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A Ética Da Autenticidade - Charles Taylor
A Ética Da Autenticidade - Charles Taylor
COLEÇÃO
RBERtüRR
COLtüRRL
Impresso no Brasil, junho de 2011
e@erealizacoes.com.br • www.erealizacoes.com.br
Editor
Gerente editorial
Bete Abreu
Preparação de texto
Paula B. P. Mendes
Revisão
Ana Tavares
Diagramação
André Cavalcante Gimenez / Estúdio E
Pré-impressão e impressão
A ETICA DA AUTENTICIDADE
Charles Taylor
Realizações
Editora
Para Bisia
Agradecimentos
Meu agradecimento vai para Connie e Frank Moore, por sua ajuda
na discussão do projeto, e para Ruth Abbey e Wanda Taylor, por sua
leitura atenta do manuscrito. Sou grato a Eusebia da Silva por sua
ajuda em definir este e o projeto maior ao qual ele pertence.
Quero voltar a isso depois, mas acredito que essas teorias sólidas
de fatalidade sejam abstratas e equivocadas. Nossos graus de
liberdade não são zero. Há um momento de deliberar o que devem
ser nossos fins, e se a razão instrumental deve desempenhar um
papel menor em nossa vida. Mas a verdade nessas análises é que
não se trata apenas de uma mudança de perspectiva dos
indivíduos, não é apenas uma questão de conflito entre “corações e
espíritos”, ainda que seja importante. A mudança nesse domínio
terá de ser também institucional, muito embora não possa ser tão
radical e total quanto os grandes teóricos da revolução propunham.
Capítulo 2 | O Debate
Desarticulado
Nós podemos entendê-lo através de um livro recente e muito
influente nos Estados Unidos: The Closing of the American Mind, de
Allan Bloom. O livro em si foi um fenômeno notável: uma obra de
um acadêmico teórico da política sobre o clima de opinião entre os
estudantes da atualidade manteve-se por meses na lista dos best-
sellers do New York Times, para grande surpresa do autor. E tocou
num ponto fraco.
Agora há muito com o que concordo nas críticas que tais autores
fazem da cultura contemporânea. Como explicarei logo mais, penso
que o relativismo defendido abertamente hoje é um engano
profundo, mesmo em alguns aspectos autoestultificantes. Parece
verdadeiro que a cultura da autorrealização levou muitas pessoas a
perderem de vista as preocupações que as transcendem. E parece
óbvio que adquiriu formas triviais e autoindulgentes. Isso até pode
resultar em um tipo de absurdo, enquanto novos modos de
conformidade surgem entre pessoas que estão esforçando-se para
serem elas mesmas, e, além disso, novas formas de dependência,
uma vez que pessoas inseguras sobre suas identidades voltam-se
para todo tipo de guias e autoproclama-dos especialistas, envoltos
no prestígio da ciência ou de alguma espiritualidade exótica.
O que quero dizer com ideal moral? Quero dizer um quadro de como
seria um modo de vida melhor ou mais elevado, onde “melhor” e
“mais elevado” são definidos não em relação ao que possamos
desejar ou precisar, mas sim oferecer um padrão do que devemos
desejar.
Os motivos para essa visão são complexos e vão muito além das
razões morais para o relativismo suave, embora o subjetivismo
forneça de maneira clara um suporte importante para esse
relativismo. Obviamente, muitas pessoas inseridas na cultura
contemporânea da autenticidade estão felizes por defender essa
compreensão do papel (ou não papel) da razão. O que talvez seja
mais surpreendente é que muitos dos seus grandes oponentes
também o estão, os quais são, por isso, levados ao desespero ainda
mais pela reforma da cultura contemporânea. Se a juventude
realmente não se importa com as causas que transcendem o self,
então, o que se pode dizer a ela?
Isso importa? Acho que sim, e muito. Muitas das coisas que os
críticos da cultura contemporânea atacam são formas degradadas
ou desviantes desse ideal. Isto é, elas decorrem disso, e seus
praticantes o invocam, mas na realidade não representam uma
realização autêntica (!) disso. Relativismo suave é um caso em
questão. Bloom vê que ele possui uma base moral: “A relatividade
da verdade não é um insight teórico, mas sim um postulado moral, a
condição de uma sociedade livre, ou assim [os estudantes] a
enxergam”.11 No entanto, na realidade, eu gostaria de afirmar, ela
traveste e eventualmente trai esse insight moral. Logo, longe de ser
uma razão para rejeitar o ideal moral da autenticidade, ele mesmo
deve ser rejeitado em seu nome. Ou assim eu gostaria de
argumentar.
Ser fiel a mim significa ser fiel a minha própria originalidade, e isso
é uma coisa que só eu posso articular e descobrir. Ao articular isso
eu também me defino. Estou realizando uma potencialidade que é
propriamente minha. Essa é a compreensão por trás do ideal
moderno de autenticidade e dos objetivos de autorrealização e
autossatisfa-ção nos quais são usualmente expressos. Esse é o
pano de fundo que confere força moral à cultura da autenticidade,
incluindo suas formas mais degradadas, absurdas ou triviais. É o
que dá sentido à ideia de “fazer suas próprias coisas” ou “encontrar
sua própria realização”.
Capítulo 4 | Horizontes
Inescapáveis
Este é um esboço bastante breve das origens da autenticidade.
Fornecerei mais detalhes posteriormente. No entanto, por hora,
basta vislumbrar o que está envolvido na discussão aqui. E,
portanto, quero tomar a segunda afirmação controversa que fiz no
final do último capítulo. Pode-se dizer qualquer coisa com razão
para as pessoas que estão imersas na cultura contemporânea da
autenticidade? Você pode falar com razão para as pessoas que
estão profundamente inseridas no relativismo suave ou que
parecem não aceitar aliança alguma maior que o próprio
desenvolvimento - digamos, aquelas que parecem prontas para
jogar fora o amor, filhos, solidariedade democrática, a favor de
algum avanço na carreira?
Ademais, este não apenas é um fato sobre gênese, que pode ser
ignorado posteriormente. Não se trata apenas de que aprendemos
as linguagens pelo diálogo e depois podemos seguir usando-as
para nossos interesses sozinhos. Isso descreve a situação até certo
ponto em nossa cultura. Espera-se que nós desenvolvamos nossas
próprias opiniões, perspectivas, posições em relação às coisas, até
um grau considerável através da reflexão solitária. No entanto, não
é assim que as coisas funcionam com as questões importantes, tal
como a definição de nossa identidade. Nós a definimos sempre em
diálogo, por vezes em conflito, com as identidades que nossos
outros significativos querem reconhecer em nós. E, mesmo quando
superamos alguns dos últimos - nossos pais, por exemplo - e eles
somem de nossa vida, a conversa com eles continua em nós pelo
tempo que vivemos.27
Mas, por hora, a lição geral é de que a autenticidade não pode ser
defendida de maneiras que colapsem horizontes de significado. Até
o sentido de que o significado da minha vida vem de ela ser
escolhida - no caso em que a autenticidade é realmente
fundamentada na liberdade autodeterminante - depende da
compreensão de que, independentemente da minha vontade, há
algo nobre, corajoso e, portanto, significativo em dar forma a minha
vida. Há um quadro aqui de como os seres humanos são, colocados
entre essa opção pela autocriação e modos mais fáceis de evitar
fazer isso, seguindo o fluxo, conformando-se com as massas, e
assim por diante, o qual é visto como verdadeiro, descoberto, não
decidido. Horizontes são dados.
Mas, se é assim, há algo que se pode dizer para aqueles que estão
paralisados nos mais banais modos da cultura da autenticidade. A
razão não é impotente. Claro, não chegamos muito longe aqui;
apenas mostramos que algumas questões autotranscendentes são
indispensáveis fquestão (b) citada]. Não mostramos que qualquer
uma em particular deva ser levada a sério. O argumento até aqui é
apenas um esboço, e espero levá-lo (só um pouco) adiante nos
capítulos subsequentes. Por hora, quero voltar ao outro problema,
(a), sobre haver alguma coisa autodestrutiva em um modo de
realização que nega nossos laços com os outros.
Capítulo 5 | A Necessidade de
Reconhecimento
(2) Outro eixo comum da crítica à cultura contemporânea da
autenticidade é que ela encoraja um entendimento puramente
pessoal de autorrealização, tornando, assim, as diversas
associações e comunidades nas quais a pessoa adentra puramente
instrumentais em seu significado. No sentido social mais amplo,
isso é antiético para qualquer compromisso forte com uma
comunidade. Em especial, torna a cidadania política, que é o sentido
de dever e aliança com a sociedade política, cada vez mais
periférica.28 29 No nível mais específico, incentiva uma visão de
relacionamentos na qual estes devem servir à realização pessoal. O
relacionamento é secundário para a autorrealização dos parceiros.
Nessa visão, vínculos incondicionais, designados a durar para
sempre, fazem pouco sentido. Um relacionamento pode durar até a
morte, se continua servindo seu propósito, mas não há sentido em
declarar a priori que deva ser assim.
Essa filosofia foi articulada num livro famoso de meados dos anos
1970:
Você não pode levar tudo consigo quando parte na jornada da meia-
idade. Você está indo embora. Afastando-se das exigências
institucionais e da agenda de outras pessoas. Afastando-se das
valorizações e atribuições externas. Você está abandonando papéis
e indo em direção ao self. Se eu pudesse dar um presente a todo
mundo que parte nesta jornada, seria uma tenda. Uma tenda para
provisoriedade. O dom das raízes portáteis (...) Para cada um de
nós há a oportunidade de surgir renascido, autenticamente único,
com uma capacidade ampliada de amar a nós mesmos e aceitar os
demais (...) Os prazeres da autodescoberta estão sempre
disponíveis. Embora os entes amados entrem e saiam de nossa
vida, a capacidade de amar permanece.30
Isso contrasta com outras duas maneiras comuns de olhar para tal
cultura. Estas a veem (a) como de fato fortalecida por um ideal de
autorrealização, embora esse ideal seja compreendido como tão
autocentrado quanto as práticas que derivam dele; ou (b) como
somente a expressão de autoindulgência e egoísmo, isto é, não
motivado por um ideal de forma alguma. Na prática, essas duas
visões tendem a se encontrar e tornar-se uma, porque o ideal
suposto por (a) é tão baixo e autoindulgente a ponto de tornar-se
virtualmente indistinguível de (b).
E, não obstante, tudo isso surge, quero afirmar, das mesmas fontes
que o ideal de autenticidade. E como isso seria possível? A
invocação da estética de Michel Foucault em uma entrevista
anterior nos aponta a direção correta. No entanto, para fazer as
associações inteligíveis aqui, temos de apresentar os aspectos
expressivos do individualismo moderno.
Por que sustentar minha visão? Bem, a primeira razão é que ela me
parece verdadeira. Esse ideal parece sim, a mim, ainda operante em
nossa cultura, e a tensão parece estar lá. No entanto, quais são as
consequências para nossas ações se minha visão for verdadeira?
Enxergar as coisas da maneira como estou propondo leva a uma
posição bem diferente em relação a essa cultura. Uma posição
comum hoje, especialmente entre críticos como Bloom, Bell e
Lasch, é olhar de soslaio para o objetivo da autorrealização como
de algum modo contaminado pelo egoísmo. Isso pode levar
facilmente a uma condenação vulgar da cultura da autenticidade.
Por sua vez, há aqueles que estão bastante “inseridos” nessa
cultura, para quem tudo está bem do jeito que está. O quadro
sugerido aqui não conduz a nenhuma delas. Ele sugere que
empreendamos um trabalho de recuperação, que identifiquemos e
articulemos o ideal mais elevado por trás das práticas mais ou
menos degradantes, e depois critiquemos tais práticas com base no
ponto de vista de seus próprios ideais motivadores. Em outras
palavras, em vez de dispensar tal cultura completamente, ou apenas
aprová-la como é, devemos tentar elevar suas práticas ao tornar
mais palpável aos seus participantes o que realmente envolve a
ética a qual eles aderiram.
Espero ter feito algo nos capítulos precedentes para tornar (2)
plausível. Mesmo que eu não tenha produzido qualquer argumento
irrespondível, espero ter mostrado em alguma medida como os
argumentos podem ser desenvolvidos nessa área que poderia
convencer-nos. Quanto ao (3), enquanto todos têm que reconhecer
quão poderosamente somos condicionados pela nossa civilização
industrial tecnológica, aquelas visões que nos retratam como
totalmente presos e incapazes de mudar nosso comportamento
aquém do esmagamento de todo o “sistema” sempre me pareceram
descontroladamente exageradas. Mas quero falar mais a respeito
disso no próximo capítulo. Por enquanto, deixe-me apenas dizer
umas poucas palavras sobre (1), o valor desse ideal.
Também não tenho nada de muito novo a dizer sobre isso a esta
altura. Porque me parece que esse ideal, como o entendemos fora
de suas ricas fontes, fala por si. Apenas declararei sem rodeios o
que acredito que emerge de uma consideração completa dessas
fontes (mais detalhada do que pude oferecer aqui).45
Para os absurdos desses cálculos, ver R. Bellah et. al., The Good
Society. Nova York, Knopf, 1991, p. 114-19.
5
Ibidem, capítulo 4.
6
' “Jeder Mensch haat ein eigenes Mass, gleichsam eine eigne
Stimmung al-ler seiner sinnlichen Gefühlc zu einander.” Herder,
Ideen, vii.I. In: Herders Sàmtliche Werke, v. XIII. Ed. Bemard Suphan.
Berlim, Weidmann, 1877-1913, p. 291. 15 v.
25
__ ___
29
Mas a mudança tem maior alcance que isso. O que nunca poderia
ser recuperado é o entendimento público de que anjos são parte de
uma ordem ontológica independente de humanos, tendo suas
naturezas angelicais quase independentemente da articulação
humana, e, portanto, acessível por meio de linguagens descritivas
(teologia, filosofia) que não são de forma alguma aquelas de
sensibilidade articulada. A “ordem” de Rilke, pelo contrário, pode vir
a ser nossa apenas através da ratificação na sensibilidade de cada
novo leitor. Nessas circunstâncias, a própria ideia de que tal ordem
deveria ser abraçada para a exclusão de todas as outras - uma
exigência que é virtualmente inescapável no contexto tradicional -
perde qualquer força. É muito claro agora como outra sensibilidade,
outro contexto de imagens, pode nos dar uma tomada bem
diferente, mesmo no que podemos não obstante ver como uma
visão similar da realidade.
Aqui, mais uma vez, poderia haver uma luta entre modos melhores e
piores de viver a tecnologia, como há entre maneiras mais elevadas
e mais baixas de buscar a autenticidade. Mas a luta é inibida, em
muitos casos fracassa completamente em começar, pois as fontes
morais estão encobertas e longe de vista. E, nessa obstrução, os
críticos têm sua parte, pois a descrição implacável da sociedade
tecnológica em matéria de dominação exclui essas outras fontes
completamente.
Capítulo 10 | Contra a
Fragmentação
Argumentei no capítulo anterior que as instituições de nossa
sociedade tecnológica não impõem inelutavelmente sobre nós uma
hegemonia cada vez mais profunda da razão instrumental. Mas é
evidente que, deixadas a si mesmas, elas possuem uma tendência
de nos empurrar para essa direção. É por isso que o projeto foi
frequentemente apresentado como sobressaindo dessas
instituições todas. Tal sonho foi apresentado pelo marxismo
clássico e promulgado até certo ponto pelo leninismo. O plano era
dar fim ao mercado e trazer toda a operação da economia para
debaixo do controle consciente dos “produtores associados”, na
fala de Marx.13 Outros alimentam a esperança de que talvez
fôssemos capazes de fazê-lo sem o estado burocrático.
Agora, uma sociedade que segue essa rota ainda pode ser, em um
sentido, altamente democrática, isto é, igualitária, e cheia de
atividade e desafio à autoridade, como fica evidente se olharmos
para a grande república ao sul. A política começa a tomar um molde
diferente, da maneira como já indiquei. Um propósito comum que
permanece fortemente compartilhado, mesmo que outros atrofiem,
é de que a sociedade é organizada em defesa dos direitos. O estado
de direito e o respeito dos direitos são vistos como muito “da
maneira norte-americana”, isto é, como os objetos de um forte
compromisso comum. A extraordinária reação aos escândalos de
Watergate, que terminaram destituindo um presidente, é um
testemunho disso.
Isso soa como dizer que o caminho para o sucesso aqui é se sair
bem, que é verdade mas, talvez, inútil. No entanto, podemos dizer
um pouco mais. Uma das fontes importantes do sentimento de
impotência é que somos governados por estados de larga escala,
centralizados e burocráticos. O que pode ajudar a mitigar esse
sentimento é descentralização do poder, como Tocqueville viu. E,
assim, em uma descentralização geral, ou uma divisão de poder,
como em um sistema federativo, particularmente baseado nos
princípios de subsidiariedade, pode ser bom para o fortalecimento
democrático. E isso é ainda mais verdadeiro se as unidades para as
quais o poder é descentralizado já figuram corno comunidades na
vida de seus membros.
índice Remissivo
1
Assim, Wordsworth nos fala de como cie “tvould stand / If the night
black-ened ivith a coming storm, / Beneath some rock, listening to
notes that are / The ghostly language of the ancient earth / Or make
their dim abode in distant tuinds” (The Prelude, linhas 307-11). Em
tradução livre: “permanecería / Caso a noite enegrecida por uma
tempestade que se aproxima / Embaixo de algum refúgio, ouvindo
as notas que são / A linguagem fantasmagórica da Terra antiga /
Ou fazer sua morada sombria em ventos distantes”.
2
Ibidem, p. 68ss.
4
ambiente
desastres do, 18, 93
na arte, 89
e autorrealização, 41, 53
pessoais
antropocentrismo
Artaud, Antonin, 72
arte
e autenticidade, 72
e antropocentrismo, 65-66
e fragmentação, 112
e mobilidade, 66
individualismo
autenticidade
84, 95
definição da, 73
e criação, 70-74
e diversidade, 46-47, 58
e hedonismo, 25-26
e pós-modernismo, 74-75
autenticidade; autorrealização
autodefinição, 69-73
autorrealização
autoescolha, 48-49
autorrealização
autodeterminante
autorrealização
e família, 11-12, 64
um ideal moral, 26
autorreferencialidade
Bataille, Georges, 72
beleza, 71-72
Capitalism, 24
Bloom, Allan
113-14
camada de ozônio, 18
capitalismo
cidadania, 19,32,51,58-59
comunismo, 110
culto da violência, 72
degradação da autenticidade na, 25, 31, 32-33, 39, 45-46, 65-67, 77,
93
democracia
e capitalismo de mercado, 109-11 e despotismo suave, 18-19
fortalecimento na, 117 fragmentação da, 112-16 igualdade na, 13-
14
diálogo
e autenticidade, 42-43
e criação artística, 73
multiculturalismo
dignidade, 54-55
114-16
diversidade
e autenticidade, 46-47, 58
no Canadá, 118
veja também multiculturalismo
Dworkin, Ronald, 27
egoísmo, 26
Estados Unidos
estética, a, 70
e autoplenitudc, 71-72
expressivismo, 68-73
família, 12,26,64, 81
fascismo, 72
federalismo, 118
feminismo, 57-58, 95-96
futuristas, 72, 92
Grande Cadeia do Ser, 12, 88, 90, 92-93 Guerra Fria, 109-10
hedonismo, 25-26
autoindulgência
Hõlderlin, Friedrich
Homecoming, 88-89
e reconhecimento, 59-60
identidade
e autodefinição, 70-73
e autoescolha, 48-49
um ideal moral, 52
veja também atomismo social indivíduo, 12-14
Joyce, James, 92
Kierkegaard, Sõren, 13
Kymlicka, William, 27
liberdade
autodeterminante
e o contrato social, 38
e hierarquias sociais, 12
e mudança social, 30
e razão intrumental, 18
negativa, 19-20
subjetivação da, 85
linguagens
artísticas, 90
de articulação, 90
e desconstrução, 73
A Era do Vazio, 24
M
Mann, Thomas, 92
Marx, Karl
sobre pornografia, 82
e autenticidade, 70-74
subjetivismo moral
mudança social, 29-31
14, 95-96
narcisismo
autodestrutivo, 45
e subjetivismo moral, 64
Nietzsche, Friedrich
sobre moralidade, 72
sobre o niilismo, 67
e autenticidade, 32
e individualismo, 13-14
comunidade; fragmentação
Pope, Alexander
razão instrumental
e autenticidade, 29, 32
e autorrealização, 66-67
e medicina, 15-16
e ordenamento social, 15
veja também razão moral razão moral, 18, 28, 41, 50, 78
da diferença, 58-60,118
e feminismo, 57-58
e multiculturalismo, 57-58
Reich, Charles
relacionamentos pessoais
e identidade, 53, 57
e reconhecimento, 57-58
veja também amor
relativismo
moral
autodestrutivo, 24-27, 46
e respeito, 23
suave
responsabilidade, 82
92-93
revisão judicial
e fragmentação, 113-16
no Canadá, 118
“Neue Gedichte”, 92
“The Panther”, 92
Roe versus Wade, 113-14
romantismo, 35-39
Contrato Social, 74
Santo Agostinho, 36
Schiller, Friedrich
of Man, 71-72
significado
sociedade
burocrática
aprisionamento pela, rejeitado, 33,99-101
e autenticidade, 52
hierárquica
e liberdade, 12, 65
industrial
33, 99-101
109-10
republicana, 56-57
tecnológica
resistência à, 100-01
c autenticidade, 85, 93
e autorreferencialidade, 86, 92
e degradação ambiental, 93
e escolha, 46
c narcisismo, 64
Teatro da Crueldade, 72
tecnologia
97-98
Tocqueville, Alexis de
Trilling, Lionel
Wasserman, Earl, 88
Watergate, 113
Weber, Max
Wordsworth, William
“Tintem Abbey”, 91
Taylor, Charles
Bibliografia.
ISBN 978-85-8033-019-9
Seduções do Islamismo
francês e americano
Gertrude Himmelfarb
• Os Intelectuais e a Sociedade
Thomas Sotvell
Richard Rorty
Universidade da 'Virgínia
ISBN 978-85-8033-019-9
Table of Contents
1. A ETICA DA AUTENTICIDADE
2. Capítulo 1 | Três Mal-estares
3. Capítulo 2 | O Debate Desarticulado
4. Capítulo 3 | As Fontes da Autenticidade
5. Capítulo 4 | Horizontes Inescapáveis
6. Capítulo 5 | A Necessidade de Reconhecimento
7. Capítulo 6 | O Escorregar para o Subjetivismo
8. Capítulo 7 | La Lotta Continua
9. Capítulo 8 | Linguagens Sutis
10. Capítulo 9 | Uma Jaula de Ferro?
11. Capítulo 10 | Contra a Fragmentação
12. índice Remissivo