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São Braz era um pequeno povoado cujo território, jurisdição civil e eclesiástica

pertenciam a Porto Real do Colégio. Toda a história de São Braz, aliás,


desenvolveu-se de forma paralela à de Porto Real do Colégio.
Os índios das tribos Tupinambás, Carapotas, Aconás e Cariris foram os primeiros
habitantes. Os bandeirantes, que se fixaram no território no século XVII para
explorar a região do São Francisco, iniciaram o processo de civilização entre os
indígenas. Porto Real do Colégio cresceu em torno de uma capela construída em
homenagem a Nossa Senhora da Conceição. Muitos dos que foram morar na região,
porém, escolheram outras áreas para instalar fazendas, e, aos poucos, foi surgindo
o povoado de São Braz. 
A  freguesia foi determinada pela Lei Provincial 702, de 19 de Maio de 1875. A vila,
em 28 de Junho de 1889, também através de lei provincial.
O município foi criado logo depois, desmembrado de Porto Real do Colégio. Em
Fevereiro de 1932, o decreto estadual 1.619 revogou a lei que criou o município e
anexou São Braz a Traipu. A Constituição de 1935 cancelou este ato que, depois,
foi novamente suprimido através do decreto 2.442, de Outubro de 1938. Só com a
Constituição de 1947 é que São Braz voltou a ter autonomia política.   
Significado do Nome:
A origem do nome veio do padroeiro do lugar, que foi bispo e morreu lutando pela
emancipação da vila.  
Aniversário da Cidade:
01 de Outubro
Gentílico:
sãobraense
População:
6.720 habitantes 
Clima:
Quente e úmido

 CARACTERÍSTICAS:
Temperatura Média:
36º C 

 COMO CHEGAR:
Tem seu principal acesso pela rodovia BR-101 (É necessário ainda pegar a AL-
115 para chegar até a cidade). Porém, também é possível ter a ligação direta
através da AL-115, pelo município de Olho d'Água Grande.
Localização:
Microrregião de Arapiraca 
Limites:
Olho Dágua Grande, Porto Real do Colégio e Rio São Francisco 
Acesso Rodoviário:
AL-115 
Distâncias:
Da Capital:
137 km  
Outras:
 
 Fevereiro
03 - Festa do Padroeiro - São Braz - Festejado com fé e religiosidade.
 Outubro
01 - Emancipação Política.
São Brás
Alagoas - AL
Histórico
Foi primitivamente uma pequena povoação localizada um pouco acima de
Porto Real do Colégio e do qual fazia parte o seu território. O nome do
município foi tomado do padroeiro da paróquia, São Brás.
Seu território foi desmembrado do Município de Porto Real do Colégio. Anos
depois, cedeu parte de seu território para a criação dos Municípios de Feira
Grande, Campo Grande e Olho D'Água Grande.
Gentílico: são-braense

Formação Administrativa
Distrito criado com denominação de São Brás, pela lei provincial nº 702, de 19-
051875.
Elevado à categoria de vila com denominação de São Brás, pela lei provincial nº
1056, de 28-06-1889, desmembrado de Porto Real do Colégio. Sede na antiga
vila de São Brás. Instalado em 01-10-1889.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído
do distrito sede.
Pelo decreto estadual nº 1619, de 23-02-1932, o município é extinto, sendo seu
território anexado ao município de Traipú.
Elevado novamente a categoria de município com a denominação de São Brás,
pela Constituição Estadual, de 16-09-1935, desmembrado de Traipu.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é
constituído do distrito sede.
Pelo decreto estadual nº 2335, de 19-01-1938, o município de São Brás foi
novamente extinto, sendo seu território anexado ao município de Arapiraca,
como simples distrito.
Pelo decreto estadual nº 2422, de 26-10-1938, o distrito de São Brás deixa de
pertencer ao município de Arapiraca para ser anexado ao município de Traipu.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de São Brás,
figura no município de Traipu.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de São Brás,
por ato das disposições constitucionais transitórias deste estado, promulgado
à 09-07-1947, desmembrado de Traipu. Sede no antigo distrito de São Brás.
Constituído de 2 distritos: São Brás e Feira Grande ex-Mucambo.
Pela lei nº 1785, de 05-04-1954, desmembra do município de São Brás o distrito
de feira Grande. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 2046, de 27-06-1957, é criado o distrito de Campo Grande
ex-povoado e anexado ao município de São Brás.
Pela lei estadual nº 2230, de 31-05-1960, desmembra do município de São Brás
o distrito de Campo Grande. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito
sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

População no último censo [2022]


6.555 pessoas  
Gentílico
são-braense
Aniversário
1 de outubro
Prefeito
KLINGER QUIRINO SANTOS

São Brás é um município brasileiro do estado de Alagoas, localizado as


margens do Rio São Francisco. Sua população estimada em 2011 era de 6.718
habitantes.

São Brás nasce a partir de uma pequena povoação ribeirinha do Rio São
Francisco pertencente a Porto Real do Colégio. Suas terras foram habitadas
pelos índios das tribos Tupinambás, Carapotas, Aconás e Cariris. Com a
presença dos bandeirantes a partir do século XVII, a região começou a ser
colonizada com o surgimento de várias fazendas de gado.

Os bandeirantes, que se fixaram no território no século XVII para explorar a


região do São Francisco, iniciaram o processo de civilização entre os indígenas.
Muitos dos que foram morar na região, porém, escolheram outras áreas para
instalar fazendas, e, aos poucos, foi surgindo o povoado de São Brás.

Segundo os mais antigos, uma imagem de São Brás foi achada em uma ilha
próxima por um grupo de jovens em passeio. O achado causou forte impressão
na população, que resolveu construir uma capela em sua devoção, tornando o
santo padroeiro do lugar. O nome do município foi tomado do padroeiro, São
Brás.

Sua data comemorativa é 28 de junho de 1889, quando foi elevado a vila e


desmembrado de Porto Real do Colégio. Entretanto, a emancipação do
município percorreu um caminho atribulado. Em 1932, foi extinto e anexado a
Traipu. Três anos depois estava novamente emancipado, mas por pouco
tempo. Em 1938 voltou a ser extinto e transformado em distrito de Arapiraca.
Meses depois, volta a ser distrito de Traipu.
Sua emancipação definitiva acontece em 9 de julho de 1947. Depois cedeu
parte de seu território para a criação dos Municípios de Feira Grande, Campo
Grande e Olho D’Água Grande.

Formação Administrativa

O município passou ao longo de sua história por uma série de extinções e


recriações por parte das autoridades competentes. Já pertenceu
a Arapiraca, Porto Real do Colégio e Traipu. Por estes fatores se trata de um
município que historicamente realizou diversas emancipações, porém já
obtinha registros oficiais em meados de 1875 (Prova disso é de sua primeira
emancipação como município que ocorreu por volta de 1889), e é a
emancipação de 1º de outubro de 1889 que é comemorada na cidade.

O Distrito de São Brás foi criado pela lei provincial nº 702, de 19-051875 e


elevado à categoria de vila pela lei provincial nº 1056, de 28 de junho de 1889.
Desmembrado de Porto Real do Colégio. Sede na antiga vila de São Brás.

Pelo decreto estadual nº 1619, de 23 de fevereiro de 1932, o município é


extinto, sendo seu território anexado ao município de Traipu.

Elevado novamente a categoria de município com a denominação de São Brás,


pela Constituição Estadual, de 16 de setembro de 1935.

Pelo decreto estadual nº 2335, de 19 de janeiro de 1938, o município foi


novamente extinto, sendo seu território anexado ao município de Arapiraca,
como simples distrito. No mesmo ano, é desmembrando e passa a ser
novamente município de Traipu.

Elevado novamente à categoria de município com a denominação de São Brás,


por ato das disposições constitucionais transitórias deste estado,
desmembrado de Traipu.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Economia

O arroz já fez parte do cotidiano dos moradores por muito tempo como
principal produto de cultivo, porém hoje a criação de animais
como aves, bovinos e suínos também ganhou seu espaço. O artesanato se
destaca na criação de carrancas (Tradicional escultura presente nas cidades
ribeirinhas do São Francisco que visa proteger as embarcações segundo a
crença popular). Também estão presentes algumas pequenas fábricas de
tijolos, porém sem tanta expressividade na economia da cidade a ponto de
algumas já terem fechado as portas.
Dentre as principais fontes de emprego encontra-se a Prefeitura Municipal, com
cerca de 394 funcionários e a fazenda Santa Fé do criador Silvio Menezes, a
maior do estado, empregando 48 funcionários, onde se produz, além de suínos,
gado para corte e peixes, principalmente da espécie tilápia. Em breve será
inaugurada na mesma fazenda um frigorífico com previsão de empregar
inicialmente cerca de 20 pessoas. A rede Estadual de ensino que emprega
professores, vigilantes e auxiliar de serviços gerais. Quanto ao mercado
informal na cidade existem alguns mercadinhos, papelaria, lojas de variedades,
móveis e eletrodomésticos, casa veterinária, abatedouros, bares, lanchonetes,
restaurante, uma cooperativa mista de transporte e agricultura, além de três
pequenas fábricas de lacticínios. É possível encontrar trabalhadores
autônomos que provém a renda da família revendendo produtos de outras
empresas bem como aqueles que comercializam seus próprios produtos na
feira livre que ocorre uma vez por semana. Na área rural, as pessoas trabalham
em suas roças ou prestam serviços eventualmente em outras fazendas
recebendo por diária. Uma das formas de artesanato para geração de renda é o
bordado, onde as mulheres ao produzirem seus produtos revendem para outros
estados, como por exemplo, São Paulo, ajudando de forma significativa na
manutenção da casa.

Mesmo com uma localização privilegiada as margens do rio São Francisco o


turismo não é explorado, pois a cidade não dispõe de uma estrutura apropriada.

Infraestrutura

A cidade é pequena e tudo fica muito próximo, porém apesar de ser uma
localidade de pouco mais de 6000 habitantes, na última década sofreu um
crescimento quanto ao seu comércio e estrutura que possa oferecer aos
moradores e visitantes mais conforto e comodidade ao permanecer no
município. Mercadinhos que não param de crescer, farmácias, bares e
restaurantes, boates, escritórios de advocacia, armarinhos e tantos outros
estabelecimentos particulares continuam a se estabelecer na região. Sem
contar na tradicional feira livre que acontece todas as sextas-feiras trazendo
produtos e comerciantes de diversas regiões e cidades.

Na parte pública a cidade conta hoje com seu fórum, localizado na rua do
comércio (Em determinados momentos o prédio teve que ser interditado e todo
o funcionamento jurídico da cidade ficou concentrando em Porto Real do
Colégio). Hospital, postos de saúde, algumas escolas da rede municipal e
estadual, correios, e recentemente ganhou seu primeiro ponto de atendimento
de um banco.

Apesar de tanto crescimento alguns serviços ainda ficam ligados aos grandes
centros urbanos, sendo Aracaju a referência principal devido à proximidade. Os
recursos da capital Maceió só são utilizados em casos extremos de
necessidade por conta da distância de 190 km que separam as duas cidades.

Cultura

O município apresentava tradições que no decorrer dos anos foram sendo


perdidas ou modificadas, principalmente o folclore e o artesanato. Grupos
como o de pastoril, chegança, entre outras denominações deixaram de existir
no município, além do artesanato que nos últimos anos não vem recebendo
uma atenção por parte da população.

Dentre as festas tradicionais do município destacam-se: a festa do padroeiro


São Brás, realizada com muito amor e fé pela população entre os meses de
janeiro e fevereiro, onde a cidade também recebe a visita de milhares de
pessoas para participarem da programação religiosa e da programação
artística. O carnaval comemorado com muito frevo e blocos carnavalescos nas
ruas da cidade, além de shows em praça pública. Os festejos juninos com
apresentações de quadrilhas e realização de cavalgadas na cidade e povoados.
A festa de emancipação política comemorada no dia 1º de outubro com desfile
cívico e shows artísticos. Entre outros eventos e manifestações culturais
realizados na cidade e povoados.

Sobre patrimônios históricos, a cidade também sofreu a perda de muitos


casarões, casas e sobrados que representavam a história da cidade. A Igreja
Matriz do Glorioso São Brás, um dos mais belos templos religiosos da região,
começou a ser construída no século XVIII, ao longo do tempo passou por
inúmeras reformas.

Outro aspecto da cultura são-brasense é a imagem do padroeiro; a mesma


possui mais de 240 anos, a imagem do padroeiro é um símbolo de fé do povo e
está ligado ao surgimento e história da cidade.

A música não poderia ficar de fora, tendo seu espaço garantido através de seus
diversos músicos; além da tradicional filarmônica e banda marcial.

A banda filarmônica, foi fundada em 25 de agosto de 1978. A filarmônica se


apresenta em datas comemorativas do calendário cívico e de festas religiosas
realizadas na cidade e povoados, além de demais eventos sociais realizados
também pelo município. A banda é composta por músicos do sexo masculino e
atualmente é comandada pelo maestro José Adilmo Cirino Santos.

A Banda Marcial composta de jovens da cidade faz apresentações em datas


comemorativas como o 7 de Setembro dia da Independência e 1º de Outubro
quando é comemorado a emancipação política de São Brás; além de outros
eventos educativos, sociais e esportivos. A Banda Marcial no decorrer do
tempo passou por inúmeras formações e diferentes maestros, ficando alguns
anos sem atividade, retornando em 2017. Atualmente a banda é composta por
60 componentes do sexo masculino e feminino.

Povoados
O município conta com sete povoados que ficam ligados a ele através da AL115 ou por
estradas vicinais. E também pela BR-101. São eles:

 Girau do Itiuba
 Lagoa Comprida
 Mão de Engenho
 Sampaio
 Tibiri
 Massaranduba
 Sucupira

Datas comemorativas
 6 de Janeiro - Festa de Reis;
 3 de Fevereiro - Festa do padroeiro São Brás (feriado);
 24 a 29 de Junho - Festas Juninas (24 e 29 / feriado);
 1 de Outubro - Emancipação Política de São Brás (feriado);
 13 de Dezembro - Festa de Santa Luzia.

Dados do Município

Situação Geográfica: Mesorregião do Agreste Alagoano. Microrregião de


Traipu. Limites com Traipu, Olho d'Água Grande, Porto Real do Colégio e rio São
Francisco. 31 metros acima do nível do mar.

Área: 139,911 km²

Clima: Quente e úmido. Máxima de 36° C e mínima de 27° C

População estimada 2018: 6.953 habitantes

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