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Guias de Laboratório
Introdução à Electrónica
Departamento de Engenharia Electrotécnica
1. Objectivos
Figura 1.1
3. Montagem e teste
Com o teste em bancada pretende-se obter um conjunto significativo de pares de valores (VD,
ID) por variação da tensão de entrada Vi, que possibilite a construção com relativo rigor da
curva característica do díodo em teste; no caso do díodo de silício 1N4002 a sua curva
característica é do tipo da representada na figura 2.1. O díodo é montado de acordo com o
esquema da figura 2.2, numa primeira fase, para obtenção da sua característica directa, e depois
invertido para obtenção da característica inversa.
D = 1N4002 ou equivalente
R = a determinar
Vi = fonte de tensão CC ajustável de 0 a 30V
b) Calcule o valor da resistência R, e da potência nela dissipada, para uma corrente máxima
no circuito da ordem dos 30 mA.
c) Ajuste a tensão da fonte Vi para a sua tensão mínima. Em seguida faça variar a tensão de
alimentação de forma a obter valores de corrente para ID de forma a poder construir uma
tabela do tipo da apresentada na tabela 2. Note que deve retirar mais pontos nas zonas onde a
curva apresentar segunda derivada, pois para definir uma recta apenas são necessários dois
pontos.
Fig.2.3
d) Inverta a polarização do díodo D e implemente o circuito da figura 2.3. Por variação da
tensão Vi, tente medir o valor da corrente inversa IR e a correspondente tensão inversa VR de
acordo com a tabela 3. Registe as leituras obtidas. Discuta os valores encontrados.
Nota: Esta montagem apresenta vários aspectos que vale a pena referir. Em primeiro lugar
colocou-se, em série com o díodo, uma resistência de 1MΩ. Esta resistência forma com
o multímetro um divisor de corrente. Este fenómeno deve ser considerado nos cálculos a
efectuar. Em segundo lugar sendo a corrente a medir da ordem do nano Ampere, a
queda de tensão resultante na resistência de 1 MΩ deve ter um valor na ordem do mV
passível de medida com os multímetros disponíveis no laboratório. Com base nesse
conhecimento pode-se calcular a corrente inversa do díodo.
Fig. 2.4
No circuito utilizado em 3.1 substitua o díodo 1N4002 por um LED, vermelho ou verde.
5 – Anexos
Tabela 1
D1 D2 D3 D4
Estado dos díodos
D1 D2 D3 D4
Estado dos díodos
D1 D2 D3 D4
Estado dos díodos
Tabela 2 Tabela 3
1. Objectivo
É objectivo deste trabalho o estudo de alguns circuitos típicos que utilizam como seu elemento
fundamental o díodo.
Pretende-se, com a observação das formas de onda na saída de cada um dos circuitos dados, a
comparação dos sinais de entrada e saída, o registo dos valores máximo e mínimo da tensão na
saída de cada um dos circuitos, a observação de pontos de interesse particular e o registo das
suas características, etc..
O registo das formas de onda a observar deve efectuar-se sobre o recticulado das folhas em
anexo, não esquecendo de registar as escalas utilizadas no osciloscópio.
2. Simulação em PSpice
2.1. Estudo de um circuito rectificador de onda completa – análise Transient
Figura 2.1
Figura 2.2
Proceda à simulação do circuito, verifique a forma de onda da tensão aos terminais do circuito,
Vo, e compare-a com a forma de onda da tensão da fonte, Vi, meça os seus valores máximo e
mínimo e relacione-os com os valores de VZ0 e V" dos díodos DZ1 e DZ2. Comente o que
obtém.
Desenhe o circuito da figura 2.3 utilizando o Schematics do MicroSim. Para a fonte de tensão,
Vi, considere a fonte do tipo VPULSE, com: V1=-5V, V2=+5V, PW=0,5ms, PER=1ms e 0
para os restantes parâmetros. Utilize o díodo D1N4002. VL=2V. Após conclusão e gravação do
trabalho proceda ao Setup da análise Transient, considerando para o parâmetro Final time=5ms
e Step Ceiling = 1µs.
Figura 2.3
Proceda à simulação do circuito, verifique a forma de onda da tensão aos terminais do circuito,
Vo, e compare-a com a forma de onda da tensão da fonte, Vi, meça os seus valores máximo e
mínimo e relacione-os com os valores máximo e mínimo de Vi e o valor da tensão VL.
Comente o que obtém.
3. Montagem
Monte o circuito da figura 3.1. Aplique na entrada uma tensão alternadada sinusoidal, com
amplitude máxima 10V e frequência de 1KHz. [VL=VL1=VL2=5Vdc].
a) Registe as formas de onda das tensões na entrada e saída do circuito, que observa no osci-
loscópio, bem como os valores máximo e mínimo da tensão na saída.
b) Comute o gerador de sinais para onda triangular, mantendo a amplitude máxima de 10V e
frequência de 1kHz, e registe as formas de onda na entrada e saída bem como os valores
máximo e mínimo da tensão na saída.
c) Coloque o osciloscópio no modo X-Y e trace a curva representativa da função de
transferência do circuito.
d) Explique o funcionamento do circuito, obtenha analiticamente a tensão na saída do cir-
cuito e compare-a com os resultados que obteve em a) e b).
e) Que nome dá ao circuito da figura?
Monte o circuito representado na figura 3.5 com C1 = 100 NF e C2 = 100 µF. Aplique na
entrada uma tensão alternada sinusoidal com amplitude máxima de 10V e frequência de 1kHz.
a) Registe as formas de onda no ponto A (canal 1) e na saída do circuito (canal 2).
b) Registe os valores máximos da tensões no ponto A e na saída do circuito.
c) Faça variar a frequência do sinal na entrada até um valor suficientemente baixo (10Hz) e
volte a registar as formas de onda das tensões no ponto A e na saída do circuito.
d) Comente o que observa e relacione a forma de onda com a frequência do sinal na entrada.
e) Que nome dá ao circuito e explique o seu funcionamento.
♦♦♦♦
Figuras
FOLHA DE REGISTOS
CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT_____ s/div CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT ______ s/div
CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT_____ s/div CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT ______ s/div
CH1 __ V/div CH2 ____ V/div BT_____ s/div CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT ______ s/div
FOLHA DE REGISTOS
CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT_____ s/div CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT ______ s/div
CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT_____ s/div CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT ______ s/div
CH1 __ V/div CH2 ____ V/div BT_____ s/div CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT ______ s/div
FOLHA DE REGISTOS
CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT_____ s/div CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT ______ s/div
CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT_____ s/div CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT ______ s/div
CH1 __ V/div CH2 ____ V/div BT_____ s/div CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT ______ s/div
Curvas características do
transistor de junção bipolar (NPN)
I - Objectivo
O presente trabalho tem por objectivo obter o traçado da família de curvas IC=f(VCE) e IB=f(VBE)
de um transistor de junção bipolar (npn), calcular o ganho de corrente (βF) a partir das medidas
efectuadas, obter um valor aproximado da tensão de Early (VA) a partir das curvas traçadas e
identificar as regiões de funcionamento do transistor na família de curvas IC=f(VCE).
As curvas características obter-se-ão a partir de pares de valores (VCE, IC), para diferentes
valores de IB, e (VBE, IB) para um dado valor de VCE, utilizando-se a montagem em emissor
comum representada na figura 1.
Fig. 1
1. Ajuste a fonte de tensão, VBB, e a resistência variável, RV, de forma a obter a corrente de
base IB desejada, de acordo com o quadro anexo; de seguida faça variar a tensão de VCC,
para os valores indicados na tabela, procedendo à leitura dos valores de VCE e VBE,
efectuando o seu registo no quadro da Folha de Registos.
2. Para cada par de medidas efectuadas calcule o valor de IC e o valor de βF , este último para as
situações em que tal fizer sentido.
3. Com base nas medidas efectuadas e nos valores de IC calculados, construa o gráfico IC=f(VCE)
para as correntes de base IB =10, 20, 40, 60, 80 e 100µA.
4. Sobre a família de curvas atrás referidas trace a recta de carga para VCC=5V.
6. Com base nas medidas efectuadas trace o gráfico IB=f(VBE) para VCE=2V, aproximadamente.
FOLHA DE REGISTOS
IB(µA) 10 20 40 60 80 100
VCC(V)
VCE(V)
0,5
VBE(V)
VCE(V)
1
VBE(V)
VCE(V)
2
VBE(V)
VCE(V)
4
VBE(V)
VCE(V)
6
VBE(V)
VCE(V)
10
VBE(V)
IB(µA) 10 20 40 60 80 100
VCC(V)
IC
0,5
βF
IC
1
βF
IC
2
βF
IC
4
βF
IC
6
βF
IC
10
βF
Aplicações com o
transistor de junção bipolar (NPN)
I. Objectivos
O presente trabalho tem por objectivo o estudo de aplicações típicas de circuitos com o
transistor de junção bipolar.
II. Introdução
Da análise do circuito da figura 1 pode concluir-se que, para uma variação em degrau da tensão
Vi(t) obtém-se para a tensão aos terminais do condensador C, VC(t), a seguinte expressão:
Figura 1
III. Preparação
3. Calcule o valor de βF, mínimo, para que o transistor Q2 entre na zona de saturação, com S1
fechado e S2 aberto.
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Figura 2
3. Com S1 fechado e S2 aberto meça e registe os valores das tensões VBEQ1, VBEQ2, VCEQ1,
VCEQ2, ICQ1 e ICQ2.
4. Coloque a base do transistor Q1 à massa. O que observa? Meça e registe o valores das
tensões VBEQ1, VBEQ2, VCEQ1, VCEQ2 e das correntes IC1 e IC2. O que pode concluir quanto
às zonas de operação dos transistores Q1 e Q2?
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Figura 3
7. Volte a colocar a tensão de alimentação do circuito nos 10V. Registe as formas de onda
vCE(t) e vBE(t) no transistor Q1. Justifique o seu andamento.
♦♦♦♦
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I - Objectivos
Este trabalho de laboratório está dividido em duas fases distintas. Numa primeira fase,
pretende-se determinar o ganho de corrente, K, e a tensão de limiar, VT de ambos os transístores
NMOS e PMOS. Numa segunda fase, vai-se estudar algumas aplicações típicas dos transístores
MOS: nomeadamente, o inversor lógico, a amplificador de tensão com carga resistiva, a fonte
de corrente e um amplificador de tensão com carga activa.
Um outro aspecto deste trabalho de laboratório, que não existiu nos trabalhos de laboratório
anterior, é o facto de o relatório ser preenchido neste mesmo guia e entregue na última semana
de realização do trabalho.
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Simulação Eléctrica
Realize uma simulação eléctrica do inversor CMOS com vista a medir os tempos de
propagação. Para saber a forma de simular circuitos com transístores MOS no simulador
eléctrico PSpice, consulte a documentação do laboratório disponível na zona de documentação
da área da Unidade Curricular no Sistema de Informação. Caso ainda não tenha determinado
experimentalmente os parâmetros dos transístores MOS, utilize os valores dados no documento
de apoio da simulação no PSpice.
Anexe a este documento o resultado obtido na simulação. Compare os resultados dos tempos de
propagação experimentais e os teóricos, e comente os resultados.
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Procedimento Experimental
Monte o circuito da Figura 2. Coloque na entrada uma onda quadrada com um período tal que
permita medir os tempos de propagação, tpHL e tpLH. Registe as formas de onda de entrada e
saída na Figura 3.
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Simulação Eléctrica
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Procedimento Experimental
Ajuste o gerador de funções para que vi seja uma onda sinusoidal de 1 V de amplitude e
frequência de 100 kHz. Registe na Figura 5, as formas de onda em vi e vo. Compare o ganho de
tensão obtido com o teórico. Comente os resultados obtidos.
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Nesta secção vai-se estudar o funcionamento de uma fonte de corrente CMOS (ver Figura 6).
Para além de se observar o funcionamento deste circuito, pretende-se também determinar a sua
resistência de saída.
Simulação Eléctrica
Desenhe no PSpice, o circuito da Figura 6. Utilize uma resistência normal para R1 e não
coloque o amperímetro. Realize uma simulação do PFR e visualize as tensões e correntes sobre
o circuito.
1. Utilize para RL uma resistência de 2,7 kΩ;
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Procedimento Experimental
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Determine a tensão no dreno do transístor M3, VD3. Desenhe o modelo de sinais fracos do
circuito e preveja o ganho de tensão deste amplificador.
Simulação Eléctrica
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Defina o sinal vi como uma onda sinusoidal de 40 mV de amplitude e 100 kHz de frequência.
Registe em anexo as formas de onda em vi e vo. Compare o ganho de tensão obtido com o valor
teórico previsto.
Procedimento Experimental
Ajuste o gerador de funções para que vi seja uma onda sinusoidal de 40 mV de amplitude e
100 kHz de frequência. Registe na Figura 8, as formas de onda em vi e vo. Compare o ganho de
tensão obtido com o valor teórico previsto.
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