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GESTÃO DE RISCOS

E SEGURO
GESTÃO DE RISCO
E SEGURO

TRILHA 01

Olá pessoal, tudo bem?


Você que está fazendo a sua certificação, você que está buscando mais conhecimento e afiando
seu machado, fazendo MBA, aqui quem está com vocês é o professor Atila de Conti. Vamos falar
sobre uma ferramenta fundamental, gestão de riscos e seguros. Para quem não me conhece,
eu sou Atila de Conti e trabalho há quase dez anos com ativos securitários, planejamento
sucessório. E as ferramentas de seguro muitas vezes a gente desconhece, desconhece como
fazer uma gestão de risco com uma carteira de investimentos ou até mesmo planejar uma vida
de uma pessoa, de uma família ou a proteção dos seus bens.
E estamos aqui para falar para vocês do assunto de gestão de risco. Olhem a importância disso.
Gestão de riscos e seguro. Quando a gente pensa em risco, a primeira imagem que vem à
cabeça é um guarda–chuva, eu, particularmente, gosto muito de um guarda–chuva pois é onde
simboliza a nossa proteção no dia a dia. A gente está numa tempestade e o que vai usar, um
guarda–chuva. Aqui essa foto vai simbolizar muito. Vamos proteger o seu patrimônio, sua vida
e vamos falar sobre todas as regulamentações técnicas que o seguro pode trazer para vocês.
Muitas vezes você que já trabalha com o mercado securitário e até mesmo tem o produto de
seguros ali na comercialização no seu dia a dia, mas não o utiliza porque não conhece afundo
essa ferramenta, nós vamos trazer muito conteúdo para vocês, parte regulatória de legislação
e aplicação desse tipo de produto que temos de proteger e preservar patrimônio e pessoas.
Vamos lá.
Na gestão de riscos e seguros vamos trabalhar com quatro trilhas, a primeira é sobre
fundamentação, fundamentação teórica do seguro, de onde vem e porque ele existe.
Na segunda trilha temos a parte de riscos e aspectos legais. Para quem trabalha com seguro,
sabe que a questão regulatória é fundamental, quem não conhece a legislação do seguro, os
códigos que regem a parte de seguros, acaba comercializando um produto que muitas vezes
não tem aquelas características e é importante a idoneidade na hora da gente comercializar
esse produto e ao mesmo tempo entender na fundamentação técnica dele qual a aplicação.
Na terceira trilha nós teremos a classificação dos seguros, sim, porque eles são classificados,
nós temos alguns seguros que protegem pessoas, vidas, patrimônios, responsabilidades,
então nós temos que também trazer toda essa gama de portfólio para que você entenda cada
fundamentação e aplicação de cada produto.
E por fim, seguros de pessoa que e ao meu ver é o principal. Todas as modalidades de
seguros protegendo bens ou responsabilidades de uma certa maneira nos dão uma segunda
oportunidade e o seguro de vida, em caso de fatalidade, não dá essa segunda essa oportunidade.
Então vem comigo, vamos falar de gestão de riscos e seguros. Fundamentos da gestão de riscos.
Pessoal, o risco é algo que faz parte do nosso dia a dia, o risco ele tem que ser mensurável a
todos os dias da nossa vida, não só na nossa atividade profissional como na nossa vida pessoal.
Quando acordamos, saímos dos nossos prédios, nos deparamos com uma grade ou uma porta
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saindo da nossa casa, aquilo ali já é a segurança do nosso bem–estar, da nossa família, uma
fechadura é uma segurança, um porteiro, através na faixa é uma segurança, usar cinto de
segurança também é uma segurança.
Como avaliamos que isso faz parte do nosso cotidiano fica muito mais fácil entender a questão
do risco, vocês vão ouvir eu falar muito sobre isso. Quando a gente fala em seguro a gente
fala em risco e essa identificação da necessidade é que leva a aplicação dessa ferramenta tão
valiosa com planejamento financeiro, sucessório e também de proteção das pessoas.

Fundamentos da Gestão de Risco


Geralmente no mercado financeiro a gente enxerga gráficos positivos, questões maravilhosas
ou investimento, aumentando a carteira de investimentos em renda fixa ou variável, mas o risco
é para evitar justamente isso aqui. Isso aqui é um grande temor que questões como pandemias
causam, como acidentes causam, tudo aquilo que for um agente externo pode causar um risco
a nossa condição econômica, familiar, bem–estar e a questão da fundamentação da gestão de
risco é definida pelas seguintes situações.
Primeira coisa, planejamento, quando temos algum bem ou até mesmo alguma empresa ou um
aumento da condição financeira ou até mesmo a condição familiar, termos mais filhos, há uma
necessidade de planejamento. Para que no caso da empresa, ela se desenvolva, cresça, tenha
uma gestão de lucros. Então é isso é um planejamento para um negócio crescer. A questão
familiar não é diferente, ter um planejamento para que a família cresça requer basicamente
calcular qual a condição de vida que vou dar para a minha família. Na vida ou nos negócios há
uma necessidade fundamental de planejamento. Por que no fundamento da gestão de risco
o planejamento é fundamental, por que ele é essencial? Ora, se eu estou abrindo um negócio
eu tenho que entender quais riscos aquele negócio está sujeito, seja um risco de mercado ou
de até de agentes externos, de uma imprevisibilidade como um incêndio, exemplo, se eu vou
abrir uma fábrica eu tenho que saber quais os riscos do meu negócio, qual a concorrência do
meu produto, de que maneira eu vou construir aquele produto com os seus diferenciais de
mercado, quais os riscos do meu produto dar certo ou errado, quais os riscos que minha fabrica
tem de dar certo ou errado. Esses riscos devem ser mensurados através de uma condição de
identificação de risco e de uma análise.
Como se faz isso? Se eu tenho um planejamento estratégico de uma empresa, por exemplo,
eu tenho que identificar a matriz de riscos e os riscos nos identificamos da seguinte forma,
esse risco tem uma frequência baixa, remota, baixa, média ou alta. Ele tem uma condição
insignificante para o meu negócio, ele não vai me trazer danos tão significativos, vai ser
significativo, ele pode ser severo ou catastrófico. Quando a gente fala catastrófico imaginem
um negócio que não só quebrou como deixou dividas. Então toda essa matriz de risco é feita
quando se faz um planejamento, um gerenciamento de risco e a partir dessa matriz de risco,
identificamos todo o risco do negócio, a minha família, pessoa durante o dia a dia eu consigo
ter e colocar em pratica o controle para fazer gestão desse risco. Quando a gente entende que o
risco é muito maior do que simplesmente fabricar um produto e na ponta da linha um produto
não saiu como ideal ou não saiu perfeito.
A gente entende que esse produto pode ter um risco mais significativo do que uma única fração,
ele pode ser severo para uma operação industrial produtiva ou pode catastrófico, imaginem
uma indústria ter um incêndio e aí destruir toda condição não só produtiva como vidas, o que

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vai acontecer, que tipo de risco é esse. Então todo planejador de vidas e patrimônio, quando
tracemos essa condição do patrimônio é identificar toda essa matriz de risco.
Então você que trabalha com ferramentas financeiras e tem as ferramentas de seguro para
poder avaliar você tem um papel fundamental para utilizar esses produtos e trazer um conforto
financeiro para aquela pessoa física ou jurídica. Se acontecer algo, o tamanho da indenização
tem que ter do tamanho da necessidade daquele cliente e por isso é feito toda essa análise de
risco. Como vamos aplicar isso através dos riscos e as suas gestões.

Riscos na Gestão de Riscos


Vamos lá. Na operação vamos imaginar o seguinte, temos essa engrenagem que é um risco
operacional onde são todos os riscos que a operação tem controle. Risco do negócio, coloquei
um negócio no momento que não é o ideal, eu estou assumindo um risco, fora uma condição
catastrófica que é o risco operacional do negócio. Ah vou colocar um café onde pessoas que
não tem costume de tomar café. Qual o risco desse negócio dar errado, é gigantesco. Então
são riscos que tenho controle. Risco financeiro, só abrindo um negócio de uma certa maneira
com pouco fluxo de caixa e ao mesmo tempo arriscando todo meu capital em cima daquele
negócio. Negócio de risco eu tenho esse controle para poder gerenciar a condição financeira,
tive que buscar empréstimos para alimentar meu negócio, é um risco operacional que tenho
controle. De uma certa maneira posso correr esse risco ou não. Como vou fazer a gestão desse
risco? Fazendo uma análise melhor. Será que é o momento, será que o meu negócio está sendo
implantado no momento certo, será que tenho fluxo de caixa suficiente para poder manter esse
negócio dando certo ou errado ou na melhor perspectiva ou na média e pior, como vai estar o
meu risco financeiro. Sendo operacional, pensando em um exemplo de um restaurante, por
exemplo. Vou montar um restaurante que tem um ticket médio mais elevado, mas ao mesmo
tempo eu estou implantando em um bairro que não tem o costume de gastar ou investir em
uma alimentação naquele valor, é um risco operacional muito grave e até mesmo estratégico
dentro do seu negócio. A partir do momento que tenho um custo operacional maior, eu tenho
uma condição, tenho que contratar nutricionista melhor, funcionários mais bem qualificados,
tenho um rico operacional do meu negócio, assumido. Então é um risco operacional que nós
temos gestão sobre risco de credito. Risco de crédito é aquela condição, eu vou precisar investir
no meu negócio, tenho que buscar credito no mercado, a partir do momento que visualizo ou
vislumbro a condição de conseguir honrar aquele pagamento com aquele agente financeiro ou
aquela instituição financeira que me gerou credito, eu estou assumindo esse risco, então ele é
um risco operacional, feito na operação acidental, eu tenho enumerar normas para diferentes
tipos de estabelecimentos de trabalho, por exemplo, que devem ser cumpridas. A partir do
momento que cumpro essas normas de segurança são normas que me dão uma tranquilidade
maior em relação a risco acidental. Exemplo de quem manuseia alimentos e também carnes
ou cortes com facas, isso daí tem uma regra totalmente adaptada para aquele setor especifico
e tem que ser cumprida. Se não cumpro estou assumindo um risco acidental no meu trabalho.
Perda de reputação eu acho que um dos piores riscos que nós temos em um negócio, como
fazer uma gestão de reputação em um serviço, tem que muito bem atender, prestar bom
serviço, fazer uma pré–venda, uma pós–venda muito bem–feita, eu gero o que? Reputação.
A partir de um momento que tenho uma prestação de serviço eu me dou conta que assumi um
risco de perder minha reputação, são riscos operacionais, simples, mas são riscos que temos
nos negócios e no nosso dia a dia.
De mercado, quais são os riscos de mercado, não tem controle taxa de juros hoje nós estamos
vivendo um momento de taxa de juros muito baixas, mas não temos uma gestão sobre isso

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nem tampouco taxa de cambio. Para quem trabalha com importação e exportação esse tipo de
risco não está na nossa gestão, até mesmo para quem trabalha com algum produto offshore.
Então não é de hoje que vivemos algumas questões até mesmo na área securitária, de clientes
que interromperam seu fluxo de pagamentos, de seguros offshores por conta de uma variação
cambial, não temos essa gestão.
Preço de commodities, nós temos para gerar nosso produto final, não temos a gestão sobre isso
aqui. A partir do momento que não tenho essa gestão é um risco do nosso negócio, ele foge da
minha operação, tenho como reprecificá–lo mas pode ser de uma hora para outra, é um risco
de mercado, um risco político. A partir do momento que tenho um direcionamento político de
uma maneira e muda a visão política, o mercado ele retrai. Mas por que ele retrai, ao mesmo
tempo que vive uma expectativa de melhora, as mudanças podem ser muito significativas,
quanto para melhor quanto para pior. São todos os riscos da gestão de riscos que temos que
fazer. Temos que levar tudo isso em consideração, então estou trabalhando um zoom out, estou
trazendo o macro para depois entrar no micro da operação de seguros. Ok, vamos lá.

Princípios de Seguros
O contrato é de boa–fé, o dever reciproco e bilateral. O código civil amarra isso, contrato de
seguro é de boa–fé, a partir do momento que eu como proponente ou segurado eu busco uma
seguradora eu estou indo fazer um contrato de boa fé e ele é bilateral porque a seguradora,
de uma certa maneira, também tem que deixar explicitas as cláusulas de indenização e
obrigações e deveres em relação a isso. O contrato tem que ser de boa–fé para evitar uma
condição de fraude e vamos ver depois as nomenclaturas justamente para que a gente consiga
massificar cada um dos itens você vai ver ao longo da nossa aula e ao longo das próximas trilhas
relacionado ao mercado securitário. Isso vai te dar uma familiaridade muito grande com esse
setor que muitas vezes é deixado de lado no nosso mercado brasileiro. Mas desde 2008 teve
uma crescente muito grande de quantidade prêmios foi superior ao ramo automotivo, então
um mercado me plena expansão. Tudo que movimenta no mercado em relação a risco, seja
global, como uma pandemia, ele traz um certo temor, uma certa preocupação e uma precaução
maior. O contrato de boa–fé é justamente isso.
A partir do momento que estamos terceirizando risco que é o segundo item na condição dos
princípios gerais do seguro, nós estamos terceirizando esse risco para alguém que tenha uma
entidade, uma caixa maior que o nosso. Justamente porque não temos como saber quando,
como e em que circunstancia pode acontecer esse risco então terceirizar o risco nada mais é que
eu tenho um risco, fiz o gerenciamento, fiz a minha matriz e eu não quero assumir esse risco,
isso vai me dar oportunidade de pagar um valor menor para que eu tenho uma alavancagem
em relação a minha proteção, ou seja, o tempo que vou formando esse recurso financeiro por
pouco tempo para poder ter uma proteção imediata, não há necessidade de descapitalizar, o
seguro tem essa característica, fazer com que as pessoas tenham mais liberdade financeira,
inclusive para poder investir no seu próprio negócio, gerar recurso na própria economia e gerar
um possibilidade de consumo muito maior.
A partir de um momento que ela tem um seguro, ela tem liberdade financeira para trabalhar
e investir muito mais tranquila muito mais no negócio dela e ao mesmo ser um pouco mais
arrojada até mesmo nas suas decisões dos seus negócios e nos seus investimentos também.
Quem trabalha no mercado financeiro sabe muito bem disso, sabe muito bem da importância
de ter um seguro. A partir do momento que eu terceirizo esse risco, eu trabalho com a condição
também do seguro que é mutualismo. O que é o mutualismo? Para entender melhor é fácil a
gente exemplificar da seguinte forma. Quanto mais pessoas no brasil ou qualquer lugar, mas
especificamente no brasil, tiverem um seguro de vida, por exemplo, mais pessoas contribuem
para aquele fundo mutuo e mais fortalecida fica aquela relação a fim de indenização por que o
recurso da indenização vem do fundo mútuo.
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Exemplo, cinco pessoas estão investindo o seu recurso no seguro e aquele seguro tem um
fundo mútuo. Aquele fundo acumulado é um fundo que vai dar o respaldo financeiro para
a seguradora através das reservas técnicas aplicadas para poder honrar o pagamento dos
benefícios caso aconteça alguma coisa com qualquer uma das cinco pessoas. Isso quebra aquele
paradigma que existe, ah estou pagando um valor e é desse valor que vem o meu seguro, não,
por conta do mutualismo. Quando a gente enxerga um seguro de vida, que é um ramo que
sou especialista, nós pegamos o seguinte. Se a instituição A consegue colocar um teto de um
milhão de reais para aquele seguro e as outras consegue colocar para dez milhões, o fundo
mutuo regulamentado daquela seguradora que pode comercializar até dez milhões de reais é
um fundo mutuo mais fortalecido. E só pela conta dessas reservas técnicas e a saúde financeira
desse fundo mútuo é que ela consegue honrar aquele compromisso financeiro com a liquidez
necessária. Então isso aqui vai ficar mais claro mais adiante, mas o mutualismo é esse conceito
de contribuição mutua para um fundo que é mutuo a todos que estão contribuindo. Ok.
Restabelecimento do equilíbrio econômico (função social) por que o seguro tem essa
característica? Tem uma função social riquíssima o seguro de vida, ou o seguro automotivo,
residencial, patrimonial, responsabilidade civil. Exemplo, eu sou o proprietário de uma
construtora e teve um acidente de um funcionário, eu tenho um seguro para aquele funcionário,
para que ele receba um recurso financeiro e possa usufruir para tratamento de qualidade
maior. Opa, se ele vai ter um tratamento de qualidade maior ele não vai sobrecarregar o que?
O sistema de saúde, a partir do momento que tenho uma indenização, uma injeção de capital
no caixa da pessoa física ou jurídica, não só sobrecarrega os serviços prestados e até mesmo
oferecidos que muitas vezes são precários, por isso esse reestabelecimento do equilíbrio
econômico financeiro e da ação social é tão latente no seguro, no seguro de vida mais ainda
porque a partir do momento que as indenizações são maiores, elas não vão trazer a pessoa
de vida mas ao mesmo tempo dão a oportunidade daquela família cumprir todos os objetivos
financeiros que por ora aquela pessoa faltante não vai conseguir mais. Ao mesmo tempo, se
acontecer algum sinistro com a empresa, não um seguro patrimonial, a mesma construtora
teve um problema de incêndio na sua sede e isso fez com que a empresa tivesse um prejuízo
gigantesco. Ela não vai conseguir mais construir, mais contratar, vão gerar desemprego, vai ter
uma possível falência, dividas, o seguro evita tudo isso, inclusive com a injeção de capital para
uma reformulação naquela estrutura empresarial ao ponto de a empresa conseguir continuar
crescendo. Qual a importância de uma indenização, de uma injeção de capital?
Imaginem sempre o seguinte, um seguro é uma injeção de capital financeira para pessoa
física ou jurídica no momento de maior fragilidade, então tem uma ação e uma função social
gigantesca, principalmente pois vai desonerar as atividades governamentais em relação a parte
estrutural e dos serviços que ela oferece. Ok, vamos lá.

Objetivo de planejamento de seguro


Primeira coisa, garantia, quando a pessoa enxerga um seguro como uma despesa ela não
entendeu o valor daquele produto, quando ela enxerga só como uma situação mensal ou anual
de custo ela não entendeu o impacto financeiro que isso vai causar na operação dela. Seja no seu
negócio ou para si mesmo. Então o seguro serve para trazer garantias, o que nós mais precisamos
em momentos de instabilidade seja por condição econômica ou até uma condição viral, nos
precisamos de garantia, segurança, o seguro traz isso. Sempre tem um crescente de procura pelo
seguro quando há instabilidade porque se acontece uma coisa pior é o seguro que vai garantir,
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muitas vezes as pessoas pensam, puxa a pessoa já tem patrimônio, então cabe a gente mensurar
qual o impacto financeiro e mostrar o valor que esse produto tem. A característica é de garantia.
Quem não precisa de garantia hoje, um pai precisa, os filhos precisam mesmo não tendo a menor
noção do que acontece, muitas vezes o pai vai trabalhar, buscar recurso, mas não tem noção
nenhum, mas ele precisa de garantias, proporcionais ao seu pilar financeiro, para aquele em
que ele confia cegamente, o pai e a mãe, a empresa, o funcionário precisa de garantia. Quando
a gente dá garantia a gente tem mais retenção do colaborador, tem um colaborador feliz, uma
família que vai ter uma sucessão garantida, vai ter um patrimônio que vai ser garantido com uma
indenização, então o seguro tem essa magia de garantir, eu garanto. Esse é o papel do seguro, em
qualquer modalidade, seja de negócio, garantia, de responsabilidade civil, de bens patrimoniais
e qualquer tipo de dano, o risco está aí para todo mundo. Lembrem da matriz de risco. Então
garantia é uma das principais características do seguro e seus objetivos.
Interesse segurável, quando a gente fala em interesse segurável a gente via muito para uma
linha de preservação de vida e o proponente pagamento tem um interesse segurável naquele
bem ou na pessoa que por ora possa estar sofrendo algum tipo de risco. Exemplo, quero fazer
um seguro de vida para o meu filho, esposa ou terceiro. Eu tenho interesse segurável naquela
pessoa, preciso preservar a condição de risco nela. Caso aconteça algo com ela, ela vai precisar
de um recurso ou eu, como beneficiário, posso me tornar uma pessoa com interesse na
preservação da vida daquela pessoa. O interesse segurável também se aplica para um bem, eu
tenho interesse segurável naquele automóvel, eu preciso resguardar o automóvel se acontecer
algo com ele, seja na rua ou até mesmo em uma estrada preciso de uma indenização dele.
Porque se o automóvel vale cinquenta mil reais e aconteceu uma perda total, no dia seguinte
o que tenho é uma perda significativa no meu patrimônio, no que me ajudava a me deslocar,
ferramenta de trabalha e o bem que sofreu um sinistro muito grande. Ou seja, ter uma garantia
e ter interesse segurado são os objetivos principais para preservar todas as conduções de risco.
E quais os riscos, dependendo do produto ou do bem há uma mensuração diferente.

Sistema Nacional de Seguros


Então garantia, para trazer um pouco mais de uma visão geral do seguro, o sistema nacional
de seguros no brasil hoje é formado pelos órgãos e empresas competentes que trabalham no
seguro e previdência aberta ok. O objetivo é legislar, fiscalizar as normas do seguro. Quem
faz parte disso? A superintendência de seguros privados que é a famosa SUSEP, o conselho
nacional de seguros privados que é o CNSP, as empresas que estão envolvidas no mercado
segurador e as corretoras credenciadas ou corretores credenciados. Isso é o sistema nacional
de seguros. Quando a gente entende que o macro tem toda essa condição estrutural fica mais
fácil entender o porquê de cada órgão, a SUSEP, por exemplo, é uma autarquia federal que faz
toda a condição de fiscalização dos corretores, seguradoras.
Então tudo que você tiver dúvida em relação a seguros, produtos, seguradoras, aplicabilidade,
a SUSEP é quem vai regulamentar tudo isso, inclusive tendo as condições gerais estatísticas
em relação a indenização, e quando a gente se depara com essas estatísticas muitos dos
mitos que são criados elas vão se quebrar. A história do seguro no brasil ela começou mais ou
menos em 1800, 1808, com a vinda das caravelas portuguesas e ali tinham o seguro daquelas
embarcações, começou assim o seguro no brasil. Hoje é muito mais amplo, mas mesmo assim
muito tratado em relação ao cenário internacional.

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Tanto é que essas regulamentações comeram lá em 1950 e posterior a isso só em meados da


década de 90 que começou a abrir um mercado para seguradoras internacionais virem par ao
brasil. O Brasil era muito fechado ainda. E ao mesmo tempo com seguradoras com aqueles
produtos que tínhamos que chamamos de prateleiras. A partir do momento que houve abertura
do mercado de vindas de seguradoras de fora do Brasil, o brasileiro que muitas vezes buscava
produto no exterior e aí fica a mercê de condição cambial, legislação de outro país, isso é muito
problemático e sem amparo aqui no Brasil. Isso tudo a nova legislação e circulares da SUSEP
são esse amparo a produtos vendidos e fiscalizados no brasil, só emitidos no Brasil. Isso dá
uma segurança muito grande, não só para o sistema econômico brasileiro mas para o segurado
também. No momento que houver uma necessidade, a indenização é garantida pelos órgãos
regulamentadores e o conselho nacional de seguros privados tem como presidente o ministro
da economia o objetivo é fixar as diretrizes as diretrizes que vão ser fiscalizadas pela Susep, que
fazem toda a regulamentação da parte do seguro que temos no Brasil.
Esse é o sistema nacional de seguros que temos esses dois órgãos competente e depois temos
as seguradoras e empresas que comercializam e as corretoras.

Conceitos básicos do seguro e razões para contratar


Para fixar bem isso, pessoal, conceito básico de seguro de vida e razão para contratar. Eu resumo
dessa forma, transferir o risco para ter garantias. Como a gente faz essa transferência de risco?
As nomenclaturas vou passar em uma nova trilha. Hoje, entendendo essa condição básica do
seguro é para eu ter garantias, ou seja, segurança. Todo momento que tenho algumas situações
onde um órgão regulamentador me dá esse amparo financeiro, ao mesmo tempo a seguradora
me dá indenização necessária eu vou ter garantias e para ter garantias eu tenho que passar
um prêmio mensal. Muita gente confunde, principalmente quem não é do mercado securitário
falando em prêmio. Muitas vezes as pessoas não entendem o que é prêmio, este é diferente
de indenização. Prêmio é tudo aquilo que é pago por quem está contratando aquele seguro. A
modalidade semestral, anual tanto faz. E a contrapartida, e vamos ver isso na legislação depois,
o código civil ampara que devido ao pagamento honrado pelo pagamento de prêmio mensal ou
anual a seguradora tem a contrapartida de proteger aquele bem, aquela pessoa e dar segurança
e garantias. Então a ideia é transferir o risco para ter garantias.
Vamos fazer um pensamento rápido aqui, uma analogia rápida para que a gente entenda um
pouco melhor dessas garantias. Imaginem vocês um empresário que tem uma necessidade de
proteção de seus bens, se porventura esse empresário ele tem uma empresa e essa empresa
tem uma produção, um faturamento x, independentemente do faturamento, tanto faz, ele tem
um negócio, esse negócio tem uma instalação física. Ele também é pai de família, tem uma
esposa e um filho pequeno, ele tem responsabilidades financeiras. Como bom empresário ele
sabe que precisa poupar, ele tem recursos investidos, recurso diversificados em renda fixa,
variável, com liquidez, e ele também tem uma bela de uma casa onde ele reside.
Além da sua casa ele tem o automóvel só que ele é um jovem empresário que está começando
sua vida financeira. Ele não tem tanto dinheiro investido. Hoje a maioria da população faz parte
do nosso dia a dia. Só para vocês terem uma ideia, hoje a média de pagamento de sinistros é
em torno de 44,45 anos a maioria das seguradoras e a maioria dos seguros em vida. Vamos ver
depois os seguros pessoais.

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Mas o que quero dizer com isso. Olha a quantidade de responsabilidade que tem esse cidadão
aqui, ele sai de casa todo dia feliz, sem fazer seu gerenciamento de risco ele não sabe que tem
inúmeras responsabilidades, vai lá e trabalha, faz suas atividades predeterminadas, tem seu
negócio girando numa maneira natural. Agora este bem é o que faz com que a família tenha
recurso, se este bem faz com que ela tenha recurso ele precisa ter um seguro patrimonial. Se
acontecer um incêndio no seu negócio como a família vai manter o seu padrão de vida, como
a família vai manter aqueles custos habituais, a educação do filho, de que forma eles vão se
manter. Quando a gente paga um benefício para uma família a gente se dá conta disso, e isso
acontece na pratica. Então pegou fogo o negócio do nosso querido empresário e ele tem que
ter o ideal para quando a gente faz a matriz de risco, identifica os riscos, isso seria um risco
catastrófico, ele tem que ter uma apólice pois se não tiver a família vai correr um sério risco,
por que falo a família? Porque as pessoas acham apelativo, é quem mais sofre. Por que? Muitas
vezes o dinheiro vai ter que ser consumido imediatamente. O que tem liquidez é o que vai
alimentar a família por um período, depois desse recurso que ele tinha guardado ao longo da
vida, o que vai consumir, os bens materiais, um automóvel e depois talvez consuma seu bem
patrimonial. Olha a importância do seguro para o prédio da sua empresa. Porque pode ter
um impacto catastrófico, uma catástrofe na família, e para uma família se reconstruir é muito
difícil. Só que a gente não se dá conta que talvez trinta pessoas que trabalhavam na empresa
dele estejam da noite para o dia desempregados, desamparados. Olhem o impacto social do
seguro que falei no início da aula. O impacto social é dar oportunidade de dar uma sequência
na vida. Se esse cara tem uma apólice de seguro devida patrimonial na empresa e tem esse
seguro da empresa, paga uma pequena parcela anual ou mensal e se acontecer algum sinistro,
catastrófico ou não, ele vai receber recurso liquido suficiente para manter o padrão da família
e também manter o emprego, dignidade daquelas trinta pessoas que trabalham com ele. Se
a gente está falando em um cidadão que tem dois dependentes é só a gente fazer a mesma
multiplicação, aqui tem trinta, então tem mais 60 pessoas que dependem dessa apólice.
Ah mas aconteceu um acidente dentro da empresa, o que acontece em relação aos funcionários?
Teve algum dano algum desses funcionários? Existem também os seguros em grupo para que
possamos indenizar essas pessoas e a família dessas pessoas tenham recurso suficiente, olha
a importância do cunho social. Porque se eles não tiverem isso, onde vão sobrecarregar. A
instituição pública que muitas vezes não vai dar um amparo digno. E aí tem cunho social? Tem.
Caráter indenizatório? Tem. Que tipo de risco foi mensurado? Indenizado. O que a gente tem
que considerar quando gera o valor do negócio e entrega isso par ao cliente final, ele entende
que o seguro não é uma conta mensal, uma despesa mensal. Ele é a garantia, ele garante, então
pessoal quando a gente fala em seguro, a gente fala nisso, só que temos outras contas aqui.
Se acontecer alguma coisa com ele, com o automóvel, ter um recurso financeiro para poder
suprir o automóvel é interessante? É, por que não? Ah, mas é interessante, mas o automóvel
vale menos, o impacto é menor. Sim, mas a exposição de risco é maior. Tudo isso é levado
em consideração por uma seguradora quando faz uma gestão de riscos, quando os atuários
calculam a tabela de riscos que cada bem patrimonial ou pessoas tem. A partir de algum
momento que acontece algo com um carro não vai sacrificar o bem patrimonial? Vai. Talvez de
impacto financeiro para a família?
Pouco provável mas olha a importância de preservar um bem patrimonial. E se for um dano
contra terceiros? E a indenização for alta, olha a importância, aí sim, aí pode ter impacto
gigantesco e talvez sofrer consequências até nos investimentos para o negócio dele que por
sua vez tem trinta funcionários e mais sessenta pessoas que depende. Entende como isso tudo
isso está interligado, a importância do seguro e a abrangência que ele tem. E o produto que

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ele fabrica for de uma qualidade não tão boa e o cliente final se sentiu lesado. É um seguro
de responsabilidade, ele vai ter que ter também porque dependendo disso, tivemos bens
dramáticos aqui no brasil recentemente envolvendo cervejarias e aí o que vai acontecer, qual
o tipo de necessidade de proteção? Um seguro de responsabilidade. Neste caso especifico
pode proteger o negócio? Sim, mas esse não tiver. Ah daí vai ter que ir para bens patrimoniais,
líquidos, imóveis e aí por diante. Imagina uma pessoa dessa aqui não tendo essa segurança. E
aí eu pergunto, esse cara que tem quarenta anos construindo sua vida financeira, tendo uma
empresa família, recurso, patrimônio em plena construção, aquela vida produtiva mesmo, é
importante ter segurança? É importante ele fazer uma segurança para o seu negócio? Para a
família? Dos recursos, patrimonial? Logico que é, mas requer a identificação de cada produto
especifico. Mas ao mesmo tempo o principal de tudo isso. Quem é o principal de tudo isso?
O cara não está em baixo, não é ele que mantem tudo isso. E se acontecer alguma coisa com
ele, uma fatalidade, talvez o financiamento imobiliário não seja honrado, por isso tem um
seguro prestamista. Mas o bem patrimonial dependia da geração de receita dele. Se acontecer
alguma fatalidade a família vai precisar de recurso para honrar o pagamento do imóvel, ah,
mas ao mesmo tempo o automóvel estava no nome dele, vai entrar para inventario e o recurso
financeiro não era suficiente, ok, vai entrar em inventario. O seguro é fundamental para todas
as áreas, entender como tudo está interligado e que o seguro tem diversas ramificações que
trazem garantias de todos os lados, se isso ficou claro para vocês, é uma condição que vai ficar
claro par ao cliente. Basta que a gente mostre com clareza o valor que esse produto tem. Se ele
tem um valor inestimável não é um custo, ele simplesmente é a garantia, é o valor que estamos
levando para o nosso cliente para que ele tenha segurança no seu patrimônio, família e em
seus bens.
Então pessoal quando a gente fala em conceito básico de seguro, razoes para contratar é muito
claro. Transferir o risco para ter garantias e quem tem garantia, pessoa, tem segurança. Então
para investir em um negócio tem que ter segurança, para construir um patrimônio tem que ter
segurança. Quem não precisa de segurança?
Então aqui finalizamos a parte inicial dos seguros. Você curtiu, você tem a oportunidade de dar
consequência aos seus estudos. Escolha a trilha que vai estar passando aqui embaixo da sua
opção e você querendo dar continuidade nesse assunto ou outro a escolha é sua, a trilha está
aqui embaixo. Espero que vocês tenham gostado e até a próxima.

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TRILHA 02

Fala pessoal, tudo bem? Iniciando aqui mais uma trilha sobre gestão de riscos e agora nós
vamos falar de uma parte muito importante que é a parte da legislação. Quem são os órgãos
reguladores vocês já viram na outra trilha, mas agora vamos falar o que diz a legislação sobre
seguros e de que forma interpreta–la. Olha a importância desse item porque no momento
que estamos adquirindo um seguro como consumidor, é importante saber quais são as nossas
garantias e também os deveres da seguradora, não é mesmo? Então como pessoas que
estão comercializando o seguro é importantíssimo, mais ainda por ter uma coparticipação de
responsabilidade na leitura correta da legislação vigente. Então vamos lá.

Avaliação de Riscos
Vamos entender um pouco melhor sobre avaliação de riscos. Voltando um pouco aqui, olha que
interessante essa foto. Avaliação de riscos, quando falamos nisso o que vem à mente? A gente
avaliar que risco está correndo e uma seguradora faz a mesma coisa, tem um departamento
especifico para falar e estudar a respeito de gestão e avaliação de risco que ela está assumindo.
O que a seguradora faz na avaliação de risco em cima da análise de risco conforme a legislação
que tem para ampara–la e também as obrigações que ela tem. Esse rapaz que está numa corda
bamba, qual elasticidade, experiência, dimensão entre dois pontos de fixação que tem e esse
rapaz tem equilíbrio, quanto tempo de treinamento, tudo isso é levado em consideração em
uma avaliação de risco. Estou dando um exemplo muito simples pois tem tudo a ver com risco.
Quando vemos uma pessoa em uma corda bamba ficamos impressionado, mas a segurador
também leva em consideração, aqui é uma brincadeira, mas vocês irão ver na pratica.
Avaliamos os riscos, a avaliação de risco prévio é uma garantia não só da seguradora. A partir
do momento que uma seguradora seria chega e avalia o risco daquilo que ela está assumindo
é uma garantia de pagamento de benefício. A contestação ela ou inexiste ou praticamente se
eu deixar de lado de uma condição de indenização porque quando há uma identificação previa
do risco há uma precificação dele. A partir de uma função atuarial, os atuários dentro de uma
empresa funcionam justamente para mensurar toda e qualquer risco que existe par afazer o
seguro, seja de um bem ou de um seguro de pessoa ou até mesmo de responsabilidades.
A partir do momento que tenho um bem, exemplo mais clássico, ninguém tira um automóvel
da concessionaria sem fazer seguro, qual o risco daquele automóvel, ah ele é do ano tal, km
tal, potência tal, mas é o condutor, quem é o condutor, ele é uma pessoa de que idade. Por
que perguntam a idade? Por que uma pessoa mais jovem é mais caro do que uma pessoa de
uma meia idade? Simplesmente pela probabilidade dentro dos riscos que a seguradora tem de
tabuas de probabilidade identificam que a maioria dos sinistros imprudentes na maioria das
vezes. Então você que é jovem vai fazer seguro de carro sabe que o seguro é mais carro que o
seu pai. Você que é pai sabe que o do seu filho vai ser mais caro que o seu.
Olhem a importância da idoneidade, já falamos de contrato de boa–fé e vamos citar de novo
o artigo do código civil que fala sobre isso, exatamente nessa trilha. Porque muita gente ah
coloco um seguro no nome do terceiro, isso é fraude e é negativa de seguro, não adianta pegar
a seguradora como vilã se eu não estou agindo de boa–fé. O contrato de seguro é um contrato
de boa–fé. Aí vão perguntar, idade, marca, cor, automóvel e tudo isso a marca influencia na
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estatística de procura de roubos, na potência, opa se aquele carro é mais potente talvez tenha
probabilidade maior de sinistrar, ah o carro tem equipamento de segurança, tudo isso é levado
em consideração no seguro automotivo. A outra questão é onde e quando vou guarda–lo,
vou guardar geralmente em uma garagem, é coberta, deixo na rua, ou não deixo, CEP, por que
perguntam o cep? Porque dependendo do CEP a sinistralidade, ou seja, o roubo ou furto é
maior ou menor. Qual o nível de segurança onde está pernoitando seu carro, então tudo isso é
levado em consideração, a função atuarial serve para isso, para avaliar riscos e quando o risco
ele é fidedigno, é calculado, é correto, ele é precificado, a partir do momento que faço um
seguro por telefone, a partir do momento que não tenho um controle rigoroso no momento
da contratação a probabilidade de eu ter um problema grande é maior na hora de pagamento
de sinistro.se a seguradora for rigorosa na avaliação previa ela vai ter uma chance maior de
ter a indenização mais rápida possível, se o rigor for baixo na contratação, ah qualquer carro,
não tem problema nenhum a probabilidade de você ter um problema sério na indenização é
gigantesca por conta da função atuarial.
O cálculo atuarial é o risco de probabilidade e existem várias normativas em relação as
probabilidades. Isso eu falei do automóvel. Agora no ramo vida, por exemplo, um homem de
sessenta anos tem um risco maior de enfartar do que um homem de quarenta anos, mas se
houver um infarto num homem de quarenta pode ser fulminante e no de sessenta talvez não,
isso é um dado real e isso é levado em consideração no momento das indenizações em vida
e também em caso de morte. Quer ver outro exemplo interessante, uma pessoa de idade,
sessenta, setenta anos a sinistralidade acidental é baixíssima, é mínima praticamente, por isso
o seguro de morte acidental para esse tipo de pessoa é muito baixo, agora para um jovem onde
tem uma idade as vezes estudantil ou até na meia idade, idade produtiva o risco acidental é
maior. Por conta disso o seguro acidental para ele é mais elevado e de morte natural quem
tem mais risco? Dentro de uma probabilidade as pessoas vivem em média até os 78 anos,
estatística nível Brasil, a pessoa que tiver mais próximo dessa idade tem mais probabilidade
de uma morte natural e a mais distante menor, mas será que são só esses os riscos avaliados?
Não, essa pessoa ela faz algum esporte ou algum hobby perigoso? O que é perigoso? Tudo
aquilo que coloco em risco minha integridade física, exemplo, ando de bicicleta e faço trilha de
bicicleta mas faço competição, saltos ornamentais de motocross, são esportes que me colocam
um risco maior do que uma classe standard que é uma classe normal de risco. Ah, mas é só
um esporte de motocross ou bicicleta? Não, as vezes sou um surfista de ondas gigantes, isso
tem que ser colocado na apólice do seguro de vida porque esse risco foi terceirizado para uma
seguradora e quem avaliou foi o atuarial. Com base nessas informações de riscos de esportes
e hobbys, profissão, são raras as seguradoras que fazem seguro para quem têm uma atividade
profissional que exija andar armado. O porte de arma ou a posse do armamento são raras as
seguradoras que fazem seguro para esse tipo de pessoa porque a iminência de entrar em um
combate e usar armamento é grande. Então por conta disso o risco é superior, outras atividades
profissionais, piloto, o piloto de avião comercial tem um risco baixo, mas o piloto agrícola tem
um risco maior. Tudo isso é levado em consideração, esportes e hobbys, profissão, histórico de
saúde, este é um dos principais itens na avaliação de risco atuarial.
Por que estou batendo nessa tecla? Para que a gente entenda que a precificação previa de
um seguro é fundamental para que se tenha garantias para ambos os lados, não só para a
seguradora do que para a pessoa A que não tem nada que tem uma profissão de risco, um
esporte de risco ela possa ter um seguro de cem mil reais, por exemplo, a pessoa B tem que
pagar mais caro para isso. Se ela tiver pagando a mesma coisa, no momento da sinistralidade a
probabilidade de ter uma negativa de seguro ou demorar para pagar além daqueles 30 dias que

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está disposto no código civil é grande, então atente muito para isso e é o valor desta área, a área
atuarial que ela calcula as probabilidades. Então a pessoa que tem, por exemplo, um exame de
sangue com alteração de glicemia, uma pre diabetes, uma pessoa que tem um risco maior do
que a pessoa que tem nível regulado. Ah, mas é por conta de um histórico familiar dependendo
do histórico de familiares de 1 grau, pode ter um impacto na avaliação de risco daquela
pessoa. Há exemplos de pessoa que teve diagnósticos de uma patologia especifica que tenha
um nível de hereditariedade grande. A partir disso a probabilidade dela desenvolver mesmo
estando saudável é maior, então no mesmo exemplo, a pessoa A não tem absolutamente nada
histórico clinico, a B teve a mãe e o pai antes dos sessenta anos que desenvolveu diabetes, são
hipertensos, este risco para a seguradora é maior e por isso o plano inicia mais caro. Isso é a
justiça do seguro, é o contrato de boa–fé, porque se acontecer qualquer coisa com os dois, um
seguro de 100 mil, por exemplo, esse paga cinquenta e o outros setenta reais, se acontecer
qualquer coisa, independente da natureza, ambos vão ser indenizados em 100 mil, mas esse
pagou mais caro pois o risco dele era maior. Lembra do exemplo do maior, se aplica para a
vida também, se aplica para bens materiais fora automóvel, uma situação de uma atividade
profissional de risco e até mesmo de um bem patrimonial que tem risco, exemplo, tendo uma
empresa que trabalha com explosivos ou até mesmo que trabalha com instalações de gás, o
risco de explosão é grande. Então tudo isso é levado em consideração e é finalmente calculado
para poder ter um preço, uma precificação e quem faz isso é o atuarial. Fundamental, você faz
um seguro por telefone, o risco de não pagamento é grande daí vai ter que buscar os direitos
posteriormente, ok.

Consequências Econômicas e Sociais dos Sinistros


Aqui tem a foto de um rapaz que se quebrou todo e não pode trabalhar, não está gerando
receita, e se for autônomo, o que vai acontecer? Ah, mas ele contribui para o INSS, tem
garantias do regime CLT. Mas daí vai sobrecarregar a instituição pública e de que forma nós
conseguimos identificar essas consequências? Econômicas, primeira coisa se uma pessoa está
nesse estágio ela consegue gerar receita? Não, principalmente se for autônomo. Se ele não
consegue gerar receita, ele vai sofrer um impacto econômico. A partir desse cidadão aqui ele
teve um impacto econômico, a família também sofrera um impacto econômico. O que vai ter?
Se não há produtividade de receita, há, de uma certa maneira, uma readequação financeira
para aquela família, então ela vai deixar de consumir o que consumia. Pode ser que mesmo
temporariamente impacte na educação dos filhos. Os impactos são gigantescos, e tem duas
formas de a gente fazer um planejamento de vida de pessoas com base no impacto financeiro.
Ou com base na sua condição de receita ou de despesa. Essas duas variáveis são as mais simples
que temos para calcular. Se esse cidadão fatura dez mil reais por mês, cento e vinte mil ao ano.
Ele teve um acidente e ficou sem trabalhar por seis meses e deixou de faturar 60 mil reais. Se
esses 60 mil representam boa parte da receita familiar e daquele 60 mil depende a manutenção
do custo de vida familiar vai ter impacto econômico naquela família?
Sim, evidentemente que sim. E se não tiver esse recurso vai recorrer a quem? Vai sobrecarregar
a esposa. Mas as vezes a esposa é autônoma, só que esse cara vai precisar de alguém para
ajudar ele. A esposa para de trabalhar para ajudar o esposo? Não, se ela não tem seguro não
vai ter como. Agora se tiver uma apólice que entre um recurso imediato, a esposa vai ter a
oportunidade de diminuir a carga de trabalho para ajudar ele, do contrário ela não tem essa
opção. Vai contratar alguém se não tem dinheiro. Vocês estão vendo o impacto econômico que
tem um sinistro.
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Se ele não tem seguro ele vai te rum impacto financeiro gigantesco, principalmente sobre
suas responsabilidades. E os emocionais para ele e sua família? Ao invés de ser um gerador de
receita passa a ser um gerador de despesa, aí o que vai acontecer, vai ter um impacto emocional
gigantesco, podendo ter posteriormente uma depressão, isso é bem comum.
Ah mas aconteceu uma fatalidade, isso é um desastre e isso também. Então por isso a ideia
da gente calcular essas previsões, fazer um planejamento da matriz de risco que vimos na
trilha 1 para poder identificar qual o impacto financeiro. Reponho tua renda ou custo de vida?
Com base nisso conseguimos um media do custo de vida. Impacto social é basicamente uma
consequência disso, se ela não tem seguro de vida, o que vai acontecer? A família não pode
mais usufruir da mesma forma, não vai frequentar os mesmos restaurantes, talvez os filhos não
possam ir para o mesmo colégio. Isso é fundamental. Ele tendo um seguro, tendo um respaldo
financeiro dentro da normalidade ele tem ainda a possibilidade de utilizar boa parte do recurso
para usufruir em vida, vai gerar oportunidades para família e recursos para movimentar a
economia. Sem recurso não gira a economia, ele vai ter um impacto gigantesco e inclusive
social, para si, família e apara aqueles que utilizava como prestadores de serviço. Ok até aí
pessoal? Isso aqui é uma questão bem simples e pratica.

Terminologia técnica do seguro


Para a gente entrar um pouco na parte da legislação é fundamental que tenhamos conhecimento
sobre a terminologia do seguro. É uma parte mais maçante do conteúdo, mas é fundamental.
Você que está se especializando, buscando conhecimento na sua certificação ou até na condição
do seu MBA é importantíssimo. Se houver questionamento por parte do cliente ou até em uma
prova você saiba essa terminologia para que passe a segurança necessária para o seu cliente ou
até mesmo para o órgão regulador.
Vamos lá. Antes de entrarmos na legislação, quero passar alguns termos. Acidente pessoal é um
evento caracterizado diretamente por algo externo, de fora, quando a gente fala em acidente
é algo que não foi planejado. Isso pode ocasionar um acidente pessoal que é por acidente
externo. Ah mas sofreu um assalto e tomou um tiro, foi um acidente pessoal. Muitas vezes as
seguradoras não têm clausula de carência para acidente, isso é bem importante e por isso é
fundamental conhecer as condições gerais de cada seguro.
Apólice é um a documento formal, então aqui está descrito, mas você vai estar acompanhando
no seu material, apólice é o que formaliza tudo que foi contratado através da proposta de
seguro, as obrigações da seguradora, prêmios pagos, capitais segurados e também as cláusulas
que tem no seguro. Ela formaliza aceitação das coberturas. Pode ser que na apólice tenha
assim: aceito as condições gerais desse produto e também as condições gerais vão contribuir e
muito para o entendimento do seguro.
Beneficiário, pessoa física ou jurídica designada na apólice, como seguro não é herança
eu posso determinar o beneficiário que eu quiser desde que tenha um impacto econômico
justificado por mim para o segurado. O beneficiário pode te rum percentual maior, menor, um
filho, esposa, ali a gente destina na apólice de seguro de vida para que aquela pessoa tenha
aquele amparo para aquele fim, com a liquidez imediata. Esse é o beneficiário que pode ser
alterado ao longo da vigência da apólice.

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Capital segurado nada mais é que o valor do seguro, a quantia que a seguradora vai indenizar
aquele segurado ou seus beneficiários caso aconteça algum sinistro. Depois vamos ver as
variedades de sinistros. É o compromisso que a seguradora tem com o segurado e seus
beneficiários caso haja alguma imprevisibilidade.
Carência é o período que conta a partir da vigência, da emissão da apólice ou do primeiro
pagamento. Quais as carências que existem? Cada produto, cada apólice, cada seguradora tem
as suas carências. Isso é muito importante, deixar o cliente ciente de quais são as carências.
Geralmente algumas carências são utilizadas como padrão, principalmente relacionadas a
questão de patologias, a questão acidental nem todas têm carência. Por que de Patologia?
Porque ela pode ser preexistência, acidente pelo fato de ser agente externo é imprevisto. Por
isso geralmente a carência está condicionada a questões de saúde ou internação ou até mesmo
por afastamento temporário.
Corretor é o intermediário entre a pessoa que está contratando o seguro e a seguradora. O
corretor é responsável pelas informações prestadas na proposta e também por todas as
informações passadas ao cliente que são referentes a seguradora.
Condições gerais é fundamental, quer conhecer um produto no detalhe está aqui. O resto é
amplo mas vale para todas. As condições gerais que vão determinar exatamente a característica
de cada produto, cobertura e de que maneira o cliente vai ter aquele benefício. Leiam.
Declaração pessoal de saúde nada mais é que informar no momento da proposta de contratação
o seguro fazer uma declaração do seu estado atual de saúde, o histórico de saúde e isso traz
para a seguradora a ciência da exatidão do risco que está assumindo. Lembram que falei do
cálculo atuarial, é isso aqui, ele vai avaliar essas informações ok.
Invalidez é a perda de mobilidade de algum membro, dois membros ou por uma condição de
algumas tabelas que algumas seguradoras têm. A invalidez pode ser proveniente de alguma
patologia ou por acidente. Detalhe um produto é diferente do outro, isso é bem importante
porque daqui a pouco a pessoa teve um acidente e tem na apólice uma condição por invalidez
por doença e não tem por acidente de transito. Aí não vai estar coberta porque o produto
especifico determina a característica da indenização e do sinistro.
Período de suspensão, é o período na qual a pessoa pode ficar com a apólice suspensa e sujeita a
uma reabilitação futura. O que é isso? A pessoa por um motivo ou outro teve motivo financeiro,
parou de pagar, e suspendeu a apólice. Posteriormente ela pode reativar, geralmente pagando
os valores restantes. É um período que a pessoa não está nem segurada e ao mesmo tempo
não tem obrigatoriedade do recurso financeiro, do prêmio mensal que é pago.

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Período de tolerância sabe aquela vez que você viu o cliente, teve um problema no banco, o
dia que entrou o valor do prêmio estava sem o recurso necessário e não debitou, e aí o que
acontece? Na maioria das seguradoras tem um período de tolerância de 30 dias, algumas até
mais para se caso acontecer algum sinistro, mesmo sem o pagamento daquele mês ou daquele
ano no período de 30 dias, a pessoa vai estar coberta naquele período. É uma margem dentro
da probabilidade se acontecer algo por conta de uma questão de pagamento a seguradora não
vai deixar de honrar o pagamento do sinistro.
Prêmio eu já falei na trilha anterior, mas prêmio é fundamental é o valor que a pessoa paga
mensalmente. Proposta de contratação é um documento que formalizo meu interesse na
contratação do seguro de vida e declaro ciência das condições gerais, é bem importante.
É um momento onde a pessoa que está querendo fazer o seguro ela vai fazer uma proposta
de contratação, declaro que as informações são fidedignas, contrato de boa–fé, e ciência das
condições gerais do produto que estou contratando. Posterior a essa avaliação é que há a
emissão do documento formal da seguradora que é a apólice.
Riscos excluídos, eventos não cobertos. O que seria isso? Geralmente as seguradoras se
amparam de uma forma para que algo fuja do seu controle de risco, exemplo, uma catástrofe
natural, uma pandemia, ato terrorista isso pode ocasionar perdas significarias que fogem da
gestão da avaliação de risco. Então por isso a maioria dos seguros existem as questões de
riscos excluídos por essas situações. Mas geralmente por uma questão social, ou por um órgão
regulatório ou até por uma questão estratégica de negócio as seguradoras, às vezes, abrem mão
dessas clausula para honrar o pagamento por uma questão social que o seguro tem, lembra da
primeira trilha?
Sinistro, é a ocorrência de um evento danoso previsto nas condições gerais. Aconteceu
um sinistro, pessoa se acidentou, bateu o carro. Então pessoal, para fixar bem, seguro é
um contrato pelo qual uma das partes seguradora se obriga com a outra que é o segurado
mediante recebimento de um prêmio e a intenção é que a seguradora indeniza caso aconteça
algum imprevisto e conforme todas essas nomenclaturas vocês já estão cientes do que consta
nas condições gerais. Mas para entrar mais no detalhe preparei um material bem interessante
sobre os aspectos legais do seguro.

Aspectos legais do seguro


A gente vai entrar no detalhe de como o código civil, principalmente, amarra a questão
securitária. Eu separei alguns artigos que julgo os principais, tem outros, mas conhecendo esses
daqui você vai estar ciente na condição de legislação, de vigência o mercado securitário. Vamos
lá. O artigo 759, vamos interpretar, a emissão da apólice deverá ser precedida de proposta
escrita com a declaração dos elementos essenciais do interesse a ser garantido e do risco.
Temos a emissão da apólice, quando ela emite? Na proposta, quando ela é feita uma proposta.
Na proposta os elementos essenciais são declaração de saúde do próprio segurado e também
da ciência das condições gerias. Então isso nada mais é do que falei anteriormente. O art.760
A apólice ou o bilhete de seguro serão nominativos, à ordem ou ao portador, e mencionarão
os riscos assumidos (aqui tem que ter a menção na apólice do risco assumido), o início e o
fim de sua validade, como assim? O seguro do carro é anual. Porque ele tem uma vigência, o
seguro de vida, e a gente vai entrar bem afundo, pode ter vigências maiores, posso fazer seguro
residencial por um tempo maior ou menor, então a vigência é fundamental.

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Quanto tempo meu bem está segurado, quanto tempo tem validade, isso é fundamental e está
na apólice de seguro. Limite da garantia e o prêmio devido, quanto se paga, isso é importante.
É um documento oficial onde consta exatamente o valor que deve ser pago, nem a mais nem
a menos. Então a apólice é um documento oficial que formaliza a contratação. E, quando for
o caso, o nome do segurado e o do beneficiário então isso geralmente consta o percentual em
cada uma delas. Isso é muito importante. O art. 762 diz o seguinte: Nulo será o contrato para
garantia de risco proveniente de ato doloso do segurado, do beneficiário, ou de representante.
Lembram o contrato de boa–fé? É isso, não posso fraudar uma apólice porque é um contrato
de boa–fé, vai acontecer uma negativa de pagamento de sinistro, inclusive pode sofrer um
processo por isso. Isso é bem importante.
Existem algumas cláusulas que vamos entrar em seguros pessoais que se a pessoa perder a
mobilidade de um dos membros a seguradora há a quitação do seguro. Ela além de receber
pelo seguro a seguradora quita apólice. E ainda assim tem a possibilidade de ter um respaldo
financeiro possível e a manutenção de outras coberturas sem ônus. Ah, mas o cidadão faz
algo que possa atentar contra sua segurança para receber, aí não vai receber, isso é fraude.
Ok. Por isso que tem uma questão muito particular no seguro de vida que fala sobre o
interesse segurável na vida de terceira. Por exemplo, eu faço um seguro para minha esposa
e eu sou o beneficiário, por qual motivo estou fazendo um seguro para ela? Por qual motivo
sou beneficiário? Então tem que fazer uma declaração como responsável por pagamento no
interesse na preservação da vida dela e declarar explicitamente os motivos que qual impacto
financeiro e econômico vai acontecer caso haja uma perda dela. Até para ter uma proteção
dela. Por isso criança com menos de 14 anos não pode fazer seguro de vida, até para evitar um
dano contra menor que é vulnerável.
Bom, seguindo os artigos. Importante gente. Dois artigos marcados. O segurado e o segurador
são obrigados a guardar na conclusão e na execução do contrato, a mais estrita boa–fé e
veracidade, tanto a respeito do objeto como das circunstâncias e declarações a ele concernentes.
Aqui falamos da boa–fé, quando a gente fala nela, toda as informações que o segurado está
prestando são fidedignas. Art. 766. Se o segurado, por si ou por seu representante, fizer
declarações inexatas ou omitir circunstâncias que possam influir na aceitação da proposta ou
na taxa do prêmio, perderá o direito à garantia, além de ficar obrigado ao prêmio vencido. Essa
declaração inicial é muito importante, camarada teve uma situação anterior e é perguntada
aquela condição, quando foi e de que maneira. Seguradora vai investir aquilo. Vai precisar
desses dados para precificar o risco, do contrário não se mensura o risco, não se precifica o
risco, aquele risco está camuflado por declaração inexata e se for descoberto é fraude e não
paga benefício. Pode acontecer de a seguradora identificar que não foi má fé do segurado, ele
passou numa situação ou outra, vão devolver os prêmios e vão considerar essa nova informação
e precificar o seguro. Vamos lá.
Aqui eu julgo os principais artigos que tem no código civil a respeito do seguro de vida. Aqui
vamos trabalhar mais detalhado. Tem seguradora que usam eles, outras abrem mão. Tem
produtos com estrutura técnica e formulação desse produto é feito para não precisar desse
amparo. O segurado perderá o direito à garantia se agravar intencionalmente o risco objeto
do contrato. O que quer dizer isso? Vamos lá. Sou um pai de família, faço seguro de vida e
acaba daqui a três, quatro anos começando a fazer um esporte diferente, correr kart, quando
contratei o seguro não fazia isso. Então estou agravando meu risco intencionalmente.na maioria
dos seguros que tem o contrato anual e aí você que é bancário sabe do que estou falando, o
seguro de contrato anual ele vale de janeiro a dezembro.

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O segurado, de uma certa maneira, naquele ano vai estar coberto. E aí o Art. 769 diz o seguinte
O segurado é obrigado a comunicar ao segurador, logo que saiba, todo incidente suscetível de
agravar consideravelmente o risco coberto, sob pena de perder o direito à garantia, se provar
que silenciou de má–fé. Mas eu não estou de má fé, eu vou falar para a seguradora que estou
correndo de kart ou fiz exame de sangue e estou pre diabético, tenho que informar a instituição.
Maioria do segurado não sabe disso.
A instituição pode fazer duas coisas, cara fez seguro com 40, tem 45 anos e começou a correr
de kart e fez exame de sangue está pre diabético, o que vai acontecer? O segurador, desde que
o faça nos quinze dias seguintes ao recebimento do aviso da agravação do risco sem culpa do
segurado, poderá dar–lhe ciência, por escrito, de sua decisão de resolver o contrato. Não é o que
ele quer fazer, é o que ele pode fazer. A resolução só será eficaz trinta dias após a notificação,
devendo ser restituída pelo segurador a diferença do prêmio. O que pode acontecer aqui, se
tenho um risco que contratei com 40 anos e aos 45 já não é mais Standard, é um risco maior,
eu informei o segurador. Ao informar o segurador ele pode tomar a decisão de não renovar
comigo o seguro. Raramente se sabe desse aspecto. E aí a seguradora acaba verificando que ela
já estava registrada, tinha exames alterados, então tudo isso pode ser levado em consideração,
e aí a questão da má fé ou esquecimento, porque essa clausula não é das condições gerais e
sim do código civil. E aí, por sim o art. 770. Salvo disposição em contrário, a diminuição do
risco no curso do contrato não acarreta a redução do prêmio estipulado, tem seguradoras que
fazem isso, a partir do momento que comecei a fazer o seguro, mesma coisa, com 45 anos
estou correndo de kart, tenho diabetes, seguradora me cobrou mil reais para fazer um plano
de 100 mil reais, depois de dois anos fiz novos exames, dependendo da condição geral de cada
seguro, fiz novos exames, glicose regulada, não corro mais kart, a seguradora pode rever esse
risco, ela não é obrigada, mas pode. Na pratica, e a gente vai ver com seguros temporários
e vitalícios vale muito a pena tentar prorrogar a vigência do nosso seguro congelando o que
temos de melhor, que é a nossa condição de saúde e idade. Entenderam, por isso a parte
principal. Aqui que as seguradoras acabam negando muito benefício. Entenderam o porquê da
importância desses dois artigos. Então eu julgo os principais e se aplicam principalmente a essa
condição de risco, aceitação do risco no congelamento da proposta e da emissão da apólice e
tudo que pode acontecer ao longo daquele período de vigência, como é um contrato onde a
entidade ou bancaria ou securitária acaba aceitando aquele risco, no momento que ele agrava
a gente dá oportunidade da entidade que tem um seguro anual não renovável e essa pessoa
acaba ficando desassistida, por isso que a importância que teve a vinda de seguradoras de fora
do brasil para movimentar essa condição de legislação e até mesmo as condições gerais dos
produtos. Vieram produtos muito mais sofisticados, que fizeram que o mercado se mexesse,
essa livre concorrência. Então desta forma algumas seguradoras abrem mão do art. 768 e 769
porque avaliam criteriosamente o segurado no momento da contratação e por avaliar aquele
individuo, seja aos 40 ou na idade que for e a vigência por 10 anos, 20 anos, vitalício que pode
ser também, aquele risco está preservado independente se aumentar o risco do cidadão.
Vamos verificar na pratica. Para que vocês entendam melhor isso daqui. Olha que interessante.
Camarada com 40 anos contratou uma apólice de seguro de vida de um milhão de reais.
Quanto ele vai pagar na apólice? Depende. Como assim? Depende de que risco ele vai ser
aprovado, vamos supor que a seguradora tenha avaliado o risco dele em risco Standard, isso
pode acontecer mesmo que a seguradora b avalie ele em risco classe A. o standard é o melhor
risco, classe A e sucessivamente. A seguradora C não aceitou o risco dele, a D avaliou o risco
dele em Standard. O que ele tem que verificar? As condições gerais dos produtos. O que estou
comparando, produto por produto, segurador por seguradora.

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A partir do momento que ele faz um seguro aos 40 ele vai ter que fazer um seguro mais simples,
com renovação anual e o que vai acontecer aqui, no momento, parabéns, vai pagar mais caro
pois é um reenquadramento etário. A pessoa de 41 atuarialmente tem risco maior que a de
40. A partir do momento que ela tem um risco maior ela vai ser precificada, reenquadramento
etário. Tem um universo de 365 dias aqui, mas ele vai estar segurado em todos. Então a
seguradora A que fez o seguro, cobrou para que ele tenha seguro de um milhão por 365 dias,
cobrou 250 reais de prêmio mensal. A seguradora B agravou o risco porque entendeu que o
risco pelo esporte que ela julgou perigosos, ela tem um seguro igual a esse que ele vai aos
41 anos renovar e cobrou por esse seguro 300 reais. A avaliação de riscos entre seguradoras
é diferente, a C negou o risco, não aceita pessoas que tem esse perfil de esporte e hobby, ok.
A seguradora D vai te dar outras opções, que são os seguros que ela vai te cobrar 400 reais só
que ela te congela o plano por 5 anos, dos 40 aos 45 anos. Aos 45 revisa condição de risco. Eu
vou no mais barato, esse é o pensamento comum. Só que a partir do momento que tenho um
produto de renovação anual, tenho um produto que me coloco no risco da seguradora querer
me aceitar ou não aos 41 anos. Geralmente aceita mas depende do risco. Imagina se no meio
desse período por uma condição de risco a pessoa contratou apenas seguro de morte, a pessoa
teve um diagnóstico de patologia grave e não tem essa cobertura por diagnostico, ela tem uma
doença grave e não tem essa cobertura na apólice. Se tivesse receberia o benefício, mas aqui
que quero chegar, aos 41 anos a seguradora vai reavaliar aquele segurado, ele tem a mesma
saúde standard? Não, porque teve um episódio de saúde, teve uma situação de A, não pois o
risco foi muito maior. Se fosse desde o primeiro dia talvez tivesse sido rejeitado, porque aos 40
anos e 6 meses ele teve diagnostico de uma patologia. Aos 41 tendo contrato anual, o que a
segurado faz? Não renova se ela souber, se não souber vai negar por omissão de informação.
Então pessoal, olha a importância do art. 768 e 769, a importância de entender o valor que tem
um seguro de preço maior, mas de um valor inestimável porque congela a condição de risco por
5 anos. A seguradora E trabalha e avaliou essa pessoa como standard e ela só tem um produto
vitalício, pode ser pagamento de 10, 20 ou até menos anos, mas ela vai cobrar mensalmente
ao longo de 20 anos, vai cobrar o valor de mil reais. Meu Deus! Mas na seguradora A ou a D
pago 250,00 e se acontecer uma fatalidade a família recebe um milhão. Na seguradora E eu
tenho que pagar ml reais e se acontece a mesma fatalidade a família vai receber o mesmo
valor? Isso. E qual a vantagem? Que esse segurado vai pagar por 20 anos e vai ter um seguro
de um milhão de reais para o resto da vida. E o seguro vitalício, na grande maioria, congela a
idade no momento da contratação. Olha a importância disso. Qual você escolheria? Depende,
quais os benefícios de pagar mil reais. Então tudo isso tem que ser levado em consideração,
principalmente por causa da nossa legislação.
Se a legislação diz que o segurado perderá o direito à garantia se agravar intencionalmente o
risco objeto do contrato ou ele fica obrigado a comunicar ao segurador, logo que saiba, todo
incidente suscetível de agravar, a partir do momento em que tenho essas duas situações, que
são as principais do seguro de vida do mercado me leva a crer que um produto que me congela
a condição da idade, o que eu forneço par ao meu cliente garantias, ah, mas necessariamente
tem que começar com vitalício? Não, quanto mais cedo melhor, se quiser começar com
temporário tudo bem, mas eu posso fazer uma mudança para vitalício.
Então são situações importantes para que a gente conheça melhor a legislação e aplicação dela
na pratica. Como se aplica isso no produto que estamos comercializando. Ok?

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Pessoa, então aqui segundo sobre seguro de dano. Art. 780 diz que a vigência da garantia, no
seguro de coisas transportadas, começa no momento em que são pelo transportador recebidas,
e cessa com a sua entrega ao destinatário. Então ela tem o início da vigência e o termino
dela. Isso é fundamental, entender em que momento a cobertura esta vigente. Imagina um
transporte de uma mercadoria atravessando o oceano ou atravessando um pais, o momento
que tem seguro da carga.
No seguro de responsabilidade civil o art. 787 No seguro de responsabilidade civil, o segurador
garante o pagamento de perdas e danos devidos pelo segurado a terceiro. Então o seguro em
responsabilidade civil é todo aquele dano que pode ser ocasionado a terceiro, seja por um ato
ou até mesmo uma situação em que uma empresa pode fazer um produto e aquele produto
alimentício esta estragado e alguém passou mal. E aí o que vai acontecer, uma ação e o seguro
de responsabilidade civil serve para isso. Cada uma das atividades que a pessoa exerce, seja
prestadora, ou ela tem uma empresa ou uma pessoa comum que tenha venda de produto,
ela pode e deve se atentar aos riscos da sua atividade para com terceiros e aí o seguro de
responsabilidade civil entra como uma grande solução porque se não tiver, dependendo da
catástrofe, pode ser algo que faça com que o negócio vá a falência, inclusive pegando bens
materiais daquela pessoa. Importante se atentar a isso. O art. 788 também fala que nos
seguros de responsabilidade legalmente obrigatórios, a indenização por sinistro será paga pelo
segurador diretamente ao terceiro prejudicado. Então é uma indenização paga para quem se
sentiu lesado, esse artigo é bem interessante e é interessante para quem trabalha com esse
seguro ou quer se inteirar mais, porque a questão do seguro de responsabilidade civil nos
todos estamos à mercê de ser acionados judicialmente seja com o corresponsabilidade em
algum ato ou até mesmo na nossa atividade que exercemos, independente do que for, seja
um comercio que pode vender algum produto que a pessoa se sentiu lesada, ou até mesmo ao
atendimento de uma funcionária do seu comercio ou por fim, alguém que se sentiu lesado pelo
atendimento, é muito comum pessoal da área medica ou direito buscar esse tipo de seguro
para se preservar, principalmente na are medica na área de plástica. Principalmente na área
medica estamos falando de muita subjetividade O que é uma questão muito subjetiva. Muitas
seguradoras acabam não fazendo esse tipo de seguro por questão da subjetividade.
Então legislação de seguro, art. 789 nos seguros de pessoas, o capital segurado é livremente
estipulado pelo proponente, que pode contratar mais de um seguro sobre o mesmo interesse,
com o mesmo ou diversos seguradores. Por que coloquei esse artigo? Porque as vezes a pessoa
pergunta se pode contratar seguro de vida com a seguradora A e B, pode, logico que pode. A
seguradora vai ter que saber se tu tens outro seguro por outra instituição porque no momento
do seguro, da contratação do seguro, ele quer saber se a pessoa tem capacidade de desembolso
para pagar tudo e se o seguro que está contratando se é um valor adequado ou está acima das
necessidades, isso eles avaliam também. Não é qualquer um que pode contrata rum seguro de
um milhão, por exemplo, a seguradora tem um setor de avaliação de risco que avalia, inclusive
a necessidade da indenização daquele recurso, ela avalia a renda, impacto financeiro na família,
tudo isso é para preservar assim como a seguradora, mas também o segurado na manutenção
daquele plano. Art. 790 está em destaque aqui, no seguro sobre a vida de outros, o proponente
é obrigado a declarar, sob pena de falsidade, o seu interesse pela preservação da vida do
segurado isso já falamos mas olha que importante, tem um artigo só falando sobre isso. Se
estou fazendo seguro para um terceiro, tenho que declarar o porquê. Primeiro par a pessoa ter
segurança, seguradora evitar fraude, então isso aqui todo interesse que houver na preservação
de segurado, seja um segurado fazendo para um funcionário, isso via ter impacto na empresa,
ok, faz isso. Então existe um artigo só falando sobre isso e ele é bem clara.

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Art. 791. Se o segurado não renunciar à faculdade, ou se o seguro não tiver como causa declarada
a garantia de alguma obrigação, é lícita a substituição do beneficiário, por ato entre vivos ou de
última vontade, o que é isso. Bom o seguro de vida, por exemplo, que estamos falando aqui sobre
seguro de pessoa, tem a possibilidade de o segurado alterar os beneficiários ao longo da vida.
Uma pessoa com 30 anos colocou sua companheira como beneficiaria, separou, casou de novo,
pode trocar a beneficiaria. Mas o relacionamento não é tão estável, quis colocar como 20% e
outros restantes para a mãe. Se ele quiser colocar o irmão ele pode, ou uma pessoa próxima
desde que declarada. Aquele relacionamento gerou um filho e logo separou, agora ele pode
tirar a ex companheira da apólice e colocar o seu filho, lembrando que por ser menor de idade
ele vai ser o tutor legal para aquele filho, provavelmente a ex companheira, mas é um recurso
do filho que o juiz vai determinar quanto ela vai poder sacar mensalmente até a maioridade.
Então ele tem a possibilidade de alterar ao longo de sua vida e isso dá liberdade econômica na
apólice, lembrando que apólice não entra em herança, é um destino que se dá principalmente
para pessoas que tem sua existência da pessoa segurada, necessitam para sua subsistência,
tem dependência econômica. Seguro é indenizatório, não entra em herança, isso vamos ver
posteriormente, mas tem a possibilidade de modificar o beneficiário inclusive em percentuais,
pode colocar primário, secundário, terciário porque se colocar a esposa com cem por cento e
acontecer um acidente com ambos vai direcionar para os secundários. A gente trabalha muito no
planejamento sucessório, se a gente for pegar um seguro de um milhão e for modificar ao longo
da vida e direcionar para quem eu quiser é isento de imposto na transmissão, consigo direcionar
o bem para aquele filho que precisa mais do que aquele outro e precisa de liquidez ao invés de
bens patrimoniais, então são situações que conseguimos simplificar a vida do cliente.
O que diz o art.794 que está grifado em vermelho, No seguro de vida ou de acidentes pessoais
para o caso de morte, o capital estipulado não está sujeito às dívidas do segurado, como assim,
se a pessoa falecer e tem patrimônio dela totalizando um milhão de reais e tem uma dívida
de um milhão, o patrimônio, no momento da transição ele vai ser utilizado para pagamento
das dívidas, se o patrimônio for superior a dívida no momento da transmissão a diferença a
família acaba usufruindo depois, se o patrimônio for inferior a dívida, a família quita com o que
tem de patrimônio da família. Ele não está sujeito as dívidas do segurado, olha a importância
da avaliação de risco de uma condição financeira do segurado. Olha a responsabilidade do
avaliador de risco ou até mesmo de quem faz o cálculo atuarial. Ele é responsável por averiguar
o risco de fraude. Pessoa está endividado até o pescoço, sabe que se acontecer alguma
fatalidade vai passar o patrimônio para a família e o seguro de vida consegue dar continuidade,
perigoso. Então tudo isso é avaliado porque o seguro não está sujeito a condição de dívida
do segurado e nem se considera herança. Ou seja, se não é herança não entra em inventário,
conseguido destina para quem eu quiser. O seguro e liquido para a próxima geração por não
entrar em herança e também é isento de imposto. Olha a importância dessa avaliação, nem se
considera herança para todos os efeitos de direito.
Então esse artigo é muito importante, principalmente quando a gente avalia o papel do seguro
de vida para um planeamento financeiro, você que está fazendo sua certificação ou buscando
um aprimoramento na are de gestão de risco ou até mesmo planejamento financeiro, entenda
o papel fundamental da apólice no planejamento, ela pode resolver muitos problemas s você
conhecer bem o valor de uma apólice do seguro de vida, a gente tira de herança, não pode ser
dada como garantia de dívida, posso beneficiar o beneficiário ao longo da vida e ao mesmo
tempo na transmissão ela é liquida. Se estou levando um milhão para a próxima geração estou
fazendo uma alavancagem patrimonial e uma sucessão de patrimônio maior do que eu paguei,
isento de imposto e direcionado para quem eu quiser, é muito inteligente ter uma apólice de
seguro desde que ela conheça o produto, regras e legislação.
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Por isso o seguro de vida tem um papel fundamental em um planejamento financeiro,


principalmente no sucessório. E falando em sucessório temos outas ferramentas, mas seguro
de vida é o único que vai alavancar patrimônio porque o prêmio que é pago é inferior ao valor
que vai ser indenizado e leva dinheiro vivo, cinco dias dinheiro está na conta, as seguradoras
têm até 30 dias para pagar, mas a maioria avalia e dinheiro está na conta. Importância de uma
boa seguradora e um bom corretor para avaliar isso. Mas qual a diferença? Nem todo herdeiro
é sucessor do negócio, como assim, se tenho uma empresa e o meu filho que é meu herdeiro
não tem aptidão para tocar empresa, ele tem direito a herança, mas não [e meu sucesso do
negócio, importância do seguro para indenizar esse filho em percentual maior do que no outro
que vai seguir no negócio. O seguro pode ser maleável de acordo com a realidade de cada
pessoa. Olha o que ele resolve de problemas e ainda com a questão de legislação tem amparos
muito diferentes e legais para poder trazer a tranquilidade financeira para a família. Isso é
fundamental.
Pessoa, finalizando a parte dos aspectos legais, art. 796 O prêmio, no seguro de vida, será
conveniado por prazo limitado, ou por toda a vida do segurado. Aquele prêmio que via estar na
apólice, prêmio é o valor que se paga mensalmente e benefício é o que se recebe pelo sinistro.
É limitado porque vai dizer o tempo, pode pagar até falecer, mas o prêmio tem um papel
fundamental porque ele condiciona a seguradora a honrar seus compromissos. O art. 797 fala
o seguinte, no seguro de vida para o caso de morte, é lícito estipular–se um prazo de carência,
durante o qual o segurador não responde pela ocorrência do sinistro. Então muitas vezes as
seguradoras, principalmente por diagnóstico por patologia isso já pode vir em decorrência de
alguma situação ou preexistente ou alguma situação familiar então geralmente existem prazos
de carência, cuidado, tem seguradora que tem prazo de carência na parte de fatalidade e isso é
um risco muito grande.
Atentem para isso aqui, porque isso vai estar nas condições gerais. A carência não é só uma
condição de risco em vida, se acontecer uma fatalidade, muitas seguradoras têm esse prazo
estipulado nas condições gerais para alguns produtos. Fiquem atentos pois isso vai determinar
o sucesso e a escolha do produto. Art. 798. O beneficiário não tem direito ao capital estipulado
quando o segurado se suicida nos primeiros dois anos de vigência inicial do contrato, lembrem
daquilo de atentar contra o próprio risco, suicídio estou atentando contra o próprio risco, se
acontecer nos dois primeiros anos o código civil já amarra, não cobre. Mas e depois de dois
anos? Ou da sua recondução depois de suspenso, observado o disposto no parágrafo único
do artigo antecedente. Parágrafo único. Ressalvada a hipótese prevista neste artigo, é nula a
cláusula contratual que exclui o pagamento do capital por suicídio do segurado. O que isso quer
dizer, tem segurados que cobrem suicídio depois do segundo ano e tem umas que não cobrem.
Ah, mas e antes? Nenhuma porque está no código civil. Isso é importante avaliar porque as
pessoas cometem suicídio que é o fim da linha da vida com uma perturbação psicológica,
quadro de depressão. O que a seguradora vai ver primeiro, se a pessoa tinha depressão,
medicamentos e isso tudo tinha que estar na proposta porque em nenhum seguro pago dois
anos compensaria o capital segurado indenizado, seja por suicídio ou qualquer outra coisa.
Atentem para isso, porque suicídio está entre as cinco principais causas de mortes acidental.
Cuidem isso, importante.
Vamos partir para o código de processo civil, tem um seguro de vida que gosto muito o art. 833
VI sobre impenhorabilidade do seguro de vida, ele não pode ser penhorado, não pode ser dado
como garantia. Ele não sofre penhora porque ele é um benefício já destinado para manter a
dignidade de vida, ele é me caráter indenizatório.

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Não vai substituir aquela pessoa mas vai dar sequência no padrão de vida familiar por isso
tem condição de impenhorabilidade. Porque se acontecer alguma catástrofe é aquilo que vai
manter a família. Vejam a importância desse produto em um planejamento financeiro, você
saiba da importância desse produto, você pode resolver problemas e gigantes. A partir do
momento em que a pessoa tem recurso muito grande investido e tem oscilações e acontece um
sinistro naquele momento ela via dilapidar um patrimônio, se estiver em momento difícil, como
aconteceu recentemente nas rendas variáveis, o seguro vai resolver muito problema. Olhem a
importância, ah, mas se acontecer uma situação catastrófica, o seguro de vida é impenhorável,
grava essa porque esse artigo vai te dar um bom entendimento.

Características dos principais seguros


A gente já falou isso na trilha um, mas é importante reforçar, risco possibilidade perda ou dano,
qualquer coisa que for em relação, dentro de uma possibilidade de ter uma perda ou dano
chama–se risco. Isso é uma característica de todos os seguros. Riscos que não quero assumir.
Subscrição, underwiter é a avaliação de risco, quando avaliamos o risco no detalhe e esse
risco é avaliado e precificado a probabilidade desse benefício ser o mais rápido possível
é gigantesca. Característica comum a todos é que para todos, a gente chama de subscrição
também. Precificação após toda essa questão é avaliada e feita a precificação e determina
o valor do prêmio mensal. Então por isso uma seguradora avalia diferente da outra, as taxas
de mortalidade não são as mesmas? Na maioria das vezes, mas a precificação do seguro é
muito além disso, ela tem outros critérios. Proposta após a precificação que o segurado faz
para se submeter a uma avaliação, emite a apólice e essa já condicionada nas condições gerais
assumidas pelo segurado. Tudo isso são características comuns a todos seguros. Isso faz cm que
o seguro seja resumido. Todos têm riscos porque está oferecendo uma garantia que é arriscado.
Todo seguro tem uma subscrição, uma avaliação de risco, uma precificação e uma proposta
para emitir uma apólice conforme as condições gerais. Isso é importante saber porque são
características fundamentais e básicas, ok.

Aspectos tributários dos seguros


Isso aqui quando falamos existe uma regulamentação especifica para o seguro e que essa lei
nº7.713 de 1988, é alei do imposto de renda, ficam isentos de imposto de renda, os seguintes
rendimentos percebidos por pessoas física: capital das apólices de seguro, o seguro é
indenizatório, seguro é benefício levado, não tem caráter de ganho financeiro, ele tem caráter
indenizatório e por conta disso o capital das apólices de seguro, pecúlios, prêmios restituídos
em qualquer caso inclusive da renúncia a contrato, nada referente a parte do seguro pode ser
tributada a partir do momento que tenho uma condição de indenização, principalmente.
Então isso é bem importante. Trouxe novamente essa questão doa rt.794 porque como ele
não é considerado herança e ao mesmo tempo é isento de imposto, tenho um benefício que é
levado para os meus beneficiários e não paga imposto por essa lei, ano é considerado herança
e consigo destina para quem que quiser, olha a preciosidade desse produto, olha o que ele
pode gerar de garantia para a próxima geração. Agora o seguro bem utilizado pode me dar
oportunidade de beneficiar pessoas que dependam de mim sem entrar em inventario porque é
uma burocracia absurda, é cansativo, gera estresse, brigam.

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Então é uma condição que o extrajudicial facilitaria bastante a questão inventaria, mas as vezes
não tem como porque as pessoas se revelam na falta ou no excesso de dinheiro. O seguro
evita tudo isso. Aspectos tributários, finalizamos aqui essa trilha e eu espero ter contribuído
bastante porque isso é muito conteúdo, se você quiser saber mais sobre seguro de vida ou até
mesmo outra trilha, escolha sua trilha aqui embaixo.
Grande abraço e nos vemos na próxima.

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TRILHA 03

Fala pessoal, tudo bem? Iniciando essa trilha para falar sobre classificação dos seguros. De
que forma o seguro são classificados? Como tem características determinada por setor e de
uma certa maneira entendendo mais dos seguros e classificações a gente consegue entrar no
detalhe de cada tipo de indenização. Cada uma é diferente conforme a classificação.
Primeiro deles seguro de pessoas, eu particularmente julgo mais importante porque dos
três de pessoas bens e responsabilidades pode ser que um seguro de pessoa, de uma certa
maneira, gente fala em seguro de vida em caso de morte a pessoa não tenha uma segunda
oportunidade. Agora seguro de bens ele é importante, fundamental mas se a pessoa perder os
bens ela em uma segunda oportunidade. Responsabilidade civil a mesma coisa, pode acontecer
um desastre, mas ela em um a possibilidade de continuidade. Todos têm suas particularidades
e uma condição especial que é indenizar caso aconteça algum imprevista. Mas o de vida e o de
pessoas para mim é principalmente.
Mas para mim o seguro de vida é o de pessoas é o mais importante, particularmente eu trabalho
a quase dez anos com esse setor especifico e é um setor que vamos ter um modulo especifico,
vamos falar um pouco nessa trilha, mas na trilha seguinte vamos entrar afundo nas condições
de cada produto.

Classificação dos seguros


Temos pessoas, bens e responsabilidades. Quando falamos em seguro de pessoas geralmente
ele é mais amplo, tudo relacionado a pessoa, ao risco da pessoa é seguro pessoal. Quando
a gente fala em seguro de bens é seguro de bens mesmo e o seguro de responsabilidade é
um seguro que ele gera danos a terceiros e tem o seu valor muito importante no dia a dia
das profissões, principalmente. Porque quando a gente gera um dano há necessidade de
indenização e esse seguro traz quais as indenizações, responsabilidades e de que forma o
comportamento do seguro de responsabilidade civil, principalmente. Então pessoas bens e
responsabilidade. Vamos lá.
Aqui vou citar dois seguros que são obrigatórios, o DPVAT, esse todo mundo sabe que se alguém
se acidentar recebe ele e é verdade, o seguro comum a todos nós, nós pagamos anualmente
quando pagamos o IPVA e muitas vezes esquecemos que quando acontece algum acidente,
é uma indenização até R$ 13.500 em caso de morte e depois tem outras tabelas com outros
danos. Então aqui uns danos pessoais causados por veículo automotor em vias terrestres.
Finalidade é amparar todas as vítimas de acidente de trânsito em âmbito nacional. Ele tem uma
importância tão grande pois atinge uma população que muitas vezes as apólices maiores e de
seguro s mais sofisticados não atinge, é um seguro comum a todos.
Assegura tantos acidentes que ocorrem todo dia, ele dá uma assistência mais digna, um auxilio
funeral e da oportunidade de poder começar a vida por conta de uma fatalidade, invalidez.
Muitas vezes é o primeiro seguro que as pessoas são indenizadas.
Esse DPEM é o seguro causado por pessoas em embarcação, muitas vezes uma pessoa em uma
embarcação seja ela de menor ou maior volume, ela tem esse seguro, é um que dá direito a

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indenização por conta de algum acidente seja batida ou alguma coisa que esteja dentro da
embarcação e pode ser acionado o seguro DPEM. Diferentemente do DPVAT que é via terrestre,
este é para embarcação. Se a pessoa tiver um acidente desta natureza ela tem este seguro.
O seguro de danos, quando falamos na parte de saúde, é como o plano de saúde? Não é? Como
funciona? Isso vem um conceito do exterior, de liberdade econômica que desenvolveram os
seguros de saúde. Seguro saúde serve para indenizar caso haja algum custo com a condição
medica, exames, cirurgias, internações, ele é indenizatório, diferentemente do plano de
saúde. Quando a pessoa tem um plano com a entidade x ela, por exemplo, só pode consultar
com o médico x. então o plano de saúde que todos conhecemos e aqui uma parte que não é
regulamentada pela SUSEP e sim pela NOS. Quando falamos de plano de saúde imaginamos
inúmeros, então é a rede conveniada, o seguro saúde tem outra característica é indenizatório.
Dr, o senhor atende particular? Quanto é? R$300,00 reais, então fica estipulado qual o valor
da indenização para consultas, ele paga aquela consulta, pede recibo e leva para a seguradora
de saúde, posterior a análise é indenizado. Isso é bem importante pois eles têm características
diferentes, aqui ele tem liberdade maior porque não fica restrito aa rede conveniada. Ah
aqui, eu aposto e tenho confiança no plano, tudo bem. Estamos apenas trazendo as principais
diferenças.
Quase as condições do seguro saúde? Tem assistência medica e hospitalar também. Tenho uma
cirurgia de apêndice, por exemplo, se tenho plano de saúde, meu médico vai me atender, seu
plano cobre aquele hospital e não outro. Agora se tenho o seguro saúde eu posso estipular os
valores que podem ser utilizados por uma situação dessa. Aí eu pago e tenho uma indenização,
geralmente o seguro saúde tende a ser mais barato pois tem condições de limites. Tem esse
ajuste em relação a parte financeira, [e importante saber, sempre na balança de pros e contras,
o que escolher e como escolher. O que mais estamos habituados é o plano de saúde, mas o
seguro saúde também traz essas oportunidades. Então para exemplificar para vocês. Seguro
que a maioria conhece. Quando se fala em seguro, as pessoas lembram em seguro de carro,
é o mais famoso. Temos uma frota gigantesca ao ponto que muitos estados terem até rodizio,
ele tem coberturas muito amplas. O que muda de um seguro automotivo e de uma seguradora
para outra, o que pode proporcionar de seguro. Ele é determinado pelo fator da tabela FIPE,
para quem não conhece, essa tabela é utilizada como parâmetro para fins de cálculo na parte
de seguros inclusive, então quando tenho automóvel nessa tabela no valor de 50 mil reais,
posso fazer meu seguro de duas formas, ou predetermino com o valor do automóvel ou coloco
um valor prefixado, ah 110% pela tabela, o que é pouco utilizado.
De uma certa maneira, o que determina, e as pessoas não se atentam, é a questão da franquia.
Quando houver dano no próprio carro a franquia é utilizada. Se pego meu carro e bati e só tive
danos a terceiros não é utilizada a franquia. Geralmente a gente fala que o seguro saiu barato,
o que varia em torno de 3%. O que determina muito é isso aqui, valor da franquia porque se
tem um carro de cem mil, partindo de 3% a franquia, caso aconteça algo, é dez mil reais, se
a franquia esta lá em cima consegue fazer um valor de prêmio melhor, seja pago mensal ou
anualmente. Se a franquia é baixa, ou seja, tive um acidente, aconteceu um acidente e vou ter
que desembolsar o valor de franquia.
O valor que pago no meu seguro é maior. Olhem bem a taxa de franquia, isso é um negócio que
a gente acaba descobrindo sempre no momento do sinistro e é desagradável para caramba não
ter conhecimento da apólice no seguro automotivo.

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O que o seguro cobre? Colisão, incêndio quem não teve o famoso carro que costumava pegar
fogo na década de 90, o seguro era mais carro, muitas seguradoras fugiam, roubo do automóvel,
olha que interessante, aconteceu um roubo, pessoa fez boletim de ocorrência e três dias depois
encontraram o carro batido, paga seguro? Carro foi encontrado, está ali o bem segurado, se
teve um sinistro vai ser acionada taxa de franquia para conserto do carro, pouca gente sabe
disso, acidentes pessoas de passageiros, geralmente está descrito na apólice. Todo o valor vai
estar sempre descriminado na apólice. É importante que quanto mais itens tiver mais caro
se torna o seguro não é só a franquia que determina, tem outras situações que determinam,
até mesmo o CEP do segurado, idade isso influencia diretamente. CEP mais visados, que
acontecem mais roubo, se tens garagem naquele local vais pagar mais caro. Ah, mas o nível
de inadimplência, isso influência? Sim porque uma condição da seguradora identificar qual o
nível do comprometimento que tens com tuas responsabilidades. Isso também influencia até
mesmo numa questão de avaliação de risco inicial. Cobre também a questão de acessórios
desde que sejam fixos, o som que não vai tirar do carro, tem cobertura para isso, blindagem tem
cobertura também e isso aumenta o valor do carro, carroceria, assistência 24 hrs a terceiros,
este o que o é geralmente mais usado, ah acabou bateria, geralmente liga para o corretor. Se
for entidade que a pessoa buscou direto no site, vai ter que buscar a seguradora. É sempre bom
ter o telefone do 0800 ou até mesmo do seu corretor. Danos a terceiros entra essa condição
de indenizações a terceiros. Uma vez ouvi de um cliente que a maior preocupação dele no
seguro de carro é danos a terceiros, e ele me falou uma coisa muito inteligente, se eu bato
meu carro eu tenho o dano material, agora se pago numa cegonha cheia de Ferrari é que esses
danos a terceiros vão fazer a diferença pois a responsabilidade é de quem causou acidente. O
seguro automotivo movimenta bilhões, é u ramo muito interessante e existem vários players
no mercado que acabam trabalhando com esse ramo e, principalmente, as condições gerais de
cada produto e cada seguradora que vão dar essa ampliação para esse tipo de automóvel. Se
você já utilizou, você sabe a importância disso aí.
Quando a gente se depara com seguro automotivo, a pessoa paga em torno de 1500 de um
carro de 50 mil, estamos falando de 3%, a pessoa ao longo de dez anos gastou quinze mil reais,
praticamente 30% do valor do automóvel, mas se no decimo primeiro a pessoa tiver perda
total recebeu esse recurso. Não conheço ninguém que tenha recebido seguro que tenha se
arrependido de ter feito recurso. As pessoas falam, ah, mas se tivesse aplicado, o SE não existe,
por isso temos a precificação do risco. Vale a pena correr esse risco? É só imaginar a perda
ou danos. Se houver uma perda e assumir aquele risco ok, estou ciente. Agora se tiver uma
segurança do meu patrimônio tenho mais liberdade econômica para assumir novos riscos na
minha vida. Segura automotivo e patrimonial entram também nas questões dos bens. Esse
slide é importante pois falam em seguro residência, quando dizemos lá na primeira trilha a
matriz de risco, é exatamente isso daqui. Matriz de risco identifica quais os riscos, frequência e
qual a severidade que tem cada um dos tipos de risco. A partir dessa analise consigo fazer uma
matriz de risco, através da frequência e severidade.
Vamos supor que tenho uma residência, o risco de incêndio no meu apartamento é alto ou é
baixo? A frequência que acontece, como é avaliado esse risco? A gente pouco vê bombeiros na
rua, mas quando vê é capa de jornal porque é catastrófico. A parti de um momento que tenho
um imóvel se acontecer um incêndio o risco é gigantesco.
A frequência pode ser baixa, mas ele é catastrófico. O item um entra numa frequência baixa, mas
catastrófica, isso é o item que a seguradora tem que assumir de risco. Se a frequência é baixa,
qual a quantidade de indenização que ela faz? Poucas, mas por ser catastrófica representa uma

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perda total do bem e a indenização tem que ser total. Então o impacto financeiro do bem para
a seguradora como para o proprietário do bem é gigantesco, isso e levado em consideração,
desta forma também tem essa cobertura. Olha que interessante isso aqui, explosão o risco a
frequência é baixa ou alta, é baixa, é uma explosão, isso do imóvel particular. Mas se for um
imóvel comercial que trabalha muito com gás, que tem líquidos inflamáveis, que tem um risco
de algum tipo de explosão vai se tornar maior. Se tornando uma frequência maior para aquele
perfil de produto a ser segurado, a incidência sendo maior, o valor cobrado será maior, risco
atuarial.
Severidade severa, se acontece algo disso é severo, ao mesmo tempo que a frequência é baixa
o risco é severo. A partir disso também tem essa cobertura. Com base nessas duas situações
acaba formulando a avaliação de risco do bem para poder precificar. Vou dar outro exemplo, o
16, risco cibernético, frequência media, se tenho em uma estrutura seja ela patrimonial, pessoal
ou empresaria, é médio e posso ter uma severidade gigantesca. Pensa numa empresa que teve
um risco cibernético e teve uma quebra de credibilidade do mercado, teve impacto financeiro
no seu produto, não consegue mais prestar serviços e isso eleva para um nível de severidade
gigantes em relação a esse tipo de seguro. Tem seguro para isso? Tem. Qual outro que tem
agravo grande? Baixa frequência mas pode ser severo. Nove, contaminação e deterioração
de mercadorias. Principalmente quem trabalha com ramo alimentício pode ser mais grave, se
estamos falando em um seguro patrimonial, comercial. Tudo isso é levado em consideração,
fumaça, vazamentos, derrame, desmoronamento rompimento, tudo isso.
Imagina o seguinte, a gente a viu os desastres na barragem de mariana, brumadinho, são
situações que aconteceram de impacto gigantesco, qual o risco que existe. Então é feito uma
precificação de todos elementos externos e riscos previamente calculados que possam afetar
não só no funcionamento bem como na responsabilidade civil perante a comunidade. E o
seguro residencial patrimonial, seja uma pessoa física ou jurídica tem essa condição de levar em
consideração inúmeros fatores para fazer essa matriz de risco. Estou mostrando isso para você
para verem os inúmeros elementos que são calculados em prol de um único seguro. De uma
única apólice. Para que a pessoa tenha diversas coberturas perante a matriz de risco. Segurança
para o patrimônio e fundamental. Vimos isso na trilha número um.

Rural
É outro tipo de seguro de danos que existe para um bem patrimonial. É um dos mais
importantes elementos da política agrícola do país, então ele permite até o produtor rural estar
à mercê de algumas questões ambientais e ter a segurança que aquele recurso financeiro que
muitas vezes é anual. Geralmente tem a receita uma vez no ano e dilui ao decorrer dos meses.
Muitas vezes quando a pessoa não tem seguro agrícola ele pode ter uma perda significativa
dos grãos, plantio por conta de elementos externos. Ela cobre a vida da planta, desde o plantio
até a colheita, incêndios, raios, geadas, seca, a estiagem é severa. Recentemente eu tive com
um cliente e ele me disse que se não fosse o seguro de aminha safra de soja, eu estaria maus
lençóis pois o seguro me deu a garantia de recebimento como se tivesse conseguido conseguir
cumprir o ciclo do plantio e isso me serviu para poder pagar às custas do campo porque todos
os custos dependem a colheita, mas também a pessoa física.

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É muito difícil hoje no brasil o empresário conseguir diferenciar contas de pessoas física e
jurídicas e esse seguro agrícola não salva só a lavoura, o recurso natural a ser comercializado,
ele da oportunidade de manutenção no padrão de vida daquela família que depende disso, do
agricultor no ano seguinte continuar plantando sem ter que entregar sua terra. Isso é muito
importante.
O seguro pecuário, também muitas vezes há criação de gado de corte, leiteiro que precisa ter
um seguro porque se acontecer uma catástrofe pode afetar na produção desse tipo de animal
ou até mesmo na reprodução daquele tipo de animal. E a partir do momento que aquilo se
honra um bem, é feito uma avaliação inicial em cima da condição da pecuária e com base nisso
é precificado o risco do animal, do setor. Muitas vezes é feito presencial, mas hoje em dia pode
ser feito até por quadrículos, o pessoal utiliza muito bem isso.
Seguro Aquícola assim como temos a questão do seguro do gado nós temos dos peixes, quem
tem utiliza os peixes como ferramenta de ganha pão tem criação de peixe, pesque pague, alguma
situação que fornece para peixarias, existem seguros aquícolas. Muitas vezes até de animais
mais caros, por exemplo, crustáceos, entram nesse seguro aquícola. É uma característica do
seguro patrimonial que é do seguro rural especificamente para animais que vivem na agua.
Seguro de benfeitoria de produtos agropecuários, são diretamente ligados a atividade agrícola.
Olha isso, pessoa foi expandir o seu negócio, comprou silos para armazenagem e naquele ano
deu problema e deu vendaval e destruiu tudo, aí entra aqui. É importante pois as vezes aquilo
é o ganha pão. Muitas vezes há um distanciamento da nossa cultura urbana de conhecer a
realidade rural e esse seguro é tão fundamental quanto o seguro na nossa empresa, do nosso
dia a dia, da nossa propriedade que temos nosso ponto comercial. Esse é seguro que o produtor
rural utiliza para proteger o seu patrimônio. Seguro de penhor rural, seguro de bens que
foram dados como garantia. Geralmente quem trabalha no setor bancário, setor que investe
bastante no ramo rural, apresenta situações de financiamentos, empréstimos, tem isso aqui
como garantia do penhor rural, é muito comum, é uma garantia daquele bem que foi dado
em garantia, exemplo, o produtor pegou empréstimo e deu como garantia sua propriedade.
A seguradora faz seguro para que aquele bem não seja entregue, mas sim indenizado pela
seguradora porque ela consegue não só penhorar o bem mas segurar o penhor. Então entra na
característica não só das benfeitorias, mas também daquilo que foi penhorado e dado como
garantia para a instituição bancaria, ok.
Seguro de florestas muitas vezes um plantio de uma floresta especifica para poder utilizar o
consumo, isso é importantíssimo, pois se pegar fogo perde–se todo bem patrimonial, além dos
riscos ambientais, isso é importante pois aí entra o seguro de responsabilidade civil. O seguro
de floresta entra muito na condição rural onde a floresta é utilizada como bem de consumo e
até mesmo de vendas, madeiras, insumos que a própria floresta pode proporcionar.
Seguro de vida do produtor rural, o beneficiário é o agente financiador. A partir do momento
que identificamos que a entidade forneceu recurso para o produtor rural e fez um empréstimo,
se acontece alguma fatalidade o agente financiador é indenizado. Isso é uma garantia que se
tem porque se acontece a fatalidade, quem vai repor aquele recurso é o seguro de vida do
produtor rural. Então são seguros relacionados ao meio rural.

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Seguros de Responsabilidade Civil


É o terceiro item, vimos o seguro de pessoas, bens e de responsabilidade. O código civil amarra
o seguinte. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Imagina o estabelecimento comercial, um restaurante onde a pessoa responsável não verificou
a comida, como foi preparada, ou até mesmo a validade dos insumos e uma pessoa ingeriu no
almoço aquele alimento como sua refeição e passou mal por conta disso, foi identificado depois
pela vigilância sanitária que foi pelo prazo de validade vencido. Essa pessoa está sujeita a sofrer
um processo daquele cliente, o seguro de responsabilidade civil tem como intuito proteger
aquele segurado de situações como essa. Porque dependendo o valor da causa, o seguro de
responsabilidade civil indeniza a pessoa que sofreu o dano.
Outro exemplo, não precisa ser necessariamente por causa da comida, pessoa escorregou na
entrada do buffet, caiu e se machucou ou se quebrou, ela pode acionar judicialmente porque
aquele ambiente não estava devidamente limpo e cuidado. Da mesma forma pode acionar.
Então esse seguro serve para preservar todo e qualquer risco que possa acontecer em relação
aquele seguro.
Na área medica também tem uma situação, na área de plástica, que geralmente são as mais
acionadas, obstetra, traumatologista são as áreas mais visadas. O seguro de responsabilidade
civil é contra danos a terceiros que julgarem ter esse tipo de dano e a seguradora por sua vez
entra como agente indenizatório, daquela causa que foi julgada procedente.
Segundo art. 927 do código civil aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará–lo. Isso é um ato ilícito. Foi uma situação caracterizada por ato
ilícito. O que pode caracterizar um ato ilícito, um ato que de certa maneira foi causado por
uma condição intencional, a partir do momento que a pessoa se torna imprudente, imperita ou
negligente e ela intencionalmente causa aquele ato que gera dano a terceiro é encarado como
uma responsabilidade civil e pode ser em caráter indenizatório no seguro de responsabilidade
civil. Isso é muito importante pois ele é muito mais amplo do que para uma área medica,
empresarial ou até mesmo para pessoas que trabalham no mercado financeiro que são
corresponsáveis pelas comercializações, inclusive do seguro de vida.
Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação
do dano causado; se os bens da pessoa eu causou o dano estão expostos a uma condição de
penhora, se há processo, pode ter penhora daqueles bens, a gente a viu que o seguro de vida
não entra nesse tipo de penhora mas tendo seguro de responsabilidade e ele anula o seguro
de vida? Não necessariamente, o seguro de responsabilidade civil vai indenizar aqueles danos
a ponto de não bloquear os bens e se bloquear o seguro indeniza para desbloquear. E o seguro
de vida o que acontece, ele está intacto.
Então o seguro de responsabilidade civil não anula os outros e ele serve exclusivamente
para quando houver um acionamento por conta de um dano a terceiro, seja você um agente
financeiro, corretor de seguro ou uma pessoa que presta um serviço ou vende produto no
comércio ou na indústria. Se houver um dano a terceiro e ele julgar que é passível de uma
condição de ação judicial o seguro de responsabilidade civil pode te dar esse amparo.

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Então tem profissões que poucas seguradoras acabam fazendo e deixam tudo amarrado, nas
condições gerais para ver que tipo de indenização é feito, não são para todos os casos, então
é importante verificar nas condições gerais do seguro de responsabilidade civil é importante
ter o profissional tem geralmente esse contato de prestação a terceiros, e principalmente uma
condição subjetiva, tem que ter esse tipo de seguro porque o índice de acionamento judicial é
muito grande.

De garantias
E por fim, alando na questão de seguro de garantia, é um seguro muito importante pois
garante o pacto contratual que foi feito. É uma solução para empresas dos setores públicos
e privados que precisam garantir cumprimento das obrigações contratuais de uma parte.
Tem quem contrata e tem o contratado. A partir do momento que eles pactuam um acordo
ou contrato onde um presta serviço e outro tem que pagar, se houver o descumprimento na
questão do serviço ou pagamento existe seguro garantia. Antigamente usava caução, fiança,
hoje é muito utilizado para garantir a fidedignidade e até esmo as condições listadas nas
cláusulas dos contratos, tanto de prestação de serviços quanto na comercialização de produtos.
Mas principalmente na prestação de serviços. É muito utilizado na garanti apara construção.
Contratei alguém para construir um imóvel, quero ter a garantia que isso vai ser realizado
conforme o contrato, dessa forma tenho como fazer um seguro garantia que esse imóvel vai
ser construído na velocidade que pactuamos e ser entregue no prazo. Ele serve para que eles
consigam cumprir o pagamento quanto a entrega do produto final. Pode servir também como
garantia de pagamento e aduaneira, ele serve explicitamente para poder garantir que toda as
cláusulas do contrato, de ambas as partes, sejam cumpridas e isso faz com que isso terceirize
esse tipo de risco e análise para que uma seguradora que tem porte maior possa garantir
uma indenização, como exemplo a construção de uma rodovia, como se faz essa garantia de
construção, há um seguro garantia de que se não houver uma construção daquela maneira
como foi acordado a contratante pode ser indenizada com um seguro garanti apor parte de um
seguro não entregue.
É um seguro que hoje em dia tem se manifestado porque dá amparo para quem está contratado,
as vezes é uma exigência do contratante. Olha quero um seguro de garantia para que esse
serviço seja entregue nas formas como nós determinamos no contrato.
Essa trilha chega ao fim e estamos finalizando aqui essa parte dos seguros que falamos sobre
bens e responsabilidades. Espero que vocês tenham gostado e você pode aqui embaixo, se
você clicar, escolher a próxima trilha para você avançar tanto no mercado quanto no de seguros
quanto nos demais conteúdo deste curso.
Grande abraço e até a próxima.

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TRILHA 04

Olá pessoal, entrando na última trilha dessa parte de gestão de riscos, vamos entrar em um
assunto muito especial que é o seguro de pessoas, essa parte tão importante do nosso produto
que nós temos de garantias de risco, quando falamos na parte de pessoas eu vejo como um
assunto principal no nosso curso e isso vai trazer um pouco da aplicação desses produtos no
nosso dia a dia. A regulamentação técnica já vimos, as condições gerais também, a legislação
também. E agora vamos entrar mais afundo nesse perfil que é o seguro de pessoas.

Seguro de pessoas
Ilustrando novamente nosso material, eu como gosto do guarda–chuva nós temos a proteção
de um pai, de uma mãe, de filhos. O quer dizer seguro de pessoas? É proporcionar que essas
pessoas tenham tranquilidade financeira e se acontecer algo que o seguro cubra a necessidade
deles. Nenhuma pessoa consegue ser reposta, mas o impacto financeiro que teve naquela
família por conta de uma perda ou uma situação temporária pode ser precificada e esse é
o papel do seguro de pessoas. Aqui temos pai, mãe, filho, filha, clicados por uma apólice de
seguro. Então vamos entrar afundo nesse assunto tão importante. Vamos lá.
Seguro de pessoas são aqueles destinados a oferecer cobertura de risco como morte, invalidez,
doenças graves ou cobertura por sobrevivência. Quando a gente fala no bem maior que é a
vida é esse perfil de produto que vamos dar essa proteção que esperamos para nossa vida. As
partes envolvidas nesse tipo de produto são o segurado, ou seja, a pessoa que é assegurada
na verdade se acontecer algum risco com ela, ela é a principal parte envolvida, a seguradora
onde há transferência do risco, daquela pessoa para um terceiro, para a seguradora que por
ora tem um lastro financeiro maior e por isso a gente está transferindo o risco, o corretor
que faz este contato e é o elo entre a seguradora e o segurado e também corresponsável por
informações e emissão da apólice, beneficiário e se acontecer algum risco com o segurado,
umr isco fatal, são os beneficiários nos seus respectivos percentuais que recebem aquele
seguro, aquela indenização que já vimos que é isento de imposto, não entra em inventario e o
estipulante que é quem vai ser o estipulante do plano, quem vai pagar, quem vai propor aquele
seguro. Geralmente é o próprio segurado. Quando não é exige–se uma declaração de interesse
segurável na preservação da vida, isso já vimos na trilha anterior. Essas partes envolvidas são
fundamentais para que aconteça o seguro de pessoas, ok. Então quando falamos em cobertura
de risco, morte, invalidez, doença grave, se acontecer qualquer circunstância dessas com o
segurado, é acionado o seguro para que faça a indenização para o próprio segurado, se seguro
em vida, ou para beneficiário, caso seja seguro de fatalidade. Partes envolvidas, conceito básico
de seguro de vida.

Formas de Contratação
Os seguros de pessoas podem ser contratados de uma maneira individual ou em grupo. Quais
as vantagens de contratar de forma individual ou grupo. Tem vantagens e desvantagens.

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Porque o seguro de vida individual consigo customizar, individualizar, personalizar, trazer


todos elementos de custo de vida, padrão de vida educacional, padrão de receita, evolução de
carreira da pessoa que ela vai ser geradora de receita e no momento que a gente leva tudo isso
em consideração a gente consegue fazer uma apólice rica pois caso acontecer um sinistro, a
indenização vai ser de acordo com a necessidade daquele cliente e tudo isso será feito de forma
individual e por conta disso tem um custo, ele vai ser mais caro, muitas vezes as pessoas fazem
parte de um gripo empresarial e tem inúmeros funcionários e querem fazer a proteção de vida
dos funcionários ai eles optam por um custo benefício, mesmo tendo um valor de seguro ou
capital segurado menor, eles entendem que o custo financeiro do prêmio, ou seja, o custo que
é pago mensalmente, anualmente, prêmio mensal ou anual ele vai valer a pena porque não há
personalização. Por isso há personalização está em vermelho, é muito difícil personalizar um
seguro em grupo com a mesma riqueza do seguro individual. Porém o seguro individual é mais
custoso, por obvio porque a gente conseguiu fazer uma personalização.
Exemplo, pega–se um seguro individual, um cidadão de 40 anos, homem, ele faz um seguro
individual, aonde ele vai ter capital segurado de R$ 1 milhão caso aconteça uma fatalidade
e se acontecer a família ou beneficiários irão receber esse seguro. Mas ele paga um valor de
R$ 400,00 por mês para ter esse seguro de vida individual, independente do prazo, esse aqui
é um seguro individual. A partir do momento, ele é gerente de uma empresa e empresa fez
um seguro para ele e a empresa fez um seguro de uma apólice de dois milhões de reais, a
empresa contratou uma apólice de vida em grupo de R$ 2 milhões. Só que a empresa tem dez
funcionários, inclusive ele, então este seguro, neste exemplo especifico, vai cobrir R$ 200 mil
cada vida. Aqui a avaliação é mais criteriosa porque avalia individualmente para poder precificar,
aqui a avaliação não é tão rigorosa porque o prêmio é menor, a indenização é menor, os riscos
da seguradora acabam diluindo dentro do contrato. Teoricamente o contrato de R$ 2 milhões
diluído por dez vidas. Esse valor, muitas vezes, a empresa contratante e aqui o estipulante é
outro, este como pessoa física, ele é o estipulante, ele é o segurado. Aqui o estipulante é a
empresa onde ele é um dos dez funcionários e caso aconteça uma fatalidade com ele a família
recebe R$ 200 mil. Isso é um seguro de vida em grupo. Só que esse vai ser muito mais barato,
pode estar custando R$ 40,00 por vida, diferentemente desse valor. Mas se a gente for somar
esse valor a duzentos mil, ele vai dar R$ 200,00, é a metade do que seria o outro, sim, mas
geralmente o seguro de vida em grupo por diluir o capital segurado, os capitais dos segurados
máximos são inferiores ao seguro de vida individual. Ele vai perder esse direito quando sair da
empresa e talvez quando sair da empresa talvez não possa contratar mais um seguro individual,
que é mais criterioso. Então entendam as diferenças. Aqui temos personalização, por ser
personalizado tem o problema do custo. Aqui não tem a personalização, a gente identificou que
esse cidadão o impacto financeiro dele é um milhão de reais, então o que a família vai fazer com
R$ 200 mil. Se ele vai ter a renda condicionado ao capital segurado, a gente cálculos educação
dos filhos, padrão familiar por dez anos, manutenção da receita por tantos meses, aqui não
tem nada disso. Então quando a gente fala em personalização tem um custo. As diferenças
existem. As regulamentações e os critérios também são diferentes. Quando a gente tem um
seguro de vida individual a regulamentação é mais rigorosa na entrada, então por conta dessa
avaliação há uma prestação de serviço de avaliação de risco muito maior.
O seguro de vida nem tanto, ele vale a pena o seguro em grupo quando o empresário quer
proteger capital segurado menor por seus colaboradores ou grupo de empresas que a gente se
depara com essa situação.

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Uma vez, eu vou contar uma história, eu fui levar um seguro de vida individual para um grande
empresário e ele me falou: eu tenho uma grande apólice de seguro de vida e ele me falou todo
orgulhoso, tenho um seguro de R$ 10 milhões com tal instituição. E eu conhecia a instituição
e eu disse, olha acho que tem algum dado que não está batendo porque essa instituição não
faz seguro nesse valor para uma única pessoa. E ele teimou dizendo que fazia. E eu disse que
ela não comercializa. Tu queres me dizer que se acontecer algo contigo tem um seguro de dez
milhões para tua família, e ele me disse que sim. Vamos dar uma verificada nessa apólice, eu
disse vamos, e ele já tinha me falado quanto pagava e não estava batendo. Ele questionou
o financeiro e eles disseram que esse seguro é em grupo e ele protege as mil vidas e ele se
apavorou porque a vida dele estava incluída naquele pacote, então não tinha aquele valor, tinha
um seguro muito pequeno perante as necessidades dele. Então entendam a necessidade de
conhecer esse tipo de necessidade e produto. Muitas vezes pode ser feito um seguro em grupo
para um determinado perfil daqueles colaboradores da empresa para outro setor, outro tipo de
seguro ou um seguro individual porque o seguro bom a gente vê que é aquele que paga, mas
também que aquele valor seja adequado com a necessidade da pessoa. Aquele CEO daquela
grande empresa deixaria uma família desamparada e um capital baixíssimo se contasse só com
aquele seguro em grupo, que ele achava que era individual. Então atentem muito para isso que
tem esses dois tipos de seguro, individual ou em grupo.
Quando estamos falando em seguro, existem dois elementos básicos que se separam por
uma condição temporal, o período de cobertura que tem que estar na apólice, ele pode ser
temporário e olha que interessante, o seguro temporário é como se fosse uma ampulheta, ele
vai ao longo do tempo findando, ele pode ser temporário de um, dois, quatro, cinco, dez anos,
mas ele é temporário, ele vale por aquele período, mas renova ne automaticamente, sim, mas
a cada ano vai ficando mais caro, lembram que temos o reenquadramento etário do seguro.
O risco é congelado no momento em que é contratado o seguro comparado com período de
vigência então temos o seguinte.
O produto temporário pode ser temporário um que vale por um ano, é o mais tradicional
de seguros no Brasil porque dentro da história dos seguros, a história bancaria dos seguros
é o seguro que tem a maioria dos bancos e geralmente é aquele utilizado em uma permuta,
negociação com o cliente, cliente precisa de um credito, tem um seguro e por isso marginalizou
tanto e que hoje a gente está começando a verificar que ele tem um brilho, ele é majestoso
dentro de um planeamento financeiro. Mas ainda estamos quebrando alguns paradigmas por
causa da forma que foi comercializado ao longo dos anos, por uma meta de venda, quem tem
metas de vendas, principalmente como o seguro que é tão bonito pois tem caráter indenizatório,
quem tem metas geralmente está vendo o seu lado e não o do cliente, então esse produto que
marginalizou muito o mercado, a maneira como foi comercializado.
O temporário 1, temporário 5, temporário 10, temporário 20, 30 o que ele me garante? Primeira
coisa, característica dele é temporário, vale por aquele período. Qual a vantagem do temporário
1? Pagar muito mais barato, estou locando a proteção do meu risco, fazendo o gerenciamento
de risco e terceirizando por um ano. O ano que vem a gente vê o risco como vai ser, quando a
gente quer dar um seguro de vida como garantia.
Exemplo, faz um contrato, sou dono de uma empresa, uma startup, vendi essa empresa e fiz
um contrato que durante um ano eu vou prestar consultoria para essa empresa porque ela
tende a crescer, ainda mais que foi minha consultoria. Só que se acontecer alguma coisa
comigo, como fica esse seguro de quem me comprou a startup? De uma certa maneira vai
ficar desassistido e a tendência do negócio e não deslanchar. Esse tipo de seguro, quando a

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gente faz um contrato amarrado ele pode dar a garantia de manutenção ou vida para aquela
PJ porque se acontecer, um exemplo prático, se acontecer eu tenho um negócio que vale um
milhão, vendi, um grupo comprou por um milhão essa empresa, eles precisam ter um retorno o
quanto antes, eu me comprometi em doze meses em prestar consultoria, se eu vier a falecer no
sexto mês e o negócio não deslanchou ainda, qual a garantia de recuperação do valor investido
desse grupo que comprou minha startup? Pode ser uma apólice de seguro de vida. Nesse
caso especifico o temporário um é muito bom pois atende o período que me comprometi a
prestar consultoria para a empresa, ele garante o negócio, a segurança do negócio, para quem
comprou o meu negócio. Aqui fica fácil para gente entender essa condição especial. Valeu a
pena fazer o temporário um? Valeu porque meu contrato de consultoria é de 12 meses e por
isso o temporário um é o mais barato que tem.
Mas eu fiz o mesmo negócio, minha startup é maior, firmei um compromisso de cinco anos
com o comprador da minha empresa, vendi um negócio de dez milhões de reais. É um negócio
que depende da minha capacidade intelectual, aí posso fazer um contrato com esse grupo
empresarial que comprou meu negócio e olha vou prestar a consultoria a vocês por cinco anos
ou até o momento onde vocês atingirem o faturamento que predeterminado e se acontecer
uma fatalidade o seguro vai indenizar a perda de vocês pois não estarei mais presente e aí o
seguro temporário cinco me dá essa garantia. Se fosse o temporário um teria essa garantia
por cinco anos? Porque ele ia ficar mais caro ao longo do tempo, só que não tenho garantia de
renovação. Ela não é automática? É para quem não assistiu a primeira e segunda trilha deste
nosso curso. Você sabe que não é automática porque tudo que acontecer e puder agravar o
risco tem que ser informado para a seguradora podendo ela não querer renovar. Ah, mas só
quando agravar o risco? É um contrato de cancelamento bilateral. Dependendo da faixa etária
lá pelos sessenta e poucos anos as seguradoras não renovam o seguro temporário um e aí não
tenho garantia nenhuma do negócio. E se acontecer uma fatalidade depois da apólice não ter
sido renovada, eu não garanti o negócio, a sucessão daquele negócio e o temporário me dá
a garantia de cinco anos a garantia daquela apólice. Ah, mas eu consegui fazer com que esse
grupo que comorou a startup tivesse um lucro anterior ao período de cinco anos, se tiver isso
no contrato a apólice pode cancelar ou mudar a finalidade dela, podendo mudar o estipulante
dela. E isso dá liberdade e garantia. Então por este motivo, nesse caso, temporário cinco seria
melhor.
Então vantagens e desvantagens, estou locando o seguro. Temporário é uma locação. Me serve
um ano, dois anos, dez anos. O que esse seguro precisa garantir, bom outras vantagens de um
temporário cinco, tenho compromisso financeiro com algum bem termino da faculdade dos
meus filhos. Exemplo, o profissional tem 45 anos, filho entrou na faculdade e aos 50 tende a
terminar, aos meus 50 né. O filho na ocasião tinha 20 anos, foi até os 25 anos estudando, vamos
pegar um valor correlacionado, pegamos um curso com R$ 2.500,00 por mês, R$ 30 mil no
ano, a gente não está falando de uma faculdade de 5 anos. Por cinco anos sairia R$ 150 mil. Eu
quero, que se acontecer uma fatalidade comigo, a minha esposa receba o recurso para honrar a
faculdade, então ela pode contratar por cinco anos o seguro de R$ 150 mil.
Porque se contratar de um ano corro risco de não renovar, mas o de dez anos vai ser mais
caro, não tenho interesse depois dos 50 anos ter essa cobertura, então ele atende esse tipo
de objetivo. Então no momento que a gente tiver esse portfólio de produtos para atender o
cliente posso utilizar esse temporário para esse objetivo especifico. Existem produtos no
mercado que são temporários mas decrescem ano a ano, verdade, porque se meu filho, ou
melhor, eu vou gastar para faculdade do filho, R$ 150 mil no ano, no segundo ano é menos

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trinta ne, então se acontecer uma fatalidade comigo, minha esposa precisaria de cento e vinte,
no terceiro ano noventa depois sessenta e daí trinta, existem produtos que são precificados
dessa forma, são temporários por período que decrescem o capital segurado, justamente para
acompanhar essas especificidades. Os produtos temporários têm um valor muito interessante
não só como a gente deu exemplo para garantia de negócio, faculdade de filho ah, mas nesse
caso para a educação quando a pessoa tem filho pequeno, recém–nascido, vamos fazer um
cálculo. Gasta–se dois mil reais com baba, escolinha, isso dá mais ou menos vinte e quatro mil
por ano. Vamos supor que tenha esse custo até os dez anos, duzentos e quarenta mil ao longo
de dez anos, depois disso eu tenho outro custo, o filho, na verdade estou tendo custo de R$ 3
mil, escolas, extras, inglês, isso dá 36 mil por ano. Isso por ano vezes 10 anos, R$ 360.000,00,
aqui chegou aos vinte anos ele já me fez desembolsar R$ 600 mil, é caro ter filho meus amigos.
Isso é planejamento e a partir dos 20 anos faz gerenciamento de risco. R$ 600 mil até entrar
na faculdade e depois disso o filho entrou numa faculdade privada e ao mesmo tempo passou
num curso caro, para a gente entender como a gente pode promover uma segurança. Entrou
numa faculdade que custa R$ 4 mil por mês, R$ 48 mil por ano. E ele vai demorar cinco anos,
vamos fazer um cálculo, se gastasse R$ 5 mil, seria mais ou menos R$ 250 mil. Quanto ele vai
me custar ao longo da vida educacional, R$ 600.00,00 até os 20 anos e depois mais R$ 250 mil
para uma faculdade. Olha o custo, um filho me custou ao longo da vida R$ 850 mil. O camarada
teve gêmeos, o que vai acontecer, esse custo é dobrado. Então se a gente for analisar para
cada um dos filhos vai ser gasto 850 mil reais, vamos colocar que ele teve um filho só e aí é
interessante a gente avaliar como foram os riscos. Nesse exemplo, ele teve filho com 40 anos,
estamos falando que o custo educacional é por 25 anos, até os 65 anos vai ter compromisso
financeiro com a educação dos filhos e está aqui o valor, R$ 850 mil. Etna o ele precisa de
um produto que acompanhe ele pelo menos até os 65 anos e que de uma proteção de R$
850 mil, caso acontece uma fatalidade com ele. A cada ano essa responsabilidade financeira
vai diminuindo, filho vai passando para o próximo segmento na escola, então é um seguro
que pode ter a característica decrescente se for com intuito único de proteger a educação. Se
acontecer uma fatalidade comigo aos 55 anos, o valor que vai ser levado para minha esposa é
suficiente para manter o padrão educacional do meu filho. Este produto decrescente é mais
barato que um linear por 25 anos, ele decresce, ah, mas o seguro linear ele não serviria nesse
caso? Talvez esse produto fosse o ideal, o linear podemos colocar para manutenção do padrão
de vida. Lembra que a gente comentou na outra trilha que o seguro de vida é calculado pelas
responsabilidades financeiras ou pelo impacto na receita. Então aqui estamos falando só de
responsabilidades financeiras, tem duas formas. Responsabilidade financeira é padrão de vida,
educação, custos relacionados a responsabilidades de casa, então aqui estamos falando de
educação.
Ah, mas se quiser colocar padrão de vida, esse cara que gasta dois mil com a criança, gasta cinco
com custo de vida, então gasta R$ 60 mil por ano, a cada década 600 mil. Então é importante
colocar mais R$ 600 mil de seguro linear? Você que está fazendo planejamento de vida pode
ter essa possibilidade. Então aqui a gente amarra esse seguro dessa forma.
Qual a garantia que esse cara tem do seguro temporário até os 65, que dependendo das
condições gerias da seguradora, esse risco foi congelado aos 40 anos e se acontecer qualquer
coisa com a integridade dele tem que olhar nas condições gerias se a seguradora abre mão dos
artigos 768,769 porque provavelmente a saúde dele vai piorar. Tem que avisar a seguradora?
Congela o risco e a idade? Tem que olhar nas condições gerais para poder vender, comercializar
e entender o que está sendo comercializado para o seu cliente ou até mesmo você que esta
adquirindo uma apólice de seguro.

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Então esse produto é muito bom desde que haja esse congelamento. Do contrário, não vou
fazer esse produto que congela minha idade por vinte e cinco, vou fazer um temporário um,
produto do banco, R$ 250 mil, vale por um ano, ano seguinte vai renovar, não é automática
a renovação, já conversamos sobre isso, a gente pensa que é, mas não. A gente pensa que
é automática porque ninguém avisa nada. Se não informei a seguradora entendeu que vai
renovar automaticamente porque não me foi informado nada. Desta forma entendo o risco
igual. Inicialmente para ter um seguro de R$ 850.00,00 ele é mais caro ou mais barato que
o outro temporário decrescente até 65 anos? É mais barato pois estou locando por um ano.
Não tenho garantia que está sendo renovado. Agora lá perto dos 50, 60 anos esse seguro em
vermelho ele começa a ficar tão caro que ou o segurado começa a calcular e verifica que o valor
que ele locou foi superior ao capital segurado ou a seguradora começa a diminuir o valor do
capital segurado ou até mesmo não renova mais. E aí o barato custou caro porque não se sabe
a previsibilidade do risco. Se a pessoa vier a faltar por 60 anos pode ser que esse temporário
um não exista mais. Ou ele menciona um valor tão barato que acabei desistindo de pagar ele.
Então prestem muita atenção nas características dos seguros. Ah, mas esse é melhor ou pior,
tem que ver a aplicação de cada uma das apólices, dos produtos, para que ele serve.
Uma condição que a gente sempre verifica e é um equívoco muito grande no planejamento
financeiro é o corretor tem que cuidar para colocar os produtos mais adequado para o momento
financeiro do cliente. Para que ele tenha a opção de ter o melhor produto para a vida dele. Não
quer dizer que uma pessoa de 40 anos, que precise até os 70 anos, tem que ver o que o cliente
precisa. Os produtos temporários eu tenho a renovação e esse vilão aqui, reenquadramento
etário, cada ano fica mais caro. Quanto? Cada seguradora tem uma tabela. Ah mas tem alguma
outra incidência além do reenquadramento etário? Existe uma aplicação das apólices novas,
as mais antigas algum outro índice, mas a maioria é i IPCA porque um seguro de um milhão
de reais tem que comprar um milhão de seguro que compra no ano que vem. Se o IPCA bater
3%, vamos colocar um cálculo rápido, estou pagando cem reais por mês de apólice, ano que
vem será indenizada em um milhão e trinta mil reais. A partir do momento que tenho uma
indenização de um milhão e trinta para minha família, meu prêmio mensal custa R$ 103,00
porque o índice do preço do consumir ano foi 3%, estou dando um exemplo bem atual que é
o que tem batido em média o IPCA em médio nos últimos 24 meses. Quando a gente tem essa
precificação é uma coisa, eu sei e tenho a garantia do valor que vou pagar. Agora essa outra é
só calculando porque tem faixas etária, aí saí dos 39 e fui para os 40 anos, aqui você vai pagar
8% a mais do que o IPCA e corre o risco de não renovar. Ah, mas depois dos 41 vai ter outro
incremento? Pode ter. E depois dos 60? Pode ser que sim, pode ser que não seja renovado. E aí
as pessoas de mais idade pagam uma apólice que sinta na pele esse reenquadramento etário.
O que podemos evitar com esse produto? O seguro vitalício que é o seguro de uma nova família
de seguros, de uma nova geração de seguros, que veio para o Brasil justamente para trazer
tranquilidade para o resto da vida.
Aqui em cima tenho os seguros temporários, já vimos que ele pode ser temporário por prazo
determinado ou temporário decrescer, mas o vitalício que é esse símbolo do infinito ele não
finda e que a vantagem? Mesmo exemplo. O cara quer pagar um seguro aos 40 anos, produto
vida inteira é m produto que ele vai dar a oportunidade de um camarada de 40 anos quitar
uma apólice por um período predeterminado. Qual a vantagem disso? Prêmio regulado, não
tenho reenquadramento etário. Se fiz processo de avaliação rigoroso aos 40 anos e quero
pagar uma apólice até aos 45 eu posso. Existem produtos que paga por 5 anos e tem seguro
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para o resto da vida. Qual a consequência de se comportar dessa maneira? Não fica à mercê
de reenquadramento etário porque congelei meu risco para o resto da vida pagando por 5
anos. Fica pesado porque quanto menor o prazo, maior o valor. Quero pagar por dez anos, é
possível? Sim. Eu determino isso no momento da contratação e tenho a possibilidade de fazer
uma quitação numa apólice de seguro de vida pois depois dos 65 é praticamente impossível
contratar uma apólice de seguro de vida a não ser que essa pessoa tenha uma saúde plena,
isso são produtos muito restritivos depois dos 65. Já havia dito que antes dos 14 anos não
se contrata e até os 65 ainda é possível ter alguns produtos. Depois dos 65 é muito difícil.
Evita eu continuar pagando uma fase não produtiva uma apólice de seguro de vida. Tenho um
congelamento da minha condição de risco, atentem para a condição geral dos produtos. Tenho
um congelamento da minha idade, não havendo reenquadramento etário. O congelamento de
risco é o seguinte, se acontecer alguma imprevisibilidade ou aumento de risco no período de
contratação, diferentemente do produto temporário, a maioria dos produtos vitalícios não tem
a necessidade de informar seguradora porque aquele risco foi comprado pela seguradora, ou
seja, é muito vantajoso. Qual a desvantagem? Paga um valor muito maior, muito maior mesmo.
Mas dentro de um valor que aquilo tem num propósito de planejamento financeiro é o seguro
mais inteligente que se tem. Se a pessoa de 40 anos conversar com o pai dela ele vai dizer
quem dera se eu tivesse feito. Então é de se pensar, cada um tem uma aplicação diferente. Para
quem a gente está falando aqui? Morte, invalidez, doença grave. Existem produtos vitalícios
para patologias, cabe a você entender sobre a regulamentação de cada produto e entender
qual deles pode ser feito e, inclusive, uma mescla de produtos temporários e vitalícios. Isso é
importante. Pegar uma mescla de produtos vitalícios e temporários pode trazer para o cliente
uma combinação perfeita de proteção em todos os lados. Então aqui temos um patrimônio
vitalício e uma locação de um bem por um período. Existe aquela frase que a morte é certa.
Então o seguro vitalício é o único que vai dar a garantia que vai ser indenizado porque em
um momento você vai falecer. Esse seguro vai ser utilizado, diferentemente de qualquer outro
seguro que o mercado tem.
Então o seguro vitalício traz essas proteções para o resto da vida e é uma garantia que é
inalienável, intransferível, impenhorável, não entra em herança, vai ser levado para uma
próxima geração liquido, como já vimos na outra trilha. Ficou clara essa diferença entre o
produto temporário e vitalício? Ótimo, maravilha.
Seguro de pessoas, então a gente entra nas características de cada um dos itens do sinistro
para poder entender como se aplica essa cobertura. Primeiro, mercado tradicional a gente
costuma utilizar seguro de morte, seguro de vida todo mundo pensa em morte, mas a maioria
dos sinistros dos seguros de vida são relacionados a seguros em vida onde o próprio segurado
é beneficiário por isso muita gente jovem acaba optando por ter essa proteção cada vez mais
cedo, congela idade e risco, ele é o maior beneficiário, perfeito. Se a pessoa tem dois carros em
casa, tem dois seguros, se tem cinco pessoas na família e todo mundo tem plano de saúde, o
seguro de vida também. Se a pessoa é a própria beneficiaria todos devem ter.
Eu vou explicar porque. Por conta da responsabilidade que cada um tem dentro da sua casa e o
impacto financeiro que tem com a perda ou afastamento temporário por conta de sinistro em
vida.
Morte natural ou acidental, o que caracteriza a morte por acidente, todo agente externo que
ocasiona aquele dano, sinistro. Exemplo, acidente de transito, aéreo, assassinato, suicídio.
Agentes externos que ocasionam a morte acidente. Sempre que dou esse exemplo, a pessoa
pergunta o que é morte natural. Mal súbito, teve uma patologia e faleceu, tudo que não é

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causado por agente externos. Por isso a gente fala que o risco de morte natural é muito maior
para quem está na terceira idade. E acidente para a terceira idade é baixíssimo. Tem que cuidar
muito que algumas situações acontecem com a renovação do seguro, automática ao longo
da vida, que para a manutenção daquele valor acaba sendo renovado só o seguro de morte
acidental. Atentem para isso porque o risco natural ele existe e vai aumentando a cada ano.
Temporário ele nos precifica e nos mostra essa evolução anual.
Invalidez por doença, aconteceu um diagnóstico de uma patologia e aquilo me deixou invalido.
Perdi a capacidade labora de autonomia por conta de uma patologia, um AVC que deixou
sequelas, por exemplo, isso é uma invalidez por doença que é diferente de uma invalidez
por acidente. Se a pessoa tiver a cobertura só de invalidez na sua apólice e sofreu acidente e
ficar numa cadeira de rodas e não tiver a cobertura por acidente ela não vai receber nada. É
importante conhecer a variação de produtos.
Doenças graves é um produto que o mercado nacional tem se desenvolvido bastante,
principalmente por conta das patologias, principalmente na idade produtiva, diagnóstico
de câncer, que é o principal das indenizações, pessoas com câncer com 20 30 anos, jovens e
recebem indenização pelo diagnóstico. A maioria dos seguros é contratado pelo diagnostico.
Acidentes pessoas entram invalidez por acidente, acidente de carro, a rua, atropelamento.
Despesas medias, hospitalares e odontológicas, tal de DMHO. São despesas que acontecem
por conta de um acidente realizadas por algum medico ou dentista que vão estar cobertos pela
apólice de seguro, indenizatória.
Diárias por incapacidade, esse produto que são muito conhecidos no mercado, tem produtos
de DIT – diário de incapacidade temporária por um afastamento, geralmente o período de
carência, dependendo do produto, pode ser de dez dias. A partir do decimo primeiro dia a
pessoa começa a receber a diária, mas geralmente são 15 dias por causa da CLT. É um seguro
muito utilizado, que tem uma incidência de fraude grande porque muitas vezes atestar laudo,
afastamento muito prorrogado é uma condição que as seguradoras estão muito atentas
a esse produto. É um produto que é muito utilizado hoje em dia e pode ser comercializado
individualmente.
Diária por internação hospitalar, a gente tem visto muito por internação por conta da internação
do corona vírus, essa diária geralmente em UTI dobra o valor do benefício recebido pela pessoa
e geralmente é condicionado com a reposição de receita. Lembrando que o seguro não é uma
ferramenta para ter lucro senão é uma fraude. Ele é feito para repor perdas e danos. Se a pessoa
tem renda de 12 mil por mês, ficou internada por 30 dias, a ideia é indenizar em 12 mil reais, se
for UTI dobra porque os custos relacionados a UTI e até impacto financeiro são maiores por isso
tem essa característica. A diária de incapacidade temporária também é feita em cima de gap
financeiro relacionado a receita e custo de vida ou da receita de uma maneira geral.

Perda de renda também é outro tipo de cobertura por invalidez, a pessoa geralmente entende
como lucro cessante, uma possibilidade ter uma retribuição do valor que deixou de produzir
e o auxílio funeral que é utilizado nessa condição acidental. Ele, diferente de uma assistência
funeral, tem características similares que convergem e outas divergem. O auxílio funeral muitas
vezes está aqui um auxílio para que você possa pagar as questões póstumas, mas a assistência
funeral, por sua vez, tem característica de dar toda assistência ou reposição financeira dos
custos. Penando nisso, temos também o seguro de sobrevivência, que conhecemos os produtos

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de previdência privada, são produtos que beneficiam a sobrevida. Esses são os seguros de
pessoas para que elas tenham uma proteção em vida. Ok.

Seguros
Para finalizar, quero deixar aqui um esboço de um planejamento financeiro utilizando a
ferramenta do seguro.
Como a gente pode ver aqui nesse desenho nós temos um pilar financeiro, um pai, uma mãe,
ou um empresário, empresaria que tem as suas responsabilidades financeiras. Para ilustrar vou
utilizar o quadro e quando você fizer um planejamento financeiro para uma pessoa você vai
identificar essas responsabilidades e os riscos que elas correm tendo um seguro ou não. Se a
pessoa não tiver um seguro corre um risco tremendo, se tiver, ainda assim correndo risco, a
apólice vai atenuar alguns impactos financeiros. Vamos lá.
Temos um pai de família, que é um pilar financeiro familiar, e sua esposa também, ele está aqui,
tem o seu patrimônio, ou seja, tem uma casa própria, recursos financeiros investidos em renda
fixa, recursos investidos em renda variável. Utiliza isso como reserva de emergência para poder
ter ganho patrimonial maior. Tem um automóvel, dependentes financeiros, casal de filhos e
também tem um negócio próprio onde é o negócio de um comercio. Vamos supor que ele
tenha o custo de vida, lembrem que a gente faz um seguro calculado ou no custo de vida, que
seriam as responsabilidades financeiras ou geralmente na renda do cidadão. Ok.
Isso é um exercício bem interessante, ele tem responsabilidades financeiras e a esposa também
é um pilar financeiro. Ela contribui muito. Vamos supor que a contribuição seja 60% e 40%.
Nesse caso vamos avaliar a questão de receita, impacto financeiro e o que p seguro pode fazer.
Vamos lá.
Ele tem um comercio, um café, a esposa tem outra atividade profissional, mas vamos focar no
João, todo dia acorda, trabalha, gerencia o café, tem folha de pagamento, funcionários, compra
produto, revende muita coisa, ele investiu valor na cafeteria e está o momento de colher os
frutos. Vamos calcular seu patrimônio. Tem uma casa de um milhão no nome do Joao, estamos
falando do patrimônio dele, que foi adquirido antes do matrimonio. Aqui nós temos mais uma
renda fixa, 200 mil em renda fixa e 200 mil em renda variável, carro no valor de 100 mil, e o
café no valor de 500 mil reais. Quais são os riscos que o Joao está sujeito? Principalmente que
temos que nos perguntar, o café funciona sem ele? Se ele se afastar por seis meses vai amentar
ou diminuir o lucro? Vai, então depende dele, ele faz a gestão. Ele tem 50% de dependência
do João. Então o valor que ele tira mensalmente depende 50% da capacidade produtiva dele.
Se ele tem de receita por mês, vamos colocar 12 mil reais, 6 mil dependem da capacidade
produtiva. E o que acontece, a esposa não trabalha no negócio. Aconteceu um sinistro com o
João e ele teve um sinistro no café, pegou fogo.
Situação A, não tem seguro patrimonial ou nessa apólice consta a questão do seguro de 500
mil para indenização em caso de perda total. O João perde um negócio e perde 100% da sua
receita, certo. É exatamente isso que acontece. Se ele não tem seguro aqui perde 100%, não
entrando esses 60% de renda em casa a probabilidade desse recurso cobrir todos os custos
patrimoniais é mínima e aí quem vai sofrer os recursos financeiros com liquidez, depois de
renda variável, depois bens patrimoniais e pode interferir na educação dos filhos. Detalhe,
isso tudo poderia ter sido resolvido com um seguro patrimonial com a apólice para a cafeteria.

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Impacto social, pessoas desempregadas, sem recuso para dar amparo financeiro para família,
então essa apólice tem um impacto gigantesco na vida do Joao, bah é o mais importante na
vida do meu negócio, apólice do seguro patrimonial, e se acontecer um sinistro com o carro,
uma apólice com o carro, isso tudo se recupera.se o Joao tiver uma doença grave, diagnostico
de uma patologia e precisar de um recurso de 300 mil reais para o tratamento, o que ele vai
ter? Dilapidar patrimônio. 75% de tudo que que ele economizou ao longo da sua vida vai ser
dilapidado, então não estamos falando só de dinheiro e sim de tempo de renuncias, o investidor
abre mão de muitas coisas para acumular. Isso tem tempo de vida, se ele está há dez anos
juntando, são dez anos de renúncia de vida dele e ele vai jogar da noite para o dia porque não
protegeu a vida por diagnostico de patologia, olhem a importante. Porque além de consumir
75% de tudo que ele ganhou ele não vai mais produzir 50% do que produzia. Ou seja, ele não
vai mais estar no negócio dele então é bem provável que a esposa também não consiga pois vai
estar cuidando dele, então um seguro de doença grave deveria ser pelo menos de 2 a 3 anos
de renda dele. Ou seja, levar uma indenização de 3 anos de renda para que tenha um seguro
em vida, para que possa pagar tratamento de qualidade e ter recurso em mãos para que se
caso ela precisar se ausentar do trabalho não haja esse comprometimento de receita haja vista
que o dele vai ter. entenda a importância do seguro. E se for uma condição de internação de
um período prolongado, vamos pegar a renda dele, dividir por 30 dias, 400 pila por dia, seguro
de internação hospitalar. E se acontecer uma fatalidade, qual o impacto financeiro? Aí a gente
chega na fatalidade e a gente identifica o que o seguro de vida pode fazer.
Joao teve uma fatalidade, bens dele entraram para inventario. Joao tem esse patrimônio aqui,
mais esse, amis esse, se formos somar o patrimônio do Joao tem um patrimônio de 2 milhões de
reais. Baita patrimônio. O que vai acontecer com o Joao, como a esposa e os filhos tem acesso
ao patrimônio? Através do inventario, faz–se o inventário de todos bens e avalia–se o custo
disso para passar os bens para o nome deles e aí a gente vai encontrar o seguinte. O patrimônio
para passar para seus herdeiros, filho, filha e mãe, ele tem um custo. Mas por que? Porque aqui
tem casa, investimentos, automóvel, e aqui tem um negócio, e vai passar para as pessoas por
inventario e ele tem um custo. E o Brasil que está passando por transições na política monetária
passando por transições na questão da reforma previdenciária e fiscal é um dos países que
menos cobra ITCMD tem pais que é isento, mas no Brasil essa carga tributária é muito baixa e
essa carga é de 8%. O ITCMD varia de estado para estado, o teto é de 8%. O advogado precisa
fazer um inventario, existe uma tabela que a OAB preconiza para fazer inventario e cada estado
tem suas questões regulatórias, geralmente se regula em 8% de custos de honorários, o que
mais tem, emolumentos cartorários 1%, pode variar um pouco mais, um pouco menos. Um
inventario custa no Brasil em torno de 15%, EUA a gente vê cobrando 40%, países como Japão,
Alemanha, Franca, todos cobrando acima de 45%, o Brasil que é o pais do imposto cobra até
8%, na reforma fiscal isso tende a mudar pois vivemos em uma sociedade que é paternalista,
agora a ideia é estado menor, mais liberdade econômica.

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A partir do momento que dou liberdade econômica estimula o consumo, que ´o que o governo
mais quer ou a questão estrutural de política monetária está se dirigindo para essa situação,
que as pessoas tenham liberdade financeira, desfrutem do dinheiro em vida e não deixem
grandes fortunas para a próxima geração para elas fazerem a economia girar. Então esse
imposto tende a se elevar. Hoje a gente fala, parece que assusta, família via ter que pagar 300
mil reais para desbloquear todos esses bens, se fosse os EUA seria um custo de praticamente a
metade. Então quando a gente fala em inventario o custo é muito elevado. Qual o único bem
que não entra em inventario, não tem imposto de transmissão nem sobre renda e é direcionada
para os beneficiários de forma liquida? Seguro de vida. Entoa esse cidadão que tem inúmeras
coberturas, uma das principais partiríamos de um seguro d 300 mil, mas só 300 ml? 300 para
família ter acesso aos bens, se quiser dar continuidade aos estudos dos filhos, calcula–se isso
também, responsabilidade financeira com isso. Ah, mas e o padrão de vida? Calculamos pelo
menos para se restabelecer por mais 5 anos, e a manutenção da renda? Então tudo isso vamos
verificando ao longo do processo, quais os impactos financeiros e colocando cada um dos seus
produtos colocando num portfólio de planejamento financeiro e gestão de risco.
É para isso que estamos aqui, para fazer uma gestão de risco patrimonial. A partir do momento
que temos isso muito bem definido, nós temos um conceito de gerar uma segurança para o
nosso cliente. Conhecendo que ele pode ter uma apólice protegendo o bem patrimonial, do
seu automóvel, residência, protegendo a si contra responsabilidade civil e do seu negócio e
também a sua vida. Esse cliente vai estar muito bem protegido e tranquilo e ter a liberdade
econômica para uma ampliação do seu café porque se tem um seguro que lhe dá garantia e
segurança que se acontecer algo com o café ele tem indenização, ele consegue investir no seu
negócio e ampliar. A partir do momento que ele amplia, ele gera mais empregos, consumo
maior, faz com que o camarada fabrica a farinha venda mais, mas o padeiro também e a empresa
que trabalha com moedor de grãos também vai vender mais e assim é o ciclo da economia. O
seguro proporciona essa garantia, tranquilidade para o nosso cliente.
Sou muito fã do seguro de vida, sou um cara apaixonado por seguro e já tive oportunidade
infelizmente e felizmente ao mesmo tempo, infelizmente tive oportunidade de pagar muitos
benefícios e quando a gente paga um benefício sinal que aconteceu algum dano a alaguem mas
felizmente a família teve continuidade e esse é o propósito de vida, uma ferramenta valiosíssima,
quando a gente entende que ela é a base de uma estrutura financeira para um planejamento
financeiro se acontecer qualquer coisa e der uma zebra fica tranquilo, a apólice vai estar aqui para
garantir que não haja perda patrimonial. Imagina o camarada que investiu em um papel, em uma
ação e caiu drasticamente e aconteceu uma fatalidade, perdeu 50% do seu patrimônio, não tinha
apólice, como vai ficar a família? Duas coisas quando a gente leva um seguro de vida. Primeira, a
pessoa fala que bom que eu fiz um seguro, e a segunda, pena que não fiz um maior. Então cabe a
gente proteger, planejar e proporcionar essa tranquilidade financeira para o cliente.
Entendido aqui pessoal? Que o seguro de vida leva liquidez imediata. Tudo certo? Então esse
nosso empresário está feliz, tranquilo porque ele tem uma apólice muito bem planejada e
também que proporcionar garantias e no momento de instabilidade o que mais precisamos é de
garantia e tranquilidade porque a segurança que a apólice de seguro traz vai dar a possiblidade
dele investir mais e ter mais tranquilidade e ter uma vida muito mais feliz.
Espero que vocês tenham gostado, fiquem aqui com moinha para que vocês curtam demais
esse assunto que é o seguro de vida e todos aqueles assuntos relacionados a planejamento
financeiro aqui conosco.
Um grande abraço e até a próxima.

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