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Boletim
Epidemiológico Volume
Volume 54
54 || 27
32
10 Fev.
Jan. 2023
2023
Análise da situação
epidemiológica
das anomalias congênitas
no Brasil, 2010 a 2021
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 300 mil
Sumário crianças morrem, no mundo todo, dentro das primeiras quatro semanas
de vida em decorrência da presença de anomalias congênitas. No Brasil,
essas condições estão entre as principais causas de mortalidade infantil.1,2,3
1 Análise da situação
epidemiológica
As anomalias congênitas consistem em alterações na estrutura ou
das anomalias congênitas
no Brasil, 2010 a 2021 na função de órgãos ou partes do corpo, as quais ocorrem durante o
desenvolvimento, ainda na vida intrauterina. Elas podem ser causadas
14 Projeção de nascidos vivos por uma ampla variedade de fatores etiológicos, dentre os quais estão
e óbitos no Brasil: revisão fatores genéticos, ambientais (teratógenos) ou ainda a combinação entre
do método de cálculo dos esses (etiologia multifatorial). Seu diagnóstico pode se dar antes, durante
indicadores 1 e 2 do PQA-VS
ou depois do nascimento. Apesar de muitas anomalias serem passíveis de
prevenção e intervenção em diferentes níveis, elas representam importante
causa de mortalidade infantil e morbidade dos indivíduos afetados. Além
dos desfechos citados, elas ainda trazem um grande impacto social e
financeiro para as famílias e os sistemas de saúde.1
Estima-se que, globalmente, pelo menos 3% dos nascidos vivos são diag-
nosticados com algum tipo de anomalia congênita.2 No Brasil, menos de
1% dos nascidos vivos (cerca de 24 mil) são registrados a cada ano com
algum tipo de anomalia congênita no Sistema de Informações sobre Nas-
cidos Vivos (Sinasc).4 Destaca-se que, conforme estabelecido pela Lei n.º
13.685, de 25 de junho de 2018, todas as anomalias congênitas detecta-
Ministério da Saúde das no recém-nascido possuem caráter de notificação compulsória, sendo
Secretaria de Vigilância em Saúde a Declaração de Nascido Vivo (DNV) o documento que permite o regis-
e Ambiente tro desses casos.5 Todavia, mesmo com a obrigatoriedade da notificação,
SRTVN Quadra 701, Via W5 – Lote D,
Edifício PO700, 7º andar
nota-se uma importante subnotificação dos casos quando comparado
CEP: 70.719-040 – Brasília/DF com estimativas globais.1
E-mail: svs@saude.gov.br
Site: www.saude.gov.br/svs
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A versão atual da DNV conta com duas variáveis que oficiais disponíveis para tabulação por meio do endereço
coletam dados sobre as anomalias congênitas: o eletrônico: http://plataforma.saude.gov.br/natalidade/
campo 6 do Bloco I, no qual o profissional registra se anomalias-congenitas/. Destaca-se que a base de
foi detectada alguma anomalia congênita no momento dados do Sinasc referente ao ano de 2021 é considerada
do nascimento (sim/não); e o campo 41 do Bloco VI, no preliminar, tendo sido atualizada, pela última vez, em 29
qual são descritas todas as anomalias identificadas no de agosto de 2022.
momento do nascimento ou ainda no pré-natal.6
As análises apresentadas incluem todos os casos que,
Este Boletim Epidemiológico, em alusão ao Dia Mundial ao nascimento, apresentavam alguma das anomalias
das Anomalias Congênitas (3 de março), tem como ob- congênitas listadas no capítulo XVII da Classificação
jetivo apresentar a situação epidemiológica das anoma- Estatística Internacional de Doenças e Problemas
lias congênitas no Brasil, a fim de reforçar a importância Relacionados à Saúde – 10ª edição (CID-10). Para fins
do seu diagnóstico precoce e qualificado, bem como do de vigilância em saúde, algumas anomalias congênitas
fortalecimento da sua notificação e do monitoramento são consideradas prioritárias para monitoramento ao
no Sinasc. nascimento. Tais anomalias foram selecionadas em
função da sua prevalência na população, por serem
ASpEctoS mEtodológicoS de fácil detecção ao nascimento e serem passíveis
de prevenção primária e intervenção no âmbito do
Os dados apresentados neste boletim incluem todos os Sistema Único de Saúde (SUS).7 A lista de anomalias
nascidos vivos registrados no Sinasc no período de 2010 congênitas prioritárias para a vigilância ao nascimento
a 2021. Para tanto, foram utilizadas as bases públicas são apresentadas no Quadro 1.
2
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A análise dos dados foi realizada por meio de estatística observada no ano de 2016 (n=26.054), devido ao surto de
descritiva, com medidas de frequências absoluta e casos de microcefalia e outras anomalias cerebrais em
relativa, considerando os dados do campo 6 do Bloco I nascidos vivos no país em função da infecção congênita
da DNV. As análises das medidas de tendência central, pelo vírus Zika (Figura 1).8 Em contrapartida, o menor
ocorrência de anomalias isoladas ou múltiplas, bem número de registros foi verificado em 2010 (n=21.772)
como para o cálculo do número de casos e prevalências (Figura 1).
das anomalias foram realizadas considerando os dados
do campo 41 do Bloco VI da DNV. As prevalências foram O número de nascidos vivos que apresentaram anomalias
calculadas a partir do número de nascidos vivos com congênitas isoladas, ou seja, tinham uma única anomalia
menção a, pelo menos, uma das anomalias de cada congênita, ou que apresentaram múltiplas anomalias
grupo, em relação ao total de nascidos vivos registrados congênitas neste período é apresentado na Figura 1.
no Sinasc no período analisado, por 10 mil nascidos vivos Entre os nascidos vivos registrados com anomalias
congênitas, a maioria (média de 83% no período avaliado)
apresentou uma anomalia congênita isolada. Percebe-se
SituAção EpidEmiológicA que, entre 2010 e 2016, houve um aumento gradativo do
percentual de registros de nascidos vivos com anomalias
anomalias congênitas múltiplas (passando de 10% em 2010 para 17% em 2016),
Entre os anos de 2010 e 2021, foram registrados no Sinasc sendo que, desde então, o percentual de casos está em
34.559.375 nascidos vivos, dos quais 285.296 (0,83%) torno de 18-19%.
apresentaram alguma anomalia congênita. Em média,
23.775 nascidos vivos ao ano apresentaram alguma Entre as anomalias congênitas registradas nas DNV ao
anomalia congênita, com prevalência de 83 casos a longo dos anos avaliados neste boletim epidemiológico,
cada 10.000 nascidos vivos (NV) no período avaliado. as anomalias consideradas prioritárias para fins de
A maior captação de casos de anomalias congênitas foi vigilância representaram a maioria (58%) (Figura 2).
15.000
12.000
9.000
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Ano de nascimento
Anomalias Congênitas Isoladas Múltiplas
Figura 1 Número de nascidos vivos com anomalias congênitas múltiplas e isoladas, Brasil, 2010 a 2021
3
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21.000 19.961
18.952 19.201
18.548 18.330
18.000 17.284 17.568
16.541 16.758
16.208 16.082
14.932
Número de menções na DNV
9.000
6.000
3.000
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Ano de nascimento
Figura 2 Número de menções (descrição) às anomalias congênitas consideradas prioritárias para a vigilância ao nascimento,
bem como outras anomalias congênitas nas Declarações de Nascido Vivo, Brasil, 2010 a 2021
4
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tabela 1 Prevalência de anomalias congênitas, segundo grupos prioritários para vigilância ao nascimento e características maternas, da gestação, do parto
e do nascido vivo, Brasil, 2010-2021
Fonte: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). *Para todas as variáveis, a categoria “Ignorado(a)” não foi considerada nos cálculos de prevalências.
Legenda: AC: Anomalias congênitas; DTN: Defeito de tubo neural; MC: Microcefalia; CC: Cardiopatias congênitas; FO: Fendas orais; DOG: Defeitos de órgãos genitais; DM: Defeitos de membros; DPA: Defeitos de parede abdominal;
SD: Síndrome de Down.
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25
24
23
22
21
Prevalência (por 10.000 nascidos vivos)
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Ano de nascimento
Figura 3 Distribuição das prevalências de diferentes grupos de anomalias congênitas consideradas prioritárias para a
vigilância ao nascimento, Brasil, 2010 a 2021
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Figura 4 Distribuição, por unidades da Federação de residência, das prevalências dos grupos de anomalias congênitas
consideradas prioritárias para a vigilância ao nascimento, Brasil, 2021
A microcefalia, avaliada por meio da medida da cir- população de referência com a mesma idade e sexo.32
cunferência do perímetro cefálico, é definida quando Refere-se ainda como microcefalia grave a medida do
o resultado desta medida é inferior a menos 2 des- perímetro cefálico inferior a menos 3 DP.32
vios-padrão (DP) da média, comparando indivíduos da
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AnEXoS
anexo 1 Distribuição por ano, das prevalências dos grupos de anomalias congênitas consideradas prioritárias para a vigilância ao nascimento, Brasil, 2010 a 2021
2010 1.246 4,4 163 0,6 1.576 5,5 1.774 6,2 1.292 4,5 6.957 24,3 839 2,9 1.085 3,8
2011 1.347 4,6 154 0,5 2.068 7,1 1.930 6,6 1.358 4,7 7.426 25,5 864 3,0 1.061 3,6
2012 1.339 4,6 189 0,7 2.376 8,2 1.913 6,6 1.306 4,5 7.160 24,6 840 2,9 959 3,3
2013 1.260 4,3 183 0,6 3.274 11,3 1.963 6,8 1.387 4,8 7.338 25,3 924 3,2 955 3,3
2014 1.338 4,5 163 0,5 2.784 9,3 1.854 6,2 1.378 4,6 7.109 23,9 966 3,2 949 3,2
2015 1.355 4,5 1.758 5,8 2.866 9,5 1.991 6,6 1.439 4,8 7.240 24,0 872 2,9 1.027 3,4
2016 1.484 5,2 2.276 8,0 3.194 11,2 2.050 7,2 1.417 5,0 7.582 26,5 923 3,2 1.035 3,6
2017 1.452 5,0 561 1,9 3.738 12,8 2.127 7,3 1.543 5,3 7.496 25,6 959 3,3 1.076 3,7
2018 1.427 4,8 453 1,5 3.804 12,9 2.047 7,0 1.495 5,1 7.830 26,6 936 3,2 1.209 4,1
2019 1.360 4,8 366 1,3 3.643 12,8 1.976 6,9 1.365 4,8 7.544 26,5 911 3,2 1.165 4,1
2020 1.185 4,3 335 1,2 3.581 13,1 1.881 6,9 1.358 5,0 7.165 26,2 899 3,3 1.164 4,3
2021 1.177 4,4 294 1,1 3.363 12,6 1.839 6,9 1.245 4,7 6.884 25,8 848 3,2 1.108 4,1
média 15.970 4,6 6.895 2,0 36.267 10,5 23.345 6,8 16.583 4,8 87.731 25,4 10.781 3,1 12.793 3,7
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anexo 2 Distribuição, por unidade da Federação de residência, das prevalências dos grupos de anomalias congênitas consideradas prioritárias para a vigilância
ao nascimento, Brasil, 2021
norte 307.385 122 3,8 23 0,6 145 5 179 6,6 67 2,9 543 18,6 91 3,3 87 3,8
Acre 16.242 6 3,7 1 0,6 4 2,5 10 6,2 5 3,1 37 22,8 8 4,9 6 3,7
Amapá 16.329 3 1,8 0 0 3 1,8 15 9,2 4 2,4 34 20,8 8 4,9 5 3,1
Amazonas 77.458 25 3,2 6 0,8 21 2,7 50 6,5 9 1,2 98 12,7 16 2,1 19 2,5
Pará 135.018 57 4,2 12 0,9 63 4,7 66 4,9 26 1,9 258 19,1 41 3 27 2
Rondônia 25.294 21 8,3 0 0 22 8,7 16 6,3 8 3,2 36 14,2 11 4,3 16 6,3
Roraima 13.808 4 2,9 1 0,7 4 2,9 12 8,7 6 4,3 20 14,5 3 2,2 11 8
Tocantins 23.236 6 2,6 3 1,3 28 12,1 10 4,3 9 3,9 60 25,8 4 1,7 3 1,3
nordeste 764.876 393 5 89 1,1 415 5 521 7,3 450 6,4 2.210 29,8 212 2,6 268 3,7
Alagoas 48.601 28 5,8 7 1,4 21 4,3 37 7,6 32 6,6 165 33,9 9 1,9 21 4,3
Bahia 181.699 77 4,2 19 1 102 5,6 87 4,8 68 3,7 465 25,6 50 2,8 57 3,1
Ceará 120.186 76 6,3 22 1,8 93 7,7 97 8,1 80 6,7 413 34,4 28 2,3 63 5,2
Maranhão 106.090 58 5,5 8 0,8 35 3,3 50 4,7 32 3 212 20 26 2,5 21 2
Paraíba 55.743 30 5,4 7 1,3 32 5,7 41 7,4 31 5,6 108 19,4 8 1,4 27 4,8
Pernanbuco 127.869 76 5,9 17 1,3 82 6,4 109 8,5 123 9,6 470 36,8 58 4,5 39 3
Piauí 48.354 11 2,3 1 0,2 14 2,9 30 6,2 15 3,1 101 20,9 9 1,9 8 1,7
Rio Grande do Norte 44.053 20 4,5 4 0,9 21 4,8 38 8,6 29 6,6 98 22,2 15 3,4 13 3
Sergipe 32.281 17 5,3 4 1,2 15 4,6 32 9,9 40 12,4 178 55,1 9 2,8 19 5,9
centro-oeste 228.849 97 4 22 1 128 5,5 167 6,9 92 3,7 559 23,4 81 3,3 62 2,6
Distrito Federal 51.151 7 1,4 7 1,4 30 5,9 25 4,9 22 4,3 115 22,5 16 3,1 13 2,5
Goiás 78.309 47 6 4 0,5 50 6,4 79 10,1 47 6 255 32,6 37 4,7 28 3,6
Mato Grosso 57.700 25 4,3 5 0,9 27 4,7 35 6,1 13 2,3 99 17,2 19 3,3 13 2,3
Mato Grosso do Sul 41.689 18 4,3 6 1,4 21 5 28 6,7 10 2,4 90 21,6 9 2,2 8 1,9
sudeste 1.008.738 439 4,2 130 1,1 2.191 15,5 670 6,1 477 4 2.788 25,9 336 3,5 490 5
Espírito Santo 52.055 25 4,8 5 1 75 14,4 29 5,6 16 3,1 122 23,4 21 4 38 7,3
Minas Gerais 241.279 82 3,4 17 0,7 186 7,7 146 6,1 85 3,5 628 26 62 2,6 86 3,6
Rio de Janeiro 189.422 73 3,9 18 1 99 5,2 101 5,3 71 3,7 452 23,9 71 3,7 65 3,4
São Paulo 525.982 259 4,9 90 1,7 1.831 34,8 394 7,5 305 5,8 1.586 30,2 182 3,5 301 5,7
sul 362.198 126 3,5 30 0,8 484 13,5 302 8,4 159 4,6 784 21,9 128 3,6 201 5,9
Paraná 141.810 44 3,1 11 0,8 142 10 95 6,7 34 2,4 238 16,8 31 2,2 42 3
Rio Grande do Sul 124.323 51 4,1 13 1 211 17 129 10,4 68 5,5 329 26,5 58 4,7 75 6
Santa Catarina 96.065 31 3,2 6 0,6 131 13,6 78 8,1 57 5,9 217 22,6 39 4,1 84 8,7
brasil 2.672.046 1.177 4,4 294 1,1 3.363 12,6 1.839 6,9 1.245 4,7 6.884 25,8 848 3,2 1.108 4,1
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(P05, P10 e P15, respectivamente) dessa distribuição. 4,2 óbitos por mil habitantes. Similarmente, o percentil
O percentil 5 é igual a 4,2, o que significa que, em 2020, 10 é igual a 4,9, e o percentil 15 é igual a 5,4 óbitos por
5% dos municípios apresentaram TBM inferior ou igual a mil habitantes.
1.500
P15
9.4
P10
8.7
1.000
Quantidade de municípios
P05
7.7
500
0
0 5 10 15 20 25
Fonte: Cgiae/Daent/SVSA.
Figura 1 Distribuição da Taxa Bruta de Natalidade dos municípios brasileiros, Brasil, 2020
1.500
P15
5.4
P10
4.9
1.000
Quantidade de municípios
P05
4.2
500
0
2 4 6 8 10 12 14
Fonte: Cgiae/Daent/SVSA..
Figura 2 Distribuição da Taxa Bruta de Mortalidade dos municípios brasileiros, Brasil, 2020
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Similarmente ao proposto para o Sinasc, optou-se pela Predição do número esperado de eventos vitais
adoção do percentil 15 (P15) para definição do ponto de A Figura 3 mostra o passo a passo para predição do
corte indicativo de subnotificação. Para o ano de 2020, número esperado de nascidos vivos e de óbitos, a partir
o ponto de corte seria de 5,4 óbitos por mil habitantes. da série histórica da TBN e da TBM, respectivamente.
Assim, se um município apresentar TBM inferior a 5,4, Para fins de demonstração do método de cálculo,
tem-se um indicativo de subnotificação de óbitos no SIM. utilizou-se como referência o ano de 2020, para o
Essa definição é essencial na definição dos parâmetros a qual já foram divulgados os dados oficiais do Sinasc
serem considerados para definição do número esperado e do SIM.
de óbitos para aquele município.
Fonte: Cgiae/Daent/SVSA..
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Por fim, sob a premissa de que a distribuição normal é No caso da TBN, utilizando-se o ponto de corte de 9,4 como
adequada, para cada valor predito de TBNT 2 e TBMT 2 é sinalizador de subnotificação no Sinasc, o número esperado
estimado o limite inferior do intervalo de previsão de de nascidos vivos seria definido da seguinte forma:
95%, sendo calculado como o valor predito menos 1,96
vez o desvio padrão de seu erro de predição. � se TBN ≥ 9,4, utilizar o limite inferior do intervalo
de confiança de 95% do valor pontual predito pelo
etapa 4 modelo de Polinômios Fracionários para estimar a
Os modelos para tendência da TBN e da TBM foram quantidade mínima esperada de nascidos vivos a ser
automatizados, uma vez que realizar uma análise registrada no Sinasc;
manual para cada um dos 5.570 municípios brasileiros � se TBN < 9,4, utilizar valor pontual predito como a
seria inviável. Desse modo, com o intuito de se reduzir quantidade mínima esperada de nascidos vivos a ser
o risco de um modelo não ser adequado aos dados de registrada no Sinasc.
algum município ou dos dados estarem contaminados
com algum ponto atípico, bem como de se reduzir O processo completo relacionado ao Sinasc encontra-
o risco na estimação do limite inferior do intervalo se apresentado na Figura 4. De acordo com a meta
de previsão de 95%, decidiu-se pela opção mais estabelecida para o PQA-VS em 2020, caso o município
conservadora de utilizar apenas o menor valor pontual tenha registrado pelo menos 90% da quantidade
predito ou o menor dos limites inferiores de previsão mínima esperada de nascidos vivos no Sinasc, ele seria
feita para o município. Ou seja, para cada uma das cinco considerado como tendo uma alimentação regular
previsões feitas para cada município, padronizou-se sistema. Do contrário, seria considerado como tendo
a utilização do valor pontual predito ou do menor dos alimentação irregular do Sinasc, sendo passível de
limites inferiores de 95% dessas previsões, a depender bloqueio de recursos.
da identificação ou não de indicativos de subnotificação.
De forma conservadora, denomina-se esse valor como Para a TBM, tendo como ponto de corte o valor de 5,4
a TBN ou a TBM mínima prevista. para definição da subnotificação no SIM, o número
esperado de óbitos seria definido como segue:
etapa 5
Nesta etapa, realizou-se o cálculo inverso da TBN e da � se TBM ≥ 5,4, utilizar o limite inferior do intervalo de
TBM para, a partir de sua previsão e da população do confiança de 95% do valor pontual predito pelo modelo
município, obter-se a quantidade de nascidos vivos e de de Polinômios Fracionários para estimar a quantidade
óbitos prevista para o município. Essa quantidade mínima mínima esperada de óbitos a ser registrada no SIM;
está, portanto, implícita na previsão da taxa e poderá ser � se TBM < 5,4, utilizar valor pontual predito como
utilizada no denominador do cálculo do percentual da a quantidade mínima esperada de óbitos a ser
meta. Portanto, a quantidade mínima de nascidos vivos registrada pelo município no SIM.
prevista para o município é dada por: Quantidade mínima
de nascidos vivos = TBN mínima prevista × população /
1.000. O mesmo raciocínio aplica-se aos óbitos, a partir
da TBM.
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Início
TBN do município,
observada no ano t
é menor do que 9,4?
Sim Não
Fim
Similar ao que ocorre no Sinasc, caso o município tenha teria alimentação irregular do SIM, sendo passível de
registrado pelo menos 90% da quantidade mínima bloqueio de recursos. O processo completo relacionado
esperada de óbitos no SIM, ele seria considerado como ao SIM encontra-se apresentado na Figura 5.
tendo uma alimentação regular sistema . Caso contrário,
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Início
TBN do município,
observada no ano t
é menor do que 5,4?
Sim Não
Fim
simulação de predição de nascidos vivos pelos anos 2000 a 2017. Desse modo, simula-se um
e óbitos processo em que as Etapas 1 a 5 ocorrem no ano 2018,
Como exemplo e teste do processo de previsão da com a realização de previsões das quantidades mínimas
quantidade mínima de nascidos vivos e de óbitos de de nascidos vivos a ocorrer em cada um dos municípios
um município, foi realizada uma simulação usando da- ao longo do ano 2019.
dos registrados nos sistemas no período compreendido
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A simulação foi realizada para todos os municípios do A Figura 6 mostra a série temporal da TBN do mu-
Brasil. No entanto, a título de exemplo, somente serão nicípio de Alagoinhas/BA, bem como o número
apresentados os resultados para nascidos vivos prove- de nascidos vivos registrados no Sinasc ano a ano.
nientes da simulação para o município de Alagoinhas, A predição para o ano de 2019 foi realizada consi-
na Bahia, cuja quantidade de nascidos vivos registrados derando-se os dados de 2000 até 2017 (círculos
no Sinasc no ano de 2019 foi considerada inadequada. pretos). São apresentados os valores preditos para
Quanto aos óbitos, foram apresentados os resultados 2019 e seus respectivos limites inferiores de previ-
da simulação para o município de Fortaleza, capital do são de 95% (triângulos de cores diversas), segundo
Ceará, que registrou um percentual de óbitos inferior a cada um dos cinco modelos ajustados (linhas com
90% do total esperado, considerado inadequado. Para padrões e cores diversas). No canto superior direito
ambos os eventos, foram reportados também os resul- do gráfico, são apresentados os valores preditos e
tados para municípios de maior porte populacional. os respectivos limites inferiores, enquanto algumas
informações básicas de 2019 são apresentadas no
canto superior esquerdo. A TBN de 2019 também foi
rESultAdoS dAS SimulAçõES representada no gráfico por meio de um círculo rosa,
pArA o Ano dE 2019 ressaltando-se que essa estimativa foi incluída ape-
nas para comparação com os valores preditos.
nascidos vivos
Na simulação para todas as capitais, a TBN estimada Na parte inferior da Figura 6, é apresentado o gráfico da
para o ano de 2019 a partir dos registros do Sinasc série temporal de nascidos vivos do referido município
foi maior do que as TBN mínimas estimadas para o da Bahia, de 2000 a 2019. A quantidade mínima de
mesmo ano. Consequentemente, a quantidade de nascidos vivos prevista para o município no ano de
nascidos vivos notificada ao Sinasc é maior do que 2019, implícita na TBN prevista, é apresentada como
a quantidade mínima prevista em todas as capitais. um círculo rosa. Além disso, como referência, o gráfico
Considera-se, portanto, adequada a quantidade de inclui o número de nascidos vivos disponibilizados
nascidos vivos notificada ao Sinasc pelas capitais das UF. pelo Registro Civil (RC), como um círculo verde.
Linear AR(1)
Prais−Winsten
5
Splines cúbicos
Polinômios fracionários
Joinpoint
0
Ano
290070 Alagoinhas
2.400
NV Sinsac
Nascidos Vivos
NV estimado
NV RC
2.200
2.000
Ano
Fonte: Cgiae/Daent/SVSA.
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Um resumo da quantidade e do percentual de muni- cípios com população de 100 mil a 500 mil habitantes
cípios que notificaram ao Sinasc uma quantidade de tiveram suas quantidades de nascidos vivos notificadas
nascidos vivos inadequada, segundo a simulação reali- ao Sinasc consideradas inadequadas: Alagoinhas (BA),
zada, é apresentada na Tabela 1, para o Brasil e Regiões. Carapicuíba (SP), Presidente Prudente (SP), Santa Bár-
Observa-se que 0,7% dos municípios brasileiros apre- bara d'Oeste (SP), São Caetano do Sul (SP), Alvorada
sentaram uma quantidade inadequada de nascidos vi- (RS) e Catalão (GO). Os resultados de Alagoinhas (BA)
vos notificados ao Sinasc, variando entre 0,2% na região foram previamente apresentados na Figura 6.
Nordeste e 1,3% na região Sudeste. Apenas sete muni-
tabela 1 Quantidade de municípios com quantidade inadequada de nascidos vivos notificados ao Sinasc, Brasil e Regiões, 2019
Fonte: Sinasc.
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Linear AR(1)
Prais−Winsten
2
Splines cúbicos
Polinômios fracionários
Joinpoint
0
Ano
230440 Fortaleza
11.000 14.000 17.000
Óbito SIM
Óbito estimado
Óbito RC
Óbitos
Ano
Fonte: Cgiae/Daent/SVSA.
tabela 2 Quantidade de municípios com quantidade inadequada de óbitos notificados ao SIM, Brasil e Regiões, 2019
Fonte: SIM.
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conSidErAçõES FinAiS 3. Castro MC, Han QC, Carvalho LR, Victora CG, França
GVA. Implications of Zika virus and congenital Zika
Foram explorados diferentes métodos de estimação, syndrome for the number of live births in Brazil. Proc
sendo cinco modelos diferentes de regressão, entre Natl Acad Sci U S A. 2018 Jun 12;115(24):6177-6182.
lineares e não lineares. A partir das análises realizadas doi: 10.1073/pnas.1718476115.
com a previsão da quantidade mínima de nascidos
vivos e de óbitos, optou-se pelo uso apenas do modelo 4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância
de regressão utilizando Polinômios Fracionários, com em Saúde. Departamento de Análise em Saúde
a variável modelada sendo a TBN ou a TBM de cada e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis.
município, permitindo assim um melhor ajuste em caso Coordenação-Geral de Informações e Análise
de não linearidade e de mudanças no final da série, Epidemiológica. Mortalidade materna no Brasil, 2009
como a epidemia de microcefalia associada à infecção a 2020. Boletim Epidemiológico 2022; 53(20):19-29.
congênita pelo vírus Zika, em 2016, e a pandemia
gerada pela covid-19, ainda em curso. Também foram 5. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM n.º 47, de
analisados os resultados de todas as capitais, todos 3 de maio de 2016. Define os parâmetros para
os municípios de grande porte e muitos municípios de monitoramento da regularidade na alimentação do
médio e pequeno porte populacional, aplicando-se os Sistema de Informação de Agravos de Notificação
modelos a dados de anos anteriores. (SINAN), do Sistema de Informações de Nascidos
Vivos (Sinasc) e do Sistema de Informações sobre
A partir das análises realizadas, foram propostos fluxos Mortalidade (SIM), para fins de manutenção do
para avaliação das metas do PQA-VS, corrigindo pro- repasse de recursos do Piso Fixo de Vigilância
blemas identificados na metodologia anteriormente em Saúde (PFVS) e do Piso Variável de Vigilância
utilizada. Assim, espera-se que a nova metodologia se em Saúde (PVVS) do Bloco de Vigilância em
adeque melhor a diferentes cenários de natalidade e Saúde. Diário Oficial da União, Brasília (DF), 2016
de mortalidade, permitindo assim uma avaliação mais mai 3 [citado 2023 jan 24]. Disponível em: https://
equânime dos municípios. bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/2016/
prt0047_03_05_2016.html.
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Boletim Epidemiológico
ISSN 9352-7864
ElABorAção:
coordenação-geral de informações e análises epidemiológicas (cgiae/daent)
1
Julia do Amaral Gomes, João Matheus Bremm, Amarílis Bahia Bezerra, Ruanna Sandrelly de Miranda Alves, Marli Souza Rocha.
2
Denise Lopes Porto, Giovanny Vinícius Araújo de França, Marli Souza Rocha.
produção:
núcleo de comunicação (nucom)
Edgard Rebouças
Editorial – nucom
Fred Lobo, Sabrina Lopes
revisão – nucom
Erinaldo Macêdo, Samantha Nascimento