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ORIGEM
Em 1832, Crateús foi elevado a categoria de vila ainda com o nome de Príncipe Imperial, sendo
desmembrado de Castelo do Piauí. Em 1880, foi transferido da província do Piauí para a do Ceará
através da Lei Nº 3.020 de 22 de outubro de 1880. Em 1889, mudou o nome para Crateús tendo o
nome oficializado através do Decreto de Lei Nº 01 de 2 de dezembro de 1889. Em 1911, foi elevado
à categoria de cidade. Em 1920, Crateús já tinha 2 distritos: Barrinha e Santana. Em 1929, o distrito
Barrinha muda o nome para Ibiapaba, e no mesmo ano é formado mais um distrito: Irapuá. Na
divisão administrativa de 1933, Santana não figura como distrito de Crateús; no quadro só aparecia,
além do distrito-sede, Graça, Ibiapaba, Irapuá e Tucuns'. Em 1938. Irapuá é rebaixado a povoado, e
Graça muda o nome para Chaves, e mais dois distritos são criados: Oiticica e Poti. Em 1944,
Chaves muda o nome para Rosa. Em 1951, Irapuá novamente é elevado a categoria de distrito e é
criado mais um distrito: Montenebo. Em 1955, mais um distrito: Santo Antonio. Em 1963, Ibiapaba
se emancipa de Crateús e anexa o distrito de Oiticica, e no mesmo ano Montenebo também se
emancipa com o nome de Monte Nebo. Em 1965, Crateús anexa o território dos extintos municípios
de Ibiapaba e Montenebo (ex-Monte Nebo).
Em 1996, Crateús forma mais cinco distritos: Assis, Curral Velho, Lagoa das Pedras', Realejo e
Santana.[15]
HÍSTORIA
As terras de Crateús, ao sul da Chapada da Ibiapaba, e às margens do rio Poti, eram habitadas pelos
índios Karatis, antes da chegada dos portugueses e bandeirantes no século XVII.
A vila Príncipe Imperial integrou o estado do Piauí até o ano de 1880, quando foi anexada ao
território do Ceará, como resultado da solução encontrada para o litígio territorial entre esses dois
estados. O Ceará reconheceu a jurisdição do Piauí sobre o município de Amarração (Luís Correia) e
em troca o Piauí ofereceu dois importantes municípios piauienses: Independência e Príncipe
Imperial.
Devido ao acidente geográfico, o canyon do rio Poti, que corta a Serra Grande, uma conexão natural
entre Ceará e o Piauí, o mercantilismo entre os dois estados e o crescimento ao redor da estrada de
ferro, Crateús desenvolveu-se como centro urbano e comercial no qual diversos grupos étnicos
estão presentes, tanto etnias indígenas (Tabajara, Potyguara, Calabaça, Kariri, Tupinambá) como de
descendentes africanos (Quilombos: Queimadas).
CULTURA
DIVISÃO POLITICA
Elevado à categoria de vila e distrito, com a denominação de Príncipe Imperial, pela Lei Geral n.º
06-07-1832, sendo desmembrado de Castelo. Sede no núcleo de Piranhas.
Transferida da antiga província do Piauí, pelo Decreto Geral n.º 3.012, de 22-10-1880.
Pelo Decreto n.º 1, de 02-12-1889, a vila de Príncipe Imperial passou a denominar-se Crateús.
Elevado à categoria de cidade, com a denominação Crateús, pela Lei Estadual n.º 1.046, de 14-08-
1911.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município é constituído do distrito sede.
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de I-IX-1920, o município aparece constituído
de 3 distritos: Crateús, Barrinha e Santana.
Pela Lei Estadual n.º 2.677, de 02-08-1929, o distrito de Barrinha passou a denominar-se Ibiapaba.
Sob a mesma Lei é criado o distrito de Irapuã e anexado ao município de Crateús.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município aparece constituído de 5 distritos:
Crateús, Graça, Ibiapaba, Irapuã e Tucuns, não figurando o distrito de Santana.
Pelo Decreto Estadual n.º 448, de 20-12-1938, é extinto o distrito de Irapuã, sendo seu território
anexado ao distrito de Cratéus. Sob o mesmo Decreto o distrito de Graça passou a denominar-se
Chaves e foram criados os distritos de Oiticica e Poti, anexados ao município de Crateús.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939 a 1943, o município é constituído de 6 distritos:
Crateús, Chaves ex-Graça, Oiticica, Poti, Tucuns e Ibiatataba.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.114, de 30-12-1943, o distrito de Sussuarana passou a denominar-se
Suassurana.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944 a 1948, o município é constituído de 6 distritos:
Crateús, Ibiapaba, Oiticica, Poti, Rosa e Tucuns.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950 o município é constituído de 5 distritos: Iguatu,
Alencar, Quixecó, Quixoá e Sussuarana.
Pela Lei Estadual n.º 1.153, de 22-11-1951, são criados os distritos de Irapuã, Montenebo e Tucuns
e anexados ao município de Cratéus.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 8 distritos: Crateús,
Ibiapaba, Irapuã, Montenebo, Oiticica, Poti, Santo Antônio e Tucuns.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
A Lei Estadual n.º 6.926, de 18-12-1963, desmembra do município de Crateús os distritos de
Ibiapaba e Oiticica, para formarem o novo município de Ibiapaba. O mesmo Decreto desmembra do
município de Cratéus o distrito de Montenebo, elevado à categoria de município com a
denominação de Monte Nebo.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 5 distritos: Crateús,
Irapuã, Poti, Santo Antônio e Tucuns.
Pela Lei Estadual n.º 8.339, de 14-12-1965, o município de Crateús adquiriu os extintos municípios
de Ibiapa e Montenebo.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 7 distritos: Crateús,
Ibiapaba, Irapuã, Oiticica, Poti, Santo Antônio e Tucuns. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 1995.
Pela Lei Municipal n.º 218, de 06-12-1996, foram criados os distritos de Assis, Curral Velho, Lagoa
das Pedras, Realejo e Santana e anexados ao município de Crateús.
Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 13 distritos: Crateús, Assis,
Curral Velho, Ibiapaba, Irapuã, Lagoa das Pedras, Montenebo, Oiticica, Realejo, Santana, Poti,
Santo Antônio e Tucuns. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.