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Cariruro 3 ‘Noras Kantianas sonre 0 DikEIrO 9.1. Introduedo Acontibuigto kantinna para a reflex wbreo estado demoerstion di dito earactorxiese pela dive na necossria complementaridade fnfre a mara © 0 direita, como condicio de insticuconalizacto dessa forma de regime politic. A rulagio entre esas duasonens normati arsume fungho destarada no quadro do estado eontempordnce porque tn fungio dels € que se pod estabelocero argumenta lgitimador do ‘Soma demoeratico, A lstura das conitlgses do octodo democratic ‘Gc atreto tornese, assim, nosesetriamentediferenciada em virtude da foate mural de onde nasce 0 sistem politi instiucional » juridio, A CConstivuigio por ter ura fone moral, pois ¢fruto da manifestagao da ade de agentes moral antanomod,extabolece ites a arbitrio “sigunldade coca Nense cent wrogime democrdtien 6 mais do ques simples mani- festagio da vontade do malaria ¢vornast ur regime dotado do valo Se re ia A aetna eer ‘iets Kantiana forna-or tanto mais urgente quanto oeevaziamen= to da prspestva positivist, no context da cultura teenoentfion mo- ‘home, exige a eonrtrugzo de um nove paradigma tosrio na teria dod fest, que respon de forma coneequento as exigtnciss de legitiidade fie ondem jurdien do estado dermaertic de drei "A anise erftica do direito, da moral o da justia foi oeupad, cic rante grande parte do séeulo XX, por um rigido formalismo, que en- ‘Controt na teria para do ditto de Hans Kelson a sua expresso mais ofstiade.! As rlaghes entre valores moras, ardem Juridica ustce, ‘Que deliam an suas raizes na tradigio do pensamento do Ocident re Singiram, entetanta, como wexala quactio nox ennfitos cultural, 20 ‘Gals cpliticos que sonra nas eoledades contompordnas. Ease flo flue, que ve encontre presente em tas ws socedalesdemoerstiea ‘oemporinens, fora hsis remente a recuperagio do pensament ate aera antiamo para que se possa oclareor » subetantivar as argument ‘onstitutivos do discurso juridico no estado domoeraticn de dveto No século XVIIE, Immanel Kant promaveu uma rovalugio eo: ‘ernicana ma filosoaoeidental, ao Liberia do parades lean ‘etafisico na qual se encontrava prisionsira, date 0 oees do Impéia ‘Romano, flosfia kantiana ao Ibertar-es da tradigho mei, en tabelece os principoe floseicos da Modemidade que ria ser earae- terizada como a época histrica ns qual ohosern eigiia aro ome instramento nuclear no conhoeimento € no agir humano. A més Jeantiann bem expressou esse momento revalucondcio ne histdra do ‘pensar edo agir humano:“Sapere auc!” ~ tena cragem esrvaee da ‘un propria ineligncia.° Para Kant,» época do Tminismo eeproser tava a bertagio do homem do estado de tutela etn que se encontenv, ‘ubmetido a um estado de dependéncia om vistude do néo faacr Uo pitblico de sua ruséo. Nas paluvras de Kant: “ogo de todos os laos 9 pelo: nn racioine! 0 alll de: nfo racioine, exceute! O fiscal de ren de: mo racine, pe O sacred no racing, rein (Urn tinico mesire no mundo da: argumentem quanta gueiram ¢sobee ‘que quiserem, ans abedaann)”* ‘A revolugéo kntiana do ponto de vista morale plo consti, ‘asst, em reconhoeor quo os probleaas ecntras da floeofia om pruble, tas cles ett a prov da ext de Ds nde ent = no encontravam resposiatadaquadas na tradigso floss, Ofilsof sede David Hume (1711 1776), juntamente com, ‘Jean-Jacques Rousse (1712 1778), viram a sero dois pentane que tiveram inflagneiadoterminante no pensaineniofiloeéico © moral de Kant. © pensamento de Hume serviu para a sua ineureio na campo a filosta tedrica, tendo sido, como reeonieia Kaa, responstvel rm ‘ss palras, por tio “acordada do sono dowmética¢ dado um nova Airegio nas minhas investigagbes no campo da flogfia eapeculativa”# Rousosau,cujo rirato era a inea decorago do eertdro de Kant, foi ‘mareante no eampo da filosfiaprtica. Been “nova dinecio™ consti, ‘un primeiry momento, na distingéo entre oconhecimento cennve, de MPI Oven Pini dh Dt Pi C28 3 RAV nmenan reece ence tng er Lamu tones, 1) Besectoopmna psd Hae Pr a 5" 1 GOR Gt man! an Transp Nant ai Albay Stat Ute SiyetNreel Poe tn me as (OP EnERSR EAI Henawion Ounce Tran Jo, « o conhecimento iteigve, ow nas palavras de Kant, na di go entre o mundo fenominicee o mando nownenal ox dx aio (0 pmuto fircfeo de Kant incite oo urns inveatiggio que ilitaev a deterninsgso de un planar epistemnoligien coum do wsimenta urn, tito parm mt mtemétlen © as exnelasexata, lo para Hlwoll morale @ estén. Kant chameva a sua cgncia fmento humane, sto porqus certas quesies io podem ser repondidas ou inoradas| fla razao humana. Nao podem ser ignoredas porque a razdo humana, thant a variedade das cheervagies experineiss, procure principio gras atrave dos quais estas mtiplasexperineiaspossam mosirar-se Yo como um eace, mas como une estratura global, intereonectada € Uinifevda, Bsses prinepiostltimos,unifcadaresoexplicadares da expe ibn, sé imeondicionaie eee conseuem na eon de posbiidade ‘ho estabelecimantoe do desenvalvimento do conbeeimento human "A arquitetinica da teria do conhecimento de Kant beseia-se em um conjuno do elementos constitutivos de qualquer forma de panse- Inno, os chads prior, ow ag, aquilo que & determinade a partie ‘iro conceit, independenter da propria xperiéncia® Os elementos ‘psoe do conbecimento (ntuigées,catgorias eprinipos)revelam-ce mo tais pelo ees eariter do nossidade rigorosae de valldade uni ‘ors, Aa ida etticaa da razlo ecritas por Kant Critica da Razdo Pura, 2781 2d, modifcada om 1781; Critica da Razao Pri, 78 Critica da Faculdade de Julgr, 1790 ~estabelecem ese edi argu \etdnic, procurande eads ume doles responder is perguntas elssiens Keli. A pritmirn dela sll sobre lites do conkeciments humane argumentando como‘naordem do conhoeimento seis priori «de rao impiem-se ne conhecimenta. A Critica da Razto Pratica eta hele quo, na ordem da ago humana, a razao pura prtic,dirigindo dde medio incondiconal e formal a agéo humana, determina imperse tivo eategorio do dover de modo apoio. Critica da Faculdade de ‘Tulgar, porous ver, ectabelece como os prieipion pron prio’ regem, ‘través do jolgumenta eatin, o que pademas chamar de comune (© a etn. ee pir ea aD Bain Pase ‘Om. ks Gana ao {ntersubjotiva Em toda a etic consderean se 08 priori raionaia ‘quero sodimentar o sapere aude do homem moder. ‘Apesar de cun principal contibuigso so corpus philosophicum ter sido a analise de possbiidade da razio humana determinar as condi- ‘tes do conhcimento (da elduea), dx moral » da eattica, a preocue ‘aco com a Direito sempre esteve presente na obra de Kant, ainda {quo nao so ancontre no eeu pensamento unta sstrnetizagio do pene ‘aumento joridieo, Bsereveu, porém, outras obras que evidencim & Importdncia atribuida por Kant ao diet. Alin da Pundamentarco a Metafisica dos Costumes, vida na Doutrina das Virtudes ena Doutrina do Divito, Kant eccreveu textos que trata dines w indie temonce da questio do dieeta, Algune desacs textos tornararn-se re ferencial obrigatvio na eultura usfloséien: A Paz Perpdtua, A Zelia de uma historia uniersal de wns poate de vsiacosrnpotite, Sobre um suposiodireito de mentire Sabre expressaocorrenta: ode ser certo Ra teorta, mas nada vate na prdticn © abjetivo Mosh prinepal de Kant, no ambite da fof do Alireito, for encontrar os fundamen do Digeto eda Estado u parti daw ‘unceitosa prior ow aca, princpios de uma raze uridco-pratia pr, ‘fo empiric, que iro justia racionalimente sq rstrigiee ao exerci tia vontado coberana, na fama encontrade nos regimes absolut do século XVIIL" Kant situase, asim, en ver‘onlocontréia de eormentes flosfieae da époce, emo 0 titania eo pragmalismo, ado somente oro, paca ole, embas seria uma variante do empirizmo,e, portant, brivlegiariam o xpago da empiria eno oda rain. lato pore a ine ‘gngies ca amb as eocrentoe do ponsarento fcariam prsineiras de tontativne de ndaptaise ace meandvos da expriénca conceta, sempre contingents allan ws base reionais pura, que, rm Kant seta fs tnicascapazes de sedimentar 0 conhecizentoflonco © isogurae ‘ama leita erfticn da reslidade juries. ‘Acrtca principal dx Kan? sdvina ds conatatago de que no do- rin prétioo, 0 Direit, apes de aun importsneia« pret, cen fe props a umn reflexo Hlosiles que investigaeee 0 prinfpios que pudestom saris do Sundamentos racionais para a iznci do dir, Paradoxalmenteosjurstas, apes Ge ndo ee preoeapare cn es8 lipo de invetigato dedstiv, a fim de elicdar ercamente« pepria ida 4 Aetna tanto de Moco Prete Rr Dstrine Det Ta A. Pee Frc Lae Pedcigad YRIN 8M © Fane vee Demon Hiaasen Ourace Tewun Aireito, buscam ineeseansemente uma defingGo do Direit, que nto conereiza precisamente pore a efleciosursdien Scar priioneira da ferrin contingent e histories, ‘Quuzdy Kent proferia ov seus cursos sobre n flosofa moral, em 1785, procures, desde eto, encontrar ura fndamsenteso para uma eases dos costes, projet este que ae desdobrou na formulagto da Horie das virindes ¢ da dontrina do dirt, Aida de uma metaisiea don costainesparin do pressuporto,wnpiicamente comprovado, de que Darn além dos diferentes ostignseulturais de moralidade «dos sst irtioos psitivadas, tomava-se possvcl que a inteligenela humana pu donee apeeender o universal no easo aresposta 8 quest gu uri, como te onoontrava respondida no cao particular,» particularkade das noc ‘mux orale leis jurins.O penssmnentoHlostfco,especicamente to campo do direito,nscestava de wma [loot erica que pudesse raiser A problemétien que fundsmenta oeitcsmo, Esea problems fies consstn em analisar 8 relidadejuridia ob uma ica universal, 0 ‘gue somente seria possvel we estiveae expliitadas as relagbes de ome Hlmestardade entre « moral o diet. Hm outras paar arquive- tinies do estema Kantiaro, a dowtrina do direto pretende powbitar tia resposta &problematizato “vii” do univers juris, 8.2. A quaestio iuris om KANT Atguns autores, como, por exempo, Hannah Areedt, sustentam quo produgio de Rant sobre o direito nio se situa n0 mesmo nivel de ia grandes obras Slobficas, talvz, por tr sido uma produgio inks fectual do fina) de nus vida” A propria qualidade desses trabalho f ‘it consderadas como ndignos da pena kantian. Assi, por xemplo, ‘Schopenhaer daia voles produgio de loots politica w do direito de Kant "Parscen que-ngo 6 trabalho deve grande omen, mas o prod ode um simple hornen comum[gewhnlsher RrdnsoleT” 2" awa tion de afirmagses nao resister, entzetanto, om primeiro ly ‘gr a uma anlie ensistonte da vida intelectual de Kent e, em segundo Teg st destneatidos tendo em vet a mportaneia bajo adguiida pelo rojo Kantian como inirumentoLeico necessrio para.» consistne is tedrien e rain estado democraticn de divi. Ats 178, confuse 7A ae i Pi Ph high seo 10. SOMOPENTAUER, Arce apd ARENDT, opp 8. h asinaenmnesericomencesiedl ‘na obra de Kant dogo curt nos quis o problema do direto 6 unaica- ainda que se refira somoate ao dirvto natural. Tamisém os curses soli flosoia moral mostram a preorpagio de Kant com die, © ‘riprio Kant, nus Lites sobre Bisa (1762), dsenvelwen uaa looga langumertagio sobre x natureza da dbrigacio e mostrou como em tore sta idea do obrizago wn rlagio a si rasa e obrsngio em relagse oo ‘outro ¢ que se estruturam todos os wistemas normativos €forne pace, ela distingéoentrw a moral oo dict, A teora da obvigagan de Rent onsttau sono rae da primeira sstematizagio de aa Sloe moval, Dor ele chamada de “Blesofia priticeuniversaly Em outro textos, sort, "Aide de ua biti univereal de lum ponto de vista eosrnpolta” (1784), Kent aborda ae queer cope, ca jridicas da Consituito civ, do dreto pubes « da sociedad ds nagies, 9b a perapectiva de hstéra universal, Meso na cuectos ‘do métero, ue constitu chjeto da Critica da Facto Pare, as uectieg do direito ~ por exemplo, a método dedutiv dos jurista, « “repablies Perfbita” de acordo com Plato, a questo da defini do dst, musea ‘evolve pelos juistas— 6 tern reeornte na reflect Kaatiane Em 1706, Kant pabliea Doutrina do Direite, mas fom 1790, com ‘8 publicagto da Critica da Faculdade de Julgar, que Kant probleneca ‘ou de forma sstematica odireit, Como Kant nio esceved uma fori politica, Mannah Arendt considaru que a melhor forms te compeoos der seu pensamento politico ¢analisarmox a "Crtin do Juco Eetticg” (primeira parte da Critoa da Faculdade de Sugar) Ainterprtagte do Arend do peneamento kantiano, relaionso senso commit secs om, ‘unit, onde ae eftiva a soctabiidade humane, om a posite 1 juizo sobre a obra de arte. Ou aja, os jutzos soiree belo so fut da ‘spreenséo de um objeto pe imag, por melo de um prosedimente que so cxercita partir da mais comum experitnet ou sje, facade dejulgare, por consequéncia,canpartilhar gost, praatpoe apeoen f2.dos aires, no ambit de uinacomniddo dialoge Como argamenta ‘Acends, Kant desobriu, por detrés do uma tomitica favorita do slo XVII, 2 questo do gosto, oma fazuldade hamana nov, a faculdads de Julgr. Ao mesmo tempo, entendeu ea nova feculdade posibiltaria urmulacto de proposies morais. eps de K€ mais do que o gosto ‘que decidizs sobre o belo eo fio, da mesma forma a quest sure 9 ne ie, rd Pc Las ange Pa ed oh, 8, 69 Gianve teen eee en Tae eee oe 5 Parte, intitulads ee oneness bee rice Ros le ene ean ies concer tie Ste ae ere ene ere pean ee ae Si ae ee eae ee pans eaten Sansa itrictrtntereeeen ee optus ie eater meee ieebiat eat re cinthie ote ieee nine ose ertoecae wdecn etnias Save ease reciente Seliger ecnan ane Se ee en as a ‘Mas Kant yerseo dossa diferenciag’o ie eee ee 1B Bern emoney at aioe 1 Ka ice Monon ————— a doutvin do tno postivo. Nea seco, Kant ecrve "ow eqecicamene a aadue donna fre cae ie cco taramanteempina& como tears Se ecco ei Cnn abs pode ar mut fo, aes sens Po es ruta bar se pose romp e eniee ge ‘empiric e situar a leitura do fendmeno jurié =i, 8 Foe dodo tornae mene poner ‘A dutrns kastsns do deo, pret, aos dfs tse pla pestis oa gor, ees, ai ener “ano «oldeainno. Kant inane died in ee inci nc, aida wo oa Go postive eae he sn sc, ets du xen nun eae {a tpl, pemanecon me plana ities snes ns ur on urea ako rn dn propa ead ae Breton salisar New conten pure Rant eocetsea § parte da Slosofia transcendental e carneteriaa-ao como ume tenn ae ‘sétca e, tans, como uma ora pura dos eostunasjundiens en Wi umm gut ee eet en ota, sndn que pena ser apeada'=A loo antes dee Yelena prt de dotiiey sas me nie ane estulurara ns dado empricsnio po undue xprincia, sobre wna antopulogia, mas pode sr ttf da aids copia Sone Pse sr wld no een 8.3. 0 discurso juridico pés-tradicional A panna se pean anc ea a open pe iene rama en ncn eal armen maven alana anes ane a rremaioescm mney ger roma rs cote atin ec cara ae eee ant etre as nace rine en fe set lars ee in so Nees a es en ee A eee rarultado do concurto de Ubardades individuals que ssseguraasam a lc bended comin, Eneontratonaoflebre passage em que Kent formula ‘principio univerel do dirlt: "juni toda a agdo que permite ou cule tna permite a coexistencia de Uberdado de arbirin de um com Tberdade de otto, segundo ume lei universal" Em decorséneia ale ‘universal do dreto¢foraulada de forma semelbunte ao imperative et ‘remo da moralidad,osmperalivocatoérco: “aye exteriormente deta ma, que tive uso do te aritrio pata cost com liberdade de todos ede cada um sounder lel universal, send, portanto, ume le {ave me impoe, a verdade ume obrigcto, mas que no espera de qual- {iver manera, © ainda menos exize, que eden mesmo submeter mina Tberdade a esas condigiesunicamente em rao dessa cbrgato."* "A metafisia dos corsumes, por contomplar ass dupl face do agit humo a moral «0 desta ~divde-se em duas doutings a doutrina din tirtadee a doutrina do dreit,o que demonstra come fi enerta para rominar as relatos de complementariade entre a moral 0 dircito, Denomine-se metalisica pare € um sistama do conhecimento o priori partir do simples conceit, que tem por objeto o vre-rbito, pros posto de uz intafsca dos costumes, pai oxo ir expressarse na tnanifevago da mraldad ena eer uraic, O univers jardin, om ‘has catouria, procedimentos e experéncis é para Kant, um deses ‘opason, onde =e materilia a renio pritien A motafisiea dos costumes orna cos relapio expla no porque odireto ir conertizar uma *éti- taaplicada” noe rogues da Fao, mas porque juried do drei, tin come a experidndia wo comércojrideos, somente tarmac post: ‘tlquands se encontrs refer instaneia ronal pica, Enconteae Dea racionalidad tambée, coronas demas reas do conhecimento, 0 principio esirutural ereulador do conhecimentojursien, ‘Como cscreve Hue, coneopglo do divito para Kant serve para tga, ln do positivinso, a personslizagéo da moralidede,o que ime Plena numa raconaligede © Tuma morlidade particular wlevada & oomtidade abvolute, Em decorréncia do mtendimento du morlidedo mo manieetagdo subjetiva acorze 0 impedinnento de torécla norma fia comunidade 0, pir essa razio, Kant rite a moralizagio do direto, fo aja a aseuno pelo ristema de les, portant tornando-s obrigaté- ‘ow, do valores morals individu.” See Sere mr ax ean et ar in Sechelt ihce denn emesenn treet ime er ame que seré formulads de forms = ee Parlier no pencanento katie, rate da introduto da a 3.4. A autonomia e a ordem juridica Angas er aa oo wt near Sr slg eh Sith geen es teen ‘engos’ A agio bumana, pata Kent, & sbmetiin a obigogees Sima, endo homiem responsive diante de si meemo # do outro, sendo que ‘oma to resulta ce una rcionalidade que ¢ prépria do homern. Para {que ce poste justfearraconalmente a ego moral irk obedecer a0 pri ‘pia timo dx moral ~oimperativn categtren ‘Do ponto de vista dos costumer, Kant classifica as ages humana fr ashen) contra dever 6, neace sentido, as aubvide em ages: D Por intercece peseval: ID Lofalidade simple, II) Por incknagio ime- lata, b) de acon com o devor e;c) por dever.Somente a time #0 ‘nsideradas coma age moras, poranto fazem parte do univers da Snoraidede, Kant explica a étienimoral apelando para o conceito de de- “Ter porque oBemem: sor moral nfo pos! urna boa vontade sempre © Teluralmente. O dever# que ni permiti que ce tne boa. a vontade nos eves nite, Por ua ver, soa vontade ride em eumpricodever pelo empeito ao dever (eno wm respeito&leglidade).O eitrio metadteo {la moraidade, a bondadeincondicinal, se roaliza quando se fx 0 que & justo por ser noralmentseorretoe,portanto, quando ago matcrializa ‘deer ineemo, independente de qualquer esuss externa, Apenas nesees ‘ane Kant fala de moralidade, A moralidads,portano, 38 dotar a von- {ave de urna qualidade que i ditingulro» Stes humans dos animaix ‘asionls, que gem somente de seordo com as leis da natureza® "Becreve Kant que 0 cesencinl de toda deterinagin da vontade rmodianter lel moral 6 yee ss, para ae tana manifestegeo da ibordade, ert determina unicarsento pola ol moral, expressa no imperativ ex tepirico, Enea determinagio se realizard “no apenas sem a coopera {fe impalsoor sersvoia me at6 cm rejeigdo do tovas elas # com a fxclundo de todas as inclinages, enquanto els ce poderiam opor ala Jer" Torma-ee noses, im de acordo com Kant determina-se am principio objetivo, enqunnto dvgide a wontade do ngento, Neste eontex- od que Kant demonstra aimportaneia do imporativoeategsrieo "Kant divide or imperatives, miximas de qualgzer agio humans, em hipottios © eatagtrica, Olmparativo 6 hipotétic, quando. wgio, apenas bos, como veo para seating alg mas, algum fi, O impe- ‘ative &cateprien, quand representa ume agéo camo, objetivamente, hecessdria, mn regio com qualquer fim; a eg 6 repretentade como boat em # mesroa, Lag, ofmporativo catapéricn &oeritério objetivo da Bh Re Ln in ri Fn ri Ui Re 06 Sommer nie ce eto ds MOWED, Oxi Iman Rant ops 18 (Pera steam Huser ute Te ‘orlidede ee articla, om tra formulegies, tds drigidas & von- fo do agente. Estnbalocem méaimas ou princpioesubjetivs da acto 16 passive de generalizacio, ow sea, exclu, expressamente, «anslie fla conseqiéncis ou do bem estar imedito da pees, poie ant viet © berostar ds outros. Kant fz a formulagiogeral do imperative cat Hoo nos saintestrmoe: “Age eenco a maxima que posta silane: Amonto fazor-o a i mosroa let universal” 1 Formulagio ~ "age unicamente de acordo com a méxima que ‘owea se tornar unverel” ‘2 Formmulagio~ “age como sea mixima da tua aio ve doves tar- ‘ur por tua vontade uma Lei Universal da Natureza™. Formulagto - "age de fl forma quo trates a humanidade, tanto ‘nu tua pessoa, como na pessoa do qualqaer outro, sempre esimultanea> ‘mento como fim e jamais como meio". '? Formulagio~ “age segutde mdxinae que conten simulans ‘mente om sa sua potpriavalidade universal para todo o ser racial” (0 imperativ catogérico rofere-9 0 masias, ou ss, prinipiow rubjetivor dt apo, que dferem de um individuo para out, s80 Princ ios geo propria suite reeonhoee eomo réprice equ contin wine ‘normas de orientocdo pare a propria existincia em termos poston © ‘eins (x. en aj de determinada manera e nao de outa por Prine. ‘Ae normas pica so divrsce de acordo com a ituagho eas pssibi ‘ida do sult, que ete so tab Infinit, Maemo segundo a ‘mosma mésime, podo-ce agir do form diferente dante dostuagGoe que ‘xigom aun adogéo. 'A fon raclonal adotada por Kant para rssWar a questao da ‘wlequagda das maxis ao dover, sem car no doginatismo ow no form isto rgdo,consste no empregn da iia da razto prtica eda auton ‘nis Autonomia enna, como « prirlo ome indian, na ago relizada ‘leacordo mm sl elaborada pela propia vontade. Kant argumenta que ‘endo ll moral, amie Ie eetabelosida pla ennscincia individual, la ‘rio prneipe determinants dn manifestagio da autonorsn. Enon: tenes ontgoria n fundamentagio do coneeto de Uherdado: vontade lee 6 vontadesubmetde a leis morals, por“anto as leis que expressema 1 eutomamia. O respeito ao dever, imposto pea lei da autonomia ser ‘te renga cin cm a orencan mance ‘entho o nico mail da ago que no tna a vontade heterbnoms, ou in, determined por fatresalheios ao agent. ‘0 prinspio da auzonorsia implica que we ecolham somente aqualaa _méximis do nosto prdpeio querer que poscam, smullaneamente ere onsieradas coms le universal, 03 sea, de acordo com o imperativo ex fegSrico, A moraidade toroe-e, sas, ooo a inca eondiggo que torna ‘hore ura fin em si mesmo, O homer torasae um fm em simesmo ‘tomo participa no reine de fine eada homem & um fim meade reino feomo wn membre legelador. © homom ¢ un mambro lgislador dese Seino” qusado sua vontade éRvre, ows, comfieme uma lei univers ‘enecuadria que determina que‘ homem nunea sje tratada como meio ‘sempre como um fim om s: mesmo, (Con set moral considera o homem enmovam fim em si mesmo, 2 nobedinein cla 6 ob Bomens podem eocxstrlivremente, na ‘medida em que a ibrdade de um eneantra obstéewo na iberdade do ue {oem seu so externa A aistnca de iaaliade implica que cada um aja segundo» suas propria inelinagies pois ohomem, além do mundo inteigive, fae part tarsim do mundo sensve, oqo oro sussetivel { pladesoincinages diversas, on sea, sngund eis que no podem aor ‘iniverslnsves, por example, ment a posibiidade de eoexsténcia fem um “Tolno” et que todos alo respeitados como fns nai masmos tque acaba produzindo no homem o nteresse pea el moral E, por isco, Tei moral € tinea fei que u homem pode produzi para si mez, Portanto, a heteronomia da vontade, x cbedléncia nGo & let mo- rl, mara delerninagies externas & poeta consciéeia, 2m come con ‘eliéncia desoonsiderar ae o homers eno ura fm em si mesmo, logo, ‘nto podendo ser universalzével,destruindo, assim, a igual bedi {de todos ot homens. A atanomin de vontade, or outro lado, permite Nberdade de todos. entendida coma cosisnci,o, endo assim, como cobedineis a uma lel qe considera outro como um fm em si € a 40 ‘he fer nada que no ep dewee para si moame, ‘Avnlade aitinoma 6 agusla que adota tna mixina (qua leva & go} confarme o ver, pols ela tama paras ess ever, como wes Je fms, que comente através dele podo oe tornar um homer livre. Ae teroncmia da vontade, ao contri, néo leva hiberdade, pois o homer ‘tard agindo segundo oma le (uma determinagio) que ele no produzia para sO concen de ibordad, era Kant, ao pressupor obwdiéncia& let ‘oral excl! qalquer forma de eonsideracio egotsta, pls a obediécin fem em vista somente o outro, a quem ale moral manda que s trate 0 Femom se Baaros Honor mon Tae ‘rmo um fim om i mesmo. Eataconcepgiooferece importants aportt eonstrugho dada de dignideds humana, “A lei moral ¢ universal, poe vale indstintamente para todos 8 &- rw ruconals, ,além div, dotermins gue o homem sea tomado, na tfc, sempre como um fim em al mom. Ao formula oimparaivo cate iron, homem tornaae um fin em si mesmo, Como ext condigto 5 f cangada através da agéa moral, a morliade ea humianidade 260 a5 ‘iene cols dotadas de dgaidada Kant airma quo o homem existe feo fin em si meso, e Mao apenns como meio, pra o uso arbitraio festa ou daquea vontade, Bia todas ax wine ages, tanto wa dnecionadae tele rmesng, quanta na que 0 s80 9 outros acres racionalt, © homers dove ser sempre coniderado, aimultaneaments como fim. ‘Tao tom um prego on ama dignidade, esceeve Kant. Um oni suracerize-2 por tor um prego © pode ser substtuids por utr cist ‘nu Ihe sje eguvalente, "mas quando oma eos et acim do todo 0 bro, e, poranto, nio permite cuivalonto, unto twm ela dignidade™ Ae contrat das eae que tum valor meramentareativo, os sores ‘ruioneie denominam-se protons, porque a soa natureas op datnue ‘mu fins ex msm, ot aa, camo alge que no pad ser emprogado ‘imo simples melo e que, por co, limite todo o aritro e& um oheto ‘lecexpitn. O homem nie 6 pois, um Bn subjetivo para a ago, mas ura lin bitivo, et 6, algo euja aetna 6, om 3 mosma, um fim, Por iso, Kant remote &existncia do urn prinepio prtco da rao que deter fm a vontade humana e que pressupbe quo a nsturezaracional existe foimo fim ems. A submisiio # sss [ol que omiana que cada homer inmais ge trate, a si mesmo ou eos outro, simplesmente como meice, ‘emote «uma ligacéosistemation de lei objetivas eomuns, sto & um “euno dos ins, ow aj, un estado no qual cada homer © win era ‘mesmo esomente ness "eino”, homers 6m ser vr, um ser a= ‘ano, ets ej rota reside toda obigacio¢ ada autonomia.” 8.7. A problematizagio eritica do direito a partir da moral [No campo da Yeon, é eitcia que estsbelee a exigéncia de va- idea uriveral objtivs do conhacimentn; no campo és agio huma- a, da pation, € 4 moral, que estabrlene © eritério de universlidade 2 ERE Pont do Met dn Cater er Pas Rarer 6 objtividade. Anten do Kant, « origem da moral ern investignda na fordem natural, na buses da licdede, na vortade divina oa no sts 1nento moral Kant sustenta que objetividade moral, tanto oo dominio e teria (tea), quanto no dominio da pric, ensontra-se no sujet ‘origem da moral tam a sua sede na autanomia da voniade,nofato de ‘qu ea eetabelece para si mesma es suas propria les ‘A problemética de moral para Kant ¢unalisada por Kant em dois ‘estos fundamentas. Na Fundamentarao da Metfisica deo Costumes za Critiea da Razdo Prica, Rant erie come ntleo de ex tooria moral © eoneeito metatico do bom na ago pessal; ete concelto do bem abao- lute eniretanto, no sort eealizado plo dirite. A Fundomentasao da Meifisic dos Costumes servis para jastiiear moralidade no dominio do Disete, A queetio que « moralidade poders lucida & a aeguinte: ‘que & bom «ja? O ngpitendo dx expromsto“justign politica” ~ enter Aida no sentido metaétian (etapessoal) © n60 eicoormativo — per: nti que s fga una ligagio entre a orden morale orden jure, “Kant etaheloee nels de obrigntoriedada entre magn da dint 6, de logislagdo¢ da consttuiho putva ea iia de justcn polite, Fruto da expressin das vontaes anomie Contrarianent no posite visto junio stricto sensu, para qual tudo pode ser elova ao nivel ds ireito,odzeizo na concep kantions, enconta-te, tama, sujet ie ‘eigtncias da obrizagios mori, A eantriria da gue eonsidcram alguns Iitores de Kant, na flo ‘ofa do dieito kantiana nto oeerre una separaguo coneltual entre a moral eo direito, ms ums separagio analitia, It significa quo ooarre ‘zis necesedria complenientardade entre owstema da moralidade ¢ 9 sistema judo, que oe meteralza nto na eofra da vontede individual, mas dango do poder plo, espestcamente,nalegilagio.O direito insilabilidede da pessoa humans, por exemplo, ge caraeteriaa como dm dliritosubjativo qs pertene xo homem como peso, antes testo do ‘ieia estat ‘A doutrina do dirsito de Kant flat, no campo da tearia do dirio, ‘slstemiten da metafiten dos onetures, que ee apa sobre os conesios preliminares da teora Kantian da moral, phllsophi praca wn ‘ersalis dover oimperativoextegbric,obrigngio ceoureto ~edesinca duas questées fundamentals lpulidade © 0 moralidade, © « a prior! ‘unveraa! da raz juridica. Ani, Kant aborda um nspocto da moral, ‘qe & étca contamporines iora, pois o sujeito encontra-e ligado a Ahi tipon de relagio, ambos eubstinidos mina ‘niene mesma obrign fo, que 6a ei moral, a saber, a legalidade ea meralidade. A lagalidade (Pero nee De Het sOore Tee ro 6 ume slugio contedia A moralidade, mas un condigh necoséria ra forma, a ese de Max Webor~ os dis tipas weberianos de dic: 8 tienda eeponsabilidade ea tien da convioeto ~ 6a too de positive fh woparagte absofuts entre a legilidad e morlidade no se sustoo- tum dante da arguinentagsoimplicita no pensamento de Kant ‘Oto moral para Kant nfo dispute enm o ato logal, mos representa tum refarg de suas exigénlas, A resposa & pengunta “o que 6 0 die {ur e ado & pengunta “o 96 est de neordo com o deta?” insere-se tin quadro gral que consti as indagugoesfundamrenti da metal antiana:"O que pont sae?" Ou 8 Limits do eonhoe:monto;“O que ‘devo fae, onde oe analisa o problems ds ag humana endo gen feontra a quaestio aris; "O gue psso esperar”, onde 380 respondidas te indagagdes wb a reign wa histrin e °C que 60 home?” 03 a nnkeopoogia losin. ‘A azo prion designa a faculdade Se agi independentomento de tiveipas de decerminseso, de essoba,w saber, dos dea, das neces idee eds pints, dos sentiments do agradvel edo desagradavel (cetudo do jlenmento eaten condusiu Kant a afrmar na Critica de Paeuldade de Julgar quo co cxsto ura sor que 6 0 objeto final da nat rea, ese sor sumunte pode ser bomem. Kant repete entio a tse do frsmedoteleolgeo pure da idéia da Hherdade ede na valor regulador. ‘Ko maemo tempo, Kant procure articular afilectateérca com a floso fia pica no officio de wm lola trantewndental. Kant apresonta 0 hhomam no eormo ele, mas como devera or. Deno dessa perepet Kant argument comma perience fculdade de olen osetien relia intese do mond da natrea o oom eda liberdade, ou seja, 0: requisite fa razdo tdi w dn rnaio pritin. ‘A toreera Critica repreventa uma virid na reflexio polten e jnsitien. Into porque Kant estabelece ma Higngo entre 0 “bel” ~ obs jeto dojulgamento estésico ~e o ben ~ objeto da moralidade, Ese li taco ¢ realiada eonsiderando-e come ipateoe do bem, 0 "belo", que ignifa orden, ums hermonia que o dirt, com vistas a governar tn soviede evi, deve encarnar is regrasjuridican, Assim, a virnda & realizada, poin » ordem jurdica, a semolbanca da bolea eetética, fproventa-ce para Kant como a inerigio da dia de ’berdade na ne Crera. © poder legal ds sociedads civil devers conter a voeagio andr ‘qiea da Uberdade natural As leis deversoinatisuir uma ordem ve 86 flgum dia, esperava Kant, puder oer projetada em dimensto mundial, ‘Vem we Pa Basar constiulrd dirsto cosmopolitin, o dique contra todas es guerraa] (Doutrina do Direte, $62)" ‘Kant cham de virtude @ fortaleza moral do homam que tem ex vista superagio de todos os impalss sentveis opstos a iberdade. | uring dee virtue trata da msissaa da ibordado interna ui, rmudide wn que moralidede &a conformidade da maxima da ago com (Cdr, 40 dete ¢a oma das ondigees sob ae quae osetia do ‘ode ser concliade com o de outro, segundo wma lei universal de ber ‘de. Pela realzugio da iberdado extoma, aleanca 0a cgalidado, qua ‘¢-conformidade de wma le universal da iberdade.” [Na Fundamentogio da Metofsca dos Costumes e ua Tniroducto 4 Metafsiea dos Costumes, Kant faz u dstingdo entre “legalidade” a “morsidade' 9 “conformidad com o dever” nao 60 “dover” "A simples ‘onformidade ou no conzormidade do uma sgio em ae, abstraindisa fo mével de aro, chamamos leglidado(conformidado comm a le); todas fs vozos em que is do dover trad doi a mesmo tmp o vel {de ago,encontrarae af x snoralidade desta (os bons corte”. Nao ae fencouir,entretant,na lei moral o fendamento do dreito para Kant ‘Tanto pars dire, como pars 2 mural existem deverex Tanta num, coro nowt, o dever ndo &definide por seu canted, mas pela fru furma, “Agir por dever” signe que no se leve om conta nem wa inclinagdes do ngenl, nem a finaldade pretendida, A Fundamental dda Metafvica don Costunee define odever como “a necesidade de re Tizartma apie por reseit lei. O deve, segunda defnigio contida a Tntrodugto, 6 ala agi a que cada um € obriando, sondo a obrignto| 1 “neeessldade de uma og livre exercda soba influence do imapera- tivo catogsrico da redo”, Mas Kant acinala quo sendo teds brigacio uma resposta ao lmperativo caregérica, enundiado pela 2280, pores ‘or obrigndos de diferentes manotras, pois exstom duaslogislogos da eto préticn. Kant toms o exemple da promesse para diferencia os dois tpos ou ‘formas do obrigacto encontraies na razdopritica. De lad, tabrigae ‘gio moral de eumprir usa promessa cocreeponde a uma determina 40 apie que eo origina numa pura lgiclagao intorior (a obrigagio moral ‘briga in foro intern); wei da dever moral 6 ela dan no ito por ‘mesmo, ea ratlla do exereiio de ua antondmi. Oeumprimente de = seme a bin aerison Rn To 40 Co Pe a (© Form poe aurce H:waxon «Ovraon Tous bret jure, esabla mum conzas, 6m deer xm, rentemente do imperativo moral ela nso integra o ative do do wordo com i ea prmenote tern A loge uri ‘jet de dri, signin assim heteronomin, senda ena a azo eirdter conto do direit. Desse forma, para a motafisiea dos ea-tu exigda pr uma {sofa prea que tim por objeto no a natarexa, iherdade do nrbitrio,odever 60 Union vel das ashes mora, que ferminari o Knits do saben; e 3 nas agoesroativas ao dirito a ‘do dever neupa ose hag, a cootviede Toga, acompanlhada em de desobediéacia de uma eangéc, lgshmente previstaw defini, 6 ir fornecero ritéro de wma ago juridicament vida. |8, Principios racionais @ priori do direito Seyundo a sctemaion da Metofsirn dos Costumes, da el com ye es dss parton: 1) uma que spresenta como objctivamente noceest- Pin ago qe deve ser executed sto 6, transforma a acho num dewer {gh = dover) 25 outa, eujo motivo elaiona a representacto da let ‘nto prinetpiorubjetivo da vontade (msi, isto 6, que far do dever lim motive (dover = metivo da ago). A legislagso moral 6 aquela que fhe dng wn devere qu, ao mesmo temo, di tal dever por moti. F tuna legilagao interna de agente. Tom por objeto, o uso extarnn einer ‘i ibordade, Os devere da cies diem respeito &egislagzo interna, Ikvola que o proprio agen da si qoe 0 motio de su ago. Logo, rmoraldide 6 confoemidade da ucio com deve deduzido dal qué, 20 ‘yo tempo, o mb da agin. legisla urea 6 aquela que nto faz bninar motion mali «que, eanseqdentomente, permite outro motive 8 li do préprie dever una legisagso que pode cer externa no agente anism, Tam por abjto apenas o uo externo da bere. Os doveres thvlvetodizem respesto&egislagto extern. legalidade, porto, x tinfeidads da ago com a Ie, sm Ivar or coin us motives, Tanto no Dieito, quanto na Elia, odever que obrign a nosea aga wsuntra-e estabeleido na le. A diferang entre abo reside na dt trrsidade de mative qe urs ou sutra cosgnar na Je. Somente na tral dover motiva ago, ao passe que no dizoita ce adie tro mobil ‘qu origi, aravés da energio (nomopélio do Estado), ocorsprtamen- Uo individ, independonte dos mtv intornos. ‘0 que 60 dieit? Quid jur? O que 60 direto & a peryunta que aa wins nfo conseuem responder ha eéeulos. Kant die ge quand os sts procuram eompresnder 0 que 60 dirt ele earn na tautaogia Vow ox Pa Rar jus et quod just eto uta 6 agi gue justo — ov entto deinen © dieio como sendo asi existent, Mtsmo ‘os tibunsis, ou lt 6 quo 60 dirioconforme a lel env de eterno pt moma foc hia, Dr tao ads al anda Se expres eo elatvamo cmp, "A questo fo €repundid plo uiseoneuos, poi 90 to problema conte om mamina = petonso nee deer {fee das conse de legnidade da tm ssteon Juric em nome fo ane egtino. € proc, ent, sar qual 60 eritrio universal emt lingo do qual ous resol coo utun e que preside» tla ivi Uoplagto ew toda rt dito apc on), ornare tsi, nando qu se enantet perspecivas dogmatic etre de cipirsmo de Hume edo pragmatnno ular, bem cro nos ‘atistags com gia hiptdico-dedtiv do jusnaeuralisma, ‘queso gud juris somente poder er ceepondia quando po cerarmos cohecr ae condigues que tora jst as norman pres Sivas de una dom fri, de curd com Un “pineip uniera de sirio! (at Desired Dini, Ito, (0. Pra se, ic buscarmom le universal qu roa pes no soments@ sgh lr ina a a el jie eto ndarentad a lgtidade~ de ogas ue sesguam ¢Ggno ‘ile (ve dove} ov etd ot pe) 3 “A doutrna do Drea de Kant eft ata reflexo transcendental bastindo das Tse das regen da dreito como material jroo ibe erates ro darted com, ‘ome ecrov Kant, as enquast condos Igldoras «organi ins do cisema do Siro. O Diseto enquanto inci 66 corns de iS einen nar qu ms nia at teeta, O Dizi ems € una questa gue a aerate repertando se 8 aso, cn pena Kam, aa Doutrina do Dire: “Une eta Burazintsompirion do Dine (como a eabes de madi na ful de Foro) ¢ ua eaboga que pod se bla, ns tem somente umn de not bee" Enoontrse aa obra de Kanto seguints restos pati doe tas se pode dee tvolver dia de diet: a nod ded rears leo eter pre dna on om rn mda ‘usages possm nfi soe otra ag een nag is eapat are isso do arto d agunte eon oaritre d utr. Palabelecese, ea, DRA Pandan de Mi di Coen pi 304 (0 Parca nos Deneos Honan § Ouran as esa relagio matua de arbitrice, ond te consideram nfo as finalidades ndidas por cada wn dos agentes, mas unicamente se amanifestogi Wrotade deus, expres em ron gio, coli um empeiIho 20 exer- btn da bere do outro, dr nerd com ua et univers ow o Prinepio Universal do Direito Base princpin formula por Kant da reguinte for fra: "6justa toda ho on en maxim permite a iberdade de todas ede fd uns coexist com a iberdade do fodce oe outro, de card com una, Int univorsal""O przepio universal do desitooriginace desse principio oral, qe Ibe antecede:¢ usta toda at que por sou por sua més, to constitu um obwtdealo& eonformidae da Herd do arbitro de {nos com a iberdade de cada tm, segundo leis universe ‘0 dizeto om st reportarse A manutensio da Uberdade de coda wm seygundo aan et vids para todos. Logo, 9 injutin 6 a parturbagio (eat do Hze existe, pais oimpodimento 3 libardnde de ums ino pod subsstir com a ibardade de todo, segundo lois geris. Kant tntabelee,entéo, a Lei Universal do Dizeto pars que se posea objetivar to determinagdes do principio universal do Divito nas relagies soci: "Ape eateriormente de modo que olive uso de teu aritio posss cos+ tir com # ibardade de todos, segundo urs lei universal”. (ditto pretend, age, Limiter a iberdade postal irestrita de cada individuo, propria da iuresn humana no estado de natureza Nese eontexto ¢ que Kant desenvolve a teora da bord, ila angie Jurem todo o stoma opensamento Glico los e politi kantian. Pra Kant, o coneeito de iberdade explicta-e através do dois elemen- tos, que ge srtiaulam e complementans um ao oat: 1) Liberdade como oexlstneia, que consste na Timitagt rec proce da vrtade de cada eta eomo Limit aosfora individu ‘do outro, ene agpov.o da liberdae torneo poesivel ua medida fom quo aliberdade 4 considerada também como obeinela; 1) Liberdade come autonomia, que € a propridade da vontade fracas 4 qual ela ¢ para ef momma a rs le, romento condo Tivreaguele que se torna, eaves da voatade propria, fonts das sas pripriss leis, sea, sutdnnmo. ‘Kant reconsidera entio 0 confto entre «posse contradigio tre a liherdade como autonome © « lberdade como coexistincin, De {ia ima, o deo rtsinge a oxtnomin chrigndoo inva stuvarso dant de ua voutale qu no Te prope Bate yaad ‘enfin ser acon por Kant co ao da io entail, ‘travis do contato mile atonomsin invidunt oe ‘entode geal que emer oniatgin da utononies Se coe tensa deforma complementar Desa ene url, don parc ra eabragio a suboin sooo tans a doje tare, sno qd oun enn a rade Qiao 0 dea irae peso Soret ok obsicul ao exec dear irda pessoa snd es evens ‘corre wo insti. Para Kant ela d iba cure os Porque ce rmpen reli de ignladeatenta etre os hotns ave ‘espra so hor & an uae, queso ean Stern dele irda, A guide ata an hone efin pare ant oe, Tendnin de nla ser obrgud 0 aque que os cttos pecans sabrina an an ie hem et seu piri enor ur tamer dala de am homer ied (it prude quae at fron nae Sede into ‘As cmcetncins dena argunetagi rsdn mt inpoaibie de gon cd separa do drat dfn de righ ace boo ‘nfm oa esx poli de uma cheeses Seas Aes aren univesdeonorse »Hherdnde lees ee ‘al tor drt sof mueonecnin da shiggto oe ‘gino us lo ger oaconstnc not seu nl Felscontar Sth a posse de una forgeetrer oni oss ese dace on sesso ec erin 3.9. A divisao do Direito Kan procedo, ainda, a duns divides gras do dirita: Do dvito como cinta isteatie, que ae divide cm eto naturale diese roe Be; drei exmofaculdade moral de dbrguy sbi xs dire to naturale dito adic. O dreic aural curctranse por st tn sistema dees jortdiess aconaig prion cognacivel pla sted {ole os homens Serve de trio pars as rlrnas e melhores

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