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FINANCEIRO
PLANEJAMENTO
FINANCEIRO
FINANÇAS PESSOAIS
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PLANEJAMENTO FINANCEIRO | EA BANKING SHOOL
O orçamento doméstico se refere nada mais é do que uma previsão de entradas e saídas
de um indivíduo ou família durante um determinado período. Já o fluxo de caixa relaciona
as movimentações financeiras (entradas e saídas) por seus valores reais e na data em que
efetivamente ocorrem. Se o orçamento se concretizar, o fluxo de caixa será composto pelas
mesmas informações, porém organizadas por data e com detalhamento maior. Importante
também planejar um orçamento que permita reservar uma parcela das receitas para poupança
e investimentos.
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Exemplo de Orçamento
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Ativos
Todos os bens e direitos, como imóveis, veículos, investimentos, dinheiro guardado, direitos
a receber de terceiros, seja por serviços prestados, seja por devolução de empréstimos são
considerados ativos. É importante registrar o valor de mercado dos bens, isto é, o valor que o
mercado estaria disposto a pagar por aquele bem. No caso de investimentos, considerar o valor
líquido, após pagamento de taxas e impostos.
Ao elaborar o balanço patrimonial, é interessante distinguir os ativos de uso pessoal, (que
geram despesas), e os ativos que geram renda. O imóvel residencial, a casa de campo ou de
praia e os veículos da família são considerados ativos de uso pessoal. Proporcionam conforto,
bem-estar, entretanto, são fontes de despesa. Aplicações financeiras e imóveis adquiridos para
locação ou venda futura são exemplos de ativos que geram renda. Essa parte do patrimônio
será fundamental para gerar renda complementar na aposentadoria, por exemplo.
Passivos
São as dívidas contraídas, tanto de curto como de longo prazo.
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Patrimônio líquido
O Patrimônio Líquido, resultante do total de ativos menos o total dos passivos, indica a
riqueza de uma pessoa, sendo um dos mais importantes indicadores das finanças pessoais, e o
monitoramento de sua evolução evidencia se estamos construindo ou destruindo riqueza. Se
boa parte ou toda a renda é dispendida em consumo, não haverá crescimento patrimonial. O
ideal é que parte da renda seja destinada à expansão do patrimônio.
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Considere as informações financeiras sobre uma família composta pelo casal Adriano e Taís e
sua filha Giovana:
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Índice de Endividamento
Endividamento = PE/AT
Este índice é calculado através do quociente entre o Passivo Exigível (PE), que é formado pelo
total de dívidas da família (Passivos Circulantes + Exigíveis de Longo Prazo) e o Ativo Total.
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Índice de Poupança
Poupança = Saldo Positivo do Orçamento Doméstico/Total de Receitas
O índice de poupança é obtido através da divisão entre o saldo positivo do orçamento doméstico
(disponível para investimento) e o total de receitas. Este índice pode ser calculado com relação
às receitas brutas (sem incidência de impostos) ou receitas líquidas (já deduzidos impostos e
descontos). Pensando-se em planejamento financeiro familiar. O formato mais adequado é
levar em consideração as receitas líquidas, pois é o valor que realmente estará à disposição da
família mensalmente.
IPS INDIVIDUAL
O IPS (Investment Policy Statement) ou Política de Investimentos é o documento que norteia o
processo de decisões de investimento. Pra isso os seguintes aspectos devem ser observados:
• Objetivos e restrições devem ser considerados quando estão sendo formuladas decisões
de investimento que beneficiarão o cliente de uma forma mais eficiente
• O processo é dinâmico e permite mudanças de acordo com as circunstâncias, possibilitando
um processo de decisão de investimento aderente ao cenário
• Uma política de investimentos deve ser bem escrita, pois representa os objetivos de longo
prazo do cliente e o impacto disso em sua vida
• Mesmo que aconteçam mudanças nas condições de mercado ou gestores de investimento,
gestores futuros devem ser capazes de tomar decisões conforme as metas e os objetivos
do indivíduo
O IPS também beneficia os gestores, pois ela serve como documento que estabelece
formalmente o entendimento e o acordo com seus clientes.
As etapas do processo de formulação de uma política de investimentos
Etapa 1: Planejamento
Tem por objetivos:
• Determinar e avaliar os objetivos de risco e retorno do cliente
• Determinar as restrições/limitações da carteira
• Definir a estratégia de investimento mais apropriada, baseada nos objetivos, restrições e
perspectivas de mercado
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Etapa 2: Execução
Nesta fase, o planejador de investimentos deverá determinar a alocação adequada de ativos
para alcançar os objetivos do investidor. Essa etapa engloba a alocação de ativos e seleção de
papéis.
Etapa 3: Realimentação
É a etapa de acompanhamento do que foi executado, onde ocorrem ajustes periódicos dadas as
mudanças nas circunstâncias do investidor que costumam acontecer com o passar do tempo.
Modificações e ajustes na carteira devem ser feitas sempre que necessário para garantir a
manutenção de objetivos e restrições originalmente estabelecidos.
Definição do Perfil Situacional (ou Financeiro) do Investidor
Para definição de objetivos de risco/retorno, a determinação do perfil do cliente é fundamental.
Esse processo envolve a classificação do cliente de acordo com seu ciclo de vida, circunstâncias
econômicas e características específicas de cada indivíduo. Outro ponto importante é
determinar a experiência passada do cliente com investimentos, pois muitas vezes é necessário
estabelecer um processo educacional a respeito das opções de investimento disponíveis.
Os pontos iniciais para definição de perfil do cliente são a fonte de riqueza, a medida de riqueza
e o ciclo de vida.
Fontes de Riqueza
Trata-se de como e quando os recursos dos clientes foram obtidos. Esse é um ponto importante,
pois certamente vai influenciar na disposição do investidor para assumir risco. As duas fontes
mais comuns são:
Riqueza criada por atividades empreendedoras: indica que o investidor tem maior
conhecimento e experiência com decisões de risco. Possivelmente também terá mais disposição
a correr riscos nos investimentos.
Riqueza obtida por meio de herança, algum evento único ou poupança acumulada ao longo
da vida laboral: pode indicar que são pessoas menos familiarizadas com atividades de risco e
por isso tendem a ser mais conservadoras.
Medidas de Riqueza
Nessa definição o principal fator a ser considerado é a percepção que o indivíduo tem em
relação ao seu nível de riqueza, a forma como o indivíduo percebe seu patrimônio é mais
relevante o tamanho absoluto do patrimônio. Geralmente existe uma correlação positiva entre
a percepção do tamanho da carteira e o nível de tolerância ao risco. Se o investidor vê seu
patrimônio como pequeno, tenderá a correr menos riscos.
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Metódicos
• Pesquisam mercados, indústrias e empresas com potencial e utilizam relatórios de analistas
para pesquisa de investimentos
• Não desenvolvem relação afetiva com seus investimentos, são mais racionais
• Tendem a ser conservadores Individualistas
• Fazem pesquisas e são confiantes em suas próprias habilidades
• Questionam análises e recomendações profissionais
• Tomam decisões de forma independente
• Tendem a ser menos conservadores Espontâneos
• Ajustam suas carteiras com frequência, procurando constantemente por novas
oportunidades
• Admitem falta de conhecimento em investimentos e tendem a questionar conselhos
profissionais
• A performance costuma ser prejudicada por taxas e custos de comissão devido aos ajustes
constantes
• Retorno é o foco deste investidor, mesmo que isso represente mais risco
Podemos traçar diferentes perfis de investidor para alocação de ativos:
Investidor Conservador: é aquele que não está disposto a correr riscos e a aplicar dinheiro em
investimento com grande oscilação ou que possam ameaçar o capital investido.
Investidor Moderado: está disposto a correr um risco um pouco mais elevado para obter uma
rentabilidade maior, porém se restringe a aplicar apenas uma parte dos recursos em ativos que
apresentam oscilação mais acentuada e por consequência mais risco.
Investidor Agressivo: está disposto a correr riscos para conseguir a máxima rentabilidade,
mesmo que isso represente investir a maior parte de recursos em investimentos que
apresentam grande oscilação, destinando uma parcela mínima para ativos de baixo risco.
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Capacidade de Poupança
A formação de poupança e o controle dos gastos fatores relevantes na elaboração de um
planejamento financeiro pessoal e devem ser priorizados tanto pelo planejador financeiro
quanto pelo seu cliente. Por isso é importante definir um % de capacidade de poupança
resultante de um superávit no orçamento doméstico.
Ex: Adriano recebe R$ 10.000,00 de salário e poupa R$ 2.000,00 por mês, seu poder de
poupança é de 20%.
Fundo de Emergência
Eventos, esperados ou não, requerem um planejamento de liquidez. A determinação do
valor adequado pode ser feita através de uma análise do orçamento doméstico. Costuma-se
recomendar que a reserva de emergência tenha um total acumulado correspondente a um
montante entre 3 e 12 meses dos custos mensais de uma pessoa. Esse valor além de alocado
em ativos de alta liquidez também deve ser direcionado a ativos de baixo risco.
Objetivos de Retorno
Importante trazer para o cliente a diferença entre retorno requerido (necessários para alcance
dos objetivos de longo prazo) e retorno desejado (associado a objetivos e metas secundárias).
As carteiras podem também apresentar características específicas conforme os objetivos do
cliente que podem ser:
• Preservação de capital
• Geração de renda
• Crescimento de patrimônio
• Especulativo
Objetivos de Risco
Capacidade de Assumir Riscos: esse fator determina quanto de volatilidade que uma carteira
de investimentos pode assumir. Importante estabelecer que aqui é tratado o conceito de
capacidade em assumir riscos e não tolerância a riscos.
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Horizonte de tempo
Os objetivos devem ser separados de acordo com o horizonte de tempo:
• Até 03 anos – curto prazo
• De 03 a 10 anos – médio prazo
• Acima de 10 anos – longo prazo
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Os horizontes de tempo são períodos nos quais uma carteira é dividida e exige-se certa geração
de recursos para atender importantes objetivos do investidor nesse período.
Liquidez
As restrições de liquidez de uma carteira são associadas à capacidade de atender às
necessidades diárias do investidor, assim como aquelas inesperadas.
Regulamentação
As restrições regulamentares e legais que se aplicam aos indivíduos são principalmente
associadas aos impostos e transferência de patrimônio. As restrições específicas variam muito
de cada jurisdição e tipicamente requerem aconselhamento legal.
Impostos
A tributação é uma questão global e deve ser levada em conta na formulação de Políticas de
Investimentos. Os impostos são limitações na carteira de um indivíduo, porque afetam o retorno
do investimento. Por isso é importante se ter um bom planejamento tributário buscando a
elisão fiscal.
Circunstâncias específicas
Essa categoria engloba todas as demais situações não cobertas pelas outras categorias.
Informações variadas ou requisitos que devem ser considerados quanto o futuro de despesas
ordinárias ou investimentos indesejados devem aparecer nessa seção do IPS.
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Se for suficientemente preciso e bem elaborado, ele pode proporcionar uma vida financeira
pessoal saudável e equilibrada, ponderando as conquistas de metas de curto e médio prazo
com a necessidade poupar recursos para o futuro.
O profissional CFP deve, obrigatoriamente, seguir as seis etapas abaixo para a construção de
um planejamento financeiro junto ao seu cliente:
1. Definir e Estabelecer o Relacionamento com o Cliente
Esse é a primeira etapa e nela o profissional CFP irá demonstrar e explicar para o cliente o
processo de planejamento financeiro e também as competências do planejador financeiro. Após
um primeiro contato, é importante o planejador financeiro entender se tem as competências
para satisfazer as necessidades do cliente, isso porque nem sempre o profissional terá todo o
conhecimento necessário para a solução de uma determinada demanda trazida pelo cliente.
Nesse sentido, deve o profissional CFP encaminhar para outro profissional, caso não tenha a
capacidade mínima.
Se identificar que possui a capacidade, deve-se então definir o escopo do relacionamento, ou
seja, o objetivo do trabalho, o tempo de duração do mesmo e também as responsabilidades de
cada um (planejador e cliente) na execução da demanda.
É muito importante que o profissional informe o cliente de forma detalhada e objetiva a respeito
do processo de planejamento financeiro que será colocado em prática no atendimento a esse
cliente.
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b) pessoas jurídicas e físicas não certificadas para o uso das marcas que sejam associadas à
Planejar (Associados). Tanto os Princípios quanto as Regras contidos neste Código constituem
normas de observância obrigatória. O descumprimento de quaisquer destas normas pelos
Planejadores CFP® e Associados acarreta a instauração de procedimentos disciplinares para sua
apuração, conforme previsto na seção IV deste Código.
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Princípio 7: Confidencialidade
Proteger a confidencialidade de todas as informações dos clientes, de forma a permitir acesso
apenas às pessoas autorizadas. Um relacionamento de confiança com o cliente só pode ser
construído sob o entendimento de que as informações serão tratadas de forma discreta e
segura, sem revelações inadequadas.
Princípio 8: Diligência
Fornecer serviços profissionais de forma diligente. A diligência exige que o Planejador CFP e
Associado atendam aos compromissos profissionais com zelo, dedicação e rigor, cuidando e
supervisionando adequadamente a execução dos serviços profissionais de acordo com o
escopo, condições e prazos acordados com o cliente.
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a) O cliente tiver relação de parentesco até o segundo grau com o Planejador CFP ou, ainda,
quando for seu cônjuge ou companheiro;
b) O cliente for uma instituição pertencente ao Sistema Financeiro Nacional e o empréstimo
não estiver relacionado com os serviços prestados.
Regra 13 – O planejador CFP deve respeitar as diretrizes e regras do Guia de Uso das Marcas
CFP.
Regra 14 – O planejador CFP deve cumprir e respeitar os procedimentos da Planejar, incluindo
as obrigações de educação continuada, para manter o direito de uso das Marcas.
Regra 15 – O planejador CFP que receber notificação de instauração de processo judicial ou
administrativo relacionado à sua atividade profissional deverá notificar a Planejar por carta ou
e-mail com Aviso de recebimento (AR) ou protocolo em até 30 dias corridos do recebimento da
notificação. Após a conclusão do processo, a Planejar deverá ser informada sobre o resultado.
Regra 16 – O planejador CFP deve manter atualizados seus dados cadastrais no sistema da
Planejar, em até 30 dias corridos da alteração.
Regra 17 – O planejador CFP deve assessorar os clientes apenas naquelas áreas de sua
competência. Nas áreas em que não forem competentes, o Planejador CFP deve buscar
consultoria e/ou encaminhar os clientes para profissionais qualificados.
Regra 18 – O planejador CFP deve realizar análise técnica e imparcial dos produtos e serviços
a serem recomendados aos clientes, podendo valer-se da análise de terceiros de reputação
comprovada.
Regra 19 – O planejador CFP deve manter seus conhecimentos atualizados em todas as
áreas que envolvam o processo de planejamento financeiro e cumprir todas as exigências de
educação continuada da Planejar.
Regra 20 – O planejador CFP deve conhecer e observar os seguintes documentos da Planejar,
disponíveis no site:
a) Perfil de competência do planejador financeiro;
b) Melhores práticas de planejamento financeiro.
Regra 21 – O planejador CFP deve tratar as informações do cliente como confidenciais, exceto
se tiver que:
a) Responder a processos legais;
b) Satisfazer a legislação e regulamentação oficiais vigentes;
c) Atender a obrigações para com empregadores ou sócios;
d) Defender-se contra acusações de conduta irregular em disputa civil ou criminal;
e) Prestar serviços profissionais em nome do cliente com sua autorização por escrito.
Regra 22 – O planejador CFP deve agir com prudência para proteger as informações e a
propriedade do cliente, incluindo a segurança de informações armazenadas, seja ela de forma
física ou eletrônica.
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Regra 23 – O planejador CFP deve devolver documentos ou qualquer outro bem do cliente
mediante sua solicitação, assim que possível, ou em conformidade com os prazos estabelecidos
com o cliente.
Regra 24 – O planejador CFP deve, sempre que aplicável, documentar, identificar e manter
atualizadas as informações do cliente sobre as quais exerça qualquer tipo de supervisão.
Regra 25 – O planejador CFP deve supervisionar ou direcionar, de forma prudente e responsável,
quaisquer subordinados ou terceiros a quem deleguem responsabilidades por quaisquer
serviços para o cliente.
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Coleta
Durante a coleta, o profissional de planejamento financeiro obtém as informações necessárias
para preparar um plano financeiro. Essa fase vai além da simples reunião de informações,
incluindo também a identificação de fatos relacionados, por meio de cálculos requeridos e a
ordenação das informações do cliente para análise.
Análise
Durante a análise, o profissional de planejamento financeiro identifica e considera problemas,
faz pesquisa financeira e avalia as informações resultantes para poder formular estratégias para
o cliente.
Síntese
Durante a síntese, o profissional de planejamento financeiro sintetiza as informações para
formular e avaliar estratégias para criar um plano financeiro.
Habilidades profissionais do planejador financeiro: responsabilidade profissional, prática,
comunicação e cognição
O FPSB classificou as habilidades profissionais requeridas de um profissional de planejamento
financeiro em quatro áreas:
Responsabilidade profissional
• Demonstrar discernimento ético, honestidade intelectual e imparcialidade;
• Reconhecer os limites de sua competência;
• Reconhecer o papel de interesse público da profissão.
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Prática
• Cumprir com as leis e os regulamentos do mercado financeiro como também com o Código
de Conduta Ética na prática da profissão;
• Fazer julgamentos adequados em campos não abordados pela legislação de regulação da
prática profissional;
• Manter-se atualizado com as mudanças nos ambientes econômicos, políticos e regulatórios;
• Aprender continuamente para assegurar a atualização dos conhecimentos e habilidades;
• Fazer pesquisas adequadas durante a realização e o desenvolvimento de estratégias;
• Exercer autonomia e iniciativa no desempenho das atividades profissionais.
Comunicação
• Ouvir o cliente;
• Estabelecer um bom relacionamento com o cliente e outras pessoas;
• Comunicar verbalmente informações e ideias de forma compreensível;
• Construir boa comunicação escrita;
• Apresentar raciocínios lógicos e persuasivos;
• Lidar eficazmente com objeções e reclamações;
Cognição
• Aplicar métodos ou fórmulas matemáticas, conforme a necessidade;
• Analisar e integrar informações de várias fontes para chegar a soluções;
• Usar raciocínio lógico para avaliar pontos fortes e fracos de eventuais linhas de ação;
• Tomar decisões fundamentadas perante informações incompletas ou inconsistentes;
• Demonstrar capacidade de adaptação de seus pensamentos e comportamentos.
A Planejar acredita que o Planejamento financeiro transforma a vida das pessoas e entende
que estabelecer o relacionamento com o cliente, entender seus valores, sonhos, objetivos
e momento de vida, além de realizar a coleta de todas as informações pertinentes, são
imprescindíveis para elaborar um bom planejamento financeiro.
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