcionais
uma à outra e, por isso, sempre serão priorizadas em relação a todo o resto. Mulher = sexo =
reprodução. Ponto
Agora, se a neotenia feminina assemelha-se tanto à infanl, por que elas estão acima das pró-
pró -
prias crianças na comoção visual que causam nos outros? Ora, se a neotenia é uma manipulação
emocional por vias visuais, cujo coecient
coecientee é quase idênco entre crianças e mulheres,
como as úlmas conseguem mais recursos, privilégios e indulgência que as suas próprias
22
 

crias? Anal, as crianças têm uma neotenia até maior que a feminina, visto que os pioneiros a ex-
ex-
plorar essa caracterísca foram elas. Já as mulheres, só copiaram isso das crias por perceberam
selevamente que isso as permia ter acesso às regalias e facilidades de uma criança. Porém, a
Natureza não é nada boba! Ela soube, através da seleção natural, que as mulheres precisavam
ser tratadas com importância maior que as próprias proles na nossa espécie, então uniu uma
potente máscara de inocência e fragilidade, a neotenia, às caracteríscas voluptuosas que hoje
atribuímos ao feminino e as deu às mulheres como uma arma.
Crianças são um custo enorme na nossa espécie. Proles humanas demoram mais de uma década
para se emancipar dos pais, se tornar autossucientes e, o mais importante, angir a maturida-
maturida-
de sexual. Então me responda honestamente, para o pragmasmo da Mãe Natureza, o que vale
mais, uma mulher já sexualmente madura ou uma criança, que pode oferecer à sociedade tanto
quanto uma mulher, exceto por não ter a capacidade de se reproduzir? Não é necessário um gê -
nio pra responder essa pergunta. A prole humana consome muitos recursos, a mulher humana
consome até mais, mas, ao menos, tem algo a oferecer pra sociedade: mais lhos! O que crian-
crian-
ças oferecem além de dores de cabeça, custos e riscos?

5.2.3. NEOTENIA, PEDOFILIA E INCESTO

 O que diferencia uma


o desenvolvimento damulher de uma menina
sua maturidade sexual, éa justamente
puberdade.
Segundo Esther Vilar, é nesse momento que a Natureza
aceita mais uma prostuta em seu grande prosbulo, cha-cha -
mado sociedade humana, e faz da antes garota uma senhosenho--
ra dos escravos masculinos.

“O mais tardar aos doze anos – idade em que a maioria


das mulheres resolve iniciar a carreira de prostuta, ou
seja, a de deixar mais tarde um homem trabalhar para si,
pondo-lhe a disposição a sua vagina, a intervalos determi-
determi-
nados, como contraprestação – cessa a mulher de desen-
desen-
volver o seu espírito.” 
espírito.” 
~ Esther Vilar, O Homem Domado (1971)

O que a autora - autointulada feminista, diga-se de passagem - neste trecho sugere, é exata-
exata -
mente a constatação social de uma necessidade evoluva: as mulheres, através da prossão
mais anga do mundo (capítulo 4), aprenderam a fazer não só do seu corpo, mas da sua mera
presença e idendade, as maiores moedas de troca da humanidade.
Já que estamos falando de neotenia e infância nesse capítulo também, vamos tomar a diferença
de tratamento entre meninos e meninas por parte dos seus pais. É sabido por todos que sempre,
SEMPRE, os pais terão um claro favorismo pela prole do sexo feminino, principalmente o papai,
SEMPRE,
o grande provedor e protetor da casa. A mãe talvez seja mais equilibrada quanto à atenção e
recursos que dá aos lhos de sexos diferentes, mas ainda ca clara a preferência. Talvez isso seja
porque as mães sabem que seus lhos homens podem muito bem ser alvos de incesto
23
 

nanceiro na fase adulta, usando-os como previdência familiar - uma literal aposentadoria - já
que são os homens quem trabalham e produzem mais do que gastam. Mas de qualquer modo, o
favorismo que mais importa é o do pai, já que é ele quem, substancialmente, sustenta a casa.
Observe, então, uma “lhinha de papai” qualquer. Talvez você conheça uma. Talvez ela seja até
a sua irmã ou lha, tanto faz. O que importa é que conhecemos bem o estereópo da lhinha
mimada pelo pai, principalmente, se for lha única. Novamente, neotenia em jogo! Em alguns
casos até a mãe ciúma da lha com o pai e esse po de comportamento quase incestuoso gera
na mente do homem, da lha e da mulher, uma confusão perigosa.

Recentemente, nos E.U.A. principalmente, há uma grande febre por camisas com estampa escri-
escri -
to “DADDY ” (papai), geralmente e não coincidentemente, entre meninas adolescentes. O arqué-
arqué-
po do papai é uma
no subconsciente demanda
delas. emocional
É natural feminina
que uma proveniente
lha com da memória
um pai presente genéca
em casa o tomepresente
como
exemplo de masculinidade e que persiga, em sua maturidade sexual, homens que assumam esse
perl. Algo parecido ocorre com o lho e sua mãe. Esse princípio é muito bem explicado por
Siegmund Freud em seus estudos sobre a psicossexualidade infanl. Daí a importância da família
nuclear tradicional como um dia conhecemos. Um bom pai exemplica ao seu lho que homem
ser no futuro, como à sua lha o que desejar dos homens no futuro. Vice-versa com a mãe. A
disfuncionalidade começa com os extremos: ou o apego exagerado, ou o abandono. O foco aqui,
deve ser na parte do apego exagerado.
Na nossa sociedade, por conta do endeusamento ao feminino (ginoteísmo) que temos, é norma-
norma-
lizada a adoração a ele (ginocentrismo). É quase socialmente exigido que o pai adore à sua lha
como uma deusa,
Algo menos bem
que isso como
é do o lho
como à sua mãe
estranho e o marido/namorado à sua esposa/namorada.
ou inaceitável.
24
 

“Por meio de uma requintada cosméca que tem em vista conservar o seu ar de bebê e uma
tagarelice entre insegura e engraçada, em que desempenham o principal papel exclamações
de assombro, surpresa e admiração (Oh, que lindo! É maravilhoso!) a mulher procura simu-
simu -
lar tanto tempo quanto possível a menina doce e querida. Pois, conservando o seu rosto de
criança e uma certa atude de desamparo, apela para o insnto de proteção do homem, e
leva-o a cuidar dela.” 
dela.” 
~ Esther Vilar, O Homem Domado (1971)

A autora acima citada, já na década de 60, alertava sobre os perigos das confusões mentais que
o comportamento feminino causa na mente do homem. Segundo Esther, em seu livro “O Sexo
Polígamo” (1974), e eu concordo totalmente com ela, três insntos básicos que levam a huma-huma -
nidade a permanecer na Terra (lê-se reprodução): o de autoconservação, o de procriação e o
de proteção à cria. Sendo o primeiro pessoal (individual) e os outros dois, sociais. Os chamados
sociais, levam esse nome pois dependem de um objeto, outro indivíduo, então uma sociedade.
No insnto de procriação, o objeto será sexual, no de proteção à cria será a própria cria. Nesse
úlmo, a condição para ocorrer é que haja uma idencação do protetor com o protegido e um
senso de inferioridade do primeiro em relação ao segundo e, quanto mais fortes essas condições
forem sasfeitas, mais forte o insnto. Existe uma variação desse insnto de proteção à cria, o
amor ao próximo, onde o objeto de proteção é um vulnerável semelhante. Exemplos: decien-
decien -
tes, idosos (neotenia), pobres, animais fonhos (neotenia), etc. Todos devem ser idencáveis
com algum grau de semelhança (idencação)
(idencação) e inferioridade, anal, não há como um superior
ser protegido pelo inferior. Mas não há idencação maior entre um pai e sua cria, bem como
não há inferioridade maior do que a de uma criança em relação a um adulto.
Nós já aprendemos nesse capítulo que a expressão da fragilidade (inferioridade em Esther Vilar)
infanl é a neotenia e que tal caracterísca foi mimezada pelas mulheres justamente para con-
con-
seguir açar fortemente nos outros, principalmente nos homens - o protetor e provedor natural
da nossa espécie - este insnto humano de proteção à cria. Mas elas não param por aí, segundo
a autora, e eu endosso, a mulher também descobriu um modo de sasfazer ainda mais a con- con-
dição de idencação com o homem para ter seu insnto protevo: se disfarçando de lha! E
ainda une a isso ao fato de que ela é, irremediavelmente, o único objeto para a reprodução (ob-
 jeto sexual, em Esther Vilar). Ou seja, a mulher utua entre esses dois pers – de lha-criança
- colhendo o melhor de ambos e, nesse processo, proposital e irresponsavelmente, confunde na
mente masculina o que é objeto sexual (mulher), de idencação (familiar) e de proteção (cria),
gerando um erte perigoso com a pedolia que funde o sexo com a infância (neotenia) e o inces-
inces-
to, que funde o sexo com a família (idencação).
Também para Esther
Esthe r, os insntos ssociais
ociais humanos
hu manos podem ser fonte de pod
poder
er ou fraqueza. Poder,
Poder,
se o indivíduo não sucumbir ao insnto e mesmo assim angir os objevos do mesmo. Se re- re-
produzir sem se apaixonar é um exemplo, exatamente como dizia Nessahan Alita Alita em
 em seus livros,
principalmente o “A Guerra da Paixão”. Para a fraqueza, porém, Esther sugere que basta que a
necessidadee da sasfação do insnto do indivíduo dependa do outro, ou seja, a paixão. Dessa for
necessidad for--
ma, aquele pai que depende da paternidade para sasfazer seu insnto de protetor é fraco, pois
se submeterá como escravo do desejo paternal como vemos uma innidade de pobres homens
indo direto para o abatedouro emocional, legal, patrimonial e emocional do sistema misandrico
que hoje temos em prol de sasfazer seu insnto de ser pai. Mas a pior prisão do homem
25
 

para Esther,
Esther, é a paixão, pois quando
qua ndo este depende do o
objeto
bjeto sexual (a mulher)
mul her) para sasfazer-se,
acaba por se submeter ao controle da amada. E, segundo ela, como dito no parágrafo anterior,
é a mulher quem tem o controle sobre a sasfação desses dois insntos masculinos. Primeiro
enquanto objeto sexual e de proteção, depois como detentora da reprodução.
Esther ainda diz que aquele que se põe como objeto sexual ou de proteção, É O DOMINADOR.
Imagine quanto poder tem a mulher, que assume os dois papéis?

“Mesmo sendo ele mil vezes mais fraco do que eu, farei sempre tudo aquilo que exigir de
mim”  
mim”
~Esther Vilar (O Sexo Polígamo, 1974)

“A fraqueza do homem é sua aparente força, já a força da mulher é sua aparente fraqueza” 
fraqueza” 
~Autor desconhecido

No livro, Esther ainda sugere que as crias são objetos de proteção naturais - por razões óbvias,
anal, que espécie se mantém quando não protege suas crias? - e, por isso, detém muito poder
sobre seus guardiões. Crianças, literalmente, dominam seus pais através da neotenia. Quantas

centenas
fofos parade vezessevemos
assim elas encantando
manterem no controle?seus guardiões
Escapar com seus trejeitos
de responsabilidades dóceis,efrágeis
e casgos recebere
mimos (qualquer semelhança com as e-girls, sugar babies  e thots de redes sociais não é mera
coincidência) são só alguns exemplos. Mas isso é compreensível. Assim teve que ser para o bom
andamento
andament o da nossa sociedade humana, já que nossas proles são muito mais frágeis que as dos
demais mamíferos. Nossos bebês demandam muito tempo para sequer aprender a andar, ao
contrário de outros lhotes que já nascem sobre os próprios pés, como os de equinos. A espécie
humana se benecia antes de capacidade de aprendizado do que de força, por isso muitos bebês
aprendem a falar sua primeira palavra logo enquanto dominam o andar. A vida do jovem huma-
no é innitamente mais complicada e mais carente de recursos e regalias do que a de qualquer
outro animal, então é justa, necessária
necessária e natural a ocupação de toda e qualquer criança no perl
de objeto de proteção do insnto humano. Já a mulher, não.
Segundo Esther Vilar, em seu livro O Sexo Polígamo, se as crianças - objeto natural de proteção -
pudessem também ser objeto sexual
sexual dos homens, teriam ainda mais poder sobre eles, mas isso
não é possível visto que o homem busca maturidade no seu objeto sexual (por razões óbvias).
Porém a mulher assume esses dois papéis, tanto naturalmente quanto arcialmente.
Segundo a autora, a mulher se naturaliza como objeto de proteção masculino, pois é natural-
natural -
mente inferior a ele em força sica e espiritualidade, porém, ela ainda agrava essa inferioridade
arcialmente simulando uma fraqueza e incapacidade que ela não tem, como não abrir po- po-
tes, não erguer peso, não escalar obstáculos, não buscar saber etc., alegando uma fragilidade
arcial, pois todos sabemos bem que a mulher é subjevamente mais incapaz e fraca do que
o homem, mas ainda assim, é perfeitamente possível que qualquer uma delas seja realmente
autossuciente em sua
tornaram tudo mais vida,
fácil. Ao principalmente
mesmo tempo, em dias atuais,
a mulher onde a como
se naturaliza tecnologia e asexual,
objeto vida urbana
pois é
naturalmente férl e atraente, mas também, exagera arcialmente essa caracterísca em bus- bus -
ca de mais poder, se sexualizando, se maquiando, se adornando e se enfeitando.
26
 

Em palavras de Esther Vilar, a mulher assim se traveste de criança para lhes roubar os recursos
 juscadamente
 juscadame nte desnados através da permanência proposital na tolice, na fraqueza
fraqueza e na es-
es-
tupidez, que são vícios fáceis de se culvar, basta a preguiça. E elas sabem muito bem que os
homens não terão outra escolha senão cuidar delas em sua letargia, anal, elas detêm o útero
e o sexo, são elas as reprodutoras e, já que detêm o maior valor de barganha, detêm também o
direito de fazer tais exigências absurdas. Ou seja, as mulheres são sim capazes de se desenvolver
e se aplicar, mas usam todas as forças - ironicamente - para se manterem na preguiça, anal,
por que precisariam se desenvolver se os homens aceitam sua inulidade? Se a hipergamia as
faz procurar um homem mais velho (então mais sábio), mais forte e mais rico, elas podem dele
depender e se poupar de qualquer desenvolvimento. E é justamente essa inércia do espírito que
as torna um objeto de proteção tão atraente para os homens - porque assim são as crianças, e
as crianças são o tesour
tesouroo da espécie.
Portanto, a autora de O Sexo Polígamo, conclui que a mulher, sendo o foco do insnto sexual e
de proteção do homem, causa em sua mente um conito quase esquizofrênico, porque ele tem
sua moral sexual ferida1 pois, para Esther, quem quer proteger, quer dar algo a seu objeto de
proteção e, quem deseja sexualmente, automacamente, quer rerar algo do seu objeto sexual.
Assim, a mente masculina entra em paradoxo no que ela chama em sua obra de “síndrome pa -
terna”, onde o homem olha para o seu objeto sexual, também como um objeto de proteção, e
sente estar rando algo daquela que quer dar algo e vice-versa. Esther explica: “Em resumo, essa
síndrome paterna é o senmento confuso que nutre pela sua pseudo-lha, e o ato sexual pesa
como pseudo-incesto”. E connua: “Encontra-se em situação bastante esquizofrênica o homem
que concentrar em uma mulher os seus insntos sexual e de proteção à cria, principalmente se
ela for uma parceira extremamente infanl. Não é de admirar
admi rar se a parceira escolhida muitas vezes
considerar excêntrico o seu comportamento. Dependendo da ocasião ele a endeusa, amaldiçoa,
maltrata, possui, viola, joga-se aos seus pés, deseja morrer por ela. Mas é assim quem deve ser,
pois como o insnto de proteção á cria e o insnto sexual são fundamentalmente incompaveis,
não existe para o homem nenhuma outra possibilidade além da oscilação entre os extremos”.
Para as mulheres, poder nunca é demais, e elas não se contentam com sua capacidade natural
de controlar o masculino por serem naturalmente seu objeto sexual e de proteção, ou seja, elas
mesmas se objecam. Sua sede de poder e controle, as faz exacerbar as caracteríscas de ob-
ob -
 jeto para, inescrupulosamente,
inescrupulosamente, controlar
controlar o macho pela paixão, sem se importa se no processo
processo,,
confundem perigosamente
perigosamente na mente do homem os arquépos de mãe, esposa, lha e criança,
esmulando transgressões morais como incesto e pedolia. Como se não bastasse, ainda têm a
petulância de atribuir exclusivamente aos homens, a culpa da sexualização infanl e da obje-
obje -
cação sexual do feminino quando claramente, se trejeitam de crianças pra assumir o papel de
objeto de proteção, abusando da neotenia - da voz aguda, das atudes infans, etc. - enquanto
se valem da sexualização para se objecarem como atributo de lascívia.
“Sexo é tudo o que elas são, sexo é tudo o que elas têm” 
têm”  
~ Turd Flinging Monkey (TFM)

1 A moral sexual é algo exclusivamente presente nos homens, pois foi selecionado
s elecionado neles pelas mulheres para evitar que estes praquem
estupros, o que seria uma trapaça pra elas que detêm o papel de seletoras (explicarei isso melhor no próximo capítulo).
27
 

6. A FAMIGERA
FAMIGERADA
DA OVULAÇÃ
OVULAÇÃO
O OCU
OCULLTA

Como solução nal de tais problemas citados em seu livro, “O Sexo Polígamo” e, descritos no
m do capítulo anterior, Esther sugere a poligamia - daí o nome dado à obra - porém, sabe-se
bem que nenhuma mulher em sã consciência permiria que seu parceiro vesse uma amante.
No máximo permiria um relacionamento aberto para os dois, como muito ocorre atualmente,
nessa romanzação
duplamente falaciosa
aberto põe do “poliamorismo”,
o homem porque
na pior situação entreéossabido
dois. oNão
quanto um relacionamento
se engane, uma mulher
não se sente mal após uma traição da mesma forma que um homem na mesma situação. O ho-
mem se sente traído pela quebra de delidade e de exclusividade sexual e emocional da parcei-
parcei -
ra, já a mulher, pelo medo do seu ego de estar sendo abandonada e substuída por uma mulher
melhor e de estar perdendo um subsidiário emocional e/ou material. Duvida? Então por que
para reconquistar uma mulher traída, o parceiro a convence de que é somente dela o seu amor
e que no m, ela é melhor que a outra de alguma forma? É um erro tão comum entre os homens
tentar
tent ar entender e lidar com as mulheres de forma igualitária, como se elas agissem e pensassem
também como eles, que eu até suponho que seja uma estratégia evoluva para mantê-los em
servidão ao feminino. E tem funcionado muito bem, como veremos nesse capítulo.

Mas o maior sabendo


tradicionais, erro deo Esther
sabend Vilar,que
ela o poder nãoaéparte
crer que essa solução
feminina seria
tem neles. Seuviável
maiornos relacionamentos
erro sugerindo essa
solução, foi crer que o homem seria capaz de separar amor de sexo, ou objeto de proteção e
objeto sexual. Ela nem sequer cogita que, eventualmente, o marido transformará a amante em
uma nova lha emocional,
emocion al, dobrando o problema que ele n nha
ha com a esposa e que o fez procurar
outra, para começar. Os homens são assim, foram programados para serem assim e, se não fos-
sem, não teríamos chegado até aqui enquanto
enqua nto espécie. Homens que sepa
separavam
ravam objeto sexual de
objeto de proteção foram poucos na nossa história e acabaram não estando presentes na criação
da sua prole, deixando a outros este papel, que iriam impor aos seus lhos a sua própria educaeduca--
ção. Como seres sociais
sociai s e produtores de cultura, muitas vezes, o que aprendemos tem mais valor
do que a genéca herdada.
herdada.

Tome a atual
nalizando pandemia
mulhe res comodechocadeiras
mulheres “mãesolteirice” na nossa
do Estado, nação e no
literalmente mundo.
pagando Os que
para governos, prossio
prossio-
elas selecion em-
selecionem
os homens para os quais abrem as pernas com a menor responsabilidade possível, engravidem
deles e os expulsem da paternidade alegando abandono parental para que assim, possam rece -
ber uma gorda bolsa desnada às mães solteiras que já ultrapassa o salário-mínimo no Brasil.
Você acha que isso é uma questão sociopolíca e cultural? Não! Nenhuma expressão humana
ocorre sem um pano de fundo evoluvo. Os seres humanos só fazem o que fazem porque têm
referência para tal, porque aprenderam a fazer. A prossionalização do sexo e da reprodução
pelas mulheres, é tão real quanto seus próprios corpos. A biologia feminina se adequou de tal
forma a essa condição, que chegou ao ponto de criar o que, a meu ver, é uma das estratégias
mais sórdidas e malandras da natureza: A OVULAÇÃO OCULTA.

Nos mamíferos,
de 5.300), todos dentre as milhares
elas, exceto
excet de espécies
o 36, - o ser humano diferentes queum
incluso - têm já período
catalogamos até agora
especíco (mais
e evidente
de ferlidade da fêmea que chamamos vulgarmente de “cio” ou época de acasalamento. Nes- Nes -
te período, essas fêmeas fazem de todo o possível para deixar claro que estão ovulando – seus
corpos liberam feromônios, suas partes ínmas enchem de sangue ou elas passam a se
28
 

comportar de uma maneira singular durante esse período - e chamar a atenção de um macho
para a cópula, chamaremos isso de ovulação exposta. Quando ela encontra um macho que aten -
de aos seus critérios, eles consumam o ato e então cada um segue o seu caminho, geralmente
não havendo associação parental – a mãe gesta e cria a(s) prole(s) sozinha. Mas então, o que
leva tão poucas espécies a desenvolverem um comportamento singular que quebra essa regra
natural? Obviamente, podemos facilmente concluir que a ovulação oculta é uma caracterísca
selecionada em espécies, ambientes e condições muito especícas para ser tão rara. Vamos en-
en -
tender esses ambientes e condições e porque, dentre tantas espécies, justo a humana também
uliza desta estratégia.
Que o homo sapiens sapiens é único entre os primatas é um fato muito claro, esta unicidade está
presente em diversos fatores e características, embora semelhanças também sejam evidentes. 
Um dos destaques de nós humanos, é que somos a única espécie primata em que as fêmeas
escondem sua ovulação, não obstante e também não coincidentemente, somos a única cuja
monogamia é o principal sistema de acasalamento. E não, antes que você o diga, a monogamia
não é um comportamento cultivado pela sociedade humana.  Lembre-se do que eu disse no
primeiro capítulo, a sociedade e cultura humana só conseguem reproduzir aquilo que a espécie
tem como incentivo primitivo, ou seja, a cultura é uma medida das características inerentes
ao ser humano selecionadas pelo ambiente onde ele evoluiu e a comunicação com o próprio
ambiente contemporâneo da sociedade estudada. Então sim, a ocultação do próprio período
fértil é - segundo as conclusões mais populares entre os cientistas (ler os artigos no Drive para
referências) - principalmente para que nossas fêmeas possam gozar - literalmente - dos benefícios
da monogamia e fugir das consequências. Tipicamente feminino, não?

CAROLEITOR, 
CAROLEITOR, 
tudo o que precisa ser sabido ciencamente sobre a ovulação oculta se encontrará no subca-
subca-
pítulo 6.1 deste livro, que é o mais conhecido e bem sintezado a respeito. Argos e estudos
mais complexos podem ser encontrados neste link.link. O argo a seguir é de domínio público e foi
copiado e colado neste livro pois é de suma importância o seu entendimento para o prosseguir
do conteúdo aqui presente e não quero depender de um link externo pra isso, já que alguns lei -
tores podem escolher ler este livro sem acesso à Internet ou sob outras condições incapacitan-
incapacitan -
tes quaisquer
qu aisquer..

6.1. TUDO SOBRE A OVULAÇÃO OCULTA


6.1.1. MULHERES HUMANAS
Em humanos, a ferlidade de uma mulher adulta, ange o pico por alguns dias durante cada ciclo
mensal. A frequência e a duração
duração da ferlidade (o período em que uma mulher pode engravidar)
variam muito entre as mulheres e podem mudar ligeiramente para cada mulher ao longo de sua
vida. Os seres humanos, são considerados portadores de ovulação oculta
ocul ta porque não há nenhum
sinal siológico externo, seja para a própria mulher ou para outras pessoas, de que a ovulação
ou ferlidade biológica esteja ocorrendo. O conhecimento do ciclo de ferlidade, aprendido por
meio da experiência ou de fontes educacionais, pode permir que uma mulher esme seu pró -
prio nível de ferlidade em um determinado momento (consciência da ferlidade). Se outros
humanos, em parcular parceiros reproduvos em potencial, podem detectar a ferlidade em
mulheres por meio de pistas biológicas invisíveis ou comportamentais, é altamente debado.
Cienstas e leigos estão interessados nesta questão, porque ela tem implicações para o
29
 

comportamento social humano e poderia, teoricamente, oferecer explicações biológicas para al-
al-
guns comportamentos sexuais humanos. No entanto, a ciência aqui é fraca, devido a um número
relavamente pequeno de estudos.
Vários pequenos estudos descobriram que as mulheres férteis parecem mais atraentes para os
homens do que as mulheres durante as fases inférteis de seu ciclo menstrual, ou mulheres que
usam contracepção hormonal. Também foi sugerido que a voz de uma mulher, pode se tornar
mais atraente para os homens durante esse período. Dois pequenos estudos de casais huma-
huma-
nos monogâmicos descobriram que as mulheres iniciavam o sexo com signicavamente mais

frequência quando da
dependentemente férteis, masciclo
fase do o sexo iniciadodapor
menstrual homens
mulher. ocorria
Pode em auma
ser que taxa constante,
consciência in-
in-
da mulher
sobre os sinais de namoro dos homens, aumente durante sua fase altamente férl devido a uma
maior consciência olfava de substâncias químicas encontradas especicamente no odor corpo-
corpo -
ral dos homens.
As análises dos dados fornecidos pelas Pesquisas Demográcas e de Saúde dos Estados Unidos
pós-1998, não encontraram variação na ocorrência de coito nas fases menstruais (exceto du- du-
rante a própria menstruação). Isso é contrário a outros estudos que descobriram que o desejo
sexual feminino e as cópulas extrapar (CEPs), aumentam
aume ntam durante a ffase
ase médio-folicular
médio-folic ular até a fase
ovulatória (ou seja, a fase altamente férl). Essas descobertas de diferenças no sexo iniciado pela
mulher em relação ao sexo iniciado pelo homem, são provavelmente causadas pela consciência

subconsciente
fazem senr umdadesejo
mulher de seu
sexual ciclo de ovulação
aumentado), (por causa
contrastando com adas mudanças do
incapacidade hormonais
homem dequede-
dea-
tectar a ovulação por estar “escondido”.
Em 2008, pesquisadores anunciaram a descoberta no sêmen humano de hormônios geralmen-
geralmen -
te encontrados em mulheres ovulando. Eles teorizaram que, o hormônio folículo esmulante,
o hormônio luteinizante e o estradiol, podem esmular a ovulação em mulheres expostas ao
sêmen. Esses hormônios não são encontrados no sêmen dos chimpanzés, sugerindo que esse
fenômeno pode ser uma contra-estratégia masculina para ocultar a ovulação em fêmeas huma-
huma-
nas. Outros pesquisadores não acreditam que os baixos níveis de hormônios encontrados no
sêmen possam ter algum efeito sobre a ovulação. Um grupo de autores teorizou que a ovulação
oculta e a menstruação foram fatores-chave no desenvolvimento da cultura simbólica na socie-
dade humana primiva.

6.1.2. HIPÓTESES EVOLUTIVAS


Os psicólogos evolucionistas propuseram uma série de diferentes explicações possíveis para a
ovulação oculta. Alguns postulam que a falta de sinalização em algumas espécies é um traço
redo dos ancestrais evoluvos, não algo que exisa anteriormente e depois desapareceu. Se a
sinalização deveria ter exisdo e foi perdida, então poderia ter sido meramente devido à impor-
impor -
tância adaptava reduzida e seleção
sele ção diminuída,
diminuíd a, ou devido a vantagens adaptavas diretas para o
encobrimento
encobriment o da ovulação. Ainda outra possibilidade (em relação aos humanos especicamen
especicamen--
te), é que, embora a sinalização altamente especíca da ovulação esteja ausente, a anatomia
feminina humana evoluiu para imitar a sinalização permanente da ferlidade.
30
 

6.1.2.1. HIPÓTESE DE INVESTIMENTO PATERNO


A hipótese do invesmento paterno é fortemente apoiada por muitos biólogos evolucionistas.
Várias hipóteses sobre a evolução humana integram a ideia de que as mulheres cada vez mais
exigiam invesmento paterno suplementar em seus lhos. A conança comparlhada nessa
ideia, em várias hipóteses sobre a evolução humana, aumenta sua importância em termos desse
fenômeno especíco.
Essa hipótese sugere que as mulheres ocultaram a ovulação para obter ajuda dos homens na
criação dos lhos. Schoroder resume essa hipótese delineada no argo de Alexander e Noonan
de 1979: “se as mulheres não sinalizassem mais o momento da ovulação, os homens seriam in- in -
capazes de detectar o período exato em que estavam fecundas”. Isso levou a uma mudança na
estratégia de acasalamento dos homens. Em vez de acasalar com várias mulheres na esperança
de que algumas delas, pelo menos, fossem fecundas durante esse período, os homens preferi-
preferi -
ram acasalar-se com uma determinada mulher repedamente ao longo de seu ciclo menstrual.
Um acasalamento teria sucesso em resultar em concepção quando ocorresse durante a ovula- ovula -
ção e, portanto, acasalamentos frequentes, necessários pelos efeitos da ovulação oculta, seriam
evoluvamente mais bem-sucedidos. Uma hipótese semelhante foi proposta por Lovejoy em
1981, que argumentou que a ovulação oculta, caninos reduzidos e bipedalismo evoluíram de
uma estratégia reproduva em que os machos forneciam recursos alimentares para suas fêmeas
emparelhadas e descendentes dependentes.
A recepvidade sexual feminina connua, sugere que a sexualidade humana não é denida ape-ape-
nas pela reprodução. Uma grande parte gira em torno do amor conjugal e da comunicação en- en -
tre os parceiros. As cópulas entre parceiros durante a gravidez ou no período inférl do ciclo
menstrual da mulher não levam à concepção, mas fortalecem o vínculo entre esses mesmos.
Portanto, acredita-se que o aumento da frequência de cópulas, devido à ovulação oculta, tenha
desempenhado um papel na promoção de laços de pares em humanos.
O vínculo do casal seria muito vantajoso para a apdão reproduva de ambos os parceiros du- du -
rante o período de gravidez, lactação e criação da prole. Gravidez, lactação
lactaçã o e cuidados com a pro-
pro-
le pós-lactação requerem grande quantidade de energia e tempo por parte da mulher. Ela deve
primeiro consumir mais comida, depois fornecer comida para sua prole enquanto sua capacidade
de forragem é reduzida ao longo do tempo. O invesmento masculino suplementar na mãe e
em sua prole, é vantajoso para todas as partes. Enquanto o homem suplementa a comida acu-
mulada limitada pela mulher, esta pode dedicar o tempo e a energia necessários ao cuidado de
seus lhos. A prole se benecia do invesmento suplementar, na forma de alimento e defesa
do pai, e recebe toda a atenção e recursos da mãe. Por meio desse invesmento parental com- com -
parlhado, tanto o homem quanto a mulher aumentariam as chances de sobrevivência de seus
lhos, aumentando assim, sua apdão reproduva. Dessa forma, a seleção natural favoreceria o
estabelecimento de laços de pares em humanos. Na medida em que a ovulação oculta fortalece
a união do casal, a pressão seleva também favorece a ovulação oculta.
Outra hipótese, mais recente, é que a ovulação oculta é uma adaptação em resposta a um siste-
ma de acasalamento promíscuo, semelhante ao de nossos parentes evoluvos mais próximos,
bonobos e chimpanzés. A teoria é que a ovulação oculta evoluiu nas mulheres para diminuir a
certeza da paternidade, o que diminuiria as chances de infancídio (já que um pai tem menos
probabilidade de matar a prole que poderia ser sua) e, potencialmente, aumentaria o número
de homens movados a ajudá-la em cuidar de sua prole (paternidade parvel). Isso é
31
 

corroborado pelo fato de que todos os outros mamíferos com ovulação oculta, como golnhos
e langures cinzentos, são promíscuos e que as únicas outras espécies de macacos que têm co-
co-
munidades de vários machos, como os humanos, são promíscuas. Argumenta-se que evidências
como o efeito Coolidge, mostrando que um homem não parece ser naturalmente voltado para o
comportamento de guarda da parceira sexual (isto é, impedir que outros machos tenham acesso
à sua parceira sexual), apoia a conclusão de que a monogamia sexual (embora talvez não mono -
gamia social e/ou união de pares) era raro nos primeiros humanos modernos.
 

6.1.2.2. HIPÓTESE DE INFANTICÍDIO REDUZIDA


Essa hipótese sugere que a vantagem adaptava para mulheres com estro oculto, seria uma
redução na possibilidade de infancídio pelos homens, uma vez que eles seriam incapazes de
idencar e matar com segurança os lhos de seus rivais. Essa hipótese é apoiada por estudos
recentes de langures Hanuman selvagens, documentando ovulação oculta e acasalamentos fre-
quentes com machos fora de seu período ovulatório fértil. Heistermann et al. levantam a hipóte-
se de que a ovulação oculta é usada por mulheres para confundir a paternidade e, assim, reduzir
o infancídio em primatas. Ele explica que, como a ovulação está sempre oculta nas mulheres,
os homens só podem determinar a paternidade (e, portanto,
portanto, decidir se matam o lho da mulher)
probabiliscamente, com base em sua frequência de acasalamento anterior com ela e, então,
ele seria incapaz de escapar da possibilidade de que a criança poderia ser sua, mesmo que es
es--
vesse ciente dos acasalamentos promíscuos por parte da mulher.
 
6.1.2.3. HIPÓTESE DE SEXO RECOMPENSA
Schoroder revê a hipótese de Symons e Hill de que, após a caça, os homens trocavam carne por
sexo com mulheres. Estas que, connuamente, imitaram o estro, podem ter se beneciado de
mais carne do que aquelas que não o zeram. Se isso ocorresse com frequência suciente, um
período denido de estro teria sido perdido e, com ele, a sinalização sexual especíca para a
ovulação teria desaparecido.
desaparecido.

6.1.2.4. HIPÓTESE DO VÍNCULO SOCIAL


Schroder apresenta a ideia de uma “diminuição gradual do estro no meio do ciclo e recepvi-
recepvi-
dade sexual connua concomitante em mulheres humanas” porque facilitou as relações sociais
ordenadas ao longo do ciclo menstrual, eliminando a intensicação periódica da agressividade
homem-homem na compeção por companheiros. Foi dito que o período estro prolongado do
bonobo (as fêmeas em idade reproduva estão no cio por 75% de seu ciclo menstrual) tem um
efeito semelhante a falta de “cio” nas mulheres. Embora a ovulação humana oculta possa ter
evoluído dessa maneira, estendendo o estro até não ser mais um período disnto, como ocorre
no bonobo, essa teoria de por que a ovulação oculta evoluiu, tem sido frequentemente rejeita-
da. Schroder esboça as duas objeções a essa hipótese: (1) a seleção natur
natural
al precisaria funcionar
em um nível acima do indivíduo, o que é dicil de provar; e (2) a seleção, por atuar sobre os indi
indi--
víduos com maior
detrimento sucesso social
da integração reproduvo, favoreceria,
em detrimento portanto,
do sucesso um maior sucesso reproduvo em
reproduvo.
No entanto, desde 1993, quando isso foi escrito, os modelos de seleção de grupo ressurgiram.
(Veja seleção de grupo, altruísmo recíproco e seleção de parentesco)
32
 

 
6.1.2.5. HIPÓTESE CUCKOLDRY
Schroder, em sua revisão, escreve que Benshoof e Thornhill levantaram a hipótese de que o es -
tro cou oculto depois que as relações monogâmicas se tornaram a norma no Homo Erectus.
A ovulação oculta permia que a mulher acasalasse secretamente, às vezes, com um homem
genecamente superior e, assim, ganhasse o benecio de seus genes para sua prole, enquanto
ainda renha os benecios do vínculo do casal com seu parceiro sexual usual. Este parceiro ha-
ha -
bitual teria poucos movos para duvidar de sua delidade, por causa da ovulação oculta e teria
alta, embora infundada, conança de paternidade em sua prole. Sua conança o encorajaria a
invesr
inves r seu tempo e energia ajudando-a a cuidar da criança, mesmo que não fosse dele. Nova
Nova--
mente, a ideia de que o invesmento de um homem é vital para a sobrevivência da criança, é um
elemento central de uma hipótese sobre a ovulação oculta, mesmo que os benecios evoluvos
se acumulem para a criança, a mulher e seu parceiro clandesno, e não para seu parceiro sexual
regular.

6.1.2.6. COMO EFEITO COLATERAL DO BIPEDISMO


Pawlowski apresenta a importância do bipedalismo para a mecânica e a necessidade de sinaliza-
sinaliza -
ção da ovulação. O ambiente de savana mais aberto, habitado pelos primeiros humanos, trouxe
maior
densosperigo
e, em para os predadores.
tal cenário, Isso sexual
a sinalização teria feito com que
de longa os humanos
distância vivessem
fornecida em grupos
pelos inchaços mais
genitais
femininos teria perdido sua função. A ovulação oculta é, portanto, considerada uma mudança
evoluva de perda de função e não uma adaptação. Os sistemas termorreguladores também
foram modicados em humanos com a mudança para a savana para conservar água. Pensa-se
que os inchaços genitais femininos teriam incorrido em custos adicionais devido a evaporação
inecaz da água da área. Pawlowski connua dizendo que, a mudança para o bipedalismo nos
primeiros hominídeos, mudou tanto a posição dos órgãos genitais femininos quanto a linha de
visão dos homens. Como os machos não podiam mais ver constantemente os genitais femininos,
o inchaço deles durante o estro como forma de sinalização, teria se tornado inúl. Além disso, o
edema anogenital em cada período ovulatório pode ter interferido na mecânica da locomoção
bípede, e a seleção pode ter favorecido as mulheres
mulh eres que eram menos prejudicadas por essessaa ocor
ocor--
rência. Essa hipótese, em úlma análise, conclui que o bipedalismo, para o qual foi fortemente
selecionado, causou as mudanças siológicas e uma perda da função de sinalização sexual atra- atra-
vés do inchaço genital feminino, levando à ovulação oculta que agora observamos.
O argo de Pawlowski oferece pontos de vista que diferem das outras hipóteses sobre a ovu- ovu-
lação oculta, pois aponta as mudanças siológicas nos primeiros humanos como a causa da
ovulação oculta, e não sociais ou comportamentais. Um dos pontos fortes disso é derivado dos
pontos fracos das outras hipóteses - é dicil rastrear a evolução de um comportamento, pois
não deixa nenhuma evidência vericável na forma de osso ou DNA. No entanto, o fato de os lan-
lan -
gures Hanuman também exibirem alguma ovulação oculta e não ser diretamente causado por
uma mudança siológica para o bipedalismo, pode sugerir que o bipedismo não foi, pelo menos,
.
amuitos
única elementos
causa da ovulação ocultahipóteses
de diferentes em humanos
sejam Como afirmado
verdadeiros anteriormente,
com é possível
relação às pressões que
seletivas
para ovulação oculta em humanos.
33
 

6.2. OCULTAÇÃO, MENTIRAS E MANIPULAÇÃO


A parr dessa breve leitura, já é possível perceber que as fêmeas humanas se beneciaram da
dúvida e da enganação e, se você já lidou o suciente com elas, sabe bem que estas caracterís -
cas são comuns também em seus comportamentos sociais e até a cultura que produzem. A
ovulação oculta também é prova do maior imperavo feminino:

“O imperavo natural feminino é ter os maiorese benecios


responsabilidade e recursos
consequência”
consequência”   possíveis com a menor
~Raccooning Raccoon
Gosto de dizer que a ovulação oculta resume todo o caráter feminino pois, como sugerido no
argo citado acima e nos outros materiais linkados aqui
aqui,, as mulheres escondem sua ferlidade
para garanr que os homens se comportem da maneira mais benéca a elas. A prossionaliza-
prossionaliza -
ção da prostuta e do homem “leão-de-chácara”, são as principais intenções dessa caracterísca
biológica feminina onde, através de uma monogamia falsicada e enganosa, a mulher contrata
o homem como seu provedor e protetor por meio do sexo e da ferlidade. Essa úlma, sendo
mascarada para garanr que ele não se associe a ela somente durante seu período férl. Escra-
Escra-
vizar os homens através de um desejo que elas mesmas criaram é picamente feminino e os
homens bluedesse
 justamente pill, manginas,
fenômeno,tradcucks,
fenômeno, pegos porwhite
pegos por uma knights
uma paixão
paix eecaçadores
ão que
qu deemaria-exceção,
não é deles maria-exceçã
ssão
ão incapazeso,de
incapazes sãocontrolar
vítimas
controlar
tal galho.
A manipulação causada pela ovulação oculta e o poder de seleção sexual das mulheres, são ta ta--
manhos que elas são como donas dos corpos masculinos. Todas as nossas carateríscas biológi-
biológi -
cas como homem, foram selecionadas por aqueles que conseguiram a aprovação feminina para
se reproduzir e passá-las adiante. Não acredita? Tome os mamíferos que não ocultam seu perío-
perío-
do férl, por exemplo. Esses animais não se beneciam de associação parental geralmente e, por
tal movo, a fêmea se responsabiliza pela gestação, provisão e proteção da(s) prole(s) sozinha.
O macho, por sua vez, tem zero movos para se relacionar com a fêmea fora do período férl
dela, pois sexo é gasto de energia, tempo e valioso material genéco, sem falar que põe ambos
os envolvidos
espécies numa
que não condição indefesa
desenvolveram duranteoculta,
a ovulação o ato. têm
Desse modo,
uma observou-se
libido quemenor
innitamente machospois
de
precisam menos dela, já que pracam menos sexo ao longo do ano, somente na época de acasa-
acasa-
lamento. Como sugerido no subcapítulo 6.1.2.3. A HIPÓTESE DO SEXO RECOMPENSA, o sexo foi
e ainda é usado pelas fêmeas humanas como uma moeda de troca (prostuição) muito mais do
que em qualquer outra espécie. Desse modo, beneciou-se
beneciou-se aquele macho que nha mais libido
e mais necessidade sexual, pois assim, ele pagaria ainda mais caro e mais frequentemente por
sexo, dando-lhe maior sucesso reproduvo. Não obstante, como o intuito principal da ovulação
oculta sempre foi enganar os outros, principalmente os machos, a respeito do real período férl
da mulher, aquele macho que mais tentava copular, por tentava e erro, nha mais chances de
acertar o período férl da fêmea, anal, a maior chance de acertar um alvo no escuro é arar

mais vezes enão


quandade, em de
várias direções
qualidade, diferentes.
e os Por tão
homens são isso,ávidos
sexo na libido
nossaeespécie é uma
escravos questão de
do sexo.
“Sexo é tudo o que elas são, sexo é tudo o que elas têm” 
têm”  
~Turd Flinging Monkey (TFM)
34
 

A ovulação oculta também explica o apaixonamento masculino e o seu amor ágape. Ora, pense
comigo, por que os machos dos mamíferos cujas
cuja s fêmeas não desenvolveram a ocultação da fer
fer--
lidade, não demonstram um apego à sua parceira? Sabemos que animais também têm emoções
e elas são igualmente fortes as dos seres humanos, a única diferença é que o propósito delas é
diferente dos nossos. Não houve propósito para que os mamíferos com período férl claro, de- de -
senvolvessem um po de monogamia, nem que cassem fazendo sexo toda hora como forma de
recreação e de interação social como os seres humanos (salvo raras exceções de outros mamí -
mamí -
feros sociáveis como cães, golnhos, primatas e alguns símios). A associação entre os sexos que
chamamos de monogamia, é uma perda de tempo se não ver um propósito úl à reprodução
e, no nosso caso, o propósito foi somente manter as mulheres preguiçosas e dependentes dos
homens. Essa dependência material feminina é sustentada
sustentada pela dependência emocional mascu-
mascu-
lina, onde a sasfação da dependência emocional e sexual dos machos, é a moeda de troca para
que ele se responsabilize pela fêmea. O irônico é que, a dependência dos homens que as mulhe-
mulhe-
res apresentam, é totalmente material e substancial, ou seja, elas precisam deles. Já os homens
não precisam das mulheres, apenas as desejam. Desejo esse que é selecionado e incenvado pe- pe-
las fêmeas até os dias de hoje. Um homem não precisa de sexo, companhia feminina ou mesmo
validação dela pra sobreviver, mas a mulher, com seu corpo e mente frágeis e incapazes, precisa
de um homem pra segurar as pontas. Isso, é claro, falando de uma sociedade primiva, não a
atual com direitos reservados que os HOMENS criaram para as mulheres. Então, meu argumento
ainda se sustenta mesmo nos dias de hoje onde a mulherada brada aos quatro ventos que não
precisa de homem,
sustentado mas se
por homens esquece
direta que precisa de um sistema, de um estado de direito criado e
e indiretamente.
“As mulheres precisam dos homens, mas não os desejam. Os homens desejam as mulheres,
mas delas não precisam” 
precisam” 
~Autor desconhecido

A frase acima resume o intuito da ovulação oculta: fazer as mulheres não desejarem os homens
e vê-los como meras ferramentas para o seu sustento, como um trabalho desgastante e tedioso;
e fazer os homens verem as mulheres como deusas da paixão indispensáveis para tornar suas
vidas mais belas.
As emoções são meramente as programações da natureza para lidar com o ambiente ao nosso
redor, ou seja, a própria natureza. Analogamente, somos como inteligências arciais e nossas
emoções, os padrões de comportamento inseridos pelo desenvolvedor para lidar com a deter-
minada tarefa. O que a mulher sente em relação ao homem e vice-versa, são programações cria-
das para lidar com seus respecvos papeis na função da manutenção e reprodução da espécie,
que é o objevo nal de toda a vida conhecida. Se as mulheres amassem os homens como os
homens as amam, facilmente morreriam por eles, e isso seria péssimo pra cumprir o objevo da
vida, pois reduziria drascamente
drascamente a eciência da natalidade. Já se os homens senssem o mes-
mes-
mo pragmasmo em relação à mulher, as descartaria muito facilmente e seus corpos, mentes e
emoções frágeis não dariam conta de viver sozinhos. As coisas são como são porque houve uma
necessidade para assim serem e aqueles que se comportaram de maneira inapta ao ambiente,
pereceram.
A ovulação oculta é a arma siológica que as mulheres usaram para manter os homens presos a
elas por correntes emocionais invisíveis, pois assim elas puderam usar dos homens os músculos
mais desenvolvidos, o intelecto e o senso criavo invenvo, a ira, a força de vontade e
35
 

a ambição sem que eles se rebelassem contra elas. Anal, porque os homens, mais capazes do
que as mulheres em quase tudo, não tomam as rédeas da sociedade de uma vez por todas e as
põe em seu lugar? Porque as mulheres são melhores que os homens somente em duas coisas
e é nas únicas que interessam para manter o poder delas: nas emoções e inteligência sociais. É
assim que elas controlam marmanjos de 100kg de puro músculo, ratos de academia, sem preci- preci -
sar se esforçar. É inclusive um movo comum para que se gabem entre suas amigas, o quão um
homem poderoso e capaz está caidinho por elas, como se fossem senhoras de escravos exibindo
suas ferramentas humanas. E nem preciso lembrá-los que o boi se orgulha de tal condição, pois
seu ego foi moldado através de anos de seleção feita por elas, as detentoras do sexo e da repro-
repro -
dução, para que sinta prazer em ser escravo. E esse fenômeno começou com o a ovulação oculta
(talvez tenha começado com o dimorsmo sexual, mas não temos evidência suciente para con -
cluir qual veio primeiro).
Escondendo seu período férl, a mulher tem várias vantagens
vantagens e oportunidades, como as citadas
no argo no início deste capítulo. A principal delas é manter o homem sob engano para que este
que obcecado com a sua proteção, prossionalizando o cargo de “leão-de-chácara” através
do acesso intermitente à sua vagina como salário, concrezando assim, também a sua posição
como prostuta, daí a vocação natural feminina para vender seu corpo e companhia como moe- moe-
da de troca. Vocação essa tão ínma à natureza da mulher, que é uma herança ensinada de mãe
para lha, como sugeriu Esther Vilar, onde o pai é o alvo da manipulação de ambas, como se a
mãe iniciasse sua lha ao seu primeiro “cliente”, ensinando-a a ocultar – como é a natureza da
ovulação oculta – a menr, a enganar e a manipular, ao exemplo bobo de quando a mãe acober-
acober-
ta a menra de que a lha foi dormir na casa da amiga quando na verdade foi passar a noite com
o namorado, traindo a conança e a autoridade do protetor e provedor da família. O insnto
feminino é assim, pois ao longo da nossa história, as mulheres foram dependentes dos homens,
mas como tudo na natureza é um conito de interesses, nossas fêmeas buscaram cada vez mais
recursos, liberdade, proteção e poder com as menores consequências e custos possíveis e a úni-
úni -
ca forma de fazer isso era traindo, enganando e manipulando o seu guardião.
Agora, uma pequena pausa para reermos. Se você, leitor, está transtornado com as informa-
informa -
ções aqui dadas neste livro, seja por revolta ou por desespero – que são as emoções que sei
serem as mais liberadas durante o consumo do meu conteúdo, pela minha experiência como
criador - saiba que é meramente a comunicação das suas emoções com os fatos. Este livro não
possui achismos, todos as ideias aqui presentes são facilmente observáveis e vericáveis, ou
seja, são fatos. A sua comunicação - lê-se sensação - com estes fatos, reete suas demandas
emocionais. Talvez por querer que as mulheres fossem diferentes você se entristeça ao vericar
que elas não são o que esperava. Ou talvez, por você achar que as mulheres são diferentes do
que mostro nesta obra, suas emoções se enraiveçam ao vericar o que o apresento, anal, se os
argumentos aqui escritos fossem um absurdo completo eles causariam riso e não revolta. Então
observe o que suas emoções estão lhe dizendo e cheque se não há envolvimento demais com
os fatos apresentados, pois são só fatos, assim como o fato de que as aves pracam monogamia,
mas também traem discretamente.
Embora o parágrafo acima pareça uma reexão sem nexo ou uma autoajuda como tentava
de livrar o autor dos leitores enraivecidos ou deprimidos com a informação, é na verdade uma
prova do meu ponto de que “leões-de-chácara” sentem muito quando sequer dizem algo me- me -
ramente desagradável às suas senhoras, imagine o que senriam ao ler um livro como esse. Tal
emoção não é desencadeada quando
qua ndo algo do gênero - ou até pior - é feito com homens, ninguém
se revolta ou se sente mal quando um homem se desagrada com meras palavras ou até
36
 

mesmo quando são violentamente abusados, seja moral ou sicamente.


Tome os lmes por exemplo, principalmente os atuais. Angamente, o roteiro dos lmes de ter-ter -
ror sempre matava a loira gostosa primeiro e ninguém chorava por isso. Com o aumento do gi-
nocentrismo - principalmente na geração atual, como demonstrado por sua cultura pop - matar
mulheres na cção hoje, é uma afronta enorme e, mesmo quando é indispensável pro roteiro a
morte da moça, é recheada de drama, comoção, tristeza (emoções do insnto leão-de-chácara),
etc. O porquê se torna compreensível depois que se entende o poder da neotenia e da ovula -
ção oculta, como descritos neste livro. A neotenia, por sua vez, é a causa dos 50% a 70% a mais
de tempo de
masculino de tela que valia
mesma o rosto deouma
para personagem
roteiro - não digofeminina
isso comtem em relação
o mesmo tom adeum personagem
reclamação de
femivimistas que agem como pedintes revoltadas por mais relevância e recursos que não me- me -
recem, estou aqui meramente mostrando as causas e efeitos. O gado médio, quando está assis-
ndo lmes, desliga a lógica e suspende completamente a críca, e isso ocorre mais facilmente
quando tem um rosnho bonito em tela, fazendo o boi ter uma falsa impressão de que o lme
foi melhor do que realmente foi por ter prestado menos atenção a erros nos detalhes ou sim-
plesmentee por se senr mais agradado pela abundância de neotenia. É um viés psicológico que
plesment
funciona! Observe os belos rostos femininos usados como arma em markeng e até em guerras
culturais e você compreenderá o que eu digo.
A ovulação oculta é irmã de batalha da neotenia, ambas são armas poderosas. Enquant
Enquanto
o animais
possuem
potente egarras, asas, presas,
uma vontade veneno,
inabalável. Asetc. Já o homem
mulheres, humano,
por sua vez, sópossui músculos,
puderam apelar um
paraneocórtex
manipu -
manipu-
lações passivas como a beleza e o sexo. Pense comigo e suponha agora que você é um cidadão
importante ou famoso, um arsta de sucesso talvez, que corre risco diário de agressão e abuso
de fãs obcecados; essa foi a situação da mulher ao longo de toda a nossa história. Elas eram
raras e de extrema valia, sempre foram, e por isso seus egos aprenderam a lidar com a própria
importância, se inando de requisições e gracejos e passando essa morbidez para suas lhas.
Seguindo a mesma analogia do arsta adorado,
adorado, me responda: quais suas maiores chances de se
proteger do abuso dos fãs? Guarda-costas, correto? Estes guarda-costas precisam ser mais capa-
zes que você, obviamente, e quanto mais deles, melhor; essa foi a condição do homem em toda
a história humana. Assim como um famoso precisa ter total controle sobre seus guarda-costas,
mandando e desmandando quando quiser, a mulher precisa o ter sobre os homens. Mas houve
um problema! Como evitar que os homens guarda-costas não se rebelem contra a famosa mu- mu -
lher? Na analogia que citei, podemos facilmente resolver esse problema com o direito jurídico,
mas essa não é uma opção na selva. A mulher teve que encontrar um outro jeito: apaixonar o
homem por ela e controla-los a parr disso, se ngindo de boba, frágil e inocente para roubar
a indulgência natural dada às crianças enquanto oferece o sexo, uma moeda de troca que elas
buscam hipervalorizar na sociedade através da sexualização de tudo e de todos - não poupando
nem as próprias crianças - para manter os homens sedentos - pois já haviam selecionado neles a
alta libido - e assim a demanda crescente sem se importar com as consequências, vist visto
o que ma
ma--
nipuladores não podem ter freios morais ou écos para operarem, apenas precisam ngir que
os tem.
37
 

6.3. ALFAS, BETAS, HIPERGAMIA E O PAPEL E DA PROSTITUIÇÃO


Muitos me perguntam por que existem tantos “homens beta” na sociedade, já que a seleção
sexual feminina somente visou os “homens alfa”. Primeiro, temos que fazer um discernimento
básico aqui, existem dois pontos de vista sobre um alfa e um beta (eles não necessariamente
têm que ser os seus, essas denições estão aqui para referência):
- Alfa do ponto de vista feminino =
feminino = um homem com grande apelo sexual por deter recursos
que sasfazem o pragmasmo feminino (dinheiro,
(di nheiro, poder, status, beleza, capacidade de pro-
pro-
teger e prover fortes emoções, etc.);
- Beta do ponto de vista feminino = um homem com pouco ou nenhum apelo sexual, por
não deter recursos que sasfazem o pragmasmo feminino;
- Alfa do ponto de vista masculino =
masculino = um homem líder, responsável e estratégico, capaz de
defender a si mesmo e aos outros a parr de um forte senso de jusça, princípios e valores
sólidos (espírito). Que sabe quando e como se priorizar ou se sacricar por aqueles que
merecem, têm potencial e realmente agregam;
- Beta do ponto de vista masculino =
masculino = um rendido às paixões que tem um senso moral hipó-
hipó -
crita e/ou oportunista. Geralmente é um covarde, não porque sente medo, mas porque não
tem coragem de fazer o necessário quando necessário. Uma ovelha, muitas vezes coadju-
coadju -
vante da própria história, e quase sempre um canalha que age de má fé pelas suas paixões
e se jusca com uma moral fraca e valores equivocados.
A parr dessas denições, você percebe claramente os interesses de cada sexo. Sendo o alfa,
basicamente, o homem de alto valor e o beta o de baixo valor em ambas as denições. Resta so -
mente o discernimento do que é o valor masculino do ponto de vista do homem e do da mulher.
Perceba que o valor masculino, do ponto de vista feminino, se refere somente ao que o homem
pode oferecer a ela, descrito como “recursos que sasfazem o pragmasmo feminino”.
feminino”. Não
importa de onde vêm esses recursos, não há moralidade atrelada a obtenção deles. Para as mu-
mu-
lheres, valores imateriais servem somente de suporte e agem como potencializador dos recursos
materiais. Por exemplo, num homem rico e honesto, a honesdade é somente o suporte e não
é apreciada sem os recursos pelas mulheres, essa honesdade age como um potencializador da
riqueza do homem na óca delas, pois somente posiva seu patrimônio como um acúmulo jus- jus -
to, porém, se o acúmulo for injusto, ou seja, se não há o suporte da honesdade, tá tudo bem
também, anal, pra elas, é melhor se relacionar com um rico desonesto que um pobre honesto.
O viés do interesse egoísta impera no juízo de valor feminino, visto que elas se veem sempre
como prioridade acima de tudo, e assim foi exigido pela natureza, já que são as reprodutoras por
fazerem a gestação e produzirem tão poucos gametas, ou seja, mulheres são muito mais valiosas
para a espécie que o homem e esse valor natural maior, foi posivado nas nossas mentes e, con-
con-
sequentemente, na nossa cultura. Na mente masculina em geral, subconscientemente atribui-se
maior valor à vida masculina que a feminina, e na mente feminina também. Elas precisaram ser
tratadas como déspotas devido a insuciência de seus corpos e mentes, e seu psicológico se
moldou a tal tratamento a ponto de não conseguir enxergar o próprio umbigo.
Agora veja a denição de homem alfa do ponto de vista masculino e perceba um viés muito mais
altruísta, mais focado
focado em senso de grupo e ulidade social. Essas denições de alfa e beta foram
reradas do comportamento social humano, é percepvel o valor que se dá a um homem a de -
pender dos interesses de quem está em jogo. Então, no alfa do ponto de vista masculino, per-
cebem-se caracteríscas de interesse comunal, baseadas em valores imateriais (também cha- cha-
madas de espirituais) como moral e jusça, que são nada além de ideias que funcionam
38
 

como diretrizes para o bom caminhar de uma comunidade.


Muitas vezes, o alfa do ponto de vista feminino, é o beta do ponto de vista masculino, capaz
de oferecer recursos, mas um hipócrita, covarde e apaixonado. O contrário também é verídico,
onde o alfa do ponto de vista masculino pode ser pobre, feio, sem status social e sem recursos
para proteger e prover fortes emoções. Um homem rico honesto é alfa em ambos os pontos de
vista, bem como um pobre desonesto é beta em ambos os pontos de vista. Para o alfa do ponto
de vista masculino, valores materiais é que são os suportes potencializados dos valores imate -
riais. Seguindo o mesmo exemplo da honesdade e riqueza, para o masculino, o homem alfa é
primariamente honestopara
usada mais facilmente e suaagregar
riquezaàage como um pelos
comunidade potencializador dessa
recursos do honesdade
homem, porém, que será
se esses
recursos forem provenientes de um acúmulo desonesto, ele não tem validade. Mas antes um
pobre honesto que o contrário. Deste modo, o real valor masculino se prova fundamentalmente
como ideal e não como material, logo, essencialmente, mais raro.
Mas agora você deve estar se perguntando, qual a relação disso com a ovulação oculta? Ora,
toda! Detendo as fêmeas humanas o poder da seleção sexual, elas selecionaram apenas aque-
aque -
les que consideravam alfas. Porém, lembre-se também do pragmasmo feminino, que funciona
como um sistema de triagem entre os homens de acordo com a necessidade da seletora, anal,
homens perfeitos não existem, mas elas se dedicam a procurá-los. Se a mulher é dependente do
homem, então quais as maiores chances dessa dependência ser bem-sucedida? Procurando o
homem
Este é o ou recursodaque
princípio sasfaça TODO
hipergamia o pragmasmo
feminina, feminino
a irremediável e nunca
condição delasdeixando de procurar.
de procurar somente
parceiros melhores que elas em todos os aspectos, mas nunca se senr sasfeita.
Pense comigo, qual a maior chance de um dependente ter boas condições de vida? Que seus
tutores, guardiões ou responsáveis sejam os melhores possíveis, certo? Anal, uma criança so-
so -
mente tem a infância tão boa quanto os seus pais podem prover, e não só nanceiramente. Essa
é a denição feminina de alfa e beta, onde o primeiro é a melhor e primeira escolha e assim,
sucessivamente, é o beta.
Mas o espírito feminino é pragmáco e ulitarista, onde puder haver ganho social ou material,
elas irão buscar aproveitamento, e essa é a situação dos vulgarmente chamados de “betas orbi-
tadores”. Toda mulher tem, no mínimo, um ou mais betas orbitadores. O pragmasmo feminino
seleciona homens através de um sistema de estracação emocional, do melhor para o pior.
Betas orbitadores nunca são a primeira, as vezes nem mesmo a segunda ou terceira opção. Eles
somente servem como prêmio de consolação caso as outras opções tenham falhado ou, prin- prin -
cipalmente, como provedor e protetor associado, manipulado pela própria paixão e pela falsa
esperança de uma chance com a mulher a qual
qua l ela nunca deixa morrer real
realmente.
mente. Lembra-se da-
da-
quela vez que a sua paixonite cava te dando sinais ambíguos, te mantendo por perto, mas não
tão perto quanto você queria e sempre demonstrando alguma preocupação em não te perder?
Essa é a famigerada “friendzone”, só quem cai nela é beta aos olhos da mulher.
Para nossas fêmeas, é importante ter associados apaixonados, pois eles são os macacos de circo
que as provêm e protegem a troco de ração emocional. De tal importância é a função do ma- ma-
caco de circo emocionado, chamado beta orbitador, que as mulheres consideram a mais pode-
rosa aquela que possui o maior rebanho dessas criaturas, geralmente vide redes sociais como
Instagram. Pra elas, a que tem mais seguidores e likes nas fotos é a de maior status, e pode-se
perceber claramente que a maioria dos likes e comentários dessas fotos são de emocionados
sedentos por um pedaço de carne que elas fazem questão de exibir em sua seminudez
39
 

como em autoimagens de biquini na praia ou até em situações ainda mais explícitas, idênco
idênco a
um cão babando em frente a um frango de padaria. Toda mulher – invariavelmente - vai ter na
sua rede social alguma foto mostrando tudo o que tem a oferecer, e eu agora vejo isso sem uma
roupagem sociocultural. Vejo como mera estratégia reproduva, e essa visão é a qual pretendo
passar a vocês nesta obra.
A alta exposição feminina é uma estratégia muito clara, não só de reprodução, mas de sobrevi-
sobrevi-
vência. Elas precisam se tratar como objetos sexuais e de vitrines para expor suas carnes, e a tec-
tec -
nologia é uma ferramenta perfeita pra isso. Onde mais uma mulher teria a capacidade de angir
centenas de milhares
vendida num processooudemilhões de homens
prostuição digital?diferentes sedentos
A prostuição por uma
é vocação simples
natural imagem
da mulher dela
e essa
vocação aparelha tudo que pode para operar. Toda, repito, TODA mulher já teve ou terá uma
experiência de venda da própria companhia na vida, que é o ato que dene a prostuição - não
é à toa que um nome eufemista e, portanto, menos chocante para puta é “acompanhante”. A
facilidade de transição de renda – Pix, transferências bancárias, conversões monetárias interna-
interna-
cionais (câmbio), etc. - e de hiperexposição através do uso de redes sociais como vitrines sexuais
 – Instagram,
Instagram, OnlyFans, Tik Tok, Kwai,
Kwai, etc. - que a tecnologia trouxe, deu poder às mulheres, e
como diz o adágio universal, quer conhecer a natureza de uma pessoa, dê poder a ela. Logo, con-
con-
rma-se: a prostuição é da natureza feminina. Até uma esposa el a seu marido, que se casou
virgem e mãe de seus lhos ainda cobra pra estar ao lado dele. Experimente este marido dizer
que está falido para ver se ela não toma as crianças e busca outros bolsos onde se amaciar. A
despedida de solteiro de todo homem deveria ser passar o dia numa audiência qualquer da vara
de família. Felinos e caninos têm presas e garras, invertebrados e répteis costumam ter peçonha
e até plantas produzem annutrientes, sabores ou cheiros fortes ou mesmo veneno. A arma da
mulher, foi a prostuição e a manipulação socioemocional.
Já os homens têm a sua força, não só sica como de vontade, e um aparelho estratégico e analí
analí -
co sem igual na natureza. Uma pena serem tão emocionalmente ignorantes
ign orantes e alheios à noção dos
próprios senmentos, caracteríscas que as mulheres selecionaram neles – anal, como as mães
da espécie, elas selecionaram toda a vida humana presente na Terra – e aprenderam a manipu-
lar com as armanhas socioemocionais desenvolvidas
desenvolvidas por elas nas tribos e cidades conversando
umas com as outras e exercendo policagem enquanto seus homens estavam na indústria, na
caça ou na guerra, e ainda desenvolvem entre si hoje nos salões de beleza, no happy hour  das  das
empresas e nos rolês com as amigas enquanto seus homens estão no trabalho. As mulheres cria- cria -
ram nos homens, galhos perfeitos para encaixar seus ganchos de arreio socioemocional, somos
todos como marionetes perfeitas, e o homem livre não é aquele que não tem esses galhos, mas
sim o que cortou os teres, esse é o alfa do ponto de vista masculino.
“I had strings but now I’m free, there are no strings on me”  
~Canção de Leigh Harline em Walt Disny Pinocchio (1940)

Os betas do ponto de vista masculino, muito frequentemente, querem se tornar alfas aos olhos
femininos, mas se esquecem de se priorizar. Diga-me você, quantos homens que podem ser des- des -
critos como alfa do ponto de vista masculino você já conheceu?
conhec eu? Agora, quantos do ponto de vista
feminino? Pois é! A masculinidade raiz é rara! E reitero, sempre que não há mútua exclusividade
entre as concepções de alfa e beta – um alfa do ponto de vista masculino pode ser tanto alfa ou
beta do ponto de vista feminino, que isso não interfere no seu valor masculino, e vice-versa. Isso
é importante para entendermos o cerne deste subcapítulo descrito no tulo e responder
40
 

à pergunta que o iniciou.


Líderes e grandes alfas da personalidade masculina como Jesus Cristo, Mahatma Gandhi, Nikola
Tesla, etc., não são comumente amados pelas mulheres, porque aos seus olhos não são alfas,
mas como caracteríscas que denem os alfas do ponto de vista masculino, não são essenciais
para a seleção sexual feminina. Não é comum que eles se reproduzam muito, até porque estes
homens têm por convicção algo maior e mais importante do que sexo e mulheres, e deixam
mais legado intelectual do que genéco. Obviamente, os que mais se reproduzem são os alfas,
do ponto de vista feminino, esses por denição têm mais recursos materiais e naturalmente
uma
homemforte ambição
rico e hedonismo
de ter acumulado seuque os movou
patrimônio a tê-los acumulado.
honestament
honestamente, Repito,
e, eu mesmo odeionada impede um
a demonização
do enriquecimento como um mal à priori, porém, sabe-se que quanto maiores os recursos
recursos,, mais
acesso aos prazeres da vida, que são uma distração que facilmente desvirtua o homem. Logo,
quanto maiores os recursos, também maior a força do espírito necessária para manter-se em
virtude, e existem muito poucos homens ricos com um espírito tão forte assim na Terra. Desse
modo, pode-se concluir que, os homens que mais veram acesso a reprodução, veram que ser
os impiedosos e de pouca força de espírito para acumular os recursos necessários para manter
um harém e muitos lhos, anal, a generalização do estado de direito jurídico no mundo é ex-ex-
tremamente recente.
Porém, ainda muito se pergunta a respeito dos alfas do ponto de vista feminino a respeito da
beleza. Essa é a nova
numa sociedade obsessão
regida entre
por elas, os homens
os mais porque ésexualmente
bem-sucedidos a nova obsessão entre
serão as mulheres,
os belos e
e onde as
mulheres se concentram, existem homens
homen s também reunidos prontos para comper entre si para
decidir quem vai sasfazer os desejos delas. E os homens fazem isso nem sequer por uma falsa
promessa de sexo, é simplesmente porque existe dentro deles um mecanismo de autossasfa-
autossasfa -
ção em sasfazê-las. O homem se sente bem sendo úl, principalmente a uma mulher, esse é o
insnto de formiga operária que os fazem sustentar e morrer pelo formigueiro. Sem esse insn-
insn -
to, não teríamos construído pontes, erguido prédios e nem criado nações inteiras ou explorado
o espaço, muito menos teríamos a maravilhosa tecnologia. E isso é de suma importância para
entender o terceiro e quarto assuntos desse subcapítulo.
A seleção sexual feminina é pragmáca, existe uma ordem de valor nas exigências que elas fa-
fa -
zem
pela para oferecerdo
necessidade aosambiente.
homens seuPor sexo, companhia
exemplo, e ferlidade
uma mulher e essa
de baixa ordem
renda maisévalorizará
determinada
um
homem de alta renda feio do que um de baixa renda bonito, isso é óbvio. E, como vimos nas
denições de alfa e beta do ponto de vista feminino, o que as mulheres buscam é atração sica,
recursos, proteção e fortes emoções, e a ordem de valor desses avos é pragmáca, como tudo
nelas. A parr daí, não ca dicil entender por que elas, eventualmente, dão chance pra homens
feios ou pobres, por que nos dias atuais de manginismo e renda fácil para as mulheres, a beleza
masculina rara é muito mais valorizada, por que o que elas consideravam alfa no passado seria
considerado por elas beta hoje e vice-versa, porque a preferência sexual feminina, em tempos
de trabalho braçal, é um homem de ombros largos e másculo e em tempos atuais de tecnologia
é um coreano afeminado famoso e de aparência rara, etc.

Existe
nunca ainda o papel
se sasfaz, da hipergamia,
anal, o sucesso deque
umacomo expliquei,
dependente busca sempre
é encontrar um guardião
o melhor homem melhor
possível,e
bem como o maior sucesso de um parasita é achar o melhor hospedeiro possível, ou o maior
sucesso do predador é achar a presa mais gorda possível, como preferir. A hipergamia feminina
é dependente, parasitária e predatória. Desse modo, a mulher ca pulando de hospedei-
hospedei -
41
 

ro a hospedeiro (monkey branching) a procura de um macho melhor, sua mente moldada para
insasfação eterna sempre se quesona se escolheu o macho certo pois a caçada nunca acaba.
Como uma criança, elas querem sempre mais e se cansam fácil de novidades, periodicamente
pondo em xeque o seu parceiro (shit test) para saber se ele não deteriorou sua qualidade como
macho e sempre o comparando a outros machos ao redor. Também não é incomum que elas o
forcem melhorarem como macho para elas, esmulando um autodesenvolvimento tóxico via
chantagens emocionais, greves de sexo e outras manipulações (nagging).
A raridade, a cobiça e o progressismo
progressismo são as bases da hipergamia, e isso se percebe principal-
mentemais
guém no comportamento
comportame
tem mas que nto de colmeia
todos queremdas mulheres,
– moda, ondefama
sucesso, todas
- eelas buscam
quando aquilo que per-
o conseguem, nin-
dem o interesse e logo reiniciam a caçada por outro avo que sasfaça a frivolidade, como um
parasita de hospedeiro em hospedeiro. Por isso, a hipergamia é apenas uma consequência do
espírito parasitário de colmeia eternamente insasfeito e progressista feminino, e por isso a se-
se-
leção sexual que fazem aos homens é tão caóca e pragmáca. A ocultação da ovulação delas
é uma arma para isso, já que o homem se sente no dever de proteger a ferlidade da parceira
e se apega fortemente, não tendo nervo para desisr ou dizer não quando deveria, por medo
que o invesmento que fez nela caia nas mãos de outro homem. Não fosse a maldita ovulação
oculta, os homens aceitariam muito menos abusos por parte das mulheres, dentro e fora dos
relacionamentos, porém, a humanidade não teria chegado aonde chegou (provavelmente...).

6.4. MONOGAMIA, MONOGAMIA EM SÉRIE, POLIGAMIA, AMOR E O PAPEL DO CUCKOLDRY


Quem trai mais, os homens ou as mulheres? Essa é uma pergunta que se tornou comum há
alguns anos depois do aumento da libernagem sexual feminina. Ora, essa pergunta só existe
porque há dúvidas a respeito, pois quando se nha certeza de que eram os homens que traiam
mais, devido ao maior poder que denham na sociedade, essa sequer era uma questão, embor
emboraa
a traição feminina também não fosse inexistente na época. Isso comprova que a libernagem
sexual feminina aumentou os níveis de traição delas, isso é logicamente indiscuvel. Mas, o que
é discuvel é sobre quem trai mais, homens ou mulheres. Independente dos números reais, o
foco aqui é entender por que as mulheres traem, e não o quanto.

Para um homem
comper sequer
com outros sobreviver,
homens. ele precisa
Essa sina atravessar
é tão anga diversos obstáculos
e irreversível e ainda
que é dito na Bíbliapor
quecima
foi
o casgo divino para todos os descendentes de Adão por ele ter se deixado convencer a trair
o Criador pela sua esposa Eva. Porém, devido ao caráter de dependente que a mulher assumiu
após a seleção natural das mais incapazes - o que gerou o aumento do dimorsmo sexual - o
sucesso e sobrevivência femininos passaram a depender dos homens direta ou indiretamente.
Essa dependência não é mais tão direta atualmente
atualmente devido à tecnologia e por isso, muitos têm a
ilusão de que elas são independentes, mas o fato é que quase todas as mulheres ricas do mundo
receberam esse status pelo diabólico saque no divórcio ou por uma herança construída e man -
da pelos homens da sua árvore genealógica. Essa é, e sempre foi, a regra natural das coisas,
homens criando e mantendo e mulheres usufruindo disso. Não há julgament
julgamentoo moral aqui, assim
as coisas veram que ser para o bom caminhar da humanidade até então, esse foi o jeito que a
natureza encontrou para manter a espécie. A conjectura que foi selecionada naturalmente entre
os sexos humanos instuiu a transição de recursos do macho pra fêmea concrezando uma re- re-
lação parasitária manda principalmente pela ovulação oculta.
Para um organismo parasíco, é impossível estar em dois hospedeiros ao mesmo tempo,
42
 

daí se entende a monogamia. Foi importante para as mulheres da nossa história se concentrar
somente em um parceiro enquanto não surge um melhor, e quando surge, uma chave gira em
seus cérebros e o mecanismo que os PUAs ( pick-u p arsts, “arstas da sedução”) cunharam de
 pick-up
monkey branching entra em ação. Logo a fêmea abandona o galho em que estava para se apoiar
em outro - daí o nome do termo - e assim sucessivamente, congurando a monogamia em série
e a coleção de ex-namorados e parceiros de sexo casual.
Todos nós sabemos o quanto um ex-namorado – principalmente um que não superou o térmi-
térmi -
no - pode ser problemáco para o atual de uma mulher. Claro, homens apegados costumam ser
melhoresse
humano prote
protetores
toresaeparr
moldou a ovulação
disso oculta
ao longo é perita em criar
da nossa esses leões-de-chácara,
evolução. e o imaginário
Quem nunca assisu ou parci-
parci-
pou de uma rinha de gados por conta de uma mulher? Quem nunca viu num lme ou novela um
antagonismo crescer entre dois irmãos ou amigos por conta de uma mulher? Quem nunca leu
num romance ango, uma história de amor proibido ou traição? A arte imita a vida e a arte mais
cultuada pelas mulheres é a da traição
traição,, do amor proibido e da paixão louca e unilateral por parte
do homem. Toda mulher sonha ou já sonhou em ser ultra sensual e em ter homens diferentes
 jogados aos seus
seus pés, mas principalmen
principalmente, te, um em especial, dede capacidades extraord
extraordinárias
inárias que
todos temem ou respeitam e que é capaz de morrer por ela. Insnvamente elas sabem que
os meios para realizar esses sonhos são através da sensualidade, da beleza e da brincadeira de
sempre deixar os homens
homen s sedentos, mas nunca se entregar totalmente. Também sabem que isso
envolve manipulações, jogos e chantagens emocionais para manter o boi no pasto e devidamen-
te amansado. Todas essas obras são operadas pela ovulação oculta e pela neotenia, principal-
mente.
Como já discorri em vídeos, o amor do homem é agápico,agápico, enquanto o da mulher é pragmáco.
Mas ambos são egoístas, pois somente senmos o que nos é sicamente permido, já que o
amor não é nada além de ligações químicas no cérebro humano e não uma aura mágica que irra- irra-
dia das pessoas e cria ligações que unem os corpos como mídias, mitos, lendas, a cultura e a arte
tentam nos convencer. Enquanto houver neurotransmissores e hormônios sucientes envolvi- envolvi -
dos na relação, há o que chamamos de amor, e os químicos que operam no corpo do homem e
da mulher para o amor, são essencialmente os mesmos, mas têm concentrações e funções dife- dife-
rentes. O cérebro masculino opera baseado mais em dopamina e vasopressina, onde o primeiro
é responsável pela movação e o segundo pelo pe lo apego, e ambos são neurotransmissore
neurotransmissoress que têm
efeito maior na presença do hormônio sexual testosterona, largamente mais presente no corpo
dos homens que no das mulheres. Já o cérebro feminino, opera baseado mais em ocitocina e se-
rotonina, sendo o primeiro responsável por promover relações sociais e o segundo, bom-humor
e bem-estar, ambos tendo efeitos maiores na presença do hormônio sexual da progesterona,
muito mais presente no corpo das mulheres do que no dos homens. Em resumo, o homem ama
se movando e se apegando, e a mulher ama se senndo amada e bem. E isso é perfeitamente
percepvel em qualquer relacionamento individual onde o homem se valida sedento, se sacri- sacri -
cando e agradando e a fêmea, sendo bajulada, provida e protegida. Todo homem sabe que se
quer “conquistar” uma mulher
mulhe r, ele precisa mostrar valor pra ela, algo que o diferencie dos out
outros
ros
machos e oferecer algo substancial (geralmente material).
Casa-se tão perfeitamente a ovulação oculta com a forma do homem e da mulher de amar, que
é facilmente presumível que a primeira causou a segunda. Essa teoria se fortalece ainda mais
depois quando levamos em conta que as mulheres sempre foram as seletoras da espécie, permi-
ndo que se reproduzissem apenas os homens mais apegados e apaixonados por elas enquanto
os tratavam de forma
forma ulitári
ulitária,
a, os trocando assim que aparecesse um pardo
par do melhor, por
43
 

ele garanr melhores chances de sobrevivência pra ela. Tão percepvel é esta conguração nos
relacionamentos, que muito facilmente a encontramos em dramas, romances, novelas e outros
elementos da cultura e da cção, principalmente os mais consumidos pelas mulheres. Traições,
intrigas e amores proibidos são feches femininos, pois essa foi a realidade das suas ancestrais
que mais se sucederam na evolução, perpetuando-a na memória genéca feminina, anal, como
disse no início destra obra, o ser humano é fruto do meio e só se comporta da maneira que
aprendeu a se comportar, apenas rependo padrões.
O vulgarmente conhecido como corno na nossa espécie, ou o cuckold na língua inglesa, é o ho-
ho -
mem
na aveque se presta
europeia ao papel
famosa das vímas pelo
principalmente da estratégia
canto do reproduva
macho e pordouma
cuco-canoro,
estratégia uma peque -
reproduva
muito peculiar. No m da primavera, a fêmea do cuco procura lares adovos para os seus ovos.
Quando encontra um hospedeiro apropriado, — aves cujos ovos se assemelham ao dos cucos —
ela espera até que o ninho deixe de estar vigiado, rera um dos ovos do hospedeiro e o substui
pelo seu. Os lhotes do cuco também já apresentam um estratagema de sobrevivência traiçoei-
traiçoei-
ra, aparentemente gravado genecamente, pois por terem um período de encubação mais curto
que as demais aves, logo ao saírem dos ovos, empurram para fora do ninho os recém-nascidos
autêncos
autênc os de uma ninhada, tomando-lhes o lugar e imitando o piado dos lhotes do ninho hos hos--
pedeiro. Os pais donos do ninho raramente desconam de algo e alimentam o que imaginam
ser a única das suas crias que vingou. Esta estratégia também é comum aos humanos, princi-
palmente entre as mães-solteiras e os vulgarmente conhecidos cornos. O macho humano já foi
genecamente selecionado pelas mulheres para ter uma bioquímica cerebral apaixonada, as
fêmeas humanas que mais se sucederam genecamente foram as que viam os homens somen- somen-
te como objetos para sua proteção e provisão, e também que desenvolveram a ovulação oculta
para garanr que ninguém pudesse saber quando ela está férl, somado a isso, ainda temos o
inexorável fato de que o homem nunca pôde ter total certeza de que o lho é seu na natureza.
Assim, temos a função social do corno – o ato do cucoldry  -
 - perpetuada socioculturalmente pelo
ditado “pai é quem cria”.
A traição e a promiscuidade são atos que beneciam a reprodução dos animais. Até algumas
aves que muitos acham serem éis para vida toda, traem muito discretamente. A natureza não
possui a capacidade de fazer juízo moral, pois não foi forçada a desenvolver isso, bem como as
mulheres. Valores imateriais (espirituais) são exclusivamente masculinos, pois eles evoluíram
em ambientes de caça e guerra e veram que desenvolver diretrizes marciais como honra, con -
ceito de hierarquia, éca, moral e outras virtudes. Para a fêmea humana trair é uma prossão,
para o homem é uma responsabilidade. As mulheres não se importam com monogamia, pois
não cobram delidade dos que elas consideram alfas. A maior parte da nossa evolução foi feita
através da poliginia, onde um homem poderoso denha um harém de várias mulheres. Pode-se
dizer que essas mulheres eram “monogâmicas” em relação a este homem, ou seja, elas podem
não valorizar a monogamia de verdade, mas sabem que os homens a valorizam, pois para eles
um relacionamento é invesmento, é doação, é sacricio. Uma mulher bem provida e protegi-
protegi -
da, tem mais qualidade de vida e, consequentemente, mais ferlidade e capacidade de ser uma
boa mãe, produzir mais leite, ter menos complicações na gestação e no parto, etc., e pra isso,
o pai precisa acumular muitos recursos e ceder eles à fêmea. Por isso, os homens não conhe -
ceram outra forma de sucesso evoluvo se não a provisão e proteção, logo, para “conquistar”
uma mulher, o homem geralmente tende a oferecer algo como uma bebida, comida, presentes
ou mesmo tenta pagar de machão protetor para cima dela. Isso explica muito bem o fenômeno
dos betas orbitadores, leões-de-chácara, pagadores de conta e cuckolds. Uma mulher feliz é uma
mulher mais férl e mais propensa a sexo, e já foi feito na mente masculina o caminho
44
 

neural da felicidade a parr de inspirar felicidade nas mulheres. O homem gosta de fazer mulhe-
mulhe-
res felizes e se sente feliz com isso.
Para a mulher, a monogamia é um mero entretenimento temporário que pode evoluir para uma
associação totalmente ulitária, sustentada a contragosto para se conseguir o que quer – esse é
o casamento – mas sempre acaba no momento mais oportuno para ela. A pressão para a descul-
pabilização do divórcio foi iniciada pelo sufrágio feminino, a normalização da traição e do “polia-
“polia-
morismo” é principalmente um avismo feminino, segundo os censos ociais 70% dos divórcios
no Brasil são iniciados pelas mulheres.

A monogamia não é bem a praia do mulheril, isso porque uma mulher tem mais sucesso se asso-
ciando sequencialmente
sequencialmente a homens diferentes
diferentes do que se prendendo a um só. Isso permeia seus
imaginários de tal forma que creem que uma mulher de sucesso é aquela que já teve muitos

parceiros, tem vários


homem poderoso quee chama
diferentes homens
de seu babando
(alfa do ponto por ela (betas
de vista orbitadores),
feminino), mas domina
frequentemente um-
o train-
train
do, consensualmente ou não (beta do ponto de vista masculino). Isso explica por que mesmo o
sinônimo de empoderamento feminino é uma personalidade promíscua, ultrasensual e hiperse-
hiperse-
xualizada, porque tratam seguidores e atenção virtuais como crédito social e por que, mesmo
as mulheres com maior histórico sexual e poder já conhecidas, ainda connuam a buscar uma
monogamia de que não precisam.
Diversos exemplos de términos e divórcios iniciados pela parte feminina da relação deixaram
sequelas emocionais e nanceiras em grandes personalidades do mundo dos famosos. Kanye
West, Windersson Nunes, Will Smith, Jhonny Depp, Neymar Jr., Bill Gates e Je Bezos são só al -
guns exemplos. Mulheres, famosas ou não, têm em si um insnto de predação emocional formi-
formi-
dável,
soframevoluído para manipular
e se movem pela alta adopamina
paixão que elas mesmas presente
e vasopressina puseram nos homens
em seus paraaque
corpos lutaresses
por
elas, frequentemente nutrindo uma falsa esperança de reatar para mantê-los na ilusão.
Sabe aquela sua ex que queria manter contato com você mesmo depois de um término contur-
contur-
bado e que acha até hoje que ex-namorados que se bloqueiam em redes sociais são emo-
emo-
45
 

cionalmente mal resolvidos? Ela faz a mesma coisa com os outros ex dela, e se o atual protestar,
ela apela para outra manipulação emocional e ataca o seu orgulho, o acusando de fragilidade. Na
verdade, as mulheres costumam amontoar e aparelhar “ex-namorados” e “paixonites” desde as
cavernas, pois esses leões-de-chácara são os mimadores, paga-contas e fazedores de favores de
plantão delas. É regra!
reg ra! Sempre que você manter contato com a sua ex ela vai provocar
provoca r suas emo-
emo-
ções e te manter engalhado para algum momento te pedir um favor, e você, bobo, vai aceitar.
Algumas das vezes ela pode até te dar uns beijinhos ou até sexo como pagamento e forma de te
manter engalhado, mas nada mais. Eis então a prossionalização do leão-de-chácara assalaria-
assalaria-
do pela prostuição. A mulher de maior sucesso é aquela que faz a maior coleção dessa laia de
homens, coisa muito facilmente realizada por redes sociais via os gados de Instagram, OnlyFans,
Tinder, Facebook, Snapchat, etc. Os cuckolds das aves são as vímas da mãe cuco, os da espécie
humana são as vímas da ovulação oculta. Se a primeira cria o legado genéco de outra ave, o
segundo não seria diferente. Os cuckolds humanos são os friendzoneados, os leões-de-chácara,
leões-de-chácara,
os ex-namorados fazedores de favores, os betas orbitadores de rede social, os pagadores de
conta... Todos aqueles que a mulher conseguir aparelhar na sua senzala de escravos emocionais.
Mas não acaba aí, a ovulação
ovulaçã o oculta é uma arma perfeita de “cornicação”
“cornicação”,, pois, incerto de quan-
quan -
do são os dias férteis da parceira, o homem não tem certeza de quando ficar ao lado dela para
evitar que ela seja fecundada por outro macho, e como o homem jamais terá certeza de que o
filho da mulher é realmente seu, se ele a deixar sem vigia por algumas horas, já é o suciente
para que um outro macho venha e a insemine. Se ela engravidar desse macho, o cuckold jamais
saberá e acabará por criar o legado genéco de outro, desperdiçando seu tempo e recursos com
os frutos alheios, como uma víma da mamãe cuco. Assim, o parceiro de uma mulher tenta - -
car ao lado dela o máximo de tempo possível, vigiando seu corpo enquanto dorme, protegendo
protegendo
como um leão-de-chácara e assim, a validando com recursos, atenção e proteção.
Por isso talvez – e isso é uma hipótese - as mulheres tenham desenvolvido um hímen, também
muito raro na natureza. Muito se sugere que ele serve, principalmente, para proteger a vagina
de radicais livres, mas se esse fosse a função mais importante dele, o mesmo se reconstuiria
pouco após o rompimento. Por que a natureza, que preza pela reprodução e ao máximo procura
facilitá-la, criaria um órgão que funciona como uma literal barreira para o ato sexual e a fecun-
fecun-
dação? Obviamente, porque as mulheres que o desenvolveram veram mais sucesso reprodu-reprodu -
vo, claro, e por isso veram tal caracterísca selecionada naturalmente e passada adiante. Logo
sugere-see que o papel principal do hímen é social e não siológico. Uma mulher com este órgão
sugere-s órgão
intacto garante ao homem que jamais foi fecundada e essa é a melhor garana que ela o pode
dar de que o fruto da relação sexual que rompeu seu hímen é legado genéco só dele. Por essas
e outros, para o homem, a mulher desvirginada costuma ter menos valor. É um invesmento de
menos garana e mais risco.
Porém, os cuckolds não são inúteis para a espécie. Já que graças a ovulação oculta, o parceiro
de uma mulher nunca saberá ao certo o período da sua ferlidade para poder concentrar sua
vigília nela, eventualmente,
eventualmente, irá vacilar ou errar o cálculo. É nessa hora que ela pula a cerca com
um macho mais atraente. Para a mulher e para o pai biológico é uma vitória, a fêmea consegue
um lho de genéca que julga superior e o pai expande seu legado genéco sem ter que gastar
tempo e recursos na criação de tal prole. O único a sair prejudicado no processo é o cuckold .
Mas não se sinta mal por ele, existe uma casta de homens feitos exatamente para isso na nossa
espécie. Esses geralmente são a segunda opção das mulheres que não conseguiram a primei-
ra opção e, ressenda, aceita um macho inferior aos seus olhos para não car sem provedor e
protetor, mas connua sonhando em ser fecundada pelos machos que sempre desejou
46
 

e ainda deseja e, se conseguir, tentará colocar o macho de segunda opção como pai associado,
com ou sem este saber. Percebe? Sem os cuckolds a nossa espécie provavelmente teria muito
menos sucesso reproduvo no geral e talvez não teríamos chegado até aqui. Eles foram e ainda
são de suma importância para sustentar o legado genéco de machos que não queriam/querem
ou não podiam/podem
podiam/po dem cuidar da própria prole
prole,, e ainda ajudam a manter a seleção sexual femini
femini--
na pelo melhor progenitor em dia. Por isso, esses cuckolds já nascem predeterminad
predeterminadosos para sua
sua
função, parecido com como funcionam as castas de gorilas – animais muito semelhantes a nós
genecamente. Um macho segunda opção jamais escapará da sua sina e sua única saída será es- es -
perar a fêmea ser rejeitada para conseguir alguma chance de sucesso sexual e reproduvo. Fre-Fre-
quentemente, machos assim desenvolvem ou mesmo nascem com uma maior tolerância para o
cuckoldry , se conformando facilmente com sua situação ou mesmo a posivando com feches
e fantasias sexuais, muito comuns na categoria pornográca que - não coincidentemente - leva
este nome. É um jogo de cartas marcadas.

7. A MISANDRIA NATURAL
NATURAL E A INVEJA DO PHALUS ERECTUS

Já vimos como e porque a neotenia é a causa da indulgência patológica, e porque aqueles que
possuem ausência dessa caracterísca costumam ter menos simpaa e empaa dos outros. Me- Me -
ninos já começam a senr os efeitos da misandria logo na infância, comprovadamente através
dos diversos experimentos sociais presentes no YouTube que comparam a reação das pessoas
em relação a garotos e garotas, pondo atores mirins de ambos os sexos para performar diversas
situações alarmantes entre si ou com adultos como brigas, abandono, violência e até abuso. No
geral, a intervenção e reação dos transeuntes na situação é notavelmente mais rarefeita quando
os atores são do sexo masculino, e essa regra segue piorando com o avanço da idade dos atores.

O mais chocante desses experimentos sociais foi o feito pelo Daily Mail,
Mail, onde
 onde um garoto e uma
garota, ambos de 6 anos, um cão e um gato foram deixados para parecerem abandonados no
meio do Washington Square Park em Manhaan, Nova York, enquanto eram monitorados pela
equipe do Daily Mail. Enquanto a garota recebeu oferecimentos de ajuda em apenas 3 minutos
e 2 segundos, o cãozinho recebeu em 4 minutos e 36 segundos, já com o gato alguém apareceu
em 10 minutos e 16 segundos para ajudar a encontrar o dono. Depois de mais de 45 MINUTOS 
MINUTOS 
sentado na grama claramente perdido pelo parque SEM SEQUER UMA PESSOA OFERECER AJU-
DA, o garoto DECIDIU PEDI-LA AOS PEDESTRES, MAS MESMO ASSIM FOI IGNORADO.
47
 
48
 
49
 

A própria mãe do garoto disse não estar nada surpresa já que “aquilo era Manhaan, as pessoas
estão ocupadas em seus telefonemas e cheias de coisa na cabeça”, comentários no site do Dai-
Dai -
ly Mail tentaram surgir com alguma explicação sugerindo que as pessoas não ajudam crianças
por desconarem de scam (golpes) ou falsa acusação de abuso infanl, mas se esquecera
esqueceram m que
tudo isso é ignorado quando
qua ndo há uma garota indefesa e cheia de neotenia em jo
jogo.
go. Isso comprova
que não há explicação lógica para o efeito, é puramente emocional. Meninas parecem mais in- in -
defesas, inofensivas e belas que garotos, isso nos gera um maior insnto de proteção e cuidado.
Cães são sociáveis e dependentes que gatos, ainda mais a raça usada, um bulldog francês pro-
pro -
positalmente
positalmen te fonho e inofensivo (que o Daily Mail confundiu com um pug). Gatos são animais
de esmação e ainda que autossucientes e astutos, são criaturas pequenas e elegantes, geram
bastante comoção nas pessoas. Mas garotos, ninguém liga para os garotos.

Além de meninos e homens não terem tanto neotenia, há uma sensação inconsciente coleva
de que o sexo masculino não precisa de ajuda, que tem que se virar sozinho e que eles são uma
ameaça ou um concorrente em potencial. Talvez isso seja alguma androfobia natural, não criada
pela sociedade, mas posivada por ela através de uma comunicação ancestral através de memó-
memó -
rias genécas com o nosso ambiente evoluvo primivo e selvagem.

A mortalidade masculina no mundo é e sempre foi alssima. Homicídios contra


contra homens no Bra-
Bra-
sil, segundo os úlmos censos de 2017, chegam a 92% - somente com 8% contra mulheres, e
ainda falam de “feminicído”. Em ambientes ainda mais selvagens, besais, árduos e cheios de
guerras como os do passado, a mortalidade masculina era tão corriqueira quanto possível. Ima-
Ima-
gine então se uma tribo da época sofresse mais que o atualmente considerado normal com a
morte de um membro. O luto seria eterno! Bem como as mulheres associadas aos homens que
morreram, demorariam
mulheres não demais
puderam se dar aopra superar
luxo o fato
de sofrer e buscar
com um novo
um término de homem para depender.
relacionamento, As
seja pelos
movos que forem. Como dependente, ela tem que tratar o seu provedor e protetor como uma
mera ferramenta descartável e substuível caso surja uma melhor, assim como lhotes, huma-
huma-
nos ou não, se associam facilmente a qualquer criatura que demonstre segurança e con
50
 

ança. Já ao homem foi necessário um apaixonamento forte, uma ligação emocional tão grande
que é facilmente entendida com espiritual – como vemos no conto de Adão e Eva na Bíblia. Isso
porque o homem como guardião, deve se movar de alguma forma a se sacricar pela fêmea
e lhotes pelo bem da manutenção do seu legado genéco e, consequentemente, da espécie.
Essa movação é primariamente emocional e depois lógica, onde a consciência a jusca com
argumentos como “papel de homem”, “homem de verdade” ou coisas do gênero. Daí o amor
ágape masculino, autosacricial e altruísta, tão louco e forte que ultrapassa barreiras sicas e
mentais, não só pelo
pel o sexo, mas para poder prover,
prover, proteger,
proteger, ter a companhia feminina,
femin ina, dar apoi
apoioo
e prestar serviços gerais. Em nenhum lugar da natureza vemos um escravo tão perfeito e tão
bem domado como o homem apaixonad
apaixonado.
o.

Como já dito nesta obra, a natureza é um conjunto de conitos de interesse de diferentes orga-
orga-
nismos na busca por sobrevivência e reprodução - os intuitos de toda a vida conhecida. Todas
as conjecturas para interpretar essas associações são meramente ilustravas, como a descrita
“amizade” entre pássaros-palito e jacarés.

Uma ilustração parecida é dada à associação entre homens e mulheres, pais e lhos, como num
conto românco picamente infanl usado para agradar mentes mais simples e emocionalmen-
emocionalmen-
te dependentes. O homem possui muito essa dependência emocional para garanr que cumpra
seu papel de escravo, então essas conjecturas são mais comuns entre eles, até por conta da
maior capacidade imaginava e maior inclinação a mitos e lendas. Mas a verdade é que não exis-
exis-
te uma ligação incompreensível e/ou etérea entre amantes apaixonados, nem entre lhos e pais.
É apenas bioquímica para movar jogos de interesses, mesmo que isso envolva tramas mesqui-
mesqui-
nhas e egoístas. E não há criatura mais mesquinha e egoísta que uma criança, convenhamos.
Equal
nãoo digo issomais
método comoecaz
críca,
queasuma
crianças PRECISAM
criança ser assim
tem de arrancar para
mais garanr
recursos demaiores recursos.
seus pais? TentanE-
do controlá-los! É o sonho de TODA CRIANÇA dobrar os pais aos seus desejos, e é o que tentam
como atudes birrentas e manipuladoras que cabe aos pais rerar na educação domésca para
que não persigam o jovem até a fase adulta, pois a sociedade não tolera, e nem deveria,
51
 

adultos com tal comportamento. Com adultos, quero dizer homens! Pois não é incomum que
tal atude seja preservada e até incenvada nas mulheres tanto pelos pais quanto pela própria
sociedade nas mulheres. E esse comportamento descrito como narcisismo primário por Freud
presente nas crianças e mulheres é a melhor arma que um dependente tem para garanr que
sua associação ao seu guardião seja o mais proveitosa possív
possível
el para si.

É do interesse infantil desafiar os pais, se rebelar contra os pais, tentar manipular os pais, até
mesmo trair os pais se necessário. Crianças não desenvolveram sensos morais e éticos ainda,
cabe aos pais ensinar isso. Mas as mulheres, como também dependentes de um tipo de “pai”,
- o homem – tem que agir dessa forma para garantir sua sobrevivência.
sobrevivência. Não é um mal à priori,
é como as coisas tiveram que ser e ainda são, por isso a sociedade e seu inconsciente colet
coletivo
ivo
permite que mulheres haja como adolescentes eternas. Do contrário, crê-se socialmente que
a natalidade é prejudicada, pois uma mulher sem privilégios é uma mulher com menos recur-
sos, e uma mulher com poucos recursos crê-se também ser uma impossibilitada de se tornar a
melhor mãe que pode. Quem gosta de ver mães incapazes de prover aos seus lhos por falta
de recursos? Então o que se espera de uma mulher num relacionamento com um homem, é o
que se espera de uma criança com seus pais, porém sem a capacidade do guardião de educar a
dependente.

Sabe aquela fase adolescente que todos passamos onde a rebeldia contra os pais se manifesta?
Quando ainda dependemos dos nossos pais, mas queremos nos ver livres deles sem sequer sa-
ber que o mundo é nada convidavo, pois temos uma visão míope dele e achamos que vamos
conseguir nos virar sozinhos mesmo tomando os recursos dos nossos guardiões como garana e,
de forma ingrata, nos revoltamos contra eles, mas ainda querendo manter a provisão e proteção
de forma totalmente hipócrita. Essa é a tentava do adolescente de manter a autoridade sobre
si e sobre os pais, mas sem sequer poder se responsabilizar pelos próprios atos. Esse período da
construção de uma pessoa é também compreensível, é o momento de transição de dependente
para emancipado, e transformações sempre, SEMPRE são dolorosas e conturbadas na natureza.
Um jovem adolescente PRECISA desaar autoridades e se rebelar contra o mundo para aprender
conceitos como hierarquia, poder, responsabilidade e autoridade nem que seja por tomar surras
da vida. Por isso, todo jovem sonha em viajar o mundo, conhecer novos lugares e pessoas, fazer
parte conexões?
vidas de um grupo identário
Assim e viver de prazeres
são as mulheres, não só narápidos. Já percebeu
nossa sociedade a semelhança
e tempo, e fezsempre
mas assim as de -
foram!

A rebeldia contra os adultos e a inveja da autoridade e liberdade que possuem é comum nos
adolescentes. Troque adultos por homens e adolescentes por mulheres e você tem a inveja do
 phalus erectus. Freud também postulou que a mulher se revolta por, lá no fundo, saber que é
uma dependente – como um adolescente – e querer a capacidade de se independer como o
homem – como os adultos. Até Até as capacidades sicas e analícas do homem são objetos de in
in--
veja delas, e a rebeldia contra os guardiões, a mesquinharia e o egoísmo ingrato são armas de
manipulação para garanr recursos, daí a misandria e o ódio comum em tramas adolescentes
que tentam radicalizar os adultos. Pense numa sociedade regida por adolescentes, mas provida
e protegia por adultos e você tem a sociedade ginocentrica, que se rebela contra os próprios
guardiões pois é assim que se arranca deles mais recursos.
52
 

Na mente feminina, é muito importante manter os homens na linha, apaixonados e restringidos


- como adolescentes e crianças adorariam que seus pais fossem - com a nalidade de conseguir
mais recursos e autoridade sem responsabilidade ou consequências. E o plano tem corrido mui-
mui-
to bem até então.

8. O ARQUÉTIPO DA GRANDE-MÃE: AS GESTORAS E EDUCADORAS DA ESPÉCIE

De certa, forma podemos dizer que as mulheres evoluíram como donas de casa, e o homem,
como caçador, guerreiro e caçador. Isso explica muito sobre toda a construção sica e psicosso-
psicosso -
cial de ambos. Como já viram aqui neste volume, o homem sempre trocou recursos por sexo, de
tal forma que se acostumaram mais tempo com o jejum e acumularam menos gordura porque
priorizavam a família antes de si. As mulheres, por sua vez, puderam acumular mais gordura no
corpo devido a alimentação mais rica em açúcares proveniente dos vegetais coletados e do ex-ex-
cedente calórico provido pelos homens. Na selva não há recurso mais valioso que comida, nem
mesmo abrigo. Trate então comida como a maior moeda da humanidade, pois sabemos que di-
nheiro não é riqueza e quando o caos social aige uma comunidade, o alimento torna-se o maior
avo econômico.

Ao papel de mãe sempre foi atribuído a função de apaziguadora diplomata e divisora de bens
entre os membros de uma família. O que se espera de uma mãe é que ela ordene, eduque e
dívida entre seus lhos a provisão dada a ela por um homem – pois elas nunca proveram pra
si mesmas nem para ninguém na história humana. Também é inconcebível que crianças façam
parte do ambiente de trabalho de homens, pois ele sempre foi muito estressante, arriscado e
árduo, como é até hoje. É impossível que um homem que busque acumular recursos para prover
para sua família tenha tempo para fazer a educação dos lhos. Levá-los para o seu ganha-pão co-
co-
locaria a vida da prole em risco e/ou diminuiria a eciência do trabalho, prejudican
prejudicando
do o acúmulo
de recursos do homem e consequentemente as próprias crianças. Foi mais sábio que a mãe se
tornasse a guardiã direta dos lhos, e o homem – sendo ele o pai biológico ou um cuckold – o
guardião indireto, provedor e protetor silencioso e discreto.

Ao intelecto de uma criança, não é concebível o papel de guardião indireto. O jovem só conse -
gue compreender a obviedade do papel materno, de onde o mesmo acha que os recursos veem.
Uma criança jamais será capaz de entender que é o homem o grande provedor, como sempre
foi na história humana - ao menos até a urbanização do mundo, algo muito recente. Até caracte-
caracte-
ríscas siológicas comunicam à prole que a mãe é a grande provedora, como a severa relação
do recém-nascido com o útero e o fator da amamentação. Um jovem jamais entenderá que a
mãe depende diretamente de um homem para prover a ele a proteção, a sobrevivência e a até
mesmo o leite materno, e hoje em dia, com essa dependência feminina cada vez mais indireta,
 – mas ainda forte – ca ainda mais dicil. Essas mensagens são dadas à criança desde antes do
nascimento e até sua emancipação, reforçando na sua mente que só a mãe é a guerreira dona
do lar e a perfeita jusça santa e imaculada, o fazendo extrapolar essa visão a outras mulheres
as quais ele se relaciona e conrmando nelas e na sociedade o viés do ginoteísmo (qualidade
divina atribuída ao feminino). Era comum e natural que no menino essa visão idealizada das fê-
fê -
meas comparando-as à própria mãe fosse rerada dele num po de ritual de passagem, onde
ele nalmente se tornaria homem e veria o mundo sob a óca masculina, evitando assim
um ginocentrismo (ato ou efeito de centralizar o feminino e suas caracteríscas, ócas,
53
 

vontades e padrões na própria vida ou na sociedade).

Na idade em que a criança aprende bases que a seguirão pro resto da vida, a infância, ela estará
sempre agarrada à barra da saia da mãe, que a educará para ser o adulto que a mãe quiser
qui ser que seja.
Esses fundamentos
fundamentos educacionais seguirão o indivíduo até o m da sua vida, e sempre foi do papel
feminino a educação de crianças, sendo até socialmente desconfortável ver homens professores
de meninos e meninas.
meninas . O poder do futuro da espécie sempre esteve nas mãos das mulheres, não
só através da reprodução, mas também do molde das d as futuras gerações e até mesmo da gestão de
recursos transitados a elas pelos homens pais de família
famíl ia ou mesmo famintos por sexo e companhia
que rendem os frutos do seu trabalho à grande-mãe. Assim sempre foi e assim sempre será, ao
ponto de que hoje, a mulher acostumou-se ao poder de tal forma que não se sasfaz com baixos
padrões de hierarquia. Acreditam rmemente que a elas, todos os recursos e privilégios são me -
recidos e jamais se sasfazem com algo menos do que tudo, sendo esse até um fato mutualmen-
mutualmen-
te complementar da hipergamia. Daí entende-se o empoderamento desenfreado do feminismo,
agendas globais draconianas como planeta 50/50 e todo o ginocentrismo da sociedade. Homens
criados por mulheres e mulheres convencidas pelos próprios lhos a ignorarem ou mesmo odia- odia-
rem seus pais e as tratarem como deusas
deusa s de tudo e de todos, eternas po
portadoras
rtadoras do bem e da vida.
vid a.  

Às mães sempre se atribuiu total autoridade sobre seus lhos, já aos pais - e até mesmo homens
que não são os pais biológicos - atribui-se soment
somentee a responsabilidade pelas crianças. A autori-
dade é da mãe e a conta é do pai, e assim sempre - foi salvo em raras exceções ao longo da histó-
histó-
ria humana, então dicilmente imagina-se que uma mãe está fazendo mal ao seu lho. Embora
a maioria dos casos de abuso infanl e violência domésca sejam de agressoras mulheres, nin- nin-
guém dá um pio a respeito, pois no imaginário social “a mãe sempre sabe o que está fazendo”.
 
A legimidade do pioneirismo na educação também foi dada às mulheres principalmente
principalmente porque
foram elas quem veram que cuidar da prole na infância,
infânci a, que é o momento mais inuenciável
inuenci ável do
ser humano e quando toda sua base intelectual é formada - daí tantos o porquê os traumas na
infância destroem a vida adulta de uma pessoa. Então as mulheres têm outro enorme poder so so--
cial nas mãos: a educação das futuras gerações. Todo o poder de moldar o futuro da humani
humanidade
dade
na palma das suas mãos, e é por isso que o progressismo ataca principalmente escolas e facul-
dades, eonde
 jovens vocêasosmulheres já se tornaram
terá nas mãos! maioriaacadêmicos
E é dos centros das alunas ee ambientes
educadoras.
ambient Ataque-os
aisenquanto
es educacionais
educacion escolares
escolares
que saem menras diabólicas as pautas do movimento feminista e todo o marxismo cultural etc.
E foi assim que elas conseguiram sequestrar o justo discurso de opressão como o do racismo e
da perseguição a gays, transformando-os através de menras e espantalhos e os inando numa
confusão ideológica até que se tornassem pautas identárias desnecessárias como o movimento
LGBT+ só para conseguir uma nova frente de expansão.

9. O GENE FEMINISTA E O GINOFASCISMO FEMINAZISTA

Como observamos ao longo da obra, toda a base do feminismo é resultado de uma predisposi-
ção genéca das mulheres e também dos homens. Ele é tão inevitável quanto a própria constru -
ção social humana, sendo o comportamento inerentemente biológico feminino a base para os
efeitos sociopolícos e culturais que podem ser caracterizados como o feminismo, a misandria,
a hipergamia, o globalismo, o progressismo o marxismo cultural, etc. Ou seja, as mulhe-
mulhe-
54
 

res são biologicamente - e não socialmente - construídas para serem feministas e todas elas,
em maior ou menor grau, vão apresentar caracteríscas conhecidamente feministas, enquanto
os homens são biologicamente programados para serem escravos sustentadores e apoiadores
dos planos femininos de forma altruísta e sem quesonar, por estarem encantados demais pela
beleza, companhia, ferlidade e sexo das mulheres. Logo, as pautas de esquerda, globalistas,
identárias e progressistas em geral – cujo feminismo hoje é o foco principal - não são efeitos
ambientais, situacionais ou cronológicos, são da própria natureza humana, pois assim era pra
ser. E independentemente do local ou da época, essas caracteríscas vão se manifestar mais
cedo ou mais tarde, de um jeito ou de outro, em maior ou menor grau, exatamente como vemos
no mundo atual. O progressismo é uma agenda global, uma pauta generaliza
generalizada
da que não poupa
nada nem ninguém e busca entender seus tentáculos irrefreavelmente, ertando com autori-autori -
tarianismo comunista através de pautas picamente femininas como emasculação, veganismo,
ecofascismo, gayzismo, travessmo, hipersexualização feminina e da infância, aborsmo, misan-
misan-
dria androfóbica e ginocentrismo.
Como explicado no prefácio desta obra, a narrava do autor é a do ginofascismo feminazista 
feminazista 
(explicação no próximo parágrafo) e aqui neste volume discorri somente sobre as bases biológi -
cas de um problema antropológico grave e atual. Segundo a óca do autor, o princípio das coisas
é tão ancestral quanto pode ser, e os fundamentos e movações do comportamento humano,
assim como o de todo ser vivo, são pautados pelo ambiente o qual ele foi exposto e adaptou-se,
sendo guiado a reper padrões que deram certo com seus ancestrais e assim, foram culvados
ao longo da história. A sociedade é apenas um agregado desses padrões sendo repedos dia- dia -
riamente por milhares, milhões ou bilhões de indivíduos todo santo dia, seguindo a lógica do
princípio herméco e axioma sico universal de que a dinâmica do micro se repete na dinâmica
do macro e vice-versa.
As mulheres na nossa história sempre foram as transformadoras sociais. Elas sempre foram mui-
to mais abertas às mudanças e às coisas voláteis e fúteis. Novidades, moda, repaginações, trans-
trans-
formações desnecessárias, ciclos e etc. são da natureza feminina, e isso se manifesta até na sua
própria biologia e modo de viver. A mente feminina não se contenta com a monotonia e suas
próprias emoções e ferlidade são instáveis e cíclicas. O homem costuma ser mais conservador
e tradicional pois ele é eciencialista e procura manter o que está funcionando enquanto busca
soluções para o que não está, já que evoluiu num ambiente onde a maior eciência determina o
sucesso. Mas o princípio da permissividade masculina para as transformações doenas femini- femini-
nas na sociedade é a indulgência patológica que apresentam em relação ao feminino, como um
marido/namorado
marido/n amorado que se comove com a parceira e facilmente
facil mente se convence a fazer o que ela quer
movado por sexo, companhia e ferlidade. Essa indulgência é tamanha que beira a patologia, e
leva a uma disfunção social onde a impunibilidade
i mpunibilidade feminina imper
impera.
a. O princípio para essa indul
indul--
gência patológica é a neotenia (como explicado no capítulo 3) unida à libido masculina, onde a
fêmea humana assume duplo poder ao se manifestar como objeto de proteção (neotenia) e ob- ob -
 jeto sexual (sensualidade)
(sensualidade) para o homem, misturando os dois e rerando o melhor do homem:
o insnto protevo à prole e os galanteios e cavalheirismos (amor cortês). Então forma-se assim
um uxograma básico, onde:
Neotenia (objeto de proteção) + sensualidade (objeto sexual) + fechização do feminino (comu-
(comu-
nicação com a referência materna) --> indulgência patológica e amor ágape --> ginoteísmo -->
ginocentrismo --> ginocracia --> ginofascismo --> feminazismo.
Ginoteísmo (gino = feminino, teísmo = divindade): ato ou efeito de elevar o feminino à divin-
divin -
dade. Produto da cultura humana de adorar ao feminino devido a necessidade das mu-
55
 

lheres de receberem recursos e ao seu papel reproduvo mais importante na espécie; cultura
sustentada pela natureza masculina adoradora, espirituosa e servil marcial selecionada em seu
ambiente hierárquico comum de caça e guerra e o apaixonamento dos homens pelo sexo, ferli-
ferli-
dade, aparência e caracteríscas do feminino; pressão sociocultural para a subserviência ao ego
colevo feminino;
Ginocentrismo  (gino = feminino, centrismo = centralização, posicionar-se ao redor de): ato ou
Ginocentrismo (gino
efeito, consciente ou não, de colocar as mulheres ou seu ponto de vista no centro da sua própria
visão de mundo, de outrem ou da sociedade. As percepções, necessidades e desejos das mu-
lheres temqual
lente pela prioridade neste
todos os sistema,
objetos onde a visão feminina torna-se o ponto de referência ou a
são analisados;
Ginocracia (gino = feminino, cracia = governo, autoridade):
autoridad e): sistema de governo baseado no poder
das mulheres dado a elas pelos homens através do ginoteísmo e do ginocentrismo, onde a ado- ado -
ração e a subserviência masculinas são tão grandes que o poder conquistado por eles é rendido
ao feminino quase como numa forma de oferenda cerimonial à deusas do sexo e da ferlidade
(ginoteísmo), “empoderando” direta ou indiretamente as mulheres econômica, social e cultural-
cultural -
mente e lhes conferindo a superautoridade que culmina inevitavelmente no ginofascismo;
Ginofascismo (gino = feminino, fascismo = ideologia políca ultranacionalista
Ginofascismo (gino ultranacionalista e autoritária car
carac
ac--
terizada por poder ditatorial, repressão da oposição por via da força e forte arregimentação da
sociedade e da economia): produto direto da ginocracia, o ginofascismo é o resultado generali-
generali -
zado da metástase causada pela divinização do feminino e da centralização nas mulheres, geran-
geran-
do um sistema, cultura e sociedade autoritárias e repressivas ao masculino, onde o imperavo
biológico de ulitarismo, oportunismo, inveja e ódio das mulheres aos homens que foi selecio-
selecio -
nado naturalmente é extrapolado no macrossocial, gerando um sistema misandrico;
Feminazismo (femi = feminino, nazismo = doutrina e pardo da Alemanha hitlerista): tendo
como base o ginofascismo, é um avismo ou movimento de subversão sociocultural que incor-
incor -
pora o sexismo em prol das mulheres ao mesmo tempo que combate hipocritamente espanta-
espanta -
lhos ideológicos como “machismo”, “patriarcado” e “feminicídio” em nome de uma falaciosa
igualdade de gênero; agenda ideológica e doutrina políca de superioridade feminina que busca
a todo custo demonizar, desmoralizar e perverter o masculino, a masculinidade e a heterosse-
heterosse-
xualidade, enquanto se mune de quaisquer pautas identárias convenientemente an-homem
branco hétero “padrãozinho” numa forma de perseguição de gênero, orientação sexual e racis-
racis-
mo eugênico sob pautas pseudociencas assim como na Alemanha hitlerista.
Como dito anteriormente nesta obra, o intuito de toda a vida conhecida é se reproduzir. Não
é uma necessidade, mas é uma vontade muito forte entre os seres, e os humanos não são ex- ex -
ceção. O maior sucesso reproduvo de um homem, está diretamente ligado a quantos lhos
ele pode prover e proteger até a sua maturidade sexual para que esses possam se reproduzir e
passar adiante seus genes, e essa reprodução somente ocorre por intermédio de uma mulher.
Logo, ca claro que o homem mais reproduvamente bem-sucedido é aquele que atrai, provê
e protege para mais fêmeas, já que é somente através delas que os recursos vão para a prole.
O incenvo natural do homem é servir ao feminino, caso contrário ele não se sucede na cadeia
de reprodução. Se uma mulher não é provida e protegida, devido ao seu caráter de dependente
hipossucientee em todos os sendos do seu ser – sica, emocional, psicológica e espiritualmen
hipossucient espiritualmen--
te – ela não será uma mãe de qualidade e até a sua ferlidade e capacidade de gestação esta-
esta-
rão prejudicadas. Um homem sabe, subconscientemente, que quanto mais mimos, proteção e
recursos uma mulher receber, mais bem-humorada, férl e suscevel ao sexo ela estará,
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bem como mais qualidade de vida sua prole e a mãe da sua prole terão. Isso é óbvio, anal uma
mãe rica e em seguranç
segurançaa tem muito mais chances de gesta
gestarr e criar uma criança bem o sucien
sucien--
te até a sua maturidade sexual, e como tudo do feminino gira em torno do humor, uma mulher
bem-humorada, feliz e de bem com a vida tem comprovação clínica de ser mais férl e propensa
a uma boa gestação. E todo homem sabe que o que faz uma mulher feliz é dinheiro, poder e for-
for -
tes emoções.
Existe uma enorme vontade biológica dos homens de cederem suas conquistas às mulheres em
troca de prazeres que os movarão à reprodução, e como até a feminista Simone de Beauvoir
sabe, as mulheres
mão beijada. nunca
Une-se isso na históriamisandria,
à natural humana conquistaram nada,que
desprezo e inveja os as
homens deram
mulheres têma dos
elas ho-
de-
ho
mens e você tem a inevitável disfuncionalidade que se faz presente em toda e qualquer socie-
socie-
dade eventualmente.
Somente enxergando o comportamento humano como fruto de um determinismo biológico é
que melhor podemos lidar com ele, já que foi tentado entendê-lo somente sociologicamente
durante milênios e pouco se aprendeu a respeito devido aos inúmeros fatores e variáveis situa-
situa -
cionais, ambientais e culturais envolvidos que tornam seu estudo extremamente complexo e a
resolução propositalmente impossível. Quanto antes admirmos que a natureza humana tem
diretrizes insnvas que foram selecionadas em um ambiente tribal, selvagem e primivo, sem
leis além dos naturais - e não em um metropolitano, civilizado e tecnológico com um sistema
complexo
limitações de estado deOdireito
e insntos. jurídico
princípio - anteséaprenderemos
do sucesso a lidar com nossos determinismos,
o autoconhecimento.
“Conhece-te a  mesmo e conhecerás o universo e os deuses” 
deuses”  
~ Adágio presente no portão do Oráculo de Delfos na Grécia Anga

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