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BARÃO
Amores indecentes – 5
MICHAELLY AMORIM
2018
1ª Edição
SINOPSE
PRÓLOGO
CAPÍTULO 3 ― REDENÇÃO
CAPITULO 4 ― LISTA
CAPITULO 5 ― PREPARAÇÕES
CAPITULO 6 ― O BAILE
CAPITULO 7 ― PEDIDOS
CAPÍTULO 8 ― RECUSAS
CAPÍTULO 9 ― FUGA
CAPÍTULO 10 ― EXPLICAÇÕES
CAPÍTULO 11 ― SEGREDOS
CAPÍTULO 13 ― CASAMENTO
CAPÍTULO 14 ― NÚPCIAS
CAPÍTULO 15 ― FERNANDA
CAPÍTULO 16 ― AMANTE
CAPÍTULO 18 — SENTENÇAS
EPÍLOGO
SINOPSE
Samantha Hemwer é uma simples dama de companhia, que
precisa fugir de um destino trágico nas mãos de um homem
sem honra. Durante sua fuga, uma tempestade a leva para
um baronato e, em meio à forte chuva, um choro infantil a
faz parar para socorrer uma criança perdida.
PRÓLOGO
A jovem sabia que ele não a amava e, por mais que ele
dissesse que sim, sabia também que, assim que a tivesse, a
descartaria, como fez com todas as outras. O fascínio e a
paixão que ele afirmava sentir, não passavam de obsessão.
― Não seja tola, deixe que ele faça o que quiser com você e
faça-o querer mais. Não lhe dei a vida para que perca
oportunidades como essa.
Sua família não a ajudaria. Seu pai diria que ela deveria
obedecer, calada, tudo que ele lhe ordenasse, afinal, todos
os soldados eram treinados para obedecer e o comandante
do exército real tinha que dar o exemplo. Se fosse por eles, a
entregariam embrulhada como um presente para o homem
do qual fugia.
la.
Saudou-o educadamente:
― Tudo bem.
todo bagunçado.
Ela sempre levava apenas uma fita quando iam até aquela
loja. Mesmo sabendo que poderia comprar bem mais que
uma, mas Samantha não queria que Sophia crescesse
mimada e, sim, que soubesse dar valor às pequenas coisas,
como ela mesma fora educada por sua própria babá.
Alfred está com fome. Ele está ali. ― Apontou para a ave que
estava na borda do lago grasnando, aborrecido, como
sempre. ― Ele está faminto, o coitadinho. Está até fininho,
de tanta fome.
― Ele não vai trazer nenhum presente, meu papai não gosta
mais de mim. ― A menina tinha lágrimas nos olhos.
CAPITULO 2 ― IMPREVISTO
— Claro.
— O quê?
Não lhe deixava faltar nada, sempre que ela pedia algo, ele
logo o fazia, permitia que ela comesse à mesa com ele, e
sempre procurava conversar com ela durante as refeições.
Estava fazendo muito mais do que o pai fez para ele na sua
infância.
CAPÍTULO 3 ― REDENÇÃO
— Ganhar o quê?
— Terminei.
― Gostou da surpresa?
― Eu amei. ― A menina abraçou a perna do pai. ― Quero vir
aqui todo dia. Veja, Sammy, tem uma cachoeira ali na frente.
― Após dizer isso, puxou Samantha para que ela a
acompanhasse de volta à sua exploração.
Sophia, por sua vez, correu atrás do pai primeiro, mas era
frustrante não o alcançar.
sentou-se na grama.
― Eu sei. É melhor você voltar para perto dela, antes que ela
se jogue no lago. ― Bernardo apoiou os cotovelos nos
joelhos e mal olhou para Samantha quando a mandou ver
sua filha, tudo isso para que a mulher não notasse o volume
que havia se formado em suas calças.
CAPITULO 4 ― LISTA
Alguns dias depois...
— Sim, não retiro o que disse, mas isso não quer dizer que
precise ser com uma mulher que o desagrade.
Samantha suspirou.
― As características.
— Gosto de mulheres com cabelo escuro, altas e que não
aparentem fragilidade.
Sua filha nunca foi tão bem cuidada quanto o era agora por
Samantha. A mulher era incrível em lidar com crianças...
Bernardo se perguntava por que ela mesma não tinha ainda
se casado e tido
Bernardo sabia que ela tinha uma boa criação, pois sua
eloquência e postura eram indícios de que a moça teve uma
educação impecável.
Bernardo suspirou.
CAPITULO 5 ― PREPARAÇÕES
entrasse.
— A senhorita Hemwer.
— Não era para ter, mas ainda faltam muitos pratos para
finalizar os preparos, então pedi que mais criados viessem
ajudar.
— Sei que sim, mas quero que aceite, mesmo assim. Claro
que neste caso terá que encontrar uma nova babá para a
Sophia.
CAPITULO 6 ― O BAILE
― Não seja tão negativa. Veja pelo lado bom, você está aqui
comigo.
― Obviamente.
― Está bem, o senhor sabe o que tem que fazer, não vou
mais ficar relembrando de seu dever.
― Agradeço.
Bernardo conduziu Samantha habilmente no ritmo da
música.
— Obviamente.
Logo ela não poderia mais passear com ele pelos jardins,
enquanto viam Sophia brincar. Não poderia ter as conversas
ácidas que tinham e ela não mais se sentiria protegida,
como se ele se importasse com ela. Em breve, aquela
proximidade não mais poderia existir.
— Quem é você?
— Em Magdala, milorde.
— Era a cozinheira das moças de lá? — perguntou, um pouco
desconfortável.
— Entendo.
— Quase um ano.
bem.
― Bem, não que você não possa ser cortejada, é só que não
quero perder minha nova governanta.
― Não posso fazer nada, se não quero ter que dividi-la com
outro homem ― o barão falou, sem pensar, e notou que
Samantha corou, só então percebeu o significado que suas
palavras poderiam ter. ― Eu quis dizer que não quero ter sua
atenção dividida entre um marido e os cuidados que um
posto de governanta exigem.
Perfeita.
Que outra mulher trataria uma filha que não lhe pertencia
com tamanho esmero? Que outra mulher amaria mais
Sophia do que Samantha? Era nítido que Samantha amava a
criança. Ele podia notar o sentimento emanando da mulher
toda vez que ela olhava, tocava ou falava com sua filha.
Ela seria a mãe perfeita para Sophia, mas não apenas isso,
ela seria a mulher perfeita para ele.
CAPÍTULO 8 ― RECUSAS
Ela teria uma família, um lar, um belo marido, uma filha linda
e poderia dar mais filhos a Bernardo.
— Sr. Montress...
verdade.
— Você vai ser minha mamãe? Eu quero que seja. Por favor...
— Por que?
— Porque não.
— Sim.
Aquilo era mentira, e Samantha sabia, mas precisava de
tudo o que pudesse usar como desculpa para não se casar
com ele.
***
lágrimas.
― Eu não gosto mais de você! ― Sophia começou a chorar e
as lágrimas partiram o coração de Samantha. ― Você não
quer ser minha mamãe. Não gosta de mim.
CAPÍTULO 9 ― FUGA
Assim que o dia raiou, Samantha partiu. Pegaria a
carruagem de aluguel que partiria em alguns minutos e
desceria na cidade. De lá, Pegaria outra carruagem para
algum outro lugar que fosse esquecido o suficiente para não
ser encontrada.
Samantha sabia que elas deviam ter visto nela apenas uma
criada gorda e mal vestida, e agradeceu aos céus por não ter
posto um vestido melhor. Quanto menos atenção chamasse,
mais em segurança ficaria.
― Ela saiu com uma mala, milorde, não faria isso se tivesse
a intenção de retornar. Só não entendo por que ela partiu tão
abruptamente. Já pedi aos criados para conferirem todos os
objetos da casa, para saber se algo de valor foi roubado, pois
sair assim, sem avisar a ninguém, parece mais uma fuga do
que uma partida.
Será que ela havia pensado que ele a obrigaria a ser esposa
dele? Se ela pensava que ele faria algo daquele tipo, com
certeza não o conhecia. Talvez ele tivesse se precipitado.
Estava encantado demais com Samantha, para perceber que
ela não sentia o mesmo por ele. Se iludiu em acreditar que
ela também acharia aquele casamento uma boa ideia.
— Ela foi embora por minha causa. Eu disse que não gostava
mais dela, mas é mentira, papai, eu gosto dela. Não deixe
ela ir embora.
Rodeou a casa e entrou pela porta dos fundos, como fez para
sair.
Sophia não saiu da cama desde que soube que você partiu e
chora o tempo todo, estávamos preocupados que ela ficasse
doente.
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Então, decidida, seguiu até os aposentos do barão e bateu
na porta.
— Sim — admitiu.
Samantha revelou.
Claro que ninguém sabia que a família dela era uma das
mais ricas da Inglaterra e que mesmo sem ter títulos, era
muito benquista pelo rei. Samantha havia crescido na corte,
e sabia muito bem os deveres de uma lady. Jamais
envergonharia o seu futuro marido.
— Quem é ela?
― Matar quem fez isso com ela não vai mudar o passado,
mas você ainda pode trazê-la de volta para o seu presente.
― Você fala isso porque nunca viu meu corpo por completo.
O marquês sorriu.
— Imediatamente, senhor.
Tão perfeita.
Ele merecia ser amado, mas ela ainda não tinha certeza se o
que sentia por ele era amor. Gostava dele, o respeitava, se
importava, queria vê-lo feliz... Mas isso era amor? Não sabia
a resposta para aquilo.
Era um tolo por amá-la, mas não sabia como deixar de fazê-
lo.
CAPÍTULO 13 ― CASAMENTO
— Não íamos nos casar por amor, era apenas um arranjo que
beneficiaria a nós dois. Eu estava confortável com esse
arranjo, até ele dizer que me amava e depois me ignorar
completamente, por eu não ter dito que o amava também.
— Como assim?
Ela era racional demais para dizer que o amava, e isso tinha
causado aquela situação desconfortável, mas justamente
essa racionalidade dela o fazia ter certeza que ela estaria
em breve ali.
— O que é tão engraçado? — Winchester perguntou, ao se
aproximar do amigo e vê-lo dar algumas risadas que mais
pareciam bufos.
Bernardo não tirou os olhos de sua noiva, cada passo que ela
dava ao encontro dele fazia seu coração se acelerar em seu
peito, o aquecendo por completo.
— Estou.
Samantha não resistiu, nem havia motivos para tal, ele era
seu marido e ela estava ansiosa por mais momentos como
aquele. Então, quando ele a tomou nos braços, ela o
envolveu pelo pescoço e aprofundou o beijo, sem nenhum
pudor.
— É algo importante?
— Tudo bem.
— Eu falo depois.
CAPÍTULO 14 ― NÚPCIAS
— Eu confio.
— E enormes.
― Sim.
― Me dê sua mão ― ele pediu e Samantha soltou o sexo
dele para fazer o que seu marido pediu.
― Sim.
― Devo continuar?
CAPÍTULO 15 ― FERNANDA
— Como sabe?
— Eu gostaria de me desculpar.
em um abraço.
— É claro que não, meu amor. Você sempre vai ser a minha
filhinha mais velha. Amarei os dois, igualmente.
— Meu amor, ele irá amar você. Assim como seu pai e eu já
amamos.
Era uma ordem real para que ela fosse conduzida até onde o
membro da família real esta estava.
CAPÍTULO 16 ― AMANTE
— Que pena. Eu não queria ter que fazer isso. Pensei que se
conversasse amigavelmente com você, perceberia seu erro e
para consertar o que fez, voltaria comigo para o castelo.
Mas, pelo visto, não aprendeu nada. Odiarei ter que fazer um
homem tão evoluído e inteligente ser acusado de traição.
Mas não precisa se preocupar, eu mesmo cuidarei da
criança, como sinal de minha benevolência. Ela se tornará
uma bela mulher um dia e eu cuidarei muito bem dela.
— O que aconteceu?
— Eu não sei, papai, ela ficou triste depois que teve que falar
com o príncipe.
— Ele voltou.
— Eu não quero ter que fazer isso, mas vocês são minha
família, não posso deixar que ele machuque vocês.
— Fazer o quê?
Iria fazer o príncipe pagar por cada dor que estava sentindo.
— Estou descendo.
— Voltarei. Eu prometo.
Bernardo beijou sua mulher na fronte, não queria pensar que
nada daria errado, mas sua vontade era colocá-la nos braços
e a levar para o mais longe possível dali.
lo.
— Às seis da tarde.
CAPÍTULO 18 — SENTENÇAS
Agatha estava na porta da sala de reunião, esperando o rei
sair, quando ouviu passos se aproximarem.
— Tomarei.
— Farei isso.
— Então, foi esse homem que ele falou ter prendido. Ele não
citou nomes, apenas falou que prendeu um traidor.
los novamente.
— O que ele fez de tão ruim para você, para querer que ele
sofra em um exílio?
— Eu dei meu jeito. Agora, deve entrar, o rei irá ordenar que
soltem o seu marido e ele desejará vê-la quando entrar na
sala. Ele é um bom homem. Fico muito feliz que o tenha
encontrado.
— Eu gostei.
— Vire-se.
— Sim.
sua mulher.
Você é minha filha e sempre vai ser. E eu posso ter dez filhos
e jamais deixaria de amá-la.
— Promete?
— Eu gosto da ideia.
— Que ideia?