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f , g = f (t ) g (t )dt
a
tambm um produto
A, B = tr B T A
produto est bem definido sendo, portanto, um produto interno. Exerccio: Demonstre que os produtos dados nos exemplos 3 e 4 so produtos internos. Dependncia e independncia linear: Definio 1: Sejam V um espao vetorial sobre um corpo K e v1, v2, ..., vn, V. Qualquer vetor em V da forma 1v1 + 2v2 + ... + nvn, onde i K, denominado combinao linear de v1, v2, ..., vn. O conjunto de todas as combinaes lineares, denotado por ger(v1, v2, ..., vn,) chamado espao gerado por v1, v2, ..., vn. Teorema 1: Seja S um subconjunto de um espao vetorial V. Ento, ger(S) um subespao de V que contm S. Se W um subespao de V que contm S, ento ger(S) W. Definio 2: Seja V um espao vetorial sobre um corpo K. Os vetores v1, v2, . . ., vm, V dizem-se linearmente dependentes sobre K, ou simplesmente dependentes, se existem escalares 1, 2, ... , m K, no simultaneamente nulos, tais que 1v1 + 2v2 + ... + mvm = 0. Caso contrrio, se diz que os vetores so linearmente independentes sobre K. Base e dimenso Definio 3: Um conjunto S = {u1, u2, ... , un} de vetores uma base de V, se valem as seguintes condies: Os vetores u1, u2, ... , um so linearmente independentes. O vetores u1, u2, ... , um geram V. Definio 4: Um conjunto B = {u1, u2, ... , un} de vetores uma base de V, se todo vetor v V pode se escrever de maneira nica como combinao linear dos vetores da base. Neste caso, dizemos que o espao vetorial V tem dimenso finita n, ou que n-dimensional e se escreve dim V = n. Teorema 2: Seja V um espao vetorial de dimenso finita. Ento, toda base de V tem o mesmo nmero de elementos. Por definio, o espao vetorial {0} tem dimenso 0. Quando um espao vetorial no tem dimenso finita dizemos que este espao de dimenso infinita. Exemplos: 1. Considere o espao vetorial V das matrizes reais 2x3, ento as matrizes a seguir formam uma base de V.
1 0 0 0 0 0 ,
0 1 0 0 0 0 ,
0 0 1 0 0 0 ,
0 0 0 1 0 0 ,
0 0 0 0 1 0 ,
0 0 0 0 0 1