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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPTO. DE ESTRUTURAS
DISCIPLINA: CONCRETO PROTENDIDO
PROFESSOR: DR CALEBE PAIVA GOMES DE SOUZA
CURSO: ENGENHARIA CIVIL

PROJETO DE VIGA LONGARINA PROTENTIDA


(MEMORIAL DE CÁLCULO)

MARCELO BRAYEN SANTOS PINHEIRO

TERESINA, JULHO DE 2023


Sumário
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ......................................................................................... 3
1.1 Considerações do Modelo Estrutural: ..................................................................... 3
1.2 Características Geométrica da Longarina: .............................................................. 4
2. DETERMINAÇÃO DO CARREGAMENTO PERMANENTE ........................................... 5
2.1 Peso Próprio da Longarina: .................................................................................... 5
2.3 Peso Próprio do Tabuleiro: ..................................................................................... 5
2.3.1 Para as Vigas Extremas: ................................................................................. 5
2.3.2 Para as Vigas Internas: .................................................................................... 7
2.4 Sobrecarga Devida a Pavimentação e Recapeamento: .......................................... 8
2.4.1 Para as Vigas Extremas: ................................................................................. 8
2.4.2 Para as Vigas Internas: .................................................................................... 8
2.5 Peso Total Permanente: ......................................................................................... 9
2.5.1 Carregamento Permanente das Vigas Extremas: ............................................ 9
2.5.2 Carregamento Permanente das Vigas Internas: .............................................. 9
3. DETERMINAÇÃO DAS CARGAS VARIÁVEIS: ............................................................. 9
4. CÁLCULO DA FORÇA E PERDAS DE PROTENSÃO ................................................. 11
4.1 Força de Protensão Efetiva: .................................................................................. 12
4.2 Perdas de Protensão por Atrito: ............................................................................ 14
4.3 Perdas de Protensão por Acomodação da Ancoragem: ........................................ 14
4.4 Perdas de Protensão por Encurtamento Elástico: ................................................. 16
4.5 Perdas de Protensão por Retração: ...................................................................... 16
4.6 Perdas de Protensão por Fluência: ....................................................................... 19
4.7 Perdas de Protensão por Relaxação do Aço:........................................................ 21
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1.1 Considerações do Modelo Estrutural:


A longarina a ser dimensionada pertencerá a uma ponte de comprimento longitudinal
total de 59,6 metros divida em três tramos sendo cada um deles de: 19,7 metros; 20,2 metros
e 19,7 metros. Será apenas dimensionado o tramo de 20,2 metros nesse memorial de cálculo.
Os vãos serão vencidos por longarinas biapoidas pré-moldadas e com auxílio de protensão.
A seção transversal do tabuleiro será composta por 4 vigas igualmente espaçadas entre si de
3 metros.
A concepção da ponte será apresentada a seguir:

Figura 1 – Representação gráfica da ponte

Fonte: Acervo técnico, Souza


Figura 2 – Representação da seção transversal da ponte

Fonte: Acervo técnico, Souza

1.2 Características Geométrica da Longarina:


As propriedades geométricas representam características ligadas à sua geometria e
forma e são fundamentais para a análise e dimensionamento estrutural. As propriedades da
longarina em questão serão apresentadas a seguir:

Figura 3 – Representação da seção transversal da longarina isolada e composta

Fonte: Autor
Para o perfil isolado:
• Área: 0,5218 𝑚²
• Momento de Inércia eixo X: 9,04 ⋅ 10−2 𝑚4
• Raio de giração: 0,416 𝑚
• Centroide do eixo x em relação a base inferior: 0,617 𝑚

Para o perfil com contribuição da laje:


• Área: 0,987 𝑚²
• Momento de Inércia eixo X: 0,207 𝑚4
• Raio de giração: 0,458 𝑚
• Centroide do eixo X em relação a base inferior: 0,938 𝑚

2. DETERMINAÇÃO DO CARREGAMENTO PERMANENTE

2.1 Peso Próprio da Longarina:


𝑝𝑝(𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎) = 0,5218[𝑚²] ∗ 25[𝑘𝑁/𝑚³] = 13,045𝑘𝑁/𝑚

2.2 Peso Próprio do Guarda-Rodas:


Área da seção transversal do guarda-rodas: 0,23 m²
𝑝(𝑔𝑟) = 0,23𝑥25 = 5,75 𝑘𝑁/𝑚

2.3 Peso Próprio do Tabuleiro:

Figura 4 – Representação dos apoios elásticos

Fonte: Autor

2.3.1 Para as Vigas Extremas:


Para calcular as linhas de influência far-se-á feito pelo método simplificado de
Courbon, os resultados serão apresentados na tabela a seguir:
1 𝑒𝑖⋅𝑒𝑗
𝑟𝑖𝑗 = 𝑛𝑙𝑜𝑛𝑔 + 𝛴𝑒𝑖2
Onde:
nlong: número de longarinas;
𝑒𝑖: posição da longarina em relação ao centro elástico do tabuleiro;
𝑒𝑗: posição da carga em relação ao centro elástico do tabuleiro
A seguir a tabela abaixo reúne valores da linha de influência para as seções em
estudo:
Tabela 1 – Cálculo do valor da L.I. no tabuleiro
Posição da Carga no Valor da L.I.
Tabuleiro da Ponte
(m)

5,65 0,815

4,5 0,70

1,5 0,40

0 0,25

-1,5 0,10

-4,5 -0,20

-5,65 -0,315

Fonte: Autor

A partir desses dados será possível calcular o carregamento sobre a longarina devido
ao peso próprio do tabuleiro (considerando 20 cm de espessura):
𝑝𝑝(𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) = 0,20[𝑚] ∗ 25[𝑘𝑁/𝑚³] = 5,0𝑘𝑁/𝑚²

Figura 5 – Representação da LI da seção transversal

Fonte: Autor

𝐿 − 3.15 3.15
𝑝𝑝(𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) = 𝑞 ⋅ [0,815 ⋅ ( )] − 𝑞 ⋅ [0,315 ( )] + 𝑝(𝑔𝑟) ⋅ (0,815 − 0,315)
2 2
8,15 3.15
𝑝𝑝(𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) = 5 ⋅ [0,815 ⋅ ( )] − 5 ⋅ (0,315 ⋅ ) + 5,75 ⋅ 0,5
2 2
𝑝𝑝(𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) = 17,00 𝑘𝑁/𝑚

Logo, para as vigas da extremidade o tabuleiro contribui no valor máximo de


17,00kN/m.
2.3.2 Para as Vigas Internas:
Para o cálculo da distribuição do peso no tabuleiro nessa viga também será adotado
o método de Courbon:

1 𝑒𝑖⋅𝑒𝑗
𝑟𝑖𝑗 = 𝑛𝑙𝑜𝑛𝑔 + 𝛴𝑒𝑖2

A seguir a tabela abaixo reúne valores da linha de influência para seções em estudo:

Tabela 2 – Cálculo do valor da L.I. no tabuleiro

Posição da Carga no Valor da L.I.


Tabuleiro da Ponte
(m)

5,65 0,438

4,5 0,40

1,5 0,30

0 0,25

-1,5 0,20

-4,5 0,10

-5,65 0

Fonte: Autor

A partir desses dados será possível calcular o carregamento sobre a longarina devido
ao peso próprio do tabuleiro (considerando 20 cm de espessura):

𝑝𝑝(𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) = 0,20[𝑚] ∗ 25[𝑘𝑁/𝑚³] = 5,0𝑘𝑁/𝑚²


Figura 6 – Representação da LI da seção transversal

Fonte: Autor
𝐿
𝑝𝑝(𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) = 𝑞 ⋅ [0,438 ⋅ ( )] + 𝑝(𝑔𝑟) ⋅ 0,438
2
11,30
𝑝𝑝(𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) = 5 ⋅ [0,438 ⋅ ( )] + 5,75 ⋅ 0,438
2
𝑝𝑝(𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) = 14,89 𝑘𝑁/𝑚

Logo, para as vigas internas o tabuleiro contribui no valor máximo de 14,89 kN/m.

2.4 Sobrecarga Devida a Pavimentação e Recapeamento:

Será considerado uma espessura de 7,5 cm de Concreto Betuminoso com peso


específico de 24 kN/m³ e para o recapeamento um valor de 2 kN/m². Outrossim, para o cálculo
da distribuição de carga será usado o método de Courbon, ou seja, será análogo aos cálculos
feitos acima, portanto não será detalhado o passo a passo.

2.4.1 Para as Vigas Extremas:

𝐿 − 3.15 3.15
𝑝𝑝(𝑝𝑎𝑣) = (0,075 ⋅ 24 + 2) ( ) − (0,075 ⋅ 24 + 2) ⋅ [0,315 ( )]
2 2
8,15
𝑝𝑝(𝑝𝑎𝑣) = 3,80 ⋅ 0,815 ⋅ ( ) − 1,89
2
𝑝𝑝(𝑝𝑎𝑣) = 10,07 𝑘𝑁/𝑚

2.4.2 Para as Vigas Internas:


𝐿
𝑝𝑝(𝑝𝑎𝑣) = (0,075 ⋅ 24 + 2)[0,438 ⋅ ( )]
2
11,30
𝑝𝑝(𝑝𝑎𝑣) = 1,80 ⋅ [0,438 ⋅ ( )]
2
𝑝𝑝(𝑝𝑎𝑣) = 9,40 𝑘𝑁/𝑚
2.5 Peso Total Permanente:

2.5.1 Carregamento Permanente das Vigas Extremas:

𝑔(𝑒𝑥𝑡) = 13,045 + 17,00 + 10,07 = 40,12 𝑘𝑁/𝑚

2.5.2 Carregamento Permanente das Vigas Internas:

𝑔(𝑖𝑛𝑡) = 13,045 + 14,89 + 9,40 = 37,34 𝑘𝑁/𝑚

3. DETERMINAÇÃO DAS CARGAS VARIÁVEIS:


As cargas variáveis em pontes referem-se às cargas móveis que atuam sobre a
estrutura. A seguir será demonstrado o cálculo para se determinar o trem-tipo.
As figuras abaixo representam as seções do veículo sobre o tabuleiro, nas quais
resultarão nas cargas do trem tipo resultante na longarina:

Figura 7 – Seções do veículo sobre o tabuleiro


Fonte: Autor

Com isso em mente, será calculado os coeficientes de impactos e de número de faixa:

Coeficiente de impacto vertical (L=20,2m):

20
𝐶𝐼𝑉 = 1 + 1,06 ⋅ ( )
𝐿 + 50
𝐶𝐼𝑉 = 1 + 0,30
𝐶𝐼𝑉 = 1,30

Coeficiente de número de faixa:

𝐶𝑁𝐹 = 1 − (𝑁 − 2)
𝐶𝑁𝐹 = 1 + 0 ⇒ 𝐶𝑁𝐹 = 1,0

Coeficiente de impacto adicional:

𝐶𝐼𝐴 = 1,25
Tendo em mãos os coeficientes de ponderação, então calcular-se-á os valores das
cargas do trem tipo:

Carga pontual:

𝑃 = 75 ⋅ (0,75 + 0,55) ⋅ 1,30 ⋅ 1,25 ⋅ 1,0


𝑃 = 158,44 𝑘𝑁

Carga q1:
7,75
𝑞1 = 5 ⋅ ( ⋅ 0,775) ⋅ 1,30 ⋅ 1,25 ⋅ 1,0
2
𝑞1 = 24,40 𝑘𝑁/𝑚

Carga q2:
5,0
𝑞2 = 5 ⋅ ( ⋅ 0,50) ⋅ 1,30 ⋅ 1,25 ⋅ 1,0
2
𝑞2 = 10,16 𝑘𝑁/𝑚

Logo, o esquema do TP ao longo da longarina será:

Figura 8 – Seções do veículo sobre o tabuleiro

Fonte: Autor

4. CÁLCULO DA FORÇA E PERDAS DE PROTENSÃO

Para calcular as perdas de protensão será necessário que se já tenha um valor de


área de aço, logo será necessário fazer o pré-dimensionamento e para isso é preciso ter os
valores dos esforços que será apresentado a seguir.
Para as cargas permanentes terá os seguintes valores de momento fletor (só será
calculado a longarina com maiores solicitações):

40,12 ⋅ 20,2²
𝑀𝑔, 𝑘 =
8
𝑀𝑔, 𝑘 = 2046,32 𝑘𝑁𝑚

Para as cargas variáveis terá o seguinte valor de momento fletor máximo:


𝑀𝑞, 𝑘 = 3039,84 𝑘𝑁𝑚

Resultado esse obtido pelo software de análise estrutural ftool.

Figura 9 – Envoltória de momento fletor causado pelo trem-tipo

Fonte: Autor

Com isso é possível prosseguir com o cálculo do pré-dimensionamento.

4.1 Força de Protensão Efetiva:


Para calcular os dados da força de protensão e perdas será necessário utilizar alguns
dados de projetos, que serão detalhados a seguir:
• ep: excentricidade de protensão que terá o valor de 12,5 cm em relação a base da
viga;
• Uar: parte do perímetro externo da peça que estará em contato com o ar;
• fptk: valor de resistência a ruptura da protensão;
• Es: módulo de elasticidade do aço;
• Φ = 12,7 mm;
• U: Umidade relativa do ambiente que será no valor de 85%;
• Tmed: temperatura média que será no valor de 25 ºC;
• t0: tempo inicial em dias em que a retração será considerada, o qual terá o valor de
28 dias;
• t: Tempo deferido final, o qual terá o valor de 10 anos;
• Slump de 8 cm;
• µ: Coeficiente de atrito que terá o valor de 0,2;
• κ: coeficiente de perda (por metro), provocado por ondulações parasitas, que terá o
valor de 0,002 1/m;
• δ: recuo do cabo causado pela cravação da cunha, que terá o valor de 5mm;
• Tipo de cimento: CP-IV

Tendo esses dados em mãos, será necessário, então, calcular o maior momento fletor
para o estado limite de descompressão, que será:
Para a combinação frequente o momento máximo de serviço é:

Mmáx = Mg, k + Ψ1 x Mq, k


Mmáx = 2046,32 + 0,5 x 3039,84
Mmáx = 3566,24 kNm

Para o momento fletor acima, a força de protensão necessária será de:

𝑀𝑚á𝑥 ∙ 𝑦𝑖𝑛𝑓
𝑃𝑛𝑒𝑐 =
𝐼𝑥
+ 𝑒𝑝 ∙ 𝑦𝑖𝑛𝑓
𝐴
Onde:
Mmáx: momento máximo de serviço;
Yinf: distância do centro da viga até a fibra mais tracionada;
Ix: momento de inércia no eixo X;
ep: excentricidade da protensão.

3566,24 ∙ 0,938
𝑃𝑛𝑒𝑐 =
0,207
+ (0,938 − 0,125) ∙ 0,938
0,987

𝑃𝑛𝑒𝑐 = 3440,36 𝑘𝑁

Considerando 25% de perdas de protensão, logo a força de protensão efetiva será


de:

𝑃𝑛𝑒𝑐
𝑃𝑒𝑓 =
1−𝑥
3440,36
𝑃𝑒𝑓 =
1 − 0,25
𝑃𝑒𝑓 = 4587,15 𝑘𝑁

Considerando o limite de resistência de 0,75fptk, logo a tensão no cabo será de:

𝑘𝑁
𝜎𝑝𝑖 = 0,75 ∙ 190 = 142,5
𝑐𝑚2

Logo a área de protensão será de:

𝑃𝑒𝑓 4587,15
𝐴𝑛𝑒𝑐 = =
𝜎𝑝𝑖 142,5
𝐴𝑛𝑒𝑐 = 32,19 𝑐𝑚²

Considerando 12 cordoalhas de 12,7 mm por cabo, terá:

32,19
𝑛= = 2,68
12
𝐴𝑒𝑓 = 3 ∙ 12 = 36 𝑐𝑚²
Como a área efetiva é de 36 cm², logo a força inicial de protensão será de:

𝑃0 = 142,5 ∙ 36 = 5130,00 𝑘𝑁

4.2 Perdas de Protensão por Atrito:


As perdas de protensão devido ao atrito são causadas por contato dos cabos de
protensão com as bainhas, exatamente quando a protensão é aplicada. Essa perda também
ocorre devido as curvaturas parasitas do cabo, ou seja, devido a curvatura natural.
O valor da perda será apenas calculado para no meio do vão por ser considerada a
seção mais crítica. Será considerado a protensão ativa-ativa. O cálculo será feito da seguinte
maneira:

∆𝑃𝑎𝑡 = 𝑃0 ∙ [1 − 𝑒 −(𝜇 ∑ 𝛼+𝑘𝑥) ]

Onde:
P0: força de protensão inicial;
µ: coeficiente de atrito que terá o valor de 0,2;
k: coeficiente de perda (por metro), provocado por ondulações parasitas, que terá o
valor de 0,002 1/m;
x: abscissa do ponto onde se quer calcular o valor da perda de perda de protensão,
medida a partir da ancoragem;
Σα: soma dos ângulos de desvio em radianos.

∆𝑃𝑎𝑡 = 5130 ∙ [1 − 𝑒 −(0,2∙0,161+0,002∙10,1) ]


∆𝑃𝑎𝑡 = 261,89 𝑘𝑁
Onde:

8𝑒𝑝 8 ∙ 0,813
𝛴𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( 2
𝑥) = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ∙ 10,1) = 0,161 𝑟𝑎𝑑
𝐿 20,22

A parcela de porcentagem da perda de atrito é:

261,89
∆𝑃𝑎𝑡 = = 5,10%
5130

4.3 Perdas de Protensão por Acomodação da Ancoragem:

As perdas por acomodação da ancoragem ou cravação ocorrem devido ao


deslizamento do cabo de protensão nas ancoragens, resultando em perdas de forças.
Primeiro para calcular tal perda é necessário verificar o fator ômega, no qual
direcionará para os cálculos futuros. O fator ômega é calculado da seguinte maneira:
𝛿 ∙ 𝐸𝑝 ∙ 𝐴𝑝
𝜔=√
𝑡𝑔𝜃
Onde:
δ: recuo do cabo causado pela cravação da cunha, que terá o valor de 5mm;
Ep: módulo de elasticidade do aço de protensão;
Ap: área de protensão;
tgθ: coeficiente angular do gráfico da perda por atrito.

0,5 ∙ 19500 ∙ 36
𝜔=√
0,26
𝜔 = 11,62𝑚
Onde:
261,89
𝑡𝑔𝜃 = = 0,26
1010

Portanto, como ω > L/2, logo far-se-á o seguinte:

𝛿 = 𝛿 ′ + 𝛿"
Onde:
𝛿′: representa a parcela de deformação por cravação responsável pela perda até ω
igual a metade do vão;
𝛿": representa o resquício de deformação por cravação.
Para calcula o 𝛿′, será feito da seguinte maneira:

𝐿² 𝑡𝑎𝑛𝜃 2020² 0,26


𝛿′ = =
4 𝐸𝑝𝐴𝑝 4 19500 ∙ 36

𝛿 = 3,78 𝑚𝑚

Como 𝛿 ′ = 3,38 𝑚𝑚, logo o 𝛿" vai ser igual a:

𝛿" = 5𝑚𝑚 − 3,78𝑚𝑚 = 1,22 𝑚𝑚

𝐿
Logo o ∆𝑃𝑐𝑟𝑎 ( ) vai ser igual a:
2

𝐿 2𝛿"𝐸𝑝𝐴𝑝 2 ∙ 0,122 ∙ 19500 ∙ 36


∆𝑃𝑐𝑟𝑎 ( ) = =
2 𝐿 2020
𝐿
∆𝑃𝑐𝑟𝑎 ( ) = 84,79 𝑘𝑁
2

Assim, ∆𝑃𝑐𝑟𝑎 é determinado pela expressão:

𝐿
∆𝑃𝑐𝑟𝑎 = 2∆𝑃𝑎𝑡 + ∆𝑃𝑐𝑟𝑎 ( ) = 2 ∙ 261,89 + 84,79
2
∆𝑃𝑐𝑟𝑎 = 608,57 𝑘𝑁
A parcela de porcentagem da perda de cravação é:

608,57
∆𝑃𝑐𝑟𝑎 = = 11,86%
5130

4.4 Perdas de Protensão por Encurtamento Elástico:


Ocorre quando o elemento possui mais de um cabo. É ocasionado devida a
deformação imediata elástica produzido devido a protensão de um outro cabo do mesmo
elemento estrutural.
A perda por essa deformação será calculada da seguinte maneira:

𝑛−1
∆𝑃𝑑𝑒𝑓 = 𝛼𝑝 ∙ 𝐴𝑝 ∙ ( ) ∙ 𝜎𝑐
2𝑛
Onde:
𝛼𝑝: relação entre o módulo de elasticidade do aço de protensão dividido pelo módulo
de elasticidade tangente inicial do concreto;
𝐴𝑝: área de protensão;
n: número de cabos a protender
𝜎𝑐: tensão no concreto na altura dos cabos.

𝐿 𝐿
𝑀𝑔, 𝑘 ∙ 𝑦′𝑖𝑛𝑓 𝑃 ( ) 𝑃 ( ) ∙ 𝑦𝑖𝑛𝑓
𝜎𝑐 = − 2 − 2
𝐼𝑥(𝑠𝑒çã𝑜 𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎𝑑𝑎) 𝐴𝑐 𝐼𝑥
204632 ∙ 81,3 (5130 − 261,89) (5130 − 261,89) ∙ 81,3 ∙ 81,3
𝜎𝑐 = − −
9140000 5218 9140000

𝜎𝑐 = −2,63 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 (𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑖𝑛𝑑𝑜)

Logo, terá:

19500 3−1
∆𝑃𝑑𝑒𝑓 = ∙ 36 ∙ ( ) ∙ 2,63 = 173,76 𝑘𝑁
560 ∙ √40 2∙3

A parcela de porcentagem da perda por encurtamento elástico:

173,76
∆𝑃𝑐𝑟𝑎 = = 3,39%
5130

4.5 Perdas de Protensão por Retração:


Ocorre devido à variação volumétrica que o concreto sofre depois de endurecido,
enquanto cura e está em serviço.
A perda por esse fenômeno será calculada da seguinte maneira:

∆𝜎𝑝𝑠 = −𝐸𝑝 ∙ 𝜀𝑐𝑠(𝑡, 𝑡0) = −19500 ∙ 2,51 ∙ 10−4 = 4,89 𝑘𝑁/𝑐𝑚²


∆𝑃𝑝𝑠 = 4,89 ∙ 36 = 176,04 𝑘𝑁
Onde:
Ep: módulo de elasticidade do aço de protensão;
𝜀𝑐𝑠(𝑡, 𝑡0): deformação por retração no intervalo de tempo t-t0;

A parcela 𝜀𝑐𝑠(𝑡, 𝑡0) será calculada da seguinte maneira:

𝜀𝑐𝑠(𝑡, 𝑡0) = 𝜀𝑐𝑠∞[𝛽𝑠(𝑡) − 𝛽𝑠(𝑡0)]


𝜀𝑐𝑠(𝑡, 𝑡0) = 3,19 ∙ 10−4 [0,8096 − 0,0232] = 2,51 ∙ 10−4

Onde:
𝜀𝑐𝑠∞: valor da retração no infinito;
𝛽𝑠(𝑡), 𝛽𝑠(𝑡0): coeficientes relacionados à retração, nos instantes t e t0
respectivamente.
No qual 𝜀𝑐𝑠∞ será calculado da seguinte maneira:

𝜀𝑐𝑠∞ = 𝜀1𝑠 ∙ 𝜀2𝑠 = −3,32 ∙ 10−4 ∙ 0,96 = 3,19 ∙ 10−4

Onde:
𝜀1𝑠: coeficiente de retração que depende tanto da umidade do ambiente quanto da
consistência do concreto;
𝜀2𝑠: coeficiente de retração que depende da espessura fictícia do elemento
protendido;
A parcela 𝜀1𝑠 será calculada da seguinte maneira, considerando um slump de 8 cm e
umidade relativa de 85%:

𝑈 𝑈2 𝑈3 𝑈4
𝜀1𝑠 ∙ 104 = −8,09 + − − +
15 2284 133765 7608150

85 852 853 854


𝜀1𝑠 ∙ 104 = −8,09 + − − +
15 2284 133765 7608150
𝜀1𝑠 = −3,32 ∙ 10−4

O cálculo de 𝜀2𝑠 será calculado da seguinte maneira:

0,33 + 2ℎ𝑓𝑖𝑐
𝜀2𝑠 =
0,208 + 3ℎ𝑓𝑖𝑐
0,33 + 2 ∙ 1,08
𝜀2𝑠 = = 0,96
0,208 + 3 ∙ 1,08

Onde:
hfic: espessura fictícia;

O cálculo de hfic será:

2𝐴𝑐
ℎ𝑓𝑖𝑐 = 𝛾
𝑈𝑎𝑟
2𝐴𝑐 2 ∙ 0,987
ℎ𝑓𝑖𝑐 = 𝛾 = 3,01 = 1,08 𝑚
𝑈𝑎𝑟 5,52

Onde:
Uar: Perímetro externo em contato com o ar;
𝛾: coeficiente relacionado com a umidade relativa do ar que será calculado da seguinte
maneira para U < 90%:

𝛾 = 1 + 𝑒 (−7,8+0,1𝑈) = 1 + 𝑒 (−7,8+0,1∙85) = 3,01

Para o cálculo das idades fictícias, utilizando cimento CP-IV (𝛼 = 1), será dado por:

𝑇𝑖 + 10
𝑡 =𝛼∙∑ ∆𝑡𝑒𝑓, 𝑖
30

Onde:
𝑇𝑖: temperatura média diária;
∆𝑡𝑒𝑓, 𝑖: período no qual pode-se considerar a temperatura média constante.

Para t0 = 28 dias:

25 + 10
𝑡 = 1,0 ∙ 28 = 32,67
30

Para t = 10 anos:

25 + 10
𝑡 = 1,0 ∙ (10 ∙ 365) = 4258,33
30

E por fim, o cálculo dos coeficientes 𝛽𝑠(𝑡) e 𝛽𝑠(𝑡0), considerando hfic = 1,08 m:

𝑡 𝑡 𝑡
[100]3 + 𝐴[100]2 + 𝐵[100]
𝛽𝑠(𝑡) = 𝑡 𝑡 𝑡
[100]3 + 𝐶[100]2 + 𝐷 [100] + 𝐸

Para tfic = 32,67 dias:

32,67 3 32,67 2 32,67


[ ] + 40[ ] + 50[ ]
𝛽𝑠(𝑡0) = 100 100 100 = 0,0232
32,67 3 32,67 2 32,67
[ ] + 34,35[ ] + 1116,75 [ ] + 520,79
100 100 100

Para tfic = 4258,33 dias:

4258,33 3 4258,33 2 4258,33


[ ] + 40[ ] + 50[ ]
𝛽𝑠(𝑡) = 100 100 100 = 0,8096
4258,33 4258,33 4258,33
[ 100 ]3 + 34,35[ 100 ]2 + 1116,75 [ 100 ] + 520,79
𝐴 = 40
𝐵 = 116ℎ𝑓𝑖𝑐 − 282ℎ𝑓𝑖𝑐 2 + 220ℎ𝑓𝑖𝑐 − 4,8 = 50,00
3

𝐶 = 2,5ℎ𝑓𝑖𝑐 3 − 8,8ℎ𝑓𝑖𝑐 + 40,7 = 34,35


𝐷 = −75ℎ𝑓𝑖𝑐 3 + 585ℎ𝑓𝑖𝑐 2 + 496ℎ𝑓𝑖𝑐 − 6,8 = 1116,75
𝐸 = −169ℎ𝑓𝑖𝑐 4 + 88ℎ𝑓𝑖𝑐 3 + 584ℎ𝑓𝑖𝑐 2 − 39ℎ𝑓𝑖𝑐 + 0,8 = 520,79

A parcela de porcentagem da perda retração:

176,04
∆𝑃𝑐𝑟𝑎 = = 3,43%
5130

4.6 Perdas de Protensão por Fluência:


Ocorre devido ao fenômeno de deformação progressiva e lenta ao longo do tempo,
sob ação de carga permanente constante.
A perda por fluência, no meio do vão, será calculada da seguinte maneira:

19500
𝛼𝑝 ∙ 𝜑(𝜎𝑐𝑔 − |𝜎𝑐𝑝𝑜|) ∙ 1,62(0,804 − 1,72)
∆𝜎𝑝, 𝑐 = = 3200 ⇒ |∆𝜎𝑝, 𝑐| = 10,86 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
|𝜎𝑐𝑝𝑜| 𝜑 19500 1,72 1,62
1 − 𝛼𝑝 ∙ 𝜎𝑝𝑜 ∙ (1 + 2 ) 1 − 3200 ∙ 113,49 ∙ (1 + 2 )

Onde:
𝛼𝑝: relação entre o módulo de elasticidade do aço de protensão dividido pelo módulo
de elasticidade secante do concreto;
𝜑: coeficiente de fluência;
𝜎𝑐𝑔: tensão no concreto na altura dos cabos devido a ação permanente;
𝜎𝑐𝑝𝑜: tensão no concreto devido a força P0 de protensão na altura do cabo;
𝜎𝑝𝑜: tensão nos cabos após a ocorrência das perdas imediatas.

No qual:
2046,32 ∙ 0,813 𝑘𝑁 𝑘𝑁
𝜎𝑐𝑔 = = 8036,99 2 = 0,804
0,207 𝑚 𝑐𝑚2

(5130 − 261,89 − 608,57 − 173,76) (5130 − 1044,22) ∙ 0,813 ∙ 0,813


𝜎𝑐𝑝𝑜 = − −
0,987 0,207
2
𝜎𝑐𝑝𝑜 = −17185,84 𝑘𝑁/𝑚 = −1,72 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

(5130 − 1044,22)
𝜎𝑝𝑜 = = 113,49 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
36

Cálculo do coeficiente de fluência:

𝜑(𝑡, 𝑡0) = 𝜑𝑎 + 𝜑𝑓∞[𝛽𝑓(𝑡) − 𝛽𝑓(𝑡0)] + 𝜑𝑑∞ ∙ 𝛽𝑑 = 0,24 + 1,73(0,86 − 0,29) + 0,4 ∙ 0,99
𝜑(𝑡, 𝑡0) = 1,62
Onde:
𝜑𝑎 coeficiente de fluência rápido;
𝜑𝑓∞: coeficiente de deformação lenta irreversível;
𝜑𝑑∞: coeficiente de deformação lenta reversível que é considerado igual a 0,4;
𝛽𝑓(𝑡, 𝑡0): coeficiente relacionado à deformação lenta irreversível;
𝛽𝑑: coeficiente relacionado à deformação lenta reversível.

O cálculo de 𝜑𝑎 será feito da seguinte maneira, sabendo que o tempo fictício t0 já foi
calculado na perda por retração:

𝑓𝑐(𝑡0)
𝜑𝑎 = 0,8 ∙ [1 − ] = 0,8 ∙ [1 − 0,70] ⇒ 𝜑𝑎 = 0,24
𝑓𝑐

Onde:

𝑓𝑐(𝑡0) 9 ∙ 𝑡0 ∙ (𝑡0 + 42) 9 ∙ 32,67 ∙ (32,67 + 42) 𝑓𝑐(𝑡0)


= = ⇒ = 0,70
𝑓𝑐 (9 ∙ 𝑡0 + 40)(𝑡0 + 61) (9 ∙ 32,67 + 40)(32,67 + 61) 𝑓𝑐

O cálculo de 𝜑𝑓∞ será feito da seguinte maneira:

𝜑𝑓∞ = 𝜑1𝑐 ∙ 𝜑2𝑐 = 1,48 ∙ 1,17 ⇒ 𝜑𝑓∞ = 1,73

Donde 𝜑1𝑐 e 𝜑2𝑐 serão calculados para umidade relativa de 85% e ℎ𝑓𝑖𝑐 igual a 1,08
metros, logo:

𝜑1𝑐 = 4,45 − 0,035𝑈 = 4,45 − 0,035 ∙ 85 ⇒ 𝜑1𝑐 = 1,48

0,42 + ℎ𝑓𝑖𝑐 0,42 + 1,08


𝜑2𝑐 = = ⇒ 𝜑2𝑐 = 1,17
0,20 + ℎ𝑓𝑖𝑐 0,20 + 1,08

Os cálculos de 𝛽𝑓(𝑡) e 𝛽𝑓(𝑡0) serão feitos da seguinte maneira, tendo já em mente


os valores de tempos fictícios:

𝑡 2 + 𝐴𝑡 + 𝐵
𝛽𝑓(𝑡) = 2
𝑡 + 𝐶𝑡 + 𝐷

Para 𝑡0 = 32,67:

32,672 + 392,71 ∙ 32,67 + 867,99


𝛽𝑓(𝑡0) = ⇒ 𝛽𝑓(𝑡0) = 0,29
32,672 + 1123,42 ∙ 32,67 + 12421,97

Para 𝑡 = 4258,33:

4258,332 + 392,71 ∙ 4258,33 + 867,99


𝛽𝑓(𝑡) = ⇒ 𝛽𝑓(𝑡) = 0,86
4258,332 + 1123,42 ∙ 4258,33 + 12421,97
Sabendo que ℎ𝑓𝑖𝑐 igual a 1,08 metros, então:

𝐴 = 42ℎ𝑓𝑖𝑐 3 − 350ℎ𝑓𝑖𝑐 2 + 588ℎ𝑓𝑖𝑐 + 113 = 392,71


𝐵 = 768ℎ𝑓𝑖𝑐 3 − 3060ℎ𝑓𝑖𝑐 2 + 3234ℎ𝑓𝑖𝑐 − 23 = 867,99
𝐶 = −200ℎ𝑓𝑖𝑐 3 + 13ℎ𝑓𝑖𝑐 2 + 1090ℎ𝑓𝑖𝑐 + 183 = 1123,42
𝐷 = 7579ℎ𝑓𝑖𝑐 3 − 31916ℎ𝑓𝑖𝑐 2 + 35343ℎ𝑓𝑖𝑐 + 1931 = 12421,97

E por fim, os valores de 𝜑𝑑∞ e 𝛽𝑑 serão:

𝜑𝑑∞ = 0,4

𝑡 − 𝑡0 + 20 4258,33 − 32,67 + 20
𝛽𝑑(𝑡, 𝑡0) = = ⇒ 𝛽𝑑(𝑡, 𝑡0) = 0,99
𝑡 − 𝑡0 + 70 4258,33 − 32,67 + 70

A parcela de porcentagem da perda por fluência:

10,86
∆𝜎𝑓𝑙𝑢 = = 7,62%
142,5

4.7 Perdas de Protensão por Relaxação do Aço:


A perda por relaxação será calculada da seguinte maneira:

∆𝜎𝑝, 𝑠 + 𝑐 4,89 + 10,86 𝑘𝑁


∆𝜎𝑝𝑟(𝑡, 𝑡0) = ∆𝜎𝑝𝑟𝑖 ∙ (1 − ) = 8,35 (1 − ) ⇒ ∆𝜎𝑝𝑟(𝑡, 𝑡0) = 7,41
∆𝜎𝑝𝑖 142,5 𝑐𝑚²

Onde:
∆𝜎𝑝𝑟𝑖: relaxação pura;
∆𝜎𝑝, 𝑠 + 𝑐: soma das perdas de protensão por fluência e retração
∆𝜎𝑝𝑖: tensão limite de cálculo.

Onde, para calcular o ∆𝜎𝑝𝑟𝑖 far-se-á:

∆𝜎𝑝𝑟𝑖(𝑡, 𝑡0) = ∆𝜎𝑝𝑖 ∙ 𝛹(𝑡, 𝑡0) = 0,75 ∙ 190 ∙ 5,86% = 8,35 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

Onde:
∆𝜎𝑝𝑖: tensão limite de cálculo;
𝛹(𝑡, 𝑡0): coeficiente de relaxação.

Sendo o valor 𝛹1000 obtido da tabela 8.4 da NBR 6118:2014, correspondendo ao


valor de 3,0% (0,75fptk) através do recurso de interpolação para aço de relaxação baixa. A
partir desses dados será possível calcular o valor de 𝛹(𝑡, 𝑡0):

(𝑡 − 𝑡0) ∙ 24 0,15 (10 ∙ 365 − 28) ∙ 24 0,15


𝛹(𝑡, 𝑡0) = 𝛹1000 ∙ [ ] = 3,0% ∙ [ ] = 5,86%
1000 1000
A parcela de porcentagem da perda por relaxação do aço:

7,41
∆𝜎𝑟𝑙 = = 5,2%
142,5

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