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Indice

Introducao...............................................................................................................................4

Objectivos...............................................................................................................................4

Parques Nacionais..................................................................................................................5

Parque Nacional de Bazaruto.................................................................................................5

Parque Nacional da Gorongosa..............................................................................................6

Parque Nacional do Limpopo.................................................................................................8

Parque Nacional das Quirimbas.............................................................................................8

Reservas Nacionais.................................................................................................................9

Reserva Nacional do Niassa...................................................................................................9

Reserva do Gilé....................................................................................................................11

Reserva de Marromeu...........................................................................................................11

Reserva Especial de Maputo................................................................................................12

Reserva Nacional de Chimanimani......................................................................................12

Conclusao.............................................................................................................................13

Referencias Bibliograficas....................................................................................................14
Introducao

No presente trabalho falar-se-á de alguns parques e reservas nacionais. Ira-se falar de aspectos
relacionados exactamente com o número actual de parques e reservas, o estado actual, bem
como as actividades que tem sido levadas a cabo nesses locais.

O tema dado é de extrema importância pois nos irá ajudar ou nos por a par sobre quais são as
áreas de conservação em funcionamento no nosso país, para que possa dar-nos a perceber os
locais atractivos e apropriados para fazer turismo e qual é o impacto que este tema tem para a
sociedade no geral.

Objectivos
Geral:

 Descrever os Parques e Reservas de Moçambique;

Específicos:

 Identificar os Parques e Reservas de Moçambique;


 Descrever as áreas de cada parque e seus componentes.

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Parques Nacionais
Sao espacos territoriais delimitados para a preservacao de ecossistemas nacionais, em geral
sao representatoivas do patrimonio nacional.

Mocambique possue seis parques nacionais que sao:

 Parque Nacional do Banhine está localizado na provincia de Gaza, com uma area de
7.000 km²
 Parque Nacional do Bazaruto, fica localizado na provincia de Inhambane, e tem uma
area de 1.600 km²
 Parque Nacional da Gorongoza, localizado na provincia de Sofala, e tem uma area de
5.370 km². Hospede-se no parque nacional de gorongoza e faça um safari dentro do
parque.
 Parque Nacional do Limpopo, localizado em limpopo provincia de Gaza, com uma
area de 10.000 km²
 Parque Nacional das Quirimbas, uma grande atração turistica, recebondo perto de mil
e poucos turistas por mês, localizado na província de Cabo Delgado, com uma area de
7.500 km²
 Parque Nacional do Zinave, localizado na província de Inhambane, com uma area de
6.000 km²

Parque Nacional de Bazaruto

O Parque Nacional do Bazaruto foi a primeira área de conservação marinha de Moçambique.


Foi criado em 1971, pelo Diploma Legislativo nº 46/71 de 25 de Maio, abrangendo as
ilhas Benguérua, Magaruque e Bangué, com uma área total de 80 km². As
ilhas Bazaruto e Santa Carolina tinham o estatuto de “Áreas de Vigilância Especial”. Em
2001, pelo Decreto nº 39/2001 de 27 de Novembro, o Parque Nacional do Bazaruto foi
alargado, passando a englobar as cinco ilhas e recebendo a nova denominação de Parque
Nacional do Arquipélago do Bazaruto, com uma área total de 1430 km².

Os limites do parque são referenciados pelos paralelos 21º 27’ 30’’ S e 22º 02º 55’’ S 3 pelos
meridianos 35º 14’ 01’’ E e 35º 32’ 30’’ E.

No Parque Nacional do Bazaruto podem encontrar-se cerca de 164 espécies de aves, algumas
muito raras.

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Parque Nacional da Gorongosa

O Parque Nacional da Gorongosa é uma área de conservação situada na zona limite sul


do Grande Vale do Rift Africano, no coração da zona centro de Moçambique.

O Parque, com um pouco mais de 4000 km², inclui o vale e parte dos planaltos circundantes.
Os rios que nascem no vizinho Monte Gorongosa, que atinge os 1.863 metros de altura,
irrigam a planície. Em 20 de Julho de 2010 o governo moçambicano decidiu alargar a área do
parque para 4.067 km², bem como criar uma zona tampão de 3,30 km² à sua volta.

As cheias e inundações sazonais do vale, que é constituído por um mosaico de diferentes


tipos de solo, criam uma diversidade de ecossistemas distintos. As pradarias são salpicadas
por áreas de acácias, savana, floresta seca em zona de areias, lagunas enchidas sazonalmente
pelas chuvas e moitas nos montículos erigidos pelas térmitas. Os planaltos contêm florestas
de miombo e de montanha e uma espectacular floresta húmida no sopé de uma série de
desfiladeiros calcários.

Esta combinação de características únicas suportava outrora uma das mais densas populações
de vida selvagem de toda a África, incluindo carnívoros carismáticos, herbívoros e cerca de
500 espécies de aves. Mas os números dos grandes mamíferos foram reduzidos em mais de
95% e os ecossistemas foram largamente afectados pelos cerca de trinta anos de guerra civil
em Moçambique.

A Fundação Carr/Gorongosa Restoration Project, uma organização não lucrativa dos E.U.A.,


associou-se ao Governo de Moçambique para proteger e restaurar o ecossistema do Parque
Nacional da Gorongosa e desenvolver uma indústria de ecoturismo para beneficiar as
comunidades locais.

Geologia

O vale é igualmente impressionante, uma secção de 4.000 quilómetros quadrados do famoso


sistema do Vale do Rift Oriental, uma das características geológicas mais conhecidas de
África que se estende ao longo da África Oriental, desde a Etiópia até à região Central de
Moçambique. Grandes deslocações de placas tectónicas iniciaram a sua formação cerca de 30
milhões de anos atrás. Outras deformações, saliências e reentrâncias da crusta terrestre,
durante milhares de anos modelaram os planaltos por ambos lados e a serra a Oeste. O clima
tropical de savana de Moçambique, com um ciclo anual de períodos húmidos e secos,
constitui mais um outro factor para a equação complexa da biodiversidade: uma mudança
constante de humidade nos solos que se vai alterando à medida que os solos se vão elevando
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em relação ao nível das águas do mar. A escassos 21 quilómetros da Serra, o vale, situado a
14 metros sobre o nível das águas do mar, recebe menos de metade da precipitação daquela.

Hidrologia

O Parque Nacional da Gorongosa protege um vasto ecossistema bem definido, modelado e


alimentado pelos muitos rios que correm para o lago Urema. O rio Nhandunguè, por
exemplo, atravessa o Planalto do Baruè no seu percurso normal para o vale. Os rios Nhanduè
e Mucombezi entram no Parque vindos do Norte. A Serra da Gorongosa contribui com o rio
Vunduzi. Muitos riachos e canais entram no Parque vindos do Planalto de Cheringoma.
Todos aqueles rios formam a Bacia do Urema, com uma área aproximada de 7.850
quilómetros quadrados.

O lago Urema situa-se a meio do vale, a cerca de três quartos do caminho para baixo a contar
da fronteira norte do Parque. O Rio Muaredzi, que corre desde o planalto de Cheringoma,
deposita sedimentos perto do escoadouro do lago, desacelerando a sua drenagem. Este
“tampão” leva a que o lago Urema se expanda grandemente na estação das chuvas. A água
que consiga passar este cone aluvial prossegue através do rio Urema, deságua no Pungué e
por fim no Oceano Índico. Na estação das chuvas quando há inundações, a água invade o vale
e as planícies, cobrindo cerca de 200 quilómetros quadrados de terra, em anos piores. Durante
algumas estações secas, as águas do lago chegam a encolher para o tamanho de 10
quilómetros quadrados. A expansão e retracção constante das águas nestas terras baixas, por
entre uma manta de retalhos de savana, floresta e bosques cerrados, cria um complexo
mosaico de pequenos ecossistemas que contêm mais abundância e diversidade de vida
selvagem do que qualquer outra zona do Parque.

Vegetação

Os cientistas identificaram três tipos principais de vegetação que sustentam a riqueza da


fauna bravia do Ecossistema da Grande Gorongosa. Setenta e seis por cento é constituída por
savanas--uma combinação de capim e arbustos que favorece a irrigação dos solos. Catorze
por cento é de florestas—diferentes tipos de bosques e matas. O resto é capim sujeito a duras
condições sazonais, que impedem o desenvolvimento de árvores. Todos os três tipos
encontram-se ao longo de todo o sistema, com muitos subtipos e variedades.

A Serra da Gorongosa tem florestas tropicais, capim de montanha, floresta de galeria ao


longo dos rios, e matas e savanas em altitudes mais baixas. Os dois planaltos estão cobertos
de um tipo de savana de copa fechada, comum na África Austral, de nome “miombo,”

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palavra de origem Swahili que designa a árvore predominante, da genus brachystegia. Cerca
de 20 % do capim do vale está debaixo de água durante grande parte do ano.

A Serra da Gorongosa

Mais de 2000 pessoas vivem na Serra da Gorongosa. Os residentes praticam agricultura de


subsistência e os produtos obtidos dessa prática têm uma significativa contribuição para as
necessidades nutricionais da população residente, preenchendo os mercados do distrito com
uma enorme variedade de produtos frescos para vender. Vivem na serra há várias gerações e
a sua prática social e agrícola permite que a floresta tropical na serra tenha condições para
suportar espécies raras e ameaçadas, incluindo algumas endémicas como a Oriolus
chlorocephalus.

O estado deste sistema ecológico, raro no que toca ao grau de preservação graças às práticas
dos residentes, atrai a atenção de conservacionistas, ornitólogos, botânicos e entusiastas da
vida selvagem a nível mundial. Pelo menos 500 famílias podem ser encontradas a viverem
nas zonas férteis acima dos 700m, numa área caracterizada por vales adequados à agricultura
de subsistência de pequena escala. Em julho de 2010 o Governo de Moçambique e o Projecto
de Restauração da Gorongosa (chefiado pela Fundação Carr) anunciou que a Serra da
Gorongosa seria anexada ao parque, ficando com um total de 4067km2.

Parque Nacional do Limpopo

O Parque Nacional do Limpopo é uma área protegida de Moçambique.

Localizada na província de Gaza, foi estabelecido a 27 de Novembro de 2001, mudando


assim o estatuto e dimensões da antiga “Coutada 16”, uma área de caça adjacente ao rio
Limpopo. Sua implantação foi realizada em parceria entre o governo moçambicano e a Peace
Parks Foundation.

Juntamente com o Parque Nacional Kruger, na África do Sul e o Parque Nacional


Gonarezhou, no Zimbabwe, forma o Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo. Sozinho,
ele ocupa uma área de aproximadamente 10.000 km2.

Parque Nacional das Quirimbas

O Parque Nacional das Quirimbas é uma área de conservação de Moçambique.

O Parque abrange o arquipélago das Quirimbas, na província de Cabo Delgado, no norte do


país, e ainda uma extensa área terrestre; no total, são 7500 km² de áreas protegidas. Foi
instituído em 2002, com o apoio da WWF.

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As principais espécies protegidas incluem grandes mamíferos, tanto terrestres,
como marinhos, como o elefante e o dugongo. Em termos de ecossistemas que se pretende
proteger com este parque, encontram-se em primeiro lugar os recifes de coral que rodeiam
várias das ilhas, mas também os mangais, em particular o da ilha do Ibo, localizada perto de
um importante centro urbano, e a floresta de miombo,
no continente, habitat de fauna diversificada.

Do ponto de vista de turismo, existem já infraestruturas em várias ilhas, assim como


em praias do continente, uma vez que as águas são límpidas e com uma temperatura amena,
proporcionando condições para o mergulho.

Reservas Nacionais
Sao espacos territoriais de privacao de certas especies raras da fauna e da flora, especies
endemicas ameacadas ou em vias de extensao e tambem ecossistema de paz.

Mocambique conta hoje com seis reservas nacionais que sao:

 Reserva do Niassa em Niassa, com 42.200 km²


 Reserva do Gilé na província da Zambézia, 2.100 km²
 Reserva de Marromeu na província de Sofala, parte sul do delta do rio Zambeze, com
uma area de 1.500 km²
 Reserva Especial de Maputo na província de Maputo, com uma area de 700 km²
 Reserva Nacional Chimanimani
 Reserva de Pomene em Inhambane, com 200 km²

Reserva Nacional do Niassa

A Reserva Nacional do Niassa ou Reserva de Niassa é uma área protegida de Moçambique,


localizada nas províncias de Cabo Delgado e Niassa, no norte do país. Tem uma extensão de
42.400 km2, incluindo sua Zona tampão, e é a maior área protegida do país.

A norte, é limitada pelo rio Rovuma, que faz papel de fronteira com a Tanzânia. Um de seus
afluentes, o rio Lugenda, atravessa a reserva pelo sul formando meandros ao longo de 360 km
de sudoeste a nordeste, onde desemboca no rio Rovuma em Negomano. Em seu percurso para
o este, o Lugenda passa sob a montanha de Mecula (1.441 m) ponto mais alto da reserva,
rodeada de vegetação. Depois dirige-se para o leste através de bosques de Pandanus, uma
espécie de palmeira tropical, atravessa uma zona de gargantas rochosas e se abre em uma
zona de riberas arenosas nas quais abundam aves conhecidas como rincópidos

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(Rynchopidae) africanos (African skimmers). Além do Lugenda há outros rios que, ou são
afluentes deste, ou desembocam para o norte no próprio Rovuma.

Além das montanhas Mecula e Jodo, há numerosos inselbergs de granito na região que


contêm pinturas rupestres e são sagrados para as comunidades locais.

A Reserva de Niassa é duas vezes maior que o Parque Nacional Kruger, na África do Sul.

Historia

A Reserva de Niassa foi fundada em 1960 (Diploma Legislativo n.º 2884 de 23 de Julho de
1960),[1] quando Moçambique era ainda o África Oriental Portuguesa, e os portugueses
chamavam a região de "O Fim do Mundo". No entanto, não recebeu proteção alguma até o
final da Guerra Civil Moçambicana, com a assinatura do Acordo Geral de Paz de Roma.
Desde então, o governo de Moçambique tem posto em marcha diversos mecanismos para
proteger a ecologia do norte do país.

Durante os anos setenta e oitenta, enquanto durou a guerra civil, a caça realizou-se de forma
extensiva. A criação da SGDRN (Sociedade para a Gestão e o Desenvolvimento da Reserva
de Niassa) em 1998 tem permitido uma recuperação parcial da fauna, e isso tem permitido
que na atualidade sejam realizados safaris fotográficos e se possam observar os "cinco
grandes" (leão, leopardo, elefante, rinoceronte e búfalo).

Vegetacao e Fauna

Niassa faz parte da savana arbolada de miombo oriental, uma ecorregião que cobre um área
de quase meio milhão de km2 entre o sul de Tanzânia, o norte de Moçambique e o sudeste
de Malaui. Metade da reserva é coberta por bosques de miombo, um género de árvores que
abarca uma grande quantidade de espécies que formam bosques não demasiado fechados.
Caracterizam-se por mudar de cor durante as estações: de dourado e roxeado, em época seca,
a verde, quando começa a época das chuvas. O resto da reserva é em sua maior parte savana
aberta com algumas zonas húmidas isoladas e manchas de bosque. Calcula-se que há umas
190 espécies de árvores e arbustos.

Em 2012 estimava-se que na reserva tinha entre 12.000 elefantes, 10.000 Palancas-negras,


800 leões e 200 mabecos, esta última espécie em perigo de extinção.[2] Ademais, há grandes
populações de búfalos africanos, impalas, gnus, zebras e leopardos. Três espécies são
endémicas, o gnu de Niassa (Connochaetes taurinus johnstoni), a zebra de Boehm (Equus

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burchelli boehmi) e o impala de Johnston (Aepyceros melampus johnstoni). Há 8 tipos de
mangosta e 24 de carnívoros, além de entre 300 e 400 espécies de aves. 

No leito do rio, especialmente nas zonas rochosas, encontram-se hipopótamos e crocodilos.

Clima

O clima é o típico da província de Niassa, na qual está incluída a reserva. A temperatura


média anual de Cuamba, é de 24 °C, ainda que encontre-se a 500 m de altitude. Na reserva há
zonas mais baixas e quentes, em torno dos 200 m. A temporada de chuvas vai de dezembro a
abril, oscilando de 18 a 21 semanas nas zonas altas. Nas orlas do lago Niassa caem em torno
de 1300 mm de chuva anuais, mas diminuem para o este, e em Cuamba oscilam entre 800 e
1000 mm. O mês mais frio é julho, com temperaturas que podem baixar a 10 °C, enquanto o
mais quente é outubro, em que passam de 35 °C ao meio dia e não baixam de 20 °C pela
noite.

Reserva do Gilé

A Reserva do Gilé é uma área de conservação de Moçambique. Ela é situada no nordeste da


provincia de Zambézia no distrito de Gilé e distrito de Pebane.

Fauna

Constituida por:

 Mamiferos:( 59 espécies ) dentre elas o elefante, leão e o mabeco


 Aves, cerca de 114 espécies
 Primatas- macaco cão amarelo, macaco de cara azul e gálagos
 Musaranho- menor rato ja descoberto
 Lebre de rocha do natal e dos arbustos
 Carnívoros- Chacal listrado e de dorso preto, hiena malhada, leopardo, leão pangolim.
Reserva de Marromeu

A Reserva Especial de Protecção de Búfalos de Marromeu é uma área de conservação ou área


protegida de Moçambique.

Está localizada no distrito do mesmo nome e possui uma área de 1500 km². Faz parte
do Complexo de Marromeu, um sítio Ramsar, ou seja, uma terra húmida de importância
internacional.

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Reserva Especial de Maputo

A Reserva de Elefantes de Maputo, oficialmente Reserva Especial de Maputo, é uma área de


conservação localizada no extremo sul de Moçambique, no distrito de Matutuíne, tendo como
limite leste o Oceano Índico, a norte a Baía de Maputo, a oeste os rios Maputo e Futi, e a sul
o extremo das lagoas Xingute e Piti.

Esta reserva foi criada em 1932 e, com a inclusão do Corredor de Futi e da Reserva Marinha
Parcial da Ponta do Ouro, estender-se-á até à fronteira com a província sul-
africana de KwaZulu-Natal, para proteger a população de elefantes ali existente.

Entre a fauna que se pode encontrar, destaca-se a população de elefantes (cerca de 250) e a
presença de hipopótamos e crocodilos nas lagoas.

Desde 2010 que se tem procedido a medidas de repovoamento de fauna bravia na reserva
com a introdução de animais provenientes da África do Sul (província Kwazulu-Natal) ,
nomeadamente zebras, girafas, cudos, impalas e gnus.

A reserva é sobretudo notável pela grande variedade e riqueza de habitats, praias virgens,
mangais, prados, florestas costeiras sobre dunas e várias lagoas. A presença de cerca de 350
espécies de aves torna a reserva um paraíso para os birdwatchers.

Reserva Nacional de Chimanimani


Criada em  2003, localiza-se no distrito de Sussundenga, Província de Manica e  é detentora
do ponto mais alto do País,  o famoso Monte Binga com uma altura de aproximadamente
2454m, junto ao  vizinho Zimbabwé. Tem um ecossistema intacto e rico em biodiversidade
especialmente nas zonas montanhosas, paisagens esteticamente salientes, artefactos
arqueológicos (pinturas rupestres), crenças e estruturas tradicionais intactas.

Pode apreciar uma grande diversidade de espécies animais, onde vale a pena destacar o
búfalo, o cabrito azul, o cabrito cinzento, o cabrito das pedras, a Pala-pala, várias espécies de
aves e répteis, incluindo as endémicas. Possui vários pontos para a actividade turística para
observação das pinturas rupestres, prática do alpinismo e turismo cultural, como o Monte
binga, as Grutas (Cavernas)  e as Cascatas. O seu acesso pode ser feito a partir da cidade de
Chimoio, via terrestre a partir dos aeroportos das cidades de Tete, Chimoio e Beira. 

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Conclusao
Parques e Reservas nacionais sao espacos territoriais delimitados para a preservacao de
ecossistemas nacionais, privacao de certas especies raras da fauna e da flora, especies
endemicas ameacadas ou em vias de extensao.

Desta feita podemos apurar que Mocambique tem um seis parques e seis nacionais
devidamente protegidos pelas entidades responsaveis pela preservacao das especies
ambientais.

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Referencias Bibliograficas

1. ↑ Fitzpatrick, Mary. 2007. Mozambique. Footscray, Victoria Australia: Lonely Planet,


p. 41. ISBN 978-1-7405-9188-1
2. ↑ «WWF Projects – The Primeiras and Segundas Archipelago». World Wildlife Fund.
Consultado em 10 de setembro de 2010
3. ↑ «CARE-WWF Pimeiras e Segundas». CARE-US. Consultado em 10 de setembro de
2010

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