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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPTO. DE ESTRUTURAS
DISCIPLINA: CONCRETO PROTENDIDO
PROFESSOR: DR CALEBE PAIVA GOMES DE SOUZA
CURSO: ENGENHARIA CIVIL
Fonte: Autor
Para o perfil isolado:
• Área: 0,5218 𝑚²
• Momento de Inércia eixo X: 9,04 ⋅ 10−2 𝑚4
• Raio de giração: 0,416 𝑚
• Centroide do eixo x em relação a base inferior: 0,617 𝑚
Fonte: Autor
5,65 0,815
4,5 0,70
1,5 0,40
0 0,25
-1,5 0,10
-4,5 -0,20
-5,65 -0,315
Fonte: Autor
A partir desses dados será possível calcular o carregamento sobre a longarina devido
ao peso próprio do tabuleiro (considerando 20 cm de espessura):
𝑝𝑝(𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) = 0,20[𝑚] ∗ 25[𝑘𝑁/𝑚³] = 5,0𝑘𝑁/𝑚²
Fonte: Autor
𝐿 − 3.15 3.15
𝑝𝑝(𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) = 𝑞 ⋅ [0,815 ⋅ ( )] − 𝑞 ⋅ [0,315 ( )] + 𝑝(𝑔𝑟) ⋅ (0,815 − 0,315)
2 2
8,15 3.15
𝑝𝑝(𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) = 5 ⋅ [0,815 ⋅ ( )] − 5 ⋅ (0,315 ⋅ ) + 5,75 ⋅ 0,5
2 2
𝑝𝑝(𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) = 17,00 𝑘𝑁/𝑚
1 𝑒𝑖⋅𝑒𝑗
𝑟𝑖𝑗 = 𝑛𝑙𝑜𝑛𝑔 + 𝛴𝑒𝑖2
A seguir a tabela abaixo reúne valores da linha de influência para seções em estudo:
5,65 0,438
4,5 0,40
1,5 0,30
0 0,25
-1,5 0,20
-4,5 0,10
-5,65 0
Fonte: Autor
A partir desses dados será possível calcular o carregamento sobre a longarina devido
ao peso próprio do tabuleiro (considerando 20 cm de espessura):
Fonte: Autor
𝐿
𝑝𝑝(𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) = 𝑞 ⋅ [0,438 ⋅ ( )] + 𝑝(𝑔𝑟) ⋅ 0,438
2
11,30
𝑝𝑝(𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) = 5 ⋅ [0,438 ⋅ ( )] + 5,75 ⋅ 0,438
2
𝑝𝑝(𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜) = 14,89 𝑘𝑁/𝑚
Logo, para as vigas internas o tabuleiro contribui no valor máximo de 14,89 kN/m.
𝐿 − 3.15 3.15
𝑝𝑝(𝑝𝑎𝑣) = (0,075 ⋅ 24 + 2) ( ) − (0,075 ⋅ 24 + 2) ⋅ [0,315 ( )]
2 2
8,15
𝑝𝑝(𝑝𝑎𝑣) = 3,80 ⋅ 0,815 ⋅ ( ) − 1,89
2
𝑝𝑝(𝑝𝑎𝑣) = 10,07 𝑘𝑁/𝑚
20
𝐶𝐼𝑉 = 1 + 1,06 ⋅ ( )
𝐿 + 50
𝐶𝐼𝑉 = 1 + 0,30
𝐶𝐼𝑉 = 1,30
𝐶𝑁𝐹 = 1 − (𝑁 − 2)
𝐶𝑁𝐹 = 1 + 0 ⇒ 𝐶𝑁𝐹 = 1,0
𝐶𝐼𝐴 = 1,25
Tendo em mãos os coeficientes de ponderação, então calcular-se-á os valores das
cargas do trem tipo:
Carga pontual:
Carga q1:
7,75
𝑞1 = 5 ⋅ ( ⋅ 0,775) ⋅ 1,30 ⋅ 1,25 ⋅ 1,0
2
𝑞1 = 24,40 𝑘𝑁/𝑚
Carga q2:
5,0
𝑞2 = 5 ⋅ ( ⋅ 0,50) ⋅ 1,30 ⋅ 1,25 ⋅ 1,0
2
𝑞2 = 10,16 𝑘𝑁/𝑚
Fonte: Autor
40,12 ⋅ 20,2²
𝑀𝑔, 𝑘 =
8
𝑀𝑔, 𝑘 = 2046,32 𝑘𝑁𝑚
Fonte: Autor
Tendo esses dados em mãos, será necessário, então, calcular o maior momento fletor
para o estado limite de descompressão, que será:
Para a combinação frequente o momento máximo de serviço é:
𝑀𝑚á𝑥 ∙ 𝑦𝑖𝑛𝑓
𝑃𝑛𝑒𝑐 =
𝐼𝑥
+ 𝑒𝑝 ∙ 𝑦𝑖𝑛𝑓
𝐴
Onde:
Mmáx: momento máximo de serviço;
Yinf: distância do centro da viga até a fibra mais tracionada;
Ix: momento de inércia no eixo X;
ep: excentricidade da protensão.
3566,24 ∙ 0,938
𝑃𝑛𝑒𝑐 =
0,207
+ (0,938 − 0,125) ∙ 0,938
0,987
𝑃𝑛𝑒𝑐 = 3440,36 𝑘𝑁
𝑃𝑛𝑒𝑐
𝑃𝑒𝑓 =
1−𝑥
3440,36
𝑃𝑒𝑓 =
1 − 0,25
𝑃𝑒𝑓 = 4587,15 𝑘𝑁
𝑘𝑁
𝜎𝑝𝑖 = 0,75 ∙ 190 = 142,5
𝑐𝑚2
𝑃𝑒𝑓 4587,15
𝐴𝑛𝑒𝑐 = =
𝜎𝑝𝑖 142,5
𝐴𝑛𝑒𝑐 = 32,19 𝑐𝑚²
32,19
𝑛= = 2,68
12
𝐴𝑒𝑓 = 3 ∙ 12 = 36 𝑐𝑚²
Como a área efetiva é de 36 cm², logo a força inicial de protensão será de:
𝑃0 = 142,5 ∙ 36 = 5130,00 𝑘𝑁
Onde:
P0: força de protensão inicial;
µ: coeficiente de atrito que terá o valor de 0,2;
k: coeficiente de perda (por metro), provocado por ondulações parasitas, que terá o
valor de 0,002 1/m;
x: abscissa do ponto onde se quer calcular o valor da perda de perda de protensão,
medida a partir da ancoragem;
Σα: soma dos ângulos de desvio em radianos.
8𝑒𝑝 8 ∙ 0,813
𝛴𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( 2
𝑥) = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ∙ 10,1) = 0,161 𝑟𝑎𝑑
𝐿 20,22
261,89
∆𝑃𝑎𝑡 = = 5,10%
5130
0,5 ∙ 19500 ∙ 36
𝜔=√
0,26
𝜔 = 11,62𝑚
Onde:
261,89
𝑡𝑔𝜃 = = 0,26
1010
𝛿 = 𝛿 ′ + 𝛿"
Onde:
𝛿′: representa a parcela de deformação por cravação responsável pela perda até ω
igual a metade do vão;
𝛿": representa o resquício de deformação por cravação.
Para calcula o 𝛿′, será feito da seguinte maneira:
𝐿
Logo o ∆𝑃𝑐𝑟𝑎 ( ) vai ser igual a:
2
𝐿
∆𝑃𝑐𝑟𝑎 = 2∆𝑃𝑎𝑡 + ∆𝑃𝑐𝑟𝑎 ( ) = 2 ∙ 261,89 + 84,79
2
∆𝑃𝑐𝑟𝑎 = 608,57 𝑘𝑁
A parcela de porcentagem da perda de cravação é:
608,57
∆𝑃𝑐𝑟𝑎 = = 11,86%
5130
𝑛−1
∆𝑃𝑑𝑒𝑓 = 𝛼𝑝 ∙ 𝐴𝑝 ∙ ( ) ∙ 𝜎𝑐
2𝑛
Onde:
𝛼𝑝: relação entre o módulo de elasticidade do aço de protensão dividido pelo módulo
de elasticidade tangente inicial do concreto;
𝐴𝑝: área de protensão;
n: número de cabos a protender
𝜎𝑐: tensão no concreto na altura dos cabos.
𝐿 𝐿
𝑀𝑔, 𝑘 ∙ 𝑦′𝑖𝑛𝑓 𝑃 ( ) 𝑃 ( ) ∙ 𝑦𝑖𝑛𝑓
𝜎𝑐 = − 2 − 2
𝐼𝑥(𝑠𝑒çã𝑜 𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎𝑑𝑎) 𝐴𝑐 𝐼𝑥
204632 ∙ 81,3 (5130 − 261,89) (5130 − 261,89) ∙ 81,3 ∙ 81,3
𝜎𝑐 = − −
9140000 5218 9140000
Logo, terá:
19500 3−1
∆𝑃𝑑𝑒𝑓 = ∙ 36 ∙ ( ) ∙ 2,63 = 173,76 𝑘𝑁
560 ∙ √40 2∙3
173,76
∆𝑃𝑐𝑟𝑎 = = 3,39%
5130
Onde:
𝜀𝑐𝑠∞: valor da retração no infinito;
𝛽𝑠(𝑡), 𝛽𝑠(𝑡0): coeficientes relacionados à retração, nos instantes t e t0
respectivamente.
No qual 𝜀𝑐𝑠∞ será calculado da seguinte maneira:
Onde:
𝜀1𝑠: coeficiente de retração que depende tanto da umidade do ambiente quanto da
consistência do concreto;
𝜀2𝑠: coeficiente de retração que depende da espessura fictícia do elemento
protendido;
A parcela 𝜀1𝑠 será calculada da seguinte maneira, considerando um slump de 8 cm e
umidade relativa de 85%:
𝑈 𝑈2 𝑈3 𝑈4
𝜀1𝑠 ∙ 104 = −8,09 + − − +
15 2284 133765 7608150
0,33 + 2ℎ𝑓𝑖𝑐
𝜀2𝑠 =
0,208 + 3ℎ𝑓𝑖𝑐
0,33 + 2 ∙ 1,08
𝜀2𝑠 = = 0,96
0,208 + 3 ∙ 1,08
Onde:
hfic: espessura fictícia;
2𝐴𝑐
ℎ𝑓𝑖𝑐 = 𝛾
𝑈𝑎𝑟
2𝐴𝑐 2 ∙ 0,987
ℎ𝑓𝑖𝑐 = 𝛾 = 3,01 = 1,08 𝑚
𝑈𝑎𝑟 5,52
Onde:
Uar: Perímetro externo em contato com o ar;
𝛾: coeficiente relacionado com a umidade relativa do ar que será calculado da seguinte
maneira para U < 90%:
Para o cálculo das idades fictícias, utilizando cimento CP-IV (𝛼 = 1), será dado por:
𝑇𝑖 + 10
𝑡 =𝛼∙∑ ∆𝑡𝑒𝑓, 𝑖
30
Onde:
𝑇𝑖: temperatura média diária;
∆𝑡𝑒𝑓, 𝑖: período no qual pode-se considerar a temperatura média constante.
Para t0 = 28 dias:
25 + 10
𝑡 = 1,0 ∙ 28 = 32,67
30
Para t = 10 anos:
25 + 10
𝑡 = 1,0 ∙ (10 ∙ 365) = 4258,33
30
E por fim, o cálculo dos coeficientes 𝛽𝑠(𝑡) e 𝛽𝑠(𝑡0), considerando hfic = 1,08 m:
𝑡 𝑡 𝑡
[100]3 + 𝐴[100]2 + 𝐵[100]
𝛽𝑠(𝑡) = 𝑡 𝑡 𝑡
[100]3 + 𝐶[100]2 + 𝐷 [100] + 𝐸
176,04
∆𝑃𝑐𝑟𝑎 = = 3,43%
5130
19500
𝛼𝑝 ∙ 𝜑(𝜎𝑐𝑔 − |𝜎𝑐𝑝𝑜|) ∙ 1,62(0,804 − 1,72)
∆𝜎𝑝, 𝑐 = = 3200 ⇒ |∆𝜎𝑝, 𝑐| = 10,86 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
|𝜎𝑐𝑝𝑜| 𝜑 19500 1,72 1,62
1 − 𝛼𝑝 ∙ 𝜎𝑝𝑜 ∙ (1 + 2 ) 1 − 3200 ∙ 113,49 ∙ (1 + 2 )
Onde:
𝛼𝑝: relação entre o módulo de elasticidade do aço de protensão dividido pelo módulo
de elasticidade secante do concreto;
𝜑: coeficiente de fluência;
𝜎𝑐𝑔: tensão no concreto na altura dos cabos devido a ação permanente;
𝜎𝑐𝑝𝑜: tensão no concreto devido a força P0 de protensão na altura do cabo;
𝜎𝑝𝑜: tensão nos cabos após a ocorrência das perdas imediatas.
No qual:
2046,32 ∙ 0,813 𝑘𝑁 𝑘𝑁
𝜎𝑐𝑔 = = 8036,99 2 = 0,804
0,207 𝑚 𝑐𝑚2
(5130 − 1044,22)
𝜎𝑝𝑜 = = 113,49 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
36
𝜑(𝑡, 𝑡0) = 𝜑𝑎 + 𝜑𝑓∞[𝛽𝑓(𝑡) − 𝛽𝑓(𝑡0)] + 𝜑𝑑∞ ∙ 𝛽𝑑 = 0,24 + 1,73(0,86 − 0,29) + 0,4 ∙ 0,99
𝜑(𝑡, 𝑡0) = 1,62
Onde:
𝜑𝑎 coeficiente de fluência rápido;
𝜑𝑓∞: coeficiente de deformação lenta irreversível;
𝜑𝑑∞: coeficiente de deformação lenta reversível que é considerado igual a 0,4;
𝛽𝑓(𝑡, 𝑡0): coeficiente relacionado à deformação lenta irreversível;
𝛽𝑑: coeficiente relacionado à deformação lenta reversível.
O cálculo de 𝜑𝑎 será feito da seguinte maneira, sabendo que o tempo fictício t0 já foi
calculado na perda por retração:
𝑓𝑐(𝑡0)
𝜑𝑎 = 0,8 ∙ [1 − ] = 0,8 ∙ [1 − 0,70] ⇒ 𝜑𝑎 = 0,24
𝑓𝑐
Onde:
Donde 𝜑1𝑐 e 𝜑2𝑐 serão calculados para umidade relativa de 85% e ℎ𝑓𝑖𝑐 igual a 1,08
metros, logo:
𝑡 2 + 𝐴𝑡 + 𝐵
𝛽𝑓(𝑡) = 2
𝑡 + 𝐶𝑡 + 𝐷
Para 𝑡0 = 32,67:
Para 𝑡 = 4258,33:
𝜑𝑑∞ = 0,4
𝑡 − 𝑡0 + 20 4258,33 − 32,67 + 20
𝛽𝑑(𝑡, 𝑡0) = = ⇒ 𝛽𝑑(𝑡, 𝑡0) = 0,99
𝑡 − 𝑡0 + 70 4258,33 − 32,67 + 70
10,86
∆𝜎𝑓𝑙𝑢 = = 7,62%
142,5
Onde:
∆𝜎𝑝𝑟𝑖: relaxação pura;
∆𝜎𝑝, 𝑠 + 𝑐: soma das perdas de protensão por fluência e retração
∆𝜎𝑝𝑖: tensão limite de cálculo.
∆𝜎𝑝𝑟𝑖(𝑡, 𝑡0) = ∆𝜎𝑝𝑖 ∙ 𝛹(𝑡, 𝑡0) = 0,75 ∙ 190 ∙ 5,86% = 8,35 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
Onde:
∆𝜎𝑝𝑖: tensão limite de cálculo;
𝛹(𝑡, 𝑡0): coeficiente de relaxação.
7,41
∆𝜎𝑟𝑙 = = 5,2%
142,5