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Engenharia da computação

Vinicius Maia da Silva - 03242485

Essa atividade foi solicitada pelo


professor Edilmar Martins Passos,
da disciplina de Computabilidade
e Lógica Matemática.

A Máquina de Turing/Tese de Chuch/ Teorema da Imcompletude de Godel

Atividade Avaliativa

Manaus-AM

2022
A Máquina de Turing
Trata-se de um dispositivo imaginário inspirado por uma teoria revolucionaria do seu autor, o
Alan Mathison Turing. A máquina de Turing formou a estrutura básica para fundamentar a
ciência da computação moderna e a computabilidade. Foi responsável anos depois, pelo
reconhecimento da comunidade científica, declarando Turing com o título simbólico de “Pai da
computação”.

Apesar da máquina de Turing não ter sido implementada fisicamente, na totalidade pelo seu
autor, o processo computacional foi matematicamente demostrado e provado no artigo
intitulado “On Computable Numbers, with na Application on the Entsheidungsproblem”,
publicado pela primeira vez em 1936. Turing teorizou um dispositivo lógico que ele chamou de
“automatic machine”, capaz de ler, escrever e apagar símbolos binários em uma fita de
comprimento ilimitado e dividida por quadrados de igual tamanho. Uma cabeça de
leitura/gravação se moveria em qualquer direção ao longo da fita, um quadrado por vez, e
uma unidade de controle poderia interpretar uma lista de instruções simples, movendo-se
para a direita ou esquerda. A regra executada determina o que se convencionou chamar de
estado máquina.

Figura 1: Modelo conceitual da máquina de Turing

A máquina de Turing pode ser definida como uma máquina que contém:

 Um conjunto finito de estados Q com um estado inicial distinto;


 Um conjunto finito de estados ∑.

A interpretação e execução dos algoritmos são realizadas por estados e uma função de
transição determina o novo conteúdo da fita. Desde modo, por restrição imposta ao algoritmo,
pode-se alterar o conteúdo de apenas um quadrado por vez ou movimentar a cabeça, no
máximo uma célula em qualquer direção. É permitida também a utilização de qualquer
conjunto finito de símbolos para o alfabeto 3, mesmo que a definição original tenha insistido
em Z = (0,1). Esta mudança não tem impacto sobre a definição do conjunto de funções
computáveis pela máquina.

O que torna uma máquina de Turing capaz de executar uma tarefa é a tabela de regras de
transição que compõem o programa da máquina e um determinado estado inicial. O conjunto
de instruções conhecidas e processadas pelo módulo de controle finito, é relacionado abaixo:

 IMPRIMA O NO QUADRADO QUE PASSA PELA CABEÇA


 IMPRIMA 1 NO QUADRADO QUE PASSA PELA CABEÇA
 VÁ UM QUADRADO PARA A ESQUERDA
 VÁ UM QUADRADO PARA A DIREITA
 VÁ PARA O PASSO i SEO QUADRADO QUE PASSA PELA CABEÇA CONTÉM O
 VÁ PARA PASSO j SE O QUADRADO QUE PASSA PELA CABEÇA CONTÉM 1
 PARE

Por exemplo: uma computação pode ser representada por três estados, nomeados s0 , s1 , s2 e
com algumas instruções formalizadas no Algoritmo 1:

1. { s0 , 1, s0 , ≫}
2. { s0 , 0, s1, 1}
3. { s1 ,1 , s 1 ,≪ }
4. { s1 , 0 , s2 , ≫}

As duas primeiras instruções (linhas 1 e 2) descrevem o que acontecerá no estado s0 . Há duas


possibilidades: na primeira, a máquina faz a leitura de um dígito ‘1’, movimentará a cabeça
para a direita e permanecerá no estado s0 . Na segunda, se for lido um dígito ‘0’ a máquina
deixará o estado s0 , entrará no estado s1e escreverá o dígito ‘1’ nessa transição. As instruções
descritas nas linhas 3 e 4 mostram o que acontecerá no estado s1 ou seja, se for lido o dígito
'1', a máquina movimentará a cabeça para a esquerda e permanecerá no estado s1. Se for lido
o dígito ‘0’, a cabeça será movimentada para a direita e a máquina passará para o estado s.
Como não há instruções definidas pelo algoritmo no estado s2, a máquina pára a sua execução
(condição de parada) ao atingir este estado.

Quando estamos interessados em examinar o comportamento de uma máquina de Turing, é


eficiente representarmos a máquina usando um diagrama de estados.
Considere a Máquina de Turing M =¿ com

δ ( q0 , a ) =(q0 , b , R)

δ ( q0 , b ) =(q0 , b , R)

δ ( q0 , … ) =(q0 ,... , R)

Assim,

 δ ( q0 , a ) =( q0 , b , R): ao ler o símbolo a, a Máquina de Turing escreve o símbolo b,


anda uma célula para a direita e permanece no mesmo estado;
 δ ( q0 , b ) =( q0 , b , R): ao ler o símbolo b, mantém-se o símbolo b, anda uma célula para
a direita e permanece no mesmo estado;
 δ ( q0 , … ) =(q0 ,... , R): ao ler o símbolo branco (...), mantém-se o símbolo ... , anda
uma célula para a esquerda e muda para o estado q 1, que é o estado final. Então o
processo.

Considere a Máquina de Turing M =( { q 0 , q 1 } , { a ,b } , {a ,b } , δ , q0 , {}) com

δ (q 0 , a)=(q 1 , a , R),
δ (q 0 , b)=(q 1 , b , R) ,
δ (q 0 , ...)=(q 1 ,... , R),
δ (q 1 , a)=(q 0 , a , L) ,
δ (q 1 , b)=(q 0 , b , L) ,
δ (q 1 , ...)=(q 0 ,... , L) .
Percebe-se que essa Máquina de Turing entrará em “loop” infinito, já que não tem estado final
definido.
A tese de Church-Turing

Na teoria da
computa
bilidade, a
Tese de
Church-
Turing ,
assim no
meada em
referência a
Alonzo
Church e
Alan
Turing, é
uma hipóte
se so bre a
naturez a de
artefatos
mecânicos de
cálculo,
como comp
utadores, e
sobre que
tipo de algo
ritmos eles
po dem exec
utar.
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Na teoria da
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se so bre a
naturez a de
artefatos
mecânicos de
cálculo,
como comp
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Na teoria da
computa
bilidade, a
Tese de
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assim no
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Alonzo
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uma hipóte
se so bre a
naturez a de
artefatos
mecânicos de
cálculo,
como comp
utadores, e
sobre que
tipo de algo
ritmos eles
po dem exec
utar.
Na teoria da computabilidade, a Tese de Church-Turing, assim nomeada em referência a
Alonzo Church e Alan Turing, é uma hipótese sobre a natureza de artefatos mecânicos de
cálculo, como computadores, e sobre que tipo de algoritmos eles podem executar.

 Tese de Church-Turing: define que tudo que é computável, deve ser computável por
máquinas de Turing, ou λ-cálculo ou outro mecanismo Turing-completo.
 Não pode ser provada, pois ela tenta dar precisão para um conceito informal.
 No entanto é altamente aceita, pois qualquer outro modelo capaz de computar mais
coisas que uma máquina de Turing ou modelo equivalente é demasiadamente
“exagerado”.
Teorema da Incompletude de Gödel
Em 1930, o lógico checo Kurt Gödel demonstrou um teorema, hoje conhecido como o
“teorema da incompletude de Gödel”, que mudou para sempre a forma de entender a
matemática.

Em traços simples, o teorema de Gödel demonstra que, se se utilizarem métodos de raciocínio


seguros e fiáveis (ou métodos à prova de erro), será inevitável a existência de problemas
matemáticos que nunca poderão ser resolvidos. Haverá sempre problemas matemáticos cuja
solução estará fora do alcance desses métodos.

O primeiro teorema da incompletude de Gödel apareceu primeiro em 1931 como “Teorema


VI” no artigo de Gödel chamado On Formally Undecidable Propositions in Principia
Mathematica and Related Systems I.

 Teorema 1: "Qualquer teoria axiomática recursivamente enumerável e capaz de


expressar algumas verdades básicas de aritmética não pode ser, ao mesmo tempo,
completa e consistente. Ou seja, em uma teoria consistente, sempre há proposições
que não podem ser demonstradas nem verdadeiras, nem falsas".

O segundo teorema da incompletude de Gödel apareceu primeiro em 1931 como “Teorema


XI” no artigo de Gödel chamado On Formally Undecidable Propositions in Principia
Mathematica and Related Systems I.

Como com o primeiro teorema, Gödel escreveu em linguagem matemática muito técnica,
podendo ser parafraseada:

 Teorema 2: "Uma teoria, recursivamente enumerável e capaz de expressar verdades


básicas da aritmética e alguns enunciados da teoria da prova, pode provar sua própria
consistência se, e somente se, for inconsistente."

Se um sistema é:

 finitário;
 capaz de expressar a aritmética;
 recursivo (equivalentemente, Turing-computável);
 consistente;
 Então o sistema:
 é incompleto;
 não pode provar sua própria consistência.
Como afirmações da teoria formal estão escritas na forma simbólica, é possível verificar
mecanicamente que uma prova formal de um conjunto finito de axiomas é válida. Essa tarefa,
conhecida como verificação automática de provas, é relacionada a demonstração automática
de teoremas. A diferença é que ao invés de construir uma nova prova, o verificador de prova
simplesmente checa se a prova formal fornecida (ou em instruções que podem ser seguidas
para criar a prova formal) é correta. Esse processo não é meramente hipotético; sistemas tais
como Isabelle ou Coq são usados para formalizar provas e então verificar sua validade.

As conclusões dos teoremas de Gödel só são provadas para as teorias formais que satisfazem
as hipóteses necessárias. Nem todos os sistemas axiomáticos satisfazem essas hipóteses,
mesmo quando esses sistemas têm modelos que incluem os números naturais como um
subconjunto. Por exemplo, existem axiomatizações de primeira ordem da geometria de
Euclides, de corpo real fechado, e da aritmética na qual a multiplicação não é
demonstravelmente total; nenhum desses atende às hipóteses dos teoremas de Gödel.
Referências:

https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$maquina-de-turing

https://www.ufrgs.br/alanturingbrasil2012/Maquina_de_Turing.pdf

https://revistas.rcaap.pt/boletimspm/article/view/3870/2910

https://www.ime.usp.br/~fajardo/godel.https://www.puc-rio.br/ensinopesq/ccpg/pibic/
relatorio_resumo2018/relatorios_pdf/ctch/FIL/FIL-HUGO HOFFMANN BORGES.pdfpdf

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