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São Paulo - SP
Mesmo com sua vida livre, Bryan nutre o desejo de ser pai, e
já que não conseguiu pelas vias tradicionais resolve recorrer a uma
barriga de aluguel via inseminação artificial. Mas tudo muda quando
ele conhece uma certa comissária de bordo muito maluquinha que
vai bagunçar a sua vidinha toda organizada e mostrar que um pouco
de turbulência e diversão também não faz mal.
Eu amo vocês!
“A vida é feita de escolhas, e
nós...
Bem, nós escolhemos voar.”
BRYAN
— Pare com isso, Bryan. Você só está com raiva. Volte para
o nosso quarto, vamos conversar e nos entender.
— Estou com vinte e oito anos, quero ser pai antes dos trinta
e cinco. Se não aparecer uma mulher que queira partilhar desse
sonho comigo, vou tirar férias e buscar uma barriga de aluguel nos
Estados Unidos.
— Que legal.
— Sério?
— Quem?
— Ele é bom mesmo. E não é por nada não, mas a moça que
prepara os nossos lanches tem uma mão santa, tudo o que ela faz
fica uma verdadeira delícia.
— Eu posso imaginar.
— Vai beber algo?
— Ai, garota. É uma pena que quase não vamos voar juntas,
porque eu ia amar trabalhar com você todos os dias — digo entre
risos.
Sou filho único, mas não sou o único neto deles. Minha mãe
é a segunda filha e, por infelicidade, a única filha viva. Meus avós
perderam a filha mais nova, na época com trinta anos, em um
procedimento estético malsucedido. Tia Angeline tinha uma filha de
três anos e era mãe solo, meus avós pegaram a guarda da garota e
a criam com muito amor e dedicação. A menina está com treze anos
e é o orgulho da família. Inteligente e estudiosa como era sua mãe.
É claro que ainda sigo com meu sonho de ter um filho, por
isso que estou no meio de um trâmite legal, em uma clínica em
Nova Jersey, para encontrar uma barriga de aluguel. Não preciso de
uma esposa para ter meu filho ao meu lado. Minha mãe já tentou
me convencer do contrário, dizendo que sozinho é mais difícil, pois
minha profissão não me permitirá muito tempo com uma criança e
que tendo uma esposa ela ajudaria a dividir a responsabilidade. Eu
sei de tudo isso, mesmo assim já tomei a decisão e sei que no final
dessa batalha ela será uma avó babona. Já tenho tudo
esquematizado, quando tiver meu filho nos braços não farei mais
voos internacionais, pois em voos domésticos consigo escalas que
me permitirão voltar para casa no mesmo dia. Assim, ficarei ausente
durante algumas horas, mas depois estarei com meu filho. Sorrio ao
lembrar que minha avó está me dando todo o apoio, já até se
ofereceu para cuidar do futuro bisneto quando ele chegar. Mesmo
não tendo mais idade e disposição para cuidar de uma criança.
Chego ao DO e aproveito para relaxar um pouco, antes de a
chegada da equipe que voará comigo.
***
Quando todos se reúnem a fim de darmos início às instruções
do voo, fico surpreso ao ver que a comissária linda que vi na área
Vip é a funcionária para qual darei instruções nos próximos trinta
dias. Sei que é ela porque abri o tablet de operação-padrão para
verificar o nome da mulher e vi sua ficha completa. É a mesma da
foto do perfil.
— Não sei por qual motivo tanta inveja — diz a garota sem
jeito. — Não é como se eu estivesse indo para um encontro íntimo
com o gostosão, isso está mais para um bate-papo bem profissional.
— Obrigada, comandante.
— Conheceu a Raniely?
— É sim.
Ela ergue uma sobrancelha e me olha como se eu fosse um
inseto insignificante. Em seguida, força um sorriso e sai desfilando
em seus saltos. Diferente de Sibele, Bruna não é uma pessoa muito
comunicativa. É toda metida a patricinha e se acha a última bolacha
do pacote. Deixo de analisar a garota e me despeço da tripulação
com um até logo.
Um pouco ansiosa, aguardo o comandante Bryan, sendo meu
chefe de voo durante minhas decolagens de experiências, pois
preciso saber qual o próximo passo.
— Que sujeitinha mais astuta — digo, soltando uma lufada de
ar enquanto perco Bruna de vista.
— Não ligue para a Bruna. Ela é assim mesmo, desde que
chegou à empresa sempre foi assim. Não gosta de muita conversa.
— Entendi — dou de ombros —, deixa pra lá.
— Obrigada, amiga.
— Bom, agora eu vou tomar um banho e já volto para comer
essas delícias que você preparou.
***
O avião acaba de pousar no aeroporto de Guarulhos, com
isso estou encerrando a jornada de hoje. Voar com Bryan está cada
dia mais interessante, mesmo fazendo amizades com outros
comissários eu sempre opto por ficar próxima dele quando estamos
em momentos livres.
— Obrigada por voar com a Aereaozoon. Volte sempre —
repito a saudação final enquanto auxilio os passageiros no
desembarque.
***
Após me despedir das mulheres, chamo o elevador e desço
até a garagem, guardo minha mala e, antes de seguir para o
aeroporto, vou até a academia do prédio e me despeço do meu avô.
Em seguida saio do condomínio rumo ao aeroporto internacional de
Guarulhos.
Tem pouco mais de duas semanas que estou exclusivo em
rotas nacionais, sendo chefe de voo de Raniely. A comissária é linda
e gostosa, mas além da beleza física ela tem algo que me atrai
muito nas pessoas. Honestidade e humildade.
— Não acho que seja paixão. Mas, sim, estou muito a fim de
conhecer a morena mais a fundo.
Despeço-me de Raul, que logo voará para a Argentina,
enquanto eu seguirei para algumas regiões do Brasil.
***
Estamos no final da tarde, comecinho de noite. Depois de
horas de voo, finalmente ficaremos em repouso pelas próximas
horas, mas amanhã temos o dia inteiro de folga. Maceió é um dos
lugares mais lindos que já tive o privilégio de conhecer, hoje em
especial o dia está gostoso, clima agradável e perfeito para dar uma
volta na orla da praia. Estamos hospedados no hotel que possui
parceria com a Aereaozoon, da janela do meu quarto posso ver o
mar e as pessoas andando de bike ou a pé. Por ser filho de um dos
donos da companhia, tenho sempre à minha disposição a melhor
suíte dos hotéis em que fico hospedado, seja no Brasil ou nas rotas
internacionais que a nossa companhia opera.
— Pois somos dois, porque você também está bem gato com
esse estilo despojado.
— Você falou que ficou mais de dois anos casado. Por que
não tiveram filhos? Ela ou você tem algum problema para
engravidar?
— Adoro.
Dou um tapa estralado em uma de duas nádegas antes de
meter com força, deslizando até o fundo.
— Então toma, safada. Toma meu pau, estrangula ele com
essa sua boceta gulosa. — Ela geme descontrolada, rebolando a
cada estocada minha. — Caralho de boceta apertada, Rany. Porra,
você é uma delícia, amor.
***
— Estou morrendo de fome. Você acabou com todas as
minhas energias — diz Rany, brincalhona.
— Achou brega?
— Muito.
***
A área de lazer do hotel está lotada, todas as piscinas cheias,
tanto adulto como infantil. Estamos sentados em volta da mesa
redonda que foi preparada para duas pessoas. A atendente se
afasta após anotar o nosso pedido para o almoço, e agora estou
admirando toda a beleza de Bryan. O homem é forte, os músculos
bem definidos, a pele branca está um pouco bronzeada e eu me
derreto um pouco quando ele sorri para mim, também me
admirando através dos óculos escuros.
— Sei que não. É que eu também não sei como explicar essa
atração que sinto por você, em tão pouco tempo juntos.
Ele solta o garfo e segura minha mão brevemente.
— Apenas deixe rolar, Rany. Vamos curtir e deixar as coisas
acontecerem como tiver que ser. — Lança-me uma piscadela.
— Mãe, ele não será seu genro — afirmo com uma carranca.
— Estamos ficando sem compromisso. Apenas isso.
Eu sei que ela não vai me deixar em paz até ver uma foto do
meu novo affair, por isso pego meu celular em cima da
espreguiçadeira e abro a galeria de imagens.
— Gente, que homem lindo é esse? — Mamãe se abana
enquanto passa as fotos. — Minha filha, você pegou um peixão. Eu
no seu lugar também aproveitaria cada pedaço desse deus grego. E
olha que nem sou ligada nos branquelos, ainda prefiro um negão
gostoso como seu pai. Mas esse piloto é gos...
***
Desde que se aposentou, por vontade própria, mamãe tem feito
passeios com amigas da idade dela e sempre que pode arrasta
Gloria consigo.
Por ser um voo noturno não dá para ver nada lá fora, mas o
clima segue gostoso aqui dentro.
— Já falei o quanto você está linda, Rany? — indaga meu
comandante, com um sorrisinho safado.
Tiro meu cinto de segurança, inclino meu corpo até ter minha
boca bem pertinho do ouvido dele só para deixá-lo excitado com a
minha provocação.
— Bryan... ah...
Rany fica louca quando brinco com o mamilo intumescido.
Dou uma mordidinha de leve, depois chupo com força. A sensação
gostosa de ter meu pau todo enterrado dentro dela faz com que meu
corpo inteiro fique em chamas.
— Porra, Rany. — Agarro a cintura dela, imobilizando seu
quadril. — Devagar, amor, vá devagar, eu não quero gozar agora. —
Gentilmente a tiro do meu colo. — Apoie as duas mãos na sua
poltrona e empine essa bunda gostosa pra mim.
— Nós vamos acabar quebrando o painel e tudo aqui dentro,
Bryan — adverte ao ver o aperto onde estamos.
— Que se foda. Deixa quebrar o caralho do jato, agora tudo o
que eu quero é ter você de quatro, bem empinada para mim.
***
Após nos recompormos, deixamos o jatinho no heliponto e
seguimos de mãos dadas até a entrada da casa de campo, onde o
caseiro e sua esposa já nos aguardam. O casal informa que está
tudo pronto conforme solicitei hoje mais cedo, em seguida seguem
para a edícula, a alguns metros da casa grande. Ao entrarmos na
propriedade, deixo nossos pertences em cima do sofá e guio
Raniely até a sala de jantar.
— Nada nos impede, mas temos que ter cautela para não
estragar as coisas. — Ela me dá uma piscadela e toca meu peito,
fazendo o mesmo com o dela. — Apenas prometa que não vamos
ultrapassar o limite dos nossos corações, Bryan.
— Oh... ah, porra. Porra, Rany. Ai, amor, que delícia — geme
quase sem fôlego. Quando já não há mais nada para sair, levanto-
me limpando os cantos da boca e sou surpreendida quando ele se
abaixa diante de mim, joga uma das minhas pernas sobre o ombro e
passa a língua em meu sexo, fitando meus olhos e murmurando:
— Não tenha dúvidas disso, meu amor. — Ela toca meu rosto
com carinho. — Tenho muito orgulho do homem que você se tornou,
sempre muito responsável, educado e respeitador. Eu te amo tanto,
Bryan.
Antes que ela consiga dizer algo, salto para fora do carro.
Mas minha mãe é mais rápida e coloca a cabeça para fora da
janela.
— Muito.
— Vai sair?
— O Dan me convidou para ir a um barzinho que inaugurou
na avenida Paulista. Vamos?
— Não estou muito legal para sair. Além disso, não quero
servir de vela para vocês.
— Sabe que eu não me importo com isso, não é.
Ela sorri
— E quando o seu comandante gato volta?
***
Faz um pouco mais de uma hora que minha amiga saiu toda
linda e perfumada. Tomei um banho, comi uma salada com fatias de
salame e estou há quase uma hora tentando encontrar um filme
bacana no Prime Vídeo, quando sou interrompida pelo som da
campainha. Não vivo em um condomínio de luxo, mas o local é bem
seguro e organizado.
— Pronto — atendo com a voz preguiçosa.
— Seu bobo. Não era para rolar este nosso encontro depois
de amanhã? O que você está fazendo aqui, Bryan.
— A saudade estava apertando meu peito e adiantei meu
voo. Gostou da surpresa?
— Gostou da surpresa?
— Bryan...
— Eu sei, minha linda, vamos devagar. Mas não fique pilhada
por causa disso, falta pouco para a meia-noite e eu gostaria de ser o
primeiro a te dar parabéns. — Ele segura minha mão e nos guia até
a mesa. — Venha, sente-se aqui. Eu sabia que não chegaríamos
aqui antes do jantar e que pelo horário não estaríamos com fome,
por isso escolhi apenas bebidas e petiscos como acompanhamento.
Tudo bem para você?
— Para mim está tudo perfeito.
— Bryan, eu vou...
— Eu sei, meu bem. Estou sentindo sua boceta praticamente
engolindo meus dedos. Vem, Rany, goza na minha boca, baby.
— Ah, Rany, como senti falta de estar assim com você. Senti
falta dessa nossa conexão, de sentir meu pau todo dentro de você,
amor. — Ele mete cada vez mais rápido, dando tapas estralados na
minha bunda.
— Isso, Bryan, assim, eu gosto assim.
— Sim.
A noite com Bryan foi perfeita, tão boa que acordamos bem
relaxados. Eu acordei primeiro e decidi explorar a cozinha dele em
busca de algo para preparar o nosso café da manhã. Estou usando
apenas uma calcinha e uma de suas camisas que peguei no closet.
Enquanto aguardo o café ser preparado na máquina, aproveito para
ler as várias mensagens de feliz aniversário que estão chegando no
meu WhatsApp desde o início da madrugada.
Estou com quase tudo pronto, quando ele entra no ambiente
usando apenas uma cueca boxer branca que marca todo o seu
pacote delicioso e indecente.
Ele sorri quando percebe que estou quase babando,
admirando todo o conteúdo que me fez gozar muitas vezes essa
noite.
***
Após tomarmos café e trocarmos carícias bem ousadas no
sofá da sala, rola um sexo rápido na banheira. Já vestidos,
sentamos nas poltronas macias e confortáveis da varanda, vejo
Bryan quietinho enquanto me vê conversar com meus pais por
videochamada, em seguida converso com a minha irmã e meu
cunhado. E por último, respondo mais algumas mensagens de
aniversário.
— Uau, você é uma mulher muito querida por todos —
murmura Bryan, aproximando-se para se sentar na mesma poltrona
que estou.
— Pelo visto sua noite foi tão boa quanto a minha — diz
minha amiga. Eu olho para ela e vejo um sorriso faceiro em seus
lábios.
— Obrigado, vó.
— De nada, meu amor. — Ela anda até a porta. — Vem,
Bianca, deixe seu primo terminar de se arrumar.
***
Chego ao Pub no horário combinado e ao adentrar o
ambiente, sou recebido pela própria aniversariante.
— Olá, meu comandante. — Ela parece mais leve e tranquila,
e vejo que fiz bem em deixá-la sozinha para reorganizar seus
pensamentos.
Ela ri alto e vira para ficar de frente para mim, então aproxima
a boca da minha orelha e revela empolgada:
Ela gargalha ainda mais alto e eu fico feliz com o seu alívio.
— Você é louquinha, Rany.
Forço um sorriso.
Não, não, não. Estou gritando por dentro, para não deixar o
desespero sair para fora e acordar o hotel inteiro com meus berros.
Meu pai amado santíssimo, eu não posso estar grávida. Olho
incrédula para os três testes de marcas diferentes, que comprei
mais cedo na farmácia do hotel em um momento em que Bryan se
ausentou, para participar de uma breve reunião com seu pai e
outros pilotos por videochamada. Fiquei tão ansiosa e nervosa para
fazer o teste que não consegui esperar até amanhecer. Estamos de
folga por três dias, é claro que Bryan usou o poder que tem dentro
da companhia para que nossas folgas coincidissem e também para
serem de forma sequencial. Chegamos no final da tarde de ontem
aqui em Paris, eu estou amando conhecer os principais pontos
turísticos da cidade.
Porém, desde a minha festa de aniversário fiquei pilhada com
a possibilidade de estar grávida e isso não me ajudou a relaxar, só
não quis acreditar e preferi me iludir colocando a culpa do atraso no
estresse e preocupação. Mas, agora, com tantos dias de atraso e
três testes positivos, não há argumento, estou quase infartando. A
única pessoa com quem venho compartilhando minha angústia é
com Thais.
Sempre fui muito confidente da minha irmã e da nossa mãe,
mas Keila está na reta final da gravidez e não acho justo passar
minhas preocupações para ela. Mamãe está tão empolgada com a
chegada do primeiro neto que preferi deixá-la de fora dos meus
assuntos também.
— Rany, não precisa ficar assim. Sei que você não queria
isso, mas...
— Eu não quero, Bryan, eu não desejei essa gravidez. Meu
Deus, isso não pode estar acontecendo.
***
Na volta para o Brasil trocamos apenas algumas palavras,
falando somente o necessário. Ambos estamos chateados, Bryan
não faz questão de esconder o quanto está magoado. É complicado,
e até mesmo eu estou muito magoada comigo. Agora que já se
passaram algumas horas desde a descoberta da minha gravidez,
estranhamente me sinto um monstro por não conseguir aceitar
minha nova condição. Jamais farei mal a um bebê, que ainda está
no início de sua formação e que não tem culpa dos meus erros, mas
sei também que vou precisar de semanas e talvez meses até que eu
possa começar a me acostumar com a ideia.
— Tchau, Bryan.
— Shh, calma, minha linda, vai ficar tudo bem. É normal ficar
assustada, mas você vai ver como as coisas vão se ajeitar com o
tempo. Eu vou estar aqui com você em todas as fases. Agora, quer
chorar? Chora. Mas depois quero ver o seu lindo sorriso, seu alto-
astral.
Estou tão abalada que apenas ouço suas palavras, sem
conseguir dizer uma única palavra. Para algumas pessoas pode
parecer frescura ou exagero, mas para mim é algo muito difícil de
aceitar. Não é tão fácil assim.
BRYAN
Solto uma lufada de ar, muito frustrado com tudo o que está
acontecendo.
Dou de ombros
— Já decidi. Se ela não quiser, não vou insistir. Eu fico com a
guarda total da criança e ponto final.
Mamãe e vovó apenas assentem, pois sabem que de nada
adiantará termos uma conversa neste momento.
***
A noite está fria em São Paulo, estou aproveitando minha
folga para ficar deitado, lambendo minhas feridas. Meus pais e avós
foram para a casa de campo e até tentaram me convencer a ir junto,
mas neste momento não sou uma boa companhia para ninguém.
Meus dedos já estão doendo de tanto que mudo os canais da
televisão, sem conseguir me concentrar em nenhum deles. Meu
celular vibra em cima do sofá ao lado e eu me arrasto para pegá-lo.
O coração erra uma batida quando vejo que é uma mensagem no
WhatsApp e que é da Raniely.
Rany: Estou na casa dos meus pais, acabei de dar a
notícia do bebê. Ainda é estranho pensar que tem um coração a
mais batendo dentro de mim, mas eu acho que já estou
preparada para termos aquela conversa. Me desculpe todos
esses dias de silêncio. Você estará em São Paulo amanhã à
noite?
Apresso-me em responder.
Amanhã estarei em casa por volta das 20h. Quer sair para
algum lugar ou prefere conversar aqui mesmo?
— Hoje, você pode até pensar que sua vida está um caos,
mas tenho certeza de que você será uma ótima mãe. Esse bebê
será o seu alicerce, sua razão de viver. — Ela beijou minha
bochecha e fez carinho nos meus cabelos. — Nós ainda vamos rir
muito desse seu desespero. Nossos bebês serão melhores amigos,
assim como você e eu somos.
— Oi, Keila, tudo bem? Como foi a consulta, está tudo bem
com o meu sobrinho?
— Bem agitado, acho que logo entrarei em trabalho de parto.
O doutor Alberto falou que a partir de agora o Leo pode nascer a
qualquer momento.
— Que ótimo.
— É sim.
— Obrigado, cunhada.
Vou até minha irmã e deixo o beijo em seu rosto.
— Oi, comandante.
— Boa noite, minha linda morena. Sabia que você ficou ainda
mais linda com seu sobrinho no colo? E pensar que daqui a alguns
meses será o nosso bebezinho nos seus braços.
Opto por não contar a ela sobre a gravidez, porque ainda não
é momento para este assunto passar de boca em boca. Nosso café
é servido e estou prestes a tomar o segundo gole da bebida, quando
Bryan chega e se junta a nós. Ele beija meus lábios rapidamente,
dando-me bom-dia. Em seguida, cumprimenta Sibele.
— Bom dia, moça.
Noto que ele fica tenso quando olha para a mulher, que é
muito linda e elegante.
— Bom dia, Estefânia.
Dou de ombros.
***
Quando achava que não poderia mais ser surpreendida,
Bryan se supera ainda mais. Estamos dentro de uma suíte,
preparada exclusivamente para nós, com tantos detalhes
românticos que é como se eu estivesse dentro de um livro de
romance.
Bryan está cada vez mais próximo de gozar, pois fica ainda
mais intenso, suas estocadas certeiras e seu pau entrando fundo.
Ele acelera o movimento, então para de repente, despejando seu
líquido quente e grosso dentro de mim.
— Eu te amo, Bryan.
BRYAN
Quatro meses depois....
— Olha isso. — Rany está tão emocionada que temo que ela
passe mal. — Olha como é linda, amor. — Ela segura minha mão
com força e ambos estamos tremendo.
A mãe dele fica com Brenda quando Rany precisa voar, e aos
finais de semana quando estamos os dois trabalhando, é minha avó
que nos ajuda, para dar uma folga a minha sogra. Eu já sabia que
seria essa loucura quando tivesse um filho, minha profissão é bem
agitada. Mas, tenho como vantagem ser filho de um dos donos da
companhia, consigo ajustar minha escala e, consequentemente, a
escala da Raniely.
— Ela está na sala com seus pais e seus avós, eles não
falam de outra coisa. Agora vem, vamos tomar café e depois iremos
ao shopping para comprar o presente do nosso sobrinho.
— Sou, meu amor, sou louco por você. Puta que pariu,
morena, assim você mata o papai. — Tiro a roupa dela e arranco
meu pijama, arrastando nós dois para debaixo do chuveiro. —
Queria ter tempo para te amar dentro da nossa banheira, mas a
casa está cheia, e em algumas horas temos que viajar para o
interior. Se não fosse isso, ia te amar por horas dentro da água.
— Eu quero aqui, comandante. Sexo debaixo do chuveiro é
sempre uma delícia.
— Safada minha.
— Toda sua, meu comandante gostoso.
FIM...
Primeiramente agradeço a Deus, pois sem ele eu não sou
nada. Agradeço a todas as minha gatitas, que estão sempre me
acompanhando em cada nova aventura literária. Também agradeço
a cada uma de minhas parceiras, muito obrigada por estarem
sempre me apoiando e vibrando comigo, vocês são os presentes
lindos que este meio literário me deu. Amo vocês!
Entre em contato comigo em suas redes sociais:
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https://www.facebook.com/daniela.gati.90
***
Laçado: https://www.amazon.com.br/dp/B08H7934Q2
Brincadeira, ou obra do destino Rafaela Vilela foi criada
debaixo das asas dos pais, a princesinha da fazenda. Augusto é
acostumado e vivido com malicias do mundo. Duas pessoas
completamente diferentes, uma diferença de quase vinte anos de
idade, e uma paixão avassaladora. Ela é apaixonada por ele. Ele se
sente atraído por ela, mas não aceita e tenta ao máximo ignorar
este sentimento. Os dias na fazenda nunca mais serão os mesmos,
depois que esses dois incendiarem o celeiro, o estábulo e tudo o
que aparecer pela frente. Vamos ver esse cowboy ser laçado pela
ninfetinha.
***
Corações Entrelaçados:
https://www.amazon.com.br/dp/B08Y29X4MD
Ítala teve que levar alguns tropeços da vida, tombos bem dolorosos.
Mas depois de uma noite inteira de lágrimas e sofrimento por um
amor não correspondido, ela decidiu que nunca mais iria chorar por
ninguém. Em um ataque de realidade, ela resolve dar uma chance
ao garoto que tanto lhe deu amor sem nem ao menos ter tido nada
com ela. Essa noite traz resultados e revelações que ela nunca se
deu conta, sua vida dá um giro de trezentos e sessenta graus,
obrigando a garota festeira, ser mais responsável, pois ela já não
andava mais sozinha.
***
prazerosos.
***
Conteúdo para maiores de 18 anos, pois contém cenas e
linguajar de teor sexual. Trata-se de um romance erótico.
Bárbara, moça batalhadora que se divide entre trabalhar e
cuidar da mãe doente. Aos vinte e dois anos, a garota foi
abandonada grávida pelo pai da sua filha e teve que se desdobrar
para não faltar nada para a criança e para sua mãe. Após perder o
emprego e não conseguir uma nova colocação no mercado de
trabalho, por desespero ela aceita trabalhar como cantora em uma
boate de luxo no lado sul da cidade.
***
Este livro é para maiores de 18 anos, pois contem cenas e
linguajar de teor sexual. Trata-se de um Romance Erótico.