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Visite nossos sifes na Internet www, jurua.com. br € www.editortaljurua.com e-mail: editora@jurua.com.br ISBN: 978-65-5605-244-1 URUA 5. ime B. Neto {Humberto Dantas (Coord A sco Aivisn sag Ans de Sous le Claadis = ime- ivos im " . 'denado = cipal integrat oe © csi tempo deta Eleitoral pode ser obser." tre gaizano Rigas por tt cera abaixo. ists oe inclas & “— ’ ; dona todos. baixo 6 smnpat 2 Moai se essenclald UE aes jo e d) da Fonte: elaborago do proprio autor. ‘Obras de referéncia: ALMEIDA, Alberto Carlos: A cabega do brasileiro. Rip de Janeiro: Reoord, 2018. VAREDA, Anténio. Emogdes ocultas e estratégias eleitorais. S0 Paulo: Obdjetiva, 2009, ; MANHANELLL C. A. Estratgias — politico, Sao Paulo: Summus, 1988. politico: 0 RIBEIRO, far ene ee 2 ed, Bab Fonte: elaboragio do préprio autor. De maneira geral, as turefas de artiou- lapéo politica ficam nas méos da coorde- nagao de Sait que ee ter um conselho politico z cr e tégico para encaminhar ag Principais. decisdes antes e durante as eleigdes, cor Jessnsa dos partidos politicos na coor denagao © no conselho Politico, Tepresen- tando as aliangas Costuradas com os apoi- io adores, diferente das elei nals com candidatos com uma mais enxuta € con 10 © Votos, Por Isso, & ental que campanha tenha um Coordenador Geral, uma figura que cen- Pelo contrério, a emergencia da ee dos Estados”, a partir do Pra Campos Sales (1898-1902), possibili ————— ee tempo ; 203 engdlo das elites vigentes ao va favorecendo-as nas disputas jocais de poder em troca de apoio dessas Trerangas #5 candidaturas “governistns (MATTOS. 2012, p. 103). CO coronelismo resultou da estagnagao. econdmica que marcou varias regides do js, bem como da ampliag&io da base eleitoral ocorrida a partir da Const republicana de 1891, que conceden @ direito de voto para brasileiras alfabetiza- tios. Nesse sentido, conforme ligdo clissi- cade Victor Nunes Leal (2012, p, 44) os coron¢is eram liderangas locais, geral- mente situadas no cendrio rural, que co mandavam agrupamentos de eleitores, barganhando os votos de seus comanda- dos por cargos publicos e vantagens di- versas. A denominagao de “coronéis” decor reu diretamente dos titulos outrora confe- ridos aos membros da Guarda Nacional, antigo corpo de seguranga formado por integrantes das elites econémicas € politi- cas, 0 qual foi extinto com o advento da repiblica. Cumpre ressaltar, seguindo a ligdo de José Murilo de Carvalho (1997), que © conceito de coronelismo nao pode ser confundido com o de “mandonismo” €- “clientelismo”, nao obstante guardar com esses tiltimos algumas aproximagdes. O mandonismo implica utilizagao arbitraria do poder, de parte de individuos que possuem dominio sobre certos grupos, em tazio de possuirem riquezas, terras ou outras vantagens. © mandonismo, ao contrario do coronelismo, “nado é um sistema, é uma caracteristica da_politica tradicional” (CARVALHO, 1997). Ade- mais, 0 coronelismo possui uma delimita- a0 precisa, do ponto de vista histarico, Porque se trata de fenémeno prdéprio da Primeira republica (1889-1930), sobrevi- Yendo apos esse periodo apenas residual- Mente, em algumas regides, até se extin- 8uir por completo — diferentemente do mandonismo, fendmeno que pode ser observado em qualquer momento histori- °0 do pais, inclusive nos tempos atuais. E mais exato, por isso, entender 0 mando- ‘Nismo como uma caracteristica do corone- repiblica, mas também, pelo profissdes liberais (QUEIROZ, 2006, p. 191-192). ‘a O poder politico ¢ um dos tragos mais significativos do coronelismo — a ponto de a leitura tradicional do fenémeno ter se focado sobretudo nesse aspecto particular, ofuscando um pouco a reflexiio sobre ‘outras dimensées do poder exercido pelos ‘coronéis, De fato, o controle efetivo sobre grupos significativos de elcitores — voto de cabresto — era Ee : ‘zacdo das barganhas politicas, ser- etre elemento de mediagdo ou de acirramento entre oS proprios coro e entre eles € as liderancas estaduais, Dessa maneira, 0 pacto coronelista permitia a processo de negociacao permanente en! as frost cestadual (M a urbanizay® Samet de 208-209). ' : Obras de referencia: CORPO ELEITORAL Frederico Franco Alvim O direito de sufrigio consiste em “um direito individual de exercicio coletivo”, 0 significa que “cada eidadao © exerce por si, Mas © faz a par e, ao mesmo com os demais cidadaos, sendo que | integram aquilo a que se chama do” (MIRANDA, 201: Nese diapasio, o compo eleitoral é oMPOSO pelo conjunto de individuos Tegalmente habilitados 40 exercicio do Sufragio (AVRIL; GICQUEL, 2016); bem Por isso, do compo el extrai-se a voz da leitoral em movimento maioria, elemento de- Em iltima instan cia, © compo elei SURE como “ponto "Po eleitoral de intersecag entre @ 1 Neto/ Humberto Dantas (Coons) co Atvien / Jaime = ved de Souza reece socidade 0 Ested0”. THIN doin, ico por meio do qual tmument or de “sir de dad politicamente, Senos asi esma pela aglo — © pelos efeitos 4, ee Como ncIA, 0 compe Jeitoral pode ser definidido amb, el podendo eventualmente também a decisdes: de especial transcendéncia maneira direta (no caso de plebiscito oy referendo) (PEREZ ROYO, 2016). Em fungao de sua importincia, defen. de-se em doutrina que 0 corpo elcitora} chega a ser “no apenas como um érgio de Estado, mas como o PEREZ ROYO, Javier, Curso tucional, 15. ed. Madrid: Marcial Pons, 2016. MIRANDA, Jorge. Dirt Eleltoral. Cinta: Ame na, 2019,

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