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As cidades inteligentes vêm crescendo ao redor do mundo, impulsionadas por inovações tecnológicas. Com elas
surgem diversas oportunidades, mas também novas ameaças à segurança e privacidade do usuário nessa realidade
interconectada. Este estudo tem como objetivo investigar a percepção de segurança e confiança na tecnologia por parte
dos cidadãos e como esta afeta a propensão ao seu uso e, consequentemente, à vida na cidade inteligente. Para tanto,
conduziu-se um survey (n = 601), por meio do método PLS-SEM, para testar as hipóteses formuladas. Os resultados
obtidos confirmam que o modelo proposto demonstra ser consistente. As relações “confiança e segurança subjetiva”
e “segurança objetiva e privacidade de dados” obtiveram relações mais consistentes, assegurando a forte influência
das barreiras “tangíveis” e “intangíveis” da percepção de segurança. Dessa forma, para obter e manter a confiança
dos usuários, as instituições por trás da tecnologia precisam estar atentas à opinião deles e da sociedade, de forma a
manter uma boa reputação para que possam, assim, perpetuar uma percepção positiva de segurança. Conclui-se, assim,
que o conceito de segurança adquire uma nova dimensão no contexto da cidade inteligente por ser um componente
crucial para toda a sua base e estar intimamente ligado à tecnologia, além de se apresentar como uma preocupação
fundamental para os governos e as entidades que buscam implementar soluções e aplicações do conceito.
Palavras-chave: cidades inteligentes; segurança; confiança; propensão para o uso de tecnologia; PLS-SEM.
La seguridad como factor clave para la ciudad inteligente, la confianza de los ciudadanos y el uso de
las tecnologías
Las ciudades inteligentes están creciendo en todo el mundo, impulsadas por las innovaciones tecnológicas. Con ellas
surgen diversas oportunidades, pero también nuevas amenazas a nuestra seguridad y privacidad en esta realidad
interconectada. Este estudio tiene como objetivo investigar la percepción de los ciudadanos sobre la seguridad
y la confianza en las tecnologías y cómo afectan la propensión a usarlas y, en consecuencia, la vida en la ciudad
inteligente. Para ello, se realizó una encuesta (n = 601) utilizando el método PLS-SEM para contrastar las hipótesis
formuladas. Los resultados obtenidos confirman que el modelo propuesto resulta ser consistente. Las relaciones
‘confianza y seguridad subjetiva’ y ‘seguridad objetiva y privacidad de datos’ obtuvieron relaciones más consistentes,
confirmando la fuerte influencia de las barreras ‘tangibles’ e ‘intangibles’ de la percepción de seguridad. De esta
forma, para obtener y mantener la confianza de los usuarios, las instituciones que están detrás de las tecnologías
deben estar atentas a su opinión y a la de la sociedad a los efectos de mantener una buena reputación, para que
puedan, así, mantener una percepción positiva de la seguridad. Se concluye que el concepto de seguridad adquiere
una nueva dimensión en el contexto de la ciudad inteligente, ya que es un componente crucial de toda su base,
estrechamente vinculado a la tecnología además de presentarse como una preocupación fundamental para los
gobiernos y entidades que buscan implementar soluciones conceptuales y aplicaciones.
Palabras clave: ciudades inteligentes; seguridad; confianza; propensión a usar tecnologías; PLS-SEM.
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RAP | A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
Security as a key factor for the smart city, citizens’ trust, and the use of technologies
Smart cities are growing around the world, driven by technological innovations. With them come several
opportunities and new threats to our security and privacy in this interconnected reality. This study investigates
citizens’ perception of security and trust in technologies and how they affect the propensity to use them and,
consequently, life in the smart city. Therefore, a survey was conducted (n = 601) using the PLS-SEM method to
test the formulated hypotheses. The results obtained confirm that the proposed model proves to be consistent.
The relationships between ‘trust and subjective security’ and ‘objective security and data privacy’ obtained stronger
relationships, confirming the strong influence of the ‘tangible’ and ‘intangible’ barriers of the perception of security.
Thus, to obtain and maintain users’ trust, the institutions behind the technologies need to be attentive to the opinion
of their users and society to keep a good reputation and a positive perception of security. The users’ opinion is a
crucial component of smart cities’ entire base, closely linked to technology, and presents as a fundamental concern
for governments and entities that seek to implement concept solutions and applications.
Keywords: smart cities; safety; trust; propensity to use technologies; PLS-SEM.
INTRODUÇÃO
A cidade inteligente surgiu como um novo paradigma para otimizar dinamicamente o ambiente,
melhorar a qualidade de vida dos habitantes, o uso dos recursos da cidade (Sookhak, Tang, He, & F.
R. Yu, 2019), a sustentabilidade e diminuir os danos ao meio ambiente (Rao & Deebak, 2022). Esses
princípios dependem de uma receita de competência e otimização técnica, invenções tecnológicas e
históricos de dados em tempo real (Bhushan et al., 2020).
Nesse contexto, os cidadãos terão acesso contínuo e onipresente a informações que lhes permitam
controlar suas vidas, usando a inteligência tecnológica coletiva, por meio da qual a cidade fornece
soluções inovadoras e sustentáveis baseadas em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
Portanto, percebe-se que os objetivos de uma cidade inteligente são multifacetados (Elmaghraby &
Losavio, 2014; Haque, Brushan, & Dhiman, 2022; Ismagilova, Hughes, Rana, & Dwivedi, 2020; Javed
et al., 2022).
Dessa forma, a proposta de um olhar humanístico sobre os avanços técnicos levanta discussões
mais profundas acerca dos aspectos éticos e humanos inerentes às iniciativas das cidades inteligentes.
Isso ocorre, pois a evolução das cidades inteligentes emerge de inovações em tecnologias que, embora
criem novas oportunidades econômicas e sociais, trazem ameaças às expectativas de segurança e
privacidade (Kasar & Kshirsagar, 2021).
Nesse sentido, emergem dois novos desafios importantes e complexos: a segurança e a privacidade
de dados (Adil & Khan, 2021). A segurança considera aspectos como o acesso ilegal às informações e
ataques cibernéticos, que podem causar interrupção na disponibilidade dos serviços. Já a privacidade
leva em consideração, por exemplo, o uso de dados de forma indiscriminada, sem consentimento ou
conhecimento do usuário, visto que os cidadãos digitais são cada vez mais instrumentalizados com
dados disponíveis sobre sua localização e atividades (Sookhak et al., 2019).
O estado da arte da literatura sobre privacidade e segurança em cidades inteligentes apresenta
desafios que incluem a preservação da privacidade com dados, estabelecimento de práticas de
compartilhamento de dados e utilização adequada de tecnologia para encorajar maior exploração dos
desafios das cidades inteligentes antes de sua construção (Braun, Fung, Iqbal, & Shah, 2018; Sookhak
et al., 2019). Além disso, a falta de privacidade pode resultar em discriminação social e possibilitar
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RAP | A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
uma sociedade fundamentalmente desigual (Eckhoff & Wagner, 2018), o que precisa que as cidades
gerenciem as informações e a comunicação diante de avanços urbanos (Hasbini, Eldabi, & Aldallal,
2018; Javed et al., 2022). Assim, para que haja confiança e aceitação das cidades inteligentes, se fazem
necessárias a integração de mecanismos de segurança e preservação da privacidade dos usuários, o
que se constitui uma lacuna que esta pesquisa buscou explorar (L. S. Grandhi, S. Grandhi, & Wibowo,
2021; Habib, Alsmadi, & Prybutok, 2019).
Desse modo, o objetivo deste estudo é investigar a percepção de segurança e a confiança na
tecnologia de cidades inteligentes por parte dos cidadãos e como ela afeta a propensão ao seu uso e,
consequentemente, à vida na cidade.
O estudo se justifica porque o conceito “cidades inteligentes” está ganhando importância em função
do crescimento exponencial das populações urbanas e da necessidade de expandir a capacidade da
cidade, melhor administrar seus recursos, aumentar a qualidade de vida dos cidadãos e otimizar a
eficiência e a qualidade dos serviços prestados (Habib et al., 2019), principalmente por entidades
e empresas governamentais (Kasar & Kshirsagar, 2021). Além disso, a construção de uma cidade
inteligente depende da coleta intensiva de dados que podem ser utilizados, de forma inovadora e
criativa, para a criação de aplicações integradas que melhorem os serviços da cidade e o uso de seus
recursos. A cultura de data-driven se mostra cada vez mais vital à medida que dados e informações
são utilizados com maior intensidade (Bibri, 2021).
Por fim, esta pesquisa busca contribuir para o aprofundamento do tema da segurança e
privacidade, de forma a compreender os conceitos e as premissas envolvidos, propondo a elaboração
de um novo modelo teórico, adaptado da literatura correlata ao tema (Abu-Shanab, 2017; Al-Sharafi,
Arshah, Abo-Shanab, & Elayah, 2016; F. Cui, Lin, & Qu, 2018a; Hansen, Saridakis, & Benson, 2018;
Mittenford, 2016; Sepasgozar, Hawken, Sargolzaei, & Foroozanfa, 2019; Urmetzer & Walinski,
2014), com componentes associados à confiança e segurança (objetiva e subjetiva) que afetam a
propensão ao uso de tecnologias em cidade inteligente, focando no comportamento do cidadão.
Para este propósito, conduziu-se um survey (n = 601) na cidade de São Paulo e o PLS-SEM foi
utilizado para testar as hipóteses formuladas.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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RAP | A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
inteligente, pois são os criadores e usuários dos serviços e da tecnologia, sendo a maior fonte de ideias
e feedback sobre a cidade (Elmaghraby & Losavio, 2014; Ismagilova et al., 2020).
Em suma, uma cidade inteligente é aquela “que possua inteligência coletiva, que tenha
responsabilidade ambiental, que promova o desenvolvimento social e que estimule o crescimento
econômico equilibrado por todo o território da cidade” (Projeto de Lei 01-00830/2017), de forma
a minimizar os custos econômicos e sociais (Câmara Municipal de São Paulo, 2019). Desse modo,
procura-se utilizar as TICs conjuntamente com o capital humano para solucionar problemas urbanos
e aprimorar os processos dentro da cidade, buscando promover uma melhora na qualidade de vida
dos cidadãos.
Fatores
Tecnológicos
Economia
Vida Pessoas
Cidade
Inteligente
Meio Gover-
Ambiente nança
Componentes
Segurança
Várias são as TICs encontradas nas cidades inteligentes, entre elas Big Data, Cloud and Edge
Computing, Artificial Intelligence (AI), Internet of Things (IoT), Blockchain, Geospatial Technology.
Contudo, não são apenas essas tecnologias emergentes que podem ser citadas quando se trata de
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RAP | A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
aplicações nas cidades inteligentes, pois surgem muitas possibilidades com a inovação (Z. Yu, Song,
Jiang, & Sharafi, 2021). Diante disso, é importante salientar que não há cidade inteligente sem
tecnologia e inovação, pois são justamente esses fatores que diferenciam-na de uma cidade comum
(Eckhoff & Wagner, 2018).
Assim, estudar o arquétipo formulado e adaptado de Ristvej et al. (2020) possibilita entender a
cidade inteligente (Figura 1) e percebe-se que existem três componentes-base que caracterizam o
conceito: Fatores Tecnológicos (TICs), Fatores Humanos (input dos cidadãos) e Fatores Institucionais
(elementos que viabilizam a coletividade, como políticas e regulamentações). Esses componentes são
facilitadores e recursos que possibilitam e impulsionam as seis características (Economia, Mobilidade,
Ambiente, Pessoas, Vida e Governança). Alguns elementos dos componentes pertencem a uma
característica específica (como sistemas de reciclagem), outros podem ser considerados horizontais
ou habilitadores (como Big Data e IoT), abrangendo várias características, como as formuladas por
Giffinger et al. (2007) e apresentados no Quadro 1.
[…] cidadãos são a maior fonte de desenvolvimento urbano e força motriz para a
Pessoas Gil-Garcia, Pardo, e
criação de conhecimento, melhor educação, infraestrutura social e promoção da
Inteligentes Nam (2015)
criatividade com inteligência coletiva.
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RAP | A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
Entende-se que o conceito de segurança permeia todas as características propostas por Giffinger
et al. (2007) no contexto da cidade inteligente e é um componente crucial para toda a sua estrutura
intimamente ligado à tecnologia. Essas características são utilizadas em vários estudos que organizam
as cidades inteligentes em categorias analíticas (Elmaghraby & Losavio, 2014; Ismagilova et al., 2020).
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RAP | A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
o usuário tem sobre sua segurança em determinado ambiente ou situação. Ela pode ser facilmente
influenciada por fatores externos, como confiança e opinião de amigos, familiares e até terceiros. No
contexto da tecnologia da cidade inteligente, se esse sentimento diz ao indivíduo que pode haver
um problema na segurança, esse potencial usuário não se tornará um usuário real, mesmo estando
garantido, do ponto de vista tecnológico (Urmetzer & Walinski, 2014). Isso significa que, mesmo
com as melhores abordagens e soluções técnicas, ao desconsiderar a percepção dos cidadãos sobre a
segurança, estas podem se tornar irrelevantes.
É importante destacar que as duas dimensões – segurança objetiva e subjetiva – não são disjuntas
nem independentes (Ceccato, 2013; F. Cui et al., 2018). Contudo, a percepção subjetiva de segurança
dos indivíduos não afeta as medidas objetivas de segurança enquanto o contrário ocorre.
Desse modo, a privacidade é um conceito complexo, inicialmente considerado um direito básico
pela Convenção Europeia de Direitos Humanos (1950) e estabelecido como “respeito à vida privada”
(Council of Europe, 2020). Desde então, houve diversas tentativas de definir o melhor o conceito de
privacidade que se adapte a cada nova mudança na realidade. Mais recentemente, ele foi descrito como
integridade contextual (Eckhoff & Wagner, 2018), ou seja, existe a necessidade de entender o contexto
no qual o conceito se insere para que seja possível estabelecer os limites da integridade individual.
No contexto tecnológico, a privacidade de dados é relacionada com a forma como essa informação
é coletada, compartilhada e utilizada, sendo uma garantia de que não ocorrerá a manipulação dos
dados sem a autorização do usuário (S. E. Chang, Liu, & Shen, 2017), e apresenta-se, então, como um
grande desafio no contexto atual em razão do crescente fluxo de informações e da expansão do uso
de tecnologia de monitoramento, entre outros (Adil & Khan, 2021)the global research communities
are working relentlessly by harnessing the emerging technologies to develop the safest diagnosis,
evaluation, and treatment procedures, and Internet of Things (IoT).
Nota-se que muitos cidadãos não percebem – ou não sabem – os riscos que correm ao fornecer
suas informações on-line, em aplicativos ou sites, e a possibilidade de terem seus dados vendidos a
terceiros. Com ferramentas como Big Data e People Analytics em voga, ter acesso às informações
dos consumidores é uma grande fonte de vantagem competitiva para empresas e instituições
(Y. Chang, Wong, Libaque-Saenz, & Lee, 2018), mas é necessário que haja um limite a essa liberdade
para preservar a integridade individual.
É relevante salientar que apenas recentemente o Brasil elaborou uma legislação capaz de delimitar
e regulamentar o uso de dados sensíveis por terceiros. Assim, em agosto de 2020, entrou em vigor
a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018), que estabelece regras e
proteção especial sobre o processamento de “dados pessoais sensíveis”.
Por fim, ainda há ameaças comuns como vírus e interceptação de comunicação, invasão de
servidores e vazamento de informações sensíveis, sendo estas algumas das principais causas
de violações de privacidade (L. Cui et al., 2018). Assim, faz-se necessário entender os perigos e criar
barreiras para manter os usuários seguros (Alraja, Farooque, & Khashab, 2019; L. Cui et al., 2018;
Eckhoff & Wagner, 2018).
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RAP | A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
H1b H3a H4
H2a
Propensão ao Uso de
H2b Confiança H3b
Risco Percebido Tecnologias em Cidades
Inteligentes
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RAP | A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
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RAP | A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
No contexto da cidade inteligente, ela é a sensação percebida que o usuário (em potencial ou não)
tem sobre o quão segura é a tecnologia, independentemente das salvaguardas técnicas (criptografia,
entre outros) que ela possua (Urmetzer & Walinski, 2014). Ademais, principalmente no caso de países
em desenvolvimento, se nota uma necessidade mais forte da percepção de segurança para que haja
a aceitação e o uso de novas tecnologias (AlHogail, 2018; Sepasgozar et al., 2019). Assim sendo, foi
formulada a seguinte hipótese:
3. MÉTODO
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Das 631 respostas completas, foi feita a etapa da purificação de dados, por meio
do critério da distância de Mahalanobis (D2), para identificar outliers. Foram eliminados
30 registros, então,| sobraram 601 questionários válidos, que foram tabulados em planilha
RAP A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
e, posteriormente, analisados por meio dos softwares SPSS 25 e R Studio Build 353 (ver
A condução do survey ocorreu entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, por meio de um
Apêndice on-line
questionário 2). distribuído pelo serviço QuestionPro. Antes disso, o instrumento de pesquisa
passou por uma tradução reversa, sendo analisado por especialistas. Na sequência, foi realizado um
pré-teste com 40 respondentes para realizar a validação do instrumento.
3.2.
DasCálculo da amostra
631 respostas completas, foi feita a etapa da purificação de dados, por meio do critério da
distância de Mahalanobis (D2), para identificar outliers. Foram eliminados 30 registros, então, sobraram
601 questionários válidos, que foram tabulados em planilha e, posteriormente, analisados por meio
Para estimar o tamanho da amostra mínima para esta pesquisa, foi utilizado o software
dos softwares SPSS 25 e R Studio Build 353 (ver Apêndice 2).
G*Power 3.1.9 (Faul, Erdfelder, Buchner, & Lang, 2009). No modelo proposto, avalia-
3.2.se o constructo
Cálculo que recebe o maior número de relações (setas) ou tem o maior número de
da amostra
Parapreditores. Para o cálculo
estimar o tamanho a priori,
da amostra antespara
mínima da esta
coleta de dados,
pesquisa, deve-se observar
foi utilizado o softwareque há dois
G*Power 3.1.9
(Faul, Erdfelder, Buchner, & Lang, 2009). No modelo proposto, avalia-se o constructo que �𝑓𝑓 recebe o
parâmetros: o poder do teste (����� � � � ������������� � e o tamanho do efeito � �.
maior número de relações (setas) ou tem o maior número de preditores. Para o cálculo a priori, antes
da Cohen
coleta de(1998)
dados,edeve-se
Hair, Hult, Ringle,
observar e Sarstedt
que há (2014) recomendam
dois parâmetros: o uso
o poder do teste do poder
(Power = 1– βcomo
erro prob II
)
e o0,80
tamanhoe o 𝑓𝑓do
� efeito (f ). Cohen (1998) e Hair, Hult, Ringle, e Sarstedt (2014) recomendam o uso
2
mediano = 0,15. Diante disso, é sugerida uma amostra mínima a ser utilizada.
do poder como 0,80 e o f 2 mediano = 0,15. Diante disso, é sugerida uma amostra mínima a ser
A Figura
utilizada. 3 apresenta
A Figura o resultado
3 apresenta do software,
o resultado contudo,
do software, em um
contudo, emteste post post
um teste é possível
hoc,hoc, é possível
observar
observar qualqual
seria a amostra
seria ideal
a amostra comcom
ideal o poder amostral
o poder emem
amostral 100%. O modelo
100%. O modeloproposto
propostotraz o
número de preditores = 2, o que possibilita realizar a pesquisa com apenas 68 respondentes, porém,
emtrazumaoanálise
númeropostde hoc,
preditores = 2, oque,
observou-se quecom
possibilita realizar a os
601 respondentes, pesquisa com obtidos
parâmetros apenas foram
68
respondentes,
Fcrítico porém,
= 3.010 e poder em uma
amostral 100% análise 3). hoc, observou-se que, com 601 respondentes,
post
(Figura
os parâmetros obtidos foram 𝐹𝐹������� � ����� e poder amostral 100% (Figura 3).
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Contudo, é interessante notar que, entre os cinco principais problemas na segurança da cidade
(Gráfico 1) está a “perda ou o uso não autorizado de dados”, que é uma questão mais relacionada
com o cenário da cidade inteligente, que ficou em segundo lugar quando comparada com
questões de segurança pública. Assim, esta é uma preocupação que vem crescendo e é relevante
por causa do cenário de evolução tecnológica, sendo uma questão que não apenas pode causar
dano por si só, mas que pode facilitar e contribuir para outros crimes. Além disso, os quatro
principais itens apontados também podem estar vinculados a dados e informações de cidadãos
em dispositivos móveis.
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Constructos Discriminantes
(4) Segurança subjetiva 0,812 0,889 0,727 0,576 0,618 -0,262 0,474 0,853
(5) Confiança 0,856 0,912 0,777 0,314 0,540 -0,242 0,53 0,705 0,881
*AC: alfa de Cronbach (> 0,6); CC: confiabilidade composta (> 0,7); VME: variância média extraída (> 0,5).
Nota: a diagonal em destaque apresenta as raízes quadradas da VME pelo Critério de Fornell-Larcker.
Fonte: Software R (SEMinR).
SOPD RP PUTCI SS CO
SOPD . . . . .
RP 0,218 . . . .
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Nota:linhas
Nota: contínuas,
linhas relação
contínuas, positiva;
relação linhas tracejadas,
positiva; relação negativa.
linhas tracejadas, relação negativa.
Fonte: Software R (SEMinR).
Fonte: Software R (SEMinR).
O modelo foi estimado utilizando-se a técnica bootstrapping (Tabela 3), em que se comparou a
amostraOoriginal
modelo foiasestimado
com amostrasutilizando-se
geradas (Chin,a 1998).
técnicaOsbootstrapping (Tabelade3),
resultados da análise em que dos
significância
se comparou
caminhos a amostra
indicaram que original com as amostras
todas as hipóteses geradas (Chin,
foram suportadas. Além 1998). Os resultados
disso, verificou-se queda
todas as
três mediações
análise propostasdos
de significância no modelo
caminhosforam parciais,que
indicaram ou todas
seja, tanto a relaçãoforam
as hipóteses diretasuportadas.
quanto a indireta
tiveram resultados significativos semelhantes.
Além disso, verificou-se que todas as três mediações propostas no modelo foram parciais,
ou seja, tanto a relação direta quanto a indireta tiveram resultados significativos
semelhantes.
TABELA 3 CAMINHOS E HIPÓTESES
Tabela 3(n
Bootstrapping Desvio IC
Hipóteses β Teste T Valor P
Caminhos e hipótesespadrão
= 5000) 2,5% 97,5%
Bootstrapping (n Desvio IC
Hipóteses β Teste T Valor P
= 5000) padrão 2,5% 97,5%
H3b: CO PUTCI 0,121 0,121 0,053 2,277 0.023 0,014 0,224
H4: SS PUTCI 0,389 0,389 0,059 6,629 0,000 0,275 0,504
Relações indiretas (mediadoras)
M1: RP SOPD CO -0,091 -0,092 0,022 -4,080 0,000 -0,136 -0,049
M2: SOPD CO SS 0,268 0,268 0,026 10,265 0,000 -0,218 0,320
M3: CO SS PUTCI 0,204 0,203 0,035 5,802 0,000 0,137 0,276
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Da mesma forma, a relação negativa da hipótese H2b com o caminho ‘RP®CO’ (β = -0,150;
p < 0,001) foi suportada, conforme esperado, corroborando a ideia de que é um preditor de significante
influência sobre a variável confiança que possui uma relação negativa e inversa (Meskaran et al., 2013).
Trata-se, no contexto das cidades inteligentes, de preocupação majoritariamente relacionada com a
disponibilização de informações na rede, mesmo em sites ou aplicativos conhecidos. Tal apreensão
se dá pela incerteza quanto à utilização dos dados pessoais pela instituição, assim como por terceiros,
em caso de eventual vazamento, tendo em vista que isso pode ocasionar diversos danos ao indivíduo.
A hipótese H3a com o caminho ‘CO®SS’ (β = 0,524; p < 0,001) foi suportada com o maior efeito
entre todas as hipóteses. Isso mostra que a percepção de segurança é um elemento importante para
que haja confiança, em especial por causa do contexto tecnológico da cidade inteligente, que traz
riscos e insegurança. Como é o caso de perda ou uso não autorizado de dados, como destacado pelos
respondentes (Gráfico 1). Descuidos nesse quesito podem levar à perda de confiança nas instituições
que realizam esse tipo de serviço, em função da exposição de dados cadastrais de pessoa física e
jurídica (Adil & Khan, 2021; Kasar & Kshirsagar, 2021; Meskaran et al., 2013). Dessa forma, para obter
e manter a confiança dos usuários, as instituições por trás dos serviços de tecnologia precisam estar
atentas à opinião de seus usuários e da sociedade sobre ela, de forma a manter uma boa reputação,
para que possam, assim, conquistar uma percepção positiva de segurança.
Na sequência, tem-se a hipótese H3b com o caminho ‘CO®PUTCI’ (β = 0,121; p = 0,023), que
foi suportada. Isso mostra que a percepção dos cidadãos é que a tecnologia deve trazer a confiança
esperada e que isso não ocorre apenas pela presença dela. O efeito da tecnologia nas cidades inteligentes
pode impulsionar o valor e as vantagens desta, assim como faz com que sua intenção de uso seja mais
forte, porém, como observado pela mediação (M3; β = 0,204; p < 0,001), a percepção da segurança
subjetiva dos indivíduos é a que possibilita maior confiança na propensão ao uso da tecnologia nas
cidades inteligentes (Mushtaq et al., 2019).
Dessa forma, a segurança subjetiva se provou um constructo de fundamental importância neste
estudo, para estabelecer relações no contexto da cidade inteligente, que ainda é um ambiente com
certo grau de incerteza e risco. Isso indica que a percepção que um indivíduo possui da segurança da
tecnologia na cidade inteligente varia de acordo com a visão que a sociedade tem sobre ela (Kaushik,
Agrawal, & Rahman, 2015; Meskaran et al., 2013), especialmente o que pensam as pessoas consideradas
importantes para o indivíduo. Igualmente, confirma que a confiança na tecnologia pode ser construída
com base em feedbacks positivos de outros usuários.
A hipótese H4 suportou a relação ‘SS®PUTCI’ (β = 0,389; p < 0,001), indicando que a segurança
subjetiva é um preditor que explica a propensão ao uso da tecnologia nas cidades inteligentes, por
exemplo, para realizar transações, utilizar serviços de mobilidade urbana e acreditar na segurança
das plataformas, entre outros.
Por fim, as relações que envolveram o constructo “segurança objetiva e privacidade de dados”
confirmaram a forte influência das barreiras “tangíveis” no reforço da percepção “intangível” da
“segurança subjetiva”.
Primordialmente, os resultados obtidos confirmaram que o modelo proposto demonstrou
consistência, com ajustamentos adequados, de forma que está apto para ser replicado em pesquisas
futuras. O artigo traz como contribuição uma discussão importante sobre a necessidade de que os
padrões de privacidade inseridos no constructo “segurança subjetiva” sejam incorporados aos aspectos
da “confiança”, pois são cruciais para a gestão das cidades inteligentes (Braun et al., 2018). Além disso,
fornece uma discussão sobre os benefícios de os cidadãos participarem, de forma mais ampla, do uso
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6. CONCLUSÕES E IMPLICAÇÕES
O objetivo principal deste estudo foi investigar a percepção de segurança e confiança na tecnologia
das cidades inteligentes por parte dos cidadãos, de forma a entender sua relação com a propensão ao
uso e, consequentemente, com a vida na cidade. Pode-se dizer que esse objetivo foi alcançado com
êxito, ao analisar o modelo proposto e validar as hipóteses formuladas.
Ademais, os resultados da pesquisa indicaram, sobretudo, a necessidade de que seja realizado
um trabalho coletivo na cidade de São Paulo com maior divulgação de informações a respeito de
questões referentes à segurança da informação, para que os cidadãos possam demonstrar, de forma
individual, maior confiança na aceitação e propensão ao uso da tecnologia em cidades inteligentes e,
consequentemente, vivenciá-las. Da mesma forma, confirma-se que a segurança da informação é uma
temática que possui alta influência na utilização da tecnologia nas cidades inteligentes, e é necessário
entender também, de forma mais ampla, os aspectos subjetivos e objetivos observados neste estudo
e que demonstraram forte impacto.
A urbanização moderna é dependente de diferentes dispositivos que são analisados para
uma melhor gestão estratégica da cidade. Nesse contexto, as pessoas das cidades inteligentes são
monitoradas, por exemplo, para fins de segurança social. Assim, à medida que as cidades inteligentes
prosperam, coletando e processando locais, informações pessoais e confidenciais dos cidadãos,
qualquer violação de privacidade ameaça os indivíduos e a sociedade.
Nesse sentido, o estudo defende que a “confiança” no sistema de tecnologia de São Paulo ainda
é um fator preocupante, sob o ponto de vista da segurança, e que poderá ser conquistada com a
ampliação da educação digital para os cidadãos, fundamentada em medidas de segurança que sejam
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RAP | A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
orientadas por dados. Infelizmente, muitos riscos de segurança surgem, em qualquer tipo de sistema,
fruto de erros humanos. Esse efeito é amplificado pelo grande número de usuários, assim como a
discrepância que há em suas habilidades e níveis de consciência sobre segurança.
Contudo, pode-se dizer, ainda, que, no Brasil, “cidade inteligente” ainda é um conceito desconhecido
para a maior parte da população, pois, apesar de o termo ganhar mais visibilidade com o passar do
tempo, aparecendo em jornais e revistas, falta entendimento do assunto. Além disso, é um termo que
ainda parece muito confuso e distante, principalmente para cidadãos que têm pouco conhecimento
de tecnologia básica. Contudo, como apresentado por Bibri (2021), a cultura de data-driven pode ser
uma solução promissora, à medida que dados e informações são utilizados em maior intensidade.
Os gestores públicos da cidade de São Paulo, no contexto de uma cidade inteligente, poderão ser
beneficiados com uma política de segurança baseada em dados que poderá mensurar fatos, padrões
de comportamento, correlações, insights e conhecimento de sua população. Esse conhecimento poderá
ser usado para desenvolver ou revisar processos, atividades, sistemas, políticas e estratégias.
Iniciativas de cidades inteligentes têm caminhado de forma lenta, mas gradual, em muitas regiões
brasileiras. Um exemplo muito proeminente é a cidade de São Paulo, que, por ser um dos principais
polos de avanço tecnológico, é receptora de grande parte de projetos nesse sentido, sendo considerada a
cidade mais inteligente do país pelo IESE Cities in Motion Index 2020 e 2021 (Berrone & Ricart, 2020).
Portanto, apesar de a capital paulista se destacar em mobilidade e acessibilidade, por conta das
várias possibilidades de locomoção, ainda preocupa com relação a problemas mais comuns associados
à privacidade, como acesso ou uso de dados para fins não autorizados, falhas e/ou instabilidade em
sistemas/aplicativos e uso mal-intencionado de informações privadas, entre outros presentes na
literatura (Bélanger & Crossler, 2011; S. E. Chang et al., 2017).
Dessa forma, é importante que os líderes de iniciativas de cidades inteligentes sejam capazes de
promover essa percepção de valor, estejam atentos às tendências das massas e cultivem uma forte
cultura de feedback e suporte ao usuário, cliente ou cidadão para que sejam feitas melhorias contínuas.
Por fim, para o governo e para os líderes de iniciativas de cidades inteligentes, é fundamental atentar
para a questão da segurança não apenas tecnológica, mas em todos os aspectos no contexto da cidade,
levando em consideração como a tecnologia pode ajudar na resolução desses problemas. No caso
específico do Brasil, observando-se a questão da intolerância, que foi a segunda maior preocupação da
amostra da pesquisa, pode-se considerar que uma parte desse problema se dê pela falta de informação
e falta de questionamento e que ela pode ser abordada utilizando-se a tecnologia não só para monitorar
os transgressores, mas para promover debates, divulgar conteúdos e informações para a população.
Diante das considerações anteriores, percebe-se a importância da realização de estudos que avaliem
a aceitação, pelos cidadãos, e os potenciais problemas e barreiras para a efetiva implementação de
soluções de cidade inteligente e para o avanço das melhorias. Ademais, entende-se que as questões
subjetivas da percepção e o contexto ambiental possuem forte influência sobre a opinião coletiva ou
individual, e é relevante explorá-los em estudos futuros.
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RAP | A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
Bélanger, F., & Crossler, R. E. (2011). Privacy in Chang, S. E., Liu, A. Y., & Shen, W. C. (2017). User
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extension service. Technological Forecasting and MCOM.2017.1600267CM
https://orcid.org/0000-0002-4116-0997
Bacharel em Administração pela Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN) da Universidade
Federal de São Paulo (UNIFESP). E-mail: giulieromani@gmail.com
https://orcid.org/0000-0003-2088-5283
Professor doutor do Departamento Acadêmico de Administração (DAA) da Escola Paulista de Política,
Economia e Negócios (EPPEN) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
E-mail: luis.hernan@unifesp.br
https://orcid.org/0000-0003-0893-7271
Doutoranda em Administração pela Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia, Administração,
Contabilidade e Atuária (FEA-USP); Professora de Administração da Universidade Nove de Julho (UNINOVE).
E-mail: vanessa.itacaramby@usp.br
https://orcid.org/0000-0001-8941-8582
Professor doutor da Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e
Atuária (FEA-USP); Membro permanente do Programa de Pós-graduação stricto sensu em Administração.
E-mail: calesou@usp.br
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RAP | A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
Luis Hernan Contreras Pinochet: Conceituação (Igual); Curadoria de dados (Suporte); Análise formal (Igual);
Metodologia (Liderança); Administração do projeto (Liderança); Recursos (Igual); Supervisão (Igual); Validação
(Igual); Visualização (Igual); Escrita - rascunho original (Suporte); Escrita - revisão e edição (Igual).
Vanessa Itacaramby Pardim: Conceituação (Igual); Curadoria de dados (Suporte); Análise formal (Igual);
Metodologia (Igual); Administração do projeto (Suporte); Recursos (Igual); Supervisão (Igual); Validação
(Igual); Visualização (Igual); Escrita - rascunho original (Suporte); Escrita - revisão e edição (Igual).
Cesar Alexandre de Souza: Conceituação (Igual); Curadoria de dados (Suporte); Análise formal (Igual);
Metodologia (Igual); Administração do projeto (Suporte); Recursos (Igual); Supervisão (Igual); Validação
(Igual); Visualização (Igual); Escrita - rascunho original (Suporte); Escrita - revisão e edição (Igual).
24
RAP | A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
APÊNDICE 1
PUTCI1 Supondo que tenha acesso à tecnologia da cidade inteligente, eu planejo Adaptado de
usá-la no cotidiano (p. ex.: aplicativos de carona, banco on-line, pagamento Al-Sharafi et al.
digital, entre outros). (2016)
Propensão PUTCI2 Se na cidade em que moro tivesse disponível tecnologia de cidade Adaptado de
ao uso de inteligente, com certeza a usaria. Al-Sharafi et al.
Tecnologia (2016)
de Cidades
Inteligentes PUTCI3 Eu encorajaria outras pessoas a usar tecnologia de cidade inteligente
(PUTCI) (p. ex.: aplicativos de carona, banco on-line, pagamento digital, entre outros).
Adaptado de
Sepasgozar et al.
PUTCI4* Mesmo se eu tiver a opção de usar tecnologia de cidade inteligente
(2019)
(p. ex.: banco on-line, entre outros), ainda prefiro o atendimento físico dos
serviços urbanos.
SS2 Sinto-me confortável em usar tecnologia de cidade inteligente (p. ex.: Adaptado de
banco on-line, aplicativos de transporte, veículos elétricos, entre outros). Urmetzer e
Segurança Walinski (2014)
Subjetiva (SS)
SS3 Acredito que a tecnologia de cidade inteligente (p. ex.: banco on-line, Adaptado de
aplicativos de transporte, veículos elétricos, entre outros) é segura. Urmetzer e
Walinski (2014)
SS4 Acredito que usar tecnologia de cidade inteligente para realizar tarefas no Adaptado de L.
cotidiano (p. ex.: fazer compras) é seguro. Cui et al. (2018)
Continua
25
RAP | A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
SOPD1 Tecnologia de cidade inteligente possui estrutura legal e tecnológica Adaptado de Abu-
(p. ex.: criptografia, sistemas atualizados de segurança, entre outros) que Shanab (2017) e
protege meus dados adequadamente. Sepasgozar et al.
Segurança (2019)
Objetiva e
Privacidade SOPD2 Tecnologia de cidade inteligente possui salvaguardas (proteções) Adaptado de
de Dados suficientes para que eu me sinta confortável em usá-la. Sepasgozar et al.
(SOPD) (2019)
SOPD3 Tecnologia de cidade inteligente tem capacidade de proteger minhas Adaptado de Abu-
informações pessoais. Shanab (2017)
26
RAP | A segurança como fator-chave para a cidade inteligente, a confiança dos cidadãos e o uso de tecnologias
APÊNDICE 2
library(seminr)
require(seminr)
measurements = constructs(
composite(“PUTCI”, c(“PUTCI1”, “PUTCI2”, “PUTCI3”)),
composite(“CO”, c(“CO1”, “CO2”, “CO3”)),
composite(“SS”, c(“SS2”, “SS3”, “SS4”)),
composite(“SOPD”, c(“SOPD1”, “SOPD2”, “SOPD3”)),
composite(“RP”, c(“RP1”, “RP2”, “RP3”))
)
structure = relationships(
paths(from = “SOPD”, to = c(“SS”)),
paths(from = “SOPD”, to = c(“CO”)),
paths(from = “RP”, to = c(“SOPD”)),
paths(from = “RP”, to = c(“CO”)),
paths(from = “CO”, to = c(“SS”)),
paths(from = “CO”, to = c(“PUTCI”)),
paths(from = “SS”, to = c(“PUTCI”)))
plot(structure)
pls__sem_model=estimate_pls(data=rap_r,
measurements,
structure,
inner_weights=path_weighting)
p3=summary(pls__sem_model, theme=t)
print(p3$descriptives,digits=3)
print(p3$reliability,digits=3)
print(p3$validity,digits=3)
print(p3$loadings,digits=3)
print(p3$paths,digits=3)
print(p3$fSquare,digits=3)
print(p3$composite_scores,digits = 3)
plot(pls__sem_model)
p4=bootstrap_model(pls__sem_model,nboot = 5000)
s2=summary(p4)
s2$bootstrapped_paths
# Inspect indirect effects
#specific_effect_significance(p4, from = “CO”, through = “SS”, to = “PUTCI”, alpha = 0.05)
#specific_effect_significance(p4, from = “RP”, through = “SOPD”, to = “CO”, alpha = 0.05)
#specific_effect_significance(p4, from = “SOPD”, through = “CO”, to = “SS”, alpha = 0.05)
#find p-value
#p_value=2*pt(q=“t score”, df=599, lower.tail=FALSE)
#p_value
27