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M.V.L.

VERDADES
SOBRE O
DÍZIMO
“O que ninguém te conta”
M.V.L.G

INTRODUÇÃO

“Tornei-me porventura vosso inimigo, por vos dizer a verdade?” - Gálatas 4:16.
Estamos vivendo a maior catástrofe mundial de fraudes doutrinárias.
Julgue você mesmo se o que acontece hoje tem base bíblica.

DÍZIMOS

Promessa de celeiros cheios e porta dos céus abertas para o dizimista fiel.

Não pode haver maior equívoco do que presenciar nas denominações


pessoas sinceras colocarem em um envelope 10 % de seus ganhos e saírem
satisfeitas, com a consciência aliviada, achando que deram seus dízimos ao
Criador. Entre 1.000 denominações, 999 cobram ou recolhem dízimos.
Qualquer pessoa que questione uma doutrina que há séculos tem sido
declamada como sendo uma prática e princípio fundamental para uma vida
irrepreensível aos olhos do Pai será estigmatizada, uma vez que essa doutrina já
se tornara um dogma.

A Indução pelo medo e pela culpa

O grande pavor dos dizimistas é deixar de levar 10% de sua renda mensal e ser
vítima da maldição de Malaquias, 3:11.
O texto, sem contexto, de Malaquias 3: 8-11 é usado, a fim de constranger os
não dizimistas a mudarem seus conceitos e deixarem de serem ladrões,
aterrorizando-os com a possibilidade do “demônio devorador” destruir suas
vidas e de serem amaldiçoados. Chamamos isto de indução pelo medo ou
pregação terrorista, a qual é opressora.
O caráter da pregação de muitos líderes tem sido utilizar mais tempo nas
reuniões para apregoar os benefícios e malefícios de ser e não ser dizimista,
do que a exortação ao arrependimento, a conversão, ao amor, e a
misericórdia.
A deturpação de textos, como Mateus, 23:23, onde muitos excluem o teor, a
essência e a ideia original do sermão do Messias, que era a hipocrisia dos
Escribas e Fariseus, trazendo ao invés disso, uma maquiagem, fugindo do foco
e moldando textos para sustentar suas afirmações.
Pregar sermões sobre dízimos é totalmente contra as escrituras. A pregação
deve se concentrar-se unicamente na simplicidade do Evangelho. Levantar
dízimos e ofertas antes do sermão, leva as pessoas a imaginarem que elas são
obrigadas a sustentar o sermão com dinheiro.
Entrar em um assunto tão complexo, sem antes entender a instituição e o
propósito do dízimo, é o mesmo que querer apagar incêndio usando gasolina.
O cristianismo tem sido usado com frequência para subjugar as pessoas ao
invés de libertá-las.
M.V.L.G

O dízimo antes da Lei

LEI: Conjunto de normas gerais destinadas a um grupo de pessoas ou a uma


nação. Deuteronômio 4:1; Levítico 27:34; Malaquias 4:4; Atos 25:8.

Abraão

A primeira menção do dízimo surge em Gênesis 14:20-21, onde Abraão entrega


a Melquisedeque os dízimos dos “despojos de guerra”, conforme Hebreus 7:4,
ou seja, do que fora tomado do inimigo, do que pertencia aos outros e não
de sua riqueza pessoal. Isto fora feito sem exigência Divina, sem mandamento
e isto ocorreu uma única vez, ou seja, ato voluntário.
Não há nada nas Escrituras que diga que a riqueza de Abraão fora resultado
de entrega de dízimos, ou que ele recebera ordem para fazê-lo. Se alguém
quiser imitar Abraão, persiga, mate e entregue o dízimo. Abraão engravidou
sua serva, vamos fazer isto também?

Jacó

Em Gênesis, 28:20-22, o personagem Jacó faz um voto com o Eterno,


prometendo-lhe que daria o dízimo de tudo que viesse a possuir.
Até agora não descobri como, onde e quando Jacó entregou esse dízimo. Na
verdade, isto nunca aconteceu pois não há relato em nenhum lugar nas
Escrituras. Jacó casou-se com duas mulheres, vamos fazer isto também?

Vejamos o que diz o Velho Testamento sobre o dízimo.

O dízimo fora dado aos Levitas no templo, como forma de compensação por
não terem recebido participação na herança da Terra Prometida, conforme
Números, 18:20-21, representado por bens comestíveis e bebíveis.
Assim, a Lei Mosaica que instituiu o dízimo, como fonte de custeio e
manutenção da Casta Sacerdotal Levita, também se destinava aos pobres,
ao estrangeiro, aos órfãos e viúvas, conforme Deuteronômio, 26:12. Com isso,
entendemos que o dízimo objetivava também sanar a desigualdade social.

Vários aspectos relevantes sobre o dízimo


O dinheiro sempre existiu:
- Gênesis 17: 12-13 e 27
- Gênesis 23: 15-16
- Êxodo 21: 33-35
- Êxodo 22: 7, 17 e 25
- Deuteronômio 14: 25-26
- Atos 8:20
- João 2:15
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Dizer que dízimo é dinheiro, é acrescentar mentira ao verdadeiro:


- Deuteronômio 4 :2
- I Coríntios 4: 6
- II Coríntios 4 :2
- Apocalipse 22 :18-19
Dízimos sempre foram alimentos (comestíveis e bebíveis):
- Deuteronômio 14: 23
- Deuteronômio 26 :12
- Números 18 :30-31
- Mateus 23 :23
O Antigo Testamento cita dízimos como alimentos e ninguém pode mudar um
til ou um jota da Lei, conforme:
- Deuteronômio 4: 2
- I coríntios 4 :6
- II coríntios 4 :2
- Provérbios 30 :6
Somente Judeus relacionados a atividade (Agropastoril), entregavam dízimos:
- Deuteronômio 14 :23
- II Crônicas 31 :6
- Levítico 27 :32
Portanto não é mencionada nas Escrituras qualquer outra classe devedora de
dízimos. Negociantes, tais como carpinteiros, pescadores e fabricantes de
tendas, não eram qualificados como pagadores de dízimos, visto que sua
renda não provinha da terra e nem da criação de animais, mas da habilidade
manual. Trabalhadores diaristas nas fazendas também não entregavam
dízimos, pois seus patrões já o faziam, pagando dízimos dos produtos colhidos.
Se um Judeu possuísse apenas nove animais, este não entregaria dízimos.
Somente a partir do décimo animal.
Em nenhum lugar nas Escrituras alguém entregou dízimo em dinheiro. O Eterno
nunca ordenara coleta de dízimos em dinheiro. Não seria isso o fato dele
conhecer todas as coisas e saber que se os dízimos fossem entregues em
dinheiro (moedas, ouro, prata) aos sacerdotes, muitos destes se sentiriam
tentados pela cobiça e desprezariam a voz do Eterno, já que o amor ao
dinheiro é a raiz de todos os males, conforme I Timóteo 6 :10. O dízimo do
campo somente era convertido em dinheiro, quando a distância impedia o
transporte dos grãos, dos frutos e dos animais, conforme Deuteronômio, 14: 24-
26.
M.V.L.G

A palavra dízimo nunca aparece isolada, mas sempre como dízimo do alimento,
pois sempre foram alimentos, a exemplo de Êxodo, 34:26; Deuteronômio, 14:22-
23; Neemias, 10:35-37; Neemias, 13 :12; Levítico, 27:30; II Crônicas, 31:5; Mateus,
23:23.
OBS: Sempre dos frutos que nasciam da terra e também do pastoreio. Dinheiro
não nasce da terra.
Os dízimos eram entregues uma vez por ano, ou seja, era anual e não mensal,
conforme Deuteronômio, 14:22, Neemias, 10:34-35. A cada sete anos os
Israelitas não produziam nada por um ano, logo, não entregavam dízimos
nesse período. Porém, os fiéis atuais não são liberados dos dízimos a cada sete
anos e cobram em dinheiro, cheque, carnê ou no cartão de crédito.
Fora instituído para sustentar o sacerdote e o Levita (pois não receberam
herança), conforme Números, 18 :21-26; Deuteronômio, 14:27; Hebreus 7 :5.
O estrangeiro, órfãos e viúvas, conforme Deuteronômio, 14:28-29, 26:12 e
27:19.
Biblicamente os dízimos tinham seu destino estabelecido pelo Eterno, c o m o
s ocorrer órfãos, viúvas e necessitados.
Moisés, a mando do Criador, promulgou tal ordenança, a fim de suprir as
necessidades dos que não plantavam nem criavam animais (sacerdotes
levitas, peregrinos, órfãos e viúvas), mas dependiam de doações, sobre a
promessa de bênçãos aos que observassem, conforme Malaquias, 3:10-11.
Todos os dízimos pertenciam ao Eterno e fora dado unicamente aos Levitas,
conforme Números, 18: 21 e 24.
Somente o Sacerdote Levita, ou seja, descendente da tribo de Levi, poderia
receber dízimos das mãos do povo, conforme Deuteronômio, 26:3-4,
Números 18 :26 e Hebreus 7 :5.
OBS: Então por que os Líderes atuais recolhem dízimos na forma de dinheiro,
não sendo eles Judeus, não pertencendo eles a tribo de Levi, estando fora de
Israel e nem tão pouco estamos nós na dispensação da lei, mas na Graça,
conforme João, 1:17. Os dízimos pertenciam ao Eterno por terem crescidos na
terra santa, através do suor e labor dos Israelitas. Portanto entregar dízimos
fora de Israel é uma prática contrária as Escrituras. O próprio Eterno proibira os
judeus de compartilhar suas leis e estatutos com outros povos, conforme Êxodo
34 :12.
A prática dos dízimos pertencia ao Antigo Testamento, fazia parte da lei
mosaica e não diz respeito a outras religiões, mas somente aos Judeus,
conforme, Levítico, 27:34, Deuteronômio, 4:1, Números, 18:24, 25 e 28,
Malaquias, 4:4.

Importante saber:

Segundo os Rabinos Israelitas, o Antigo Testamento possuía 613 ordens,


preceitos e mandamentos a serem observados e cumpridos pelos Judeus. Das
613 ordenanças da Lei, 365 são proibições. E o caso do Decálogo em Êxodo
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20, onde 8 dos 10 mandamentos são iniciados por um não.


OBS: Por que os Líderes de hoje ensinam que o dízimo é um mandamento a
ser cumprido? Por que ensinam ao povo a cumprir um e desprezar os
demais?
Se querem viver na lei Mosaica, que obedeçam às leis, ou seja, é toda a lei ou
nada, conforme gálatas, 5:3 e Tiago 2:10-11.

Vejamos o que manda a lei (Todo o Pentateuco)

* A Lei que ordenava a entrega dos dízimos é a mesma que mandava


sacrificar animais, conforme Levítico 23 :12. Por que cobram apenas o dízimo?
* A Lei mandava circuncidar o menino de oito dias, conforme Levítico, 12:3,
Atos, 7:8 e Filipenses, 3:5. PS: Nunca assisti uma circuncisão.
*A Lei proibia aos Judeus fazer a barba e raspar os cabelos, conforme Levítico,
19:27. Quase não se vê cristãos barbudos.
*A Lei ordenava aos Judeus a guarda do sábado, conforme Levítico, 19:3 e
Deuteronômio, 5:12. Isto não é observado nas denominações.
*A Lei proibia aos Judeus comerem carne de porco, conforme Deuteronômio,
14:8. Isto também não é observado.
*A Lei proibia aos Judeus misturarem os tecidos, conforme Levítico, 19:19 e
Deuteronômio, 22:11. Alguém já se preocupou com isso?
*A Lei que ordenava a entrega dos dízimos é a mesma que mandava matar
os adúlteros, conforme Levítico, 20:10. Nunca assisti um apedrejamento de
adúlteros em uma denominação.
*A Lei proibia se promover fofocas, conforme Êxodo, 23:1 e Levítico 19:16.
Vemos isto com muita intensidade nas denominações.
*A Lei manda usar de sinceridade para com o próximo, conforme Levítico,
19:11. O que mais vemos é a falsidade.
*A Lei manda amar o próximo como a si mesmo, conforme Levítico, 19:18 e 34. O
que mais vemos hoje é a falta de amor.

Os legítimos dízimos bíblicos

*Somente taxados sobre os alimentos


*Somente sobre as fazendas e rebanhos
*Somente produzidos pelo suor e labor dos Israelitas
*Somente dentro das fronteiras de Israel
*Baseado na terra e não no ganho em dinheiro
*Somente nos termos do Antigo Testamento

PORTANTO:

*Não podia ser dízimos itens não alimentícios.


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*Somente Israelitas entregavam dízimos.


*Não há registro de nenhuma outra nação devedora de dízimos.
*Alimentos que provinham de fora de Israel não podiam ser entregues como
dízimos.
*Não se constituía dízimos, coisas feitas pelas mãos, caça ou pescado nas
águas.
*Os dízimos legítimos não podiam ocorrer se não existisse um sacerdócio
levítico.
OBS: A Expressão “dízimo de tudo”, conforme Gênesis, 14:20 e 28:22, se
referia: Da terra, do rebanho, do solo, do alimento, do grão e do vinho.
Portanto, o objetivo dos dízimos era o provimento do alimento (mantimento),
conforme Malaquias, 3:10.

O QUE NOS DIZ O NOVO TESTAMENTO SOBRE O ASSUNTO

Do Império das Leis para as Boas Novas do Evangelho

As Leis Mosaicas são ab-rogadas (anuladas, suprimidas) diante de um Novo


mandamento, conforme Hebreus, 7:12-18, Hebreus 8:13, Hebreus 9:10 e
Hebreus, 10:8-9.
O Sumo Sacerdote Cristo surge da tribo de Judá, substituindo o sacerdócio
Levítico, segundo o Apóstolo Paulo, conforme Hebreus, 7:11-18.
Portanto o dízimo, tendo perdido o caráter obrigatório na transição para o
Novo Testamento, perde também o conceito de instrumento de bênção ou
maldição, conforme Efésios, 1:3.
Sendo assim, a prática do dízimo perde a força de Lei e é substituída pela
contribuição livre e espontânea, segundo as disposições do coração,
conforme II Coríntios, 9:7.
Os líderes de nossos dias têm exigido cada vez mais a entrega de dízimos e
ofertas, além da participação dos membros em campanhas de bênçãos,
que não possuem outra finalidade, senão arrecadar e arrecadar, levando
muitos irmãos a ficarem em sérios apertos financeiros.
OBS: Se o cumprimento e a observância de Malaquias, 3:10 realmente
funcionasse na Nova Aliança como pregam os líderes, os milhões de cristãos
dizimistas escapariam da pobreza, tornando-se o grupo mais rico deste
mundo, quando na verdade, os que recolhem os dízimos e ofertas é que
estão bem.
Os líderes atuais inventaram a lorota de que nós, os cristãos, somos o Israel do
Pai, para se ter a legalidade de cobrar dízimos. Pura heresia.
Em Mateus 7:24, o Messias disse: “Todo aquele que escuta as minhas
palavras”, ou seja, “minha doutrina, meus ensinamentos, minha mensagem”.
Pergunto: A doutrina do dízimo faz parte da mensagem do Salvador? Cristo
mandou algum cristão praticar o dízimo, senão os judeus, conforme Mateus
M.V.L.G

23:23? Em Lucas, 6:46, Cristo exclamou dizendo: “Por que não fazeis o que eu
mando?”. Pergunto: Cristo mandou os cristãos praticarem o dízimo? Onde
está escrito?
OBS: Não há no Novo Testamento qualquer mandamento de entrega de
dízimos, mas é bíblica nossa obrigação de pagarmos impostos ao governo,
conforme Lucas, 20:25 e Romanos 13:7-8.
O dízimo não é de modo alguma doutrina no Novo Testamento, e mesmo
que fosse, não nos acarretaria bênção alguma, além das que já recebemos
quando nos tornamos filhos do Eterno através da conversão e do novo
nascimento, conforme Efésios, 1:3.
A doutrina do dízimo é estranha e não encontra lugar no Novo Testamento,
conforme Mateus, 28:20; Atos 2:43, I Timóteo 6:3 e Tito 2:1.
Vejamos:

*Cristo não deixou nenhuma ordenança para sua igreja a respeito do dízimo.
*A doutrina do dízimo não fora sancionada pela igreja primitiva.
*Dos 6 escritores do Novo Testamento, nenhum deixou qualquer ordenança
sobre o dízimo.
*Nem Cristo, nem Paulo pregou qualquer sermão sobre dízimo.
*Nenhum profeta se levantou para repreender os cristãos não dizimistas.
A única referência no Novo Testamento sobre dízimo está em Hebreus, 7:4 e 6,
que confirma a entrega dos dízimos que Abrão tomou dos despojos da
guerra. Como já fora dito no princípio deste estudo, Abraão entregou dízimos
a Melquisedeque, sem ordem divina, sem mandamento e isto ocorreu uma
única vez.
O dízimo é estranho ao Novo Testamento, daí a necessidade de se torcer o
Evangelho, adicionando arranjos deturpados e espúrios. Vejamos: I Coríntios,
4:6, II Coríntios 2:17 e 4:2, e Efésios, 4:14.
O dízimo fora imposto pela Lei de Moisés aos Israelitas, assim sendo, não há
ordem alguma no Novo Testamento que obrigue qualquer cristão a praticá-lo.
Se o cristão tem o dever de praticar o dízimo, que é mandamento da antiga
aliança, ele fica obrigado a praticar toda a Lei, conforme Tiago, 2:10.
O Salvador cumpriu toda a Lei por nós, que em seguida fora removida,
Vejamos: II Coríntios, 3:14, Gálatas, 5:18, e Hebreus, 7:12 e 8:13.
Hoje, muitos líderes usam Mateus, 5:17 e 18 para dizer que a Lei deve ser
cumprida e para ter a legalidade de cobrar dízimos. O texto diz: “Eu vim para
cumprir” (executar completar) e não fazer qualquer cristão cumprir. Entendeu,
compreendeu?
Vejamos:
João, 19:28 e II Coríntios, 3:14
*Portanto o Messias cumpriu a Lei por nós, conforme Colossenses, 2:14.
*Resgatar é livrar do cativeiro e o cativeiro são as Leis, conforme Gálatas, 4:4 e 5.
*Portanto, reter 10% do salário, que não é dízimo, não é pecado.
M.V.L.G

O Novo Testamento tem seu início no livro de Atos dos Apóstolos, pelo fato de
um Testamento só ter validade após a morte do testador, conforme Hebreus,
9:16 e 17. Os Evangelhos fazem parte do Velho Testamento, pois a nova Aliança
surge após a cruz. Antes da cruz vigorava a lei de Moisés . Depois da cruz vigora
o “ Eu vos digo de Cristo”, conforme Hebreus, 1:1 e 2.
Os argumentos dos Líderes atuais é que a prática do dízimo é anterior a Lei.
Realmente outros povos do Oriente Médio possuíam o costume de pagar o
dízimo aos Reis e aos deuses, e isto acabou influenciando os Judeus. Mas isto
nada tem a ver com o Evangelho nem com a graça, pois em nenhum lugar
no Novo Testamento, de Atos a Apocalipse, a igreja é exortada a entregar
dízimos em dinheiro ou cumprir qualquer ordenança da lei de Moisés. Pelo
contrário, em Atos, 15:24-31, é aconselhado apenas com o consentimento do
Espírito, a continuar sem comer a carne de animais estrangulados, coisas
sacrificadas aos ídolos, sangue e nunca ter relações sexuais ilícitas.
O Novo Testamento só menciona ofertas voluntárias e mesmo assim, sua
finalidade era suprir as necessidades dos irmãos na fé e demais pessoas,
conforme: Romanos, 15:26 e I Coríntios, 16:1-3. Alguns chegavam a vender
tudo que tinham, movidos pelo amor ao próximo, para socorrerem os demais
irmãos. Vejamos: Atos, 2:45, Atos, 4:32, 34 e 35, e Gálatas, 6:9 e 10.
Os Líderes atuais pregam que a doutrina do dízimo está no Novo Testamento,
e também citam Mateus, 23:23, para terem legalidade de cobrar dízimos.
Antes de tudo queremos dizer que o Evangelho de Cristo, escrito por Mateus,
Marcos, Lucas e João, pertence ao Velho Testamento e como podemos
provar isto? Vejamos:
*O Messias era judeu, veio para os Judeus e pregava para os Judeus,
conforme: Gálatas, 4:4, João, 1:11 e Mateus, 23 :23.
*Um Testamento só terá validade após a morte do testador, conforme
Hebreus, 9:16-17.
*O Novo Testamento tem seu início somente após o sacrifício da cruz.
*Enquanto o Messias vivia, vigorava a Lei de Moisés, conforme Gálatas, 4:4.
*Portanto a Nova Aliança tem seu início no livro de Atos dos Apóstolos.
O Messias aprovou o dízimo para os cristãos?

Vejamos agora toda verdade de Mateus, 23:23.


Texto sem contexto é pretexto para heresias.
(1) No versículo 23 a palavra é direcionada aos Judeus e não aos cristãos.
(2) O Messias era judeu e repreendia os Escribas e Fariseus que eram homens
judeus que viviam debaixo da lei de Moisés que era sua regra de conduta,
entretanto esses homens não cumpriam a lei. Vejamos:
Jeremias, 31:32, Mateus 23:3, Hebreus, 3:10.
Portanto a repreensão não era para os cristãos, pois a igreja ainda não existia.
(3) O Messias citou o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, (sementes e
grãos), que não era dinheiro, mas alimento vegetal.
M.V.L.G

(4) O Messias não poderia ser contra o dízimo nem contra a circunscisão, pois
ele era judeu, nascido sob a lei de Moisés e veio cumpri-la para ele mesmo
aboli-la. Vejamos:
Mateus, 5:17 e 18, Hebreus 7:12 e 18, Hebreus 8:13 e Hebreus 10:20.
(5) O Messias considerou o juízo, a misericórdia e a fé, mais importante que o
dízimo dos judeus, ou seja, dos escribas e fariseus.

Algumas perguntas:

*O Messias aprovou a circuncisão para a igreja, conforme Lucas 2:21?


*O Messias aprovou o sacrifício de animais, quando mandou o leproso
oferecer o sacrifício em Mateus 8:4?
*Por que pregam Mateus, 23:23 mas omitem Lucas, 2: 21?
*Por que pregam Mateus, 23:23, para exigir dízimos em dinheiro, e não pregam
Mateus, 8:4, para mandar os cristãos oferecerem sacrifícios de animais?
A Resposta é simples sacrifícios de animais e circuncisão não dão lucro aos
líderes gananciosos.
Concluímos que não existe respaldo bíblico para afirmar que o dízimo fora
aprovado pelo Messias, para os cristãos.
O Salvador sempre questionou a religião judaica e se observarmos todo o
capítulo 23 de Mateus, encontraremos 12 versículos neste capítulo que mostra
claramente a insatisfação de Cristo com o Judaísmo. Vamos conferir: Mateus,
capítulo 23: versículos 13 -14 -15 -16 -17 - 19 - 23 - 24 - 25 - 26 - 27 e 29. Todos esses
versículos são críticas e não elogios.
Sendo assim as pessoas que praticam o dízimo na forma de dinheiro e não
observa o restante da lei, está trazendo maldição sobre si conforme Gálatas,
3:10 e Tiago, 2:10. Cristo nos libertou das ordenanças da Lei Mosaica e com isso
os cristãos estão livres dos sacrifícios de animais, dos apedrejamentos, da
circuncisão, do dízimo, da guarda do sábado, etc., conforme Romanos, 7:6.
A própria Lei afirma que o Eterno já estava farto de sacrifícios. Vejamos: Isaias,
1:11, 13 e 14, Mateus, 9: 13, Mateus, 12:7, Marcos, 12:33, portanto seguir ou
tentar guardar a Lei mosaica, estando nós na dispensação da graça, é negar
o sacrifício de Cristo na cruz. Mas se quiserem usá-la, que a usem por
completo, e não apenas o que é conveniente, ou seja, é toda lei ou nada,
conforme: Gálatas, 3:10, Gálatas, 5:3, I Timóteo, 1:8, e Tiago, 2:10.
Quem pratica o dízimo na dispensação da graça está pecando, pois é o
mesmo que dizer que o sacrifício do madeiro foi incompleto e que temos que
fazer algo mais da Lei para sermos salvos. Isto é desprezar a graça, conforme
Hebreus, 10:29.
Portanto a lei de Moisés fora revogada (sem efeito - não está mais em vigor),
conforme: I Coríntios, 3:14, Efésios, 2:14 e 15, Hebreus, 7:12 e 18.
Agora, vamos imaginar como Mateus escreveria o capítulo 21:12 nos dias
atuais:
M.V.L.G

“ Tendo o Messias entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam livros,
CD’s e DVD’s. Também derrubou as cadeiras e as mesas onde estavam os
envelopes das campanhas, das ofertas e dos dízimos. “Os cambistas foram
expulsos do templo. Os cambistas dos dias atuais trocam a palavra dízimo
(alimento) por dinheiro. Assim como dízimos nunca fora dinheiro, o devorador,
citado em Malaquias, não é e nunca fora o diabo, nem tão pouco um espírito
que faz a pessoa gastar seu dinheiro na farmácia. O devorador era uma
espécie de gafanhoto, conforme Levítico 11:22 e Joel 1:4. O devorador
também é chamado de “meu exército” em Joel, 2:25.
OBS: Se o devorador de Malaquias era o diabo, como muitos ensinam, então
ele deixou de existir com a vinda de João Batista, conforme Mateus, 3:4.
A tese de que o devorador de Malaquias é o diabo, é uma das maiores mentiras
do meio evangélico, contada a mais de 2.000 anos.
Já fora dito que: Uma mentira falada mil vezes se torna uma verdade.
Há 3 questões que devem ser levadas em conta com relação ao livro de
Malaquias:
(1) quem está falando; (2) para quem está falando; (3) sobre o que está
falando.
*Se faz necessário rever cada capítulo, pois os 4 se completam e vai muito além
de 5 ou 6 versículos.
*Usar Malaquias, 3:10, é uma heresia praticada pelas denominações a 2.000
anos.
*A mensagem do livro de Malaquias é direcionada aos Sacerdotes Levitas que
não estavam repassando os dízimos a quem era de direito.
* Recolher dízimos na graça é uma heresia e entra em choque com o
Evangelho, que deve ser ser pregado gratuitamente, conforme Mateus 10:8.
Biblicamente, ninguém está autorizado pela escritura a pedir, recolher ou
cobrar dízimos, e muito menos na forma de dinheiro.
Agora vejamos qual devorador o Messias combatia:

Mateus, 7:15; Mateus, 23:14; Atos, 20:29; Filipenses, 3:2, I


Timóteo 6:5;
Tito, 1:10-11, e II Pedro 2:1-3.
O Sistema Religioso dos homens, criado a mais de 2.000 anos, tem incutido na
mente Das pessoas que a entrega do dízimo é uma obrigação e um dever
de todo cristão fiel e zeloso. Portanto o que deixa de contribuir, recebe o
veredito de infiel, rebelde, ingrato, desobediente, desonesto, fraco na fé e a
acusação principal, LADRÃO.
Como pode um cristão ser chamado de ladrão, se na época de Malaquias
a igreja ou os cristãos não existiam. Se o cristão é taxado de ladrão por não
entregar 10% de seus ganhos, o que dizer dos que vivem do suor alheio?

Para que a falsa doutrina do dízimo seja aceita sem questionamento e tenha
M.V.L.G

status de verdade, tem sido imposta na consciência das pessoas de boa fé


(mas que desconhece a verdade), as seguintes mentiras:
*Quando param de contribuir com o dízimo, entra um espírito maligno na vida
do infiel e devora seus bens materiais.
*Que o Criador deixa de enviar as bênçãos para os infiéis.
*Que os que assim agem cometem pecado gravíssimo.
*Que suas orações ficam impossibilitadas de serem atendidas.
*Que devem reparar seu erro, entregando seu dízimo na denominação a
qual frequenta.
E quando ocorre de um cristão ser fiel no dízimo e mesmo assim passar por
necessidades, ele é acusado de estar cometendo algum outro pecado, e
citam versículos como Isaias, 59:1 ao 3, mantendo assim a consciência do
cristão escravizada a este falso ensino. Quem não examina as Escrituras
aplaude essa mentira. I Timóteo, 1:13.
Os Líderes atuais também usam de forma distorcida o texto de Mateus, 22:20
e 21, para defender a doutrina do dízimo. Não poupam esforços e cometem
abuso teológico ao defender essa passagem bíblica, que nem ao menos
cita a palavra dízimo. O Messias nesta passagem não estava a instruir a igreja,
pois a mesma ainda não existia. A igreja surge depois da cruz no livro de Atos
como já fora dito anteriormente.

Explicando o texto de Mateus 22:21

*Daí a César o que é de César. De César era os impostos, conforme


Romanos,13:7.
*Daí ao Eterno o que é do Eterno. O que é do Pai Eterno?
(1) A honra: Malaquias, 1:6
(2) A glória: Filipenses, 4:20 e Romanos, 16:27
(3) O louvor: Salmo, 48:1
(4) As almas: Jó, 12:10 e João, 3:16

Estamos vivendo a maior catastrofe mundial de fraudes doutrinárias

Os líderes atuais recolhem dízimos de acordo com a religião e o protestantismo,


mas não de acordo com o Evangelho. Eles vivem na certeza dos dízimos dos
finais de meses para cumprir com as obrigações que eles chamam de OBRA
DE DEUS. Alegam que sem os dízimos e as ofertas não poderiam quitar as
despesas mensais dos templos. Ou seja, eles abrem templos e o povo é quem
paga a conta. Ensinam que o templo é a porta que o Pai abril, e usam o texto
de Apocalipse, 3:7, para sustentar essa afirmação. A porta que o Pai abre é a
porta do (entendimento), mas pregam uma mentira para manterem o templo
aberto, pois eles já têm seu padroeiro. (São Malaquias). Se querem ter
templos, o problema é deles, que paguem as despesas.
M.V.L.G

O Salvador nunca pediu para que se abrissem templos em nome dele, muito
pelo contrário, a ordem do Mestre é que pregassem o Evangelho de casa em
casa, conforme Mateus, 10:12-13 e que fizessem discípulos, conforme Mateus,
28:19.
O Salvador nunca mandou ninguém fazer parte de grupos ou denominações,
conforme I coríntios, 1:12-13. A igreja de Cristo não é uma instituição como
muitos defendem, mas sim um organismo vivo, onde Cristo é o cabeça e nós
os membros, conforme Colossenses, 2:19, e Romanos, 12:5.
Hoje o dízimo se tornou um negócio milionário que movimenta milhões de
dólares no mundo. Os templos se tornaram empresas que assalariam
funcionários e tornou-se fonte de lucro para muitos que alegam ser chamados
para fazer o que eles chamam de OBRA DE DEUS.
Vejamos o que é a verdadeira OBRA do nosso Pai Celestial. Leiam João, 6:28
e 29.
OBS: Fazer a obra é levar pessoas a crer no Messias. É muito comum ouvirmos
nos programas de Rádio e TV, os pregadores convidarem as pessoas a se
dirigirem até seus templos, dando-lhes o endereço da denominação com a
afirmação de que se elas comparecerem serão abençoadas. O interessante
nisso tudo, é que o Salvador não mandou o pecador procurar a igreja, mas sim
a igreja ir onde estão os pecadores, conforme Marcos, 16:15. A doutrina do
dízimo se tornou fonte de renda para muitos que não querem trabalhar.

Olha o que diz as escrituras sobre isto:


- Gênesis, 3:19
- Efésios, 4:28
- Provérbios, 6:6
- I Tessalonicenses, 2:9
- I Tessalonicenses, 4:11
- II Tessalonicenses, 3: 8, 10 e 11
- I Coríntios, 4:12
- II Coríntios, 6:5

Algo importante!

Apalavra IGREJA significa (tirados ou chamados para fora), conforme João


10:3 e 4. Mas os homens mudaram o sentido da palavra IGREJA, e hoje esta
palavra está associada a TEMPLOS OU CATEDRAIS. Basta alguém dizer que é
evangélico, que vem logo a pergunta: Qual é sua denominação ou qual
igreja (TEMPLO) você frequenta? A pergunta certa seria: Ah, então você é
igreja?!
O povo brasileiro é obcecado por templos de pedra. Não compreendem que
IGREJA não é templo e sim pessoas, vidas que se entregam ao Salvador para
viverem em novidade de vida, conforme João, 3:3, e Romanos, 6:4.
Portanto não é pertencendo a um TEMPLO que seremos salvos, pois muitos
congregam anos, cumprem todos os rituais da denominação, mas não
M.V.L.G

conheceram a simplicidade do Evangelho, na verdade nunca nasceram de


novo, conforme João, 3:3, e levam uma vida de aparências.
O Altíssimo já não habita mais em templos de pedra e tijolos. Vejamos: I Reis,
8:27, Atos, 7:48, Atos, 7: 24 e 25. O profeta Ageu, no capítulo 2: 9, já tinha
profetizado que a glória do primeiro templo se fora. E por isso que o coxo de
Atos, 3, não fora curado. Primeiro que pessoas deformadas não servia para o
sacerdócio segundo a Lei. Segundo, se o coxo entrasse no templo, não
receberia graça nenhuma, pois a glória do templo já tinha se retirado a muito
tempo e por último o coxo recebera o milagre FORA do templo, através de
Pedro e João. CURIOSO, NÃO?
Se examinarmos o Evangelho, veremos que todos os milagres ocorreram FORA
do templo.
De acordo com Ageu, 2:9, nós que somos igreja, é que somos a segunda
casa. Vejamos:
- João, 14:17
- I Coríntios, 12:27
- II Coríntios, 6:16
- I Timóteo, 3:15
- Filemom, v. 2
- Hebreus, 3:6
Muitos não conseguem compreender estas verdades simples e continuam a
buscar no Antigo Testamento, a extinta glória do templo.

Voltando ao assunto do dízimo.

O livro de Malaquias é uma advertência contra os sacerdotes levitas que


eram homens judeus. Fora escrito num contexto completamente diferente do
nosso, quando havia apenas esse imposto.
Hoje temos mais de 50 impostos diferentes a pagar e somos obrigados a
contribuir com pelo menos 37% do que ganhamos, para sustentar os políticos
ladrões do nosso país. Agora frequentar um templo já tem seu tributo
chamado (dízimo).
Milhares de pessoas trabalham a vida inteira, e depois que se aposentam,
ainda são obrigadas a contribuir com 10% de sua aposentadoria, muitas das
vezes deixando de se alimentar corretamente. Enquanto isso, Líderes em seus
púlpitos, fazem comercial em favor dos dízimos, levando muitos a deixarem
até mesmo de pagar seu aluguel e as prestações que os brasileiros tem aos
montes.
A maioria dos Líderes começam seu trabalho em uma garagem e após cinco
anos já possuem um belo templo, um carro do ano, uma boa casa e se
vestem com roupas de marca as custas do dinheiro dos irmãos. Pergunto: Isto
é justo, é certo, é correto, é coerente, é bíblico?
Não é coerente nem tão pouco descente para um líder que se diz (HOMEM DE
DEUS), arrancar 10% de uma família de 3 ou 4 pessoas, e ficar por aí, exibindo
seu carro do ano e morando em um apartamento de classe média ou de
luxo, enquanto os irmãos mais pobres passam apertos e até mesmo
M.V.L.G

necessidades de alimentos.
Hoje, a preocupação em recolher dízimos na forma de dinheiro, tem sido maior
do que a de entregar mensagens bíblicas.
Nos dias do Messias, assim como hoje, havia muita pobreza e miséria humana
e os recursos dos dízimos era, canalizados aos necessitados, afim de servir
como instrumento de justiça social entre os Israelitas, conforme Deuteronômio,
26:12.
Portanto, não é levando 10% de sua renda mensal a uma denominação, que
seremos abençoados, mas sim fazendo o bem, ajudando o oprimido e
praticando a justiça e a misericórdia, conforme Isaias, 1: 16-17.
A salvação não é pela entrega de dízimo na forma de dinheiro, conforme
Gálatas, 6:15. Condicionar a salvação a prática do dízimo, é adotar o que é
humano e assim estar no plano de satanás. Nem todos acreditam que só a fé
basta para sermos justificados e salvos. Lei da fé, conforme Romanos, 3:27 e I
Coríntios, 9:21. A fé salvadora não consiste na observância de dogmas,
rituais, cerimônias e mandamentos, mas no receber Cristo como salvador
pessoal, conforme João, 1:12. Mediante a obra redentora no calvário, Cristo
ressuscitou para nossa justificação, pois toda justiça do Pai fora satisfeita nele
que se fez maldição por nós, conforme Gálatas 3:13.
Cristão nenhum jamais perderá a salvação se realmente nasceu de novo,
conforme João, 3:3.
Forçar o cristão ou convencê-lo a entregar em uma denominação, 10% de
sua renda mensal, é uma heresia e uma aberração por parte dos líderes que
se dizem (UNGIDOS). Eles amam mais o dinheiro do que as almas, conforme I
Timóteo, 6:10.
O Evangelho de Cristo em nossos dias está sendo comprometido, pois antes
era o poder do Eterno, conforme Romanos, 1:16. E hoje?
Os pregadores atuais usam o Velho testamento para extorquir dízimos em
dinheiro, daqueles que, infelizmente, são analfabetos bíblicos e não
conhecem as escrituras.
Por estarem os cristãos livres da Lei Mosaica, não estão sem lei, pois dos 10
mandamentos de Êxodo, 20, nove são repetidos no Novo Testamento, exceto a
guarda do sábado. As demais ordenanças feitas a Israel no Velho Testamento,
na Nova Aliança são extintas, conforme Romanos, 3:28. Vivemos hoje o Novo
testamento que Tiago chama de (lei da liberdade), da qual seremos julgados,
conforme Tiago, 1:25. O Novo Testamento deve ser a nossa maior regra de fé e
prática na vida cristã. Agora não mais o que diz a Lei, mas o “ eu vos digo de
Cristo”, conforme: Mateus, 17:5, Hebreus, 1:1-2 e Hebreus, 5:9.
Os Israelitas eram subordinados a Lei de Moisés, porém os cristãos se
subordinam ao Evangelho de Cristo e a seus exemplos.
A Lei fora dada somente para a nação de Israel até que a fé viesse, conforme
Jeremias, 31:31-33, Gálatas, 3:11 e Gálatas, 5:4. A nova Lei em vigor é a do
Espírito de vida, conforme Romanos, 8:2.
Portanto, a observância daquilo que já fora consumado por Cristo no calvário,
é uma ofensa aberta a graça divina. E considerar ineficaz o supremo sacrifício
M.V.L.G

redentor do Messias, pois a Lei encerrou-se na cruz. Portanto a observância ao


dízimo se choca com a Nova Aliança. Vivemos hoje a dispensação da graça,
conforme João, 1:17. Assim sendo, praticar o dízimo, que é da Lei, é o mesmo
que permanecer dentro do avião, ao findar a viagem.

IMPORTANTE SABER

Para existir dízimos hoje, era necessário:


*O templo teria que ser reconstruído.
*A existência de um sacerdócio levita.
*Todos os cristãos teriam que se converterem ao judaísmo e serem
circuncidados.
*E a volta de todos os rituais e sacrifícios no templo.
OBS: Com isso o sacrifício único de Cristo seria anulado, conforme Gálatas, 2:21.
É de conhecimento de todos que no ano 70 o Templo fora destruído não
existindo mais os sacerdotes nem a casa do tesouro, (câmaras destinadas a
guardar os dízimos), conforme Malaquias, 3:10.
Cristo veio e tornou-se nosso Sumo Sacerdote, conforme Hebreus 6:20.
Também nos fez sacerdotes, conforme: Hebreus, 2:9, I Pedro, 2:5, Apocalipse,
1:6, 5:10 e 20:6.
Portanto não mais precisamos de sacerdotes, de líderes e guias cegos,
conforme Lucas, 6:39. Nem tão pouco de mediadores, conforme Mateus, 23: 9
e 10. Também não precisamos do mediador chamado “dízimo “, para sermos
abençoados.
O Messias não bradou em alta voz, dizendo que Lázaro era um judeu exemplar
e fiel dizimista quando o chamou para fora, conforme João, 11:43.
O cobrador de impostos não foi censurado ou advertido por Cristo, por não
ser dizimista, mas fora justificado por se humilhar e reconhecer que era pecador,
conforme Lucas, 18 :13 -14.

Leia isto:

Em uma cidade da África, um determinado líder exigiu que os pobres negros


dessem tudo que haviam ganho na semana em troca de bênçãos. Os
infelizes, que já passavam a mingau de farinha, entregaram tudo. Para
convencer os irmãos ele citou Mateus, 19:21, declarando que o jovem rico se
perdeu porque não dera tudo que tinha a Cristo.
Esse líder errou em 3 pontos, vejamos:

*O Messias disse que ele seria perfeito se vendesse o que possuía.


*E que fosse dado aos pobres, e não entregue a um líder de um templo.
*Era uma advertência contra a avareza, conforme: Jeremias, 6:13, Marcos, 7:21
e 22, Lucas, 12: 15, 16:14, II Coríntios 9:5, Colossenses, 3:5 e Hebreus, 13:5.
M.V.L.G

As Leis do Antigo Testamento são ultrapassadas, conforme Hebreus 8:13 e


jamais poderá justificar ou salvar pessoa alguma, conforme: Atos 13:39, Gálatas,
2:16 e 5:4, e Tiago, 2:24.
A nova Lei sob a qual estão todos os cristãos, é a Lei do amor e do Espírito de
vida em Cristo, conforme: Romanos, 8:2 e 13:8, I Coríntios, 9:21, Gálatas, 5:6 e
6:2 e I João, 2:10.
Algo que muito me entristece, é quando vejo pessoas sedentas, de boa-fé,
pagando por curas, milagres e pagando até mesmo pela graça. Vejamos:
Isaias, 55:1, Mateus, 10:8, I Coríntios, 9:18 e II Coríntios, 11:7. Em Atos, 8:18 – 20,
um certo Simão ofereceu dinheiro em troca de poder. Hoje milhares oferecem
seu dinheiro em troca de bênçãos.
Nunca devemos ir além do que está escrito, conforme I coríntios, 4:6. Se a
Escritura diz que dízimos era alimento, sempre será alimento. Leia: II coríntios,
4:6.
O Salvador mandou crer no Evangelho para ser salvo e não na Lei. Vejamos:
Marcos, 1:15, João, 7:38 e Efésios, 4:21. Já não estamos mais debaixo do AIO,
conforme Gálatas, 3:24.
A história se repete.
O Messias chamou os sacerdotes de mentirosos e filhos do diabo, em João,
8:44. Quem são os mentirosos dos dias atuais? São todos os que se dizem
UNGIDOS. Se realmente fossem ungidos, saberiam que Paulo pregou dizendo
que os que colhem em abundância são os que dão aos pobres. Os que se
dizem ungidos, insistem que é preciso semear (na casa de Deus), entretanto
não mais habita o Altíssimo em templos físicos, conforme I Reis, 8:27 e Atos, 7:48.
Os líderes mentem ao usar II Coríntios, 9:6, associando o texto a dízimos e
ofertas para seus templos.

Agora vejamos para que o Apóstolo Paulo pediu as coletas.

Vamos ler I Coríntios, 16:1-3 (Destino das ofertas, JERUSALÈM)


O que acontecera para que Paulo pedisse ofertas?

Naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para Antioquia, conforme


Atos, 11: 27-29. Quando ouviram esta profecia os cristãos enviaram ajuda aos
irmãos da Judéia, conforme Atos, 11:29 e Romanos, 15: 25-26.
Conclusão: Levantaram ofertas para os pobres de Jerusalém.
Os que se dizem pastores, líderes e ungidos, mentem, distorcem o que está
escrito e ainda manipulam textos, como por exemplo, I Coríntios, 9:14 e I
Timóteo, 5:18.

Vejamos: I Coríntios, 9:14


A expressão: “Viver do evangelho”, significa viver conforme o que manda o
Evangelho. Vejamos: Mateus, 6:25 – 34, I Timóteo, 6: 8, Filipenses 4:11-12,
Hebreus, 13:5 e I Pedro, 5:7.
Vejamos: I Timóteo, 5:18.
M.V.L.G

E uma referência a Deuteronômio, 25:4. Digno é o trabalhador do seu alimento.


A palavra salário neste texto, faz parte das adulterações contidas em toda a
tradução que temos hoje.
Vejamos outras adulterações:
- Mateus 26:55
- Marcos 14:49
- João 7:14
- Marcos 11:15
- Lucas 20:1
- Atos 2:46
OBS: Nestes versículos o correto é: No pátio do templo.

Voltando ao tema dízimos

O Messias disse em Mateus, 24:2, que o templo de pedra seria derribado, ou


seja, Cristo disse: “Eu destruirei”. Os líderes disseram, “Nós converteremos o
dízimo para dinheiro e levantaremos novamente templos de pedra, que serão
chamados de casa do senhor “. O Salvador abril a porta do aprisco e soltou as
ovelhas, mas os que se dizem líderes pisaram na graça e reconstruíram
milhares de apriscos chamados (templos).

Vejamos o exemplo do Apóstolo Paulo.

Paulo pregava o Evangelho gratuitamente, conforme: Mateus, 10:8, I coríntios,


9:18 e II Coríntios, 11:7. O capítulo 9 de I Coríntios, registra os direitos dos
Apóstolos, por exemplo: levar esposa crente, deixar de trabalhar e de ser
sustentado. Mas Paulo nunca e jamais usou desse direito para não por
impedimento ao Evangelho. Vejamos: I Coríntios, 9:12, 15 e 18, I
Tessalonicenses, 2:9 e 4:11 e II Tessalonicenses, 3: 8-11
Paulo dedica ainda o capítulo 9 de II Coríntios e o capítulo 4 de Filipenses, vers.
10-19, ao assunto das ofertas e nunca se menciona o termo dízimos. Também
donativos em Filipenses, 4: 16 – 18.
O Princípio cristão encontra-se determinado em II Coríntios, 9:7.
Portanto, o Messias declarou que toda a Lei e os profetas duraram até João,
conforme Lucas 16:16. Depois separou Paulo para pregar aos gentios, ou seja,
tudo que os judeus precisavam ouvir, o Altíssimo entregou a Moisés e tudo que
a igreja precisa, o Messias entregou a Paulo e demais apóstolos. I Coríntios, 11:
23 e I Timóteo, 1: 11.
Infelizmente desprezam as cartas de Paulo, simplesmente pelo fato destas não
darem lucro algum.
Os que se dizem seguidores do Messias não conhecem as escrituras e se
tornam presa fácil para os líderes oportunistas. Vejamos: Provérbios 19:2 - João
5:39 - Atos 17:11 - I Tessalonicenses 5:21 e II Pedro 3:18.
M.V.L.G

Então como devemos entregar nosso dízimo ao Pai? Esta resposta encontra-
se em Mateus, 25: 34- 40.

 Alimentando o faminto.
 Dando água a quem tem sede.
 Hospedando o estrangeiro.
 Vestindo o carente.
 Visitando o doente.
 Não fechando os olhos para o preso.
 Realizar de coração e com alegria, conforme Deuteronômio, 27:19 e
Gálatas, 6:2.

Deslumbro-me na coerência do Eterno, assim como qualquer pessoa que ama,


se ver na obrigação de ajudar os desfavorecidos, dando-lhes alimento,
conforme Levítico 19:10.
Portanto não é maldito o que nega dízimo em forma de dinheiro, mas sim
aquele que não ajuda o pobre. Vejamos:
- Deuteronômio, 15:7
- Lucas, 14:13
- Lucas, 19:8
- Zacarias, 7:10
- Mateus, 19:21
- Atos, 10:31
- Romanos, 15: 25-26
- II Coríntios, 9:9
- Gálatas, 2:10
- Tiago, 2:6

Importante saber:

A maior parte do dinheiro coletado hoje nas denominações é usado


indevidamente, investidos em propriedades e outras vaidades dos líderes.
O que fazem com toda a arrecadação mensal, eles não dão
satisfação. Por que o terrorismo para cobrar e o silencioso e
encoberto para usar?
Ou seja, para cobrar não questione, pague. Para questionar o uso, cale-se.
Hoje os templos protestantes seguem de perto as vaidades dos Papas com
suas Catedrais e Monumentos, “até chegar César “ e destruir tudo, o que deve
ocorrer em breve com o novo governo mundial. E fato que durante o período
da inquisição, aumentou em muito o patrimônio papal devido aos confiscos,
indulgências e roubos em nome do papa. A partir do século 16, os anabatistas
começaram a pregar contra o sistema fiscal dos papas e após a reforma esse
abuso diminuiu nos países libertos de Roma. A revolução francesa acabou
M.V.L.G

com o sacro Império romano e o sistema fraudulento de cobrança de dízimos


acabou por aí.
Portanto ameaçar os cristãos com Malaquias, 3:10, é extremamente
reprovável, além de ser uma falta de amor, respeito e educação por parte
daqueles que se dizem (Homens de Deus e ungidos), e que insistem nesta
heresia.

Importante saber:

O Salvador deixou alguns alertas para os que já atingiram a maturidade


espiritual
As ovelhas não conseguem distinguir cores e enxergão o negro de suas
denominações como sendo branco. Milhares permanecem no jugo da
escravidão de doutrinas, participando de campanhas, festa do tabernáculo,
óleo da unção, comemoração da páscoa, sal para descarrego, toalha
ungida, arca da aliança, campanha do castiçal, campanha da restituição,
unção da conquista e fidelidade nos dízimos para não serem amaldiçoados.
Denominações que exploram seus membros não passam de entidades
financeiras, onde a base de tudo é a cobrança de dízimos e ofertas. É a da fé,
onde quem aposta mais terá maior chance de levar o prêmio ou a bênção.
Essas são as santas estratégias que os líderes utilizam para chamar as multidões
aos eventos e congressos, despertando com isso a disputa, a inveja, a avareza
e a cobiça.
Essa é a poderosa igreja, casa de grandes negócios e de corruptos espirituais
e enganadores, conforme: Efésios, 4:14 e I Timóteo, 6:9.

NÃO PRECISAMOS DE EDFÍCIOS

As denominações são templos, ou seja, sinagogas disfarçadas de


igrejas. A verdadeira igreja é o corpo de Cristo espalhados na terra.
O Messias pediu para Pedro pastorear, guiar e cuidar de suas ovelhas, em
João, 21:15-17. Pedro recebera a missão de tirá-las do aprisco do judaísmo e
instruí-las a não cultuarem o Altíssimo, segundo os rituais da Antiga Aliança. Em
Israel, as ovelhas eram guardadas para a retirada da lã, do leite, da carne e
do couro. Nos apriscos de hoje, os que se dizem pastores e líderes, roem até
seus ossos e o destino delas é sem dúvida a descrença em Cristo. Vejamos o
exemplo de Paulo em II Coríntios, 12:14. Nosso Pai Eterno não está preocupado
com o dinheiro deste mundo corrupto e pervertido, mas sim com seus filhos que
estão sendo roubados pela má interpretação bíblica.
Entrar e sentar em um banco de uma denominação dizimista, tem seu preço,
tributo chamado “dízimo”.
Todo enganador mente com astúcia, dissimulação e engano.
Fazem verdadeiras peripécias e malabarismos, tentando provar a doutrina do
dízimo. Hoje há ministérios e doutores especialistas no assunto de dízimos e
ofertas, e caso alguma denominação não esteja bem financeiramente, é só
contratar esses “gerentes” que trarão palestra sobre o assunto. Certamente
M.V.L.G

eles ficarão com uma parte do arrecadado, ou outra condição ou troca de


favores. São inúmeras as frases de efeitos, técnicas e estratégias para que
você se torne um “comprador dos favores do Eterno”.

Algumas frases sedutoras sobre dízimos, ofertas, carnês e boletos, etc.

*Se você quer ser próspero em todas as áreas de sua vida, tem que abençoar
a “obra de Deus” com seus dízimos e ofertas.
*Quer a salvação da família? Faça um voto e adquira o carnê de Gideão.
*Apresente sua oferta dobrada na “santa ceia especial”.
*Adquira o carnê da providência.
*Se as coisas não vão bem, é porque você tem ofertado pouco.
*A unção da prosperidade tornará você um cristão honrado.
*Quem quiser ser próspero precisa aprender a dizimar e ofertar.
*Você será bem-sucedido em tudo se for fiel no dízimo.

Nos dias atuais é muito comum ouvirmos anúncios de excursões de turismo


para locais da bíblia ou viagens a “terra santa”.
Um detalhe que é um erro, tratar ou chamar o lugar de “terra santa”, pois essa
terra condenou o Messias. Isso transforma o profano em lugar de
peregrinação e idolatria, pois o Altíssimo não está mais ali.
Fazem verdadeiros rituais e sacrifícios carnais, como uma romaria evangélica,
pensando eles que receberam nestes lugares mais poder e santidade.
Pagam o turismo da fé com sacrifício financeiro e em várias prestações. Esses
turistas tornam-se cada vez mais insensatos e sem misericórdia com suas
doutrinas dizimistas e legalistas. Voltam de suas viagens cada vez mais idólatras
e materialistas junto com seus adeptos.
No Monte Sinai está o espírito da Lei e o antigo conserto, e representa a
Jerusalém que condenou o Messias. Filhos da Lei não são filhos da graça e
não aceitam o Cristo e sua graça.
Portanto a doutrina maligna dos dias atuais, transformaram o Cristo e o Eterno
em nada, dando todo poder e glória ao deus “dinheiro”, representado pelos
dízimos e ofertas.

Estamos vivendo a maior catástrofe de fraudes doutrinárias


Por causa dessa lama de mentiras e engano, sou impulsionado a escrever este
estudo, pois através da reinterpretação daquilo que as doutrinas que se dizem
evangélicas pregam e ensinam, serão identificadas as perversidades,
terrorismos, dissimulações, falso amor, falsa bondade, falsa graça e falsa obra
de Deus.
Bênçãos e prosperidade alcançadas com preço de injustiça e iniquidade,
bênçãos compradas ou barganhadas no mercado da troca de favores,
abusos e crimes praticados por homens que se dizem “ungidos de Deus”, mas
M.V.L.G

na verdade conforme as escrituras são lobos, mercenários, oportunistas,


ladrões, fraudadores e corruptos de entendimento bíblico.
Não amam o Criador, nem a Cristo, nem a igreja, mas são amantes de si
mesmo, conforme II Timóteo, 3:2-5. Produzem doutrinas conforme seus
interesses e entendimentos pessoais, e não segundo Cristo. Esse tempo difícil
de apostasia já estava previsto nas escrituras, conforme II Tessalonicenses, 2:3.
Uma multidão que se chama “evangélica”, por terem aprendido errado,
usam a bíblia para justificar seu próprio pecado, sustentando mercenários e
lobos que não querem trabalhar e que preferem viver ás custas do suor alheio.

UMA INDAGAÇÃO: Os que não devolvem o dízimo são acusados de roubo.


E os que vivem do suor alheio, são o quê?
As multidões aprenderam com os lobos e mercenários, a usar frases de
efeito e chavões evangélicos sem sustentação bíblica. Do tipo:
*Deus julgará.
*Deus sabe do meu coração.
*Retenha o que é bom.
*A igreja (templo) precisa de sustento.
*Não fale mal do irmão.
*Não toque nos ungidos.
OBS: O Messias falava mal de certas pessoas? Sim. Os apóstolos falavam mal de
certas pessoas? Sim. Os profetas falavam mal de certas pessoas? Sim.
Diga-me: Você vendo seu filho ou alguém de sua família natural sendo induzido
ao engano e convencidos a patrocinar lobos e mercenários desonestos, qual
seria sua atitude? Por acaso o que eles chamam de (obra de Deus) está
acima da família natural? Vejamos I Timóteo, 5:8.
Portanto as mentiras são explícitas, ao ponto que até mesmo os ímpios
percebem as distorções, mas os que se dizem “povo de Deus” não enxergam,
dizem amém e defendem o ministério de seu líder cegamente.
A sabedoria dos líderes atuais transformaram o dízimo em algo intocável, digno
de reverência, um deus, um santo mediador entre o pai e os homens,
justificação e justiça. O dízimo é lembrado constantemente nas reuniões
como base para qualquer providência divina, inclusive meio de se exigir
qualquer favor divino.
Conforme pregam e ensinam, um dizimista fiel têm o direito de ordenar e exigir
que o Eterno cumpra suas obrigações condicionais, pois o dizimista já cumpriu
as suas. Isto é uma blasfêmia. Ensinam também que os que são infiéis na
entrega do dízimo não terão a salvação da alma pois o pai Eterno ignora os
ladrões do dízimo.
PERGUNTA: Quem conseguiria fazer uma obra assim? Resposta: Satanás e seu
exército.
Uma denominação, espiritualmente corrompida, poderia ensinar e pregar
M.V.L.G

arrependimento de pecados, novo nascimento e santificação? Os que


congregam nessa denominação, conseguiria nascer de novo?

Importante saber:

(1) Seria meu irmão aquele que se diz pastor, mas frauda, mente, rouba e
engana?
(2) Seria meu irmão aquele que se diz apóstolo, mas consome as ovelhas até
os ossos?
(3) Seria meu irmão os que se aproveitam do sofrimento alheio para
sobreviver. Afinal de contas enquanto existir doença alguém vai se dar bem
propondo a cura.

O LOBO TEM SEU ALIMENTO: A OVELHA


A ovelha dominada por um lobo, vive para servi-lo e ser usada por ele,
escravizada pela aparência de irmão bonzinho e bonitinho. A ovelha sem
entendimento tem medo de dizer não, mesmo que suspeite ou perceba que
algo está errado, por causa de todo o terrorismo bíblico progressivamente
lançado em seu espírito. Se temer ao Altíssimo e não aos homens, sairá da
escuridão, conforme João, 8: 32 e 36.
Sustentar uma organização (intitulada obra de Deus) com dinheiro dos pobres
e ignorantes, exigir e tirar deles com erro, pecado e blasfêmia, é dinheiro de
injustiça. Quando o dinheiro é sujo e de origem injusta, A OBRA É FALSA.
Repito, A OBRA É FALSA.

ALGUMAS PERGUNTAS
O Espírito Santo tem cobiça, avareza, luxúria, vaidade, inveja, mentira e
engano? O Espírito Santo engana pessoas que estão à procura do
Salvador?
O Espírito Santo defrauda, corrompe e faz aliança com os ímpios em troca de
favores políticos?
O Espírito Santo usa o nome de Cristo para se dar bem na vida, tirando dinheiro
dos menos favorecidos?
O Espírito Santo impõe uma doutrina, capaz de aterrorizar a mente das pessoas,
ao ponto de elas darem dinheiro com o pretexto de perderem a salvação?
O Espírito Santo daria ao dinheiro mais glória do que ao Pai e a Cristo?
O Espírito Santo diria ao Altíssimo que ele tem a obrigação de abençoar aquele
que entregou 10% de sua renda mensal a um líder corrupto?
O Espírito Santo colocaria o Criador na parede para exigir seus direitos de
dizimista fiel?
O Espírito Santo colocaria pessoas em vexame durante uma reunião, afim de
pôr em evidência os dizimistas fiéis, que merecem mais atenção, destaque e
orações, fazendo com isso acepções de pessoas?
O Espírito Santo ensinaria estratégias de marketing para a prosperidade?
M.V.L.G

O Espírito Santo precisaria usar testemunhos e música de fundo para entorpecer


os corações, afim dos ouvintes serem convencidos a dar dinheiro?
O Espírito Santo cobraria cachê para apresentação de um cantor ou pregador,
usando a frase “ esse é o meu ministério “?

ESTA É A REALIDADE DO UNIVERSO CHAMADO EVANGÉLICO


PERGUNTA: Qual espírito faz estas coisas? Vejamos I João, 4:1.
Se observarmos os ensinamentos do Messias, sairemos do aprisco da religião, ou
porque não dizermos, do aprisco do sistema religioso. Vejamos: Gálatas, 5:1 e
Romanos, 8:1.
Portanto o antigo pacto estava sujeito a ser invalidado por uma das partes
pactuantes, o Altíssimo ou Israel. É evidente que o Eterno fora fiel e os israelitas
não, antes o transgrediram, violaram-no e invalidaram-no. Encontramos esta
verdade em Jeremias, 31:32 e Mateus, 12:5. O homem era incapaz de cumprir
a Lei, conforme Romanos, 8:3, razão pela qual Cristo cumpriu por nós.
A Lei era espiritual e o homem carnal. Paulo havia dito que não estava mais
debaixo da Lei, conforme Romanos, 6:14, e ilustra esse fato dizendo que a
mulher está ligada ao marido pela lei, mas morto o marido ela fica livre da lei
do marido. A vinda de João Batista marcou o fim da Lei, conforme Lucas,
16:16. Portanto nosso manual de regra e fé é o Evangelho, ou seja, o Novo
Testamento.
Vivemos hoje a dispensação da graça, conforme Romanos, 6:14 e Romanos,
7:6.
Usemos o Velho Testamento apenas para ilustração e para conhecermos as
profecias esperando seu cumprimento.

Importante saber:

A profecia diz que a abominação da desolação se assentará no lugar santo,


dentro do templo e se passará por Deus. Mateus, 24:15. Para isso acontecer, o
templo será reconstruído. Até os dias de hoje, os judeus fazem sacrifícios pelos
pecados no templo em Jerusalém. Isto significa a volta as leis de Moisés. Como
os judeus não reconhecem Cristo como o Messias, o anticristo aparecerá
como o messias. Quando o templo em Israel estiver restaurado, você irá visita-
lo?
Para você entrar no templo, terá que se converter ao judaísmo. Estando você
lá, compre um cordeiro para ser sacrificado pelos teus pecados. Com este
sacrifício se anula o de Cristo no madeiro.
Ah! Se você for mulher, cuidado, pois para os judeus, mulher não tem espírito,
conforme Gênesis, 2:7.

Como base principal doutrinária temos as seguintes verdades: Só existe uma


religião certa: Tiago 1:27. Só existe uma igreja: (assembleia, congregação,
M.V.L.G

ajuntamento.) Mateus, 16:18, Atos, 2:47, Gálatas, 1:13, Efésios, 3:6, 4:4 e 5:24,
Colossenses, 1:18 e 24.

Só existe um templo: I Reis, 8:27, Atos, 7:48 e Atos, 17:24-25, I Coríntios, 3:16 e
6:19. Só existe uma casa de Deus: I Coríntios, 3:17, Efésios, 2:22, I Timóteo, 3:15
I Coríntios, 12:27, Hebreus, 3:6

IMPORTANTE SABER: Só existe um Pastor:

- Salmo 23:1
- Salmo 80:1
- Mateus 2:6 e 26:31
- João 10: 11, 14 e 16
- Eclesiastes 12:11
- Isaias 40:11
- Jeremias 17:16
- Zacarias 13:7
- Hebreus 13:20
- I Pedro 2:25
- I Pedro 5:4
- Apocalipse 7:17
Não precisamos de Pastor, líder ou nenhum outro mediador.
Gálatas, 3:19, I Timóteo, 2:5, Hebreus 8:6, 9:15 e 12:24, I João, 2:27.

UMA REVELAÇÃO

NA IGREJA PRIMITIVA NÃO HAVIA O CARGO DE PASTOR. SOMENTE


DISCÍPULOS, PRESBÍTEROS E ANCIÃOS, VAMOS CONFERIR?!

- Atos 14:23 - I Timóteo 4:14


- Atos 15:2 - I Timóteo 5:17
- Atos 15:4 - I Timóteo 5:19
- Atos 15:6 - Tito 1:5
- Atos 15:22 - Tito 1:6
- Atos 15:23 - Tiago 5:14
- Atos 16:4 - I Pedro 5:1
- Atos 20:17 - II João 1:1
- Atos 21:18 - III João 1:1
M.V.L.G

VEJAMOS NO QUADRO ABAIXO A DETURPAÇÃO BÍBLICA.

O Messias não é mais o único mediador, deixou de ser e perdeu sua plenitude e
todo seu poder para o deus “Dizímo”.

A EVOLUÇÃO DO DÍZIMO

NA BÍBLIA NOS TEMPLOS

ERA ANUAL VIROU MENSAL

ERA ALIMENTO Virou dinheiro

ERA 10% ABSOLUTO, NEM MAIS


COBRAM 30% OU MAIS
NEM MENOS.
SOMENTE CIRCUNCIDADOS OBRIGATÓRIO PARA TODOS SEM
PODIAM PRATICAR EXCEÇÃO
DONOS DE TEMPLOS COBRAM E
SOMENTE DESCENDENTES
AINDA MENTÉM DIZENDO SEREM
LEVITAS ADMINISTRAVAM
LEVITAS
O DEVORADOR ERA UM INSETO O DEVORADOR VIROU UM
(GAFANHOTO) DEMÔNIO
DESTINADO A SUPRIR A TRIBO DE
DESTINADO A MANTER LÍDERES
LEVI QUE NÃO TINHAM TERRA
QUE NÃO QUEREM TRABALHAR
PARA CULTIVAR

O Eterno não está preocupado com o dinheiro desse mundo corrupto e


pervertido, mas sim com seus filhos que estão sendo roubados pela má
interpretação da bíblia.
Entrar e sentar em um banco de uma denominação dizimista tem seu preço,
tributo chamado dízimo. Todo enganador mente com astúcia, dissimulação e
fazem verdadeiras peripécias e malabarismos, tentando provar a doutrina do
dízimo. Hoje há ministério e doutores especialistas no assunto de dízimos e
ofertas, e caso alguma denominação não esteja bem financeiramente, é só
contratar esses “gerentes” que trarão palestra sobre o assunto. Certamente
eles ficarão com uma parte do arrecadado, ou outra condição ou troca de
favores.
M.V.L.G

IMPORTANTE SABER
Quanto a Efésios 4:11 e Hebreus 13:17, não estão no original bíblico e fazem
parte de um conjunto de textos que foram adulterados. Ser cristão não é
obedecer a homens, mas a Cristo. A palavra “pastor” em Hebreus 13:17 é
traduzida por “guia”. Portanto não se trata de um cargo, mas de uma
responsabilidade e de um dom.

Autor: Marcus Vinícius.


Contato: (32) 98814-4099
(WhatsApp)

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