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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA (PROAC)


CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL

ALANA AGUIAR DOS SANTOS

DIMENSIONAMENTO PAVIMENTO FLEXÍVEL

JOÃO PESSOA – PB

2022
ALANA AGUIAR DOS SANTOS

DIMENSIONAMENTO PAVIMENTO FLEXÍVEL

Memorial de cálculo elaborado e


apresentado como requisito da segunda
unidade para obtenção de nota de
avaliação da disciplina de Pavimentação
do curso de Engenharia do Centro
Universitário de João Pessoa (UNIPÊ).

JOÃO PESSOA – PB

2022
MEMORIAL DE CÁLCULO:

Todas as informações para memorial de cálculos estão disponíveis num


documento entregue pela professora.

Dados para o trabalho:

1. Subleito:

1.1. CBR

O CBR indicado pela diretriz do trabalho: média dos 3 últimos números da


matrícula do aluno. Assim sendo, matrícula de número 31566472, o CBR será:

4+7+2
CBR = ≅4
3

1.2. Capacidade de suporte

𝐼𝑆𝐶𝐵𝑅 + 𝐼𝑆𝐼𝐺
𝐼𝑆 =
2

Dados para calcular o índice de grupo:


• LL = 46%
• LP = 32%
• Porcentagem do solo passante na peneira 200 = 63%

IP = LL-LP
IP = 46 - 32 = 14

IG = (F – 35) [0,20 + 0,005 (LL-40)] + 0,01 (F-15) (IP-10)


IG = (63 – 35) [0,20 + 0,005 (46-40)] +0,01 (63-15) (14-10)
IG ≅ 8
Logo, ISIG = 7 (dado tirado da tabela 1)
Tabela 1 - Valores IS em função de IG

Com o CBR e o índice de grupo em mão, calculamos a capacidade de suporte


do subleito

𝐼𝑆𝐶𝐵𝑅 + 𝐼𝑆𝐼𝐺 4 + 7
𝐼𝑆 = = = 5,5 ≅ 6
2 2

OBS: Como o valor do 𝐼𝑆 foi maior que CBR, adota-se 𝐼𝑆 subleito = CBR
Então para próximas equações adotaremos 𝐼𝑆 = 4.

2. Tráfego

• Dados: TDM0 = 800 veículos por dia com 60% no sentido mais solicitado
• Taxa de crescimento anual linear de 5% ao ano
• Período de projeto 10 anos
• Tempo de execução da obra de 1 ano e 6 meses, ou seja 1,5 (um ano e
meio)
• Composição no tráfego dado pela tabela 2
Tabela 2 – Composição do tráfego

2.1. Parâmetros para obter N

𝑁 = 365 𝑥 𝑉𝑀 𝑥 𝑃 𝑥 (𝐹𝐶) 𝑥 (𝐹𝐸) 𝑥 (𝐹𝑅)

800 𝑥 60
𝑉0 = = 480
100

1,5 𝑥 5
𝑉1 = 480 [ 1 + ( )] = 516
100

5 𝑥 10
𝑉𝑃 = 516 [ 1 + ( )] = 774
100

519,6 + 805,38
𝑉𝑀 = = 645 𝑣𝑒í𝑐./𝑑𝑖𝑎
2

2.1.1. Cálculo (FC)

Para cálculo do (FC) disponibiliza-se o fator de equivalência (tabela 3). Onde a


equivalência de operação é dada pela porcentagem de cada eixo multiplicado pelo
fator equivalência. Somatório encontrasse na tabela 4 para provar o resultado de FC
abaixo:

∑ 𝑒𝑞𝑢𝑖 . 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎çõ𝑒𝑠
𝐹𝐶 = = 1,468
100
Tabela 3 – Fator equivalência em função do eixo

Tabela 4 – Equivalência de operações

fator equivalência
Eixo simples %
equivalência de operações
<5
50 0,004 0,2
(média 2,4)
6 18 0,2 3,6
8 8 1 8
12 6 9 54
15 1 40 40
Eixo Tandem
9 10 0,4 4
15 4 4 16
17 3 7 21
Total 100 146,8
Fonte: autoral
2.1.2. Cálculo do fator de eixo (FE)

Tabela 5 – Determinação de P2 e P3

𝑃2 𝑃3
𝐹𝐸 = ( )𝑥 2 + ( )𝑥 3
100 100

Sendo P2: porcentagem de veículos de eixo 2 = 50 + 18 + 10 + 4 + 3 = 85%


e P3: porcentagem de veículos de eixo 3 = 8 + 6 + 1 = 15%

85 15
𝐹𝐸 = ( )𝑥 2 + ( ) 𝑥 3 = 2,15
100 100

2.1.3. Fator climático regional (FR)

Para este trabalho foi determinado o cálculo do dimensionamento de 3 cidades


distintas, onde as características regionais delas se encontra na tabela 6 a seguir:

Tabela 6 – Características regionais


O (FR) é tabelado tendo como referencial a altura média anual de chuva em
milímetros (mm).
Tabela 7 – Fator climático em função da chuva

Logo,
• Cidade A com 700 mm de chuva adota-se FR de 0,7
• Cidade B com 1800 mm de chuva um FR de 1,8 e
• Cidade C com 1050 mm de altura da chuva um FR de 1,4

2.2. Cálculo de N

2.2.1. Cidade A

𝑁 = 365 𝑥 𝑉𝑀 𝑥 𝑃 𝑥 (𝐹𝐶) 𝑥 (𝐹𝐸) 𝑥 (𝐹𝑅)


𝑁 = 365 𝑥 645 𝑥 10 𝑥 1,468 𝑥 2,15 𝑥 0,7
𝑁 = 5,2 𝑥 106

2.2.2. Cidade B

𝑁 = 365 𝑥 𝑉𝑀 𝑥 𝑃 𝑥 (𝐹𝐶) 𝑥 (𝐹𝐸) 𝑥 (𝐹𝑅)


𝑁 = 365 𝑥 645 𝑥 10 𝑥 1,468 𝑥 2,15 𝑥 1,8
𝑁 = 1,33 𝑥 107

2.2.3. Cidade C

𝑁 = 365 𝑥 𝑉𝑀 𝑥 𝑃 𝑥 (𝐹𝐶) 𝑥 (𝐹𝐸) 𝑥 (𝐹𝑅)


𝑁 = 365 𝑥 645 𝑥 10 𝑥 1,468 𝑥 2,15 𝑥 1,4
𝑁 = 1,04 𝑥 107
3. Dimensionamento do pavimento

Simbologia adotada para dimensionar o pavimento é:


• Subleito: 𝐼𝑆 = m;
• Reforço do subleito: 𝐼𝑆 = n;
• e Sub-base: 𝐼𝑆 = 20

Figura 1 – simbologia do pavimento

3.1. Espessura do revestimento

A espessura de CBUQ se dá em função do valor de N. Logo, teremos a seguir


a espessura do revestimento de cada cidade pela tabela 8.

Tabela 8 – Valores de R em função de N

Leitura da tabela 8: Cidade A com 𝑁 > 5𝑥10^6, logo teremos revestimento


mínimo de 5 cm de concreto betuminoso. Como podemos observar, esta tabela nos
dá duas informações: a espessura e o tipo do revestimento.
Cidade B e C com N entre 107 a 5𝑥107 , portanto o revestimento das duas
cidades será de concreto betuminoso com 7,5 cm de espessura.
3.2 Coeficientes de equivalência estrutural

Para a camada base do pavimento, o trabalho orientou dois coeficientes para


cada cidade. São elas: Base PMF e Base solo-cimento. Sendo a base pré-moldada a
frio (PMF) de graduação densa e para base solo-cimento de resistência à compressão
a 7 dias, de 48 kgf/cm².
O coeficiente do revestimento (KR) é orientado pelo componente em função de
“N” encontrado no tópico anterior, ou seja, concreto betuminoso. Por tanto a tabela 9
nos apresenta os coeficientes necessários para continuar nosso dimensionamento.

Tabela 9 – Coeficiente de equivalência estrutural K

OBS: O coeficiente de equivalência estrutural do reforço do subleito (K REF) ou


da sub-base granular (KB) deverá ser 1,0 toda vez que o CBR do material de um ou
outro for igual ou superior a três vezes o do subleito.
Então verificamos na tabela 8 os materiais disponíveis para a camada de
reforço e a sub-base:

Tabela 9 – Características das jazidas


Analisando a tabela vemos que o CBR do reforço e da sub-base é 13% e 20%
respectivamente. Portanto superior três vezes o CBR do subleito (4%) como
encontrado anteriormente. Com isso, considerar (KREF) e (KB) = 1.
Sendo assim, formamos a tabela dos coeficientes (K) a seguir:

Tabela 10 – coeficientes de equivalência (K)


coeficiente de
espessura
Camada equivalência
(cm)
(K)
revestimento R 2
base B 1,4
sub-base h20 1
reforço subleito hn 1
quando Base PMF

coeficiente de
Espessura
Camada equivalência
(cm)
(K)
revestimento R 2
base B 1,7
sub-base h20 1
reforço subleito hn 1
quando Base solo-cimento

3.3 ÁBACO

Para buscar valores no ábaco precisamos dispor do índice de suporte de


subleito, reforço e sub-base. Deste modo, já determinados os "𝐼𝑠" nos tópicos
anteriores deste trabalho, temos:

• 𝐼𝑆 subleito = 4 (CBR)
• 𝐼𝑆 reforço = 10 (tabela 9)
• 𝐼𝑆 sub-base = 20 (tabela 9)

Tendo em mãos valores de N e 𝐼𝑆, encontramos as espessuras Hm, Hn e H20


de cada cidade. Confira o ábaco na figura 1:
Figura 2 – Ábaco de dimensionamento com as primeiras aproximações

Como podemos enfatizar no ábaco anterior, encontramos as espessuras


aproximadas necessárias para continuar com o dimensionamento do pavimento
flexível. Espessuras expostas na tabela 11 posteriormente:
Tabela 11 – Espessuras da capa asfáltica e totais dos pavimentos de proteção

Pavimentos de Espessuras em
Atributo 𝑰𝒔
proteção cm (ábaco)
subleito Hm 4 70
reforço subleito Hn 10 40
sub-base H20 20 25
Capa asfáltica R (mín.) em cm
revestimento R - 5
Cidade A

Pavimentos de Espessuras em
Atributo 𝑰𝒔
proteção cm (ábaco)
subleito Hm 4 75
reforço subleito Hn 10 45
sub-base H20 20 30
Capa asfáltica R (mín.) em cm
revestimento R - 7,5
Cidade B

Pavimentos de Espessuras em
Atributo 𝑰𝒔
proteção cm (ábaco)
subleito Hm 4 75
reforço subleito Hn 10 45
sub-base H20 20 30
Capa asfáltica R (mín.) em cm
revestimento R - 7,5
Cidade C

3.4. Inequações para dimensionamento

𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 ≥ 𝐻20

𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 ≥ 𝐻𝑛

𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 + 𝐻𝑛 𝑥 𝐾𝑅𝐸𝐹 ≥ 𝐻𝑚
Para melhor esclarecer as inequações usadas para dimensionar o pavimento
flexível, seguimos a figura 3 abaixo:

Figura 3 – corte transversal do pavimento

Legenda:
R = espessura do revestimento (ou capa asfáltica)
H20 = espessura total do pavimento para proteger sub-base
Hn = espessura total do pavimento para proteger reforço subleito
Hm = espessura total do pavimento para proteger subleito
B = espessura da base
h20 = espessura da sub-base
hn = espessura do reforço subleito

3.4.1. Cálculo da espessura da base

3.4.1.1. Espessura da base cidade A

• Quando base PMF


𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 ≥ 𝐻20
5 𝑥 2 + 𝐵 𝑥 1,4 ≥ 25
25 − 10
𝐵 ≥ = 10,7
1,4
• Quando base solo-cimento
𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 ≥ 𝐻20
5 𝑥 2 + 𝐵 𝑥 1,7 ≥ 25
25 − 10
𝐵 ≥ = 8,8
1,7

3.4.1.2. Espessura da base cidade B

• Quando base PMF


𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 ≥ 𝐻20
7,5 𝑥 2 + 𝐵 𝑥 1,4 ≥ 30
30 − 15
𝐵 ≥ = 10,7
1,4

• Quando base solo-cimento


𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 ≥ 𝐻20
7,5 𝑥 2 + 𝐵 𝑥 1,7 ≥ 30
30 − 15
𝐵 ≥ = 8,8
1,7

3.4.1.3. Espessura da base cidade C

• Quando base PMF


𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 ≥ 𝐻20
7,5 𝑥 2 + 𝐵 𝑥 1,4 ≥ 30
30 − 15
𝐵 ≥ = 10,7
1,4
• Quando base solo-cimento
𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 ≥ 𝐻20
7,5 𝑥 2 + 𝐵 𝑥 1,7 ≥ 30
30 − 15
𝐵 ≥ = 8,8
1,7

3.4.2. Cálculo da espessura da sub-base

3.4.2.1. Espessura da sub-base cidade A

• Quando base PMF

𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 ≥ 𝐻𝑛
5 𝑥 2 + (10,7 𝑥 1,4) + ℎ20 𝑥 1 ≥ 40
ℎ20 ≥ 40 − 10 − 14,98 = 15

• Quando base solo-cimento

𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 ≥ 𝐻𝑛
5 𝑥 2 + (8,8 𝑥 1,7) + ℎ20 𝑥 1 ≥ 40
ℎ20 ≥ 40 − 10 − 14,96 = 15

3.4.2.2. Espessura da sub-base cidade B

• Quando base PMF

𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 ≥ 𝐻𝑛
7,5 𝑥 2 + (10,7 𝑥 1,4) + ℎ20 𝑥 1 ≥ 45
ℎ20 ≥ 45 − 15 − 14,98 = 15
• Quando base solo-cimento

𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 ≥ 𝐻𝑛
7,5 𝑥 2 + (8,8 𝑥 1,7) + ℎ20 𝑥 1 ≥ 45
ℎ20 ≥ 45 − 15 − 14,96 = 15

3.4.2.3. Espessura da sub-base cidade C

• Quando base PMF

𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 ≥ 𝐻𝑛
7,5 𝑥 2 + (10,7 𝑥 1,4) + ℎ20 𝑥 1 ≥ 45
ℎ20 ≥ 45 − 15 − 14,98 = 15

• Quando base solo-cimento

𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 ≥ 𝐻𝑛
7,5 𝑥 2 + (8,8 𝑥 1,7) + ℎ20 𝑥 1 ≥ 45
ℎ20 ≥ 45 − 15 − 14,96 ≥ 15

3.4.3. Cálculo da espessura do reforço do subleito

3.4.3.1. Espessura do reforço do subleito cidade A

• Quando base PMF

𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 + ℎ𝑛 𝑥 𝐾𝑅𝐸𝐹 ≥ 𝐻𝑚
5 𝑥 2 + 10,7 𝑥 1,4 + 15 𝑥 1 + ℎ𝑛 𝑥 1 ≥ 70
ℎ𝑛 ≥ 70 – 10 – 14,98 – 15 ≥ 30
• Quando base solo-cimento

𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 + ℎ𝑛 𝑥 𝐾𝑅𝐸𝐹 ≥ 𝐻𝑚
5 𝑥 2 + 8,8 𝑥 1,7 + 15 𝑥 1 + ℎ𝑛 𝑥 1 ≥ 70
ℎ𝑛 ≥ 70 – 10 – 14,96 – 15 ≥ 30

3.4.3.2. Espessura do reforço do subleito cidade B

• Quando base PMF

𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 + ℎ𝑛 𝑥 𝐾𝑅𝐸𝐹 ≥ 𝐻𝑚
7,5 𝑥 2 + 10,7 𝑥 1,4 + 15 𝑥 1 + ℎ𝑛 𝑥 1 ≥ 75
ℎ𝑛 ≥ 75 – 15 – 14,98 – 15 ≥ 30

• Quando base solo-cimento

𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 + ℎ𝑛 𝑥 𝐾𝑅𝐸𝐹 ≥ 𝐻𝑚
7,5 𝑥 2 + 8,8 𝑥 1,7 + 15 𝑥 1 + ℎ𝑛 𝑥 1 ≥ 75
ℎ𝑛 ≥ 75 – 10 – 14,96 – 15 ≥ 30

3.4.3.3. Espessura do reforço do subleito cidade C

• Quando base PMF

𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 + ℎ𝑛 𝑥 𝐾𝑅𝐸𝐹 ≥ 𝐻𝑚
7,5 𝑥 2 + 10,7 𝑥 1,4 + 15 𝑥 1 + ℎ𝑛 𝑥 1 ≥ 75
ℎ𝑛 ≥ 75 – 15 – 14,98 – 15 ≥ 30
• Quando base solo-cimento

𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 + ℎ𝑛 𝑥 𝐾𝑅𝐸𝐹 ≥ 𝐻𝑚
7,5 𝑥 2 + 8,8 𝑥 1,7 + 15 𝑥 1 + ℎ𝑛 𝑥 1 ≥ 75
ℎ𝑛 ≥ 75 – 10 – 14,96 – 15 ≥ 30

OBS: o DNIT indica que a espessura máxima de compactação não pode


exceder 20 cm, portanto, caso os reforços do subleito sejam maiores que os indicados,
se adota 20 cm e compensa nas outras camadas.

Na tabela 12 estão a espessura encontrada nos cálculos limpos, sem


preocupação com exigências e processo construtivo. Porém na tabela 13 os valores
estão prontos para execução do projeto, respeitando normas e etc.

Tabela 12 – espessuras de cálculos


Cidade A Cidade B Cidade C

base solo base solo base solo


Camadas (cm) base PMF base PMF base PMF
cimento cimento cimento

revestimento 5 5 7,5 7,5 7,5 7,5


base 10,7 8,8 10,7 8,8 8,8 8,8
sub-base 15 15 15 15 15 15
reforço 30 30 30 30 30 30
Fonte: autoral

Tabela 13 – espessuras para execução


Cidade A Cidade B Cidade C

base solo base solo base solo


Camadas (cm) base PMF base PMF base PMF
cimento cimento cimento

revestimento 5 5 7,5 7,5 7,5 7,5


base 15 15 15 15 15 15
sub-base 20 20 20 20 20 20
reforço 20 20 20 20 20 20
Fonte: autoral
4. Seção transversal dos pavimentos

4.1. Seção transversal Cidade A

A espessura da base PMF é a mesma da base solo-cimento, logo, mesma


seção transversal, como ilustra a figura 4

Figura 4 - seção transversal cidade A

4.2. Seção transversal Cidades B e C

As duas cidades obtiveram resultados iguais para ambas as bases, portanto, a


mesma seção transversal adequa-se para as cidades e as bases respectivamente.

Figura 5 – seção transversal cidades B e C

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