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DICIONÁRIO DO INVESTIDOR

TERMOS DO

MERCADO FINANCEIRO

THETHE
CAPITAL ADVISOR
CAPITAL ADVISOR 1
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Produção Editorial: Equipe TheCap

Revisão: Letícia Santos

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THE CAPITAL ADVISOR


SUMÁRIO
ABAAI............................................................................... 1 AGENTE DE CUSTÓDIA............................................. 25 ANUIDADE..................................................................... 53
ABENOMICS................................................................... 1 AGENTE DEFICITÁRIO.............................................. 26 APELO À AUTORIDADE............................................. 53
ABERTURA COMERCIAL.......................................... 1 AGENTE ECONÔMICO............................................... 26 APELO À NOVIDADE.................................................. 54
ABL (ÁREA BRUTA LOCÁVEL)................................ 1 AGENTE FIDUCIÁRIO................................................ 26 APIMEC - ASSOCIAÇÃO DOS ANALISTAS E
ABONO PECUNIÁRIO................................................. 2 AGENTE FINANCEIRO.............................................. 26 PROFISSIONAIS DO MERCADO DE CAPITAIS. 54
ABONO SALARIAL....................................................... 2 AGENTE SUPERAVITÁRIO....................................... 27 APLICAÇÃO FINANCEIRA........................................ 55
ABOVE THE MARKET................................................ 2 AGENTES DO MERCADO FINANCEIRO............. 27 APÓLICE.......................................................................... 55
ABVCAP........................................................................... 2 ÁGIO.................................................................................. 27 APÓLICE VITALÍCIA.................................................... 55
AÇÃO................................................................................. 3 AGIOTA............................................................................ 28 APORTE........................................................................... 56
AÇÃO AO PORTADOR................................................. 3 AGIOTAGEM.................................................................. 28 APORTE INICIAL.......................................................... 56
AÇÃO DE PRIMEIRA LINHA.................................... 4 AGO - ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA........... 28 APOSENTADORIA........................................................ 57
AÇÃO DE SEGUNDA LINHA..................................... 4 AGRAVAÇÃO DE RISCO............................................. 29 APOSENTADORIA INTEGRAL................................. 57
AÇÃO ENDOSSÁVEL................................................... 4 AGREGADOS MONETÁRIOS.................................... 29 APRENDIZADO ORGANIZACIONAL..................... 57
AÇÃO ESCRITURAL.................................................... 5 AGRO-BROKER............................................................. 29 AQUISIÇÃO..................................................................... 58
AÇÃO LISTADA EM BOLSA....................................... 5 AJUSTE DIÁRIO........................................................... 30 AQUISIÇÃO HOSTIL.................................................... 58
AÇÃO NOMINATIVA.................................................... 6 AJUSTE FISCAL............................................................ 30 ARBITRAGEM................................................................ 59
AÇÃO ORDINÁRIA....................................................... 7 ALAVANCAGEM........................................................... 30 ARGUMENTO DA FALÁCIA...................................... 59
AÇÃO PREFERENCIAL............................................... 7 ALAVANCAGEM OPERACIONAL............................ 30 ARGUMENTO DE AUTORIDADE............................ 60
AÇÃO REVISIONAL DE JUROS............................... 8 ALFA.................................................................................. 31 ARMADILHA DA RENDA MÉDIA........................... 60
AÇÃO VAZIA................................................................... 8 ALFA DE JENSEN........................................................ 31 ARMADILHA DE LIQUIDEZ..................................... 61
ACC - ADIANTAMENTO SOBRE CONTRATO DE ALFÂNDEGA.................................................................. 31 ARPU - AVERAGE REVENUE PER USER............. 61
CÂMBIO........................................................................... 8 ALGORITHMIC TRADING......................................... 32 ARRAS.............................................................................. 61
ACCEPTANCE................................................................ 9 ALGORITMO.................................................................. 32 ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS.............................. 62
ACCOUNTABILITY....................................................... 9 ALGOTRADING............................................................. 32 ARRENDAMENTO....................................................... 62
ACCRUAL........................................................................ 9 ALIANÇA ESTRATÉGICA.......................................... 33 ARRENDAMENTO MERCANTIL............................ 63
ACE - ADIANTAMENTO SOBRE CAMBIAIS ALIENAÇÃO................................................................... 33 ASSEMBLEIA DE ACIONISTAS............................... 63
ENTREGUES.................................................................. 10 ALIENAÇÃO FUNDIÁRIA.......................................... 33 ASSEMBLEIA DE COTISTAS.................................... 64
ACELERADORA............................................................ 10 ALÍQUOTA...................................................................... 34 ASSEMBLEIA DE DEBENTURISTAS..................... 64
ACIONISTA..................................................................... 10 ALL RISKS....................................................................... 34 ASSEMBLEIA GERAL DE ACIONISTAS................ 65
ACIONISTA CONTROLADOR................................... 11 ALOCAÇÃO DE ATIVOS............................................. 35 ASSESSOR DE INVESTIMENTOS.......................... 65
ACIONISTA DISSIDENTE.......................................... 11 ALTCOIN.......................................................................... 35 ASSESSORIA.................................................................. 66
ACIONISTA MAJORITÁRIO...................................... 12 ALTISTA........................................................................... 35 ASSET ALLOCATION.................................................. 66
ACIONISTA MINORITÁRIO....................................... 12 ALUGUEL........................................................................ 36 ASSET LIGHT................................................................. 67
AÇÕES EM TESOURARIA.......................................... 12 ALUGUEL DE AÇÕES.................................................. 36 ASSET MANAGEMENT.............................................. 67
AÇÕES TENBAGGERS - 10-BAGGERS.................. 13 ALVARÁ............................................................................ 37 ASSIMETRIA DE INFORMAÇÕES.......................... 67
ACORDO BILATERAL................................................. 13 AMERICAN WAY OF LIFE......................................... 37 ASSOCIAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS............... 68
ACORDO DE ACIONISTAS........................................ 14 AMEX - AMERICAN STOCK EXCHANGE............ 38 AT THE MONEY............................................................ 68
ACORDO DE BASILEIA.............................................. 14 AMORTIZAÇÃO............................................................. 38 ATACAREJO................................................................... 68
ACORDO DE BUTTONWOOD.................................. 14 AMORTIZAÇÃO CONTÁBIL...................................... 38 ATAQUE ESPECULATIVO......................................... 69
ACORDO DE COMPENSAÇÃO................................. 15 AMORTIZAÇÃO NEGATIVA...................................... 39 ATIVIDADE-FIM........................................................... 69
ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE.................... 15 AMOS TVERSKY........................................................... 40 ATIVISMO SOCIETÁRIO............................................ 70
ACORDO DE LENIÊNCIA.......................................... 16 AMPLITUDE................................................................... 40 ATIVO............................................................................... 70
ACORDO DE PARIS...................................................... 16 ANA................................................................................... 40 ATIVO CIRCULANTE.................................................. 70
ACORDO DE RECOMPRA.......................................... 16 ANÁLISE DE INDICADORES.................................... 41 ATIVO CONTINGENTE.............................................. 71
ACORDO DE SÓCIOS.................................................. 17 ANÁLISE DE PERFIL DO INVESTIDOR............... 41 ATIVO DIFERIDO......................................................... 71
ACQUIRER...................................................................... 17 ANÁLISE DE PRODUTIVIDADE.............................. 42 ATIVO IMOBILIZADO................................................. 71
AD VALOREM................................................................ 17 ANÁLISE DE RISCOS.................................................. 42 ATIVO INTANGÍVEL.................................................... 72
ADIANTAMENTO DE CONTRATO DE CÂMBIO.. 18 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE................................ 42 ATIVO LIVRE DE RISCO............................................ 72
ADIMPLÊNCIA.............................................................. 18 ANÁLISE DE VIABILIDADE..................................... 43 ATIVO NÃO CIRCULANTE........................................ 72
ADMINISTRAÇÃO ATIVA.......................................... 18 ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO................. 43 ATIVO PERMANENTE................................................ 73
ADMINISTRAÇÃO PASSIVA..................................... 19 ANÁLISE FINANCEIRA.............................................. 43 ATIVO REAL................................................................... 73
ADMINISTRADOR....................................................... 19 ANÁLISE FUNDAMENTALISTA.............................. 44 ATIVO REALIZÁVEL A CURTO PRAZO................ 73
ADMINISTRADOR DE CARTEIRA.......................... 19 ANÁLISE GRÁFICA...................................................... 44 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................ 74
ADQUIRENTE................................................................ 20 ANÁLISE HORIZONTAL............................................ 45 ATIVO RENTÁVEL........................................................ 74
ADR - AMERICAN DEPOSITARY RECEIPT......... 20 ANÁLISE MARGINAL................................................. 45 ATIVO SUBJACENTE.................................................. 74
ADS - AMERICAN DEPOSITARY SHARE............. 21 ANÁLISE TÉCNICA...................................................... 46 ATIVO-OBJETO............................................................. 75
ADTV - AVERAGE DAILY TRADING VOLUME... 21 ANÁLISE VERTICAL................................................... 46 ATIVOS............................................................................. 75
ADX - AVERAGE DIRECTIONAL INDEX.............. 21 ANALISTA DE INVESTIMENTOS........................... 46 ATIVOS AMBIENTAIS................................................. 75
AFAC - ADIANTAMENTO PARA FUTURO ANBID............................................................................... 47 ATIVOS DOLARIZADOS............................................. 76
AUMENTO DE CAPITAL............................................ 22 ANBIMA........................................................................... 47 ATIVOS FINANCEIROS.............................................. 76
AFEIÇÃO AO RISCO.................................................... 22 ÂNCORA CAMBIAL..................................................... 48 ATIVOS FISCAIS........................................................... 76
AFFECTIO SOCIETATIS............................................. 22 ANCORAGEM................................................................ 48 ATIVOS INTANGÍVEIS............................................... 77
AFROUXAMENTO QUANTITATIVO...................... 23 ANCORD.......................................................................... 49 ATIVOS REAIS............................................................... 77
AFTER MARKET........................................................... 23 ANGEL INVESTOR....................................................... 49 ATIVOS TANGÍVEIS.................................................... 77
AGE - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA... 23 ANIMAL SPIRITS.......................................................... 50 ATO - ACCOUNT TAKEOVER................................... 78
AGÊNCIA DE FOMENTO........................................... 24 ANO-CALENDÁRIO..................................................... 50 ATO DECLARATÓRIO................................................. 78
AGÊNCIA DE RISCO RATING.................................. 24 ANO FISCAL................................................................... 51 ATO SOCIETÁRIO......................................................... 78
AGÊNCIAS REGULADORAS..................................... 24 ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS............................ 51 ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA................................... 79
AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS.... 25 ANTÍCICLICO................................................................. 52 ATUÁRIA.......................................................................... 79
AGENTE DE COMPENSAÇÃO................................. 25 ANTIDUMPING............................................................. 52 AUDITORIA CONTÁBIL.............................................. 79
AGENTE DE CRÉDITO............................................... 25 ANTIFRÁGIL.................................................................. 52 AUDITORIA EXTERNA............................................... 80

THE CAPITAL ADVISOR


AUDITORIA FINANCEIRA......................................... 80 BDR NÃO PATROCINADO......................................... 105 BOOKRUNNER.............................................................. 133
AUDITORIA INDEPENDENTE................................. 80 BDR PATROCINADO................................................... 106 BOOTSTRAPPING........................................................ 133
AUM - ASSETS UNDER MANAGEMENT............. 81 BEAR MARKET............................................................. 106 BORBOLETA - OPÇÕES.............................................. 133
AUMENTO DE CAPITAL............................................ 81 BEARISH......................................................................... 106 BORDERÔ....................................................................... 134
AUSTERÍCIDIO.............................................................. 82 BEHAVIORISMO........................................................... 107 BOTTOM-UP................................................................... 134
AUSTERIDADE.............................................................. 82 BEIGE BOOK.................................................................. 107 BOVESPA......................................................................... 134
AUSTIN RATING........................................................... 82 BELÍNDIA........................................................................ 107 BOVESPA FIX................................................................. 135
AUTARQUIA................................................................... 83 BEM DE GIFFEN........................................................... 107 BOVESPA MAIS............................................................. 135
AUTOGERENCIAMENTO.......................................... 83 BEM EXCLUDENTE.................................................... 108 BPS - BASIS POINTS.................................................... 135
AUTORIDADE MONETÁRIA..................................... 84 BEM FUNGÍVEL............................................................ 108 BRADIES.......................................................................... 135
AUTORREGULAÇÃO................................................... 84 BEM INFERIOR............................................................. 108 BRADY BONDS.............................................................. 136
AVAL.................................................................................. 84 BEM INFUNGÍVEL....................................................... 109 BRANDING..................................................................... 136
AVALIAÇÃO INTRÍNSECA........................................ 84 BEM NORMAL............................................................... 109 BRDE................................................................................. 136
AVALIAÇÃO RELATIVA.............................................. 85 BEM PRIVADO............................................................... 109 BREAK-EVEN................................................................ 137
AVALISTA........................................................................ 85 BEM PÚBLICO............................................................... 110 BRETTON WOODS....................................................... 137
AVERSÃO A PERDAS................................................... 85 BEM RIVAL..................................................................... 110 BREXIT............................................................................. 137
AVERSÃO AO RISCO................................................... 86 BEM SUBSTITUTO....................................................... 111 BRICS................................................................................ 138
AVESSO AO RISCO....................................................... 86 BENCHMARK................................................................ 111 BRL.................................................................................... 138
B2B.................................................................................... 87 BENEFÍCIO PROPORCIONAL DEFERIDO........... 112 BROKER........................................................................... 138
B2C.................................................................................... 87 BENFEITORIAS............................................................. 112 BSM AUTORREGULAÇÃO......................................... 139
B3....................................................................................... 87 BENS COMUNS............................................................. 113 BTC.................................................................................... 139
BABY BOOMERS........................................................... 88 BENS DE CAPITAL....................................................... 113 BUDGET........................................................................... 139
BACENJUD..................................................................... 88 BENS DE CONSUMO................................................... 114 BUILT TO SUIT.............................................................. 139
BACK OFFICE................................................................ 88 BENS DE PRODUÇÃO................................................. 114 BULL MARKET.............................................................. 140
BACKTEST...................................................................... 89 BENS DURÁVEIS.......................................................... 115 BULL TRAP..................................................................... 140
BACKWARDATION...................................................... 89 BENS IMOBILIZADOS................................................ 115 BULLION......................................................................... 140
BAD LEAVER.................................................................. 89 BENS NÃO DURÁVEIS................................................ 116 BULLISH.......................................................................... 141
BAIL IN............................................................................. 90 BENS SEMI DURÁVEIS.............................................. 116 BUREAU DE CRÉDITO............................................... 141
BAILOUT.......................................................................... 90 BERKSHIRE HATHAWAY.......................................... 117 BURN RATE.................................................................... 141
BAIXISTA......................................................................... 91 BETA................................................................................. 118 BUROCRACIA................................................................ 142
BALANÇA COMERCIAL............................................. 91 BETA DESALAVANCADO.......................................... 118 BURSÁTIL....................................................................... 142
BALANÇA CORRENTE............................................... 91 BETA HEDGING............................................................ 118 BUY AND HOLD............................................................ 143
BALANÇA DE BENS.................................................... 92 BIC - BANK INTERNATIONAL CODE.................... 119 BUY SIDE......................................................................... 143
BALANÇA DE RENDIMENTOS................................ 92 BID-ASK SPREAD......................................................... 119 BUYBACK........................................................................ 143
BALANÇA DE SERVIÇOS........................................... 93 BID - BANCO INTERAMERICANO DE BUYOUT........................................................................... 144
BALANÇA DE TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS. 93 DESENVOLVIMENTO................................................. 119 BVRJ................................................................................. 144
BALANÇA FINANCEIRA............................................ 94 BIG FOUR........................................................................ 120 C-BOND............................................................................ 144
BALANCETE.................................................................. 94 BIG TECHS...................................................................... 120 CAC - CUSTO DE AQUISIÇÃO DE CLIENTES.... 145
BALANÇO........................................................................ 95 BIRD.................................................................................. 120 CADASTRO NEGATIVO.............................................. 145
BALANÇO CONSOLIDADO....................................... 95 BIRÔ DE CRÉDITO....................................................... 121 CADASTRO POSITIVO................................................ 145
BALANÇO DE CAPITAL.............................................. 95 BITRIBUTAÇÃO............................................................ 121 CADE - CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA
BALANÇO DE PAGAMENTOS.................................. 96 BLACK & SCHOLES..................................................... 122 ECONÔMICA.................................................................. 146
BALANÇO PATRIMONIAL......................................... 96 BLACK MONDAY......................................................... 122 CADEIA PRODUTIVA.................................................. 146
BALANÇO SINTÉTICO............................................... 97 BLACK THURSDAY...................................................... 123 CADEIAS DE VALOR................................................... 146
BALCÃO........................................................................... 97 BLACKROCK.................................................................. 123 CADEIAS GLOBAIS DE VALOR............................... 147
BANCÁRIO...................................................................... 97 BLINDAGEM PATRIMONIAL................................... 124 CADERNETA DE POUPANÇA................................... 147
BANCO............................................................................. 98 BLOCK TRADE.............................................................. 124 CADUCIDADE................................................................ 148
BANCO CENTRAL DO BRASIL................................ 98 BLOCKCHAIN................................................................ 124 CAGED.............................................................................. 148
BANCO CENTRAL EUROPEU.................................. 98 BLOCO ECONÔMICO.................................................. 125 CAGR................................................................................. 148
BANCO COMERCIAL................................................... 99 BLUE BOOK.................................................................... 126 CAIXA 2............................................................................ 149
BANCO CUSTODIANTE............................................. 99 BLUE CHIPS................................................................... 126 CALL - CHAMADA DE OPERAÇÃO........................ 149
BANCO DE INVESTIMENTO.................................... 99 BM&F................................................................................ 127 CALL DE FECHAMENTO........................................... 149
BANCO DEPOSITÁRIO............................................... 100 BNDES.............................................................................. 127 CALL SPREAD............................................................... 150
BANCO DIGITAL........................................................... 100 BNDESPAR...................................................................... 127 CALOTE........................................................................... 150
BANCO MÚLTIPLO...................................................... 100 BOFA................................................................................. 128 CÂMARA DE ARBITRAGEM..................................... 150
BANCO MUNDIAL........................................................ 101 BOLETA............................................................................ 128 CÂMARA DE COMPENSAÇÃO................................. 151
BANDAS CAMBIAIS.................................................... 101 BOLETIM FOCUS......................................................... 128 CÂMARA INTERBANCÁRIA DE PAGAMENTOS.151
BANDAS DE BOLLINGER.......................................... 101 BOLHA DA INTERNET............................................... 129 CÂMBIO........................................................................... 152
BANDEIRAS TARIFÁRIAS......................................... 101 BOLHA DAS PONTO COM......................................... 129 CÂMBIO DE EQUILÍBRIO.......................................... 152
BANKING AS A SERVICE........................................... 102 BOLHA DAS TULIPAS................................................. 129 CÂMBIO FIXO................................................................ 152
BANQUEIRO................................................................... 102 BOLHA FINANCEIRA.................................................. 130 CÂMBIO FLUTUANTE................................................ 153
BARREIRA DE ALTA.................................................... 102 BOLHA IMOBILIÁRIA................................................. 130 CÂMBIO NOMINAL..................................................... 153
BARREIRA DE BAIXA................................................. 103 BOLSA DE MERCADORIAS....................................... 130 CÂMBIO REAL............................................................... 153
BARREIRAS A ENTRADA.......................................... 103 BOLSA DE VALORES................................................... 130 CAMEX............................................................................. 154
BARREIRAS ALFANDEGÁRIAS............................... 103 BONDHOLDER.............................................................. 131 CAMPEÕES NACIONAIS............................................ 154
BARREIRAS COMERCIAIS........................................ 104 BONDS............................................................................. 131 CANDLESTICK.............................................................. 154
BARREIRAS NÃO TARIFÁRIAS............................... 104 BONIFICAÇÃO............................................................... 131 CAP RATE........................................................................ 155
BARREIRAS TARIFÁRIAS.......................................... 104 BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO.......................................... 132 CAPACIDADE INSTALADA....................................... 155
BASE DE ATIVOS REGULATÓRIOS....................... 105 BOOK DE OFERTAS..................................................... 132 CAPACIDADE OCIOSA................................................ 156
BASE MONETÁRIA...................................................... 105 BOOK-TO-MARKET..................................................... 132 CAPACITY PLANNING................................................ 156
BDR - BRAZILIAN DEPOSITARY RECEIPT......... 105 BOOKBUILDING........................................................... 133 CAPEX.............................................................................. 157

THE CAPITAL ADVISOR 4


CAPITAL.......................................................................... 157 CETIP................................................................................ 189 CO-INVESTIMENTO................................................... 223
CAPITAL A INTEGRALIZAR..................................... 157 CETIP CERTIFICA........................................................ 189 COLATERAL................................................................... 224
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO.......................... 158 CFA - CHARTERED FINANCIAL ADVISOR......... 190 COLLAR - OPÇÕES....................................................... 225
CAPITAL DE GIRO........................................................ 158 CFD (CONTRATO POR DIFERENÇA).................... 190 COLOCAÇÃO PRIVADA.............................................. 225
CAPITAL DE RISCO..................................................... 159 CFO (CHIEF FINANCIAL OFFICER)...................... 191 CO-MARKETING.......................................................... 226
CAPITAL DE TERCEIROS.......................................... 160 CFOP - CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E COME-COTAS................................................................ 226
CAPITAL ESTRANGEIRO.......................................... 160 PRESTAÇÕES................................................................. 192 COMEF............................................................................. 227
CAPITAL HUMANO..................................................... 161 CFP (CERTIFIED FINANCIAL PLANNER)........... 192 COMEX............................................................................. 227
CAPITAL INICIAL......................................................... 162 CGA (CERTIFICAÇÃO DE GESTORES ANBIMA).. 193 COMMERCIAL PAPER................................................ 228
CAPITAL INTEGRALIZADO...................................... 162 CHAIRMAN.................................................................... 194 COMMODITIES............................................................. 228
CAPITAL INTELECTUAL........................................... 163 CHAMADA DE CAPITAL............................................ 194 COMMON STOCK......................................................... 229
CAPITAL INTENSIVO................................................. 164 CHEQUE.......................................................................... 195 COMODATO.................................................................... 229
CAPITAL PRÓPRIO...................................................... 164 CHEQUE ADMINISTRATIVO................................... 195 COMPANHIA ABERTA................................................ 230
CAPITAL PROTEGIDO................................................ 165 CHEQUE AO PORTADOR........................................... 196 COMPANHIA DE CAPITAL AUTORIZADO.......... 230
CAPITAL SEMENTE.................................................... 165 CHEQUE CRUZADO.................................................... 196 COMPANHIA HIPOTECÁRIA................................... 231
CAPITAL SOCIAL.......................................................... 166 CHEQUE EM BRANCO............................................... 197 COMPANHIA DE ECONOMIA MISTA.................... 231
CAPITAL SUBSCRITO................................................. 166 CHEQUE ESPECIAL.................................................... 198 COMPENSAÇÃO BANCÁRIA.................................... 232
CAPITALISMO............................................................... 166 CHEQUE NOMINAL.................................................... 198 COMPENSAÇÃO DE RISCO...................................... 233
CAPITALIZAÇÃO.......................................................... 167 CHEQUE PRÉ-DATADO............................................. 198 COMPETIÇÃO MONOPOLISTA............................... 233
CAPITALIZAÇÃO BURSÁTIL.................................... 167 CHEQUE SEM FUNDO............................................... 198 COMPLIANCE................................................................ 234
CAPITALIZAÇÃO DE MERCADO............................ 167 CHINESE WALL............................................................ 199 COMPOSIÇÃO DE ENDIVIDAMENTO - CE......... 235
CAPM................................................................................ 168 CHOQUE DE DEMANDA............................................ 199 COMPRADO.................................................................... 235
CARF................................................................................. 169 CHOQUE DE OFERTA................................................. 200 CONCESSÃO DE CRÉDITO....................................... 236
CARGA TRIBUTÁRIA................................................... 169 CHURN RATE................................................................ 200 CONCILIAÇÃO BANCÁRIA....................................... 237
CARNÊ LEÃO................................................................. 170 CHURNING..................................................................... 201 CONCILIAÇÃO CONTÁBIL........................................ 238
CARREGO DE RENDA FIXA..................................... 170 CICLO ECONÔMICO.................................................... 201 CONCORDATA............................................................... 238
CARRIER......................................................................... 170 CICLO FINANCEIRO................................................... 201 CONCORRÊNCIA PERFEITA.................................... 239
CARRY TRADE............................................................... 170 CICLO OPERACIONAL................................................ 202 CONDOR - OPÇÕES.................................................... 239
CARRYING BROKER................................................... 171 CIÊNCIA DE DADOS.................................................... 202 CONFIANÇA DA INDÚSTRIA................................... 240
CARRY-OVER................................................................. 171 CIÊNCIAS ATUARIAIS................................................ 203 CONFIANÇA DO CONSUMIDOR............................. 241
CARTÃO DE CRÉDITO................................................ 171 CIÊNCIAS CONTÁBEIS.............................................. 203 CONFISCO DA POUPANÇA....................................... 241
CARTA DE INTENÇÕES............................................. 172 CIO - CHIEF INFORMATION OFFICER................ 203 CONFLITO DE INTERESSES.................................... 242
CARTA FIANÇA............................................................. 172 CIRCUIT BREAKER..................................................... 204 CONGLOMERADO....................................................... 242
CARTEIRA ADMINISTRADA.................................... 173 CISÃO................................................................................ 204 CONGLOMERADO FINANCEIRO........................... 243
CARTEIRA DE AÇÕES................................................. 173 CISNE NEGRO............................................................... 204 CONLUIO......................................................................... 244
CARTEIRA DE INVESTIMENTO............................. 174 CLASSE DE ATIVOS..................................................... 205 CONSELHO ADMINISTRATIVO.............................. 245
CARTEIRA DIVERSIFICADA.................................... 174 CLASSE MÉDIA............................................................. 205 CONSELHO DELIBERATIVO.................................... 246
CARTEIRA RECOMENDADA.................................... 174 CLÁUSULAS VESTING E CLIFF.............................. 206 CONSELHO FISCAL..................................................... 246
CARTEIRA VIRTUAL................................................... 175 CLÁUSULA DE GO SHOP........................................... 207 CONSENSO DE WASHINGTON............................... 247
CARTEL............................................................................ 175 CLEARING...................................................................... 208 CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO........................ 247
CASA DA MOEDA......................................................... 176 CLIMA ORGANIZACIONAL....................................... 208 CONSORCIADO............................................................. 248
CASAS DE RESEARCH............................................... 176 CLUB DEAL.................................................................... 209 CONSORCIADORA....................................................... 249
CASCATA DE DISPONIBILIDADE........................... 177 CLUBE DE INVESTIMENTOS.................................. 209 CONSÓRCIO................................................................... 249
CASH AND CARRY....................................................... 177 CHICAGO MERCANTILE EXCHANGE (CME).... 210 CONSÓRCIO DE SERVIÇOS...................................... 251
CASHBACK..................................................................... 178 CMGR (COMPOUND MONTHLY GROWTH RATE). 210 CONSULTORIA.............................................................. 252
CASHLESS...................................................................... 178 CML - CAPITAL MARKET LINE.............................. 211 CONSULTORIA EM INVESTIMENTOS................. 253
CAUÇÃO........................................................................... 179 CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL.................. 212 CONSUMIDOR FINAL................................................. 254
CASUALIDADE.............................................................. 179 CMO - CHIEF MARKETING OFFICER.................. 212 CONTA 4373................................................................... 254
CBLC................................................................................. 180 CNAE (CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE CONTA CONJUNTA..................................................... 255
CBOND............................................................................. 180 ATIVIDADES ECONÔMICAS)................................... 213 CONTA CORRENTE..................................................... 255
CBOT................................................................................. 180 CNF (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS CONTA DE PAGAMENTOS........................................ 256
CCAPM............................................................................. 181 INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS).............................. 214 CONTA DIGITAL........................................................... 257
CCB.................................................................................... 182 CNI – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA CONTA DISCRICIONÁRIA......................................... 257
CDB.................................................................................... 182 INDÚSTRIA..................................................................... 214 CONTA E ORDEM......................................................... 257
CDC.................................................................................... 182 CNPC (CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA CONTA ESCROW - ESCROW ACCOUNT.............. 258
CDCA................................................................................. 183 COMPLEMENTAR)...................................................... 215 CONTA MARGEM......................................................... 259
CDI..................................................................................... 183 CNPE – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CONTA SALÁRIO.......................................................... 259
CDO................................................................................... 183 ENERGÉTICA................................................................. 216 CONTA ÚNICA............................................................... 260
CDS BRASIL.................................................................... 184 CNPI.................................................................................. 217 CONTABILIDADE......................................................... 261
CDS (CREDIT DEFAULT SWAP).............................. 184 CNSP - CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS CONTABILIDADE DE CUSTOS................................ 261
CEI..................................................................................... 185 PRIVADOS....................................................................... 217 CONTABILIDADE MENTAL...................................... 262
CENTENNIAL................................................................ 185 CO-COMPANY............................................................... 218 CONTABILIDADE SOCIAL........................................ 263
CENTRO DE CUSTOS.................................................. 185 COA - COST OF ALLOCATION................................. 218 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA.............................. 263
CEO.................................................................................... 186 COACHING FINANCEIRO......................................... 219 CONTAS A PAGAR........................................................ 264
CEPAL............................................................................... 186 COAF - CONSELHO DE CONTROLE DE CONTAS A RECEBER.................................................. 265
CERTIFICAÇÕES FINANCEIRAS............................ 187 ATIVIDADES FINANCEIRAS.................................... 220 CONTAS DE RESULTADO......................................... 266
CERTIFICADO DE DEPÓSITO................................. 187 CO-BRANDING.............................................................. 220 CONTAS EXTERNAS................................................... 266
CESSÃO ONEROSA...................................................... 187 CÓDIGO ISIN.................................................................. 221 CONTAS PATRIMONIAIS........................................... 267
CESSIONÁRIO............................................................... 188 COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO.......................... 221 CONTAS PÚBLICAS..................................................... 268
CESTA DE BENS E SERVIÇOS................................. 188 COFECON........................................................................ 222 CONTRACHEQUE........................................................ 269
CETERIS PARIBUS....................................................... 188 COFINS............................................................................ 223 CONTRATO A TERMO................................................ 269

THE CAPITAL ADVISOR 5


CONTRATO ATÍPICO DE ALUGUEL...................... 270 CRONY CAPITALISM (CAPITALISMO DE DECORE........................................................................... 328
CONTRATO DE ADESÃO........................................... 271 COMPADRES)................................................................ 300 DECRETO........................................................................ 328
CONTRATO DE FUTUROS........................................ 271 CROSS DEFAULT.......................................................... 300 DEEMED COST............................................................. 328
CONTRATO DE GAVETA............................................ 272 CROWDFUNDING........................................................ 300 DEFAULT......................................................................... 329
CONTRATO DE MÚTUO............................................ 272 CROWDING IN.............................................................. 301 DEFESA PAC-MAN....................................................... 329
CONTRATO DE OPÇÃO.............................................. 273 CROWDING-OUT.......................................................... 301 DÉFICIT........................................................................... 330
CONTRATO FUTURO.................................................. 273 CSLL.................................................................................. 302 DÉFICIT COMERCIAL................................................. 330
CONTRATO SOCIAL.................................................... 274 CSV - CUSTO DE SERVIÇO VENDIDO.................. 302 DÉFICIT DE EMPRESAS............................................ 330
CONTRATO SPOT......................................................... 274 CTO (CHIEF TECHNOLOGY OFFICER)................ 302 DÉFICIT NOMINAL..................................................... 331
CONTRATO TÍPICO DE ALUGUEL......................... 275 CTVM................................................................................ 303 DÉFICIT PRIMÁRIO.................................................... 331
CONTROLADORIA....................................................... 275 CULTURA ORGANIZACIONAL................................ 303 DÉFICIT PÚBLICO....................................................... 331
CONTROLE DEFINIDO.............................................. 276 CUPOM............................................................................. 304 DEFLAÇÃO..................................................................... 332
CONTROLE PULVERIZADO..................................... 276 CUPOM CAMBIAL........................................................ 304 DEFLATOR...................................................................... 332
CONTROLLER............................................................... 276 CURSO FORÇADO........................................................ 304 DEFLATOR IMPLÍCITO DO PIB.............................. 332
CONVERTIBLE NOTES.............................................. 277 CURTO PRAZO.............................................................. 305 DEMANDA AGREGADA............................................. 333
CONVEXIDADE DA CURVA DE JUROS................ 277 CURVA DE JUROS (CURVA A TERMO)................. 305 DEMANDA EFETIVA................................................... 333
COO................................................................................... 278 CURVA DE LAFFER..................................................... 306 DEMISSÃO VOLUNTÁRIA......................................... 333
COOPERATIVA.............................................................. 278 CURVA DE PHILLIPS.................................................. 306 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS....................... 334
COOPERATIVA DE CRÉDITO................................... 278 CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO..... 306 DENTRO DO DINHEIRO............................................ 334
COORDENADOR DA OFERTA.................................. 279 CURVA FLAT.................................................................. 307 DEPÓSITO A PRAZO................................................... 335
COPOM............................................................................. 279 MODELO IS-LM............................................................ 307 DEPÓSITO COMPULSÓRIO...................................... 335
COPYRIGHT.................................................................... 280 CURVA J........................................................................... 308 DEPÓSITO EM CONSIGNAÇÃO.............................. 335
CORE BUSINESS.......................................................... 280 CUSTEIO.......................................................................... 308 DEPÓSITO JUDICIAL.................................................. 335
CORPORAÇÃO............................................................... 281 CUSTEIO ABC................................................................ 309 DEPÓSITO RECURSAL............................................... 336
CORPORATE BONDS.................................................. 281 CUSTEIO POR ABSORÇÃO........................................ 309 DEPÓSITO À VISTA...................................................... 336
CORPORATE BRANDING.......................................... 282 CUSTO AMORTIZADO................................................ 310 DEPÓSITO COMPULSÓRIO...................................... 337
CORPORATIVISMO...................................................... 282 CUSTO BRASIL.............................................................. 310 DEPRECIAÇÃO.............................................................. 337
CORREÇÃO MONETÁRIA.......................................... 283 CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)...... 311 DEPRECIAÇÃO LINEAR............................................ 337
CORRELAÇÃO............................................................... 283 CUSTO DE AGÊNCIA................................................... 311 DEPRESSÃO ECONÔMICA....................................... 338
CORRELAÇÃO DE PEARSON................................... 283 CUSTO DE CAPITAL.................................................... 311 DERIVATIVOS................................................................ 338
CORRETAGEM.............................................................. 283 CUSTO DE CAPTAÇÃO............................................... 312 DESACELERAÇÃO ECONÔMICA............................ 338
CORRETORA DE CÂMBIO......................................... 284 CUSTO DE ESTOQUE................................................. 312 DESÁGIO......................................................................... 339
CORRETORA DE VALORES...................................... 284 CUSTO DE OPORTUNIDADE................................... 312 DESCONTO DE DUPLICATAS.................................. 339
CORRUPÇÃO.................................................................. 284 CUSTO DE PRODUÇÃO.............................................. 313 DESCONTO HIPERBÓLICO...................................... 339
COSSEGURO.................................................................. 285 CUSTO DE TRANSAÇÃO............................................ 313 DESCOTIZAÇÃO........................................................... 340
COST ALLOCATION..................................................... 285 CUSTO DE VIDA............................................................ 314 DESDOBRAMENTO..................................................... 340
COE - COST OF EQUITY............................................. 285 CUSTO DO DINHEIRO................................................ 314 DESECONOMIA............................................................ 341
COTA DE FUNDOS....................................................... 286 CUSTO EFETIVO TOTAL (CET)............................... 314 DESEMPREGO ESTRUTURAL................................. 341
COTA SENIOR................................................................ 287 CUSTO MARGINAL...................................................... 315 DESEMPREGO FRICCIONAL................................... 341
COTA SUBORDINADA................................................ 287 CUSTO MÉDIO PONDERADO.................................. 316 DESEMPREGO SAZONAL......................................... 341
COTAÇÃO........................................................................ 287 CUSTO VARIÁVEL........................................................ 316 DESIGUALDADE SOCIAL.......................................... 342
COTA-PARTE.................................................................. 288 CUSTO-BENEFÍCIO..................................................... 317 DESINDEXAÇÃO.......................................................... 342
COTAS TARIFÁRIAS.................................................... 289 CUSTÓDIA....................................................................... 317 DESINDUSTRIALIZAÇÃO......................................... 342
COTISTA.......................................................................... 289 CUSTODIANTE............................................................. 317 DESPESAS ADMINISTRATIVAS.............................. 342
COVENANTS.................................................................. 289 CUSTOMER EXPERIENCE........................................ 317 DESPESAS COMERCIAIS.......................................... 343
COVERED BONDS........................................................ 290 CUSTOS............................................................................ 318 DESPESAS FINANCEIRAS........................................ 343
CPA-10.............................................................................. 290 CUSTOS DIRETOS........................................................ 318 DESPESAS FIXAS......................................................... 343
CPA-20............................................................................. 291 CUSTOS FIXOS.............................................................. 319 DESPESAS HÍBRIDAS................................................. 344
CPMF................................................................................ 292 CUSTOS INDIRETOS................................................... 319 DESPESAS NÃO OPERACIONAIS........................... 344
CRA (CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS DO COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM).. 320 DESPESAS OPERACIONAIS..................................... 345
AGRONEGÓCIO)........................................................... 292 CICLO DE VIDA DO PRODUTO................................ 320 DESPESAS TRIBUTÁRIAS......................................... 345
CRÉDITO COLATERALIZADO................................. 293 D2C.................................................................................... 321 DESVIO PADRÃO.......................................................... 345
CRÉDITO CONSIGNADO........................................... 293 DARF................................................................................. 321 DEVEDOR....................................................................... 346
CRÉDITO DE CARBONO............................................ 293 DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DO SIMPLES DFC.................................................................................... 346
CRÉDITO DE ICMS...................................................... 294 NACIONAL (DAS)......................................................... 321 DFP.................................................................................... 347
CRÉDITO DIRECIONADO......................................... 294 DAS-MEI.......................................................................... 322 DIAGRAMA DE PARETO............................................ 347
CRÉDITO EXTRACONCURSAL............................... 295 DATA COM...................................................................... 322 DIEESE............................................................................. 348
CRÉDITO FISCAL......................................................... 295 DATA DE DIVULGAÇÃO............................................. 322 DILEMA DO PRISIONEIRO....................................... 348
CRÉDITO HABITACIONAL........................................ 295 DATA EX.......................................................................... 323 DILUIÇÃO........................................................................ 348
CRÉDITO PRIVADO..................................................... 296 DATA MINING............................................................... 323 DIMINUIÇÃO REATIVA DE VALOR....................... 349
CRÉDITO ROTATIVO.................................................. 296 DAX 30............................................................................. 324 DIREITO DE NÃO DILUIÇÃO................................... 349
CRÉDITO SUPLEMENTAR........................................ 296 DAY TRADE.................................................................... 324 DIREITO DE PREFERÊNCIA.................................... 349
CREDOR........................................................................... 296 DEBT CAPITAL MARKET (DCM)............................ 324 DIREITOS AUTORAIS................................................. 350
CRI (CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS DCTF................................................................................. 325 DIREITOS CREDITÓRIOS.......................................... 350
IMOBILIÁRIOS)............................................................. 297 DÉBITO DIRETO AUTORIZADO (DDA)................ 325 DIREITO DE SUBSCRIÇÃO....................................... 350
CRIME FINANCEIRO.................................................. 297 DEALER........................................................................... 325 DIRETORIA EXECUTIVA........................................... 351
CRIPTOATIVOS............................................................. 298 DEBÊNTURES............................................................... 326 DIRF.................................................................................. 351
CRIPTOMNÉSIA............................................................ 298 DEBÊNTURES CONVERSÍVEIS.............................. 326 DISCLAIMER.................................................................. 351
CRIPTOMOEDAS.......................................................... 298 DEBÊNTURES INCENTIVADAS.............................. 327 DISCLOSURE................................................................. 352
CRISE ECONÔMICA.................................................... 299 DEBÊNTURES PERMUTÁVEIS............................... 327 DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS................................ 353
CRM................................................................................... 299 DECISÃO SOBRE ALOCAÇÃO DE CAPITAL........ 327 DISPONIBILIDADES................................................... 353

THE CAPITAL ADVISOR 6


DISRUPTIVO.................................................................. 354 EFEITO CONTRASTE................................................. 388 EONIA............................................................................... 444
DISSÍDIO......................................................................... 355 EFEITO DA DOMINÂNCIA ASSIMÉTRICA.......... 388 EMPRESA DE PEQUENO PORTE........................... 444
DISSOLUÇÃO................................................................. 356 EFEITO DA MERA DISPOSIÇÃO............................. 390 EPS – EARNING PER SHARE................................... 445
DISSONÂNCIA COGNITIVA...................................... 356 EFEITO DA PRIMAZIA............................................... 391 EQM – ERRO QUADRÁTICO MÉDIO..................... 446
DISTRATO....................................................................... 357 EFEITO DA PSEUDOCERTEZA............................... 392 EQUIDADE...................................................................... 447
DISTRATO IMOBILIÁRIO.......................................... 358 EFEITO DA TERCEIRA PESSOA.............................. 393 EQUILÍBRIO DE NASH............................................... 447
DIVERSIFICAÇÃO........................................................ 358 EFEITO DA VÍTIMA IDENTIFICÁVEL................... 394 EQUILÍBRIO GERAL.................................................... 447
DÍVIDA ATIVA................................................................ 359 EFEITO AMBIGUIDADE............................................ 394 EQUIPARAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA................. 448
DÍVIDA BRUTA.............................................................. 360 EFEITO AUTORREFERÊNCIA................................. 395 EQUITIES........................................................................ 449
DÍVIDA EXTERNA........................................................ 360 EFEITO DE BANDWAGON........................................ 396 EQUITY............................................................................ 450
DÍVIDA INTERNA......................................................... 361 EFEITO DE CRIAÇÃO................................................. 397 EQUITY RESEARCH.................................................... 450
DÍVIDA LÍQUIDA.......................................................... 362 EFEITO DENOMINAÇÃO.......................................... 397 EQUITY SWAP............................................................... 450
DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL..................................... 362 EFEITO DE ESPAÇAMENTO.................................... 398 EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL............................. 451
DIVIDEND YIELD......................................................... 363 EFEITO DE EXCESSO DE CONFIANÇA............... 399 EQUIVALÊNCIA RICARDIANA................................ 451
DIVIDENDO.................................................................... 364 EFEITO DE FREQUÊNCIA........................................ 400 EQUIVALÊNCIA DE CAIXA...................................... 452
DIVIDENDS ARISTOCRATS...................................... 365 EFEITO DELMORE...................................................... 401 ERP.................................................................................... 452
DIVISÃO DE AÇÃO....................................................... 365 EFEITO DISPOSIÇÃO.................................................. 401 ERRO DE ATRIBUIÇÃO DE GRUPO....................... 452
DIVISAS........................................................................... 366 EFEITO DO BICICLETÁRIO...................................... 402 ERRO FUNDAMENTAL DE ATRIBUIÇÃO............ 453
DJIA.................................................................................. 367 EFEITO DO FALSO CONSENSO.............................. 403 ESCALABILIDADE....................................................... 453
DLPA................................................................................. 367 EFEITO DUNNING-KRUGER................................... 404 ESCALADA DE COMPROMISSO............................. 453
DMPL................................................................................ 367 EFEITO FISHER............................................................ 405 ESCAMBO....................................................................... 454
DOC................................................................................... 368 EFEITO FORER............................................................. 406 ESCRITURA.................................................................... 454
DODD-FRANK............................................................... 369 EFEITO GOOGLE......................................................... 407 ESCRITURA DE IMÓVEIS......................................... 454
DOENÇA HOLANDESA............................................... 369 EFEITO HALO............................................................... 408 ESCROW.......................................................................... 455
DOGE................................................................................ 369 EFEITO HOLOFOTE.................................................... 408 ESPECULAÇÃO............................................................. 455
DOING BUSINESS........................................................ 370 EFEITO IKEA................................................................. 410 ESPOLIO.......................................................................... 456
DOJI.................................................................................. 370 EFEITO ISOLAMENTO............................................... 410 ESQUEMA PONZI......................................................... 456
DÓLAR COMERCIAL................................................... 371 EFEITO ISOLANTE...................................................... 411 ESSENCIALISMO PSICOLÓGICO........................... 456
DÓLAR FLUTUANTE.................................................. 371 EFEITO MANADA........................................................ 412 ESTADO........................................................................... 457
DÓLAR FUTURO........................................................... 371 EFEITO MENOS É MELHOR.................................... 413 ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL.......................... 457
DÓLAR PARALELO...................................................... 372 EFEITO MULTIPLICADOR DO PIB........................ 413 ESTADO MÍNIMO......................................................... 458
DÓLAR TURISMO......................................................... 372 EFEITO NOCEBO......................................................... 414 ESTAGFLAÇÃO............................................................. 459
DOLARIZAÇÃO............................................................. 373 EFEITO PELTZMAN.................................................... 415 ESTATIZAR..................................................................... 459
DOLEIRO......................................................................... 373 EFEITO POSSE.............................................................. 416 ESTATUTO SOCIAL..................................................... 460
DOMINÂNCIA FISCAL................................................ 373 EFEITO REFLEXÃO.................................................... 417 ESTÍMULO FISCAL...................................................... 461
DONATÁRIO................................................................... 374 EFEITO RENDA............................................................. 418 ESTÍMULO MONETÁRIO.......................................... 462
DOVISH............................................................................ 374 EFEITO RIQUEZA........................................................ 419 ESTOCÁSTICO............................................................... 463
DOWNSIDE.................................................................... 374 EFEITO SEMMELWEIS.............................................. 420 ESTOQUE........................................................................ 463
DOWNSIZING................................................................ 375 EFEITO SUBSTITUIÇÃO............................................ 421 ESTRUTURA DE CAPITAL........................................ 464
DPGE................................................................................. 375 EFEITO TESTE.............................................................. 422 ETF.................................................................................... 465
DPMFI............................................................................... 376 EFEITO WOBEGON..................................................... 423 EUGENE FAMA............................................................. 465
DPS.................................................................................... 376 EFEITO ZEIGARNKIK................................................ 424 EURASIA.......................................................................... 466
DRAG ALONG................................................................ 376 EFETIVIDADE............................................................... 424 EURIBOR......................................................................... 467
DRAWDOWN................................................................. 376 EFICÁCIA........................................................................ 425 EUROBONDS................................................................. 468
DRE.................................................................................... 377 EFICIÊNCIA.................................................................... 426 EURONEXT.................................................................... 468
DROPSHIPPING............................................................ 377 EFICIÊNCIA MARGINAL DO CAPITAL................. 426 EV/EBITDA...................................................................... 469
DRU................................................................................... 378 EIRELI.............................................................................. 427 EV - ENTERPRISE VALUE......................................... 470
DTVM................................................................................ 378 ELASTICIDADE............................................................. 427 EVASÃO FISCAL........................................................... 471
DUAL TRACK................................................................. 378 ELISÃO FISCAL............................................................. 429 EVIDÊNCIA ANEDÓTICA.......................................... 472
DUE DILIGENCE.......................................................... 379 EMA – EXPONENCIAL MOVING AVERAGE....... 430 EWZ................................................................................... 473
DUMPING........................................................................ 379 EMBI+............................................................................... 430 EX-ANTE......................................................................... 473
DUOPÓLIO...................................................................... 379 EMOLUMENTOS.......................................................... 431 EXAUSTÃO ACUMULADA......................................... 474
DUPLA LISTAGEM....................................................... 380 EMPREENDEDORISMO............................................. 432 EXCEDENTE DO CONSUMIDOR............................ 475
DUPLICATA.................................................................... 380 EMPREENDIMENTO.................................................. 433 EXCEDENTE DO PRODUTOR.................................. 476
DURATION...................................................................... 381 EMPRESA DE CAPITAL ABERTO........................... 433 EXCEDENTE ECONÔMICO...................................... 476
DURATION DE MACAULAY...................................... 381 EMPRESA DE CAPITAL FECHADO........................ 434 EXCHANGE.................................................................... 477
DURATION MODIFICADA......................................... 381 EMPRESA FANTASMA............................................... 434 EX-DIREITO DE SUBSCRIÇÃO................................ 478
DVA.................................................................................... 382 EMPRESAS PÚBLICA.................................................. 435 EXECUÇÃO – DÍVIDAS.............................................. 478
EAPC................................................................................. 382 EMPRÉSTIMO............................................................... 436 EXECUÇÃO FISCAL..................................................... 479
EARLY STAGE FINANCING...................................... 383 EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO............................... 437 EXECUTIVO................................................................... 480
EBIT................................................................................... 383 ENCARGOS SOCIAIS................................................... 437 EXERCÍCIO SOCIAL.................................................... 481
EBITDA............................................................................. 383 ENCILHAMENTO......................................................... 438 EXPANSÃO ECONÔMICA.......................................... 481
ECM................................................................................... 384 ENDIVIDAMENTO....................................................... 438 EXPECTATIVAS RACIONAIS.................................... 482
EDUCAÇÃO FINANCEIRA......................................... 384 ENDOMARKETING..................................................... 439 EXPORTAÇÕES............................................................. 483
EFEITO ADESÃO.......................................................... 384 ENDOSSO........................................................................ 440 EX-POST.......................................................................... 484
EFEITO AVESTRUZ..................................................... 385 ENDOWMENT............................................................... 440 EXTERNALIDADE NEGATIVA................................ 484
EFEITO BACKFIRE...................................................... 385 ENDOWMENT EFFECT............................................. 441 EXTERNALIDADE POSITIVA................................... 485
EFEITO BARNUM........................................................ 385 ENRIQUECIMENTO ILÍCITO................................... 442 FAANG.............................................................................. 486
EFEITO BUMERANGUE............................................ 386 ENTERPRISE SOFTWARE........................................ 442 FACILITATION............................................................... 487
EFEITO CASCATA........................................................ 387 ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA FACT SHEET.................................................................. 487
EFEITO CERTEZA........................................................ 387 COMPLEMENTAR........................................................ 443 FACTOR INVESTING................................................... 487

THE CAPITAL ADVISOR 7


FACTORING.................................................................... 488 FOCALISMO................................................................... 531 GAT.................................................................................... 560
FAIR TRADE................................................................... 488 FOF (FUNDO DE FUNDOS)...................................... 531 GATEKEEPER................................................................ 560
FALÁCIA AO APELO DA PROBABILIDADE......... 489 FOLHA DE PAGAMENTO.......................................... 531 GATT................................................................................. 561
FALÁCIA DA COMPOSIÇÃO..................................... 489 FOLLOW-ON.................................................................. 532 GDR................................................................................... 561
FALÁCIA DA CONJUNÇÃO....................................... 490 FOMC................................................................................ 532 GERAÇÃO X.................................................................... 562
FALÁCIA DO PLANEJAMENTO.............................. 490 FOMO (FEAR OF MISSING OUT)............................ 532 GERAÇÃO Y.................................................................... 562
FALÁCIA DO APOSTADOR........................................ 491 FORA DO DINHEIRO................................................... 533 GERAÇÃO Z.................................................................... 563
FALÊNCIA....................................................................... 492 FORÇAS DE PORTER.................................................. 533 GESTÃO ATIVA.............................................................. 563
FALHAS DE MERCADO.............................................. 492 FORDISMO..................................................................... 534 GESTÃO DE CARTEIRA.............................................. 563
FAMA-FRENCH............................................................. 493 FORECAST...................................................................... 534 GESTÃO DE INVESTIMENTOS............................... 564
FAMILY OFFICE............................................................ 493 FOREX.............................................................................. 535 GESTÃO DE RISCOS.................................................... 564
FANNIE MAE................................................................. 493 FORMADOR DE MERCADO..................................... 535 GESTÃO FINANCEIRA............................................... 564
FAPI................................................................................... 494 FORMAS DE PAGAMENTO....................................... 535 GESTÃO PASSIVA......................................................... 565
FARM-OUT...................................................................... 494 FORTUNE 500............................................................... 536 GESTOR DE INVESTIMENTOS – ASSET
FAT – FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR... 495 FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL........................... 536 MANAGER...................................................................... 565
FATO GERADOR........................................................... 495 FORWARD GUIDANCE............................................... 537 GET.................................................................................... 566
FATO RELEVANTE...................................................... 496 FPSB.................................................................................. 537 GIRO DE CAIXA............................................................ 566
FATOR PREVIDENCIÁRIO........................................ 496 FRANQUIA...................................................................... 538 GIRO DE ESTOQUE..................................................... 566
FATORES DE PRODUÇÃO......................................... 497 FRAUDE FISCAL........................................................... 538 GIRO DO ATIVO............................................................ 567
FATURAMENTO........................................................... 498 FREE BANKING............................................................ 538 GLOBALIZAÇÃO........................................................... 567
FAVORITISMO INTRAGRUPO................................. 499 FREE FLOAT.................................................................. 539 GMV - GROSS MERCHANDISE VOLUME............ 568
FBCF – FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO.. 499 FREEMIUM.................................................................... 539 GOAL-BASED INVESTING........................................ 568
FCFE................................................................................. 500 FRONT RUNNING........................................................ 539 GOLDEN CIRCLE.......................................................... 568
FCFF - FLUXO DE CAIXA LIVRE PARA A FIRMA... 501 FRONTEIRA EFICIENTE........................................... 540 GOLDEN COFFIN......................................................... 569
FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL......................... 501 FUGA DE CAPITAL....................................................... 540 GOLDEN PARACHUTE............................................... 569
FEBRABAN..................................................................... 501 FUNDING........................................................................ 541 GOLDEN SHARE........................................................... 569
FECHAMENTO DA BOLSA........................................ 502 FUNDO............................................................................. 541 GOOD LEAVER.............................................................. 570
FEDERAL RESERVE (FED)....................................... 503 FUNDO ABERTO.......................................................... 541 GOODWILL..................................................................... 570
FED FUNDS.................................................................... 503 FUNDO ALAVANCADO.............................................. 542 GOVERNANÇA CORPORATIVA............................... 570
FEDERAL FUNDS RATE............................................ 504 FUNDO CAMBIAL........................................................ 542 GRANDE DEPRESSÃO DE 1929.............................. 570
FENCE.............................................................................. 505 FUNDO DE AÇÕES....................................................... 543 GRAU DE INVESTIMENTO....................................... 571
FENÔMENO BAARDEN MEINHOFF..................... 506 FUNDO DE COTAS....................................................... 543 GREEN BONDS............................................................. 571
FFO - FUNDS FROM OPERATIONS....................... 507 FUNDO DE CRÉDITO PRIVADO............................. 544 GREEN BOOK................................................................ 571
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO (FGC)....... 508 FUNDO DE ÍNDICE...................................................... 544 GREENSHOE.................................................................. 572
FGTS.................................................................................. 509 FUNDO DE INVESTIMENTO................................... 544 GROSS EXPOSURE...................................................... 572
FIADOR............................................................................ 509 FUNDO DE INVESTIMENTO NO EXTERIOR..... 545 GROSS UP....................................................................... 572
FIANÇA............................................................................ 510 FUNDO DE PENSÃO................................................... 545 GROWTH CAPITAL...................................................... 573
FIDC.................................................................................. 510 FUNDO DE RENDA FIXA........................................... 546 GRUPAMENTO.............................................................. 573
FIDC-NP........................................................................... 511 FUNDO ESG................................................................... 546 GRUPO EMPRESARIAL.............................................. 573
FIDUCIÁRIO................................................................... 512 FUNDO ESPELHO........................................................ 547 GUERRA CAMBIAL...................................................... 574
FIE..................................................................................... 512 FUNDO EXCLUSIVO................................................... 547 GUERRA COMERCIAL................................................ 574
FIERGS............................................................................. 513 FUNDO FECHADO....................................................... 547 GUERRA FISCAL.......................................................... 574
FIESP................................................................................ 514 FUNDO FIDUCIÁRIO.................................................. 548 GUIDANCE..................................................................... 575
FIFO.................................................................................. 514 FUNDO IMOBILIÁRIO DE PAPEL........................... 548 HABITE-SE..................................................................... 575
FII - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO... 514 FUNDO IMOBILIÁRIO DE TIJOLO........................ 549 HARD CLOSING............................................................ 576
FILANTROPIA................................................................ 515 FUNDO LONG E SHORT............................................ 549 HARD LANDING........................................................... 576
FINAME........................................................................... 516 FUNDO MACRO............................................................ 549 HARD SKILLS................................................................ 576
FINANÇAS COMPORTAMENTAIS......................... 517 FUNDO MONO AÇÃO................................................. 550 HAWKISH........................................................................ 577
FINANÇAS CORPORATIVAS.................................... 517 FUNDO MULTIMERCADO........................................ 550 HEADCOUNT................................................................. 577
FINANÇAS PESSOAIS................................................. 518 FUNDO MÚTUO DE PRIVATIZAÇÃO.................... 550 HEDGE............................................................................. 577
FINANCIAMENTO....................................................... 519 FUNDO PASSIVO.......................................................... 551 HEDGE FUNDS............................................................. 578
FINANCIAMENTO COLETIVO................................ 520 FUNDO REFERENCIADO.......................................... 551 HEDGER.......................................................................... 578
FINANCIAMENTO DE OPÇÕES.............................. 520 FUNDO RESTRITO...................................................... 552 HERANÇA....................................................................... 578
FINRA............................................................................... 521 FUNDO SOBERANO.................................................... 552 HERDEIRO...................................................................... 579
FINTECH......................................................................... 522 FUNDOS ABUTRES..................................................... 553 HERDEIRO NECESSÁRIO......................................... 579
FIP - FUNDO DE PARTICIPAÇÕES......................... 523 FUNIL DE VENDAS..................................................... 553 HETERODOXIA............................................................. 579
FISCO................................................................................ 524 FUSÃO DE EMPRESAS............................................... 554 HEURÍSTICA.................................................................. 580
FITCH............................................................................... 525 FUSÕES E AQUISIÇÕES............................................. 554 HEURÍSTICA DA ANCORAGEM.............................. 580
FIXAÇÃO FUNCIONAL............................................... 526 G-20.................................................................................. 555 HEURÍSTICA DA DISPONIBILIDADE.................... 580
FLASH CRASH............................................................... 526 GAIN................................................................................. 556 HEURÍSTICA DA REPRESENTATIVIDADE......... 581
FLIGHT TO QUALITY.................................................. 527 GANHO DE CAPITAL.................................................. 556 HEURÍSTICA DO AFETO........................................... 581
FLIPAR - FLIPAGEM................................................... 527 GANHO REAL................................................................ 556 HIATO DO PRODUTO................................................. 581
FLOAT............................................................................... 528 GAP.................................................................................... 557 HIATO INFLACIONÁRIO........................................... 581
FLOATING....................................................................... 528 GARANTIA CRUZADA................................................ 557 HIERARQUIA DE CREDORES.................................. 582
FLORIAN BARTUNEK................................................ 528 GARANTIA FIDEJUSSÓRIA...................................... 557 HIGH FREQUENCY TRADING................................. 582
FLUTUAÇÃO.................................................................. 529 GARANTIA FIRME....................................................... 558 HIGH GRADE................................................................. 582
FLUTUAÇÃO SUJA...................................................... 529 GARANTIA FLUTUANTE........................................... 558 HIGH YIELD................................................................... 582
FLUXO DE CAIXA........................................................ 529 GARANTIA QUIROGRAFÁRIA................................. 559 HI-LO................................................................................ 583
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO.......................... 530 GARANTIA REAL.......................................................... 559 HIPERINFLAÇÃO......................................................... 583
FMI (FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL).530 GARANTIA RESIDUAL............................................... 559 HIPOTECA...................................................................... 583
FOBO (FEAR OF BETTER OPTION)....................... 530 GARP................................................................................. 560 HIPOTECA REVERSA.................................................. 584

THE CAPITAL ADVISOR 8


HISTERESE.................................................................... 584 IMPOSTOS ESTADUAIS............................................. 602 INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.................................... 620
HKSE................................................................................. 584 IMPOSTOS FEDERAIS................................................ 602 INSTITUTO PLANEJAR............................................. 621
HNW - HIGH NET WORTH....................................... 585 IMPOSTOS MUNICIPAIS........................................... 602 INSTRUMENTOS DA POLÍTICA MONETÁRIA.. 621
HOLARQUIA................................................................... 585 INADIMPLÊNCIA......................................................... 603 INSTRUMENTOS FINANCEIROS........................... 621
HOLDING........................................................................ 585 INC. - INCORPORATED.............................................. 603 INSUMOS........................................................................ 621
HOLDING FAMILIAR.................................................. 586 INCC - ÍNDICE NACIONAL DE CUSTOS DE INSURTECH................................................................... 622
HOLERITE...................................................................... 586 CONSTRUÇÃO............................................................... 603 INTEGRAÇÃO HORIZONTAL................................... 622
HOME BROKER............................................................ 586 INCOME INVESTOR ................................................... 603 INTEGRAÇÃO VERTICAL.......................................... 622
HOME EQUITY.............................................................. 587 INCORPORAÇÃO.......................................................... 604 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.................................... 623
HOMO ECONOMICUS................................................. 587 INCORPORAÇÃO DE EMPRESAS........................... 604 INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA............................ 623
HONORÁRIOS................................................................ 587 INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA............................. 604 INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS........................ 623
HORÁRIO DE NEGOCIAÇÃO DA BOLSA.............. 588 INCUBADORA DE EMPRESAS................................ 604 INTERNET BANKING................................................. 624
HORIZONTE DE INVESTIMENTO......................... 588 INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL........... 605 INTERVENCIONISMO................................................ 624
HOT ISSUE...................................................................... 588 INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA............................ 605 INTRADAY...................................................................... 625
HOT MONEY.................................................................. 589 INDEXAÇÃO................................................................... 605 INTRAEMPREENDEDORISMO............................... 625
HURDLE RATE.............................................................. 589 INDEXADOR.................................................................. 605 INVENTÁRIO................................................................. 626
IAS 12................................................................................ 589 INDICADORES.............................................................. 606 INVESTIDOR INSTITUCIONAL............................... 626
IBAN.................................................................................. 590 INDICADORES ANTECEDENTES.......................... 606 INVESTIDOR LÍDER.................................................... 626
IBC-BR.............................................................................. 590 INDICADORES DE MERCADO................................ 606 INVESTIDOR PROFISSIONAL................................. 627
IBGC.................................................................................. 590 INDICADORES DE QUALIDADE............................. 606 INVESTIDOR QUALIFICADO................................... 627
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA INDICADORES FINANCEIROS................................ 607 INVESTIDOR-ANJO.................................................... 627
E ESTATÍSTICA............................................................. 591 ÍNDICE............................................................................. 607 INVESTIMENTO........................................................... 628
IBOVESPA....................................................................... 591 ÍNDICE BIG MAC.......................................................... 607 INVESTIMENTOS ALTERNATIVOS....................... 628
IBRE - INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA... 591 ÍNDICE BRASIL 50....................................................... 607 INVESTMENT BANKING.......................................... 629
IBRX.................................................................................. 592 ÍNDICE BRASIL 100..................................................... 608 IOF..................................................................................... 629
IBS - IMPOSTO SOBRE BENS E SERVIÇOS........ 592 ÍNDICE DE BASILEIA................................................. 608 IOT - INTERNET DAS COISAS................................. 629
ICAPM............................................................................... 593 ÍNDICE DE BOLSA DE VALORES........................... 608 IPA - ÍNDICE DE PREÇOS AO PRODUTOR
ICV – ÍNDICE DO CUSTO DE VIDA........................ 593 ÍNDICE DE COBERTURA........................................... 608 AMPLO............................................................................. 630
IDH - ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO ÍNDICE DE CONFIANÇA............................................ 608 IPA - ÍNDICE DE PREÇOS DO ATACADO............. 630
HUMANO.............................................................................. 593 ÍNDICE DE DESEMPENHO....................................... 609 IPC - ÍNDICE DE PREÇOS AO ................................. 631
IED - INVESTIMENTO ESTRANGEIRO .............. 594 ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO GERAL................ 609 CONSUMIDOR............................................................... 631
DIRETO............................................................................ 594 ÍNDICE DE GINI............................................................ 609 IPCA................................................................................... 631
IFIX.................................................................................... 594 ÍNDICE DE MODIGLIANI - M²................................. 609 IPC-FIPE.......................................................................... 631
IFMM................................................................................ 594 ÍNDICE DE NEGOCIABILIDADE - IN.................... 610 IPEA - INSTITUTO DE PESQUISA ......................... 632
IFR..................................................................................... 594 ÍNDICE DE PREÇOS.................................................... 610 ECONÔMICA APLICADA............................................ 632
IFRS................................................................................... 595 ÍNDICE DE RETENÇÃO DE LUCROS.................... 610 IPI....................................................................................... 632
IGF – IMPOSTO SOBRE GRANDES ...................... 595 ÍNDICE DE SHARPE.................................................... 610 IPO..................................................................................... 632
FORTUNAS..................................................................... 595 ÍNDICE DE SORTINO.................................................. 610 IPP - ÍNDICE DE PREÇOS AO PRODUTOR.......... 633
IGMI-C.............................................................................. 595 ÍNDICE DE TREYNOR................................................. 611 IPTU.................................................................................. 633
IGP - DI............................................................................. 595 ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO............................. 611 IR NEGATIVO................................................................. 633
IGP - ÍNDICE GERAL DE PREÇOS.......................... 596 ÍNDICES DE LIQUIDEZ.............................................. 611 IRB..................................................................................... 634
IGP-M................................................................................ 596 ÍNDICES DE PREÇOS.................................................. 611 IRPF - IMPOSTO DE RENDA PARA PESSOAS
IHFA - ÍNDICE DE HEDGE FUNDS ANBIMA..... 596 ÍNDICES DE RENTABILIDADE............................... 611 FÍSICAS............................................................................ 634
IIE-BR - ÍNDICE DE INCERTEZA DA ECONOMIA ÍNDICES SETORIAIS................................................... 612 IRPJ - IMPOSTO DE RENDA PARA PESSOAS
BRASIL............................................................................. 596 INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO...................... 612 JURÍDICA........................................................................ 635
ILIQUIDEZ...................................................................... 596 INDÚSTRIA MAQUILADORA................................... 612 IRRF................................................................................... 635
ILUSÃO DE CONTROLE............................................. 597 INDUSTRIALIZAÇÃO.................................................. 612 ISE - ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE
ILUSÃO DE CORRELAÇÃO....................................... 597 INÉRCIA INFLACIONÁRIA....................................... 613 EMPRESARIAL.............................................................. 635
ILUSÃO DE PERCEPÇÃO ASSIMÉTRICA............. 597 INFLAÇÃO...................................................................... 613 ISENÇÃO......................................................................... 636
ILUSÃO DE SUPERIORIDADE................................. 597 INFLAÇÃO DE CUSTOS............................................. 613 ISI - INDUSTRIALIZAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO
ILUSÃO DE TRANSPARÊNCIA................................ 598 INFLAÇÃO DE DEMANDA........................................ 613 DAS IMPORTAÇÕES.................................................... 636
ILUSÃO DE VALIDADE............................................... 598 INFLAÇÃO ESTRUTURAL......................................... 614 ISS...................................................................................... 637
ILUSÃO DO AGRUPAMENTO................................... 598 INFLAÇÃO IMPLÍCITA............................................... 614 ITBI.................................................................................... 637
ILUSÃO MONETÁRIA................................................. 598 INFLAÇÃO INERCIAL................................................. 614 ITCMD - IMPOSTO DE TRANSMISSÃO CAUSA
IMA-B................................................................................ 599 INFLAÇÃO SUBJACENTE......................................... 615 MORTIS E DOAÇÃO..................................................... 637
IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS NÃO INFOMEMO.................................................................... 615 ITR - IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE
CORRENTES - IRC....................................................... 599 INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA............................... 615 TERRITORIAL RURAL................................................ 638
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO ........................ 599 INFORMATION RATIO............................................... 616 IVA..................................................................................... 638
LÍQUIDO.......................................................................... 599 INFORME DE RENDIMENTOS............................... 616 IVV - ÍNDICE DE VELOCIDADE DE VENDAS.... 639
IMPORTAÇÃO................................................................ 599 INFRAESTRUTURA..................................................... 616 JCP - JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO............ 639
IMPOSTO......................................................................... 600 INIBIÇÃO DE MEMÓRIA........................................... 617 JOESLEY DAY................................................................ 639
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO.................................... 600 INICIATIVA PRIVADA................................................. 617 JOGO DE SOMA ZERO............................................... 640
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO.................................... 600 INOVAÇÃO...................................................................... 617 JOINT VENTURE.......................................................... 640
IMPOSTO DE PIGOU................................................... 600 INPC.................................................................................. 618 JOLTS............................................................................... 641
IMPOSTO DIFERIDO................................................... 600 INPI................................................................................... 618 JOMO - JOY OF MISSING OUT................................ 641
IMPOSTO DIRETO....................................................... 601 INPLIT.............................................................................. 618 JORNADA DO CONSUMIDOR................................. 641
IMPOSTO INDIRETO.................................................. 601 INSENSIBILIDADE AO TAMANHO DA AMOSTRA. 619 JUNK BOND................................................................... 642
IMPOSTO INFLACIONÁRIO..................................... 601 INSIDER TRADING...................................................... 619 JUNTA COMERCIAL................................................... 642
IMPOSTO PROGRESSIVO......................................... 601 INSOLVÊNCIA............................................................... 619 JURO NEUTRO............................................................. 642
IMPOSTO REGRESSIVO............................................ 602 INSS................................................................................... 620 JURO REAL.................................................................... 643
IMPOSTO SOBRE VENDAS....................................... 602 INSTITUIÇÃO DEPOSITÁRIA................................... 620 JUROS.............................................................................. 643

THE CAPITAL ADVISOR 9


JUROS ANTECIPADOS............................................... 643 LIQUIDEZ SECA............................................................ 667 MDIC................................................................................. 690
JUROS COMPOSTOS.................................................. 644 LITÍGIO............................................................................ 667 M&A - MERGER AND ACQUISITIONS.................. 691
JUROS DE MORA......................................................... 644 LIVRE MERCADO........................................................ 668 MÉDIA MÓVEL.............................................................. 691
JUROS EMBUTIDOS................................................... 644 LIVRO DE REGISTRO DE AÇÕES........................... 668 MÉDIA PONDERADA.................................................. 692
JUROS FUTUROS......................................................... 645 LIVRO FISCAL............................................................... 668 MEDIANA........................................................................ 692
JUROS NOMINAIS....................................................... 645 LIVRO RAZÃO............................................................... 668 MEDIDAS MACROPRUDENCIAIS.......................... 693
JUROS POSTECIPADOS............................................. 645 LLC - LIMITED LIABILITY COMPANY................. 669 MÉDIO PRAZO.............................................................. 693
JUROS SIMPLES........................................................... 646 LMBO - LEVERAGED MANAGEMENT BUY OUT... 669 MEGA BOLSA................................................................. 693
JUST IN TIME................................................................ 646 LOA - LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL..................... 669 MEGALOJAS - FIIS DE SHOPPING........................ 694
JUSTIFICAÇÃO PELO ESFORÇO............................ 646 LOAS................................................................................. 669 MEI - MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL.. 695
KD...................................................................................... 647 LOBBY.............................................................................. 670 MEIOS DE PAGAMENTO........................................... 695
KEYNESIANISMO........................................................ 647 LOCADOR........................................................................ 670 MELHORES ESFORÇOS............................................. 695
KIT BRASIL..................................................................... 647 LOCATÁRIO.................................................................... 670 MEMORANDO DE ENTENDIMENTOS................ 696
KNOW-HOW................................................................... 648 LOCK-UP.......................................................................... 670 MERCADO....................................................................... 696
KPI - KEY PERFORMANCE INDICATOR.............. 648 LOJAS ÂNCORA - FIIS DE SHOPPING................. 671 MERCADO A TERMO.................................................. 696
KYC - KNOW YOUR CLIENT..................................... 648 LONG................................................................................ 671 MERCADO À VISTA..................................................... 697
LACUNA DE EMPATIA............................................... 649 LONG & SHORT............................................................ 671 MERCADO ACIONÁRIO............................................. 697
LAIR.................................................................................. 649 LONGO PRAZO.............................................................. 671 MERCADO ALTISTA.................................................... 697
LAISSEZ FAIRE............................................................. 649 LOTE COMPLEMENTAR - IPO................................ 672 MERCADO BAIXISTA.................................................. 698
LAJIDA............................................................................. 650 LOTE FRACIONÁRIO.................................................. 672 MERCADO COMUM.................................................... 698
LAJIR................................................................................ 650 LOTE PADRÃO.............................................................. 672 MERCADO DE AÇÕES................................................ 698
LÂMINA DO FUNDO................................................... 650 LSE - LONDON STOCK EXCHANGE..................... 673 MERCADO DE BALCÃO............................................. 699
LARGE CAPS.................................................................. 651 LTDA.................................................................................. 673 MERCADO DE CÂMBIO............................................. 699
LASTRO............................................................................ 651 LTN - LETRA DO TESOURO NACIONAL.............. 673 MERCADO DE CAPITAIS........................................... 699
LAVAGEM DE DINHEIRO.......................................... 651 LUCRATIVIDADE......................................................... 673 MERCADO DE CRÉDITO........................................... 699
LAY OFF........................................................................... 652 LUCRO.............................................................................. 674 MERCADO DE LEILÃO............................................... 700
LBO - LEVERAGED BUYOUT................................... 652 LUCRO AJUSTADO...................................................... 674 MERCADO DE PROCURA DIRETA......................... 700
LCA.................................................................................... 652 LUCRO ARBITRADO.................................................... 674 MERCADO DE TÍTULOS............................................ 700
LCI - LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO........... 653 LUCRO BRUTO.............................................................. 674 MERCADO DE TRABALHO....................................... 701
LDO - LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS... 653 LUCRO CONTÁBIL....................................................... 675 MERCADO EFICIENTE.............................................. 701
LEAN MANUFACTURING......................................... 653 LUCRO ECONÔMICO.................................................. 675 MERCADO FINANCEIRO.......................................... 701
LEAN OFFICE................................................................ 654 LUCRO LÍQUIDO.......................................................... 675 MERCADO FORWARD................................................ 701
LEAN STARTUP............................................................ 654 LUCRO OPERACIONAL.............................................. 675 MERCADO FRACIONÁRIO....................................... 702
LEASEBACK................................................................... 654 LUCRO POR AÇÃO....................................................... 676 MERCADO FUTURO.................................................... 702
LEASING.......................................................................... 655 LUCRO PRESUMIDO................................................... 676 MERCADO INTERFINANCEIRO............................. 702
LEED................................................................................. 655 LUCRO REAL................................................................. 676 MERCADO MONETÁRIO........................................... 702
LEI COMPLEMENTAR................................................ 655 LUCRO TRIBUTÁVEL.................................................. 676 MERCADO NEGRO...................................................... 703
LEI DAS SA..................................................................... 656 LUCROS ACUMULADOS............................................ 677 MERCADO PRIMÁRIO................................................ 703
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL.................. 656 LUCROS CESSANTES................................................. 677 MERCADO SECUNDÁRIO......................................... 703
LEI DE SAY..................................................................... 656 MACD................................................................................ 678 MERCADO SPOT.......................................................... 704
LEI KANDIR................................................................... 657 MACROECONOMIA..................................................... 678 MERCADOS DE CAPITAIS........................................ 704
LEILÃO............................................................................. 657 MALDIÇÃO DO CONHECIMENTO......................... 678 MERCADOS DE CORRETAGEM.............................. 704
LEILÃO DE ABERTURA............................................. 657 MALHA FINA................................................................. 679 MERCANTILISMO....................................................... 705
LEILÃO DE AÇÕES....................................................... 658 MANUFATURA.............................................................. 679 MERCOSUL.................................................................... 705
LEILÃO DE FECHAMENTO...................................... 658 MÃO INVISÍVEL........................................................... 680 MESA DE OPERAÇÕES.............................................. 705
LEILÃO HOLANDÊS.................................................... 658 MARCA PESSOAL......................................................... 680 META ATUARIAL.......................................................... 706
LEILÃO REVERSO....................................................... 659 MARCAÇÃO A MERCADO......................................... 680 METODOLOGIA DE LASPEYRES........................... 706
LETRA DE CÂMBIO..................................................... 659 MARCAÇÃO NA CURVA............................................. 681 MICO................................................................................. 706
LETRA DO TESOURO NACIONAL.......................... 659 MARGEM......................................................................... 681 MICROCRÉDITO........................................................... 706
LETRA HIPOTECÁRIA................................................ 660 MARGEM BRUTA......................................................... 682 MICROECONOMIA...................................................... 707
LF - LETRA FINANCEIRA.......................................... 660 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO............................... 682 MICROEMPRESA.......................................................... 707
LTF..................................................................................... 660 MARGEM DE GARANTIA.......................................... 682 MIDDLE MARKET........................................................ 707
LGPD................................................................................. 661 MARGEM DE LUCRO.................................................. 683 MILAGRE ECONÔMICO............................................. 708
LIABILITY....................................................................... 661 MARGEM EBIT.............................................................. 683 MILESTONES................................................................ 708
LIABILITY DRIVEN INVESTMENT - LDI............. 661 MARGEM EBITDA........................................................ 684 MILLENNIAL................................................................. 708
LIBERALISMO ECONÔMICO................................... 662 MARGEM LÍQUIDA...................................................... 684 MINICONTRATO DE DÓLAR................................... 709
LIBOR - LONDON INTERBANK OFFERED RATE.... 662 MARGEM OPERACIONAL......................................... 684 MINICONTRATO DE ÍNDICE................................... 709
LICENCIAMENTO DE MARCA................................ 662 MARKET FIT.................................................................. 685 MINIMALISMO EMPRESARIAL............................. 709
LICITAÇÃO...................................................................... 663 MARKET MAKER......................................................... 685 MINISTÉRIO DA FAZENDA...................................... 709
LIFETIME VALUE - LTV............................................. 663 MARKET OUT................................................................ 686 MISALLOCATION......................................................... 710
LIFO.................................................................................. 663 MARKET PERFORM.................................................... 686 MOAT................................................................................ 710
LIG - LETRA IMOBILIÁRIA GARANTIDA............ 664 MARKET SHARE.......................................................... 686 MODELO DE GORDON............................................... 710
LINHA D’ÁGUA.............................................................. 664 MARKET TIMING......................................................... 687 MODELOS ECONÔMICOS......................................... 710
LINHA DE CRÉDITO................................................... 664 MARKETING MULTINÍVEL...................................... 687 MOEDA............................................................................. 711
LIQUIDAÇÃO................................................................. 665 MARK-UP........................................................................ 688 MOEDA EM PODER DO PÚBLICO.......................... 711
LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA..................................... 665 MATEMÁTICA FINANCEIRA................................... 688 MOEDA FIDUCIÁRIA.................................................. 711
LIQUIDEZ........................................................................ 665 MATÉRIA-PRIMA......................................................... 688 MOIC................................................................................. 712
LIQUIDEZ CORRENTE............................................... 666 MATRIZ 9 BOX.............................................................. 689 MOLDAGEM................................................................... 712
LIQUIDEZ DIÁRIA........................................................ 666 MATRIZ BCG.................................................................. 689 MOMENTUM................................................................. 712
LIQUIDEZ GERAL........................................................ 666 MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO...................................... 690 MONETIZAÇÃO............................................................ 712
LIQUIDEZ IMEDIATA................................................. 667 MBO - MANAGEMENT BUY OUT........................... 690 MONEYNESS................................................................. 713

THE CAPITAL ADVISOR 10


MONOATIVO.................................................................. 713 NYMEX............................................................................ 733 OVERNIGHT................................................................... 758
MONOINQUILINO........................................................ 713 NYSE................................................................................. 734 OVERTRADING............................................................. 758
MONOPÓLIO.................................................................. 714 OBRIGAÇÃO - BOND................................................... 734 OVERWEIGHT............................................................... 758
MONOPÓLIO NATURAL............................................ 714 OBRIGAÇÃO CONVERSÍVEL.................................... 734 P2P..................................................................................... 758
MONOPSÔNIO............................................................... 714 OBRIGAÇÕES DO TESOURO.................................... 735 PACTO ANTENUPCIAL.............................................. 759
MONTANTE.................................................................... 714 OBRIGAÇÕES FISCAIS............................................... 735 PACTO FEDERATIVO.................................................. 759
MOODY’S......................................................................... 715 OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA......................... 735 PAGP - PLANO COM ATUALIZAÇÃO GARANTIDA
MORAL HAZARD.......................................................... 715 OCDE - ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E PERFORMANCE....................................................... 759
MORATÓRIA.................................................................. 715 E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO................. 736 PAI - PLANO DE APOSENTADORIA
MORATÓRIA TÉCNICA.............................................. 715 ODSS - OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO INCENTIVADA............................................................... 759
MORNING CALL........................................................... 716 SUSTENTÁVEL.............................................................. 736 PACTO FEDERATIVO.................................................. 760
MOU.................................................................................. 716 OFERTA 400 - ICVM 400.......................................... 736 PAIR TRADE................................................................... 760
MP - MARKETPERFORM.......................................... 716 OFERTA 476.................................................................... 737 PAÍSES EMERGENTES............................................... 760
MPES................................................................................. 717 OFERTA AGREGADA................................................... 737 PAPEL............................................................................... 760
MRR................................................................................... 717 OFERTA DE COMPRA................................................. 737 PAPEL-MOEDA.............................................................. 761
MSCI.................................................................................. 717 OFERTA E DEMANDA................................................ 737 PARABÓLICO SAR........................................................ 761
MTM - MARKET-TO-MARKET................................ 717 OFERTA PÚBLICA........................................................ 738 PARAÍSO FISCAL.......................................................... 761
MULTINACIONAL........................................................ 718 OFERTA PÚBLICA CONTINUADA.......................... 738 PARALOGISMO............................................................. 761
MULTIPLICADOR MONETÁRIO............................. 718 OFERTA PÚBLICA DE COMPRA............................. 738 PARETO EFICIENTE................................................... 762
MÚLTIPLOS FUNDAMENTALISTAS..................... 718 OFERTA PÚBLICA INICIAL....................................... 739 PARIDADE CAMBIAL.................................................. 762
MUNDELL-FLEMING................................................. 719 OFERTA PÚBLICA SECUNDÁRIA........................... 739 PARIDADE DO PODER DE COMPRA - PPC......... 762
MUTUALISMO............................................................... 719 OFERTA SUBSEQUENTE.......................................... 739 PARTILHA DE HERANÇA.......................................... 762
MUTUANTE.................................................................... 719 OFFSHORE..................................................................... 739 PARTNERSHIP.............................................................. 762
MUTUÁRIO..................................................................... 719 OIT - ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO PASEP............................................................................... 763
MÚTUO CONVERSÍVEL............................................. 720 TRABALHO..................................................................... 740 PASSION INVESTMENTS.......................................... 763
MVA - MARKET VALUE ADDED............................. 720 OLIGOPÓLIO.................................................................. 740 PASSIVO.......................................................................... 763
MVP................................................................................... 720 OLIGOPSÔNIO............................................................... 740 PASSIVO CONTINGENTE.......................................... 763
NAFTA.............................................................................. 721 OMC - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO... 741 PASSIVO EXIGÍVEL..................................................... 763
NAIRU............................................................................... 721 ONG - ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL... 741 PASSIVO NÃO CIRCULANTE................................... 764
NASDAQ.......................................................................... 721 ONU................................................................................... 741 PASSIVO ONEROSO.................................................... 764
NASDAQ COMPOSITE................................................ 722 OPA - OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO............ 742 PASSIVO TOTAL............................................................ 764
NASDAQ100................................................................... 722 OPÇÃO AMERICANA................................................... 742 PASSIVO TRABALHISTA............................................ 764
NAVALHA DE OCKHAM............................................ 722 OPÇÃO DE COMPRA................................................... 742 PATRIMÔNIO................................................................. 765
NBC - NOTA DO BANCO CENTRAL....................... 722 OPÇÃO DE COMPRA COBERTA.............................. 743 PATRIMÔNIO LÍQUIDO............................................. 765
NBER................................................................................. 723 OPÇÃO DE VENDA....................................................... 743 PAYBACK......................................................................... 765
NCG - NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO.... 723 OPÇÃO EUROPEIA....................................................... 743 PAYBACK DESCONTADO.......................................... 765
NDF................................................................................... 723 OPÇÕES EXÓTICAS..................................................... 744 PAYOUT............................................................................ 765
NEGLIGÊNCIA DE DURAÇÃO................................. 724 OPEN BANKING........................................................... 744 PAYROLL......................................................................... 766
NEGLIGÊNCIA DE PROBABILIDADE................... 724 OPEN INTEREST.......................................................... 744 PC - PASSIVO CIRCULANTE.................................... 766
NET EXPOSURE........................................................... 724 OPEN MARKET............................................................. 745 PDCA................................................................................. 766
NEUTRALIDADE DA MOEDA.................................. 724 OPEP................................................................................. 745 PDR - PLANO DE DESEMPENHO
NEUTRO AO RISCO..................................................... 725 OPERAÇÃO COMPROMISSADA.............................. 745 REFERENCIADO.......................................................... 766
NEW DEAL...................................................................... 725 OPERAÇÃO ESTRUTURADA.................................... 746 PEA - POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA... 767
NICHO DE MERCADO................................................ 725 OPERAR COMPRADO................................................. 746 PEC - PROPOSTA DE EMENDA
NIRE.................................................................................. 726 OPERAR VENDIDO...................................................... 747 CONSTITUCIONAL...................................................... 767
NOBEL DE ECONOMIA.............................................. 726 OPEX - OPERATIONAL EXPENDITURE.............. 747 PECÚLIO.......................................................................... 767
NOI - NET OPERATING INCOME........................... 726 ORÇAMENTO AJUSTADO......................................... 747 PENHORA....................................................................... 767
NON COMPETE............................................................. 726 ORÇAMENTO BASE ZERO........................................ 748 PENNY STOCKS............................................................ 768
NON DISCLOSURE AGREEMENT - NDA............. 727 ORÇAMENTO DE GUERRA...................................... 748 PENSÃO........................................................................... 768
NON-SOLICITATION................................................... 727 ORÇAMENTO DOMÉSTICO..................................... 749 PENSÃO POR MORTE................................................. 768
NOPAT.............................................................................. 727 ORÇAMENTO EMPRESARIAL................................. 749 PENSIONISTA................................................................ 768
NOTA DE CORRETAGEM.......................................... 728 ORÇAMENTO FAMILIAR.......................................... 750 PEPS - PRIMEIRO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR.. 768
NOTA FISCAL................................................................. 728 ORÇAMENTO PÚBLICO............................................. 750 PEQUENO NEGÓCIO.................................................. 769
NOTA PROMISSÓRIA.................................................. 728 ORDEM A MERCADO.................................................. 750 PERCEPÇÃO SELETIVA............................................. 769
NOTAS ESTRUTURADAS.......................................... 728 ORDEM DISCRICIONÁRIA........................................ 751 PERFIL AGRESSIVO.................................................... 769
NOTAS EXPLICATIVAS - BALANÇO...................... 729 ORDEM NA PEDRA...................................................... 751 PERFIL ARROJADO..................................................... 770
NOVA MATRIZ ECONÔMICA................................... 729 ORDEM-LIMITE............................................................ 752 PERFIL CONSERVADOR............................................ 770
NOVAÇÃO....................................................................... 729 ORTN................................................................................ 752 PERFIL DE INVESTIDOR........................................... 770
NOVO MERCADO......................................................... 730 OSC - ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL... 752 PERÍCIA CONTÁBIL..................................................... 771
NPL - NON-PERFORMING LOAN........................... 730 OTA - ORDEM DE TRANSFERÊNCIA DE AÇÕES.... 753 PERÍODO DE CARÊNCIA........................................... 771
NPS - NET PROMOTER SCORE............................... 730 OTC - OVER THE COUNTER.................................... 753 PERÍODO DE RESERVAS........................................... 771
NPS RELACIONAL....................................................... 730 ÓTICA DA DESPESA - PIB......................................... 754 PERÍODO DE SILÊNCIO............................................. 772
NPS TRANSACIONAL................................................. 731 ÓTICA DA OFERTA - PIB............................................ 754 PESSOA FÍSICA............................................................. 772
NSE.................................................................................... 731 ÓTICA DA RENDA - PIB............................................. 754 PESSOA JURÍDICA....................................................... 773
NTN-B............................................................................... 731 ÓTIMO DE PARETO..................................................... 755 PGBL - PLANO GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE. 773
NTN-C............................................................................... 732 OUT OF THE MONEY.................................................. 755 PIB PER CAPITA............................................................ 773
NTN-D.............................................................................. 732 OUTLIER......................................................................... 756 PIB POTENCIAL............................................................ 774
NTN-F............................................................................... 732 OUTPERFORM.............................................................. 756 PÍLULAS DE VENENO................................................ 774
NTN-H.............................................................................. 733 OUTSOURCING............................................................. 756 PIRÂMIDE DE MASLOW........................................... 774
NÚCLEO DE INFLAÇÃO............................................ 733 OVERALLOTMENT...................................................... 757 PIRÂMIDE FINANCEIRA........................................... 775
NUDGE............................................................................. 733 OVERHEAD.................................................................... 757 PIS...................................................................................... 775

THE CAPITAL ADVISOR 11


PITCH............................................................................... 775 PREÇO JUSTO............................................................... 797 RACIONALIZAÇÃO PÓS-COMPRA......................... 817
PIX..................................................................................... 776 PREÇO MÉDIO.............................................................. 797 RATEIO DA OFERTA................................................... 818
P/L...................................................................................... 776 PREÇO SPOT.................................................................. 798 RATEIO LINEAR........................................................... 818
PLACE BRANDING...................................................... 776 PREÇOS ADMINISTRADOS...................................... 798 RATEIO POR ORDEM DE CHEGADA.................... 819
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.......................... 777 PREFERÊNCIA PELA LIQUIDEZ............................ 798 RATING............................................................................ 819
PLANEJAMENTO FINANCEIRO............................ 777 PRÉ-FIXADO.................................................................. 799 RAZÃO SOCIAL............................................................. 819
PLANEJAMENTO OPERACIONAL......................... 777 PREGÃO ELETRÔNICO.............................................. 799 RECIBO DE DEPÓSITO BANCÁRIO (RDB).......... 820
PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO............................ 778 PREGÃO - LICITAÇÃO................................................ 799 REAGANOMICS............................................................ 820
PLANEJAMENTO TÁTICO........................................ 778 PREGÃO VIVA-VOZ...................................................... 799 REALISMO INGÊNUO................................................ 821
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO............................. 779 PREJUÍZO....................................................................... 800 REATÂNCIA PSICOLÓGICA...................................... 821
PLANO BRADY.............................................................. 779 PREJUÍZO MATERIAL................................................ 800 REBALANCEAMENTO............................................... 822
PLANO BRESSER......................................................... 779 PRÊMIO DE RISCO...................................................... 800 RECEITA BRUTA........................................................... 822
PLANO COLLOR........................................................... 780 PRÊMIO DE SEGURO................................................. 800 RECEITA FEDERAL..................................................... 822
PLANO CRUZADO........................................................ 780 PRÊMIO - OPÇÃO......................................................... 801 RECEITA FINANCEIRA.............................................. 823
PLANO DE NEGÓCIOS............................................... 781 PRE-MONEY VALUATION......................................... 801 RECEITA LÍQUIDA....................................................... 823
PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL................ 781 PREVIC............................................................................. 801 RECEITA PREVISÍVEL................................................ 823
PLANO DIRETOR......................................................... 781 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR......................... 802 RECESSÃO...................................................................... 824
PLANO MARSHALL..................................................... 782 PREVIDÊNCIA SOCIAL.............................................. 802 RECIBO DE SUBSCRIÇÃO......................................... 824
PLANO REAL................................................................. 782 PRGP - PLANO DE REMUNERAÇÃO GARANTIDA RECUPERAÇÃO ECONÔMICA................................. 824
PLANO VERÃO.............................................................. 783 E PERFORMANCE....................................................... 802 RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL........................ 825
PLD - PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO. 783 PRI - PLANO DE RENDA IMEDIATA..................... 802 RECUPERAÇÃO JUDICIAL....................................... 825
PLDO................................................................................. 783 PRICE MAKER............................................................... 803 RED FLAGS..................................................................... 825
PLR - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E PRIME RATE.................................................................. 803 REDESCONTO............................................................... 826
RESULTADOS................................................................ 784 PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL................ 803 REDUÇÃO DE CAPITAL............................................. 826
PMC - PRAZO MÉDIO DE COBRANÇA................. 784 PRIVATE BANKER....................................................... 804 REESTRUTURAÇÃO DE DÍVIDA............................ 827
PMI - ÍNDICE DE ATIVIDADE ECONÔMICA DA PRIVATE BANKING..................................................... 804 REFIS................................................................................ 827
ZONA DO EURO............................................................ 785 PRIVATE EQUITY......................................................... 804 REFORMA DA PREVIDÊNCIA.................................. 827
PMPF - PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO A PRIVATE LABEL........................................................... 805 REFORMA TRIBUTÁRIA............................................ 828
FORNECEDORES......................................................... 785 PRIVATIZAÇÃO............................................................. 805 REGIME CUMULATIVO............................................. 828
PMRE - PRAZO MÉDIO DE RENOVAÇÃO DOS PRO RATA........................................................................ 805 REGIME DE CAIXA...................................................... 828
ESTOQUES...................................................................... 786 PROBLEMAS DE AGÊNCIA....................................... 805 REGIME DE CAPITALIZAÇÃO................................. 829
PNAD................................................................................ 786 PROCON.......................................................................... 806 REGIME DE COMPETÊNCIA................................... 829
PODER AQUISITIVO.................................................... 786 PRÓDIGO......................................................................... 806 REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL DE BENS.. 829
PODER DE COMPRA................................................... 787 PRODUTIVIDADE......................................................... 806 REGIME DE METAS DE INFLAÇÃO...................... 830
PODER LIBERATÓRIO................................................ 787 PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB........................ 806 REGIME DE REPARTIÇÃO........................................ 830
POLÍTICA CAMBIAL.................................................... 787 PRODUTO INTERNO LÍQUIDO - PIL..................... 807 REGIME DE SEPARAÇÃO TOTAL DE BENS....... 830
POLÍTICA COMERCIAL.............................................. 788 PRODUTO NACIONAL BRUTO - PNB.................... 807 REGIME NÃO CUMULATIVO................................... 831
POLÍTICA CONTRACIONISTA................................. 788 PROFISSIONAL AUTÔNOMO................................... 807 REGIME TRIBUTÁRIO................................................ 831
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS............................ 788 PROFISSIONAL LIBERAL.......................................... 808 REGIMES CONTÁBEIS............................................... 832
POLÍTICA DISCRICIONÁRIA.................................... 789 PROGRAMA DE FIDELIDADE................................. 808 REGISTRO DE MARCA............................................... 832
POLÍTICA ECONÔMICA............................................. 789 PROJETO DE LEI - PL................................................. 808 REGRA DE OURO......................................................... 832
POLÍTICA EXPANSIONISTA..................................... 789 PROP TRADING............................................................. 809 REGRA DE TAYLOR..................................................... 832
POLÍTICA FISCAL........................................................ 789 PROPOSTA LARIDA..................................................... 809 REGRA PICO-FIM......................................................... 833
POLÍTICA MONETÁRIA............................................. 790 PROPRIEDADE.............................................................. 809 REGRESSÃO LINEAR................................................. 833
POLÍTICA MONETÁRIA NÃO CONVENCIONAL.. 790 PROPRIEDADE INTELECTUAL............................... 810 REGULAMENTO........................................................... 833
POLÍTICAS PÚBLICAS................................................ 790 PROPRIEDADE PRIVADA.......................................... 810 REIT (REAL ESTATE INVESTMENT TRUST)..... 834
PONTO BASE - BASIS POINT................................... 791 PROPRIEDADE PÚBLICA.......................................... 810 RELAÇÃO ESPÚRIA..................................................... 834
PONTO DE EQUILÍBRIO............................................ 791 PROSPECTO................................................................... 810 RELAÇÕES PÚBLICAS................................................ 835
PONTO DE VENDA...................................................... 791 PROTECIONISMO........................................................ 811 RELATÓRIOS FINANCEIROS................................... 835
PORTABILIDADE BANCÁRIA.................................. 791 PROTESTO EM CARTÓRIO....................................... 811 RENDA FIXA.................................................................. 836
PORTABILIDADE DE PREVIDÊNCIA.................... 792 PROVENTO POR AÇÃO.............................................. 811 RENDA MÍNIMA UNIVERSAL................................. 836
PORTFÓLIO.................................................................... 792 PROVENTOS.................................................................. 812 RENDA PASSIVA........................................................... 836
PÓS-FIXADO.................................................................. 792 PRSA - PLANO COM REMUNERAÇÃO GARANTIDA RENDA PER CAPITA.................................................... 837
POSITION TRADE........................................................ 793 E PERFORMANCE SEM ATUALIZAÇÃO.............. 812 RENDA TRIBUTÁVEL.................................................. 837
POST-MONEY VALUATION...................................... 793 PSR - PREÇO SOBRE RECEITA................................ 812 RENDA VARIÁVEL....................................................... 837
POUPADORES............................................................... 793 PTAX................................................................................. 813 RENDIMENTO ANUAL EFETIVO........................... 838
POUPANÇA..................................................................... 793 PULLBACK...................................................................... 813 RENDIMENTO ATÉ O VENCIMENTO.................. 838
POUPANÇA ANTIGA.................................................... 794 PUMP AND DUMP........................................................ 813 RENDIMENTO BRUTO............................................... 838
POUPANÇA EXTERNA............................................... 794 PUT.................................................................................... 813 RENDIMENTO LÍQUIDO........................................... 839
POUPANÇA NOVA........................................................ 794 PUT SPREAD.................................................................. 814 RENT SEEKING............................................................ 839
PPA - PLANO PLURIANUAL..................................... 794 P/VPA................................................................................ 814 REPACTUAÇÃO............................................................. 839
PP&E - PROPERTY, PLANT AND EQUIPMENT. 795 Q DE TOBIN.................................................................... 814 RESERVA DE EMERGÊNCIA.................................... 840
PPP - PARCERIA PÚBLICO PRIVADA.................... 795 QUALIDADE DOS LUCROS....................................... 814 RESERVA DE LUCROS A REALIZAR..................... 840
PQO - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO QUANTATIVE EASING............................................... 815 RESERVA DE LUCROS PARA EXPANSÃO........... 841
OPERACIONAL.............................................................. 795 QUANTITATIVE TRADING....................................... 815 RESERVA ESTATUTÁRIA.......................................... 841
PRAÇA - CRÉDITO....................................................... 796 QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.................... 815 RESERVA FRACIONÁRIA.......................................... 841
PRAZO DE COTIZAÇÃO............................................. 796 QUASE MOEDA............................................................. 816 RESERVA LEGAL.......................................................... 842
PRAZO DE LIQUIDAÇÃO........................................... 796 QUEBRA - EMPRESAS................................................ 816 RESERVA PARA CONTINGÊNCIAS....................... 842
PRECATÓRIOS.............................................................. 796 QUIET PERIOD.............................................................. 816 RESERVAS INTEGRALIZADAS............................... 842
PREÇO ALVO.................................................................. 797 QUOCIENTE DE LIQUIDEZ...................................... 817 RESISTÊNCIA NA ANÁLISE GRÁFICA................. 843
PREÇO DE EXERCÍCIO.............................................. 797 QUORUM QUALIFICADO.......................................... 817 RESPONSABILIDADE LIMITADA........................... 843

THE CAPITAL ADVISOR 12


RESSEGURO.................................................................. 844 SECURED BONDS........................................................ 869 AÇÕES.............................................................................. 896
RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA............ 844 SECURITIZAÇÃO.......................................................... 870 STABLECOIN................................................................. 897
RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA................................ 844 SEED MONEY................................................................ 870 STAKEHOLDER............................................................. 897
RESULTADO BRUTO................................................... 845 SEFAZ............................................................................... 870 STARTUP......................................................................... 898
RESULTADO NOMINAL............................................. 845 SEGURADORA............................................................... 871 STATUS QUO.................................................................. 898
RESULTADO PRIMÁRIO............................................ 845 SEGURIDADE SOCIAL................................................ 871 STOCK OPTION............................................................. 898
RESULTADO TRIMESTRAL...................................... 846 SEGURO DE VIDA........................................................ 871 STOCK PICKING........................................................... 899
RETENÇÃO NA FONTE.............................................. 846 SEGURO DE VIDA RESGATÁVEL........................... 872 STOP.................................................................................. 899
RETORNO BRUTO....................................................... 846 SEGURO D&O................................................................ 872 STOP GAIN...................................................................... 900
RETORNO ESPERADO............................................... 847 SEGURO EMPRESARIAL........................................... 872 STOP LOSS...................................................................... 901
RETORNO LÍQUIDO.................................................... 847 SEGURO GARANTIA JUDICIAL.............................. 873 STRADDLE...................................................................... 901
RETROCESSÃO............................................................. 847 SEGURO PRESTAMISTA............................................ 873 STVM – SOLICITAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA
RETROFIT....................................................................... 848 SELEÇÃO ADVERSA.................................................... 874 DE VALORES MOBILIÁRIOS.................................... 901
RETROSPECTIVA IDÍLICA........................................ 848 SELIC................................................................................ 874 SUBEMPREGO.............................................................. 902
REVENUE SHARE........................................................ 848 SELIC META................................................................... 874 SUBPRIME...................................................................... 903
REVOLUÇÃO COGNITIVA......................................... 849 SELIC OVER................................................................... 875 SUBSCRIÇÃO................................................................. 903
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL...................................... 849 SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM SUBSIDIÁRIA................................................................. 903
REVPAR........................................................................... 849 INDUSTRIAL.................................................................. 875 SUBSÍDIO HABITACIONAL...................................... 904
RELAÇÕES COM INVESTIDORES (RI)................. 850 S&P 500........................................................................... 876 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA.................................. 904
RIGHTSIZING................................................................ 850 STANDARD & POOR’S (S&P).................................... 876 SUCESSÃO PATRIMONIAL....................................... 905
RISCO DE CRÉDITO.................................................... 851 SERASA............................................................................ 876 SUGESTIONABILIDADE............................................ 905
RISCO DE LIQUIDEZ................................................... 851 SERVIÇO DA DÍVIDA................................................... 877 SUITABILITY.................................................................. 906
RISCO DE MERCADO................................................. 852 SESC (SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO)........... 877 SUNK COST.................................................................... 906
RISCO DIVERSIFICÁVEL........................................... 852 SESI................................................................................... 877 SUPERÁVIT COMERCIAL.......................................... 907
RISCO ECONÔMICO.................................................... 852 SETOR FINANCEIRO IMOBILIÁRIO..................... 878 SUPERÁVIT NOMINAL............................................... 907
RISCO LEGAL................................................................ 853 SETORES CÍCLICOS.................................................... 878 SUPERÁVIT PRIMÁRIO.............................................. 908
RISCO MORAL............................................................... 853 SETORES DEFENSIVOS............................................ 879 SUPORTE......................................................................... 908
RISCO NÃO-SISTEMÁTICO...................................... 854 SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO (SFH)... 879 SUPPLY CHAIN............................................................. 909
RISCO NÃO-DIVERSIFICÁVEL................................ 854 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN)......... 880 SUPPLY SIDE................................................................. 909
RISCO OPERACIONAL................................................ 854 SG&A................................................................................. 880 SUSEP............................................................................... 910
RISCO-PAÍS.................................................................... 855 SHADOW BANKING.................................................... 880 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL................. 911
RISCO POLÍTICO.......................................................... 855 SHARE OF WALLET.................................................... 881 SWAP................................................................................ 911
RISCO SACADO............................................................. 855 SHAREHOLDERS......................................................... 881 SWAP REVERSO........................................................... 912
RISCO SETORIAL......................................................... 856 SHORT SQUEEZE......................................................... 882 SWING TRADE.............................................................. 912
RISCO SISTEMÁTICO................................................. 856 SHORTEAR..................................................................... 882 TABELA FIPE................................................................. 913
RISCOS............................................................................. 857 SHUTDOWN DA MÁQUINA PÚBLICA.................. 882 TABELA PRICE.............................................................. 913
RETAIL LIQUIDITY PROVIDER (RLP)................... 857 SIDE LETTERS.............................................................. 883 TABELA PROGRESSIVA DA PRESIDÊNCIA........ 914
RENDA MÍNIMA GARANTIDA (RMG).................. 857 SIGILO BANCÁRIO...................................................... 883 TABELA REGRESSIVA DE IMPOSTO DE RENDA.... 915
RETORNO SOBRE O ATIVO (ROA)......................... 857 SIGILO FISCAL.............................................................. 883 TABELA SAC................................................................... 915
ROAD SHOW.................................................................. 858 SIMPLES NACIONAL.................................................. 884 TÁBUA ATUARIAL........................................................ 916
ROADMAP....................................................................... 858 SINACOR......................................................................... 884 TÁBUA BIOMÉTRICA.................................................. 916
RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO (ROE).......... 858 SINAL DE PAGAMENTO............................................ 885 TAG ALONG.................................................................... 917
RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO (ROI)...... 859 SÍNDROME DE BURNOUT........................................ 885 TAKE OVER.................................................................... 918
ROIC.................................................................................. 859 SINISTRALIDADE........................................................ 886 TAPE READING............................................................. 918
ROL (RETURN ON LEARNING)............................... 859 SINISTRO........................................................................ 886 TARGET PRICE.............................................................. 919
ROLAGEM....................................................................... 860 SISBACEN....................................................................... 886 TARIFAS........................................................................... 919
ROLAR A DÍVIDA.......................................................... 860 SISBEX............................................................................. 887 TARIFA BANCÁRIA...................................................... 920
ROLAR O VENCIMENTO........................................... 860 SISTEMA S...................................................................... 887 TARIFA EXTERNA COMUM..................................... 920
ROSY RETROSPECTION............................................ 860 SISTEMA TRIBUTÁRIO.............................................. 887 TAXA A TERMO............................................................. 921
ROYALTIES..................................................................... 861 SKIN IN THE GAME.................................................... 888 TAXA BÁSICA DE JUROS.......................................... 921
RECIBO DE PROFISSIONAL AUTÔNOMO (RPA). 861 SMALL CAPS E MID CAPS........................................ 888 TAXA DE ADMINISTRAÇÃO.................................... 922
REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL SMART MONEY............................................................ 888 TAXA DE ADMINISTRAÇÃO MÁXIMA................. 923
(RPPS)............................................................................... 861 SNIPC................................................................................ 889 TAXA DE CÂMBIO........................................................ 923
RESTRICTED STOCK UNITS (RSU)....................... 862 SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS TAXA DE CAPITALIZAÇÃO....................................... 924
SOCIEDADE ANÔNIMA (S.A)................................... 862 (SNSP)............................................................................... 889 TAXA DE CARREGAMENTO.................................... 924
SOFTWARE AS A SERVICE (SAAS)........................ 863 SOBRAS DE SUBSCRIÇÃO........................................ 890 TAXA DE CUPOM......................................................... 925
SALÁRIO BRUTO.......................................................... 863 SOCIAL DEMOCRACIA............................................... 890 TAXA DE CUSTÓDIA................................................... 925
SALÁRIO LÍQUIDO...................................................... 863 SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO........... 891 TAXA DE DESCONTO................................................. 926
SARDINHA...................................................................... 864 SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA..................... 891 TAXA DE DESEMPREGO........................................... 927
SAÚDE FINANCEIRA.................................................. 864 SOFT LANDING............................................................ 891 TAXA DE ENTRADA.................................................... 929
SAÚDE OCUPACIONAL.............................................. 865 SOFT SKILLS.................................................................. 892 TAXA DE GESTÃO........................................................ 929
SAZONALIDADE........................................................... 865 SONEGAÇÃO.................................................................. 892 TAXA DE JUROS........................................................... 930
SISTEMA BRASILEIRO DE PAGAMENTOS (SBP)... 865 SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO (SPB)... 893 TAXA DE JUROS NOMINAL..................................... 930
SBPE.................................................................................. 866 SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO (SPC)... 893 TAXA DE JUROS REAL.............................................. 931
SCALPER......................................................................... 866 SPED................................................................................. 894 TAXA DE OCUPAÇÃO................................................. 932
SCORE.............................................................................. 866 SPIN OFF......................................................................... 894 TAXA DE PERFORMANCE........................................ 933
SCTVM............................................................................. 867 SPLIT DE AÇÕES.......................................................... 894 TAXA DE REDESCONTO........................................... 933
SEBRAE............................................................................ 867 SPOOFING...................................................................... 895 TAXA DE REINVESTIMENTO................................. 934
SEC - SECURITIES AND EXCHANGE SPREAD........................................................................... 895 TAXA DE SAÍDA............................................................ 935
COMMISSION................................................................ 868 SPREAD BANCÁRIO.................................................... 895 TAXA DE VACÂNCIA................................................... 936
SECEX.............................................................................. 868 STA - SOLICITAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE TAXA DI........................................................................... 936

THE CAPITAL ADVISOR 13


TAXA EFETIVA ANUAL.............................................. 937 UFIR.................................................................................. 986 VIÉS DE AUTOCONVENIÊNCIA............................. 1034
TAXA FORWARD.......................................................... 938 UHNW - ULTRA HIGH NET WORTH..................... 987 VIÉS DE AUTOMAÇÃO............................................... 1034
TAXA LIVRE DE RISCO.............................................. 938 UNCTAD.......................................................................... 988 VIÉS DE AUTORIDADE.............................................. 1034
TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE - TMA......... 939 UNDERPERFORM........................................................ 988 VIÉS DE CONFIRMAÇÃO.......................................... 1035
TAXA SELIC.................................................................... 940 UNDERWATER.............................................................. 989 VIÉS DE CONGRUÊNCIA........................................... 1035
TAXAS DE LONGO PRAZO - TLP............................ 941 UNDERWEIGHT........................................................... 990 VIÉS DE CONSERVADORISMO............................... 1035
TAYLORISMO................................................................. 941 UNDERWRITER............................................................ 991 VIÉS DE CORRESPONDÊNCIA................................ 1036
TCE.................................................................................... 942 UNDERWRITING.......................................................... 991 VIÉS DE DESEJABILIDADE SOCIAL..................... 1036
TCU.................................................................................... 943 UNIÃO ADUANEIRA.................................................... 992 VIÉS DE DISTINÇÃO................................................... 1037
TED - TRANSFERÊNCIA ELETRÔNICA UNIÃO EUROPEIA....................................................... 993 VIÉS DE ENQUADRAMENTO.................................. 1037
DISPONÍVEL.................................................................. 944 UNIÃO MONETÁRIA................................................... 993 VIÉS DE IMPACTO....................................................... 1037
TEMPESTADE PERFEITA.......................................... 944 UNICÓRNIO - STARTUPS.......................................... 994 VIÉS DE INCENTIVOS EXTRÍNSECOS................ 1038
TEORIA DE DOW.......................................................... 945 UNIDADES PRODUTIVAS ISOLADAS – UPIS.... 995 VIÉS DE INFORMAÇÃO............................................. 1038
TEORIA DO PROSPECTO.......................................... 946 UNIT.................................................................................. 996 VIÉS DE LIMITAÇÃO.................................................. 1038
TEORIA DOS JOGOS................................................... 947 UPSIDE............................................................................. 996 VIÉS DE NEGATIVIDADE......................................... 1039
TEORIA MALTHUSIANA............................................ 947 URV - UNIDADE REAL DE VALOR......................... 997 VIÉS DE NORMALIDADE.......................................... 1039
TERCEIRIZAÇÃO.......................................................... 948 USMCA............................................................................. 997 VIÉS DE OMISSÃO....................................................... 1040
TESOURARIA................................................................. 949 USURA.............................................................................. 998 VIÉS DE OTIMISMO.................................................... 1040
TESOURO DIRETO...................................................... 950 UTILIDADE..................................................................... 999 VIÉS DE PESSIMISMO............................................... 1041
TESOURO IPCA............................................................. 950 UTILIDADE MARGINAL DECRESCENTE........... 999 VIÉS DE POSITIVIDADE............................................ 1041
TESOURO NACIONAL ............................................... 951 VACÂNCIA...................................................................... 1000 VIÉS DE PROJEÇÃO.................................................... 1042
TESOURO PREFIXADO.............................................. 952 VALIDAÇÃO SUBJETIVA........................................... 1001 VIÉS DE RESULTADO................................................. 1042
TESOURO SELIC........................................................... 953 VALOR ADUANEIRO................................................... 1002 VIÉS DE RISCO ZERO................................................. 1043
TESTAMENTO............................................................... 953 VALOR AGREGADO..................................................... 1003 VIÉS DE SELEÇÃO....................................................... 1043
TETO DE GASTOS - PEC............................................ 954 VALOR CONTÁBIL....................................................... 1003 VIÉS DE SOBREVIVENTE......................................... 1043
THINK TANK.................................................................. 955 VALOR DA FIRMA........................................................ 1004 VIÉS DE SOMA ZERO................................................. 1044
TICKER............................................................................. 956 VALOR DE FACE........................................................... 1005 VIÉS DA TAXA DE JUROS......................................... 1044
TICKET MÉDIO............................................................. 956 VALOR DE LIQUIDAÇÃO........................................... 1005 VIÉS DO ATOR-OBSERVADOR................................ 1045
TINA - THERE IS NO ALTERNATIVE.................... 957 VALOR DE MERCADO................................................ 1006 VIÉS DO CUSTO AFUNDADO.................................. 1045
TIR - TAXA INTERNA DE RETORNO.................... 958 VALOR ECONÔMICO ADICIONADO..................... 1006 VIÉS DO HUMOR SOBRE A MEMÓRIA................ 1045
TITULAR - OPÇÕES..................................................... 959 VALOR EM RISCO - VAR............................................ 1007 VIÉS DO PONTO CEGO.............................................. 1046
TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO.................................. 960 VALOR EXTRÍNSECO................................................. 1008 VIÉS DO PRESENTE................................................... 1046
TÍTULO DE CRÉDITO................................................. 961 VALOR FUTURO........................................................... 1008 VIÉS DO STATUS QUO............................................... 1047
TÍTULOS DE DÍVIDA................................................... 961 VALOR INTRÍNSECO.................................................. 1009 VIÉS EGOCÊNTRICO.................................................. 1047
TÍTULO DE PROPRIEDADE...................................... 962 VALOR INTRÍNSECO DA AÇÃO.............................. 1010 VIÉS FUGA DO ARREPENDIMENTO.................... 1047
TÍTULO PRIVADO........................................................ 963 VALOR LÍQUIDO DO ATIVO – NAV........................ 1010 VIÉS PRÓ-ESCOLHA................................................... 1048
TÍTULO PÚBLICO......................................................... 964 VALOR NOMINAL........................................................ 1011 VIÉS PRÓ-INOVAÇÃO................................................. 1048
TÍTULO DE DÍVIDA..................................................... 965 VALOR PATRIMONIAL............................................... 1012 VIÉS DE RETROSPECTIVA....................................... 1048
TÍTULOS DE EMISSÃO BANCÁRIA....................... 966 VALOR PRESENTE...................................................... 1013 VÍNCULO EMPREGATÍCIO....................................... 1049
TÍTULOS PODRES........................................................ 967 VALOR PRESENTE DA PERPETUIDADE............. 1013 VIX..................................................................................... 1049
TAXA DE JUROS DE LONGO PRAZO -TJLP....... 967 VALOR RESIDUAL....................................................... 1014 VNA................................................................................... 1050
TOMADORES................................................................. 968 VALOR TRABALHO...................................................... 1015 VOLATILIDADE............................................................. 1050
TOO BIG TO FAIL......................................................... 969 VALOR UTILIDADE..................................................... 1016 VOLUME DE NEGÓCIOS........................................... 1050
TOP PICKS...................................................................... 969 VALOR VENAL............................................................... 1017 VOUCHER....................................................................... 1051
TOYOTISMO................................................................... 970 VALORES MOBILIÁRIOS........................................... 1017 VALOR PATRIMONIAL POR AÇÃO (VPA)............ 1051
TR - TAXA REFERENCIAL........................................ 970 VALUATION.................................................................... 1018 VPL.................................................................................... 1052
TRABALHO FORMAL.................................................. 971 VALUE AT RISK............................................................. 1019 VPLA................................................................................. 1052
TRABALHO INFORMAL............................................. 972 VALUE INVESTING..................................................... 1020 VENDA SOBRE OFERTA (VSO)................................ 1052
TRABALHO-INTENSIVO........................................... 972 VALUE INVESTOR....................................................... 1021 WACC................................................................................ 1053
TRADEOFF..................................................................... 973 VANTAGEM COMPARATIVA.................................... 1021 WAIVER FEE.................................................................. 1053
TRADER........................................................................... 973 VANTAGEM COMPETITIVA..................................... 1022 WALL STREET............................................................... 1054
TRAINEE......................................................................... 974 VAREJO........................................................................... 1023 WARRANT....................................................................... 1054
TRANSAÇÕES CORRENTES..................................... 974 VARIÂNCIA..................................................................... 1023 WARRANT AGROPECUÁRIO................................... 1055
TRANSFER PRICING................................................... 975 VENDA A DESCOBERTO............................................ 1024 WEALTH MANAGEMENT......................................... 1055
TRANSFERÊNCIA DE CUSTÓDIA.......................... 975 VENDA CASADA........................................................... 1025 WELFARE STATE......................................................... 1056
TRANSIÇÃO DE CARREIRA..................................... 976 VENDA COBERTA........................................................ 1025 WHITE PAPER............................................................... 1057
TRAVA DE ALTA............................................................ 977 VENDIDO........................................................................ 1026 WINDOW DRESSING.................................................. 1057
TREASURIES................................................................. 977 VENDOR.......................................................................... 1027 WINNER TAKES ALL.................................................. 1058
TREASURY BILLS......................................................... 978 VENTURE CAPITAL.................................................... 1027 WISHFUL THINKING................................................. 1058
TREASURY BONDS...................................................... 978 VERTICALIZAÇÃO....................................................... 1028 WORKAHOLIC............................................................... 1058
TREASURY NOTE......................................................... 979 VESTING......................................................................... 1029 XETRA.............................................................................. 1059
TREND FOLLOWING.................................................. 980 VGBL................................................................................. 1029 XP INVESTIMENTOS.................................................. 1059
TRIBUTAÇÃO EM CASCATA.................................... 980 VGV.................................................................................... 1029 YIELD............................................................................... 1060
TRIBUTO......................................................................... 981 VIÉS ATENCIONAL...................................................... 1030 YIELD CURVE................................................................ 1060
TRIPÉ MACROECONÔMICO.................................... 981 VIÉS COGNITIVO......................................................... 1031 YIELD ON COST............................................................ 1060
TRIPLE A - AAA............................................................. 982 VIÉS DA ATRIBUIÇÃO DE TRAÇO PESSOAL..... 1031 YEAR-OVER-YEAR (YOY)........................................... 1061
TRUSTE............................................................................ 983 VIÉS DA CRENÇA......................................................... 1031 YEAR TO DATE (YTD)................................................. 1061
TUBARÃO........................................................................ 984 VIÉS DA EMOÇÃO DESBOTADA............................. 1032 YIELD TO MATURITY (YTM)................................... 1062
TURNAROUND............................................................. 984 VIÉS DA MÃO QUENTE............................................. 1032 Z SPREAD........................................................................ 1062
TURNOVER.................................................................... 985 VIÉS DA TRIVIALIDADE............................................ 1033 ZERAR POSIÇÃO.......................................................... 1063
TWR - TIME WEIGHTED RETURN........................ 986 VIÉS DA AUTOCONSISTÊNCIA............................... 1033 ZERO COUPON BOND................................................ 1063

THE CAPITAL ADVISOR 14


ZONA DO EURO..................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 1064
ZONA FRANCA....................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 1064

THE CAPITAL ADVISOR 15


A
ABAAI
A ABAAI (Associação Brasileira de Agentes Autônomos de Investimentos) é um órgão
que representa os profissionais que atuam como intermediários financeiros, ligando
investidores aos produtos e serviços do mercado de capitais.

É considerada uma associação de classe (uma espécie de sindicato), que tem como
objetivo fomentar e oferecer as premissas para a conduta dos agentes autônomos de
investimento no mercado.

A ABAAI atua junto ao mercado e aos órgãos reguladores, desempenhando um


papel fundamental na modernização e no aprimoramento das regras que regem a
sua atividade.

O órgão também busca instituir melhores práticas para serem aderidas pelos seus
associados e, com isso, melhorar a qualidade dos serviços para os clientes finais, que
são os investidores..

ABENOMICS
Abenomics refere-se às políticas econômicas implementadas no Japão, a partir das
eleições gerais de dezembro de 2012, que colocaram o Partido Liberal Democrático
do Japão (LDP) à frente do governo.

O termo tem o nome de Shinzō Abe, que serviu por dois mandatos como primeiro-
ministro do Japão de 2012 a 2020.

ABERTURA COMERCIAL
Abertura Comercial é a liberalização da economia de um país para receber mais bens
e serviços importados.

A abertura comercial é feita por meio da retirada de barreiras comerciais, ou seja, da


retirada de obstáculos que dificultam a entrada de produtos importados no mercado
nacional.

ABL (ÁREA BRUTA LOCÁVEL)


A Área Bruta Locável (ABL) é um levantamento de todos os espaços disponíveis para
locação dentro de um imóvel comercial.

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ABONO PECUNIÁRIO
Abono pecuniário é um processo da legislação trabalhista brasileira Ele acontece
quando o funcionário decide trocar 1/3 (um terço) de seus dias de férias por dinheiro.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) determina que o trabalhador terá 30


dias de férias após 12 meses de trabalho (período aquisitivo).

A opção pelo abono pecuniário parte do funcionário, não da empresa.

Portanto, o abono não pode ser imposto pelo empregador, caso contrário, o
trabalhador terá direito às férias em dobro devido à irregularidade na concessão
do período.

ABONO SALARIAL
O abono salarial equivale ao valor de, no máximo, um salário mínimo a ser pago aos
trabalhadores que satisfaçam os requisitos previstos em lei (lei n° 7.998/90).

A CAIXA atua como agente operador no pagamento do abono salarial, sob gestão do
Ministério da Economia.

A origem dos recursos para pagamento é do FAT - Fundo de Amparo ao


Trabalhador.

O FAT, por sua vez, é gerido pelo CODEFAT (Conselho Deliberativo do Fundo de
Amparo ao Trabalhador), o qual estipula o calendário de pagamento anual do abono
salarial aos trabalhadores.

ABOVE THE MARKET


Above the Market é o tipo de ordem de negociação com ações (compra ou venda)
com preço definido acima do mercado (para caso de compra) ou abaixo do mercado
(para caso de venda).

ABVCAP
A Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) é uma
entidade sem fins lucrativos, que representa a indústria de capital investidor.

A entidade foi fundada no ano de 2000.

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O objetivo principal é promover o desenvolvimento da atividade de investimento de
longo prazo no país e fortalecer a sintonia com as práticas internacionais.

O foco principal da ABVCAP está nas formas de investimento que se enquadram nos
conceitos de private equity, venture capital e seed capital.

AÇÃO
Uma ação representa uma fração mínima do capital social de uma empresa e que é
negociada em Bolsa de Valores.

No Brasil, as ações são negociadas na B3 (Bolsa, Brasil, Balcão), por meio de bancos
e corretoras de valores.

Ao comprar uma ação, o investidor está comprando uma participação de uma


empresa e, desta forma, se tornando sócio dela.

AÇÃO AO PORTADOR
A ação ao portador é uma das classificações que um papel pode receber em relação
ao seu tipo de circulação no mercado de capitais.

Ela define um dos formatos de identificação dos proprietários dos títulos de uma
companhia.

A ação ao portador tratava-se de um tipo específico de ativo ou documento que não


apresentava o nome do acionista ou o seu titular. Portanto, pertencia a quem a
tivesse em seu poder.

Esse modelo de classificação de uma ação não existe mais no Brasil. A ação ao
portador foi extinta em 1990, por uma alteração na chamada Lei das S.A.

Esta lei foi instituída em 1976, mas foi alterada diversas vezes ao longo do tempo.

Recentemente, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) - criou


meios para quem ainda possui ações desse tipo e queira iniciar um processo de
identificação e convertê-las em títulos nominativos.

Os papéis que hoje existem viraram relíquias de colecionador, e podem ser


encontrados para compra na internet por preços elevadíssimos.

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AÇÃO DE PRIMEIRA LINHA
A ação de primeira linha se refere às ações das empresas mais tradicionais, de
grande porte.

Elas possuem grande liquidez no mercado e alto volume de negociação.


Correspondem às conhecidas blue chips.

Além disso, esse termo também é utilizado para identificar as empresas mais
seguras para o investidor aplicar o seu capital.

Este tipo de ação é muito recomendado para os investidores mais conservadores e


iniciantes.

É bem comum também que algumas delas pertençam ao grupo de empresas “too
big to fail” (“grande demais para quebrar”), devido a sua importância dentro da
indústria à qual pertencem.

AÇÃO DE SEGUNDA LINHA


O termo ação de segunda linha é utilizado para fazer referência aos papéis emitidos
por empresas de menor expressão e valor patrimonial, ou seja, ações que não
costumam figurar entre as preferidas dos investidores.

Na maioria das vezes, essa característica é atribuída às chamadas small


caps, que são aquelas empresas que possuem menor poder de capitalização e
representatividade no mercado.

A princípio intitula uma ação como de “segunda linha”, pode parecer no mínimo
depreciativo. No entanto, essa característica não deve ser vista de forma pejorativa
pelos investidores.

É preciso destacar, que em um mercado composto pelas maiores empresas do país,


até mesmo as ações de segunda linha podem ser consideradas um bom negócio.

AÇÃO ENDOSSÁVEL
Uma ação endossável é aquela que possui a identificação nominal do seu proprietário,
mas que pode ter a sua titularidade transmitida a outros investidores por meio de
um instrumento jurídico conhecido como endosso.

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No meio jurídico, o endosso é uma declaração por escrito e assinada do proprietário,
em geral no verso de um título, transferindo a sua titularidade para outra pessoa.

Basicamente, é como se ao invés de negociar as suas ações no mercado, você a


transferisse diretamente para outros investidores.

Esse tipo de operação era muito comum no passado, quando a Bolsa de Valores
ainda emitia títulos em papel.

No entanto, desde que a compra e venda de ações passou a ser realizada única e
exclusivamente por meio digital as ações endossáveis deixaram de existir aqui no
Brasil.

AÇÃO ESCRITURAL
Ação escritural é aquela emitida em meio eletrônico, assim como conhecemos hoje,
ou seja, que não demandam a emissão de títulos e documentos físicos.

Pode parecer estranho para muita gente, mas até alguns anos atrás não se
negociava ações por meio digital através do Home Broker e uma tela de computador
ou smartphone.

Até o início dos anos 90 as ações eram negociadas exclusivamente por meio físico,
sendo representadas por um título em papel.

Assim sendo, quando uma empresa disponibilizava novas ações no mercado era
necessário imprimir os respectivos títulos representativos e sempre que um
investidor comprava um lote de ações, ele recebia o seu respectivo título de posse.

Felizmente, com o avanço da tecnologia essa realidade mudou e o mercado de ações


tornou-se muito mais seguro e dinâmico.

Hoje não existem ações em papel, mas apenas ações escriturais, ou seja, aquelas
negociadas por meio de bancos e corretoras em formato digital.

Com o advento do Home Broker e das transações online, as ações em papel foram
substituídas pelos comprovantes de débito (compra) e crédito (venda) no extrato de
cada investidor.

AÇÃO LISTADA EM BOLSA


Uma ação listada em bolsa é uma pequena parcela do capital social de uma empresa
que esteja disponível para aquisição na bolsa de valores.

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Em síntese, podemos dizer que uma empresa que tem ação listada em bolsa está
colocando parte do seus negócios à venda com o objetivo de captar recursos no
mercado, ou seja, junto aos investidores.

Para facilitar o seu entendimento, imagine que determinada empresa divida o seu
capital em 1 milhão de pequenas frações, para cada fração é estipulado um preço
inicial e divulgado no mercado de ações.

Por sua vez, os investidores interessados adquirem essas ações, entregando capital,
ou seja, dinheiro para o caixa das empresa, que poderá utilizar os recursos captados
para:
1. Amortizar divídas;
2. Fortalecer o caixa;
3. Expandir seus negócios;
4. Dentre outros objetivos.
Em contrapartida, o investidor tem em mãos uma pequena fração ou parcela do
negócio e passa a contar com alguns direitos, dentre eles:

1. Receber no mínimo 25% de participação nos lucros; (proporcional ao seu


número de ações);
2. Possibilidade de votar nas assembleias da empresa; (somente para ações
ordinárias);
3. Negociar as suas ações com outros investidores na bolsa de valores.

AÇÃO NOMINATIVA
Considera-se como ação nominativa, aquela cujo registro do nome do seu proprietário
é realizado diretamente pela empresa emitente da ação, no Livro de Registros das
Ações Nominativas.

Para facilitar o entendimento, é interessante fazer um comparativo entre as ações


nominativas e as ações escriturais:

Ação nominativa: Esse tipo de ação, se diferencia das ações escriturais, única e
exclusivamente em razão da necessidade de documentação e registro físico em um
livro específico.

Ações escriturais: Diferentemente das ações nominativas, as ações escriturais, que


são aquelas negociadas na bolsa de valores, não dependem de registro físico da
sua titularidade.

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As ações escriturais não dependem de escrituração em livros físicos e são mantidas
em contas de depósito, sendo o próprio extrato das operações e a nota de corretagem
o comprovante de posse do investidor.

AÇÃO ORDINÁRIA
Uma ação ordinária é aquela que possui como principal característica, o direito a
voto nas assembléias e decisões mais importantes de uma Companhia listada na
Bolsa de Valores.

Esse tipo de ação também é conhecida e representada no mercado financeiro pela


sigla ON.

Presente tanto em companhias de capital aberto, como também em companhias de


capital fechado, as ações ordinárias são mais procuradas por grandes investidores,
enquanto que os pequenos investidores preferem as ações preferenciais.

Isso acontece, pois o poder de voto e a capacidade de influência nas decisões das
empresas estão diretamente relacionadas à proporção de ações ordinárias que um
investidor possui.

Não faz sentido, do ponto de vista de obter controle e poder de decisão, ter em mãos
apenas alguns lotes de ações ordinárias. É preciso constituir uma participação
significativa nos negócios da empresa.

Além disso, é preciso considerar que as ações preferenciais, oferecem preferência no


recebimento de dividendos e juros sobre o capital próprio, conforme determina a Lei
das Sociedades por Ações.

AÇÃO PREFERENCIAL
Como o próprio nome indica, uma ação preferencial é aquela que outorga ao seu
detentor, algum tipo de preferência sobre as demais ações.

Preferência essa que é representada pela prioridade no recebimento de juros sobre


o capital próprio e dividendos, conforme determina a Lei das Sociedades por
Ações, também conhecida como a Lei das S.A.

É importante ressaltar também, que em caso de falência ou liquidação da empresa,


os detentores de ações preferenciais também garantem prioridade no recebimento
de eventuais compensações.

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Vale dizer ainda, que nem todas as empresas listadas na bolsa de valores emitem
ações do tipo preferencial. Algumas emitem apenas ações ordinárias.

AÇÃO REVISIONAL DE JUROS


A ação revisional de juros é um tipo de processo cujo objetivo é a revisão de juros
abusivos firmados em contratos de financiamento bancário.

Trata-se, portanto, de um instrumento legal para evitar prejuízos materiais e


financeiros, em virtude de práticas abusivas e juros excessivamente altos.

Podemos dizer também, que uma ação revisional de juros é um instrumento legal
assegurado pela legislação brasileira, que permite ao consumidor que se sentir
lesado pela prática de juros abusivos, solicite revisão e intervenção judicial.

AÇÃO VAZIA
Uma ação vazia é um termo por vezes utilizado no mercado financeiro, para fazer
referência a uma determinada ação na qual os seus investidores já exerceram todos
os direitos sobre ela, como por exemplo, os direitos de bonificação, subscrição e
dividendos.

Para que possamos compreender melhor o assunto, é preciso entender a relação de


mercado que existe por trás de uma ação negociada na bolsa de valores. Afinal,
qual é o objetivo das empresas que listam suas ações na bolsa?

ACC - ADIANTAMENTO SOBRE


CONTRATO DE CÂMBIO
O Adiantamento sobre Contrato de Câmbio - ACC é artifício utilizado por empresas
que atuam no comércio internacional em atividades de exportação para receber
antecipadamente por operações que serão realizadas no futuro.

Esse adiantamento pode ser contratado junto a instituições financeiras, antes


mesmo do embarque das mercadorias ou da prestação/fornecimento de serviços
no exterior.

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ACCEPTANCE
O termo Acceptance é muito utilizado em operações de comércio exterior para fazer
referência ao aceite das documentações de uma mercadoria.

Em uma tradução literal para o Português, o termo Acceptance significa aceite


ou aceitação, o que explica o seu significado prático e o seu uso nas operações de
comércio exterior.

Em síntese, quando o importador ou comprador aceita as documentações enviadas


pelo exportador, se comprometendo com as condições estipuladas nos documentos,
costuma-se dizer que houve um aceite (Acceptance).

ACCOUNTABILITY
A palavra Accountability tem origem na língua inglesa e não possui uma tradução
literal para o português, mas pode ser relacionada a termos como governança,
confiabilidade, fiscalização e responsabilidade.

Muito utilizado no meio corporativo, o termo Accountability é constantemente


empregado para lembrar que os gestores das grandes organizações precisam
prestar contas e ser responsáveis em relação aos resultados e ações das empresas
que administram.

A prestação de contas é essencial para que a sociedade como um todo avalie


o desenvolvimento e as ações das empresas, mas principalmente para que os
acionistas e investidores façam suas também as suas análises.

No mercado de ações, empresas com bom histórico de Accountability transmitem


segurança para os investidores, uma vez que são gerenciadas de forma eficaz,
transparente e ética.

ACCRUAL
A palavra accrual tem origem norte-americana e em nossa língua significa acréscimo
ou acúmulo. Esse termo é muito utilizado na contabilidade para fazer referência à
forma pela qual se reconhece as receitas e despesas em um balanço contábil.

Na contabilidade existem basicamente duas formas de registrar eventos contábeis,


uma delas é o regime de competência e a outra é o regime de caixa. Conhecer e saber
diferenciar esses dois conceitos é essencial para compreender o significado prático
do termo accrual.

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ACE - ADIANTAMENTO SOBRE CAMBIAIS
ENTREGUES
O ACE - Adiantamento sobre Cambiais Entregues, é uma espécie de financiamento
oferecido por algumas instituições financeiras a empresas que atuam no mercado
de exportação.

A contratação deste tipo de financiamento tem por objetivo antecipar os recebíveis


de operações relacionadas à venda de mercadorias para o comércio exterior.

Vale destacar que solicitar esse tipo de financiamento somente é possível após o
embarque da mercadoria objeto da operação de exportação.

ACELERADORA
O termo aceleradora é muito utilizado no mercado financeiro e de negócios para
fazer referência a empresas já consolidadas e que oferecem todo o suporte e
estrutura necessária para acelerar o desenvolvimento de startups.

Em síntese, as aceleradoras recebem esse nome, pois atuam como uma espécie de
trampolim, impulsionando empresas inovadoras, como é o caso das startups, na
rápida expansão dos seus negócios.

ACIONISTA
A palavra acionista é utilizada para fazer referência a alguém que possui uma ou
mais ações, ou seja, participações no capital social de uma empresa.

O termo é muito utilizado por investidores, analistas, corretoras e demais


envolvidos na bolsa de valores, que por sinal, é o local onde se negocia, compra e
vende as ações das principais empresas de capital aberto do mercado.

Sabendo que cada ação é uma pequena cota do capital social das empresas listadas
na bolsa de valores, podemos dizer que cada investidor é também um sócio e
acionista das empresas na qual investe.

Muito embora, é importante destacar, que a maioria dos investidores que aplicam
seus recursos em ações, são sócios minoritários e sem poder de decisão nos negócios
e nas decisões das empresas.

Para que tenha poder de voto e decisão, o investidor deve adquirir um volume
considerável de ações ordinárias de uma mesma empresa, visando acumular um
percentual expressivo do seu capital social.

THE CAPITAL ADVISOR 10


ACIONISTA CONTROLADOR
O acionista controlador é aquele que detém o controle ou o poder preponderante
sobre as ações de uma companhia listada na bolsa de valores.

Anteriormente, o termo era utilizado para fazer referência a acionistas que


detinham mais de 50% das ações de uma mesma empresa.

No entanto, com o passar do tempo, o termo acionista controlador passou a ser


utilizado para fazer referência aos acionistas controladores, independentemente do
seu quantitativo de ações.

Em síntese, o acionista controlador é aquele que possui o poder de controle sobre


as decisões de uma companhia, seja em razão da sua participação majoritária em
número de ações, seja devido a sua capacidade de articulação e interferência nas
decisões de outros acionistas.

Temos na Petrobras um excelente exemplo de acionista controlador que não detém


a maioria das ações da companhia de forma isolada, mas sim através de entidades
direta ou indiretamente controladas pelo Governo.

No caso da Petrobras, o Governo Federal possui sua própria participação nos


negócios da empresa e além disso detém poder de interferência nas decisões da
Petrobras, através das participações do BNDESPar e do BNDES.

Vale destacar, que o acionista controlador pode ser pessoa física ou jurídica, atuando
de forma individualizada ou através de um grupo.

ACIONISTA DISSIDENTE
O acionista dissidente é aquele que coloca em prática o seu direito de recesso, ou
seja, o direito de vender as suas ações, deixando de participar do quadro de sócios
da companhia.

Em geral, esse direito é exercido por acionistas que em algum momento discordam
das posições adotadas pela assembleia geral da companhia.

Vale destacar, que quando um acionista decide vender as suas ações, deixando o
quadro societário de uma companhia, ele recebe o reembolso correspondente ao
valor das suas ações.

O direito de recesso está previsto na Lei 6.404/76 que trata das sociedades por
ações e pode ser colocado em prática no prazo de 30 dias após a publicação da ata
da Assembleia Geral.

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ACIONISTA MAJORITÁRIO
O acionista majoritário é aquele que possui em seu poder mais de 50% das ações
com direito a voto de uma companhia. Logo, esse tipo de acionista possui maiores
chances de conseguir impor a sua posição nas assembleias gerais, decidindo também
por conta própria os rumos da empresa.

Em geral, o acionista majoritário é também o acionista controlador, ou seja, aquele


que possui controle sobre as decisões da companhia.

Esse fato acontece em razão da maior participação do acionista majoritário no


capital social de uma companhia e consequentemente seu maior poder de decisão.

No entanto, é importante destacar, que a Lei 6.404/76 estabelece limites e deveres


em relação ao acionista majoritário ou controlador, como forma de proteger os
acionistas minoritários e a continuidade dos negócios da empresa.

A Lei 6404/76, que trata das sociedades por ações, estabelece no artigo 116 que o
acionista controlador deve usar o seu poder com o fim de fazer a companhia realizar
o seu objeto e cumprir sua função social.

ACIONISTA MINORITÁRIO
Como o próprio nome indica, um acionista minoritário é aquele que detém uma
pequena parcela, ou seja, a minoria das ações em seu poder.

Devido a essa condição, esse tipo de acionista não costuma contar com muito poder
de decisão e interferência nas assembléias gerais da Companhia em que é acionista.

Quando comparado aos acionistas com maior participação no capital social e


consequentemente maior poder de decisão nos negócios de uma companhia, o
acionista minoritário pode se ver em condição de fragilidade.

No entanto, é importante destacar, que a Lei das Sociedades por Ações, prevê uma
série de instrumentos que visam a proteção dos pequenos investidores.

AÇÕES EM TESOURARIA
Toda empresa que emite e vende suas ações na bolsa de valores também possui o
direito de comprá-las, retirando parte das suas próprias ações do mercado.

Quando uma empresa recompra suas próprias ações, elas são mantidas em uma
espécie de estoque, ou seja em tesouraria.

Sendo assim, quando você escutar por aí, que determinada possui ações em
tesouraria, isso quer dizer que a empresa possui parte das suas ações em caixa, ou
seja, em seu próprio poder.

THE CAPITAL ADVISOR 12


No entanto, é importante destacar que o artifício das ações em tesouraria é regulado
pelo artigo 30 da Lei 6.404/1976 e observado de perto pela CVM - Comissão de
Valores Mobiliários.

Existem diversas regras que tratam a respeito das ações em tesouraria, dentre
elas, a que determina que as empresas só podem manter no máximo 10% das suas
próprias ações em tesouraria.

Ressalta-se ainda, que as ações em tesouraria não pagam dividendos e também não
geram direito a voto nas assembleias.

AÇÕES TENBAGGERS - 10-BAGGERS


Ações Tenbaggers - 10-Baggers, são ações que simplesmente oferecem um retorno
equivalente a 10 vezes o valor aplicado pelo investidor.

Devido a sua rentabilidade, as ações tenbaggers - 10-Baggers são sem dúvidas


as mais procuradas e sonho de consumo da grande maioria, senão de todos os
investidores.

Você já imaginou na possibilidade de investir R$ 1.000,00 em determinada ação e


chegar a R$ 10.000,00 somente com a sua valorização?

É claro, que esse é apenas um exemplo, mas ele representa exatamente o que
acontece com as ações tenbaggers - 10-Baggers.

A valorização realmente impressiona, pois para receber o título de Tenbaggers, a


ação precisa valorizar 900% ou mais ao longo do tempo.

ACORDO BILATERAL
Um acordo bilateral, como o próprio nome lembra, é um acordo firmado entre duas
partes, ou melhor entre dois países que visam alcançar benefícios para os seus povos
através da cooperação entre nações.

Esse tipo de acordo pode tratar sobre diversos temas e contar com uma série de
finalidades que visam gerar impactos positivos para ambas as nações envolvidas em
diferentes aspectos, dentre eles:

1. Econômico;
2. Fiscal;
3. Político;
4. Cultural;
5. Humanitário.

THE CAPITAL ADVISOR 13


ACORDO DE ACIONISTAS
O Acordo de Acionistas é um instrumento jurídico utilizado para a constituição de
Sociedades Anônimas, sejam elas de capital aberto (com ações na Bolsa de Valores)
ou de capital fechado.

Esse acordo, é celebrado por meio de um contrato reconhecido em cartório e assinado


pelos acionistas, sendo um dos atos necessários para a constituição da empresa.

Nesse documento devem constar informações, como direitos e deveres dos


acionistas, como também o percentual de participação de cada um deles sobre os
negócios da empresa que se pretende constituir.

A Lei 6.404/76, mais conhecida como Lei das S/A trata do acordo de acionistas e
apresenta detalhes importantes sobre o assunto em seu artigo 118.

ACORDO DE BASILEIA
O Acordo de Basileia (International Convergence of Capital Measurement and Capital
Standards) ficou assim conhecido pois foi celebrado no ano de 1988 em um evento
realizado na cidade de Basileia na Suíça.

O objetivo do encontro que originou o acordo foi estabelecer e unificar regras que
deveriam ser observadas e seguidas por instituições bancárias de todas as partes
do mundo.

ACORDO DE BUTTONWOOD
O Acordo de Buttonwood foi assinado em 17 de Maio de 1792. O documento estabelecia
regras e princípios que precisavam ser seguidos por todos os corretores de valores
que atuavam na cidade.

Ao todo, assinaram o acordo as vinte e quatro corretores que atuavam na cidade


naquela época, em um esforço conjunto por regulamentar e organizar o mercado de
títulos financeiros.

Vale destacar, que naquela época, ainda não existia uma Bolsa de Valores
regulamentada ou uma comissão específica para tratar do assunto e definir regras.

Com isso, o Acordo de Buttonwood passou a ser conhecido como a origem da Bolsa
de Valores de Nova York (NYSE).

Outro fato curioso a respeito do Acordo de Buttonwood está relacionado a sua


localização geográfica. O documento foi assinado pelas partes envolvidas em frente
a Wall Street, n. 68.

THE CAPITAL ADVISOR 14


Desde então, a região de Wall Street ficou e é até hoje conhecida como o grande
centro financeiro de Nova Iorque.

Vale destacar que, segundo os historiadores, o Acordo de Buttonwood recebeu esse


nome, pois no local da sua assinatura existia uma árvore da espécie Buttonwood.

ACORDO DE COMPENSAÇÃO
O Acordo de Compensação, também conhecido como Contrato de Netting é
um instrumento muito utilizado no mercado financeiro e principalmente nas
negociações envolvendo derivativos.

Firmado entre duas partes que possuem operações entre si, o acordo de compensação
serve de ferramenta para mitigar, ou seja, reduzir riscos para ambas as partes.

Basicamente, o acordo estabelece que os resultados positivos e negativos de todas


as operações entre as partes devem ser consolidados para que se determine quanto
uma parte deve efetivamente pagar à outra.

No entanto, para que tenha validade, o acordo de compensação deve seguir as


diretrizes da Resolução nº 3.263 do Conselho Monetário Nacional - CMN.

A Resolução do CMN estabelece todas as condições para que um acordo de


compensação seja considerado válido no âmbito do sistema financeiro brasileiro.

Uma das diretrizes da Resolução estabelece, por exemplo, que esse tipo de acordo
deve ser registrado na B3 em no máximo 15 dias após a sua assinatura.

Vale destacar, a importância de seguir as diretrizes do CMN e efetuar o registro do


acordo na B3, para que o mesmo tenha valor.

ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE
O acordo de confidencialidade, também conhecido como Non-Disclosure-Agreements
é um documento que garante que informações relevantes e sigilosas relacionadas a
uma empresa, produto ou serviço não serão divulgadas por aqueles que assinam
esse documento.

Muito comum no âmbito corporativo, o acordo de confidencialidade é um


instrumento que garante às empresas a segurança de informações confidenciais a
respeito dos seus negócios, evitando por exemplo, que concorrentes possam tomar
conhecimento de pontos chaves do negócio.

Em geral, quando grandes empresas contratam funcionários, exige-se a assinatura


de um termo de confidencialidade, pelo qual estipula-se ainda sanções em virtude de
um possível vazamento de informações.

O acordo de confidencialidade possui tamanha relevância, que ele está descrito como
um dos instrumentos de segurança da informação da ISO 27002.

THE CAPITAL ADVISOR 15


A ISO - International Organization for Standardization, é uma entidade
reconhecida em todo o mundo que compila as melhores práticas organizacionais do
mercado e certifica as empresas que fazem uso de tais práticas.

ACORDO DE LENIÊNCIA
O Acordo de Leniência é um mecanismo de combate à corrupção celebrado entre o
Ministério Público Federal - MPF e uma pessoa física ou jurídica sob investigação.

Através do acordo de leniência um investigado pode colaborar com o andamento do


processo, apresentando provas que favoreçam a conclusão do inquérito e a punição
de demais envolvidos.

Esse tipo de acordo é firmado pelo MPF com anuência da Secretaria de


Desenvolvimento Econômico - SDE e prevê a redução ou extinção de penalidades
impostas ao investigado.

ACORDO DE PARIS
O Acordo de Paris é um tratado celebrado no âmbito da ONU e denominado
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, cujos
termos foram tratados em Paris durante a COP21.

As negociações para celebração do acordo iniciaram em 2011 na 21ª Conferência


das Partes da CQNUMC, Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança
do Clima.

Já a aprovação do acordo ocorreu em 2016, dando início ao período de assinaturas.

O Acordo de Paris tem como objetivo reduzir a emissão de poluentes que provocam
o famoso efeito estufa na atmosfera, minimizando assim, os efeitos do aquecimento
global.

No acordo celebrado, ficou definida a meta de manter o aumento da temperatura


média global abaixo de 2º Celsius em relação aos níveis da era pré-industrial.

ACORDO DE RECOMPRA
No mercado financeiro, chamamos de acordo de recompra Repurchase Agreement
ou simplesmente Repo um instrumento para negociação de títulos do governo, onde
o vendedor se compromete a recomprar os títulos vendidos após certo prazo.

Na prática, sob a ótica do vendedor, podemos dizer que esse tipo de operação se
assemelha bastante com um empréstimo.

Em um acordo de recompra, o vendedor negocia seus títulos, capta recursos no


mercado, sendo que algum tempo depois precisa recomprar os títulos em questão,
semelhantemente a um empréstimo.

THE CAPITAL ADVISOR 16


Por outro lado, sob o ponto de vista do comprador, um acordo de recompra pode ser
visto como um investimento de curto prazo.

ACORDO DE SÓCIOS
O acordo de sócios é um documento muito comum na formalização de empresas que
contam com a figura e participação de duas ou mais pessoas, ou seja, sócios.

Obrigatório no caso das sociedades anônimas e sociedades limitadas o acordo de


sócios visa resguardar as partes envolvidas no negócio e evitar a ocorrência de
determinados conflitos por divergências de opiniões e interesses.

Vale destacar, que devido a sua importância, esse instrumento jurídico está previsto
no artigo 118 da Lei nº 6.404/76, também conhecida como Lei das S/A.

Entretanto, o acordo de sócios pode ser utilizado em empresas de qualquer porte e


regime jurídico, desde que exista a figura dos sócios.

ACQUIRER
Uma acquirer ou adquirinte em sua tradução literal para o português são empresas
que trabalham na intermediação das operações de pagamento com cartões de
crédito e débito.

É importante deixar claro, que em geral, essas empresas não oferecem cartões
no mercado, mas colocam à disposição do público a tecnologia e os meios físicos e
digitais para que as transações envolvendo cartões aconteçam.

Em um primeiro momento o termo acquirer pode parecer completamente distante do


seu dia a dia, pelo menos até que você descobrir que uma acquirer são as empresas
responsáveis pelas famosas maquininhas de cartão de crédito, dentre elas:

1. Cielo;
2. Rede;
3. Getnet;
4. Stone.

AD VALOREM
O termo Ad Valorem é um percentual sobre determinada transação, cobrado
normalmente a título de seguro pelas transportadoras e a título de tributação sobre
determinados bens e transações.

Em geral, o Ad Valorem é normalmente empregado em operações que envolvam o


comércio e o trânsito de cargas e também no contexto tributário, ou seja, relacionado
ao pagamento de impostos.

THE CAPITAL ADVISOR 17


Esse termo tem origem latina, sendo “conforme o valor” o seu significado literal na
língua portuguesa.

ADIANTAMENTO DE CONTRATO DE
CÂMBIO
O Adiantamento de Contrato de Câmbio é um instrumento para antecipação de
recebíveis muito utilizado por empresas que atuam no comércio internacional de
cargas, exportando mercadorias para outros países.

Esse tipo de adiantamento é na verdade uma espécie de empréstimo com garantias


reais, contratado pelas exportadoras junto a instituições financeiras que oferecem
esse tipo de linha de crédito.

ADIMPLÊNCIA
O termo adimplência é utilizado em nosso dia a dia para fazer referência ao estado
de uma pessoa que cumpriu todas as suas obrigações, dentro de uma relação
contratual ou financeira.

Podemos dizer ainda que o termo adimplente é o inverso de inadimplente, que é o


estado concedido ao indivíduo que deixa de cumprir as suas obrigações no prazo
previamente estabelecido.

Para que fique mais claro, imagine que um indivíduo chamado João, possui um
financiamento cujas parcelas estão rigorosamente em dia.

João possui um excelente planejamento financeiro e faz questão de pagar as


parcelas até a data do vencimento, não as deixando entrar em atraso.

Ao observar o cuidado de João com o pagamento das suas obrigações do contrato


de financiamento em dia, podemos concluir que João está adimplente, ou em
adimplência com as suas obrigações.

Por outro lado, caso João deixe de pagar as parcelas do referido contrato de
financiamento em dia, ele passa ao status de inadimplência.

Como dito antes, a inadimplência é o status inverso à adimplência, sendo portanto


atribuído aos indivíduos que não cumprem suas obrigações no prazo determinado.

ADMINISTRAÇÃO ATIVA
A Administração Ativa é um dos modelos de gestão utilizados em fundos de
investimentos. Seu objetivo consiste na escolha de ativos que possam oferecer
retorno superior aos principais índices do mercado financeiro.

THE CAPITAL ADVISOR 18


Como características marcantes desse tipo de fundo de investimento, temos a maior
autonomia dos gestores, a possibilidade de ganhos maiores e por outro lado, uma
maior exposição ao risco.

ADMINISTRAÇÃO PASSIVA
A Administração Passiva é um dos modelos de gestão utilizados em fundos de
investimentos.

Seu objetivo consiste basicamente em replicar o desempenho de determinados


índices de mercado, atrelando o seu desempenho e rentabilidade ao desempenho
desses índices.

Dentre os quais, os índices mais utilizados como referência para fundos com
administração passiva destacam-se os índices setoriais.

Como características marcantes desse tipo de fundo de investimento, podemos


destacar:

1. Maior previsibilidade;
2. Segurança;
3. Menor grau de exposição aos riscos do mercado.

ADMINISTRADOR
Em nosso cotidiano, sabemos que o administrador é aquele que administra e
gerencia instituições.

Por sua vez, no mercado financeiro o administrador é uma figura relacionada aos
fundos de investimentos.

Além disso, cabe destacar, que nos fundos de investimentos, o administrador não é
uma pessoa física, mas sim uma pessoa jurídica, responsável por cuidar de todas as
questões administrativas necessárias para o funcionamento do fundo.

ADMINISTRADOR DE CARTEIRA
O administrador de carteira é o responsável pela gestão de recursos de seus clientes,
nesse caso investidores, conforme define a CVM.

No universo dos investimentos, utilizamos o termo “carteira” para fazer referência


ao conjunto de ativos, sejam eles da renda fixa ou variável, nacional ou
internacional em poder de um investidor.

Como todos nós sabemos, montar uma carteira de investimentos diversificada e

THE CAPITAL ADVISOR 19


equilibrada é um dos pilares para o sucesso no mercado financeiro. Por outro lado,
gerenciar uma carteira nem sempre é uma tarefa fácil.

O investidor que se preocupa com o desempenho da sua carteira, precisa acompanhar


diariamente os fatos do mercado, indicadores e o desempenho das empresas, para
que com base em todas as informações coletadas, possa tomar decisões.

Por sua vez, essas decisões precisam ser estratégicas e assertivas, sob pena de
colocar em risco o patrimônio da carteira de investimentos.

O grande problema, é que muitas pessoas não se sentem seguras ou não possuem
tempo hábil para administrar as suas carteiras de investimentos como gostariam.
Sendo assim, em meio a essa necessidade, surge a figura do administrador de
carteira.

ADQUIRENTE
Adquirente é o intermediário entre o comércio e a bandeira do cartão de crédito.
Se formos pensar em termos mais práticos, a função do Adquirente é representada
pelo uso da máquina de cartão.

Graças a abertura recente do mercado, o Brasil conta hoje com inúmeras opções de
adquirentes. E isso é ótimo para o consumidor, que pode escolher a opção que melhor
supre suas necessidades.

É importante notar, no entanto, que cada adquirente possui relações com uma
bandeira diferente. Algumas vezes com mais de uma. Vale lembrar algumas das
bandeiras mais famosas como, Visa, Mastercard, Diners e a American Express.

E cada bandeira possui as suas vantagens, desvantagens e condições. Por isso,


antes de escolher um adquirente, é interessante analisar a qual bandeira ele está
vinculado.

ADR - AMERICAN DEPOSITARY RECEIPT


ADR - American Depositary Receipt (Recibo Depositário Americano) é uma forma
de comprar ações de uma empresa de fora dos USA usando a bolsa de valores local
como intermediário.

Em outras palavras, é possível, por exemplo, comprar ações de empresas como a


Petrobras, o Banco do Brasil ou a Vale, usando alguma bolsa de valores dos USA,
como a NASDAQ ou NYSE.

THE CAPITAL ADVISOR 20


Em relação a sua história, a ADR foi introduzida na década de 20 nas bolsas
americanas. Seu objetivo era permitir que empresas estrangeiras conseguissem
participar do mercado americano de ações.

ADS - AMERICAN DEPOSITARY SHARE


ADS - American Depositary Share (Ações Depositárias Americanas em tradução
livre) é como se chama individualmente cada parte que o lote de uma ADR - American
Depositary Receipt (Depósito de Recibo Americano) representa.

E assim como uma ADR, a ADS é por definição um produto que representa uma
empresa estrangeira nas bolsas dos EUA.

Na prática, na maioria das vezes uma ADS está na proporção de 1:1 com a ação
original da empresa que ela representa. Em raros casos a proporção pode ser
diferente.

ADTV - AVERAGE DAILY TRADING


VOLUME
ADTV - Average Daily Trading Volume, pode ser traduzido como “volume médio de
negociações diárias” e é, como o nome sugere, uma média referente a quantidade de
vezes que um determinado ativo foi negociado diariamente.

Essa métrica pode ter muitas utilidades para investidores entenderem


principalmente qual é o nível de interesse em geral das pessoas em relação a uma
determinada ação.

Tanto um ADTV alto quanto baixo pode ser um indicador para se comprar, vender ou
mesmo evitar uma ação, pelo menos momentaneamente.

ADX - AVERAGE DIRECTIONAL INDEX


ADX - Average Directional Index, em português, Índice Direcional Médio, é um
indicador criado por Welles Wilder em 1978 que trata a respeito das tendências de
subida ou queda de uma ação.

Este indicador foi descrito pela primeira vez no livro “New Concepts in technical
trading systems,” do autor supracitado.

É claro que, lembrando ser o ADX apenas um indicador, isso significa que ele não

THE CAPITAL ADVISOR 21


faz previsões do futuro, apenas aponta tendências. Esse indicador também é muito
utilizado na análise técnica de ações.

AFAC - ADIANTAMENTO PARA FUTURO


AUMENTO DE CAPITAL
AFAC - Adiantamento para Futuro Aumento de Capital é um instrumento financeiro
que empresas de qualquer porte e tipo, sejam grandes ou pequenas ou mesmo
startups, podem utilizar para aumentar seu capital social.

É importante frisar que o AFAC não é um empréstimo, visto que seu valor advém de
contribuições de sócios e acionistas da empresa e possui um objetivo bem definido
quanto ao uso do dinheiro.

Outra diferença notável é que o dinheiro aportado de uma AFAC só estará disponível,
ou seja, só será liberada a empresa em uma data específica futura, daí que se
entende o significado da sigla.

AFEIÇÃO AO RISCO
Afeição ao risco é a disposição que uma pessoa tem a aceitar que ao tomar uma
decisão, principalmente no contexto de investimentos no mundo financeiro, o
resultado pode ser negativo.

Cultivar uma Afeição ao risco é uma das características fundamentais para quem
quer se arriscar no mundo da renda variável, por exemplo.

Possuir esta disposição é o que diferencia os perfis de investidores. Quanto


maior essa disposição em assumir riscos, mais espera-se conseguir com eventuais
resultados positivos.

AFFECTIO SOCIETATIS
Affectio Societatis do latim, que significa em uma tradução livre “Afeição social”,
pode ser entendido como a vontade entre duas ou mais pessoas físicas ou pessoas
jurídicas de estarem conjuntas em uma sociedade empresarial.

Em outras palavras, é a expressa e subjetiva vontade que os indivíduos possuem de


firmarem uma parceria econômica e trabalhista com direitos, obrigações e regras
que devem ser seguidas em prol de um objetivo.

THE CAPITAL ADVISOR 22


Não é certo uma sociedade empresarial existir sem que haja Affectio Societatis entre
os sócios. E por mais que a legislação brasileira não estipule nada a respeito desse
conceito, é possível defini-lo em cláusula de contrato.

AFROUXAMENTO QUANTITATIVO
O Afrouxamento Quantitativo é uma medida pouco ortodoxa de política monetária
que um país pode adotar em tempos de crise para conseguir ajustar a sua economia.

Essa política monetária consiste no Banco Central de um país adquirir títulos


públicos ou privados de longo prazo do mercado aberto, geralmente em posse de
bancos privados.

No entanto, não existe um consenso a respeito das consequências a curto, médio e


longo prazo que esse tipo de prática pode causar.

AFTER MARKET
After Market pode ser traduzido como “Horário Pós Mercado”, e é um momento
extra para negociar ativos na Bolsa de Valores, que acontece posteriormente ao
horário oficial.

Existem algumas diferenças que fazem desse horário propício principalmente para
os investidores pequenos e que não investem montantes tão grandes.

Os grandes investidores, por outro lado, podem não ver grandes vantagens na
utilização do After Market, devido às suas exigências e restrições sobre o que pode
ser negociado.

AGE - ASSEMBLEIA GERAL


EXTRAORDINÁRIA
A AGE (Assembleia Geral Extraordinária) é uma reunião convocada por acionistas
de uma empresa de capital aberto ou fechado para discutir temas em caráter de
urgência.

Essa é uma ferramenta interessante para dar voz a opinião de todos que possuem
participação na empresa, por mais que apenas aqueles com poder de voto tenham
permissão para ordená-la.

E no entanto, mesmo que os outros acionistas não tenham direito a convocar ou

THE CAPITAL ADVISOR 23


ordenar uma AGE, eles podem participar das reuniões e expressarem suas ideias
normalmente.

AGÊNCIA DE FOMENTO
Agência de fomento é uma instituição geralmente pública que tem como finalidade
apoiar principalmente os pequenos empresários empreendedores que estão
iniciando seus projetos.

A existência das agências de fomento se justificam em resposta a um cenário


empresarial e empreendedor desfavorável presente no Brasil.

A maioria das empreendedores de primeira viagem iniciam seus negócios e em


menos de 5 anos já estão fechando as portas. Muitas são as razões que podem
explicar esse fenômeno.

Mas independente do motivo, agências de fomento podem desempenhar um papel


decisivo para tornar essa realidade menos desestimulante e negativa.

AGÊNCIA DE RISCO RATING


Agência de Risco Rating é uma organização que tem como objetivo classificar
empresas, países ou ativos quanto a sua capacidade de arcar com dívidas em dia.

Essa instituição foi inventada em meados do século XIX nos Estados Unidos e
continua até hoje exercendo um papel fundamental na economia mundial.

A melhor forma de verificar se um país, empresa ou ativo financeiro pode ser um


bom alvo de investimentos é pela nota que uma Agência de Risco Rating atribuiu.

AGÊNCIAS REGULADORAS
Agências Reguladores são empresas públicas, geralmente constituídas como
autarquias, que servem ao propósito de regular o mercado de algum setor específico
de um país..

Agências reguladoras podem ser de âmbito federal, estadual ou municipal. Vale


destacar que agências reguladoras são criadas por meio de leis. A mais recente a
versar sobre elas é a Lei 13.848 de 2019.

Sempre que houver um setor econômico bem desenvolvido dentro de um país, uma

THE CAPITAL ADVISOR 24


agência reguladora pode se fazer útil para impedir que o mercado se comporte à
revelia.

AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS


O Agente Autônomo de Investimentos é o intermediário entre a pessoa que quer
investir e a instituição que oferece as opções de investimento.

Sua existência se justifica na premissa de que a maioria dos investidores não


conhece todos os produtos do mercado financeiro.

Portanto, o trabalho do Agente Autônomo de Investimento é principalmente


comercial.

AGENTE DE COMPENSAÇÃO
O Agente de Compensação é uma empresa habilitada para prestar serviços ligados à
liquidação de operações e oferta de garantias na venda e na compra de ativos dentro
da Bolsa de Valores.

Resumidamente, é o Agente de Compensação quem operacionaliza e oficializa tudo


que acontece na bolsa de valores, garantindo que os operadores estejam agindo de
forma correta e também não estejam sendo prejudicados.

AGENTE DE CRÉDITO
O Agente de Crédito é o intermediário entre a pessoa ou instituição que esteja
requerendo crédito financeiro e o disponibilizador desse crédito.

Esse profissional é muito importante para auxiliar o tomador de crédito para que ele
seja capaz de escolher a melhor alternativa de crédito para a sua situação e condição
momentâneas.

AGENTE DE CUSTÓDIA
O Agente de Custódia é a entidade que cuida da custódia de ativos financeiros, às
mantendo seguras em nome de seus representantes e também cuidando das suas
transações.

Para fazer isso, elas criam contas no nome de seus representantes, com o respaldo
dos órgãos responsáveis, e se certificam de cuidar de toda a parte burocrática, desde

THE CAPITAL ADVISOR 25


a remuneração até a negociação dos ativos.

O Agente de Custódia é, por fim, responsável pelo que acontece aos ativos que ela
estiver guardando. Para assumir essa responsabilidade algumas taxas podem ser
cobradas como contrapartida.

AGENTE DEFICITÁRIO
O Agente Deficitário é aquela pessoa física ou jurídica que atua economicamente
como alguém em constante débito, muitas vezes quase insolvente, e com dificuldade
para balancear a renda com os gastos.

Para se tornar um Agente Deficitário basta que o sujeito gaste mais dinheiro do
que existe à sua disposição. Por exemplo, a dependência constante do crédito é um
sintoma do Agente Deficitário.

Em termos gerais, o Agente Deficitário é aquela entidade pessoal ou empresarial que


tem um péssimo controle de gastos, seja por razões intrínsecas ou extrínsecas.

AGENTE ECONÔMICO
O Agente Econômico é toda e qualquer entidade capaz de exercer alguma influência
na economia de forma direta ou indireta.

Um Agente Econômico pode ser uma pessoa, um grupo de pessoas, uma instituição
ou até mesmo a configuração de um ambiente, segundo alguns teóricos.

Na realidade, definir o que são agentes econômicos pode ser um pouco confuso, visto
que existem muitos fatores que afetam a economia.

AGENTE FIDUCIÁRIO
O Agente Fiduciário é a instituição ou agente financeiro que tem como objetivo
proteger os direitos das pessoas que investem em debêntures.

Para atuar como Agente Fiduciário é necessário seguir regras específicas e sempre
priorizar o interesse dos investidores, e não das instituições que emitem os
debêntures.

AGENTE FINANCEIRO
O Agente Financeiro é o profissional que trabalha com operações financeiras diversas

THE CAPITAL ADVISOR 26


no mercado financeiro. Ele pode ser pessoa física ou pessoa jurídica.

Na prática, o termo Agente Financeiro pode assumir uma quantidade ampla de


significados e ser aplicado para descrever uma série de funções ou instituições.

AGENTE SUPERAVITÁRIO
O Agente Superavitário é o indivíduo ou empresa que possui um balanço financeiro
no qual ele consegue ter uma receita maior do que o seu passivo. Ou seja, ele não
gasta além do disponível.

Para contrabalancear o dinheiro que está sobrando, muitas vezes o Agente


Superavitário resolve emprestar o excedente para outros indivíduos ou
organizações.

Esse empréstimo, por sua vez, vai lhe retornar não apenas o valor original, mas
também juros pré-estabelecidos e acordados.

AGENTES DO MERCADO FINANCEIRO


Os Agentes do Mercado Financeiro são as instituições que fazem com que o mercado
financeiro exista em primeiro lugar e consiga operar de forma eficiente.

O termo agente se refere a todas aquelas entidades que conseguem exercer alguma
influência, ou seja, não é incomum que se misture pessoas jurídicas com pessoas
físicas.

ÁGIO
Ágio é a diferença entre o valor real do objeto e o seu valor de venda. Na prática é
possível entender essa diferença como sendo lucro.

O que muda, no entanto, é que o Ágio é aplicado como uma espécie de compensação
em produtos ou serviços que:

1. Não estejam sendo produzidos em quantidade suficiente;


2. Tenham dificuldade para alcançar um maior público;
3. Estejam inseridos em uma perspectiva econômica ruim.

Em relação a esse último, podemos falar de um país em recessão.

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AGIOTA
O Agiota é o indivíduo ou empresa que pratica agiotagem, ou em outras palavras,
ganha dinheiro por meio de um ágio excessivo e criminoso.

O que o Agiota faz é fornecer empréstimos de uma forma muito mais facilitada,
muitas vezes em um acordo estritamente verbal, porém cobrando uma taxa de juros
muito superior à Selic.

E é por isso que até mesmo empresas podem ser consideradas como Agiotas, uma
vez que elas cobram juros abusivos de seus clientes.

Uma das características mais marcantes de um Agiota é que ele usa de meios
geralmente bem antiéticos para cobrar os seus clientes.

AGIOTAGEM
Agiotagem é o nome que se dá a práticas ilegais de usura que consistem basicamente
no ato de se emprestar dinheiro a juros altíssimos na expectativa de ganhar um
enorme ágio em retorno.

Quem pratica Agiotagem é chamado de Agiota e esse tipo de atividade é totalmente


criminosa, sendo crime previsto em lei.

E apesar de ser um crime, ainda existem pessoas e instituições que adotam práticas
de agiotagem ou, no mínimo, análogas a esta.

AGO - ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA


A AGO - Assembleia Geral Ordinária é uma reunião oficial e obrigatória que acontece
durante os 4 meses seguintes após o término do ano fiscal de uma empresa.

Qualquer sócio pode participar desta reunião e exercer o seu direito de voto. Ainda
mais por se tratar de um encontro anual que versa a respeito das questões mais
pertinentes referentes à gerência da empresa.

É importante, todavia, que a data da assembleia seja divulgada com antecedência e


esteja acessível à consulta por qualquer sócio.

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AGRAVAÇÃO DE RISCO
Agravação de Risco é o nome que se dá à situação na qual o risco vivido pelo
beneficiário de um seguro de vida foi artificialmente incrementado.

As razões para existir uma agravamento no risco podem tanto serem intencionais,
premeditadas, visando a aplicação de um golpe, como serem por pura negligência
ou descuido.

Quando o risco é agravado, a seguradora se reserva o direito de não pagar o


prêmio acordado, pois no seu entendimento o segurado expôs sua vida de forma
irresponsável.

AGREGADOS MONETÁRIOS
Os Agregados Monetários são uma espécie de classificação para os ativos financeiros
de um país. O principal critério utilizado para classificar esses ativos é quanto à
liquidez dos mesmos.

A principal instituição por trás dessa classificação, no Brasil, é o Banco Central.


Cada país tem a sua própria classificação, mas no geral elas se assemelham.

E sendo a liquidez a característica que mais importa para a classificação dos


Agregados Monetários, é natural que o ativo financeiro mais relevante seja o papel
moeda.

AGRO-BROKER
Agro-broker é um profissional especializado em intermediar o contato entre
agentes econômicos para negociação de ativos agrícolas e pecuários no mercado
de derivativos.

É possível entender o Agro-Broker como uma especialização do broker tradicional,


que seria o equivalente ao corretor de valores no Brasil.

Inclusive, o Agro-broker não é a única derivação do broker, que na realidade é capaz


de atuar em várias áreas específicas no mercado de forma exclusiva e especializada.

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AJUSTE DIÁRIO
O Ajuste Diário é o que o nome implica, que diariamente acontece um ajuste no saldo
financeiro. Esse termo se refere àquelas pessoas que investem no mercado futuro.

Em outras palavras, se as posições do investidor obtiverem lucro ou prejuízo no dia


anterior, o saldo será ajustado automaticamente no dia seguinte.

Isso permite que o investidor esteja livre para fazer o que quiser com o seu dinheiro
de forma instantânea.

AJUSTE FISCAL
Ajuste Fiscal é a forma como se nomeiam as medidas econômicas que visam
principalmente equilibrar as despesas públicas.

Equilibrar as fontes de despesas do governo, sejam elas fixas, eventuais ou


emergenciais é essencial para que o país prospere. Contas desbalanceadas são o
sinal de uma gestão financeira ruim e isso traz consequências péssimas.

Muitas economias pelo mundo já precisaram passar por períodos de Ajuste Fiscal
para que conseguissem sair do vermelho e voltassem a crescer.

ALAVANCAGEM
Alavancagem é uma estratégia financeira e de investimento que visa multiplicar
os ganhos movimentando uma quantia maior do que a aplicada ou disponível para
liquidação imediata.

Em outras palavras, alavancar significa fazer uso de uma quantia de recursos


financeiros que o operador não possui. E este operador precisará arcar com os lucros
ou o prejuízo dessa operação financeira.

Tanto indivíduos quanto empresas podem fazer uso de alavancagem. Enquanto as


pessoas buscam lucrar com seus investimentos em detrimento ao risco, as empresas
têm o objetivo de aumentar seus recursos.

ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Alavancagem Operacional é uma forma de aumentar a receita da empresa,
geralmente pelo incremento no número de vendas, sem que os custos operacionais

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A Alavancagem Operacional é algo que pode acontecer de forma planejada ou mesmo
ao acaso, tudo depende do ramo de atuação da empresa e de fatores internos e
externos também.

ALFA
Alfa é um dos indicadores de performance mais importantes de se analisar para
investir em um fundo de investimentos.

Este indicador aponta para o nível de sucesso de um ativo ou conjunto de ativos. Na


prática, o entendimento é bem simples: quanto maior o alfa, maior o retorno para
o investidor.

Etimologicamente, o termo Alfa possui sua origem no alfabeto grego, e pode ser
traduzido como a primeira letra do alfabeto, o A.

ALFA DE JENSEN
O Alfa de Jensen é uma métrica utilizada para identificar quando um ativo conseguiu
superar as expectativas de rendimento ou crescimento que foram traçadas para ele.

Se, por exemplo, esperava-se que uma ação ou uma carteira de investimento tivesse
uma valorização de 10%, mas na realidade ela conseguiu alcançar 15%, diz-se que
houve um alfa.

Em contrapartida, se as expectativas não foram alcançadas ou ficaram abaixo do


esperado, então não houve Alfa.

ALFÂNDEGA
A alfândega, também conhecida como Aduana, é o órgão governamental que controla
todas as entradas e saídas de mercadorias que chegam em um país.

É por meio da Alfândega que são estabelecidas todas as regras e manuais referentes
ao translado de produtos internacionais para fora e para dentro do país.

Essa responsabilidade sobre a importação e exportação de produtos passa inclusive


pela necessidade de taxar produtos ou até mesmo da retenção destes na sede de
alguma repartição.

THE CAPITAL ADVISOR 31


Se você não quiser ter nenhuma surpresa desagradável, consulte o manual de
importação e o manual de exportação oferecido pelo órgão.

ALGORITHMIC TRADING
Algorithmic Trading, também conhecido como Algotrading ou Automated Trading e,
em português traduzido como “Robô de investimento”, é uma ferramenta que serve
para automatizar os processos na bolsa de valores.

Em outras palavras, o Algorithmic Trading é como se fosse um robô que


operacionaliza automaticamente a venda e compra de ações em uma velocidade e
precisão que seriam humanamente impossíveis.

Essa solução tem se tornado uma tendência para os traders, principalmente aqueles
institucionais que lidam com centenas de ações em suas carteiras de investimento.

ALGORITMO
Algoritmo é uma sequência de ações pré-definidas que devem ser tomadas mediante
o preenchimento de uma determinada circunstância ou condição.

A maior utilização dos Algoritmos está no mundo da informática, onde praticamente


tudo funciona de acordo com um Algoritmo. Todo input de dados ou comandos gera
um resultado previsível.

Mas de modo geral, a lógica do Algoritmo pode ser aplicada a praticamente tudo,
desde os fenômenos da natureza, as ações humanas e até o mercado financeiro.

ALGOTRADING
Algotrading é a prática de utilizar um algoritmo inteligente para a realização de
operações financeiras de maneira otimizada e em larga escala.

Também conhecido como “robô de investimento”, essa ferramenta consegue


realizar operações financeiras de maneira automática.

Pelo motivo das operações financeiras envolvendo algotrading serem de larga


escala, e realizadas de maneira automática, muitos investidores têm optado por
essa ferramenta.

THE CAPITAL ADVISOR 32


ALIANÇA ESTRATÉGICA
Aliança estratégica é uma prática utilizada no mercado financeiro em que duas
empresas se unem com o objetivo de se beneficiarem mutuamente.

O contrato estabelecido entre as empresas é, como o próprio nome diz, uma aliança
estratégica. Sendo assim, sempre haverá um motivo por trás da união estratégica.

As empresas podem decidir entrar em um acordo estratégico por alguns motivos,


tais como: ganhar vantagem sobre os seus concorrentes, melhorar a linha de
produtos, entre outros.

Por conta da aliança estratégica apresentar diversas vantagens para as empresas,


muitas corporações utilizam essa prática em algum momento para se beneficiarem.

ALIENAÇÃO
Alienação é a transferência da propriedade de um bem ou direito.

Essa prática no mercado financeiro pode ser inclusive atrelada à venda de outras
transações, incluindo negócios não onerosos.

Além disso, essa prática pode ser voluntária ou não. Não necessitando
necessariamente da vontade do proprietário que possui o bem.

Em relação ao termo alienação, sua origem está no vocábulo de origem latina


“Alienare” que significa tornar algo pertencente aos outros.

É válido ressaltar que a prática da alienação se refere somente a transferências de


bens, sejam eles públicos ou privados.

ALIENAÇÃO FUNDIÁRIA
A alienação fundiária nada mais é do que uma prática que consiste em transferir o
bem de uma pessoa para outra que seja relativo à terra.

Essa prática pode ser utilizada em diferentes contextos, envolvendo questões


relacionadas ao meio financeiro, jurídico ou até mesmo sociais.

THE CAPITAL ADVISOR 33


ALÍQUOTA
Alíquota é o cálculo feito para definir o valor final que será pago nos impostos. Ela
está presente em praticamente qualquer operação financeira.

A alíquota de qualquer tributo é determinada por lei, e ela pode ser fixa ou variável.
Porém, em muitos casos ela é progressiva, ou seja, seu valor tende a progredir com
o tempo.

Um dos exemplos que podemos citar que vai calcular a alíquota é o do Imposto
de Renda. Nesse imposto, quanto maior a renda, maior o valor a ser calculado da
alíquota.

É válido ressaltar que no Brasil, os impostos seguem a capacidade de pagamento


de cada contribuinte. Isso segue a lógica do que é no mercado financeiro a alíquota
contribuinte.

A alíquota é calculada em vários tipos diferentes de impostos e é aplicada tanto em


pessoas físicas quanto jurídicas.

Dentre os impostos em que são aplicadas alíquotas, podemos citar: Imposto de


Renda (IR), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços (ICMS), entre outros.

ALL RISKS
All Risks é uma cobertura oferecida pelas corporações a qual protege um bem contra
todos os tipos de riscos e prejuízos possíveis.

O seu nome provém da língua inglesa e significa em uma tradução ao pé da letra


“todos os riscos”, o que faz sentido se levarmos em conta o seu conceito.

Para conceituar melhor o seu uso, podemos exemplificar da seguinte forma. Imagine
que João fez um contrato com uma construtora a fim de construir uma casa.

Caso haja uma inundação e o contrato da seguradora não especificar nas cláusulas
que cobre os prejuízos ocorridos, infelizmente João terá que arcar com os custos
causados.

Agora, caso tenha sido feito um seguro contra todos os riscos (all risks), o dono do
imóvel não precisará se preocupar com os prejuízos causados pela inundação.

THE CAPITAL ADVISOR 34


ALOCAÇÃO DE ATIVOS
Alocação de ativos é uma estratégia do mercado financeiro a longo prazo que
busca melhorar a relação risco x retorno do investidor, calculando quanto ele investe
nos ativos.

Essa prática do mercado financeiro nada mais é do que imaginar uma boa carteira
de clientes e uma composição patrimonial dos investimentos em ativos e suas
devidas classes.

Sendo assim, para garantir uma boa rentabilidade dos ativos, é importante que o
investidor tenha em mente uma boa estratégia para aplicar seus investimentos.

Considerando o que foi dito, a alocação dos ativos tem por objetivo realizar um
planejamento com foco e, além disso, maximizar os ganhos do investidor.

ALTCOIN
Altcoin é uma moeda alternativa para o uso do Bitcoin. Ou seja, todas as outras
criptomoedas que não sejam Bitcoin, podem ser Altcoin.

A primeira Altcoin a surgir, foi a Namecoin como uma proposta de substituta


ao Bitcoin. Após isso, várias outras criptomoedas começaram a surgir, sempre
buscando inovar o mercado financeiro.

O objetivo das Altcoins sempre foi explorar novas oportunidades no mercado


financeiro. Essas novas moedas traçam objetivos diferentes do Bitcoin, gerando
grande concorrência entre as criptomoedas no mercado.

Com o surgimento da Altcoin, muitos empresários do mercado financeiro se sentiram


tentados a criar a sua própria criptomoeda, pois, com o seu advento isso acabou
ficando mais fácil.

ALTISTA
Um altista é um investidor que pensa que o mercado de ações ou um título em
específico possui uma tendência a subir.

Os investidores que adotam uma abordagem altista nos negócios, no fim das contas
acabam comprando títulos achando que eles estão com seus valores prestes a subir,

THE CAPITAL ADVISOR 35


para vendê-los por um valor mais alto posteriormente.

Os altistas são investidores que buscam lucrar com o valor alto de suas ações e
acabam adotando certas estratégias para que isso venha a ocorrer com suas ações.

Essa abordagem estratégica do mercado financeiro, pode se tornar muito viável para
vários investidores, porém, também pode acabar se mostrando inviável, visto que o
preço das ações do altista pode despencar.

ALUGUEL
Aluguel é a possibilidade de ceder um bem ou algum por um período de tempo e
preço determinado. Entre os bens mais comuns disponíveis para aluguel, podemos
citar imóveis e carros.

Apesar disso, o conceito de aluguel não se restringe somente a imóveis ou carros. Há


também a possibilidade de alugar equipamentos de construção civil, por exemplo.

Em relação ao mercado financeiro, há a possibilidade do aluguel de ações onde a


rentabilidade vai para o locador e é extraída das taxas cobradas pelo empréstimo
dos papéis.

Considerando o que foi dito, o aluguel torna-se uma opção altamente viável para
os investidores do mercado financeiro, pois, pode representar ganhos exponenciais
para o empreendedor.

ALUGUEL DE AÇÕES
O aluguel de ações consiste basicamente no empréstimo de ativos financeiros para
uma outra parte envolvida na negociação que tem o seu interesse.

Esse conceito é bem semelhante a outras práticas comuns de aluguel, com a


diferença de que nessa prática os ativos são aplicados de forma direta no mercado
financeiro.

Para exemplificar melhor essa prática, imagine que o dono de algum imóvel deseje
emprestá-lo a alguém em troca de um valor decidido entre ambas as partes.

Em relação à troca do aluguel de ações, o empréstimo já possui um prazo estipulado


previamente e a remuneração obtida é o equivalente a uma taxa de juros.

THE CAPITAL ADVISOR 36


ALVARÁ
Alvará é o nome dado à autorização fornecida por um órgão do governo para a
execução de um determinado ato, por exemplo: a abertura de um estabelecimento
comercial, de empresas, entidades associativas, entre outros.

O alvará nem sempre é obrigatório. Porém, é válido ressaltar que o investidor que
não possua o alvará para o funcionamento comercial de seu estabelecimento, pode
ser punido com multa.

Para exemplificar melhor a situação, imagine que um empresário decida construir


um prédio. Para que o aquele prédio pudesse ser erguido, foi necessário um
procedimento para garantir a segurança das pessoas.

Mas qual é esse procedimento? Nesse caso é o alvará de construção, que é o


documento utilizado para garantir que tudo ocorra bem durante o período de
construção e no seu término.

Além do alvará de construção, também existem outros tipos de alvará existentes


para as mais diferentes situações. Vamos conhecê-los melhor?

AMERICAN WAY OF LIFE


American Way of Life significa, em uma tradução literal para o português, Estilo
de Vida Americano. Essa expressão refere-se a um modelo de comportamento
consumista que surgiu após a Segunda Guerra Mundial.

Este estilo de vida ganhou força total durante a Guerra Fria, para expressar um
estilo de vida mais liberalista e consequentemente uma padronização social dos
indivíduos.

A felicidade obtida por meio de bens materiais, surgiu como uma válvula de escape
durante o período em que as pessoas estavam se recuperando da guerra.

Atualmente, o American Way of Life é um comportamento social que está muito


presente nos Estados Unidos e algumas outras potências mundiais.

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AMEX - AMERICAN STOCK EXCHANGE
AMEX - American Stock Exchange ou em tradução para o português: Bolsa de
Valores Americana. Foi uma bolsa de valores norte-americana.

A bolsa de valores em questão, já foi a 3ª maior do mercado financeiro estadunidense.


Em seu auge, movimentava cerca de 10% de todos os bens dos EUA.

Em 2008 a então AMEX, foi adquirida pela NYSE Euronext, sendo assim, nos anos
seguintes passou a ser conhecida como: NYSE Amex Equities, ou NYSE MKT.

A AMEX era uma organização mútua que pertencia aos seus membros. A organização,
após aprovação da SEC, foi responsável por um atraso de 350 microsegundos nas
negociações financeiras.

AMORTIZAÇÃO
Amortização é uma ferramenta utilizada no mundo da contabilidade para diminuir
o valor de algo finito ou infinito, onde o acréscimo é acrescentado.

Por exemplo, ao ser adquirido um bem como um imóvel ou carro há um determinado


número de prestações. O saldo devedor do adquirente diminui a cada mês, se
tornando amortizado.

O valor da amortização é calculado em cima do valor total da dívida estabelecida. E as


parcelas não se referem somente à amortização, mas aos encargos e juros também.

No Brasil, são utilizadas diferentes formas de amortização financeira sendo as mais


populares: o Sistema de Amortização Constante (SAC) e a tabela Price.

AMORTIZAÇÃO CONTÁBIL
Amortização contábil é um termo usado no mercado financeiro para calcular a
perda de bens que são considerados intangíveis pela empresa.

Podemos definir como bens intangíveis como aqueles que não são possíveis de
serem apalpados, ou não possuem existência física.

Esses bens, assim como os materiais, de certa forma acabam perdendo o seu valor
com o tempo, o que acaba sendo refletido no mundo da contabilidade.

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Podem ser definidos como bens intangíveis o registro de marcas e patentes, de
softwares e o fundo de comércio adquirido pelo investidor durante o processo.

AMORTIZAÇÃO NEGATIVA
A amortização negativa consiste basicamente na realização de um pagamento que
não é feito da forma ideal, sendo assim, também é chamada no mercado financeiro
de “falsa amortização”.

Porém, para explicarmos da melhor maneira essa prática do mercado financeiro, é


importante que saibamos afinal o que é o ato de amortizar.

Basicamente, amortizar significa o mesmo que quitar algo, um bem. Quando


realizamos aquisição de qualquer bem, é normal que seja feito o pagamento de um
valor de entrada. Partiremos, portanto, desse pressuposto para exemplificar melhor.

Ao adquirir, por exemplo, um imóvel no valor de R$ 200 mil havia a opção do


pagamento ser realizado à vista ou financiado pelo banco. Vamos supor que foi feita
a escolha do financiamento.

Além disso, foi realizado um pagamento no valor de entrada de R$ 30 mil, sendo


assim, ficou definido que o saldo devedor era de R$ 170 mil.

Isso ocorreu porque o banco está arcando com o resto do valor que não foi dado de
entrada. Considerando isso, o pagamento das parcelas irá para o banco e não para
a corretora de imóveis.

Levando isso em consideração, vamos supor que o parcelamento do valor financiado


ficou definido em 80 parcelas de R$ 2125.

Consequentemente, a cada mês será amortizado R$ 2125 do valor total da dívida


bancária de R$ 170 mil.

Devemos levar em conta nesta conta que há a presença da taxa de juros cobrada
pelo banco, pois afinal, o banco não quer arcar com essa despesa de graça.

Ou seja, no contrato do financiamento, o banco estipula uma porcentagem em cima


do valor a ser pago por conta dos serviços bancários.

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AMOS TVERSKY
Amos Tversky foi um estudioso da área da psicologia cognitiva e matemático. Seus
estudos influenciam consideravelmente o mercado financeiro.

Através de seus estudos, acabou contribuindo para a gestão de riscos e finanças


comportamentais de maneira geral. Acabou falecendo no ano de 1996.

Vale ressaltar que Amos Tversky foi um colaborador de longa data do teórico da
economia comportamental Daniel Kahneman.

Além disso, o psicólogo exerceu papel fundamental para a descoberta do


enviesamento humano sistemático, além da já mencionada contribuição para a
gestão de risco.

AMPLITUDE
Amplitude basicamente é a diferença de preços no mercado que um determinado
produto pode acabar atingindo em um período de tempo.

A amplitude pode ser positiva ao calcular uma retração de alta (onde o cálculo é feito
no pico da negociação) e pode ser negativa ao calcular uma retração de baixa.

ANA
ANA - Aviso de Negociação de Ações (ANA) é um comprovante que é emitido e
distribuído pela BOVESPA. O seu objetivo é fornecer ao investidor a relação de todas
as operações financeiras realizadas em seu nome.

O relatório é enviado de maneira quinzenal para o investidor para o seu endereço


cadastrado na corretora de valores a qual está atrelada a ele.

Vale ressaltar que, caso o corretor acabe investindo em mais de uma corretora de
valores, consequentemente acabará recebendo dois relatórios ANA.

Dentre as informações contidas no documento ANA estão discriminadas as compras


e vendas realizadas pelo corretor nos últimos 15 dias, de maneira bem detalhada.

Como o ANA é um conjunto de documentos que faz parte de um conjunto de


investimentos, acaba sendo analisado em conjunto com outros documentos do
investidor financeiro.

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Esses documentos pertinentes ao ANA, são baseados nas operações da Bolsa.
Sendo assim, as notas de corretagem e os extratos mensais acabam se tornando
pertinentes na categoria.

ANÁLISE DE INDICADORES
Análise de indicadores é um processo do mercado financeiro pelo qual os analistas
e investidores realizam uma análise dos principais pontos que envolvem um balanço
financeiro.

Por conta deste processo, é possível ter uma análise clara dos prós e contras de um
investimento financeiro em que o indivíduo está envolvido.

O estudo da análise de indicadores é de suma importância para as empresas, pois


analisa a saúde financeira delas, além das novas perspectivas que podem almejar.

Além disso, os indicadores presentes em uma análise financeira representam um


fator crucial para a gestão de qualquer empresa, pois, como dito anteriormente,
analisa a saúde financeira delas.

ANÁLISE DE PERFIL DO INVESTIDOR


Análise de perfil do investidor é o resultado de um questionário que avalia as
características de um investidor em relação aos investimentos e riscos. Também é
conhecida como questionário API ou suitability (em inglês).

Para descobrir o seu perfil, o investidor deve buscar realizar este teste, que contém
perguntas sobre diversos temas, entre eles: tolerância ao risco, objetivos ao investir,
renda mensal e patrimônio.

Também será verificado a necessidade futura da utilização de recursos, o grau de


familiaridade com investimentos, formação acadêmica e experiência no mercado
financeiro.

Desde 2015, a aplicação de questionários que buscam mapear essas informações


passou a ser obrigatória para todas as instituições financeiras (Instruções
Normativas da CVM nº 539/2013 e nº 554/2014).

Por isso, é possível encontrar formas de mapear o seu perfil em diversas plataformas,
muitas vezes até mesmo por aplicativos das instituições financeiras.

THE CAPITAL ADVISOR 41


ANÁLISE DE PRODUTIVIDADE
A análise de produtividade consiste basicamente em um estudo feito acerca de
algumas áreas de um negócio que tem tendência a se tornarem mais produtivas.

Essa prática do mercado financeiro também estuda as áreas que estão sendo
responsáveis por causar prejuízos à empresa, sendo assim, fica a cargo do analista
de produtividade estudá-las.

Esse estudo tem como objetivo analisar o atual estado que se encontra alguns
setores da empresa. Após o estudo, o analista fica responsável por trazer melhorias
à essas áreas.

Sendo assim, com os dados obtidos é possível realizar eliminações imediatas na


empresa, consequentemente acaba ocorrendo uma melhoria nos negócios da
companhia.

ANÁLISE DE RISCOS
A análise de riscos consiste basicamente na avaliação de possíveis riscos que venham
a ocorrer no mercado financeiro, ou nos âmbitos ambientais e governamentais.

Em suma, a análise de riscos analisa todas as variáveis negativas que podem


impactar significativamente um negócio, como: problemas de fluxo de caixa, ou taxa
de sucesso em uma transação.

Muitas vezes, os responsáveis por realizar as análises de riscos, estudam diferentes


áreas para procurar diminuir de maneira significativa os riscos.

Vale ressaltar que, a análise de riscos procura descobrir qual a probabilidade de algo
dar errado e como se pode buscar uma solução para que isso não aconteça.

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
A análise de sensibilidade é uma prática do mercado de capitais que busca estudar
o impacto de algumas variáveis caso uma delas acabe por ser alterada.

Por exemplo, caso a conta de energia de uma empresa acabe aumentando 10%, isso
pode impactar negativamente a receita da empresa.

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Sendo assim, o analista de sensibilidade é o responsável por estudar essas variáveis,
como: contas a pagar, admissão e demissão de colaboradores, enfim, todas as
variáveis que podem trazer algum impacto à empresa.

Vale ressaltar que um dos objetivos da análise de sensibilidade é minimizar os riscos


e maximizar os ganhos.

ANÁLISE DE VIABILIDADE
A análise de viabilidade nada mais é do que um processo que realiza diferentes
estudos no mercado financeiro para a empresa solicitada.

Como o próprio nome sugere, uma análise de viabilidade permite identificar se


alguma prática atrelada ao negócio é viável ou não. Ela pode se atentar a diferentes
aspectos, como a viabilidade financeira ou operacional.

Por conta disso, é sempre aconselhável que o analista de viabilidade e o gestor da


empresa realizem um estudo para possíveis negócios envolvendo a empresa não se
tornarem um problema no futuro.

Vale ressaltar que, a viabilidade sobre o negócio em si que está atrelado à empresa,
pode se tornar algo inviável tanto financeiramente quanto economicamente.

ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO


A análise do ponto de equilíbrio consiste em uma métrica que indica o quanto a
empresa precisa vender para que ela ultrapasse, ou atinja o valor de seus custos.

Considerando o que foi dito, esse indicador financeiro irá verificar qual deve ser o
valor mínimo de faturamento para que não haja prejuízos por conta da empresa.

Sendo assim, é a partir do momento que a empresa atinge o ponto de equilíbrio, que
é possível definir o quanto ela irá lucrar.

Vale ressaltar que, qualquer empresa precisa de uma análise do ponto de equilíbrio,
desde que esteja disposta a lucrar excepcionalmente com seu negócio.

ANÁLISE FINANCEIRA
Compreende-se análise financeira como uma prática realizada dentro da empresa
para efetuar justamente uma análise sobre as finanças da empresa.

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É análise financeira que oferece segurança para empresa segurança em casos onde
possam vir a ocorrer problemas com as suas finanças.

Considerando o que foi dito, são justamente as análises mais profundas sobre as
finanças que ajudam o investidor a tomar decisões mais sensatas sobre o futuro da
empresa.

E é justamente pelo fato da análise financeira estudar com tanto afinco as finanças
de uma empresa, que ela acaba se tornando uma ferramenta imprescindível para
qualquer investidor do mercado financeiro.

ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
Diferente da análise técnica, a análise fundamentalista determina de certa forma a
saúde e a performance de uma determinada companhia.

A intenção da análise fundamentalista é identificar companhias ou indústrias fracas.


Ou, essa análise pode acabar identificando também indústrias fortes.

Os empreendedores geralmente tendem a investir em empresas pequenas e fortes


do que nas fracas, pois, com o tempo acaba se tornando mais viável financeiramente.

Esse método de análise serve para produzir um determinado para um investidor


baseado no preço atual das ações do mercado financeiro.

Ou seja, a análise fundamentalista, no fim das contas acaba mostrando-se como


uma análise de fatores sociais, políticos e econômicos.

ANÁLISE GRÁFICA
A análise gráfica consiste em um estudo que também pode ser chamado de “análise
técnica”, onde o objetivo é traçar o preço dos ativos no mercado financeiro.

Os ativos no mercado financeiro, por sua vez, podem se referir a ações, títulos
públicos, fundos de investimento, entre outros.

A análise gráfica é muito utilizada por investidores da bolsa de valores que buscam
um meio de aumentar seu investimento.

Além disso, é possível acompanhar através da análise gráfica, as principais taxas de


oferta e demanda envolvendo bens, tais como: ações, fundos de investimento, além
de outros da bolsa de valores.

THE CAPITAL ADVISOR 44


ANÁLISE HORIZONTAL
A análise horizontal consiste basicamente em uma técnica de análise
de demonstrações contábeis usando para isso dados financeiros de um
empreendimento.

Ela acaba demonstrando o desempenho de uma empresa, e define à equipe se no fim


das contas é viável ou não investir na empresa em estudo.

A principal característica da análise horizontal é o fato de analisar o mesmo elemento


contábil ao longo do tempo, estudando suas principais características.

Por conta de possuir esses fatores, a análise horizontal é uma ferramenta contábil
muito utilizada no mercado financeiro pelos mais diferentes perfis de investidores.

ANÁLISE MARGINAL
Uma análise marginal é a relação que é feita em relação aos custos para desempenhar
uma determinada atividade no âmbito empresarial.

O principal objetivo da análise marginal é comparar os custos com os resultados


obtidos por meio de uma pesquisa no mercado financeiro.

Essa análise acaba se tornando extremamente importante e útil para para definir
decisões dentro de uma empresa.

Isso ocorre, pois através dela é que o gestor da empresa consegue definir se os
recursos pautados na atividade X trarão resultados para a empresa.

Caso ocorra uma relação de ganhos relativos aos custos, o gestor da empresa pode
definir se vai manter ou aumentar o investimento da empresa na área.

Caso o contrário ocorra, ele pode procurar deixar de investir na área e procurar algo
que seja mais rentável para a companhia.

O objetivo principal da análise marginal é maximizar os ganhos e retornos de uma


ação no âmbito empresarial.

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ANÁLISE TÉCNICA
A análise técnica consiste em uma modalidade utilizada com frequência no mercado
de capitais para analisar oportunidades de negociação de ações.

Para isso ser realizado, é necessário analisar as tendências estatísticas coletadas da


negociação envolvida, como volume dos preços, etc.

Em outras palavras, a análise técnica tem a função de determinar por meio de


gráficos qual o melhor momento para comprar ativos financeiros.

Ou seja, enquanto a análise fundamentalista se baseia em fundamentos do universo


da contabilidade, a análise técnica trata justamente de dados mais técnicos, ou
estatísticos.

É algo que ajuda muito os investidores financeiros no momento de realizar a compra


de ativos financeiros.

ANÁLISE VERTICAL
Em relação ao mundo do empreendedorismo, alguns conceitos são extremamente
importantes para estruturar um modelo de negócio já existente.

A análise vertical, por exemplo, permite definir os resultados do balanço de uma


empresa em relação a outros balanços financeiros.

Sendo assim, ela acaba sendo extremamente importante para os investidores do


mercado financeiro que buscam melhorias na empresa.

Vale ressaltar que, a análise vertical é um relatório de contabilidade que analisa


valores de um mesmo período, porém de valores diferentes.

Ela tem a finalidade de indicar a porcentagem de participação dos indicadores em


relação ao resultado obtido pela empresa no fim de um determinado período.

ANALISTA DE INVESTIMENTOS
O analista de investimentos é mais um dentre os diversos cargos que existem no
mercado de trabalho, em especial na área financeira.

Nesse caso em especial, é realizado o trabalho da análise do mercado por profissionais


especializados em analisar o mercado financeiro.

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Basicamente ele é o especialista técnico da área de finanças que tem o objetivo de
oferecer suporte técnico/financeiro para os investidores.

Com base nas informações que o analista de investimentos possui acerca do mercado
como um todo, ele ajuda o investidor a tomar decisões de compra e venda de ações,
auxiliando o investidor.

Vale destacar que, para que o analista de investimentos chegue a ajudar na decisão
final de compra e venda de ações, ele deve sempre usar uma metodologia e segui-la
à risca para não ocorrerem falhas.

ANBID
A ANBID (Associação Nacional dos Bancos de Investimento) é uma organização
que foi criada com o objetivo de certificar e capacitar profissionais do mercado de
capitais.

Além disso, ela reforça a atuação das instituições financeiras no processo de


desenvolvimento econômico do Brasil.

Por conta de tudo o que foi dito, a ANBID era considerada uma entidade de classe, ela
buscava regulamentar as atividades que eram desempenhadas pelos profissionais
do mercado financeiro.

A associação foi fundada em 1967, pouco tempo depois da regulamentação do


mercado de capitais no país e sua sede ficava na cidade do Rio de Janeiro.

O seu foco no princípio era representar os bancos e seus investimentos. Porém,


em 1990 a associação acabou mudando seu rumo e passou a representar todas as
atividades ligadas às instituições financeiras do país.

ANBIMA
A ANBIMA, ou Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros
e de Capitais é uma organização que fala em nome dos bancos, corretoras e
administradoras.

A associação nasceu em 2009, após união entre a ANBID - Associação Nacional


dos Bancos de Investimento, e ANDIMA cuja sigla significa Associação Nacional das
Instituições do Mercado Financeiro.

A ANBIMA é atualmente uma das maiores entidades financeiras do nosso país e

THE CAPITAL ADVISOR 47


possui por volta de 340 associados à organização.

A associação funciona como uma espécie de entidade que acaba regulando o mercado
de capitais do mercado financeiro.

ÂNCORA CAMBIAL
A âncora cambial, muito conhecida no mercado financeiro, consiste em um
mecanismo de política econômica, a qual o governo acaba fixando uma taxa de
câmbio.

Isso ocorre para o governo “proteger” a economia do aumento do preço generalizado


dos produtos como um todo.

Esse mecanismo de defesa acabou sendo usado durante os primeiros anos do plano
real, onde o governo iniciava a sua recuperação depois de anos passando por uma
hiperinflação.

Por conta disso e de alguns outros fatores, a cotação do real acabou sendo levada
ao extremo, ficando acima do dólar, nesse período o dólar chegou a valer R$ 0,82.

Isso acabou fazendo com que o preço dos produtos importados acabasse diminuindo,
impedindo o aumento do preço dos produtos nacionais.

Vale ressaltar que, isso acabou causando uma grande redução no avanço de alguns
preços vinculados a índices de preços sensíveis ao dólar.

Sendo assim, o termo “âncora cambial” tem esse nome pois procura “segurar” os
preços, assim como uma âncora segura um barco.

Porém, essa política acaba apresentando algumas desvantagens caso acabe por ser
utilizada por um longo período de tempo.

No caso da âncora cambial no Brasil, o que acabou acontecendo foi a destruição do


parque industrial do país nas vendas internas e externas.

Também acabou ocorrendo um aumento muito grande nas importações de produtos,


o que levou a um rombo nas contas externas.

ANCORAGEM
A ancoragem é no âmbito empresarial um erro financeiro que é refletido no viés
cognitivo do investidor ou empreendedor empresarial.

THE CAPITAL ADVISOR 48


Ancoragem trata-se por via de regra em atribuir um peso que não seja proporcional
a um certo parâmetro financeiro, o que acaba levando a uma má decisão.

Além disso, esse termo do mercado financeiro serve para considerar uma questão
que parece relevante mas ela não é. Tudo isso para determinar o valor de um ativo.

Esse conceito do mercado financeiro, está ligado ao universo das Finanças


Comportamentais, que acaba estudando as questões psicológicas e emocionais em
tomadas de decisão.

Sendo assim, no mundo das negociações a ancoragem é a primeira coisa a ser


determinada, a partir dela são pautadas todas as outras propostas subsequentes.

Vale ressaltar que, dentro da área de estudos das finanças comportamentais existe
a heurística da ancoragem, que consiste em um atalho para uma tomada de decisão
final.

ANCORD
A ANCORD - Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras, é uma entidade
que busca representar várias instituições financeiras e consequentemente
profissionais do mercado financeiro.

Sendo assim, a instituição acaba se tornando uma entidade de classe.

A sua principal finalidade é regular o mercado financeiro e fornecer conhecimentos


para profissionais da área e o público em geral.

Por conta disso, a instituição acaba fornecendo cursos, treinamentos e até mesmo
certificações para os profissionais que desejam investir ou atuar nessa área.

Na sua tentativa incessante de melhorar o mercado financeiro, a instituição acaba


oferecendo a certificação de Agente Autônomo de Investimentos ANCORD.

ANGEL INVESTOR
Um investidor-anjo é um investidor que tende a aplicar o seu capital em projetos
pequenos que tem uma grande chance de se tornarem bem sucedidos.

Além do profissional aplicar seu capital nesses negócios ele também acaba passando
um pouco do conhecimento que possui sobre o âmbito empresarial, se tornando uma
espécie de mentor.

THE CAPITAL ADVISOR 49


Por conta dele apresentar características muito nobres, acaba recebendo a alcunha
de Angel Investor, ou investidor-anjo.

Vale ressaltar que, não vale o investidor-anjo ter somente seu conhecimento
atrelado ao negócio, é necessário que ele acumule recursos e os administre de forma
inteligente para minimizar riscos.

ANIMAL SPIRITS
Animal Spirits é um termo utilizado para descrever as emoções que impactam a
forma em que as pessoas tomam decisões econômicas – como comprar e vender
ações – durante períodos de incertezas.

Emoções como medo, esperança ou pessimismo afetam o processo de decisão dos


agentes econômicos. Isso impacta positiva ou negativamente diversas variáveis
econômicas.

Índicices da Bolsa de Valores, preços de ações, commodities ou mesmo o


crescimento econômico são impactados pela forma como os agentes se sentem e
agem.

Na prática, isso significa que se os ânimos dos agentes econômicos estiverem


otimistas, a economia estará alta e os preços de mercado dispararão.

O contrário também é verdadeiro: novas informações podem tornar os investidores


pessimistas e fazer os preços despencarem.

ANO-CALENDÁRIO
O ano calendário é o período de um ano que se estende de 1º. de janeiro a 31 de
dezembro. Pode conter 365 ou 366 dias (para anos bissextos).

Outros termos equivalentes à ano-calendário são ano-base (muito utilizado na


contabilidade) ou ano civil (mais encontrado assim em inglês).

É importante estar atento aos feriados ao longo do ano, principalmente os que


afetam as bolsas de valores do Brasil e do mundo. Confira o calendário de feriados
das bolsas de valores de 2021.

THE CAPITAL ADVISOR 50


ANO FISCAL
Ano fiscal é um período de um ano, escolhido por um agente econômico, para reportar
as suas informações financeiras. Diferente do ano-calendário, o ano fiscal pode se
iniciar a qualquer momento do ano.

Isto é, não é necessário que o ano fiscal se inicie no começo do ano-calendário, em


1.º de janeiro.

Países, companhias e organizações podem terminar e finalizar seus anos fiscais


em períodos diferentes, dependendo das suas regras de controladoria e as práticas
externas de auditoria.

No Brasil, o ano fiscal obrigatoriamente inicia-se em 1º de janeiro e termina em 31


de dezembro.

Ano fiscal também é entendido como sinônimo de exercício.

ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
Antecipação de Recebíveis é uma linha de crédito oferecida por bancos e fintechs que
permite que as empresas adiatem o recebimento de suas vendas.

A antecipação de recebíveis também é chamada de adiantamento de recebíveis ou


desconto de duplicatas.

Por meio da operação, a empresa pode receber as receitas referentes às vendas a


prazo, mesmo antes da cobrança ser feita ao cliente.

Por exemplo, considere uma empresa que vendeu um produto parcelado em 12 vezes
para um cliente. Ela pode ir ao banco e solicitar a antecipção desta conta à receber e
obter todo o valor de uma só vez.

Além de contas a receber, instituições financeiras oferecem serviços para adiantar


pagamentos de cheques pré-datados e duplicatas.

Essa linha de crédito tem custos. É preciso verificar a taxa de juros descontadas do
valor antecipado e o prazo que o empresário receberá.

Além disso, há outro risco: se o cliente que fez a compra parcelada não honrar com
suas obrigações, o banco responsável pela antecipação poderá:

THE CAPITAL ADVISOR 51


1. Aplicar restrições à empresa que pediu a antecipação de recebíveis
2. Exigir à o pagamento dos valores em aberto
3. Exigir pagamento de multas e juros mais altos pela operação

ANTÍCICLICO
Anticíclico é um adjetivo utilizado na economia para descrever ações tomadas por
parte do Governo que impedem ou tentam impedir o desenvolvimento excessivo de
um ciclo econômico.

ANTIDUMPING
Antidumping é um conjunto de medidas que combate o dumping. São tarifas
impostas pelo governo para corrigir preços caso o país acredite que determinados
produtos importados estão abaixo do valor justo de mercado.

Dumping é um processo em que uma companhia exporta produtos a valores


significativamente mais baixos que os preços de mercado do país de origem.

Empresas que tomam a decisão de vender produtos através de práticas de dumping


buscam conquistar mais mercado ou aumentar a produção, e consequentemente, seu
próprio crescimento econômico.

Os governos realizam medidas antidumping com objetivo de proteger os negócios,


empresas e a economia local.

Por um lado, a medida é efetiva para proteger empregos locais, por outro, pode levar
a preços mais altos para os consumidores do país.

ANTIFRÁGIL
Antifrágil é um adjetivo utilizado para descrever situações ou coisas que se
fortalecem com o caos e usam dele para sobreviver e florescer.

O conceito foi desenvolvido por Nassim Nicholas Taleb, professor, trader e gerente de
um hedge fund, em seu livro Antifrágil: Coisas que se Beneficiam com o Caos,
lançado em 2012.

A anti-fragilidade é uma característica diferente da robustez e solidez, porque é algo


que não apenas é forte o suficiente para aguentar um choque, mas que se desenvolve
devido aos choques e crises.

THE CAPITAL ADVISOR 52


Para o autor, devemos aprender a fazer a nossa vida pública e privada anti-frágeis,
ao invés de apenas tentar ser menos vulnerável à aleatoriedade e ao caos.

ANUIDADE
A anuidade, também conhecida como taxa de anuidade, é uma cobrança feita por
bancos ou outras instituições financeiras pelo uso do cartão de crédito.

As instituições financeiras alegam que a cobrança do valor é necessária devido


aos benefícios oferecidos pelo cartão, como acúmulo de pontos, acesso a salas VIP,
seguros e assistências oferecidas pelas bandeiras.

O Banco Central permite a cobrança da anuidade conforme sua resolução 3919, que
estabelece que ela pode ser feita a cada ciclo de 12 meses.

A resolução também estabelece que a anuidade deve estar claramente divulgada na


tabela geral de tarifas do banco e informada ao cliente no momento da contratação
do cartão de crédito.

Ela pode ser cobrada mensal ou anualmente. Geralmente é cobrada automaticamente,


na fatura do cartão, logo a partir do primeiro mês de uso.

Não há regras fixas para a frequência dessa cobrança (mensal ou anual), por isso, o
ideal é consultar a instituição financeira emissora através do serviço de atendimento
e perguntar por essas informações.

APELO À AUTORIDADE
Apelo à autoridade é a ideia de que um argumento é válido se utilizado por alguém
que possui autoridade, ainda que essa pessoa não seja especialista no tema em
questão ou não apresente raciocínios lógicos.

Ou seja, a conclusão de aquele é um argumento verdadeiro que se baseia


exclusivamente na credibilidade do autor do argumento, e não nas razões que ele
apresenta para sustentá-lo.

Portanto, trata-se de uma faláxcia (um raciocínio errado com aparência de


verdadeiro) e prejudica a tomada de decisão que faça bom uso da razão.

THE CAPITAL ADVISOR 53


APELO À NOVIDADE
Apelo à novidade é um conceito que define a ideia de que algo é bom simplesmente
porque é novo ou moderno, ainda que não haja razões técnicas para tal.

Por isso, trata-se de uma falácia: um raciocínio errado com aparência de verdadeiro.

O nome vem da expressão latina argumentum ad novatatem e também pode ser


encontrado em inglês como appeal to novelty.

Ela aparece de duas formas:

1. Quando alguém afirma que uma ideia ou proposta é correta simplesmente


por ser nova.
2. Quando alguém afirma que uma ideia ou proposta é pior somente por ser
antiga.

APIMEC - ASSOCIAÇÃO DOS ANALISTAS


E PROFISSIONAIS DO MERCADO DE
CAPITAIS
A APIMEC é a Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado
de Capitais. Ela é responsável por garantir e regular a certificação dos profissionais
do ramo.

A empresa se credenciou para atender aos dispositivos da nova instrução da


Comissão de Valores Mobiliários, assumindo, a partir de outubro de 2010 o status
de auto-regulador da atividade de analista de valores mobiliários.

Ela também garante representação política institucional frente ao governo,


entidades representativas congêneres do mercado e em âmbito internacional, frente
a outras confederações de profissionais.

A associação atua no desenvolvimento de estudos e pesquisas que buscam o


desenvolvimento do mercado de capitais e a capacitação de profissionais.

Ela surgiu em junho de 1988, com a finalidade de congregar todas as APIMECs


Regionais - Distrito Federal, Minas Gerais, Nordeste, Rio de Janeiro, São Paulo e Sul.

THE CAPITAL ADVISOR 54


APLICAÇÃO FINANCEIRA
Aplicação financeira é a compra de um ativo financeiro na expectativa que ele
produza um retorno financeiro ao longo do tempo.

Isto é, o investidor deve esperar receber de volta o valor investido e um excedente


(como juros ou dividendos).

Por exemplo, se você faz uma aplicação financeira por R$100 reais, é esperado que ao
final do período, você tenha R$105, sendo R$100 o valor investido e R$5 o excedente.

O período, o custo e as expectativas de rendimento de uma aplicação financeira


podem variar conforme os diferentes tipos de aplicações.

APÓLICE
Apólice ou apólice de seguro é um documento emitido por uma seguradora que
garante que ela assumirá determinados riscos que possam ocorrer com o bem
segurado.

Isto é, a apólice é o documento que formaliza o contrato do seguro e determina quais


são as coberturas contratadas.

Geralmente, as pessoas buscam fazer apólices quando adquirem produtos de alto


valor agregado, como um carro ou um imóvel. Também são comuns para seguros
de vida.

Na apólice, deve conter informações sobre:

1. Direitos e deveres das partes contratantes


2. Prazos de vigência
3. Valor do prêmio
4. Cláusulas que definem coberturas e assistências
5. Informações do bem segurado

APÓLICE VITALÍCIA
A apólice de seguro é um documento emitido por uma seguradora que garante que
ela assumirá determinados riscos que possam ocorrer com o bem segurado.

No geral, as pessoas optam por fazer seguros para bens de alto valor agregado, como

THE CAPITAL ADVISOR 55


carros, motos e casas. Há ainda a possibilidade de fazer um seguro de um bem de
valor inestimável - a vida.

Muito utilizado no contexto de seguros de vida, a apólice vitalícia é um tipo de


apólice em que o segurado terá o benefício do seguro pela vida toda, após contribuir
por um determinado período.

No Brasil, as empresas que podem oferecer contratos de seguros são autorizadas


pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Antes de contratar qualquer tipo de seguro, é importante verificar se a seguradora é


autorizada pelo órgão, a fim de evitar fraudes.

APORTE
Aporte é um termo que significa subsídio ou contribuição. O tipo de aporte mais
comum se trata de uma contribuição financeira, mas também pode ser uma ajuda
utilizada para um determinado fim.

A pessoa que decide fazer um aporte pode fazê-lo mensal ou periodicamente.

Um aporte pode ser de várias naturezas, algumas que extrapolam o âmbito


financeiro, como é o caso dos aportes literários - contribuições dadas para realização
de um livro ou de um estudo literário.

Nesse artigo, veremos os principais aportes no âmbito das finanças: aportes em


investimentos, aporte financeiro e aporte de capital.

Em investimentos de previdência privada, aportes iniciais são a primeira


contribuição, que visa dar início ao plano.

APORTE INICIAL
Aporte Inicial, é a primeira contribuição dada para determinado objetivo. Por
definição, um aporte é uma contribuição, que pode ser financeira ou em forma de
ações para um determinado fim.

Na prática, esse conceito é muito utilizado por instituições financeiras que oferecem
Fundo de Previdência Privada.

Nesse contexto, o aporte inicial é a primeira quantia em dinheiro paga por uma
pessoa que deseja investir em planos de previdência privada.

O aporte inicial é uma etapa para dar início ao investimento no fundo de previdência,

THE CAPITAL ADVISOR 56


que por natureza, trata-se de um investimento de médio e longo prazo.

Para que seja um investimento que atenda as expectativas do investidor, é muito


importante que além do aporte inicial, ele tenha consistência na hora de realizar
os aportes .

Isto é, não basta fazer um aporte inicial de R$300 e não dar continuidade. É preciso
manter a consistência de repetir por muitas vezes esse aporte, para assim ter renda
satisfatória para quando chegar a aposentadoria.

APOSENTADORIA
Aposentadoria é a remuneração recebida por um trabalhador aposentado, isto é,
aquele que parou de trabalhar por invalidez, idade avançada ou por anos de trabalho.

Isto é, aposentadoria é o afastamento remunerado das atividades trabalhistas.

APOSENTADORIA INTEGRAL
Aposentadoria é a remuneração recebida por um trabalhador aposentado. É o
pagamento devido ao afastamento das atividades trabalhistas.

Por sua vez, a Aposentadoria Integral é quando o trabalhador recebe a quantia total
da aposentadoria que lhe é garantida por lei, isto é, sem descontos.

Esse termo entrou em voga depois da Reforma da Previdência, promulgada em 12


de novembro de 2019, porque as leis que definem os critérios para aposentadoria
integral alteraram-se.

Com as novas regras, tornou-se mais difícil para o trabalhador aposentar-se com a
aposentadoria integral do que antes.

Por isso, é cada vez mais importante pensar em alternativas para garantir um bom
padrão de vida na velhice, como fazer um bom plano de previdência privada ainda
na juventudo.

APRENDIZADO ORGANIZACIONAL
Aprendizado organizacional é a estratégia de continuamente dividir conhecimento
sobre as dinâmicas, demandas e rotinas corporativas, focando em atividades
coletivas dentro e fora de uma empresa.

O aprendizado organizacional pode se dar de maneira formal (por exemplo, através

THE CAPITAL ADVISOR 57


de treinamentos) ou de forma informal (como através do exemplo de líderes e troca
de experiências).

Assim, o aprendizado educacional é uma junção de conhecimentos formais e


informais que permite que uma empresa seja mais organizada e atinja melhores
resultados no mercado que atua.

Além disso, permite que uma empresa tenha funcionários mais motivados e
engajados, ao mesmo tempo que torna-se propícia à inovação e a uma cultura de
compartilhamento.

Defensores da cultura de aprendizado organizacional sugerem que líderes e


gestores de um negócio ou uma área de uma empresa devem habilitar e ensinar os
colaboradores sobre as vantagens do aprendizado organizacional.

Por outro lado, os funcionários devem reunir, aprender a usar e compartilhar o


conteúdo adquirido dentro e fora da companhia. Assim, ele poderá colaborar mais
com a empresa que atua e destacar-se no mercado.

AQUISIÇÃO
Aquisição é um termo que significa ato, processo ou efeito de tomar posse de algo.

No mundo das finanças, geralmente, é utilizado para se referir ao processo de


transferência de posse de empresas - que podem ser de capital aberto ou fechado.
Esse processo se chama aquisição empresarial.

No âmbito das empresas, também é comumente utilizado o termo M&A (Mergers


and Aquisitions, em inglês) ou F&A (Fusões e Aquisições), que também dizem
respeito a áreas ou assuntos ligados a esse processo.

Valuation é uma etapa importante nesse processo. Trata-se de um estudo sobre a


empresa negociada, feito a fim de estimar o valor de mercado da companhia.

AQUISIÇÃO HOSTIL
Aquisição é um termo que significa ato, processo ou efeito de tomar posse de algo.
No mundo das finanças, geralmente, é utilizado para se referir ao processo de
transferência de posse de empresas.

Por consequência, aquisição hostil é quando uma empresa é adquirida por outra,
sem que haja consentimento do conselho administrativo da empresa comprada.

THE CAPITAL ADVISOR 58


Essa operação se dá apenas para empresas de capital aberto, porque se dá através
da transação de ações.

A compra de empresas por meio da aquisição hostil não é a única forma de adquirir
uma empresa. Existem outros métodos, menos tensos, para realizar a compra de
uma empresa, como fusões ou aquisições amigáveis.

O investidor que opta por comprar ações, deve estar atento às tentativas de aquisição
hostil nas empresas que investem e até mesmo de outras empresas.

Isso ocorre, porque a tentativa de aquisição hostil pode alterar o preço das ações
da empresa que sofre o ataque, bem como das empresas de setores próximos ou
relacionados.

ARBITRAGEM
Arbitragem é um conceito utilizado no âmbito jurídico e define um dos métodos de
resolução de conflitos em que não há participação do Judiciário.

Isto é, quando duas partes se veem diante de um litígio, ou seja, conflito de interesses,
elas podem recorrer ao setor privado para solucionar o problema.

Essa é uma das estratégias no âmbito da resolução de conflitos, que é um processo


formal ou informal em que se busca obter uma solução pacífica ao litígio que as
partes se encontram envolvidas.

Na arbitragem, acontece um processo que se assemelha a um processo no tribunal:


o árbitro ouve os argumentos e as provas de cada uma das partes e em seguida
processa uma decisão.

Arbitragem é regulamentada por lei no Brasil desde 1996. A principal norma


brasileira de referência para a arbitragem é a Lei n. 96.

ARGUMENTO DA FALÁCIA
Argumento da Falácia, também conhecido como falácia da falácia ou argumentum ad
logicam (em latim) é uma uma forma de argumentar.

Usamos o argumento da falácia quando tiramos uma conclusão errada do fato de


um argumento ser falacioso.

Uma falácia é um raciocínio errado com aparência de verdadeiro.

THE CAPITAL ADVISOR 59


A repetição dos termos torna um pouco complicado a compreensão desse argumento,
mas de forma simplificada, isso ocorre quando:

1. A pessoa A diz um determinado raciocínio falacioso (falso, incorreto)


2. A pessoa B assume que a conclusão do raciocínio é falsa, por consequência
3. Contudo, a conclusão do raciocínio falacioso da pessoa A é verdadeira
4. A pessoa B comete o argumento da falácia

Uma falácia é um argumento inválido, mas disso não se segue que sua conclusão
tenha que ser falsa, pois verdade e validade são coisas diferentes.

ARGUMENTO DE AUTORIDADE
Argumento de Autoridade, também conhecido como apelo à autoridade ou
argumentum ad verecunidam (em latim), é uma forma de argumento em que a
opinião de uma autoridade em um assunto é utilizada para defender um ponto.

Esse argumento pode ser falacioso ou não: em certas situações, dado o contexto, a
opinião de uma autoridade pode ser válida, enquanto em outros, não.

Uma falácia é um raciocínio errado com aparência de verdadeiro.

Por exemplo, no âmbito científico, não há muito espaço para argumentos de


autoridade. Cientistas defendem que autoridades devem provar seus argumentos
como qualquer outra pessoa.

Isto é, mesmo os cientistas ou especialistas mais famosos e renomados devem


trazer informações para defender seus pontos, como:

1. Fatos históricos ou sociais concretos


2. Experimentos científicos ou empíricos
3. Dados de qualidade, analisados a partir de premissas verdadeiras

ARMADILHA DA RENDA MÉDIA


Armadilha da Renda Média é um termo que caracteriza economias que, após
atingirem um nível intermediário de renda, encontram dificuldades para superar
essa condição.

Isto é, é a situação em que um país entra em fase de estagnação após uma fase de
crescimento acelerado que o levou ao estado de país de renda média.

O termo foi criado pelo Banco Mundial.

THE CAPITAL ADVISOR 60


ARMADILHA DE LIQUIDEZ
Uma armadilha de liquidez é uma situação econômica contraditória de taxas de
juros baixas e taxas de poupança altas, de forma que a política monetária se torna
ineficaz.

Isto é, é um cenário em que taxas de juros muito baixas são combinadas com
consumidores que preferem guardar o dinheiro em sua forma líquida em vez de
investir em títulos de maior rendimento ou outros investimentos.

A armadilha de liquidez é um conceito teorizado pelo célebre economista John


Maynard Keynes, em 1936, na sua obra Teoria geral do emprego, do juro e da
moeda.

ARPU - AVERAGE REVENUE PER USER


Arpu - Average Revenue Per User, expressão em inglês, pode ser traduzido para
português como receita líquida média por usuário.

O Arpu é um indicador-chave de desempenho (também conhecido como KPI),


importante para calcular o valor da receita que cada cliente gera para empresa em
determindo período.

Para ser calculada, basta dividir a receita média global gerada pela empresa em um
período pela média do número de clientes que adquiriram o próduto (no mesmo
intervalo de tempo).

ARRAS
Arras, também conhecido como sinal de pagamento, é um pagamento que um
comprador faz ao vendedor para assegurar a venda de produto ou do serviço.

Outros jargões para o termo são sinal de pagamento ou entrada para reserva.

Esse tipo de pagamento é comum nos contratos de compra e venda de imóveis e


garante que a promessa de negócio seja realizada. Por isso, é um importante
conceito no mercado de imóveis.

Uma vez que a transação é efetivada, o valor do sinal pode ser devolvido ao
comprador ou deduzido do total da dívida.

A arras é prevista no Código Civil pelo artigo 417.

THE CAPITAL ADVISOR 61


ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS
Arrecadação de impostos é a cobrança de valores que devem ser pagos ao Governo
pelos cidadãos de um país.

Existem três principais tipos: os impostos federais, estaduais e municipais. Eles são
destinados a manter as suas respectivas máquinas públicas funcionando e possuem
diferentes fontes de arrecadação.

A arrecadação desses impostos não tem destino determinado. Ou seja, o Estado pode
usar os recursos na área que achar melhor.

Contudo, a Constituição de 1988 possui uma série de leis que estabelecem gastos
mínimos obrigatórios para todos os entes federativos em determinadas áreas.

Os recursos podem ser partilhados entre os entes governamentais, se isso estiver


previsto em lei. Assim, a União, por exemplo, pode dividir a arrecadação de impostos
com estados e municípios.

ARRENDAMENTO
Arrendamento é um contrato em que um proprieta´rio de um bem ou imóvel cede a
sua utilização para outra pessoa, o arrendatário, mediante pagamento.

O arrendatário - usuário do bem arrendado - arrenda um bem e paga mensal, anual


ou semestralmente por um bem ao arrendador, ou seja, o proprietário.

Ao final do contrato de arrendamento, o arrendatário tem três opções:

1. restituir o bem ou imóvel ao proprietário, reparando danos que causados


ao bem, exceto para casos de deterioração advinda do uso regular;
2. renovar o contrato
3. adquirir o bem pelo valor previsto no contrato

Os principais bens arrendados são pontos comerciais, fazendas, carros e royalties.

O maior diferencial dessa modalidade é a possibilidade de adquirir o bem ao final


do contrato.

Existem quatro principais modalidades de arrendamento: comercial, rural, mercantil


e royalties.

THE CAPITAL ADVISOR 62


ARRENDAMENTO MERCANTIL
Arrendamento Mercantil é um contrato em que um proprieta´rio de um bem ou
imóvel cede a sua utilização para outra pessoa, o arrendatário, mediante pagamento.
Esse processo também é conhecido como leasing.

O arrendatário - o cliente - arrenda um bem e paga mensal, anual ou semestralmente


por um bem ao arrendador, que pode ser um banco ou uma sociedade de
arrendamento mercantil (proprietário).

Nesse contrato, o arrendador continua sendo proprietário do bem, mas a posse e o


usufruto são do arrendatário.

Os principais bens arrendados são imóveis, carros, maquinários, ferramentas e


outros tipos de bens de alto valor.

No Brasil, o Arrendamento Mercantil foi inicialmente regulado pela Lei nº


6.099/1974, posteriormente alterada pela Lei nº 7.132/1983

ASSEMBLEIA DE ACIONISTAS
Assembleia de Acionistas é uma reunião em que todos os acionistas de uma empresa
discutem temas que dizem respeito aos fatores que afetam, direta ou indiretamente,
os interesses dos investidores.

Em uma empresa, os membros da assembleia de acionistas compõem o mais alto


nível da hierarquia, e estão acima do Conselho de administração e da diretoria.

No caso das sociedades anônimas, a Lei 6.404/76 estipula regras de convocação,


funcionamento, dinâmica de relacionamento entre as partes e processos de voto.

Existem três tipos de assembleias de acionistas: assembleia geral ordinária,


assembleia geral extraordinária e assembleia especial.

Cabe à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) regular os aspectos definidos na


lei, especialmente os procedimentos de votação.

Um investidor que optar por obter ações ordinárias de uma companhia deve estar
atento às convocações, às votações e aos temas tratados.

Já os acionistas comuns devem estar atentos às decisões tomadas nas reuniões, pois
elas podem impactar significativamente os preços das ações de uma companhia de
Capital aberto

THE CAPITAL ADVISOR 63


ASSEMBLEIA DE COTISTAS
Assembleia de Cotistas é uma reunião em que os detentores de cotas de fundos
de investimentos deliberam sobre assuntos de seus interesses, como estratégia,
administração e gestão do fundo.

É a instância máxima de decisão de um fundo.

Na Assembleia, são discutidos temas relacionados aos fundos, sendo eles:

1. Alteração na política de investimento do Fundo;


2. Demonstrações contábeis
3. Alteração do Regulamento do Fundo
4. Substituição do Administrador, do Gestor ou do Custodiante
5. Transformação, fusão, incorporação, cisão ou eventual liquidação do
Fundo
6. Aumento ou alteração da forma de cálculo das taxas de administração

O investidor que opta por comprar cotas de um fundo, deve participar ativamente das
assembleias de cotistas. Se não for possível, deve ficar atento às decisões tomadas.

Isso ocorre, porque decisões importantes são tomadas nessas reuniões e podem
impactar na rentabilidade esperada do investimento.

Os fundos de investimentos - e consequentemente as suas principais reuniões - são


supervisionados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Associação
Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).

ASSEMBLEIA DE DEBENTURISTAS
Assembleia de Debenturistas é uma reunião em que os detentores de debêntures
emitidas por uma empresa deliberam sobre assuntos de seus interesses. Os
debenturistas que possuem mais papéis têm maior influência nos temas discutidos.

Na Assembleia, são discutidos temas relacionados às debêntures em circulação,


sendo eles:

1. Data de vencimento do título


2. Remuneração do título
3. Condições de resgate do título
4. Garantias do título

THE CAPITAL ADVISOR 64


No Brasil, para o caso das empresas de capital aberto, a regulamentação desse tipo
de assembleia se dá pelo artigo 71, da Lei 6.404/76, também chamada de Lei das S/
As.

ASSEMBLEIA GERAL DE ACIONISTAS


Assembleia Geral de Acionistas é uma reunião dos acionistas de uma empresa. São
discutidos temas relevantes que afetam, direta ou indiretamente, os interesses dos
investidores.

Os membros da Assembleia Geral de Acionistas compõem o mais alto nível da


hierarquia, e estão acima do Conselho de administração e da diretoria.

Existem dois tipos de assembleias gerais: assembleia geral ordinária e assembleia


geral extraordinária.

Para se tornar um dos acionistas com poder de votação na assembleia geral, o


investidor deve optar por comprar ações ordinárias.

Contudo, todos os investidores devem estar atentos às decisões tomadas nas


assembleias gerais, pois elas impactam significativamente os preços das ações de
uma companhia de Capital aberto.

ASSESSOR DE INVESTIMENTOS
O assessor de investimentos trabalha em corretoras de investimentos e é o
responsável por auxiliar seus clientes a montarem uma carteira de investimentos.

Conhecido também como Agente Autônomo de Investimento (AAI), esse profissional


pode sugerir todas as classes de investimentos, alocar e diversificar ativos de seus
clientes, considerando o perfil e os objetivos deles.

Também deve explicar as características dos produtos, cadastrar novos clientes,


receber as ordens e transmiti-las para os sistemas de negociação, além de esclarecer
dúvidas práticas.

Outra função é contribuir para que a corretora para qual trabalhe conquiste mais
clientes.

Para sugerir a alocação, o assessor deve considerar a situação de mercado e as


recomendações dos analistas.

O assessor de investimento precisa ter a Certificação de Agente Autônomo

THE CAPITAL ADVISOR 65


de Investimentos (AAI), da Associação Nacional das Corretoras de Valores
(Ancord). É autorizado a exercer a função pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM).

Com a crescente instabilidade econômica no Brasil e a queda histórica da taxa básica


de juros (Selic), as pessoas estão cada vez mais buscando a Bolsa e profissionais
especializados em investimentos.

Isso aumenta muito a demanda por assessores de investimentos entre as instituições


financeiras.

ASSESSORIA
Assessoria é uma atividade realizada com o objetivo de dar ou receber aconselhamento
ou auxílio sobre um determinado ramo do conhecimento ou assunto.

Um assessor deve realizar pesquisa e fornecer dados e informações sobre o assunto


que o cliente solicitou.

Além disso, ele é responsável pelas negociações, busca futuros relacionamentos com
potenciais clientes.

Ele ainda pode, eventualmente, representar legalmente o cliente quando necessário.

Os principais tipos de Assessoria são:

1. Assessoria de comunicação (ASCOM)


2. Assessoria de imprensa
3. Assessoria financeira
4. Assessoria jurídica
5. Assessoria contábil
6. Assessoria esportiva.

ASSET ALLOCATION
Asset Allocation, que em português poderia ser traduzido como alocação de ativos, é
uma tática de investimento focada no longo prazo.

Nessa tática, o investidor organiza sua carteira de forma que haja diversificação das
aplicações, com objetivo de diminuir os riscos e ampliar o retorno.

Há ainda outros benefícios da técnica, como minorar o impacto de taxas e impostos


de renda sobre investimentos.

THE CAPITAL ADVISOR 66


A alocação de ativos surgiu com base nos estudos de Harry Markowitz, um economista
norte-americano ganhador do prêmio Nobel de economia em 1990, contudo, seus
estudos são desenvolvidos desde a década de 1950.

ASSET LIGHT
Asset Light é um modelo ou estratégia de negócios utilizada por companhias e
empresas na qual o objetivo fundamental é manter a menor quantidade de bens e
ativos necessários para prosseguir com suas operações.

Não há uma tradução única para Asset Light, mas o mais próximo seria algo como
“leve em ativos”, pois a ideia principal é tornar a empresa mais leve, com poucos
ativos e mais eficiente.

A ideia de reduzir os ativos de uma empresa pode parecer estranha, mas é uma
estratégia antiga que se tornou comum com o advento de novos negócios digitais e a
busca por novas estratégias de eficiência.

ASSET MANAGEMENT
Asset Management é um método pelo qual o investidor, ou o seu gestor, administra os
ativos com o intuito de melhorar a rentabilidade através da aquisição, manutenção
ou liquidação dos bens.

Dito de outro modo, o Asset Management baseia-se em práticas de gestão dos ativos
e bens a fim de garantir maior retorno financeiro e maior rentabilidade.

Em português, Asset Management significa literalmente gestão de ativos, logo, é a


forma pela qual determinado investidor opta por administrar os recursos financeiros.

ASSIMETRIA DE INFORMAÇÕES
Assimetria de Informações é um termo criado na microeconomia que se refere a uma
falha de mercado decorrente da falta de informação de uma das partes envolvidas
em uma negociação.

Em outros termos, quando há uma negociação ocorrendo, o ideal seria que as partes
envolvidas tivessem informações semelhantes. No entanto, quando uma delas tem
mais informação qualitativa ou quantitativa, dizemos que há uma assimetria de
informação.

A falha pode ser proveniente da privação de informação por uma das partes, da falta

THE CAPITAL ADVISOR 67


de transparência dos dados necessários à negociação ou mesmo da desigualdade de
know-how entre as partes.

Em resumo, a Assimetria de Informações ocorre quando nem todos os fatos são


conhecidos pelas partes, gerando uma quantidade e uma qualidade incompleta de
informação.

ASSOCIAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS


Associação sem fins lucrativos são organizações de natureza jurídica compostas
por um conjunto de indivíduos para a realização de objetivos e ideais comuns sem
finalidade lucrativa.

Dito de outro modo, são associações de pessoas que se unem em prol de algum
objetivo ou ideal comum sem que se acumule capital, portanto, as arrecadações são
destinadas única e exclusivamente para o patrimônio da instituição.

Desta forma, as associações apresentam quatro características principais: a)


ausência de finalidade lucrativa; b) patrimônio composto pelos associados; c)
agrupamento de pessoas com objetivo comum; d) reconhecimento jurídico por parte
das autoridades.

Cada uma dessas características se adequa aos fins da associação. Abaixo trazemos
alguns exemplos de associações sem fins lucrativos.

AT THE MONEY
At the Money (ATM) é um termo utilizado no mercado financeiro para uma opção de
compra ou venda na qual o preço de exercício está próximo da cotação do ativo que
determina o valor de um derivativo.

Nesse sentido, esse termo, importante para investidores e que poderia ser traduzido
como “no dinheiro”, serve para relacionar o preço de exercício da opção com o preço
do ativo-objeto, ou ativo subjacente.

Sua diferença com relação às outras classificações do mercado de opções é traduzir


um preço de exercício muito próximo daquele preço encontrado no ativo-objeto.

ATACAREJO
Atacarejo é um conceito moderno do comércio que reúne atributos de duas formas
usuais de comercialização de produtos em geral: o atacado e o varejo. Inclusive, é da
junção desses dois nomes que surge o atacarejo.

THE CAPITAL ADVISOR 68


Vale recordar: o atacado consiste na venda de produtos mais baratos em grandes
quantidades, enquanto o varejo consiste na venda de produtos precificados de
acordo com a média do mercado local.

Nesse tipo de estabelecimento costuma-se vender produtos tanto em grandes


quantidades quanto em pequenas, atraindo pequenos comerciantes e consumidores
finais preocupados com preços baixos.

Seu diferencial são os preços baixos e promoções, garantindo um melhor custo-


benefício para os clientes.

ATAQUE ESPECULATIVO
Ataque especulativo é um termo utilizado no mercado financeiro para designar um
ataque por parte de investidores estrangeiros contra o câmbio de um determinado
país a fim de desvalorizar a moeda local.

A investida é feita no mercado de câmbio e seu objetivo é desvalorizar a moeda local


em relação a uma moeda de referência, a fim de prevenir prejuízos ou angariar
lucros com a queda da moeda.

Esses ataques são fenômenos típicos da organização atual dos mercados financeiros
internacionais, ainda mais em situações de maior mobilidade dos capitais e de
imposição de regras de controle cambial.

ATIVIDADE-FIM
Atividade-fim é um termo utilizado na economia para se referir às atividades
principais de uma empresa, isto é, as atividades que estão relacionadas com o
objetivo principal da empresa.

Em outras palavras, é a atividade em que se encontra a exploração do ramo


expresso em contrato social e dito aos clientes.

Em uma indústria de sapatos, na qual estão congregados vários setores, como a


administração, a limpeza, a produção e a segurança, dizemos que as atividades-fim
são aquelas diretamente ligadas à confecção dos sapatos.

Ainda nesse caso, todas as atividades restantes, que não estão diretamente
envolvidas com a confecção em si, são definidas como atividade-meio.

Essas expressões se tornaram mais recorrentes com o avanço da terceirização nas


empresas e com a promulgação da reforma trabalhista (Lei nº13.467/17). Abaixo,
veremos alguns detalhes desse conceito.

THE CAPITAL ADVISOR 69


ATIVISMO SOCIETÁRIO
Ativismo Societário, ou shareholder activism, refere-se à situações em que
um investidor adquire uma posição relevante em uma empresa aberta e,
consequentemente, passa a pressionar a administração da companhia por mudanças
em suas operações.

Dito de outro modo, o ativismo societário acontece em casos nos quais um acionista
de uma empresa tenta usar sua participação acionária para influir na administração
e atingir certos objetivos.

ATIVO
Ativo é um termo recorrente do mercado financeiro e da contabilidade que
corresponde aos bens e direitos possuídos por uma empresa ou por um indivíduo.

Em geral, eles possuem valores econômicos, podendo ser convertidos em dinheiro,


seja em curto, médio ou longo prazo, e equivalem a parte positiva do balanço
patrimonial.

Um ativo tem quatro requisitos fundamentais: ser um bem ou um direito, ser de


propriedade, posse ou controle do agente, ser convertível em meios monetários e
trazer benefícios independentemente do prazo.

Em resumo, um ativo é um recurso, de posse e controlado por uma pessoa física ou


jurídica, do qual se espera que resultem benefícios econômicos futuros.

ATIVO CIRCULANTE
Ativo circulante é um dos itens presentes no balanço patrimonial de toda entidade
que realiza a prestação de contas de suas atividades.

O ativo circulante está presente no lado do ativo. Este, por sua vez, está dividido
entre as contas do ativo circulante e do ativo não circulante.

No ativo circulante são registrados os elementos com maior grau de liquidez, ou seja,
aqueles que podem ser convertidos em dinheiro em um curto prazo.

Já no ativo não circulante, registra-se elementos com menor grau de liquidez, ou


seja, aqueles que levam de médio a longo prazo para se transformar em dinheiro.

THE CAPITAL ADVISOR 70


ATIVO CONTINGENTE
Ativo Contingente é um bem ou direito que poderá, porventura, entrar para o
patrimônio da pessoa física ou jurídica, se tornando um ativo disponível. Portanto, é
um ativo que depende de circunstâncias para se integrar.

Dito de outro modo, o ativo contingente, também conhecido como ativo possível, é
resultado de eventos anteriores e cujo retorno será confirmado posteriormente com
sua ocorrência em eventos futuros.

O Ativo Contingente compõe o grupo de ativos, mas o que o distingue dos outros é a
incerteza, pois apresenta um valor potencial que pode, eventualmente, se confirmar,
trazendo os ganhos esperados.

ATIVO DIFERIDO
O Ativo Diferido evidencia gastos com serviços e recursos aplicados de antemão e
que, ao serem consumidos, beneficiarão posteriormente os resultados de exercícios
de uma empresa.

Em outros termos, o Ativo Diferido representa uma despesa feita antecipadamente,


que ainda não foi efetivamente consumida e que é entendida como essencial e
necessária.

No entanto, esse é um termo que, embora ainda utilizado no meio contábil e


financeiro, deixou de existir com a edição da Lei nº 11.941/09, tornando-se Despesas
Pré-Operacionais.

ATIVO IMOBILIZADO
Ativo Imobilizado é um termo utilizado para representar os bens e direitos de uma
empresa destinados e essenciais à manutenção de suas atividades, bem como para a
produção de bens ou serviços.

Também conhecido como ativo fixo, trata-se de um bem tangível, ou seja, palpável
e que será utilizado por um período razoável, como veículos, máquinas e o próprio
edifício em que a empresa está estabelecida.

Em termos contábeis, os ativos imobilizados são colocados no balanço patrimonial,


especificamente no setor destinado aos ativos não circulantes, ou realizáveis de
longo prazo.

THE CAPITAL ADVISOR 71


ATIVO INTANGÍVEL
Ativo Intangível é um ativo não monetário que não apresenta substância física, ou
seja, não existe fisicamente, e que é de posse de certa empresa. São bens e direitos
incorpóreos associados a uma organização.

Dito de outro modo, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC-04, é um ativo


não físico por natureza e que não pode ser representado por dinheiro ou por direitos
a serem recebidos em uma quantia fixa.

Esse tipo de ativo tem se tornado cada vez mais comum, a partir dos anos 2000, com
o desenvolvimento tecnológico caracterizado pela virtualização de diversos setores
da economia e pela expansão de grandes marcas.

Abaixo, veremos algumas de suas características, exemplos, bem como o que o


distingue do ativo tangível.

ATIVO LIVRE DE RISCO


Ativo Livre de Risco é um termo utilizado na contabilidade e no mercado financeiro
para designar um ativo que apresenta risco zero, ou muito próximo de zero, e
retorno virtualmente garantido.

Em outros termos, o Ativo Livre de Risco é aquele ativo que tem seu investimento
quase garantido, com retorno provável e poucas chances de perdas.

ATIVO NÃO CIRCULANTE


Ativo Não Circulante é um termo utilizado na contabilidade e no mercado financeiro
para designar todos ativos de uso de uma empresa que não são facilmente ou
imediatamente liquidados.

Portanto, o Ativo Não Circulante refere-se ao conjunto de ativos, bens e direitos,


que permanecerão por um prazo extenso no balanço patrimonial por serem
transformados em recursos a longo prazo.

Dessa maneira, por mais que esse ativo tenha algum valor de mercado e possa
converter-se em dinheiro, o fato de demorar algum tempo para isso o qualifica como
um ativo de baixa liquidez, portanto, não circulante.

THE CAPITAL ADVISOR 72


ATIVO PERMANENTE
Ativo permanente é a antiga denominação para o que se chama hoje de ativo não-
circulante. A mudança se deu em 2008 devido à nova legislação que alterou a
concepção do balanço patrimonial.

Hoje, por ativo não-circulante, entende-se todos os ativos de uma empresa de


baixa liquidez (não serão transformados em dinheiro rapidamente), ou seja, itens
duradouros e que não serão vendidos no curto prazo.

Os ativos não circulantes estão divididos em quatro grupos:

1. Investimentos
2. Realizáveis a longo prazo
3. Intangiveis
4. Imobilizados

ATIVO REAL
Ativo Real é um bem material, físico, que está diretamente vinculado e inserido
na chamada Economia Real. Portanto, é um ativo presente na rotina de qualquer
cidadão e que possui um valor intrínseco.

Colocando de outra forma, os ativos reais são palpáveis e ligados à economia, logo, à
capacidade produtiva da sociedade e sua riqueza material, gerando retornos diretos
para a sociedade.

Devido à sua substância e sua propriedade, é comum que esse ativo manifeste
um valor intrínseco derivado de sua qualidade física. Vejamos abaixo algumas
características, exemplos, bem como o que o diferencia.

ATIVO REALIZÁVEL A CURTO PRAZO


Ativo Realizável a Curto Prazo é qualquer ativo que irá se realizar em um prazo de
até doze meses. Nesse caso, o ativo é considerado de curto prazo por ser facilmente
convertido em dinheiro.

Em outros termos, são bens e direitos que deverão ser convertidos em dinheiro,
vendidos ou consumidos no período de um ano contábil, possuindo um grau alto de
liquidez.

O Ativo Realizável a Curto Prazo também pode ser denominado Ativo Circulante,

THE CAPITAL ADVISOR 73


termo que se tornou mais formal na área contábil. Veremos abaixo algumas
características, exemplos e diferenciações.

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO


Ativo Realizável a Longo Prazo é todo e qualquer bem ou direito que certa empresa
receberá no próximo exercício contábil, ou seja, assim que se encerrar o período de
doze meses do balanço patrimonial.

Dito de outro modo, são todos os valores ativos de baixa liquidez cujo prazo de
realização ultrapassa os 360 dias do período do exercício social.

O Ativo Realizável a Longo Prazo compõe a categoria dos ativos não circulantes.
Assim, ele se caracteriza por não ser facilmente ou imediatamente liquidado,
requisitando um período de longo prazo.

ATIVO RENTÁVEL
Ativo Rentável é o nome empregado para referenciar a soma de todos os ativos que
conferem retornos financeiros para um investidor ou uma empresa.

Dito de outro modo, o Ativo Rentável nada mais é do que a soma de todos os ativos
com rentabilidade que irão entrar no balanço patrimonial como a parte positiva.

Vale mencionar que esse termo é utilizado de maneira informal, principalmente no


mercado financeiro em geral.

ATIVO SUBJACENTE
Ativo Subjacente é um termo utilizado no mercado financeiro para designar ativos
nos quais o preço de um derivado é baseado, ou sobre o qual se confecciona um
contrato derivativo.

Em outros termos, são os ativos primários dos ativos derivativos, portanto, o ativo
que determina o valor de um derivativo, seja existindo fisicamente ou virtualmente.

Esse instrumento financeiro, também conhecido como underlying, ativo-objeto ou


ativo de suporte, pode assumir diversas formas a depender de sua substância e de
seu derivativo.

THE CAPITAL ADVISOR 74


ATIVO-OBJETO
Ativo-objeto é um termo muito comum na negociação de derivativos por ser
justamente o ativo que confere aos derivativos seu valor, isto é, que baseia o preço
de um derivativo.

Também conhecido como ativo subjacente ou ativo de suporte, esse ativo é capaz de
conduzir o valor de um derivativo qualquer que está sendo negociado.

Vale mencionar que esse termo é mais comum em contratos futuro ou no mercado
de opções. Abaixo veremos quais suas características, exemplos e sua importância.

ATIVOS
Ativos correspondem aos bens, valores, créditos e direitos que formam um
patrimônio e que podem ser convertidos em meios monetários, isto é, as aplicações,
a conta bancária, máquinas, valores em caixa, etc.

Dito de outro modo, o termo faz referência aos itens, de uma pessoa física ou jurídica,
que possuem valor comercial e que são passíveis de serem negociados no mercado.

No que se refere à contabilidade, os ativos compõem o balanço patrimonial, sendo a


parte positiva desse, e são parte das fontes principais de geração de dinheiro.

Vale lembrar que esse é um daqueles conceitos básicos e essenciais para a


compreensão de diversas áreas, como o mercado financeiro, contabilidade e até
direito patrimonial.

ATIVOS AMBIENTAIS
Ativos Ambientais são bens e direitos, convertidos em meios monetários, que
representam benefícios, reparações ou preservações de curto, médio ou longo prazo
para o meio ambiente.

Em outros termos, essa forma de ativo caracteriza-se por impactar positivamente o


ecossistema, a natureza ou o meio ambiente, tanto reduzindo danos quanto gerando
benefícios.

Embora já existam há algum tempo, os ativos ambientais se popularizaram mais


recentemente, com a retomada da temática sustentável, e passaram a ser objeto de
atenção das mais variadas empresas a partir dos princípios ESG.

THE CAPITAL ADVISOR 75


ATIVOS DOLARIZADOS
Ativos Dolarizados é uma expressão cunhada no mercado financeiro para se referir
aos ativos cotados e negociados em dólar, que normalmente estão vinculados à
economia estadunidense.

Portanto, os ativos dolarizados são ativos internacionais que são monetariamente


traduzidos na moeda estadunidense.

Esse tipo de ativo tem mostrado algumas vantagens nos últimos anos, a despeito
de suas limitações no Brasil. Abaixo veremos como eles funcionam, quais suas
vantagens e alguns exemplos.

ATIVOS FINANCEIROS
Ativos financeiros são bens ou direitos líquidos intangíveis, decorrentes de algum
direito contratual, que podem gerar rendimentos para uma empresa ou para uma
pessoa física.

De maneira mais geral, são todos os ativos que têm algum valor derivado de uma
reivindicação contratual e que podem ser negociados no mercado financeiro ou de
capitais, regulado pela CVM.

Neste artigo, veremos quais as características dos Ativos financeiros, alguns


exemplos e suas vantagens perante outros ativos.

ATIVOS FISCAIS
Ativos Fiscais, ou Ativos Fiscais Diferidos, são valores de tributos recuperáveis
em exercícios futuros sobre os lucros relacionados a diferenças temporárias e
compensação futura de prejuízos fiscais ou créditos fiscais.

Em outros termos, os Ativos Fiscais se caracterizam pelo benefício futuro de


dedução de uma diferença temporária. São créditos tributários que fazem a ponte
entre eventos registrados extracontabilmente e o balanço patrimonial.

Esse tipo de ativo tem se tornado mais comum em razão da expansão do volume e
da diversidade das operações bancárias na atualidade, o que levou as autoridades
monetárias brasileiras a elaborar normas.

THE CAPITAL ADVISOR 76


ATIVOS INTANGÍVEIS
Ativos Intangíveis são ativos que não apresentam substância física, não são
representados monetariamente e que, em geral, são de uso exclusivo de determinada
empresa.

Conforme o Pronunciamento Técnico CPC-04, em termos formais, Ativos


Intangíveis são ativos não monetários, identificáveis e sem substância física.
Portanto, possuem valor econômico, mas não tem existência física.

Esses ativos, como qualquer ativo, geram retorno econômico, contudo, é possível
argumentar que no caso dos Ativos Intangíveis trata-se de um retorno de longo-
prazo, pois o valor agregado ao negócio cresce ao longo do tempo.

ATIVOS REAIS
Ativos reais são bens e direitos, em geral em forma física, que se inserem na
Economia Real por estarem diretamente ligados à capacidade produtiva e à riqueza
material de determinada sociedade.

Eles são a forma mais antiga de investimento, pois desde os mais antigos já havia
investimento em itens palpáveis que compõem a economia do “mundo real”, ou o
dia-a-dia das pessoas.

Nesse sentido, por se conectarem com a economia e a produção, investir nos


ativos reais pode proporcionar retornos importantes para a sociedade, pois toda a
economia é beneficiada por essa operação.

ATIVOS TANGÍVEIS
Ativos tangíveis são o conjunto de bens e direitos permanentes e concretos de uma
empresa cuja função é manter em dia a atividade produtiva e a integridade do
patrimônio.

Em outros termos, sua utilidade é fazer a empresa funcionar. Eles se apresentam na


forma tangível, ou palpável, e têm seu valor medido em termos monetários, ainda
que não sejam destinados para a venda.

Os Ativos tangíveis são uma das mais antigas modalidades de ativos, pois são os
equipamentos e ferramentas destinadas diretamente ao funcionamento e a
produção de mercadorias a fim de gerar receita.

THE CAPITAL ADVISOR 77


ATO - ACCOUNT TAKEOVER
ATO - Account Takeover é um termo em inglês utilizado no meio virtual para
designar uma situação em que um criminoso invade ou rouba uma conta, em geral
através do roubo da senha de acesso.

Em termos formais, ATO significa obter, ilegalmente e de forma não autorizada,


acesso às contas sensíveis de clientes de determinada empresa, como bancos ou
aplicativos, por meio de alterações nas credenciais de login.

O ATO, que em português poderia ser “aquisição ou invasão de conta”, via de regra,
tinha como alvo as instituições financeiras, mas atualmente diversas outras
organizações têm alertado para esse tipo de fraude.

Vejamos como funciona um ATO, de que forma ele pode colocar seus dados em risco
e como se prevenir.

ATO DECLARATÓRIO
Ato Declaratório é um conceito utilizado pelo Direito Administrativo, dentro da
tipologia dos atos administrativos, com o objetivo de declarar a existência de uma
situação, seja de fato ou de direito.

Em outros termos, um Ato Declaratório anuncia e formaliza a existência de um


direito, face ao poder credenciado ou autorizado de algum órgão relacionado ao
poder público.

O ato declaratório não cria, transfere ou extingue uma situação, pois somente
reconhece um direito existente a partir da administração.

Em outros termos, um Ato Declaratório anuncia e formaliza a existência de um


direito, face ao poder credenciado ou autorizado de algum órgão relacionado ao
poder público.

O ato declaratório não cria, transfere ou extingue uma situação, pois somente
reconhece um direito existente a partir da administração.

ATO SOCIETÁRIO
Ato Societário é um termo no Direito que referencia as deliberações de uma
assembleia geral ou da administração de empresas, bem como fatos importantes
ocorridos nos negócios e que podem influenciar nas decisões da empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 78


Para seu efeito ser reconhecido, seu anúncio deve ser feito de maneira pública, além
de protocolar um registro na Junta Comercial da localização em que a empresa está
inscrita.

ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
Atualização Monetária é o nome dado aos ajustes financeiros e contábeis do Real em
relação a outras moedas, inflação e taxa de juros. Basicamente, é a adequação da
moeda a fim de compensar as perdas econômicas.

Em outros termos, a correção monetária, como também é conhecida, ajusta


financeiramente o real a partir do valor das moedas que circulam em outros países,
a índices de inflação ou à cotação do mercado financeiro.

Instituída por volta de 1958, ainda como indexação, a correção monetária somente
se popularizou após 1964, de acordo com o CPDOC da FGV.. Atualmente, ela é
considerada um princípio extremamente importante da contabilidade.

ATUÁRIA
Atuária, ou ciências atuariais, é uma área do conhecimento, influenciada pela
contabilidade, economia e estatística, que se dedica a analisar os riscos e expectativas
financeiras e econômicas.

O profissional especialista nesta área é chamado de Atuário e tem como foco de


atuação o mercado econômico-financeiro em sentido geral, ou principalmente na
área de seguros, previdência ou fundos de pensão.

Esses profissionais, raros e disputados no mercado, são capazes de desenvolver


modelos matemáticos para planos de investimento e amortização, efetuar cálculos
de probabilidade de eventos, avaliar riscos e definir valores de prêmios.

AUDITORIA CONTÁBIL
Auditoria Contábil é o procedimento minucioso destinado a elaborar uma análise
completa da situação financeira de uma empresa, examinando documentos,
livros contábeis e registros, isto é, tudo que esteja relacionado com o controle do
patrimônio.

Em outros termos, a Auditoria Contábil é o conjunto de atividades técnicas e


investigativas, exercidas de forma sistematizada numa entidade, reservadas para
avaliar as demonstrações contábeis.

THE CAPITAL ADVISOR 79


Trata-se de um procedimento essencial para qualquer empresa, pois ele assegura a
precisão dos registros e a gestão dos documentos, evitando situações de fraude ou
irregularidades fiscais.

AUDITORIA EXTERNA
Auditoria Externa é um conjunto de atividades e técnicas exercidas por uma equipe
profissional com o intuito de verificar a situação financeira ou identificar falhas nas
contas de uma empresa.

De maneira mais simples, é uma auditoria contábil e financeira desenvolvida


por um profissional ou uma equipe que é externa à empresa, isto é, sem vínculo
empregatício com a contratante.

Essa ferramenta é extremamente útil no mercado financeiro, pois é responsável por


atestar a veracidade das contas e a confiabilidade de uma empresa, ainda mais no
caso de oferta pública de ações.

AUDITORIA FINANCEIRA
Auditoria Financeira é um processo no qual um auditor analisa, revisa, examina e
avalia todas as atividades relacionadas com a área de gestão de recursos financeiros
de uma empresa, como diretoria financeira e tesouraria.

Dito de outro modo, a Auditoria Financeira é um conjunto de atividades destinadas a


analisar a consistência dos fatos e das informações registradas pela área financeira
e que impactam diretamente a economia do negócio.

Uma Auditoria Financeira pode ser executada por uma auditoria externa ou interna,
isto é, atendendo as necessidades da administração da empresa ou atestando ao
mercado que a empresa preza por transparência.

Independentemente da forma, uma Auditoria Financeira poderá ajudar a reduzir


ou eliminar erros e fraudes, controlando de forma mais eficiente seus recursos e se
afirmando de maneira confiável ao mercado.

AUDITORIA INDEPENDENTE
Auditoria Independente é um conjunto de procedimentos executados por
profissionais externos à determinada empresa a fim de atestar a adequação e a
confiabilidade de um ato ou fato, seja contábil ou financeiro.

THE CAPITAL ADVISOR 80


Sendo assim, a Auditoria Independente se utiliza de procedimentos técnicos
específicos da contabilidade com o intuito de atestar a veracidade de demonstrações
contábeis e garantir a confiabilidade de uma empresa.

Consequência direta da evolução do sistema capitalista, a auditoria independente,


ou externa, tornou-se condição necessária para o funcionamento de qualquer grande
empresa, além de ser obrigatória conforme disposição do CVM.

Abaixo, veremos a origem da auditoria independente, suas principais características


e seu funcionamento.

AUM - ASSETS UNDER MANAGEMENT


AUM, sigla em inglês para Assets Under Management, é um termo que representa
o conjunto de todos os ativos, principalmente o valor geral de mercado desses, que
uma instituição financeira possui ou administra.

Em outras palavras, o AUM, em português ativos sob gestão, mede o valor de mercado
total de todos os ativos financeiros que uma instituição financeira administra em
nome de seus clientes ou de si mesma.

Em alguns casos, AUM pode significar o valor total dos ativos que uma entidade
administra levando em conta sua cartela completa de clientes, mas o mais comum é
que seja especificamente de determinado cliente.

Essa modalidade de investimento é considerada de extrema eficiência em razão do


alinhamento de interesses entre o consultor financeiro e o cliente, ou seja, os ganhos
do consultor variam conforme o rendimento do cliente.

AUMENTO DE CAPITAL
Aumento de capital é uma operação realizada com o objetivo de elevar o capital
social de uma empresa.

Em outras palavras, o aumento de capital é uma das formas encontradas pelas


empresas para injetar recursos financeiros nos seus negócios.

Logo, pode-se também afirmar, que o aumento de capital é um instrumento


que viabiliza o desenvolvimento de novos projetos, aquisições, investimentos,
impulsionando o crescimento dos negócios como um todo.

Vale destacar, que o aumento de capital pode ser feito de duas formas distintas, são
elas:

THE CAPITAL ADVISOR 81


1. Subscrição de novas ações;
2. Incorporação de reservas.

AUSTERÍCIDIO
Austericídio é o resultado de uma política de austeridade, ou seja, um conjunto de
medidas políticas e econômicas relacionadas ao controle e à redução das despesas
públicas.

O austericídio ocorre em momentos de profunda crise econômica, onde um país


em endividamento enfrenta sérias dificuldades para recuperar a sua economia,
enquanto as suas despesas superam o volume de arrecadações.

Por muitas vezes defendida por alguns economistas e considerada até mesmo a
única saída em determinadas situações, a política de austeridade levanta discussões
a respeito dos seus efeitos negativos para a população.

AUSTERIDADE
Austeridade é um termo muito utilizado por economistas para fazer referência a
políticas voltadas para o controle e redução das despesas públicas.

Em geral, esse tipo de política precisa ser adotada, quando as contas do governo
não fecham, ou seja, quando a arrecadação deixa de ser suficiente para o custeio de
todas as despesas governamentais.

Em cenários de desequilíbrio econômico nas contas públicas, as políticas de


austeridade acabam sendo a única saída para que o governo consiga reordenar as
suas finanças.

AUSTIN RATING
Austin Rating é uma instituição brasileira que atua como classificadora de risco
de crédito. Por sinal, ela foi a primeira empresa nacional a conceder pontuações de
rating no Brasil.

No mercado financeiro a avaliação de riscos de crédito é fundamental para a maior


segurança das partes envolvidas em uma transação que envolva o empréstimo de
valores.

Em geral, os serviços das agências de risco, como são conhecidas as empresas que
atuam nesse mercado, servem de parâmetro para que:

THE CAPITAL ADVISOR 82


1. Instituições financeiras concedam ou não empréstimos e financiamentos;
2. Investidores decidam ou não comprar títulos de uma determinada
empresa, dentre eles debêntures;
3. O mercado internacional avalie o risco de calote e inadimplência de cada
país.
4. Medição da capacidade de pagamento de dívidas por parte das instituições
avaliadas;
5. Dentre outras possibilidades.

Em síntese, quando elabora-se uma análise de risco, o objetivo principal consiste em


reduzir as chances de inadimplência e possíveis calotes.

A Austin Rating foi a primeira empresa autorizada pela CVM a exercer a atividade
de Agência de Classificação de Risco de Crédito no Brasil.

A autorização da CVM foi concedida à Austin Rating em dezembro de 2012.

AUTARQUIA
Autarquia é um tipo de pessoa jurídica de direito público ligada a administração
indireta, criada por lei para desempenhar funções que não possuem caráter
econômico e que sejam próprias e típicas do Governo.

Para que esse conceito fique mais claro, é importante destacar que a administração
pública é dividida em duas partes, a administração direta e a administração indireta.

AUTOGERENCIAMENTO
Autogerenciamento é a capacidade que uma pessoa tem de gerenciar a si mesma.

Pessoas que possuem habilidades de autogerenciamento sabem reconhecer os seus


pontos fortes e também os seus pontos fracos, em uma espécie de matriz SWOT
pessoal.

Pode-se dizer também, que a habilidade de autogerenciamento é uma importante


qualidade, principalmente no mundo dos negócios, onde mostrar autoconhecimento
e domínio próprio são considerados grandes diferenciais.

Em geral, indivíduos com habilidades de autogerenciamento conseguem controlar e


dosar melhor as suas emoções, sabendo também como agir e como agir para atingir
seus objetivos.

THE CAPITAL ADVISOR 83


AUTORIDADE MONETÁRIA
Autoridade monetária é um termo comumente utilizado para fazer referência a
organismos públicos que definem e colocam em prática as políticas monetárias de
um país.

Em geral, a atribuição para atuar como uma autoridade monetária é delegada ao


Banco Central de cada país. Aqui no Brasil, por exemplo, a autoridade monetária
nacional é o Banco Central do Brasil, também conhecido como BACEN.

AUTORREGULAÇÃO
A autorregulação é a prerrogativa que algumas entidades possuem de criar
e estabelecer as suas próprias regras e diretrizes sem depender da ação ou
interferência de terceiros.

No mercado de capitais, por exemplo, a CVM - Comissão de Valores Mobiliários, é


um exemplo de entidade que aplica com certa frequência a autorregulação.

O objetivo da CVM ao aplicar a autorregulação em algumas atividades da bolsa de


valores consiste em evitar a excessiva centralização do poder de editar normas, fato
que poderia colocar o mercado em risco.

AVAL
Aval é a declaração através da qual uma pessoa física, empresa ou instituição
financeira, se responsabiliza pelo pagamento de um título de crédito em caso de
inadimplência por parte do original devedor.

Nas operações com aval, aquele que oferece garantia quanto ao pagamento do título
de outro, é conhecido como avalista.

Esse tipo de operação funciona como uma espécie de garantia, sendo utilizado
principalmente nas transações que envolvem grandes quantias e pagamento no
longo prazo.

AVALIAÇÃO INTRÍNSECA
A avaliação intrínseca é uma das metodologias utilizadas pelos investidores para
definir se o valor de uma ação reflete o real valor de uma companhia ou não.

THE CAPITAL ADVISOR 84


Em síntese, a avaliação intrínseca, também conhecida como Value Investing, ajuda os
investidores a identificar quanto vale a pena pagar por determinada ação.

Com base no patrimônio, nos resultados e nos negócios desenvolvidos pela empresa,
a avaliação intrínseca é cada de demonstrar se uma ação está sendo negociada:

1. Acima do valor intrínseco (valor real) da empresa;


2. Abaixo do valor intrínseco (valor real) da empresa.

AVALIAÇÃO RELATIVA
A avaliação relativa é uma ferramenta utilizada no mercado financeiro para avaliar
os indicadores de uma empresa de capital aberto com base nos indicadores de outra
empresa do mesmo setor.

Em síntese, esse tipo de avaliação busca encontrar o real valor da empresa, levando
em consideração não somente os seus próprios resultados e indicadores, como
também os indicadores dos seus pares concorrentes.

Vale destacar, que na avaliação relativa, o investidor não busca se aprofundar no


Value Investing da empresa, mas apenas confrontar indicadores de companhias que
atuam no mesmo mercado e segmento de negócio.

AVALISTA
Avalista é a pessoa ou instituição que oferece garantias em algum tipo de contrato,
assumindo a responsabilidade pelo pagamento das obrigações devidas, em caso de
inadimplência do devedor principal.

O instrumento através do qual o avalista concede a sua garantia é conhecido como


aval, sendo muito comum em contratos que envolvam o empréstimo de recursos
financeiros ou o financiamento de bens.

AVERSÃO A PERDAS
Aversão a perdas ou loss aversion é um viés comportamental que faz com que
investidores tenham receio de sofrer perdas no mercado financeiro.

Esse tipo de comportamento de aversão aos riscos e as perdas em operações no


mercado financeiro, faz com que os investidores acabem quase sempre priorizando
os investimentos e ativos de menor risco.

THE CAPITAL ADVISOR 85


A estratégia de investir em ativos mais seguros, é uma das características mais
marcantes dos investidores que possuem aversão a perdas.

No entanto, é importante destacar, que se por um lado, esse tipo de comportamento


pode oferecer maior proteção ao patrimônio do investidor, por outro, ele acaba
minando as chances de se obter maior rentabilidade.

AVERSÃO AO RISCO
A aversão ao risco é um termo utilizado no mercado financeiro para fazer referência
ao estado dos investidores possuem certa contrariedade ou receio de exposição ao
risco.

Em geral, pessoas com aversão ao risco, evitam aplicar o seu dinheiro em ativos que
possam oferecer riscos maiores, como é o caso das criptomoedas, futuros e ativos
da renda variável.

Investidores com aversão ao risco costumam optar por ativos da renda fixa,
colocando sempre a segurança à frente da rentabilidade.

Mesmo sabendo que na renda variável há a possibilidade de conquistar retornos


maiores, o investidor com aversão ao risco prefere os ativos de maior segurança,
como CDBs e o Tesouro Direto, por exemplo.

AVESSO AO RISCO
Avesso ao risco é um termo utilizado no mercado financeiro para fazer referência a
investidores que preferem não se expor às incertezas dos ativos de alto risco.

O investidor avesso ao risco demonstra grande preocupação em garantir a segurança


dos seus recursos financeiros, priorizando sempre os ativos da renda fixa.

A saber, no mercado financeiro, aquele que é avesso ao risco, não costuma aplicar
recursos em ativos da renda variável, justamente em razão do grau de risco que os
ativos dessa parcela do mercado pode oferecer.

A contrariedade ao risco acaba impedindo a obtenção de rendimentos acima da


média e a rápida multiplicação do capital inicial investido.

THE CAPITAL ADVISOR 86


B
B2B
B2B é uma sigla utilizada para fazer referência ao termo em inglês “business-
to-business”, que em tradução livre para o português, significa “empresa-para-
empresa”.

Nos dias atuais, é muito comum ouvir menções ao B2B. A saber, existem inclusive
empresas especializadas no B2B, ou seja, na comercialização de produtos ou
prestação de serviços apenas para empresas.

B2C
B2C é uma sigla utilizada para fazer referência ao termo em inglês “business-to-
consumer”, que em tradução livre para o português, significa “empresa-para-
consumidor”.

Nas relações comerciais do tipo B2C, as empresas realizam suas transações


comerciais diretamente com o consumidor final, ou seja, seus clientes pessoa física.

B3
B3, também conhecida como Brasil Bolsa Balcão, é a empresa responsável por
operacionalizar e manter a bolsa de valores brasileira em funcionamento.

A B3 registra inúmeras operações diárias, estabelece diretrizes para o funcionamento


do mercado e faz cumprir, no âmbito das suas atribuições, normas estabelecidas
pela CVM e fornece liquidez ao mercado.

Vale destacar, que apesar da história da bolsa de valores datar de 1890, a B3, surgiu
oficialmente apenas em 2017.

Na prática, a B3 nasceu após uma fusão entre a BM&F Bovespa (Bolsa de Valores,
Mercadorias e Futuros de São Paulo) e a Cetip (Central de Custódia e de
Liquidação Financeira de Títulos).

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BABY BOOMERS
Baby Boomers é toda pessoa que nasceu no período logo após a segunda guerra
mundial, mais precisamente, entre 1946 e 1966.

O termo Baby Boomers é uma homenagem ao aumento sem precedentes nas taxas
de natalidade do período pós-guerra.

Nascidos em um mesmo período, os Baby Boomers costumam compartilhar algumas


características e um conjunto de experiências típicas entre si.

BACENJUD
BacenJud é um sistema eletrônico que permite a comunicação entre o Poder
Judiciário e as instituições financeiras e viabiliza o bloqueio de valores por decisão
judicial.

Criado através de um convênio entre o Banco Central e o Poder Judiciário, o BacenJud


permite que juízes consultem saldos de contas bancárias e de investimentos e
determinem o bloqueio dos saldos junto a bancos e instituições financeiras.

O BacenJud está em funcionamento desde 2001. Estima-se, que através do sistema


ao menos R$ 300 bilhões em bloqueios para pagamentos de débitos judiciais tenham
ocorrido.

BACK OFFICE
Back office é um termo muito utilizado na bolsa de valores e também no mundo
empresarial como um todo para fazer referência à área administrativa ou de apoio
de uma empresa.

Para entender o real significado de back office, basta levar em consideração, que
toda e qualquer empresa possui uma área comercial, ligada diretamente a atividade
fim da empresa e um back office, ou seja departamentos de apoio.

Na grande maioria das organizações, podemos destacar os seguintes departamentos


como parte do back office ou retaguarda:

1. Recursos Humanos;
2. Financeiro;
3. Contabilidade

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4. Jurídico;
5. Informática;
6. Dentre outros.

BACKTEST
O backtest ou backtesting é um método de análise utilizado no mercado financeiro
que busca levar em consideração dados históricos importantes com o objetivo de
tornar mais previsíveis os acontecimentos futuros.

Em síntese, o backtest é uma ferramenta que realiza testes de resultados no passado


simulando a utilização de determinadas estratégias de investimento.

Muito utilizada por trades, essa estratégia permite testar no passado, estratégias
que demandam tempo e risco para serem colocadas a prova no presente.

BACKWARDATION
O backwardation é um termo empregado no mercado financeiro quando o preço à
vista de um ativo ou contrato é superior ao seu preço futuro.

Quando esse fenômeno acontece, podemos dizer, que os investidores estão dispostos
a pagar um prêmio para manter o ativo em sua carteira de investimentos no
momento em questão.

Na prática, quando os preços à vista ou de contratos com vencimento anterior são


mais altos do que um contrato específico no mercado futuro, diz-se que este está
sendo negociado em backwardation.

Vale destacar, que a curva de futuros, neste caso, será inclinada para baixo.

Sendo assim, se estamos falando de petróleo, por exemplo, significa dizer que será
mais caro comprar petróleo hoje do que concordar em comprá-lo no futuro.

Essa variação ocorre geralmente em razão de fatores externos e especulações do


mercado financeiro nacional e internacional.

BAD LEAVER
Bad Leaver é uma cláusula muito comum nos acordos de acionistas que tem como
objetivo tratar da saída de sócios de uma empresa, juntamente com um mecanismo
de sanção.

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Na prática, o instrumento é utilizado na saída de acionistas importantes para os
negócios de uma empresa, mas que por algum motivo não cumpriu os seus papéis
ou então agiu com irregularidade.

Em síntese, a cláusula bad leaver, prevê o que será feito com as ações do acionista
em questão, incluindo, como e a quem serão transferidas essas ações, com o objetivo
de resguardar ao máximo os negócios da empresa.

BAIL IN
Bail in é um instrumento que oferece fôlego financeiro a empresas em situação de
falência, por intermédio do cancelamento de parte das suas dívidas, ficando a cargo
dos credores arcar com o prejuízo.

O bail in tem como origem a expressão “too big to fail” que em tradução para o
português significa: “grande demais para quebrar.”

Vale destacar, que o bail in é considerado uma medida extrema que pode ser
adotado pelo governo e seus órgãos reguladores na iminência da falência de grandes
empresas.

Na prática, o bail in oferece maior liquidez financeira para as empresas, contribuindo


para o reequilíbrio das finanças e, portanto, evitando a falência da organização
beneficiada por essa ferramenta.

BAILOUT
O bailout é um instrumento de socorro financeiro geralmente empregado na
iminente falência de grandes organizações financeiras.

Trata-se de um artifício utilizado pelo Governo e seus órgãos reguladores para


oferecer ajuda a empresas de grande importância para a economia e para a
sociedade.

Na decretação de um bailout, o governo se compromete a injetar dinheiro na


instituição próxima da falência, contribuindo para a sua recuperação e liquidez.

Em geral, essa injeção de recursos financeiros, ocorre por meio do pagamento de


dívidas ou então pela compra de ativos da empresa em questão, mas pode também
chegar, através de outros meios.

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BAIXISTA
Baixista é uma característica atribuída ao investidor que tem comportamento
pessimista em relação ao preço dos ativos.

Na prática, o termo baixista é uma espécie de tradução referente ao termo “bear”,


também conhecido como “urso” no mercado financeiro.

Os termos “bull” (touro) e “bear” (urso) são muito utilizados para classificar
determinados momentos do mercado e perfil de investidores.

Ao termo Bull ou touro, se atribui momentos positivos do mercado e comportamentos


altistas dos investidores.

Por sua vez, ao termo Bear ou urso se atribui momentos negativos do mercado e
comportamentos baixistas dos investidores.

BALANÇA COMERCIAL
Balança comercial é um termo utilizado no cenário político e econômico para fazer
referência a diferença entre o volume de importações e exportações de um país.

Vale destacar, que a balança comercial possui importância significativa para a


economia e para as políticas internas e externas de um país.

Sabendo disso, os chefes de estado estão sempre em busca do equilíbrio da balança


comercial e também do desenvolvimento de alianças internacionais que contribuam
para o equilíbrio da balança comercial.

BALANÇA CORRENTE
Balança corrente é um termo utilizado na contabilidade nacional para fazer
referência ao resultado encontrado após o somatório de três balanças, são elas:

1. Balança de Rendimentos;
2. Balança de Transferências Unilaterais.

Analisando os aspectos contábeis que entram no cálculo da balança corrente, é


possível observar que a sua composição leva em consideração as movimentações de
importação e exportação de um país.

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Na prática, a balança corrente registra as transações de uma nação com o resto do
mundo durante um período de tempo definido, como por exemplo, um ano.

Também é possível afirmar que a balança corrente é uma das balanças primárias do
país, juntamente com a balança de capital e a balança financeira.

BALANÇA DE BENS
A balança de bens e mercadorias é parte da balança corrente de um país, ou seja do
volume de mercadorias importadas ou exportadas por um determinado país.

Na prática a balança de bens é uma parcela da balança corrente que por sua vez é
formada pelas seguintes balanças:

1. Balança Comercial;
2. Balança de Bens;
3. Balança de Serviços;
4. cias unilaterais;
5. Balança de transações correntes.

Vale destacar, que no cenário macroeconômico a balança de bens é um importante


indicador da situação econômica de um país e da sua dependência ou independência
frente ao mercado internacional.

BALANÇA DE RENDIMENTOS
Balança de rendimentos é um termo utilizado na contabilidade nacional para fazer
referência aos rendimentos de atividades de produção transacionados no mercado
internacional e que por consequência fazem parte da balança comercial de um país.

Vale destacar, que a balança de rendimentos integra a balança corrente de um país


em conjunto com as seguintes balanças:

1. Balança de bens;
2. Balança de serviços;
3. Balança de transferências correntes (ou unilaterais).

Pode-se dizer também, que essa balança registra os rendimentos do trabalho ou da


participação de pessoas em negócios em outros países.

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BALANÇA DE SERVIÇOS
Balança de serviços é um termo utilizado na contabilidade pública para fazer
referência ao volume de recursos financeiros que um país movimenta através das
suas operações de importação e exportação de serviços.

Logo, integram a balança de serviços, os recursos transacionados no mercado


internacional, relativos a atividades como:

1. Transporte;
2. Seguros;
3. Turismo;
4. Pagamento de royalties;
5. Remessas de lucros e juros;
6. Dentre outros que envolvam serviços entre nações.

Pode-se dizer também, que a balança de serviços é uma parcela da balança corrente
que por sua vez é formada pelas seguintes balanças:

1. Balança Comercial;
2. Balança de Bens;
3. Balança de Serviços;
4. Balança de transferências unilaterais;
5. Balança de transacções correntes.

Vale destacar, que no cenário macroeconômico a balança de serviços é um importante


indicador da situação econômica de um país frente ao mercado internacional.

BALANÇA DE TRANSFERÊNCIAS
UNILATERAIS
Balança de transferências unilaterais é um termo utilizado na contabilidade pública
para classificar e registrar as transferências voluntárias de valores entre países.

Vale destacar, que a balança de transferências unilaterais faz parte da balança de


pagamentos de um país em conjunto com outros tipos de balanças, dentre elas:

1. Balança de Bens;
2. Balança de Serviços;
3. Balança de Rendimentos.

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Por sua vez, o somatório das balanças econômicas de um país, funcionam como um
importante indicador relacionado ao seu desenvolvimento.

Países com balanças econômicas negativas, encontram-se em déficit, enquanto que


países com balanças econômicas positivas, encontram-se em superávit no mercado
externo.

BALANÇA FINANCEIRA
Balança financeira é um termo utilizado na contabilidade pública para classificar e
registrar todas as transações internacionais envolvendo ativos.

São exemplos de ativos registrados na balança financeira, sempre que entram ou


saem de um país:

1. Títulos Públicos Tesouro;


2. Depósitos Bancários;
3. Ações;
4. Moeda;
5. Imóveis;
6. Dentre outros.

Na prática, a maioria das transações envolvendo o fluxo de ativos entre países


distintos são registrados na balança financeira.

BALANCETE
Balancete é um demonstrativo contábil não obrigatório, mas muito utilizado por
contadores e outros profissionais para visualizar a situação financeira e patrimonial
das organizações em determinado espaço de tempo.

Através do balancete é possível analisar os lançamentos contábeis, assim como


também, seus débitos, créditos e saldos.

Não sendo de caráter obrigatório, o balancete é visto como um documento de apoio


gerencial, muito utilizado por gestores e administradores em suas tomadas de
decisão.

Vale destacar, que através do balanço será apresentado o patrimônio da entidade


tanto da forma quantitativa quanto qualitativa, ou seja, cada item será apresentado
com o seu valor correspondente.

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Por sua vez, as empresas dependentes são aquelas que estão diretamente ligadas
e relacionadas a uma empresa controladora e com poder de interferência sobre os
seus negócios.

BALANÇO
Balanço é uma demonstração contábil e/ou financeira cuja finalidade reside
na apresentação da posição financeira e patrimonial de uma organização em
determinado período.

Na prática, o balanço representa uma posição estática que compreende todos os bens
e direitos (Ativo), as obrigações (Passivo) e o patrimônio líquido das organizações
em determinado período.

Vale destacar, que através do balanço será apresentado o patrimônio da entidade


tanto da forma quantitativa quanto qualitativa, ou seja, cada item será apresentado
com o seu valor correspondente.

BALANÇO CONSOLIDADO
Balanço consolidado é o somatório, ou seja, a consolidação das demonstrações
contábeis de uma ou mais empresas do mesmo grupo empresarial.

É importante destacar, que na elaboração de um balanço consolidado temos a figura


da empresa controladora, que é aquela que possui total autonomia e poder de
administração sobre as controladas e as suas empresas dependentes.

Por sua vez, as empresas dependentes são aquelas que estão diretamente ligadas
e relacionadas a uma empresa controladora e com poder de interferência sobre os
seus negócios.

BALANÇO DE CAPITAL
Balanço de capital é um instrumento contábil destinado a registrar e apresentar
o volume de todas as receitas e despesas geradas por um país, a partir das suas
transações financeiras internacionais.

O balanço de capital é utilizado na contabilidade pública para classificar e registrar


as remessas de dinheiro que são trocadas entre residentes e não-residentes em um
país, cujo propósito não seja a contrapartida por mercadorias ou serviços.

Em um balanço de capital, são consideradas, dentre outras as seguintes transações

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e movimentações financeiras de um país no cenário internacional:

1. Transferências unilaterais;
2. Recebimento ou concessão de subsídios;
3. Outras transferências financeiras.

Vale destacar, que o balanço de capital é um dos componentes de maior


importância na balança de pagamentos de um país, sendo ferramenta essencial
para o estabelecimento de indicadores e a consequente avaliação dos negócios
internacionais de uma nação.

BALANÇO DE PAGAMENTOS
Balanço de pagamentos é o registro sistemático das transações econômicas
realizadas, durante determinado período de tempo, entre residentes e não-
residentes de um país.

A estrutura da balança de pagamentos é divida entre as seguintes contas:

1. Transações Correntes;
2. Conta de Capital;
3. Conta Financeiras;
4. Erros e Omissões.

Trata-se de um instrumento contábil de grande importância e relevância para que


seja possível analisar a economia de um país e a sua capacidade de fazer negócios
com o resto do mundo.

Através da evolução e do resultado da balança de pagamentos, instituições como o


Banco Central e o próprio Governo Federal podem adotar medidas que auxiliem
no desenvolvimento da economia do país.

BALANÇO PATRIMONIAL
Balanço patrimonial é uma demonstração contábil e/ou financeira cuja finalidade
reside na apresentação da posição financeira e patrimonial de uma organização em
determinado período.

Na prática, o balanço patrimonial representa uma posição estática que compreende


todos os bens e direitos (Ativo), as obrigações (Passivo) e o patrimônio líquido das
organizações em determinado período.

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Vale destacar, que através do balanço patrimonial será apresentado o patrimônio
da entidade tanto da forma quantitativa quanto qualitativa, ou seja, cada item será
apresentado com o seu valor correspondente.

BALANÇO SINTÉTICO
Balanço Sintético é uma alternativa estética para a apresentação do balanço
patrimonial de uma empresa, a qual as informações são apresentadas de forma
resumida. Daí o nome sintético.

Todavia, na prática, o Balanço Sintético possui a mesma validade do balanço


patrimonial completo, não admitindo omissões de resultados, apenas simplificações.

É importante pontuar que o Balanço Sintético é um demonstração contábil, sendo


um dos documentos mais importantes que uma empresa precisa emitir.

BALCÃO
Balcão é um ambiente onde se negociam títulos e valores mobiliários. Balcão é uma
simplificação de Mercado de Balcão, ou OTC (Over The Counter).

O Balcão se difere do ambiente da Bolsa de Valores por ser mais desregulado,


dando espaço para outras empresas, geralmente menores, e também para produtos
diferenciados.

Por existir menos regulação, o mercado de Balcão possui de forma geral menos
transparência quanto às negociações feitas por quem opera nela.

BANCÁRIO
Bancário é o profissional que trabalha dentro de um banco assumindo funções
operacionais, administrativas e também atendendo clientes.

O profissional bancário pode ter atribuições bastante diversas, com incentivos e


salários também bastante diferentes, que vão depender da instituição e da função
que ocupem.

Geralmente, ser um bancário é uma escolha profissional na qual se busca galgar


posições dentro da instituição, portanto ter uma boa formação e nutrir um bom
networking são fundamentais.

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BANCO
O banco é um agente financeiro responsável por prestar variados serviços
financeiros à sociedade. E isso inclui tanto pessoas físicas como também pessoas
jurídicas.

Os serviços do banco servem para todas as áreas econômicas da sociedade, do setor


privado ao público, do microempreendedor individual à multinacional. Todos
usufruem dos serviços de um banco.

A instituição Banco é tão impactante para a economia que a maioria dos países tem
o seu próprio banco, denominado de Banco Central.

BANCO CENTRAL DO BRASIL


O Banco Central do Brasil é um dos maiores agentes financeiros e econômicos do
país, exercendo influência sobre o governo e sobre as instituições privadas.

Também chamado de BACEN, o Banco Central do Brasil é uma autarquia, ou seja,


uma instituição que não é subordinada ao governo e pode tomar as decisões que
julgar conveniente.

Essas decisões, no entanto, precisam visar a estabilidade econômica do país como


seu principal objetivo. Algo que se não for feito, pode justificar uma intervenção
estatal.

BANCO CENTRAL EUROPEU


Banco Central Europeu é a instituição financeira e agente econômico que regula e
controla toda a política monetária dos países europeus que possuem o euro como
moeda.

A criação do BCE se deu no ano de 1998 e até hoje ele continua definindo os rumos
da economia europeia, sendo um dos bancos centrais mais fortes e importantes do
mundo.

A sede do Banco Central Europeu é em Frankfur am Maim, na Alemanha. Em 2021, o


Banco Central Europeu é presidido pela francesa Christine Lagarde.

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BANCO COMERCIAL
Banco Comercial é uma instituição financeira que presta serviços financeiros para
pessoas físicas e jurídicas, sendo um agente econômico de vital importância para
a sociedade.

Os serviços que os bancos comerciais prestam ajudam a fomentar a economia e o


empreendedorismo, principalmente em detrimento da oferta de crédito.

É importante frisar que bancos comerciais podem tanto ser empresas privadas,
públicas ou mesmo de economia mista.

O perfil de público de um banco de investimento é diferente daquele que usufrui dos


serviços de um banco comercial tradicional.

Como o foco de um Banco de Investimento são justamente os investimentos


financeiros, isso implica que estes bancos possuem algumas limitações.

BANCO CUSTODIANTE
Banco Custodiante é a instituição financeira responsável por guardar de forma física
ou digital ativos financeiros em nome de terceiros, sejam pessoas físicas ou jurídicas.

Essa instituição além de ser um agente econômico, por ser um banco comercial,
banco de investimento ou banco múltiplo, também é um agente de custódia.

Vale ressaltar que todo banco custodiante precisa estar credenciado na CVM
(Comissão de Valores Mobiliários) para poder atuar de forma correta.

BANCO DE INVESTIMENTO
Banco de Investimento é uma modalidade de banco cuja principal finalidade é
investir o dinheiro dos seus clientes em variados produtos do mercado financeiro.

O perfil de público de um banco de investimento é diferente daquele que usufrui dos


serviços de um banco comercial tradicional.

Como o foco de um Banco de Investimento são justamente os investimentos


financeiros, isso implica que estes bancos possuem algumas limitações.

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BANCO DEPOSITÁRIO
Banco Depositário é uma instituição financeira e agente econômico responsável
pelo gerenciamento e missão de DRs (Depositary Receipts).

Portanto, a principal função do Banco Depositário é facilitar ao investidor o seu


acesso ao mercado internacional de ações.

Vale a ressalva de que um Banco Depositário também é um banco comercial ou


múltiplo, sendo uma empresa capaz de oferecer uma gama de serviços financeiros.

BANCO DIGITAL
Banco Digital é uma instituição financeira e agente financeiro que atua ofertando
os serviços de um banco comercial tradicional, porém de forma 100% online.

O fato do Banco Digital funcionar apenas por intermédio da internet implica em


uma grande diferença na prestação de serviços, como por exemplo maior agilidade
e praticidade.

Também é preciso atentar para a diferença entre Banco Digital e um banco


digitalizado:

1. O Banco Digital nasce de forma online sem possuir agências físicas;


2. O banco digitalizado é um banco normal que oferece soluções online pelo
internet banking.

BANCO MÚLTIPLO
Banco Múltiplo é uma instituição financeira e portanto um agente econômico que
presta serviços bancários de diversas naturezas para pessoas físicas ou jurídicas.

Para ser considerado um banco múltiplo é necessário cumprir alguns pré-requisitos,


o que afasta a possibilidade de qualquer banco sem uma grande estrutura ser um
banco múltiplo.

É importante destacar que para um banco ser considerado múltiplo as exigências


são pertinentes exclusivamente à prestação dos seus serviços, outros detalhes não
possuem relevância para classificação.

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BANCO MUNDIAL
O Banco Mundial é o maior banco de desenvolvimento do mundo. Sua missão é
erradicar a pobreza extrema e alcançar uma “prosperidade compartilhada” entre
todas as nações.

A forma como o banco atua é por meio de minuciosas análises feitas em cada país
que necessite de sua ajuda, dessas análises uma estratégia exclusiva é desenvolvida.

O passo seguinte é emprestar o dinheiro a esse país e fiscalizar para ver se o


investimento está sendo aplicado de acordo com a estratégia.

BANDAS CAMBIAIS
Bandas Cambiais é uma política monetária utilizada pelo governo para conseguir
controlar artificialmente o valor da moeda perante o mercado internacional.

O controle do valor cambial acontece por meio de delimitações de valorização


e desvalorização. Caso essas delimitações, que são as Bandas Cambiais, sejam
ultrapassadas, o governo intervém.

Essa medida econômica possui suas vantagens e desvantagens, mas quase todos
os países já usaram Bandas Cambiais objetivando uma maior estabilidade em sua
moeda.

BANDAS DE BOLLINGER
Bandas de Bollinger é uma ferramenta usada para se ter indícios de qual será o valor
de uma ação em um determinado momento.

A base das Bandas de Bollinger é uma medida estática conhecida como desvio
padrão, que por sua vez medem os níveis de suporte e resistência.

Essa ferramenta faz parte da Análise técnica de ações e pode ter a sua eficiência
otimizada quando usada em conjunto com outras ferramentas.

BANDEIRAS TARIFÁRIAS
Bandeiras Tarifárias é um sistema implantado pelo governo em 2015 que serve para
informar ao consumidor final a respeito do custo do consumo de energia.

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A origem desse sistema está relacionada à crise energética que aconteceu no Brasil
por volta de 2013, quando por causa das secas os reservatórios de água ficaram
abaixo da capacidade.

Portanto, a implementação das Bandeiras Tarifárias tem a intenção de deixar mais


transparente ao consumidor se a energia que ele está consumindo está mais cara,
ajudando-o no planejamento financeiro pessoal.

BANKING AS A SERVICE
Banking as a Service é uma solução tecnológica que permite a qualquer empresa
oferecer os serviços de um banco comercial aos seus clientes.

Apesar de ser uma tecnologia nova, o Banking as A Service tira proveito de uma
realidade em que cada vez mais as pessoas abrem contas bancárias pelo celular.

Portanto, ofertar serviços bancários pode ser um grande diferencial para qualquer
empresa, ainda mais quando estes serviços vão estar personalizados com a marca
dela.

BANQUEIRO
Banqueiro é o dono do banco. É a pessoa que comanda essa instituição financeira
como proprietário.

Também pode se considerar banqueiro o diretor do banco ou mesmo sócio


majoritário, contanto que seja a pessoa que possui a maior parte da responsabilidade
administrativa.

Banqueiros possuem um papel muito importante dentro da sociedade, sendo


responsáveis pela boa gerência de quase todo o dinheiro que circula no mercado.

BARREIRA DE ALTA
Barreira de alta é uma condição que serve para brecar o investidor de ter lucros
superiores a um limite pré-estabelecido. O que pode não ser interessante para o
investidor arrojado.

Uma Barreira de alta existe em alguns tipos de investimentos como uma


contrapartida por uma certa previsibilidade e segurança.

Vale ressaltar que são em produtos da renda variável que se encontra a Barreira de
alta, visto que os produtos da renda fixa já são intrinsecamente seguros.

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BARREIRA DE BAIXA
Barreira de baixa é uma característica de determinados investimentos da bolsa de
valores que os tornam seguros contra perdas relacionadas à desvalorização.

Se um produto financeiro for protegido por uma Barreira de baixa, isso significa que
não importa o quanto esse produto desvalorize, existe uma margem segura para o
investidor.

Investimentos deste tipo estão classificados dentro da renda variável, porém são
considerados mais conservadores.

BARREIRAS A ENTRADA
Barreiras a Entrada são determinadas circunstâncias ou situações vigentes que
acabam funcionando como um empecilho para a entrada de empreendedores em
um setor.

São vários os motivos que tornam um determinado mercado mais difícil de ser
penetrado por novos atores. Motivos tanto advindos do mercado interno como do
mercado externo.

Em um mercado de livre concorrência perfeita, esse tipo de situação não ocorreria.


Mas a concorrência perfeita não existe, visto que todo mercado possui regulações,
restrições ou outras distorções.

BARREIRAS ALFANDEGÁRIAS
Barreiras Alfandegárias são medidas utilizadas para barrarem ou limitar
fortemente a entrada de um determinado produto ou serviço que venha do exterior.

São os governos que impõem as Barreiras Alfandegárias, algo que advém desde a
época das grandes navegações e sobrevive até hoje de diferentes formas.

Vale comentar que dependendo da maneira como as Barreiras Alfandegárias são


impostas, é possível conjecturar razões protecionistas, e o protecionismo em si é
condenado pela OMC (Organização Mundial do Comércio).

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BARREIRAS COMERCIAIS
Barreiras Comerciais são toda e qualquer medida econômica governamental ou
privada que vise criar alguma dificuldade para a importação (e consequentemente
exportação) de produtos e serviços.

Os motivos para querer dificultar o comércio entre produtos e serviços de diferentes


países ou empresas podem ser variados. Entre eles podemos pensar em:

1. Protecionismo econômico; proteger o mercado nacional;


2. Questões técnicas exigidas por empresas privadas;
3. Preservação do meio ambiente e da saúde pública.

Existem diferentes justificativas para se erigir uma barreira comercial, mas as


motivações geralmente são estas acima.

BARREIRAS NÃO TARIFÁRIAS


As Barreiras Não Tarifárias podem ser entendidas como toda e qualquer regulação
que uma entidade governamental ou não, peça, em ordem para que um produto
possa ser liberado a importação.

O detalhe mais importante é que essas exigências ou regulações não envolvem a


aplicação de taxas ou tarifas, são por outro lado quase sempre questões técnicas.

Todavia, a subjetividade presentes na definição do que são Barreiras Não Tarifárias


abre margem para proibir a importação de um produto por motivos que não são
evidentes, mas que se amparam em tecnicalidades.

BARREIRAS TARIFÁRIAS
Barreiras Tarifárias são qualquer taxa ou tributo que incide sobre produtos
importados. Praticamente todos os países usam esse mecanismo como uma forma
de se relacionar com o comércio exterior.

De forma geral, a imposição de tarifas sobre os produtos que vêm de outros países é
considerada uma atitude protecionista. No entanto, isso não significa que seja uma
prática sem lógica.

Um dos principais argumentos para se impor Barreiras Tarifárias é a preocupação


com o mercado e a indústria nacionais, que teria dificuldade para competir com
produtos estrangeiros.

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BASE DE ATIVOS REGULATÓRIOS
Base de ativos regulatórios, abreviado como BAR, é o valor disponibilizado para a
execução correta de um determinado serviço público concedido a uma empresa
privada.

Este termo é específico apenas da contabilidade de empresas que prestam serviços


públicos, não aparecendo nos papéis contábeis de empresas privadas que não
prestam serviços concessionados.

Saber o valor da Base de ativos regulatórios é importante para calcular se o preço


cobrado ao consumidor final é justo e correto.

BASE MONETÁRIA
Base Monetária é a soma de todo o dinheiro de uma economia, o que inclui a moeda
em circulação e as reservas que os bancos possuem depositadas no Banco Central.

Possuir uma grande base monetária ou uma base monetária reduzida pode ser
um movimento estratégico do governo. Ou também consequência de uma má
administração da economia.

Uma economia saudável possui uma base monetária equilibrada, e os agentes


econômicos atuando de forma responsável.

BDR - BRAZILIAN DEPOSITARY RECEIPT


BDR - Brazilian Depositary Receipt é um certificado de depósito emitido no Brasil
que representa ações de empresas estrangeiras.

Comprar uma BDR é diferente de comprar o papel de uma empresa estrangeira em


sua respectiva bolsa de valores, pois o BDR é uma representação de uma ação.

No Brasil existe atualmente, disponível para negociação na bolsa de valores, quase


700 BDR de empresas diferentes.

BDR NÃO PATROCINADO


BDR Não Patrocinado é um produto financeiro que representa quotas de ações de
empresas estrangeiras e que são negociados na Bolsa de Valores brasileira sem o
apoio da empresa original.

THE CAPITAL ADVISOR 105


Um BDR Não Patrocinado pode ser composto de ações estrangeiras que já estejam
disponíveis no mercado de ações, não precisando ser de uma nova rodada de
emissões.

Como o BDR Não Patrocinado não tem o endosso da empresa original da ação,
a responsabilidade do repasse de relatórios e balanços aos investidores é da
instituição depositária.

BDR PATROCINADO
BDR Patrocinado é um ativo relacionado na bolsa de valores brasileira que
representa cotas de ações de empresas estrangeiras.

Quando um BDR é patrocinado isso significa que a empresa original é a responsável


pela partilha de informações relacionadas a balanços e relatórios.

As ações que compõem um BDR Patrocinado podem ou não serem novas emissões
no mercado feitas pela empresa original.

BEAR MARKET
Bear Market é um termo utilizado no mercado financeiro que designa um período de
baixa expectativa e também de queda de um ativo, setor ou mercado.

Geralmente se utiliza esse termo para se referir a bolsa de valores, que por ser um
mercado de renda variável, acaba sofrendo com constantes tendências de baixa
ou queda.

O Bear Market pode durar uma quantidade de tempo bastante variada, desde
semanas até décadas.

BEARISH
Bearish é um termo utilizado no mercado financeiro que representa um momento no
qual os investidores estão com expectativa ruim para o mercado.

A origem da palavra Bearish deriva do conceito de Bear Market que, por sua vez, é
uma nomenclatura utilizada para categorizar um mercado em constantes quedas.

Não é possível prever quando um mercado vai conseguir superar um estado de


Bearish, cuja duração é indefinida.

THE CAPITAL ADVISOR 106


BEHAVIORISMO
Behaviorismo é uma teoria da psicologia que objetiva estudar o comportamento
humano de forma científica, baseando-se em experimentos e método científico,
descartando teorias do subconsciente ou conceitos subjetivos.

Os apontamentos que o Behaviorismo faz em relação ao comportamento humano


podem ser utilizados em quase todas as situações que envolvem tomada de decisões,
inclusive quando o assunto for finanças pessoais.

É importante destacar que dentro da psicologia o Behaviorismo é uma das três


correntes teóricas, sendo as outras a psicologia da forma (Gestalt) e a psicologia
analítica (psicanálise).

BEIGE BOOK
Beige Book é um relatório econômico dos EUA considerado um dos mais importantes
do mundo. Em uma tradução literal o seu significado seria “livro bege”.

Este relatório é elaborado 8 vezes por ano e emitido pela FED (Federal Reserve
System), sendo de grande valia para pautar decisões econômicas americanas.

Ainda é possível traçar um paralelo entre o Beige Book e o Relatório Focus emitido
pelo Banco Central do Brasil aqui no Brasil.

BELÍNDIA
Belíndia é um país fictício criado pelo economista brasileiro Edmar Lisboa Bacha e
apresentado pela primeira vez em 1974 em sua fábula O Rei da Belíndia: Uma fábula
para tecnocratas.

A definição etimológica de Belíndia parte da junção das palavras Bélgica e Índia, que
são dois países de economias contrastantes.

Edmar criou Belíndia para ilustrar as características de um país desigual quanto a


sua distribuição de renda.

BEM DE GIFFEN
Bem de Giffen é um tipo específico de bem de consumo que quando vê o seu preço
aumentar reage de forma contrária ao normal, sendo ainda mais requisitado pelos
consumidores.

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Na prática o Bem de Giffen contradiz a lei da oferta e procura, que estipula que
quando o preço de um produto cai, sua procura aumenta e vice-versa.

Justamente por essa anormalidade comportamental, muitos estudiosos defendem


que o Bem de Giffen não existe de fato.

BEM EXCLUDENTE
Bem Excludente é uma definição do direito que serve para classificar um bem quanto
às suas características de uso e acesso.

Um Bem Excludente, por exemplo, recebe esse nome pois ele pode ter o seu uso ou
acesso excluído das pessoas que não preencherem um pré-requisito.

Um Bem Excludente também é um bem privado. Isso significa que na prática é


possível impedir que qualquer pessoa o utilize usando restrições legais ou físicas.

BEM FUNGÍVEL
Bem Fungível é um conceito jurídico que especifica todos os bens que podem ser
facilmente substituídos caso aconteça alguma coisa com o original.

A maioria dos bens das pessoas são substituíveis quanto às suas características
técnicas e estruturais, no entanto existem alguns fatores de excepcionalidade.

Vale ressaltar que a fungibilidade não é uma característica imutável. Um bem


fungível hoje pode deixar de sê-lo amanhã, ou daqui algum tempo.

BEM INFERIOR
Bem Inferior é um um termo econômico que descreve um objeto ou serviço de
consumo cuja demanda varia de acordo com o nível de renda dos consumidores.

Entende-se o Bem Inferior como uma segunda ou mesmo terceira opção, algo que só
é consumido por razões de controle de gastos.

Portanto, uma vez que o consumidor consiga aumentar a sua renda, ele deixará de
consumir aquele Bem Inferior, em favor de opções de melhor qualidade.

THE CAPITAL ADVISOR 108


BEM INFUNGÍVEL
Bem Infungível é todo e qualquer bem que possui características únicas e irreplicáveis
e que, portanto, não pode ser substituído por outro, pois não possui substituto.

Como o Bem Infungível possui características inimitáveis, é natural que a sua


valoração seja muito maior do que a dos bens fungíveis.

Na realidade, não é incomum que um Bem Infungível simplesmente seja impossível


de ter o seu valor calculado, devido à importância, muitas vezes histórica, que este
pode ter.

BEM NORMAL
Bem normal é um termo usado no mundo da economia que se refere ao aumento
da demanda de algum bem conforme a renda do consumidor acaba aumentando.

Sendo assim, em outras palavras, quanto maior a renda que o consumidor acaba
possuindo, mais tendência ele possui em comprar esse bem.

Esse conceito do mundo da economia acaba indo na contramão do Bem Inferior, que
diz que a demanda acaba diminuindo conforme a renda do consumidor aumenta
gradualmente.

É válido ressaltar que apesar de possuir o termo “bem normal”, esse conceito
também acaba se aplicando aos serviços oferecidos.

BEM PRIVADO
Bem privado é um tipo específico de bem que sempre acaba tendo como proprietário
a figura privada, do bem em questão.

Sendo assim, o bem privado acaba sempre sendo de posse de alguma pessoa física
ou jurídica, e consequentemente acaba sendo gerenciado por ela.

Alguns exemplos de bens que podem ser privados são: suas roupas, sua casa, o carro
de algum conhecido, a edificação do seu local de trabalho, entre outros.

Considerando o que foi dito, é possível que o proprietário desses bens faça o que bem
entender com eles, pois não são de posse do Estado.

Sendo assim, a base legal para os direitos de posse de bens privados está alicerçada

THE CAPITAL ADVISOR 109


em três direitos mínimos, que são: uso, gozo e disposição.

Todos esses direitos em relação aos bens privados significam utilizar o bem para o
fim ao qual se destina, e usufruir dele da maneira como bem entender, sem cometer
erros.

BEM PÚBLICO
Bem público é o nome que um bem em específico recebe que seja de origem pública.
Ou seja, de acesso livre a todos.

O bem público pode ser de propriedade do município, estado, União ou até mesmo
global.

Ou seja, um bem que esteja presente em um município, como uma lagoa por exemplo,
pertence somente aos cidadãos do município o qual a lagoa está inserida.

Isso quer dizer que todos os cidadãos inseridos no município acabam se tornando
“donos” da lagoa, mas não podem fazer o que bem entenderem com ela.

É dito isso para que o bem público não acabe se deteriorando com o tempo.

Até mesmo porque as pessoas não têm o direito de fazerem o que bem entenderem
com o bem só porque ele é público.

Já imaginou o estado de preservação que se encontrariam os rios e lagos se as


pessoas simplesmente decidissem jogar lixo neles?

Sendo assim, para garantir a preservação do bem público os entes públicos acabam
ficando responsáveis pela gestão dele.

BEM RIVAL
Bem rival é um conceito para classificação de bens que determina no fim das contas
se um bem é público ou privado.

O conceito é amplamente utilizado no meio jurídico, pois existem várias normas que
acabam determinando como um bem pode ser utilizado, dada a sua natureza.

THE CAPITAL ADVISOR 110


BEM SUBSTITUTO
Bem substituto é um bem que pode ser consumido em substituição a outro.

É possível compreender como bem substituto qualquer produto que possa ser
facilmente trocado por outro que tenha as mesmas funções.

Ou seja, o bem substituto, no fim das contas, pode ser compreendido como um bem
alternativo no fim das contas.

Alimentos podem ser considerados como bens substitutos, pois, é possível consumir
margarina ao invés de manteiga, ou carne suína ao invés de bovina.

Isso ocorre, pois caso não haja um planejamento financeiro pessoal os alimentos
podem acabar correspondendo ao mesmo grupo alimentar, e por conta disso serem
substituídos por algum de outra classe.

BENCHMARK
Benchmark é um termo utilizado no mercado financeiro para definir a comparação
entre dois ativos ou produtos.

Um exemplo de seu uso está atrelado às lâminas de fundo de investimento que


acabam tendo um desempenho em relação ao fundo em questão.

Sendo assim, ao ser analisada a lâmina de um determinado investimento será


possível verificar se ele está com um bom desempenho ou não.

No fim das contas, só é possível definir se o fundo está bem ou não, caso ele não
esteja atrelado a outro ativo semelhante.

Ou seja, o benchmark acaba se tornando isso: o índice de referência utilizado na


comparação.

Podemos supor ainda que o investimento acaba sendo um fundo de investimento em


DI. Esse fundo de investimento acaba sendo atrelado à taxa DI.

Sendo assim, nada melhor do que comprar o desempenho de seu fundo com o índice
DI.

A partir dessa comparação é possível definir se o ativo está conseguindo gerar uma
boa performance ou não no fim das contas.

THE CAPITAL ADVISOR 111


Vale ressaltar que, essa comparação pode acabar sendo feita de diferentes formas e
em diferentes períodos.

No fim das contas, acabamos obtendo uma comparação dos últimos 12 meses, por
meio de planilhas ou gráficos.

BENEFÍCIO PROPORCIONAL DEFERIDO


Benefício Proporcional Deferido (BPD) é um direito de extrema importância para as
pessoas que acabam investindo em fundos de pensão.

Ou seja, ele acaba permitindo que os investidores desse fundo acabem usufruindo do
benefício mesmo com a interrupção em algum momento.

Sendo assim, podemos supor que por algum motivo, não seja viável acabar
contribuindo para esse modelo de investimento financeiro.

Por conta disso, acabou surgindo o Benefício Proporcional Deferido. Por meio dele, é
possível acabar aproveitando os direitos adquiridos em termos financeiros.

É válido ressaltar que esse benefício acaba considerando a contribuição proporcional


do investidor.

BENFEITORIAS
Benfeitorias são obras que acabam sendo realizadas em imóveis com a intenção de
conservá-lo para torná-lo um lugar melhor de certa forma.

Porém, ao contrário do que se pode supor a respeito, existem grandes diferenças


entre melhorias e benfeitorias.

É válido ressaltar que enquanto a melhoria tem o objetivo de valorizar ainda mais o
imóvel, o reparo tem o objetivo de atender as necessidades de quem ocupa o imóvel.

Ou seja, melhorias no fim das contas, não podem ser realizadas em imóveis de
terceiros sem que haja um acordo entre as partes.

As benfeitorias, por outra parte, podem ser realizadas sem que haja a necessidade
de um aviso prévio.

É importante ressaltar que os gastos gerados por conta de reparações devem ser
ressarcidos pelo locador do imóvel.

THE CAPITAL ADVISOR 112


BENS COMUNS
Bens comuns são bens que um casal acabou adquirindo na constância do casamento.

Sendo assim, quando falamos propriamente na união de duas pessoas por meio do
casamento, acabamos nos atentando somente ao fator festivo e não pensamos nos
trâmites burocráticos.

Além disso, os bens comuns que envolvem a relação acabam sendo pouco citados
pelos casais durante o relacionamento.

É válido ressaltar que muitos casais possuem até certo receio de tocar no assunto,
pois isso pode acabar levando ao regime de divisão de bens: o divórcio.

Afinal, quem pretende se casar, não pensa em hipótese nenhuma em se divorciar,


muito pelo contrário, há interesse mútuo do casal em permanecerem juntos.

Porém, acaba se tornando necessário que o casal tenha essa discussão para ter em
mente o que fazer com os bens comuns da união matrimonial após um falecimento
ou término.

Ou seja, acaba se tornando necessária essa discussão para que nenhum dos dois
acabe ficando desamparado com o término da relação.

BENS DE CAPITAL
Bens de capital são ativos que uma empresa possui com o objetivo de produzir bens
de consumo para potenciais clientes.

Os bens de capital podem acabar se mostrando responsáveis por gerar tanto


produtos quanto serviços, dependendo da organização.

Eles acabam se mostrando como itens de extrema importância na cadeia de


produção, pois acabam alimentando toda a Indústria e Economia como um todo.

É válido ressaltar que no mundo da economia, é comum se referir a bens de capital


como bens de consumo e bens de produção.

Em síntese, um bem é tudo aquilo que pode satisfazer uma necessidade particular.

THE CAPITAL ADVISOR 113


BENS DE CONSUMO
Bens de consumo é o nome dado a um certo produto que tem o objetivo de ser
adquirido pelo consumidor final e ser consumido por ele na maioria das vezes.

Sendo assim, o consumidor não é uma empresa ou organização. O consumidor nesse


caso, é uma pessoa comum, como você ou alguém que conhece da sua família ou
círculo de amigos.

O principal motivo para a comercialização dos bens de consumo é satisfazer uma


vontade imediata do consumidor. Ou seja, essa vontade acaba sendo a demanda.

Tais demandas podem ser produtos ligados à indústria alimentícia, da moda,


transporte, enfim são várias possibilidades.

É importante ressaltar que os bens de consumo não se limitam somente à alimentos


e bebidas. Mas também são produtos que facilitam nosso dia a dia e complementam
nosso dia a dia.

Um exemplo de bem de consumo que está atrelado à identidade do indivíduo é um


quadro decorativo para colocar no quarto com alguma frase de um pensador ou
série televisiva.

Para entendermos melhor como funcionam os bens de consumo na sociedade, é


importante nos atermos ao próximo tópico que fala melhor sobre isso.

BENS DE PRODUÇÃO
Bem de produção é o nome dado a um tipo específico de produto que tem o objetivo
de ser adquirido pelas empresas para ser vendido posteriormente.

Ou seja, na cadeia produtiva o bem de produção acaba possuindo uma posição


primária visto que se mostra relacionado com as matérias-primas usadas como
base.

É válido ressaltar que, para que o bem de produção acabe chegando ao consumidor
final, é necessário que ele seja produzido e comercializado.

Sendo assim, sempre que um produto passar por um processo de produção (como
o leite condensado, por exemplo), ele acabará sendo classificado como um bem de
produção.

THE CAPITAL ADVISOR 114


Quando esse bem passa pelos diferentes processos de produção, acaba chegando por
fim a ser considerado um bem de consumo, quando encontra-se finalizado.

Considerando o que foi dito, podemos afirmar que o propósito dos bens de produção
não é satisfazer uma necessidade direta, mas sim transformar algo para concretizar
isso.

Ou seja, se o item no fim das contas acaba cumprindo essas duas funções a sua
classificação pode acabar dependendo de um momento específico.

É justamente por conta disso que o leite que acaba sendo tomado no café da manhã
acaba se caracterizando como um bem de consumo.

Porém, esse mesmo leite tratado para criar queijos e manteigas, acaba se
caracterizando como um bem de produção.

BENS DURÁVEIS
Bens duráveis são uma categoria de bens que consiste em uma categoria de bens
cujo uso acaba não causando um resgate imediato.

Sendo assim, eles acabam se caracterizando como bens que podem acabar sendo
utilizados a longo prazo, tais como: veículos, imóveis, roupas, entre outros bens.

Uma característica muito importante em relação aos bens duráveis, é o fato de que
acaba existindo um período muito longo entre as compras desses produtos.

Para exemplificar melhor, podemos citar o arroz, que é um bem de consumo


adquirido pelo consumidor com uma certa frequência.

O bem durável, em relação ao bem de consumo, acaba possuindo uma menor


frequência para ser utilizado, levando até mesmo décadas para ser adquirido
novamente.

BENS IMOBILIZADOS
Bens imobilizados são todos aqueles que são usados para a realização de atividades
diretas por meio de uma empresa.

Esses bens da empresa acabam fazendo parte do que é considerado o patrimônio de


uma empresa, e por conta disso acabam sendo discriminados no balanço da empresa.

Vale ressaltar que, os bens para serem considerados imobilizados devem possuir
uma natureza tangível, ou seja, devem ser concretos.

THE CAPITAL ADVISOR 115


Uma outra característica muito importante dos bens imobilizados é que eles devem
possuir a perspectiva de serem utilizados por menos de 1 ano.

Sendo assim, espera-se que esses bens tragam algum retorno financeiro para o
investidor no fim das contas.

BENS NÃO DURÁVEIS


Bens não duráveis são um tipo de bem de consumo caracterizado por possuir uma
necessidade muito alta de reposição do cliente.

Vale ressaltar que, assim como outros bens de consumo, os bens duráveis estão
focados sumariamente em satisfazer as necessidades do consumidor final.

Por exemplo, se você é um investidor que possui uma empresa e enxerga a


necessidade de começar a fazer café para os funcionários, logo verá que é necessário
uma cafeteira.

Porém, mesmo que não seja feita a compra da cafeteira, ainda será necessário uma
garrafa de café, filtros e copos descartáveis.

Cada um desses produtos disponíveis para o investidor almeja públicos diferentes.


A cafeteira é necessária para uma empresa de porte médio/grande, enquanto a
garrafa serve para uma pequena empresa.

Justamente por conta desses bens serem consumidos de maneira diferentes, eles
acabam exigindo do consumidor uma estratégia diferente para serem consumidos
a cada dia, mês ou ano.

Não existe bem mais importante do que o outro, o que existe são bens com diferentes
padrões de consumo, que acabam acompanhando o desenvolvimento econômico da
nação à qual está atrelado.

BENS SEMI DURÁVEIS


Bens semi duráveis são uma categoria específica de bens de consumo, dentre a sua
principal característica encontra-se a de uma quantidade moderada de reposição.

Assim como os demais bens de consumo, os bens semi duráveis focam em atender as
necessidades do consumidor final.

Ou seja, o objetivo maior com os bens semi duráveis é satisfazer os desejos do


consumidor, tais como: beber, dirigir, se vestir, entre outras necessidades.

THE CAPITAL ADVISOR 116


Ou seja, o objetivo maior com os bens semi duráveis é satisfazer os desejos do
consumidor, tais como: beber, dirigir, se vestir, entre outras necessidades.

Exemplifiquemos portanto. Quando algum indivíduo tem sede, bebe água, se sente
fome, come algo, e caso sinta frio ou calor acaba colocando um shorts ou um casaco.

Todos os bens citados acima tem a intenção de satisfazer a vontade do consumidor


a médio prazo, sendo assim, acabam se caracterizando como bens semi duráveis.

É válido ressaltar que a periodicidade de compras dos bens semi duráveis é


moderada, pois são bens que acabam possuindo uma durabilidade um pouco mais
prolongada. Porém, na prática não é bem assim.

Alguns exemplos de bens semi duráveis que são trocados com uma certa frequência
por um grande número de pessoas, são as roupas e os calçados.

Devido à indústria da moda lançar novas tendências em relação ao uso de roupas ou


calçados, muitas pessoas acabam trocando suas vestimentas ou tênis e sapatos por
outros que estejam na moda.

Porém, como dito anteriormente, a sua periodicidade acaba sendo sempre moderada,
mesmo quando o bem é doado acaba sendo doado.

Pois, a roupa, calçado ou televisor, são bens que mesmo quando apresentam algum
defeito podem ser consertados e reutilizados por mais algum tempo.

Sendo assim, algumas indagações acabam ficando em aberto, como por exemplo: por
que as roupas não são feitas de um tecido mais eficiente? Por que pagamos tão caro
por alguns desses bens?

BERKSHIRE HATHAWAY
Berkshire Hathaway é um conglomerado empresarial situado em Nebraska (EUA).
Entre outras coisas, a companhia detém propriedade de várias marcas.

Dentre as subdivisões da companhia, podemos citar: Duracell, Kraft Heinz Company


e a The Coca-Cola Company.

A empresa é liderada por Warren Buffet que ocupa o cargo de CEO e presidente,
dentre os diretores da companhia.

É válido ressaltar que, de acordo com a lista Forbes Global 2000, é a 3ª maior
empresa listada em bolsas de valores do mundo, e consequentemente possui uma
receita gigantesca.

THE CAPITAL ADVISOR 117


Porém, para entendermos melhor a companhia é necessário nos aprofundar um
pouco mais sobre algumas coisas referentes à empresa.

BETA
Beta é uma medida de volatilidade ou de risco sistemático de um título ou uma
carteira em comparação com o mercado financeiro como um todo.

O beta, no fim das contas, acaba sendo muito usado como um método de precificação
de ativos de capital (CAPM).

Esse método é muito utilizado para a precificação de títulos de risco financeiro e


acaba gerando altas estimativas para os retornos dos ativos.

É válido ressaltar que, a geração de estimativas do retorno esperado acaba


considerando tanto os riscos dos ativos quanto o custo de capital.

Em síntese, o índice beta acaba indicando se o investimento é mais ou menos volátil


do que o mercado como um todo.

BETA DESALAVANCADO
Beta desalavancado é uma das diversas formas de se avaliar o risco de uma empresa
no mercado de capitais a qual está inserida.

Esse recurso também é chamado de beta do ativo e é usado para mensurar o risco
apresentado por uma empresa sem levar em consideração as dívidas de seu balanço
financeiro.

Isso significa no fim das contas que desalavancar o beta acaba desconsiderando o
impacto financeiro que é causado pela alavancagem.

Sendo assim, é possível avaliar qual a contribuição de patrimônio de uma instituição


para o seu perfil de risco, propriamente dito.

BETA HEDGING
Beta Hedging é uma estratégia que tem por objetivo reduzir o valor do Beta de uma
carteira, balanceando os riscos dela por meio de ativos do mercado financeiro.

O uso dessa prática no mercado financeiro pode acabar levando a diversificação dos
ativos, e essa é justamente a sua principal função.

THE CAPITAL ADVISOR 118


Essa ferramenta tem por objetivo medir o risco e comportamento dos ativos em
relação ao índice de referência, além disso há a necessidade de correlação dos ativos.

BIC - BANK INTERNATIONAL CODE


BIC - Bank International Code é um código universal único usado para identificar
qualquer instituição bancária do país, e serve para facilitar as transações financeiras.

O BIC - Bank International Code, ou Código Internacional Bancário em português


acaba oferecendo uma taxa de retorno garantida para o investidor.

É válido ressaltar que o banco acaba oferecendo esse tipo de negócio aos seus
clientes por um período predeterminado, geralmente de um a dez anos.

Apesar desses contratos renderem uma taxa de juros muito baixa, o nível de risco
também acaba sendo extremamente baixo, o que acaba se tornando adequado para
investidores conservadores.

BID-ASK SPREAD
Bid-Ask Spread é a diferença compreendida entre o preço de oferta de venda e o
preço da ordem de compra.

Esse termo é muito usado no mercado financeiro e acaba refletindo alguns pontos
em relação ao comprador e vendedor.

Envolve a distância entre o preço que um comprador está disposto a pagar por um
produto e o preço mais baixo que o vendedor está disposto a receber.

Sendo assim, quem deseja vender acabará recebendo o preço da oferta, enquanto
quem deseja comprar receberá o preço de venda consequentemente.

BID - BANCO INTERAMERICANO DE


DESENVOLVIMENTO
BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento é uma instituição financeira que
possui como fim acelerar o processo de desenvolvimento econômico da América
Latina.

Foi fundado em 1959 e tem sua sede nos Estados Unidos, mais precisamente em
Washington.

THE CAPITAL ADVISOR 119


Em relação ao processo de desenvolvimento, ele acaba acontecendo de maneira
individual, e de forma coletiva em relação aos países membros da instituição em si.

Em outras palavras, os países que são considerados mutuários acabam recebendo


financiamentos e empréstimos, doações e assistência técnica do banco.

Vale ressaltar que, a mais alta autoridade do BID é a Assembleia dos Governadores,
que é composta por um representante de cada país.

BIG FOUR
Big Four é o nome dado a um grupo específico de empresas líderes globais que
atuam no segmento de contabilidade.

Esse termo surgiu durante a década de 1990, por conta do fato do seleto grupo de
companhias ser constituído por quatro organizações da área de contabilidade.

É válido ressaltar que em anos anteriores, a seleção de organizações já recebeu a


alcunha de “The Big Eight”, pelo fato de ser composta por oito grandes empresas.

BIG TECHS
Big techs são grandes empresas da área de tecnologia que acabam possuindo
impacto e presença globais, por conta disso acabam dominando o mercado.

Essas empresas acabam se destacando por terem começado primeiramente como


startups antes mesmo de se tornarem gigantes e acabarem lançando mão de altas
tecnologias para fornecerem seus serviços.

A principal característica dessas empresas é o uso de modelos de negócios altamente


escaláveis, que acabam possibilitando o seu alto crescimento.

O crescimento das big techs acaba ocorrendo como consequência de sua capacidade
de atender a um mercado consumidor cada vez maior.

BIRD
BIRD é uma sigla para “Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento”
que nada mais é do que uma instituição financeira do Banco Mundial.

A organização que possui a sua sede em Washington, tem por objetivo conceder
empréstimos a alguns países com a finalidade de promover o seu desenvolvimento.

THE CAPITAL ADVISOR 120


Sendo assim, ela acaba sendo atrelada à Organização das Nações Unidas (ONU).

Vale ressaltar que o dinheiro que é emprestado a juros mais baixos, acaba sendo
proveniente de títulos do mercado internacional de capitais.

Ou seja, é função do BIRD destinar esse dinheiro para cumprir a meta do próprio
banco que é a de reduzir a pobreza.

A associação, como parte da ONU, acaba possuindo em seu corpo administrativo


representantes de diversos países, 187 aproximadamente.

Eles se mostram responsáveis pela administração da instituição e da Junta


Governativa do Banco Mundial, que se mostra composta por um representante de
cada país membro.

Por sua vez, a Junta de Diretores, que é composta por uma equipe técnica do próprio
Banco, se mostra como responsável por lidar com os empréstimos financeiros.

Sendo assim, essa junta acaba sendo atrelada à administração do Banco.

BIRÔ DE CRÉDITO
Birô de crédito é uma instituição que acaba detendo todos os registros em relação ao
comportamento dos consumidores no mercado financeiro.

Sempre que um consumidor acaba utilizando o cartão de crédito, o birô de crédito


acaba armazenando informações sobre as transações financeiras.

Por meio dessas transações armazenadas, é possível definir se uma pessoa será uma
boa pagadora ou se possuirá muitas dívidas no fim das contas.

Ao ser definido tudo isso, as instituições financeiras conseguem definir quais tipos de
crédito e condições de financiamento vão ser oferecidas para o consumidor.

Ou seja, a empresa acaba analisando o comportamento do consumidor e define, por


fim, se ele é um bom pagador no fim das contas.

Assim sendo, manter a saúde financeira estável é de suma importância para o


registro de um bom pagador e a facilidade de concessão de crédito.

BITRIBUTAÇÃO
Bitributação é um evento que acontece quando o mesmo fato gerador é tributado
duas vezes.

THE CAPITAL ADVISOR 121


Fato esse que se refere ao evento que está atrelado à tributação, seja a venda do
produto, prestação de serviço, ou alguma outra coisa do gênero.

É válido ressaltar que, de acordo com o Direito brasileiro a bitributação é uma


prática ilegal. Por sua vez, algumas discrepâncias em relação aos impostos acabam
ocasionando esse problema.

Por conta disso, é de extrema importância ficar atento às especificidades de cada


legislação existente de cada tributo para acabar não sofrendo essa sobrecarga.

BLACK & SCHOLES


Black & Scholes é uma fórmula que ajuda os investidores a estimar melhor o preço
de suas opções e acabar minimizando as incertezas no mercado.

Sendo assim, por meio da matemática os empreendedores conseguem avaliar melhor


os contratos e decidir onde vale a pena investir.

Por sua vez, para usar o Black & Scholes em investimentos no mercado financeiro, é
necessário que os investidores aprendam alguns conceitos, como put e call.

É válido reiterar que, essa prática ajuda exponencialmente os investidores


em que áreas do mercado investir, o que acaba tornando essencial para novos
empreendimentos.

BLACK MONDAY
Black Monday é um termo muito usado para se referir a um dia considerado
histórico no mercado de ações, o qual foi marcado por fortes quedas nas Bolsas ao
redor do mundo.

Esse termo da língua inglesa significa literalmente “Segunda-Feira Negra”, e se


refere à data de 19 de outubro de 1987.

Por conta do episódio atingir também as economias da Ásia e Oceania, ela é referida
como Black Tuesday em alguns países (Terça-Feira Negra).

Vale ressaltar que, ocorreram outras consequências devido à Black Monday, pois,
enquanto alguns mercados conseguiram se recuperar rapidamente do episódio,
outros levaram alguns anos, e alguns entraram em recessão.

Por sua vez, mesmo as empresas que acabaram não sofrendo tão fortemente o
impacto do episódio, precisaram criar soluções que são usadas até hoje por conta
da forte queda.

THE CAPITAL ADVISOR 122


Em relação ao fato que ocorreu, é válido ressaltar que atualmente não foi encontrado
ainda o fator crucial que culminou no evento.

BLACK THURSDAY
Black Thursday é o nome que acabou recebendo o episódio de 24 de outubro de 1929,
quando o índice Dow Jones acabou despencando 11%.

Por conta disso, a bolsa de Nova York acabou se precipitando, o que acabou levando
à Grande Depressão dos anos 30.

Porém, mais recentemente, a nomenclatura Black Thursday se refere ao feriado de


Ação de Graças dos EUA.

Por sua vez, os varejistas buscam cada vez mais incentivar os consumidores a
comprar cada vez mais produtos durante essa época, o que acaba gerando uma forte
concorrência dentro e fora da internet.

BLACKROCK
BlackRock é uma empresa muito famosa no mercado financeiro que atua no
gerenciamento de investimentos a nível global.

A empresa, que foi fundada em 1988, age como uma grande gestora de riscos em
aproximadamente 100 países e possui um patrimônio de aproximadamente 6
trilhões de dólares.

A grandeza da empresa se deve ao grande número de suas ações na Bolsa de Valores


de Nova Iorque, que é considerada a segunda maior bolsa de valores do mundo.

Isso se deve por conta da satisfação dos clientes à quem é prestada a assessoria, o
que leva a um bom investimento e bem-estar financeiro.

Como dito anteriormente, a empresa possui presença em países no mundo inteiro,


o que a leva a possuir uma grande carteira de ativos nas Américas, Europa e Ásia.

Dentre as principais atividades da empresa, pode-se ressaltar a parceria que existe


entre as de grande porte ao redor do mundo que dominam grandes extensões
territoriais.

THE CAPITAL ADVISOR 123


BLINDAGEM PATRIMONIAL
Blindagem Patrimonial é um conjunto de estratégias que juntas funcionam para
proteger o patrimônio de uma pessoa.

Na maioria dos casos, a proteção é utilizada para a proteção do sócio de uma


empresa.

É por meio dessas estratégias que é possível que os bens pessoais do sócio não sejam
perdidos devido a problemas com a empresa.

Sendo assim, essa estratégia que ocorre no âmbito jurídico tem como principal
objetivo evitar possíveis riscos empresariais.

Mas, é válido ressaltar, que esse conceito também pode ser utilizado de outra forma
que não seja no viés empresarial.

Em um casamento, por exemplo, é possível optar pela separação total de bens, o


que acaba servindo como uma espécie de blindagem em relação ao ato matrimonial.

BLOCK TRADE
Block Trade é um processo que ocorre no mercado financeiro que acaba envolvendo
um grande volume de ações de alguma empresa.

Ao contrário do que se imagina, essas negociações de ações acabam não se


restringindo somente ao mercado primário.

Esse processo (Block Trade), também é conhecido na língua portuguesa por leilão
de ações.

Porém, em uma tradução literal o termo acaba sendo traduzido como “venda em
bloco”, o que acaba atrelando o processo à quantidade de ações que são negociadas.

Vale ressaltar que, uma empresa pode acabar disponibilizando as suas próprias
ações através do block trade, e esse movimento acaba gerando um grande impacto
no mercado financeiro.

BLOCKCHAIN
Blockchain é um sistema de tecnologia que é baseado na distribuição de informação
por meio de usuários da internet, além disso, armazena as transações realizadas.

THE CAPITAL ADVISOR 124


Em uma tradução literal, blockchain pode ser traduzido como “cadeia de blocos”, o
que ele faz na verdade é distribuir o conteúdo documentado nele.

Esse registro é formado por vários nós (participantes) que acabam se interligando
por uma espécie de rede.

Isso significa, no fim das contas, que não existe uma autoridade que é responsável
pela informação que nos é direcionada.

Sendo assim, toda vez que uma nova transação é lançada no sistema, cada nó
analisa criteriosamente a sua inclusão.

Caso haja a sua inclusão, o registro acaba sendo realizado em um Livro de Registros
que é atualizado frequentemente.

Em relação ao Blockchain, as inserções acabam sendo feitas em blocos de transações,


a partir daí a cadeia de blocos acaba sendo formada.

BLOCO ECONÔMICO
Bloco econômico é a associação feita por dois ou mais países com o objetivo de
integrar as economias e reduzir os impostos de importação e exportação.

Os países que são membros do bloco econômico sempre vão acabar possuindo uma
certa vantagem em relação à isenção de tarifas alfandegárias e um maior apoio em
crises econômicas.

É válido ressaltar que esses blocos sempre são constituídos por países que possuam
afinidades culturais entre si.

Por sua vez, alguns economistas afirmam que viver fora de blocos econômicos é
como não estar presente no mundo do comércio.

Sendo assim, a criação dos blocos surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, porém
só se tornou consolidada após a Guerra Fria.

No começo, os blocos econômicos eram vistos como um impedimento para a


globalização, pois sempre houve a impressão de que apenas o grupo de países dos
blocos econômicos se fortaleceriam.

Porém o que houve foi justamente o contrário. A criação de blocos econômicos


acabou levando a economia global a outro patamar.

O surgimento de acordos econômicos acabou potencializando o comércio no

THE CAPITAL ADVISOR 125


Bloco econômico é a associação feita por dois ou mais países com o objetivo de
mercado financeiro por meio de estratégias que procuram diminuir os efeitos da
concorrência.

BLUE BOOK
Blue Book é um guia que compila vários veículos novos e usados nos EUA. O guia foi
publicado pela primeira vez pela Kelley Kar, de Los Angeles.

É válido ressaltar que o Blue Book só estava disponível primeiramente para


quem já trabalhava no setor automotivo, porém uma versão online passou a ser
disponibilizada nos anos 90.

Outrossim, o Blue Book acaba trazendo para o consumidor a faixa de preço para
um determinado veículo.

No fim das contas, o guia acaba correspondendo à tabela FIPE do Brasil.

BLUE CHIPS
Blue Chips é um termo do mercado financeiro e norte-americano para denominar
as empresas que são grandes.

Essas empresas que são grandes possuem vários anos de funcionamento e geram
bons resultados, além disso, conseguem aguentar as crises sem haver perdas ao
acionista.

Algumas empresas que são consideradas Blue Chips são:

1. Ambev;
2. Itaú;
3. Bradesco;
4. Petrobrás;
5. Banco do Brasil;
6. Vale.

É válido ressaltar que ainda existem outras empresas que poderiam ser mencionadas
aqui, como as grandes companhias que já passaram por várias situações de conflito
empresarial.

Outrossim, houveram anos em que as Blue Chips eram denominadas como


companhias que estavam bem no mercado, ou que simplesmente negociavam alto.

THE CAPITAL ADVISOR 126


Nos dias de hoje, Blue Chips se trata de uma nomenclatura de língua inglesa que tem
a função de denominar as empresas que são denominadas grandes.

BM&F
BM&F foi a maior bolsa do mercado brasileiro para negociação de contratos futuros.
A sua sigla significa Bolsa de Mercadorias e Futuros.

Contratos futuros são aqueles que acabam obrigando tanto o vendedor quanto o
comprador a negociar os ativos por um determinado preço no futuro.

A BM&F (atual B3) era a Bolsa responsável pela negociação desses contratos e foi a
única dessa categoria por muito tempo em solo nacional.

Após se unir a outras organizações acabou se tornando uma nova instituição.

A Bolsa surgiu da fusão entre a Bolsa de Mercadorias de São Paulo e a Bolsa


Mercantil de Futuros, além disso, ela acabou sofrendo outras fusões com o passar
do tempo.

BNDES
BNDES é um banco que foi criado em 1952 e funciona como um importante agente de
fomento e financiamento a longo prazo.

A sua sigla significa Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, e é um


dos maiore bancos públicos do mundo por conta das seguintes operações:

1. Disponibiliza financiamentos em condições extremamente viáveis;


2. Participa de emissões do mercado de capitais (títulos de renda fixa e
ações);
3. Presta garantias;
4. Promove projetos de cunho social, tecnológico e cultural;
5. Implementa políticas anticíclicas, de acordo com as diretrizes definidas
pelo governo.

BNDESPAR
BNDESPar é uma holding sob controle do Banco de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES), que permite ao banco estatal investir em empresas privadas de
acordo com os interesses do governo brasileiro.

THE CAPITAL ADVISOR 127


A holding investe comprando ações e participações societárias de empresas de
todos os segmentos (indústria, agropecuária, serviços, infra-estrutura, etc.), além
de fazer também investimentos diretos.

BOFA
BofA é uma sigla para Bank of America, um dos maiores bancos estadunidenses, que
possui sede em Charlotte, na Carolina do Norte, mas que atua em mais de trinta
países. Outra sigla para Bank of America é BoA.

O BoA ocupa a 25ª posição na lista Fortune 500 da Forbes, que lista as maiores
corporações dos EUA. Os principais concorrentes do Bank of America são:

1. Wells Fargo
2. Santander
3. PNC Financial Services
4. Ally Financial
5. Chase Bank
6. Citigroup

Apesar da concorrência, o Bank of America é a segunda maior holding bancária e a


quinta maior empresa dos Estados Unidos em termos de receitas totais.

BOLETA
Boleta é uma ferramenta presente nos home brokers que serve para que o
investidor registre as suas ordens de compra e venda.

Na prática, esta ferramenta se tornou a evolução natural da figura do broker


(corretor de valores), permitindo que o trabalho deste seja feito pelo próprio
investidor.

É importante notar que cada empresa distribuidora de valores possui a sua própria
interface de home broker, e portanto uma boleta diferente. Todavia, as informações
básicas são as mesmas.

BOLETIM FOCUS
Boletim Focus é um relatório semanal divulgado pelo Banco Central do Brasil
(BCB), que resume as projeções e as expectativas do mercado para a economia
brasileira.

THE CAPITAL ADVISOR 128


Também conhecido como Relatório Focus ou Focus, o Boletim Focus é publicado toda
segunda-feira no site oficial do BC e reúne uma série de indicadores, compilados a
partir de uma pesquisa com 140 instituições financeiras.

O relatório é produzido pelo Departamento de Relacionamento com Investidores e


Estudos Especiais (GERIN) e pode impactar as expectativas do mercado em relação
aos investimentos.

BOLHA DA INTERNET
A Bolha da Internet é uma bolha especulativa que se deu devido a popularização da
internet, a partir de 1991. Terminou-se com o estouro da bolha em 2000. É também
conhecida como a bolha das ponto com.

A bolha aconteceu devido ao investimento excessivo em ações de empresas de


tecnologia, telecomunicações e infraestrutura de TI nos Estados Unidos, que foi
seguido pelo colapso da Nasdaq (Bolsa dos EUA).

BOLHA DAS PONTO COM


A Bolha das Ponto Com é uma bolha especulativa que se deu devido à novidade da
internet e a abundância de dinheiro para financiamentos de novos negócios digitais,
a partir de 1991.

Também conhecida como a bolha da internet, essa bolha estourou em 10 de março de


2000, quando mais de 500 empresas que prestavam serviços na internet quebraram.

A bolha aconteceu por causa do investimento excessivo em ações de empresas de


tecnologia, telecomunicações e infraestrutura de TI nos Estados Unidos, que foi
seguido pelo colapso da Nasdaq (Bolsa dos EUA).

BOLHA DAS TULIPAS


A Bolha das Tulipas foi a primeira bolha especulativa da história. O evento aconteceu
em ao longo do século XVII e estourou no inverno 1636-1637, o que gerou uma forte
depressão econômica.

Foi também devido à comercialização de tulipas e contratos de títulos de tulipas que


se formou o primeiro mercado de derivativos do mundo.

A crise das tulipas também mudou o mercado financeiro da época: os holandeses (e


outros europeus levados pela bolha das tulipas) passaram a desconfiar de outros
investimentos especulativos.

THE CAPITAL ADVISOR 129


BOLHA FINANCEIRA
Bolha Financeira é um termo que descreve o estado de ativos financeiros que estão
supervalorizados sem que haja qualquer justificativa plausível.

Existem muitas razões para um determinado ativo se valorizar, mas quando


isso acontece de forma inesperada e sem haver uma razão, geralmente a causa é
especulação.

É válido ressaltar que uma Bolha Financeira não é um fenômeno tão incomum, visto
que esta se relaciona bastante com os períodos de alta e baixa da bolsa de valores.

BOLHA IMOBILIÁRIA
Bolha Imobiliária é como se denomina um estado do mercado imobiliário no qual o
preço dos imóveis está supervalorizado, porém sem qualquer justificativa plausível.

O termo “bolha” é utilizado para ilustrar uma situação de fragilidade, indicando que
a qualquer momento as coisas podem mudar de forma abrupta. Ou seja, a bolha
pode estourar.

O estouro dessa Bolha Imobiliária, por sua vez, pode ser o estopim para diversas
consequências ruins para o mercado financeiro e a economia de um país.

BOLSA DE MERCADORIAS
A Bolsa de Mercadorias é um local para negociar commodities através de contratos
de derivativos agropecuários, minerais e de recursos naturais.

No Brasil, a principal Bolsa de Mercadorias é a BM&FBovespa - Bolsa de Mercadorias


& Futuros. Ela faz parte da B3, junto com a Bolsa de Valores. Mesmo sendo uma
única bolsa, elas atuam em diferentes segmentos.

Por tratar de mercadorias e futuros, a BM&FBovespa também permite negociar


derivativos financeiros (moedas e taxas de juros, por exemplo). Suas atividades são
fiscalizadas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

BOLSA DE VALORES
A Bolsa de Valores é um local para negociar ações e títulos de empresas de capital
aberto. Seu objetivo é garantir que as transações entre acionistas e empresas se
deem de forma transparente.

THE CAPITAL ADVISOR 130


Para investir na bolsa, é preciso procurar uma corretora de valores. As corretoras
de valores, através de sistemas eletrônicos gratuitos chamados de Home Broker,
permitem que seja feita a compra e venda de ações.

No Brasil, a principal Bolsa de Valores é a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). Todas as


corretoras são cadastradas no Banco Central e fiscalizadas pela Comissão de
Valores Mobiliários (CVM).

BONDHOLDER
Bondholder é o investidor que possui em sua carteira de investimentos títulos
denominados como bonds.

O Bondholder é análogo ao shareholder (acionista), porém, enquanto o shareholder


detém ações de empresas, o Bondholder detém títulos de dívidas.

De forma geral é possível definir o Bondholder como um investidor conservador


que prefere aplicar seu dinheiro em renda fixa.

BONDS
Bonds é como se chamam os títulos de dívidas emitidos por instituições públicas ou
privadas nos mercados internacionais.

Dentro das categorias de investimento, Bonds são considerados produtos de renda


fixa, em vista de terem um rendimento garantido e serem relativamente mais
seguros.

Existem vários tipos de Bonds com características diferentes, e estes podem ser
negociados tanto na bolsa de valores quanto no mercado de balcão.

BONIFICAÇÃO
Bonificação é um termo que significa conceder um bônus, um prêmio ou uma
vantagem para algo ou alguém. Pode ser entendida como uma gratificação por algum
evento.

O termo vai ter implicações a depender do contexto em que for utilizado. Em


empresas, pode se referir a gratificações aos trabalhadores. No mercado financeiro,
pode-se utilizar para referir-se a bonificações de ações.

Já em negociações comerciais entre empresas, a bonificação pode se referir às


vantagens que uma empresa dá à para aumentar vendas ou fechar um negócio.

THE CAPITAL ADVISOR 131


BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO
Bônus de Subscrição é um título negociado na bolsa de valores que é oferecido
primariamente aos acionistas da empresa que o emitiu, e não publicamente a todo
mercado.

A negociação do Bônus de Subscrição acontece dessa forma pois ele serve como
uma vantagem aos acionistas de uma empresa, que podem utilizá-lo para adquirir
ações mais baratas.

Vale ressaltar que Bônus de Subscrição é diferente de Direito de Subscrição, que


trata-se da obrigação que a empresa tem de manter seus acionistas com a mesma
porcentagem de ações.

BOOK DE OFERTAS
Book de Ofertas é o local onde ficam registradas todas as ofertas de compra e venda
de um determinado papel listado na bolsa de valores, no caso do Brasil, a B3.

A atualização do Book de Ofertas acontece automaticamente com novas entradas


que vão sobrepondo as anteriores quando estas se encontram em um valor que case.

É importante destacar que muitas estratégias de negociação de ações são bastante


dependentes da constante análise do Book de Ofertas.

BOOK-TO-MARKET
Book-to-market é um indicador econômico que serve para identificar se o valor
declarado na contabilidade de uma empresa é condizente com o valor de suas
ações.

Em muitas empresas esse valor pode ser discrepante por uma série de motivos,
e é importante que o investidor entenda essas razões para poder fazer um
planejamento financeiro pessoal.

Em uma tradução livre, Book-to-market pode ser entendido como “do livro ao
mercado”. Outros termos pelos quais esse indicador é conhecido são o Price/Book
ou ME/BE.

THE CAPITAL ADVISOR 132


BOOKBUILDING
Bookbuilding é o processo de precificação de um ativo antes de este ser lançado pela
primeira vez no mercado por meio de um IPO.

A importância do Bookbuilding é tão grande que todas as empresas que querem se


expor à bolsa de valores precisam passar por ele.

Para fazer um Bookbuilding muitos fatores são levados em consideração,


principalmente o interesse dos investidores.

BOOKRUNNER
Bookrunner é o agente econômico, geralmente um banco de investimento,
responsável pela oferta pública de ações ou outros títulos de uma empresa.

A situação mais comum em que é possível ver a atuação de um bookrunner é na


execução de um IPO (Initial Public Offering) ou um LBO (Leveraged Buyout).

E é no caso do IPO, o Bookrunner não é apenas importante, ele é essencial para que
a operação seja bem sucedida.

BOOTSTRAPPING
Bootstrapping é um nome para o processo de iniciar um empreendimento contando
apenas com capital próprio e os ganhos da operação para compor o capital social,
sem contar com investidores ou outros aportes iniciais.

O termo, originário do inglês, faz referência ao uso das alças da bota para calça-la.
Comum no século XIX, bootstrapping dizia respeito a coisas difíceis ou impossíveis
de serem feitas sem ajuda.

BORBOLETA - OPÇÕES
Borboleta - opções é uma estratégia de compra no mercado de opções destinada a
diminuir o risco relacionado a estas operações.

Opções são títulos que dão ao portador o direito (mas não a obrigação) de comprar
um certo ativo (outro título, uma moeda - como o dólar, um bem, etc) a um preço
dado em um certo momento.

THE CAPITAL ADVISOR 133


Os ativos de renda variável são associados a um certo risco, o que justifica a
existência de estratégias de posicionamento como a borboleta para manejá-lo.

Essa estratégia diminui lucros máximos possíveis com a operação de venda, mas
também diminui as perdas caso o valor do ativo flutue.

BORDERÔ
Borderô é um documento utilizado na organização financeira de uma instituição,
onde são registrados todos os títulos pagáveis e recebíveis da empresa relacionados
a um dia de sua operação ou a uma transação comercial específica.

Este termo tem origem na palavra francesa “bordereau”, que quer dizer “lista”.
Trata-se realmente de uma lista dos diversos valores envolvidos em um dia de
operação da empresa ou em uma transação comercial.

BOTTOM-UP
Bottom-up é um termo que pode tanto versar sobre uma das possíveis vertentes da
análise fundamentalista, como também sobre um estilo de gerência organizacional.

Em ambos os casos, o sentido é bem parecido, e significa analisar dados de uma


perspectiva que parte da base e chega até o topo, daí o seu nome.

Em uma tradução livre, Bottom-up significa “de baixo para cima”, e é sempre
acompanhado do termo oposto “top down”.

BOVESPA
Bovespa é a abreviatura de Bolsa de Valores de São Paulo, que foi uma das bolsas de
valores mais importantes do Brasil até o começo do século XXI.

A principal atividade da Bovespa era a negociação de papéis de empresas que


cumpriam os requisitos de transparência e governança para se exporem ao mercado
de ações.

Hoje, no entanto, a Bovespa faz parte da B3 (Brasil, Bolsa e Balcão), que por sua
vez nasceu da fusão da BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) com a CETIP.

THE CAPITAL ADVISOR 134


BOVESPA FIX
Bovespa Fix é um mercado especializado na venda e na compra de títulos de dívida
de empresas privadas.

A criação do Bovespa Fix aconteceu em 2001 com parceria da CBLC (Companhia


Brasileira de Liquidação e Custódia). E apesar de um começo lento, hoje esse mercado
movimenta bilhões.

O Bovespa Fix funciona de forma análoga ao tesouro direto do governo, que por sua
vez é usado para negociar títulos da dívida pública.

BOVESPA MAIS
Bovespa Mais é um segmento de listagem de companhias na bolsa de valores
brasileira.

Reúne pequenas e médias empresas que buscam inserção no mercado de capitais


e têm uma projeção de crescimento razoável a médio e longo prazo, servindo como
uma vitrine inicial para investidores.

BPS - BASIS POINTS


BPS - Basis Points é uma unidade de medida utilizada principalmente no mercado
financeiro e que serve para ajudar na interpretação de dados.

A utilização do BPS - Basis Points simplifica a vida da leitura de gráficos e percentuais


tanto para investidores novatos quanto investido

O consenso geral é de que o BPS - Basis Points é uma unidade de medida universal
que ajuda na compreensão de qualquer indicador econômico e financeiro. res
experientes.

O consenso geral é de que o BPS - Basis Points é uma unidade de medida universal
que ajuda na compreensão de qualquer indicador econômico e financeiro.

BRADIES
Bradies é o nome que se dá aos títulos emitidos pelos países desenvolvidos a partir
do final da década de 80 que tinha como principal objetivo reestruturar a dívida
externa.

THE CAPITAL ADVISOR 135


A origem dos Bradies, por sua vez, está relacionada com o plano brady, que foi
uma tentativa de solucionar a situação econômica e fiscal de diversos países em
desenvolvimento.

Foi graças a este plano e seus títulos com seus bônus que a dívida externa de muitos
países em desenvolvimento finalmente foi controlada.

BRADY BONDS
Brady Bonds é a denominação de alguns títulos da dívida de países em
desenvolvimento lastreados em papéis da dívida dos EUA surgidos em 1989,
geralmente denominados em dólar.

Eles surgiram no contexto da crise da dívida pública dos países latino-americanos


nas décadas de 80 e 90, atendendo à demanda por segurança de investidores
internacionais.

Brady Bonds têm este nome em referência ao secretário da Fazenda americano


Nicholas Brady, que foi originalmente responsável por sua elaboração e pela criação
do Plano Brady.

BRANDING
Branding é um termo em inglês que significa gestão da marca em português. Refere-
se às estratégias para gerir a marca de uma empresa.

A gestão de marca de uma empresa inclui seu nome, suas imagens e ideias a elas
associadas, slogans, símbolos, logotipos e outros elementos de identidade visual que
representam os produtos e serviços vendidos.

Contudo,o branding não se refere apenas a identidade visual da empresa, mas a


relação de confiança que a empresa estabelece com seus clientes.

BRDE
BRDE é a sigla para Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. É um banco
de desenvolvimento criado de forma conjunta pelos estados da Região Sul Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O principal objetivo do banco é fomentar e acompanhar o desenvolvimento de


projetos para aumentar a competitividade de empreendimentos dos três estados
membros.

THE CAPITAL ADVISOR 136


É uma instituição financeira pública de fomento, controlada pelos três estados do
Sul e que conta com autonomia financeira e administrativa.

BREAK-EVEN
Break-Even é o ponto em que os custos totais (custos fixos e variáveis) são iguais
à receita total. Ou seja, o lucro total neste ponto é zero. O termo vem do inglês e
significa ponto de equilíbrio.

Esse ponto de equilíbrio pode ser dado em termos de unidades que uma empresa
deve obter para pagar todos os seus custos ou em quantidade de receitas (valor
monetário).

É um conceito importante para os negócios, especialmente no campo da


contabilidade de custos e é um indicador fundamental para que os analistas e
investidores analisem a saúde financeira de uma empresa.

BRETTON WOODS
Bretton Woods é uma cidade localizada no estado de New Hampshire, nos Estados
Unidos. Tornou-se famosa por um acordo que se deu, conhecido com o Acordo de
Bretton Woods, em 1944.

Esse acordo se deu depois do fim da Segunda Guerra Mundial e mudou as regras
da economia global, pois garantiu um novo pacto pelo equilíbrio global para trocas
comerciais. A principal mudança se deu na moeda.

Nesse sistema, o ouro era a base para o dólar americano e outras moedas eram
indexadas ao valor do dólar (lastro em padrão-ouro).

BREXIT
Brexit é o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, iniciado em 2017 e
concluído em 31 de Janeiro de 2020, quando o Reino Unido deixou a União Europeia
e tornou-se o primeiro país a fazê-lo.

O Brexit prevê o fim da livre circulação de pessoas, a imposição de controles


aduaneiros e a limitação de serviços e produtos que antes fluíam entre a Europa e
Reino Unido sem grandes restrições.

O termo vem da junção das palavras em inglês Britain (Bretanha) e exit (saída)

THE CAPITAL ADVISOR 137


BRICS
BRICS é um agrupamento de países emergentes, sendo eles: Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul, que buscam cooperação entre os membros.

O BRICS não é um bloco econômico (como a União Europeia), nem uma associação de
comércio formal (como NAFTA), mas os países procuram formar alianças e garantir
maior influência geopolítica.

A ideia seria trazer uma nova força para a geopolítica global, a fim de competir e
colaborar de igual para igual com as economias desenvolvidas.

BRL
BRL é um código que faz referência ao Real, a moeda do Brasil, colocado dentro
do padrão ISO 4217. É comum encontrá-lo na área bancária e em negócios a nível
internacional, bem como notícias sobre taxas de câmbio.

ISO 4217 é um padrão internacional que define códigos de três letras para as moedas
correntes estabelecido pela Organização Internacional para Padronização, definido
em 1978.

Essa sigla representa o código da unidade monetária brasileira, enquanto seu


símbolo é tido por “R$”.

BROKER
Broker é o profissional que atua em corretoras do mercado financeiro, na mesa de
operações. Ele também é conhecido como operador de mesa.

Broker significa, em inglês, corretor. Ele é responsável pela intermediação das


operações de compra e venda que os investidores pretendem realizar e é fundamental
para realizar transações em que o valor e o volume são altos.

Eles cumprem a função de distribuição de investimentos no mercado, e por isso,


não podem recomendar a compra ou venda de ativos, emitir relatório de análise ou
documentos similares, devido a questões regulatórias.

THE CAPITAL ADVISOR 138


BSM AUTORREGULAÇÃO
BSM autorregulação, conhecida como BSM Supervisão de Mercados, é uma empresa
integrante do grupo B3, a bolsa de valores oficial do Brasil. Ela é responsável por
supervisionar os mercados administrados pela B3.

Suas principais atividades consistem no monitoramento de operações, ofertas e


negócios realizados no ambiente de negociação da bolsa, bem como mediação de
situações de prejuízos e aplicação de ações disciplinares.

A empresa possui autonomia administrativa e orçamentária e trabalha em


coordenação com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Central.

BTC
BTC é a sigla para Banco de Títulos CBLC e que consiste na operação de alugar um
ativo que se tenha em carteira para um outro investidor.

O ativo mais comum que é negociado nesse tipo de operação são as ações de
empresas, porém o mercado brasileiro permite o empréstimo de outros ativos.

O investidor que faz o BTC é chamado de doador. Já o investidor que recebe a ação
tem o nome de tomador. Pode ou não existir um intermediário entre eles.

BUDGET
Budget é um termo do inglês que significa orçamento. Em empresas, diz respeito ao
planejamento financeiro, previsão de vendas, perspectiva de mercado, estimativa de
receitas, despesas e investimentos.

Se bem estruturado, ajuda os gestores a alocar melhor os recursos, fazer previsões


mais precisas e permite redução estratégica de gastos.

Geralmente, são feitos orçamentos anuais, com revisões trimestrais ou mensais,


chamadas de forecast.

BUILT TO SUIT
Built to Suit é uma forma de locação imobiliária na qual o locatário define o formato
da construção ou da reforma do imóvel a fim de atender seus interesses ou suas
necessidades comerciais.

THE CAPITAL ADVISOR 139


Em outros termos, esse modelo de contrato de locação privilegia o atendimento das
demandas do cliente final ao construir um imóvel especificamente de acordo com
suas necessidades.

O Built to Suit, em tradução livre “construído para servir”, é previsto na lei brasileira
desde 2012, quando o Brasil introduziu a modalidade de contrato de construção
ajustada.

BULL MARKET
Bull Market é uma expressão utilizada no mercado financeiro para designar um
contexto de otimismo no mercado, com uma tendência de alta e os preços das ações
subindo consideravelmente.

Dito de outra forma, esse termo em inglês evidencia um mercado financeiro otimista
em razão de expansão vertiginosa, o que denota que os preços das ações devem subir
e que os investimentos irão render.

Vale notar que essa expressão, a depender do contexto, pode se referir a um ativo, a
uma ação, a um setor ou mesmo ao mercado financeiro como um todo.

BULL TRAP
Bull Trap é uma expressão que traduz um sinal falso de uma tendência de queda em
uma ação, índice ou título que, logo após uma alta convincente, se reverte e quebra
um nível de suporte anterior.

Em outros termos, Bull Trap é uma armadilha que faz com que os “touros” acreditem
em um movimento de alta e, após entrarem, um movimento de queda reverte a
situação, quebrando um nível de suporte.

Essa expressão, muito utilizada no mercado financeiro, poderia ser traduzida como
armadilha de touro, pois pega desprevenidos investidores com posições compradas
após uma forte recuperação de mercado.

BULLION
Bullion é uma forma de se referir, em inglês, às barras de ouro, de prata ou mesmo
outros metais preciosos que tem um altíssimo valor de mercado em razão de sua
pureza.

Em geral, esses metais estão na forma de barras, lingotes ou moedas, e apresentam

THE CAPITAL ADVISOR 140


um alto percentual de pureza, no caso do ouro e da prata, ao menos 99,5%.

O mais comum é encontrar esse termo aludindo às barras de ouro, pois o mercado
desse metal costuma ser mais movimentado, além evidentemente das importantes
reservas mantidas por governos e bancos centrais.

BULLISH
Bullish é um termo utilizado para descrever um contexto financeiro favorável e um
clima de otimismo para investir em virtude de tendências de alta no mercado em
geral ou em ativos específicos.

Em outras palavras, trata-se de um momento em que o mercado está aquecido e as


ações estão em alta, pairando um sentimento de otimismo. Em consequência, as
ações devem continuar subindo e os investimentos rendendo.

Esse termo, que se tornou recorrente no mercado financeiro global, embora tenha
se popularizado pioneiramente nos Estados Unidos, também pode ser encontrado
como Bull Market.

BUREAU DE CRÉDITO
Bureau de Crédito é um conjunto de serviços destinados a fornecer informações
relativas ao crédito de pessoas físicas ou jurídicas, tais como adimplência,
inadimplência e calotes.

Em geral, o serviço de proteção ao crédito, como também é conhecido, produz um


relatório, em forma de documento, com todas as informações necessárias para
basear e formalizar algum tipo de crédito de mercado.

Trata-se de um documento de suma importância para instituições financeiras que


se envolvem com concessões de crédito, pois auxiliam na tomada de decisão da
concessão em si e também na definição de taxas utilizadas.

Em resumo, o Bureau de Crédito nada mais é do que a ponte entre quem quer
comprar a crédito e quem vende produtos e serviços.

BURN RATE
Burn Rate é representação numérica de quanto capital determinada empresa gasta
mensalmente no mercado para que suas operações se mantenham.

THE CAPITAL ADVISOR 141


Dito de outro modo, Burn Rate é o capital necessário durante um mês para que um
empreendimento pague suas dívidas e sustente seu funcionamento.

Esse termo, que pode ser traduzido como taxa de queima do capital ou consumo, é
extremamente importante, principalmente, para empresas que estão iniciando suas
operações e, em razão disso, tornou-se parte do léxico das startups.

BUROCRACIA
Burocracia é uma estrutura de organização, pública ou privada, composta por um
aparato técnico-administrativo, que se caracteriza por regras e procedimentos
próprios, bem como profissionais especializados e selecionados por critérios
racionais.

De maneira menos formal, a burocracia são as instâncias de determinadas


organizações que, a partir de suas regras e procedimentos, cuidam da administração
técnica e de outros processos importantes de um sistema, público ou privado.

No entanto, vale ressaltar que, a despeito da definição formal de burocracia, o senso


comum costuma atrelar esse termo a outras situações, como o excesso de normas
legais, entraves administrativos e impostos estatais.

Independentemente dessa alteração de significado ou mesmo das conotações


negativas, a burocracia será sempre o meio ou a forma como se administra algo, e
não o conteúdo ou o fim de algum processo.

BURSÁTIL
Bursátil é tudo que tem alguma função ou que pode ser relacionado com o mercado
de capitais e a Bolsa de Valores, isto é, suas operações, seus valores, índices, entre
outros.

Dito de forma prática, Bursátil é uma forma simples de referenciar qualquer item
ou operação que se faz presente ou que se relaciona indiretamente com a Bolsa de
Valores.

A origem do tempo remonta ao século XV, mais especificamente a cidade de Bruges,


na Bélgica, onde um banqueiro chamado Van der Burse realizava negócios com
outros mercadores em sua residência.

THE CAPITAL ADVISOR 142


BUY AND HOLD
Buy and Hold é uma estratégia de investimento na qual o investidor compra os
ativos e os mantêm na carteira por um prazo longo, mas não determinado.

Em outras palavras, Buy and Hold é uma forma de se investir voltada para a
manutenção de ativos em sua carteira e priorizando a rentabilidade e a valorização
de longo prazo, por vezes anos ou décadas.

Essa modalidade de investimento é reconhecida internacionalmente por ter Warren


Buffett como um de seus principais entusiastas, bem como Benjamin Graham
como um de seus pioneiros.

BUY SIDE
Buy side é um termo utilizado para designar instituições financeiras e agentes que
participam do mercado financeiro comprando e investindo em títulos, ativos e outras
aplicações.

Em outros termos, Buy side são os analistas e profissionais que, geralmente,


trabalham para investidores institucionais, ou diretamente para empresas, a fim de
avaliar e recomendar a compras.

Muitas das vezes, Buy side também é usado para mencionar determinadas
empresas que administram recursos e que possuem capacidade de tomar decisões
de investimento.

BUYBACK
Buyback é um termo utilizado no mercado financeiro para designar uma situação
em que uma empresa recompra suas próprias ações em circulação no mercado para
reduzir o número de ações disponíveis.

Dito de outro modo, Buyback é o ato, por parte de uma empresa que tem oferta
pública, de recomprar seus próprios papéis através de um procedimento, permitido
pela CVM, idêntico a qualquer outro investidor.

A recompra de ações, como também é conhecida no Brasil, é um dos principais temas


discutidos pelos agentes econômicos do mercado de capitais, pois pode influenciar
fortemente o valor de mercado de uma empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 143


BUYOUT
Buyout é uma modalidade de aquisição de controle na qual o quadro diretor ou alguns
gerentes de determinada empresa adquirem uma grande parte ou a totalidade
dessa, tornando-se sócios controladores.

Em outras palavras, Buyout é a aquisição do controle acionário de uma empresa, isto


é, do capital da empresa, por parte de uma parcela ou do conjunto de seus diretores.

Essa operação também pode ser encontrada no mercado financeiro como operação
de compra ou Management Buyout (MBO).

BVRJ
BVRJ é uma sigla referente à Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, uma das primeiras
bolsas a operar em solo brasileiro, inaugurada em 14 de julho de 1820 e localizada na
Praça XV de Novembro.

Ainda que seu espaço físico continue existindo, em 2002, a BVRJ foi incorporada pela
BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros), o que culminou, após algumas fusões, na
atual B3, a bolsa de valores oficial do Brasil.

Sua hegemonia perdurou até meados de 1970, quando a Bolsa de São Paulo ganhou
mais força. Sendo assim, a BVRJ encontra-se inativa, tendo realizado seu último
pregão no dia 28 de janeiro de 2000.

C
C-BOND
C-Bond foi um título da dívida externa brasileira, logo um título público, emitido
pelo Tesouro Nacional com o intuito de renegociar o valor da dívida que o país tinha.

Dito de outra forma, C-Bond era o nome dado ao principal título da dívida brasileira,
emitido em 1994, cujo objetivo era reestruturar a dívida externa brasileira mediante
a captação de recursos financeiros.

Formalmente conhecido como Capitalization Bond, ou bônus de capitalização, os


C-Bonds foram emitidos no dia 15 de abril de 1994 para vencer em abril de 2014,
sendo convertidos posteriormente em outros bonds.

THE CAPITAL ADVISOR 144


CAC - CUSTO DE AQUISIÇÃO DE
CLIENTES
CAC - Custo de Aquisição de Clientes é um cálculo utilizado para medir quanto
determinado negócio investe objetivando conquistar novos clientes.

Em outros termos, o CAC é uma métrica da área de Marketing e Vendas destinada


a contabilizar o investimento médio na conquista de cada novo cliente da empresa.

Esse valor é o resultado da soma dos investimentos na área de Marketing e Vendas


dividida pelo número de clientes conquistados no período, o que permite identificar
o investimento por novo cliente.

CADASTRO NEGATIVO
Cadastro Negativo é o conjunto de informações sobre uma pessoa física ou jurídica,
lotadas em um sistema, que identifica todas as dívidas e pendências financeiras não
solucionadas no prazo correto.

Em outros termos, Cadastro Negativo é um banco de dados que aponta os


pagamentos vencidos ou pendentes de um consumidor, portanto, somente em
situações de inadimplência.

Esse banco de dados está atrelado à atuação de órgãos de proteção ao crédito, como
SPC e Serasa, cujo objetivo é aglutinar essas informações e produzir relatórios para
instituições financeiras relacionadas ao crédito.

CADASTRO POSITIVO
Cadastro Positivo é um banco de dados que reúne informações de operações
financeiras e obrigações de pagamentos já realizados ou em andamento de pessoas
físicas e jurídicas, sob a forma de um histórico.

Dito de outra maneira, o Cadastro Positivo é o histórico de pagamento e de operações


financeiras de determinada pessoa física ou jurídica disponibilizadas em um banco
de dados.

Criado primeiramente em 2011 e regulamentado pela Lei nº 12.414, o Cadastro


Positivo passou por diversas alterações até ser sancionado em 2019. Contudo,
somente no ano de 2020 essa forma de cadastro se popularizou.

THE CAPITAL ADVISOR 145


CADE - CONSELHO ADMINISTRATIVO DE
DEFESA ECONÔMICA
CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica é uma autarquia federal
brasileira, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, cujo objetivo
essencial é prevenir e reprimir abusos do poder econômico.

De forma mais simples, o CADE é um órgão público, com sede no Distrito Federal,
destinado a orientar, fiscalizar, prevenir e apurar abusos do poder econômico,
fomentando a livre concorrência e investigando desvios de conduta.

Essa autarquia federal foi criada em 1962 como um simples órgão do Ministério da
Justiça, se tornando, atualmente, um importante órgão de prevenção e fiscalização
de condutas que violam a competitividade natural do mercado.

CADEIA PRODUTIVA
Cadeia Produtiva é um processo que envolve um conjunto de etapas sucessivas que
se iniciam a partir da obtenção e transformação dos insumos até a constituição de
um produto final, em geral em forma de mercadoria.

Dito de outra forma, Cadeia Produtiva é um conceito que designa um conjunto de


fases operacionais nas quais alguns insumos são convertidos e transformados em
um bem ou serviço.

Esse conceito surgiu na década de 60 e abarca uma infinidade de processos de


trabalho, como por exemplo no agronegócio, nas indústrias, nos frigoríficos, na
pesca e até no manuseio de metais preciosos.

CADEIAS DE VALOR
Cadeias de Valor é um conjunto de atividades desempenhadas por uma empresa,
desde a aquisição das matérias-primas até a distribuição do produto, a fim de gerar
valor para seus clientes.

Em outros termos, Cadeias de Valor designa uma série de atividades processuais que
são desenvolvidas por uma empresa com o intuito de satisfazer a necessidade dos
clientes, criando valor.

Sendo assim, Cadeias de valor são capazes de determinar a organização completa


dos processos de uma empresa, observando os elos entre as etapas e como cada
uma pode gerar valor ao cliente.

THE CAPITAL ADVISOR 146


É muito comum encontrar algumas confusões entre Cadeias de Valor e cadeia
produtiva, no entanto, a diferença essencial entre esses dois conceitos é que as
Cadeias de Valor permitem analisar o valor atribuído em cada etapa.

CADEIAS GLOBAIS DE VALOR


As Cadeias Globais de Valor gradualmente têm se tornado um pilar da economia
global, ativando o comércio internacional, desenvolvendo o PIB global e gerando
fluxos de empregos, financeiros e produtivos em larga escala.

A história dessas cadeias de valor que percorrem oceanos é antiga, podendo


se relacionar, por exemplo, com as grandes navegações, logo, as CGV não são
inteiramente novas.

Contudo, é evidente que a intensificação dessas cadeias decorre do fenômeno da


globalização, que conferiu maior velocidade, complexidade e proporção às CGV.

De acordo com a literatura acadêmica, existem dois principais motivos para o


aprofundamento das CGVs: a drástica redução dos custos de comércio nas últimas
três décadas e o aumento dos investimentos em liberalização comercial.

CADERNETA DE POUPANÇA
Caderneta de Poupança é uma modalidade de investimento em renda fixa de
baixíssimo risco, portanto bastante conservadora, regulada pelo Banco Central e
utilizada por um alto percentual de brasileiros.

Caderneta de Poupança é uma modalidade de investimento em renda fixa de


baixíssimo risco, portanto bastante conservadora, regulada pelo Banco Central e
utilizada por um alto percentual de brasileiros.

Dito de outra forma, a Caderneta de Poupança, conhecida popularmente como


poupança, é um investimento de pequeno risco, extremamente tradicional no Brasil,
realizado por meio dos bancos.

De acordo com algumas pesquisas, a Caderneta de Poupança é a forma preferida de


aplicação de quase 90% da população brasileira. Isso se deve a sua facilidade, bem
como seu rápido resgate.

THE CAPITAL ADVISOR 147


CADUCIDADE
Caducidade é um termo do Direito administrativo que se refere à anulação ou perda
de efeitos de algum ato jurídico em decorrência de evento surgido posteriormente.

Em termos formais, Caducidade é o estado de ineficácia a que chega qualquer ato


jurídico em consequência de evento ocorrido que o anula posteriormente.

Seu uso pode ser encontrado tanto em contratos de concessão quanto em atos
administrativos, permitindo então dois sentidos básicos para o termo: rescisão
unilateral em função de evento ou extinção do ato.

CAGED
CAGED é a sigla para Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, um sistema
do governo que registra todas admissões e demissões de trabalhadores sob o regime
CLT.

Dito de outra maneira, CAGED é um instrumento criado pelo governo para


acompanhar e fiscalizar as contratações e demissões de trabalhadores brasileiros
em regime celetista.

Esse sistema foi instituído pela Lei Nº 4923, no ano de 1965, sob a presidência de
Castello Branco, tendo o Ministério do Trabalho e Emprego como órgão responsável
pelo acompanhamento e fiscalização.

Em síntese, o CAGED funciona como um órgão regulador das atividades empregatícias


e da qualidade do emprego formal no Brasil, uma atuação razoavelmente parecida
com a da CVM no mercado financeiro.

CAGR
CAGR é a sigla para Compound Annual Growth Rate, uma taxa que mede o retorno
necessário em determinado período para um investimento crescer de seu saldo
inicial para o seu saldo final.

Em outros termos, CAGR, em português taxa de crescimento anual composta, é uma


taxa de retorno constante ao longo de um período.

Uma das ferramentas de avaliação de investimento mais conhecidas e utilizadas no


mercado, a CAGR pode auxiliar a analisar a rentabilidade e os retornos prováveis de
um período, compondo uma boa análise fundamentalista.

THE CAPITAL ADVISOR 148


CAIXA 2
Caixa 2 é uma operação financeira ilegal que consiste em não declarar, registrar ou
contabilizar entradas ou saídas de um fluxo de caixa para os órgãos de fiscalização
competentes, em geral do poder público.

Em outros termos, Caixa 2 se refere à valores que entram ou saem do caixa sem
serem contabilizados ou informados para autoridades competentes, formando uma
espécie de caixa paralelo.

Normalmente, esse dinheiro não contabilizado, de origem ilegal, tem dois fins: ou
é destinado ao financiamento de atividades ilegais ou evita a cobrança de impostos
sobre os valores.

CALL - CHAMADA DE OPERAÇÃO


Call - chamada de operação é um termo utilizado no mercado financeiro para se
referir a uma opção, ou um acordo, que oferece ao seu detentor o direito de adquirir
uma ação pelo preço de contrato.

Dito de outra forma, Call é uma chamada de operação dentro do mercado de opções,
especificamente opções de compra de um ativo objeto, como ações, commodities,
entre outros negociáveis.

Dessa forma, a Call está relacionada com outros conceitos importantes do mercado
financeiro, como mercado de opções, ativo objeto, opções, direito de compra e outros.

Esse termo é muito comum no mercado financeiro, tanto para investidores iniciantes
quanto para investidores mais experientes, pois permite que o investidor participe
do mercado de opções.

CALL DE FECHAMENTO
Call de Fechamento é o procedimento que anuncia e desencadeia o fim do pregão e,
consequentemente, os minutos finais e as últimas negociações do dia na bolsa de
valores.

Também conhecido como leilão de encerramento, a Call de Fechamento acontece


repetidamente nos últimos cinco minutos que antecedem o término do pregão, a
saber das 17h55 até às 18h.

THE CAPITAL ADVISOR 149


Nesse pequeno intervalo, as negociações se intensificam e o pregão entra em um
período particular que concentra um alto volume de operações nos instantes finais.
No entanto, essa Call só permite determinados papéis.

CALL SPREAD
Call Spread é uma estratégia utilizada no mercado de opções na qual o investidor
compra e vende simultaneamente opções de compra ou venda com prazo de
vencimento e ativo subjacente iguais, mas preços distintos.

Em outros termos, Call Spread é a combinação entre a posição comprada em uma


opção de compra de determinado strike e a venda simultânea de uma opção também
de compra do mesmo ativo com strike superior.

Também conhecida no Brasil como trava de alta, a Call Spread pode oferecer
oportunidades interessantes para investidores, desde profissionais até iniciantes,
ao otimizar o potencial das operações com opções.

CALOTE
Calote é um termo utilizado para uma dívida não paga, isto é, um débito que ficou
em aberto e que não será pago por quem contraiu a dívida, popularmente conhecido
como caloteiro.

Em outros termos, Calote é uma dívida que não foi e que não será quitada, pois
a pessoa física ou jurídica que contraiu a dívida não tem condições de pagar ou
contraiu objetivando não quitá-la.

Comumente vemos o termo Calote sendo associado à pessoas físicas que fizeram
algum crédito e não quitaram ou que assumiram alguma conta mensal sem
condições de pagar.

No entanto, o Calote não é restrito à pessoas físicas, sendo comum também nos
casos de pessoas jurídicas e também de países que solicitaram empréstimo a
organismos internacionais e não quitaram seus débitos.

CÂMARA DE ARBITRAGEM
Câmara de Arbitragem é uma instância legalmente instituída com intuito de resolver
conflitos sem a necessidade de envolvimento judicial entre as partes.

Em termos mais formais, a Câmara de Arbitragem é um método de solução de

THE CAPITAL ADVISOR 150


litígios e conflitos em forma de conversação, instituído em 1996, pela Lei Federal
nº 9.307.

Ainda que a Câmara de Arbitragem seja de natureza privada, e não estatal, suas
decisões têm o mesmo valor legal do que as dadas pelo Poder Judiciário, desde que
regulamentadas.

CÂMARA DE COMPENSAÇÃO
Câmara de compensação é uma central de processamento na qual as instituições
financeiras acordam trocar instruções de pagamento ou outras obrigações
financeiras, como valores mobiliários.

Dito de outro modo, a Câmara de Compensação é um sistema que viabiliza o


intercâmbio entre compradores e vendedores em um mercado financeiro, por meio
do registro e do processamento das transações existentes.

Caracteriza-se por ser um processo situado na etapa de pós-negociação, integrado


ao Sistema de Pagamentos Brasileiros (SPB), o que garante uma maior segurança
para os investidores.

Também conhecida como Clearing House ou como sistema de compensação e


liquidação, em síntese, a Câmara de Compensação centraliza e padroniza uma série
de processos financeiros.

CÂMARA INTERBANCÁRIA DE
PAGAMENTOS
Câmara Interbancária de Pagamentos é uma clearing, ou Câmara de compensação,
cuja função é processar pagamentos e transferências bancárias oferecendo
infraestrutura e evitando fraudes e golpes.

Em termos mais simples, a Câmara Interbancária de Pagamentos, conhecida como


CIP, é uma associação civil sem fins lucrativos que processa uma alta quantidade de
operações financeiras brasileiras.

Criada em 2001, ainda com o nome de Clearingban, tornou-se CIP em 2002, operando
em seu início mais de 30 milhões de reais. Atualmente, a média mensal é de 25
bilhões de transações.

THE CAPITAL ADVISOR 151


CÂMBIO
Câmbio é uma operação financeira caracterizada pela comparação de troca entre
duas moedas de países diferentes cujo objetivo, em geral, é permitir o intercâmbio
financeiro entre os países.

Em termos mais simples, Câmbio é a troca de uma moeda de determinado país por
uma moeda de outro país, exprimindo portanto a relação e o preço entre as moedas
de países diferentes.

Quando essa comparação é feita de forma a revelar o valor de uma moeda sob a
outra, denominamos taxa de câmbio. Portanto, a taxa de Câmbio é o custo de uma
moeda em relação à outra.

CÂMBIO DE EQUILÍBRIO
Câmbio de Equilíbrio é um parâmetro utilizado por economistas para estipular qual
seria o valor ideal do câmbio de um determinado país levando em consideração
variáveis como mercado externo, estabilização, mercado interno e outras.

Dito de outra forma, Câmbio de Equilíbrio é um conceito ideal, que por vezes é
calculado com base em diversos indicadores, para definir um câmbio que torna a
economia de um país mais estável e competitiva.

Por ser um conceito deduzido ou induzido, o Câmbio de Equilíbrio tem várias


definições, pois cada economista busca ressaltar um aspecto específico que tornaria
o valor do câmbio mais vantajoso para o país.

O Câmbio de Equilíbrio também pode ser encontrado como taxa de câmbio real de
equilíbrio ou câmbio competitivo, a depender da situação, e costuma ser comparado
com a taxa de câmbio real.

CÂMBIO FIXO
Câmbio Fixo é uma modalidade de regime cambial cuja característica principal é a
fixação, por parte do Banco Central, da taxa de câmbio em um valor.

Em outros termos, Câmbio Fixo é um instrumento da política econômica, mais


especificamente monetária, que consiste em travar a cotação da moeda local em
relação a outra moeda.

THE CAPITAL ADVISOR 152


Em geral, o Câmbio Fixo é utilizado para conter situações de hiperinflação, embora
tenha caído em desuso no mundo todo em razão das políticas econômicas sugeridas
por economistas e organismos financeiros internacionais, como o FMI.

CÂMBIO FLUTUANTE
Câmbio Flutuante é uma modalidade de regime cambial cuja característica principal
é privilegiar a liberdade da variação da taxa de câmbio conforme a oferta e a
demanda de moeda no mercado.

Em outros termos, o Câmbio Flutuante é uma política cambial adotada pelo Banco
Central na qual a compra e venda de moedas é determinante para o preço do câmbio,
para cima ou para baixo.

Desde 1999, seguindo uma onda internacional de modernização, o Brasil adotou esse
sistema cambial quando, após concluir o Plano Real, optou por deixar de lado o
Câmbio Fixo.

CÂMBIO NOMINAL
Câmbio Nominal, ou taxa de Câmbio Nominal, é um termo da economia que se
refere ao valor em moeda nacional necessário para adquirir uma unidade de moeda
estrangeira.

Em termos práticos, o Câmbio Nominal nada mais é do que a representação numérica


exata de quanto de uma moeda nacional é necessária para comprar uma unidade de
moeda estrangeira.

Sendo assim, o Câmbio Nominal nada mais é do que o valor preciso da paridade, por
exemplo, R$ 3,24, em primeiro de janeiro de 2016, para comprar US$ 1.

CÂMBIO REAL
Câmbio Real é um termo da economia que se refere ao valor necessário da moeda
de um país para adquirir uma unidade de outra moeda estrangeira levando em
consideração as duas inflações.

Dito de outro modo, o Câmbio Real, ou a taxa de Câmbio Real, é o preço de uma
unidade de moeda estrangeira em moeda nacional em conformidade com o preço
doméstico e vigente em cada país.

THE CAPITAL ADVISOR 153


Sendo assim, o Câmbio Real nada mais é que a taxa de câmbio que vemos
diariamente nos portais de notícias, porém, aplicando correções oriundas da inflação
interna e também externa.

CAMEX
A Câmara do Comércio Exterior, ou CAMEX, é um órgão que faz parte do Ministério
da Economia do Brasil.

Depois do governo de Fernando Collor de Mello, a Carteira de Comércio Exterior do


Banco do Brasil (CACEX) teve suas atividades encerradas devido à pulverização de
suas atividades além da sobreposição e partilha de suas competências.

Em 1995 no governo de Fernando Henrique Cardoso foi criada a CAMEX. A câmara


faz a implantação, formulação e adição de atividades que estejam ligadas ao
comércio de bens e serviços.

Os investimentos realizados no exterior ou vindos do exterior também passam pelo


crivo da CAMEX.

Atualmente nenhuma regra que influencie no comércio exterior brasileiro pode ser
editada sem a deliberação prévia da câmara.

CAMPEÕES NACIONAIS
Ao longo do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma
Rousseff, foi colocado em prática um programa de incentivos a empresas de alguns
segmentos econômicos.

Esses incentivos aconteciam por meio do BNDES (Banco Nacional de


Desenvolvimento). As empresas consideradas “Campeãs”, quando solicitavam
linhas de crédito através do BNDES, recebiam valores subsidiados.

O subsídio é uma espécie de incentivo, assim as empresas favorecidas receberam o


nome de Campeões Nacionais.

CANDLESTICK
O Candlestick é um termo em inglês que serve para denominar uma forma de
gráfico.

O gráfico no qual estamos nos referindo é aquele utilizado por investidores para

THE CAPITAL ADVISOR 154


analisar o desempenho de ações, índices, fundos imobiliários e demais ativos
negociados em bolsa.

Normalmente os gráficos utilizados para analisar o caminho que os preços de um


ativo fazem ao longo do tempo são em forma de linha.

O Candlestick é um uma espécie de vela, onde o caminho do preço da ação é formado


por uma série de Candles, e assim, o investidor desenvolve uma análise para
determinar o futuro do ativo.

Atualmente o Candlestick é uma das formas gráficas mais utilizadas no mercado


de investimentos.

Através dos Candles, você pode identificar o preço inicial, se o valor do ativo chegou
a se valorizar mais do que o preço final ou se depreciar mais.

Cada Candles traz essas informações, fato que deixa o gráfico muito mais rico.

CAP RATE
Retorno sobre o capital, ou Capitalization Rate (Cap Rate) é um indicador utilizado
para conhecer qual é o retorno que um investimento pode proporcionar.

O Cap Rate é mais utilizado em investimentos da área imobiliária, como os fundos


imobiliários. Para encontrar o Cap Rate você precisa fazer um simples cálculo que é
representado pela seguinte fórmula:

Cap Rate = (Rendimento Mensal x 12) / Valor Inicial do Investimento

Com a utilização do Cap Rate na análise dos seus investimentos, você poderá
comparar os retornos que cada tipo de aplicação está gerando.

A tomada de decisão fica mais fácil ao utilizar o Cap Rate em seus estudos.

CAPACIDADE INSTALADA
A Capacidade Instalada é um importante indicador utilizado para identificar o nível
de atividade de uma empresa.

Como estamos lidando com questões vinculadas à produção, a Capacidade Instalada


é mais utilizada em indústrias.

Para encontrar a Capacidade Instalada de uma indústria você precisa de dois dados;

THE CAPITAL ADVISOR 155


1. A quantidade máxima de produção por um determinado período
2. A quantidade produzida atualmente

Agora basta você dividir o valor referente à quantidade atual produzida pelo valor
máximo de produção.

O resultado dessa divisão será a Capacidade Instalada da indústria. O resultado


servirá para análise e posterior tomada de decisão dos proprietários da indústria,
ou de seus administradores.

CAPACIDADE OCIOSA
A Capacidade Ociosa é um importante indicador que mostra se a empresa possui
gargalos ou não em sua produção.

O indicador pode ser utilizado tanto em indústrias como em escritórios, por exemplo.
O cálculo é bem simples e através dele é possível identificar dentro de um período e
setor, se existe Capacidade Ociosa relevante.

Capacidade Ociosa = (Custos Fixos de Produção + Custos de Funcionamento)/Valor


total Produzido

Com o resultado em mãos, o administrador pode tomar uma série de medidas para
tentar reduzir a Capacidade Ociosa.

CAPACITY PLANNING
O Capacity Planning, ou na tradução livre: Planejamento de Capacidade é um
indicador pouco explorado pelas empresas, mas muito importante.

Através do Capacity Planning um gestor consegue determinar qual é a capacidade


de uma equipe em desenvolver e concluir projetos.

Montar projetos e enviar para uma equipe de trabalho é uma tarefa fácil, porém,
conseguir mensurar em quanto tempo tal trabalho pode ser concluído é algo que
poucas empresas conseguem fazer.

Com o Capacity Planning há como mensurar se o projeto pode ser concluído em


determinado período e até se a equipe tem capacidade de assumir mais projetos.

Uma empresa com muitos projetos, provavelmente precisará de um Capacity


Planning mais afiado.

THE CAPITAL ADVISOR 156


CAPEX
Para conhecer o total de recursos existentes para investimentos em bens de capital
de uma companhia, você precisa conhecer o CAPEX.

CAPEX é uma abreviação do termo em inglês Capital Expenditure. No português


livre: despesas de capital.

Como as empresas exigem o mínimo de investimentos em equipamentos, máquinas,


veículos, instalações e outros bens para desenvolver seus serviços e produtos, o
CAPEX é relevante na hora da tomada de decisão.

CAPITAL
Ao ler a palavra Capital, a nossa primeira interpretação é: dinheiro, mas o Capital
não se refere só ao papel moeda.

Todo e qualquer ativo que possa gerar valor no curto, médio e longo prazo, pode ser
considerado Capital.

Quando ampliamos a referência sobre o que é Capital as coisas ficam mais


complexas. O Capital é uma denominação utilizada tanto para o mundo corporativo
quanto para o pessoal.

CAPITAL A INTEGRALIZAR
O Capital Social é os valores que serão integralizados na empresa quando a mesma
é constituída.

Ou seja, quando se faz a abertura de uma empresa necessariamente é preciso


integralizar valores.

Esses valores podem ser em espécie ou em máquinas, equipamentos e demais ativos.

O Capital a Integralizar nada mais é do que a parcela que o sócio ainda precisa
integrar na empresa.

Por exemplo: Um sócio precisa integrar um total de R$ 50.000,00, mas só conseguiu


colocar na empresa R$ 25.000,00, a outra metade ficará a integralizar, ou seja, será
o Capital a Integralizar.

THE CAPITAL ADVISOR 157


CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
Capital circulante líquido é o montante em dinheiro, bens ou direitos que uma
empresa possui em reserva para garantir e/ou expandir suas atividades durante
um ciclo de operações.

Esse valor é obtido com base em dois conceitos: o ativo circulante e o passivo
circulante da empresa em questão.

O ativo circulante são os bens de uma empresa que possuem o maior nível de liquidez
e serão vendidos, consumidos ou convertidos em dinheiro durante o período.

Nesse cálculo entram diversos ativos, como o caixa da empresa, seu saldo bancário,
contas a receber, estoques e até mesmo aplicações financeiras.

Já o passivo circulante, são as contas e despesas que a empresa deve cobrir durante
os 12 meses de exercício social, tais como salários, aquisição de insumos e impostos.

Para obter o CCL se calcula a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante
da empresa.

CAPITAL DE GIRO
Capital de giro é o montante reservado por uma empresa com a finalidade de manter
suas operações e obrigações.

Na contabilidade, o capital de giro faz parte do ativo circulante da organização,


considerado um bem ou direito de alta liquidez.

Nesse contexto, o capital de giro é responsável por garantir que a organização


consiga arcar com seus custos e despesas antes de receber dos seus clientes.

Seu cálculo surge da diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante, sendo
estes os recursos passíveis de conversão e as contas executáveis em um ciclo
operacional, respectivamente.

Entre outros, são considerados ativos de capital de giro:

1. Valores em caixa;
2. Aplicações financeiras de resgate automático;
3. Estoques de alto giro.

THE CAPITAL ADVISOR 158


A vocação do capital de giro é garantir a sobrevivência e impulsionar o crescimento
da empresa. Quanto maior for o capital de giro, melhores serão seus índices de
liquidez.

Logo, o mercado financeiro entende sua solidez, vendo nela um investimento mais
seguro.

Esse é o ponto chave para o investidor. Afinal, uma empresa sólida tende a entregar
melhores resultados ao longo do tempo.

A avaliação do capital de giro de uma organização é feita por meio do Balanço


Patrimonial da empresa.

Nesse documento, divulgado periodicamente por todas as empresas listadas na


Bolsa de Valores, são discriminados os valores que compõem esse capital.

CAPITAL DE RISCO
Capital de risco é uma modalidade de investimento onde os recursos são empregados
em pequenas e médias empresas com potencial de crescimento e expansão no longo
prazo.

Trata-se de um investimento em empresas em estágios iniciais de desenvolvimento,


e que nem sempre é feito como um aporte em dinheiro.

É possível considerar conhecimento técnico ou gerencial como investimento em


capital de risco, por exemplo.

Na teoria, essa injeção de dinheiro ou conhecimento facilita a expansão da empresa,


possibilita que ela entregue resultados melhores e aumenta seu valor de mercado.

Embora exista um risco para o investidor, essa modalidade oferece uma possibilidade
de retornos significativamente superior à média, o que a torna muito atraente.

Para as empresas novas no mercado, em contrapartida, representa uma


possibilidade interessante para a expansão.

Em muitos casos, os novos empreendedores não têm acesso ao mercado de capitais


ou outras formas de financiamento, o que vem tornando o capital de risco uma fonte
de financiamento mais popular.

THE CAPITAL ADVISOR 159


CAPITAL DE TERCEIROS
Capital de Terceiros é o nome atribuído a qualquer recurso injetado em empresas
vindo de entidades externas, alheias à empresa.

Em linhas gerais, o capital de terceiros é aportado em forma de empréstimos (sem


finalidade específica) ou financiamentos (com finalidades específicas).

As empresas buscam o capital de terceiros para possibilitar crescimento ou objetivos


específicos de operação, tais como:

1. Equilibrar o fluxo de caixa;


2. Pagamento de tributos ou sanções;
3. Refinanciamento de créditos;
4. Investimentos operacionais;
5. Expansão ou aquisição de ferramentas de trabalho.

Para elas, o capital de terceiros é uma fonte de recursos livres, que não permite ao
investidor opinar sobre o futuro e direcionamento da empresa.

Por outro lado, a injeção de capital de terceiros exige uma remuneração, o que
ampliará os custos em razão dos juros a pagar.

Esse é o aliciente para o investimento.

O investidor recebe em troca os juros e assume o risco de crédito, pois sempre cabe
a possibilidade de que a empresa não cumpra com suas obrigações de pagamento.

Esse risco, porém, pode ser minimizado em razão da modalidade de investimento


escolhida.

Por isso, antes de investir é conveniente conhecer as distintas formas de aportar


capital a uma empresa disponíveis no mercado, assim como seu funcionamento e
riscos.

CAPITAL ESTRANGEIRO
Capital estrangeiro é o termo utilizado para designar a entrada de recursos
financeiros, bens e serviços internacionais destinados à atividade econômica em
território nacional.

No mercado financeiro, por exemplo, esse capital surge na própria atividade na

THE CAPITAL ADVISOR 160


bolsa de valores, quando investidores estrangeiros ou brasileiros domiciliados no
exterior adquirem ações de empresas nacionais.

Além disso, o capital estrangeiro percorre outros caminhos, como o investimento


estrangeiro direto (IED).

Segundo a APEXBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e


Investimentos), o IED é a movimentação de capitais internacionais para propósitos
específicos de investimento.

Sob essa forma, o capital estrangeiro é aplicado em fusões e aquisições, construção


de novas instalações, reinvestimento de lucros auferidos no exterior e empréstimos
entre empresas do mesmo grupo econômico.

Cabe ressaltar que o capital estrangeiro não necessariamente vem de investidores


de outras nacionalidades.

Qualquer pessoa física ou jurídica com residência no exterior que investe recursos
gerados além das fronteiras com foco em uma atividade econômica no Brasil gera
capital estrangeiro.

CAPITAL HUMANO
Capital humano é o valor econômico percebido e gerado pelo conhecimento,
habilidades, atitudes e experiência de um grupo de funcionários. Trata-se do ‘ativo
humano’ da empresa.

Na economia, a mais difundida ideia de capital humano partiu de Gary Becker,


economista estadunidense. Seu livro Human Capital (1964) foi referência no tema
por vários anos.

Sob sua ótica, o capital humano é comparado aos meios físicos de produção:
maquinário, ferramentas, etc.

O capital inicial é essencial para o início das atividades de uma empresa. Ele é
reunido pelo próprio empreendedor e seus sócios, caso existam, através de distintos
meios.

Os mais comuns são o capital próprio, dinheiro que os envolvidos no negócio já


possuem, empréstimos ou aporte de investidores.

Independentemente da fonte, o capital inicial será utilizado para iniciar as atividades


de uma nova empresa e ou mantê-la em funcionamento até que seja capaz de gerar
fluxo de caixa.

THE CAPITAL ADVISOR 161


Atender a necessidade de capital inicial de um negócio é fundamental para uma
constituição sustentável, direcionada para o crescimento e futura geração de
dividendos para seus acionistas.

CAPITAL INICIAL
Capital inicial é o valor que um determinado empreendedor ou investidor precisa
dispor para dar início a um novo empreendimento.

Trata-se do investimento aplicado inicialmente, no surgimento da empresa.

Embora o conceito de capital inicial possa ser utilizado como sinônimo de capital
social, há algumas diferenças entre os conceitos.

Enquanto o capital inicial representa todo e qualquer investimento necessário para


a constituição de um negócio, o capital social é aquele que consta no contrato social
de uma empresa.

Sendo assim, o capital social não abrange investimentos em atividades econômicas


do setor informal, enquanto o capital inicial abrange tudo.

CAPITAL INTEGRALIZADO
Capital integralizado, ou capital social integralizado é o montante financeiro que os
sócios e acionistas efetivamente empregam para dar início a uma organização, ou
para expandir as suas atividades.

Esses recursos recebem essa denominação a partir do momento que são colocados à
disposição da empresa, integrando seu capital de maneira efetiva.

Em regra, a integralização do capital serve para que uma empresa passe a dar início
às suas atividades, ou para sua expansão, empregando o montante na sua operação.

Dessa forma, o capital integralizado é usado para:

1. Compras de estoques;
2. Aquisição de maquinários;
3. Contratação de mão-de-obra;
4. Aquisição de imóveis;
5. Pagamentos de custos e despesas.

Além disso, a integralização de capital tem a finalidade de pagar as despesas


provenientes da própria abertura da empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 162


O estágio inicial não é o único momento de integralização de capitais à empresa.
Ela ocorre igualmente durante a operação, na abertura de capital ou emissão de
ações.

Durante o IPO (oferta pública inicial) ou uma nova emissão, o valor investido por
quem compra as ações se tornará parte do capital integralizado pela empresa.

Esse montante, então,passa a estar disponível para cobrir custos e o desenvolvimento


do negócio em questão.

O capital integralizado não é apenas moeda. Maquinário, bens móveis e imóveis e


outros ativos são passíveis de integração ao capital social da empresa.

A força de trabalho, por outra parte, não se enquadra neste conceito.

CAPITAL INTELECTUAL
Capital Intelectual é o conjunto de conhecimentos, atitudes e habilidades que uma
empresa possui.

É o capital intelectual que facilita atingir metas da organização, apesar de não ser
um bem tangível ou contabilizado pelos indicadores de estrutura de capital.

Os detentores do capital intelectual são os colaboradores da empresa, que o


empregam em benefício da organização como um todo.

Em linhas gerais, o capital intelectual é um conjunto de:

1. Conhecimentos técnicos;
2. Habilidades comportamentais;
3. Relações interpessoais;
4. Conhecimento estrutural.

Portanto, diferentemente das instalações físicas ou do saldo bancário, o capital


intelectual não pode ser mensurado de forma convencional.

No entanto, quanto maior, mais especializado ou estruturado for o capital intelectual


de uma companhia, maiores serão as chances de que ela consiga se destacar em seu
mercado de atuação.

Por esse motivo, as grandes empresas estão apostando cada vez mais em
treinamentos e cursos, que visam a ampliação de seu capital intelectual.

THE CAPITAL ADVISOR 163


Além disso, é possível para uma empresa receber investimento em forma de capital
intelectual.

Em setores como o de tecnologia, o capital intelectual faz uma enorme diferença,


pois é um setor que apresenta grande dependência de habilidades.

CAPITAL INTENSIVO
Capital Intensivo é um investimento em grande escala necessário para o
funcionamento de algumas organizações.

De modo geral, por demandar mais capital para o seu funcionamento, esse modelo
de negócios é também mais arriscado.

No entanto, seguindo a máxima dos investimentos, se o risco é maior, o retorno


esperado é igualmente mais interessante para o investidor.

Um exemplo de empreendimentos que exigem capital intensivo vem das grandes


indústrias, que necessitam de muitos equipamentos para a produção de seus
produtos.

Para que uma indústria se mantenha operante, é necessária a injeção de grande


volume de recursos mensalmente.

A indústria necessita de insumos e manutenção de instalação e maquinários, lida


com os custos gerados pela rotatividade de funcionários (turnover), e outros tantos
fatores geradores de custos.

Como se trata de produção em grande escala, se trabalham valores elevados. Por


vezes, na casa dos milhões. Assim, surge a necessidade de capital intensivo.

Entre os segmentos que se destacam pela necessidade de capital intensivo estão a


siderurgia e a mineração, que exigem grandes investimentos para manterem suas
operações.

CAPITAL PRÓPRIO
O Capital Próprio é a diferença entre todo o ativo que uma empresa possui e tudo
o que ela deve.

Dessa forma, entende-se por capital próprio o patrimônio líquido da organização,


sendo ele derivado da integralização dos sócios, acionistas e do próprio lucro
operacional.

THE CAPITAL ADVISOR 164


Para o investidor, conhecer o capital próprio da empresa em que pretende investir se
torna essencial,pois por ela é possível conhecer a solidez do negócio.

Além disso, a avaliação do capital próprio em comparação ao capital de terceiros


presente em uma empresa permite conhecer seu grau de alavancagem.

A alavancagem é definida como qualquer recurso de endividamento utilizado pelas


empresas para ampliar a rentabilidade.

Assim, e de maneira simplificada, se a empresa apresenta alto percentual de capital


próprio e um baixo percentual de capital de terceiros, é considerada sólida e pouco
alavancada.

Por outro lado, se o capital de terceiros representar um alto percentual na estrutura


do capital da empresa e capital próprio baixo, a empresa demonstra elevado grau
de alavancagem.

Cabe ressaltar, porém, que a lucratividade de uma empresa não está necessariamente
atrelada ao volume do capital próprio que uma empresa apresenta.

Sua avaliação é importante, porém apenas um dos indicadores observados em uma


análise fundamentalista.

CAPITAL PROTEGIDO
Capital protegido é um tipo de operação no mercado financeiro em que o investidor
não tem risco de perder o patrimônio investido.

Trata-se de uma modalidade de aplicação em que o investidor pode tentar alavancar


o capital sem tantos riscos.

Esse é um tipo de investimento que pode atrair pessoas que buscam melhorar a
rentabilidade da sua carteira, mas possuem grande aversão ao risco.

Assim, elas podem aumentar os lucros em acertos sem ter a chance de perder
dinheiro.

CAPITAL SEMENTE
Capital semente (seed capital) é um modelo de financiamento dirigido a projetos
empresariais em estágio inicial, mais especificamente em fase de projeto e
desenvolvimento, ou ainda, antes da instalação do negócio.

THE CAPITAL ADVISOR 165


Neste tipo de financiamento, grupos interessados investem os recursos necessários
para a abertura do negócio.

Esse processo ocorre até que a empresa tenha fundos suficientes para se sustentar
até atingir um estado onde consiga se manter financeiramente sozinha ou receba
novos aportes financeiros.

CAPITAL SOCIAL
O capital social é o investimento inicial feito pelos sócios ou acionistas de uma
empresa para colocá-la em funcionamento.

Esse investimento é registrado no contrato social e pode ser feito tanto em dinheiro
como em bens.

CAPITAL SUBSCRITO
Capital Subscrito é o compromisso de entrega de capital que um ou mais sócios de
uma empresa assume.

Esta injeção de capital tem como objetivo compor o capital social da companhia.

Esse capital subscrito passa a existir a partir de sua formalização contratual, prática
também conhecida como subscrição.

CAPITALISMO
O capitalismo é um sistema econômico baseado na propriedade privada, na busca
pelo lucro e trabalho assalariado.

A obtenção do lucro e a acumulação do capital dentro do capitalismo dão-se por meio


da posse privada dos meios de produção,

O capitalismo surgiu em um processo lento e arrastado, com transformações que


foram incrementadas pouco a pouco.

Ou seja, a ruptura com o sistema anterior não foi marcada por um evento único no
tempo.

A gestação do capitalismo ocorreu na transição histórica para a Idade Moderna e no


desenvolvimento do mercantilismo, ainda no século XV.

A consolidação desse sistema econômico somente veio a ocorrer no século XIX, com
o desenvolvimento da indústria, por meio da Revolução Industrial.

THE CAPITAL ADVISOR 166


CAPITALIZAÇÃO
Capitalização é toda ação com a função de aumentar o capital de uma organização.

Assim, a capitalização é o processo pelo qual se pode conseguir aumentar a quantidade


de recursos que serão utilizados para agregar mais valor a uma instituição.

Este capital adicional pode ser utilizado para cumprir vários objetivos: elevar capital
de giro, pagar dívidas, realizar investimentos, entre outros.

A capitalização pode ocorrer de várias formas:

1. contratação de dívida;
2. emissão de ações na bolsa de valores;
3. emissão de títulos a ser vendido para investidores;
4. entre outros.

Há um outro conceito, mais popular, para caracterizar o que é capitalização, Este é


associado à uma forma de poupar dinheiro.

Esse tipo se concretiza por meio da compra do chamado “título de capitalização”.

CAPITALIZAÇÃO BURSÁTIL
Capitalização bursátil é um termo que faz referência ao mercado de capitais.

Trata-se do somatório do valor de todas as ações das companhias que são negociadas
nas bolsas de valores.

Cada ativo, afinal, possui um volume de dinheiro em negociação que pode ser
traduzido em valor de mercado de uma companhia.

Ao somarmos todo o montante de ações negociadas na B3 (bolsa de valores do


Brasil) em um determinado dia, teremos a capitalização bursátil daquela data.

No Brasil, a B3 costuma divulgar essa informação a todo momento do dia, enquanto


o pregão está em aberto.

CAPITALIZAÇÃO DE MERCADO
Capitalização de mercado (market cap) é o processo de estimar o valor de mercado de
uma empresa de capital aberto.

THE CAPITAL ADVISOR 167


Corresponde ao valor total das ações negociáveis da empresa na bolsa de
valores, considerando-se a cotação dessas ações no mercado.

O valor de mercado é obtido mediante a multiplicação do preço unitário das ações da


empresa no mercado pelo número de ações em circulação.

A capitalização de mercado pode ser usada como um proxy para a opinião do público
acerca do valor da empresa.

O valor de mercado atual de uma empresa não corresponde apenas às questões


atuais, mas também as expectativas acerca de condições econômicas e monetárias
futuras.

CAPM
CAPM é um importante indicador para reconhecer se uma ação ou ativo é
interessante ou não. A sigla CAPM vem de Capital Asset Pricing Model, sendo que a
tradução livre é de Modelo de Precificação de Ativos Financeiros.

A fórmula referente ao CAPM é simples:

E(ri)= Rf+βi(E(rm)-Rf)

A fórmula está seguindo o seu padrão científico. Cada um dos itens possui o seu
significado. Por exemplo:

1. E(ri)

É o resultado da fórmula. Através do E(ri) você saberá se o retorno do ativo em


questão será bom ou não.

2. Rf

Aqui nós temos a taxa livre de risco. Por se tratar de uma taxa de baixíssimo risco,
nós podemos considerar como opção a taxa de juro, ou seja, a Selic.

3. Βi

Talvez o ponto mais importante da fórmula, o Beta, é onde você colocará o número
que representa a volatilidade do ativo em questão.

4. E(rm)

THE CAPITAL ADVISOR 168


CAPM é um importante indicador para reconhecer se uma ação ou ativo é
interessante ou não. A sigla CAPM vem de Capital Asset Pricing Model, sendo que a
tradução livre é de Modelo de Precificação de Ativos Financeiros.

Por último, nós temos o E(rm) que representa o retorno médio do mercado. Como
retorno médio, vamos considerar o Ibovespa.

Munido do esclarecimento referente a cada um dos itens que fazem parte da fórmula
do CAPM, agora você já pode realizar a avaliação dos mais diferentes ativos.

CARF
O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) é um órgão ligado ao
Ministério da Economia e foi criado em 2009.

O CARF faz a intermediação entre a sociedade e o governo federal quando o


assunto é tributário.

Havendo reclamações por parte das pessoas com relação à cobrança indevida
referente impostos, o cidadão pode procurar o CARF para conseguir ajuda.

Vale destacar que o CARF não é responsável por avaliar todos os impostos e
contribuições.

Como no Brasil existem três esferas públicas, os municípios, estados e a federação,


os impostos respeitam a jurisprudência de cada uma das esferas, sendo que o CARF
nem sempre atua em todas.

O CARF possui um papel importante, realizando um trabalho essencial entre o povo


e a federação.

CARGA TRIBUTÁRIA
A carga tributária é o percentual do PIB que se refere ao recolhimento de impostos,
ou seja, a carga tributária oferece a dimensão dos impostos sobre a criação de
riqueza de um país.

Vale destacar que carga tributária é uma definição diferente do que alíquotas de
impostos ou o total arrecadado pela federação.

Através da carga tributária, o usuário tem condições de desenvolver análises e


comparar o efeito dos tributos sobre o PIB de diferentes países.

THE CAPITAL ADVISOR 169


CARNÊ LEÃO
O Carnê Leão é uma forma de recolher o imposto de renda pessoa física mensalmente.

Essa opção é obrigatória quando o contribuinte passa a receber valores equivalentes


ou superiores aos R$ 1.903,98.

O Carnê Leão é utilizado para recolher impostos sobre operações onde a receita não
consegue tributar a fonte pagadora, ou seja, as pessoas físicas.

Sendo assim, aquele que é autônomo e não possui uma pessoa jurídica e está
desenvolvendo serviços para outras pessoas físicas, precisa recolher o Carnê Leão.

CARREGO DE RENDA FIXA


Os produtos de renda fixa, talvez sejam os ativos de mais fácil compreensão do
mercado. A ideia é basicamente comprar o ativo e aguardar até o vencimento.

A rentabilidade proposta será entregue ao decorrer do tempo, aumentando o valor


aplicado até que no vencimento, o investidor poderá retirar o valor total mais os
ganhos.

Dentro do mercado financeiro existe uma expressão para nomear esses ganhos que
ocorrem dentro dos produtos de renda fixa, essa expressão é: Carrego de Renda Fixa.

CARRIER
Carrier é uma palavra de origem inglesa e significa: transportadora ou transportador.
Aquele que é um Carrier é a pessoa que desempenha a função de transportar
pessoas ou produtos.

Para desempenhar a função de Carrier a pessoa pode exigir pagamento ou trabalhar


dentro de uma companhia.

Existem diferentes tipos de Carrier e até instituições reguladoras que fiscalizam o


funcionamento da função no país.

CARRY TRADE
O tato de buscar um empréstimo para realizar investimentos e ganhar com a
diferença entre os juros se chama Carry Trade.

THE CAPITAL ADVISOR 170


O Carry Trade é uma palavra inglesa que na tradução livre significa: transportar
comércio. A tradução não faz muito sentido, mas traz a ideia do significado da
palavra.

Normalmente, aqueles que utilizam o Carry Trade fazem isso buscando linhas de
crédito em países que cobram juros baixos e investem em países que possuem
produtos financeiros com taxas de juros maiores.

CARRYING BROKER
Carrying Broker são duas palavras inglesas que na tradução livre, significa: corretor
de transporte.

O Carrying Broker, diferente da corretora de valores onde você é cliente, faz o


trabalho de gerenciamento das operações, custódia e tecnologia.

Quando o cliente da corretora faz uma operação de compra ou venda de ativos, essa
operação é executada pelo telefone ou pelo Home Broker.

Essa ordem entra no sistema e vai até a bolsa de valores, onde é executada e depois
a resposta retorna ao investidor.

O transporte das informações, com o apoio da tecnologia, é feito pelo Carrying


Broker.

CARRY-OVER
Carry-over é uma frase inglesa que na tradução livre significa: transferir.

A Carry-over tem o significado de herança estática. A herança estática é outro


termo financeiro que serve para descrever situações ou contextos que podem ser
repassados ao futuro.

Ou, situações e contextos que podem influenciar no futuro. Esse futuro pode ser
tanto no quesito financeiro, quanto econômico.

CARTÃO DE CRÉDITO
Ao realizar compras ou pagamentos de serviços, nós podemos utilizar o Cartão de
Crédito como forma de pagamento

A utilização do cartão pode ser feita por meio do artefato físico ou em sua concepção
virtual, por meio de celular.

THE CAPITAL ADVISOR 171


Uma dos principais objetivos do Cartão de Crédito está na postergação do
pagamento. Os pagamentos efetuados vão se acumulando dentro do limite do cliente
e serão cobrados no vencimento da fatura.

As compras podem ser feitas à vista ou parceladas. Nas duas situações, os valores
vão no crédito, ou seja, o cliente tem a possibilidade de postergar o pagamento para
a próxima fatura.

Sem dúvidas, o Cartão de Crédito é uma das formas de comprar serviços e produtos
que mais vem ganhando adeptos no Brasil.

Nos últimos anos o Cartão de Crédito tem se tornado mais barato e mais acessível
à boa parte da população.

As vantagens de se utilizar o Cartão de Crédito são várias e por isso a forma de


pagamento ganhou notoriedade no país.

CARTA DE INTENÇÕES
No mundo corporativo existem vários negócios envolvendo aquisição, fusão e Joint
Ventures entre empresas.

Todos esses negócios, que por vezes são de alta complexidade, se iniciam através da
Carta de Intenção.

Sendo assim, quando uma empresa tem o desejo de fazer negócios com outra
companhia, como a compra da empresa, a interessada emite uma Carta de Intenções
e envia a companhia alvo.

Havendo uma posição positiva referente à empresa alvo, a mesma assina a Carta de
Intenções e assim os negócios se iniciam.

CARTA FIANÇA
A operação de empréstimo é uma prática comum no Brasil. Instituições e empresas
emprestam valores para pessoas, sendo que as pessoas também emprestam valores
entre si.

Normalmente, dentro dessas operações de empréstimos nós temos duas partes, o


credor e o devedor.

O credor é aquele que está emprestando valores ou bens e o devedor, aquele que
está pegando os bens ou valores e deverá pagar de volta ao credor com alguma
remuneração.

THE CAPITAL ADVISOR 172


Mas e se o devedor se tornar inadimplente? Em uma situação assim, dependendo do
contexto, o credor pode se ver em uma situação complicada.

Para resolver esse tipo de situação e fomentar negociações mais seguras, existe a
Carta Fiança.

Através da Carta Fiança haverá uma terceira pessoa na operação. Essa terceira
pessoa ficará responsável por pagar o devedor, caso o mesmo não consiga cumprir
com suas obrigações.

Inclusive no Código Civil existe o artigo 819 mencionando a Carta Fiança.

CARTEIRA ADMINISTRADA
Ao poupar valores em sua conta, em algum momento você vai iniciar algum tipo de
investimento.

A aplicação pode ser na renda fixa ou na renda variável. Com o passar do tempo, os
valores poupados vão se acumular e os rendimentos também.

Dessa forma você vai acabar construindo uma carteira de investimento.

Com o intuito de aproveitar da melhor forma possível todos os recursos ali aplicados,
você pode contratar um administrador, ou seja, ter uma Carteira Administrada.

O serviço prestado para administrar a carteira de uma pessoa deve ser feito por uma
pessoa ou instituição devidamente credenciada.

Normalmente, os bancos oferecem esse tipo de serviço para clientes que possuem
mais recursos e, portanto, despertam o interesse da própria instituição financeira.

CARTEIRA DE AÇÕES
Ao investir em várias ações de diferentes empresas, você está construindo uma
Carteira de Ações.

A definição de Carteira de Ações advém da ideia de investir em diferentes companhias


a título de diversificação, evitando riscos com a concentração.

É inegável que existem mais riscos ao investir em uma só ação, ao invés de pulverizar
o patrimônio em duas ou mais companhias.

Uma Carteira de Ações não possui valor mínimo e nem uma quantidade mínima de
ações. O investimento, construção da carteira e estratégia dependem somente do
investidor.

THE CAPITAL ADVISOR 173


CARTEIRA DE INVESTIMENTO
Ao comprar diferentes ativos, diversificando os seus investimentos em produtos de
renda fixa e variável, você está construindo uma Carteira de Investimento.

A Carteira de Investimento é uma definição mais abrangente. Não especificamente


se refere a uma carteira que tenha produtos de renda fixa ou variável.

Por exemplo: uma carteira com produtos de renda fixa, não deixa de ser uma
Carteira de Investimentos.

A definição pode ser utilizada tanto para aqueles que investem como pessoas físicas
quanto por pessoas jurídicas, fundos e demais tipos de instruções e organizações.

CARTEIRA DIVERSIFICADA
Ao comprar diferentes opções de investimento, você está construindo uma Carteira
Diversificada.

A ideia da Carteira Diversificada é construir uma carteira onde você terá recursos
em várias opções de investimento.

O intuito dessa diversificação, na maioria das vezes, é trazer segurança. Uma


carteira concentrada geralmente oferece mais riscos.

Se aquele ativo, onde seus recursos estão aplicados registrar algum tipo de problema,
é bem provável que o seu investimento registre perdas no curto prazo.

Com uma Carteira Diversificada as chances de isso acontecer, de forma relevante,


são menores.

CARTEIRA RECOMENDADA
Construir uma boa carteira de investimento não é uma tarefa fácil e tão pouco
rápida. Para conseguir desenvolver uma boa carteira, você precisa ter conhecimento.

Conquistar o conhecimento demanda atenção e tempo, coisa que muitas pessoas não
têm ou não gostariam de investir na área de finanças.

Observando tudo isso, corretoras e demais instituições elaboraram a Carteira


Recomendada.

THE CAPITAL ADVISOR 174


O banco ou instituição especializada desenvolve uma carteira teórica. Essa Carteira
Recomendada é oferecida aos clientes de forma gratuita ou paga.

Teoricamente, as Carteiras Recomendadas são desenvolvidas para beneficiar o


cliente gerando mais valor ao dinheiro investido.

A possibilidade de ganhos maiores e proteção atrai a maioria das pessoas. Sem


dúvidas a Carteira Recomendada se tornou uma opção válida na hora do investimento.

CARTEIRA VIRTUAL
Ao abrir uma conta corrente em um banco digital, você está prestes a adquirir uma
Carteira Virtual.

Uma vez com a conta corrente aberta, os seus valores recebidos através de tal
instituição vão fazer parte da sua Carteira Virtual.

Com essa carteira será possível realizar transferências para outras contas, pagar
e até investir.

As instituições que trabalham com várias agências bancárias e disponibilizam


caixas eletrônicos também oferecem esse tipo de serviço.

Através da Carteira Virtual você tem como conferir o saldo e os extratos de suas
movimentações sem necessidade de ir até uma agência bancária.

Tudo pode ser feito de forma online sem necessidade de manter os recursos
fisicamente.

CARTEL
O Cartel é uma prática onde empresas resolvem combinar preços ou organizar as
regiões de atuação.

Essa manipulação tem o intuito de reduzir a concorrência e manter a lucratividade


do setor. Assim todos se beneficiam de bons lucros. De acordo com a lei 12.529, o
Cartel é ilegal.

Ao eliminar a competição através dos preços, aqueles que participam do Cartel


acabam se beneficiando da estabilidade dos preços e de uma concorrência menos
agressiva, ou inexistente.

Existem certas características que estão presentes na formação de Cartel, elas são:

THE CAPITAL ADVISOR 175


1. Preços fixos;
2. Controle sobre a produção;
3. Divisão de áreas;
4. Participação em licitações de forma fraudulenta.

CASA DA MOEDA
O órgão, ou instituição que existe para fomentar a moeda, geralmente é denominado
de Casa da Moeda.

A Casa da Moeda, por questões estruturais, geralmente está ligada a instituições


como o Banco Central e o Tesouro Nacional.

Normalmente, os governos que possuem Banco Central são tidos como organizados,
uma vez que há uma preocupação com a questão monetária.

Observando isso, no caso do Brasil, além do Banco Central nós temos o Tesouro
Nacional e Casa da Moeda.

Em conjunto, as três instituições trabalham para proteger o poder de compra e a


estabilidade do Real.

CASAS DE RESEARCH
Nos últimos anos a bolsa de valores (B3) ganhou mais notoriedade entre as pessoas.
Uma das causas está no juro baixo.

O Brasil sempre foi a terra da renda fixa e atualmente, já não é mais bem assim.

As Casas de Research também possuem sua fatia de participação na introdução da


bolsa aos brasileiros.

Com as Casa de Research as pessoas têm a possibilidade de contar com assessoria


especializada em investimento e assim, não correr tantos riscos ao comprar ações,
fundos imobiliários, letras do Tesouro, ETF e demais investimentos.

As Casas de Research trabalham com a publicação de análises sobre vários tipos de


investimentos.

Essas análises podem ser simplesmente descritivas, mostrando a opinião da casa ou


de indicação de investimento.

THE CAPITAL ADVISOR 176


No momento em que as casas vêm ganhando mais força no mercado, novas
profissões estão surgindo,, como:

1. Redatores de Investimentos;
2. Analistas de Research;
3. Colunistas de investimentos;
4. Influencers de Investimentos.

Além dos profissionais, ainda existem os produtos inovadores oferecidos pelas


Casas de Research. Dentre esses produtos existem:

5. Relatórios com recomendação de compra e venda;


6. Relatorios para abertura de conta no exterior e assistencia;
7. Relatórios para as mais diversas operações, desde commodities até opções;
8. Assessoria na construção de carteira pessoal de investimentos.

CASCATA DE DISPONIBILIDADE
A internet vem contribuindo para muitas coisas. Nós temos acesso a tantas
informações que antigamente, era preciso comprar livros, revistas e até jornais para
conseguir acessá-las.

Observando que há tantos dados e tantas informações, o filtro referente à notícia


em específico é algo complexo.

Atualmente as notícias nem sempre são verdadeiras ou corretas em seus dados. Às


vezes a notícia e os dados estão certos, mas a forma de contar a notícia, pode gerar
dúvidas com relação a interpretação.

A entrega da informação e até a sua qualidade podem gerar o efeito Cascata de


Disponibilidade.

Dependendo da notícia, a pessoa pode acreditar e considerar a mesma verdadeira.


Essa notícia pode inclusive alterar certos padrões na pessoa, fato que influencia na
vida do cidadão.

CASH AND CARRY


Dentro da bolsa de valores (B3) é possível criar as mais diferentes operações de
investimento.

Dá para comprar ações no mercado à vista, é possível desenvolver estratégias


utilizando o mercado futuro. O Cash and Carry é uma estratégia assim.

THE CAPITAL ADVISOR 177


Cash and Carry na tradução livre significa: dinheiro e carregar.

A ideia da operação é o investidor fazer dinheiro com alguma venda, aluguel e com
tais recursos comprar outro ativo para zerar a operação e lucrar a margem.

Entre outras palavras, a operação quando bem desenvolvida possui riscos baixos,
mas, geralmente, uma margem exprimida. Por isso é interessante trabalhar valores
maiores.

A estratégia de Cash and Carry pode ser empregada em diversos segmentos da bolsa
além do mercado futuro.

CASHBACK
Comprar é uma atividade que praticamente todas as pessoas gostam. O mundo gira
em torno do consumo. Sem o consumo as economias dificilmente vão para frente.

Para impulsionar o consumismo algumas coisas são feitas, dentre elas a propaganda
e o marketing.

Nós estamos sendo bombardeados por propagandas constantemente. Depois os


cartões de crédito começaram a incentivar o consumo ao conceder milhas e pontos.

Desse modo, quanto mais dinheiro você gasta no crédito, mais pontos acumula.

A última novidade é o Cashback, que na tradução livre é: dinheiro de volta. A ideia


é muito simples.

Você gasta alguma quantidade de dinheiro em um produto em um estabelecimento


que possui a política do Cashback.

Faz algum cadastro junto à loja e solicita o seu Cashback na compra. Posteriormente,
quando a compra é efetuada a loja vai lhe notificar a respeito do Cashback.

Esse Cashback muitas vezes pode ser de 1% sobre o valor da compra até montantes
que chegam a 10%.

CASHLESS
Atualmente realizar compras e pagamentos sem dinheiro é algo totalmente comum.
Graças ao Cashless, isso é uma realidade.

Cashless na tradução livre significa: sem dinheiro. A ideia é basicamente isso,


realizar operações de pagamento sem a presença do dinheiro físico.

THE CAPITAL ADVISOR 178


Tudo isso se dá início através do cheque. O talão de cheque provavelmente é a
primeira forma de pagamento a não exigir a transação de dinheiro físico.

Posteriormente veio o cartão de crédito e hoje já é comum ver pessoas aproximando


seus “smartphones” ou o relógio inteligente próximo de máquinas para liberar
pagamentos.

Tudo isso além de gerar comodidade dá mais segurança à operação. Se exigir a


presença do dinheiro.

CAUÇÃO
Quando você vai assinar o contrato de aluguel de um imóvel, geralmente existe o
Caução. O Caução nada mais é do que uma espécie de garantia.

Essa garantia normalmente é em forma de dinheiro que fica depositado em uma


conta bancária com o fim de servir como garantia da locação do imóvel.

Desse modo o credor, aquele que está alugando, possui garantias que os valores
referentes à locação estarão assegurados mesmo no caso de uma inadimplência do
inquilino.

Caso não haja inadimplência e o contrato se encerre sem uma renovação, o valor de
caução volta ao inquilino.

Vale destacar que, em determinadas situações, o ardor pode buscar mais valores
além do Caução.

Por exemplo: se o inquilino além de não pagar os valores de o aluguel danificar a


propriedade, esses danos devem ser compensados financeiramente.

Portanto, se for necessário o credor ainda pode buscar a justiça para garantir os seus
direitos e valores.

CASUALIDADE
A Causalidade está relacionada a causa e efeito. Exemplo: quando a taxa Selic sobe,
o juro pode acabar influenciando a alta de vários preços sem necessariamente estar
expresso isso no aumento do juro.

O que isso quer dizer?

Isso é a Casualidade. Quando um fato é alterado, por qualquer motivo, essa alteração
implica na mudança de outros fatores que estão envolta.

THE CAPITAL ADVISOR 179


O mundo é uma grande variável que depende da Causalidade. Sem a Casualidade
as mudanças e influências exercidas sobre vários aspectos da vida não teriam
resultado.

CBLC
Quando você investe em ações, fundos imobiliários, ETF e demais ativos negociados
em bolsa de valores, você precisa de um lugar para escriturar esses investimentos,
correto?

Todos os investimentos negociados em bolsa precisam estar relacionados em algum


lugar para conseguir determinar de onde o ativo veio e para onde ele foi.

O lugar onde eles ficam escriturados é a Companhia Brasileira de Liquidação e


Custódia, ou CBLC.

Atualmente a CBLC não existe mais. Depois de algumas alterações na bolsa de


valores, dentre essas alterações a fusão entre a CETIP e a BM&F Bovespa, houve a
transformação da CBLC para Câmara de Ações e Renda Fixa Privada.

Mesmo com a alteração do nome, a CBLC não deixou de realizar o trabalho de


custódia ou organização do mercado.

CBOND
C-Bond foi um título da dívida externa brasileira, logo um título público, emitido
pelo Tesouro Nacional com o intuito de renegociar o valor da dívida que o país tinha.

Dito de outra forma, C-Bond era o nome dado ao principal título da dívida brasileira,
emitido em 1994, cujo objetivo era reestruturar a dívida externa brasileira mediante
a captação de recursos financeiros.

Formalmente conhecido como Capitalization Bond, ou bônus de capitalização, os


C-Bonds foram emitidos no dia 15 de abril de 1994 para vencer em abril de 2014,
sendo convertidos posteriormente em outros bonds.

CBOT
No século 19, em Chicago nos Estados Unidos, foi criada a Chicago Board of Trade, ou
a Bolsa de Chicago,CBOT.

Em seu início a CBOT realizava a intermediação entre commodities, principalmente


dos agricultores da região.

THE CAPITAL ADVISOR 180


Posteriormente a CBOT começou a negociar outras coisas, oferecendo opções no
mercado futuro e em ouro.

A CBOT existe até hoje, sendo que através da bolsa de valores os investidores
conseguem negociar soluções no mercado futuro e derivativos.

CCAPM
O CCAPM, Consumption Capital Asset Pricing Model, ou em português: Modelo de
precificação de ativos de capital de consumo é um indicador utilizado para avaliar
qual é o retorno de um ativo.

A fórmula do CCAPM é bem similar ao do CAPM, sendo que o beta é a única diferença
entre as variáveis que fazem parte do cálculo. A fórmula do CCAPM é:

R=Rf​+ βc.c​(Rm​−Rf​)

Onde:

1. R.

Vai mostrar o possível resultado financeiro do ativo alvo.

2. Rf.

É a taxa livre de risco. Um bom indicador para ser utilizado como taxa livre de
risco é a Selic. Os investimentos que rendem Selic, ou algo próximo geralmente não
possuem riscos.

3. βc.

O Beta é a representação do consumo. Diferente do CAPM, no CCAPM nós utilizamos


o consumo como Beta.

4. Rm.

Por último, nós temos o indicador que representa o retorno médio da bolsa de
valores. Vamos considerar aqui o Ibovespa.

O resultado do CCAPM dirá se a empresa em questão entregará um bom resultado


ou não.

THE CAPITAL ADVISOR 181


CCB
O CCB ou Cédula de Crédito Bancário é um título de renda fixa, emitido pelos bancos
aos seus clientes.

A emissão do CCB está vinculada a alguma operação de crédito que o banco está
realizando.

Por exemplo:

a empresa XXX está buscando uma linha de crédito junto ao banco YYY. Essa linha
de crédito é vendida por meio de um CCB a um investidor.

Esse investidor faz o aporte dos recursos e recebe uma quantia de remuneração
mensal. Vamos supor que o banco esteja cobrando da empresa XXX 10% de juro
ao ano.

Enquanto a rentabilidade do CCB oferecido ao investidor é de 5% ao ano. Em outras


palavras, o banco consegue lucrar 5% ao ano, com uma operação onde não há capital
próprio envolvido.

CDB
O CDB, ou Certificado de Depósito Bancário, é um dos mais tradicionais títulos de
renda fixa do Brasil. Os bancos são as instituições financeiras que emitem o CDB.

Ao abrir a conta em qualquer banco, um dos primeiros investimentos oferecidos é o


CDB. O rendimento atrelado ao CDB costuma ser pós-fixado ou pré-fixado.

Por ser uma das formas mais simples e tradicionais de investimento, o CDB é um
produto financeiro bem acessível.

Existem bancos que oferecem o CDB a partir de R$ 1,00. Sendo que o vencimento do
título pode ser longo, ou até com liquidez diária.

CDC
O CDC, ou Crédito Direto ao Consumidor, é uma linha de crédito destinada ao
consumo. Os bancos e empresas oferecem o CDC aos seus clientes com o intuito de
fomentar o consumo.

A ideia por trás do CDC é bem simples e bastante comum. Praticamente todas as

THE CAPITAL ADVISOR 182


empresas de varejo, como as Casas Bahia, Lojas Americanas, Ponto Frio entre
outras, possuem linhas de crédito ao consumidor.

Essas linhas de crédito dão a possibilidade do cliente adquirir produtos que antes
seriam difíceis de comprar à vista.

CDCA
O CDCA ou Certificado de Crédito do Agronegócio é um título de renda fixa,
gerado por instituições financeiras, como as cooperativas de crédito referentes ao
agronegócio.

Através do CDCA, empresas vinculadas ao agronegócio conseguem recursos para


financiar seus investimentos.

Do outro lado existem os investidores que compram o CDCA para conseguir boas
remunerações atreladas ao papel de renda fixa que é considerado seguro.

CDI
O CDI, ou Certificado de Depósito Interbancário, é uma taxa que segue de perto as
variações da taxa Selic e é utilizada pelos bancos para cobrar juros ou oferecer juros
aos seus clientes.

Por exemplo, quando você vai aplicar dinheiro em um banco, o rendimento oferecido
pela instituição pode ser uma variação do CDI.

Se 100% do CDI está rendendo 1,90% ao ano, o banco em questão pode oferecer 100%
do CDI, ou se você investir em uma oportunidade com vencimento mais longo e sem
liquidez, essa rentabilidade pode passar para 150% do CDI, ou 2,85% ao ano.

Já quando o banco está oferecendo um financiamento para aquisição de um veículo,


a instituição pode cobrar juros de 300% do CDI ao ano, por exemplo.

Inclusive empréstimos entre bancos também ocorrem e são cobrados através do


CDI. O CDI também pode ser chamado de DI.

CDO
O CDO, ou Collateralized Debt Obligation na tradução livre significa: Obrigação de
dívida colateralizada, é um derivativo que possui lastro em operações de crédito,
como hipotecas, títulos de renda fixa, financiamentos e demais linhas de crédito.

THE CAPITAL ADVISOR 183


Inclusive empréstimos entre bancos também ocorrem e são cobrados através do
CDI. O CDI também pode ser chamado de DI.

A ideia por trás do CDO está em dividir o risco do crédito com outros agentes do
mercado financeiro.

Ao invés do banco que está emprestando os recursos ficar com todo o risco do
crédito, o banco faz o CDO e assim, vende parte deles para diferentes pessoas, como
investidores, fundos e outros agentes.

CDS BRASIL
O CDS é uma sigla para: Credit Default Swap na tradução livre é: Troca de
Inadimplência de Crédito.

O CDS Brasil nada mais é do que um seguro para linhas de crédito. Quando um banco
faz a compra de uma linha de crédito ou ele mesmo constrói uma, essa instituição
pode contratar o CDS.

Desse modo, caso haja inadimplência, a instituição financeira consegue acionar o


CDS e assim, haverá o ressarcimento.

Vale destacar que o CDS pode ser encerrado caso o banco receba os valores pendentes
referentes à linha de crédito, ou caso seja pago a diferença entre o preço de emissão
da linha de crédito e o seu valor de mercado.

Ao contratar o CDS, o banco pagará periodicamente prêmios para a instituição


responsável pelo “seguro”. Esses prêmios recorrentes servem para a manutenção
do contrato.

CDS (CREDIT DEFAULT SWAP)


O CDS (Credit Default Swap) é um derivativo ou contrato financeiro que permite a
um investidor negociar seu risco de crédito com outro investidor.

Nesse tipo de operação, um agente faz um pagamento à uma contraparte para que
ela lhe indenize caso um emissor dê o calote e deixe de honrar seu compromisso.

Em outras palavras, o CDS é uma espécie de seguro para o investidor.

Além disso, esse tipo de derivativo de crédito também funciona como um parâmetro
da qualidade de um ou mais emissores de títulos ao longo do tempo.

THE CAPITAL ADVISOR 184


Neste caso, o CDS costuma ser usado como uma referência para o Risco País.

Quanto maior o valor do CDS, significa que mais pessoas estão procurando por um
seguro e, logo, mais arriscado um título se torna.

CEI
O CEI, ou Canal Eletrônico do Investidor, é uma plataforma desenvolvida pela B3, a
bolsa de valores, onde mostra os ativos em todas as corretoras de valores que o
cliente possui conta.

Se você quiser verificar a composição da sua carteira e possuir investimentos em


diferentes corretoras, não há necessidade em abrir cada uma das contas, por meio
do CEI dá para fazer isso.

CENTENNIAL
Centennial são as pessoas que nasceram a partir da década de 90. As pessoas
nascidas na década de 90 já tiveram mais contato com a internet, fato que influencia
em sua interação com o meio.

Diferente de outras gerações, os Centennial dão valor para questões como:

1. Conteúdo;
2. Reputação;
3. Diversidade;
4. Autenticidade.

Para os Centennials o mundo é tanto físico quanto virtual. Não há grande diferença
entre os dois meios. Os Centennials também podem ser definidos como a geração Z.

CENTRO DE CUSTOS
O Centro de Custos é um termo utilizado dentro das finanças para denominar ato
de segregar os custos de uma empresa ou pessoa em diferentes segmentos.

Exemplo: uma empresa possui funcionários que podem atuar em diferentes áreas.
Existem funcionários no financeiro, produção, vendas, compras e demais áreas.

Cada um dos segmentos possuem suas respectivas funções e respeitam determinado


volume de custos.

Ao segregar os valores dos custos de cada um dos departamentos, através do Centro

THE CAPITAL ADVISOR 185


de Custos, você terá a oportunidade de avaliar se o custo em questão é compatível
ou não com o departamento.

O Centro de Custos tem uma função importante dentro da organização financeira


de uma empresa.

CEO
CEO, ou Chief Executive Officer, na tradução livre significa: diretor executivo, é a
função mais relevante dentro de uma empresa.

Excluindo os sócios e proprietários da companhia, o CEO é aquele que possui a maior


importância dentro da empresa.

Será através do CEO que as estratégias da empresa serão formuladas e colocadas


em prática. O CEO tem uma função extremamente estratégica dentro de uma
organização.

Dentro de uma firma, o CEO vai trabalhar com os funcionários, executivos e demais
colaboradores com o intuito de integrar e dar performance à companhia.

A função do CEO possui pressão elevada, uma vez que se os resultados não
aparecerem, é bem provável que o CEO seja desligado de suas funções.

Se por um lado o salário e até os benefícios de um SEO são extremamente


interessantes, do outro lado sua função é coberta por pressão e expectativa.

CEPAL
CEPAL é uma sigla para Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. A
comissão foi constituída em 1948. A comissão faz parte da ONU (Organização das
Nações Unidas).

O CEPAL integra a grande maioria das nações da América Latina e central, além de
participantes da Europa e da América do Norte.

Sendo que uma das prerrogativas da CEPAL está no monitoramento das políticas de
desenvolvimento econômico da região sul da América.

A sede da comissão fica na cidade de Santiago no Chile.

THE CAPITAL ADVISOR 186


CERTIFICAÇÕES FINANCEIRAS
Para um profissional em finanças conseguir entrar no mercado e atuar de forma
profissional, é preciso as Certificações Financeiras.

Através das Certificações Financeiras o profissional estará capacitado para


desempenhar suas funções na área de finanças e investimentos.

Além dos órgãos reguladores, como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários),


exigirem as Certificações Financeiras, várias instituições financeiras só contratam
profissionais habilitados.

Um profissional com as Certificações Financeiras, ganha mais relevância no cenário


econômico além de conhecimento para desempenhar sua função.

CERTIFICADO DE DEPÓSITO
Um dos investimentos mais oferecidos pelos bancos são os Certificados de Depósito.
Dentre esses Certificados de Depósito existem vários tipos, como o CDB (Certificado
de Depósito Bancário).

Esses Certificados de Depósito geralmente são oferecidos como uma das primeiras
formas de investimento ou serviço, mas também são encontrados dentro da renda
variável.

A variedade de Certificados de Depósito é grande. Existem certificados referentes a


transações entre bancos, correntistas e até referente ao mercado de ações.

CESSÃO ONEROSA
A Cessão Onerosa é uma prática utilizada por governos em todo mundo, que tem por
objetivo captar recursos através da exploração de seus recursos minerais e naturais.

No Brasil muito se fala sobre a Cessão Onerosa referente ao petróleo. Isso significa
que o governo faz uma espécie de leilão para que empresas do exterior e nacionais
possam explorar o petróleo nacional.

Para a empresa ganhar a área para explorar a mesma precisa vencer o leilão e
acordas com alguns termos.

Dentre esses termos, é comum que haja:

THE CAPITAL ADVISOR 187


1. Pagamento de Bônus no ato da assinatura do contrato. Esse bônus é uma
espécie de valor de aquisição pela área;
2. Pagamento de Royalties de certa porcentagem sobre o faturamento
em cima da exploração da área. Por exemplo: a empresa consegue extrair
um faturamento de um milhão de dólares derivados do petróleo, então, a
companhia paga uma porcentagem sobre o valor em Royalties ao governo
federal.

Além desses valores que são cobrados e pagos pelas empresas vencedoras, existem
questões como impostas e demais contribuições que são cobradas e pagas de forma
similar a qualquer empresa que atua no respectivo país.

CESSIONÁRIO
O Cessionário é aquele que recebe algo de alguém. Ou seja, em um contrato de
aluguel com o fiador, o proprietário do imóvel receberá o aluguel do fiador caso o
inquilino não pague.

O termo Cessionário é amplamente utilizado no vocabulário jurídico.

CESTA DE BENS E SERVIÇOS


A Cesta de Bens e Serviços é um termo utilizado para identificar os itens que entram
em um determinado índice, como em um índice de inflação.

Normalmente os países fazem cálculos para determinar qual eh o nível inflacionário


do país ou de uma região.

Para conseguir determinar esse valor é preciso avaliar os preços de bens e serviços.

CETERIS PARIBUS
Ceteris Paribus são duas palavras que vem do latim e tem dentro da economia o
significado de: “todo o mais constante”.

Ou seja, o Ceteris Paribus é utilizado na hora de trabalhar valores constantes e


variáveis. Onde as constantes podem ser utilizadas para conseguir determinar a
variável.

Ou você pode utilizar de variáveis constantes para conseguir determinar valores


variáveis. A ideia é basicamente a seguinte:

THE CAPITAL ADVISOR 188


Ao construir uma carteira de investimento com três ativos:

1. Ações;
2. Fundos imobiliários;
3. Tesouro Selic;

O gestor possui três variáveis. Ao identificar que a carteira está gerando um


desempenho ruim, a avaliação recairá sobre os produtos de renda variável, uma
vez que o Tesouro Selic, a princípio, possui um rendimento “padrão”.

Assim, a variável constante é o Tesouro Selic enquanto as duas variáveis são os


produtos de renda variável, as ações e os fundos imobiliários.

CETIP
A CETIP ou Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados era
uma instituição que trabalhava na custódia e liquidação de títulos de renda fixa
privados.

Então se você comprava um:

1. CDB (Certificado de Depósito Bancário);


2. LCI (Letra de Crédito Imobiliário);
3. LCA (Letra de Crédito do Agronegócio);
4. Debênture.

Ou qualquer outro título de renda fixa privado, provavelmente a custódia e todos os


trâmites envolvendo o papel eram feitos pela CETIP.

Inclusive se você vai negociar o papel com uma terceira pessoa, é a CETIP que vai
realizar a intermediação de transferência d a custódia para o novo investidor.

Vale destacar que em meados de 2017 a BM&F Bovespa e a CETIP se juntaram e


formaram a B3.

CETIP CERTIFICA
Cetip Certifica é uma espécie de selo que a Cetip dá às instituições financeiras
qualificadas. Atualmente, com a fusão da Cetip junto da BM&F Bovespa, a B3 é que
certifica, sendo que o nome foi alterado para: Certifica.

Através dessa certificação, o investidor tem mais segurança em comprar ou negociar


os produtos de renda fixa em questão.

THE CAPITAL ADVISOR 189


De qualquer forma o selo Cetip Certifica não é obrigatório, mas dá a instituição que
o detém, uma imagem melhor no mercado, mais destaque e prestígio.

CFA - CHARTERED FINANCIAL ADVISOR


A CFA (Chartered Financial Advisor) é uma certificação internacional concedida pela
instituição norte-americana CFA Institute, destinada a quem deseja atuar como
analista financeiro e de investimentos.

As áreas de atuação do profissional detentor da CFA são bastante amplas,


abrangendo empresas de investimentos, empresas de hedge, bancos, companhias
de seguro, consultorias financeiras e muito mais.

O CFA assegura que o profissional tenha conhecimento avançado em técnicas e


ferramentas financeiras.

Em 2019, cerca de 2.500 brasileiros se candidataram para realizar o teste nos três
níveis oferecidos.

Pela certificação ser aceita em vários países, os profissionais aprovados podem


atuar em empresas internacionais.

Os profissionais certificados pelo CFA atraem a atenção das empresas pelo seu
conhecimento avançado em finanças, comprometimento e ética de trabalho.

Como o mesmo teste é realizado no mundo todo, os profissionais brasileiros tendem


a se igualar em nível de conhecimento com os estrangeiros, tornando mais justa uma
disputa de emprego no exterior.

CFD (CONTRATO POR DIFERENÇA)


Trata-se de um contrato firmado entre duas partes onde uma delas deve pagar a
outra, a diferença do preço desse ativo-objeto, portanto tem como objeto apenas a
liquidação financeira sobre um título.

A variação do preço do ativo é dada entre o momento da assinatura do contrato


e seu vencimento, firmado entre as duas partes, normalmente descrito como
“comprador” e “vendedor”.

O valor de um contrato firmado entre o comprador e o vendedor considera apenas a


variação de preços entre entrada e saída da negociação.

Ao negociar CFDs, os investidores podem obter lucro ou prejuízo com a diferença


entre os preços de compra e de venda.

THE CAPITAL ADVISOR 190


Portanto, se o ativo tiver alta, a diferença entre o preço final e inicial fica com o
comprador CFD, já, se houver baixa, o vendedor receberá a diferença do comprador.

O CFD é um instrumento flexível de investimentos, podendo especular a abertura de


uma posição de compra ou venda através da alta ou queda de preços.

Portanto, com a expectativa de que o preço da ação ou ativo-alvo daquele CFD vá


subir, vislumbra-se fazer lucro através de uma posição de compra.

Já com a expectativa de que os preços caiam, especula-se a abertura de uma posição


de venda.

CFO (CHIEF FINANCIAL OFFICER)


O CFO (Diretor Financeiro) é o chefe do setor financeiro, encarregado pelo
planejamento financeiro e econômico da companhia, ou seja, é o responsável pela
administração dos riscos de um negócio.

Nada mais é do que o responsável pelas decisões de investimento, financiamento,


que possuem riscos e vislumbram aumentar o valor da empresa.

O CFO também contribui com seus conhecimentos analíticos dos negócios, além
deseu conhecimento financeiro, que o credencia para controlar as atividades
financeiras da empresa.

Cabe ao Diretor Financeiro (CFO), dentre outras funções, o monitoramento do fluxo


de caixa, o planejamento financeiro e o controle sobre metas e objetivos.

Suas atribuições estão relacionadas com o futuro da empresa, sua modernização,


novas ações, suas aquisições, entre outros fatores que envolvem a saúde financeira
da organização

Tais profissionais não fazem apenas análises frias em cima dos números e relatórios
financeiros, são responsáveis por entenderem todo o contexto por trás desses
números e analisar os riscos de uma organização.

Portanto o CFO detém grande importância nas decisões de investimento, sendo


responsável por todas as ações financeiras da empresa. De tal forma, possui o cargo
mais elevado dentro do setor financeiro.

THE CAPITAL ADVISOR 191


CFOP - CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E
PRESTAÇÕES
CFOP é a abreviação de Código Fiscal de Operações e Prestações, que é responsável
por identificar determinadas operações, separadas por categorias, no momento da
emissão da nota fiscal.

As tributações a serem fixadas dependem do código CFOP. Portanto, o código define


os pagamentos de impostos que incidem sobre as mercadorias transportadas e
recebidas por uma empresa.

Podemos dizer que o Código Fiscal de Operações e Prestações nada mais é do que
um código que indica a natureza de circulação de uma mercadoria.

O código numérico é responsável por indicar as informações da mercadoria ou


serviço, e serve para organizar e registrar a movimentação de mercadorias em uma
empresa.

É por meio da tabela CFOP que o governo identifica a natureza de circulação das
mercadorias e assim será definido se a operação fiscal terá ou não que recolher
imposto.

Tal código faz parte do sistema tributarista brasileiro e é utilizado na operação


fiscal, definindo se a nota emitida recolhe ou não recolhe imposto.

O Código Fiscal de Operações e Prestações diz respeito a uma sequência de quatro


dígitos, que analisa a circulação de produto e prestação de serviço, no Brasil e no
exterior.

Os divergentes tipos de CFOP separam as notas fiscais por tipo, região e natureza,
onde cada um dos seus dígitos traz uma identificação diferente.

Portanto, podemos dizer que é através do código CFOP que é informado ao fisco as
operações que estão sendo realizadas na nota fiscal.

CFP (CERTIFIED FINANCIAL PLANNER)


A CFP (Certified Financial Planner) é uma certificação profissional preparatória, de
cunho não obrigatório, para o exercício da função de planejador financeiro.

É o principal certificado para quem deseja atuar como planejador financeiro e a

THE CAPITAL ADVISOR 192


entidade responsável pelo desenvolvimento, gerenciamento e promoção da CFP é a
instituição norte-americana FPSB (Financial Planning Standards Board).

A única entidade associada à FPSB, no Brasil, que possui autorização para


conceder a certificação CFP, é a Planejar (Associação Brasileira de Planejadores
Financeiros).

A CFP garante ao profissional certificado o reconhecimento, por parte do mercado


nacional e internacional, de seus conhecimentos que abrange as seis áreas
destacadas abaixo:

1. Planejamento Financeiro e Ética;


2. Gestão de Investimentos;
3. Planejamento da Aposentadoria;
4. Gestão de Riscos e Seguros;
5. Planejamento Fiscal;
6. Planejamento Sucessório.

Mundialmente reconhecida, a CFP tem grande importância para quem exerce


atividades comuns ao planejamento financeiro, além de ser útil para profissionais
que desejam expandir suas possibilidades perante o mercado de trabalho.

CGA (CERTIFICAÇÃO DE GESTORES


ANBIMA)
A CGA (Certificação de Gestores ANBIMA) é uma certificação para profissionais que
pretendem atuar na gestão de investimentos com recursos de terceiros.

O profissional detentor da CGA pode exercer suas habilidades por meio de


modalidades de investimentos coletivos, como clubes de investimentos, fundos de
investimentos, ou modalidades individuais, como carteiras administradas.

A CGA não é considerada uma certificação obrigatória pela Comissão de Valores


Mobiliários (CVM), mas é obrigatória para os profissionais de organizações que
atuam de acordo com o código da ANBIMA.

A ANBIMA foi fundada em 2009, através da união entre a Associação Nacional


dos Bancos de Investimento (ANBID) e a Associação Nacional das Instituições do
Mercado Financeiro (ANBIMA).

Dessa forma, a ANBIMA representa instituições como distribuidoras, bancos,

THE CAPITAL ADVISOR 193


administradoras, corretoras e gestoras, contendo cerca de 340 associados.

A associação atua de forma voluntária com auto-regulamentação, usando códigos


de melhores práticas. Ela é considerada a principal organização que certifica os
profissionais que atuam no mercado de capitais do Brasil.

CHAIRMAN
A palavra Chairman em português representa os profissionais que atuam como
Presidente do Conselho de Administração, responsáveis pela direção de um grupo
empresarial ou empresa individual.

O Chairman normalmente compõe um conselho de administração, comitê, ou


assembleia. O profissional que toma posse do cargo é geralmente eleito ou nomeado
pelos membros do grupo.

O profissional é responsável por presidir as reuniões e conduzir a ordem das pautas


e dos trabalhos. Quando os outros membros não estiverem reunidos em sessão, o
Chairman assume o papel de porta-voz.

Em algumas companhias, o papel do Chairman pode ser simplesmente chamado de


presidente.

CHAMADA DE CAPITAL
A chamada de capital é um processo que acontece quando a empresa necessita
angariar recursos, ou seja, expandir seu capital social, e é feito por meio de
subscrição de novas ações.

O mercado de ações é bastante familiarizado com a chamada de capital que ocorre,


normalmente, para a obtenção do valor que a empresa precisa para seus fins.

Essas ações podem tanto ser ofertadas para pessoas específicas como para o
mercado em geral, além de poderem, ou não, ter taxas cobradas em operações
financeiras.

A chamada de capital está relacionada a empresas que já optaram por aumentar seu
capital, distribuindo parte dele no mercado de ações

Ou seja, quando a empresa já passou pelo processo conhecido como IPO – Intial
Public Offering, colocando ações à venda pela primeira vez no mercado financeiro e
deseja obter mais injeção de recursos.

THE CAPITAL ADVISOR 194


Portanto, a chamada de capital, nada mais é do que essa necessidade de obter mais
recursos.

CHEQUE
O Cheque é um tipo de pagamento que faz parte de um processo de pagamento à
vista emitido em favor de terceiro, em razão de fundos que o emitente possui em
certo banco ou instituição financeira responsável por realizar essa operação em
questão ao emitir os talões de cheques.

Esse título de crédito é um título de modelo vinculado, em virtude de ser um


documento emitido por uma instituição financeira, em talonário específico, possuindo
numeração própria e seguindo os moldes do padrão fixado pelo Banco Central.

CHEQUE ADMINISTRATIVO
Assim como os outros cheques, é um meio de pagamento que dá o direito ao
beneficiário de depósito ou saque da quantia indicada no documento.

O cheque administrativo tem seus valores preenchidos e o fundo aprovado pelo


banco, ou seja, a segurança de recebimento é garantida pelo banco.

Quando se trata de cheque administrativo, há uma proteção contra a disparidade


de crédito em conta, ou seja, há uma proteção contra a geração de um cheque sem
fundo.

A proteção contra ocorrências dessa natureza vale tanto para o emissário quanto
para o beneficiário, pois por ter a garantia de saldo, o cheque administrativo se torna
mais seguro.

Quando se trata de dinheiro, devem-se analisar as escolhas, as melhores formas de


pagamento e seus custos.

O cheque administrativo apresenta uma maior segurança ao beneficiário e garante


uma maior tranquilidade na movimentação de altos valores.

O fato da quantia a ser repassada na emissão do cheque já estar na própria


instituição, o processo também se torna mais seguro para o correntista do banco.

A movimentação não é feita por dinheiro vivo, e sim por transferência.

THE CAPITAL ADVISOR 195


CHEQUE AO PORTADOR
O cheque é um título de crédito e representa uma ordem de pagamento à vista.

O cheque é caracterizado por uma folha com algumas informações e quem recebe
esta folha será caracterizado como beneficiário.

Já quem realiza um pagamento com cheque será caracterizado como emissário.

Existem vários tipos de cheque que podem causar confusão no ato do preenchimento.
Na sequência, falaremos especificamente sobre cheque ao portador.

Cheque ao portador significa que a compensação do valor no banco correspondente


pode ser feita por qualquer indivíduo que detenha a posse do cheque, portanto, não
tem designação certa.

Neste caso, o nome do beneficiário não consta no preenchimento das informações.

Quando o nome é especificado, o banco só poderá realizar o pagamento se o


beneficiário apresentar o cheque para compensação.

Um ponto a ser destacado é o fato desse tipo de cheque levantar algumas dúvidas
sobre a segurança, já que pode ser usado e fraudado por terceiros.

Dito isto, para a emissão do cheque ao portador existe um limite máximo de R$


100,00 (cem reais), amparado pela Lei 9.069/95, no artigo 69.

Quando o emitente não tiver fundos suficientes para o pagamento o cheque poderá
ser devolvido.

CHEQUE CRUZADO
Cheque cruzado é aquele tipo de cheque que não pode ser sacado. Isso significa que
ele só pode ser recebido fazendo seu depósito em conta.

Esta medida tem como objetivo servir como uma proteção tanto para quem emite a
ordem de pagamento quanto para quem receberá o cheque.

Isso acontece pelo fato de obrigar a pessoa que receber o cheque a depositar o valor
na conta do banco.

Uma vantagem do cheque cruzado é que, em casos de furto ou roubo, o emissor tem
mais tempo para sustar o cheque, caso seja necessário.

THE CAPITAL ADVISOR 196


Porém, a desvantagem fica por conta da impossibilidade, por parte de quem recebe
o cheque, de sacar o valor na boca do caixa.

Isso implica em uma limitação nas formas possíveis de realizar a transação quando
se envolve o uso do cheque cruzado.

Neste caso, o recebedor deverá esperar o crédito cair na conta-corrente ou na conta-


poupança em que foi depositado para poder utilizar o valor do cheque.

O uso do cheque cruzado é regulamentado por lei, de modo que é obrigação do banco
acatar a decisão de quem emitiu o cheque.

Além disso, uma vez que um cheque seja cruzado, o cruzamento não pode mais ser
anulado.

CHEQUE EM BRANCO
Cheque em branco é uma expressão que tem vários significados.

No sentido literal, nada mais é do que uma folha de cheque que ainda não foi
preenchida e portanto ainda não foi feita a sua utilização.

Neste caso dizemos que é cheque em branco pelo fato de não ter sido preenchido
como ocorre no seu uso.

O segundo sentido da expressão “cheque em branco” significa que uma pessoa deu
uma ordem de pagamento cujo valor será decidido pelo recebedor, da forma que este
bem entender.

Neste caso, o pagador dá uma folha de cheque assinada mas sem constar o valor a
ser sacado. Este deverá ser definido pelo recebedor.

Por fim, há um sentido figurado, que é muito utilizado para demonstrar confiança.

Dar um “cheque em branco” para alguém significa que estamos dando confiança
para uma pessoa fazer determinada coisa da forma como preferir.

Em outras palavras, significa que uma confiança muito grande é depositada em


uma pessoa e que estamos dando um cheque em branco, no sentido de confiar
plenamente naquela pessoa.

THE CAPITAL ADVISOR 197


CHEQUE ESPECIAL
O cheque especial é uma linha crédito pré-aprovada, disponibilizado aos
clientes pelas instituições bancárias desde a abertura da conta corrente.

Muitas vezes isso ocorre mesmo sem ter a solicitação por parte do cliente.

Esse tipo é diferente dos demais por não representar uma forma de pagamento.

É importante mencionar que o cheque especial também pode aparecer com outros
nomes: limite pré-aprovado, LIS e cheque azul são alguns deles.

CHEQUE NOMINAL
O cheque nominal é uma das formas mais comuns de se preencher um cheque.

A principal característica do cheque nominal é o ato de preenchê-lo com o nome do


recebedor, seja ele uma pessoa física ou uma empresa.

CHEQUE PRÉ-DATADO
O cheque pré-datado é tratado como um cheque comum. A diferença principal é que
ele é preenchido com uma data futura, cujo valor deverá ser sacado.

Esse tipo era bastante disseminado como forma de pagamento na época em que o
uso de cheques era comum.

Esta era uma forma bastante comum de agendar um pagamento futuro e parcelar
uma compra, tendo o cheque como meio de pagamento.

Neste caso, cada parcela tinha a sua folha de cheque respectiva e nela havia a data
em que o valor deveria ser descontado.

CHEQUE SEM FUNDO


O cheque é uma ordem de pagamento que, ao ser entregue do emitente para o
beneficiário, deve constar a quantia na conta corrente de quem o entrega.

Chama-se de cheque sem fundo quando o valor necessário para quitar a transferência
prevista no cheque não se apresenta o suficiente na conta do emitente.

Emitir cheque sem fundos é considerado crime de estelionato, com punição de 1 a 5


anos de prisão.

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CHINESE WALL
Chinese Wall (Muralha da China), é um termo presente no mundo dos negócios que
se refere a uma espécie barreira, com função de impedir a troca de informações
entre departamentos.

O motivo para criar essa barreira é evitar que sejam desenvolvidas atividades ilícitas
ou simplesmente contrárias à ética.

Essa barreira visa garantir que não haja conflito de interesses dentro de uma
mesma empresa.

Na prática, o objetivo é separar as áreas que têm informações privilegiadas sobre


o mercado (prestando assessoria corporativa em caso de fusões e aquisições, por
exemplo) daqueles que de fato operam nele.

A justificativa para o nome “Chinese Wall” se deve pelo fato da Muralha da China
nunca ter sido superada por qualquer ação militar, desde a sua conclusão, no século
XV.

Entretanto, existem críticas ao uso do termo Chinese Wall. Alguns afirmam que a
expressão pode ser considerada uma apropriação cultural indevida.

O argumento é de que o termo “ethics screen” (cortina ética) seria uma alternativa
melhor para expressar o sentido desejado.

CHOQUE DE DEMANDA
O Choque de Demanda é uma situação na qual a curva de demanda agregada se
desloca para esquerda ou para a direita, podendo ocorrer devido a alterações na
preferência dos consumidores.

O choque de demanda tem efeitos temporários no desemprego e na produção,


podendo causar fortes desequilíbrios com relação a oferta e, por consequência, fortes
alterações nos preços.

Antes de qualquer coisa, devemos relembrar que demanda agregada significa o


montante total de bens e serviços demandados, numa dada economia, para um
determinado momento e nível de preços.

Portanto, o choque de demanda será responsável por deslocar a curva de demanda


agregada, impactada pela alteração nas preferências dos consumidores.

THE CAPITAL ADVISOR 199


Sendo assim, o choque pode ser positivo ou negativo, deslocando a curva para a
direita, no primeiro caso, ou para a esquerda, no segundo caso.

CHOQUE DE OFERTA
choque de oferta é um acontecimento que está relacionado com o fornecimento
de mercadorias ou serviços, ligado diretamente aos custos e preços das empresas.

O choque pode ser positivo ou negativo, determinado por vários fatores que
analisaremos ao decorrer do texto, e ocasiona o deslocamento da curva de oferta
agregada.

Podemos definir oferta agregada como o total de bens e serviços que todas as
empresas do país estão dispostas a produzir em determinados níveis de preços.

Normalmente a oferta agregada aumenta em decorrência do aumento da demanda


agregada.

Portanto, o choque de oferta é uma situação em que a curva de oferta se desloca para
a direita ou para a esquerda, acarretando alteração no nível de preço e produção.

CHURN RATE
Churn Rate nada mais é do que a taxa de rotatividade, ou seja, é o registro da taxa
de cancelamento da base dos clientes.

Pelo fato de apresentar um impacto direto no faturamento, serve como um


importante instrumento para medir para avaliar o sucesso do negócio.

Há a necessidade de que a empresa disponha de métodos eficientes para fazer a


gestão de seus clientes.

Na prática, o correto seria a empresa adotar um bom CRM, além de outras


ferramentas necessárias para organizar o histórico de compra e de contrato de seus
clientes.

Só para que não haja dúvidas, CRM é um software que ajuda a aumentar os custos
e reduzir os lucros do negócio.

Voltando para o Churn Rate, podemos dizer que nada mais é do que um parâmetro
que aponta o quanto a empresa perdeu de receita ou clientes.

Poder entender o motivo pelo qual os clientes abandonam determinado produto da

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empresa, é de muita importância para quem almeja um crescimento sustentável.

A avaliação do churn rate é importante para o desenvolvimento de estratégias


visando à retenção de clientes.

CHURNING
Churning é uma prática irregular que consiste na negociação de valores mobiliários,
realizada por um intermediário, de maneira manifestamente excessiva.

A finalidade desta prática é propiciar rebates ou taxa de corretagem sem que


exista uma justificativa econômica para o investidor.

Expressão de origem estadunidense, a prática do Churning se desenvolveu no


mercado financeiro americano, passando a ser terminantemente proibido pela
Securities and Exchange Commission (SEC).

No Brasil, não existe uma norma reguladora específica que trate sobre o tema,
todavia, a CVM (órgão responsável por desenvolver o mercado de capitais) tem
imposto punições severas quando identificada esta prática fraudulenta.

CICLO ECONÔMICO
Ciclo econômico é o conjunto de períodos marcados por flutuações na atividade
econômica de um país ao longo do tempo.

Basicamente, os ciclos econômicos são fundamentalmente caracterizados por


movimentos sucessivos de prosperidade e estagnação.

Este fenômeno é considerado um movimento natural na economia, uma vez que ela
é impactada por um número enorme de fatores.

CICLO FINANCEIRO
O ciclo financeiro se refere à quantidade de dias que uma empresa levou para
arrumar recursos para financiar suas operações.

É medido a partir do período necessário para o cumprimento de todas as etapas da


empresa que levam ao ganho de dinheiro.

As etapas do ciclo financeiro são:

1. Produção;

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2. Distribuição;
3. Venda;
4. coleta do pagamento dos produtos vendidos pela empresa.

No geral, estas etapas levam em conta desde o momento em que a empresa paga os
fornecedores até ela receber dos clientes.

O ciclo financeiro também costuma ser chamado de ciclo de caixa.

CICLO OPERACIONAL
O Ciclo Operacional é correspondente ao período de tempo necessário para que uma
empresa complete, por cada vez, todas as atividades essenciais da sua operação.

O ciclo operacional abrange o tempo que leva para realizar a compra da matéria-
prima, as várias etapas de produção, a venda, a entrega do produto e, por fim, o
recebimento dos clientes.

CIÊNCIA DE DADOS
Ciência de dados (data science) é uma área interdisciplinar voltada para o estudo e
a análise de dados estatísticos.

Estes dados podem ser de natureza econômica, financeira, social, estruturados ou


não-estruturados.

O objetivo básico da ciência de dados é a obtenção de conhecimento e detecção de


padrões para possíveis tomadas de decisão.

A ciência de dados existe há 30 anos enquanto campo de estudo, porém ganhou mais
destaque nos últimos anos.

Isso ocorreu devido a alguns fatores como o surgimento e popularização de grandes


bancos de dados (Big Data) e o desenvolvimento de áreas como machine learning.

No setor privado, os cientistas de dados podem trabalhar manipulando a grande


quantidade de dados brutos e extraindo insights que servirão para melhorar os
negócios e os resultados das empresas.

Já na academia, centros de pesquisas e serviço público, a ciência de dados é mais


aplicada para a realização de pesquisas quantitativas e interdisciplinares.

THE CAPITAL ADVISOR 202


CIÊNCIAS ATUARIAIS
As Ciências Atuariais formam um ramo de estudo voltado para o entendimento dos
riscos ligados ao cenário financeiro.

A análise dos riscos é fundamental para saber se vale a pena realizar um aporte de
capital (seja em um investimento, seja em um projeto).

A mensuração dos riscos envolvendo cada operação financeira é realizada com


base em bancos de dados, sobre os quais se aplicam cálculos de probabilidade e
matemática financeira.

As ciências atuariais é um ramo específico que está contido dentro das ciências
econômicas.

CIÊNCIAS CONTÁBEIS
As ciências contábeis são uma das áreas responsáveis por organizar e cuidar das
finanças, seja de uma organização ou de uma pessoa física.

O profissional responsável por atuar no ramo de ciências contábeis é chamado de


contador.

O contador faz todo o monitoramento e registro dos negócios, como as compras,


as dívidas, os recebimentos das vendas, os investimentos e aplicações financeiras.

À esse exercício se dá o nome de demonstração contábil.

É a partir da demonstração contábil que é possível ter conhecimento do resultado


financeiro de uma atividade (lucro ou prejuízo) e do valor do patrimônio possuído
pela organização o u pessoa física.

CIO - CHIEF INFORMATION OFFICER


Um Chief Information Officer (CIO) é o executivo da empresa responsável pelo
gerenciamento, implementação e usabilidade das tecnologias de informação (TI) e
informática.

O CIO analisa como várias tecnologias beneficiam a empresa ou melhoram um


processo de negócios existente e, em seguida, integra um sistema para obter esse
benefício ou melhoria.

THE CAPITAL ADVISOR 203


Como a tecnologia está aumentando e remodelando os setores globalmente, a
função do CIO aumentou em popularidade e importância.

O cargo de CIO é considerado um dos mais, senão o mais, desejado pelos profissionais
de TI.

CIRCUIT BREAKER
O Circuit breaker é um mecanismo utilizado na bolsa de valores para interromper
as negociações quando o mercado passa por uma queda acentuada.

Geralmente, é acionado em dias que o pânico toma conta dos investidores, provocado
por algum evento adverso, como o estouro de uma crise financeira, um escândalo
político, ato terrorista ou acidente ambiental.

O circuit breaker tem o objetivo de reduzir a volatilidade dos preços e acalmar os


ânimos de todos os agentes envolvidos.

CISÃO
Cisão é o ato de transferência de todo ou parte do patrimônio de uma empresa para
uma ou mais sociedades.

Qualquer empresa pode fazer uma cisão, não sendo restrito às sociedades por ações.

A empresa que recebe o capital da sociedade cindida pode ser uma pessoa jurídica já
existente ou constituída para este fim.

Este caso é conhecido como cisão parcial, e pode ser ter vários objetivos, como será
indicado mais à frente.

Já no caso da parte transferida representar a totalidade do patrimônio, a empresa


que sofre a cisão acaba por se extinguir.

No geral, se houver uma cisão parcial a empresa continua a existir, mas se for uma
cisão total a empresa será extinta.

CISNE NEGRO
O Cisne Negro é um conceito criado para representar eventos que podem ser
considerados inesperados ou, em outras palavras, um ponto fora da curva (outliers).

Outra característica do conceito é que, embora lide com eventos pouco corriqueiros,

THE CAPITAL ADVISOR 204


estes são considerados de grande impacto, gerando efeitos longos no decorrer da
história.

O termo se popularizou a partir do livro “The Black Swan: The Impact of the
Highly Improbable” (“O Cisne Negro: o impacto do altamente improvável”, em
tradução livre).

O livro foi escrito pelo filósofo e professor de finanças Nassim Taleb e publicado em
2007.

Entretanto, o termo Cisne Negro tem origem bem mais distante.

Até 1697, os ingleses acreditavam que todos os cisnes eram brancos.

Essa crença foi desmentida quando o explorador holandês Willem de Vlamingh


encontrou cisnes negros em uma de suas expedições pela Austrália.

Esta história serve de metáfora para se referir ao fato de que não é porque um fato
não aconteceu que ele não poderá acontecer.

CLASSE DE ATIVOS
Classes de ativos são grupos de ativos com características semelhantes entre si, e
que se comportam de forma similar no mercado.

Assim, cada classe de ativo possui características próprias e podem existir diversos
veículos para representá-la.

CLASSE MÉDIA
O termo “classe média” carece de uma definição universal.

Em geral, entende-se como classe média a fatia da população intermediária entre os


mais ricos e os mais pobres.

Alguns economistas classificam as classes de uma sociedade entre baixa, média e


alta a partir da renda recebida pelo indivíduo.

Caso o indivíduo more sozinho, para saber se ele pertence ou não à classe média,
basta mensurar a sua renda total.

Já nos casos daqueles que vivem com outras pessoas, constituindo, assim, uma
família, é necessário dividir a soma total da renda apropriada pelo grupo e dividir
entre todas as pessoas da casa.

THE CAPITAL ADVISOR 205


Assim, é a partir da renda por pessoa (ou renda per capta), que se tem conhecimento
sobre a classe da pessoa (média, alta ou baixa).

Entretanto, há outras vertentes que qualificam de outra forma o tipo de classe a que
cada indivíduo pertence.

Alguns costumam qualificar o tipo de classe de acordo não apenas com a renda,
mas também os costumes e hábitos de um grupo da sociedade.

Aqui, classe média seriam aqueles que têm um padrão de vida e de consumo
razoáveis.

Em outras palavras, aqueles que têm renda suficiente não apenas para suprir suas
necessidades básicas de sobrevivência, mas também consumir formas variadas de
lazer e cultura.

Embora o padrão de consumo da classe média seja superior ao das classes baixas,
ainda assim não chega próximo aos padrões considerados exagerados da classe
alta.

A classe média surgiu como uma consequência da consolidação do capitalismo - e


não antes dele - devido aos fatores de segmentação social em camadas, resultantes
do desenvolvimento econômico.

Ou seja, a classe média é uma classe social que resultou de um fenômeno típico da
industrialização

Segundo Homi Kharas, acadêmico da Brookings Institution, a classe média global é


definida como aqueles que ganham de US$ 11 a US$ 110 por dia.

Ou ainda, cerca de US$ 4.000 a US$ 40.000 por ano.

Entretanto, estes valores podem variar de país para país, pois devem ser ajustados
em relação ao quanto a renda pode comprar em termos de bens e serviços.

CLÁUSULAS VESTING E CLIFF


As cláusulas vesting e cliff fazem parte de um arranjo contratual voltado para
regulamentar a prática de aquisição de partes da empresa por alguns funcionários.

A cláusula cliff é o período mínimo estipulado em contrato, em que um funcionário


deverá permanecer na empresa para que passe a ter direito às suas primeiras
parcelas de participação do negócio.

THE CAPITAL ADVISOR 206


Já a cláusula vesting regulamenta a forma com que poderá ser feita a aquisição de
certo percentual da empresa ao longo do tempo.

A concessão do direito de aquisição pode ser condicionado ao cumprimento de metas


ou de tempo de serviço, ou mesmo ambos;

Normalmente, ambas as cláusulas funcionam em conjunto como regulamentação


contratual.

As cláusulas vesting e cliff são muito utilizadas por empresas do tipo startup.

CLÁUSULA DE GO SHOP
A cláusula de go shop é um mecanismo usado por empresas que estão em processo
de fusão e aquisição (F&A).

O objetivo do go shop é permitir à empresa que será adquirida buscar ofertas que
possam trazer maiores vantagens aos seus sócios/acionistas.

Geralmente, a empresa adquirida poderá exercer o direito ao go shop, ou seja,


buscar ofertas de compra melhores, em um ou dois meses.

No caso da empresa encontrar uma oferta melhor no mercado, ela poderá apresentar
os valores à primeira ofertante para que ela possa cobrir a oferta concorrente.

Assim, as novas possibilidades de negociação são: 1) a empresa cobre a oferta


concorrente, 2) a empresa rejeita os valores e se recusa a fechar um novo acordo,
saindo da negociação.

No cenário em que a empresa adquirida aceitar a oferta da terceira - exercendo seu


direito de go-shop -, será preciso uma multa para a primeira ofertante.

O pagamento ou não da multa, como também o seu valor, dependerá do que estiver
estabelecido no contrato.

A cláusula de go-shop é bastante recente nesse tipo de transação, faz apenas cerca
de 15 anos que passou a ser usada, e ainda não é muito comum.

Na prática, o que ocorre em um período de go-shop é uma espécie de leilão por


uma empresa que tem objetivo de garantir o maior ganho possível para seus sócios/
acionistas.

THE CAPITAL ADVISOR 207


CLEARING
Clearing é o nome dado às instituições que realizam as transações envolvendo
ativos do mercado financeiro e de capitais, além de garantirem a segurança e
transparência nas negociações.

1. Também chamadas de clearing houses, estas instituições são responsáveis


por:
2. compensação e liquidação de ordens eletrônicas;
3. transferências de fundos e de outros ativos financeiros;
4. compensação e liquidação de operações realizadas em bolsas de
mercadorias e de futuros;
5. compensação envolvendo operações com derivativos.

Resumindo, as clearing houses são os Sistemas e Câmaras de Liquidação e


Compensação.

São essas instituições que atuam nos bastidores, fazendo tanto o cálculo do valor
dos ativos adquiridos como o repasse dos títulos aos novos proprietários, além do
crédito a quem vendeu.

Na prática, essas instituições viabilizam o Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB).

CLIMA ORGANIZACIONAL
Clima organizacional é a percepção coletiva que os empregados têm da empresa.

Essa percepção é derivada das experiências práticas dos funcionários frente às


políticas, estrutura, sistemas, processos e valores da empresa.

O clima organizacional influencia muito o desempenho de uma empresa.

É a partir de como os colaboradores percebem o clima no dia a dia de trabalho que


eles desempenham suas funções, podendo ser feitas com maior ou menor eficiência

Portanto, conhecer o clima organizacional é fundamental para analisar as atitudes


dos funcionários, entender como estes pensam e sentem, e o que poderia ser feito
para serem motivados.

THE CAPITAL ADVISOR 208


CLUB DEAL
Club Deal é uma estratégia utilizada por fundos de private equity para adquirirem,
de forma coletiva, uma determinada empresa, visando aumentar a sua força de
mercado.

Os fundos de private equity são fundos de investimentos criados com o objetivo de


comprar participação em empresas que possuem capital fechado.

Essa modalidade é diferente da dos clubes de investimentos, que operam no


mercado financeiro.

Ou seja, empresas de capital fechado são aquelas que não são negociadas na Bolsa
de Valores, de modo que não há como adquirir as suas ações diretamente.

Ao contrário dos investimentos em ações, geralmente os investimentos de uma


private equity leva os gestores a participarem ativamente do negócio adquirido.

O objetivo é contribuir para a valorização da companhia, podendo vendê-la em um


momento futuro com lucro em relação ao capital investido.

Os fundos de private equity costumam ter muita experiência na gestão de empresas.

Assim, a participação ativa nas empresas é algo positivo para o crescimento e


desenvolvimento de seus processos,

As influências desses fundos nas decisões estratégicas e operacionais das empresas,


na maioria das vezes, resultam em aumento de credibilidade junto ao mercado e,
consequentemente, valorização.

CLUBE DE INVESTIMENTOS
O Clube de Investimentos trata-se de um condomínio constituído por pessoas físicas
para a aplicação de recursos comuns em títulos e valores mobiliários.

Com o volume maior de recursos, originado pela soma da parcela de cada integrante
do clube, é possível diversificar a aplicação.

Tal diversificação permite o investimento em ações de diferentes empresas e setores


da economia, com custos de transação proporcionalmente menores.

THE CAPITAL ADVISOR 209


Além disso, um clube de investimento tem também como objetivo ser um instrumento
de aprendizado para o pequeno investidor e um canal de acesso ao mercado de
capitais.

Sendo assim, esta é uma alternativa interessante para ajudar o acesso de pequenos
investidores às oportunidades mais rentáveis da Bolsa de Valores.

CHICAGO MERCANTILE EXCHANGE (CME)


Fundada em 1898, o Chicago Mercantile Exchange (CME), anteriormente
denominado de Chicago ButterandEggBoard, é uma bolsa de mercadorias localizada
em Chicago, Estados Unidos.

Conhecida pelos americanos como “The Merc”, o Chicago Mercantile Exchange, foi
uma das primeiras bolsas de valores a tornar-se uma empresa de capital aberto
em 2002.

Em 2007, através de uma grande negociação, fundiu-se com a Chicago Boardof


Trade, tornando-se CME Group Inc.

No ano de 2008, uma fusão subsequente foi aprovada entre CME Group e New York
Mercantile Exchange (NYMEX).

O Chicago Mercantile Exchange é um dos maiores negociadores de contratos futuros


e opções do mundo.

A plataforma do Chicago Mercantile Exchange é uma das mais sofisticadas entre as


grandes bolsas de valores mundiais. veloz e eficiente, proporciona acesso facilitado
aos investidores do mundo inteiro.

CMGR (COMPOUND MONTHLY GROWTH


RATE)
A abreviação CMGR vem do termo “Compound Monthly Growth Rate”, no qual sua
tradução para o português se refere à “taxa composta de crescimento mensal”.

Basicamente, essa é uma ferramenta utilizada pelas empresas e investidores, em


geral, para analisar e dimensionar a lucratividade e rentabilidade de um conjunto
de bens.

No entanto, essa análise se baseia num período de curta duração, mais precisamente
no período de um mês, diferentemente da CAGR (Compound Annual Growth Rate),
que analisa um período anual.

THE CAPITAL ADVISOR 210


O uso da diretriz CMG é ideal para quando investimentos de curto período são
realizados. Já no caso da CAGR, por ser um indicativo anual, é melhor usada em
investimentos de longo prazo.

No caso da CAGR, geralmente é usada para cálculos com intervalos de cinco anos,
com intuito de mostrar as tendências que se relacionam a despesa, receita e outros
indicadores ao longo do tempo.

Retornando para o CMGR, vale salientar, também, que é permitido o uso desse
parâmetro não só para analisar variações de mês para mês, mas também pode ser
usada para comparação entre meses.

Como um exemplo, pode fazer a comparação entre os meses de janeiro e abril, não
necessariamente tendo que averiguar os meses de fevereiro e março.

CML - CAPITAL MARKET LINE


Capital Market Line é uma representação gráfica que combina a taxa de retorno de
um ativo livre de risco e a taxa de retorno do mercado.

Ativo livre de risco é o investimento que representa o menor risco possível, como
títulos do Tesouro Direto, por exemplo.

Já a taxa de retorno do mercado é a rentabilidade média de todos ativos do mercado.

Traduzido ao português, a expressão Capital Market Line significa Linha de Mercado


de Capitais.

Trata-se de conceito essencial para o investidor, uma vez que através de seu cálculo
é possível alcançar o máximo retorno possível de qualquer ativo, considerando um
determinado nível de risco.

O nível de risco leva em consideração as combinações do ativo livre de risco com a


carteira de mercado.

O CML é um tipo de modelo teórico no qual uma linha representa todas as carteiras
que possuem relação risco / retorno.

Dessa forma, esse modelo pode ser aplicado para todos ativos considerados de risco,
como ações, fundos de investimentos e todos os outros.

Títulos de renda fixa, como o CDB, não são compatíveis com esse modelo, devido às
suas próprias características.

THE CAPITAL ADVISOR 211


CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL
O Conselho Monetário Nacional (CMN) tem o máximo poder e é responsável pelas
diretrizes gerais do bom funcionamento do Sistema Financeiro Brasileiro.

Portanto, é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional, que formula políticas


com a função de manter a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico
do Brasil.

O CMN foi criado pela lei Lei nº 4 595, de 31 de dezembro de 1964, denominada Lei
da Reforma Bancária, que compete ao Conselho Monetário Nacional as seguintes
funções:

1. Regulamentar as operações de crédito das instituições financeiras


brasileiras;
2. Determinar as políticas de poupança e investimentos;
3. Supervisionar suas reservas em ouro e cambiais;
4. Regulamentar os mercados de capitais brasileiros;
5. Regular a moeda do país;
6. Limitação da liberação de crédito.

Além disso, o CMN também é responsável pela supervisão da Comissão de Valores


Mobiliários e do Banco Central do Brasil.

Os temas de competência do Conselho são debatidos por meio de reunião dos


membros do CMN, que ocorre uma vez por mês.

A reunião pode ocorrer mais de uma vez ao mês em casos extraordinários. As


matérias aprovadas são divulgadas no Diário Oficial da União.

O fato do CMN estabelecer todas as políticas monetárias e creditícias no Brasil faz


com que aumente a importância de todos que trabalham com finanças entenderem
o seu funcionamento.

CMO - CHIEF MARKETING OFFICER


Um Chief Marketing Officer (CMO) é o responsável por dirigir um setor estratégico
dentro de determinada empresa. Este profissional é o responsável direto sobre as
ações de marketing da organização.

O CMO integra o C-Level (C-Suite), ou seja, faz parte do grupo de executivos dentro
de uma empresa, assim como o CEO, CFO, CIO, COO, CTO, CPO, CHRO, CLO, etc.

THE CAPITAL ADVISOR 212


Usualmente este profissional possui formação em Marketing, seja ela bacharelado
ou tecnológico.

Para chegar a posição de CMO, um bom planejamento de carreira deve ser executado,
pois o CMO é cargo majoritário dentro desta categoria.

Habilidades como: comunicação, engajamento, visão estratégica do negócio,


leadership, são essenciais para alcançar este cargo dentro de uma grande
companhia.

O trabalho de um CMO agrega valor de modo geral, assim como os parceiros de


negócios, colaboradores e clientes são afetados por um bom trabalho do Chief
Marketing Officer.

CNAE (CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE


ATIVIDADES ECONÔMICAS)
CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas– é um código utilizado
na identificação das atividades econômicas exercidas pelas empresas e obrigatório
a todas as pessoas jurídicas, e é essencial para obter CNPJ.

A classificação contribui para uma melhor gestão tributária no país e garante apenas
o pagamento dos impostos referentes aos negócios da empresa, além de evitar ações
fraudulentas.

Contudo, a tentativa de fraude na escolha do código CNAE, com intuito de diminuir o


valor dos impostos, pode causar problemas para a empresa.

A identificação da atividade econômica exercida pela empresa é classificada através


do código, que contém 7 (sete) dígitos.

A definição é utilizada nacionalmente com intuito de categorizar tanto as empresas


públicas como as privadas e, até mesmo, profissionais autônomos e sem fins
lucrativos.

Outras duas classificações foram derivadas a partir da CNAE, são elas: CNAE-Fiscal
e CNAE-Domiciliar.

A primeira foi desenvolvida para ser utilizada no censo demográfico, além de outras
pesquisas domiciliares.

A segunda é utilizada na administração pública tributária e nada mais é do que um


detalhamento das classes CNAE.

THE CAPITAL ADVISOR 213


CNF (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS)
A Confederação Nacional das Instituições Financeiras foi fundada em 25
de outubro de 1985, e é uma comunidade financeira que age em esfera nacional e
regional dando suporte ao ramo empresarial e econômico.

As instituições financeiras, como bancos, corretoras e seguradoras, são


representadas por entidades de classes. As entidades de classe são organizadas em
órgãos regionais, como as federações.

Já as federações, então, são reunidas na Confederação Nacional das Instituições


Financeiras, que atua a nível nacional.

Essa confederação atua de forma que promova a interação dos diversos blocos do
mercado econômico com o propósito de se integrarem num plano econômico, social
e político.

Dessa forma, a CNF, representada como um órgão superior no setor da economia,


funciona como intermédio do setor para com a federação.

Além disso, trata-se de uma instituição que pratica ações transparentes e


articuladas com a participação de setores públicos e sociedade visando incremento
econômico e social do país como um todo.

A CNF promove também palestras, debates, discussões, e uma grade de cursos que
visam melhor capacitar o empresário ou empresa quanto ao Sistema Financeiro
Nacional, visando maior desenvolvimento.

CNI – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA


INDÚSTRIA
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) representa a indústria brasileira no
que tange a promoção de políticas públicas que amparam a produção industrial e o
empreendedorismo.

Portanto, a CNI é a máxima organização institucional do setor industrial brasileiro,


responsável por coordenar vinte e sete (27) federações de indústrias dos estados e
do DF.

THE CAPITAL ADVISOR 214


Foi criada em 12 de agosto de 1938, por meio da fusão de entidades que representavam
os sindicatos patronais.

Podemos citar como exemplos dessas entidades o Centro Industrial de Fiação e


Tecelagem do Rio de Janeiro e a Sociedade Auxiliadora da Indústria.

A principal meta da CNI era a busca pela colaboração entre o governo federal e
os estados almejando o desenvolvimento do país e defendendo os interesses da
indústria.

Fundada pelos industriais Euvaldo Lodi, Horácio Lafer e Vicente Galliez, a CNI
foi o órgão representante do desenvolvimento privatista durante o período do
desenvolvimentismo, que foi de 1930 até 1945.

Suas ações estavam voltadas para promover os ganhos tecnológicos e aumentar a


competitividade da indústria nacional, frente ao cenário internacional.

CNPC (CONSELHO NACIONAL DE


PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR)
O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) é o órgão que detém
a função de regular o regime de previdência complementar. Portanto é o órgão que
regula o regime de previdência complementar.

Portanto, é um órgão, do Governo Federal, decretado em 2010, cuja função é


regulamentar os regimes de entidades fechadas de previdência.

Temos como exemplo os fundos de pensão, formados por uma patrocinadora,


normalmente, e que abre os fundos para que a própria empresa ou colaboradores
possam contribuir.

Fazendo um adendo, sobre os fundos de pensão, diz respeito a Entidades Fechadas


de Previdência Complementar, que se trata de organizações sem fins lucrativos.

O único propósito dessas organizações é o pagamento de um benefício adicional ao


previdenciário.

É importante, também, saber que o Regime de Previdência Complementar tem a


finalidade de dar uma proteção previdenciária ao trabalhador, sendo essa uma
proteção adicional a oferecida pelo Regime Geral de Previdência Social.

O CNPC foi instituído pelo decreto n° 7123, de 03 de março de 2010, e é a nova

THE CAPITAL ADVISOR 215


denominação do extinto Conselho de Gestão da Previdência Complementar.

Este decreto dispõe sobre o funcionamento e a organização do Conselho Nacional de


Previdência Complementar, e das demais providências.

O CNPC é composto por três conselheiros do setor privado e seis conselheiros do


setor público, tendo como presidente o Ministro da Previdência Social.

Antes de entendermos a função do CNPC, é importante explicar o que é uma


previdência complementar.

O Regime de Previdência Complementar propicia ao trabalhador uma proteção


adicional com relação à oferecida pelo Regime Nacional de Previdência Social.

CNPE – CONSELHO NACIONAL DE


POLÍTICA ENERGÉTICA
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) é o órgão que assessora
o Presidente da República no que tange a formulação de políticas nacionais e
regimento de energia.

Essas políticas visam aproveitar racionalmente os recursos energéticos do país e


estabelecer diretrizes para programas específicos.

Portanto o CNPE, através de sua assessoria técnica, indica as ações que devem ser
tomadas pelo Presidente da República.

Trata-se de um conselho constituído dentro do propósito da atividade do Ministério


de Minas e Energia, com a importante função de assessorar o Presidente nas
decisões envolvendo as diretivas de energia.

A criação do Conselho Nacional de Política Energética se deu por meio da lei n.°
9.478, de 6 de agosto de 1997.

O Conselho foi integrado como órgão de assessoramento do Presidente da República


através da Lei n.º 10.683, de 28 de maio de 2003, art.1.º, parágrafo 1.º, inciso IV.

A lei, citada acima, foi revogada em 2017 e, depois, em 2019, contudo, não Houve
mudanças significativas. Em 2017 foi revogada pela lei n° 13.502, e em 2019 pela
Lei 13.844.

Devemos ressaltar, também, que um dos motivos da existência da CNPE é conciliar

THE CAPITAL ADVISOR 216


os interesses econômicos das questões que envolvem energia com as preocupações
ambientais.

Portanto, suas diretrizes não podem atrapalhar o crescimento econômico do país, e


nem colocar em risco o meio ambiente.

CNPI
O CNPI (Certificado Nacional do Profissional de Investimento), é um certificado
obtido pela aprovação em, no mínimo, dois exames: CB - Conteúdo Brasileiro e CG1
- Conteúdo Global 1, ou CB - Conteúdo Brasileiro e CT1 - Conteúdo Técnico 1, que
visa comprovar a qualificação técnica necessária dos profissionais que atuam nos
mercados financeiro e de capitais no Brasil.

Em outras palavras, o CNPI é um certificado voltado para as pessoas que trabalham


no mercado financeiro em diversos tipos de segmentos.

Normalmente para conseguir o certificado é necessário que todos os profissionais


tenham nível superior completo, em nível de graduação em qualquer área, e com
interesse em se desenvolver no mercado financeiro e de capitais.

Em geral, a CNPI é obrigatória para atuar como analista de valores mobiliários, por
regra da Comissão de Valores Mobiliários. A intenção é dar maior segurança para
os investidores, certificando o estudo do profissional.

No Brasil, essa certificação foi implementada pela Associação dos Analistas e


Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), tendo em vista
aumentar os padrões dos profissionais do mercado financeiro.

CNSP - CONSELHO NACIONAL DE


SEGUROS PRIVADOS
O Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP é o órgão responsável pela
fixação das diretrizes e normas da política de seguros privados, previdência
complementar aberta, resseguros e capitalização.

Vinculado ao Ministério da Economia, o Conselho Nacional de Seguros Privados –


CNSP foi criado por meio do Decreto Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966.

O referido Decreto-Lei instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, incluindo


também a Superintendência de Seguros Privados – SUSEP.

THE CAPITAL ADVISOR 217


Vinculado ao Ministério da Economia, o Conselho Nacional de Seguros Privados –
CNSP foi criado por meio do Decreto Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966.

O referido Decreto-Lei instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, incluindo


também a Superintendência de Seguros Privados – SUSEP.

O Conselho Nacional de Seguros Privados –CNSP é composto por membros de


diversas instâncias governamentais, trataremos sobre a composição do CNSP na
sequência.

CO-COMPANY
De livre tradução, o co-company refere-se nada mais nada menos que ao termo
empresa.

Trata-se, assim, de uma associação de um grupo de pessoas e profissionais, que


agem com a finalidade de dar impulso e promover crescimento de um projeto,
negócio ou produto.

Além disso, é estruturada de forma que atue em vários ramos como o público e
privado, podendo ser tanto um negócio comercial quanto industrial.

No mais, deve ser disposta também de forma que respeite, dentro de sua localidade
e área de atuação, as exigências legais atribuídas pela jurisdição vigente, de modo
que mantenha suas responsabilidades.

COA - COST OF ALLOCATION


Cost of Allocation (COA) é o termo usado para a atividade de alocação de custos
de uma empresa. Portanto, fornece alívio aos centros de custos da organização que
oferecem serviços ou produtos.

A alocação de custos é o processo de atribuição de custos dos departamentos,


programas, produtos, ou, até mesmo de uma filial da empresa.

O objetivo é utilizar o COA de forma isolada para cada produto, com o propósito de
avaliar o desempenho de cada um desses produtos.

Quando os custos são alocados corretamente, facilita a identificação de lucros e


perdas para a empresa.

Se os custos são alocados de forma incorreta, os recursos podem não gerar o lucro
esperado para a empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 218


Cost of Allocation (COA) é o termo usado para a atividade de alocação de custos de
uma empresa. Portanto, fornece alívio aos centros de custos da organização que É
comum que sejam empregados centros de custos no Brasil, com a finalidade de alocar
os custos e permitir, pela empresa, a avaliação individual de seus desempenhos.

Essa ferramenta é de extrema importância e praticamente obrigatória em qualquer


categoria de negócio.

A estimativa do potencial dos produtos e serviços tem muita importância para a


companhia poder identificar em quais setores deve direcionar seus esforços, com
intuito de maximizar lucros ou cortar itens ineficientes.

COACHING FINANCEIRO
Antes de explicarmos o que é o Coaching Financeiro, precisamos entender qual é o
papel do Coach.

O Coach é um profissional com experiência e ferramentas para entender os


problemas e motivações das pessoas, com o objetivo de instruí-las para que estas
superem suas adversidades.

A habilidade deste profissional, aliadas ao conhecimento financeiro, o torna apto


para avaliar a situação financeira de um determinado cliente.

Portanto, este profissional é importante para organizar as finanças e criar meios


para que o cliente aumente seu rendimento.

O Coaching Financeiro tem a responsabilidade profissional de orientar e a vida


do cliente no que diz respeito às relações monetárias. Trata-se de um apoio para
alcançar a liberdade financeira.

Esse profissional atua auxiliando as pessoas a mudarem seus hábitos financeiros


utilizando técnicas que transformam o comportamento do cliente no que tange a
relação de seus próprios recursos.

A diferença do Coaching Financeiro para um profissional técnico da área de finanças,


é que, o primeiro, trabalha o autoconhecimento da pessoa, para entender como
chegou à determinada situação.

É importante dizer que este profissional não atende apenas para ajudar pessoas
endividadas, mas, também, para auxiliar empresários, orientar investidores
iniciantes, ajudar as pessoas a não se endividarem, dentre outros.

THE CAPITAL ADVISOR 219


COAF - CONSELHO DE CONTROLE DE
ATIVIDADES FINANCEIRAS
O Conselho de Controles de Atividades Financeiras (COAF) é um órgão de
inteligência do Governo brasileiro, criado pela Lei n° 9.613 de 3 de março de 1998.

Essa unidade de inteligência do Governo tem a função principal de combater e


prevenir a lavagem de dinheiro.

Portanto, o órgão tem como finalidade examinar atividades ilícitas relacionadas à


lavagem de dinheiro e, através disso, aplicar penas administrativas.

A Medida Provisória n° 893, de 2019, foi responsável por transformar o COAF na


Unidade de Inteligência Financeira (UIF), que detém vínculo administrativo com o
Banco Central.

Contudo, através da lei que criou o COAF, o órgão manteve a missão de proteger
os setores econômicos contra atividades ilícitas, como, por exemplo, a lavagem de
dinheiro.

Citaremos abaixo as competências, definidas por lei, do COAF:

1. Receber e investigar a ocorrência de atividades ilegais;


2. Comunicar às autoridades sobre as ocorrências de quaisquer atividades
ilícitas;
3. Coordenar mecanismos de cooperação com intuito de viabilizar rápidas e
eficientes ações no combate a dissimulação de bens, valores e direitos;
4. Desferir penas administrativas.

É importante ressaltar, também, que o Conselho de Controle de Atividades


Financeiras passou a ser responsabilidade do Ministério da Justiça e Segurança
Pública. Ainda assim, o COAF continua com as mesmas funções.

CO-BRANDING
Hoje em dia é nítida a enorme competitividade do mercado, ainda mais quando
pensamos no alcance dos meios de comunicação, propaganda e marketing.

E é nesse cenário em que passa a ocorrer uma disputa muito acirrada entre as
empresas, que usando diversos meios, buscam atrair seus consumidores.

THE CAPITAL ADVISOR 220


No entanto, essa disputa entre as marcas pode não ser benéfica tanto para as
empresas concorrentes, quanto para os consumidores. Logo, uma saída para isso é
a chamada “Co-Branding”.

Co-branding nada mais é que uma fusão, uma união, uma cooperação entre duas
marcas ou empresas que visam um bem comum.

Essa junção entre ambas marcas possui um grande objetivo, que é o fornecimento
de um produto ou serviço único e de qualidade, no qual visa atingir seu público-alvo
e minimizar a concorrência.

CÓDIGO ISIN
O Código ISIN é um código gerado para identificar ativos financeiros, de maneira que
estes não se confundam entre si.

Trata-se de uma ferramenta de extrema importância, essencial no mercado


financeiro.

O Código ISIN oferece aos players do mercado de capitais maior segurança e


confiabilidade nas transações. Pode-se dizer que o Código ISIN oferece transparência
aos investidores e as empresas.

COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO
O coeficiente de correlação é um processo utilizado para calcular as relações entre
duas variáveis e o impacto dessa relação.

O estudo da correlação tenta dar sentido à uma relação de variáveis que está em
uma situação onde uma delas oscila, tentando achar alguma correlação entre a
variabilidade das duas variáveis.

Geralmente a correlação não gera em causalidade, o coeficiente de correlação


transforma em valores numéricos essa interação, em outras palavras, transforma
em valor a interação entre ambas variáveis.

Segundo estudos, os coeficientes são necessários para elaborar relatórios em


pesquisas com diversas variáveis presentes, devido aos coeficientes consegue-se
compreender como uma variável tem efeito sobre a outra.

Entretanto, existem mais de um método de cálculo da correlação de variabilidade.


Isso acontece, pois, cada variável se comporta de uma forma distinta, sendo assim,
existe um coeficiente de correlação que é melhor em determinada situação.

THE CAPITAL ADVISOR 221


Entre os coeficientes de correlação, temos aqui alguns:

1. Coeficiente de Correlação de Pearson:

Este coeficiente de correlação mede o grau da correlação (e a direção dessa


correlação - se positiva ou negativa) entre duas variáveis de escala métrica
(intervalo).

Normalmente o coeficiente de correlação de Pearson é representado por p e utiliza


somente valores entre -1 e 1.

2. p = 1 Este valor representa uma correlação perfeita positiva entre ambas


variáveis.

3. p = -1 Este valor representa uma correlação negativa perfeita entre ambas


variáveis, em outras palavras, se uma aumenta, a outra sempre diminui.

4. p = 0 Este valor significa que ambas variáveis não dependem linearmente


uma da outra. No entanto, pode existir uma dependência não linear. Assim, o
valor p= 0 deve ser verificado através de outros coeficientes.
5. Coeficiente de Correlação de Spearman:

Este coeficiente de correlação é uma medida de correlação não paramétrica que


também utiliza os valores entre -1 e 1.

Ao contrário do coeficiente mostrado anteriormente, o coeficiente de Spearman não


exige a suposição de que a relação entre as variáveis seja linear, nem requer que
as mesmas sejam quantitativas, sendo utilizado para procurar uma relação entre
variáveis medidas no nível ordinal.

6. Coeficiente de Correlação de Kendall:

Por fim, este coeficiente de correlação é uma medida de associação para variáveis
ordinais. Uma vantagem de tau sobre o coeficiente anterior é a possibilidade de ser
generalizado para um.

COFECON
Devemos entender que todas as profissões possuem alguma regulamentação,
por meio de algum órgão de classe. A profissão do Economista não é diferente, e é
fiscalizada e regulamentada pelo COFECON.

THE CAPITAL ADVISOR 222


O Conselho Federal de Economia, criado pela Lei n° 1.411/51, que regulamenta a
profissão de economista, é uma autarquia, com sede em Brasília, responsável por
fiscalizar os 230 mil economistas brasileiros.

O COFECON tem como atribuição contribuir para o desenvolvimento socioeconômico


do Brasil e assegurar o exercício legal da profissão de economista.

A composição do COFECON é feita por dezoito conselheiros, dentre eles o presidente


e o vice-presidente.

O presidente do conselho é o economista Antonio Corrêa de Lacerda e a vice-


presidente, a economista Denise Kassama Franco do Amaral.

Tanto o presidente como o vice são eleitos pelos membros efetivos do plenário, para
mandato de um ano, podendo haver possibilidade de renovação.

COFINS
O Cofins é mais um dos tributos que fazem parte de toda carga de impostos cobrados
em território brasileiro.

Antes de tudo, sua definição diz respeito à Contribuição para o Financiamento da


Seguridade Social, sendo este instituído em 30 de Dezembro de 1991, a partir da Lei
Complementar n° 70.

Esse imposto, ao ser instituído, é cobrado acerca do faturamento da venda dos


produtos, serviços, entre outros. Ou seja, a partir da receita bruta das empresas.

Além disso, o destino para esses recursos adquiridos pelo pagamento do Cofins é
o âmbito social, sendo investidos em saúde pública, previdência pública, e diversos
programas sociais.

Devido a essa finalidade, tem o objetivo de garantir maior sustentação e ampliação


da seguridade social em território nacional.

CO-INVESTIMENTO
O Co-Investimento nada mais é que uma injeção de capital realizada por mais de
um investidor em determinada empresa, geralmente um startup, se tornando um
investimento de alto risco.

Embora historicamente o Co-Investimento tenha sido utilizado de maneira restrita


por investidores institucionais e experientes, atualmente a realidade vem se

THE CAPITAL ADVISOR 223


apresentando de forma diversa.

Neste aspecto, o Co-Investimento surge como uma boa alternativa para investidores
inexperientes.

Em razão de proporcionar aumento de capital e consequentemente a mitigação


de riscos, o Co-Investimento tem ganhado cada vez mais espaço nas bancas de
investimento.

No entanto, o investidor experiente não foi totalmente destacado; muito pelo


contrário, sua importância ainda é considerável no seu cenário do Co-Investimento.

Isto porque, o investidor experiente utiliza seu know-how e expertise na busca de


um negócio promissor.

Além do mais, o investidor experiente, usualmente atua como um verdadeiro


Dealeader, responsável pela maioria dos contatos com o empreendedor.

COLATERAL
Colateral é um ativo correspondente a uma garantia sobre uma obrigação de dívida.
Ou seja, são garantias das relações bilaterais realizadas no mercado financeiro.

O colateral não vincula a exposição às garantias oferecidas, operando como conceito


de portfólio. De tal modo, permite o gerenciamento de risco de determinadas
operações.

Portanto é uma garantia de um pagamento do devedor para com seu credor.

Seu funcionamento se dá como uma proteção de crédito, pois quando alguma etapa
do pagamento não é cumprida, o credor pode reivindicar o colateral como retorno
financeiro.

Temos como exemplo de empréstimo com colateral, a hipoteca, que coloca o imóvel
do devedor como garantia. Caso o devedor não cumpra com suas obrigações, o banco
pode vender o imóvel hipotecado.

Os ativos de créditos que detém colaterais financeiros são mais seguros, e é uma
base importante para análise de risco.

A segurança do ativo se torna maior quanto maior for seu valor em garantia,
relacionado ao crédito.

THE CAPITAL ADVISOR 224


COLLAR - OPÇÕES
Collar é uma estratégia, no mercado de opções, utilizada por investidores que
visam proteger suas posições em momentos de quedas no mercado.

Essa estratégia funciona para prevenir perdas, contudo, também há chances de


ganhos caso os preços subam ou o mercado se valorize.

Tal fato denomina o collar como uma operação casada, permitindo definir lucro e o
prejuízo máximo. Essa prática envolve três componentes ao mesmo tempo, são elas:

1. Ativo negociado;
2. Venda de uma opção de compra;
3. Compra de uma opção de venda.

Essa operação, que permite tornar os ganhos do investidor limitados, também faz
com que ele saiba quanto pode perder na operação em caso de baixa no mercado.

Portanto, em cenários em que há chances de desvalorização do ativo, o investidor,


para deter uma proteção, limita seus ganhos em troca de proteção.

Ou seja, a operação de collar acarreta travas de baixas e de altas, visando proteger


uma posição caso ocorra queda no mercado.

COLOCAÇÃO PRIVADA
Normalmente a colocação privada é uma oferta primária em que as ações são
vendidas diretamente a um pequeno grupo de investidores institucionais.

Podemos utilizar como exemplo, uma corretora de seguros. Esse método também é
denominado como emissão privada, ou traduzido para o inglês, private placement.

Em geral, a colocação privada é distinta da oferta pública inicial (ou IPO no termo
em inglês), na qual a companhia abre o seu capital para a Bolsa de Valores.

Do outro lado da moeda, na colocação privada a companhia convida investidores


e instituições financeiras diversas para participar do seu programa de venda de
ações ou títulos, ativos em geral.

As colocações privadas têm ganhado cada vez mais espaço entre as startups,
sendo que garantem o retorno do capital investido mais rápido do que por meio
da oferta pública inicial de ações ou IPO, dependendo da visão e planejamento dos
investidores.

THE CAPITAL ADVISOR 225


CO-MARKETING
Mais do que sua empresa desenvolver um ótimo e promissor produto ou serviço,
deve-se ter em mente as estratégias para que estes venham a ter muita visibilidade
no mercado.

Afinal, o meio pelo qual seu produto deve chegar ao conhecimento do consumidor é
muito importante e deve ser sempre repensado e inovado pela sua marca.

Por isso, foi criado uma estratégia chamada “Co-marketing”, que nada mais é que
ações de marketing compartilhadas ou em conjunto entre duas empresas para
impulsionar um produto.

No entanto, o principal objetivo dessa união é atingir um público-alvo comum entre


as duas empresas, pois assim conseguirão promover um impacto mais abrangente
e benefícios mútuos.

COME-COTAS
Come Cotas é o nome dado ao imposto calculado sobre rendimentos, ou seja, o
imposto que recai sobre aplicações via fundo de investimento.

Nada mais é que uma antecipação do imposto de renda, em diversos tipos de


fundos de investimento, que ocorre semestralmente.

O imposto é recolhido no último dia do mês de maio e no último dia do mês de


novembro.

Esse sistema é denominado dessa forma devido à atuação deste imposto, que deduz
semestralmente cotas dos fundos, tendo sua alíquota variando de 15% a 20%.

Esses valores equivalem aos mínimos percentuais da alíquota do imposto de renda,


sobre o fundo de longo prazo e o fundo de curto prazo.

O come-cotas, portanto, está presente para todos os investidores que aplicam em


fundos, sejam de longo ou curto prazo.

Devemos destacar os fundos que estão sujeitos ao come-cotas, são eles: fundos
cambiais; fundos DI; fundos de renda fixa; e fundos multimercado.

Existem, também, fundos de investimentos que não possuem come-cotas. Temos


como exemplo os fundos de ações e de previdência, tais quais o imposto de renda
é cobrado apenas no resgate.

THE CAPITAL ADVISOR 226


COMEF
O Comef é um órgão que foi criado e regulamentado no ano de 2017, cujo significado
é Comitê de Estabilidade Financeira.

Este é um elemento que faz parte do domínio do Banco Central do Brasil (BC),
e tem como função primordial promover as condutas para a manutenção da
estabilidade financeira.

Além disso, é um órgão que também mantém diretrizes para prevenir a


materialização do risco sistêmico da prática econômica.

Ou seja, atua impedindo que existam prejuízos e interrupções das atividades


financeiras que são essenciais para milhares de famílias e empresas, diminuindo
assim os riscos de um colapso econômico.

Para isso, o Comef reúne-se entre seu presidente e membros numa frequência de
três meses, podendo haver reuniões extraordinárias, alinhando assim as estratégias
de controle e organização dos serviços econômicos.

COMEX
Esse é um termo muito importante e que deve ser conhecido por grande parte
das pessoas que atuam no meio econômico, visto que é um ramo extremamente
vantajoso.

E, antes de conhecer o significado de Comex, é essencial levarmos em conta o mundo


globalizado no qual estamos inseridos, o nível de tecnologias à nossa frente, além da
forte diplomacia entre países.

Dessa forma, entendemos Comex como a abreviação de Comércio Exterior, ou


seja, uma série de atividades e operações entre dois ou mais países visando um
incremento e desenvolvimento econômico.

Mais precisamente, comércio exterior trata de negociações (compra e venda) de


serviços, bens e produtos, integrando ainda mais as economias de diversos países e
também de empresas.

Além disso, esse é um campo em que envolve a presença de profissionais


extremamente qualificados, que agem na diplomacia ou sistema corporativo das
empresas e países envolvidos.

THE CAPITAL ADVISOR 227


Portanto, esse é um processo que leva a muitos benefícios, gerando empregos e
incrementando a economia e mercado de um país, e principalmente, ajudando na
busca pelo equilíbrio econômico.

COMMERCIAL PAPER
O Commercial Paper, emitido por sociedades anônimas abertas ou fechadas, diz
respeito a um título de dívida de curto prazo, também chamado, no mercado
financeiro global, de nota promissória sem garantia.

Diz respeito a um valor imobiliário na feição de nota promissória, contendo


características próprias e sem garantia.

Geralmente utiliza-se este financiamento para alguns tipos de despesas, como é o


exemplo dos gastos com fornecedores e folha de pagamentos. Portanto, visa suprir
uma necessidade imediata de capital de giro.

O financiamento é de curta duração, sendo seu prazo máximo para empresas de


capital fechado de 180 dias, e 360 dias para empresas de capital aberto.

Devemos ressaltar que o commercial paper é um valor mobiliário, tal fato faz com
que, para sua emissão, a companhia tenha que ser registrada na CVM.

Conforme as condições e garantias estabelecidas nestas notas promissórias, os


recursos serão pagos aos investidores, podendo a remuneração ser pré-fixada ou
pós-fixada.

Mesmo não sendo uma das opções mais comuns no que tange os investimentos, o
commercial paper ainda é regularmente encontrado no mercado financeiro global.

Portanto, é importante o conhecimento sobre seu funcionamento geral, mesmo para


quem não quer embarcar nesse investimento, que é habitualmente oferecido no
mercado secundário.

COMMODITIES
As Commodities são matérias-primas básicas e essenciais, com baixo nível de
industrialização, sendo utilizadas na produção de bens que possuem maior valor
agregado.

Uma de suas principais características é o fato de ser pouco processada e poder ser
estocada sem perder qualidade.

THE CAPITAL ADVISOR 228


Podemos dizer que são produtos em estado bruto, de origem agropecuária,
geralmente produzida em grande escala e destinado ao comércio exterior.

Seus preços são definidos através da oferta e procura da mercadoria, e variam com
grande frequência. Também variam devido aos custos de produção.

É bastante comum o repasse das oscilações de preços para os consumidores.

Pelo fato de serem facilmente transportadas, as commodities são amplamente


comercializáveis, tanto no mercado interno como no mercado externo.

Mesmo estando muito presente em nossas vidas, muitas pessoas ouvem falar, mas
não sabem o que são commodities.

É importante ter conhecimento sobre o assunto, até porque é comum que uma
commodity provoque algum efeito na bolsa de valores.

COMMON STOCK
Quando estamos falando sobre o mercado financeiro e de investimentos é muito
comum que venha à nossa cabeça o termo ações.

E visto que isso é muito comum, podemos encontrar diversos tipos de ações que são
propostas ao investidor e, dentre elas, existem as ações ordinárias.

Portanto, Common Stock se refere a nada mais nada menos que ações ordinárias.

Esse tipo de ação corresponde a uma pequena parcela ou propriedade que o acionista
terá em relação a uma companhia ou empresa, sendo majoritariamente adquirida
perante a instituições de capital aberto.

Além disso, essas ações permitem aos titulares o direito ao voto nas assembleias
gerais realizadas, sendo este proporcional a quantidade de ações compradas.

COMODATO
Existem diversos tipos de contratos e relações que podem ser firmados entre duas
pessoas ou empresas atualmente, sendo esses previstos na legislação pátria.

E, dentre eles, um muito comum na sociedade brasileira é o chamado comodato.

O comodato é um tipo de contrato de empréstimo firmado entre duas partes, no


qual envolve a concessão de algum bem não fungível, ou seja, algo que não pode ser
substituído em sua essência.

THE CAPITAL ADVISOR 229


Além disso, esse é um empréstimo do tipo gratuito, onde não são envolvidos valores
entre os negociantes.

No mais, também firma-se com ou sem a necessidade de prazos. Caso não seja
estabelecido um tempo de devolução, é considerado como prazo limite o tempo de
uso necessário.

No entanto, outro ponto importante é quanto a devolução do empréstimo, sendo que


deve ser realizado com a manutenção da integridade e boas condições dos bens.

COMPANHIA ABERTA
Uma Companhia Aberta é aquela que negocia perante o mercado de capitais, ou seja,
a bolsa de valores. Geralmente são sociedades anônimas, regulamentadas pela Lei
das S.A.

A Sociedade Anônima é voltada para empreendimentos volumosos que demandam


uma grande quantidade de dinheiro para exploração da capital econômica, como por
exemplo a Vale e a Petrobras.

Ela será regida pela Lei das S.A. É o tipo societário mais complexo do ordenamento
jurídico brasileiro.

A Companhia Aberta é uma sociedade empresária com capital social dividido em


ações, espécie de valor mobiliário.

Os sócios respondem pelas obrigações sociais até o limite do preço de emissão das
ações que possuem.

COMPANHIA DE CAPITAL AUTORIZADO


Todos sabemos que para dar início a uma nova empresa há uma série de processos
burocráticos para se realizar, sendo interessante que exista formas de diminuir e
facilitar os mecanismos.

No caso das Companhias S.A. existe um ponto muito importante, que diz respeito ao
capital social dessas empresas.

Nesse sentido, devem ser entendidos, antes de qualquer coisa, alguns tipos de
capitais, como o capital subscrito que pode se apresentar como integralizado ou a
integralizar.

No caso de se constituir uma empresa S/A, deve ser proposto a partir do estatuto

THE CAPITAL ADVISOR 230


social o capital subscrito, ou seja, aquele que os sócios irão depositar na empresa.

Caso ele já tenha sido colocado na companhia, será chamado de capital subscrito
integralizado, mas, caso for colocado posteriormente, será chamado de capital
subscrito a integralizar.

No entanto, há um empecilho nessa situação, visto que se os sócios quiserem


promover mudanças nesse capital irão ter que atuar no estatuto social já consolidado
da empresa.

Portanto, devido a essa dificuldade, foram tomadas medidas para tornar mais
versáteis os valores e capitais investidos, sendo criada assim a Companhias de
Capital Autorizado.

Ou seja, a Companhia de Capital Autorizado estabelece que o capital subscrito não


necessariamente tenha que ser igual ao definido pelo estatuto, devendo ser menor
que ele.

Mas, além disso, as variações de capital podem ser realizadas independentemente de


passagem e alteração do estatuto social, no qual é possível o aumento.

COMPANHIA HIPOTECÁRIA
As Companhias Hipotecárias são instituições financeiras que atuam no segmento
imobiliário.

Como definição intrínseca do nome hipoteca percebemos que o termo costuma ser
usado para se referir à modalidade de financiamento que se utiliza de um imóvel
como garantia.

Nesse sentido, as CH são constituídas como sociedade anônima, espécie de sociedade


regulamentada pela Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976.

Ressalta-se que a expressão companhia hipotecária deve constar em sua


denominação social.

COMPANHIA DE ECONOMIA MISTA


A Companhia de Economia Mista é uma pessoa jurídica onde há colaboração do
estado e particulares. Ou seja, sua composição é dada em parte pelo estado e outra
parte por sócios privados.

A companhia detém a forma de S/A (sociedade anônima), tendo seu capital dividido

THE CAPITAL ADVISOR 231


em ações. Tanto estado como o setor privado une recursos para seus fins econômicos.

Portanto, as empresas que pertencem à sociedade de economia mista (resultam da


união entre estado e entes privados), não detêm a obrigação de ter capital aberto.

Devemos dizer que, normalmente – mesmo não sendo uma obrigatoriedade – essas
empresas têm ações negociadas na bolsa de valores, repartidas entre os acionistas.

De acordo com a lei brasileira, das empresas de companhia mista, o Estado tem a
grande parte das ações, os funcionários são registrados pela CLT além de serem
configuradas como sociedades anônimas.

Além disso, devemos dizer que, a sociedade de economia mista só têm foro na justiça
federal mediante intervenção da união como opoente ou assistente.

Essas empresas não são, juridicamente, consideradas públicas, pois, neste caso,
deveria ter 100% de seu capital público.

Podemos citar, no Brasil, como alguns dos exemplos de sociedade de economia mista
o Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Petrobras.

Algumas vezes os Correios e Caixa Econômica são citados como empresas de


capital misto, contudo, essa ideia está equivocada, pois são companhias públicas com
seus capitais controlados integralmente pelo estado.

COMPENSAÇÃO BANCÁRIA
A Compensação bancária é o tempo de demora para que um depósito caia em
determinada conta. Esse prazo se dá pela necessidade do banco em conferir os
valores e dados.

Esse processo, em que o banco confere os dados e os valores recebidos pela


operação, até liquidar títulos e transferir fundos, segue rigorosas normas que são
estabelecidas pelo Sistema de Pagamentos Brasileiro.

Ou seja, compensação bancária é o prazo para que a transação bancária seja


concluída. Esse prazo pode variar de investimento para investimento e de acordo
com o tipo de transação.

Ou seja, compensação bancária é o prazo para que a transação bancária seja


concluída. Esse prazo pode variar de investimento para investimento e de acordo
com o tipo de transação.

THE CAPITAL ADVISOR 232


COMPENSAÇÃO DE RISCO
A Compensação de risco é um meio aos quais os seres humanos tendem a ajustar
seus comportamentos conforme o nível de percepção de risco.

A tendência é que as pessoas tomem mais cuidado em momentos que sentem


maiores riscos e, consequentemente, tomem menos cuidados ao sentirem menores
riscos.

A compensação de risco pode ser relacionada com o conceito de adaptação


comportamental, onde, em resposta a medidas de segurança, ocorrem alterações
no comportamento.

Portanto, podemos dizer que os seres humanos têm a tendência de mudar o


comportamento conforme aumenta ou diminui o risco.

Dessa forma a imprudência aumenta com a queda do risco e, por outro lado, o ser
humano toma atitudes mais prudentes quando deparado com riscos maiores.

Podemos citar como exemplo prático o caso de motoristas que dirigem mais rápido
quando estão em rodovias de mão dupla e mais seguras, até mesmo extrapolando
o limite de velocidade.

Esse motorista age de forma mais imprudente do que um motorista que dirige em
uma rodovia de mão simples e com muitos buracos, por exemplo.

Sendo assim, conforme a rodovia que este motorista está dirigindo, ele age de forma
mais ou menos prudente.

É essa a percepção que se dá entre prudência e percepção de risco, que nos faz
analisar onde nos sentimos seguros ou menos seguros, fatos que estão relacionados
às questões emocionais.

COMPETIÇÃO MONOPOLISTA
A Competição Monopolista é uma estrutura de mercado onde existem muitas
empresas vendendo uma marca ou produto similares, mas não idênticos. Nesse
contexto, cada empresa é a única produtora de sua própria marca.

Em economia, a concorrência monopolista é um tipo de concorrência imperfeita, com


muitos vendedores concorrendo pelos mesmos clientes, portanto são produzidos
produtos não idênticos, porém, com substitutos próximos.

THE CAPITAL ADVISOR 233


Esse tipo de estrutura de mercado não condiz com uma situação de concorrência
perfeita e nem exerce um monopólio.

Nessa estrutura de mercado, embora os produtos possam ser similares, cabe às


empresas mostrar aos consumidores o que os diferenciam, sendo esse o poder para
conquistar o cliente.

Os produtos, por suas diferenças, podem apresentar grandes alterações de preços,


além disso, o grau de substituição varia de acordo com o produto,

Muitos produtos podem facilmente ser substituídos por similares com algumas
diferenças, como na qualidade, por exemplo.

Outros produtos não apresentam facilidades para encontrar substitutos, o que


destaca os diferentes tipos de monopólios.

A competição monopolista, portanto, se trata de um dos tipos mais comuns de


mercado, mesclando uma situação de monopólio com mercado competitivo.

Podemos destacar que a livre entrada de firmas no mercado, podendo torná-lo mais
competitivo, é um elemento de competição perfeita na concorrência monopolista.

Já, a demanda negativamente inclinada pelos seus produtos (ao contrário do


mercado competitivo que é horizontal), é considerado um elemento do monopólio
pertencente à competição monopolista.

COMPLIANCE
O Compliance é um código de conduta, é estar em alinhando ao cumprimento de
normas legais, regulamentos, políticas e diretrizes estabelecidas em determinado
negócio.

De origem semântica inglesa, o termo Compliance é uma derivação do verbo em


inglês tocomply.

Tocomply significa agir de acordo com uma instrução, comando, regra ou pedido.

Foi no século XX, nos Estados Unidos, o surgimento das primeiras notícias da
implementação do Compliance.

Especificamente em 1906, com a promulgação do Food and Drug Act e a consequente


criação do FDA, o governo norte-americano passou a fiscalizar determinadas
atividades.

THE CAPITAL ADVISOR 234


Estas atividades estavam relacionadas ao comércio de medicamentos e à saúde
alimentar.

Todavia, foi através das instituições financeiras que o Compliance avançou.

Atualmente, o Compliance é aplicado nos mais variados ramos, desde grandes


empresas a escritórios de advocacia.

COMPOSIÇÃO DE ENDIVIDAMENTO - CE
A Composição do Endividamento - CE, composição de exigibilidades ou Perfil da
Dívida, é um indicador utilizado na contabilidade e nas finanças corporativas.

Normalmente o indicador mostra a relação entre a dívida de curto prazo e a dívida


total de uma companhia.

O indicador de composição de endividamento ajuda gestores nas tomadas de


decisões financeiras, mais especificamente em relação à dívida da companhia e
como gerenciá-las, mas também é utilizada por investidores, para decidir em quais
companhias investem seus capitais.

Geralmente, quanto menor a composição de endividamento, melhor para a


companhia. Isso acontece porque a companhia deverá tirar menos capital no curto
prazo para pagar as dívidas.

Devido a isso, a composição de endividamento deve ser utilizada pelos gestores


financeiros da companhia para saber quais estratégias devem ser elaboradas.

Essas estratégias podem ajudar a, por exemplo, que uma companhia tenha uma
falta de liquidez para o pagamento das dívidas.

COMPRADO
O mundo dos investimentos e da Bolsa de Valores é muito amplo e oferece milhares
de chances para quem tem esse sonho de investir e alavancar sua carreira.

No entanto, não é fácil atuar nesse caminho, no qual necessita de muita visão de
mercado, conhecimento financeiro e principalmente conhecer as estratégias que
devem ser traçadas.

Além disso, ter o domínio técnico dos diversos termos que pertencem a esse ramo é
muito importante, visando uma atuação mais confortável do investidor.

THE CAPITAL ADVISOR 235


Nesse caso, dentre as diversas estratégias de mercado, entra em cena o chamado
operar comprado. E o que significa isso?

Operar comprado é uma estratégia que o investidor usa tendo o intuito de adquirir
ações que possuem projeção de se valorizar, ou seja, passa a ter esperança de
aumento de valor.

Em outras palavras, o objetivo principal é comprar uma ação num determinado


período e realizar sua venda quando essa estiver valorizada, obtendo aumento dos
lucros.

Essa é uma operação muito comum no mercado financeiro, e mesmo que pareça fácil
de ser realizada, é necessário ter muito cuidado e percepção quanto ao momento
certo de usá-la.

CONCESSÃO DE CRÉDITO
A Concessão de crédito nada mais é do que o fornecimento de crédito para um
indivíduo, possibilitando o acesso a bens e serviços. Essa operação causa impacto
ao credor.

Com intuito de se recuperar de uma crise financeira, ou alavancar os investimentos


a fim de ampliar os negócios, muitas vezes há a necessidade de recorrer à concessão
de crédito.

Portanto, o processo de concessão de crédito se dá quando uma instituição financeira


aprova, após análise, a liberação de crédito para uma pessoa jurídica ou física.

Essa liberação de crédito pode ser na forma de cartão de crédito, empréstimo,


financiamento, entre outros.

A aprovação da concessão e a forma como vai ser feita depende de alguns fatores,
como por exemplo, o risco de inadimplência e o valor solicitado.

A concessão de crédito possibilita que os agentes deficitários tenham acesso a


recursos financeiros não disponíveis pela sua fonte de renda.

Podemos usar como exemplo a compra de um imóvel, ou, até mesmo de um carro.

Nestes casos a pessoa poderia demorar muito para conseguir guardar o dinheiro
necessário até atingir o valor que precisaria para efetuar sua compra.

Contudo, há a possibilidade, por meio da concessão de crédito, dessa pessoa obter o


dinheiro para efetuar sua compra e devolvê-la à instituição, em parcelas.

THE CAPITAL ADVISOR 236


Esse exemplo também vale para empresas. Muitas vezes as empresas pretendem
expandir seus investimentos abrindo novas filiais, expandindo sua capacidade
produtiva, investindo em tecnologia, entre outros.

Nesses casos, não significa que a empresa não tenha dinheiro em caixa para
executar o investimento, ela pode até ter, contudo, a retirada de uma grande quantia
pode lhe fazer falta.

Portanto, a empresa solicita a concessão de crédito e amortiza a dívida adquirida


com a instituição financeira, por meio dos recursos advindos dos investimentos que
foram feitos.

CONCILIAÇÃO BANCÁRIA
Para o desenvolvimento e sucesso de sua empresa é necessária muita organização,
controle, e empenho para garantir maior segurança dos dados por ela gerados.

Por isso, os setores da companhia, principalmente o financeiro e contábil devem


estar trabalhando de forma alinhada e conjunta para garantir a efetividade da
gestão.

Além disso, um dos principais pontos para ser levado em conta é quanto às
estratégias que as empresas traçam para sua organização financeira.

E, nesse caso, entra em cena um artifício que pode muitas vezes ser esquecido,
porém, muito necessário, que é a chamada conciliação bancária.

A conciliação bancária é um mecanismo que promove a comparação entre os valores


que entram e saem da empresa com os valores anotados no controle financeiro
interno.

Ou seja, tem o objetivo de validar as informações através da análise entre tudo que
foi gasto e recebido com o que foi registrado internamente, buscando assim maior
regularidade dos valores.

Portanto, se é uma empresa que utiliza diversas formas de pagamento como cartão
de crédito/débito, boletos, entre outros, é muito importante que tenha esse tipo de
controle.

Pois, assim, evita divergências e possíveis problemas quanto às finanças, diminuindo


as chances de fracasso da companhia.

THE CAPITAL ADVISOR 237


CONCILIAÇÃO CONTÁBIL
Ter o controle sobre as finanças de uma empresa, principalmente quando essa
realiza grandes transações financeiras, é algo muito difícil e também necessário.

Afinal, um descuido quanto aos processos financeiros da empresa pode gerar muito
desconforto, além de tomar tempo e dinheiro da mesma para resolver tal situação.

Portanto, surge assim a necessidade de as companhias desenvolverem um sistema


de conciliação contábil. Mas o que significa esse termo?

A Conciliação Contábil refere-se à verificação das movimentações contábeis da


empresa, comparando todos os saldos (creditados e debitados) com intuito de
identificar erros de dados.

Ou seja, tem como objetivo principal analisar e comparar as movimentações


financeiras buscando incoerências e assim poder realizar as correções necessárias.

No mais, essa contabilidade pode ser realizada em diferentes tempos, de acordo com
a disponibilidade da empresa, sendo ela mensal, trimestral, semestral ou mesmo
anual.

E, dessa forma, envolve uma série de fatores para promover uma análise criteriosa,
como as movimentações de caixa, os investimentos e empréstimos, salário dos
funcionários, entre outros.

CONCORDATA
É importante dizer, antemão, que o termo concordata, no Brasil, foi substituído pelo
termo “recuperação judicial”.

O pedido de concordata ocorre quando as empresas não têm mais condições de arcar
com suas obrigações financeiras, firmando um acordo de quitação de dívidas entre
esta e seus credores.

Portanto, solicitar a concordata é uma opção antes de declarar falência. Neste


acordo a empresa fica livre de pagar seus credores, utilizando esses recursos para
sua recuperação.

Contudo, devemos dizer que, para o pedido ser aceito, a empresa deverá elaborar
um plano de recuperação, tal qual precisará ser aprovado pelos sócios, credores,
funcionários e justiça.

THE CAPITAL ADVISOR 238


A ideia da concordata é manter a empresa funcionando, com intuito de manter o
emprego e os interesses dos credores, viabilizando o pagamento dos débitos.

Portanto, a concordata tem o propósito de recuperar a empresa, evitando sua


falência, pois esta pode gerar enormes prejuízos aos credores, que podem não
recuperar seus dinheiros.

CONCORRÊNCIA PERFEITA
Nessa estrutura de mercado existem grandes quantidades de concorrentes e
vendedores, onde a empresa perfeitamente competitiva deve aceitar o preço de
equilíbrio do mercado.

O fato da empresa ter que aceitar o preço de equilíbrio em que ela vende suas
mercadorias a caracteriza como tomadora de preços.

Caso a empresa pretenda ofertar seus produtos a um preço acima do mercado, ela
não conseguirá vendê-los, muito por conta da concorrência.

Devemos dizer que, a concorrência perfeita ou concorrência pura, não passa de


uma noção conceitual que nos apresenta um mercado com grande número de
concorrentes e vendedores.

O termo noção conceitual se dá pelo fato da concorrência perfeita ser apenas uma
teoria, ou seja, utilizada apenas como exemplo, pois dificilmente acontece na prática.

A concorrência perfeita diverge dos outros tipos de mercado, pois ela visa manter
o equilíbrio.

Tal fato faz com que tudo que for ofertado seja consumido, por tanto, uma empresa
tem a mesma quantidade de oferta e demanda.

Outra característica desse tipo de mercado é o fato de que as empresas têm lucros
extraordinários, portanto, no longo prazo há a possibilidade das receitas das
empresas corresponderem aos seus custos.

CONDOR - OPÇÕES
O Condor pode ser utilizado pelos investidores como uma das possíveis estratégias
para operar no mercado de opções.

Abrindo um adendo para uma breve explicação sobre o mercado de opções, este
diz respeito ao direito de compra e venda de um bem, em uma data futura, a um
preço fixo.

THE CAPITAL ADVISOR 239


Contudo, se a estimativa do investidor for equivocada, ele perderá apenas o prêmio
gasto.

Portanto, essa estratégia tem o poder de limitar ganhos e perdas.

CONFIANÇA DA INDÚSTRIA
Para se ter uma boa base de dados sobre a economia do próprio país e também
mundial, é importante que se faça diversas pesquisas com os que efetivamente
movimentam esse ramo.

Assim, entrevistar os consumidores, empresários, empresas, companhias e órgãos


governamentais, entre outros, se torna muito vantajoso para entender como esses
estão lidando com a economia.

Afinal, o giro econômico parte desses pilares e, analisando na forma de dados


concretos fica mais fiel o entendimento de como varia o mercado em determinadas
épocas.

Sendo assim, a partir disso é possível fomentar melhores estratégias e táticas


acerca das medidas para serem tomadas partindo da indústria, do governo, além
dos próprios consumidores e comerciantes.

Dessa maneira, surge então uma série de índices com a função de medir e fornecer
os dados mais precisos da economia, como o ICC, ICEI, e também o ICI.

ICC no caso se refere ao Índice de Confiança do Consumidor, ICEI significa o Índice


de Confiança do Empresário Industrial, e, por fim, o ICI diz respeito ao Índice de
Confiança da Indústria.

Neste artigo, trataremos com mais afinco sobre o chamado Índice de Confiança da
Indústria (ICI).

Esse índice é o carro chefe no que diz respeito ao sistema industrial no Brasil, pois
ele se refere ao nível de otimismo e pessimismo de todo setor industrial em relação
ao mercado financeiro.

Além disso, tem função de comparar parâmetros que envolvem a situação econômica
atual com projeções do futuro e expectativas, o que caracteriza esse indicador como
muito completo.

THE CAPITAL ADVISOR 240


CONFIANÇA DO CONSUMIDOR
O funcionamento e comportamento da economia dependem de uma série de fatores,
fatores estes tendo de estar fluindo em conjunto para melhor desempenho da
mesma.

Nesse sentido, a figura do consumidor surge como um dos pilares que tendem a
espelhar os rumos da economia, mostrando se essa está caminhando de forma
correta ou não.

Por isso, dada a importância dos consumidores, passam a ser usados como base
para análises, no qual surge assim o chamado Índice de Confiança do Consumidor.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), ou Confiança do Consumidor, nada


mais é que uma forma de medir, através dos consumidores, qual o momento e
projeções futuras da economia.

Ou seja, através dele se tem uma noção de como o consumidor irá atuar no mercado,
baseando assim as expectativas para o futuro econômico do país.

De forma bem simples e resumida, se os clientes tendem a comprar mais produtos


e bens, isso significa que haverá grandes chances de ampliação e desenvolvimento
econômico.

Afinal, o consumo é uma grande variável que influencia o PIB (Produto Interno
Bruto), então seu estudo e investigação são de extrema importância.

CONFISCO DA POUPANÇA
O Confisco da Poupança foi à retenção por um determinado período de depósitos
realizados em cadernetas de poupança.

Em 1990, o então Presidente da República Federativa do Brasil, Fernando Affonso


Collor de Mello, com alguns poucos atos abalou o país.

Veremos adiante como se deu o plano, o bloqueio na poupança, e suas consequências,


para, por fim, fazermos uma análise sobre a possibilidade de um novo confisco.

THE CAPITAL ADVISOR 241


CONFLITO DE INTERESSES
Na prática, o conflito de interesses ocorre quando um profissional coloca seus
interesses pessoais à frente das necessidades de seu cliente, no momento em que vai
lhe vender determinado produto ou serviço.

Neste caso, o prestador de serviço usa de seus meios para convencer o cliente,
contudo, o profissional deveria oferecer um atendimento imparcial.

Podemos destacar o conflito de interesses como uma quebra de confiança que se


dá porque o investidor não possui informações relevantes que lhe façam confiar em
quem está distribuindo o produto.

A remuneração do gerente ou assessor dos bancos ou de corretoras pode ser feita


através da taxa de rebate, que diz respeito à remuneração pelo produto vendido ao
cliente.

Dito isto, podemos dizer que o simples interesse em concluir uma venda pode causar
a não transparência na relação, pois o profissional que cuida do investimento do
cliente recebe comissão pelas suas vendas.

Além do conflito de interesses, o ocorrido pode causar quebra de confiança.

A quebra de confiança ocorre porque o cliente não saberá se seus investimos estão
buscando o melhor para si, ou apenas está alocado onde acarreta maior comissão
para a instituição.

Em países com mercados mais desenvolvidos já se proíbe que um profissional de


investimentos atue no modelo de recebimento de comissões embutidas no produto,
o modelo commission-based.

CONGLOMERADO
O conglomerado diz respeito à união de empresas trabalhando em função de uma
estrutura corporativa, sendo as empresas de diferentes segmentos.

O conglomerado é uma forma de oligopólio, e também é conhecido por conglomerado


industrial ou grupo empresarial.

O oligopólio se dá quando poucas empresas promovem o domínio sobre determinada


oferta de serviço e produtos.

THE CAPITAL ADVISOR 242


Essa estrutura tem como objetivo obter cada vez mais empresas a seu favor e,
através dessa expansão, buscar o aumento do lucro.

Atualmente os maiores conglomerados são asiáticos e norte americanos. Podemos


citar alguns exemplos:

Um exemplo muito conhecido é a Mitsubishi que diversifica sua fabricação desde


carros até canetas.

Outro exemplo é a GE (General Electric), que atua em diversos setores, fabricando


lâmpadas, geladeiras, camas, entre outros. O que a torna uma das empresas mais
internacionalizadas do mundo.

CONGLOMERADO FINANCEIRO
Conglomerado diz respeito a um conjunto de empresas que são dependentes de uma
única empresa, a matriz, ou seja, é a junção de empresas de diversos ramos sob a
mesma estrutura corporativa.

Podemos chamar também de conglomerado empresarial, conglomerado econômico,


grupo empresarial, dentre outras denominações que lhe cabem.

Diz respeito à união de um grupo de grandes empresas, geralmente multinacionais.

O conglomerado é uma forma de oligopólio, onde uma corporação controla todas


as outras organizações deste amontoado. A prática do holding é bem comum na
formação de oligopólios.

Portanto, fazendo um importante adendo, iremos esclarecer como funciona essa


prática no próximo tópico, para facilitar a compreensão do tema.

O crescimento do conglomerado ocorre pela inserção de novas empresas,


acarretando aumento do lucro das empresas já existentes. A meta é obter cada vez
mais lucros, com a expansão das organizações participantes.

Em um cenário globalizado e competitivo, as empresas do segmento se unem para


formar organizações fortes e dominantes, o que configura em grande vantagem
competitiva para os negócios envolvidos nessa dinâmica.

Ao falarmos de conglomerado financeiro podemos citar especificamente empresas


desse segmento, como: bancos; seguradoras; instituições de crédito; dentre outras
modalidades atuantes no mercado financeiro.

THE CAPITAL ADVISOR 243


Os conglomerados iniciaram nos EUA, na década de 1960, e, por muitos anos, foi
muito valorizado trazendo retornos sobre os investimentos. Sua natureza era
agressiva e suficiente para muitos investidores.

Os preços altos das ações permitiam conseguir mais empréstimos e, assim, comprar
mais empresas, alcançando o rápido crescimento.

Contudo, essa ilusão não durou muito e, com as altas das taxas de juros, para
controlar a inflação, os lucros caíram.

Para manter as empresas, muitos conglomerados tiveram que abrir mão das
indústrias que haviam comprado e, no início dos anos 1970, os conglomerados
haviam diminuído.

Os conglomerados, com o passar do tempo nos EUA, país de origem, foram sendo
substituídos por outras idéias, como foco em uma empresa núcleo competência.

CONLUIO
Como definição, podemos conceituar conluio como uma prática em que duas ou mais
pessoas se juntam e combinam estratégias que iriam beneficiá-las e prejudicar um
terceiro, tendo objetivo de tomar vantagem.

Inclusive, esse termo também se aplica no campo econômico sendo realizado por
muitas empresas.

Visto que o mercado econômico é muito competitivo, surgem então algumas


estratégias que são tomadas pelas companhias com o intuito de se beneficiarem,
sendo elas realizadas de forma legal ou não.

Portanto, o conluio na área econômica ocorre quando duas ou mais empresas


definem as mesmas estratégias quanto à atuação, venda e preços de mercadorias.

Acontece no conluio de forma contrária ao que ocorre na livre concorrência, em


que se praticam ações conjuntas para que as companhias envolvidas não saiam no
prejuízo, mas sim se fortaleçam.

No mais, essa é uma tática muito comparada e que pode até ser chamada de cartel.

O Cartel nada mais é, também, que duas ou mais empresas da mesma área de
atuação, agindo na fixação em comum de preços e mercadorias, além de trabalharem
coordenadamente.

THE CAPITAL ADVISOR 244


E, assim, apresentando também o intuito de obter vantagem no mercado econômico
sobre outras empresas, mantendo hegemonia no ramo em que atuam.

No entanto, essa é uma prática que dificulta ou bloqueia a concorrência legítima


entre as diversas companhias do ramo, e, por isso, é uma forma de organização
considerada ilegal.

Assim, dependendo da legislação vigente em determinada região ou país, não é raro


que quem venha a fazer uso do conluio possa sofrer sanções e punições mais severas.

CONSELHO ADMINISTRATIVO
Ao pensarmos numa empresa de grande porte ou mesmo uma comandada por um
seleto grupo familiar é visível que há muitas questões para serem tratadas.

Afinal, se uma empresa tiver um grande número de sócios e acionistas, as tomadas


de decisões podem virar uma verdadeira bagunça, prejudicando, desse modo, o
desenvolvimento dessa companhia.

Além disso, pensando numa pequena empresa comandada por familiares, muitas
vezes as decisões têm potencial a pender para questões pessoais, ficando difícil
separar negócios e família.

Nesse sentido, fica claro que a organização e responsabilidades da empresa devem


ser focadas como ação central permitindo, assim, um desenvolvimento mais claro e
melhor visibilidade no mercado.

Por isso, ter uma organização que controle a gestão empresarial é muito importante,
surgindo, assim, o chamado Conselho Administrativo ou também o Conselho de
Administração.

O conselho administrativo, então, é um órgão dentro de uma empresa que tem por
função nortear as estratégias e tomadas de decisões, comandando as diretrizes do
bom desenvolvimento.

Tem função também de agir como uma ponte, fazendo uma ligação entre os sócios
e acionistas até os diretores, alinhando os interesses de todos os grupos em prol do
benefício da empresa.

Ademais, todas suas funções possuem um compromisso em comum, que é gerar


credibilidade perante ao mercado, permitir maior retorno financeiro e adotar
transparência nas funções da empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 245


CONSELHO DELIBERATIVO
O Conselho Deliberativo é um órgão de suma importância dentro da estrutura
organizacional de uma empresa, seja qual for o tipo de negócio.

A depender dos modelos empresariais, o Conselho Deliberativo será estruturado de


forma diferente.

É possível encontrar Conselhos Deliberativos desde Sociedades de Capital Fechado


até Clubes de futebol (comumente associações sem fins lucrativos).

Nos clubes de futebol, o Conselho Deliberativo muitas vezes é o órgão máximo da


instituição; responsável pela escolha de inúmeros cargos relevantes, em especial o
de presidente.

CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal é o órgão interno da empresa, que atua independente do conselho
de administração e da diretoria. Seu foco está voltado para as movimentações
financeiras.

O conselho, que faz parte da estrutura da governança, busca contribuir para o


melhor desempenho da organização. Sua função é de fiscalizar e implementar
políticas, respectivamente.

Os conselheiros do conselho possuem poder de atuação individual, mesmo o órgão


tendo caráter colegiado.

O órgão tem um papel essencial na missão de controlar os atos da companhia para


que preze com transparência e ética.

O conselho fiscal foi previsto pelo Decreto-Lei n° 2.627, de 1940. E tem como função
fiscalizar os atos praticados pelos membros da diretoria, em especial sobre as
questões financeiras e contábeis.

O conselho é, para os acionistas, considerado um importante meio de fiscalização.


Principalmente no que diz respeito aos acionistas minoritários, que não estão
próximos da gestão.

O crescente reconhecimento deste órgão está intimamente ligado ao aumento do


número de empresas listadas em bolsa, no Brasil, que possuem conselho fiscal em
funcionamento.

THE CAPITAL ADVISOR 246


CONSENSO DE WASHINGTON
Consenso de Washington é a denominação dada ao encontro ocorrido em 1989,
nos Estados Unidos, com intuito de propagar uma série de recomendações a fim de
alcançar o desenvolvimento nos países subdesenvolvidos.

Essas recomendações, de cunho liberal, foram propagadas com o intuito de combater


a crise e a miséria dos países subdesenvolvidos, com foco nos países da América
latina.

Essa conjugação de grandes medidas foi formulada em 1989 por economistas de


instituições financeiras, como FMI, Departamento do Tesouro dos Estados Unidos
e o Banco Mundial.

As ideias foram fundamentadas pelo economista John Williamson que, no início


dos anos 1990, se tornou a política oficial do Fundo Monetário Internacional, se
transformando na base do neoliberalismo nos países subdesenvolvidos.

Os ideais do Consenso de Washington passaram a ser definidos para promover o


ajustamento macroeconômico dos países em desenvolvimento, de tal forma que
suas medidas se tornaram obrigatórias para esses países.

Isso quer dizer que, após o Consenso de Washington, o FMI cobrava o cumprimento
das medidas recomendadas como requisito para negociar as dívidas externas e
oferecer ajuda aos países em crise.

Apresentaremos, na sequência, as medidas impostas pelo Consenso de Washington.

CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
A criação da consignação em pagamento se deu pelo fato de que nem sempre o
devedor consegue pagar o credor dentro da data necessária.

Esse recurso pode ser muito interessante para o acúmulo de dívidas não impactar
nas finanças do indivíduo.

Portanto, a consignação em pagamento ou pagamento por consignação diz respeito à


forma em que o devedor irá pagar sua obrigação perante o credor.

Em caso de recusa, paradeiro, ou não iniciativa do credor a fim de receber o valor que
lhe cabe, o devedor tem o recurso da consignação como direito.

THE CAPITAL ADVISOR 247


Dito isto, o leitor deve estar se perguntando: mas existe algum caso em que o credor
não deseja receber o pagamento?

Podemos dizer que sim! Pode acontecer, por exemplo, de um credor locador se
recusar a receber o aluguel com a intenção de iniciar uma ação de despejo.

Portanto, a consignação em pagamentos é um meio de extinção de dívida que pode


ser feito judicialmente ou extrajudicialmente.

Esse recurso, judicial ou extrajudicial, é tido como uma forma especial da quitação
de dívidas, já que diverge do contratado entre as partes, sendo usado antes de a
ação ser impetrada.

Muitas pessoas não sabem, mas esse tipo de ação não é solicitado pelo credor, e sim
pelo devedor.

É importante dizer que a opção também pode ser usada em ações trabalhistas
(consignação em pagamento trabalhista).

CONSORCIADO
Antes de entrar em detalhes sobre o termo consorciado, é necessário entender o
que é e como funciona o chamado consórcio, modelo este, muito praticado no Brasil.

Consórcio nada mais é que uma junção de pessoas com objetivo de comprar algum
produto em específico, no qual todos que participam pagam um valor mensalmente.

Sendo assim, a contribuição de um valor por parte dos participantes, forma-se no


final do mês uma poupança em conjunto e, a partir disso, cada um tem o direito de
adquirir seu produto.

Dessa forma, é possível e muito provável que a pessoa que participa do consórcio
consiga esse produto de forma mais rápida do que se estivesse por fora da
negociação.

Além disso, o consórcio é uma modalidade em que pode ser feito entre pessoas,
empresas, organizações e até o próprio governo.

Entendido o que é o consórcio, entra em cena, agora, a figura do consorciado, que é


essencial para a realização dessa prática de fácil compreensão em meio a gama de
termos econômicos.

Portanto, consorciado diz respeito aquela pessoa que participa de um consórcio.

THE CAPITAL ADVISOR 248


Porém, não de forma tão simples assim. O consorciado deve cumprir uma série de
obrigações e afazeres, além do pagamento de algumas taxas que são destinadas a
instituição financeira.

Instituição essa que faz o intermédio de toda negociação.

CONSORCIADORA
Consorciadora é um termo muito conhecido no ramo econômico, mas provavelmente
é desconhecido por grande parte das pessoas, mesmo já tendo tido contato com uma.

Mas antes de citarmos e falarmos mais sobre a consorciadora, é interessante tratar


e tomar conhecimento do que é o chamado consórcio.

Essa prática diz respeito a uma união de pessoas, empresas, organizações, com um
intuito único e exclusivo de comprar algum bem ou serviço de desejo comum.

Nesse sentido, é formada uma espécie de poupança comum entre os que participam
a partir de um valor já determinado pago por todos de forma mensal.

Após isso, o chamado consorciado, que é quem participa do consórcio, pode ser
sorteado e, assim, garante direito de comprar seu bem, serviço ou produto a partir
do crédito já acumulado.

No entanto, para que esse serviço seja realizado, por mais que pareça fácil, é
necessário muita organização e controle, sendo esse firmado através de uma
administradora, chamada consorciadora.

A consorciadora é então uma empresa ou companhia que atua no setor financeiro


intermediando e administrando a atividade do consórcio, fornecendo opções de bens
para os consorciados.

Portanto, ela tem como função garantir a lisura de todo procedimento, através da
ação de coordenar todos os passos que os indivíduos do consórcio devem tomar.

Dessa forma, surge assim sua importância, pois garante que não exista empecilhos
no decorrer da operação, promovendo assim maiores chances de retorno para o
consorciado.

CONSÓRCIO
O consórcio tem como objetivo comum a adesão de bens ou serviços, baseado na
união das pessoas, onde mensalmente, os participantes contribuem com um valor,
formando uma poupança comum.

THE CAPITAL ADVISOR 249


Todo consórcio tem um período estipulado em contrato, onde, até o fim deste,
todos os participantes terão acesso à carta de crédito, podendo adquirir o produto
desejado.

Essa prática diz respeito a uma união de pessoas, empresas, organizações, com um
intuito único e exclusivo de comprar algum bem ou serviço de desejo comum.

Tanto o consórcio de serviços como o consórcio de automóveis, imóveis, dentre


outros, por exemplo, têm o mesmo modo de funcionamento.

O contrato também é similar, onde são descritos os deveres e direitos e determinada


a data de início e término do consórcio.

Contudo, uma importante diferença, está relacionada ao consórcio de serviço, que,


de costume, detém cartas de créditos mais baixas comparado a outros consórcios.

Além disso, seus prazos são menores e sua carta de crédito não poderá ser usada
para compra de bens e produtos, apenas para contratação de serviços.

Deixando as diferenças de lado, o consórcio forma uma espécie de poupança comum


entre os que participam a partir de um valor já determinado e pago por todos de
forma mensal.

O participante também pode ofertar um lance com a intenção de ter mais chances de
ser contemplado com antecedência.

O lance ofertado pelo participante diz respeito à antecipação de parcelas do


consórcio.

O chamado consorciado, que é quem participa do consórcio, pode ser sorteado e,


assim, garante direito de comprar seu bem, serviço ou produto a partir do crédito
já acumulado.

No entanto, para que esse serviço seja realizado, por mais que pareça fácil, é
necessário muita organização e controle, sendo essa firmada através de uma
administradora, chamada consorciadora.

A organização do consórcio é feita pela consorciadora, e seu funcionamento é


fiscalizado pelo Banco Central. Como garantia vale, antes de iniciar o consórcio,
averiguar a lista no site da instituição fiscalizadora.

THE CAPITAL ADVISOR 250


CONSÓRCIO DE SERVIÇOS
Apesar de muitas pessoas não saberem, o mercado também oferece consórcio de
serviços, o que é muito parecido com o consórcio de produtos.

O que diferencia o consórcio de serviços e o de produtos, na maioria das vezes, é


apenas o objeto a ser adquirido.

O consórcio apareceu no Brasil, segundo a Associação Brasileira de


Administradora de Consórcios (ABAC), no fim dos anos 1960, por meio de uma
organização de amigos para compra de automóveis.

Com o sucesso obtido, as concessionárias e montadoras, inspiradas na ideia,


iniciaram suas próprias organizações para facilitar a compra e venda de produtos.

Portanto, a iniciativa do consórcio se deu basicamente com intuito de adquirir


veículos. Essa ideia passou a se diversificar e ser melhor elaborada a partir da década
de 1990.

Foi nos anos 1990 que essa modalidade se diversificou, através de regulamentação
pelo Banco Central, para o setor imobiliário e contratação de serviços.

Apenas em 2008 as regras se tornaram mais claras e seguras, tanto para os


administradores quanto para os cotistas, após a aprovação da Lei do Consórcio, Lei
Federal n° 11.795/2008.

Após a aprovação da lei, os consórcios incorporaram a contratação de diversos tipos


de atividades profissionais e serviços.

Dito isto, vamos entender melhor qual é a função do consórcio de serviço.

O consórcio de serviço diz respeito a um tipo de financiamento no qual o cliente paga


por uma carta de crédito que será utilizada na aquisição de um serviço.

O pagamento pela carta de crédito se dá de forma parcelada. Vale ressaltar que


o cliente precisa ser sorteado, em sorteio que ocorre no decorrer dos meses de
contrato, para utilizar o crédito.

Outra forma de obter a carta de crédito é através de lances, ou seja, as pessoas


podem antecipar as parcelas, sendo que quem antecipar mais parcelas ganha o
leilão.

Devemos ressaltar que, o indivíduo que for sorteado no início do contrato, caso ainda

THE CAPITAL ADVISOR 251


não tenha antecipado todas as parcelas acordadas, este deverá continuar pagando-
as até o fim do contrato.

CONSULTORIA
A consultoria é um serviço fornecido por uma empresa ou profissionais capacitados,
de determinada área específica, para outra empresa ou profissional que procura o
serviço.

O serviço oferecido tem como propósito identificar as necessidades do cliente e


apresentar soluções. Através das informações colhidas, o consultor irá desenvolver
o projeto de acordo com a necessidade do cliente.

Portanto, a finalidade da consultoria é que o consultor identifique soluções, por meio


das necessidades do cliente e, recomende, a este, ações para melhoria individual ou
de seus negócios.

Uma vez o cliente trabalhando junto com seu consultor, lhe dando as informações
necessárias e de forma clara, é possível, por meio da visão externa, alcançar o
crescimento pessoal ou da empresa.

Já deu para perceber, por meio da leitura, que o consultor não atende somente
empresas, portanto, as pessoas também podem procurar um consultor para fins
individuais.

Neste caso, não apenas pessoas com algum problema financeiro procuram um
consultor, mas também pessoas que querem algum auxílio para organizar suas
finanças.

Muitas pessoas não possuem autodisciplina para controlar as próprias finanças, que
não é algo tão simples, o que vale também para empresas.

Tal fato torna ainda mais importante o auxílio do consultor para as tomadas de
decisões, tanto das empresas como na vida pessoal.

A consultoria não está concentrada em apenas uma área específica, ou seja, existe
a possibilidade de realizá-la em diversas áreas, dentre elas: financeira, marketing,
negócios, dentre outras.

THE CAPITAL ADVISOR 252


CONSULTORIA EM INVESTIMENTOS
Antes de analisarmos especificamente o que é consultoria de investimentos,
devemos fazer um breve resumo sobre o que é e como funciona uma consultoria.

A consultoria é um serviço fornecido por uma empresa ou profissionais capacitados,


de determinada área específica, para outra empresa ou profissional que procura o
serviço.

O serviço oferecido tem como propósito identificar as necessidades do cliente e


apresentar soluções. Através das informações colhidas, o consultor irá desenvolver
o projeto de acordo com a necessidade do cliente.

Portanto, a finalidade da consultoria é que o consultor identifique soluções, por meio


das necessidades do cliente e, recomende, a este, ações para melhoria individual ou
de seus negócios.

Uma vez o cliente trabalhando junto com seu consultor, lhe dando as informações
necessárias e de forma clara, é possível, por meio da visão externa, alcançar o
crescimento pessoal ou da empresa.

Já deu para perceber, por meio da leitura, que o consultor não atende somente
empresas, portanto, as pessoas também podem procurar um consultor para fins
individuais.

Neste caso, não apenas pessoas com algum problema financeiro procuram um
consultor, mas também pessoas que querem algum auxílio para organizar suas
finanças.

Muitas pessoas não possuem autodisciplina para controlar as próprias finanças, que
não é algo tão simples, o que vale também para empresas.

Tal fato torna ainda mais importante o auxílio do consultor para as tomadas de
decisões, tanto das empresas como na vida pessoal.

A consultoria não está concentrada em apenas uma área específica, ou seja, existe
a possibilidade de realizá-la em diversas áreas, dentre elas: financeira, marketing,
negócios, dentre outras.

Uma das importantes áreas da consultoria é a de investimentos. Portanto, a


partir de agora, este trabalho se volta exclusivamente para as peculiaridades da
consultoria de investimentos.

THE CAPITAL ADVISOR 253


CONSUMIDOR FINAL
Quando se compra um determinado produto, é fácil pensarmos que ele foi produzido
e sofreu uma série de processos e burocracias até chegar ao seu destino final.

Nesse caso, quando é pensado sobre essa mercadoria, certamente a empresa que a
produz possui toda uma linhagem tendo em mente quem e onde ela tem que atingir.

Assim, entra em cena a figura do consumidor final. E o que significa esse termo?

O consumidor final nada mais é que uma pessoa física ou jurídica no qual adquire um
produto no seu estágio final de circulação.

Ou seja, o objetivo desse tipo de consumidor é contar com um produto ou serviço


que sirva para uso próprio, já podendo fazer uso do mesmo sem que passe por mais
etapas de produção.

CONTA 4373
O mundo dos investimentos possui uma gama de oportunidades e formas de atuar,
possibilitando enormes chances de rentabilidade para o investidor ou empresa
nesse meio.

Além disso, o mercado financeiro e de investimentos brasileiro é muito promissor


e, mesmo com muita burocracia envolvida, pode ser que valha a pena iniciar
investimentos aqui.

Nesse sentido, esse panorama é claro quando se refere aos investidores não
residentes, sendo que esses podem atuar em território brasileiro seguindo algumas
normas e diretrizes.

Assim, existe a chamada conta 4373, que é um meio para um investidor estrangeiro
poder investir em território brasileiro.

Portanto, a conta 4373 é definida como um tipo de conta bancária que as empresas
ou investidores estrangeiros devem utilizar para investir no mercado brasileiro.

Essa conta, referente aos investidores não residentes (INR), foi instituída a partir da
resolução 4373/2014 da Comissão de Valores Imobiliários (CVM).

Logo, se uma companhia ou investidor quiser atuar no mercado financeiro brasileiro,


deverá dar início a esse tipo de conta para assim operar dentro da legalidade.

THE CAPITAL ADVISOR 254


CONTA CONJUNTA
Conta conjunta é quando mais de uma pessoa é titular de uma mesma conta,
podendo ocorrer entre cônjuges, sócios, pais e filhos, dentre outros.

Ou seja, é a conta que pertence a mais de uma pessoa, e o procedimento de abertura


é praticamente o mesmo procedimento para abertura de uma conta individual.

A diferença é que todos os titulares da conta precisarão apresentar a documentação


e estar presente para a assinatura do contrato.

Os documentos necessários para abertura da conta conjunta são: documento de


identificação, comprovante de renda e comprovante de residência.

No caso da conta conjunta, o tempo também é um pouco maior, devido a todos os


cadastros que precisam ser feitos.

É muito importante, ao abrir esse tipo de conta, haver uma relação de confiança
entre os titulares, pois, todas as ações referentes à conta serão feitas em conjunto.

CONTA CORRENTE
A conta corrente é uma conta de depósito oferecida por instituições financeiras para
pessoa física ou jurídica.

O intuito do serviço é garantir o depósito e recebimento do dinheiro de forma rápida


e segura.

O serviço se torna rápido, pois não exige que o cliente comunique o banco para
movimentar seu dinheiro. Esse tipo de conta é indicado para pessoas que realizam,
com freqüência, transações com dinheiro.

Esse serviço traz uma forma prática de movimentar o dinheiro com bastante
freqüência, podendo ser gratuita ou taxada, conjunta ou individual.

Portanto, a conta corrente facilita a vida de todas as pessoas que, por meio de
recebimento ou pagamento, necessitam movimentar dinheiro com frequência.

Existem várias vantagens de possuir uma conta corrente como, por exemplo, a
segurança, facilidade para efetuar pagamentos online, parcelamento de contas,
dentre outras.

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Contudo, é sempre importante que as pessoas entendam, não apenas o que é conta
corrente, mas também os outros tipos que existem.

É importante ter esse entendimento, pois, o que grande parte das contas correntes
possuem em comum, é o fato de não serem a melhor opção para o rendimento do
dinheiro.

Para melhor compreensão do leitor, esclarecemos na sequência as principais e mais


importantes questões sobre o tema.

CONTA DE PAGAMENTOS
A conta de pagamentos é utilizada pelo cliente para realizar pagamentos de contas,
saques, pagamento de transações feitas por cartão de crédito ou débito, portanto, é
muito semelhante à conta bancária.

Contudo, ao contrário da conta bancária, o titular não tem acesso a financiamento ou


empréstimo, ou seja, não faz operação de crédito.

A conta de pagamento é um produto financeiro importante para a inclusão financeira


de pessoas que não possuem acesso ao sistema bancário.

Essa importância advém da vantagem para abrir a conta de pagamentos, que é bem
mais simples comparado aos tipos de contas tradicionais como, por exemplo, conta
corrente ou conta poupança.

A conta de pagamento é voltada para qualquer pessoa que deseja usufruir de suas
utilidades, e não é direcionada para um público específico ou de determinada faixa-
etária.

Além disso, ela facilita a utilização para seus titulares, pois tudo pode ser feito
digitalmente, desde a abertura, operações a relação instituição/cliente.

As contas de pagamentos são oferecidas pelas instituições financeiras (bancos,


cooperativas de créditos, dentre outras), e podem ser classificadas como pré-paga
ou pós-paga.

A pré-paga utiliza-se de um valor previamente aportado pelo cliente para realização


de pagamentos, já, a pós-paga não necessita de recursos aportados previamente,
assim como os cartões de créditos.

Com relação às tarifas, os serviços vinculados às contas pós-pagas têm tarifas


passíveis de cobrança de acordo com a resolução n° 3.919/10.

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De acordo com a mesma resolução, os serviços vinculados às contas de pagamentos
pré-pagas, têm tarifas mais flexíveis, e são considerados diferenciados.

CONTA DIGITAL
Todos sabem que não é nada agradável quando temos que enfrentar filas gigantescas
nos bancos e as burocracias que isso envolve, para efetuarmos pagamentos.

Por isso, as novas tendências que vem acompanhando o mundo dos bancos têm
relação com maior agilidade e maior desburocratização dos processos tradicionais
de transações.

Dentre elas, está a criação das chamadas Contas Digitais.

A conta digital é uma espécie de conta no qual tudo pode ser realizado de forma
online e virtual, tendo nisso o principal ponto vantajoso e facilitador desse novo
formato.

Assim, envolve vários processos como de abertura e fechamento de contas,


transações financeiras, pagamento de contas, entre outras, com a capacidade de ser
feito tudo do sofá de casa.

Além disso, é comum que essas novas empresas de contas digitais passem a não
cobrar taxas. Mas se ocorrer dentro de algum serviço, provavelmente essas serão
inferiores que as tradicionais.

CONTA DISCRICIONÁRIA
A Conta Discricionária nada mais é que uma conta de investimentos, onde a gestão
da conta fica a cargo de um corretor devidamente autorizado.

O gestor recebe do cliente uma autorização para fazer compras e vendas de valores
mobiliários em seu nome.

CONTA E ORDEM
As operações de conta e ordem, ou operação triangular, representam um tipo de
aplicação na qual uma instituição financeira distribui a seus clientes investimentos
administrados por uma outra instituição.

Um exemplo deste tipo de aplicação é aquele feito em corretoras de valores pois,


muitas delas distribuem em sua plataforma ativos administrados por instituições
bancárias.

THE CAPITAL ADVISOR 257


Numa espécie de terceirização de serviços financeiros.

Esse modelo de operação se torna cada vez mais comum devido à crescente
quantidade de aplicações feitas em fundos de investimentos.

Demandando assim, uma distribuição capaz de lidar com seu volume.

O modelo de distribuição por conta e ordem do mercado financeiro é formado por:

1. Clientes cotistas: pessoas que adquirem um fundo de investimentos;


2. Distribuidora intermediária: são instituições que realizam a distribuição de
um ativo de outra empresa;
3. Administrador fiduciário: é a instituição financeira responsável pela
administração do ativo.

Toda aplicação e resgate a ser feito neste tipo de operação, ocorre de acordo com
o solicitado pelos clientes. Enquanto distribuidora e administradora possuem suas
respectivas obrigações.

CONTA ESCROW - ESCROW ACCOUNT


A conta escrow ou escrow account é uma modalidade específica de conta de garantia,
ou “compromisso”, que serve de caução para ambas as partes de negociações
financeiras de alto risco.

Sua gestão é feita por uma parte neutra que atua como intermediário durante todo
o processo. No intuito de trazer segurança e minimizar prejuízos, até a finalização
do acordo.

Esta terceira parte costuma ser uma instituição financeira, como um banco, que se
responsabilizará pelo cumprimento de todas as regras definidas pelas partes do
acordo e a sua gestão de risco.

Com o valor depositado e retido na conta escrow fica mais fácil garantir a colaboração
e respeito às cláusulas determinadas no contrato, sem complicações. Pois a quantia
é liberada apenas no fim da negociação.

Mas, dependendo do tipo de negociação, a garantia depositada pode ficar indisponível


por anos. Nestes casos, o ganho de capital obtido só poderá ser contabilizado
mediante a liberação do valor.

THE CAPITAL ADVISOR 258


CONTA MARGEM
A conta margem é uma linha de crédito fornecida por corretoras para seus clientes
que desejam obter um empréstimo, similar àqueles oferecidos por instituições
bancárias, mas para investimentos.

Ou seja, um empréstimo para quem deseja aplicar em ações ou outros tipos de ativos
como os Fundos Imobiliários, por exemplo, facilitando a sua entrada no mercado
financeiro.

É através da escolha dos investimentos que o valor é disponibilizado à vista na conta


do cliente, somado a uma taxa de juros periódica referente ao serviço de empréstimo
da instituição.

Essa estratégia de investimentos é conhecida como alavancagem pois se baseia no


uso de um capital emprestado. O que pode aumentar os lucros do investidor - ou
suas perdas!

Para muitos investidores essa linha de crédito é uma opção para começar a operar
valores mais altos dentro do mercado financeiro sem precisar se preocupar com sua
falta de recursos.

Isso abre as portas para a compra de ações com valores elevados que oferecem
maiores chances de lucros, por exemplo. Mas que, normalmente, o investidor não
teria como adquirir.

CONTA SALÁRIO
A conta salário é uma modalidade de conta bancária que tem como finalidade o
pagamento apenas do salário do empregado (titular do serviço), por parte de seu
empregador.

Diferente de uma conta corrente, por exemplo, esta só pode receber depósitos à vista
e relacionados ao pagamento de seu salário, comissão e demais benefícios.

Sendo permitido somente à conta do empregador transferir dinheiro para ela. Essa
conta também é destinada ao recebimento de:

1. Aposentadorias;
2. Vencimentos;
3. Pensões.

THE CAPITAL ADVISOR 259


Esse serviço oferece maior segurança e controle financeiro no pagamento de
salários. Mas possui diversas limitações em suas operações se comparado às outras
modalidades de contas bancárias.

CONTA ÚNICA
A Conta Única do Tesouro Nacional é um instrumento de controle financeiro da
União mantido pelo BACEN (Banco Central do Brasil), onde acolhe-se os fundos
próprios e de suas:

1. Fundações;
2. Autarquias.

Todos os recursos agrupados nesta conta são disponibilizados para entidades


federativas brasileiras. Ou seja, no intuito de manter suas diversas operações ao
mesmo tempo que permite sua melhor racionalização.

A organização unificada das receitas da União melhora o controle das finanças


públicas e reduz a pressão exercida no caixa do Tesouro Nacional. Pois, baseia-se no
princípio de unidade de caixa.

Nele ocorre a junção das contas de todas as entidades federativas do país, unificando
suas receitas. Independentemente delas possuírem um saldo positivo ou negativo.

Desse modo, a STN (Secretaria do Tesouro Nacional) se torna a responsável por


todos os recursos que são depositados em uma conta unificada do BACEN.

Enquanto a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e outras instituições


financeiras são seus agentes operacionais.

Tais instituições devem obedecer aos critérios determinados pelo Ministério da


Economia.

Isso quer dizer então, que os agentes operacionais respondem às ordens de


movimentações dadas pelo BACEN. Esse por sua vez, só faz isso ao ser acionado
pela STN.

Além disso, a Conta Única serve também para agilizar os processos de pagamentos
a terceiros e aqueles de transferências e descentralização financeira no país.

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CONTABILIDADE
A contabilidade é uma ciência aplicada caracterizada pelo processo de registro de
todas as transações financeiras e patrimoniais de uma empresa, incluindo seus
bens, deveres e direitos.

Essa ciência é responsável por criar resumos, análises e relatórios da instituição.


Bem como, inclui a entrega destes para as devidas entidades fiscalizadoras e
cobradores de impostos e encargos.

Toda transação financeira é obtida considerando o chamado período contábil sobre os


quais demonstrativos econômicos e financeiros são gerados. Esses, posteriormente,
são usados como base para operações obrigatórias que regulamentam a empresa.

A contabilidade é essencial para que uma empresa cumpra seus deveres fiscais, assim
como, através dos relatórios e indicadores financeiros ela também proporciona:

1. Medição do desempenho econômico;


2. Auxílio na tomada de decisões;
3. Planejamento de custos.

Em definição, ela é o registro em livros próprios e a apuração de seus resultados. Por


meio dos quais o lucro ou prejuízo da empresa, em determinado período, é medido.

CONTABILIDADE DE CUSTOS
A contabilidade de custos é uma espécie de ferramenta das ciências contábeis
presente na gestão econômica de uma empresa. Seu objetivo é identificar o custo
total de produção da organização.

Ou seja, dentro da contabilidade gerencial é ela quem analisa tanto os custos


variáveis presentes nas mais diversas fases de produção, quanto os custos fixos
existentes dentro do negócio.

O foco dessa ciência é a apuração de custos que avalia muito mais do que apenas a
lucratividade em si. Ela utiliza diferentes indicadores para gerar dados financeiros
mais precisos.

Os custos contábeis produzem dados bem analíticos e diretos que auxiliam na


tomada de decisões. Pois, sua aplicação se esforça na identificação:

THE CAPITAL ADVISOR 261


1. Da real lucratividade da empresa analisando bem mais que apenas lucro
líquido e bruto;
2. Do custo real da produção para definir um preço justo aos produtos
produzidos.

Além disso, a contabilidade de custos traz benefícios como identificação de pontos de


melhorias. E, demonstrativos sobre o valor de venda ideal que um produto precisa
ter para gerar lucro.

CONTABILIDADE MENTAL
A contabilidade mental é o conceito que descreve os processos cognitivos através
dos quais cada indivíduo pensa, analisa e categoriza uma quantidade de dinheiro ou
resultados econômicos.

O que define também a forma como tais processos interferem na tomada de decisões
financeiras, muitas vezes tornando-as prejudiciais. Isso porque os diferentes
métodos influenciam a capacidade do indivíduo de:

1. Categorizar e priorizar gastos;


2. Poupar e economizar;
3. Fazer investimentos;
4. Criar orçamentos;
5. Etc.

Criado por Richard H. Thaler, economista, e parte da economia comportamental,


esse conceito está relacionado ao cognitivo humano. Pois, é através de valores
subjetivos que cada processo é individualmente definido.

O estudo da contabilidade mental explica ainda os motivos que nos levam a tomar
decisões irracionais. Dois exemplos comuns neste contexto são os financiamentos
e descontos.

Para muitos, essas são escolhas tidas como irresistíveis ou até mesmo sensatas.
Mas, do ponto de vista econômico, em muitos casos são consideradas prejudiciais.

A contabilidade mental engloba ainda a forma como nossas emoções baseiam


escolhas financeiras.

Já que muitas de nossas respostas cognitivas padrões são configuradas através de


sentimentos e não no raciocínio lógico.

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Esse conceito, criado em 1999, rendeu a Thaler um Prêmio Nobel de Economia em
2017 após anos identificando os principais comportamentos financeiros que levam a
péssimas escolhas econômicas.

CONTABILIDADE SOCIAL
A contabilidade social é o ramo das ciências contábeis responsável por estudar,
registrar e mensurar agregados macroeconômicos. Ou seja, as grandezas e variáveis
que compõem o comportamento dentro da macroeconomia.

Diferente do que acontece na contabilidade tradicional, a social ou ainda conhecida


como contabilidade nacional, é caracterizada como uma análise macroeconômica.

Pois, sua metodologia baseia-se em um sistema de análise geral (macro),


diferentemente das demais que fazem avaliações individuais (micro). Mas, sem
deixar de lado seus cálculos quantitativos.

Aqui a macroeconomia é avaliada de forma matemática, ao usar números e


indicadores. Desse modo, sendo capaz de identificar quando determinada conjuntura
econômica tem gerado crescimento ou contração.

É por isso que a contabilidade social não se limita apenas aos valores econômicos
monetários. Ela tem como objetivo também, analisar e quantificar os impactos das
atividades empresariais considerando aspectos:

1. Ambientais/ecológicos;
2. Sociais;
3. Éticos.

Portanto, a contabilidade social, pega termos teóricos muito abordados dentro


da macroeconomia e os traz para uma metodologia prática. O que permite sua
avaliação de forma completa através dos números.

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA
A contabilidade societária é uma subárea da contabilidade destinada a empresas e
organizações que possuem sócios. Ou seja, para qualquer negócio constituído por
mais de um dono proprietário.

Seu objetivo é cuidar de todas as questões legais que compreendem uma relação
de parceria. Criado em 2007, esse campo de atuação é regulamentado pela Lei n.
11.638.

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Essa lei determina que a contabilidade societária atue com foco nos mais diversos
aspectos contábeis presentes na constituição de uma sociedade.

De modo a garantir que tudo seja feito de acordo com a legislação.

No intuito de que cada lado da sociedade tenha seus direitos e deveres garantidos e
respaldados por lei. Além de impedir ainda que possíveis problemas contábeis gerem
danos ao negócio.

A aplicação dessa ciência contábil pode estar envolvida tanto no processo de criação
como sociedade de uma organização. Bem como, em casos onde há a junção de
diferentes empresas através de:

1. Incorporação;
2. Fusão;
3. Cisão.

Apesar da contabilidade societária não ser obrigatória, ela se tornou necessária a


qualquer negócio, independentemente do tamanho, desde 2007. Quando a legislação
passou a tratá-la a parte das demais ciências contábeis.

CONTAS A PAGAR
Contas a pagar são obrigações financeiras que uma empresa ou pessoa física possui
junto aos seus credores, como fornecedores, bancos ou debenturistas, por exemplo.

Para o mercado financeiro, as contas de uma empresa fazem parte dos números
considerados para avaliação de liquidez.

Trata-se de uma métrica conservadora. De forma simples, o mercado entende que


uma empresa que mantém o pagamento de suas contas em dia possui bom índice
de liquidez.

No sentido inverso, atrasos nos pagamentos indicam uma baixa liquidez.

Ter um bom índice de liquidez é fundamental para que a organização consiga


angariar capital de terceiros para financiar os seus projetos.

Afinal, esse é um dos fatores principais na análise de concessão de empréstimos e


outras formas de financiamento.

Essa informação se torna essencial para o investidor, pois influencia na análise de


risco e no retorno esperado pelo investimento.

THE CAPITAL ADVISOR 264


O grau de liquidez de uma empresa tem o poder de interferir na taxa de juros
praticada.

Empresas sólidas oferecem menor risco. Por isso, a companhia terá acesso a
empréstimos e financiamentos com taxas menores.

Já as empresas com dificuldades de liquidez (e maior risco), terão taxas mais


elevadas, de forma a compensar o maior risco assumido pelo investidor.

O departamento financeiro da empresa é o responsável pelo controle de contas a


pagar, que é codependente do segmento de contas a receber.

Com as entradas e saídas, a empresa formula o seu fluxo de caixa futuro, essencial
para saber se ela terá condições ou não de honrar seus compromissos e seguir
crescendo.

CONTAS A RECEBER
Contas a receber são todos os direitos que uma empresa possui em relação a vendas
de seus produtos com prazo para recebimento.

Esses valores representam parte importante da renda da empresa e são de


responsabilidade do departamento financeiro.

A partir desse controle surgem outros dados essenciais para o negócio e seus
investidores, como a taxa de inadimplência que ela enfrenta.

O controle de contas a receber influencia diretamente a projeção do fluxo de caixa da


empresa. Para ele, são consideradas também as contas a pagar.

Esse conceito é essencial para quem planeja investir em empresas através de ações
e debêntures, por exemplo, uma vez que o fluxo de caixa impacta diretamente nos
resultados do negócio.

As contas a receber estão ligadas ao crédito e prazos concedidos aos clientes.

É comum que as empresas concedam prazos entre 15 e 30 dias sem juros para o
comprador, e apliquem taxas para períodos mais longos, 60 ou 90 dias.

No entanto, grande parte das empresas trabalha contas a receber no curto prazo.

O que se busca em uma empresa para investimento é um resultado positivo entre o


que se recebe e o que se paga.

THE CAPITAL ADVISOR 265


CONTAS DE RESULTADO
As contas de resultado, também chamadas de DRE (Demonstrativo de resultado de
exercício), são demonstrações contábeis que representam as despesas e receitas de
uma empresa.

Esses documentos são obrigatórios para fins fiscais e uma das mais importantes
ferramentas para análise da saúde financeira da empresa em que se pretende
investir.

É por meio desse demonstrativo que o investidor ou acionista consegue saber se


uma determinada empresa está gerando resultados positivos em um certo período.

Esse demonstrativo surgiu com a Teoria Patrimonialista, que defende os princípios


estático e dinâmico da riqueza, e do chamado diferencial de patrimônio, conhecido
como patrimônio líquido.

As contas de resultado foram integradas à lei das sociedades anônimas em forma


de balanços patrimoniais e DREs.

Para sua execução, são considerados todos os valores recebidos por vendas de
produtos ou prestação de serviços, sejam à vista ou contas à receber.

No campo despesas, são compreendidos todos os gastos relacionados à estrutura


comercial e gestão da empresa, e geram saída de recursos na aquisição ou pela
depreciação.

Esse documento assume maior importância dentro de uma análise fundamentalista


do investimento.

CONTAS EXTERNAS
As contas externas são demonstrativos das relações financeiras mantidas por um
país com o resto do mundo.

Trata-se de um conceito da economia,parte integrante do Balanço de Pagamento do


país, que representa importações e exportações, serviços, remessas de dinheiro e
pagamentos vindos de território estrangeiro.

Para o mercado financeiro, trata-se de uma importante bússola, já que fornece


informações sobre a saúde econômica do país, sua capacidade de se financiar e
o aumento do risco.

THE CAPITAL ADVISOR 266


Para o mercado financeiro, trata-se de uma importante bússola, já que fornece
informações sobre a saúde econômica do país, sua capacidade de se financiar e
o aumento do risco.

A falta de equilíbrio nas contas externas causa uma desaceleração no crescimento


econômico e denota maior endividamento externo.

Frente a isso, o mercado internacional se mostra reticente.

Um dos motivos para essa desconfiança internacional é a instabilidade. Uma


decisão macroeconômica desfavorável interfere diretamente no resultado dos
investimentos.

CONTAS PATRIMONIAIS
As contas patrimoniais representam a evolução dos ativos e passivos de uma
determinada organização em um período de tempo.

Os ativos dizem respeito aos bens e direitos que uma empresa possui e os passivos
são as obrigações que a companhia tem.

A diferença entre os ativos e passivos de uma organização gera o patrimônio líquido,


que vem a ser o capital próprio disponível para operação e desenvolvimento do
negócio.

Dessa forma, quanto mais ativos - entradas de receita - e menos passivos - gastos -
uma empresa tiver, maior será o seu patrimônio líquido e sua solidez.

Por outro lado, uma companhia que apresenta um passivo muito maior do que o
ativo, terá patrimônio líquido negativo, o que tem poder para, inclusive, levá-la à
falência.

As contas patrimoniais são demonstradas por meio do Balanço Patrimonial de uma


empresa, documento apresentado periodicamente pelas empresas de capital aberto.

A principal finalidade das contas patrimoniais é organizar a situação da empresa, e


por isso, o balanço patrimonial é considerado como um raio x do negócio.

Através dele é possível entender a situação da empresa, seu grau de endividamento,


status de caixa, e outras informações significantes para quem vai investir.

Isso ajuda o investidor a tomar uma decisão consciente no momento de adquirir


ações de uma determinada companhia na Bolsa de Valores.

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CONTAS PÚBLICAS
As contas públicas formam a contabilidade do país, e englobam todas as despesas
e receitas do governo, incluindo a arrecadação com impostos e outras fontes de
captação.

Os gastos públicos são necessários para manter em funcionamento o sistema de


saúde, educação, segurança e bem-estar de toda população.

Quando a receita do governo é superior às despesas, a situação das contas públicas


é superavitária.

A situação inversa, quando as despesas são maiores do que as receitas, é chamada


de deficitária.

Nesse caso, o governo precisa recorrer a empréstimos para conseguir honrar os seus
compromissos junto aos credores, ou buscar formas de ampliar suas receitas.

Os empréstimos são tomados no exterior ou no próprio país, por meio de emissão de


Títulos da Dívida Pública. No Brasil, esses são os títulos do Tesouro Direto.

Os resultados das contas públicas são apresentados de forma dividida,em três


níveis:

1. Nominal;
2. Operacional;
3. Primário.

No resultado nominal são incluídos os efeitos da inflação e do pagamento de juros


sobre o fluxo de receita e despesas governamentais.

Já no resultado operacional são incluídos os juros, mas não os efeitos da inflação.

Por fim, o resultado primário, considerado o ‘resultado real’, não inclui as despesas
com juros e nem com a inflação, sendo somente a proporção dos gastos em relação
às receitas.

Para o investidor, o resultado nominal é o que mais interessa.

Suas características permitem avaliar a real situação do país quanto à capacidade


de honrar seus compromissos de pagamento.

THE CAPITAL ADVISOR 268


CONTRACHEQUE
Contracheque é um demonstrativo de pagamento fornecido pela empresa para seus
colaboradores.

Sua função é discriminar as receitas do colaborador e os descontos aplicados sobre


seu salário.

Esse documento é conhecido também como holerite, demonstrativo de pagamento


ou recibo de vencimentos. São aceitas as formas impressa ou digital.

A emissão de um comprovante de pagamento é uma obrigação que a empresa tem


com seus funcionários, e é garantida por lei, sendo o documento entendido como
uma extensão da folha de pagamento.

A folha de pagamento é um controle fiscal e contábil da empresa, que traz o


detalhamento dos valores devidos e os descontos aplicados sobre os rendimentos
de todos os colaboradores.

Este documento é de caráter privado, sendo compartilhado apenas com os setores


responsáveis por pagamentos.

A emissão do contracheque passou a ser uma exigência em 1943. Desde então, o


conteúdo do documento segue sem grandes alterações, pese as atualizações que
ocorreram em seu layout.

CONTRATO A TERMO
Contrato a termo é um acordo não padronizado entre duas partes para compra ou
venda de um ativo em uma data futura com preço estabelecido no presente.

Essa característica o diferencia de um contrato à vista, onde o acordo é acontece


no presente.

Embora os derivativos dependam do mercado futuro, o mesmo não ocorre com


contratos a termo, que podem ser negociados de forma particular.

No entanto, mesmo que a negociação ocorra mediante a um contrato particular,


o investidor precisa ter o registro na Companhia Brasileira de Liquidação e
Custódia (CBLC).

Essa entidade,criada em 1997, é hoje um dos setores da B3 e tem como


principaisatividades a alocação e liquidação e o banco de títulos.

THE CAPITAL ADVISOR 269


Além disso, o investidor precisa estar atento ao prazo das operações, que é o
intervalo de dias aceitos para seu registro.

O prazo costuma ser entre 16 e 999 dias corridos, existindo um limite mínimo para
as transações: a margem de garantia das operações.

Cada contrato tem suas particularidades. É possível que sejam exigidas garantias
adicionais para a operação, por exemplo.

No entanto, isso não é uma regra. O acordo contratual depende exclusivamente do


critério das partes.

Inclusive, são permitidas outras liberdades.

Por exemplo, podem ou não ser aplicados descontos sobre uma liquidação
antecipada, valendo o estabelecido pelas partes.

CONTRATO ATÍPICO DE ALUGUEL


Contrato atípico de aluguel é um termo usado para definir contratos de locação não
enquadrados dentro do formato previsto na Lei 8.245 de 1991, conhecida como Lei
do Inquilinato.

Trata-se de um modelo de contrato amplamente utilizado em Fundos Imobiliários,


seja por motivo de uma duração estendida ou de condições específicas para o aluguel.

Essa classe de contrato de locação é realizada quando existem motivos específicos,


tais como a construção de um imóvel à medida ou a adequação para receber um
determinado empreendimento.

Ele surge como uma forma de resguardar o investimento no imóvel realizado por
uma das partes, por exemplo.

Embora aceitem condições diferentes e personalizadas, os contratos atípicos


costumam possuir pontos em comum.

Um deles é a duração, geralmente superior aos 10 anos. É costume, ainda, incluir


uma multa rescisória de valor significativamente mais alto que em contratos típicos.

Outro aspecto comum desses contratos é um período de ausência de reajuste anual


por índice inflacionário, onde o direito à revisional é suprimido.

Em todo caso,os termos do contrato dependem do acordo entre as partes envolvidas.

THE CAPITAL ADVISOR 270


CONTRATO DE ADESÃO
Contrato de adesão é um contrato comum no segmento de consumo, onde o
proponente estabelece os direitos, deveres e condições.

O aderente, a outra parte do contrato, tem a possibilidade de aceitar ou não tais


condições, porém é vedado a ele não pode discutir ou modificar o seu conteúdo.

Dessa forma, no contrato de adesão há a manifestação da vontade de uma das partes,


cabendo à outra parte apenas aceitar ou não as condições propostas.

Esse tipo de contrato é muito utilizado na prestação de serviços, como televisão por
assinatura, linhas telefônicas e serviço de internet.

No mercado financeiro, o contrato de adesão é parte do processo de bancos e


corretoras que oferecem produtos e serviços para seus clientes.

É um contrato (ou termo) de adesão com a corretora de valores que permite ao


cliente investir através dela e estabelece as condições em que isso acontece, por
exemplo.

Em regra, o contrato de adesão não é uma categoria autônoma, mas sim um formato
de contrato que pode ser aplicado a diversas categorias.

CONTRATO DE FUTUROS
Contrato de futuros,ou somente contrato futuro, é uma classe de contrato
derivativo padronizado onde duas partes concordam efetivar uma negociação de
ativos no futuro com preço estabelecido no presente.

Para quem vende, trata-se de um instrumento de administração de risco, que


permite uma segurança sobre os rendimentos que serão colhidos no futuro.

Por isso, esses contratos favorecem mercados que enfrentam maior flutuação, como
o segmento agrícola.

De fato, foi justamente a necessidade desse setor uma das principais motivadoras do
surgimento desse tipo de contratos.

Para a outra parte, o contrato futuro funciona da mesma forma: protegendo o valor
do produto que será adquirido da flutuação. De antemão, o comprador sabe quanto
vai pagar.

THE CAPITAL ADVISOR 271


Os contratos futuros não se limitam apenas ao setor agro. Hoje existem contratos
futuros referentes aos mais diferentes ativos, como moedas ou ações.

Esses acordos dão origem ao mercado futuro, o setor da Bolsa de Valores onde são
negociados.

O investidor entra aí. Para ele, trata-se de prever o comportamento do mercado no


futuro, com base no que entende do cenário atual.

De maneira simplificada, a aposta de todos os envolvidos é na valorização ou


desvalorização de ativos.

CONTRATO DE GAVETA
Contrato de gaveta é um contrato não registrado em cartório e com validade legal
questionável celebrado entre um vendedor e um comprador de imóvel.

Esse tipo de contrato começou a ser praticado no Brasil em meados dos anos 80,
ganhando força na década de 90.

Por se tratar de um contrato informal, não há um modelo padronizado para orientar


as negociações. Dessa forma, as cláusulas são definidas diretamente entre as duas
partes envolvidas.

No geral, essa classe de contrato é usada para o investimento em imóveis onde


não é possível escriturar, como loteamentos irregulares ou imóveis alienados.

Nessa situação, o dono do empreendimento faz um contrato de gaveta com o


comprador até que a regularização do empreendimento seja feita.

Porém, um contrato como esse não minimiza o risco do comprador. Ele assume a
possibilidade de que o loteamento não seja autorizado, por exemplo, e não conseguir
a escritura futura.

Embora a justiça venha reconhecendo a validade dos contratos de gaveta, os


especialistas em direito recomendam evitá-los sempre que possível.

CONTRATO DE MÚTUO
O contrato de mútuo é um documento legal que formaliza empréstimos e
financiamentos de coisas fungíveis entre pessoas físicas e jurídicas.

Coisas fungíveis são aquelas que podem ser substituídas por outras do mesmo

THE CAPITAL ADVISOR 272


gênero e qualidade. Uma máquina, por exemplo, que pode ser “trocada” por dinheiro
ao final de um prazo.

Assim, um contrato de mútuo estabelece que o mutuário - ou tomador do empréstimo


- tem diferentes meios de devolução.

No mercado financeiro, esse é um dos principais contratos a se conhecer, pois


ajuda o investidor a avaliar os riscos de investimento em imóveis, crédito privado,e
em tantos outros.

Essa classe de contratos está estabelecida pela Lei 10.406/2002, que especifica que:

1. O contrato de mútuo versa sobre coisas que podem ser trocadas ou


substituídas por outras do mesmo gênero, qualidade e quantidade; e
2. Transfere o domínio do objetivo do empréstimo para o mutuário, ou
tomador do empréstimo.

O objetivo do contrato de mútuo é garantir a segurança de quem empresta.Assim, se


torna um instrumento importante para a análise de risco do investimento.

CONTRATO DE OPÇÃO
Contrato de opção é um contrato negociado no mercado de capitais que assegura
as condições, direitos e deveres de negociação de um ativo financeiro em uma data
futura.

Um contrato de opção estabelece um preço predefinido (preço de exercício) e uma


data de vencimento em que a negociação poderá ou não ocorrer, a depender da
situação.

Há dois tipos de contratos de opções:

1. Opções de venda, também chamados de put;


2. Opções de compra, também chamados de call

CONTRATO FUTURO
Contrato futuro é um tipo de investimento do tipo derivativo, cujo preço é derivado
do preço e volatilidade de um outro ativo específico.

Os contratos futuros são negociados através da Bolsa de Valores.

No Brasil é a B3 (a bolsa de valores brasileira) que age como reguladora das


operações.

THE CAPITAL ADVISOR 273


Trata-se de contratos de compra e venda de um determinado produto ou moeda.

Através do contrato futuro, tanto o vendedor como o comprador se comprometem a


negociar, numa data futura, uma determinada quantidade de um ativo financeiro ou
real (commodities), a um preço específico.

Nestes casos, o preço e a data de vencimento do contrato são predeterminados no


momento da compra.

O mercado que realiza os negócios de contrato futuro é chamado de mercado futuro.

CONTRATO SOCIAL
Contrato social é o documento que oficializa a criação de uma empresa (ou outro
tipo de sociedade).

Costuma-se dizer que um contrato social é para uma pessoa jurídica o mesmo que
uma certidão de nascimento é para uma pessoa física.

Nele estão todos os dados da sociedade, como a razão social, endereço da sede,
informações sobre os sócios, entre outros esclarecimentos.

Qualquer empresa, para começar suas atividades, precisa criar seu contrato social.

É a partir dele que é permitido a abertura de uma conta jurídica, a obtenção de


empréstimos e a emissão de uma nota fiscal, além de várias outras coisas.

CONTRATO SPOT
Contrato Spot é um contrato cuja característica principal é ter sua liquidação
imediata.

O termo “spot” em inglês significa instantâneo, imediato.

O contrato spot é também chamado de contrato à vista, sendo muito utilizado no


mercado de commodities.

Esse tipo de contrato costuma ser utilizado para negociações de commodities


agrícolas, mas também para outros tipos de commodities, como ouro, prata e
petróleo, e também câmbio, títulos, energia elétrica e gás.

THE CAPITAL ADVISOR 274


CONTRATO TÍPICO DE ALUGUEL
Contrato Típico de Aluguel é um dos tipos de contrato que regulamentam a relação
jurídica entre locador (senhorio) e locatário (inquilino) no mercado imobiliário

Esse tipo de contrato é chamado de típico pois está previsto na legislação.

O contrato típico de aluguel é determinado pelas disposições do Código Civil e da Lei


8.245 de 1991, também chamada de Lei do Inquilinato.

A Lei 8.245, ou Lei do Inquilinato, conta com 90 artigos, nos quais dispõe sobre
muitos pontos do contrato típico de aluguel.

Vejamos alguns pontos referentes às principais dúvidas como o prazo do contrato, a


alienação do imóvel e valor do aluguel.

CONTROLADORIA
Controladoria é um conjunto de atividades que visam otimizar a gestão financeira
das empresas.

Estas atividades são estruturadas com base no processo decisório, passando pelas
etapas de planejamento, execução e controle.

No geral, a controladoria serve para dar suporte aos gestores e diretores nas
tomadas de decisões em diferentes setores da empresa.

Mais especificamente, a controladoria atua com vários profissionais, essa área


coordena e analisa ações em curto e longo prazo, repara erros e potencializa acertos.

A controladoria é um segmento da contabilidade ou da administração, podendo ser


dividida em controladoria administrativa e controladoria contábil.

Geralmente, ambos segmentos ficam sob a responsabilidade de um único gestor,


chamado de controller ou controlador.

É uma área de assessoria e consultoria, normalmente fora da pirâmide hierárquica


da organização

THE CAPITAL ADVISOR 275


CONTROLE DEFINIDO
Controle definido se refere a uma das formas de se organizar o quadro acionário
de uma companhia.

O controle definido tem como principal característica a existência de concentração


de poder nas mãos de um único acionista ou grupo, obtendo este total controle dos
rumos da companhia.

Empresas com controle definido não são incomuns, principalmente no Brasil.

É uma forma de organização acionária bem tradicional, visto que é associada a


empresas familiares.

O modelo oposto ao controle definido é chamado de controle pulverizado, ainda


pouco utilizado no Brasil, mas bem popular em outros países, como nos EUA.

CONTROLE PULVERIZADO
Controle pulverizado se refere a uma das formas de se organizar o quadro acionário
de uma companhia.

O controle pulverizado tem como principal característica a baixa concentração de


poder nas mãos de um único acionista ou grupo.

Ou seja, o controle de uma companhia é dividido com mais de uma pessoa ou grupo
de acionistas, de modo que ninguém consegue tomar decisões de maneira isolada.

No Brasil, empresas com controle pulverizado são menos comuns do que aquelas
que têm controle definido.

CONTROLLER
O controller, ou gerente de controladoria, é o profissional que atua na área de
controladoria de uma companhia.

Por vezes, é também chamado de business controller, esse profissional nada mais é
do que um agente de controles dentro da empresa.

Hoje em dia, o controller tem grande poder nas organizações devido à função que
exerce.

THE CAPITAL ADVISOR 276


É um cargo de muita responsabilidade, demanda respeito e, por isso, deve ser
exercido por um profissional generalista, ou seja, alguém capaz de interagir com
várias áreas.

A profissão de controller é antiga, existindo desde a Segunda Guerra, mas não tinha
tanta relevância.

Porém, isso mudou após o grande escândalo financeiro que ocorreu na empresa
Enron, em 2002, nos EUA.

Esse caso envolveu uma série de fraudes contábeis, de modo que a profissão de
controller passou a ser promovida, trabalhando junto com os acionistas das
companhias nos conselhos deliberativos.

No Brasil, após as Normas Internacionais de Contabilidade – ou IFRS – terem


adesão, esse profissional passou a ser, a cada dia, mais requisitado no mercado.

CONVERTIBLE NOTES
Convertible Notes (notas conversíveis) é uma espécie de nota promissória que
representa um empréstimo de um investidor para uma startup.

Essa é uma modalidade de investimento que permite que o capital emprestado seja
devolvido não apenas em dinheiro, mas também a partir de algum tipo de conversão,
como participação no negócio.

Esse é um mecanismo financeiro voltado para permitir que um Investidor Anjo


coloque recursos (Seed Capital) numa startup que esteja em estágio de incubação.

O estágio de incubação é referente ao período antes do produto e modelo de negócios


estarem validados.

CONVEXIDADE DA CURVA DE JUROS


A convexidade da curva de juros é uma medida voltada para avaliar a mudança nos
preços dos títulos quando as taxas de juros (yield) se alteram.

Mais especificamente, a convexidade da curva de juros mensura a sensibilidade do


preço do título de renda fixa frente à volatilidade dos juros.

É importante ter em mente que nem sempre a renda fixa é um investimento com
retorno fixo.

THE CAPITAL ADVISOR 277


Ou seja, no curto prazo, o retorno pode ser maior ou menor do que a taxa de juros
estipulada no contrato, podendo até mesmo incorrer em prejuízo.

Sendo assim, a convexidade da curva de juros permite ao investidor analisar a


rentabilidade das taxas de juros praticadas no mercado e a rentabilidade derivada
da variação do preço do título em cada momento.

COO
COO é a sigla para Chief Operating Officer, cujo tradução para o português é
Executivo Chefe de Operações,

Este termo também costuma ser traduzido como Diretor de Operações.

O COO é um cargo atribuído para aqueles que atuam ao lado do CEO (Chief Executive
Officer ou Presidente), o cargo mais importante de uma companhia.

Sendo assim, o COO é o segundo cargo na hierarquia da empresa.

Um exemplo conhecido é o de Tim Cook. Ele era COO da Apple enquanto Steve Jobs
era o CEO.

Com a morte do antigo líder da empresa, Tim Cook se tornou o novo CEO da Apple.

A justificativa para isso era de que os sócios entendiam que ele era muito próximo
de Steve Jobs e, portanto, conhecia bem a empresa.

COOPERATIVA
Cooperativa é uma organização constituída por indivíduos de determinado grupo
econômico ou social que tem por finalidade desempenhar determinada atividade
para benefício comum.

Outra definição de cooperativa é que elas são sociedades civis e comerciais que não
tem como objetivo o lucro.

Temos, assim, que as cooperativas diferenciam-se das demais associações por terem
objetivo essencialmente comercial e econômico.

COOPERATIVA DE CRÉDITO
Cooperativa de crédito é definida como uma instituição financeira formada pela
associação de pessoas voltada para prestar serviços financeiros exclusivamente aos
seus associados.

THE CAPITAL ADVISOR 278


As cooperativas de crédito têm como objetivo servirem como um banco, mas com
vantagens melhores, como aplicações mais rentáveis, menores taxas e crédito mais
barato.

Cooperativa de crédito é um dos vários tipos de cooperativa existentes.

No geral, toda cooperativa é uma organização constituída por indivíduos de


determinado grupo econômico ou social que tem por finalidade desempenhar
determinada atividade para benefício comum.

Outra definição de cooperativa é que elas são sociedades civis e comerciais que não
tem como objetivo o lucro.

Temos, assim, que as cooperativas diferenciam-se das demais associações por terem
objetivo essencialmente comercial e econômico.

As cooperativas de crédito são autorizadas e supervisionadas pelo Banco


Central, diferentemente dos outros ramos do cooperativismo, tais como transporte,
educação e agropecuária.

Além disso, o cooperativismo possui legislação própria, através da Lei 5.764/71 e da


Lei Complementar 130/2009.

COORDENADOR DA OFERTA
O coordenador de oferta é um instituição financeira que será responsável por
organizar as ofertas públicas de ações, debêntures, notas promissórias comerciais e
demais valores mobiliários de uma empresa.

Estes produtos financeiros serão vendidos para clientes institucionais e de varejo,


enquanto que o coordenador da oferta receberá uma comissão pelas vendas.

Na maioria das vezes, o coordenador de oferta trabalha com outros bancos de


investimento para formar um consórcio de subscritores e, desta maneira, criar a
força de vendas inicial para os valores.

Por isso, o coordenador de oferta também é chamado de coordenador líder.

COPOM
O Comitê de Política Monetária (Copom) é um órgão pertencente ao Banco Central
do Brasil (BCB).

THE CAPITAL ADVISOR 279


É a partir da reunião do Copom que o BCB define a taxa básica de juros da economia,
chamada de Selic, e os rumos da política monetária nacional.

COPYRIGHT
Copyright (direito autoral) é uma maneira de proteger materiais autorais, dando
direito de propriedade de uma criação inovadora para aquele que a desenvolveu.

Mais especificamente, copyright é um conjunto de prerrogativas conferidas por lei à


pessoa física ou jurídica criadora da obra intelectual.

O copyright é usado para que o criador possa usufruir de quaisquer benefícios morais
e econômicos que possam ocorrer a partir da exploração de suas criações.

O copyright divide-se em direitos morais e direitos patrimoniais.

Os direitos morais asseguram a autoria da criação ao autor que realizou o trabalho


intelectual. Esses direitos são intransferíveis e irrenunciáveis.

Já os direitos patrimoniais se referem principalmente à utilização econômica da obra


intelectual, podendo ser transferidos e/ou cedidos a outras pessoas.

Neste caso, há a possibilidade de transferência dos direitos patrimoniais, podendo


ser feita por meio de licenciamento e/ou cessão, com ou sem remuneração.

CORE BUSINESS
Core business (núcleo do negócio) significa a atividade principal de um determinado
negócio, é o ponto forte de uma empresa.

Mais especificamente, podemos separar o conceito de core business em duas partes.

Primeiro, o core business é o tipo de coisa em que uma companhia é especializada, ou


seja, é aquilo que se sabe fazer de melhor

Segundo, o core business classifica a atividade que é a principal geração de renda


para uma empresa.

Ou seja, é o principal ramo de negócio que mantém a empresa funcionando..

THE CAPITAL ADVISOR 280


CORPORAÇÃO
Corporação é uma forma específica de pessoa jurídica na qual proprietários possuem
responsabilidades limitadas.

Neste caso, a administração é feita de maneira centralizada e profissional, com


objetivo de gerar o melhor resultado possível aos seus proprietários.

Um exemplo de corporação são as sociedades anônimas (S/A), cuja característica


principal é a separação entre propriedade e gestão.

A corporação é uma das principais de realização de negócios desenvolvida no


capitalismo.

No ramo empresarial, uma corporação pode ser composta por diversas companhias
e também envolver diversos setores da economia.

Entretanto, uma corporação também pode ser voltada para outros objetivos.

O conceito de corporação pode se referir não apenas a empresas, mas também a


associações e órgãos públicos.

Exemplos de corporações não empresariais são os casos das Forças Armadas e


Polícia Militar, corporações sociais sem fins lucrativos, corporações religiosas, entre
outras.

CORPORATE BONDS
Corporate bonds (títulos corporativos) é um tipo de título de dívida emitido por uma
companhia e vendido a investidores nos mercados financeiro e de capitais.

É uma importante modalidade de financiamento para as empresas, e de aplicação


financeira para as pessoas e fundos de investimento.

O corporate bonds permite às empresas obterem o capital de que necessitam e, em


troca, o investidor recebe um pagamento de juros com uma taxa pré-estabelecida.

Essa taxa pode ser fixa ou variável.

Quando o título chega no fim do seu vencimento os pagamentos cessam e o


investimento original é devolvido.

O preço do título e a taxa de juros são definidos pela capacidade de pagamento da


empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 281


Isso, por sua vez, depende das perspectivas de receitas e lucratividade futuras.

Para aumentar a credibilidade neste tipo de aplicação, é possível colocar os ativos


físicos da empresa para serem usados ​​como garantia.

CORPORATE BRANDING
O corporate branding (marca corporativa) é um termo muito abrangente que cobre
todos os assuntos de marketing de uma empresa.

Mais especificamente, o corporate branding consiste em uma série de táticas, ações


e diretrizes que estabelecem a identidade e os valores únicos de uma determinada
empresa e seus produtos.

O corporate branding é o processo de criação de uma marca, entretanto envolve


questões que vão além da simples formatação da marca em si, como o logotipo,
slogan e o esquema de cores específico.

Abrange também a capacidade de refletir os valores essenciais, como a personalidade


e a missão, em cada ponto de contato que uma empresa tem com o público.

CORPORATIVISMO
O corporativismo é uma ideologia política que defende a organização da sociedade
por grupos corporativos.

Por grupos corporativos entende-se associações de pessoas com interesses


específicos em comum.

São exemplos de grupos corporativos as associações formadas por militares,


agricultores, trabalhadores, cientistas, entre outros.

No Brasil, o termo corporativismo é usualmente utilizado para designar as


situações em que um grupo específico defende unicamente seus interesses, muitas
vezes em detrimento dos interesses coletivos.

O corporativismo tem sido associado ao esforço de certos grupos para cooptar os


esforços do Estado para agir em benefício próprio.

No geral, o corporativismo é visto como uma prática negativa pois fere o


princípio de igualdade entre as várias classes da sociedade.

THE CAPITAL ADVISOR 282


CORREÇÃO MONETÁRIA
A correção monetária, também chamada de atualização monetária, nada mais é que
os ajustes financeiros da moeda nacional em relação a outras moedas e a inflação.

Essa atualização acontece de acordo com as taxas de juros dos bancos e por meio
do índice de inflação.

O responsável por calcular o valor da correção monetária nos títulos financeiros é o


Banco Central.

CORRELAÇÃO
A correlação é um conceito estatístico que visa compreender a relação que existe
entre duas variáveis.

No mercado financeiro, a correlação é um método importante para compreender a


relação entre dois ou mais ativos.

É um conceito muito utilizado por investidores na hora de decidir quais ativos irão
compor a carteira de investimentos, para que fique bem diversificada e segura.

CORRELAÇÃO DE PEARSON
O coeficiente de correlação de Pearson mede o grau da correlação linear entre duas
variáveis quantitativas.

É um índice adimensional com valores situados entre -1,0 e 1.0, inclusive, que reflete
a intensidade de uma relação linear entre dois conjuntos de dados.

No mercado financeiro, a correlação é um método importante para compreender a


relação entre dois ou mais ativos.

É um conceito muito utilizado por investidores na hora de decidir quais ativos irão
compor a carteira de investimentos para que fique bem diversificada e segura.

CORRETAGEM
Corretagem é a taxa cobrada pelas corretoras de valores para fazer as operações de
compra e venda de ativos no mercado financeiro.

O valor cobrado é usado para pagar os custos burocráticos e tecnológicos das


operações, como também remunerar o serviço da corretora.

THE CAPITAL ADVISOR 283


Hoje em dia é comum ver algumas corretoras cobrando taxa zero de corretagem
para o investidor pessoa física.

Entretanto, isso não significa que a corretora estará ganhando nada, as corretoras
possuem outras formas de ganhar dinheiro

A corretagem zero é, muitas vezes, um artifício para atrair investidores para a


corretora, a qual apresenta outras fontes de renda a partir da venda de outros
produtos e serviços.

CORRETORA DE CÂMBIO
Corretora de câmbio é uma empresa que negocia moedas estrangeiras e atua na
intermediação de operações de compra e venda entre clientes e bancos.

Também são costumeiramente chamadas de casas de câmbio.

Por se tratar de uma instituição que lida com dinheiro como mercadoria, esse tipo de
empreendimento é regulamentado pelo Banco Central.

Diferentemente dos bancos e corretoras, uma corretora de câmbio somente pode


trabalhar com o mercado de câmbio.

CORRETORA DE VALORES
A corretora de valores é uma instituição financeira que permite ao investidor
negociar ativos no mercado financeiro.

Esse tipo de instituição é bastante utilizada por quem investe em ações da bolsa de
valores, títulos do Tesouro Direto, fundos de investimentos, entre outros produtos
financeiros.

Os bancos tradicionais também fazem as mesmas operações, mas as corretoras de


valores são reconhecidas por serem mais práticas, baratas e terem plataformas
especializadas para atender os clientes.

As corretoras de valores podem ser independentes ou associadas a um banco


comercial.

CORRUPÇÃO
Corrupção é o ato de oferecimento ou obtenção de vantagem indevida, beneficiando
uma parte e prejudicando imediatamente outra.

THE CAPITAL ADVISOR 284


A corrupção envolve o ato de suborno e de propina, a fraude, a apropriação indevida
ou qualquer outro desvio de recursos por parte de um funcionário público.

Este fenômeno pode ocorrer em diferentes contextos, tanto no meio político quanto
privado.

No geral, a corrupção é uma prática extremamente prejudicial para as organizações,


seja lá onde ocorra.

Na política, ela prejudica as instituições democráticas, freia o desenvolvimento


econômico, gera instabilidade política e desigualdade social.

No Brasil, a corrupção é crime, previsto no Código Penal Brasileiro (Decreto – Lei n.


2.848, de 07 de dezembro de 1940): Art. 317 e Art. 333.

COSSEGURO
Cosseguro é uma forma de seguro em que há a divisão do risco entre duas ou mais
seguradoras.

Mais especificamente, o cosseguro estabelece que cada uma das seguradoras


participantes devem se responsabilizar por uma quota-parte determinada do valor
total do seguro.

COST ALLOCATION
Cost allocation (alocação de custos) é o processo de identificação, agregação e
atribuição de custos a objetos de custo.

Um objeto de custo é qualquer atividade ou item para o qual você deseja medir
custos separadamente.

Alguns exemplos de objetos de custo são um produto específico, um projeto de


pesquisa, um serviço, uma região de vendas ou um departamento.

COE - COST OF EQUITY


O termo `Cost of Equity, denominado pela sigla COE, constitui o custo de
patrimônio líquido de uma empresa, que diz respeito ao retorno pago aos seus
investidores de capital.

O custo de patrimônio líquido nada mais é do que o retorno que a empresa paga aos
seus acionistas para compensá-los dos riscos ao investirem seus capitais.

THE CAPITAL ADVISOR 285


O termo `Cost of Equity, denominado pela sigla COE, constitui o custo de
patrimônio líquido de uma empresa, que diz respeito ao retorno pago aos seus
investidores de capital.

O custo de patrimônio líquido nada mais é do que o retorno que a empresa paga aos
seus acionistas para compensá-los dos riscos ao investirem seus capitais.

Ao mesmo tempo em que as empresas buscam os investimentos para operar e crescer,


os investidores procuram aplicar seus capitais a fim de serem recompensados.

Portanto, podemos dizer que, o custo de patrimônio líquido, compõe-se na inspeção


feita pelos sócios sobre que seu investimento pode oferecer, ou seja, sobre o quão
atrativo é determinado investimento.

Ou seja, o COE significa qual é o custo para os sócios escolherem investir em um


determinado negócio ao invés de outro.

Ao tomar uma decisão de investimento, o investidor acaba abrindo mão de outras


decisões, mesmo elas não sendo tão vantajosas. Essas outras possibilidades
deixadas de lado são denominadas como custo de oportunidade.

Só para deixar mais claro, o custo de oportunidade é o valor, ou oportunidade,


renunciada em prol de outra escolha, ou decisão tomada.

Por fim, podemos denominar o custo do patrimônio líquido como o retorno requerido
pelos proprietários de uma empresa.

COTA DE FUNDOS
No mercado financeiro, a cota é a menor parcela divisível do patrimônio líquido de
um fundo de investimentos.

Um fundo de investimentos é organizado sob a forma de condomínio cuja


propriedade é dividida em cotas e distribuída entre as pessoas.

Aqueles que queiram fazer parte do negócio devem comprar ao menos uma cota.

As cotas dão direito a uma fração do patrimônio do fundo, e podem receber proventos
de acordo com a sua porcentagem no negócio total.

A pessoa que tem posse de cotas de um fundo é chamada de cotista.

THE CAPITAL ADVISOR 286


COTA SENIOR
Cota sênior é um tipo de cota de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios
(FIDC).

Esse tipo de cota possui preferência no recebimento do valor do resgate ou


amortização.

As cotas seniores possuem um objetivo de rentabilidade prefixado e, com isso, se


comportam como título de Renda Fixa.

Para entender melhor esse tipo de cota, devemos antes discutir o que é e como
funciona o FIDC.

COTA SUBORDINADA
Cota subordinada é um tipo de cota de Fundos de Investimentos em Direitos
Creditórios (FIDC).

Esse tipo de cota possui preferência no recebimento do valor do resgate ou


amortização.

As cotas subordinadas recebem esse nome pois devem se subordinar às cotas


seniores em relação ao resgate ou à amortização.

Ou seja, o dono de uma cota subordinada só receberá rendimentos depois que os


cotistas seniores receberem a sua parte.

Sendo assim, os cotistas subordinados assumem maior risco sobre qualquer


inadimplência.

Entretanto, o rendimento das cotas subordinadas são variáveis, podendo ser maiores
do que o retorno das cotas seniores, que são fixas.

Para entender melhor esse tipo de cota, devemos antes discutir o que é e como
funciona o FIDC.

COTAÇÃO
Cotação é o ato de estabelecer um preço para determinado bem ou serviço. Diz-se
que algo está cotado quando se estabelece o preço para ele.

THE CAPITAL ADVISOR 287


Dessa forma, temos que o termo cotação aparece como sinônimo do próprio preço
de uma mercadoria ou ativo.

A cotação de qualquer ativo é estabelecido levando em conta todo o mercado, e não


apenas por um único indivíduo.

A cotação é muito utilizada no contexto dos ativos de investimentos.

Neste grupo, inclui-se o valor de negociação dos títulos de dívida, ações, cotas de
fundos, contratos de commodities, derivativos, entre outros.

COTA-PARTE
A cota-parte nada mais é do que as cotas que podem ser adquiridas de uma
cooperativa.

É a partir da compra de uma cota-parte que as pessoas podem se associar a uma


cooperativa.

O capital social da cooperativa é representado pelo somatório de todas as cotas-


parte que a compõem.

A compra das cotas-parte de uma cooperativa é semelhante à compra de ações de


uma companhia na bolsa de valores.

Primeiramente, assim como no caso das ações, uma pessoa se torna sócia de uma
cooperativa ao optar por adquirir uma cota-parte da instituição.

Neste caso, os possuidores de cota-parte são chamados de associados.

Aquele que tiver a posse de uma cota-parte significa que estará participando do
financiamento da cooperativa e, por isso, terá os mesmos direitos e deveres para
todos os demais associados.

Entretanto, há diferenças fundamentais entre as duas modalidades que devem ser


consideradas.

A primeira é que o objetivo de uma cooperativa não é gerar lucro, ao contrário das
companhias com ações negociadas na bolsa de valores.

As cooperativas são constituídas para oferecerem produtos e serviços de maneira


vantajosa para seus associados.

THE CAPITAL ADVISOR 288


Dessa forma, o valor pago na integralização de uma cota-parte não altera em nada
o benefício para os cooperados.

Ou seja, todos terão igualdade quanto às vantagens oferecidas pela cooperativa,


independentemente da porcentagem de participação no capital social da instituição.

COTAS TARIFÁRIAS
Cotas tarifárias, ou cotas de importação, é um instrumento utilizado para limitar a
importação de um produto a uma certa quantidade.

As cotas tarifárias são aplicadas sobre parcela de determinados produtos que


excedam os limites estabelecidos para a importação.

As cotas tarifárias geralmente são utilizadas para tentar limitar a entrada de algum
tipo de produto no mercado nacional.

COTISTA
O cotista é toda pessoa que possui uma fração (cota) do capital que compõe um
fundo de investimento.

No mercado financeiro, a cota é a menor parcela divisível do patrimônio líquido de


um fundo de investimentos.

Um fundo de investimentos é organizado sob a forma de condomínio cuja


propriedade é dividida em cotas e distribuída entre as pessoas.

Aqueles que queiram fazer parte do negócio devem comprar ao menos uma cota.

As cotas dão direito a uma fração do patrimônio do fundo, e podem receber proventos
de acordo com a sua porcentagem no negócio total.

COVENANTS
Covenants são compromissos de contratos de financiamento ou empréstimos que
servem para proteger os interesses dos credores.

Em outras palavras, covenants são obrigações que se aplicam aos tomadores de


crédito para que eles sigam determinadas regras que visem a garantia de pagamento
futuro.

O objetivo desse mecanismo é gerar segurança ao credor para que, após a realização

THE CAPITAL ADVISOR 289


do financiamento, seja assegurado algumas condutas do gestão para que o credor
receba os recursos que emprestou.

Caso tais condições sejam descumpridas, os credores terão o direito de antecipar o


pagamento de todas as parcelas do empréstimo.

COVERED BONDS
Covered bonds (títulos cobertos) é um pacote de empréstimos que foram emitidos
por bancos e depois vendidos a uma instituição financeira para que sejam revendidos
ao público.

Covered bonds é também um tipo de derivativo, pois o seu preço do título deriva do
risco associado aos vários empréstimos que compõem a carteira.

Os elementos contidos nos covered bonds podem incluir empréstimos ao setor


público e empréstimos hipotecários.

Os covered bonds são muito comuns na Europa e, apenas recentemente, vem


ganhando espaço no mercado financeiro dos EUA.

CPA-10
CPA é a sigla para Certificação Profissional ANBIMA, e se refere a um certificado que
atesta o conhecimento na área de investimentos.

O documento é fornecido pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos


Mercados Financeiro e de Capitais).

Esta instituição representa as instituições do mercado de capitais brasileiro, e é


voltada para certificar a qualidade dos profissionais gestores de patrimónios.

Existem quatro níveis de certificação da ANBIMA:

1. CPA-10
2. CPA-20
3. CEA (Certificação de Especialista em Investimentos)
4. CGA (Certificação de Gestores ANBIMA)

O CPA-10 é o nível mais básico de certificação para quem quer trabalhar com
investimentos.

É uma das mais requeridas para quem trabalha no setor financeiro, visto que todo
bancário necessita conhecer pelo menos o básico sobre investimentos.

THE CAPITAL ADVISOR 290


O documento é fornecido pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos
Mercados Financeiro e de Capitais).

Esta instituição representa as instituições do mercado de capitais brasileiro, e é


voltada para certificar a qualidade dos profissionais gestores de patrimónios.

Existem quatro níveis de certificação da ANBIMA:

1. CPA-10
2. CPA-20
3. CEA (Certificação de Especialista em Investimentos)
4. CGA (Certificação de Gestores ANBIMA)

O CPA-10 é o nível mais básico de certificação para quem quer trabalhar com
investimentos.

É uma das mais requeridas para quem trabalha no setor financeiro, visto que todo
bancário necessita conhecer pelo menos o básico sobre investimentos.

CPA-20
CPA é a sigla para Certificação Profissional ANBIMA, e se refere a um certificado que
atesta o conhecimento na área de investimentos.

O documento é fornecido pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos


Mercados Financeiro e de Capitais).

Esta instituição representa as instituições do mercado de capitais brasileiro, e é


voltada para certificar a qualidade dos profissionais gestores de patrimónios.

Existem quatro níveis de certificação da ANBIMA:

1. CPA-10
2. CPA-20
3. CEA (Certificação de Especialista em Investimentos)
4. CGA (Certificação de Gestores ANBIMA)

A CPA-20 é destinada a quem atua na prospecção e venda de produtos de


investimento e na manutenção de carteira de investimentos de clientes.

São vários os segmentos de clientes que o profissional com CPA-20 pode trabalhar:
varejo alta renda, private, corporate e investidores institucionais em agências
bancárias ou em plataformas de atendimento.

THE CAPITAL ADVISOR 291


Quem conquista a CPA-20 também pode exercer as funções daqueles que têm a CPA-
10.

Além disso, aqueles que têm o CPA-20 têm direito de usar o selo da certificação em
seus cartões de visita, currículos, redes sociais e assinaturas de e-mails.

Esse reconhecimento é importante pois pode ampliar ainda mais o leque de atuação
de um profissional.

CPMF
A CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) foi uma cobrança
que incidiu sobre todas as movimentações bancárias no Brasil.

Seu objetivo inicial era o de financiar a saúde do país, entretanto, não havia essa
obrigação, sendo utilizado, por vezes, para beneficiar outros setores.

Dessa forma, a receita arrecadada com a CPMF foi usada em programas como o da
previdência social e o fundo de combate à pobreza.

O imposto vigorou no Brasil por 11 anos.

CRA (CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS DO


AGRONEGÓCIO)
O CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) é um título de renda fixa, emitido
por securitizadoras, voltadas para financiar atividades do setor agrícola.

O investimento em CRA é isento de Imposto de Renda (IR) e IOF (Imposto sobre


operações financeiras) para investidores do tipo pessoa física.

Para pessoas jurídicas, a isenção é apenas o IOF, enquanto a alíquota de IR é a


mesma para qualquer produto de renda fixa, incorrendo de acordo com a tabela
regressiva.

É importante mencionar que o CRA não conta com a garantia do Fundo Garantidor de
Créditos (FGC) e, por isso, é mais arriscado que outros investimentos de renda fixa.

Por ser mais arriscado, sua remuneração apresenta taxas de juros maiores do que
os outros títulos de renda fixa.

No Brasil, essa modalidade de investimento é relativamente recente, sendo a


primeira emissão de títulos realizada em 2009.

THE CAPITAL ADVISOR 292


CRÉDITO COLATERALIZADO
Crédito colateralizado é um empréstimo concedido por uma instituição financeira
com a exigência de uma garantia pelo tomador do financiamento.

A garantia visa assegurar o patrimônio do banco.

Caso o tomador do empréstimo não pague sua dívida, se tornando inadimplente, a


instituição financeira poderá recuperar o crédito a partir da venda do bem colocado
como garantia.

Por outro lado, a garantia também beneficia o devedor, uma vez que os juros do
empréstimo serão menores, reduzindo o seu custo total da dívida.

No geral, a relação de ativos que podem ser dados em garantia é bastante ampla.

Pode ser desde um CDB, um imóvel, e até uma obra de arte de alto valor.

O que poderá ser definido como garantia dependerá do contrato feito entre o devedor
e a instituição financeira.

CRÉDITO CONSIGNADO
Crédito consignado é uma modalidade de empréstimo no qual o valor das parcelas é
descontado diretamente de um fluxo mensal de renda.

Geralmente o crédito consignado é descontado do salário mensal da pessoa que


se encontra em regime formal de trabalho ou daquela que recebe benefício da
aposentadoria pelo INSS.

Por ser um tipo de empréstimo com maior garantia de pagamento das parcelas,
tende a ser uma modalidade com liberação facilitada e juros menores.

CRÉDITO DE CARBONO
Créditos de carbono são certificados emitidos para uma pessoa ou empresa que
reduziu a sua emissão de dióxido de carbono (CO2).

Comprar créditos de carbono no mercado corresponde aproximadamente a comprar


uma permissão para emitir gases poluentes na atmosfera.

THE CAPITAL ADVISOR 293


Os créditos de carbono se tornaram válidos a partir de acordos internacionais, como
o Protocolo de Kyoto, em que os países se comprometeram a diminuir a emissão
de poluentes.

O objetivo é preservar o meio ambiente da poluição gerada pela indústria e também


tentar melhorar a sustentabilidade do sistema produtivo das sociedades como um
todo.

Estes acordos funcionam no sentido de limitar a emissão de dióxido de carbono das


empresas de diversos países.

Aquelas que não cumprirem com o acordo são passíveis de sofrer pesadas multas.

Para evitar incorrer nas penalidades, o crédito de carbono é um mecanismo útil para
que empresas poluentes possam continuar suas atividades.

Em vez de restringir a produção, elas podem simplesmente pagar para que outras
empresas deixem de poluir por ela.

Para isso, as empresas poluentes devem comprar essa permissão no mercado.

Para valer a pena, o preço pago deve ser inferior ao da multa que o emissor deveria
pagar ao poder público em caso de exceder seu limite de emissão

CRÉDITO DE ICMS
Crédito de ICMS é uma ferramenta utilizada para diminuir o impacto do ICMS
(Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no valor final do produto.

Muitas vezes o ICMS é um imposto que tem efeito cumulativo, ou seja, tributa várias
vezes um mesmo produto.

Para minimizar esse efeito, o crédito de ICMS possibilita que o indivíduo ou empresa
que recebe uma mercadoria, credite na sua tributação um valor já tributado
anteriormente sobre tal mercadoria.

CRÉDITO DIRECIONADO
Crédito Direcionado é o financiamento oferecido por bancos públicos para
empreendimentos com finalidades específicas.

O diferencial dessa modalidade de crédito é que nela as taxas de juros são subsidiadas.

THE CAPITAL ADVISOR 294


Ou seja, é um crédito com taxa de juros baixas, em comparação com as do mercado,
e com melhores condições de pagamento, como prazos maiores.

O crédito direcionado é um mecanismo do Estado para incentivar o investimento


em áreas consideradas estratégicas e prioritárias para o desenvolvimento do país.

CRÉDITO EXTRACONCURSAL
Crédito Extraconcursal é o crédito decorrente de obrigações contraídas depois que a
empresa entra em recuperação judicial.

Esse tipo de crédito tem maior prioridade de pagamento em caso de ser decretado
falência da empresa.

A Lei de Recuperação Judicial é a que define os créditos que entram nessa


categoria de extraconcursal.

CRÉDITO FISCAL
Crédito fiscal é um benefício utilizado por pequenas e médias empresas para
compensar o valor excedente de tributos pagos em um determinado período de
tempo.

Seu valor é calculado sobre o seu faturamento ou saída de mercadorias.

Esse benefício permite que pessoas físicas e jurídicas desembolsem um montante


menor em tributos, podendo colaborar para a saúde financeira das empresas e
eficiência tributária.

CRÉDITO HABITACIONAL
O crédito habitacional é uma modalidade de financiamento concedida especificamente
para aqueles que querem construir, reformar ou comprar um imóvel.

Esse tipo de financiamento é concedido por bancos ou instituições financeiras para


pessoas físicas.

A característica principal do crédito habitacional é que ele possui condições especiais


para atender especificamente esse tipo de negócio.

Ou seja, tende a ter juros mais baixos e prazos de pagamento maiores.

THE CAPITAL ADVISOR 295


CRÉDITO PRIVADO
O crédito privado é uma opção de investimento em renda fixa na qual o investidor
financia empresas através da compra de títulos de dívida.

Essa modalidade de investimento apresenta um risco maior quando comparado com


os títulos públicos.

Parte do risco se deve pelo fato do crédito privado não ter a garantia do Fundo
Garantidor de Crédito (FGC).

Em contraposição oferece uma rentabilidade também superior, na forma de


pagamento de juros.

CRÉDITO ROTATIVO
Crédito rotativo é um tipo de empréstimo que pode ser oferecido aos clientes de
cartão de crédito que não conseguem pagar a fatura em um determinado momento.

O que ocorre nessa modalidade de crédito é que o valor restante entra na fatura
seguinte e sobre este valor em aberto são cobrados juros.

Um detalhe importante é que, no Brasil, os juros do crédito rotativo estão entre os


mais caros do mercado.

CRÉDITO SUPLEMENTAR
Crédito suplementar é uma modalidade de crédito adicional ao plano previsto pelo
orçamento público.

Este crédito é destinado ao reforço da dotação orçamentária já existente.

O crédito suplementar é autorizado por lei e aberto por decreto do Executivo, cuja
autorização prévia pode constar da própria Lei Orçamentária Anual (LOA).

CREDOR
O credor é uma pessoa, física ou jurídica, que empresta dinheiro a outro, podendo ser
também pessoa física ou jurídica.

THE CAPITAL ADVISOR 296


Em outras palavras, o credor é uma das partes de uma relação de empréstimo,
responsável por gerar um crédito a outro, o qual se tornará devedor (tomador do
empréstimo).

O tomador do empréstimo assume o compromisso de devolver o valor recebido, junto


com um acréscimo de juros, em um prazo determinado para o credor.

CRI (CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS


IMOBILIÁRIOS)
O CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) é um título de renda fixa, emitido por
securitizadoras, voltadas para financiar atividades do setor imobiliário.

O investimento em CRI é isento de Imposto de Renda (IR) e IOF (Imposto sobre


operações financeiras) para investidores do tipo pessoa física.

Para pessoas jurídicas, a isenção é apenas o IOF, enquanto a alíquota de IR é a


mesma para qualquer produto de renda fixa, incorrendo de acordo com a tabela
regressiva.

É importante mencionar que o CRI não conta com a garantia do Fundo Garantidor de
Créditos (FGC) e, por isso, é mais arriscado que outros investimentos de renda fixa.

Por ser mais arriscado, sua remuneração apresenta taxas de juros maiores do que
os outros títulos de renda fixa.

CRIME FINANCEIRO
Um crime financeiro é uma infração praticada contra o sistema financeiro nacional,
realizada por pessoas físicas ou jurídicas.

Os crimes financeiros são passíveis de multa e reclusão.

Os delitos que entram nessa classificação, como também as suas penalidades, estão
previstos na Lei nº 7.492/86, também conhecida como a Lei do Colarinho Branco.

Para se proteger contra os crimes financeiros, e também evitar cometê-los, é


necessário conhecer os tipos de delito previstos na lei.

Vejamos um pouco sobre cada um dos tipos de crimes financeiros previstos na


legislação brasileira.

THE CAPITAL ADVISOR 297


CRIPTOATIVOS
Criptoativos são ativos virtuais, protegidos por criptografia, presentes
exclusivamente em registros digitais.

Suas operações são executadas e armazenadas em uma ampla rede de computadores


espalhados ao redor do mundo, sem que haja um regulador central.

Os criptoativos surgiram com o objetivo de realizar pagamentos ou transferências


financeiras eletrônicas diretamente entre as partes sem que haja a necessidade de
intermediação de uma instituição financeira.

Inclusive, um dos propósitos dos criptoativos é o de servir como meio de pagamento


e transferências internacionais.

Hoje em dia existem uma infinidade de criptoativos. Um dos primeiros criptoativos a


existir, e um dos principais até hoje, é o Bitcoin.

CRIPTOMNÉSIA
Criptomnésia é um distúrbio psicológico que induz a interpretação de uma memória
latente ou subconsciente como um pensamento ou ideia original.

Quem está sob o efeito da criptomnésia, entende que certas informações esquecidas,
quando trazidas à tona, são reconhecidas não como lembranças mas como ideias
novas.

Qualquer pessoa pode ser suscetível a este efeito.

Embora a criptomnésia pareça ser um distúrbio inofensivo, este distúrbio pode


trazer implicações importantes para a nossa vida, inclusive a financeira.

CRIPTOMOEDAS
Criptomoedas são ativos virtuais, protegidas por criptografia, presentes
exclusivamente em registros digitais.

Podem também ser chamadas de criptoativos.

Suas operações são executadas e armazenadas em uma ampla rede de computadores


espalhados ao redor do mundo, sem que haja um regulador central.

THE CAPITAL ADVISOR 298


As criptomoedas surgiram com o objetivo de realizar pagamentos ou transferências
financeiras eletrônicas diretamente entre as partes sem que haja a necessidade de
intermediação de uma instituição financeira.

Inclusive, um dos propósitos das criptomoedas é o de servir como meio de pagamento


e transferências internacionais.

Hoje em dia existem uma infinidade de criptomoedas, sendo o Bitcoin um dos


primeiros a existir, e um dos principais até hoje.

CRISE ECONÔMICA
Crise econômica é o período em que uma economia experimenta uma retração de
suas atividades.

A retração é medida através da queda do PIB (Produto Interno Bruto) de um país.

Assim, se o PIB diminui de um período para o outro, podemos dizer que a economia
produziu menos riqueza.

A crise econômica é uma etapa existente, entre outras que existem, dentro de um
período maior chamado de ciclo econômico.

Mais especificamente, as crises econômicas costumam ocorrer no encerramento de


um ciclo econômico.

Muitas vezes as crises econômicas resultam de eventos que ocorreram nas etapas de
crescimento e boom econômico.

Para entender melhor como surgem as crises e como são identificadas, devemos
entender um pouco sobre os ciclos econômicos.

CRM
CRM é a sigla de Customer Relationship Management, que em português é Gestão de
Relacionamento com o Cliente.

O CRM é um conjunto que envolve: estratégias, práticas, políticas e tudo mais que
envolve a análise, gestão e relacionamento com o cliente.

O objetivo do CRM é satisfazer o cliente, buscando fidelizá-lo cada vez mais, e


também captar novos usuários ou compradores do negócio.

THE CAPITAL ADVISOR 299


CRONY CAPITALISM (CAPITALISMO DE
COMPADRES)
Crony Capitalism (Capitalismo de Compadres) é um termo usado para qualificar
um sistema econômico em que algumas a classe dominante recebe benefícios e
privilégios por parte do Estado.

Em outras palavras, o capitalismo de compadres descreve uma economia em que o


sucesso nos negócios depende das estreitas relações entre os empresários e a classe
política.

O crony capitalism também pode ser chamado de capitalismo clientelista.

O capitalismo de compadres descreve um sistema econômico em que a competição se


dá de forma injusta, inibindo o bom funcionamento dos mercados.

CROSS DEFAULT
Cross default é um conceito em inglês referente a um tipo de inadimplência, também
chamado de calote cruzado.

O cross default trata-se de uma antecipação do prazo de vencimento de um débito


em decorrência de outra inadimplência.

O objetivo deste vencimento antecipado da dívida é proteger o credor de um eventual


calote por parte do tomador do financiamento.

A cláusula de cross default é bastante utilizada por empresas de grande porte


quando vão levantar recursos para fazer seus investimentos.

CROWDFUNDING
Crowdfunding é uma forma de obtenção de capital para iniciativas de interesse
coletivo.

Ocorre quando várias pessoas se identificam com um projeto ou um sonho e


resolvem apoiá-lo financeiramente para que ele se realize.

O crowdfunding é baseado na economia colaborativa, cuja premissa principal é de


que juntos as pessoas, mesmo sem grande poder econômico individual, podem se
unir e conquistar certos objetivos.

O termo é também conhecido como “financiamento coletivo” e “vaquinha online”.

THE CAPITAL ADVISOR 300


CROWDING IN
Crowding-in é um termo bastante utilizado nas ciências econômicas nos estudos
referentes à relação entre gastos públicos e investimento privado.

Mais especificamente, crowding-in se refere ao fenômeno em que um aumento dos


gastos do governo gera um efeito positivo no investimento privado.

Outro termo usado no debate sobre este tema é o crowding-out.

Neste, por sua vez, temos uma relação contrária ao crowding-in.

O crowding-out ocorre quando um aumento de gastos governamentais impacta


negativamente o investimento privado.

De um lado, o crowding-in se refere à uma relação de complementaridade entre


investimentos públicos e investimentos privados, ou seja, um ajuda o outro.

Por outro, a abordagem que defende o efeito crowding-out afirma que o investimento
público é rival do investimento privado, ou seja, um atrapalha o outro.

CROWDING-OUT
Crowding-out é um termo bastante utilizado nas ciências econômicas nos estudos
referentes à relação entre gastos públicos e investimento privado.

Mais especificamente, crowding-out se refere ao fenômeno em que um aumento dos


gastos do governo gera um efeito negativo no investimento privado.

Outro termo usado no debate sobre este tema é o crowding-in.

Neste, por sua vez, temos uma relação contrária ao crowding-out.

O efeito crowding-in ocorre quando um aumento de gastos governamentais impacta


positivamente o investimento privado.

De um lado, o crowding-out se refere à uma relação de rivalidade entre investimentos/


gastos públicos e investimentos privados, ou seja, um atrapalha o outro.

Por outro, a abordagem defende o efeito crowding-in argumenta que o investimento/


gasto público é complementar ao investimento privado, ou seja, um ajuda o outro.

THE CAPITAL ADVISOR 301


CSLL
CSLL é a sigla para Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, que nada mais é do
que um imposto federal que incide sobre as Pessoas Jurídicas (PJ) com negócios no
Brasil.

O objetivo desse imposto é o de financiar as atividades contidas na Seguridade Social.

A Seguridade Social abrange os gastos em serviços públicos como aposentadoria,


desemprego, direitos à saúde, entre outras coisas mais.

Entender o funcionamento do CSLL é muito importante para quem pretende abrir


uma empresa.

Vejamos a seguir como funciona a CSLL.

CSV - CUSTO DE SERVIÇO VENDIDO


O CSV (Custo de Serviço Vendido) é um indicador bastante utilizado na gestão de
negócios e que mensura o quanto custa para uma empresa a venda de cada um dos
seus serviços.

O CSV pode ser usado como uma forma de precificar a prestação de um tipo de
serviço para os clientes, no qual leva-se em conta todos os custos envolvidos na sua
execução.

É a partir do CSV que o administrador de um negócio consegue saber qual é o preço


mínimo a ser cobrado pelo serviço.

Caso o preço de um serviço seja menor que o CSV é sinal de que não vale a pena
realizar o trabalho em questão, visto que o ganho não conseguirá pagar os custos.

CTO (CHIEF TECHNOLOGY OFFICER)


CTO é a sigla em inglês para o termo Chief Technology Officer, que é o nome dado
ao diretor técnico de uma empresa.

Outro nome dado ao CTO no Brasil é o de diretor-chefe de tecnologia.

O CTO é o profissional responsável por cuidar de todas as ações que dizem respeito
à infraestrutura tecnológica da empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 302


A função do CTO é a de garantir o perfeito funcionamento dos sistemas tecnológicos
e de informação.

Esse cargo é mais encontrado em companhias focadas em Tecnologia da Informação


(TI), ou seja, é um cargo que não é muito comum empresas que utilizam pouco
conteúdo tecnológico.

CTVM
CTVM é uma sigla para Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários.

As CTVM são empresas que trabalham com a intermediação entre os investidores e


os produtos financeiros.

Basicamente, as CTVM são as corretoras que usamos para fazer investimentos


em ações, renda fixa (debêntures ou títulos públicos, fundos de investimentos,
derivativos, entre outros.

É importante deixar claro que uma CTVM não é um banco, embora ofereça vários
produtos para investimentos, como também fazem as instituições bancárias.

A diferença é que uma corretora de valores não tem a finalidade de oferecer processos
financeiros básicos como pagamento de contas, cartão de crédito ou empréstimos.

O objetivo das CTVM é apenas o de permitir ao cliente acessar os ativos


disponibilizados no mercado financeiro.

As corretoras de valores são reconhecidas por serem mais práticas, baratas e terem
plataformas especializadas para atender os clientes.

As corretoras precisam ser aprovadas e fiscalizadas por diversos órgãos


competentes, especialmente a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco
Central do Brasil (Bacen).

CULTURA ORGANIZACIONAL
O conceito mais prático de cultura organizacional pode ser resumido a partir da
seguinte expressão: “É o jeito que nós fazemos as coisas por aqui”.

A cultura, de modo geral, nada mais é que um conjunto comum de premissas,


crenças, artefatos e linguagem que é compartilhado entre os participantes e passado
de geração a geração.

THE CAPITAL ADVISOR 303


Além disso, a cultura também pode ser modificada ao longo do tempo, se adaptando
às inovações de cada época e aos novos tipos de interação.

Assim, como expressão associativa do homem, a empresa desenvolve um conjunto


próprio de princípios, crenças e valores, resultantes da interação entre as pessoas.

CUPOM
O cupom representa o pagamento periódico de juros de um título de renda fixa.

Ou seja, quando um investidor compra um título com cupom significa que ele não
precisará esperar até o vencimento para receber a totalidade dos seus recursos de
volta.

Essa modalidade de remuneração é interessante para aqueles que vão precisar de


pagamentos periódicos dos juros para gastar com outras coisas.

Porém, esse pagamento periódico pode ser reinvestido nos títulos, o que dará um
retorno adicional no final do prazo total.

CUPOM CAMBIAL
O cupom cambial é o nome dado para definir a remuneração, em dólares, dos
investimentos feitos no Brasil (em reais).

Outra definição de cupom cambial é o ganho financeiro, em dólar, de investir em


outro tipo de moeda.

O cupom cambial é calculado a partir da variação da taxa de juros no Brasil,


utilizando o CDI, menos a variação do câmbio no período considerado.

CURSO FORÇADO
Curso forçado, ou curso legal, é uma das características possíveis de uma moeda
fiduciária dentro de um país.

Sendo a moeda fiduciária não conversível, ou seja, não lastreável em nenhum metal
precioso, como ouro ou prata, ela deve ter seu uso forçado para ser usado pela
sociedade como meio de troca.

Se a moeda fosse algo desejado por suas propriedades, como os metais preciosos, a
característica de curso forçado não seria necessária.

THE CAPITAL ADVISOR 304


Ou seja, o real só apresenta valor pois sabe-se que é aceitável por todos os brasileiros
como meio de troca.

Na ausência do Estado nacional e, com isso, do curso forçado, a moeda brasileira não
valeria nada além de um pedaço de papel.

Neste caso, uma nota de R$50,00 teria o mesmo valor que uma de R$20,00.

CURTO PRAZO
Curto prazo é um termo que se refere a um dos tipos de período de tempo que
existem em economia e finanças.

Em economia e finanças se utiliza muito as expressões “curto prazo” e “longo prazo”


para estipular horizontes de tempo com o qual as coisas funcionam.

Curto prazo abrange um período de tempo não tão distante assim. É um tempo
futuro em que as coisas não são muito incertas.

Por exemplo, o tamanho do crescimento ou queda do PIB no final do semestre é bem


mais claro do que o PIB de 5 anos à frente.

Neste caso, dizemos que o PIB no final do semestre é uma estimação de curto prazo,
enquanto que o que vigorará daqui a 5 anos é uma previsão de longo prazo.

O curto e longo prazo são fatores de tempo subjetivos e abstratos. Não existe uma
data a ser cravada para ser definida como curto ou longo prazo.

Ou seja, há ocasiões em que um prazo de 2 anos se configura como curto prazo,


enquanto que em outras situações este período de tempo poderá ser considerado
como de longo prazo.

Para deixar claro a forma correta de uso dos termos “curto prazo” e “longo prazo”,
vejamos sua definição tanto nas ciências econômicas quanto no campo das finanças

CURVA DE JUROS (CURVA A TERMO)


Curva de juros (yield curve) é uma linha que traça os rendimentos, em termos
de taxas de juros, de títulos com qualidade de crédito igual, mas com datas de
vencimento diferentes.

A expressão também pode ser encontrada como “curva a termo”, “curva de


rendimentos” ou “curva de juros”.

THE CAPITAL ADVISOR 305


A inclinação da curva de juros é muito útil para quem opera no mercado financeiro.

Ela nos dá uma ideia sobre as expectativas atuais do mercado sobre as mudanças
futuras nas taxas de juros e da atividade econômica.

CURVA DE LAFFER
A Curva de Laffer é uma teoria desenvolvida pelo economista Arthur Laffer para
mostrar a relação entre as alíquotas de impostos e o valor da receita tributária
arrecadada pelos governos.

Esta curva é usada para ilustrar o argumento de que, às vezes, reduzir as taxas de
impostos pode aumentar a receita tributária total.

A Curva de Laffer nos dá um nível ótimo de tributação que a partir do qual haverá
efeitos negativos tanto na atividade econômica quanto na arrecadação do Estado.

CURVA DE PHILLIPS
Curva de Phillips é uma teoria econômica desenvolvida pelo economista neozelandês
William Phillips.

A teoria da Curva de Phillips afirma que há uma relação estável e inversa entre
inflação e o nível de desemprego.

Neste caso, temos que o crescimento econômico eleva o nível de emprego da


economia e, logicamente, diminui o desemprego.

Ao fazer isso, temos um efeito que leva ao aumento da inflação, devido ao aumento
da demanda frente a oferta da economia.

No entanto, o conceito original é alvo de fortes críticas, sendo refutado empiricamente


devido à ocorrência de estagflação na década de 1970.

Ou seja, quando havia níveis elevados de inflação, recessão econômica e desemprego.

CURVA DE POSSIBILIDADE DE
PRODUÇÃO
Curva de Possibilidade de Produção (CPP) é uma curva que ilustra o limite de um
país para a produção de um conjunto de produtos específicos.

THE CAPITAL ADVISOR 306


Também pode ser chamado de Fronteira de Possibilidade de Produção (FPP).

Esse instrumental é muito utilizado pela economia para analisar quais as escolhas
possíveis e ideias de cada país em termos de produção de um conjunto de produtos
diferentes.

Apesar do seu uso ser mais difundido na disciplina de economia internacional, também
é possível sua utilização na microeconomia, para a análise do comportamento
empresarial e outras instituições.

CURVA FLAT
Curva Flat é um termo usado para expressar um fenômeno da curva de juros.

Quando se diz que a curva de juros está “flat” significa que ela está em posição
horizontal.

Ou seja, temos que os juros de curto e longo prazo não apresentam diferenças
significativas entre si.

Em situações normais, os títulos de longo prazo costumam pagar juros maiores que
os de títulos de curto prazo.

A curva flat é uma situação que chama atenção pois o normal é que os juros dos
títulos de longo prazo se diferenciem dos de curto prazo, de preferência com valor
positivo.

Os profissionais do mercado financeiro costumam ver este tipo de fenômeno como


sinal de que algum problema está por vir, como uma recessão ou crise, por exemplo.

Para entender mais a respeito da curva flat, assim como as formas de interpretar
este fenômeno financeiro, devemos entender o funcionamento da curva de juros.

MODELO IS-LM
O modelo IS-LM é um modelo macroeconômico desenvolvido pelo economista
britânico John Hicks.

O seu objetivo é mostrar como as alterações nas políticas fiscal e monetária alteram
o produto da economia e também a taxa de juros.

Esses fatores são determinados a partir do equilíbrio entre duas curvas.

A curva IS representa o equilíbrio no mercado de bens, no qual cada ponto ao longo

THE CAPITAL ADVISOR 307


da curva representa o equilíbrio entre poupança (S) e investimento (I).

Já a curva LM representa o mercado financeiro e monetário.

Aqui temos que cada ponto representa as condições de oferta de moeda e preferência
pela liquidez dos agentes frente a uma determinada taxa de juros.

No geral, o modelo IS-LM mostra como o produto é determinado com base na


interação entre fatores que determinam o mercado de bens (IS) e o mercado
financeiro (LM).

O modelo IS-LM é famoso por ter incorporado alguns elementos da crítica de John
Maynard Keynes às teorias econômicas mainstream, o que é chamado de síntese
neoclássica.

CURVA J
Curva J é um gráfico com formato de uma forte queda inicial mas que imediatamente
é seguido por uma subida elevada, sinalizando uma forte recuperação.

Em um gráfico, esse padrão de atividade seguiria a forma de um “J” maiúsculo


quando olhado de uma posição diagonal.

O efeito da curva J é frequentemente citado na economia para descrever, por


exemplo, o efeito de uma desvalorização cambial na balança comercial de um país.

Para este caso, geralmente temos uma queda forte na balança comercial, derivada
do encarecimento das importações.

Em seguida é comum ter uma melhora significativa, oriunda do aumento do valor


das exportações.

Embora seja mais utilizado em economia e finanças, as curvas J são observadas


também em outros campos de estudo, como na medicina e ciência política.

Em cada caso, a regra geral é que a curva J representa uma perda inicial seguida por
um ganho significativo a um nível que excede o ponto inicial.

CUSTEIO
Custeio é o conjunto de formas que os administradores de empresas utilizam para
levantar os custos de produção dos bens e serviços oferecidos ao mercado.

Os métodos de custeio fazem a gestão do custo unitário de um produto.

THE CAPITAL ADVISOR 308


É a partir do custeio que é possível definir a precificação, realizar a análise de
desempenho financeiro e o cálculo de rentabilidade da empresa.

Entender o preço unitário de cada produto é importante para que a empresa


possa saber onde atuar para ajustar onde está se gastando mais e o que fazer para
maximizar os lucros.

CUSTEIO ABC
O custeio ABC é a sigla para Activity-Based Costing (Custeio Baseado em Atividade).

Esse é um método de custeio, dentre os vários que existem, que atribui despesas
gerais e indiretas a produtos e serviços relacionados.

O custeio ABC rastreia os custos de cada fase das operações realizadas na empresa,
verificando como os processos se relacionam e influenciam na geração de receita e
no consumo de recursos.

De todos os métodos, o custeio ABC é o mais complexo, pois exige um maior esforço
de levantamento e processamento de dados.

Por outro lado, ele tem a vantagem de ser o mais completo, fornecendo informações
mais detalhadas para a empresa.

Custeio, de modo geral, é o conjunto de formas que os administradores de empresas


utilizam para levantar os custos de produção dos bens e serviços oferecidos ao
mercado.

Os métodos de custeio fazem a gestão do custo unitário de um produto.

É a partir do custeio que é possível definir a precificação, realizar a análise de


desempenho financeiro e o cálculo de rentabilidade da empresa.

Entender o preço unitário de cada produto é importante para que a empresa


possa saber onde atuar para ajustar onde está se gastando mais e o que fazer para
maximizar os lucros.

CUSTEIO POR ABSORÇÃO


Custeio por absorção é um método de custeio que visa mensurar o custo unitário a
partir do somatório de todos os custos com a fabricação.

Aqui se considera tanto os custos diretos quanto os custos indiretos, e também os


custos fixos e variáveis.

THE CAPITAL ADVISOR 309


Por ser mais abrangente que os demais métodos de custeio, este é também chamado
de custeio integral ou total.

O custeio por absorção é o único método aceito pela legislação brasileira para a
apresentação de relatórios contábeis, como o DRE (Demonstrativo de Resultados
do Exercício).

De modo geral, os métodos de custeio são formas que os administradores de


empresas utilizam para levantar os custos de produção dos bens e serviços oferecidos
ao mercado.

Os métodos de custeio fazem a gestão do custo unitário de um produto.

É a partir do custeio que é possível definir a precificação, realizar a análise de


desempenho financeiro e o cálculo de rentabilidade da empresa.

Entender o preço unitário de cada produto é importante para que a empresa


possa saber onde atuar para ajustar onde está se gastando mais e o que fazer para
maximizar os lucros.

CUSTO AMORTIZADO
Custo amortizado é uma categoria de apresentação contábil que mensura a parte
acumulada de um custo registrado de um ativo fixo que foi debitado como despesa.

Neste conceito se exige que os ativos financeiros sob o método do custo amortizado
sejam relatados na data do balanço ao custo amortizado.

Os ativos financeiros relatados devem ser iguais ao valor de aquisição inicial menos
deduções para reembolso do principal e ajustes de amortização ou redução ao valor
recuperável, se houver.

CUSTO BRASIL
Custo Brasil é um termo genérico usado para se referir a uma série de fatores
relacionados às especificidades do ambiente econômico brasileiro que influenciam
negativamente a vida das empresas.

Tais custos estariam relacionados aos aspectos institucionais e estruturais do nosso


país.

Assim, quanto maior o custo Brasil, mais difícil é a realização de qualquer atividade
econômica no país.

THE CAPITAL ADVISOR 310


Outra forma de interpretar este termo é que, quanto maior o custo Brasil maiores
são as barreiras para quem quer empreender e contribuir para o desenvolvimento
nacional.

CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)


Custo da mercadoria vendida (CMV) é a soma das despesas para produzir e
armazenar uma mercadoria até que a venda seja realizada.

Mais especificamente, o CMV calcula o custo das mercadorias vendidas com base
não apenas no que foi pago por elas, mas incluindo também os estoques que não
foram vendidos.

Este indicador financeiro é aplicado principalmente ao comércio, tendo o objetivo


principal de indicar o custo das vendas em um determinado período e auxiliando na
gestão de estoques da empresa.

CUSTO DE AGÊNCIA
Custo de agência é definido como a soma dos gastos por parte do proprietário com
monitoramento e incentivos dos administradores.

Esse é um conceito muito empregado na teoria da firma, em ciências econômicas.

O custo de agência ocorre pois, no capitalismo moderno, é comum ver a separação


entre propriedade e administração.

Essa separação, por sua vez, gera conflitos de interesses, sendo necessário gastos
para sua resolução, que são, neste caso, o custo de agência.

CUSTO DE CAPITAL
Custo de Capital é um termo que apresenta vários sentidos.

Este é um termo muito comumente utilizado em finanças para expressar todos os


custos envolvendo a compra ou a abertura de um negócio.

Aqui, abrange-se tanto o valor do capital em si como também os custos de


oportunidade e juros cobrados sobre o financiamento do valor do capital.

THE CAPITAL ADVISOR 311


CUSTO DE CAPTAÇÃO
Custo de captação é o custo que instituições financeiras e grandes empresas têm ao
captarem dinheiro no mercado financeiro para fazer seus investimentos.

Este custo normalmente é cobrado na forma de juros sobre o capital captado.

No caso das instituições financeiras, o custo de captação é um dos custos mais


importantes, visto que o dinheiro é o seu principal insumo.

O custo de captação é um importante fator na hora de determinar os juros que os


bancos aplicam para seus empréstimos.

CUSTO DE ESTOQUE
Custo de estoque é um cálculo que envolve diversos custos e que é fundamental para
que o administrador faça a gestão do estoque da empresa e a torne mais eficiente.

O custo de estoque é obtido a partir do cálculo de Custo de Mercadoria Vendida (CMV).

Nele, estão incluídos todos os custos relacionados à armazenagem dos itens


necessários ao funcionamento do negócio.

O que determina uma boa gestão de estoque é o quanto se consegue reduzir o CMV.

Como será mostrado adiante, o custo de estoque abrange vários fatores, indo muito
além do custo de armazenagem do estoque.

Inclusive, grande parte dos fatores que determinam o custo de estoque não são de
total controle do administrador.

No mais, é importante ter em mente que o custo de estoque é um fator muito


importante para a gestão de qualquer negócio, seja do tipo comercial ou industrial.

CUSTO DE OPORTUNIDADE
O custo de oportunidade é uma maneira de mensurar o custo das escolhas que
fazemos.

Sempre que fazemos uma escolha é sinal de que abrimos mão de alguma coisa e,
portanto, deixamos de ganhar.

THE CAPITAL ADVISOR 312


Neste caso, se quisermos fazer uma escolha racional, devemos escolher a opção que
nos trará maiores ganhos do que as demais.

Em ciências econômicas, a definição do custo de oportunidade está ligada ao


conceito de escassez.

Ou seja, como não é possível escolher/comprar tudo, é necessário abrir mão de várias
coisas para se ter algo.

Em finanças, o custo de oportunidade se refere à estimativa de ganho com um ativo


livre de risco com o maior retorno possível.

Aqui geralmente se utiliza os juros dos títulos públicos como custo de oportunidade.

Isso porque quem investe em ações ou imóveis, por exemplo, está abrindo mão da
oportunidade de investir em um título que rende uma determinada taxa de juros
garantida.

No geral, custo de oportunidade é um conceito que pode servir para várias coisas,
desde o campo dos investimentos até para os relacionamentos amorosos, desde que
se tenha uma escolha a ser feita.

Seja lá em que sentido se use, o custo de oportunidade seria aquele referente ao


maior valor perdido em função de se ter optado por uma escolha e não por outra.

CUSTO DE PRODUÇÃO
Custo de produção abrange tudo aquilo que foi gasto no processo de produção de
produtos vendidos no mercado.

Definir bem os custos de produção é uma das etapas fundamentais da administração


de uma empresa.

Esta também é uma tarefa importante para quem quer analisar e comprar ações
de empresas.

CUSTO DE TRANSAÇÃO
Custo de transação é um conceito teórico que teve origem com os trabalhos do
economista Ronald Coase (1910 - 2013).

Os custos de transação são os custos totais relacionados para se realizar uma


transação.

THE CAPITAL ADVISOR 313


Por ser um conceito bem abrangente e, muitas vezes, abstrato, é um custo que não
aparece na contabilidade.

Isso porque abrange tanto coisas mensuráveis, como custos trabalhistas e


burocráticos, quanto imensuráveis, como a incerteza, barreiras culturais e
conhecimento.

Na teoria de Coase, os custos de transações são um dos principais determinantes da


forma de organização das empresas produtoras de bens ou serviços.

CUSTO DE VIDA
Custo de vida nada mais é do que o valor gasto com os diversos bens e serviços que
são consumidos para garantir a para a sobrevivência e o bem estar das pessoas.

O custo de vida varia de pessoa para pessoa, podendo ser impactado por fatores
como: gênero, renda, número de filhos, localidade, estado de saúde, idade, etc.

Entretanto, para que se possa ter um parâmetro e, com isso, ser possível realizar
análises econômicas e sociais, existem índices que buscam mensurar o custo de vida
da sociedade.

Os índices de custo de vida, no geral, são indicadores que calculam a soma dos preços
médios pagos por bens e serviços de uma cesta média em um determinado lugar.

CUSTO DO DINHEIRO
Custo do dinheiro é o valor cobrado para conseguir ter acesso a um empréstimo que
será usado para financiar a compra de um bem ou a abertura de um negócio.

Basicamente, o custo do dinheiro é a taxa de juros cobrada pela instituição financeira


ou pessoa para conceder um crédito.

Já no ramo de investimentos, o custo do dinheiro é referente ao rendimento mínimo


que se pode obter a partir de uma aplicação livre de risco, também chamado de custo
de oportunidade.

CUSTO EFETIVO TOTAL (CET)


Custo Efetivo Total (CET) representa a junção de todos os encargos e despesas que
incidem sobre um serviço ou operação de crédito.

THE CAPITAL ADVISOR 314


O CET abrange todos os encargos, tributos, taxas e despesas de um serviço de
empréstimo ou financiamento.

Os juros de um empréstimo, por exemplo, são apenas uma parte que compõe o valor
da contratação de um serviço.

O problema é que algumas empresas ocultam certas cobranças, chamando atenção


apenas para a taxa de juros.

No entanto, é preciso estar atento a todos os valores da operação, pois mesmo as


pequenas tarifas podem ter um peso importante no final e, dessa forma, encarecer
a operação.

Quando se busca realizar um financiamento, é fundamental entender os valores que


estarão incidindo sobre o que irá ser pago.

O CET, neste caso, tem como objetivo clarear todos os custos que estão embutidos
no serviço.

Por isso é importante olhar o CET, pois é ele que irá te informar qual valor total a ser
pago por um empréstimo ou financiamento.

Antes de mais nada, é importante destacar que é direito do consumidor ter acesso ao
CET antes de fechar o acordo de empréstimo.

Para isso, basta solicitar uma proposta à instituição financeira, baseada na


análise de crédito e esperar que lhe enviem uma planilha de cálculo com os valores
discriminados.

CUSTO MARGINAL
Custo marginal é a variação no custo total ao optar por produzir uma unidade
adicional de determinado bem.

O objetivo de analisar o custo marginal é determinar em que ponto uma organização


deve produzir para maximizar seus lucros.

Basicamente, a maximização ocorrerá quando o custo marginal de produção se


igualar ao preço por unidade do produto, ou a receita marginal.

THE CAPITAL ADVISOR 315


CUSTO MÉDIO PONDERADO
Custo médio ponderado mede o custo de uma empresa para ter acesso às diversas
fontes de capital.

Este termo é comum aparecer em sua expressão em inglês, que é WACC (sigla de
Weighted Average Cost of Capital).

Esse indicador considera desde as dívidas de uma empresa com bancos, passando
por títulos de dívida emitidos, até ações que são vendidas no mercado, juntamente
com o seu patrimônio.

Esse indicador é importante pois nos ajuda a mensurar qual o custo do capital
de uma empresa e qual deverá ser o seu retorno mínimo para que valha a pena o
investimento.

Também pode ser usado por administradores para avaliar se vale ou não a pena
seguir com um projeto específico dentro da empresa ou um empreendimento maior.

CUSTO VARIÁVEL
Custo variável é uma categoria de custo que compõe o custo total de produção.

Basicamente, custo variável abrange todos os gastos que variam conforme a


quantidade produzida.

Definir bem os custos de produção é uma das etapas fundamentais da administração


de uma empresa.

A separação dos custos de produção em categorias diferentes é fundamental para o


administrador entender como a empresa gasta seus recursos na produção e o que
deve ser feito para se tornar mais eficiente.

Quanto mais o administrador conhecer sobre os custos de produção do seu negócio


maior será a sua capacidade de saber o que está pesando sobre o processo e o que
pode ou não cortar.

No geral, os custos de produção podem ser separados em dois grandes grupos: custo
fixo e custo variável.

O custo fixo é independente da quantidade produtiva, enquanto o custo variável


oscila de acordo com a produção.

THE CAPITAL ADVISOR 316


CUSTO-BENEFÍCIO
Custo-benefício é uma expressão que indica a análise de uma relação entre o custo
de alguma coisa e o seu respectivo ganho.

Diz-se que o custo-benefício de alguma coisa é alto/positivo quando o ganho obtido


é maior do que o custo incorrido para obter determinada coisa.

Ao contrário, o custo-benefício é baixo/negativo quando o custo é maior do que a


vantagem a ser obtida.

Em outras palavras, custo-benefício é uma forma de dizer se algo vale ou não a pena
o esforço de tentar conseguir o que deseja.

CUSTÓDIA
Custódia é o serviço de guarda de ativos que empresas do setor financeiro realizam
para os clientes que investem no mercado financeiro.

A instituição financeira responsável por realizar a custódia é chamada de custodiante,


e realiza um serviço fundamental para o bom funcionamento do mercado financeiro.

O papel do custodiante é o de fazer o depósito e manter a segurança da posse


dos ativos, como ações, títulos e outros bens, que são mantidos e atualizados por
terceiros, em nome do seu titular.

CUSTODIANTE
Custodiante é uma instituição financeira que mantém os ativos, financeiros ou
físicos, de clientes para guarda, a fim de assegurar a sua posse ao titular.

O custodiante pode deter ativos financeiros como ações, fundos de investimentos,


títulos de renda fixa (públicos ou privados), como também ativos físicos como jóias.

O agente custodiante realiza um serviço fundamental para o bom funcionamento do


mercado financeiro, mantendo a segurança e credibilidade das operações.

CUSTOMER EXPERIENCE
Customer Experience (experiência do cliente) é uma forma de gestão em que se
coloca o consumidor no centro da estratégia da empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 317


O objetivo dessa estratégia é planejar cada passo do negócio visando oferecer ao
cliente um sentimento positivo em cada uma das interações realizadas.

A lógica por trás desse conceito é que, de nada adianta ter um bom produto ou
serviço se a forma como se lida com o freguês é ineficaz ou gera uma experiência
insatisfatória.

CUSTOS
Custos são os gastos que uma empresa tem e que estão diretamente relacionados ao
processo de produzir bens e serviços para serem vendidos no mercado.

É através dos custos que uma empresa consegue os insumos e mão de obra
necessários para realizar suas atividades produtivas.

Uma montadora, por exemplo, precisa gerar custos para conseguir as máquinas,
peças e os trabalhadores necessários para montar os carros.

Já para vendê-los ela irá gerar custos com logística, como os gastos com marketing,
transporte, pátios para guardar os carros, entre outras coisas mais.

Estes custos podem ser divididos em várias categorias: custos diretos, custos
indiretos, custos fixos, custos variáveis, entre outros.

A separação dos tipos de custos é fundamental para que o administrador possa


fazer a gestão dos custos e organizá-los de modo a tornar a produção mais eficiente.

CUSTOS DIRETOS
Os custos diretos são aqueles gastos atribuídos diretamente aos produtos ou
serviços que a organização realiza.

Em outras palavras, são aqueles custos que estão diretamente ligados e incluídos
nos cálculos que são feitos para se chegar ao valor final do produto ou do serviço
oferecido.

Assim, entendemos que os custos diretos são aqueles que o empresário,


empreendedor ou o gestor conseguem identificar e mensurar com facilidade, de
forma clara e objetiva.

Exemplos de custos diretos são as matérias-primas utilizadas na produção do


produto e a mão de obra contratada para prestar os serviços-fins da organização.

THE CAPITAL ADVISOR 318


CUSTOS FIXOS
Custo fixo é uma categoria de custo que compõe o custo total de produção.

Basicamente, o custo fixo abrange todos os gastos que permanecem inalterados


mesmo quando se altera a quantidade produzida.

Definir bem os custos de produção é uma das etapas fundamentais da administração


de uma empresa.

A separação dos custos de produção em categorias diferentes é fundamental para


o administrador entender como a empresa gasta seus recursos na produção e o que
deve ser feito para se tornar mais eficiente.

Quanto mais o administrador conhecer sobre os custos de produção do seu negócio


maior será a sua capacidade de saber o que está pesando sobre o processo e o que
pode ou não cortar.

No geral, os custos de produção podem ser separados em dois grandes grupos: custo
fixo e custo variável.

O custo variável custo variável abrange todos os gastos que variam conforme a
quantidade produzida.

CUSTOS INDIRETOS
Os custos indiretos são aqueles que não necessariamente estão ligados à atividade-
fim realizada pela empresa.

Isso quer dizer que são custos que interferem na produção, seja do produto ou do
serviço, mas que não têm relação direta com estes.

Por não terem exatamente esta ligação direta, os custos indiretos não chegam a ser
incluídos nos custos do produto/serviço.

Para isso, o que é feito é um rateio, que permite que estes valores sejam integrados
ao preço final daquilo que a empresa oferece.

THE CAPITAL ADVISOR 319


COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
(CVM)
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia vinculada ao
Ministério da Economia do Brasil.

Seu objetivo principal é o de regulamentar a ação dos diversos agentes do mercado


financeiro e de capitais.

Mais especificamente, a CVM tem poderes para disciplinar, normalizar e fiscalizar a


atuação dos diversos integrantes do mercado.

É este órgão que regulamenta a negociação dos títulos de renda fixa e variável e cria
as regulações que padronizam as operações.

A CVM tem um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento do mercado


financeiro e de capitais do país, pois é esta instituição a responsável por garantir a
eficiência e segurança dos negócios.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07/12/1976 pela Lei 6.385/76,
com o objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de
valores mobiliários no Brasil.

CICLO DE VIDA DO PRODUTO


Esse termo corresponde a uma sequência de fases no qual um produto passa desde
seu desenvolvimento e introdução no mercado, sua difusão e permanência no
mercado, sua difusão e permanência no mesmo, até atingir seu esgotamento.

Ou seja, é uma ferramenta que permite analisar o comportamento do produto, desde


seu desenvolvimento, até a saída do mercado, passando pela fase de lançamento e
crescimento frente ao público.

É importante para toda a empresa conhecer o ciclo de vida do produto, pois assim, a
empresa se torna capaz de aperfeiçoar suas ações e aumentar sua competitividade
no mercado.

A teoria que sustenta todos esses estágios pelo qual a mercadoria passa foi criada
pelo economista alemão Theodore Levitt.

Em suas ideias, Levitt apontou basicamente quatro fases de evolução de um produto


ou serviço no mercado.

THE CAPITAL ADVISOR 320


Através disso, é possível manter um mapeamento sobre como sua mercadoria
encontra-se em cada fase do ciclo e assim promover uma alta nos lucros e uma
redução de prejuízos.

Abaixo explicaremos mais detalhadamente as quatro fases do ciclo de vida do


produto.

D
D2C
D2C é um conceito muito utilizado no mundo do e-commerce. É uma modalidade em
que os fabricantes comercializam seus produtos diretamente para o usuário, sem o
uso de revendas e distribuidores.

O termo D2C é a sigla para “direct to consumer”, que em português significa “direto
ao consumidor”.

É uma estratégia que cresceu graças ao avanço da Internet e do comércio eletrônico,


uma vez que aumentou a eficiência e diminuiu os custos envolvidos, como a criação
de um ponto de venda físico.

DARF
DARF é a sigla para Documento de Arrecadação de Receitas Federais. É uma guia
utilizada para o pagamento de impostos, contribuições e taxas à Receita Federal.

Quando alguém precisa pagar algum tributo para o governo federal, se diz que será
preciso emitir uma DARF e pagá-la.

Quem está começando a investir no mercado financeiro e de capitais deverá se


familiarizar com a prática de emissão de DARF’s, pois o pagamento de Imposto de
Renda será necessário vez ou outra.

DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DO
SIMPLES NACIONAL (DAS)
O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) é uma guia de pagamento a
ser paga por todos os microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME)
e empresas de pequeno porte (EPP).

THE CAPITAL ADVISOR 321


O DAS engloba todos os impostos municipais, estaduais e federais que devem
ser pagos pelos empreendedores que optaram pelo regime tributário do Simples
Nacional.

O pagamento do DAS garante que a sua empresa esteja regularizada junto ao


governo e livre de problemas fiscais.

DAS-MEI
DAS MEI é a sigla para Documento de Arrecadação do Simples Nacional do
Microempreendedor Individual.

Basicamente, é a forma do microempreendedor realizar o pagamento dos impostos


do Simples Nacional.

Resumindo, quando se é associado ao Simples Nacional, o MEI precisa pagar o DAS.

É com base nessa arrecadação de impostos que o MEI pode ficar em dia com a
Receita Federal e aproveitar os recursos dessa categoria.

Ficou perdido nas siglas e nomes? Fique tranquilo pois vamos falar um pouco sobre
cada um deles.

DATA COM
“Data com” é o termo usado para se referir à data limite a qual o acionista terá
direito de receber os dividendos pagos por uma empresa que tem suas ações
negociadas em bolsa de valores.

Em outras palavras, a data com é o dia definido pela empresa como limite para que
um acionista tenha direito aos dividendos que serão distribuídos.

Essa data também costuma receber outros nomes, como: Com-Dividendos, Data de
custódia, Data-base.

DATA DE DIVULGAÇÃO
Toda empresa que tem ações negociadas em bolsa de valores deve distribuir parte
dos seus lucros aos acionistas em forma de dividendos.

Inclusive, essa obrigatoriedade está incluída na Lei das S/A. O artigo 202 da Lei
6.404/76 determina que o estatuto social indicará a porção dos lucros a ser destinada
ao dividendo obrigatório.

THE CAPITAL ADVISOR 322


O estatuto é soberano para definir o percentual, sendo importante lembrar que não
há obrigatoriedade de fixá-lo em 25% do lucro líquido ajustado.

O valor e a porcentagem dos dividendos pagos pelas empresas são conhecidos pelos
investidores na data de divulgação.

A data de divulgação é importante pois o investidor não ganha dividendos em termos


proporcionais ao tempo que fica com a ação em sua carteira.

Por isso o investidor deve ficar atento às datas de divulgação e entender como
funciona.

DATA EX
“Data ex” é o termo usado para se referir à data a partir da qual o acionista não terá
mais direito de receber os dividendos pagos por uma empresa que tem suas ações
negociadas em bolsa de valores.

Em outras palavras, a data ex é o dia definido pela empresa a partir do qual uma ação
passará a ser negociada sem direito aos dividendos que serão distribuídos.

Quando uma ação passa a ser negociada sem o direito daquele dividendo anunciado,
se diz que ela está sendo negociada em uma data ex-dividendos.

DATA MINING
Data Mining (mineração de dados) é um processo de analisar uma quantidade
enorme de dados para tentar encontrar possíveis padrões e/ou relações causais
entre variáveis importantes.

A ferramenta de data mining utiliza de software estatísticos e algoritmos matemáticos


sofisticados para encontrar informações relevantes a partir dos dados disponíveis.

O trabalho do data mining visa segmentar dados e avaliar a probabilidade de certos


eventos e, com isso, resolver problemas que não são possíveis usando apenas a
capacidade mental humana.

Frente à complexidade constantemente crescente do mundo contemporâneo, as


grandes empresas estão cada vez mais utilizando desse instrumental analítico para
gerir suas atividades.

THE CAPITAL ADVISOR 323


DAX 30
O DAX 30 é um índice de ações que é composto pelas 30 maiores empresas da
Alemanha. Essas empresas são de capital aberto e estão listadas na Bolsa de Valores
de Frankfurt.

É conhecido também como Deutscher Aktienindex. O DAX 30 é calculado desde 1988,


tendo se valorizado mais de 1000% desde essa época.

O DAX 30 é frequentemente utilizado como o benchmark (índice de referência) do


mercado de ações alemão, cumprindo um papel semelhante ao índice Ibovespa
(IBOV) no Brasil.

Além disso, o DAX 30 é considerado um dos três índices mais importantes do mundo,
e o mais importante da Europa, visto que a Alemanha é a economia dominante no
continente.

DAY TRADE
Day Trade (negócio no dia) é o termo usado para se referir às operações de compra e
venda de ativos no mercado financeiro realizadas em um único dia.

A natureza dessa modalidade é meramente especulativa, pois o objetivo é aproveitar


as oscilações da Bolsa de Valores para obter lucro em um prazo curtíssimo.

O day trade é um método de operação muito polêmico. Há os que afirmam que só


com o day trade é possível ter ganhos elevados e consistentes.

Já outros dizem que dificilmente é uma forma de operação muito arriscada e que
gera ganhos incertos, sem contar a elevada pressão psicológica que o day trade gera
nas pessoas.

DEBT CAPITAL MARKET (DCM)


Debt Capital Market (DCM) é um mercado no qual as organizações (empresas e
governos) levantam fundos por meio da negociação de títulos de dívida, para
financiar investimentos e demais atividades.

As formas de capitalização no DCM incluem títulos corporativos (debêntures),


títulos públicos e demais modalidades de financiamento.

THE CAPITAL ADVISOR 324


O DCM também é conhecido como mercado de renda fixa, sendo caracterizado
como um mercado de capital de baixo risco.

Geralmente, os recursos levantados no DCM são de longo prazo e com taxas de


juros relativamente baixas, quando comparamos com linhas de financiamento das
instituições financeiras.

Outro aspecto de grande importância do DCM é que ele contribui para que as
organizações consigam diversificar suas formas de financiamento.

DCTF
DCTF é a sigla para Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais.

Essa é uma das formas utilizadas pela Receita Federal do Brasil para obtenção de
informações sobre tributos e contribuições por parte das empresas.

Basicamente, a DCTF é o conjunto de documentos exigidos pela União aos


empresários do país, os quais devem declarar os dados a respeito de vários tributos
e contribuições.

DÉBITO DIRETO AUTORIZADO (DDA)


Débito direto autorizado (DDA) é um sistema que permite o recebimento em meio
eletrônico de boletos de cobrança, atualmente emitidos em papel.

O DDA surgiu para facilitar o dia-a-dia das empresas, clientes e usuários.

O sistema permite que todos os compromissos de pagamentos sejam recebidos


eletronicamente, por meio dos bancos que atendem pessoas físicas e jurídicas.

Uma vez recebido o boleto, o cliente poderá consultá-lo nos meios eletrônicos do
seu banco e, a partir disso, terá as opções de agendar o pagamento ou quitá-los
imediatamente.

DEALER
Dealer é o termo que se refere às instituições financeiras que fazem o papel de
intermediários do Banco Central no mercado aberto e de câmbio.

Essas instituições podem ser bancos tradicionais ou corretoras de valores.

As organizações que trabalham como dealer têm a função de regular a liquidez no

THE CAPITAL ADVISOR 325


mercado financeiro, atuando por meio de expedição ou contração da disponibilidade
de dinheiro em circulação.

Os dealers podem atuar tanto no mercado de títulos quanto no mercado de câmbio.

Aqueles que atuam em leilões de títulos são chamados de dealers de mercado aberto,
enquanto que os que atuam no mercado de câmbio são chamados de dealers de
câmbio.

DEBÊNTURES
Debêntures são uma modalidade de investimento de renda fixa que constitui títulos
de dívida emitidos por empresas privadas.

As debêntures são um importante instrumento de captação de recursos no mercado


de capitais, que as empresas utilizam para financiar suas atividades.

Quem compra debêntures pode ser chamado de debenturista, debenturista


proprietário ou ainda titular de debêntures.

O investimento nesse tipo de título de renda fixa pode ser uma ótima opção para
quem pretende diversificar sua carteira.

As debêntures são ativos de maiores riscos quando comparadas com os títulos


públicos. Portanto, pagam taxas de juros mais elevadas.

Entretanto, essa modalidade pode ser menos arriscada do que as ações, por
exemplo. Tudo dependerá do tipo de empreendimento e da saúde financeira da
empresa emissora do título.

Assim, é fundamental que o investidor entenda como funcionam as debêntures e


como analisar as empresas antes de investir.

DEBÊNTURES CONVERSÍVEIS
Debêntures conversíveis é uma modalidade de debênture em que o valor integral do
título ou dos juros podem ser trocados por ações da empresa emissora do título de
dívida.

As debêntures conversíveis são uma modalidade de investimento de renda fixa


disponível apenas para quem é investidor qualificado, ou seja, quem pode aplicar
mais de R$1 milhão.

THE CAPITAL ADVISOR 326


As debêntures conversíveis são diferentes das debêntures simples (não-conversível).

Isso porque as debêntures simples funcionam como um título normal de renda


fixa, ou seja, devolvem, na data de vencimento, diretamente o valor aplicado com o
acréscimo de juros.

Já a debênture conversível é mais flexível, havendo a opção de realizar o pagamento


total ou parcial da dívida por meio de uma participação acionária na empresa.

DEBÊNTURES INCENTIVADAS
Debêntures incentivadas são uma modalidade de debênture isenta de Imposto de
Renda (IR).

As debêntures incentivadas são semelhantes às debêntures comuns, havendo apenas


a especificidade de não incidirem IR sobre os rendimentos.

Muitas vezes as debêntures incentivadas podem ser confundidas com as debêntures


simples.

Para saber quais debêntures são ou não incentivadas, basta consultar a lista
disponibilizada pela ANBIMA (Associação Brasileira de Entidades dos Mercados
Financeiro e de Capitais).

DEBÊNTURES PERMUTÁVEIS
Debênture permutável é um título que possui características semelhantes ao de uma
debênture conversível, mas com uma diferença no processo de conversão da dívida
em ações.

A especificidade dessa opção de debênture é que a conversão do título está


relacionada a ações de uma empresa diferente da emissora da debênture.

É estranho, mas é isso mesmo. A debênture permutável permite que o investidor


receba ações de outra empresa como forma de pagamento da dívida.

DECISÃO SOBRE ALOCAÇÃO DE CAPITAL


Decisão sobre alocação de capital é o processo em que o gestor de uma empresa
ou fundo de investimento decide sobre onde e como serão empregados os recursos.

O objetivo da decisão sobre alocação de capital é sempre o de obter o máximo


resultado possível tanto em termos de produção quanto de ganhos financeiros.

THE CAPITAL ADVISOR 327


Esse é um processo bastante complexo pois há uma quantidade praticamente
ilimitada de opções possíveis de alocação de capital para se fazer.

DECORE
Decore é a sigla para Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos.

É uma declaração exigida para obtenção de crédito, financiamento, abertura de


conta bancária, para profissionais autônomos, liberais e microempresários.

O objetivo é servir como comprovante de renda para quem não têm seus ganhos
previamente estipulados, como os trabalhadores formais que recebem salários
mensais.

A Decore é dirigida a profissionais autônomos como: caminhoneiros, motoristas de


aplicativo, motoboys, feirantes, vendedores autônomos, pedreiros, taxistas, etc.

Também serve para profissionais liberais, como: médicos, dentistas, terapeutas,


advogados, corretores, etc.

Para empresários e microempresários a Decore comprova o valor de retirada do pró-


labore.

DECRETO
Decreto é um tipo de ordem emitida por uma autoridade superior ou órgão que
determina o cumprimento de uma resolução.

No Brasil, esse mecanismo é muito utilizado quando o chefe do Executivo (Presidente,


Governador, Prefeito) quer regulamentar uma lei existente.

Uma característica do decreto, e que influencia seu uso em muitos casos, é que ele
tem vigência imediata, ou seja, não há a necessidade de passar pelo legislativo.

Neste caso, quando o executivo emite um decreto, ele cria regras mais específicas
para uma norma jurídica geral, e essas regras começam a valer imediatamente.

DEEMED COST
Deemed cost é um termo utilizado para a prática de atribuir um valor real para os
ativos de uma companhia.

O termo deemed cost, em português, significa “custo atribuído”.

THE CAPITAL ADVISOR 328


O objetivo do deemed cost é o de encontrar o real valor de um empreendimento,
pois, muitas vezes, o valor de mercado não reflete sua situação naquele momento,
em termos de valor.

Assim, com a adoção do deemed cost pode ocorrer do preço dos ativos estarem
acima ou abaixo do valor atual.

DEFAULT
Default é um termo muito utilizado no mercado financeiro para se referir à
inadimplência, moratória, ou calote.

A inadimplência é a falha de uma organização (privada ou governamental) em


quitar uma dívida, incluindo juros ou principal , de um empréstimo ou título.

O default pode ocorrer quando um mutuário não consegue fazer pagamentos de


maneira pontual, respeitando os termos do contrato de empréstimo.

Aqui ocorre do devedor não pagar suas parcelas nas datas de vencimento como
também deixar de pagar, eventualmente ou definitivamente, o restante da dívida.

Indivíduos, empresas e até mesmo países podem ficar inadimplentes se não puderem
cumprir suas obrigações de dívida.

No mercado financeiro, os riscos de default são sempre avaliados com bastante


antecedência pelos credores.

Quanto maior o risco de default de uma empresa maior é a taxa de juros exigida para
a compra de títulos ou para conceder qualquer tipo de financiamento.

O termo default abrange não apenas o não pagamento da dívida, mas também
qualquer alteração nos termos do contrato feita de forma unilateral.

O default, nestes casos, é afirmado quando há alterações não negociadas com os


credores, como a mudança de prazos de pagamento ou juros sobre o principal em
relação ao que estava no contrato.

DEFESA PAC-MAN
Defesa Pac-Man é uma tática defensiva usada no meio corporativo por uma empresa
que é alvo de uma situação de aquisição hostil .

Em uma defesa do Pac-Man, a empresa-alvo busca dar um “contra ataque” ao tentar


adquirir a empresa que fez uma tentativa hostil de aquisição.

THE CAPITAL ADVISOR 329


Na tentativa de assustar os compradores em potencial, o alvo da aquisição pode usar
qualquer método para adquirir a outra empresa, como comprar uma participação
majoritária na outra empresa.

DÉFICIT
Déficit é um termo financeiro que pode ser aplicado para vários temas econômicos
e contábeis.

Basicamente, um déficit se refere a casos em que:

1. as despesas excedem as receitas;


2. as importações excedem as exportações;
3. os passivos excedem os ativos.

Um déficit é sinônimo de perda, enquanto que a situação oposta, ou seja, um ganho,


é chamado de superávit. Em outras palavras, quando não há um déficit se diz que
ocorreu um superávit.

Um déficit pode ocorrer quando um governo, empresa ou pessoa gasta mais do que
recebe em um determinado período.

DÉFICIT COMERCIAL
Déficit comercial se refere ao resultado negativo do comércio que um país faz com
o exterior.

Basicamente, dizemos que houve um déficit comercial em um determinado período


quando as importações de uma economia são maiores do que as exportações.

O contrário do déficit comercial é o superávit comercial, que é quando o país


conseguiu exportar mais do que importar em um determinado período.

DÉFICIT DE EMPRESAS
Déficit de empresas significa que as despesas da mesma superam suas receitas,
deixando o orçamento no negativo.

Basicamente, o déficit é um termo financeiro que pode ser aplicado para vários
temas econômicos e contábeis.

1. as despesas excedem as receitas;

THE CAPITAL ADVISOR 330


2. as importações excedem as exportações;
3. os passivos excedem os ativos.

No geral, um déficit é sinônimo de perda, enquanto que a situação oposta, ou seja,


um ganho, é chamado de superávit. Assim sendo, quando não há um déficit se diz
que ocorreu um superávit.

Um déficit pode ocorrer quando um governo, empresa ou pessoa gasta mais do que
recebe em um determinado período.

Aqui veremos como o conceito de déficit é aplicado para o contexto das empresas.

DÉFICIT NOMINAL
Déficit nominal é um dos tipos de déficit utilizados para analisar as contas públicas
em um determinado período de tempo.

O déficit nominal é o somatório do déficit primário mais o gasto com juros, correção
monetária e cambial da dívida do governo.

Para entender melhor o conceito de déficit nominal, temos primeiramente que


entender o significado de déficit.

DÉFICIT PRIMÁRIO
Déficit primário é um dos tipos de déficit utilizados para analisar as contas públicas
em um determinado período de tempo.

O déficit primário é calculado a partir da dedução dos gastos públicos das receitas
que o governo arrecada com impostos e vendas de ativos.

Para entender melhor o conceito de déficit primário, temos primeiramente que


entender o significado de déficit.

DÉFICIT PÚBLICO
Déficit público é um conceito relacionado à finanças públicas que significa que um
governo teve um saldo negativo em suas contas em um determinado período de
tempo.

Um déficit é sinônimo de perda, enquanto que a situação oposta, ou seja, um ganho,


é chamado de superávit. Em outras palavras, quando não há um déficit se diz que
ocorreu um superávit.

THE CAPITAL ADVISOR 331


No caso do déficit público ocorre quando um governo gasta mais do que arrecada
com impostos, vendas de ativos e outras receitas.

O conceito de déficit público também pode parecer com o nome de déficit fiscal.

DEFLAÇÃO
Deflação é um fenômeno monetário que expressa o declínio geral nos preços de bens
e serviços de uma economia.

A deflação está tipicamente associada a uma contração na oferta de dinheiro e crédito


no sistema econômico como um todo, o que gera uma queda na demanda agregada.

Durante a deflação o que ocorre é que o poder de compra da moeda aumenta com o
tempo, ao contrário do que ocorre na inflação.

DEFLATOR
Deflator é um índice de preços que serve para anular os efeitos inflacionários na
análise da variação do PIB (Produto Interno Bruto) de um país em um determinado
período de tempo.

Em estatística, um deflator é um valor que permite que os dados sejam medidos ao


longo do tempo, em termos de algum período base.

Seu objetivo é distinguir o tipo de mudanças que estão ocorrendo no valor monetário
da produção, separando entre uma mudança nos preços e uma mudança a partir da
variação na produção física.

Resumindo, é a partir da aplicação do deflator que conseguimos saber a diferença


entre a variação real e nominal de um índice.

DEFLATOR IMPLÍCITO DO PIB


Deflator implícito do PIB é um indicador que serve para anular os efeitos
inflacionários na análise da variação do PIB (Produto Interno Bruto) de um país em
um determinado período de tempo.

Seu objetivo é distinguir o tipo de mudanças que estão ocorrendo no valor monetário
da produção, separando entre uma mudança nos preços e uma mudança a partir da
variação na produção física.

THE CAPITAL ADVISOR 332


O deflator implícito do PIB também pode ser chamado de índice PIB ou apenas
deflator implícito.

Resumindo, é a partir da aplicação do deflator que conseguimos saber a diferença


entre a variação do PIB real e do PIB nominal.

DEMANDA AGREGADA
Demanda agregada é uma medida econômica que mensura a quantidade total de
demanda por todos os bens e serviços produzidos em uma economia.

A demanda agregada é expressa como a quantidade total de dinheiro trocado pelos


bens e serviços em um determinado período de tempo.

DEMANDA EFETIVA
Demanda efetiva se refere ao nível de consumo de bens e serviços que os
consumidores realmente realizaram.

Mostra a quantidade de bens que os consumidores estão realmente comprando, com


base em sua capacidade de pagamento.

A demanda efetiva exclui a demanda latente, na qual a vontade de comprar bens


pode ser limitada pela incapacidade de comprá-los.

Este é um conceito presente na teoria desenvolvida pelo economista John Maynard


Keynes.

Em macroeconomia, a demanda efetiva é o ponto de equilíbrio onde demanda


agregada se iguala à oferta agregada.

A importância da visão de Keynes é que o nível de demanda efetiva de uma economia


pode ser insuficiente para alcançar o pleno emprego.

Isso porque, o elevado desemprego a renda baixa da sociedade pode implicar em um


nível de demanda baixo para incentivar a produção e os investimentos.

DEMISSÃO VOLUNTÁRIA
Demissão voluntária é uma modalidade de desligamento de um empregado em que
este realiza um acordo para sair da empresa.

Geralmente a demissão voluntária se caracteriza pelo oferecimento de um conjunto

THE CAPITAL ADVISOR 333


de benefícios concedidos pela empresa aos funcionários que solicitarem a sua
demissão.

Este é o caso dos Planos de Demissão Voluntária (PDV), que são realizados no
intuito de economizar gastos com encargos trabalhistas proveniente da demissão de
funcionários realizados pela empresa.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstrações financeiras são relatórios contábeis que informam a situação
financeira geral de uma empresa, com o objetivo de auxiliar na tomada de decisões
sobre sua gestão e investimentos.

Com as demonstrações financeiras em mãos, é possível entender várias coisas sobre


a companhia, como:

1. Quanto se paga de impostos;


2. Como está o seu fluxo de caixa;
3. Qual o seu nível de endividamento;
4. Entender a estrutura de custos;
5. Saber qual a margem de lucro;
6. Entre outras coisas mais.

Assim, as demonstrações financeiras são fundamentais para potenciais investidores,


pois relatam se a empresa em questão pode ser um investimento rentável ou não.

DENTRO DO DINHEIRO
“Dentro do dinheiro” (In the money; ITM) é uma expressão muito utilizada por quem
opera no mercado de opções.

Essa expressão também é conhecida como “dentro do preço”, e se refere a contratos


de opções que estão sendo negociados com valor intrínseco.

Em outras palavras, se diz que uma opção está dentro do dinheiro quando o seu
preço de exercício está próximo do preço do ativo no mercado, havendo alta
probabilidade de ser executada.

Já as opções que estão distantes da probabilidade de execução, se diz que estão “fora
do dinheiro”.

Resumindo, as opções dentro do dinheiro são aqueles com maior probabilidade de


exercício no vencimento, enquanto que as que estão fora do dinheiro são as que
devem “virar pó”.

THE CAPITAL ADVISOR 334


DEPÓSITO A PRAZO
Depósito a prazo é uma modalidade de depósito disponível para os clientes dos bancos
realizarem quando quiserem guardar dinheiro em uma instituição financeira.

Os depósitos a prazo são produtos financeiros oferecidos pelos bancos que pagam
juros em troca de manter recursos monetários por um prazo de tempo pré-
determinado.

No geral, são instrumentos financeiros com baixo risco e retorno, quando comparado
com outras operações no mercado financeiro, como ações.

DEPÓSITO COMPULSÓRIO
Depósito compulsório é um instrumento de política monetária utilizado para
controlar o nível de liquidez (dinheiro) na economia.

É também chamado de recolhimentos compulsórios, ou ainda, encaixes compulsórios.

Os depósitos compulsórios nada mais são do que depósitos que os bancos comerciais
precisam realizar junto ao Banco Central.

DEPÓSITO EM CONSIGNAÇÃO
Depósito em consignação é um processo jurídico utilizado para realizar o pagamento
de uma obrigação que, por algum motivo, tenha dificuldade de ser realizado.

Vários são os casos em que o pagamento do valor de uma obrigação torna-se difícil,
podendo envolver empecilhos criados tanto pela parte do devedor quanto do credor.

Neste caso, seja lá qual for o problema, o processo judicial pode recorrer ao depósito
em consignação para resolver o conflito entre as partes.

DEPÓSITO JUDICIAL
Depósito judicial é um instrumento jurídico utilizado para garantir que o credor
receba um valor devido.

Esse é um mecanismo utilizado para dar segurança ao credor para que o mesmo
entre com pedido na justiça para receber a quantia e diminua o risco de ser alvo de
inadimplência do devedor.

THE CAPITAL ADVISOR 335


Essa garantia é executada a partir do mandato emitido pelo juiz responsável pelo
processo e é feita através de um depósito que a parte devedora faz em uma conta.

É importante ter em mente que o depósito judicial não é necessário de ser aplicado
em todos os processos que envolvem a cobrança monetária de algum valor.

Geralmente o depósito judicial é pedido pelo juiz apenas em situações onde há o risco
de inadimplência por parte do devedor.

DEPÓSITO RECURSAL
Depósito recursal é um mecanismo semelhante ao depósito judicial, existente apenas
na Justiça do Trabalho, sendo uma forma de recurso em meio a um processo judicial.

O depósito recursal está previsto no art. 899 da Consolidação das Leis do


Trabalho (CLT).

O depósito recursal entra em cena quando uma empresa perde um processo em


primeira instância e quer recorrer dos valores cobrados.

Neste caso, a empresa poderá ser obrigada a fazer o depósito judicial dentro da
Justiça do Trabalho caso queira entrar com recurso sobre a decisão.

Esse depósito judicial é chamado de depósito recursal.

É importante ressaltar que o depósito recursal é obrigatório apenas para o


empregador.

Ou seja, caso o empregado seja derrotado na justiça, ele poderá recorrer da decisão
sem que seja preciso realizar o depósito recursal.

DEPÓSITO À VISTA
Depósito à vista é uma forma dos bancos captarem recursos junto ao público em
geral, que aplicam seus recursos em contas bancárias que são utilizadas para
realização de transações.

Os depósitos à vista também são conhecidos como depósitos em conta corrente e


são bastante utilizados tanto por pessoas físicas quanto jurídicas.

Ao contrário da poupança e dos depósitos a prazo, os depósitos à vista não são


remunerados, servindo apenas para movimentação.

THE CAPITAL ADVISOR 336


DEPÓSITO COMPULSÓRIO
Depósito compulsório é um instrumento de política monetária utilizado para
controlar o nível de liquidez (dinheiro) na economia.

É também chamado de recolhimentos compulsórios, ou ainda, encaixes compulsórios.

Os depósitos compulsórios nada mais são do que depósitos que os bancos comerciais
precisam realizar junto ao Banco Central.

DEPRECIAÇÃO
A depreciação é um conceito utilizado em contabilidade para se referir à perda de
valor de um bem resultante do seu uso.

A depreciação também é decorrente de outros fatores como o desgaste natural e


obsolescência, que é quando se torna defasado perante as inovações tecnológicas.

Na contabilidade das empresas, a depreciação é registrada como um percentual do


valor contábil do bem.

Esse valor é descontado (subtraído) a cada exercício, sendo deduzido de acordo com
a expectativa de vida útil do bem.

A depreciação é aplicada sobre os bens que compõem o ativo permanente da empresa,


como imóveis, veículos, maquinários e demais equipamentos.

Esses ativos são aqueles que foram adquiridos com a expectativa de serem usados
por mais de um ano, e são chamados de bens de capital.

DEPRECIAÇÃO LINEAR
Depreciação linear é um dos métodos de cálculo de depreciação mais simples que
existe, no qual se atribui uma taxa igual de depreciação para todos os períodos.

Por esse método, basta dividir o valor total do ativo por seu período de vida útil para
saber qual a sua depreciação mensal, ou anual.

Antes de aprofundar sobre o entendimento da depreciação linear, devemos


primeiramente entender o conceito geral de depreciação.

THE CAPITAL ADVISOR 337


DEPRESSÃO ECONÔMICA
A Depressão Econômica é caracterizada pela queda equivalente ou superior a 10%
do PIB (Produto Interno Bruto) ou por um período de queda da economia de quatro
anos ou mais.

Como resultado da Depressão Econômica nós temos:

1. Aumento do desemprego;
2. Redução do otimismo dos investimentos e empresários;
3. Redução do consumo;
4. Queda nas exportações e importações;
5. Deflação;
6. Queda dos juros
7. Aumento do gasto público;
8. Falência de empresas;
9. Entre outros resultados.

A Depressão Economia pode gerar impactos que serão sentidos por anos. Mesmo
com uma recuperação, os setores afetados, podem não se recuperar por completo, ou
levar mais tempo em comparação com a economia geral de um país.

DERIVATIVOS
Derivativos são investimentos que derivam de algum ativo. Dentre esses ativos nós
temos Commodities e investimentos financeiros.

Exemplos de Commodities: café, ouro, soja, prata entre outros. Financeiros: ações,
taxa de juro, câmbio entre outros.

Ao procurar o mercado de Derivativos o investidor tem em mente a proteção do


capital ou a especulação em si.

Vale destacar que os Derivativos podem contar com alavancagem em suas


operações. Ou seja, ao comprar uma parcela pequena de Derivativos, o investidor
pode acabar lucrando muito ou zerando sua posição em pouco tempo.

DESACELERAÇÃO ECONÔMICA
A Desaceleração Economia é o status de uma economia que está em queda. Ou seja,
a economia pode até estar crescendo, mas nos últimos anos vem perdendo força.

THE CAPITAL ADVISOR 338


Essa economia em questão pode até estar chegando uma Depressão Econômica ou
em uma Recessão.

Em uma Desaceleração Econômica nós temos o início do crescimento de taxas como


o desemprego ou a queda do PIB (Produto Interno Bruto).

O país reconhece que a estratégia econômica não está surtindo efeito e mudanças
devem ser efetuadas a fim de reduzir e reverter a Desaceleração Economia.

DESÁGIO
Deságio é o nome dado à diferença entre o valor de um ativo e o preço de sua
aquisição. Exemplo: uma ação da empresa XXX vale no mercado R$ 10,00, mas você
comprou por R$ 9,00. Você comprou a ação XX X com um deságio de R$ 1,00.

Não é só no mercado financeiro que existe o Deságio. Aliás, o Deságio é algo muito
comum. Ao negociar um veículo, por exemplo, nem sempre conseguimos vender um
carro usado no preço de tabela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas),
mas sim, com um desconto, esse desconto é o Deságio.

Vale destacar que o contrário tem o nome de ágio. Ou seja, se ação XXX que tem o
valor de R$ 10,00 no mercado for adquirida por R$ 11,00, haverá um ágio de R$ 1,00.

DESCONTO DE DUPLICATAS
O Desconto de Duplicatas é um serviço oferecido por instituições financeiras, onde o
banco faz o adiantamento de recebíveis da empresa.

Então, quando uma empresa tem para receber duplicatas em 30, 60 ou mais dias,
esses recebíveis são adiantados pelas instituições financeiras.

Em contrapartida, o banco faz uma cobrança sobre os papéis avaliando o risco de


não receber tais valores.

Por exemplo: o banco desconta os títulos à empresa em troca de 10% do valor das
duplicatas, porém, se o cliente tiver um crédito ruim, essa taxa pode subir para 20%.

DESCONTO HIPERBÓLICO
O Desconto Hiperbólico é um nome dado à percepção do valor que damos para
benefícios recebidos agora ou no futuro.

THE CAPITAL ADVISOR 339


Com relação ao valor que damos sobre obrigações que são quitadas agora ou no
futuro, a denominação de Desconto Hiperbólico também pode ser utilizada.

A interpretação sobre o Desconto Hiperbólico em nosso cotidiano é bem simples,


exemplo:

Vamos supor que a pessoa veja um produto com desconto e reconheça a possibilidade
de comprar o mesmo economizando dinheiro.

A compra é efetuada devido ao desconto, isso é um efeito perverso do Desconto


Hiperbólico. O consumidor ao reconhecer a redução no preço, aumentou o valor do
produto e assim comprou o mesmo.

Tecnicamente, o gasto efetivado naquele momento vai render prejuízos no futuro,


uma vez que o valor poderia ser utilizado em outra coisa de maior necessidade ou em
um investimento, que pudesse agregar valor e rentabilizar no futuro.

DESCOTIZAÇÃO
Descotização é um nome dado ao processo de transformar as cotas de um fundo de
investimento em dinheiro.

Ou seja, quando o cotista resolve realizar o resgate de parte do patrimônio aplicado


no fundo, esses recursos estão dentro do fundo como cotas e na hora do resgate
existe um processo de transformação. Esse processo é a Descotização.

DESDOBRAMENTO
O Desdobramento é um fato que ocorre com ações ou diferentes tipos de ativos, onde
a unidade é dividida e assim, o valor da unidade também é dividido.

Exemplo: uma ação da empresa XXX tem o valor de R$ 100,00, aí a companhia passa
pelo desdobramento.

O desdobramento é de 1 para 5, isso significa que cada ação se tornará 5 ações e o


valor que antes era de R$ 100,00 por ação, agora será de R$ 20,00 por ação.

Como mencionado, não é só em ações que o desdobramento ocorre, fundos


imobiliários, fundo de índices e demais ativos negociados em bolsa podem passar
por tal processo.

THE CAPITAL ADVISOR 340


DESECONOMIA
Deseconomia é um termo utilizado para tratar do mau uso de recursos em uma
economia de escala.

Em outras palavras, a ideia é a seguinte: uma empresa que está aumentando os


custos e aumentando a sua produção, passa a reduzir os seus lucros.

Uma empresa assim, provavelmente está colocando em prática a Deseconomia.

DESEMPREGO ESTRUTURAL
O Desemprego Estrutural é aquele que está ligado a questões do ramo de atuação
do setor econômico.

Ou seja, uma montadora de automóveis que vem ampliando a adesão à tecnologia


e substituindo os seus funcionários. Esses funcionários serão afetados pelo
Desemprego Estrutural.

Devido às novas tecnologias na área de automóveis, as fábricas vêm reduzindo


a necessidade de funcionários e ampliando a adesão por máquinas que possam
exercer a mesma atividade.

DESEMPREGO FRICCIONAL
Desemprego Friccional é o desemprego considerado normal, ou seja, o desemprego
que ocorre por diversas razões e faz a pessoa perder sua ocupação e o salário.

Dentre alguns dos motivos relacionados ao Desemprego Friccional nós temos a


opção do funcionário por trocar de função, partindo para outro ramo de atuação.

Ou de repente, o desejo da empresa de desligar do funcionário por motivos ligados à


performance simplesmente.

O Desemprego Friccional não tem ligações com a economia em si, conjuntura ou


sazonalidade da atividade em questão.

DESEMPREGO SAZONAL
Desemprego Sazonal é nome dado ao desemprego que ocorre sob influência de
algum motivo externo que vai além do negócio da empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 341


Ou seja, existem empresas que vendem produtos ou serviços que só possuem saída
em um momento do ano.

Após essa época do ano, aqueles funcionários que foram contratados para conseguir
ajudar no faturamento acabam sendo desligados e isso gera o Desemprego Sazonal.

O Desemprego Sazonal é algo que ocorre com certa normalidade em algumas


atividades, como o comércio, turismo e a agricultura.

DESIGUALDADE SOCIAL
Desigualdade Social é um termo utilizado para distinguir a diferença entre pessoas
com diferentes condições de vida.

Essas diferenças podem estar vinculadas a padrões financeiros, identidade de


gênero, racial, de origem, ou de demais características.

DESINDEXAÇÃO
A Desindexação é um termo utilizado na economia quando um país deixa de indexar
seus preços em determinadas tarifas, como a inflação, por exemplo.

A maioria dos países que trabalham com um Banco Central e possuem certa
organização monetária se utilizam de taxas como a inflação para determinar qual
será a política monetária.

Quando Desindexado, o país trabalha sem indexar as taxas aos preços fato que pode
influenciar de forma positiva ou negativa a economia.

DESINDUSTRIALIZAÇÃO
A Desindustrialização é um processo onde a economia do país passa por uma
transformação, havendo a redução das indústrias.

Com o processo de Desindustrialização o país ou região perdem parques industriais e


a possibilidade de manufaturar produtos e ganhar com o produto final.

DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Despesas Administrativas são aquelas despesas vinculadas à área administrativa
da empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 342


Quando uma empresa faz um controle de custos aplicando o rateio das despesas, a
controladoria da empresa tem como fazer a gestão das despesas de diferentes áreas
da companhia.

Sendo que as Despesas Administrativas não estão ligadas às despesas operacionais,


comerciais ou financeiras, por exemplo.

As Despesas Administrativas não envolvem valores que estão ligados aos custos ou
a principal atividade produtiva da companhia, mas sim ao segmento administrativo
da firma.

DESPESAS COMERCIAIS
As Despesas Comerciais estão vinculadas a área comercial da companhia, ou seja, a
área comercial geralmente é a responsável pelas vendas e compras de uma empresa.

Dentro deste departamento nos temos os colaboradores que são:

1. Responsáveis pelas vendas;


2. Contato com os clientes;
3. Assistência ao cliente;
4. Compras;
5. E demais áreas que acabam englobando a área comercial.

DESPESAS FINANCEIRAS
As Despesas Financeiras são as despesas que não são vinculadas à operação da
firma. Vale destacar que as despesas financeiras, diferentes de outras despesas,
ficam isoladas no DRE (demonstrativo de resultado).

Como estamos tratando de Despesas Financeiras, as mesmas não estão vinculadas a


outros setores, como a área administrativa, comercial ou de produção, por exemplo.

No DRE, as Despesas Financeiras ficam ao final do relatório antes dos valores


referentes aos impostos sobre os lucros.

DESPESAS FIXAS
As Despesas Fixas são aquelas que acontecem periodicamente e possuem pouca
variação em seus valores. Exemplo de despesas fixas:

1. Aluguel;

THE CAPITAL ADVISOR 343


2. Mensalidades e periódicos;
3. Assinaturas;
4. Conta de luz;
5. Agua;
6. Telefone;
7. Entre outras despesas similares.

DESPESAS HÍBRIDAS
As Despesas Híbridas são aquelas que estão ocorrendo em diferentes setores de
uma empresa.

Ou seja, despesas como a de energia, luz e telefone, são algumas que acabam
ocorrendo em vários setores.

Tanto o departamento administrativo, quanto o comercial, produção, financeiro e


outros consomem luz, água e telefone e inclusive internet.

Por serem despesas que envolvem toda a empresa, essas despesas acabam ganhando
o nome de Despesas Híbridas.

DESPESAS NÃO OPERACIONAIS


Despesas Não Operacionais são aquelas despesas que não fazem parte da operação
principal da companhia.

Um exemplo de despesa que não faz parte do negócio principal da empresa são as
despesas financeiras.

Despesas com a área administrativa, comercial, produção e similares fazem parte,


uma vez que são necessárias para a manutenção da companhia em si.

Uma empresa com a produção funcionando a todo vapor precisa de uma área
comercial para negociar a compra e venda, sem falar da área administrativa para
coordenar as demais áreas.

Já as despesas financeiras nem sempre são fundamentais, uma vez que elas são
geradas através de linhas de crédito, multas referentes a atraso de pagamentos e
coisas similares.

THE CAPITAL ADVISOR 344


DESPESAS OPERACIONAIS
As Despesas Operacionais são aquelas que fazem parte da operação da empresa.
Exemplo: as despesas vinculadas ao consumo são tratadas como Despesas
Operacionais.

Quando lançados na contabilidade, tais despesas permanecem próximas das demais


Despesas Operacionais e distantes do grupo financeiro.

É como que as Despesas Financeiras sejam consideradas Despesas Não Operacionais,


devido pouca relação ou nenhuma com a operação da empresa.

DESPESAS TRIBUTÁRIAS
As Despesas Tributárias são aquelas vinculadas a impostos e contribuições
referentes ao governo federal, estados e municípios.

Por exemplo: uma empresa tributada pelo Simples Nacional, precisa pagar o
Simples havendo o registro de vendas.

Então a firma emite notas de vendas e assim, tem faturamento para pagar a guia do
Simples. Guia que é calculado sobre o faturamento da firma.

Esse Simples se torna uma dedução da receita da companhia, em outras palavras, se


torna uma Despesa Tributária.

DESVIO PADRÃO
O Desvio Padrão é uma métrica utilizada para averiguar a uniformidade de uma
sequência de números.

Ou seja, estamos tratando de uma métrica de estatística que tem o objetivo de


identificar a volatilidade dos números.

Por exemplo:

1,4,7,10,13,16,19,22.

1,23,45,67,98,120,150,175.

Na primeira sequência de números nós temos uma variação pequena além de menor
volatilidade entre os números.

THE CAPITAL ADVISOR 345


Inclusive dá para identificar um padrão. Há alterações de três para três a cada um
dos números.

Já a segunda sequência possui uma variação muito mais volátil, sem padrão definido,
fato que demonstra uma sequência muito mais difícil de compreender.

Em questão de média, a primeira linha possui uma média de 11,5 enquanto a segunda
linha tem uma média de 84,875.

Assim, podemos dizer que a segunda linha tem um desvio padrão alto, enquanto a
primeira linha um desvio padrão menor.

DEVEDOR
Devedor é uma das partes relacionadas a um empréstimo ou uma operação de
crédito. Dentro de uma operação tradicional de crédito nós temos o devedor e o
credor.

O credor é aquele que está disponibilizando os recursos para o devedor. O devedor


nada mais do que a pessoa que está recebendo os recursos e ficará com uma dívida
junto ao credor.

A transação de empréstimos ou de linhas de crédito é fundamental para a economia


e para os negócios em si.

Não são todas as pessoas e empresas que contam com todos os recursos suficientes
para manter e expandir os negócios.

Às vezes as pessoas precisam de mais recursos e acabam se tornando devedores. O


devedor tem papal importante na sociedade.

DFC
A DFC (Demonstração do Fluxo de Caixa) é uma demonstração confeccionada pela
contabilidade, onde mostra o fluxo de caixa de uma empresa em um determinado
período.

A DFC pode ser feita de duas formas: indireta ou direta. Quando direta, a DFC mostra
as alterações que envolveram o caixa diretamente.

Ou seja, através da DFC você terá os dados referentes à saída do caixa com diferentes
tipos de gastos. O relatório pode ser tanto analítico quanto simplificado.

THE CAPITAL ADVISOR 346


Já o relatório indireto mostrará as contas que influenciaram na alteração da conta
caixa. Ou seja, ao invés de mostrar a evolução do caixa, a DFC mostrará aquelas
contas que registraram mudanças no período cujos valores influenciaram na
volatilidade do caixa.

DFP
A DFP (Demonstrações Financeiras Padronizadas) é uma série de documentos
contábeis que as empresas de capital aberto são obrigadas a entregar para CVM
(Comissão de Valores Mobiliários) com o intuito de divulgar ao público os números
da empresa.

Querendo ou não, os investidores e acionistas das empresas de capital aberto


se utilizam de relatórios contábeis, como o Balanço e a DRE (Demonstração do
Resultado do Exercício) para tomar suas decisões.

Desse modo, a DFP é algo de relevância para o mercado.

DIAGRAMA DE PARETO
O Diagrama de Pareto é uma fórmula utilizada para diversas finalidades. A fórmula
que tem em sua representação um gráfico mostra que: 80% dos resultados advêm
de 20% dos esforços.

O Diagrama de Pareto pode ser utilizado para várias coisas, dentre elas os
investimentos, análise de vendas, pesquisas e demais áreas ou assuntos.

Vale destacar que o “criador” do Diagrama de Pareto foi Joseph Juran. O estudioso
encontrou um padrão nos semelhante ao padrão já enunciado por Vilfredo Pareto.

Vilfredo Pareto em suas pesquisas descobriu que 80% das riquezas da humanidade
se encontravam com 20% da população.

Posteriormente, ao analisar a ideia é aplicada em outras análises Joseph Juran


observou que a fórmula e o seu gráfico poderiam ser aplicados em diferentes
situações, assuntos e áreas.

Assim, na década de 90 Joseph Juran cunhou o Diagrama de Pareto.

THE CAPITAL ADVISOR 347


DIEESE
O DIEESE, ou Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos,
é uma entidade de pesquisa e educação que desenvolve diversos trabalhos, como:

1. Índice de Custo de vida (ICV);


2. Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA);
3. Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED);
4. Salário mínimo nominal e necessário;
5. Tarifas Públicas.

O DIEESE é mantido pelo movimento sindical brasileiro e tem como objetivo fazer
a pesquisa sobre o padrão de renda do brasileiro. A entidade foi fundada em 1955.

DILEMA DO PRISIONEIRO
O Dilema do Prisioneiro é um jogo que trabalha a lógica e o raciocínio das pessoas.
O objetivo do jogo é exercitar a mente e avaliar questões de lógica e compreensão.

Dentro do Dilema do Prisioneiro nós temos uma situação onde existem dois
prisioneiros e ambos possuem a opção de colaborar ou trair.

Colaborar significa ficar quieto e não incriminar o comparsa. Já trair significa


incriminar o comparsa na tentativa de escapar da prisão.

Dependendo das escolhas, ambos podem conseguir uma pena reduzida, ou um, pode
acabar pegando a pena máxima enquanto o outro sai ileso.

DILUIÇÃO
Diluição é o efeito sobre a participação dos acionistas de uma determinada empresa
quando essa companhia faz uma nova emissão de ações.

Ao emitir novas ações, os acionistas que já estão posicionados na empresa, vão ver
suas posições se “diluir”.

Uma forma de reduzir essa diluição da posição é aumentando a participação na


empresa, participando da nova oferta, ou simplesmente comprando mais ações
quando as mesmas estiverem disponíveis na bolsa.

THE CAPITAL ADVISOR 348


DIMINUIÇÃO REATIVA DE VALOR
A Diminuição Reativa de Valor é um termo utilizado para identificar o fato de pessoas
desconsiderarem ou reduzirem a opinião de uma determinada pessoa, mesmo
quando a opinião está correta ou coerente.

Exemplo: a pessoa “A” precisa de ajuda para resolver um difícil processo judicial. A
pessoa “B”, capacitada para ajudar a pessoa “A”, tenta ajudar orientando da melhor
forma possível o que e como fazer o processo.

Porém, a pessoa “A” não confia na pessoa “B”. Essa desconfiança não está associada
ao processo ou ao trabalho desenvolvido no momento. A desconfiança já existe
anteriormente.

Observando isso, a pessoa A não considera a opinião e tão pouco a orientação da


pessoa “B”, mesmo que ela esteja certa.

Vale destacar que o termo Diminuição Reativa de Valor é utilizado em todo o mundo,
sendo que no inglês o termo é: Reactive Devaluation.

DIREITO DE NÃO DILUIÇÃO


O Direito de Não Diluição assegura ao acionista de uma determinada empresa a
garantia de não diluir a participação do acionista caso sejam emitidas mais ações.

Vamos supor que uma empresa tenha feito uma oferta de ações. Essa oferta
assegura aos acionistas a não diluição, caso haja mais ofertas posteriormente.

Para aqueles acionistas que investiram na empresa, nessa primeira oferta, está
assegurado a não diluição.

Aqueles que participarem nas próximas ofertas, aí a diluição pode vir a correr.

DIREITO DE PREFERÊNCIA
Direito de Preferência é um termo utilizado no mercado de ações, quando um
acionista possui preferência em tratar de seus interesses quando acontecer uma
nova negociação de ações da empresa.

Por exemplo: uma companhia que vai fazer novas emissões de ações. Uma eventual
diluição das ações pode acontecer e isso pode prejudicar os acionistas já posicionados
na empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 349


Com o Direito de Preferência, o acionista pode conseguir benefícios a fim de
assegurar o aumento de seu investimento e assim manter participação equivalente,
mesmo com uma eventual diluição das ações perante a quantidade acrescida.

DIREITOS AUTORAIS
Direito Autorais estabelece propriedade do autor sobre as suas obras. Ou seja, se um
compositor musical criar uma nova música, o compositor pode registrar a mesma é
ter seus Direitos Autorais preservados.

Caso alguém se interesse sobre a música, o trabalho em si pode ser comercializado e


os Direitos Autorais cedidos à outra pessoa ou organização.

Vale destacar que os Direitos Autorais não ocorrem só na área musical, mas em
diversas áreas onde é possível o desenvolvimento de alguma obra, arte ou trabalho
que possa conter valor.

Os Direitos Autorais estão contidos na Lei número 9.610.

DIREITOS CREDITÓRIOS
Direitos Creditórios são créditos que empresas e instituições financeiras possuem e
vendem para terceiros. Esses terceiros acabam tendo os Direitos Creditórios.

Uma forma de conquistar um Direito Creditório é por meio da securitização.


Empresas de Fomento costumam trabalhar com a Securitização.

Desse modo, aquele interessado em comprar Direitos Creditórios a fim de receber um


bom rendimento pode procurar um Fomento Factoring e investir em tais produtos.

DIREITO DE SUBSCRIÇÃO
O Direito de Subscrição é um direito de preferência referente aos acionistas que já
possuem ações da determinada empresa.

Quando ocorre uma nova emissão de ações, aqueles que possuem as ações da firma
em questão, geralmente recebem uma espécie de bonificação.

Bonificação que é a subscrição das ações. Quando o acionista deseja fazer a


subscrição e aumentar sua posição o investimento será menor em comparação com
aqueles que estão entrando agora.

THE CAPITAL ADVISOR 350


Existe também a possibilidade de vender os tickers referentes à bonificação da
subscrição. Assim o investidor terá a oportunidade de liquidar e transformar a
subscrição em dinheiro.

DIRETORIA EXECUTIVA
As pessoas que fazem parte da Diretoria Executiva são aquelas que administram
uma empresa. A Diretoria Executiva é formada por pessoas que vão tomar as
principais decisões referentes aos mais diferentes tipos de assuntos em uma
companhia.

Dentro da Diretoria Executiva ainda existe a figura do CEO (Chief Executive Officer)
ou Diretor Executivo e do CFO (Chief Financial Officer) Diretor Financeiro.

DIRF
DIRF significa: Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte. O objetivo da
declaração é entregar à Receita Federal do Brasil todas as informações relacionadas
à retenção de impostos em notas ou em folha de pagamento.

Além desses meios de pagamento, ainda existem outros, como as máquinas de


cartão, ou notas de comissão, por exemplo.

Tudo isso é declarado na DIRF e enviado à Receita Federal. A declaração é anual,


todas as empresas que possuem CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) e
registraram alguma operação com retenção devem informar e a data final é o último
dia de fevereiro.

DISCLAIMER
Disclaimer é um termo em inglês para “aviso legal”, exposto em diferentes meios
de comunicação na intenção de demarcar a responsabilidade do publicante sobre
informações ou para anunciar condições especiais.

O aviso de isenção de responsabilidade é uma declaração escrita sob o ponto de


vista legal. É muito comum encontrá-la em páginas de sites, e-mails, mensagens
eletrônicas, etc.

Dentro do mercado financeiro esse tipo de declaração é muito comum quando o


assunto é investimentos. Outros termos para designá-lo podem ser usados, tais
como:

THE CAPITAL ADVISOR 351


1. Termo de responsabilidade;
2. Ressalva.

A intenção do disclaimer é a de delimitar quais são os direitos e obrigações de ambas


partes de uma relação. Usado, normalmente, quando informações veiculadas podem
ser incertas.

Ou até mesmo, quando elas podem proporcionar um determinado risco àqueles que
têm acesso a elas. Além disso, o aviso legal também pode ser usado em casos como:

3. Alinhamento de expectativas: destinados a um público geral, como forma


de advertir sobre os cuidados necessários para se evitar riscos diversos;
4. Renúncia voluntária: a uma obrigação ou direito do leitor que deseja ter
acesso a determinadas informações, produtos ou serviços;
5. Termos e condições: acordados de forma privada pelas partes de um
contrato, como por exemplo, os termos e condições de uso para usuários de
aplicativos;
6. Advertências: que tem como objetivo limitar possíveis exposições a mais
prejuízos em casos nos quais já ocorreu algum tipo de dano.

DISCLOSURE
Disclosure, ou divulgação em português, é um termo que se refere à liberação
de informações relevantes sobre uma empresa. Com a intenção de oferecer
transparência aos seus potenciais investidores.

É a ação de divulgar dados sobre um negócio capazes de influenciar a tomada de


decisões de potenciais parceiros. Ao dar uma visão clara sobre seus aspectos
positivos e negativos.

A transparência aqui tem como premissa fornecer aos investidores o mesmo acesso
que os gestores possuem. Pois, são informações que mostram os impactos e riscos
que o negócio possui.

O disclosure pode mostrar como os processos operacionais de uma empresa estão,


assim como, sua saúde financeira. Pode conter detalhes sobre grau de endividamento
versus lucros gerados, e muito mais.

Esses são aspectos que os investidores costumam analisar, por exemplo, antes de
escolher ações para investir. Mas, também é muito importante para fornecedores,
entidades públicas, consumidores e funcionários.

THE CAPITAL ADVISOR 352


DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS
A discriminação de preços é um estratégia de vendas na qual, diferentes preços são
praticados para um mesmo produto ou serviço, de acordo com o tipo de consumidor,
ao considerar:

1. Perfis socioeconômicos;
2. Faixa etária.

Um conceito da microeconomia, normalmente, esse tipo de estratégia é aplicada por


regiões. Seu objetivo é o de maximizar os lucros que tanto o vendedor quanto os
produtores podem obter.

Para isso, o vendedor tenta cobrar o valor máximo que o cliente se dispõe a pagar.
Ao atribuí-lo a uma determinada categoria de consumidor que justificaria, na teoria,
o preço praticado.

Com isso, gerando um excedente econômico benéfico ao mercado. Além disso, a


discriminação de preços ajusta e torna os valores mais coerentes a real situação de
cada perfil socieconômico.

Apesar da prática ser vedada de acordo com o artigo 36 da Lei 12.529/2011, ela
possui algumas brechas para sua implementação de forma implícita.

Ou seja, em alguns casos ela acaba sendo até mesmo protegida por lei, como na Lei
n° 12.933/2013 que garante o direito à meia entrada.

DISPONIBILIDADES
Disponibilidades é um termo da contabilidade que descreve os recursos livres para
movimentações presentes no caixa de uma empresa. Ou seja, o saldo que fica depois
dos fluxos de caixa:

1. Negativos;
2. Positivos.

Esse conceito faz parte do grupo contábil conhecido como Ativo Circulante que
por estabelecimento da Lei das Sociedades por Ações, deve expor suas contas em
ordem decrescente considerando sua liquidez.

Desse modo, as disponibilidades são descritas logo de início neste grupo contábil
dentro do balanço patrimonial. Isso porque ele engloba ativos que são mais fácil e
rapidamente vendidos, sendo eles:

THE CAPITAL ADVISOR 353


1. Aplicações de liquidez imediata;
2. Títulos financeiros resgatáveis;
3. Depósitos bancários à vista;
4. Numerários em trânsito;
5. Conta movimento;
6. Caixa.

Chamado ainda de equivalentes de caixa, as disponibilidades englobam todas as


aplicações de curto prazo. Também faz parte deste conceito qualquer quantia que
seja convertida facilmente em dinheiro, inclusive sem riscos.

Mas, considera-se de curto prazo apenas os ativos com validade de até 12 meses
do balanço vigente. O que significa que a realização do prazo se dará no próximo
exercício.

DISRUPTIVO
Disruptivo é um termo usado para tudo que causa uma disrupção, interrompendo o
fluxo considerado natural ou normal de algum processo. Ou seja, são coisas capazes
de alterar e romper padrões.

Esse conceito está relacionado à capacidade que algumas coisas têm de provocar
alterações em modelos pré-estabelecidos em nossa sociedade, trazendo inovação.
Muito comum dentro de mercados tais como:

1. Empresarial;
2. Tecnológico;
3. Financeiro;
4. Biológico;
5. Etc.

O termo disruptivo se tornou comum no século 21, devido aos avanços em termos
de inovações. As startups, que surgiram nessa época, difundiram ainda mais esse
conceito de grande importância.

Antes disso, no entanto, o termo em inglês “disruptive”, era designado de forma


negativa classificando tudo que causava algum tipo de desordem social. Seja uma
pessoa, empresa, movimento, etc.

Na década de 90, graças ao professor universitário e norte-americano Harvard


Clayton M. Christensen, o termo começou a ter outra conotação apesar de ainda não
ser muito utilizado.

THE CAPITAL ADVISOR 354


Mais precisamente, ele trouxe à luz o conceito de inovação disruptiva no artigo
publicado no ano de 1995. Criado para o Harvard Business Review juntamente
com o professor Joseph Bower.

Texto no qual fala-se sobre o ciclo de vida empresarial frente ao capitalismo. O


que mostra a necessidade de empresas se reinventarem pois é a inovação que as
mantém lucrativas.

A partir de então, o termo disruptivo começou a mudar de contexto, sendo usado de


forma positiva. Hoje, indicando a competência de pessoas e coisas capazes de criar
soluções inovadoras.

DISSÍDIO
Dissídio, palavra originária do latim “dissidium”, significa desacordo e conflito. Um
termo esse que, no meio empresarial, é usado para situações de discordância entre
uma organização e colaboradores.

Essa expressão é utilizada para os casos de desacordo relacionados aos benefícios e


direitos do empregado. Na maioria das vezes ele está relacionado ao reajuste salarial
mas, pode ser também sobre:

1. Auxílios - como refeição e creche;


2. Valor das horas extras;
3. Licença maternidade;
4. Verbas rescisórias;
5. Planos de saúde;
6. Abono salarial;
7. Piso salarial;
8. Etc.

Na teoria, um conflito só é considerado dissídio de fato quando a sua resolução é


feita no âmbito jurídico. O que envolve os sindicatos responsáveis pela classe em
questão.

Já na prática, mesmo os casos onde a resolução é feita internamente, tais situações


acabam sendo intituladas também de dissídio.

THE CAPITAL ADVISOR 355


DISSOLUÇÃO
A dissolução é o ato de rompimento que, em um contexto econômico, remete a
extinção de uma sociedade. Ou seja, de uma parceria empresarial pelo afastamento
ou separação dos participantes.

O termo é utilizado então, para descrever o encerramento das atividades de um


negócio. Em geral, quando um dos sócios manifesta sua vontade de não continuar
na sociedade empresarial.

Desse modo, ambos precisam cumprir com diversas obrigações fiscais e jurídicas.
Após isso, inicia-se o processo de liquidação do negócio onde ambos os sócios
precisam resolver questões como:

1. Pagamentos de dívidas;
2. Cobrança de débitos;
3. Partilha dos bens.

Sem que essas etapas sejam cumpridas o negócio não pode ser finalizado. Pois, elas
garantem que ambas as partes terminem o negócio em acordo e de forma justa.

DISSONÂNCIA COGNITIVA
A dissonância cognitiva é uma emoção que resulta do conflito em acreditar em duas
coisas diferentes ao mesmo tempo. Ela acontece quando nossas cognições entram
em conflito por percepções contraditórias.

De forma mais simples, é a contradição entre a forma de pensar e a de agir. Movidas


por crenças ou valores diferentes que podem levar a tomada de decisões irracionais.

Portanto, a dissonância cognitiva é a lacuna gerada entre o que fazemos (realidade)


e aquilo que queríamos fazer (expectativa), pois, achamos ser o correto.

Tratada dentro do campo da psicologia social, esse conceito é muito importante


em diferentes cenários. Desde 1957 quando Leon Festinger, um psicólogo notre-
americano, constatou sua existência.

Segundo ele, a dissonância cognitiva surge pelo choque entre crenças diferentes que
fogem à coerência humana. Ou seja, ela representa a falta de equilíbrio que nós
humanos tentamos traçar entre:

THE CAPITAL ADVISOR 356


1. Comportamentos;
2. Interpretações;
3. Aprendizados;
4. Pensamentos;
5. Linguagem;
6. Opiniões;
7. Crenças;
8. Valores;
9. Ações;
10. Etc

Tudo isso são as nossas cognições que nos permitem desenvolver processos mentais.
Esses por sua vez, servem para a tradução de informações externas com dados
internos mais facilmente.

Com isso, criamos padrões que auxiliam nosso dia a dia, incluindo a capacidade de
fazer escolhas. Mas, o que acontece quando tais padrões colidem na nossa mente?

A resposta a isso é o estresse e desconforto mental que surgem enquanto a mente se


esforça para achar um ponto de coerência. Nesse processo novos padrões costumam
ser criados.

O grande problema é que nem sempre a resolução desse processo é benéfica. Já que
a dissonância cognitiva é a principal formadora de padrões irracionais.

DISTRATO
Distrato é um dispositivo jurídico utilizado para o encerramento de contratos, sendo
um documento que desfaz acordos. Ou seja, ele funciona como um contrato que
serve exclusivamente para anular outro.

Seu uso é muito comum em situações nas quais as partes envolvidas não conseguem
firmar o compromisso acordado. Desse modo, sendo utilizado apenas quando ambos
expressam a vontade de desvincular-se.

Portanto, ele depende da intenção mútua de cancelar uma relação entre duas ou
mais pessoas. Chamado ainda de rescisão contratual, o distrato remove a validade
legal de qualquer tipo de:

1. Compromissos;
2. Obrigações;
3. Cláusulas;

THE CAPITAL ADVISOR 357


4. Vínculo.

Ao distratar um contrato, no processo, são solucionados ainda eventuais problemas


relacionados a ele. Esse tipo de contrato rescisório é muito comumente aplicado a
acordos comerciais e civis.

DISTRATO IMOBILIÁRIO
O distrato imobiliário é um contrato usado para anulação de um outro contrato
prévio de compra e venda de um imóvel. De modo a desfazer o compromisso
firmado entre:

1. Construtora;
2. Comprador.

Esse processo pode partir de uma motivação em comum acordo ou de forma


unilateral. Mas, sua solicitação só é válida em casos em que o imóvel não tenha sido
quitado ainda.
O distrato imobiliário envolve ainda uma compensação na qual, uma das partes
deverá pagar uma multa ou devolver valores já pagos. Basta comprovar que uma
das partes descumpriu suas obrigações contratuais.

Por exemplo, em casos de inadimplência por parte do comprador, a construtora tem


o direito de solicitar um distrato. Com isso, tomando o imóvel de volta do comprador
devedor.

Assim como, o comprador pedir ressarcimento do que já pagou e cancelar o acordo


prévio se a empresa que vendeu o imóvel atrasar sua entrega.

DIVERSIFICAÇÃO
A diversificação é um conceito amplamente usado em diversas áreas com o objetivo
em comum de reduzir os riscos de perda ao melhor distribuir seus recursos, ao invés
de centralizá-los.

Imagine que você precisa transportar em cestas à mão 60 unidades de ovos. Em uma
única cesta você consegue colocar exatamente a quantidade total de ovos que possui.

Se você optar por transportar os ovos de uma única vez, será mais rápido e arriscado
também. Isso porque se a cesta cair você perderá todos os recursos, sobrando
nenhum.

THE CAPITAL ADVISOR 358


Contudo, se você distribuí-los em duas cestas ou até mesmo mais, seu risco de perda
diminui. Esse é um exemplo simples e prático de como a diversificação de recursos
funciona.

Em suma, diversificar significa alocar recursos entre diferentes opções. A fim de


garantir que se uma delas não dê certo, você ainda tenha os recursos dispostos nas
demais.

Tal conceito é usado em diferentes áreas como a de investimentos ao aplicar em


ações, por exemplo. Assim como, dentro da economia, no comércio, em empresas,
etc.

DÍVIDA ATIVA
A dívida ativa é o conjunto de débitos que a União possui com o Estado, oriundo
tanto de pessoas físicas quanto jurídicas. Tais saldos podem ser classificados pelas
seguintes naturezas:

1. Dívida ativa não tributária: são os créditos tributários da Fazendo Pública


relacionados às obrigações legais como tributos e impostos, além dos seus
adicionais e multas;
2. Dívida ativa tributária: representa os demais créditos de origem não
tributária da Fazendo Pública, como indenizações, foros, aluguéis, restituições,
etc.

Sobre ambos os tipos de débitos ocorre a aplicação do reajuste monetário, juros e


mora. Assim como, outros encargos previstos em contrato ou na legislação.

Mas, é importante ressaltar que esse tipo de endividamento é aquele contraído junto
ao governo. Ou seja, casos de inadimplência com credores públicos, em instância
federal, estadual e municipal.

Por exemplo, quando o pagamento do IPTU não é feito. Em outras palavras, a dívida
ativa é um cadastro com os dados de cada devedor com saldos em vigor.

O que se diferencia das dívidas contraídas junto a empresas privadas. Como


acontece, por exemplo, quando uma instituição ou pessoa física realiza uma compra
e não realiza seu pagamento.

Em casos como esse, o CPF ou CPNJ entra em listas de endividamento junto ao


Serasa ou SPC. Não caracterizando-se como parte da dívida ativa, já que envolve
credores privados.

THE CAPITAL ADVISOR 359


DÍVIDA BRUTA
Uma dívida bruta representa a totalidade de saldos financeiros que uma empresa
possui em aberto. Esse conceito leva em conta compromissos contraídos a curto
prazo e longo prazo.

Esses saldos podem representar valores a serem honrados com seus fornecedores.
Ou até mesmo, obrigações com instituições financeiras contraídas na intenção de
captar recursos para financiar seus projetos de desenvolvimento.

Relacionada ao grau de alavancagem e endividamento do negócio, nela são


considerados tanto os passivos circulantes, quanto aqueles não-circulantes. De
modo a melhor avaliar sua saúde financeira.

Todos os débitos da dívida bruta devem ser registrados de forma contábil, pois
fazem parte do balanço patrimonial da organização e que por isso, fazem diferença
em sua análise fundamentalista.

Mapear as obrigações totais de uma empresa permite a criação de planos para


quitar suas dívidas. Assim como, ao evitar a desorganização financeira, cria-se
também planos de investimento.

A dívida bruta também é um conceito comumente relacionado à gestão pública de


um país. Uma vez que muitos deles, inclusive o próprio Brasil, se mantém através
do endividamento.

DÍVIDA EXTERNA
A dívida externa é a soma dos débitos que constituem a dívida pública que um
governo possui com países estrangeiros e que é classificada em dois tipos:

Dívida externa contratual: são os débitos contraídos através de transações e


acordos feitos com instituições multilaterais, tal como o FMI (Fundo Monetário
Internacional) e o Banco Mundial;

Dívida externa mobiliária: já esse tipo de débito é assumido por meio da emissão de
títulos públicos.

Contraídos através de financiamentos e empréstimos, esses débitos devem ser


pagos em moeda estrangeira, normalmente em dólar-americano. Isso acontece para
a captação de recursos em benefício próprio.

THE CAPITAL ADVISOR 360


Pois, eles servem para sustentar as atividades de um país e seus estados, realizando
a manutenção das contas públicas. Muitas vezes os recursos têm como destino a
saúde e educação.

Esses passivos podem ser originados nas empresas estatais e privadas. No entanto,
o segundo caso só acontece com a permissão do governo a fim de fornecer divisas
aos pagamentos e amortizações dos juros.

Além do FMI e Banco Mundial, os recursos estrangeiros são obtidos em instituições


financeiras, organizações privadas e governo. Sua escolha depende apenas de quem
oferece taxas de juros mais atrativas.

DÍVIDA INTERNA
A dívida interna faz parte da dívida pública de um país, sendo aquela que diz respeito
aos débitos contraídos de forma interna. Ou seja, é quando o Governo recorre a:

1. Pessoas físicas e jurídicas;


2. Instituições financeiras.

Em geral, através de financiamentos e empréstimos para captação de recursos


dentro da própria nação. Um dos exemplos dessa captação que é realizada
internamente encontra-se nos títulos do Tesouro Direto.

Isso quer dizer que ao aplicar capital na compra desses títulos, o investidor realiza
uma espécie de empréstimo ao Governo. Assim, aumenta-se os débitos da dívida
pública interna em nosso país.

Mas, não são apenas esses pontos que caracterizam esse conceito. Pois, para ser
considerada uma dívida interna, as operações devem ser feitas em moeda nacional,
ao contrário da dívida externa.

Na prática, empresas e investidores estrangeiros também podem financiar esse tipo


de dívida. Desde que tenham acesso ao mercado financeiro de outro país, para
adquirir seus títulos da dívida pública.

Um país costuma recorrer à captação por títulos de dívida pública quando seus
gastos são maiores que a arrecadação. A fim de superar o desequilíbrio para cobrir
o orçamento público.

O país toma essa medida como uma alternativa para evitar o descumprimento de
obrigações públicas com a população. Bem como, evitar a necessidade de aumentar
as cargas tributárias e impostos.

THE CAPITAL ADVISOR 361


DÍVIDA LÍQUIDA
A dívida líquida é uma métrica utilizada por empresas com o intuito de analisar seus
saldos em aberto. Ou seja, seus compromissos contraídos por meio de empréstimos
e financiamentos.

Isso permite aos setores financeiros e contábil identificar o quanto a organização


possui em caixa. Em relação ao quanto ela de fato precisaria ter para quitar suas
dívidas naquele momento.

Por meio dessa métrica é possível analisar ainda o grau de endividamento de um


negócio. Mas, ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, o endividamento
nem sempre é ruim.

É bastante normal que empresas utilizem linhas de crédito para financiar seu
crescimento. Ou, até mesmo, o capital de giro do negócio e suas operações de base.

A estratégia por trás disso chama-se alavancagem e é bastante comum no mundo


empresarial. Desse modo, a dívida líquida surge como um dos indicadores que
analisam a eficácia desta.

Pois, toda dívida a ser tomada antes passa por um estudo, análise e planejamento
minucioso. Através do qual os setores responsáveis da empresa apontam:

1. Quando um novo investimento gerará caixa suficiente para cobrir seus


débitos atuais;
2. O grau de endividamento em relação ao caixa e os equivalentes de caixa
da empresa;
3. Se os possíveis retornos do saldo tomado são maiores que os juros
atrelados a ele.

Esses são alguns dos aspectos levados em consideração na gestão das dívidas e nos
planos da organização. Por isso, a dívida líquida é um dos indicadores que compõem
suas demonstrações financeiras.

DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL


A Dívida Pública Federal ou DPF, é aquela contraída para contornar o déficit
orçamentário nas contas do Governo. Através da captação de recursos por meio
de financiamento e empréstimos para:

Operações específicas determinadas por lei;

THE CAPITAL ADVISOR 362


Refinanciar suas próprias dívidas;

Financiar atividades de base.

Tal dívida tem como credores a própria população e as diferentes instituições


financeiras. Com um endividamento que ocorre por meio da assinatura de contratos
e pela emissão de títulos públicos.

Pode até parecer contraditório um Governo se endividar mas, isso é bastante


comum. Em geral, isso acontece quando há um desequilíbrio entre contas a pagar e
a arrecadação de receitas.

Ou seja, é quando os tributos e impostos recolhidos não cobrem os gastos públicos.


A dívida pública federal acaba sendo uma solução para que o Governo consiga
equilibrar suas contas.

E sem que seja preciso aumentar a carga tributária, afetando a população


diretamente. Ou fazer uma nova emissão de moedas, o que por sua vez aumentaria
a inflação no país.

DIVIDEND YIELD
O dividend yield é um indicador financeiro que aponta o quanto de proventos foi
pago por um ativo, relacionando o retorno que ele oferece em comparação ao seu
preço atual.

Para isso, são considerados os últimos 12 meses de pagamento de juros sobre


capital próprio (JCP) e de dividendos da ação. Sejam eles feitos de forma anual ou
por semestre.

Já para os Fundos Imobiliários (FIIs), é comum que o pagamento seja feito


mensalmente. Aqui os rendimentos são provenientes dos aluguéis dos imóveis
atrelados ao fundo em questão.

Esse indicador é muito utilizado na análise fundamentalista feita pelos investidores.


Isso porque ele determina a rentabilidade dos dividendos das empresas presentes
na Bolsa de Valores, permitindo uma avaliação sobre:

1. Quais empresas são boas pagadoras de dividendo;


2. Qual a recorrência no pagamento de dividendos;
3. Quais empresas pagam os maiores dividendos.

Aos investidores que buscam ativos geradores de renda, essa é uma importante

THE CAPITAL ADVISOR 363


ferramenta. Pois, o indicador DY traz previsões do quanto é possível ganhar de
dividendos nos próximos 12 meses.

Mas, para isso é preciso considerar a origem dos proventos e identificar se eles são
pontuais ou recorrentes. Para que tais fatores não causem distorções na previsão
de lucros.

Ao pôr de lado lucros não recorrentes, o dividend yield se torna mais realístico.
Contudo, não traz garantias sobre o quanto de proventos a ação da empresa de
fato oferecerá.

DIVIDENDO
Um dividendo é parte do lucro líquido distribuído por uma empresa aos seus
acionistas. Os ganhos são divididos periodicamente entre seus sócios cotistas e
podem ser pagos de diferentes formas.

O valor não é distribuído igualmente para cada acionista e, sim, para cada ação.
Portanto, o dividendo que cada sócio recebe depende apenas do total de cotas
adquiridas pelo mesmo.

Com um sistema de distribuição justo, esse é um dos investimentos mais atrativos.


Além disso, qualquer pessoa pode ganhar dividendos, basta comprar cotas de
empresas com capital aberto disponíveis na B3.

Os dividendos são uma espécie de recompensa paga por um negócio aos seus
cotistas investidores. Isso cria um ciclo onde tanto a empresa quanto seus acionistas
se beneficiam mutuamente.

É importante destacar ainda que toda empresa listada na B3 (Bolsa de Valores) deve
distribuir parte dos seus lucros líquidos entre acionistas, conforme determina a Lei
n°6.404.

Ainda nesta lei, em seu artigo 202, fica determinado que não existe uma porcentagem
mínima para distribuição de dividendo. Fica então, a cargo do estatuto social da
empresa indicá-lo.

Mas, se a empresa não deixar esse percentual claro, a lei obriga que 50% do lucro
líquido após os ajustes sejam distribuídos entre acionistas. O que estimula a
transparência no mercado financeiro.

No Brasil, é costume que as organizações distribuam cerca de 25% de seus ganhos


líquidos já ajustados. O padrão adotado torna além do sistema em si, seus retornos
mais atrativos.

THE CAPITAL ADVISOR 364


DIVIDENDS ARISTOCRATS
Do inglês, Dividends Aristocrats é um termo que pode ser traduzido como
Aristocratas dos Dividendos. A palavra é usada para classificar empresas que
pagam dividendos de forma diferenciada aos acionistas.

Isso porque além do pagamento consistente como já acontece em algumas empresas.


Dentro do mercado financeiro, uma organização considerada Dividend Aristocrat é
aquela que aumenta anualmente o seu pagamento.

Em geral, essa classificação é composta predominantemente por grandes empresas.


Ou seja, aquelas já bem estabelecidas no mercado e que não apresentam mais um
crescimento acelerado.

Com isso, os Dividends Aristocrats tornam-se à prova de recessão, gerando lucros


consistentes independentemente do cenário econômico. Para identificar esse tipo de
empresa, a organização deve atender os seguintes critérios:

Pagar dividendos de forma consistente e estável aos seus acionistas;

Aumentar o valor dos dividendos anual e progressivamente por pelo menos 25 anos.

Outros fatores podem ser considerados ainda, tal como a liquidez do ativo. Assim
como o tamanho da empresa, o que costuma ser relacionado a sua estabilidade e
crescimento no mercado.

DIVISÃO DE AÇÃO
Como o nome já diz, a divisão de ação acontece quando empresas listadas na
Bolsa de Valores (B3) aumentam sua quantidade de ações ao dividir 1 em 2 ou 3,
normalmente.

A intenção por trás dessa decisão, tomada pelo Conselho Administrativo da empresa,
é de aumentar a liquidez de seus ativos. Logo, o valor da ação passa a ser dividido
também.

Também chamado de desdobramento de ações ou split, não gera nenhuma alteração


no patrimônio de investidores. Isso porque, no total, os valores que ele possui
continuam os mesmos.

O que muda é o total de ações e o valor unitário de cada uma delas. Imagine que um
investidor possui em seu patrimônio uma ação que vale 40 reais.

THE CAPITAL ADVISOR 365


Ao sofrer a divisão da ação, a quantidade de ativos que o investidor possui da
empresa passa para 2. Mas, o valor unitário de cada uma muda para 20 reais.

Em geral, os índices de desdobramento mais usados são 2:1 e 3:1. De modo que,
respectivamente, cada ação que um acionista detém passa de uma a duas ou três
unidades.

Outro índice também utilizado é o 1:10 no qual, uma ação divide-se em 10. É
importante destacar que isso não gera nenhum valor ou prejuízo aos cotistas da
organização.

Uma divisão de ação, em resumo, representa o processo de aumento das ações de


uma empresa. Ao passo que, seu valor cai proporcionalmente, sem alterar o capital
aplicado pelos investidores.

DIVISAS
O termo divisas descreve, no mercado financeiro, o uso de moedas fora do seu país
de origem. Ou seja, fora da divisa (região) na qual ela surgiu e pertence oficialmente.

Em alguns casos, não se atendo apenas a divisão entre países, como também a
diferentes regiões dentro de uma única nação - apesar de menos comum.

Chamado ainda de mercado de divisas ou mercado de câmbio, esse sistema é um dos


mais procurados. Pois, ele permite que negociações aconteçam a qualquer momento,
sendo atrativo para:

1. Fundos de investimentos;
2. Investidores individuais.

As divisas são os investimentos com maior volume dentro do mercado financeiro


mundial. Isso acontece porque ele permite a aplicação de capital em ativos de outros
países.

Considerado um mercado completo, nele é possível realizar operações de compra,


venda e troca de moedas. Além de converter moedas como forma de liquidar
transações internacionais e outros investimentos.

Bastante popular, em abril de 2013, o mercado de câmbio alcançou $5,1 trilhões em


negociações diárias. Já em 2019, uma estimativa de $6,6 trilhões diários chegou a
ser registrada.

Dados esses fornecidos pelo Banco de Compensações Internacionais, a entidade


internacional responsável pelas fiscalizações bancárias desse mercado.

THE CAPITAL ADVISOR 366


DJIA
DJIA ou Dow Jones Industrial Average é um índice de ações dos Estados Unidos.
Dentro do DJIA existem aproximadamente 30 empresas, sendo que a composição
pode variar com relação ao peso de cada uma das ações.

O DJIA é um índice equivalente ao S&P 500, Standard and Poor’s 500, mas com uma
composição e regras diferentes. Como exemplo de índice de ações no Brasil, nós
temos o Ibovespa.

DLPA
DLPA, ou Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, é um relatório contábil
que mostra a evolução do Patrimônio Líquido da empresa.

Dentro do grupo Patrimônio Líquido, ou PL, nós temos as reservas de lucros e os


prejuízos acumulados, além de outras contas.

A DLPA é utilizada bastante para analisar as movimentações nas duas contas que
mostram se a firma naquele período obteve resultado positivo ou negativo.

Uma eventual redução no prejuízo acumulado ou aumento na reserva de lucros pode


mostrar um resultado positivo no período.

Já o aumento do prejuízo ou redução das reservas pode mostrar o prejuízo no


período. O foco da DLPA é sobre o resultado da empresa.

DMPL
Empresas que entregam a ECD (Escrituração Contábil Digital) são obrigadas a
entregar uma série de documentos contábeis, dentre eles a DMPL.

Companhias de capital aberto ou sociedades anônimas também são obrigadas a


confeccionar a DMPL.

Vale destacar que aquele que possui a DMPL, não precisa fazer a DLPA. Como a
DMPL compreende todas as movimentações dentro do PL, a DLPA está contida
dentro do DMPL e assim não precisa ser entregue caso a DMPL seja entregue.

Dentro da DMPL nós podemos encontrar diversas variações que podem ocorrer no
PL da empresa, dentre as alterações nós temos:

THE CAPITAL ADVISOR 367


1. Acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do exercício;
2. Redução por dividendos;
3. Acréscimo por reavaliação de ativos (quando o resultado for credor);
4. Acréscimo por doações e subvenções para investimentos recebidos;
5. Acréscimo por subscrição e integralização de capital;
6. Acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações
integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor nominal;
7. Acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de
subscrição;
8. Acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures;
9. Redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda;
10. Acréscimo ou redução por ajuste de exercícios anteriores.

Para confeccionar a DMPL, o profissional precisa do Balanço Patrimonial encerrado,


e a DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício) também.

A DMPL é um documento que pode ser confeccionado por qualquer pessoa, mas,
quando solicitada para cadastro ou em uma licitação, somente a DMPL assinada
pelo contador responsável, devidamente credenciado pelo CRC (Conselho Regional
de Contabilidade) terá efeito.

DOC
DOC ou Documento de Ordem de Crédito é um tipo de transferência bancária que
quando executada pode levar um dia útil para ser completada.

Em caso de um DOC na sexta-feira, a transferência é executada até a segunda-feira.


Um DOC ocorrendo no final de semana (sábado ou domingo) acaba sendo executado
na segunda-feira e concluído na terça feira.

Em feriados o DOC também não é concluído ou executado, ficando a conclusão ou


realização para o próximo dia útil.

O DOC possui um limite de transferência de até R$ 4.999,00. Valores maiores devem


ser transferidos em mais vezes.

Por exemplo: se a pessoa tem R$ 9.000,00 para ser transferido, o cliente precisa fazer
dois DOC, um de R$ 4.999,99 e outro com a diferença (R$ 4.000,01).

THE CAPITAL ADVISOR 368


DODD-FRANK
Dodd-Frank é o nome de uma lei que foi criada nos Estados Unidos após a crise
hipotecária de 2008.

Como uma das causas da crise hipotecária foi a falta de controle no mercado
financeiro, principalmente no segmento referente às hipotecas e demais agentes
financeiros, a lei de Dodd-Frank foi criada em 2010 para gerar mais segurança e
estabilidade no mercado.

Vale destacar que a crise hipotecária norte-americana teve como resultado a


falência do banco de investimentos Lehman Brothers, um dos bancos mais antigos
até aquele momento.

DOENÇA HOLANDESA
A Doença Holandesa é um termo utilizado pelos economistas para determinar
quando um país está passando por problemas na economia interna.

Às vezes, de forma paradoxal, um país vê grande expansão de algum commodities


ou produto natural e isso acaba influenciando na valorização da moeda, por exemplo.

Como consequência, a desindustrialização e a redução de demais mercados do país


acabam ocorrendo devido ao encarecimento da moeda e da importação mais barata.

Essa mudança, principalmente no que tange a valorização da moeda, pode gerar


consequências severas na economia no curto, médio e longo prazo.

Doença Holandesa também pode ser traduzida para o inglês como Dutch Disease.

DOGE
DOGE é a sigla para Dogecoin. DOGE é uma criptomoeda criada em 2013 e que possui
base similar a criptomoeda Litecoin.

O Litecoin por sua vez é considerado como a “prata” das criptomoedas, uma vez que
possui estrutura similar ao Bitcoin.

O DOGE não possui liquidez similar ao Litecoin e Bitcoin, sendo que no início, o DOGE
era considerado como uma piada.

THE CAPITAL ADVISOR 369


A criptomoeda DOGE é associada a imagem do cão da raça Shiba, sendo a própria
imagem retirada de um “meme” da internet.

Observando todo o contexto, o DOGE tinha um caráter mais cômico do que sério,
porém, já no início as coisas tomaram certa proporção e hoje o mercado da
criptomoeda supera os 43 milhões de reais.

DOING BUSINESS
Doing Business, ou “fazendo negócios”, é um projeto do Banco Mundial que
tem por objetivo, avaliar as condições que vários países oferecem ao ambiente de
negócios local.

Atualmente essa lista de países que participam dessa pesquisa, está em


aproximadamente 190. Sendo que vários tópicos e assuntos são avaliados, dentre
eles nós temos:

1. Abertura de empresas;
2. Registro de propriedade;
3. Obtenção de alvarás;
4. Resolução de insolvência;
5. Execução de contratos;
6. E demais assuntos relacionados.

DOJI
DOJI é um termo utilizado para nomear um padrão gráfico que analistas observam
nas ações e demais ativos financeiros.

O padrão DOJI é reconhecido quando um ativo possui o valor de abertura e


encerramento dos mesmos.

Então se uma ação iniciou o dia sendo negociada a R$ 100,00 e terminou o dia sendo
negociada nos mesmos R$ 100,00, o gráfico de tal ação vai mostrar um padrão de
DOJI.

Vale destacar que o gráfico utilizado para reconhecer o DOJI, é um gráfico de


candlesticks.

THE CAPITAL ADVISOR 370


DÓLAR COMERCIAL
O Dólar Comercial é um nome dado à cotação do dólar frente a outras moedas,
quando estamos lidando com transações entre países.

Exemplo de transações: importações, exportações e contratos cambiais.

O dólar comercial é um padrão muito utilizado no Brasil e a sua volatilidade tem a


capacidade de influenciar o mercado como um todo.

A alta do dólar comercial pode gerar disparada de preços de produtos que são
cotados em dólar, por exemplo.

Fato que pode sim influência na volatilidade da moeda nacional, o Real, além de
gerar inflação.

DÓLAR FLUTUANTE
Dólar Flutuante é um termo utilizado para nomear a economia que trabalha com a
política de câmbio flutuante, ou seja, o dólar ou demais moedas vão ser cotadas por
meio da oferta e procura”.

Caso haja muita procura por dólar, consequentemente o dólar vai se valorizar frente
ao Real, por exemplo.

Se o contrário acontecer, então o Real se valoriza em frente ao Dólar. Vale destacar


que o Brasil trabalha com a política do Câmbio Flutuante, sendo assim, existe o dólar
flutuante no Brasil.

Em outros países o Dólar flutuante também é uma realidade, mas isso não significa
que seja uma regra. Existem países que possuem outras políticas com relação ao
dólar.

DÓLAR FUTURO
Dólar Futuro é uma espécie de contrato negociado no mercado futuro. Nesse
contrato a parte se obriga a comprar ou vender dólares a um determinado valor até
uma determinada data.

Dentro do mercado futuro existem vários tipos de contratos futuros de dólar com
vencimentos diferentes.

THE CAPITAL ADVISOR 371


Ao comprar ou vender tais contratos o investidor é obrigado a compensar toda e
qualquer variação do dólar vinculado ao contrato.

Por exemplo: se o contrato possui um valor de 10 mil dólares e a moeda norte-


americana sofre uma desvalorização, a diferença deve ser compensada pelo
investidor até o dia útil seguinte.

Considerando que a variação foi de 1%, então no próximo dia útil haverá uma
cobrança desses 1% em sua conta.

Essa compensação termina caso o título de Dólar Futuro vença, ou seja, negociado
e liquidado.

DÓLAR PARALELO
Dólar Paralelo é o termo utilizado para descrever o câmbio ilícito da moeda norte-
americana.

O Dólar Paralelo tem vantagem sobre o Dólar Turismo, uma vez que sua taxa é
menor e isso gera “economia” a pessoa que está fazendo a conversão do câmbio.

Vale destacar que o Dólar Paralelo não é permitido pela lei e que sua operação não
possui qualquer tipo de garantia, certificação ou padrão.

Por isso os riscos que envolvem a transação no Dólar Paralelo são elevados e devem
ser considerados.

DÓLAR TURISMO
Dólar Turismo é o termo utilizado para denominar o câmbio referente ao dólar
negociado com as pessoas físicas.

Comparado aos demais tipos de cotação do dólar, o turismo geralmente é negociado


em pequenos valores.

Como o Dólar Turismo é mais utilizado por pessoas que estão em viagem ou
construindo pequenas reservas, a negociação se dá em casas de câmbio.

Essas casas de câmbio costumam cobrar taxas maiores pela conversão do Real para
o Dólar sendo que o spread também é grande entre a compra e venda da moeda
estrangeira.

THE CAPITAL ADVISOR 372


Exemplo: é comum ver o dólar sendo negociado na compra por valores de R$ 5,00, e
na venda por uma cotação de R$ 5,30.

Desse modo a casa de câmbio quando faz a negociação, consegue lucrar em cima dos
R$ 0,30 referentes a diferença da compra e venda.

DOLARIZAÇÃO
Dolarização é um termo utilizado para denominar a transformação monetária de
um país. Transformação que troca a moeda local pelo dólar norte americano.

Abrir mão da moeda local pode gerar uma série de repercussões dentro da economia.

Dentre elas está a necessidade de um controle fiscal rigoroso com o intuito de


reduzir o problema que a Dolarização pode ocasionar.

Outro fato está vinculado à questão inflacionária. Como o dólar é considerado uma
moeda forte, os países costumam dolarizar a economia com o intuito de reduzir os
danos da inflação.

DOLEIRO
Doleiro é um nome dado às pessoas que negociam moedas no mercado paralelo de
forma ilícita.

A função de Doleiro não possui regulamentação e tão pouca fiscalização ou


reconhecimento pelos órgãos competentes, como é o caso do Banco Central.

Por se tratar de uma atividade ilícita, aquele que é doleiro pode sofrer penalidades e
até ser enquadrado criminalmente.

Vale destacar que mesmo sendo considerado uma atividade ilícita, o dólar paralelo
ainda é mostrado em jornais dentro da área de cotação de moedas estrangeiras.

Fato pode gerar confusão e até a sensação que o dólar paralelo é lícito, fato que não
é verdade.

DOMINÂNCIA FISCAL
Dominância Fiscal é uma situação onde um país precisa emitir moeda (dívida) para
conseguir cobrir suas obrigações.

Dentre essas obrigações nós temos o pagamento da própria dívida, os custos com o

THE CAPITAL ADVISOR 373


funcionalismo, assistência social e demais gastos.

Países que possuem dificuldades em controlar a coisa fiscal e não conseguem manter
níveis de crescimento satisfatórios, podem acabar com uma situação de Dominância
Fiscal.

Sendo que a Dominância Fiscal pode levar o país para situações ainda mais
complexas, como o calote da dívida.

DONATÁRIO
Donatário é o nome dado à pessoa que recebe uma doação através de algum
documento. A doação é uma forma oficial de passar algum bem para outra pessoa.

O simples fato de entregar um bem para uma pessoa, oficialmente não possui
validade. Mas ao fazer o registro da doação junto a um cartório, recolhendo todos os
impostos, nós temos uma situação válida pela legislação e reconhecida pelos órgãos
competentes.

DOVISH
Dovish é um termo inglês derivado de Dove, na tradução livre, pombo. Dovish é um
termo utilizado por Bancos Centrais e demais formuladores de políticas monetárias
que se preocupam mais com o desemprego do que com a inflação, por exemplo.

Quando um BC tem a tendência de ser Dovish, os mecanismos com o juro são


utilizados para incentivar o consumo e aumentar o giro da economia, portanto o
juro acaba ficando baixo.

Isso pode gerar distorções nos preços e influenciar no aumento da inflação. Da


mesma forma que existe o Dovish, nós temos o contrário.

Aqueles que procuram desempenhar uma política monetária mais conservadora,


tentando proteger o poder de compra evitando o aumento da inflação são conhecidos
como Hawkish.

DOWNSIDE
Downside é um termo inglês para denominar um período onde o indicador alvo está
com uma tendência de queda.

Além de indicadores, podem ser alvo da análise ativos dos mais diferentes. Um

THE CAPITAL ADVISOR 374


exemplo de indicador utilizado pode ser a inflação, economia, taxa de juro entre
outros.

Já com relação a ativos nós temos as ações, fundos imobiliários, títulos do tesouro
e demais ativos.

Downside é um termo inglês para denominar um período onde o indicador alvo está
com uma tendência de queda.

Além de indicadores, podem ser alvo da análise ativos dos mais diferentes. Um
exemplo de indicador utilizado pode ser a inflação, economia, taxa de juro entre
outros.

Já com relação a ativos nós temos as ações, fundos imobiliários, títulos do tesouro
e demais ativos.

DOWNSIZING
Downsizing é um termo inglês utilizado para denominar o momento onde uma
empresa está reestruturando o seu quadro de colaboradores, sendo que o objetivo
é a redução.

Um dos motivos que as empresas têm para colocar em prática uma movimentação
de downsizing é a redução dos custos.

Como a folha de salário costuma ser um dos maiores valores dentro do orçamento
de uma empresa, quando a firma precisa cortar custos, tem na folha um dos focos
de atuação.

DPGE
DPGE é uma abreviação de Depósito a Prazo com Garantia Especial. DPGE é um
título de renda fixa oferecido por instituições financeiras pequenas.

O diferencial do DPGE fica por conta de sua garantia. Diferente do que acontece com
a maioria dos títulos de renda fixa oferecidos pelos maiores bancos do país, no DPGE
as garantias são maiores e relevantes.

Um CDB (Certificado de Depósito Bancário) de um banco comum possui a garantia


do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até 250 mil reais.

Já no DPGE, o investidor terá uma garantia para valores de até 20 milhões de reais.
Ou seja, mesmo com montantes elevados, o investidor estará amparado caso haja
insolvência da instituição financeira.

THE CAPITAL ADVISOR 375


DPMFI
DPMFi é a sigla para Dívida Pública Mobiliária Federal interna. Essa dívida é
referente aos valores que são pagos por meio da emissão de títulos públicos federais.

Aqueles que fazem a gestão da DPMFi tem como objetivo a gestão da dívida pública,
observando a emissão de títulos com o foco na qualidade da dívida nacional.

Ou seja, ao fazer mais dívida para pagar a dívida, existe a necessidade de conseguir
condições melhores para o pagamento sem que haja prejuízos ao orçamento federal.

DPS
DPS é a abreviação de Dividend Per Share, ou em português: dividendos por ação.
Quando uma empresa que tem ações na bolsa faz distribuições de lucros, esses
rendimentos são pagos por ação. Assim, o DPS é importante para determinar a
rentabilidade da ação.

Uma empresa que está distribuindo R$ 1.000,00 em lucros e possui 10.000 ações na
bolsa de valores, vai pagar R$ 0,10 por ação.

Se o investidor tem 100 ações, esse acionista receberá R$ 10,00 referentes às


distribuições de lucro.

DRAG ALONG
Drag along é uma condição que os acionistas majoritários de uma empresa tem
sobre aqueles que são minoritários.

A condição que o Drag Along fornece aos majoritários, está relacionada a uma
eventual venda da empresa ou negociação.

Ao contar com o Drag along os majoritários podem carregar junto os acionistas


minoritários, assim a operação pode ser concluída sob os mesmos direitos e deveres
(tanto para os majoritários quanto para os minoritários).

DRAWDOWN
Drawdown significa rebaixamento em inglês. Geralmente o termo Drawdown pode
ser utilizado em análise de ativos, quando é avaliado até onde o investimento pode
cair.

THE CAPITAL ADVISOR 376


Por exemplo: uma ação que possui dentro de um período de tempo o valor mais alto
em R$ 100,00 e o valor de R$ 50,00 como o mais baixo, tem um Drawdown de 50%.

A fórmula para encontrar o Drawdown, é:

1. Máximo Drawdown = Maior Máxima – Menor Mínima/ Maior Máxima


2. Máximo Drawdown = 100-50/100
3. Máximo Drawdown = 50%

DRE
O DRE, ou Demonstrativo do Resultado do Exercício é um relatório confeccionado
pela contabilidade onde estarão expostos os números referentes às receitas, custos
e despesas da empresa em questão.

A configuração do DRE pode se alterar dependendo da utilização da mesma. Na


entrega de declarações como o ECD (Escrituração Contábil Digital), a própria

irá enquadrar o DRE de uma forma.

A entrega dos relatórios contábeis para uma licitação, por exemplo, vai exigir a
entrega do DRE seguindo as regras do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis).

Vale destacar que o DRE geralmente é solicitado junto ao Balanço Patrimonial. Os


dois relatórios se complementam e juntos são considerados completos.

DROPSHIPPING
O Dropshipping é um termo inglês que significa “solta e envio”, em outras palavras
a ideia do significado é “remessa”. As empresas que trabalham com o Dropshipping
costumam vender produtos de outras firmas e receber uma espécie de comissão
por isso.

Desse modo o comércio não estoca e não envia o produto. Na verdade, o comércio
em si faz a divulgação do produto, faz o recebimento dos valores e processa o pedido
para que a empresa que possui o produto possa despachar ao cliente.

Essa empresa que possui o produto receberá uma parte considerável do valor, mas,
outra parte, a comissão, ficará com a empresa que está intermediando o negócio.

Esse tipo de negócio vem ganhando bastante mercado nas lojas online. Uma vez que
os negócios vêm se tornando cada vez mais dinâmicos e várias lojas vem investindo

THE CAPITAL ADVISOR 377


mais na plataforma online e na divulgação da própria loja do que na estocagem e
transporte dos produtos.

DRU
A DRU (Desvinculação da Receita da União) é um mecanismo que destrava parte dos
recursos recebidos pelo governo federal, por meio de impostos.

Quando desvinculados, esses recursos podem ser utilizados de qualquer forma pelo
governo federal, sem que haja um destino fixo.

Alguns tributos recolhidos pela união já possuem destino certo. Um exemplo de


tributo assim é o PIS (Programa de Integração Social) e o COFINS (Contribuição
para o Financiamento da Seguridade Social).

Os recursos recebidos por meio do PIS são destinados a financiar o seguro


desemprego, abono aos empregados e demais auxílios da área.

Já o COFINS é destinado a financiar a saúde, previdência social e demais áreas.


Através da DRU, tais recursos podem ser utilizados para financiar outros projetos,
dando maior flexibilidade ao orçamento.

DTVM
DTVM, ou Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários são empresas que fazem a
intermediação de investidores e títulos referentes ao mercado financeiro.

Quando uma pessoa pretende investir na bolsa de valores, em ativos de diferentes


tipos fornecidos por várias instituições financeiras e no mercado de câmbio, essa
pessoa provavelmente abrirá uma conta em uma DTVM.

Ao procurar uma DTVM para investir ou fazer negócios, o investidor encontrará


desde grandes instituições financeiras, até aquelas que são consideradas pequenas
e não são bancos.

DUAL TRACK
O Dual Track é um termo inglês que serve para denominar a operação de “seguir dois
caminhos”. Um deles pode ser vinculado à abertura de capital na bolsa (IPO) e outro
à venda ou cisão do negócio, M&A ou Merger & Acquisition.

Os dois caminhos são distintos e envolvem processos bem diferentes. Normalmente,

THE CAPITAL ADVISOR 378


empresas acabam se utilizando do Dual Track para conseguir colocar em plano
algum projeto.

O Dual Track é uma forma de colocar o plano em prática, mas sem decidir. Ou seja,
os administradores têm um tempo para decidir o que fazer antes dos processos
terminarem e assim uma decisão ser tomada.

DUE DILIGENCE
Due Diligence significa Dever de Diligência. O termo inglês é utilizado para nomear
a prática de analisar um parceiro comercial para compreender se a atividade em si
está de acordo com as normas do mercado.

Por exemplo: uma empresa que faz bolsas possui diversos tipos de fornecedores em
suas ramificações comerciais.

Ao fazer uma análise criteriosa a respeito dos seus fornecedores, a empresa


descobre que um deles está incentivando o trabalho escravo.

Uma firma assim perde o cliente, uma vez que através do Due Diligence a companhia
que fez a análise, vai deixar de comprar de tal fornecedor.

DUMPING
Dumping é um termo inglês que significa “esvaziar”. O Dumping é uma prática
utilizada no mercado, onde uma empresa resolve praticar preços bem inferiores
em comparação aos seus pares no mercado internacional e assim, monopolizar o
segmento.

Ao monopolizar o segmento, a empresa em questão, provavelmente vai prejudicar


todas as outras empresas que atuam no segmento e até pode trazer prejuízos
quanto à evolução da atividade.

A OMC (Organização Mundial do Comércio) condena a prática de Dumping,


observando que a alteração de preços pode ser feita desde que não haja prejuízos
para os demais participantes do segmento.

DUOPÓLIO
Duopólio é um termo utilizado para nomear a situação onde duas empresas possuem
o domínio de um setor ou atividade econômica.

THE CAPITAL ADVISOR 379


O monopólio é prejudicial para uma economia, mas o duopólio pode ser ainda
mais. Através do duopólio as empresas que possuem o domínio sobre o segmento
econômico conseguem manipular preços, qualidade e demais características do
produto ou serviços com facilidade e sem restrições.

Inclusive as duas empresas podem barrar a tentativa de novas empresas entrarem


no segmento e competirem com as duas empresas que estão monopolizando a
atividade.

Tudo isso traz prejuízos à atividade em si, além de perdas aos consumidores,

DUPLA LISTAGEM
A Dupla Listagem é um termo utilizado no mercado para nomear o processo de
negociação das ações de uma empresa em mais do que uma bolsa de valores.

Ou seja, a empresa pode ter ações na B3 e além dela, contar com ações na bolsa dos
Estados Unidos, Portugal, Espanha, Alemanha e demais países.

A listagem das ações da empresa pode se dar em qualquer país, sendo que manter
as ações em mais do que uma bola é algo comum no mercado. Não é uma obrigação,
mas não é algo estranho.

A Dupla Listagem também oferece algumas oportunidades aos investidores. Com


ações sendo negociadas em moedas diferentes e em bolsas diferentes, existe a
possibilidade de ganhar com as diferenças entre os preços, operação denominada
de arbitragem.

DUPLICATA
A Duplicata é um documento utilizado para comprovar a negociação de compra e
venda de um serviço ou produto.

Através da Duplicata uma parte irá pagar a mesma e assim a outra parte receberá
os valores, ou seja, aquele que adquiriu o bem ou serviço vai pagar aquele que fez o
serviço ou vendeu o produto.

A Duplicata não é um contrato ou documento que assegura ou confirma a negociação


entre as partes, mas é através da Duplicata que o negócio pode ser quitado.

Vale destacar que a Duplicata possui legislação própria, através da Lei nº 5.474/1968.

THE CAPITAL ADVISOR 380


DURATION
O Duration é um termo inglês que significa duração. O termo Duration é utilizado
para avaliar a influencia que o tempo tem sobre um determinado título de renda
fixa.

Títulos de renda fixa que possuem vencimento mais longo podem acabar gerando
oscilações maiores em seus preços.

Ou seja, um título de renda fixa pode gerar prejuízos caso o investidor faça o resgate
antes do vencimento. Isso acontece principalmente com títulos do Tesouro Direto.

Portanto, ao analisar o Duration do título, o investidor consegue determinar quais


são os riscos que o papel de renda fixa pode oferecer observando o tempo do mesmo.

DURATION DE MACAULAY
Duration de Macaulay é uma fórmula matemática desenvolvida por Frederick
Macaulay para descobrir o Duration dê um título de renda fixa.

O Duration é o tempo que o título de renda fixa consegue entregar o rendimento


proposto. Títulos prefixados são aqueles papéis mais influenciados pelo juro do
mercado e, portanto, podem variar bastante até o vencimento.

Mesmo sabendo que o título em específico vai entregar o valor do principal acrescido
dos juros, com a oscilação do mercado, o papel pode muito bem entregar o resultado
antes do vencimento.

Assim, o Duration de Macaulay é utilizado para ajudar a mensurar a possibilidade do


grau de risco do título em questão.

DURATION MODIFICADA
O Duration Modificada leva em consideração a relação do Duration do título de
renda fixa caso ocorram oscilações na taxa de juro de 1%. Taxa de juro que pode ser
representada pela Selic no Brasil.

Ou seja, o Duration Modificado vai mostrar qual é a influência das variações na taxa
de juro a partir de 1% sobre o Duration do papel alvo da análise.

O Duration Modificado é uma variação do Duration de Macaulay. O Duration de


Macaulay serve para descobrir qual é o Duration de um determinado título.

THE CAPITAL ADVISOR 381


Um Duration maior, geralmente mostra um título com maior risco de volatilidade
enquanto um Duration menor mostra menos riscos.

O Duration é influenciado diretamente indiretamente por vários fatores, dentre eles


o vencimento do papel, taxa de juro e se o mesmo possui pagamento de juros até o
vencimento ou não.

DVA
DVA é uma sigla para Demonstração do Valor Adicionado. A DVA é mais uma
demonstração confeccionada pela contabilidade com o propósito de mostrar a
evolução dos ganhos provenientes da produção da empresa.

Portanto, a DVA vai mostrar ao interessado a soma de valores que foram


acrescentados à empresa através do seu resultado operacional, ou seja, por meio
do lucro.

Em caso de prejuízo, a DVA será negativa, não haverá aumento dos valores no
balanço e sim uma queda.

A DVA é um importante demonstrativo que pode ajudar na hora de mensurar qual foi
o resultado da empresa em um determinado período

E
EAPC
EAPC é a sigla para Entidade Aberta de Previdência Complementar. A EAPC é uma
instituição que oferece às pessoas planos de previdência privada.

Esses planos de previdência funcionam como uma previdência complementar, ou


dependendo, o plano pode ser a única fonte de renda da pessoa no futuro.

Sendo assim, as EAPC são relevantes no contexto financeiro. Vale destacar que as
EAPC estão abertas para qualquer pessoa que está pensando em aderir a um plano
de previdência.

THE CAPITAL ADVISOR 382


EARLY STAGE FINANCING
Early Stage Financing é um termo inglês que significa financiamento de estágio
inicial. Por meio do Early Stage Financing, empresas que estão iniciando seus
negócios conseguem financiamento para desenvolver o trabalho.

O Early Stage Financing é uma forma que as pequenas companhias têm para
conseguir levantar recursos para financiar o fluxo de caixa, ou conseguir dinheiro
para adquirir máquinas, equipamentos e matéria prima para a empresa.

EBIT
EBIT é uma sigla utilizada para abreviar Earnings Before Interest and Taxes, em
português isso significa: Resultado Antes dos Juros e Impostos (LAJIR). O EBIT é um
indicador utilizado para determinar o resultado antes dos juros e impostos.

Para alcançar tal valor, o analista pode levantar o lucro líquido de uma empresa e
somar ao mesmo os valores referentes aos juros e aos impostos.

Outra forma de fazer o cálculo é acompanhando a DRE (Demonstração do Resultado


do Exercício) e excluindo do demonstrativo os valores pertinentes a impostos e
juros.

Vale destacar que aqui o juro e impostos são valores que estão reduzindo o lucro
líquido da empresa, por isso existe a soma dos valores.

A soma serve para compensar a redução que houve anteriormente.

EBITDA
A EBITDA é um indicador utilizado por investidores e analistas para averiguar
qual é o estado do resultado antes dos impostos sobre os lucros, depreciação e
amortização e resultados financeiros.

EBITDA é uma sigla para Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and
Amortization, ou Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização
(LAJIDA).

O EBITDA pode ser considerado o indicador que mostra o resultado operacional da


empresa, ou o seu resultado verdadeiro.

THE CAPITAL ADVISOR 383


Como o imposto sobre lucros, amortização, depreciação e o resultado financeiro
muitas vezes não está relacionado diretamente com o operacional da empresa, tais
valores não são considerados quando é visto a operação em si.

ECM
ECM é a sigla para Equity Capital Market, termo inglês que significa: Mercado de
capitais de ações. No ECM as empresas têm a oportunidade de buscar dinheiro para
alavancar seus negócios.

Na tentativa de conseguir recursos junto ao mercado, as empresas que têm tal


desenho buscam ajuda de instituições financeiras para tal.

Vale destacar também a importância dos fundos Private Equity, além dos
investidores anjo. Os dois agentes econômicos possuem importância no ECM.

EDUCAÇÃO FINANCEIRA
A Educação Financeira é um instrumento de aprendizagem que serve para capacitar
pessoas a administrar melhor seus próprios recursos.

Por meio da Educação Financeira as pessoas vão aprender como utilizar melhor
o dinheiro. Questões como prioridades e saber gastar o dinheiro também são
conhecimentos que contemplem a Educação Financeira.

EFEITO ADESÃO
O Efeito Adesão e também conhecido por Efeito de Bandwagon, é um termo utilizado
para definir o fato das pessoas tomarem decisões amparadas pela maioria.

Quando várias pessoas resolvem tomar determinada atitude, aqueles que estão
envolta, geralmente costumam tomar a mesma atitude.

Inclusive quando não se tem certeza sobre o fato que está ocorrendo, aqueles que
possuem dúvida, vão observar a maioria e assim se guiar por aquilo que é feito.

Em teoria, o Efeito Adesão é uma resposta irracional humana e de grande parte dos
animais, quando existe algo de estranho ou incompreensível ocorrendo.

Quando não se compreende bem o que está acontecendo e existe uma agitação, na
maioria das vezes nós, humanos, optamos por tomar a mesma atitude da maioria.

THE CAPITAL ADVISOR 384


EFEITO AVESTRUZ
O Efeito Avestruz é um termo utilizado para nomear o fato de pessoas evitarem o
contato com notícias ruins.

Por exemplo: quando a pessoa sabe que a fatura do cartão de crédito será alta no
mês, mas ainda sim, quando vê a fatura em sua caixa de correio, evita ver a mesma
e deixa para próximo do seu vencimento.

Esse fato de não querer contato com algo que pode lhe trazer arrependimento ou
frustração é o Efeito Avestruz.

EFEITO BACKFIRE
O Efeito Backfire, ou na tradução livre Efeito Tiro pela culatra, é um termo utilizado
para intitular o fato das pessoas, de forma irracional, defenderem suas crenças e
convicções, mesmo quando elas estão erradas.

Por exemplo: uma pessoa está tentando realizar uma manobra perigosa com o carro.
Nessa manobra a pessoa está tentando estacionar o veículo, mas o lugar é apertado
e próximo de uma parede.

Uma segunda pessoa avisa que não vai dar para estacionar o veículo, enquanto o
motorista, certo de sua capacidade, não responde e continua a fazer a manobra.

Posteriormente o carro bate na parede gerando prejuízo e arrependimento para o


motorista. Isso é um exemplo de Efeito Backfire.

EFEITO BARNUM
O efeito Barnum é uma tendência que vem da mente das pessoas em aceitar
descrições de personalidades tidas como específicas.

A princípio pode parecer um pouco confuso, mas, sendo mais claro, esse efeito é
percebido quando uma ideia descritiva universal diz respeito a nós.

Um exemplo prático se dá quando entramos na loja e o atendente parece saber


exatamente o que precisamos.

Portanto, esse efeito, também conhecido por efeito Forer, apresenta a tendência
mental que o ser humano possui em aceitar narrações generalistas como se tivesse
sido feitas para nós.

THE CAPITAL ADVISOR 385


Essas avaliações são muito genéricas para serem aplicadas a todo mundo, embora
pareçam individuais.

É por meio desse efeito que corrobora com a explicação das pessoas em acreditar em
astrologia e teste de personalidade.

Esse efeito, ou seu núcleo de propósitos, podem ter uma grande ligação com o
marketing, portanto esses vieses cognitivos são utilizados por muitas empresas
para incentivar o consumo.

Feita leitura, devemos dizer que esse efeito é uma parcela do conjunto de erros
cognitivos cometidos pela mente da humana.

Quando a mente processa informações, ela está exposta a tomar conclusões


precipitadas dadas como verdadeiras, já que essas parecem estar corretas
inicialmente.

Vamos, na sequência, entender mais a fundo o funcionamento do efeito Barnum, ou


efeito Forer.

EFEITO BUMERANGUE
O efeito bumerangue diz respeito a uma situação em que a pessoa adota uma
postura contrária a uma mensagem persuasiva, quando se depara com ela.

Neste caso, quando uma pessoa é apresentada a uma mensagem persuasiva, ela
sente que sua liberdade de escolha está sendo confrontada, e acaba reagindo de
maneira oposta.

Isso pode ocorrer com as mensagens públicas. Ou seja, uma vez que a mensagem seja
muito forte, ela pode não surtir efeito, ou até mesmo ter um efeito reverso.

Um exemplo prático, que todas as pessoas já devem ter se deparado, é o caso das
placas “não pise na grama”.

Muitas vezes em que o indivíduo se depara com essa placa, ele, propositalmente,
acaba pisando na grama. Esse é um exemplo prático do efeito bumerangue.

É evidente que o efeito bumerangue pode causar muitos danos em nosso cotidiano,
principalmente se essas mensagens persuasivas são emitidas por nós.

O jardineiro, o pai, o dono de uma loja, o segurança de um estabelecimento, dentre


outras pessoas, podem se incomodar muito e também serem prejudicados quando
atitudes opostas às recomendadas são tomadas.

THE CAPITAL ADVISOR 386


Mostraremos, na sequência, o funcionamento do efeito bumerangue, bem como as
diferentes áreas afetadas por ele.

EFEITO CASCATA
O efeito cascata, no dicionário brasileiro, significa uma série de efeitos, onde um é
consequência do outro. Ou seja, um efeito causa outro efeito.

Neste caso, há uma ligação entre todos os eventos da cadeia por um rol de causa e
efeito.

O efeito cascata também pode ser chamado de efeito dominó, que diz respeito a
um acontecimento capaz de gerar vários acontecimentos semelhantes por tempo
indeterminado.

Esse efeito consiste em uma espécie de círculo vicioso, onde um acontecimento


causa a repetição de uma série de acontecimentos, gerando um efeito sem fim.

A denominação “efeito dominó” nada mais é que uma alusão às peças do próprio
jogo que, quando enfileiradas, a queda de uma acaba derrubando todas as outras
em sequência.

A expressão teoria dominó, por exemplo, foi muito utilizada pelos Estados Unidos
durante a Guerra Fria, com base na ideia de que se um país caísse, acarretaria na
queda de todos os vizinhos.

Apresentaremos na sequência como funciona o efeito cascata, ou efeito dominó, e


como ele afeta a economia e o mercado financeiro.

EFEITO CERTEZA
O Efeito Certeza é um viés cognitivo que possui influência direta em situações que
envolvam tomada de decisão sob risco.

Inúmeros são os estudos sobre o tema. Estudiosos da economia e da psicologia


concluíram através de pesquisas científicas a aplicabilidade do Efeito Certeza como
parte de uma teoria.

Trata-se da Teoria do Prospecto (ProspectTheory) que critica a Teoria da Utilidade


Esperada (ExpectedUtilityTheory) como instrumento de tomada de decisão.

O Efeito Certeza juntamente com a reflexão e o isolamento compõe a teoria do


prospecto sobre tomada de decisão sob risco.

THE CAPITAL ADVISOR 387


No Efeito Certeza há uma ponderação entre aquilo que é provável e aquilo que é
certo.

Contrária-se o paradigma estabelecido pelas finanças tradicionais quanto a padrões


de comportamento no que tange à tomada de decisões.

Via de regra, as pessoas se inclinam na escolha de cenários cuja certeza de êxito é


garantida, em detrimento da escolha com boas probabilidades.

EFEITO CONTRASTE
Esse efeito diz respeito à tendência natural que as pessoas possuem em julgar
outras pessoas com base e comparação com seus semelhantes.

É como o exemplo de uma prova para concurso, onde o examinador irá julgar se o
candidato está apto a ocupar o cargo pretendido baseado na comparação com os
outros inscritos.

Assim, esse efeito trata-se de um viés cognitivo onde as pessoas, com base em
comparações, possuem a tendência de julgar outras pessoas e objetos.

Outro exemplo é quando julgamos se um indivíduo está bem vestida comparado a


outra pessoa que está por perto.

Uma questão importante pode ser levantada, e também já deve ter passado pela
cabeça de todo mundo: podemos definir se uma pessoa é bonita ou feia, magra ou
gorda, sem outra para compará-las?

A única coisa que podemos dizer é que o efeito contraste será responsável por definir
inúmeras questões de nossas vidas.

Portanto, não há possibilidade de definir uma pessoa como bonita, feia, magra, gorda,
dentre outros adjetivos, sem que exista uma comparação entre outras semelhantes.

Ou seja, não tendo uma tabela, ou um modelo universal já definido, a comparação é


o único jeito de julgar.

Portanto, foi por meio do efeito contraste que houve o surgimento de um dos
conceitos mais importantes de nossas vidas, o custo benefício.

EFEITO DA DOMINÂNCIA ASSIMÉTRICA


Este efeito ocorre quando o indivíduo que têm duas opções de escolha para consumo
muda sua preferência ao ser apresentado uma terceira opção de produto.

THE CAPITAL ADVISOR 388


Portanto é adicionada uma terceira opção a uma escolha de duas opções, onde a
terceira irá ser dominante de forma assimétrica.

Sendo assim, o efeito dominância assimétrica é um tipo de viés cognitivo que


implica na tendência em mudar de opinião, possuída pelos consumidores, através da
inserção de uma terceira opção de compra.

Contudo, é importante dizer que esse efeito não trata de casos em que o consumidor
tenha duas opções que não lhe agradem, surgindo uma terceira que lhe agrade
muito.

A terceira opção nem sempre é a preferível, ou a que vale mais a pena, contudo,
ela pode ser chamada de efeito isca, pois desloca a escolha entre as outras opções.

Para explicarmos melhor o que é a dominância de forma assimétrica exercida pela


terceira opção, tomamos como exemplo um indivíduo que vai até a lanchonete para
comprar um suco:

No caso, o suco de 400 ml custa R$ 6,00, já o suco de 1L custa R$ 11,00. Devemos dizer
que para satisfazer a vontade do consumidor no momento, bastaria o suco de 400
ml.

Contudo, o consumidor se depara com um grande cartaz, que não estava no


cardápio, constando que há uma terceira opção, sendo ela a compra de um suco de
700 ml por R$ 9,00.

Ora, naturalmente nossa mente faz uma rápida conta:

Se inicialmente eu iria pagar R$ 6,00 para consumir 400 ml, agora posso pagar mais
R$ 3,00 (acrescentar metade do valor inicial) para consumir 700 ml .

Ou seja, o consumidor estaria consumindo 300 ml a mais que a quantidade


pretendida inicialmente (mais da metade da quantidade inicial), acrescentando
apenas metade do valor inicialmente disposto a pagar.

Contudo, o consumidor passa a fazer um segundo cálculo:

Bem, se eu posso pagar R$ 9,00 por 700 ml, adicionando mais R$ 2,00, posso levar um
suco ainda maior, com mais 300 ml.

Ou seja, seria melhor pagar R$ 11,00 e comprar o suco de 1l. Portanto, o consumidor
acaba comprando o suco de 1l não pela sua necessidade, mas por ser induzido pela
terceira opção.

THE CAPITAL ADVISOR 389


O surgimento de uma terceira opção (suco de 700 ml) fez com que o consumidor
mudasse sua escolha, mas não para a nova opção, e sim para uma que já existia.

Esse cálculo natural que nossa mente está acostumada a fazer nessas situações está
relacionado à contabilidade mental, que veremos na sequência.

EFEITO DA MERA DISPOSIÇÃO


Esse efeito traduz a forma de como passamos a gostar mais das coisas conforme
mais somos expostos a ela. Isso se aplica tanto para pessoas como para objetos.

Todo mundo já deve ter se deparado com um comercial que, num primeiro momento,
não chamou a atenção, mas depois de vê-lo várias vezes passou a olhar com bons
olhos.

Isso vale tanto para um comercial, uma música, dentre vários outros exemplos que
você passou a enxergar com bons olhos apenas depois de muitas propagandas. Esse
é o chamado efeito mera exposição.

Esse efeito constata que as pessoas passam a gostar mais de determinada coisa
depois de criar certa familiaridade com essa, ou seja, depois de uma exposição
repetida a um estímulo.

Portanto, esse efeito é um tipo de viés cognitivo que determina mentalmente a


maneira que somos frequentemente mais expostos a uma imagem, e passamos a
nos sentir mais familiarizados com ela.

Quanto maior o tempo de exposição a um objeto, imagem, pessoal, dentre outros,


passamos a nos sentir mais familiarizados e desenvolvemos maior afeição por estes.

Mas, como esse viés se sustenta na prática? Como esse efeito se relaciona com meu
dia a dia?

Bem, para a maioria das pessoas isso tudo que foi dito até aqui podem passar
despercebidos no dia a dia, mas não para as companhias e agentes publicitários.

Esse viés, para as companhias e agentes publicitários, diz respeito a uma importante
e valiosa ferramenta de persuasão.

Portanto, os agentes publicitários fazem com que o indivíduo deseje cada vez mais
determinados produtos, familiarizando-os com o consumidor, por meio da exposição
e propagandas.

THE CAPITAL ADVISOR 390


EFEITO DA PRIMAZIA
Primeiramente, devemos dizer que primazia, no nosso vocabulário, significa: de
categoria superior. Que está em primeiro lugar; ocupa o lugar mais importante.

Esse efeito é um tipo de viés cognitivo em que os seres humanos apresentam


tendências de aderir com maior facilidade das palavras positivas auferidas no início
de uma conversa.

Em consequência, acredita-se que o mesmo ocorre para as palavras negativas.

Ou seja, o ser humano tem uma maior facilidade em se lembrar o que foi dito no início
da conversa, seja ela uma informação positiva ou uma informação negativa.

Esse efeito pode trazer muitas consequências, tanto para quem está falando como
para o ouvinte.

Veja bem, imagina uma conversa, em uma empresa, sobra à análise de desempenho
de um funcionário.

Ora, a mesma análise pode trazer para o funcionário tanto uma crítica quanto um
elogio, contudo, o que for dito primeiro pode ter maior força.

Portanto, em um feedback, uma das informações podem ficar relegadas ao fim da


conversa, por isso a importância desse efeito tanto para o ouvinte quanto para quem
está passando a informação.

Esse viés pode nos prejudicar em diversos relacionamentos, seja ele pessoal ou
profissional, além da possibilidade de sermos manipulados por ele.

Fica claro que existem informações mais relevantes que outras em qualquer
julgamento de personalidade. Ou seja, é fato que as informações dadas não trazem
a mesma importância.

Os primeiros itens da uma informação de um julgamento tendem a ter maior


importância dos percepientes em detrimento às últimas informações adquiridas.
Esse efeito está diretamente ligado à formação de impressões.

Já foi analisado, através de estudos, que a mente humana detém uma maior
memória para os itens apresentados no início da frase.

Ou seja, os itens apresentados primeiro tendem a ter uma maior influência sobre os

THE CAPITAL ADVISOR 391


posteriores, portanto, os adjetivos do início da frase influenciam a interpretação dos
adjetivos apresentados no final da frase.

Dito isto, veremos nos próximos tópicos a influência do efeito primazia no dia a dia
das pessoas.

EFEITO DA PSEUDOCERTEZA
Esse efeito representa um tipo de viés cognitivo em que os seres humanos tendem a
preferir eliminar um risco pequeno ao invés de reduzir um risco maior.

Portanto, se o indivíduo tem a possibilidade de optar entre eliminar um pequeno


risco ou reduzir um risco maior, tenderá a optar pela primeira opção, tendência a
qual está atribuída a nossa mente.

O efeito da pseudocerteza nos faz agir sobre a influência do que parece ser o mais
lógico a ser feito.

Muitas pessoas nunca ouviram falar desse efeito, mas já se depararam em situações
que ele esteve presente.

Um bom exemplo do funcionamento do efeito da pseudocerteza está atrelado às


políticas públicas.

Isso ocorre quando o Governo decide alocar recursos para acabar com ameaças
de menores riscos de acontecerem, em detrimento a outros problemas mais
impactantes.

Isso não quer dizer que os problemas de menores riscos não tenham que ser
combatidos. A relação feita é com o esforço e os recursos gastos comparada com
outros problemas mais impactantes.

O que devemos ressaltar é que se os esforços fossem direcionados para diminuir


os riscos de problemas mais impactantes, mesmo que não fosse eliminá-los, o
resultado poderia ser melhor.

Mas como o resultado poderia ser melhor?

Ora, se o Governo investisse a maior parte dos recursos voltados à redução da


violência pública, ao invés de investir no combate ao terrorismo, o número de
vítimas por violência diminuiria muito.

Como foi dito, isso não quer dizer que o Governo não tenha que investir seus recursos

THE CAPITAL ADVISOR 392


no combate ao terrorismo, mas sim, priorizar o que é mais corriqueiro, mesmo que
não consiga eliminá-lo.

Vale lembrar que o efeito da pseudocerteza também é denominado por efeito


certeza.

O primeiro tema é mais usado nas academias, enquanto o segundo é mais


corriqueiro no dia a dia.

Veremos, na sequência, porque esse efeito é considerado um viés cognitivo, e como


ele funciona na prática de nossas vidas financeiras.

EFEITO DA TERCEIRA PESSOA


Esse efeito diz respeito ao fato das pessoas subestimarem os efeitos sobre si quando
submetidas a mensagens negativas, persuasivas, ou socialmente indesejadas, mas
superestimam esses efeitos sobre outras pessoas.

O efeito terceira pessoa é um fenômeno que observa a tendência das pessoas em


subestimar e tendência de uma mensagem para si e superestimar para as outras
pessoas.

Esse efeito foi relatado e publicado em 1983 por e por W. Phillips Davison, e trata-se
de um efeito sobre a crença do indivíduo perante os meios de comunicação.

Ou seja, tem como pressuposto o fato de um indivíduo crer que uma mensagem
acarreta em um efeito mais forte em outra pessoa do que nele mesmo.

Portanto, o efeito terceira pessoa é um tipo de viés cognitivo que traça a


tendência das pessoas em acreditarem serem menos influenciáveis que as outras,
principalmente quando se trata da influência midiática.

Devemos dizer que nossa mente é “treinada” para julgar os outros, mas é muito
menos incisiva na hora de criticar e julgar a si mesmo, e isso pode acontecer de
forma involuntária.

Ora, todo mundo já deve ter questionado como o consumismo afeta as pessoas, como
as pessoas consomem sem precisar, como elas são atraídas pelas propagandas e
comerciais.

Ainda mais, todo mundo já deve ter falado para outra pessoa, ou para si mesmo
“qual o motivo de tantos gastos, sendo que ela pode ser feliz apenas com isso ou
aquilo”.

THE CAPITAL ADVISOR 393


Portanto, é muito comum esse tipo de julgamentos em cima de terceiros por pessoas
que não conseguem fazer uma autocrítica.

Até existem pessoas que são autocríticas, e fazem uma reflexão sobre si, porém,
essas também não estão imunes ao efeito terceira pessoa.

EFEITO DA VÍTIMA IDENTIFICÁVEL


O Efeito da Vítima Identificável é um fenômeno estudado por cientistas
comportamentais, que determina a probabilidade de uma conduta em cenários
distintos.

Segundo este estudo, estamos propensos a tomar decisões em todos os momentos


de nossas vidas; ou seja, nossa vida é pautada através das escolhas que realizamos.

E com isso, em determinados eventos tendemos a escolher pela opção mais frágil.

EFEITO AMBIGUIDADE
Esse efeito é um tipo de viés cognitivo que, devido à falta de informação, ou
Ambiguidade desta, afeta a tomada de decisão.

Neste efeito, as pessoas optam, por tendência, a selecionar opções cuja probabilidade
de um desfecho favorável já é conhecida.

Opções cuja probabilidade do desfecho é desconhecida causam maior desconforto na


sensibilidade das pessoas.

Portanto, podemos dizer que, frente a duas ou mais opções, o ser humano tem a
tendência de escolher aquela que possui informações mais claras e simples.

Dito isto, é importante esclarecer que nem sempre as opções com informações mais
claras, que são geralmente escolhidas, são as melhores, ou mais corretas.

Por isso podemos considerar esse efeito como um tipo de viés cognitivo. Pois,
representa nada mais que as distorções na formação de opinião ou julgamento das
pessoas.

Portanto, podemos dizer que, frente a duas ou mais opções, o ser humano tem a
tendência de escolher aquela que possui informações mais claras e simples.

Dito isto, é importante esclarecer que nem sempre as opções com informações mais
claras, que são geralmente escolhidas, são as melhores, ou mais corretas.

THE CAPITAL ADVISOR 394


Por isso podemos considerar esse efeito como um tipo de viés cognitivo. Pois,
representa nada mais que as distorções na formação de opinião ou julgamento das
pessoas.

Esse viés está estritamente relacionado à nossa mente, não tendo origem de
anomalias físicas. Existem categorias específicas de vieses a depender do raciocínio
errôneo a ser cometido.

O principal problema do Efeito Ambiguidade é quando instintivamente optamos


por uma opção, basicamente, porque ela foi apresentada de maneira mais clara
comparada às outras opções.

É muito importante que as pessoas saibam como controlar e diminuir a influência


desses vieses em suas vidas.

Esse tema é muito importante, até porque o Efeito Ambiguidade está presente em
várias áreas de nossas vidas, como por exemplo, nas finanças.

Dito isto, apresentaremos, na sequência, como esse efeito funciona, quais áreas de
nossas vidas ele afeta, bem como as finanças, e como diminuir sua influência.

EFEITO AUTORREFERÊNCIA
Neste efeito, há uma tendência diferente, dependendo se as pessoas estão envolvidas
ou não, de codificar as informações.

A taxa de recall tem a tendência de ser melhor quando as pessoas necessitam


lembrar informações de algo que estavam relacionados com elas mesmas.

Portanto, esse efeito diz respeito ao fato do ser humano ter uma tendência de se
lembrar mais precisamente de algo em que ele mesmo esteve envolvido no evento.

Por exemplo, quando você se lembra de certo famoso pelo fato dele fazer aniversário
no mesmo dia que você.

A verdade é que pouco te importa a data de aniversário dos famosos, tendo essa
informação não é nada relevante para você.

Mesmo quando houve em algum noticiário ou propaganda, você logo acaba


esquecendo que determinado ator, esportista, dentre outros, faz aniversário
naquela data.

Mas, aquele que comemora o aniversário no mesmo dia que o seu, sempre será
lembrado.

THE CAPITAL ADVISOR 395


O Efeito da Autorreferência significa justamente isso, o impacto que um evento
em que você esteja envolvido tem um peso muito maior em nossas lembranças,
tornando uma referência.

Portanto, ao descobrir que alguma pessoa faz aniversário na mesma data que você,
sempre que ouvir algo sobre essa pessoa irá se lembrar deste detalhe.

Feita essa breve introdução sobre o Efeito Autorreferência, apresentaremos a seguir


como surge esse efeito, e como esse efeito pode ser usado em seu favor.

EFEITO DE BANDWAGON
Esse efeito é um tipo de viés cognitivo em que o indivíduo toma uma decisão seguida
por um grande número de pessoas, ou seja, só faz porque muitas pessoas também
fazem.

Pelo fato de uma ou muitas pessoas seguirem uma tendência de comportamento,


faz com que outra(s) pessoa(s) também sigam, sem serem racionais com a lógica
da ação.

O efeito bandwagon também pode ser chamado de efeito adesão, tido como a
tendência em que as pessoas têm de se alinhar ou serem influenciadas pelas
maiorias.

Essa tendência de conformidade pode ocorrer mesmo quando o indivíduo é contrário


a tal opinião.

Ou seja, em muitos casos o indivíduo compra determinado produto mesmo não


gostando dele, ou seja, o indivíduo contrariou sua opinião ao comprar o produto
apenas porque ele era consumido por muitas pessoas.

Os especialistas definem o efeito bandwagon como “seguir alguém cegamente, sem


saber se é a decisão ou o comportamento adequado”.

Portanto, esse efeito nada mais é que uma tendência trabalhada por nossa mente em
nos alinharmos as decisões tomadas pela maioria das pessoas.

Ora, imagine você passando as férias em uma pequena cidade do interior, onde só
existem duas sorveterias, e você está com muita vontade de tomar um sorvete.

Ao passar pela única avenida da cidade você se depara com uma das sorveterias
completamente vazia, enquanto a outra está lotada, com uma fila enorme para
comprar.

THE CAPITAL ADVISOR 396


A tendência é que você opte por ir à sorveteria que tem mais gente, pois, se ela está
lotada, é porque deve ser muito melhor.

Esse é um exemplo do efeito bandwagon, que parece fazer todo sentido, mas nem
sempre funciona dessa forma. Esse é apenas um simples exemplo dentre várias
outras explicações que existem.

Existem explicações muito mais importantes que o exemplo dado e que afetam
nosso dia a dia.

EFEITO DE CRIAÇÃO
O termo é classificado como um tipo de viés cognitivo que é definido pela predisposição
humana de se lembrar com mais facilidade de raciocínios que a própria mente cria.

O viés cognitivo se caracteriza quando nosso cérebro toma decisões a partir de


ideias e experiências já vividas, excluindo dessa maneira a avaliação dos fatores de
forma racional e imparcial.

Ou seja, são atalhos que o cérebro utiliza para tomar decisões mais rapidamente,
porém levando a falhas na racionalidade e interferências no julgamento.

Um exemplo do Efeito de Criação (em inglês, generation effect) é visto em estudantes


que entendem melhor o conteúdo quando tiram suas próprias conclusões a partir de
associações feitas em leituras e aulas.

Portanto, esses estudantes absorvem melhor o conteúdo lendo e ouvindo do que se


a informação fosse apenas passada por alguém.

EFEITO DENOMINAÇÃO
O termo é baseado em um devaneio psicológico, que ocorre quando pensamos que
o dinheiro expresso em pequenas quantidades tem menos valor do que o dinheiro
expresso em uma única quantia.

Por exemplo, preferimos comprar 4 pares de sapato, por ano, com uma qualidade
menor por R$ 50,00 cada, a comprar um sapato com qualidade superior por
R$ 200,00.

Portanto, o Efeito Denominação (em inglês, denomination bias), pode ser classificado
como um viés cognitivo, onde o cérebro julga a realidade de forma errônea.

THE CAPITAL ADVISOR 397


Deste modo, seu psicológico aceita a interpretação de que a mesma quantia
distribuída em denominações diferentes têm pesos diferentes, levando-o a tomar
decisões baseadas nas suas emoções.

O Efeito Denominação também pode servir como um auto controlador de gastos,


porque pessoas que possuem dinheiro em denominações maiores tendem a gastar
menos, pois maiores denominações são menos substituíveis.

O termo também está ligado à dor de pagar. Neste caso, algumas pessoas tendem
a sentir essa dor de forma maior, fazendo com que usem essa estratégia do Efeito
Denominação para não gastarem.

EFEITO DE ESPAÇAMENTO
Esse efeito é um tipo de viés cognitivo em que os seres humanos, psicologicamente,
têm maior facilidade em aprender conforme são expostos as informações durante
um período de tempo espaçado.

Ou seja, o aprendizado é mais produtivo quando o estudo é feito ao longo de um


tempo, quando comparado ao mesmo período de tempo, porém sem pausa.

Portanto, concentrar o estudo não é a melhor maneira de aprender, porém, a


melhora do aprendizado em períodos espaçados só será percebida no longo prazo.

A prática de estudo concentrada em um período curto de tempo tende, no curto


prazo, a ter um melhor resultado, porém, essa ideia não irá se sustentar no longo
prazo.

Muitas pessoas nunca ouviram falar do efeito de espaçamento, ou melhor, apenas


não sabiam o que era, pois, esse efeito, já esteve presente na vida de quase todas
as pessoas.

Um bom exemplo que podemos citar relaciona-se à vida acadêmica, onde todo
mundo que passou por essa fase já se deparou com provas, concursos, dentre
outras, que exigiam longo período de estudo.

Para tanto, o indivíduo precisa, em alguns casos, se lembrar de algo que estudou há
muito tempo atrás, por isso é importante usar o efeito de espaçamento a seu favor.

Veremos, na sequência, como esse efeito funciona na prática, e como podemos usá-lo
a nosso favor.

THE CAPITAL ADVISOR 398


EFEITO DE EXCESSO DE CONFIANÇA
Denomina-se efeito excesso de confiança um tipo de viés cognitivo em que os
seres humanos, mentalmente, detêm uma grande confiança em seus próprios
julgamentos.

Ou seja, comparado a um julgamento objetivo e racional de um evento, os seres


humanos têm uma tendência mental em terem uma autoconfiança de seus próprios
julgamentos, segundo o efeito excesso de confiança.

Contudo, devemos saber que o nosso nível de confiança não é o mesmo do nosso
nível de exatidão.

Ora, muitas vezes você já participou de uma discussão onde afirmava ter certeza
do que estava falando e, depois, descobriu que estava errado. Pois bem, você
experimentou o efeito excesso de confiança.

Esses acontecimentos surgem quando a confiança subjetiva da pessoa é maior que


seus desempenhos reais.

Isso acontece também no mundo dos investimentos.

Quando uma pessoa se depara com períodos de ganhos, começa a acreditar que
pode continuar nesse ritmo por muito mais tempo e, devido ao excesso de confiança,
acaba se expondo ao risco.

Isso ocorre porque nosso cérebro não é preciso, e não tem interesse em ser, aliás,
não precisa ser para nossa sobrevivência.

Contudo, a comunicação em nossos neurônios não é precisa, ou seja, em mais de


70% das vezes em que há transmissões de informações, elas são falhas.

Dito isto, devemos entender que o ser humano não necessita ser preciso em suas
previsões, até porque não será possível alcançar a precisão em todas as ações ou
planejamentos.

Portanto, somos capazes de fazermos novas escolhas e adaptarmos nossas


previsões naturalmente quando as circunstâncias mudarem.

Contudo, a comunicação em nossos neurônios não é precisa, ou seja, em mais de


70% das vezes em que há transmissões de informações, elas são falhas.

THE CAPITAL ADVISOR 399


Dito isto, devemos entender que o ser humano não necessita ser preciso em suas
previsões, até porque não será possível alcançar a precisão em todas as ações ou
planejamentos.

Portanto, somos capazes de fazermos novas escolhas e adaptarmos nossas


previsões naturalmente quando as circunstâncias mudarem.

Além disso, os seres humanos têm enormes responsabilidades devido a sua


racionalidade e, por consequência, seus comportamentos.

Dito isto, veremos, na sequência, que o efeito excesso de confiança pode apresentar
grandes riscos no mundo das finanças, e como podemos evitá-lo.

EFEITO DE FREQUÊNCIA
O Efeito de Frequência ocorre após percebermos ou aprendermos algo que, em nossa
vida, surge pela primeira vez onde começamos a identificar com mais frequência
esse “algo novo” no dia a dia.

O Efeito de Frequência (frequency illusion) pode acontecer quando:

1. Você acaba de ficar solteiro e começa a ver casais por todo o lugar;
2. Assiste uma série e começa a perceber pessoas comentando sobre ela
constantemente;
3. Uma conhecida gravida e você começa a ver outras mulheres grávidas por
toda parte;
4. Você compra um carro e começa a ver o modelo/cor do seu carro com mais
frequência;
5. Você escuta uma música e daí em diante passa a escutar ela em muitos
lugares.

Nosso cérebro tem preferência por padrões, com isso, ele conecta esses
acontecimentos, gerando o que achamos que é coincidência.

Fazendo com que fiquemos mais sensíveis a palavras, situações ou imagens.

Achamos que há um aumento naquilo que acabamos de saber, ver ou ouvir, mas, na
verdade, só começamos a perceber mais, prestar mais atenção.

THE CAPITAL ADVISOR 400


EFEITO DELMORE
O Efeito Delmore (Delmore Effect) é um tipo de viés cognitivo, onde o cérebro julga a
realidade de forma errônea.

O viés cognitivo se caracteriza quando o cérebro toma decisões a partir de ideias e


experiências já vividas, excluindo, dessa maneira, a avaliação dos fatores de forma
racional e imparcial.

Ou seja, são atalhos que o cérebro utiliza para tomar decisões mais rapidamente,
porém, levando a falhas na racionalidade e interferências no julgamento.

Este fato ocasiona um erro no raciocínio lógico, aumentando as chances de tomar


decisões erradas.

De acordo com o Efeito Delmore, os seres humanos possuem a propensão de definir


melhores metas para áreas menos importantes em suas vidas.

Isso faz com que os objetivos traçados para essas áreas tenham uma maior chance
de darem certo e de terem melhores resultados.

Ao contrário do que acontece com os objetivos estabelecidos nas áreas mais


prioritárias.

O Efeito Delmore mostra que favorecemos escolhas mais simples e que tenham
informações mais fáceis do que as escolhas mais difíceis e que demandam mais
tempo.

Um exemplo seria quando um estudante precisa fazer uma tarefa que ele considera
chata ou difícil e, prefere fazer, por exemplo, obrigações de casa, como lavar roupa,
limpar o quarto, etc.

Outro exemplo seria quando um indivíduo se dedica muito mais tempo com um
hobbie, como jardinagem, por exemplo, ao invés de se dedicar aos estudos ou ao
trabalho.

EFEITO DISPOSIÇÃO
Efeito disposição é o nome dado a um tipo de viés cognitivo que apresenta uma
tendência mental que os investidores possuem com base no preço de compra dos
ativos.

THE CAPITAL ADVISOR 401


Ou seja, os investidores têm por tendência, em curto período de tempo, vender ações
com lucro e, em um longo período, vender ações com prejuízo.

No entanto, o tempo de vida, nas carteiras, dos papéis mais lucrativos é menor,
comparados aos menos lucrativos, ou danosos.

Essa situação ocorre pelo fato das pessoas não acreditarem que as chances de
possíveis ganhos serem mais plausíveis que a exposição à perda.

O mundo das finanças comportamentais tem o efeito disposição como uma das
anomalias mais estudadas, devido à posição dos investidores, que aparentemente
vão na contramão da lógica.

Dito isto, você deve estar se perguntando: qual o sentido dos investidores manterem
por longo tempo ações com prejuízos e venderem em curto período ações com lucros.

A resposta correta é que os investidores possuem a tendência de garantirem seus


lucros vendendo as ações valorizadas, e esperar um possível revés das outras.

Além disso, os seres humanos também tendem a sentir maiores impactos nas perdas
comparadas aos ganhos, ainda que possuam o mesmo valor.

Portanto, se um indivíduo perde uma quantia de dinheiro em um dia e ganha a


mesma quantia em outro dia, a dor da perda será mais sentida que a alegria do
dinheiro ganho.

EFEITO DO BICICLETÁRIO
Esse efeito diz respeito a um tipo de viés cognitivo em que os seres humanos
tendem a dar uma maior atenção a questões pouco relevantes quando comparadas
a questões com maior importância.

Esse efeito, cujo seu termo original em inglês é Bike Shed Effect, acontece, na maior
parte das vezes, nas discussões em grupo.

Segundo estudos, o motivo dos seres humanos terem a tendência de optarem pelas
discussões de menor relevância, é pelo fato de terem uma maior facilidade de serem
compreendidas.

Neste caso, as conversas fluem com maior facilidade, pois, como os assuntos são
mais fáceis de serem entendidos, todos conseguem ter uma opinião.

É como um encontro entre amigos, onde as pessoas passam grande parte do tempo

THE CAPITAL ADVISOR 402


discutindo suas preferências culinárias, ou estilos de filmes preferidos, ao invés de
discutirem sobre melhores investimentos em longo prazo.

Ora, quando o assunto é filme, ou culinária, por exemplo, todos querem opinar, e
todos sabem qual é o melhor. Ou seja, o melhor é o que cada um pensa.

Nesses exemplos, não existe uma regra clara, ou um cálculo que você possa
apresentar para dizer que o estilo de filme que você mais gosta é o melhor.

Portanto, nestes casos, como já foi dito, cada um tem a sua opinião sobre o melhor.

Sendo assim, quando se trata de investimentos, que é um assunto mais complexo e


complicado, grande parte das pessoas não têm muito a opinar.

Ora, determinados assuntos como, por exemplo, os investimentos com maiores


rentabilidades no longo prazo, são evitados pela maioria das pessoas, muito devido
à sua complexidade.

É importante ressaltar que o efeito bicicletário também é chamado de Lei da


Trivialidade.

Veremos, na sequência, como esse efeito funciona, e como ele se aplica no dia a dia
das pessoas, trazendo conseqüências para suas finanças.

EFEITO DO FALSO CONSENSO


Este efeito refere-se a um tipo de viés cognitivo em que os seres humanos têm a
tendência mental de acreditar que nossas crenças e opiniões são, ou deveriam ser
consideradas normais.

Na psicologia, esse viés é uma espécie de atribuição em que as pessoas tendem


a superestimar seus hábitos/opiniões como normais, entendendo que as outras
pessoas pensam da mesma forma.

Portanto, o efeito do falso consenso, ou false consensus effect, como é denominado


em inglês, é a tendência de que as pessoas têm de projetar as outras pessoas a sua
maneira de pensar.

Dito isto, é importante frisar que estatisticamente essa correlação não é correta, o
que leva as pessoas a terem uma perspicácia que não existe.

Esse viés está mais presente em um ambiente de grupo, onde um grupo passa a
acreditar que a opinião de todo o resto da população é a mesma que a sua.

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A força desse viés pode estar relacionada à forma de tomar decisões com poucas
informações, ou conhecimento.

Ora, alguma vez na vida você já deve ter falado ao cometer algum erro: “todo mundo
teria feito a mesma coisa”, ou, “qualquer pessoa no meu lugar teria feito igual”.

Esse é um clássico exemplo do efeito falso consenso, onde um indivíduo deduz que
todas as pessoas teriam a mesma opinião, ou agiriam como ele.

Ou seja, nós, como seres humanos, temos certa propensão a acreditar que as outras
pessoas enxergam o mundo da mesma maneira que nós enxergamos.

Como já deu pra perceber, o efeito do falso consenso é um viés que está
frequentemente presente no nosso cotidiano.

Portanto, veremos na sequência como esse efeito surgiu e como ele interfere no
nosso dia a dia.

EFEITO DUNNING-KRUGER
O Efeito Dunning-Kruger é um viés cognitivo que trata de um episódio psicológico
onde o cérebro julga a realidade de forma errônea.

Viés cognitivo se caracteriza quando o cérebro toma decisões a partir de ideias e


experiências já vividas, excluindo dessa maneira a avaliação dos fatores de forma
racional e imparcial.

Ou seja, são atalhos que o cérebro utiliza para tomar decisões mais rapidamente,
porém levando a falhas na racionalidade e interferências no julgamento.

Isso acarreta uma falha no raciocínio lógico, aumentando as chances de tomar


decisões erradas.

O Efeito Dunning-Kruger, nome referente aos pesquisadores David Dunning e


Justin Kruger, determina nossa capacidade em compreender o quanto sabemos ou
não de um assunto.

Dessa maneira os indivíduos que têm pouco conhecimento sobre uma certa questão,
acreditam saber mais sobre isso do que os indivíduos mais instruídos.

THE CAPITAL ADVISOR 404


EFEITO FISHER
O efeito Fisher, desenvolvido por Irving Fisher (economista norte-americano),
pode ser considerado uma das descobertas que trouxeram as mais importantes
consequências para a macroeconomia.

Foi através deste efeito que se deu a definição de que a taxa de juros real somada com
a expectativa da inflação é igual à taxa de juros nominal. Seguimos com a fórmula:

i = r + Ep

onde:

1. i = taxa nominal;
2. r = taxa de juros real; e
3. Ep = inflação esperada.

Segundo Fisher, no curto prazo, a taxa de juros real de um país é fixa e, além disso,
os investidores, ao tomar suas decisões, consideram apenas a taxa livre de inflação.

Portanto, os investidores estarão interessados no retorno real de seus


investimentos.

Outro fator importante a ser observado é que, quando há uma expectativa de alta
na inflação, para manter a economia em equilíbrio, acarretará em um aumento da
taxa de juros nominal.

O aumento da taxa de juros nominal, em igual proporção a expectativa inflacionária,


retornaria ao mesmo patamar do juro real.

A evolução da expectativa da inflação é monitorada atentamente pelas autoridades


monetárias, pois, quando ocorre sua deterioração e o juro nominal não se eleva, é
esperado o aumento da inflação para o futuro.

Esse efeito é utilizado para decisões de políticas monetárias auferidas pelos


banqueiros centrais.

Devemos dizer, também, que após a crise de 2008, houve a redução da taxa de juros
nominais, além de outras políticas adotadas pelos principais bancos centrais.

Dito isto, mesmo após essas providências, a inflação não retornou a patamares
que esteve antes da crise, levantando o debate se realmente o principal controle da
inflação são os juros.

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EFEITO FORER
O Efeito Forer (ForerEffect), também conhecido como efeito Barnum, é um tipo de
viés cognitivo. Ou seja, um episódio psicológico onde o cérebro julga a realidade de
forma errônea.

Viés cognitivo se caracteriza quando o cérebro toma decisões a partir de ideias e


experiências já vividas, excluindo dessa maneira a avaliação dos fatores de forma
racional e imparcial.

Ou seja, são atalhos que o cérebro utiliza para tomar decisões mais rapidamente,
porém levando a falhas na racionalidade e interferências no julgamento,

Tal fato, acarreta em um erro no raciocínio lógico, aumentando as chances de tomar


decisões erradas.

O Efeito Forer é uma predisposição que os seres humanos têm de achar que
descrições generalizadas de personalidade foram feitas especialmente para eles.

Por exemplo:

1. Quando lemos sobre uma previsão astrológica e achamos que o que foi
dito na previsão só acontecerá com as pessoas do mesmo signo que o nosso;
2. Quando vemos um comercial que fala sobre coisas que estão relacionadas
à nossa vida e achamos que o comercial foi feito especificamente para nós;
3. Ou quando tomamos como certo um resultado de testes que fazemos na
internet.

O nome Forer é em homenagem ao pesquisador Bertram R. Forer que estudou o caso


do showman P. T. Barnum, de onde vem outro nome que também pode ser usado,
efeito Barnum.

Barnum dizia “ler” a vida de pessoas as quais ele não conhecia através de
comentários generalizados Barnum focava em dizer que a pessoa estava passando
por problemas em alguma área de sua vida, passando por dificuldades, ou falava
sobre traços de personalidade.

O fato é que as pessoas aceitavam isso como se Barnum realmente estivesse lendo a
vida delas, quando, na verdade, eram apenas comentários gerais sobre coisas que
todas as pessoas passam na vida.

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Ora, quem tem alguma dificuldade na vida, seja ela no campo profissional,
sentimental, financeiro ou familiar?

Então, o fato de as pessoas aceitarem o que realmente estavam sendo lidos a partir
de comentários generalistas, caracterizava o Efeito Forer.

EFEITO GOOGLE
O efeito Google, também conhecido como efeito amnésia, retrata a tendência que
as pessoas têm em não se lembrar de informações que podem facilmente serem
encontradas na internet.

Esse efeito relata a tendência das pessoas em terem mais dificuldades de reter as
informações que podem facilmente ser encontradas online.

Os primeiros estudos sobre esse efeito relataram que há uma menor possibilidade
das pessoas memorizarem informações que acreditam estar acessíveis em
mecanismos de busca.

Contudo, o estudo também mostrou que as pessoas continuam tendo a mesma


capacidade de aprender informações que não se encontram nos mecanismos de
buscas, ou, off-line.

Vale lembrar que, embora o nome faça uma alusão à empresa de serviços online
(Google), o fenômeno não se restringe apenas a ela, mesmo sua plataforma
recebendo um enorme número de visitas diárias.

O fenômeno desse efeito se estende para todos os concorrentes do Google, e ao fácil


acesso de uma enormidade de dados que a evolução tecnológica nos propiciou.

Podemos, portanto, dizer que o efeito Google é a forma em que o nosso cérebro
processa e memoriza as informações mais relevantes e que não têm tanta
importância.

Vale pontuar que esse processo sempre existiu, mesmo antes de começarmos a
acessar as informações nas plataformas online.

Contudo, conforme a tecnologia se torna presente em nossas vidas, adquirindo


grande importância em nossas atividades, ela passa a moldar este fenômeno de
acordo com suas próprias características.

O nosso cérebro é extremamente sensível a esses moldes, ainda mais a nós


brasileiros, que temos o posto de segundo país que mais tempo passa conectado.

THE CAPITAL ADVISOR 407


Segundo estudos, o brasileiro passa, em média, mais de nove horas conectado, ou
seja, estamos muito expostos aos moldes do efeito Google, que pode ser para o bem
ou para o mal.

EFEITO HALO
O efeito Halo, criado por Edward Thorndike, psicólogo norte-americano, diz
respeito à afirmação de que nosso cérebro, a partir de uma única característica, é
capaz de julgar e definir uma pessoa, ou objeto.

Ou seja, nós, seres humanos, definimos e tiramos conclusões de outras pessoas (ou
objeto) apenas com base em um elemento como, por exemplo, a forma de vestir,
postura, dentre outros.

Esse efeito nos faz criar estereótipos através de suposições a respeito das
características de alguém, por meio de informações que não conhecemos.

Muitas pessoas nunca ouviram falar sobre esse efeito, mas ele está diariamente
presente em nossas vidas, eu diria que a cada minuto nos deparamos com ele.

Muitos de nós já definimos uma pessoa, pela sua maneira de se vestir, pelos lugares
que frequentam, ou, até mesmo, pelas pessoas com quem ela convive.

Pois bem, quantas vezes tiramos alguém como chato por não gostar do mesmo
estilo de música que nós, ou das mesmas festas que gostamos, ou por não gostar
de futebol, etc.

O inverso também pode acontecer. Podemos definir alguém da melhor maneira


possível, como aquela pessoa que gostaríamos muito que fosse nossa amiga, apenas
por ela gostar de frequentar os mesmos ambientes que nós.

O que devemos saber, é que, pautar alguém por uma ou outra característica pode
trazer, também, consequências negativas na vida profissional, como veremos no
último tópico deste artigo.

EFEITO HOLOFOTE
O Efeito Holofote (em inglês spotlight effect) é considerado um viés cognitivo que
ocorre frequentemente em nosso dia a dia.

O viés cognitivo se caracteriza quando nosso cérebro toma decisões a partir de


ideias e experiências já vividas, excluindo dessa maneira a avaliação dos fatores de
forma racional e imparcial.

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Ou seja, são atalhos que o cérebro utiliza para tomar decisões mais rapidamente,
porém, levando a falhas na racionalidade e interferências no julgamento.

O Efeito Holofote se caracteriza quando damos muita importância aos julgamentos


e opiniões das pessoas sobre nós mesmos. Vejamos exemplos práticos do efeito
holofote no dia a dia.

1. Por acidente tropeçamos em algum lugar com bastante gente e achamos


que todos prestaram atenção e estão comentando sobre o que aconteceu;
2. Você vai a um encontro ou uma reunião com um pedacinho de comida no
dente;
3. Você faz algo “surpreendente”, como jogar o papel de longe na lixeira e
acertar, automaticamente já olhar ao redor para ver se alguém notou.

O Efeito Holofote é uma tendência que os seres humanos têm de superestimar o


quanto as pessoas vão perceber e julgar suas atitudes e sua aparência.

Temos a ideia de que sempre estamos sendo observados e avaliados, que as pessoas
estão pensando sobre nós mais do que nós estamos pensando sobre nós mesmos.

Contudo, na maioria das vezes as pessoas não estão dando atenção para nossa
aparência ou nossas ações, pois estão ocupadas prestando atenção nelas mesmas.

Ou seja, assim como achamos que as pessoas estão nos observando constantemente,
as pessoas também pensam que estão sendo observadas na mesma medida.

Assim, como colocamos nosso eu em primeiro plano, as outras pessoas também


fazem o mesmo.

Como no exemplo sobre o pedacinho de comida no dente. Se fosse uma situação em


que você visse outra pessoa com comida no dente, o máximo que você faria seria
avisá-la.

Mas não ficaria pensando sobre aquilo o dia todo e nem mudaria de opinião sobre a
pessoa por causa de um simples pedacinho de comida no dente.

Portanto, se essa situação não te faz mudar de opinião sobre uma pessoa, por que
você acha que faria outra pessoa mudar de opinião sobre você?

Isso acontece porque há um desequilíbrio entre o que pensamos dos outros e o que
os outros pensam de nós.

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EFEITO IKEA
Este efeito é um tipo de viés cognitivo que exerce uma compleição do comportamento
humano cuja premissa exerce um importante papel de reconhecer uma maior
importância após a finalização do produto.

Essa tendência mental faz com que atribuímos maiores valores a itens montados por
nós mesmos, comparados aos produtos produzidos por terceiros.

Essa tendência de darmos mais valor aos produtos que nós mesmos produzimos
vale mesmo quando estes produtos possuem as mesmas qualidades, ou até, quando
possuem qualidade inferior.

A denominação desse efeito tem inspiração na loja de venda de móveis, IKEA,


de origem sueca, onde seus produtos são caracterizados pelos atrativos design e
praticidade na montagem.

A loja também adota uma política para que os consumidores montem os próprios
produtos. Portanto, devido a essa política e a praticidade na montagem, surgiu a
inspiração para a denominação deste efeito.

Há alguns estudos que mostram um maior afeto que nós, seres humanos, sentimos
pelos produtos que montamos, ou parcialmente montamos como, por exemplo,
apenas apertando alguns poucos parafusos.

Este afeto que sentimos vem do sentimento de fazermos parte da solução, de termos
contribuído pelo resultado final que, no caso do exemplo dado, foi à montagem do
produto.

Dito isto, veremos na sequência como ocorre o funcionamento efeito IKEA,


mostrando alguns exemplos práticos que acontecem no nosso cotidiano e, por fim,
apresentaremos como ele está presente na nossa vida financeira.

EFEITO ISOLAMENTO
Esse efeito é um tipo específico de viés cognitivo que diz respeito à tendência que
nós, seres humanos, temos em nos concentrarmos em apenas uma parte dos
problemas, diante de uma decisão complexa.

É como se separássemos determinado problema em etapas, e ignorássemos que


a resolução de cada etapa separadamente pudesse refletir no problema como um
todo. Tomemos como exemplo nossos afazeres domésticos.

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Imagine como é iniciar uma faxina quando nossa casa está uma bagunça. É roupa
jogada sobre os móveis, é a pia cheia de louça, chão sujo, móveis empoeirados e por
aí vai.

Ora, fazer a faxina pode ser considerado um grande problema, onde só teremos bons
resultados se a fizermos por completo.

Veja bem, se decidirmos apenas tirarmos a poeira dos móveis e, para isso, jogarmos
as roupas que estão espalhadas sobre eles no chão, resolveremos o problema dos
móveis, mas acumularemos outro.

Lembremos que o chão também estava sujo e, ao limparmos os móveis, acumulamos


outro problema para o futuro, que são as roupas que estavam sobre os móveis,
jogadas no chão.

Pois bem, uma hora precisaremos limpar o chão, contudo, agora teremos um
trabalho maior, pois haverá a necessidade de recolher as roupas que jogamos no
chão.

Deu para entender como a ideia de resolver temporariamente o problema dos móveis
empoeirados (apenas uma etapa) não solucionou como um todo?

Este exemplo hipotético sobre a faxina de nossas casas pode ser transferido para
nosso dia a dia profissional e nossas vidas financeiras, ao tentarmos resolver
apenas os problemas pontuais.

Antes de mostrarmos como o efeito isolamento se aplica em nossas vidas financeiras,


devemos pontuar que o efeito isolamento nada tem a ver com o efeito isolante

EFEITO ISOLANTE
O efeito isolante, também chamado de efeito Von Restorff, caracteriza a tendência
de maior facilidade que nós, seres humanos, temos em nos lembrar dos elementos
que diferem dos demais.

Esse efeito foi descoberto em 1933 pela pesquisadora Hedwig Von Restorff.

Seus estudos ficaram conhecidos por determinar que os seres humanos tendem a se
lembrar com mais facilidade dos elementos que se destacam dos demais, podendo
ser pela sua cor ou forma, por exemplo.

Após várias interpretações, os resultados mostraram que esse efeito não era
resultado apenas das variações da capacidade de atenção, mas também do fato de
nossa mente codificar informações de diversas formas.

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O efeito isolante, ou Von Restorff está presente em nossas vidas, em todo o
momento, e muitas vezes nem notamos.

Vejamos o exemplo:

Imagine chegarmos a nossa casa, de noite, com muita fome, depois daquele cansativo
dia de trabalho, onde tivemos muitos problemas para resolver e parecia que o tempo
não ia passar.

Pois bem, ao abrirmos a porta nos deparamos com uma bela pizza, quentinha,
pronta para ser “devorada”.

Nesse caso, a nossa atenção se volta toda para a pizza, até por conta das
circunstâncias, fazendo com que não prestemos atenção nos demais itens ao redor.

Enfatizando o que é o efeito isolante, mostraremos na sequência como este fenômeno


está frequentemente no nosso dia a dia, podendo trazer tanto consequências
positivas como negativas.

EFEITO MANADA
O efeito manada diz respeito à tendência que os seres humanos possuem em repetir
determinadas ações realizadas por outras pessoas, principalmente se essas forem
influentes.

O nome é uma alusão ao que ocorre no reino animal, com espécies que vivem em
comunidades. Neste caso, todos os participantes do grupo seguem a mesma direção
do mais forte.

Contudo, quando se trata do reino animal, esse comportamento pode proteger os


animais de um ataque de um predador, sendo nada mais que a necessidade de
proteção.

Já, quando o efeito ocorre com os seres humanos, nem sempre suas consequências
podem ser positivas.

Esse efeito, tipicamente psicológico, que estimula as pessoas a repetirem ações


praticadas por outras pessoas, teve grande valor no que tange o desenvolvimento
da humanidade.

O efeito manada depende de algumas condições para alcançar a vida dos seres
humanos, como, por exemplo:

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1. A necessidade que temos em nos adequarmos aos comportamentos da
sociedade;
2. Acreditar que existe uma boa razão para a maioria agir daquela forma;
3. Sensação de estarmos mais seguros ao seguir a forma de pensar de todo
o grupo.

Portanto, se alguma pessoa com boa reputação, ou muita influência promove


alguma escolha, há uma tendência de que seus admiradores sejam atingidos pelo
efeito manada.

Veremos, na sequência, como esse efeito afeta a vida dos investidores, e como
podemos fazer para não sermos afetados por ele.

EFEITO MENOS É MELHOR


O Efeito Menos é Melhor, em inglês Less-is-better Effect, é um fato considerado um
viés cognitivo.

O viés cognitivo se caracteriza quando nosso cérebro toma decisões a partir de


ideias e experiências já vividas, excluindo dessa maneira a avaliação dos fatores de
forma racional e imparcial.

Ou seja, são atalhos que o cérebro utiliza para tomar decisões mais rápidas, porém
levando a falhas na racionalidade e interferências no julgamento.

O Efeito Menos é Melhor é uma predisposição que os seres humanos têm de avaliar
algo de forma diferente quando posto separadamente ou em conjunto.

O efeito ocorre quando alguém prefere escolher algo considerado pior entre duas
opções, porém, só quando essas opções são analisadas individualmente.

Isso acontece porque, às vezes, temos mais dificuldades de avaliar algumas


características em relação a outras.

EFEITO MULTIPLICADOR DO PIB


Primeiramente, é importante dizer que, em economia, o multiplicador mensura a
proporção que as variações de variáveis exógenas alteram uma variável endógena.

Já, com relação ao multiplicador do PIB, este caracteriza qual será o impacto no PIB
total quando houver alterações nas seguintes variáveis: consumo, investimento,
exportações líquidas, ou gastos do Governo.

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Imaginemos que o Governo irá construir uma nova rodovia e, para isso, irá investir
R$ 300 milhões na obra.

Esse dinheiro investido pelo Governo será utilizado para compra de equipamentos,
maquinários, tintas, fiação, para pagar a mão de obra e prestadores de serviços,
dentre outros.

Além da remuneração aos prestadores de serviços, esse dinheiro irá se transformar


em renda para a empresa que vendeu os tijolos, para a outra empresa que vendeu
as máquinas, e assim por diante.

A partir disso, tanto as empresas como os prestadores também irão aumentar seus
consumos ou investimentos, ou seja, irão fazer essa quantia girar, dando sequência
a este ciclo de investimentos.

Pois bem, devemos considerar que aquele valor inicial passou a ser menor nesta
nova etapa do ciclo, tendo em vista que tanto as empresas como as pessoas podem
poupar parte deste valor.

Esse movimento se estende até o valor inicial ser zerado. Contudo, podemos perceber
que ao encerrar o ciclo, o valor gerado para a renda nacional extrapolou os R$ 300
milhões iniciais.

Esse é um claro exemplo do efeito multiplicador do PIB, que multiplicou a renda


nacional para um valor muito acima daqueles R$ 300 milhões a princípio investidos
pelo Governo.

Como já foi dito, esse exemplo não depende apenas dos gastos do Governo, o
impulso poderia ter ocorrido através do investimento de alguma empresa privada,
do aumento das exportações líquidas ou do consumo.

Apresentaremos, na sequência, os três tipos de multiplicadores mais analisados nos


dias de hoje, são eles: multiplicador fiscal; multiplicador monetário; e multiplicador
keynesiano.

EFEITO NOCEBO
O Efeito Nocebo, é um tipo de ocorrência neurológica, que começou a ser estudada
recentemente e, é caracterizado como respostas fisiológicas pessimistas advindas
de emoções.

Por exemplo, quando procuramos na internet as possíveis causas de uma dor de

THE CAPITAL ADVISOR 414


cabeça e aparece que a dor pode estar relacionada com várias doenças se houver
mais alguns sintomas.

Então, é apresentada uma lista de doenças relacionadas a alguns sintomas e, sem


perceber, você começa a sentir os demais sintomas, apenas por estar com medo de
que seja aquela doença.

Outro exemplo seria ler a bula antes de tomar algum tipo de remédio e ver os efeitos
colaterais que o mesmo pode causar.

Assim, preocupado com esses efeitos, você acaba sentindo (os efeitos) pelo simples
fato de estar aflito sobre eles.

O Efeito Nocebo age como se nosso cérebro fosse realmente enganado, levando-o a
acreditar que por tomar o remédio você instantaneamente desenvolverá os efeitos
colaterais.

Essa é a principal questão do Efeito Nocebo, ele te faz ter respostas fisiológicas
e bioquímicas reais. Causando acontecimentos que ocorrem pelas expectativas
negativas que temos de algo.

Dito isto,o efeito pode ser maior ou menor dependendo das suas experiências,
expectativas ou informações que são passadas.

O Efeito Nocebo pode te levar a sentir efeitos colaterais ao tomar um placebo, por
exemplo.

EFEITO PELTZMAN
Este efeito, também conhecido como compensação de risco, diz respeito a um
fenômeno psicológico em que o ser humano, devido aos maiores riscos, tende a se
tornar mais cuidadoso.

Esse fenômeno também é válido para o sentido oposto, ou seja, as pessoas diminuem
seus cuidados quando se deparam com situações cujo risco é menor.

Portanto, a própria denominação (compensação de risco) já ajuda a entendermos


a ideia por trás desse efeito. Ou seja, de acordo com o grau de risco, as pessoas vão
ajustando seus comportamentos.

O termo se originou por meio das teorias do economista Sam Peltzman, professor
emérito da Booth School of Business da Universidade de Chicago.

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Por meio de seu estudo, Peltzman teve grande contribuição sobre a análise do
comportamento econômico no dia a dia, no que tange a relação economia e
administração pública.

A compensação de risco, ou efeito Peltzman pode ser relacionada com o conceito de


adaptação comportamental, onde, em resposta a medidas de segurança, ocorrem
alterações no comportamento.

Portanto, podemos dizer que os seres humanos têm a tendência de mudar o


comportamento conforme aumenta ou diminui o risco.

Dessa forma a imprudência aumenta com a queda do riso e, por outro lado, o ser
humano toma atitudes mais prudentes quando deparado com riscos maiores.

Um exemplo prático é o caso dos motoristas que dirigem mais rápido quando estão
em rodovias de mão dupla e mais seguras, até mesmo extrapolando o limite de
velocidade.

Esse motorista age de forma mais imprudente do que um motorista que dirige
em uma rodovia de mão simples, com muitos buracos e, consequentemente, com
maiores riscos, por exemplo.

É essa a percepção que se dá entre prudência e percepção de risco, que nos faz
analisar onde nos sentimos seguros ou menos seguros, fatos que estão relacionados
às questões emocionais.

Vale dizer que o efeito Peltzman está atrelado a nossa mente e não tanto ao nosso
corpo, de fato como um viés cognitivo.

EFEITO POSSE
Esse efeito retrata a tendência que nós, seres humanos, temos em atribuirmos maior
valor para um item que possuímos comparado ao mesmo item que não nos pertence.

Tal efeito retrata a diferença que estamos dispostos a pagar por um produto e o valor
que estamos dispostos a receber pelo mesmo produto quando nos pertence.

Esse conceito evidencia que nossas tomadas de decisões nem sempre são racionais
como gostaríamos que fossem.

O economista Jack Knetsch evidenciou essa análise por meio de um famoso


experimento. Vejamos na sequência:

THE CAPITAL ADVISOR 416


Para tal experimento, o economista dividiu as pessoas presentes em dois grupos
(com a mesma quantidade de pessoas em cada grupo), onde ambos os grupos iriam
responder um questionário.

Cada integrante do primeiro grupo, após responder o questionário, ganhou uma


caneca de premiação. Já os integrantes do segundo turno ganharam uma barra de
chocolate após o término do questionário.

Após todos terem finalizado os testes, foi oferecido aos integrantes do primeiro
grupo a possibilidade de trocarem suas canecas por uma barra de chocolate.

A mesma oferta foi feita para os integrantes do segundo grupo, onde, cada qual
poderia trocar sua barra de chocolate por uma caneca.

O número de indivíduos que decidiram efetuar a troca foi muito abaixo comparado
aos que preferiram ficar com a premiação que haviam ganhado de início.

Devemos dizer que não havia motivo algum para as pessoas não aceitarem a troca.
Sendo assim, fica comprovado que essa atitude de alguma forma está referida ao
efeito posse.

Dito isto, podemos considerar que várias atitudes que tomamos no nosso dia a
dia, quanto mais nas decisões financeiras, podem derivar mais de consequências
psicológicas do que ser fruto da racionalidade.

EFEITO REFLEXÃO
O efeito reflexão é um tipo de viés cognitivo em que nós, seres humanos, tendemos
a sentirmos mais uma perda do que um ganho, mesmo ambos possuindo o mesmo
valor.

Este efeito, trata-se de um viés cognitivo, pois caracteriza uma tendência psicológica
em sofrermos maiores impactos nas perdas, comparado aos ganhos, e temos a
propensão de evitá-las.

Todos nós já nos queimamos sem querer, com uma panela ou frigideira, pois bem,
a reação natural de nossa mente é tirar a mão assim que sentimos a dor, através de
um ato reflexo.

Esse mecanismo acontece sem que possamos controlar, é biológico, ou seja, é um


benefício de nossa mente que serve para evitar a dor.

Pois bem, nossas mentes também criam um bloqueio contra a perda. Sendo assim,
nossa primeira resposta a qualquer proposta que possa haver riscos seria: não!

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É muito difícil controlar nossas mentes quando se trata da aversão a perdas, por isso
quando o assunto é investir, muitas pessoas ficam reclusas e sentem muito medo.

Mesmo as pessoas que se aventuram nesse mundo dos investimentos, dentre sua
maioria, buscam os tipos de aplicações, com menores riscos.

A simples ideia de perdemos R$ 200 em aplicações, mesmo ganhando R$ 400 em


outras, nos faz ativar o efeito reflexão.

Não parece muito racional, não é mesmo? Por isso que este efeito é considerado um
viés cognitivo, pois há uma tendência mental em fugirmos das possíveis perdas,
mesmo havendo a possibilidade de ganhos.

EFEITO RENDA
Este efeito refere-se à variação do consumo que ocorre quando a variação do preço
move o consumidor para uma curva de indiferença, seja ela mais elevada ou menos
elevada.

Portanto, o efeito renda, nada mais é do que o impacto no consumo do indivíduo


causado pela alteração no poder de compra das pessoas, que pode ocorrer pela
oscilação dos preços, por exemplo.

A alta nos preços (inflação) altera diretamente o poder de compra dos


consumidores, uma vez que, mesmo sem diminuir seus salários, a inflação diminuirá
o poder de compra dos indivíduos.

Da mesma maneira, quando ocorre uma queda geral do nível dos preços, mesmo os
salários se mantendo intactos, os indivíduos terão um ganho no poder de compra,
podendo elevar o consumo.

Devemos dizer que as alterações no consumo causadas pelo efeito renda, não ocorre
apenas pela alta ou baixa do nível dos preços.

Outros exemplos que alteram a renda das pessoas podem ser caracterizados pela:
alteração do salário; variação na taxa de câmbio; alteração nos impostos; dentre
outros.

Devemos dizer que a alteração do consumo em decorrência da alteração da renda


real por meio da oscilação dos preços, se dá quando as outras variáveis permanecem
constantes.

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EFEITO RIQUEZA
O Efeito Riqueza retrata que uma pessoa aumenta sua propensão a consumir de
acordo com o aumento no seu patrimônio, que muitas das vezes não é líquido.

A partir dos anos 1970, intensificando-se nos anos 1980, o padrão de composição
de renda das famílias teve uma significativa mudança, ocorrendo um aumento da
participação de ativos financeiros.

Ou seja, agora a riqueza das famílias de renda média, nos países desenvolvidos,
passou a ser composta por ações, fundos de investimento, pensão e/ou seguro, por
imóveis e bens duráveis.

Isso ocorreu por causa da nova fase do ciclo capitalista, com o sistema neoliberal,
onde teve um grande aumento da financeirização, desregulamentação dos mercados
e diminuição da atuação do Estado.

A partir disso, quando as ações ou os fundos das famílias e das empresas


aumentavam, as mesmas achavam que estavam mais ricas. Assim, passavam a
gastar mais e, em itens mais caros.

Há diferenças do efeito renda, que tem um efeito realmente direto no consumo e


na receita, dado ao aumento ou diminuição dos salários, da inflação e da mudança
nas taxas de câmbio.

O Efeito Riqueza está mais ligado ao psicológico, onde o indivíduo acredita estar mais
rico, apenas porque seus patrimônios aumentaram, mesmo sem vender suas ações
e ter sua liquidez em mãos.

Deste modo, as famílias começam a consumir mais e as empresas passam a investir


mais. Em alguns casos, chegam a tomar crédito emprestado para poder comprar.

O simples fato de poder operar os ganhos quando quiser, já faz com que a pessoa ou
a empresa se sintam mais ricas. Consequentemente, os indivíduos passam a poupar
menos.

Dito isso, seu efeito acaba virando um ciclo, até que se transforma em uma bolha,
pois as empresas, percebendo o aumento da demanda, passam a investir para
maximizar ainda mais seus lucros.

E, para realizar esses investimentos, alguns pegam empréstimos com intuito


aumentar suas vendas e investir em mais ativos, fazendo com que haja uma maior
valorização dos ativos financeiros.

THE CAPITAL ADVISOR 419


Esse aumento na valorização dos ativos faz com que aconteça tudo novamente. As
famílias começam a consumir mais e as empresas a investirem mais.

EFEITO SEMMELWEIS
O Efeito Semelweis, em inglês Semmelweis Reflex, é um fenômeno psicológico
considerado um viés cognitivo.

O viés cognitivo se caracteriza quando nosso cérebro toma decisões a partir de


ideias e experiências já vividas, excluindo dessa maneira a avaliação dos fatores de
forma racional e imparcial.

Ou seja, são atalhos que o cérebro utiliza para tomar decisões mais rápidas, porém
levando a falhas na racionalidade e interferências no julgamento.

O Efeito Semelweis é uma predisposição que os seres humanos têm em rejeitar


informações ou idéias que contradizem suas opiniões e experiências de mundo já
vividas.

Achamos que conseguimos tomar nossas decisões a partir de raciocínio lógico e


objetivo, mas por mais que tentemos, sempre tomamos nossas decisões baseadas
em nossas emoções.

Sendo assim, tomamos nossas opiniões e ideias como certas e nosso cérebro decide
excluir outras opiniões que não correspondem às nossas.

O nome desse efeito provém de um médico, Ignaz Semmelweis, que em 1847


percebeu que as taxas de mortalidade por febre puerperal caíam quando os médicos
lavavam suas mãos com uma solução de cloro.

O uso dessa solução se fazia necessária, pois, os mesmos médicos que faziam as
autópsias eram os que atendiam e operavam os outros pacientes.

Entre um paciente e outro, eles lavavam as mãos apenas com água, o que não
eliminava todas as bactérias, gerando uma transferência de bactérias de um
paciente para o outro.

Posto isso, Semmelweis começou a pregar o uso dessa solução com cloro antes
e depois que os médicos atendessem os pacientes, principalmente as grávidas, e
fizessem autópsias.

Porém, diferente do que era esperado, os médicos e obstetras não aceitaram essa
ideia de Semmelweis, achavam a ideia imprópria, alguns por pura inveja outros por
ignorância.

THE CAPITAL ADVISOR 420


E, assim, Semelweis chegou a ser expulso do hospital onde trabalhava, mas continuou
sua carreira como professor e morreu tentando impor sua ideia de higiene.

Ideia essa, que era rejeitada por outros médicos apenas por ignorância e
incompreensão.

Esse caso mostra que apesar de uma evidência óbvia, os médicos não acreditavam
na teoria de Semmelweis, colocando pacientes em grande risco, pelo fato da teoria
não ir de acordo com suas vertentes.

Ou seja, mesmo colocando a vida dos pacientes em perigo, os médicos preferiam não
testar a teoria de Semmelweis, porque a mesma contradiz suas opiniões.

EFEITO SUBSTITUIÇÃO
Este efeito implica na variação do consumo quando os preços se alteram, ou seja, a
oscilação dos preços faz com que o consumidor mude a escolha do produto.

Antes de aprofundarmos nossa análise sobre o efeito substituição, devemos dizer


que este não ocorre sozinho, pois, conforme os preços se alteram, a renda também
irá se alterar.

Ou seja, a ocorrência do efeito renda e do efeito substituição se dá conjuntamente.

O efeito renda refere-se à variação do consumo que ocorre quando a variação do


preço move o consumidor para uma curva de indiferença, seja ela mais elevada ou
menos elevada.

Portanto, o efeito renda, nada mais é do que o impacto no consumo do indivíduo


causado pela alteração no poder de compra das pessoas, que pode ocorrer pela
oscilação dos preços, por exemplo.

A alta nos preços (inflação) altera diretamente o poder de compra dos


consumidores, uma vez que, mesmo sem diminuir seus salários, a inflação diminuirá
o poder de compra dos indivíduos.

Voltando para o efeito substituição, este irá ocorrer quando houver uma variação na
renda, ou quando os preços forem alterados, assim, o consumidor avaliará se vale à
pena comprar determinado produto ou não.

Essa avaliação é feita quando os produtos possuem similaridade, ou seja, quando


houver alteração nos preços, o consumidor irá avaliar a escolha de compra
comparando com um produto similar.

THE CAPITAL ADVISOR 421


Imaginemos um indivíduo que sempre consome o produto A no mercado, tendo o
produto B como substituto.

Caso o preço do produto A suba, o consumidor pode optar pro consumir o produto B,
que, ocasionalmente, se tornou mais barato.

Podemos, também, nos deparar com uma situação que ocorre de forma contrária.
Neste caso, com a queda do preço do produto B, o consumidor pode se tornar atraído
por escolher este produto.

EFEITO TESTE
O efeito teste é a denominação de um tipo de fenômeno relacionado à nossa mente,
que conecta a memória aos processos de aprendizado. Contudo, esse efeito não se
trata de um viés cognitivo.

Esse efeito, cuja denominação em inglês é Testing Effect, diz respeito à tendência de
nós, seres humanos, em lembrarmos-nos das informações que aprendemos quando
nos esforçamos para recuperá-las.

Veja bem, da mesma forma que as informações que recebemos não são excluídas
de nossa mente de uma hora para outra, elas também não se prendem com tanta
facilidade.

Devemos dizer que o aprendizado está relacionado ao fato de conseguirmos reter as


informações que aderimos no dia a dia, através do exercício mental.

Pois bem, o simples fato de estudarmos uma fórmula matemática não significa que
aprendemos seu funcionamento, é necessário colocar em prática na hora de resolver
algum exercício.

Portanto, é comprovado por meio de estudos que o aprendizado não é estático, ou


seja, não basta simplesmente olhar para fórmula e deduzir que aprendeu.

Dessa forma, há uma ferramenta que facilita a acumulação do conteúdo em nossas


mente, através do descarte de informações irrelevantes.

Dito isto, o efeito teste surgiu com o intuito de explicar esse processo de lembrança
e esquecimento de nossas mentes.

THE CAPITAL ADVISOR 422


EFEITO WOBEGON
O efeito Wobegon, embora sua denominação seja um tanto quanto estranha, e talvez
nunca tenhamos ouvido sobre seu respeito, ele é um velho conhecido de todos nós.

Todos já nos consideramos, ou, conhecemos alguém que se considera acima da


média, mesmo não tendo mais habilidade que os demais sobre determinado assunto.

Portanto, ao nos considerarmos mais inteligentes, mais espertos, mais sábios que
outras pessoas, sobre determinado assunto, mesmo não tendo muito conhecimento
a respeito, estamos sobre os sintomas do efeito Wobegon.

Esse efeito é considerado um viés cognitivo, devido à tendência que vêm de nossas
mentes e resulta no erro de processar informações.

O viés cognitivo se caracteriza quando nosso cérebro toma decisões a partir de


ideias e experiências já vividas, excluindo dessa maneira a avaliação dos fatores de
forma racional e imparcial.

Ou seja, são atalhos que o cérebro utiliza para tomar decisões mais rápidas, porém,
levando a falhas na racionalidade e interferências no julgamento.

Podemos perceber que nossa mente causa distorções entre a maneira que
enxergamos a nós mesmos comparado com a maneira que enxergamos as outras
pessoas.

Em muitos casos, temos maior facilidade em perceber os sintomas desse efeito em


outras pessoas (amigos, familiares) do que em nós mesmos.

Podemos citar o exemplo que reflete sobre grande parte dos motoristas brasileiros,
onde estes veneram que dirigem melhor que a grande maioria.

No entanto, não podemos tomar isso como uma verdade, e sim, dizer que muitos
superestimam a própria capacidade.

O grande problema é que esse efeito não se resume apenas ao exemplo dos
motoristas. Ele está presente nas mais diversas áreas.

Portanto, o efeito Wobegon afeta tanto nossas vidas pessoais, profissionais,


como financeiras, influenciando desde nossas tomadas de decisões aos nossos
comportamentos no dia a dia.

THE CAPITAL ADVISOR 423


EFEITO ZEIGARNKIK
O Efeito Zeigarnkik, em inglês Zeigarnik Effect, é um tipo de viés cognitivo que
ocorre frequentemente em nosso dia a dia.

Viés cognitivo se caracteriza quando nosso cérebro toma decisões a partir de ideias

e experiências já vividas, excluindo dessa maneira a avaliação dos fatores de forma


racional e imparcial.

Ou seja, são atalhos que o cérebro utiliza para tomar decisões mais rápidas, porém
levando a falhas na racionalidade e interferências no julgamento.

O Efeito Zeigarnkik é a predisposição que os seres humanos têm de lembrar com


mais facilidade das atividades e tarefas incompletas ou em andamento do que das
já encerradas.

EFETIVIDADE
Efetividade significa a capacidade ou condição de alcançar determinado objetivo,
cumprindo com os critérios definidos, evitando desperdícios e utilizando o mínimo
de recursos possíveis.

A efetividade pode consistir na união entre eficiência e eficácia, porém, temos que
ter cuidado para não haver confusão entre os conceitos.

Na administração, ser efetivo está relacionado a atingir metas nos devidos prazos
estabelecidos, com o fim de apresentar um resultado positivo e satisfatório para a
empresa.

As palavras eficiência, efetividade e eficácia, muitas vezes são tratadas como


sinônimos, contudo, mesmo que de certa forma estão interligadas, não têm o mesmo
significado.

Em alguns casos, mesmo sem eficiência, podemos considerar o projeto de uma


empresa como eficaz. Já, no caso da efetividade, esta pode estar relacionada à união
dos conceitos de eficiência e eficácia.

Portanto, a efetividade é a capacidade de unir os outros dois conceitos (eficiência e


eficácia) para chegar ao objetivo sem desperdiçar recursos.

Por fim, é importante dizer que o conceito de eficiência é muito importante e está

THE CAPITAL ADVISOR 424


ligada diretamente à administração, formando os 3Es da administração (eficiência,
eficácia e efetividade).

EFICÁCIA
A eficácia mede a relação que ocorre entre os objetivos pretendidos e a ação para
sua busca.

Podemos dizer que eficácia diz respeito à capacidade, independente do quanto de


recursos disponíveis, para alcançar determinado objetivo, tendo em vista que os
recursos não se tratam apenas do dinheiro disponível.

Os recursos, aos quais nos referimos além do dinheiro, podem ser: tempo,
conhecimento, informações relevantes, dentre outros.

A eficácia mede a relação que ocorre entre os objetivos pretendidos e a ação para
sua busca.

Podemos dizer que eficácia diz respeito à capacidade, independente do quanto de


recursos disponíveis, para alcançar determinado objetivo, tendo em vista que os
recursos não se tratam apenas do dinheiro disponível.

Os recursos, aos quais nos referimos além do dinheiro, podem ser: tempo,
conhecimento, informações relevantes, dentre outros.

O conceito de eficácia é muito importante e está ligada diretamente à administração,


formando os 3Es da administração (eficácia, eficiência e efetividade).

Veremos em breve que estes três conceitos têm grandes diferenças, porém, ambas as
peculiaridades são de extrema importância para o funcionamento de uma empresa.

Voltando para o conceito de eficácia, esta se relaciona a melhor maneira de utilizar


os recursos que estão disponíveis. Neste caso, procura-se o melhor desempenho
para chegar às metas estipuladas.

Tomemos como exemplo uma empresa que disponibiliza R $5.000,00 para um


determinado projeto em propaganda.

Neste caso, a eficácia significa que todo o orçamento disponível foi utilizado e
garantiu um resultado satisfatório.

THE CAPITAL ADVISOR 425


EFICIÊNCIA
A eficiência se refere à melhor forma de produzir, usufruindo da melhor maneira
possível dos recursos disponíveis, minimizando os desperdícios, e diminuindo os
custos e perdas.

Portanto, a eficiência nada mais é do que a capacidade de alcançar determinado


objetivo, evitando desperdício e utilizando o mínimo de recursos disponíveis
possíveis.

Minimizar os desperdícios e utilizar o mínimo de recursos possíveis não está


relacionado apenas com dinheiro, mas também com tempo, conhecimento, dentre
outros recursos.

Podemos relacionar a eficiência diretamente com a produtividade e a racionalidade,


no sentido de que produzir algo útil, sem demandar muito tempo e recurso,
caracteriza uma equipe eficiente.

As palavras eficiência, efetividade e eficácia, muitas vezes são tratadas como


sinônimos, contudo, mesmo que de certa forma estão interligadas, não têm o mesmo
significado.

Em alguns casos, mesmo sem eficiência, podemos considerar o projeto de uma


empresa como eficaz. Já, no caso da efetividade, esta pode estar relacionada à união
dos conceitos de eficiência e eficácia.

Por fim, é importante dizer que o conceito de eficiência é muito importante e está
ligada diretamente à administração, formando os 3Es da administração (eficiência,
eficácia e efetividade).

EFICIÊNCIA MARGINAL DO CAPITAL


A eficiência marginal do capital é um conceito, introduzido no livro “Teoria Geral”,
de Jonh Maynard Keynes, muito importante para análise do cenário econômico e,
também, usado com frequência na análise de investimentos.

O conceito indica a taxa de desconto responsável por tornar o valor da série de


anuidades no tempo presente (tempo zero), dado pelo retorno pretendido, igual à
oferta de preço.

THE CAPITAL ADVISOR 426


Ou seja, é a taxa responsável por igualar o valor da renda atual esperada com o
preço de um ativo de capital fixo.

Vale dizer que o conceito desenvolvido por Keynes, embora se enquadre para
investimentos no mercado financeiro, tem sua aplicabilidade mais bem enquadrada
no que se refere a ativos da economia real.

A eficiência marginal do capital (emc), portanto, necessita para o investimento ser


viável, ser maior que a taxa de juros. Ou seja, os retornos seriam superiores ao custo
de capital.

Dito isto, podemos considerar que a EMC nada mais é que a expectativa de retorno
de determinado investimento.

EIRELI
A Eireli foi formalizada e legalizada a partir da Lei N° 12.441 publicada no dia 11
de julho de 2011, sendo uma modalidade de empresa que contém apenas um sócio.

A Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) foi criada como uma


alternativa para a obrigação de no mínimo duas pessoas para a formação de uma
sociedade limitada.

Na Eireli o dono não pode ter mais de uma empresa com tal modalidade, mas ele
pode participar como sócio ou empresário de outros tipos de empresa.

Para abrir uma Eireli o responsável precisa:

1. Não ter nenhum impedimento legal;


2. Ser maior de 18 anos, ou menor emancipado;
3. Ser brasileiro ou estrangeiro em plena posse da capacidade civil;
4. Ser pessoa física ou jurídica nacional ou estrangeira; e
5. Não ter nenhum impedimento por lei especial ou norma constituciona

ELASTICIDADE
A elasticidade é um conceito muito usado no campo microeconômico, que tem
uma grande influência na precificação das mercadorias, mas pode ser entendido e
analisado em diversas outras áreas.

Por definição, a elasticidade é a porcentagem de variação em uma determinada


variável de acordo com uma alteração em outra variável.

THE CAPITAL ADVISOR 427


A elasticidade é usada para representar a relação que duas variáveis têm entre si,
ou seja, a sensibilidade que uma variável tem dado uma mudança que ocorreu em
outra variável.

Um bom exemplo disso seria a mudança na demanda e na oferta conforme o


aumento e a diminuição dos preços das mercadorias.

As empresas costumam fazer uma boa análise da elasticidade de seus produtos para
saber até que limite podem aumentar e diminuir seus preços, mantendo a taxa de
lucratividade.

Uma variável denominada “elástica” é uma variável que tem grande sensibilidade às
mudanças que ocorrem em alguma outra variável.

Isso quer dizer que, sendo a variável Y elástica, se houver uma mudança na variável
X, a variável Y sofrerá alterações.

Já, as denominadas “inelásticas” são as variáveis que não sofrem muitas alterações
caso haja mudanças em outras variáveis.

Isto é, sendo a variável Y inelástica, as mudanças feitas na variável X não afetarão


de forma significativa a variável Y.

Um bom exemplo de variável inelástica seria a energia elétrica, independente do seu


preço, mesmo que este aumente as pessoas ainda consumirão.

Dito isto, produzir bens inelásticos pode ser benéfico para a margem de lucratividade,
já que a porcentagem de redução na demanda será menor do que a porcentagem de
aumento do preço.

Assim, a elasticidade prevê a variação percentual entre a ação e a reação de duas


variáveis.

A elasticidade pode ser observada quando o preço de algum produto cai devido ao
aumento de sua oferta, isso significa que existe uma quantidade grande de produtos
à disposição para compra.

Tal fato também ocorre quando o preço de alguma mercadoria aumenta, fazendo
com que a procura por aquele bem diminua, pois ele ficou mais caro.

THE CAPITAL ADVISOR 428


ELISÃO FISCAL
Elisão Fiscal é uma estratégia contábil utilizada para diminuir o valor da carga
tributária de uma empresa.

Por meio de um planejamento tributário é possível fazer a Elisão Fiscal e achar,


dentro da própria legislação, maneiras de reduzir a porcentagem de imposto.

Assim, também, a empresa pode escolher o regime fiscal que mais a beneficia e traz
vantagens.

Para praticar a Elisão Fiscal existem algumas opções apresentadas na legislação e


outras que se beneficiam das falhas legais para que o desconto no imposto seja feito
sem o descumprimento da lei.

Diferente da sonegação, a Elisão Fiscal não envolve nenhum tipo de ato criminoso,
fora da lei.

Exemplos de Elisão Fiscal:

Uma empresa que muda sua matriz para uma cidade com uma alíquota menor de
imposto;

A utilização do Simples Nacional para pequenas empresas e para algumas atividades


específicas, com regime de Lucro Real ou Lucro Presumido;

Adiar o faturamento de impostos como PIS, COFINS e ICMS que acontece no final de
cada mês para o primeiro dia do mês seguinte;

A Lei de Incentivo à Cultura.

A Elisão Fiscal pode ser realizada a partir de três ações, sendo elas:

1. Evitar a ocorrência do motivo gerador do imposto;


2. Reduzir a base de cálculo do imposto;
3. Adiar o pagamento do tributo sem multas.

Com essas três medidas a empresa pode reduzir sua carga tributária e/ou se
beneficiar da isenção fiscal com a lei de incentivos, que é uma forma de incentivo
fiscal proporcionada pelo governo.

Como as possibilidades são muitas, a recomendação de como realizar o ato de Elisão


Fiscal deve vir de um profissional (contador), que entende das questões jurídicas e
contábeis do processo.

THE CAPITAL ADVISOR 429


Isso porque pode haver erros de interpretação da legislação, o que pode gerar erros
e sonegação.

EMA – EXPONENCIAL MOVING AVERAGE


A Exponencial Movin Gaverage, abreviado para EMA e traduzido em português como
Média Móvel Exponencial (MME), é um indicador técnico responsável por analisar a
precificação de um ativo.

Os ativos presentes nas bolsas de valores variam constantemente de preço durante


o dia, ocasionando momentos de picos e vales. Normalmente esses ativos formam
uma tendência.

Em razão disso, a EMA é usada para a análise de negociação desses ativos.

Ou seja, a EMA em conjunto com outros indicadores auxilia o investidor na tomada


de decisão referente à compra e venda dos ativos.

As médias móveis são responsáveis por suavizar os preços dos ativos em momentos
diversos, já que a análise embasada apenas em um período curto pode gerar falhas
na interpretação geral.

As médias móveis também ajudam a eliminar movimentos irrelevantes nos preços,


movimentos esses que não farão diferença na análise.

O tempo de análise da EMA pode variar entre períodos curtos, médios e longos:

1. Curto: entre 5 a 20 dias;


2. Médio: entre 20 a 60 dias;
3. Longo: mais de 100 dias.

Devemos dizer que o mais adequado para que a análise traga resultados mais
concretos e realistas é examinar diversos momentos temporais.

EMBI+
É válido destacar a importância de tomar conhecimento dos riscos de determinado
país associados ao investimento no mercado de capitais.

Para tanto, um dos mais relevantes indicadores de riscos para o mercado financeiro,
no que tange a análise para os países emergentes, é o Emerging Markets Bond Index
Plus (EMBI +).

THE CAPITAL ADVISOR 430


O Emerging Markets Bond Index Plus, ou, Índice de Títulos da Dívida de Mercados
Emergentes, como consta sua tradução, tem atualização diária, calculado pela J.P.
Morgan, instituição mundial líder em serviços financeiros.

No ano de criação do índice (1992), o ainda EMBI, englobava onze (11) países
emergentes com quem tinham potencial para crescimento.

Já, em 1994, o índice englobou mais oito (8) países, chegando a um total de dezenove
(19). Sendo assim, o EMBI+ passou a ampliar sua referência.

Portanto, o principal objetivo do EMBI+ é mensurar o desempenho dos títulos que


são emitidos pelos 19 países emergentes que estão em seu campo de análise.

Em 1992 os onze (11) países que compunham o campo de análise eram: Argentina,
Brasil, Bulgária, Equador, México, Nigéria, Panamá, Peru, Polônia, Rússia e
Venezuela.

Posteriormente, em 1994, os oito (8) países adicionados a essa lista foram: África do
Sul, Colômbia, Egito, Filipinas, Malásia, Marrocos, Turquia e Ucrânia.

Um país emergente deve apresentar moderados níveis de industrialização e de


Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), além de um avanço no que diz respeito à
qualidade de vida de sua população.

EMOLUMENTOS
Os Emolumentos são tipos de taxas cobradas pela Bolsa de Valores, B3, que se
referem às transações de compra e venda de um ativo, fundo ou contratos futuros.

Os Emolumentos são pagos pelos investidores a cada transação efetivada, e a taxa


incide sobre o valor da operação de cada investidor, do comprador e do vendedor.

Essa taxa é cobrada para pagar os custos que envolvem as prestações de serviços
efetuados pela bolsa de valores.

Sendo assim, os Emolumentos são pagos independente da corretora escolhida pelo


investidor.

Posto isso, os Emolumentos são um tipo de remuneração paga à B3 pelo trabalho em


registrar, catalogar e armazenar as informações de compra e venda.

Todas as transações financeiras executadas são guardadas na Companhia


Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).

THE CAPITAL ADVISOR 431


Os Emolumentos também podem ser chamados de taxas de liquidação.

A alíquota dos Emolumentos varia de acordo com o tipo de operação, a categoria e o


valor que é investido.

A B3 é a responsável por passar para as corretoras todas as informações necessárias


para que sejam feitos os cálculos nas notas de corretagem.

É possível conferir o valor dos Emolumentos na parte de “Resumo Financeiro” nas


notas de corretagem, e sua porcentagem pode ser verificada no site da B3.

O conhecimento e compreensão sobre o cálculo e porcentagem dos Emolumentos são


de extrema importância para que se possa buscar a melhor forma de investimento.

Isso porque o entendimento sobre o assunto ajudará na hora de tomar uma decisão.

EMPREENDEDORISMO
Empreendedorismo está ligado ao processo de implementar negócios novos, ou
trazer mudanças, algo novo, em empresas já existentes.

Este processo relaciona-se à capacidade que um indivíduo tem em detectar


problemas, enxergar oportunidades e, através de recursos e investimentos, trazer
soluções que acarretará em algo positivo para a sociedade.

Portanto, podemos dizer que um empreendedor utiliza todo seu conhecimento e


capacidade de inovar para colocar seu plano em prática, procurando alternativas e
soluções para determinados problemas.

Como dissemos, o empreendedorismo é o fato do empreendedor, por meio de suas


ferramentas, almejar a inovação, gerando algo novo, ou apenas alterar algo que já
existe.

Dito isto, podemos considerar que sua essência está na capacidade de visualizar as
oportunidades que surgem no meio dos negócios.

O empreendedorismo, portanto, está diretamente ligado com a questão da inovação,


a qual é essencial para se criar algo novo, ou alterar o já existente.

Segundo um dos mais influentes e conhecido economista, Joseph Schumpeter, a


realização de novas combinações depende da capacidade de empreender, o que,
novamente, estava diretamente associado com a inovação.

Por fim, devemos ressaltar que o empreendedorismo é capaz de agregar valor à

THE CAPITAL ADVISOR 432


sociedade, através da inserção de novas ideias, trazendo benefícios para a sociedade
como um todo.

Ou seja, os negócios mais antigos são substituídos por novas ideias, acarretando um
maior dinamismo e riqueza para a economia.

EMPREENDIMENTO
Empreendimento advém do ato de empreender, criar algo novo, ou até mesmo
adquirir ou inovar algo já existente.

O empreendimento, no mundo dos negócios, pode estar relacionado a adquirir ou


criar uma empresa, ou até mesmo iniciar um projeto novo.

Este conceito, portanto, está diretamente ligado ao ato de inovar, realizar, ou tomar
decisões. Ou seja, para se concretizar um empreendimento, deve-se haver uma ação
empreendedora.

É essencial que o empreendimento siga algumas práticas para que possa se sustentar
no mercado, especialmente em seu período inicial. São elas:

1. Estar sempre atualizado;


2. Ser inovador;
3. Possuir espírito de trabalho em equipe;
4. Possuir bons parceiros; e
5. Ter propósito nos empreendimentos

Existem vários tipos de empreendimentos, no entanto, antes de destacarmos os


principais deles, é necessário que o leitor tenha muito claro em mente o conceito de
empreendedorismo.

Como já destacado, para todo empreendimento há a necessidade de alguma ação


empreendedora, para tanto, veremos na sequência o que é o empreendedorismo
para, posteriormente, apresentarmos os tipos de empreendimento.

EMPRESA DE CAPITAL ABERTO


Há nas empresas de capital aberto uma grande oportunidade quando se trata de
investimento, já que se poderá comprar uma ou algumas partes do capital social
da empresa.

Isso é possível, pois a Empresa de Capital Aberto deve ser constituída como
Sociedades Anônimas (S/A), definição trazida pela Lei 6404/76.

THE CAPITAL ADVISOR 433


Além disso, o seu capital é composto por ações, que podem ser negociadas na Bolsa
de Valores, o que a torna objeto de muitos investidores.

Assim, quando você adquire ações de uma Empresa de Capital Aberto estará obtendo
parte dela, tornando-se um de seus acionistas.

Passa-se, desse modo, a possuir o direito ao lucro ou eventual prejuízo advindo da


empresa no que corresponde à sua parte.

Para compreender melhor suas especificidades, é importante diferenciar a empresa


de capital aberto e fechado.

EMPRESA DE CAPITAL FECHADO


A Empresa de Capital Fechado, conforme preceitua a Lei 6.404 de 15 de Dezembro
de 1976, que dispõe sobre as sociedades por ações, deve ser constituída sob a forma
de sociedade anônima.

Todavia, a Empresa de Capital Fechado se diferencia da Empresa de Capital Aberto


por algumas características.

A característica mais relevante a diferenciá-las está no fato de ser controlada, em


regra, por um pequeno grupo de pessoas, sendo, muitas vezes, um negócio de família.

Isso ocorre já que diferentemente das empresas de capital aberto, elas não negociam
suas ações na Bolsa de Valores.

Para melhor compreender a diferenciação é necessário buscar o auxílio da Lei que a


regulamenta, a qual já foi citada acima.

Veremos na sequência as diferenças entre Empresa de Capital Aberto e Empresa


de Capital Fechado, para, por fim, apresentamos as vantagens e desvantagens da
Empresa de Capital Fechado.

EMPRESA FANTASMA
A denominação empresa fantasma costuma ser dada a empresas que, embora
possuam registro jurídico, não existem de fato para os fins que constam em sua
constituição.

Geralmente os indivíduos se utilizam de tais empresas adjetivadas como fantasma


para realizar operações financeiras ilícitas.

THE CAPITAL ADVISOR 434


Assim, escondem-se atrás de uma fachada “legal” para se beneficiar do lucro
advindo de atividades ilegais.

Usualmente buscam omitir delitos contra a Ordem Tributária, a Administração


Pública e o Sistema Financeiro Nacional.

Os crimes contra administração pública acima tratados, como por exemplo, o


contrabando e o descaminho, estão dispostos na parte especial Código Penal.

Bem como podem ser encontrados em leis especiais como Lei nº 8.137/90, que trata
dos crimes contra a ordem tributária, e a Lei nº 7.492/86, dos crimes contra o
sistema financeiro nacional.

Através destas empresas se busca dar aparência de licitude a um dinheiro oriundo


de crime.

Também é importante lembrar quais são os setores usualmente utilizados para a


realização de tais atividades, como o comércio de metais preciosos, antiguidades,
agências de financeiras e de turismo, dentre outras.

EMPRESAS PÚBLICA
Para compreender o conceito de Empresa Pública precisamos inicialmente
adentrar na estrutura da Administração Pública Brasileira, desmembrando-a em
Administração Pública Direta e Indireta.

Cumpre ressaltar que toda a administração pública é regida pelos princípios da


legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

A Administração Direta é composta pelos próprios entes da Federação. Portanto, é


composta pela União, Estados, o Distrito Federal e os Municípios, sendo todos estes
pessoas jurídicas de direito público.

A fim de otimizar a organização administrativa do país pode ocorrer o fenômeno


denominado de descentralização, em que se criam novas pessoas jurídicas.

Para que sejam criadas pessoas jurídicas da Administração Indireta, como é o caso da
própria Empresa Pública, deve ocorrer, portanto, a Descentralização Administrativa.

Também fazem parte da Administração Indireta as autarquias, fundações e


sociedades de economia mista.

O procedimento da Descentralização Administrativa segue as formalidades

THE CAPITAL ADVISOR 435


expressamente previstas na Constituição Federal de 1988 o qual será tratado nas
linhas a seguir.

Forma De Criação das Entidades da Administração Indireta A Constituição da


República Federativa do Brasil de 1988, em seu art. 37, inciso XIX, afirma que:

1. Somente por Lei Específica poderá ser criada autarquia, a qual é uma
pessoa jurídica de direito público.

Ademais, o mesmo artigo dispõe que também por Lei Específica será autorizada a
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação.

Como possuem diversas características em comum as empresas públicas e


sociedades de economia mista são chamadas de Empresas Estatais e são pessoas
jurídicas de direito privado.

EMPRÉSTIMO
Empréstimo é um tipo de acordo financeiro, havendo duas partes, o tomador e o
credor, onde uma das partes toma dinheiro emprestado da outra.

No momento do Empréstimo é feito um contrato estabelecendo o prazo, a maneira


de devolução e os juros sobre o dinheiro emprestado.

Todo tipo de Empréstimo é acrescido de juros em sua devolução, porém, como


veremos, cada maneira tem suas particularidades, tendo juros maiores ou menores.

O valor dos juros é a gratificação feita ao credor por ceder o montante durante um
período e também por assumir o risco de inadimplência.

A inadimplência ocorre quando o tomador não devolve o dinheiro,o que acontece em


muitos casos.

O Empréstimo pode ser feito direto pelo banco ou por uma intermediária.

A intermediária financeira é responsável por fazer a mediação entre os poupadores


(investidores, instituições financeiras, empresas) e os tomadores de crédito.

Já o banco, utiliza do dinheiro da pessoa que o deixou guardado na conta para


emprestar a outra pessoa, pagando juros sobre o dinheiro guardado e cobrando
sobre a quantia emprestada.

Essa operação que o banco realiza caracteriza uma das maneiras que o banco tem
de ter lucro, o spread bancário.

THE CAPITAL ADVISOR 436


EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
Para a maioria dos autores, o empréstimo compulsório não é um tributo, como os
impostos, taxas e contribuições sociais.

Todavia, muito se discute a esse respeito, se seria ou não um tributo, causando


grandes divergências.

Possui, indiscutivelmente, um caráter extraordinário, como forma de protegê-lo de


uma eventual instituição arbitrária, acarretando um grande prejuízo à população.

Funciona como a antecipação de arrecadação do Estado em face de circunstâncias


previamente estabelecidas constitucionalmente, conforme explicaremos mais
detalhadamente.

Podemos dizer, por exemplo, que se arrecada em um ano o que se arrecadaria em


oito anos, a título de empréstimo, se fosse ocorrer pelo trâmite ordinário.

Obviamente, a arrecadação antecipada demandará uma devolução nos anos


seguintes aos afetados.

Tendo em vista que poderá atingir diretamente o contribuinte, diversas formalidades


rodeiam o empréstimo compulsório, as quais trataremos mais especificamente a
seguir.

Adiantamo-nos a dizer, todavia, que só poderão ser instituídos por Lei Complementar
e deve a aplicação dos recursos deles provenientes ser, necessariamente, vinculada à
despesa que fundamentou sua instituição.

ENCARGOS SOCIAIS
A ideia de Encargos Sociais está muito ligada ao momento da contratação e
manutenção do trabalhador, sobretudo, do celetista.

Além disso, os encargos são originados pela Consolidação das Leis Trabalhistas e
pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Também podem ser advir de leis específicas e das convenções coletivas de trabalho.

Ocorre que muito se fala em encargos sociais, pois são os valores que devem sair do
bolso do empregador, em regra, para suprir certos custos.

Os encargos sociais incidentes sobre a folha se limitam às contribuições sociais

THE CAPITAL ADVISOR 437


pagas pelas empresas como parte do custo total do trabalho, assim, indo além do
salário propriamente dito.

Diz-se que vai além do salário propriamente dito, pois não é revertido em benefício
direto e integral do trabalhador.

Em vista disso, devemos destacar as diferenças entre os Encargos Sociais e o salário.

ENCILHAMENTO
A denominação refere-se à política econômica adotada durante o Governo do
primeiro presidente do Brasil, Marechal Deodoro da Fonseca. Podemos considerar
como marco inicial da aplicação de políticas econômicas no Brasil.

Sua implementação ocorreu no começo do período de República. Neste período de


mudança de regime político (transição da Monarquia para a República), ocorriam no
Brasil graves desajustes econômicos.

Tais desajustes estavam relacionados com a instabilidade e dependência externa,


aliados à falta de dinheiro circulante no país.

A denominação advém de uma alusão pejorativa ao ato de arrear cavalo. No hipismo


a denominação diz respeito ao preparativo feito para ingressar com o cavalo na
pista.

Ao contrário da expectativa gerada, a política implementada fracassou em sua


execução.

ENDIVIDAMENTO
O Endividamento pode ser um termo usado tanto para as finanças de uma família,
quanto para as finanças de uma empresa ou um país.

Em relação a uma empresa, o Endividamento se refere ao seu passivo exigível, ou


seja, as dívidas que a empresa tem.

No caso das finanças familiar ou pessoal, também se referem às contas e despesas


que precisam ser pagas, e o não pagamento pode levar a uma inadimplência.

Já, o Endividamento no caso dos países, se refere a dívida interna e externa que o
país possui e sua receita, que vem através das arrecadações de impostos e taxas.

O Endividamento pode ser usado para avaliar a saúde financeira de uma empresa

THE CAPITAL ADVISOR 438


ou de um indivíduo, e isso é feito a partir da análise de suas dívidas e suas receitas.

Endividamento e inadimplência são termos distintos, embora muitos ainda


confundam. Estar endividado não significa que você esteja inadimplente.

A inadimplência acontece somente quando o pagamento da dívida não é feito no dia


acordado.

Devemos dizer que ambos os termos também divergem do significado de insolvência.

A insolvência é um termo frequentemente usado para companhias, e ocorre quando


o valor da dívida é maior do que a receita.

Ou seja, mesmo que a empresa queira pagar a dívida ela não consegue, pois seu
passivo exigível é muito maior do que seu ativo.

Quando ocorre a insolvência deve-se ficar em alerta, pois é um grave sinal de que a
saúde financeira da empresa está em péssimas condições.

Ter um Endividamento nem sempre quer dizer que a situação esteja ruim, muitas
empresas tomam empréstimos para poder investir.

Esses empréstimos as tornam endividadas, mas o retorno que o investimento terá


ajudará a gerar lucros e a pagar o empréstimo solicitado.

Portanto, para avaliar se o Endividamento é ruim, outros índices e contextos devem


ser analisados.

ENDOMARKETING
Endomarketing nada mais significa do que o marketing “voltado para dentro”, ou
seja, uma estratégia de marketing interna, envolvendo reconhecimento, maior
incentivo a formação profissional, entre outros.

A estratégia é perspicaz para a criação de um ambiente positivo de trabalho, fazendo


com que muita gente acabe almejando um cargo na determinada instituição.

Portanto, o endomarketing é uma maneira de atrair mão de obra produtiva para


dentro da empresa, ou seja, é uma maneira de divulgar o bom ambiente de trabalho
para profissionais qualificados.

É por meio da influência dos colaboradores da própria empresa que se transmite


a importância do investimento nesse tipo de estratégia, pois esses colaboradores
possuem contatos diretos com pessoas fora da empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 439


Ora, imaginemos os funcionários de uma empresa conversando com os amigos e
demonstrando como o seu trabalho é bom e saudável, além do aprendizado e a
grande perspectiva de crescimento na empresa.

Pois bem, quando isso ocorre à marca da empresa acaba sendo divulgada
positivamente, e muitas pessoas passam a desejar trabalhar naquela instituição.

Esse é o primeiro motivo que uma estratégia de endomarketing se faz importante


para uma empresa. O segundo motivo está relacionado ao ganho de produtividade.

Neste segundo caso, citado acima, podemos imaginar que uma empresa com os
funcionários motivados e engajados pela mesma causa será muito mais produtiva
quando comparada a funcionários desmotivados e despreparados.

Por fim, devemos dizer que antes da empresa pensar no marketing voltado para
seus clientes, se torna muito importante voltar às atenções para seus colaboradores.

ENDOSSO
Apesar de a palavra Endosso ser muito conhecida, ela costuma assustar o ouvinte,
que, por vezes, não conhece seu real significado.

Para entender a palavra deve se ter em mente o que são títulos de crédito, que
são os documentos necessários para o exercício do direito literal e autônomo nele
mencionado.

O título de crédito, pela própria concepção advinda do seu conceito, facilita a


movimentação do direito nele mencionado. O endosso é um título de crédito.

A palavra Endosso é de origem latina, que significa “no dorso”, “no verso”, podendo
ser feita em qualquer título de crédito que não preveja restrição à sua prática.

É a transferência e a garantia de um título de crédito, esse é o seu diferencial.

Cumpre ressaltar que o endosso não tem limite. E que o endosso parcial não existe,
sendo, portanto, nulo.

ENDOWMENT
O Endowment, mais conhecido como fundo patrimonial, é um fundo de longo prazo
onde os recursos são adquiridos por meio de doações de pessoas físicas e jurídicas.

THE CAPITAL ADVISOR 440


Tais recursos são investidos no mercado financeiro e seus rendimentos são
direcionados a projetos e instituições desejadas pelos doadores.

Para custear as atividades das instituições é utilizado apenas os rendimentos do


principal, ou seja, das doações.

O Endowment tem um objetivo filantrópico, onde seu foco é a manutenção em longo


prazo de projetos culturais, educacionais, ambientais, sobre os direitos humanos ou
voltados à saúde.

E, é por isso que apenas os rendimentos podem ser usados para financiar as ações,
pois assim é possível garantir por um longo período a assistência aos programas e
as instituições.

Os Endowments são geridos por uma organização gestora que a lei classifica como:

“instituição privada sem fins lucrativos instituída na forma de associação ou de


fundação privada com o intuito de atuar exclusivamente para um fundo na captação
e na gestão das doações.”

A governança de uma organização gestora é composta por um conselho de


administração, um comitê de investimentos e um conselho fiscal.

ENDOWMENT EFFECT
O Endowment Effect determina que o indivíduo tende a valorizar mais um objeto
que é de sua propriedade do que o mesmo objeto que não é seu.

O Endowment Effect, portanto, é a sobrevalorização que fazemos de um bem que


possuímos, independente do seu valor em dinheiro.

Ou seja, a pessoa não consegue se desfazer/vender o seu bem, mesmo por um valor
em dinheiro acima do mercado.

Geralmente, os bens aos quais não conseguimos nos desfazer são aqueles que têm
importância simbólica ou emocional.

Como, por exemplo, algo que recebemos de uma pessoa que já se foi, mas que não
usamos mais e seria melhor aproveitado por outra pessoa.

Um segundo exemplo seria a dificuldade que temos em nos desfazermos de roupas


que não usamos mais, mesmo sabendo que elas podem servir para outras pessoas
que realmente necessitam.

THE CAPITAL ADVISOR 441


Outro exemplo de Endowment Effect seria quando valorizamos algo que nós fizemos
em detrimento do que foi feito pelo outro.

O Endowment Effect é conhecido em português como efeito dotação ou efeito posse.


É um termo muito usado na economia comportamental para analisar ações e
reações dos agentes econômicos.

ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
O ato de enriquecer está muito ligado ao está muito ligado ao acúmulo de riqueza
ocorrido de forma recente.

Todavia, podemos ligar o sentido da palavra enriquecimento não somente a fortuna


riqueza.

Pode-se tratar do enriquecimento intelectual, de virtudes ou comportamental, por


exemplo, ligado ao ato de aumentar, melhorar e desenvolver.

Todavia, trataremos do conceito de enriquecimento no que diz respeito a bens,


valores e direitos, transferidos de uma pessoa, em sentido amplo, a outra.

E voltamos para o enriquecimento que se dá de forma ilícita, isto é, contrário às leis


ou à moral.

ENTERPRISE SOFTWARE
O termo Enterprise está ligado à organização empresarial corporativa. Portanto, o
software corporativo tem como função satisfazer a necessidade de uma organização,
não apenas de um único usuário.

Para tanto, cabe a este tipo de programa a criação de diversas funções de usuários
diferentes, tendo o objetivo é resolver os problemas e apoiar soluções de grande
escala.

Estão incluídos nessas organizações: empresas, clubes, instituições de caridade,


escolas, governos, dentre outros.

Esses sistemas são responsáveis por processar informações em alta velocidade, bem
como o controle e o planejamento do negócio.

O termo (Enterprise Software) descreve, frequentemente, todo o tipo de grandes


organizações que usufruem de sistemas operacionais ou meios de desenvolvimento
para o mundo dos negócios.

THE CAPITAL ADVISOR 442


Vale ressaltar que a empresa pioneira no desenvolvimento de softwares corporativos
e hardware foi a IBM.

O sistema é amplamente responsável por oferecer um melhor controle sobre os


planejamentos e operações de um negócio, para seus gestores.

Dessa forma, é possível que haja uma ligação entre os departamentos, facilitando
as tomadas de decisões da diretoria, o que estabelece uma maior capacidade da
empresa em gerar lucros.

Portanto, a ferramenta tem como grande benefício maximizar resultados em longo


prazo, através de uma melhor padronização das informações e melhor eficiência na
obtenção de dados importantes.

A maior eficiência nas dinâmicas de apoio e na obtenção de dados acarreta para a


empresa uma maior qualidade no gerenciamento de produtos e/ou serviços e, um
relacionamento mais próximo com os clientes.

ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA


COMPLEMENTAR
As EFPCs, ou Entidades Fechadas de Previdência Complementar, dizem respeito a
organizações responsáveis por administrar os Fundos de Pensão.

É importante dizer que apenas a Previdência Social pode não ser suficiente para
manter o padrão de vida de algumas pessoas durante a aposentadoria.

Tal fato faz com que uma empresa possa criar uma EFPC, com intuito de oferecer
planos de previdência complementar aos seus funcionários.

Através dessas organizações, os funcionários possuem a possibilidade de contribuir


para um fundo de pensão, com intuito de obterem, durante a aposentadoria, uma
renda complementar.

É comum, por exemplo, que essas entidades sejam denominadas como operadoras.
Podemos citar como exemplos de EFPC: Bradesco Saúde; Previ; e Correios Saúde.

É importante ressaltar que o Governo Federal e os municipais, ou estaduais, também


podem tomar essa iniciativa, sendo assim, os servidores públicos, ao se aposentarem,
podem gozar de tal benefício.

Na sequência, apresentaremos o funcionamento das EFPCs e, por fim, as diferenças


e semelhanças das entidades abertas e fechadas.

THE CAPITAL ADVISOR 443


EONIA
O Euro Overnight Index Average (Eonia) é a taxa média de referência overnight para
a qual os bancos europeus emprestam uns aos outros em euros.

A Eonia é a taxa de juros para empréstimos de um dia entre bancos europeus e é


considerada uma taxa interbancária.

O Euro Overnight Index Average é calculado pelo Banco Central Europeu (BCE) com
base nos empréstimos feitos por 28 bancos do painel.

Devido às reformas regulatórias europeias, espera-se que a Eonia seja substituída

até 2022 por uma referência mais abrangente chamada ESTER.

Ela também é uma taxa de juros overnight, mas representa uma média das taxas de
atacado na Europa. Essas taxas de atacado são normalmente usadas com bancos e
investidores institucionais, como fundos de pensão.

Uma das principais razões para a mudança para ESTER é que haverá mais bancos
contribuindo para a taxa ESTER média do que atualmente com Eonia.

Como resultado, a ESTER deve ser mais representativa do que a Eonia no mercado
de taxas de juros de curto prazo. Em janeiro de 2022, a ESTER deve substituir Eonia.

EMPRESA DE PEQUENO PORTE


Um importante fator para determinar o tamanho da empresa no Brasil refere-se ao
seu lucro bruto. Por meio dessa análise, há um relativo crescimento de empresas de
pequeno porte no país.

Devemos dizer que uma empresa de pequeno porte detém uma receita bruta anual
que varia de R$ 360 mil até R$ 4,8 Milhões.

Outro fator que pode ser usado para a caracterização de uma EPP, além do lucro
bruto, é o número de funcionários da empresa.

As pequenas empresas, de acordo com a legislação brasileira, são negócios que


possuem até noventa e nove (99) funcionários na indústria.

Vale ressaltar que as EPP podem continuar fazendo algumas vendas mesmo após
atingirem o faturamento limite (R$4,8 Milhões), sem perder a condição e direitos de
pequena empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 444


Esse fato ocorre pelo motivo de que a legislação brasileira é uma incentivadora da
exportação de produtos.

Portanto, as pequenas empresas que atingem o faturamento de R$4,8


Milhões, podem ainda obter uma receita adicional de até R$3,6 Milhões,
desde que esse valor seja obtido mediante vendas para outros países
(exportação).

As normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado


às microempresas e empresas de pequeno porte, são estabelecidas pela Lei
Complementar 123/2006.

É muito importante entendermos o funcionamento desse tipo de empresa, assim


como sua importância para o crescimento econômico do país, gerando emprego e
renda para a população.

Dito isto, veremos na sequência os benefícios para as EPPs e, por fim, a legislação
para as micro e pequenas empresas, bem como a divisão dos pequenos negócios em
três categorias.

EPS – EARNING PER SHARE


O Earning per share (EPS) é calculado como o lucro da empresa dividido pelas
ações em circulação de suas ações ordinárias. O número resultante serve como um
indicador da lucratividade de uma empresa.

É comum uma empresa relatar EPS ajustado para itens extraordinários e diluição
potencial de ações. Quanto maior o EPS de uma empresa, mais lucrativa ela é
considerada.

EPS indica quanto dinheiro uma empresa ganha com cada ação de suas ações e é
uma métrica amplamente usada para estimar o valor corporativo.

Um EPS mais alto indica maior valor porque os investidores pagarão mais pelas
ações de uma empresa se acharem que ela tem lucros maiores em relação ao preço
das ações.

O EPS pode ser obtido de várias formas, como exclusão de itens extraordinários ou
operações descontinuadas, ou de forma diluída.

THE CAPITAL ADVISOR 445


EQM – ERRO QUADRÁTICO MÉDIO
O erro médio quadrático, ou EQM, é um método usado para analisar o desempenho
de fundos administrados de forma passiva.

O objetivo do EQM é comparar as mudanças em cotas de fundos e índices de


referências (também chamados de benchmarks) ponderando o desvio médio.

Portanto, é necessário considerar que quanto menor o EQM, melhor será a aceitação
das cotas do fundo em relação aos indicadores de benchmark.

O erro quadrático médio não significa qual parte inferior é melhor, apenas mostra
qual parte inferior está mais distante do benchmark.

Por definição, o objetivo principal da EQM é encontrar a diferença média entre um


valor e seus parâmetros iniciais. De forma mais prática, seu objetivo é entender
“erros de previsão”.

Para encontrar o EQM, o estatístico deve usar a soma de todos os resultados


considerados “erros” relacionados à previsão inicial e, em seguida, dividi-los pelo
número de valores da soma.

Na área de investimentos, o EQM é utilizado como forma de avaliar o desempenho


de fundos administrados de forma passiva. Por este motivo, os benchmarks e os
resultados obtidos pelos gestores na prática são utilizados como “valores esperados”.

Um fundo gerido de forma passiva é um fundo de investimento cujo objetivo é


replicar um índice. Para tanto, fará o monitoramento dos resultados fornecidos
pelos índices selecionados, como CDI, IPCA, Ibovespa, entre outros.

O benchmark é um índice selecionado como referência para medir o desempenho dos


fundos de investimento. Aplica-se a qualquer gestão, seja ativa ou passiva. Com base
nas informações do índice utilizado como referência, os investidores podem avaliar
o desempenho da gestão.

Vale ressaltar que esse indicador requer diálogo com o trabalho do fundo. Por
exemplo, não faz sentido que os fundos de ações ultrapassem o CDI, é um índice
utilizado principalmente para renda fixa, neste caso a volatilidade é baixa.

THE CAPITAL ADVISOR 446


EQUIDADE
A estrutura básica de uma sociedade democrática é sustentada por suas instituições
políticas, sociais e econômicas, e suas condições de justiça são baseadas no princípio
da igualdade de direitos e obrigações.

No entanto, embora todos tenham direitos iguais, sabemos que esses direitos nem
sempre são justos e eficazes para todos.

Desta forma, uma sociedade justa se esforça para corrigir os desequilíbrios existentes
com base na aplicação correta de direitos básicos como os direitos humanos.

Isso ocorre porque a igualdade de tratamento entre pessoas diferentes geralmente


promove a desigualdade.

Por outro lado, a igualdade se baseia no princípio da universalidade, ou seja, todos


devem ser regidos pelas mesmas regras e devem ter os mesmos direitos e obrigações.

A igualdade é um dos pilares do cidadão e pode ser entendida como “o direito a ter
direitos”.

EQUILÍBRIO DE NASH
Equilíbrio de Nash é um conceito dentro da teoria dos jogos em que o resultado ideal
de um jogo é aquele em que não há incentivo para se desviar da estratégia inicial.

Mais especificamente, o equilíbrio de Nash é um conceito de teoria dos jogos em que


o resultado ideal de um jogo é aquele em que nenhum jogador tem incentivo para
se desviar de sua estratégia escolhida após considerar a escolha de um oponente.

No geral, um indivíduo não pode receber nenhum benefício incremental ao mudar


as ações, assumindo que os outros jogadores permaneçam constantes em suas
estratégias. Um jogo pode ter saldo de Nash múltiplo ou nenhum.

EQUILÍBRIO GERAL
A teoria do equilíbrio geral, desenvolvida na segunda metade do século XIX pelo
economista Léon Walras, visa explicar o comportamento da oferta e demanda e dos
preços em uma economia.

No caso, tenta-se provar que uma interação entre oferta e demanda resultará em

THE CAPITAL ADVISOR 447


um ponto de equilíbrio, conhecido como ponto de interseção, onde as duas curvas
irão se cruzar.

Essa teoria vai de encontro com a teoria do equilíbrio parcial, criada pelo economista
Alfred Marshall, que analisa os mercados de forma separada, considerando os
pontos de equilíbrio entre oferta e demanda individualmente.

Walras apresenta em sua teoria a economia composta por três diferentes setores,
são eles: mercado de bens e serviços; mercado de trabalho, e mercado de capital.

Através de sua teoria, o economista tentou mostrar que, ao interagirem entre si, os
mercados tendem ao equilíbrio no longo prazo.

Esse processo ocorre pelo mecanismo de preços que, segundo Walras, é responsável
por regular a relação entre oferta e demanda em dados de mercados.

Portanto, dado um determinado nível salarial e taxa de juros, existiria certa


quantidade de bens e serviços que acarretaria no equilíbrio para a economia.

O modelo é representado por duas curvas, uma de oferta, que é positivamente


inclinada, e uma de demanda, que é negativamente inclinada.

O ponto de intersecção das duas curvas, ou seja, o ponto de encontro entre elas
representa o equilíbrio entre preço e quantidade da economia. A tendência é que a
economia tende ao equilíbrio no longo prazo.

Na sequência veremos as premissas e limitações da teoria, bem como as críticas


que surgem referentes seus desdobramentos e, por fim, como se dá o uso da teoria
do equilíbrio geral.

EQUIPARAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA


O termo diz respeito a uma maneira em que os fluxos de caixa de uma carteira de
renda fixa são comparados com os de uma dívida.

Para tanto, é importante entendermos o que é o fluxo de caixa, seu funcionamento


e os tipos existentes.

O fluxo de caixa tem como objetivo realizar projeções orçamentárias para períodos
posteriores, por meio dos registros de entrada e saída de dado empreendimento.

Para tal, a empresa, por meio de seu departamento financeiro, deve apurar todos os
seus recebimentos e pagamentos, desde os menores valores até os mais altos.

THE CAPITAL ADVISOR 448


Além da marcação dos valores, para fins de análise, é de suma importância indicar a
data em que deve ocorrer a entrada e saída.

O fluxo de caixa é muito importante para fornecer informações para que a empresa
tenha em mãos a estimativa do capital de giro necessário para determinado
período.

Pois bem, é dessa forma que o administrador de uma empresa pode se preparar para
realizar um investimento, captação de recursos extra ou um novo projeto.

Dito isto, devemos destacar a importância do fluxo de caixa para a análise de


viabilidades de projetos.

Neste caso, o setor responsável pelo investimento de novos projetos irá, através
da análise do fluxo de caixa no período desejado, usar mecanismos da matemática
financeira para analisar a viabilidade de dado projeto.

A projeção do fluxo de caixa para um pretendido projeto não é exata, contudo,


quanto mais próximo da exatidão, menor a chance de erro nas projeções em novos
investimentos.

EQUITIES
O patrimônio líquido de uma empresa pode ser caracterizado por vários aspectos,
um dos quais é o equity.

De modo geral, como sócio, você deve participar do dia a dia da empresa, resolver
problemas com fornecedores e funcionários, elaborar novos planos estratégicos e
participar de reuniões.

Mas nem sempre está claro que essa relação pode ser mais um investimento
financeiro do que um investimento de gestão.

Nesse sentido, para quem está entrando no mercado e planejando expandir seus
investimentos, entender o que é um equity é um dos desafios mais esperados.

Portanto, primeiro é preciso lembrar que o equity é um tipo de propriedade, seja


uma empresa ou um projeto. Ou seja, é comprar parte do negócio, no qual você terá
participação societária e um determinado percentual de lucro.

THE CAPITAL ADVISOR 449


EQUITY
A palavra Equity é de origem inglesa e significa Patrimônio. Para encontrar o
patrimônio de uma empresa a pessoa deve fazer o seguinte cálculo:

Ativo – Passivo = Patrimônio

Os direitos menos as obrigações de uma empresa tem como resultado o seu


patrimônio. Equity é um termo amplamente utilizado para empresas.

Da mesma forma que utilizamos o termo Equity para empresas, a palavra é


utilizada no mundo dos investimentos, principalmente na construção de indicadores.

EQUITY RESEARCH
Equity Research é um termo utilizado para denominar aqueles que se dedicam a
pesquisar e estudar as empresas. Tanto aquelas listadas em bolsa quanto as que
não.

Com a crescente entrada de investidores na bolsa de valores, houve um aumento


na busca de profissionais na área de Equity Research, sendo que a função desses
profissionais é relevante para o mercado.

É por meio do estudo de empresas que investidores têm como basear seus
investimentos. Inclusive se a oportunidade não for boa, é por meio do Equity
Research que o investidor consegue escapar de um mau negócio.

EQUITY SWAP
O Equity Swap, ou o “Swap de ações”, é um termo utilizado no mercado financeiro
para designar uma operação que concede a troca de taxas entre dois investidores,
ou a troca de fluxos de caixa.

Por exemplo, um investidor possui um determinado capital em sua conta na


corretora, ao invés de investir em títulos atrelados a um índice, como é o caso do ETF
(Exchange Traded Funds), o investidor resolve fazer um Equity Swap com o banco.

O banco por sua vez cobrará do investidor uma taxa fixa e em contrapartida o
investidor receberá do banco, os valores referentes às oscilações do índice.

Tudo isso presumindo que o investidor esteja trabalhando com o valor equivalente
ao seu saldo na corretora.

THE CAPITAL ADVISOR 450


Assim, periodicamente o investidor precisa pagar uma taxa ao banco enquanto a
instituição financeira repassa os valores referentes às variações do índice.

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
Vamos supor que a empresa AAA possui investimentos na empresa BBB. A
participação de AAA em BBB é de 15%.

Considerando que o valor do patrimônio líquido da empresa BBB é de R$ 10.000,00


no total, então o investimento de AAA é equivalente a R$ 1.500,00.

Esses R$ 1.500,00 são lançados na conta de Equivalência Patrimonial de AAA. Desse


modo, na contabilidade de AAA, o interessado consegue conferir a Equivalência
Patrimonial e os investimentos da companhia.

Agora vamos supor que ao se passar três meses, a contabilidade vai fechar, mas
um trimestre. Esse fechamento terá que considerar a Equivalência Patrimonial e
corrigir eventuais oscilações entre as empresas.

Presumindo que a participação de AAA continue sendo de 15% em BBB, se o valor


do PL de BBB aumentou, e foi para R$ 15.000,00, isso significa que a Equivalência
Patrimonial de AAA também registrou valorização.

Dos R$ 1.500,00, a Equivalência Patrimonial irá parar em 2.250,00. Caso a empresa


BBB registre prejuízos e o seu PL reduza, então a Equivalência Patrimonial em AAA
também será reduzida de forma proporcional aos seus 15% de participação.

EQUIVALÊNCIA RICARDIANA
A Equivalência Ricardiana é um termo criado no século 19, pelo economista inglês
David Ricardo. O termo compreende a seguinte ideia: se o governo quer investir, ou
aumentar os gastos, ou o governo terá que aumentar os impostos ou a dívida.

Vale destacar que a Equivalência Ricardiana aborda assuntos relacionados ao


Keynesianismo, uma vez que Keynes defende a ajuda do estado na economia
quando a situação não está boa.

Sendo que essa ajuda vem por meio do dinheiro do estado, ou em outras palavras,
aumento da dívida.

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EQUIVALÊNCIA DE CAIXA
A Equivalência de Caixa é um termo utilizado para nomear as contas contábeis que
possuem características similares à conta caixa.

Ou seja, são contas que oferecem liquidez e disponibilidade dentro do curto prazo,
caso a empresa precise de recursos.

Uma companhia para manter seu bom funcionamento precisa de recursos. O


dinheiro é utilizado para financiar suas operações.

O dinheiro é utilizado para o pagamento de impostos, funcionários, fornecedores e


demais itens importantes e imprescindíveis a uma empresa.

ERP
ERP é uma sigla para Enterprise Resource Planning, ou em bom português:
Planejamento Integrado de Recursos. O ERP é uma espécie de software que faz a
integração de diversas informações relevantes a respeito de uma empresa.

Uma empresa normalmente possui diversos setores, sendo que cada área da
empresa exige um grau de gerência.

Ao manter a estrutura descentralizada, aqueles que fazem a tomada de decisão


podem acabar recebendo dados pela metade, ou informações incompletas.

Por isso, um bom ERP ajuda na centralização e na distribuição de informações


completas com o cruzamento entre os setores da empresa.

ERRO DE ATRIBUIÇÃO DE GRUPO


Erro de atribuição de grupo é um termo utilizado para denominar o fato da grande
maioria das pessoas acreditarem que as características de uma pessoa dentro de
um grupo vão influenciar as demais.

Ou seja, o Erro de atribuição de grupo considera que um grupo tem a tendência


natural de converter as pessoas que fazem parte do próprio. Mantendo as
características das mesmas similares entre si.

Mas devido às particularidades de cada pessoa, o termo Erro de atribuição de grupo


é equivocado e não pode ser avaliado como uma condição verdadeira em qualquer
situação, por exemplo.

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ERRO FUNDAMENTAL DE ATRIBUIÇÃO
O Erro Fundamental de Atribuição é um termo utilizado para denominar o costume
das pessoas de julgar outras pessoas baseado em suas atitudes, desconsiderando
fatores que podem ter influenciado tais iniciativas.

Por exemplo, uma pessoa que vem realizando um bom trabalho acaba reclamando
de excesso de trabalho e começa a cometer erros.

Essa pessoa pode ser vista como pouco profissional ou até preguiçosa, mas de fato
ela pode estar enfrentando graves problemas de excesso de trabalho e isso pode sim
estar influenciando inclusive no seu resultado dentro da empresa.

Porém, a impressão que fica é a primeira, onde a pessoa não consegue dar conta do
próprio serviço e isso exige que outros colaboradores o ajudem, mostrando que a
pessoa aparenta ser desorganizada e desleixada até.

ESCALABILIDADE
Escalabilidade é um termo utilizado para denominar negócios que tem potencial de
aumentar sua produção sem exigir mais investimentos.

Em outras palavras, a empresa, ou negócio, consegue receber práticas de fácil


compreensão para que novos usuários possam dar continuidade aos serviços.

Além disso, existe a possibilidade de desenvolver novas formas e maneiras de


aumentar a produção sem que haja aumento nos investimentos e tão pouco perda
na qualidade do serviço ou produto.

ESCALADA DE COMPROMISSO
Escalada de Compromisso é um termo utilizado para denominar o fato das pessoas
não desistirem de forma fácil de projetos que podem não estar entregando o
resultado desejável.

Vamos supor que a pessoa está realizando o investimento em uma determinada


ação e os resultados até o momento são ruins.

A empresa tinha bons lucros, mas agora vem registrando prejuízos e se antes a
companhia fazia boas distribuições de lucros, agora os pagamentos se encerraram.

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Além desses fatos negativos a companhia vem se deteriorando na bolsa de valores
e tudo isso, por pior que seja, não foi suficiente para o acionista vender suas ações.

Isso é um comportamento que pode ser considerado como uma Escalada de


Compromisso.

ESCAMBO
O Escambo é a prática de negociar objetos sem a intermediação monetária, ou seja,
sem que haja dinheiro no processo.

Ao invés de comprar um item, por exemplo, a pessoa faz a troca de um objeto por
outro, isso é o escambo.

Lá nos primórdios da civilização, antes de existir definições como dinheiro ou


capitalismo, o escambo era uma prática comum e amplamente utilizada.

Com o passar dos anos, tal prática sofreu alterações, principalmente quando foi
introduzido o dinheiro, que se tornou a principal forma de intermediação entre
negócios.

ESCRITURA
A Escritura é um documento que oficializa um ato jurídico. Esse ato pode ser desde a
transferência de um bem, até a extinção do direito de uma pessoa.

A Escritura normalmente é lavrada em um cartório, ou por um agente público


devidamente autorizado.

Uma Escritura é um documento relevante e deve ser considerado com seriedade. A


Escritura está presente na vida das pessoas de diversas formas.

Por exemplo: a escritura pode ser feita na hora de realizar a transferência de bens de
uma pessoa para outra, inventário e até na oficialização do casamento.

ESCRITURA DE IMÓVEIS
A Escritura de Imóvel é um documento de cunho jurídico que oficializa o desejo das
partes de transferir um imóvel.

A Escritura de Imóvel é lavrada por um cartório de notas e exige uma série de


documentos para ser constituída e oficializada, além da assinatura e consentimento
entre as partes.

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Ainda referente à Escritura de Imóvel, se faz obrigatório a assinatura de testemunhas
para validar o documento.

ESCROW
Escrow (na tradução livre: garantia) é um mecanismo contratual utilizado para
fornecer mais seguranças às partes envolvidas.

Ao realizar a aquisição de um bem de alto valor, ou no meio de uma disputa judicial,


os valores que incorrem nos processos precisam ser levantados.

Através do Escrow, as partes envolvidas nas disputas ou negociações, tem como


objetivo transferir os valores que são alvos da negociação e manter os mesmos em
uma conta segura.

Essa conta fica em uma instituição financeira, ou órgão similar que fará a guarda e
remuneração até o momento em que as partes se definirem com relação ao negócio
ou disputa.

O Escrow serve para garantir que não haja lesados no meio da negociação ou da
disputa.

ESPECULAÇÃO
Especular é uma palavra que pode ser considerada como um sinônimo de apostar.
Aqueles que especulam na bolsa de valores, geralmente estão apostando.

Aqueles que buscam ganhos na bolsa de valores ou em qualquer tipo de


investimento, têm em mente alguma estratégia ou especulação em si.

Essa Especulação geralmente é motivada por algum fator, como o cenário econômico,
alguma informação referente ao negócio ou a área do ativo, enfim, diversas
informações e dados podem contribuir para a tomada de decisão do investidor em
especular.

Vale destacar que aquele que tem como objetivo especular está disposto a ganhar
muito dinheiro ou perder todo o capital alocado.

THE CAPITAL ADVISOR 455


ESPOLIO
Espólio é um termo utilizado para denominar os bens deixados por uma pessoa
falecida. Todos os bens da pessoa são colocados no Espólio para a eventual partilha
entre os herdeiros.

A palavra Espólio tem origem no latim “spoliare”, o termo era utilizado na


antiguidade como um sinônimo de roubo.

Em batalhas onde os inimigos eram mortos, as armaduras dos mesmos eram


“roubadas” e se tornavam espólios de guerra, ou despojos de guerra.

ESQUEMA PONZI
O Esquema Ponzi é uma prática fraudulenta que tem por objetivo, remunerar aqueles
que investem no “negócio” através dos recursos adquiridos pelo investimento dos
últimos participantes.

Ou seja, o Esquema Ponzi se sustenta na entrada frequente de novos “investidores”


que vão financiar os mais antigos e assim, manter a estrutura por um período.

Período suficiente para remunerar de forma substancial aqueles que começaram


negócio e acabar por prejudicar os últimos que entrarem.

O Esquema Ponzi foi idealizado por Charles Ponzi, norte-americano com


descendência italiana que resolveu iniciar um negócio baseado na entrada de novos
investidores.

O esquema era simples, um produto ou serviço era comercializado, e as novas


pessoas tinham que realizar um investimento mínimo inicial para conseguir aderir
a empresa.

Conforme essas pessoas conseguiam atrair mais pessoas, as novas ficavam abaixo
delas e assim, a cadeia se remunerava através dos produtos e serviços, mas,
sobretudo, com o investimento daquele que entravam.

ESSENCIALISMO PSICOLÓGICO
O Essencialismo Psicológico é um termo utilizado para descrever o costume do ser
humano de considerar que determinados grupos possuem características únicas e
que são relevantes à sua existência.

THE CAPITAL ADVISOR 456


Mas tais características, na verdade, não são relevantes a esse ponto. Por exemplo:
o coração é um órgão relevante para nossa existência e sem ele nós não vivemos,
correto.

Mas considerar que todo homem necessariamente gosta de competição e de esportes


é errado. Ou que toda mulher gosta de sair para fazer compras em um shopping,
também não é uma definição correta.

O Essencialismos Psicológico trabalha essa falha em nossa interpretação de


reconhecer o que é relevante para existência de um ser, ou o que podemos considerar
como primordial para qualificar aquele grupo.

ESTADO
O Estado é um termo utilizado para nomear a organização que administra as
instituições que servem para o seu povo.

Dentre aqueles que administram as instituições nós temos os políticos e demais


trabalhadores públicos.

Muito além dos políticos e até das estatais, o Estado é o conjunto de poderes que tem
por objetivo organizar e administrar uma nação.

O Estado é uma instituição complexa e grande com diversas áreas e setores. Para
conseguir administrar tudo com certo nível de qualidade e preservando os recursos
públicos, o estado conta com as regras e leis.

ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL


Estado de bem-estar social ou welfare state, em inglês, são medidas político-
econômicas adotadas por alguns governos. Nelas, o estado tem a responsabilidade
de proteger e promover o bem-estar dos cidadãos.

Tanto no campo social quanto no econômico, através de suas políticas


governamentais. Ou seja, implementando um conjunto de assistências sociais que
garantem serviços públicos básicos e essenciais, tais como:

1. Manutenção da renda;
2. Seguridade social;
3. Previdência;
4. Educação;
5. Moradia;

THE CAPITAL ADVISOR 457


6. Comida;
7. Saúde;
8. Etc.

Baseado nos princípios de igualdade, esses serviços englobam qualquer classe social.
Pois segundo o conceito de cidadania, todos os indivíduos nascem com direitos
sociais intrínsecos iguais.

Por isso, todos devem ter direito às mesmas oportunidades e participação na


distribuição igualitária das riquezas. Bem como, o direito de usufruir de provisões
mínimas quando em situações desfavoráveis.

As políticas do estado de bem-estar social mudam de acordo com cada governo. Em


muitos deles, sendo representadas através de direitos civis e sociais.

Em resumo, o estado se torna o responsável pelo bem-estar individual e social de


cada cidadão. De modo que a segurança econômica básica da população esteja
garantida pelo governo.

ESTADO MÍNIMO
Estado Mínimo é uma ideia que defende um governo em que ocorre a menor
intervenção possível desta instituição na economia e sociedade. De modo que o
estado responsabiliza-se apenas por:

1. Atividades de primeira ordem;


2. Atividades essenciais.

Conhecido ainda como Estado Liberal, o conceito tem alguns de seus princípios
originados na filosofia do liberalismo. Ele possui diferentes vertentes que variam na
opinião quanto ao envolvimento do estado.

No Estado Mínimo mais tradicional, existe a premissa de que o estado deve intervir
apenas em alguns serviços essenciais. Tais como educação, segurança e saúde dos
cidadãos, garantindo seu acesso.

Pois, acredita-se que a intervenção excessiva da instituição governamental na


economia desacelera o progresso social, gerando um retrocesso ou atraso. Pois,
interfere na racionalidade empresarial e no cálculo econômico.

Mas, existem vertentes como o anarcocapitalismo que defende a ideia de que o


estado permaneça ausente. De acordo com seus idealistas, aqui o governo não deve
intervir em nenhuma instância pública.

THE CAPITAL ADVISOR 458


ESTAGFLAÇÃO
Estagflação é o termo que indica quando um país passa por um período de lento
crescimento econômico. Ao mesmo tempo que, juntamente à inflação, ocorre um
aumento crescente nos preços.

O período combina a ocorrência da inflação e da estagnação na economia. Logo, a


nação passa por uma recessão atípica, marcada ainda pelo declínio no PIB (Produto
Interno Bruto).

Considerada um fenômeno macroeconômico, mesmo com os preços subindo a


demanda de mercado não se torna maior que a oferta. Pois, o cenário é marcado
pela estagnação da produção econômica.

Isso porque a estagflação tende a ser o resultado do endividamento no período das


econômico anterior. Nele instituições financeiras facilitam a concessão de linhas de
crédito focando no crescimento econômico.

Em teoria, as empresas injetariam capital para seu desenvolvimento, gerando


ainda, mais empregos. Mas, o efeito causado pela oferta de crédito acima do limite é
o aumento da base monetária.

Com a desvalorização da moeda, o governo eleva a taxa de juros a fim de controlar


a inflação. Pessoas físicas e jurídicas agora endividadas, tentam refinanciar suas
dívidas na estagflação.

Só que as linhas de crédito se tornam escassas e as taxas de juros elevadas. Levando


a falência ou redução das atividades empresariais e a ocorrência de outros dois
fatores:

1. Queda na demanda por produtos e serviços por parte da população;


2. Aumento elevado na taxa de desemprego.

Portanto, a estagnação econômica também tem como causa as políticas cambiais


ineficazes, políticas fiscais de gastos elevados e uma política monetária fortemente
expansionista.

ESTATIZAR
O termo estatizar possui como significado literal a ação de tornar algo estatal, ou
seja, “passar para o domínio do Estado”. Isso marca a mudança de algo privado
para público.

THE CAPITAL ADVISOR 459


Em casos de empresas, isso indica que o Estado passa a ser seu maior acionista.
Ou até mesmo, ele se torna sócio ou dono de uma organização de capital fechado.

A estatização representa toda atribuição de um patrimônio ao Estado. O governo de


um país pode assumir ainda o controle de um setor econômico, como o de transporte
por exemplo.

Mas, quando isso acontece, é comum que não haja tipo algum de compensação feita
pela entidade federal pela perda de:

1. Patrimônio líquido dos bens apreendidos;


2. Receita e lucros em potencial.

No Brasil, a estatização de grandes organizações é muito comum, sendo a Eletrobras


e a Caixa Econômica Federal dois exemplos disso.

Reerguer uma indústria que se encontra em decadência ou a consolidação do poder


estadual podem ser a motivações por trás disso. Como também, uma forma de
proteger economias locais.

Ou seja, perante a inserção de estrangeiros em indústrias importantes para a


lucratividade e crescimento do mercado interno. Indo contra a ação contrária de
privatizar - conhecida como privatização.

ESTATUTO SOCIAL
O Estatuto Social é um documento usado para descrever as principais características
de uma empresa. Registrado e composto, ele serve basicamente para oficializar sua
existência e atividades dentro do mercado.

Assim como as pessoas possuem uma certidão de nascimento, os negócios possuem


o estatuto social. Este documento determina como as atividades empresariais da
empresa ocorrerão, ao definir para seu funcionamento:

1. Políticas;
2. Normas;
3. Regras.

Toda companhia organizada em cotas, seja ela de capital fechado ou aberto, é


obrigada a desenvolver esse contrato. Através das informações estabelecidas na Lei
das Sociedades Anônimas (n° 6404/76).

Apesar de ser bastante confundido com o contrato social, eles são diferentes. Pois,

THE CAPITAL ADVISOR 460


o estatuto compreende também as entidades sem fins lucrativos que não são
aplicáveis ao contrato.

Com itens obrigatórios que guiarão situações comuns e adversas, o registro segue
um modelo padronizado. Mas, sua extensão possui composição livre para ser
definida entre os sócios do negócio.

Indo além do funcionamento, o documento trata também de sua gestão em aspectos


relacionados aos Conselhos, Administração e Assembleia Geral. Do mesmo modo
que aborda direcionamentos para os casos de:

1. Alterações no segmento de listagem;


2. Venda do controle empresarial;
3. Cancelamento do registro;
4. Liquidação.

Os dados gerais que compõem o estatuto social são importantes dentro do mercado
financeiro. Pois, permite aos
entender qual a identidade de uma companhia, inclusive em aspectos jurídicos.

Mas, não é necessário se preocupar com a linguagem do documento. Isso porque as


empresas costumam traduzir em uma linguagem acessível suas principais políticas
e disponibilizando em seu site.

ESTÍMULO FISCAL
O estímulo fiscal é um tipo de incentivo concedido pelo Governo a fim de aquecer um
setor econômico ou a economia em si, podendo ser feito de duas formas:

1. Aumento de gastos públicos = elevar suas despesas;


2. Diminuição de impostos = reduzir suas receitas.

Apesar de ser um conceito bastante simples de entender, suas consequências


precisam ser analisadas. Isso porque apesar do aquecimento econômico ser
importante, a falta de equilíbrio pode causar grandes prejuízos.
No longo prazo, a relação Dívida Bruta/PIB (Produto Interno Bruto) corre o risco
de ser comprometida. Independentemente de qual medida fiscal o país tomar para
estimular a economia.

Além disso, um déficit econômico pode fragilizar o país inteiro ou setores específicos.
Pois, quanto mais capital é aplicado de um lado, maiores os riscos de faltar em outro.

O mesmo acontece quando as receitas reduzem de forma que o setor público precisa

THE CAPITAL ADVISOR 461


realizar cortes. São por essas razões que o estímulo fiscal é indicado em casos de
graves crises econômicas.

Existem situações onde esse incentivo é usado para controlar a demanda e oferta
em determinados setores da economia. Isso acontece quando ocorre algum tipo de
desequilíbrio que seria ajustado apenas no longo prazo.

De modo que o Governo intervém para evitar consequências de curto prazo nos
respectivos mercados. Um exemplo de prejuízo é o desabastecimento de matérias-
primas, o que pode ser resolvido ao:

1. Reduzir impostos em um setor enfraquecido para estimular a retomada


das atividades;
2. Aumentar impostos em setores onde há uma produção excessiva
desestimulando-a.

Esse controle da demanda e oferta é uma forma de evitar crises em setores


específicos da economia, bem como, de preservar a saúde do PIB.

ESTÍMULO MONETÁRIO
O estímulo monetário é uma medida econômica adotada pelo Banco Central de uma
nação com o objetivo de incentivar seu crescimento. Seja por motivos de estagnação
ou crises econômicas.

É uma forma do poder público intervir a favor da retomada do desenvolvimento


financeiro no país. Uma das formas de se fazer isso, é reduzindo a taxa básica de
juros.

No Brasil, por exemplo, ela é conhecida como taxa Selic. Ao fazer isso, o Banco
Central estimula empresas e a população tanto a investir quanto a gastar mais,
movimentando os mercados.

Através da dinâmica que ocorre entre consumo e produção, ou seja, na oferta e


demanda. Isso leva ao reaquecimento econômico e, consequentemente, estimula seu
crescimento também.

Existem ainda outras medidas que o Banco Central pode adotar junto à redução
da taxa básica de juros. Sua escolha será determinada pelo cenário em que o país
se encontra.

THE CAPITAL ADVISOR 462


ESTOCÁSTICO
Estocástico pode ser considerado tanto uma ferramenta, quanto um indicador
financeiro. Seu processo se baseia na teoria das probabilidades e é utilizado para
analisar os valores das ações no mercado.

O processo foi desenvolvido na década de 50, por George Lane, para a avaliação de
oportunidades. Para isso, é preciso considerar um determinado preço de fechamento
do ativo em questão.

Depois, compará-lo com sua faixa de preços em um certo período de tempo.

O processo é composto por um conjunto de variáveis aleatórias que formam um


sistema de valores.

A ferramenta faz parte dos indicadores da análise técnica de ações e, em resumo,


sua finalidade é indicar a relação entre:

1. Preço de fechamento de uma ação;


2. Preço mínimo e máximo da ação em um período de tempo.

O que permite que investidores criem previsões sobre movimentações nos preços
dos ativos. Também conhecido como oscilador estocástico, a ferramenta ajuda a
analisar as tendências de alta ou baixa.

Esse indicador de momentum costuma variar em torno de um nível de preço médio,


dependendo do histórico de preços do ativo. Além de poder ser ajustado de duas
formas ao:

3. Considerar determinado período de tempo;


4. Tomar uma média móvel do seu resultado.

Outro uso do estocástico, é emitir sinais de negociações de sobrevenda e sobrecompra.


No qual usa-se um intervalo limitado de valores entre 0 a 100.

ESTOQUE
O estoque é um conjunto de bens que uma empresa armazena a fim de usá-los
na produção de sua rotina. Pode-se encontrar desde matéria-prima a itens de
manutenção de áreas.

Para que se possa aumentar a eficiência de uma empresa, inúmeros estudos têm

THE CAPITAL ADVISOR 463


sido feitos para tornar a gestão de estoque algo mais otimizado, principalmente no
meio da administração.

A razão principal para isso é a percepção das empresas em relação a este setor o
priorizando como parte do plano estratégico e não apenas como um estoque comum.

Pode-se notar essa preocupação principalmente nos almoxarifados, onde inúmeros


itens são armazenados e precisam de um cuidado especial para que possam ter
uma:

1. Distribuição de cada item;


2. Correta aquisição;
3. Boa manutenção.

Pensar no estoque é extremamente necessário pois engana-se quem acredita que só


existe um tipo de estoque que dê conta de todos os projetos.

É preciso pensar em separar cada categoria de acordo com o que ela demanda. Por
exemplo, separar os produtos em processo da matéria-prima e do material auxiliar.

Ter essa organização é necessária para fazer com que o gestor tenha uma melhor
noção do custo de produção que o estoque proporciona, podendo então ter
vantagens financeiras e fiscais.

ESTRUTURA DE CAPITAL
A estrutura de capital é o termo usado para descrever a junção dos tipos de recursos
financeiros que uma empresa utiliza para financiamento. Ele pode ter foco em seu
crescimento ou em realizar suas operações básicas. Ter diferentes fontes de capital
é importante para amenizar possíveis impactos da volatilidade e incerteza do
mercado, sendo os mais comuns:

Capital de terceiros (fonte externa): é todo recurso obtido por meio de financiamentos
e emissão de títulos (dívidas), ou seja, toda fonte financeira externa que abastece o
caixa da empresa;

Capital social: é aquele obtido através de investimentos feitos pelos próprios sócios
do negócio, incluindo os cotistas de suas ações, que se relaciona com fluxos de caixa
e lucros futuros.

Portanto, essa estrutura é formada basicamente por duas fontes de recursos. O


capital próprio que surge dos acionistas e o capital de terceiros que engloba as
dívidas da companhia.

THE CAPITAL ADVISOR 464


ETF
ETF é uma sigla em inglês que significa Exchange Traded Funds ou, em português,
Fundos Negociados em Bolsa. No Brasil, esse investimento é mais conhecido como
Fundos de Índice.

Pois, esse tipo de título rastreia e reflete a performance financeira de outros


ativos. Comprado e vendido na Bolsa de Valores, igual às ações, o fundo pode ser
formado por:

1. Títulos de renda fixa;


2. Setores econômicos;
3. Índices de mercado;
4. Commodities;
5. Moedas;
6. Ações.

Os fundos de índice, ou ETF, podem rastrear basicamente qualquer tipo de ativo


econômico. Por exemplo, o preço individual de um produto ou uma estratégia de
investimentos específica.

Isso muda de acordo com a maneira que ele é estruturado. O que faz com que ele
seja considerado uma cesta ou pacote de ativos pré-determinados.

Assim, ele funciona de forma semelhante aos Fundos de Investimento. Ou seja, com
um desempenho que está atrelado a outros investimentos e sendo administrado
também por um gestor.

Mas, o grande diferencial deste conjunto de ativos está em sua listagem e negociação
feita diretamente na Bolsa. O que o torna bastante acessível, além de atrativo pela
sua composição.

EUGENE FAMA
Eugene Fama é um economista norte-americano vencedor do Prêmio Nobel de
Economia de 2013. Conhecido por suas grandes contribuições nesse campo através
de estudos como a hipótese do mercado eficiente.

O estadunidense foi laureado com o prêmio juntamente com os economistas Robert


Shiller e Lars Peter Hansen. Durante seus anos longos de trabalho, Fama se tornou
conhecido por suas contribuições:

THE CAPITAL ADVISOR 465


1. Empíricas;
2. Teóricas.

Nascido em fevereiro de 1939 em Boston, nos Estados Unidos, Eugene Francis Fama
é formado desde 1960 em línguas românicas pela Universidade Tufts.

Ao continuar seus estudos, Fama obteve um MBA (1963) e um doutorado (1964) em


finanças e economia pela Universidade de Chicago. Lá passou a lecionar desde então.

Onde chegou, inclusive, a ser professor de finanças de Robert R. McCormick, que foi
advogado e vereador norte-americano. Devido às suas contribuições durante anos, o
economista tornou-se relevante no mercado financeiro.

Isso fez com que ele ganhasse a posição de conselheiro em investimento na


Dimensional Fund Advisors. A oitava maior empresa de investimentos privados
existente, que administra ativos de forma seleta.

EURASIA
A Eurasia foi criada para deixar claro o papel e o peso que a política tem sobre os
negócios. Pois, não é possível separar o mercado financeiro da política.

Independentemente do cenário em que ele ocupe, qualquer decisão pode impactar os


investimentos. Seja esse impacto considerado positivo ou negativo.

Em todo o mundo, a Eurasia é considerada a maior consultoria de risco político. A


empresa faz o desenvolvimento de métricas e realiza pesquisas, a fim de analisar
pontos importantes como:

1. Tendências para os mercados em todo mundo;


2. Riscos políticos envolvidos nos negócios;
3. Oportunidades de mercado.

Então, de maneira prática, a Eurasia tem a função de fazer a análise dos riscos
políticos em uma economia determinada. O que caracteriza-se como uma atuação
de assessoria para empresas.

Além disso, a empresa expandiu seus serviços ao longo do seu tempo de atuação.
Hoje, ela ainda desenvolve serviços de análises para alguns setores específicos da
economia.

Todas as informações colhidas e estudadas por esta organização auxiliam os


investidores a tomarem melhores decisões. Ou seja, através de uma previsão de
riscos capaz de direcionar melhor suas estratégias.

THE CAPITAL ADVISOR 466


EURIBOR
A Euribor é uma abreviação de Euro Interbank Offered Rate, uma taxa interbancária
oferecida em euro. Considerada uma das principais taxas financeiras dos países da
área do Euro.

Ela se baseia nas taxas de juros aplicadas aos bancos europeus. Para os
empréstimos de fundos a outros bancos em um curto prazo de contrato que visa
manter a liquidez.

A Euribor considera 5 tipos de taxas e cada uma se refere a um período diferente


em seu cálculo. Elas condizem ao período de maturidade dos empréstimos, são elas
taxas de:

1. 1 semana;
2. 1 mês;
3. 3 meses;
4. 6 meses;
5. 12 meses.

Quem criou a Euribor foi a European Money Markets Institute em Dezembro de 1998.
Logo após, em 1 de janeiro de 1999, o Euro foi definido como a moeda da União
Europeia.

No dia 4 de janeiro do mesmo ano, a organização fez sua primeira publicação no


mercado. Antes de sua criação, os países da União Europeia se baseavam em outras
taxas.

Dentro do mercado financeiro, a importância das taxas Euribor é totalmente


relevante pois a empresa é considerada uma referência. Ainda que seja calculada
por meio de transações entre bancos.

Por meio dela, vários produtos e serviços conseguem estabelecer sua base de
referência para taxas de juros. O que serve para determinar os juros aplicados à
hipotecas, contratos e poupança.

A organização tem forte relação também com a chamada taxa Eonia. Pois, ambas
possuem o mesmo objetivo: servir de modelo as taxas de juros aplicadas por bancos
em seus empréstimos.

Mas a Eonia, tem um painel de banco distinto e acaba considerando ainda os


empréstimos de maturidade overnight. Ou seja, aqueles que são pagos de um dia
para o outro.

THE CAPITAL ADVISOR 467


EUROBONDS
Títulos de dívida emitidos em um moeda diferente daquela de seu país de origem
(emissor), são chamados Eurobonds. Apesar de muitos acreditarem que esses são
títulos emitidos pela União Européia.

No entanto, os bonds podem ser emitidos em qualquer país, seja pela própria nação
ou uma empresa presente nela. Por exemplo, se a Vale emitir títulos de dívida em
dólar.

Isso fará com que o título seja considerado um Eurobond. Uma característica desse
ativo é que eles são agrupados pelo tipo de moeda no qual foram emitidos, por
exemplo:

1. Bulldog bonds - em libra esterlina, moeda inglesa;


2. Samurai bonds - em iene, moeda japonesa;
3. Eurodollar - em dólares americanos.

Além desses, existem outras nomenclaturas que determinam a origem dos


Eurobonds. Sushi bond, por exemplo, é o termo para títulos emitidos por empresas
japonesas fora do mercado e moeda japonesa.

O conceito surge dos bonds que, por definição, são títulos de dívidas emitidos a fim de
captar recursos para financiamento de projetos, investimentos e atividades.

Estes podem ser classificados como corporate bonds, os emitidos por empresas
e instituições privadas. Ou então, como treasury bonds que são os títulos emitidos
por uma nação.

Considerados semelhantes às debêntures, os Eurobonds são títulos geralmente


pré-fixados e que quebram barreiras. Pois, não precisam ser emitidos na moeda do
país ou mercado emissor.

Eles têm taxas de juros pré-fixadas, ou seja, determinadas em sua emissão. Por
isso os Eurobonds oferecem clareza ao investidor dos retornos que ele obterá, e ao
emissor da dívida emitida.

EURONEXT
A Euronext é uma bolsa de valores considerada a maior da Europa e a sexta maior
do mundo. Criada em 2000, pela fusão de outras 3 bolsas europeias, sendo elas:

THE CAPITAL ADVISOR 468


1. Bruxelas;
2. Paris.

No decorrer dos anos, fundiu-se ainda com outras bolsas de valores. Como a
portuguesa e a LIFFE, uma bolsa inglesa de opções e futuros, além de ações
passando a negociar:

1. Títulos de renda fixa;


2. Fundos de índice;
3. Commodities;
4. Derivativos;
5. Warrants;
6. Índices;
7. Bonds;
8. ETF.

Mas, uma de suas maiores fusões ocorreu em 2007 ao juntar-se à bolsa de valores de
Nova York (NYSE). Até que em 2013, foi comprada pela Intercontinental Exchange.

Uma empresa norte-americana que atua no mercado de balcão. No ano seguinte,


em 2014, a Euronext voltou a ser independente após seu spin-off feito através de
oferta pública de ações.

A sede dessa bolsa encontra-se em Amsterdã e conta com diversos outros escritórios
em países europeus. Os principais encontram-se em Paris, Dublin, Bruxelas,
Londres e Lisboa.

Graças às fusões e sua consolidação formada entre bolsas, a Euronext em 2017,


possuía 1300 empresas listadas. De modo que, alcançou uma capitalização bolsista
de € 3 trilhões (euros).

Bastante completa, essa bolsa fornece não apenas os meios de acesso ao mercado.
Como também, venda de dados, negociação de inúmeros tipos de investimentos e a
disponibilização de sistemas tecnológicos.

A própria Euronext, atualmente, é comercializada em Amsterdã por meio da sigla


de mercado ENX.

EV/EBITDA
O EV/EBITDA é um indicador fundamentalista que surge através da relação entre
outros dois componentes financeiros. Essa ferramenta muito usada na análise de
comparação de múltiplos, combina os indicadores:

THE CAPITAL ADVISOR 469


1. EV: ou Enterprise Value (“valor da firma”), é responsável por identificar o
valor total de uma companhia para capitalização no mercado de ações;
2. Ebitda: ou Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization,
é um indicador responsável por avaliar e mostrar qual a geração operacional de
caixa de uma organização.

Portanto, EV é o valor necessário para comprar uma companhia e todos seus ativos.
Ao somar valor de mercado e dívidas, e depois subtrair caixa e os equivalentes de
caixa.

Em português LAJIDA (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização),


o Ebitda demonstra o resultado operacional de uma empresa. Antes de descontar
juros, impostos, amortizações e depreciação de bens.

A partir da combinação EV/EBITDA, é possível analisar o potencial de crescimento


de empresas. Sendo esses dados, disponibilizados no DRE (Demonstração de
Resultado do Exercício) de cada negócio.

EV - ENTERPRISE VALUE
EV é uma sigla para Enterprise Value ou “valor da firma” em português. Uma métrica
utilizada para indicar o valor total de uma empresa na capitalização de mercado
de ações.

Ou seja, esse é o indicador responsável por mostrar o real valor de uma empresa. Já
que o preço praticado no mercado não necessariamente reflete seu verdadeiro valor.

O EV é uma das maneiras existentes de se encontrar o preço justo (valuation) de


ações. Para isso, o indicador acaba considerando diferentes aspectos da firma, tais
como:

1. Precificação de mercado: cotação de suas ações;


2. Passivos: as dívidas de curto a longo prazo;
3. Ativos: caixa, equivalentes e patrimônio.

Isso quer dizer que além de considerar a capitalização de mercado, o Enterprise


Value baseia-se ainda em outras características mais aprofundadas. O que torna
essa análise de companhias mais completas.

Aos investidores, o EV serve como ferramenta para comparar empresas com


diferentes estruturas de capital. Com isso, é possível identificar quando ações estão
subavaliadas ou sobreavaliadas.

THE CAPITAL ADVISOR 470


Pois, o “valor do empreendimento” é uma métrica que avalia o valor necessário para
compra da companhia e seus ativos. Ao considerar que as dívidas sejam saldadas e
o caixa descontado.

Na possível aquisição de uma empresa, o EV é uma das ferramentas usadas. Além


disso, ele também serve de base para índices financeiros que medem o desempenho
de empresas.

O EV/EBITDA é um dos indicadores fundamentalistas que usa Enterprise Value


em sua avaliação. Ele compara o valor que empresas praticam em relação a sua
capacidade operacional na geração de receitas.

EVASÃO FISCAL
A evasão fiscal é o ato de descumprimento no pagamento de tributos, mais conhecido
como sonegação fiscal. Ou seja, é todo ato criminoso relacionado ao valor a ser pago,
envolvendo:

1. Adulteração;
2. Alteração;
3. Omissão;
4. Fraude.

Em geral, se trata de um ato intencional por parte de pessoas que desejam pagar
menos impostos. Mas que pode ser não intencional, ocorrendo devido a erros no
cálculo do pagamento.

Não é incomum que um erro ou falta de conhecimento sobre as regras fiscais o


causem. Sendo o contador, o profissional responsável por certificar se os valores
estão certos.

A sonegação é um ato criminoso que pode ser cometido por pessoas jurídicas
e pessoas físicas. Desse modo, as leis penalizam tanto os indivíduos quanto as
empresas envolvidas nestes casos.

Na maioria dos casos, quem comete o ato de evasão fiscal, o faz com intenção. Para
que possa contribuir menos com impostos, tributos e/ou taxas.

Sua incidência tende a ser maior em períodos onde a economia se encontra em


recessão. Mas, não é exclusiva por esses períodos ou considerada justificável, sendo
um crime com penalidade federal.

THE CAPITAL ADVISOR 471


EVIDÊNCIA ANEDÓTICA
O termo evidência anedótica refere-se às anedotas informais contadas por
indivíduos. Normalmente, caracterizada como testemunhos, depoimentos ou um
relato breve que busca afirmar a veracidade ou eficácia sobre tal assunto.

Esse conceito ocorre quando existe falsa relação de causa e efeito na anedota
contada. Pois, ela passa a ser utilizada em caráter científico, mesmo sem possuir
nenhum embasamento deste tipo.

Por isso, o termo é usado em contraste à evidência científica, considerada de fato


uma evidência formal. A evidência anedótica é considerada uma anedota informal e
se diferencia da científica porque:

1. Baseia-se em experiências pessoais subjetivas;


2. Vai contra informações científicas do assunto;
3. Possui um valor sentimental e emocional;
4. Surge do caráter pessoal e específico.

Ou seja, ela não possui nenhuma evidência ou estudo científico como base. Não
possuindo então, nenhum tipo de comprovação racional mesmo que esteja certa de
fato.

Mesmo que verdadeira, considera-se informal toda anedota que não utiliza dados
estatísticos. Isso porque sua ocorrência não estaria sendo evidenciada dentro de
uma variação prevista.

Devido a isso, se usada como evidência formal, ela adota ainda o caráter de falácia.
Uma argumentação de lógica inconsistente, como por exemplo, quando uma pessoa:

5. Fala que investir em ações é muito arriscado e perde-se dinheiro fácil,


baseando-se apenas em suas próprias experiências ou no que ouviu de
terceiros;
6. Perde peso enquanto toma cápsulas emagrecedoras mas, o produto não
possui nenhuma comprovação científica quanto ao seu efeito.

Uma evidência anedótica pode estar inserida em diferentes campos, seja ele
financeiro, de saúde, etc. Sendo um processo mental que baseia-se apenas na visão
de mundo e crenças do indivíduo.

THE CAPITAL ADVISOR 472


EWZ
O EWZ é um exchange traded funds (ETF) brasileiro negociado em dólar na bolsa
de valores norte-americana, a NYSE. Lançado em 2000, o ativo é voltado ao mercado
internacional.

Um bom título para começar a investir, o iShares MSCI Brazil é o ETF brasileiro mais
negociado nos Estados Unidos. Pois, é uma opção atrativa para investir no mercado
brasileiro.

Com quase US $6 bilhões (dólares americanos) em ativos, esse ETF brasileiro


acompanha o Índice MSCI Brazil 25/50. Sendo ainda, o maior fundo de investimento
relacionado a este índice.

Esse índice tem seu desempenho mensurado em dólares e cobre 56 ações no total.
Mas, antes de 2013, o EWZ acompanhava outro índice chamado MSCI Brazil Index.

Distribuído e administrado pela BlackRock Investments, maior gestora mundial


de ETFs, esse ativo disponibiliza ao mercado internacional uma cesta de ações de
empresas brasileiras.

Através de um mesmo papel no qual estrangeiros investem em nosso mercado por


um único ativo. Popularmente chamado de Ibovespa dolarizado, ele é classificado
ainda como um fundo de índice.

Inclusive, sendo aquele de maior liquidez no mundo, atrelado a ações brasileiras. O


fundo possui ainda alguns aspectos importantes como:

1. Investe sua base de ativos em American Depositary Receipt (ADR);


2. Investe 95% de seu patrimônio em ações presentes na Ibovespa;
3. Possui taxa de administração de 0,59% ao ano.

EX-ANTE
A palavra ex-ante vem do latim e tem como tradução “antes do fato”, em português.
Um termo que refere-se a acontecimentos futuros, tais como os potenciais retornos
de uma ação.

Outra tradução aceitável para a palavra seria “antes do evento” pois, esse conceito)
diz respeito à estimativa realizada acerca de eventos futuros. Neles expectativas são
formadas de maneira subjetiva.

THE CAPITAL ADVISOR 473


Dentro do mercado financeiro, a análise ex-ante é muito utilizada para avaliar
companhias. Em geral, focando nos possíveis impactos de longo prazo em seus:

1. Fluxos de caixas;
2. Receitas;
3. Ganhos.

Apesar da análise ex-ante ser feita com foco em expectativas futuras, ao contrário
do conceito ex-post que baseia-se em dados passados. Isso não significa que eles são
completamente descartados.

Na prática, essa análise considera como parâmetro tanto dados presentes da


empresa, quanto aqueles de seu passado. Além de utilizar diversos indicadores
financeiros e econômicos para avaliar sua situação.

Por isso, ela é utilizada ainda em casos de fusões e aquisições (M&A). Já que seus
cálculos permitem entender como os recursos disponíveis no presente influenciarão
nos resultados desse processo.

Entretanto, por ser uma análise baseada em expectativas, nem sempre ela estará
correta. Pois, empresas e o mercado em si, estão suscetíveis a variáveis e choques
que afetam suas ações.

Além de concentrar-se nos fundamentos da companhia, o ex-ante é influenciado


pelos preços das ações. Do lado dos investimentos, quem compra das ações de uma
companhia, vê outro cenário.

Isso porque os analistas de compras baseiam-se nos fundamentos do negócio


definindo um preço-alvo para suas ações. Para então, comparar seu desempenho
real alcançado em relação às expectativas previstas.

EXAUSTÃO ACUMULADA
A exaustão acumulada representa a perda de valor que os ativos de companhias de
recursos naturais sofrem. O que acontece em decorrência de sua exploração, comum
em setores de:

1. Extrativismo vegetal;
2. Mineração;
3. ecuária;
4. Celulose;
5. Etc.

THE CAPITAL ADVISOR 474


Esse termo surge no meio contábil e tem como objetivo apontar a perda de valor,
no decorrer do tempo, pelo esgotamento natural. Assim, podendo ocorrer no médio
a longo prazo.

Quando falamos sobre exploração dos recursos, referimos-nos à sua extração ou


aproveitamento na natureza. Esses que com o decorrer do tempo, são exauridos
podendo chegar a sua exaustão.

O conceito de exaustão acumulada é usado na determinação dos encargos, quota


anual e custos referentes a tais ativos. Logo, sua cota anual é igual ao cálculo anual
dos encargos da depreciação.

Tal comparação é feita porque a exaustão funciona de maneira semelhante à


depreciação de bens. Em ambos os casos, falamos sobre vida útil que em certo
ponto atinge seu desgaste.

O desgaste representa a perda de função e valor, devido a um processo de exploração


limitado. Por isso, o cálculo relaciona-se à quantia patrimonial da empresa associada
aos seus recursos.

A diferença é que a depreciação é utilizada em casos de recursos renováveis,


como a energia eólica. Enquanto, a exaustão acumulada é aplicada no cálculo dos
recursos não-renováveis.

Um dos fatores que tornam a exaustão acumulada tão importante é que, se ela não
fosse considerada, o cálculo de receita líquida de um negócio sofreria com distorções.

EXCEDENTE DO CONSUMIDOR
O excedente do consumidor é um dos elementos que forma o excedente econômico.
Um conceito que ganhou notoriedade através dos trabalhos do economista inglês
Alfred Marshall.

Este tipo de excedente trata-se de um ganho financeiro por parte do consumidor.


Obtido ao adquirir um produto (bem) ou serviço com valor menor do que estava
disposto a pagar.

O que gera um impacto positivo na expansão econômica. Pois, o excedente do


consumidor sempre aumentará quando o preço de um bem cair, e o contrário
também acontece.

Este conceito foi desenvolvido em 1844 na intenção de medir os benefícios sociais


dos bens públicos.

THE CAPITAL ADVISOR 475


No ponto de vista econômico de conforto, ele tem sido uma ferramenta importante
para a formulação de políticas tributárias pelos governos.

Quem é economista entende o sentimento de bem-estar que esse conceito pode


causar. O que é tido como mais importante do que a economia obtida, ou seja, o
valor excedido.

Portanto, a tentativa é de disseminar esse conceito que estimula o consumo social


de forma positiva. Algo que, por sua vez, estimula o crescimento econômico de uma
região, país, etc.

EXCEDENTE DO PRODUTOR
Na economia, o termo excedente do produtor é usado para descrever quando
produtores recebem uma diferença positiva no valor do produto que vendem. Ou
seja, tem um lucro a mais.

Isso diz respeito ao ganho financeiro que o produtor tem quando ele vende um bem
ou serviço a um preço acima do seu custo de produção.

O excedente do produtor, assim como o excedente do consumidor, representam um


benefício para o mercado econômico como um todo. Ambos estão ligados ao conceito
de excedente social.

EXCEDENTE ECONÔMICO
O termo excedente econômico foi popularizado por Alfred Marshall, economista
britânico, ao abordar o assunto de maneira detalhada em seu livro “Princípios de
Economia”. No qual, ele reuniu teorias:

1. Da oferta e demanda;
2. Utilidade marginal;
3. Custo de produção.

No livro, Marshall define que o excedente econômico está diretamente relacionado


ao modo como uma pessoa se sente comprando algo. O que considera o valor pago
no produto em questão.

Esse conceito, chamado também de bem-estar econômico, é definido pela relação de


satisfação entre o indivíduo e um preço menor do que ele se dispõem a pagar em
um produto.

THE CAPITAL ADVISOR 476


Uma das grandes preocupações em termos de economia que a ciência econômica
passa é saber medir a eficiência dos mercados e o bem-estar da economia.

Assim, o excedente econômico tem utilidade ao demonstrar as ineficiências que o


mercado de monopólio e oligopólio têm em relação a mercados competitivos.

Frente a isso, o bem-estar fica maior quando o excedente econômico aumenta.


Enquanto que o excedente do produtor se torna igual ao excedente do consumidor
pois, ele é a soma do:

1. Excedente do produtor;
2. Excedente consumidor.

O excedente nada mais é do que a sobra de um valor diante das expectativas de


ganho ou gasto em uma negociação, por exemplo.

EXCHANGE
Exchange é o termo em inglês utilizado para bolsa de valores e que em tradução
literal significa “troca”. As bolsas de valores são ambientes financeiros nos quais,
são negociados:

1. Commodities;
2. Títulos;
3. Ações;
4. Etc.

Composta por diversos instrumentos financeiros, a função de uma bolsa é garantir


negociações justas e ordenadas. Ainda sendo a responsável por disseminar as
informações sobre preços dos ativos nela listados.

Uma exchange nada mais é do que uma plataforma, atualmente, com sistemas
digitalizados. Nela é possível a venda de títulos emitidos por governos, empresas e
outros grupos financeiros.

Além disso, os próprios investidores podem utilizar esse espaço para a compra e
venda de seus ativos. Seja ao utilizar estratégias de curto, médio ou longo para obter
retornos.

Os investimentos listados em uma exchange normalmente são feitos para obter


capital. Ou seja, empresas e governos emitem ativos para atrair investidores e
levantar recursos que irão financiar suas atividades.

THE CAPITAL ADVISOR 477


Vale destacar que apesar de utilizarem sistemas eletrônicos, as bolsas de valores,
podem possuir locais físicos. Estes servem tanto para sediar as atividades da bolsa
em questão quanto para negociações presenciais. Elas até hoje existem, apesar de
menos comuns. É possível encontrar exchanges em quase todos os países do mundo
e as mais conhecidas são:

1. NASDAQ - mercado de ações norte-americano;


2. NYSE - Bolsa de Valores de Nova York;
3. LSE - Bolsa de Valores de Londres;
4. TSE - Bolsa de Valores de Tóquio.

EX-DIREITO DE SUBSCRIÇÃO
O termo ex-direito de subscrição refere-se a data na qual, um ativo iniciará suas
negociações na Bolsa de Valores. Em geral, sendo comum de acontecer nos
seguintes tipos de aplicações:

1. Fundos Imobiliários;
2. Ações.

Ambos os investimentos, são do tipo que de tempos em tempos, realizam uma nova
emissão de papéis. Sendo assim, o ex-direito de subscrição a data que indica quando
isso acontecerá novamente.

Esse conceito está diretamente ligado, ainda, ao direito de subscrição que diz
respeito aos atuais investidores dessas aplicações.

EXECUÇÃO – DÍVIDAS
A execução de dívidas pode ser explicada como um processo judicial com a finalidade
de fazer com que o devedor cumpra com suas obrigações. Ou seja, após uma recusa
anterior.

De modo que todo patrimônio possuído pelo devedor será usado para a quitação de
suas dívidas. Quando todos os seus bens são avaliados, então, eles ficam disponíveis
para serem leiloados.

O que só acontece após o chamado título executivo ser emitido. Esse documento é
importante pois tem validade legal para solicitar a execução dos bens do devedor
por parte do credor.

Isso quer dizer que sem o título executivo é impossível realizar uma intervenção no
patrimônio do devedor.

THE CAPITAL ADVISOR 478


Em relação a abrangência da execução de dívidas, essa pode ir além da cobrança de
valores. Portanto, sendo permitido cobrar do devedor a realização de determinados
serviços, chamada obrigação de tolerar.

Ou até mesmo, o impedimento da realização de certos serviços, chamada de


obrigação de abstinência. Caso o devedor não cumpra com tais obrigações, ele fica
sujeito a aplicações de multas.

A mesma será estipulada por um juiz, pelo atraso. Quando em alvo de execução
de dívidas, está impossibilitada de alienação ou oneração, medida adotada para o
devedor não impedir a penhora de bens.

Se o indivíduo em dívidas fizer isso mesmo havendo um registro de penhora. Ou caso


comprove-se que ele estava ciente de sua limitação, o ato será considerado fraude
à execução.

EXECUÇÃO FISCAL
O EF ou execução fiscal é o termo referente à prática de abertura de uma ação contra
um indivíduo por parte do Governo. Devido ao não pagamento de suas dívidas.

Portanto, é uma cobrança judicial àqueles que possuem dívidas com o Estado,
seja na esfera municipal, estadual ou federal. Caracterizado como um conjunto de
procedimentos baseados em normas e prazos.

Tal como os bancos e instituições diversas realizam, esse processo é uma medida
tomada a fim de evitar prejuízos. Pois, nessas esferas, o indivíduo é obrigado a
quitar dívidas.

As regras que regem uma execução fiscal servem para todos os setores do governo.
De modo que possam ser aplicadas na ocorrência do não pagamento de:

1. Rompimento de contratos;
2. Impostos;
3. Tributos;
4. Multas;
5. Taxas;
6. Etc.

A Lei 6.830/80 é responsável por padronizar a precificação dos valores que uma
pessoa deve ao Estado. Sua instauração torna o processo consistente e justo,
impedindo cobranças indevidas.

THE CAPITAL ADVISOR 479


EXECUTIVO
É chamado de executivo o profissional que está a frente das tarefas gerenciais
existentes dentro de uma empresa. De modo que, para se tornar um, não existe uma
formação específica.

Nas mais diversas empresas, o profissional que ocupa cargos executivos é aquele
que possui a habilidade necessária relacionada à: liderança, gestão, negociação e
visão estratégica.

Dentro de cada setor econômico, encontramos executivos com formações diferentes.


O cargo pode ser ocupado por médicos, administradores, engenheiros e até mesmo
pessoas sem ensino superior.

Ao falar de empresas, é necessário entender que cargos executivos não são definidos
de forma única pois, empresas são formadas por níveis hierárquicos. Normalmente,
estruturados da seguinte forma:

Presidente/Diretor: pessoa que traça as estratégias da empresa, realiza sua ampla


gestão, toma decisões complexas, entre outras funções;

Gerente: faz a ligação das estratégias com a parte operacional, por exemplo,
repassando as informações obtidas do presidente ao coordenador de um
determinado setor;

Coordenador: também atua na gestão focada em um setor e no repasse de


informações dos gerentes aos colaboradores de menor nível hierárquico;

Supervisor: faz o monitoramento das ideias propostas seguindo o comando do


coordenador a fim de garantir o cumprimento operacional das estratégias;

Analista: é o colaborador que cuida de tarefas específicas dentro do seu setor,


podendo ainda atuar como gerente, coordenador e supervisor em certos casos ou de
acordo com a estrutura do negócio;

Assistente: é o profissional responsável por realizar as atividades operacionais da


empresa, de acordo com as ordens do setor;

Auxiliar: um profissional que fornece todo o suporte necessário ao assistente ou


analista na realização de suas tarefas.

Dentro dessa hierarquia, o executivo ocupa as posições mais altas em diferentes

THE CAPITAL ADVISOR 480


áreas de conhecimento. Está nas tarefas básicas do cotidiano realizar aspectos que
envolvem as atividades da empresa, através do:

1. Planejamento;
2. Organização;
3. Controle;
4. Direção.

Além disso, o executivo é responsável por elaborar metas e objetivos. Para garantir
sua conquista, isso envolve a criação de planos de ação que incluem aspectos de
como dirigir equipes.

EXERCÍCIO SOCIAL
O exercício social é um período que uma empresa tem para elaborar demonstrativos
de todo seu processo contábil. Com a finalidade de apurar coerentemente o resultado
operacional da organização.

Esse período é muito importante na administração empresarial, principalmente


quando o assunto se refere a demonstrações financeiras. Durante esse tempo, as
organizações elaboram relatórios contábeis, tais como:

1. Demonstração de fluxo de caixa;


2. Balanço patrimonial;
3. DRE.

Por possuir uma entrega anual, o período que as empresas possuem para elaborá-lo
geralmente é de 12 meses. Sem que haja uma data padrão definida para todas as
organizações.

Desse modo, fica a cargo de cada uma delas determinar seu ano-calendário. Ou seja,
o período inicial a partir do qual ela irá considerar esse período de 12 meses.

Sem uma data pré estabelecida, é o próprio exercício social em si que define o
calendário de uma empresa. Portanto, a organização precisa apenas cumprir com o
prazo padrão estabelecido.

EXPANSÃO ECONÔMICA
A expansão econômica faz parte de um período chamado ciclo econômico. Tal ciclo
engloba dentro dele esse conceito que é definido como o auge do crescimento de uma
economia específica.

THE CAPITAL ADVISOR 481


Seja ela nacional ou global, toda expansão é um dos estágios que compõem este ciclo.
Durante o auge de uma economia, é quando podemos notar uma maior geração de:

1. Volume no consumo;
2. Taxas de emprego;
3. Investimentos;
4. Riquezas;
5. Ativos.

A expansão econômica, no ciclo econômico, pode ser comparada com o verão.


Pois, ainda que em algumas regiões seu clima não seja bem definido, ele sempre
apresentará algumas propriedades comuns.

Por exemplo, o sol é mais forte e as roupas usadas, mais frescas. Nele vemos comidas
mais leves à venda, um aumento no consumo de água, entre outros fatores.

Dentro do contexto econômico, nesse cenário a expansão da economia funciona de


maneira parecida. Aqui, ao invés da temperatura, o que chega a um nível elevado é
seu crescimento.

Com isso, o PIB (Produto Interno Bruto), que é o indicador de riqueza da população,
tem aumentos significativos. Mas, ao passo que no verão queremos fugir do calor, no
crescimento econômico queremos aproveitá-lo ao:

6. Procurar as melhores ofertas de crédito;


7. Aquecer o consumo da população;
8. Realizar investimentos.

Ainda nesse cenários, temos as empresas como os frutos e flores que florescem nessa
estação. O que pode ser representado através da expansão no seu faturamento.

Mas, a expansão econômica faz parte de um ciclo e como qualquer outro, uma hora
perde sua força. Ela vai desacelerando a níveis mais baixos até atingir o ponto de
crise econômica.

EXPECTATIVAS RACIONAIS
O conceito de expectativas racionais tem seu significado atrelado aos modelos
macroeconômicos. Por isso, é importante entender que quaisquer um desses
modelos são constituídos e sustentado por dois componentes:

1. Agentes atuando segundo suas expectativas para maximização de sua


utilidade;

THE CAPITAL ADVISOR 482


2. Eficiência dos mercados.

Tais modelos são amplamente usados por causa dessas duas características. O que
é feito na implementação de políticas públicas, assim como, para diversos outros
aspectos que afetam a economia.

Indo desde aplicações relacionadas à preservação do meio ambiente até as normas


e regulamentações de diversos setores do mercado.

Tais modelos são amplamente usados por causa dessas duas características. O que
é feito na implementação de políticas públicas, assim como, para diversos outros
aspectos que afetam a economia.

Indo desde aplicações relacionadas à preservação do meio ambiente até as normas


e regulamentações de diversos setores do mercado.

Apesar de simplificar a realidade, os modelos macroeconômicos estão sujeitos


a falhas. Pois, em determinado momento da evolução econômica no mundo, tais
modelos chegam ao esgotamento.

O motivo por trás disso é que as crises têm como fator inicial a própria economia,
sendo algo intrínseco a ela. Isso, historicamente, fez com que as expectativas
racionais surgissem.

A crise do Keynesianismo, em 1929, foi quem deu origem a essa teoria. Pois, ela foi
desenvolvida em resposta a estagflação que gerava grandes impactos econômicos
na década de 70.

Segundo essa teoria sugere, as expectativas atuais dos indivíduos em relação à


economia, tem a capacidade de influenciá-la futuramente.

EXPORTAÇÕES
As exportações englobam todo tipo de operações de compra e venda nas quais,
produtos ou bens negociados, são enviados a outro país. Podendo envolver tanto
pessoas físicas, quanto jurídicas.

Esse tipo de operação é de grande importância para o fortalecimento econômico


de um país. Pois, possibilita a suas empresas uma expansão internacional de suas
atividades, atendendo uma demanda externa.

Apesar de não necessariamente contribuir com esse fortalecimento, nem sempre

THE CAPITAL ADVISOR 483


as exportações estão relacionadas às ações de compra e venda. Já que doações
estrangeiras também se enquadram nessa definição.

Bastante simples de entender, esse é o conceito contrário ao de importação. No qual


a ação de compra e venda resulta no recebimento de algum item vindo de outro
país.

O Governo Federal, frente a esse conceito, precisa manter uma boa visão estratégica.
Uma vez que, tanto exportações quanto as importações, geram um peso e alteram o

equilíbrio da balança comercial.

Ao mesmo tempo, as empresas e indústrias nacionais buscam elevar sua


competitividade no COMEX (comércio exterior). De modo que, diferentes setores
econômicos desenvolvem pesquisas e estudos para otimizar a produção nacional.

EX-POST
O termo ex-post vem do latim e tem como tradução em português “após o fato”.
A expressão refere-se aos eventos que já aconteceram e são utilizados como base
para:

1. Demonstrativos;
2. Avaliações;
3. Cálculos;
4. Análises;
5. Etc.

No mercado financeiro, essa é outra palavra para retornos reais. Esse conceito de
retornos históricos, serve como abordagem na especulação e previsão de possíveis
ganhos ou perdas financeiras.

O valor do ex-post é obtido ao considerar o valor inicial e o final de um investimento.


Assim como seu declínio, crescimento e quaisquer rendimentos aferidos.

EXTERNALIDADE NEGATIVA
Todo efeito negativo gerado pela produção ou execução de um produto ou serviço é
chamado de externalidade negativa. Um conceito que refere-se aos impactos sociais
indiretos causados por empresas à:

1. Outras empresas;
2. População.

THE CAPITAL ADVISOR 484


Ou seja, são os efeitos colaterais negativos que geram malefícios à sociedade como
um todo. Independentemente de serem ou não intencionais, bem como, gerados ou
não de forma consciente.

A externalidade negativa não é um conceito voltado aos clientes de um negócio, que


consumiram um produto ou serviço adverso ao que foi promovido e vendido. Mas
sim, a terceiros.

Mesmo quando o que foi vendido ou consumido encontra-se de acordo com o


proposto. Já que diz respeito à forma como um bem ou serviço impacta a vida de
outras pessoas.

Contrário a externalidade positiva, esse conceito aborda todos os males ou prejuízos


ocasionados através de uma determinada cadeia produtiva. O que pode gerar
impactos negativos de cunho:

1. Econômico;
2. Ambiental;
3. Social.

O conceito de externalidade negativa encontra-se presente dentro dos campos


da administração e economia. Sendo ainda, estudado em inúmeras áreas desde a
gestão de riscos, até em análises de investimentos.

Além disso, ele está diretamente relacionado ao conceito de responsabilidade


social no meio empresarial. Muitas vezes sendo usado como indicador do nível de
responsabilização e de malefícios que estas ocasionam.

A externalidade negativa não se limita apenas aos danos financeiros que uma
empresa pode causar à sociedade. Pois, trata ainda dos seus reflexos no bem-estar e
possíveis perturbações na ordem coletiva.

EXTERNALIDADE POSITIVA
Externalidade positiva é como denominam-se os efeitos positivos gerados na
sociedade, pela produção ou aplicação de um produto ou serviço. Assim como os
impactos produtivos gerados em outras empresas.

O conceito não está relacionado à repercussão causada na cadeia produtiva e sim


além dela. Podemos dizer que é o valor que negócios agregam ao meio social, além
do esperado.

Não considera-se um efeito da externalidade positiva, o impacto que algo causa nos

THE CAPITAL ADVISOR 485


clientes de uma marca. Isso porque o produto ou serviço é desenvolvido pensado
diretamente nelas.

A fim de entender esse valor gerado, imagine uma empresa que vende algodões
ecológicos reutilizáveis. Existem inúmeros motivos que fazem o público-alvo desse
negócio comprar seu produto.

Indo desde economia até sustentabilidade. A questão é que a sustentabilidade que


esse cliente deseja promover impacta positivamente não apenas quem compra, mas
toda a sociedade.

Portanto, esse conceito está diretamente ligado à responsabilidade social. Já que


ele indica o nível de responsabilização que empresas possuem com terceiros.

Ao considerar que todo produto ou serviço impacta muito mais pessoas dentro
de um meio social além de seus clientes. Podemos citar como exemplos desses
benefícios sociais, efeitos tais como:

1. Sustentabilidade;
2. Inclusão social;
3. Educação.

Todo impacto benéfico gerado por negócios é visto como uma externalidade positiva.
Pois, desenvolve o bem-estar e traz melhorias à realidade de quem é atingido,
mesmo que indiretamente.

F
FAANG
FAANG é a sigla para denominar o grupo formado por cinco grandes empresas da
área de internet, elas são: Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google.

As cinco companhias de alguma forma influenciaram muito as pessoas em suas


interações junto a internet e até com suas máquinas e outras pessoas.

Por meio do Facebook as pessoas têm acesso a maior rede social do planeta e demais
aplicativos de comunicação, como é o caso do Whats UP.

A Apple trabalha com desenvolvimento de equipamentos e softwares. Os produtos


e serviços são conhecidos pela excelência e qualidade, além do design que é bem
charmoso.

THE CAPITAL ADVISOR 486


No caso da Amazon, nós temos uma das maiores plataformas de e-commerce do
planeta. Netflix foi pioneira no streaming a preços bem acessíveis sendo que o
Google tem diversos produtos e serviços, como é o caso do Gmail e Youtube.

FACILITATION
Facilitation, ou facilitação, na tradução livre, é um termo utilizado para as pessoas
que conseguem facilitar a negociação ou intermediação entre partes.

Um exemplo de uma pessoa que exerce a função de Facilitation é os corretores


de imóveis. Na tentativa de realizar a venda de um imóvel, normalmente nós
procuramos um corretor.

O corretor vai fazer a intermediação entre as pessoas interessadas e o seu imóvel.


Desse modo, quando uma oportunidade de vender aparecer, a corretora vai cuidar
dos procedimentos e realizar a execução efetiva e segura da venda da propriedade.

É claro que o corretor ganhará uma comissão referente a venda, mas todo o negócio
ficará por conta do mesmo, sem que haja grande trabalho ao proprietário do imóvel
(vendedor).

FACT SHEET
O termo fact sheet em uma tradução livre e literal, significa “ficha informativa” ou
apenas “ficha”.

Essa ficha é uma apresentação de dados e informações importantes sobre uma


instituição de forma bem direta e ótima apresentação, com o objetivo de dar maior
visibilidade a certos dados que a compõem.

Um fact sheet fornece aos leitores de seu público-alvo informações atraentes em


um formato claro e conciso. Ele pode ser apresentado em uma folha de papel ou
digitalmente e informa as pessoas sobre um negócio, organização, produto, serviço,
campanha, evento ou outro tópico.

FACTOR INVESTING
Quando falamos sobre investimentos, é importante lembrar que existem diversos
tipos de filosofias, estratégias e métodos para se investir.

Factor investing, do ponto de vista teórico, é uma estratégia projetada para aumentar

THE CAPITAL ADVISOR 487


a diversificação, gerar retornos acima do mercado, gerenciar riscos, e tem uma
essência mais quantitativa e menos discricionária, porque é uma abordagem
dirigida basicamente por dados.

Também chamado de investimento em fatores, o factor investing é uma estratégia


de investimento onde a alocação de uma carteira é selecionada com base em
fatores que podem afetar o desempenho dos ativos escolhidos.

De acordo com essa estratégia, existem dois tipos de fatores que influenciam o
retorno de títulos, ações e demais ativos, e que devem ser considerados em conta
ao se investir:

O primeiro são os fatores macroeconômicos, onde são os eventos mais amplos e


sistêmicos, que afetam todas as categorias de ativos conjuntamente.

Além disso, outro fator que deve ser levado em conta são os fatores de estilo, que são
eventos que afetam as categorias de ativos em específico.

O objetivo sempre é obter a melhor rentabilidade com a menor exposição ao risco


possível, por isso os dois tipos de investimentos são classificados conforme a
priorização de diferentes pontos.

FACTORING
A atividade de empreender sempre acarreta muitos riscos, mas principalmente
quando se tem uma estrutura menor, as dificuldades podem se tornar verdadeiros
entraves para o negócio decolar.

A operação caracteriza-se pela aquisição de direitos creditórios de contas a receber


a prazo por um valor à vista e é voltada para pequenas e médias empresas.

Podemos dizer que essa prática representa o adiantamento das receitas e garante
certa estabilidade ao empresário que busca se consolidar no mercado, pois aumenta
o seu poder de negociação.

FAIR TRADE
O significado de fair trade na tradução livre para o português é comércio justo, é uma
abordagem alternativa ao comércio convencional, baseada em uma parceria entre
produtores e comerciantes, empresas e consumidores.

Surgido na década de 60, a certificação Fairtrade representa uma iniciativa que

THE CAPITAL ADVISOR 488


congrega responsabilidade social, sustentabilidade e competitividade para pequenos
e médios produtores.

Assim, observa-se que esse projeto é fundamental em alguns pilares, como a


garantia de melhores condições aos pequenos empreendedores e trabalhadores de
maneira sustentável.

A Fairtrade Labelling Organization (FLO) é uma sociedade comercial sem fins


lucrativos, cujos princípios são baseados na responsabilidade social e intenção de
garantir a equidade no comércio internacional.

A certificação funciona como uma rede, onde o produtor e as indústrias são


certificados para que toda a cadeia produtiva siga as regras do comércio justo.

FALÁCIA AO APELO DA PROBABILIDADE


O termo é o nome dado à tendência humana de diante certos eventos com alta
probabilidade de se concretizarem, tomar o mesmo como fato certo e agir como se
tivesse garantido já.

O termo é o nome dado à tendência humana de diante certos eventos com alta
probabilidade de se concretizarem, tomar o mesmo como fato certo e agir como se
tivesse garantido já.

As falácias podem aparecer em qualquer lugar, no trabalho, nos relacionamentos,


nos esportes, nas finanças, na saúde e tantos em outros lugares, por isso a
importância de conhecer sobre o tema.

Um apelo à probabilidade (ou apelo à possibilidade) é a falácia lógica de tomar algo


como certo porque provavelmente seria o caso (ou poderia ser o caso).

Argumentos indutivos carecem de validade dedutiva e devem, portanto, ser


afirmados ou negados nas premissas.

Esta é a premissa em que se baseia a Lei de Murphy, o argumento é


matematicamente errado. Sempre há uma chance de que P não ocorra e, portanto,
nenhuma prova de que P ocorra, dada sua probabilidade.

FALÁCIA DA COMPOSIÇÃO
A falácia de argumentar a partir de premissas nas quais um termo é usado
distributivamente para uma conclusão na qual é usado coletivamente ou de assumir

THE CAPITAL ADVISOR 489


que o que é verdadeiro para cada membro de uma classe ou parte de um todo será
verdadeiro para todos juntos.

É semelhante à falácia da divisão, mas funciona ao contrário. O argumento


apresentado é que, como cada parte tem alguma característica, o todo deve
necessariamente ter essa característica.

Isso é uma falácia porque nem tudo o que é verdadeiro sobre cada parte de um
objeto é necessariamente verdadeiro para o todo, muito menos sobre toda a classe
da qual o objeto faz parte.

Uma característica pode ser transferida das partes para o todo quando a existência
dessa característica nas partes é o que fará com que seja verdadeira para o todo.

Deve-se ter em mente que nem sempre a falácia da composição, bem como qualquer
outra falácia, aparece de maneira tão facilmente identificável.

FALÁCIA DA CONJUNÇÃO
Em uma situação de escolha um dos erros mais observados é denominado de Falácia
da Conjunção, ele ocorre quando a conjunção de dois eventos é julgada como sendo
mais provável do que qualquer um dos eventos constituintes.

Semelhante à falácia da disjunção, a falácia da conjunção ocorre quando se estima


que um enunciado conjuntivo (isto e aquilo) seja mais provável do que pelo menos
um de seus enunciados componentes.

É a suposição de que condições mais específicas são mais prováveis ​​do que condições
gerais. Essa falácia geralmente decorre de pensar que as escolhas são alternativas,
em vez de membros do mesmo conjunto.

A falácia é ainda mais exacerbada ao preparar o público com informações que os


levem a escolher o subconjunto como a opção mais provável.

Os pioneiros no estudo desse termo são Tversky e Kahneman onde desenvolveram


e exemplificam a ocorrência desse erro de julgamento.

FALÁCIA DO PLANEJAMENTO
A falácia do planejamento descreve nossa tendência de subestimar a quantidade de
tempo que levará para concluir uma tarefa, bem como os custos e riscos associados
a essa tarefa, mesmo que contradiga nossas experiências.

THE CAPITAL ADVISOR 490


Ela afeta a todos, sejam eles alunos de graduação, planejadores de cidades ou CEOs
de uma organização.

Quando se trata de empreendimentos em grande escala, de projetos de construção


disruptivos a fusões de negócios caros, o sustento de muitas pessoas está em jogo, e
há consequências econômicas e sociais generalizadas do planejamento inadequado.

A falácia do planejamento descreve nossa tendência de subestimar a quantidade de


tempo que levará para concluir uma tarefa, bem como os custos e riscos associados
a essa tarefa, mesmo que contradiga nossas experiências.

Ela afeta a todos, sejam eles alunos de graduação, planejadores de cidades ou CEOs
de uma organização.

Quando se trata de empreendimentos em grande escala, de projetos de construção


disruptivos a fusões de negócios caros, o sustento de muitas pessoas está em jogo, e
há consequências econômicas e sociais generalizadas do planejamento inadequado.

Simplificando, a falácia do planejamento decorre de nossa tendência geral para o


otimismo, especialmente no que diz respeito às nossas próprias habilidades.

De forma mais geral, costumamos cometer erros de atribuição ao considerar nossos


sucessos e fracassos.

Enquanto tendemos a atribuir resultados positivos a nossos talentos e trabalho


árduo, atribuímos resultados negativos a fatores além do nosso controle.

Isso nos torna menos propensos a levar em conta as falhas anteriores: acreditamos
que essas instâncias não foram nossa culpa e nos convencemos de que os fatores
externos que nos levaram à falha não surgirão novamente.

FALÁCIA DO APOSTADOR
A falácia do apostador, também conhecida como falácia de Monte Carlo, ocorre
quando um indivíduo acredita erroneamente que um determinado evento aleatório
é menos provável ou mais provável de acontecer com base no resultado de um
evento anterior ou série de eventos.

Essa linha de pensamento está incorreta, uma vez que eventos passados não
​​
mudam a probabilidade de que certos eventos ocorram no futuro.

Se uma série de eventos for aleatória e independente uma da outra, então, por
definição, o resultado de um ou mais eventos não pode influenciar ou prever o
resultado do próximo evento.

THE CAPITAL ADVISOR 491


A falácia do apostador consiste em julgar erroneamente se uma série de eventos
é realmente aleatória e independente, e erroneamente concluir que o resultado do
próximo evento será o oposto dos resultados da série de eventos precedentes.

FALÊNCIA
A falência é um processo judicial que envolve uma pessoa ou empresa que não tem
capacidade para saldar as suas dívidas pendentes.

O processo de falência começa com uma petição do devedor, o que é mais comum, ou
em nome dos credores, o que é menos comum.

Todos os ativos do devedor são medidos e avaliados, e os ativos podem ser usados​​
para pagar uma parte da dívida pendente.

A declaração de falência pode ajudar a isentá-lo de sua obrigação legal de pagar suas
dívidas e salvar sua casa, empresa ou capacidade de funcionar financeiramente,
dependendo do tipo de petição de falência que você apresentar.

Mas também pode diminuir sua classificação de crédito, dificultando a obtenção de


um empréstimo, hipoteca ou cartão de crédito, ou ainda, a compra de uma casa ou
empresa, ou o aluguel de um apartamento.

FALHAS DE MERCADO
A falha de mercado é a situação econômica definida por uma distribuição ineficiente
de bens e serviços no mercado livre.

Na falha de mercado, os incentivos individuais para o comportamento racional não


levam a resultados racionais para o grupo.

Em outras palavras, cada indivíduo toma a decisão correta por si mesmo, mas essas
são as decisões erradas para o grupo.

Na microeconomia tradicional, isso às vezes pode ser mostrado como um


desequilíbrio de estado estacionário no qual a quantidade fornecida não é igual à
quantidade demandada.

THE CAPITAL ADVISOR 492


FAMA-FRENCH
O modelo Fama-French é um modelo de precificação de ativos desenvolvido em 1992
que expande o modelo de precificação de ativos de capital (CAPM), adicionando
risco de tamanho e fatores de risco de valor ao fator de risco de mercado em CAPM.

Este modelo considera o fato de que as ações de valor e pequena capitalização


superam os mercados em uma base regular.

Ao incluir esses dois fatores adicionais, o modelo se ajusta a essa tendência de


desempenho superior, que se acredita torná-lo uma ferramenta melhor para avaliar
o desempenho do gerente.

FAMILY OFFICE
Family office são empresas privadas de consultoria em gestão de patrimônio que
atendem a investidores de patrimônio líquido ultra-alto.

Eles são diferentes das lojas de gestão de patrimônio tradicionais porque oferecem
uma solução totalmente terceirizada para gerenciar o lado financeiro e de
investimento de um indivíduo ou família abastado.

Por exemplo, muitos family offices oferecem orçamento, seguro, doações de


caridade, negócios familiares, transferência de patrimônio e serviços fiscais.

FANNIE MAE
A Federal National Mortgage Association (FNMA), normalmente conhecida como
Fannie Mae, é uma empresa patrocinada pelo governo (GSE) fundada em 1938 pelo
Congresso durante a Grande Depressão como parte do New Deal.

Foi estabelecido para estimular o mercado imobiliário, disponibilizando mais


hipotecas para tomadores de empréstimos de renda moderada a baixa.

A Fannie Mae não origina nem fornece hipotecas a mutuários. Mas ela os compra e
garante por meio do mercado hipotecário secundário.

Na verdade, é um dos dois maiores compradores de hipotecas no mercado


secundário.

THE CAPITAL ADVISOR 493


FAPI
Para quem quer se aposentar sem contar com o INSS, pensar no futuro e fazer um
plano financeiro é fundamental. Portanto, o fundo de aposentadoria programa

individual é justamente uma das opções para quem não quer ser mantido em
instituições públicas.

Independentemente da idade, a aposentadoria deve ser uma preocupação para


todos.

A sigla para Fundo de Aposentadoria de Plano Individual é FAPI, ele tem por objetivo
a acumulação de recursos e tem como foco a suplementação de renda de longo
prazo. O valor é pago com doação da própria beneficiária.

O Fundo de Aposentadoria do Plano Pessoal foi estabelecido em 1997. Embora alguns


bancos ainda forneçam o fundo, ele perdeu espaço para planos de previdência
privada como PGBL e VGBL.

FARM-OUT
Farm-out é a atribuição de parte ou da totalidade de uma participação de petróleo,
gás natural ou mineral a um terceiro para desenvolvimento.

O interesse pode ser em qualquer forma acordada, como blocos de exploração ou


área de perfuração.

O terceiro, chamado de “farmee”, paga ao “farmor” uma quantia em dinheiro


adiantado pelos juros e também se compromete a gastar dinheiro para realizar uma
atividade específica relacionada aos juros, como a operação de blocos de exploração
de petróleo, despesas de custeio, testes ou perfuração.

A receita gerada pelas atividades do fazendeiro irá em parte para o fazendeiro


como pagamento de royalties e em parte para o fazendeiro em porcentagens
determinadas pelo acordo.

O conceito de farm-out contempla o processo de venda parcial ou total dos direitos


de concessão detidos por uma companhia.

Ou seja, este trâmite tem como base o início dos procedimentos de pesquisa e
verificação de comercialidade de uma área. Logo, a expressão faz referência a venda
de uma determinada área de exploração de petróleo.

THE CAPITAL ADVISOR 494


FAT – FUNDO DE AMPARO AO
TRABALHADOR
A legislação brasileira trouxe alguns benefícios, que procuram ajudar os
trabalhadores em dificuldades. Uma forma de garantir esse atendimento é por meio
do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Ele é um fundo financeiro contábil especial instituído pela Lei nº 7.998 de


1990. Vinculado ao Ministério do Trabalho (MTE) para financiar programas
governamentais que beneficiam trabalhadores.

O fundo é administrado pelo Comitê de Revisão do Fundo de Amparo ao


Trabalhador (CODEFAT), órgão colegiado composto por representantes do governo,
trabalhadores e empregadores.

O FAT beneficia trabalhadores com carteira assinada, trabalhadores autônomos,


pequenos e microempresários, cooperativas e todas as pessoas da economia
informal.

O objetivo principal do FAT é promover o custeio do programa do seguro-desemprego,


o pagamento do abono-salarial, financiamento de programas de desenvolvimento
econômico e programas de geração de emprego e renda, por intermédio das
instituições financeiras oficiais federais.

FATO GERADOR
Um fato gerador é qualquer ação ou transação que possa resultar em impostos
devidos ao governo.

Geralmente, os fatos geradores devem


​​ ser relatados tanto pelo pagador quanto pelo
recebedor, independentemente de haver ou não tributos eventualmente devidos.

Por exemplo, um banco paga juros sobre suas contas de poupança aos correntistas.
O banco reporta o pagamento ao governo. O titular da conta então relata em uma
declaração de imposto.

Os impostos sobre os juros podem ou não ser devidos, dependendo do lucro líquido
total do titular da conta.

O governo federal, a maioria dos governos estaduais e vários governos locais exigem
que empresas e indivíduos paguem uma porcentagem de sua renda auferida em
impostos.

THE CAPITAL ADVISOR 495


FATO RELEVANTE
De acordo com a própria instrução normativa da CVM (Comissão de Valores
Mobiliários), os fundos de investimentos precisam divulgar aos seus cotistas, por
meio de correspondência, (ou por forma que está descrito no regulamento do fundo)
qualquer fato relevante que venha a acontecer com o fundo.

Esse fato deve envolver de maneira direta ou indireta os ativos do fundo e que possa
ser do interesse dos cotistas.

Todas as empresas de capital aberto têm a obrigação de divulgar publicamente os


fatos relevantes relacionados aos seus negócios.

A comunicação do fato é um dever do diretor de relações com investidores da


empresa, que também é responsável por evitar que a divulgação ao mercado seja
feita antes ou simultaneamente à publicação de meios de comunicação ou em
reuniões de entidades de classe, investidores ou analistas.

Cabe ao Diretor de Relações com Investidores divulgar e comunicar à CVM e, se


for o caso, à bolsa de valores e entidade do mercado de balcão organizado em que
os valores mobiliários de emissão da companhia sejam admitidos à negociação,
qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado aos negócios da companhia.

Bem como também garantir sua ampla e imediata disseminação simultaneamente


em todos os mercados em que tais valores mobiliários estejam admitidos à
negociação.

As comunicações relativas a ato ou fato relevante deverão ser encaminhadas pelo


Diretor de Relações com Investidores da companhia à CVM por meio do Sistema IPE.

Portanto, fatos relevantes são de extrema importância para deixar o mercado de


ações com maior transparência em suas atividades.

FATOR PREVIDENCIÁRIO
O fator previdenciário é um número coeficiente (multiplicador) obtido por meio de
fórmula matemática, que é utilizado para calcular o salário previdenciário do INSS.

As considerações levadas são a idade do segurado, o tempo de pagamento e a


expectativa de vida.

THE CAPITAL ADVISOR 496


O objetivo dos fatores previdenciários é que o valor da pensão seja proporcional à
idade e ao tempo de pagamento (quanto maior o período de pagamento, maior o
valor da aposentadoria).

Ele surgiu com a Lei nº 10. 9.876 / 1999, o que alterou muito o cálculo da
aposentadoria.

A intenção do governo é controlar os gastos do país com a previdência social,


desencorajar a aposentadoria precoce e / ou ter pouco tempo para pagar.

O fator previdenciário foi criado pelo governo FHC em 1999. Antes da reforma
previdenciária entrar em vigor, ela era usada para calcular as pensões de
aposentadoria com base no tempo de pagamento e consumia parte dos benefícios
daqueles que decidiam se aposentar mais cedo.

A reforma mudou as regras de pensão, mas em alguns casos esse fator ainda pode
ser usado.

O fator previdenciário é um número, resultado de uma fórmula, usada para evitar


que uma pessoa se aposente muito cedo. Se você parar de trabalhar mais jovem, sua
renda de aposentadoria diminuirá.

A fórmula usada para derivar este fator leva em consideração o tempo de pagamento
antes da aposentadoria, a idade do trabalhador na aposentadoria e a expectativa da
idade em que ele ainda deve viver.

FATORES DE PRODUÇÃO
É um termo econômico que descreve os insumos usados ​​na produção de bens ou
serviços para obter lucro econômico.

Os fatores de produção são um conceito econômico importante que delineia os


elementos necessários para produzir um bem ou serviço para venda.

Eles são comumente divididos em quatro elementos: terra, trabalho, capital e


empreendedorismo.

No entanto, os comentaristas às vezes se referem ao trabalho e ao capital como os


dois principais fatores de produção.

Dependendo do contexto, alguns fatores de produção podem ser mais importantes


do que outros.

THE CAPITAL ADVISOR 497


Por exemplo, uma empresa de software que depende principalmente da mão de obra
de engenheiros de software qualificados pode ver a mão de obra como seu fator de
produção mais valioso.

Por outro lado, uma empresa que ganha dinheiro com a construção e o aluguel de
escritórios pode ver o terreno e o capital como seus fatores mais valiosos.

Como as demandas de uma empresa mudam com o tempo, a importância relativa


dos fatores de produção também mudará de acordo.

O estado de progresso tecnológico pode influenciar os fatores totais de produção


e ser responsáveis ​​por quaisquer eficiências não relacionadas aos quatro fatores
típicos.

FATURAMENTO
Desde que você saiba como utilizar o faturamento, ela é um dos principais indicadores
da situação financeira do seu negócio.

Em primeiro lugar, faturar não é o mesmo que ganhar dinheiro. Você precisa
entender a diferença para determinar se está realmente ganhando dinheiro com a
empresa.

Além disso, existem alguns outros indicadores que precisam ser usados ​​em conjunto
para avaliar se a empresa obteve receita suficiente, se o desempenho de vendas é
bom e se você obterá o lucro esperado.

O faturamento é calculado a partir de todos os benefícios que a empresa conseguiu


com sua atividade econômica em um determinado período.

Esses benefícios são os rendimentos ou ganhos da organização através de suas


vendas ou serviços prestados.

Em outras palavras: todo dinheiro vem do fluxo de caixa comercial gerado por suas
atividades empresariais, seja na prestação de serviços ou na venda de mercadorias.

Embora a empresa tenha outras fontes de recursos, como receitas de aplicações


financeiras e atividades esporádicas, a maior parte vem de receitas de vendas.

Portanto, é um dos indicadores financeiros mais importantes para medir o sucesso


da empresa e analisar seu desempenho mensalmente.

Naturalmente, todo empresário foca na renda ao iniciar um negócio, e pensa que

THE CAPITAL ADVISOR 498


ganhar uma renda alta é a garantia do lucro e do dinheiro que tem no bolso no final
do mês.

Mas não é assim que funciona, porque é necessário deduzir todas as taxas para
saber o valor real que fica em caixa.

FAVORITISMO INTRAGRUPO
O Favoritismo Intragrupo é um padrão que favorece os membros do próprio grupo
em relação aos membros do grupo externo. Isso pode ser expresso na avaliação de
outros, na alocação de recursos e de muitas outras maneiras.

Esse efeito foi pesquisado por muitos psicólogos e vinculado a muitas teorias
relacionadas ao preconceito e ao conflito de grupo. O fenômeno é visto principalmente
do ponto de vista da psicologia social.

Estudos têm mostrado que o favoritismo intragrupo surge como resultado da


formação de grupos culturais.

Esses grupos culturais podem ser divididos com base em características observáveis​​
aparentemente triviais, mas com o tempo, as populações crescem para associar
certas características a certos comportamentos, aumentando a covariação. Isso
então incentiva o preconceito dentro do grupo.

Duas abordagens teóricas proeminentes para o fenômeno do favoritismo intragrupo


são a teoria do conflito realista e a teoria da identidade social.

A teoria do conflito realista propõe que a competição intergrupal, e às vezes o


conflito intergrupal, surge quando dois grupos têm reivindicações opostas de
recursos escassos.

Em contraste, a teoria da identidade social postula um impulso psicológico


para identidades sociais positivamente distintas como a causa raiz geral do
comportamento favorável dentro do grupo.

FBCF – FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL


FIXO
A formação bruta de capital fixo é um indicador calculado pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), que mostra como o investimento em
ativos fixos pode aumentar a capacidade produtiva da economia.

THE CAPITAL ADVISOR 499


A definição de ativo refere-se a produtos que podem ser utilizados em outros
processos produtivos (repetitivos e contínuos), são utilizados por mais de um ano
e não são efetivamente consumidos por outros processos produtivos, podendo ser
positivos ou negativos.

De acordo com a definição oficial dada pelo Banco Central do Brasil: “A formação
bruta de capital, ou investimento, resulta da soma algébrica da formação bruta de
capital fixo e da variação de estoques. Por sua vez, a formação bruta de capital fixo
divide-se em três grupos: construção, máquinas e equipamentos, entre outros. ”

Isto significa que os resultados da FBCF incluem as compras líquidas de ativos fixos
adquiridos por produtores residentes (deduzindo a alienação) num determinado
período de tempo, bem como determinados aumentos de valor de ativos não
produzidos adquiridos através das atividades produtivas da produção unidades.

Em outras palavras, a formação bruta de capital fixo é usada para medir o


crescimento dos bens de capital de uma empresa. Essas mercadorias são
mercadorias que podem produzir outras mercadorias.

Vale ressaltar que a FBCF foi instituída pela Organização das Nações Unidas
(Organização das Nações Unidas), tendo em vista que seu período contábil
é medido pelo valor líquido de aquisição dos ativos imobilizados alienados pela
instituição.

FCFE
FCFE diz respeito à sigla para o termo em inglês Free Cash Flow to Equity, que
também é conhecido como fluxo de caixa do acionista.

O fluxo de caixa do acionista, na prática, condiz com o valor dos dividendos que será
distribuído para os investidores de determinada empresa.

Vale ressaltar que a política de dividendos é particular de cada empresa, ou seja, cada
empresa é responsável por definir a quantia que será paga aos investidores, dado
de sobra no caixa.

Essa ferramenta pode ser usada, justamente, para fazer uma avaliação dos
investimentos, tendo como intuito apresentar o que sobrou no caixa de uma
companhia, posteriormente aos pagamentos de seus custos.

Existem várias ferramentas que podem fazer parte da análise do cálculo de


avaliação de uma empresa, e um dos índices mais propensos a serem usados para
esse fim é justamente o FCFE.

THE CAPITAL ADVISOR 500


Esse índice, que tem relação com as dívidas e investimentos da empresa, possui
sua fórmula ajustada para o fluxo de caixa, contabilizando apenas a quantia que se
apresente livre no caixa.

Apresentaremos na sequência como funciona o FCFE, bem como a maneira de


calculá-lo, e, por fim, qual a sua importância.

FCFF - FLUXO DE CAIXA LIVRE PARA A


FIRMA
O fluxo de caixa livre para a empresa (FCFF) representa a quantidade de fluxo
de caixa das operações disponíveis para distribuição após a contabilização das
despesas de depreciação, impostos, capital de giro e investimentos.

Ele é uma medida da lucratividade de uma empresa após todas as despesas e


reinvestimentos. É um dos muitos benchmarks usados ​​para comparar e analisar a
saúde financeira de uma empresa.

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL


O fluxo de caixa operacional (FCO) é uma medida da quantidade de caixa gerada
pelas operações normais de negócios de uma empresa.

Ele indica se uma empresa pode gerar fluxo de caixa positivo suficiente para manter
e expandir suas operações, caso contrário, pode exigir financiamento externo para
expansão de capital.

FEBRABAN
A sigla FEBRABAN diz respeito à Federação Brasileira dos Bancos, principal
entidade que representa os bancos brasileiros, ou seja, o mais importante ente, se
tratando do setor bancário, nas esferas governamentais.

As estimativas apontam que mais de 70% das instituições financeiras ativas no


Brasil são associadas à Federação Brasileira dos Bancos. Tal fato a destaca como
instituição de grande representação do setor bancário.

Desta maneira, a instituição apresenta um grande vigor ao Sistema Bancário


Nacional, sendo muito importante para seu funcionamento.

Um exemplo disso é o fato das pessoas poderem, através do site da FEBRABAN,

THE CAPITAL ADVISOR 501


checar se existem irregularidades que possam ocasionar prejuízo aos correntistas,
através da consulta pelo número da agência bancária.

Além disso, existem outras informações importantes que podem ser encontradas
no site, como: estatísticas econômicas, informativos de regulação bancária, dias de
feriados bancários e dicas de segurança bancária.

Vale dizer que não é possível fazer operações financeiras na sede da FEBRABAN, que
está localizada em São Paulo, onde foi fundada.

A instituição foi fundada em 1967, e diz respeito a uma associação sem fins lucrativos,
buscando concentrar esforços que favoreçam o acesso da população aos produtos/
serviços financeiros.

Além disso, de acordo com a própria associação há “o compromisso de fortalecer


o sistema financeiro e suas relações com a sociedade e contribuir para o
desenvolvimento econômico, social e sustentável do País”.

Para tanto, apresentaremos na sequência os principais papéis desempenhados pela


instituição e, por fim, sua importância no sistema financeiro nacional.

FECHAMENTO DA BOLSA
O fechamento da bolsa diz respeito ao horário do dia em que se encerram as
negociações da bolsa de valores.

A bolsa de valores brasileira tem seu funcionamento estipulado em horários


específicos, portanto, é muito importante que o investidor esteja atento ao seu
horário de abertura e fechamento, para realizar suas operações.

A abertura do mercado financeiro inicia às 10 horas, e o seu fechamento ocorre às


17 horas (horário de Brasília).

Existem algumas mudanças que ocorrem anualmente devido ao horário de verão


nos Estados Unidos. Uma consequência desse fenômeno é referente à abertura do
after market.

After market é uma nomenclatura em inglês que diz respeito ao “momento após o
mercado”.

Devemos dizer que a preocupação com o horário americano ocorre pelo fato de que
existem muitos negócios na B3 referentes aos investidores dos Estados Unidos.

THE CAPITAL ADVISOR 502


Para ficar mais clara a compreensão para o leitor, se faz importante fazer uma breve
apresentação, no próximo ponto, sobre o que é e como funciona o after market.

FEDERAL RESERVE (FED)


Muitas pessoas, provavelmente, já se depararam com a sigla FED, contudo, grande
parte delas não sabe o que exatamente significa.

Pois bem, a sigla FED diz respeito ao Federal Reserve System, ou Sistema de Reserva
Federal. O FED é uma instituição norte-americana que tem a responsabilidade de
supervisionar o sistema bancário do país.

Além da supervisão do sistema bancário, o Sistema de Reserva Federal também é


responsável por definir a aplicação da política monetária no país.

A atuação da instituição, nos Estados Unidos, ocorre de maneira muito parecida com
as funções do Banco Central brasileiro em território nacional.

O FED, através da emissão/recompra de títulos e controle da taxa básica de juros


– dentre outras funções – detém o poder de influenciar a situação monetária dos EUA
e, automaticamente, de toda a economia.

Vale dizer que a instituição foi criada pelo congresso nacional dos Estados Unidos,
em 1913, vislumbrando oferecer ao povo do país um sistema monetário flexível e
estável, ou seja, com mais segurança.

Portanto, a instituição – que apresenta uma forma única de funcionamento – possui


inúmeras funções financeiras, conduz a política monetária do país e tem o poder
de interferir na economia mundial.

Na sequência apresentaremos como funciona o Federal Reserve System e, por fim,


como a instituição é composta, explicando os dois grupos que a compõem.

FED FUNDS
Os Fed funds, também conhecido como fundos federais, são os depósitos de reservas
que os bancos comerciais e demais instituições financeiras, dos EUA, depositam
junto ao Banco Central dos EUA (Federal Reserve).

Os bancos americanos possuem a obrigação de depositarem tais reservas junto ao


Federal Reserve.

THE CAPITAL ADVISOR 503


Essa obrigação se dá por dois motivos. O primeiro é para compensar transações
financeiras interbancárias, o segundo se faz para cumprir as exigências de reservas
feitas pelo Fed.

O que muitas pessoas não sabem, e pode gerar confusão, é que os recursos
depositados no Fed funds podem de alguma forma, ajudar os bancos que estiverem
sem dinheiro para cumprir suas obrigações.

O leitor deve estar se perguntando como isso é possível?

Pois bem, alguns bancos podem tomar emprestados de bancos com saldos positivos
os recursos que são depositados no Fed funds, com intuito de cumprir suas
exigências diárias de reserva.

A função do Banco Central, além de guardião da moeda, é proteger o sistema


financeiro do país, assegurando, assim, a solidez de seus bancos. Essa tarefa, nos
EUA, recai sobre o Federal Reserve.

São esses fundos federais (fed funds), o dispositivo utilizado pelo banco central
americano para garantir a liquidez do seu sistema bancário.

Por isso, esses fundos servem não somente para fins de cumprimento da função
regulatória, mas também para dar suporte financeiro ao funcionamento de todas as
instituições financeiras daquele país.

Para a melhor compreensão do que são esses fundos, é importante que as pessoas
conheçam um pouco da engrenagem bancária dos EUA.

Devemos dizer que se trata do grande mercado global de dinheiro, onde se padroniza
a taxa básica de juros da economia, definidas nas reuniões do FOMC, pelo FED.

Essa taxa é acompanhada pelo mundo todo, sendo referência para o custo de
empréstimos em dólares.

Para tanto, tendo em vista uma melhor compreensão, faremos uma breve explicação
sobre o funcionamento do Federal Reserve, e, por fim, como funcionam os Fed funds.

FEDERAL FUNDS RATE


O Federal Funds Rate, ou, em sua tradução, taxa de juros dos fundos federais, é
usado com intuito de constituir a taxa cobrada pelos bancos comerciais ou pelo
Federal Reserve System.

THE CAPITAL ADVISOR 504


Essa taxa é referente aos empréstimos que são concedidos para as instituições
financeiras, com intuito de que elas possam compor sua reserva monetária
obrigatórias.

Nos Estados Unidos, por meio da chamada Reserve Requirement (Reserva de


Requerimento), os bancos se veem obrigados a destinar em uma espécie de reserva
emergencial bancária, parte dos depósitos realizados.

Como os bancos fazem do spread bancário a sua principal fonte de renda, caso
aconteça dos saques superarem os depósitos, o banco, decretando sua falência, pode
prejudicar todo o mercado financeiro.

Para evitar que isso ocorra, o Reserve Requirement é instituído pelo FED.

Portanto, as instituições podem solicitar crédito (sob uma taxa de juros definida)
junto ao FED, ou outros bancos, quando não possuírem saldo suficiente para compor
sua reserva.

Na sequência, entenderemos o que é e como se dá o funcionamento do Banco Central


Americano e, por fim, para que serve e como funciona o Federal Funds Rate.

FENCE
A Fence, cujo significado em inglês é “cerca”, é considerada, no mercado de opções,
uma estratégia de baixo custo.

Essa estratégia diz respeito ao desejo do investidor em proteger um ativo em queda.

A utilização dessa estratégia é recomendada quando um ativo tem tendência de


queda, bem como em um cenário otimista, mas, por outro lado, o mesmo passa a ter
chance moderada de ganhos altos.

Portanto, a fence é capaz de limitar o ativo de obter uma queda considerável, em


contrapartida, a possibilidade de altos ganhos é descartada.

A Fence, cujo significado em inglês é “cerca”, é considerada, no mercado de opções,


uma estratégia de baixo custo.

Essa estratégia diz respeito ao desejo do investidor em proteger um ativo em queda.

A utilização dessa estratégia é recomendada quando um ativo tem tendência de


queda, bem como em um cenário otimista, mas, por outro lado, o mesmo passa a ter
chance moderada de ganhos altos.

THE CAPITAL ADVISOR 505


Portanto, a fence é capaz de limitar o ativo de obter uma queda considerável, em
contrapartida, a possibilidade de altos ganhos é descartada.

Essa estratégia, em muitos casos, é confundida com a estratégia collar, portanto,


para que não haja dúvidas para o leitor, faremos uma breve análise sobre o que é a
estratégia collar.

Pois bem, devemos dizer que Collar é uma estratégia, no mercado de opções,
utilizada por investidores que visam proteger suas posições em momentos de
quedas no mercado.

Essa estratégia funciona para prevenir perdas, contudo, também há chances de


ganhos caso os preços subam ou o mercado se valorize.

Tal fato denomina o collar como uma operação casada, permitindo definir lucro e o
prejuízo máximo. Essa prática envolve três componentes ao mesmo tempo, são elas:

1. Ativo negociado;
2. Venda de uma opção de compra;
3. Compra de uma opção de venda.

Essa operação, que permite tornar os ganhos do investidor limitados, também faz
com que ele saiba quanto pode perder na operação em caso de baixa no mercado.

Portanto, em cenários em que há chances de desvalorização do ativo, o investidor,


para deter uma proteção, limita seus ganhos em troca de proteção.

Ou seja, a operação de collar acarreta travas de baixas e de altas, visando proteger


uma posição caso ocorra queda no mercado.

Nos dois casos, portanto, o prêmio pago para comprar a opção de venda, pode ser
compensado parcialmente ou totalmente pelo prêmio cobrado com a venda das
opções.

FENÔMENO BAARDEN MEINHOFF


O fenômeno Baarden-Meinhoff, cujo nome parece incomum, funciona como um viés
(ilusão) de frequência.

Mesmo que muitas pessoas nunca tenham ouvidos falar, é bem provável que a
grande maioria já tenha vivenciado este fenômeno, que está presente na vida das
pessoas da seguinte forma:

THE CAPITAL ADVISOR 506


Quando um indivíduo toma conhecimento de algum objeto, acontecimento, ou
qualquer algo novo, ele passa a notar este “algo novo” com mais frequência em seu
cotidiano.

Para que fique mais claro ao leitor, sigamos os exemplos abaixo:

Imagine que alguém ouça uma música e se identifique muito com ela. Agora, imagine
que em todo lugar que essa pessoa for durante os próximos dias essa música esteja
tocando.

Pois bem, nesse caso, ao ouvir uma música, o indivíduo passa a se deparar com ela
no dia a dia, seja no mercado, festas, carro de propaganda, rádio, etc.

Outro exemplo que podemos dar é quando alguém está planejando uma viagem
e, durante seu dia a dia, essa pessoa se depara com várias pessoas que estejam
comentando sobre viagens.

Esses dois simples exemplos constatam a presença do fenômeno Baarden-Meinhoff


na vida das pessoas. Sejamos honestos, quem nunca passou por uma situação dessa?

Vale dizer que não necessariamente houve um aumento da ocorrência desses fatos.
Na verdade, apenas as pessoas passaram a prestar mais atenção no ocorrido.

Na sequência, apresentaremos como ocorre o funcionamento do fenômeno Baarden-


Meinhoff para, por fim, apresentarmos as causas de sua existência.

FFO - FUNDS FROM OPERATIONS


O Funds From Operations, em português fluxo de caixa proveniente das operações,
cuja sigla denomina-se FFO, é um indicador muito utilizado na administração de um
fundo de investimentos imobiliários (FII).

Esse indicador, muito utilizado na administração de um FII, funciona, por exemplo,


como uma maneira de monitorar a renda dos aluguéis, e é uma medida não inserida
na área da contabilidade.

Devemos ter em mente que o mercado financeiro apresenta diversas maneiras de


investimentos, cuja mensuração pode se dar por meio de alguns indicadores, como
por exemplo o FFO.

É através desse indicador, por exemplo, que os investidores verificam o fluxo de


caixa de um fundo de investimento imobiliário, para assim decidir se é viável investir
no mesmo.

THE CAPITAL ADVISOR 507


Dessa forma, as empresas imobiliárias gozam do FFO como um parâmetro de
desempenho operacional.

Portanto, podemos apontar algumas das principais vantagens dos fundos de


operações, são elas:

Os FFOs são usados como medida de desempenho operacional, pelas empresas


imobiliárias;

O FFO inclui apenas receitas de atividades comerciais, como receita da venda de um


ativo, excluindo entradas de caixa únicas;

Os FFOs são usados para definir o fluxo de caixa das operações referente ao valor
utilizado pelos fundos de investimentos imobiliários.

Vale dizer que o cálculo do FFO é uma forma com alta precisão de demonstrar a
situação relativa de um investimento imobiliário.

Dito isto, apresentaremos na sequência a fórmula e cálculo de Fundos de Operação,


para, por fim, apresentarmos a utilização do FFO para analisar um fundo imobiliário.

FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO (FGC)


Trata-se de um fundo que tem como objetivo preservar o patrimônio do investidor
(ou parte dele), caso a instituição financeira venha a falir.

Porém, existe uma proteção de apenas alguns

e ainda contam com uma série de regras que limitam sua atuação. Por isso, é de
extrema importância entender como funciona esse recurso.

O FGC é uma instituição privada e não tem fins lucrativos, cuja única missão é
proteger os investidores no âmbito do sistema financeiro nacional e prevenir o risco
de uma crise bancária sistêmica.

Ele foi criado em 1995 exatamente para dar mais segurança ao mercado financeiro,
que começou a expandir seus produtos destinados às pessoas que queriam investir
em aplicações de renda fixa.

Todo o estatuto do FGC pode ser conferido na Resolução 4.222/2013 do Banco


Central, que determina como é o funcionamento do Fundo Garantidor de Crédito e
como ele opera para dar segurança às aplicações financeiras.

THE CAPITAL ADVISOR 508


Em caso de decretação de regime de intervenção ou liquidação extrajudicial
esse mecanismo garante aos clientes das instituições financeiras associadas a
recuperação do patrimônio investido em até 250 mil reais por CPF/CNPJ.

FGTS
Um dos mais conhecidos benefícios sociais oferecidos aos trabalhadores brasileiros,
o FGTS ainda causa muitas dúvidas entre empresários e funcionários.

Todo trabalhador cadastrado no sistema CLT, além de alguns outros casos, como os
rurais, intermitentes, temporários e avulsos, têm direito ao fundo de garantia do
tempo de serviço - FGTS.

Foi criado em 1966 para proteger os empregados dispensados ​​sem justa causa e,
desde então, passou a constar na folha de pagamento dos trabalhadores brasileiros.

FIADOR
Um fiador é um termo financeiro que descreve um indivíduo que promete pagar uma
dívida do tomador no caso de o tomador não cumprir sua obrigação de empréstimo.

Os fiadores prometem seus próprios ativos como garantia dos empréstimos.


Entre uma ou outra ocasião, os indivíduos atuam como seus próprios fiadores,
pondo em garantia seus próprios ativos contra o empréstimo. O termo “fiador” é
frequentemente trocado pelo termo “fiança”.

Um fiador se descreve, alternativamente, como alguém que verifica a identidade de


um indivíduo que tenta conseguir um emprego ou obter um passaporte, o fiador
também é quem se obriga a realizar pagamento ou cumprimento de obrigação de
outra pessoa.

Ao contrário de um co-signatário, um fiador não tem direito ao ativo adquirido pelo


mutuário.

Em caso de inadimplência do tomador do empréstimo, o fiador é o responsável pela


obrigação pendente, que deve ser cumprida e finalizada, caso contrário, poderá ser
instaurada uma ação judicial contra ele.

THE CAPITAL ADVISOR 509


FIANÇA
A fiança é uma espécie de contrato, em que o fiador utiliza bens próprios para
garantir o reembolso do credor, caso o devedor principal, ou seja, aquele que assinou
a dívida, não pague a dívida no vencimento.

Portanto, pode-se concluir que se trata de uma garantia fidejussória, ou seja, uma
garantia de caráter pessoal amparada pela confiança existente entre as duas partes,
neste sentido, embora o pagamento da dívida garantida seja o patrimônio de um
terceiro, é diferente de uma garantia, que vincula os bens específicos do devedor ao
cumprimento de obrigações.

Ao constituir uma garantia para a execução do contrato principal, a garantia tem


a natureza jurídica do contrato auxiliar e do contrato auxiliar, e depende e segue o
destino do contrato principal, sendo a sua execução condicionada ao devedor não
pagar o contrato principal.

Devido a esta característica, uma vez que o contrato principal seja declarado inválido,
a garantia irá desaparecer, a não ser que esta nulidade decorra da incapacidade
pessoal do devedor, salvo nos casos de mútuo feito à menor.

Devido à sua natureza acessória, o seu valor pode ser inferior ao da dívida garantida
e em condições menos onerosas, mas em nenhuma circunstância pode ultrapassar o
seu valor, pois o acessório não pode ultrapassar o principal.

Se o acessório exceder o montante principal, não será cancelado, apenas o excedente,


o que reduz o valor da obrigação a ser garantida.

Em linhas gerais, a garantia estabelece uma obrigação subsidiária entre as partes,


fiador e afiançado, mas de acordo com o artigo 828, inciso 2 do Código Civil, essa
responsabilidadepode ser assumida como responsabilidade solidária.

É um contrato unilateral, pois só cria obrigações para o fiador, desde que seja
intimado a cumpri-lo e é solene, pois só pode ser considerado se foi feito nos moldes
da Lei, através de documentos escritos, com instrumentos públicos ou privados, no
contrato principal.

FIDC
Existem diferentes tipos de fundos de investimento. Muitos deles atraíram a
atenção de vários investidores, incluindo iniciantes, por meio de contribuições
acessíveis.

THE CAPITAL ADVISOR 510


Por outro lado, existem outros mais direcionados a investidores mais experientes (e
qualificados), como o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).

Primeiro, você precisa entender os direitos de crédito, chamamos direitos creditórios


como todos os direitos que uma empresa deve obter por meio de cheques,
parcelamento de cartão de crédito, aluguel ou duplicatas.

Nesse sentido, quando você investe em um FIDC, você está adiantando um desses
pagamentos para a empresa. Em contrapartida, você vai receber o seu dinheiro de
volta corrigido por uma taxa de juros, ou seja, com lucro.

O FIDC busca retorno por meio desses direitos. Trata-se de um fundo que, legalmente,
destina um mínimo de 50% em direitos creditórios.

FIDC-NP
Existem dois tipos de FIDC: os padronizados e os não-padronizados, também
conhecidos como FIDC-NP. A diferença entre os dois está no tipo de ativo que cada
um pode adquirir.

Um FIDC padronizado fica restrito somente aos títulos de crédito “convencionais”,


sem nenhuma particularidade.

Já para um FIDC-NP, também é permitida a aquisição de outros direitos creditórios


com maior risco, como:

1. Créditos vencidos ou pendentes de pagamento;


2. Créditos de empresas em recuperação judicial;
3. Precatórios;
4. Créditos em litígio judicial;
5. Créditos de existência futura e montante incerto;
6. Derivativos de crédito;
7. Outros tipos de direitos creditórios não regulares;
8. Cotas em fundos de direito creditório não padronizados.

Como é comum no mercado financeiro, esse risco se converte também em uma


potencial rentabilidade superior.

No entanto, o investidor deve estar ciente que a chance de calote é maior e, portanto,
o resultado do FIDC-NP pode ser afetado diretamente caso seja confirmado.

Os FIDCs NP são, como regra geral, ofertados apenas para investidores profissionais.
Na audiência pública em que foi discutida a norma, SDM nº 04/06, foi registrado que:

THE CAPITAL ADVISOR 511


“Nessa categoria incluem-se os direitos creditórios que, no entender da CVM,
demandam do investidor uma análise mais aprofundada de aspectos jurídicos (como
na hipótese em que a validade jurídica da cessão para o FIDC é considerada um
fator preponderante de risco), bem como de aspectos operacionais (como no caso de
créditos existência futura e montante desconhecido).”

FIDUCIÁRIO
Fiduciário é a pessoa ou organização que atua em nome de outra pessoa ou pessoas,
priorizando os interesses de seus clientes, com o dever de preservar a boa-fé e a
confiança.

Ser um fiduciário, portanto, requer estar obrigado legal e eticamente a agir no


melhor interesse do outro.

Um fiduciário pode ser responsável pelo bem-estar geral de outro (por exemplo, o
tutor legal de uma criança), mas muitas vezes a tarefa envolve finanças, gerir os
bens de outra pessoa, ou de um grupo de pessoas, por exemplo.

Gestores de dinheiro, consultores financeiros, banqueiros, agentes de seguros,


contadores, executores, membros do conselho e executivos corporativos, todos têm
responsabilidade fiduciária.

Um fiduciário é legalmente obrigado a colocar os melhores interesses de seus


clientes acima dos seus próprios.

Um fiduciário de investimento é qualquer pessoa com responsabilidade legal


por administrar o dinheiro de outra pessoa, como um membro do comitê de
investimentos de uma instituição de caridade.

Os consultores de investimentos registrados têm obrigações fiduciarias para com


os clientes, os corretores precisam apenas atender ao padrão de adequação menos
rigoroso, que não exige colocar os interesses do cliente à frente dos seus.

FIE
Os fundos de investimento consistem em uma combinação de ativos financeiros. É
fornecido por administradoras que fornecem a cota para captar recursos.

Basicamente funciona como um condomínio, cada membro adquire uma cota


(equivalente a um apartamento), paga uma mensalidade à administração e segue
algumas regras pré-estabelecidas.

THE CAPITAL ADVISOR 512


Basicamente, a administração precisa tomar decisões relacionadas aos ativos do
portfólio (incluindo novas aquisições ou vendas). Os regulamentos de investimento
são formulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Associação
Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).

Essas agências são responsáveis ​​por classificar e supervisionar todas as atividades.

Entre os fundos de investimentos, existem diversas categorias, cada qual com


as suas próprias regras. Uma delas é justamente o FIE (Fundo de Investimento
Especialmente Constituído).

Na criação, manutenção e várias outras séries de coisas dentro de fundo estão


envolvidas diversas instituições.

Sendo que cada uma delas tem uma função específica, definida na regulação e
essencial para a existência da carteira.

É de extrema importância que os investidores tenham conhecimento dessa


estrutura para que saibam o que devem esperar de cada participante e também a
quem vão recorrer em caso de dúvidas ou problemas.

FIERGS
A Fiergs é a sigla que significa Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul.
A Fiergs participou do diálogo com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário por
representar a classe sindical e o desenvolvimento industrial gaúcho.

O começo de tudo foi com a fundação do Centro da Indústria Fabril. O isolamento do


Rio Grande do Sul, que foi a marca da Revolução de 1930, trouxe graves problemas
para o setor industrial, como as dificuldades de acesso aos mercados do centro do
País e a interrupção da vinda de matérias-primas.

Uma entidade era necessária para aglutinar forças em torno da defesa do


desenvolvimento rio-grandense.

Além de participar das discussões para defender a expansão dos negócios da


Indústria gaúcha, a Fiergs também trabalhou com o Centro Industrial do Rio
Grande do Sul (Ciergs) para desenvolver políticas que ajudem a melhorar a
competitividade, o crescimento e a inovação na indústria.

Essas duas entidades lideram o sistema industrial do Rio Grande do Sul, que
inclui também o Serviço Social da Indústria (SESI-RS), o Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI-RS) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS).

THE CAPITAL ADVISOR 513


FIESP
A sigla Fiesp significa Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Seu
objetivo é representar o setor industrial do país e exercer forte influência política.

Portanto, seu objetivo é incentivar a atividade industrial, promover formas de reduzir


os custos de produção e diminuir o tamanho do setor, buscar mais competitividade e
acesso a crédito e novas tecnologias.

Hoje, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo representa cerca de 130 mil
indústrias das mais diversas cadeias produtivas associadas a mais de 130 sindicatos
patronais.

FIFO
O FIFO, ou “First In, First Out”, vem do inglês e significa “Primeiro a Entrar, Primeiro
a Sair” (PEPS). Essa é uma técnica de controle e administração de estoques.

Sua função é a de melhorar a eficiência na gestão de produtos em termos de


quantidade e valor. Algo que é considerado um grande desafio dentro dos mais
diversos negócios.

Este modelo de controle de estoque consiste em uma metodologia na qual as


primeiras mercadorias que entram devem ser as primeiras a sair. Dando nome a
estratégia de forma clara.

Mais conhecido como PEPS no Brasil, esse sistema de armazenamento de


mercadorias cria uma fila de espera entre os produtos. De modo que sejam
comercializadas por ordem de chegada.

Com isso o sistema garante que o custo de uma mercadoria vendida e o custo de
estoque restante, sejam correspondentes. O que traz mais assertividade em termos
contábeis e financeiros.

FII - FUNDO DE INVESTIMENTO


IMOBILIÁRIO
A sigla FII vem do termo Fundo de Investimento Imobiliário. Ou seja, um tipo de
aplicação financeira categorizada como um fundo de investimento fechado que não
possui resgate.

THE CAPITAL ADVISOR 514


Esse tipo de investimento capta e reúne recursos financeiros de diversos cotistas a
fim de aplicá-los no setor imobiliário. Alguns exemplos de investimentos feitos são
aqueles em:

1. Imóveis residenciais;
2. Shoppings;
3. Mercados;
4. Hospitais;
5. Etc.

Tais recursos costumam ser utilizados para construção ou aquisição de imóveis.


Eles serão locados ou arrendados gerando lucros que serão distribuídos em forma
de dividendos aos cotistas do fundo.

Dessa forma, todo o ganho obtido com essas operações será dividido entre os
participantes. Com um valor proporcional equivalente a quantidade de cotas que
cada investidor possui.

Apesar de não possuir resgate, os investidores podem vender suas cotas. Mas,
deixam de receber os dividendos aos quais possuem direito como cotistas.

Já que o cotista não tem nenhum direito real dentro do empreendimento do fundo.
Ao contrário de um proprietário de imóvel alugado que pode determinar suas regras
de uso.

O Fundo de Investimento Imobiliário possui ainda objetivos e políticas pré-definidas.


Esses são estabelecidos de forma a guiar a decisão de escolha dos investidores e
ações do gestor do fundo.

Esse profissional é responsável pelo funcionamento e manutenção da carteira do


fundo. Portanto, o que determinará um investimento bem-sucedido ou não será a
valorização ou desvalorização de suas cotas.

A divisão de cotas de um FII é na verdade a divisão dos recursos que compõem o


patrimônio de cada fundo. De modo que cada cota é considerada ainda uma fração
de seu capital acumulado.

FILANTROPIA
A filantropia é o termo utilizado para todo ato de “amor à humanidade”. O conceito
engloba atos de caridade e generosidade, bem como, ajuda ao próximo através da
doação de:

THE CAPITAL ADVISOR 515


1. Trabalhos voluntários;
2. Bens e serviços;
3. Dinheiro;
4. Etc.

Em geral, sendo feitas em prol de causas específicas como, por exemplo, o combate
à fome ou a desigualdade em países subdesenvolvidos. A fim de gerar impactos
positivos em larga escala.

O termo filantropia tem origem grega nas palavras “filos” e “tropos”, que
respectivamente significam “amor” e “homem”. Mas, vale destacar que consideram-
se atos de amor à humanidade apenas ações altruístas.

Sejam essas ações feitas por indivíduos ou organizações, seu objetivo é proporcionar
um bem-estar coletivo.

Instituições sem fins lucrativos que promovem ações de bem-estar social são
conhecidas como entidades filantrópicas. Apesar de serem classificadas como
pessoas jurídicas, elas não são necessariamente tributadas.

Já que tem como missão em sua criação e atuação a assistência social. Existem
entidades que focam em apenas uma causa, diversas causas interligadas ou até
mesmo causas distintas.

Mesmo que não tenham fins lucrativos, tais entidades podem sim gerar receita.
Desde que todo valor seja reinvestido em mais ações baseadas no conceito de
filantropia ou para manutenção da entidade.

FINAME
O FINAME é uma modalidade de financiamento oferecida pelo BNDES para micro,
pequenas e médias empresas. Sua finalidade é facilitar a aquisição de novos bens de
produção à tais instituições.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é uma


instituição pública financeira. Esta atua em nosso mercado com a finalidade de
possibilitar às empresas uma capitalização de longo prazo.

A sigla deste financiamento representa “Financiamento de Máquinas e


Equipamentos”. Pois, refere-se a intermediação que a instituição oferece através do
empréstimo que fomenta o empreendedorismo no país.

THE CAPITAL ADVISOR 516


De forma geral, essa linha de crédito é utilizada na compra de bens de capital, tais
como veículos e máquinas. Com foco no estímulo à produção nacional e ao sistema
econômico local.

O FINAME possui um sistema dividido em diferentes linhas de crédito. Nelas


condições específicas são atribuídas a cada cliente e a categoria da aquisição que
será feita por ele.

FINANÇAS COMPORTAMENTAIS
Quando tentamos entender a tomada de decisões financeiras de alguém, isto é
chamado de finanças comportamentais. Esse conceito analisa as escolhas financeiras
individuais ou coletivas, considerando seus:

1. Vieses comportamentais;
2. Aspectos psicológicos;
3. Motivações;
4. Etc.

De forma geral, as finanças comportamentais propõem que influências sofridas por


um indivíduo afetam o seu comportamento financeiro. Seja como um investidor ou
de maneira profissional e pessoal.

Existem diversos ângulos de análise utilizados dentro dessa área de estudos.


Mas, em todos eles, o objetivo em comum é entender o porquê de certas escolhas
financeiras serem tomadas.

Bem como, a forma como essas escolhas afetam o mercado, pois entende-se que
quem participa financeiramente de alguma ação possui uma racionalidade completa.

Os impactos das finanças comportamentais podem inclusive gerar anomalias no


mercado financeiro. Assim, interferindo especialmente em situações que podem
causar:

Desvalorização acentuada nos preços de ações;

Valorização acentuada nos preços de ações.

FINANÇAS CORPORATIVAS
Finanças corporativas é um conceito relacionado às ações tomadas que envolvem
o patrimônio de uma organização. O que a torna uma prioridade dentro destas,
especialmente em sua gestão financeira.

THE CAPITAL ADVISOR 517


Isso porque essa gestão é essencial para manter a saúde financeira da empresa. De
modo a promover e realizar a manutenção de suas atividades comerciais.

Portanto, as finanças corporativas são utilizadas na tomada de decisões, junto


a indicadores e ferramentas de análises. Além de servir como parâmetro na
composição societária do negócio.

Um dos motivos que tornam sua aplicação tão importante, é seu foco na maximização
do valor da empresa. Logo, estimulando seu patrimônio por meio de:

1. Melhorias nos resultados;


2. Aumento dos lucros;
3. Investimentos.

O controle de riscos e despesas, bem como, um fluxo de caixa equilibrado também


são essenciais nessa valorização. Logo, seu objetivo é trazer uma visão ampla e
assertiva nas tomadas de decisões financeiras.

Com isso em vista, é importante falar ainda sobre as tarefas que estão relacionadas
às finanças corporativas que veremos a seguir.

FINANÇAS PESSOAIS
Finanças pessoais é um modelo de gestão financeira voltado a indivíduos e grupos
familiares. O conceito está ligado a forma como estes organizam e utilizam seu
dinheiro em diversos aspectos.

É a aplicação de toda estratégia ou metodologia financeira nas contas pessoais. Por


exemplo, a criação de orçamentos, planejamento e até o ato de poupar e investir.

As finanças pessoais incluem todos os tipos de custos e gastos realizados. Desde


aqueles considerados irrelevantes, como o famoso cafezinho na padaria, até grandes
parcelamentos.

Isso porque todos eles possuem um impacto nas finanças que só ao serem mapeados,
são possíveis de analisar seu grau. Além disso, ajuda as pessoas a entenderem
melhor seus padrões de consumo.

A maioria dos indivíduos não analisam ou anotam seus gastos diários, especialmente
aqueles considerados pequenos. Portanto, não percebem o tamanho dos impactos
causados por cada decisão financeira.

Mas, ao final do mês, boa parte da população encontra-se sem dinheiro sobrando ou

THE CAPITAL ADVISOR 518


endividada. Como consequência da falta de controle e organização financeira, elas
passam por situações como:

1. Atrasos no pagamento de contas e dívidas;


2. Maiores riscos de inadimplência;
3. Parcelas maiores e mais altas;
4. Juros por conta de atraso;
5. Dívidas.

O controle financeiro é uma das coisas abordadas através do conceito de finanças


pessoais. Por exemplo, ao estipular limites para gastos mensais de forma a fazer o
dinheiro render melhor.

FINANCIAMENTO
O financiamento é uma operação de crédito muito comum e que tem como objetivo
fornecer determinada quantidade de dinheiro a quem precisa. Oferecida por
instituições financeiras, como bancos.

Essa linha de crédito possibilita que as mais diversas pessoas realizem algo que
precisam ou algum sonho. Como, por exemplo, o da casa própria que muitos têm
dificuldades em alcançar.

Assim como nos empréstimos, outra modalidade de crédito, a instituição que


faz o financiamento cobra um valor sobre o crédito fornecido. Normalmente, seu
pagamento é feito através de longas parcelas.

Cada uma das parcelas é acrescida de uma taxa de juros pré-determinada que incide
sobre o total financiado. No Brasil, o financiamento é mais utilizado na compra de:

1. Materias para reformas;


2. Educação;
3. Veículos;
4. Imóveis.

Há vários outros motivos pelos quais um financiamento é realizado. No entanto,


para que seu pedido seja aprovado, primeiramente, a instituição financeira - pública
ou privada - realiza uma análise de crédito.

Ela tem o objetivo de entender qual a capacidade financeira que o indivíduo possui
de arcar com o parcelamento da dívida. Além disso, cada instituição possui suas
próprias regras para obtenção do valor.

THE CAPITAL ADVISOR 519


Outra característica dos financiamentos é que existem os oferecidos a pessoas
físicas e a pessoas jurídicas. Em geral, para MEI e empresas de diferentes portes, as
regras são diferenciadas.

FINANCIAMENTO COLETIVO
O financiamento coletivo é uma prática financeira que tem como intenção a
captação de recursos através da ajuda popular. Esse conceito é conhecido ainda
como crowdfunding, do inglês.

Através dessa modalidade de financiamento, diversos projetos e iniciativas se


tornam viáveis. Popularizado através da internet e as facilidades que ela oferece, o
conceito é mais antigo do que imaginam.

Graças ao financiamento coletivo, muitas startups e pesquisas científicas


puderam sair do papel, tornando-se uma realidade. O crowdfunding possui inúmeras
vantagens, tais como:

1. Burocracia reduzida: pois, não depende de instituições financeiras para a


obtenção do crédito;
2. Diversidade: já que pode ser utilizado para projetos de diversas áreas e
objetivos.

Apesar de ser chamado de financiamento, na prática, ele não se assemelha às


modalidades de crédito tradicionais.

Basta ter boa ideia para que as pessoas gostem e apoiem financeiramente o seu
projeto. O que é feito através de campanhas online, popularmente conhecidas no
Brasil como vaquinhas.

Quem colabora financeiramente, além do prazer de contribuir com um projeto que


acredita, recebe brindes e recompensas como forma de agradecimento pelo apoio.

O que é feito pelo(s) criador(es) da campanha tanto como agradecimento, como


forma de alcançar novos colaboradores financeiros.

FINANCIAMENTO DE OPÇÕES
O financiamento de opções é uma estratégia financeira de compra e venda de ações.
Nele os mercados à vista e o de opções são combinados para fornecer melhores
rendimentos.

Ele destina-se aos investidores que buscam uma rentabilidade maior que a

THE CAPITAL ADVISOR 520


proporcionada pela renda fixa. Mas, sem precisar se expor aos riscos da renda
variável, através da junção dos:

1. Mercado de opções: onde um investidor compra um contrato de opções


(titular), adquirindo o direito de exercê-lo na data de vencimento, do investidor
(vendedor) que lançou a opção e é obrigado a exercê-la caso seu comprador
deseje;
2. Mercado à vista: aquele no qual ocorrem negociações e liquidação de
ativos imediatamente, ou seja, você paga e recebe-os no mesmo instante
funcionando diferentemente do anterior.

É importante destacar que existem dois tipos de opções, as de compra chamadas


call. Nas quais é oferecido ao seu titular o direito de compra do ativo-objeto.

Assim como as opções de venda chamadas put, que funcionam de maneira contrária.
Ou seja, nelas é oferecido ao titular o direito de vender o ativo-objeto.

O financiamento de opções, também chamado de lançamento coberto de opções, é


usado por investidores que visam obter lucros nesses dois mercados.

Para isso, ele faz a compra de um lote de ações no mercado à vista com intenção de,
depois, vendê-las no mercado de opções.

Entretanto, ele aplicará um valor de venda superior ao valor que teve de compra.
Nesse tipo de operação, os investidores que realizam uma compra costumam ter um
dos seguintes objetivos:

3. Arrendar os retornos e diminuir e preço médio das ações que possui na


carteira, se não optar por exercer a aplicação;
4. Prever desde o momento da compra os retornos da aplicação, se optar por
exercê-la.

FINRA
A sigla FINRA vem de Financial Industry Regulatory Authority ou Autoridade
Regulatória da Indústria Financeira, em português. Um órgão do mercado financeiro
norte-americano, responsável por regular negociações, tais como:

1. Títulos corporativos;
2. Opções de títulos;
3. Futuros;
4. Ações.

A sigla FINRA vem de Financial Industry Regulatory Authority ou Autoridade

THE CAPITAL ADVISOR 521


Regulatória da Indústria Financeira, em português. Um órgão do mercado financeiro
norte-americano, responsável por regular negociações, tais como:

1. Títulos corporativos;
2. Opções de títulos;
3. Futuros;
4. Ações.

Ou seja, a negociação desses ativos quando negociados em território norte-


americano. Considerada uma associação autorreguladora, a FINRA tem como
missão combater fraudes e crimes neste mercado financeiro.
Criada em 2007, com objetivo de substituir a NASD (Associação Nacional de
Revendedores de Valores Mobiliários). Suas sedes localizam-se em D.C., Nova Iorque
e Washington, possuindo ainda 20 escritórios pelo país.

A Securities and Exchange Commission (SEC) ou Comissão de Títulos e Câmbios


estadunidense, é quem supervisiona suas operações. Entre os objetivos dessa
entidade independente, podemos destacar a:

5. Disseminação de conhecimento e informações aos agentes, em especial


investidores, desse mercado;
6. Preocupação com questões judiciais e éticas relacionadas ao trabalho
neste ambiente;
7. Cumprimento das regras de lealdade na competição entre integrantes do
mercado.

Entre os órgãos reguladores e independentes dos Estados Unidos que operam


valores mobiliários, a FINRA é considerada a maior. De modo que recebe bastante
destaque, servindo de referência.

FINTECH
Fintech é um termo em inglês utilizado para identificar empresas que atuam no
mercado financeiro com auxílio da tecnologia. De modo a criar serviços diferenciados
e inovadores neste mercado.

O termo é a união das palavras financial (finanças) e technology (tecnologia). Grande


parte delas são startups que visam usar o avanço digital para trazer melhorias
como:

1. Otimização do sistema financeiro;


2. Inovações nos serviços;
3. Redução da burocracia.

THE CAPITAL ADVISOR 522


Apesar da maioria serem startups, isso não é uma regra. Em geral,
independentemente de seu tamanho, as fintechs são companhias que atuam com
custos operacionais reduzidos.

Por isso, elas se tornam tão atrativas se comparadas às tradicionais instituições


financeiras. Afinal, com custos reduzidos, muitas conseguem oferecer diversos
serviços livres de taxas ou com valores mais acessíveis.

O principal objetivo de uma fintech é transformar o mercado financeiro, enquanto


oferece os tradicionais serviços desse mercado. Dois critérios que as classificam
como tal, segundo a Associação Brasileira de Fintechs.

Em suma, as fintechs promovem suas operações através dos seguintes princípios:

1. Comunicação;
2. Informação;
3. Tecnologia;
4. Inovação.

Na história, o primeiro modelo de empresa que surgiu com essa metodologia de


atuação foi o PayPal em 1998. Uma companhia que trabalha com uma carteira
virtual para pagamentos eletrônicos.

No cenário brasileiro, pesquisas apontam a existência de mais de 800 empresas


que atuam prestando serviços financeiros com auxílio da tecnologia. Um setor que
em 2020, cresceu mais de 30%.

FIP - FUNDO DE PARTICIPAÇÕES


FIP é uma sigla para Fundo de Participações, um ativo que tem como finalidade
comprar participações em empresas. O fundo destina-se às companhias em
desenvolvimento ou em funcionamento, com:

1. Capital fechado;
2. Capital aberto.

Apesar de ser utilizado nas empresas abertas, ele é mais comum na aquisição de
participações ativas daquelas fechadas. Por isso, ficou conhecido também como
investimento em Private Equity.

Com características que o diferencia de fundos de investimentos convencionais, o


FIP é voltado a aquisição de títulos que podem ser convertidos em açoes de uma
empresa, tais como:

THE CAPITAL ADVISOR 523


1. Bônus de subscrição;
2. Debêntures simples;
3. Entre outros.

Como o aporte mínimo de um Fundo de Participação costuma ser alto, a maioria é


adquirido por quem possui mais recursos. Por exemplo, profissionais e investidores
qualificados desse mercado.

Essa acaba sendo uma das peculiaridades que diferencia esse fundo de investimento
daqueles convencionais. Eles são oferecidos por corretoras de valores de maneira
acessível.

Além disso, outra diferença está na liberação do seu resgate que, para o FIP, não
ocorre de maneira prática.

Normalmente, o resgate do capital aplicado ocorre apenas após a sua data de


vencimento. Ou então, caso o pedido de resgate seja aprovado pela assembleia do
fundo.

FISCO
O termo Fisco é utilizado para designar a entidade encarregada dos cálculos e
arrecadação de impostos. Ou seja, a autoridade fazendária que tem como funções,
relacionadas aos tributos, sua:

1. Definição das alíquotas;


2. Fiscalização;
3. Controle;
4. Etc.

De modo a garantir o cumprimento das legislações tributárias no país. Essa entidade


atua realizando a checagem das obrigações tanto de pessoas físicas quanto jurídicas.

Assim, o Fisco controla o cumprimento das obrigações em todas as esferas


tributárias. Ou seja, atuando a nível federal, estadual e municipal, para que todos
fiquem em dia com suas obrigações.

O órgão fiscalizador não cuida apenas da cobrança de impostos sonegados, uma


ação criminosa praticada por muitas empresas, ou atrasados. Mas, de todo tipo de
pagamento de tributos.

Com uma atuação rígida, o Fisco atua de modo a fiscalizar ainda onde ocorrem as
maiores falhas no controle financeiro. Seja de um negócio, um órgão fiscalizador ou
pessoas físicas.

THE CAPITAL ADVISOR 524


Acontece que no país existem diferentes tributos, cada um deles possuindo sua
própria data de pagamento. Isso exige uma certa organização financeira que
não apenas dos pagamentos, como das normas relacionadas a eles e que exigem
adequação do público.

FITCH
Fitch Ratings é uma agência internacional que atua com serviços de avaliação
de crédito. Com sedes em Londres e New York, ela é considerada uma das três
principais no mundo.

De modo que compete com a S&P’s e a Moody’s dentro desse segmento do mercado
financeiro. Seu objetivo é fornecer informações que serão utilizadas por investidores
do globo para:

1. Fornecer mais segurança;


2. Orientar suas escolhas.

Ou seja, suas avaliações servem para auxiliar a tomada de decisões, tornando-as


mais assertivas durante a compra de ativos. Ao apontar quais não perderão seu
valor e prometem retornos sólidos.

A companhia foi criada em 1993 por John Knowles Fitch, norte-americano, com a
intenção de fornecer estatísticas financeiras. O que era feito através de um manual
desenvolvido pelo mesmo a seus investidores.

Fitch ficou conhecido pelo desenvolvimento do seu sistema de classificação de títulos


financeiros de AAA a D.

Em 1990, visando um alcance ainda maior na escala global, realizou a fusão de sua
agência com a IBCA de Londres. Além de fazer a aquisição de agências concorrentes.

O que fez com que a Fitch Ratings se tornasse uma agência de rating com serviços
completos. Desde 2004, e companhia conta com subsidiárias que realizam serviços
de:

3. Capacitação financeira;
4. Gestão de riscos;
5. Dados.

THE CAPITAL ADVISOR 525


FIXAÇÃO FUNCIONAL
A fixação funcional é um fenômeno da psicologia conhecido como um tipo de viés
cognitivo. Nele, é descrito as limitações e dificuldades da atribuição de um novo uso
a objetos comuns.

Ou seja, é uma tendência que os humanos possuem de fazer uso de serviços e


produtos apenas da maneira convencional. Pois, existe uma fixação prévia de como
ele funciona.

Uma limitação essa que nos impede ainda de utilizar algo de maneira mais eficiente
e até mesmo barata. O que aconteceria devido ao seu melhor aproveitamento de
forma ampla.

Normalmente, a fixação funcional surge do senso coletivo de como as pessoas


costumam consumir determinado item ou serviço. O estudo desse viés teve início
nas pesquisas de Karl Duncker, psicólogo alemão.

De forma básica, esse viés comportamental tenta explicar o motivo de não


usarmos alguns itens de maneira mais eficiente. Nos negócios esse conceito é muito
importante, pois:

1. A inovação é essencial na atualidade e, com isso, ser capaz de pensar de


diversas maneiras é vital nos negócios;
2. A fixação funcional é vista como uma barreira criativa, afetando o
desenvolvimento de novas ideias;
3. A criatividade é uma forma de dar novos significados a uma mesma coisa.

Na prática, o conceito pode tornar os processos de criação e desenvolvimento


retrógrados. Isso porque cada dia mais buscamos itens e serviços de múltiplas
funcionalidades que simplifiquem o cotidiano.

FLASH CRASH
Flash Crash é um evento no mercado financeiro e de capitais em que a retirada de
ordens de ações amplia rapidamente as quedas de preços dos ativos, gerando uma
queda dramática e rara.

A queda costuma ser resultado de um movimento de manada, em que ocorre uma


série de vendas rápidas de títulos que se verificam em questão de alguns minutos.

THE CAPITAL ADVISOR 526


Os movimentos do tipo Flash Crash podem ser tão fortes ao ponto de disparar os
mecanismos de circuit breakers que existem nas principais bolsas de valores.

Com isso, há a interrupção imediata das negociações, e só retomando os negócios


após haver condições de normalização das emissões de ordens de compra e venda.

Diz-se que as empresas de comércio de alta frequência são as grandes responsáveis​​


por flash crashes nos últimos tempos.

As autoridades reguladoras dos Estados Unidos tomaram medidas rápidas, como


instalar disjuntores e proibir o acesso direto às centrais, para evitar estes fenômenos,
mas sem grande sucesso.

FLIGHT TO QUALITY
Flight to Quality é um termo usado no mercado financeiro para se referir ao
movimento que os investidores fazem para mudar suas carteiras, saindo de ativos de
risco e alocando em ativos seguros.

Essa mudança de alocação é incentivada pelo aumento da percepção de incerteza


nos mercados financeiros, gerando um comportamento de manada.

No entanto, essa expressão pode ser usada também para grupos de investidores
menores, que vão no sentido de sair de ativos de risco, como ações, para ativos
conservadores, como títulos de renda fixa.

Flight to Quality pode ser traduzido para o português como “voo para a qualidade”
ou “fuga para a qualidade”.

FLIPAR - FLIPAGEM
Flipagem é um modo de investimento que consiste em adquirir previamente ações
que serão lançadas no mercado previamente para vendê-las nos primeiros dias de
sua negociação no mercado.

O investidor que faz flipagem é chamado de flipper.

A palavra flipar é uma adaptação do português para o verbo “to flip”, que em inglês
significa virar alguma coisa de forma rápida.

Vamos entender um pouco mais sobre como funciona a flipagem no mercado de


financeiro.

THE CAPITAL ADVISOR 527


FLOAT
Float é dinheiro dentro do sistema bancário que é brevemente contado duas vezes
devido a lacunas de tempo no registro de um depósito ou saque.

Essas lacunas de tempo geralmente são devidas ao atraso no processamento dos


cheques.

Um banco credita a conta de um cliente assim que um cheque é depositado. No


entanto, leva algum tempo para receber um cheque do banco do pagador e registrá-
lo.

Até que o cheque libere a conta da qual foi sacado, o valor referente ao cheque
passa a existir em dois lugares diferentes, aparecendo tanto na conta do banco do
destinatário quanto na do pagador.

Outra definição de float é a receita apropriada pelos bancos por meio dos
rendimentos dos recursos mantidos pelos clientes em depósito à vista, mantidos
em conta corrente.

FLOATING
Floating é um termo do mercado financeiro que apresenta uma série de significados,
dependendo do tipo de operação.

Em inglês, “floating” é uma palavra que vem do verbo “float”, que significa flutuar.

Só para se ter uma ideia da amplitude do termo, o floating é empregado com os


seguintes conceitos:

1. Free float;
2. Float bancário;
3. Dirty floating;
4. Floating debt;
5. Floating-rate note

FLORIAN BARTUNEK
Florian Bartunek é um dos gestores mais renomados do Brasil, estando à frente da
gestora de ativos Constellation Asset.

Sua importância também se deve por ser sócio de nomes de grande relevância no

THE CAPITAL ADVISOR 528


mundo dos investimentos, como o famoso Jorge Paulo Lemann e o fundo americano
Lone Pine Capital.

FLUTUAÇÃO
Flutuação é um termo muito utilizado no mercado financeiro, se referindo aos
movimentos de oscilação e mudanças constantes nos preços dos ativos.

As ações negociadas na bolsa de valores são um bom exemplo de como funciona


a flutuação, visto que raramente vemos um ativo não apresentar qualquer
movimentação de preço ao longo do dia.

Ou seja, é comum ver os preços das ações subirem e caírem a cada momento do dia.

A flutuação também é chamada de volatilidade. Quanto mais um ativo oscila no


mercado mais volátil é seu preço.

FLUTUAÇÃO SUJA
Flutuação suja é uma taxa de câmbio flutuante em que o Banco Central de um país
intervém ocasionalmente para mudar a direção ou a volatilidade do valor da moeda
nacional.

Na maioria dos casos, o Banco Central em um sistema de dirty float atua como um
amortecedor contra um choque econômico externo antes que seus efeitos se tornem
perturbadores para a economia doméstica.

A flutuação suja também é conhecida como câmbio administrado ou híbrido.

FLUXO DE CAIXA
Fluxo de caixa é um conceito muito utilizado em finanças e contabilidade, se
referindo ao movimento de dinheiro dentro de uma empresa em um determinado
período.

O fluxo de caixa mostra a quantidade de dinheiro que entrou e saiu de uma empresa,
de modo que se o fluxo de caixa for positivo é sinal que entrou mais dinheiro do
que saiu.

Já se o fluxo de caixa for negativo significa que, em um determinado período de


tempo, aconteceu de uma empresa ter tido mais gastos do que ganhos.

THE CAPITAL ADVISOR 529


FLUXO DE CAIXA DESCONTADO
Fluxo de caixa descontado (FCD) é o valor estimado de uma empresa com base
nas perspectivas de faturamentos futuros, incluindo um fator de risco e o tempo
decorrido dessa projeção.

Em outras palavras, o fluxo de caixa descontado é uma projeção daquilo que sua
empresa poderá produzir no futuro, cujo valor é trazido para o presente para deduzir
o valor justo atual do negócio.

A análise do fluxo de caixa descontado é muito utilizado na análise de investimentos,


principalmente através dos métodos que utilizam da análise fundamentalista.

FMI (FUNDO MONETÁRIO


INTERNACIONAL)
O FMI (Fundo Monetário Internacional) é uma instituição que surgiu em 1944, com o
intuito de ajudar os países a se recuperarem dos efeitos da Segunda Guerra Mundial
e promover a cooperação monetária.

A instituição funciona até os dias de hoje, no entanto, sua função principal é o de ser
um centro de cooperação financeira entre seus 189 países-membros.

O FMI é hoje uma grande reserva monetária, na qual países depositam e da qual
emprestam dinheiro em situações de risco.

Além disso, também produz análises econômicas, políticas de desenvolvimento


para seus afiliados e regulamentações internacionais na tentativa de promover a
estabilidade econômica mundial.

FOBO (FEAR OF BETTER OPTION)


Fobo é a sigla para “fear of better option” (medo da melhor opção, em português),
e se refere à paralisia que se tem quando tentamos fazer a melhor escolha frente a
uma quantidade enorme de opções.

O FOBO acontece quando pesquisamos obsessivamente todas as opções possíveis


para tomar uma determinada decisão, e tememos não conseguir escolher a “melhor”.

Contudo, como nem sempre é possível avaliar completamente todas as opções, o


resultado pode ser uma paralisia decisória, abstendo de escolher com o medo de
selecionar a “opção menos melhor”.

THE CAPITAL ADVISOR 530


Além da indecisão e paralisia, o FOBO também pode levar ao arrependimento,
ansiedade e níveis ainda mais baixos de felicidade.

FOCALISMO
Focalismo é o nome dado a um tipo específico de viés cognitivo que nos induz a
dar um peso maior às primeiras informações recebidas na hora de realizar nosso
julgamento.

Este viés cognitivo pode estar presente em todas as ocasiões de nossa vida, desde
a avaliação de investimentos até a aceitação ou recusa de uma oferta de emprego.

O focalismo é um viés cognitivo que resulta de heurísticas que utilizamos para a


tomada de decisão.

Heurísticas são atalhos mentais utilizados pelas pessoas para resolver questões
complexas, como cálculos de probabilidade, avaliação de eventos incertos e realizar
previsões.

As heurísticas, portanto, atuam reduzindo a complexidade e nos permitindo


organizar as informações para a tomada de decisão.

Neste caso, as heurísticas nos ajudam a agir. O problema é que estes atalhos criam
decisões enviesadas, que, muitas vezes, nos induzem ao erro.

Esse é o caso do focalismo.

FOF (FUNDO DE FUNDOS)


FoF (Fund of Funds) são fundos de investimento imobiliários (FIIs) que aplicam
seus recursos em outros fundos imobiliários.

Em outras palavras, FoFs são fundos que investem em outros fundos.

Esta é uma boa opção para investidores que queiram diversificar suas carteiras,
pois com a compra de uma única cota estará adquirindo uma variedade bem maior
de outros fundos.

FOLHA DE PAGAMENTO
Folha de pagamento é um documento que contém informações sobre a remuneração
que os funcionários de uma empresa recebem.

THE CAPITAL ADVISOR 531


A folha de pagamento é um documento de emissão obrigatória a ser feito pelas
empresas, cujo objetivo é servir para fiscalização trabalhista e previdenciária.

Neste caso, toda empresa é obrigada a preparar a folha de pagamento da remuneração


paga, devida ou creditada a todos os empregados que trabalham nela.

A obrigatoriedade é regulada pelos artigos 464 e 225 do Decreto 3048/1999.

FOLLOW-ON
Follow-on é um termo que se refere à emissão de novas ações para investidores
feita por uma empresa que já está listada em uma bolsa de valores.

O termo follow-on é também chamado de oferta subsequente de ações, que em


inglês é Follow-on Offering.

As ofertas subsequentes também são conhecidas como ofertas secundárias de


ações, pois o follow-on é nada mais do que uma emissão adicional de ações após a
oferta pública inicial (IPO).

FOMC
FOMC é a sigla de Federal Open Market Committee, que é um comitê formado
pelo Fed (Federal Reserve), o Banco Central dos EUA, que determina a direção da
política monetária.

O FOMC é semelhante ao COPOM, no Brasil.

A comissão do FOMC é composta por doze membros:

1. sete membros do Conselho de Governadores;


2. o presidente do Federal Reserve de Nova York;
3. quatro dos onze presidentes restantes do Reserve Bank em uma base
rotativa.

Dessa forma, quando é noticiado na mídia que o Fed alterou as taxas de juros, isso é
o resultado das reuniões regulares do FOMC.

FOMO (FEAR OF MISSING OUT)


FOMO é a sigla para “fear of missing out”, que em português significa algo como
“medo de perder” ou “medo de ficar de fora”.

THE CAPITAL ADVISOR 532


Esse termo é uma patologia psicológica cuja característica principal é o medo de que
outras pessoas possam estar tendo experiências satisfatórias sem você.

O FOMO também costuma ser analisado como uma “ansiedade social”, no qual o
indivíduo tem necessidade contínua de estar conectado com as atividades de amigos
ou outras pessoas.

O “medo de ficar de fora” foi identificado como uma patologia psicológica pela
primeira vez em 1996, por Dan Herman.

Já o primeiro trabalho científico sobre o tema foi publicado em 2000, no The Journal
of Brand Management.

FORA DO DINHEIRO
“Fora do dinheiro” (out the money) é uma expressão muito utilizada por quem opera
no mercado de opções.

Essa expressão também é conhecida como “fora do preço”, e se refere a contratos


de opções que estão sendo negociados sem valor intrínseco.

Em outras palavras, se diz que uma opção está fora do dinheiro quando o seu preço
de exercício está longe do preço do ativo no mercado, havendo baixa probabilidade
de ser executada.

Já as opções que estão com alta da probabilidade de execução, se diz que estão
“dentro do dinheiro”.

Resumindo, as opções fora do dinheiro são aqueles com menor probabilidade de


exercício no vencimento, sendo aquelas que deverão “virar pó”.

FORÇAS DE PORTER
Forças de Porter é um conjunto de ações que definem o posicionamento estratégico
de uma empresa no mercado.

Este é um conceito muito utilizado na administração de empresas que foi


desenvolvido por Michael Porter.

Michael Porter é um professor da Harvard Business School, com interesse nas


áreas de Administração e Economia. É autor de diversos livros sobre estratégias de
competitividade.

THE CAPITAL ADVISOR 533


Em 1979, ele definiu o que seriam cinco forças competitivas fundamentais que
dinamizam um setor de negócios.

1. As cinco Forças de Porter são:


2. Rivalidade entre concorrentes;
3. Poder de negociação dos fornecedores;
4. Poder de negociação dos clientes;
5. Ameaça de entrada de novos competidores;
6. Ameaça de produtos ou serviços substitutos.

FORDISMO
Fordismo é um termo amplamente usado para descrever o sistema de produção em
massa que foi pioneiro no início do século XX pela Ford Motor Company.

Esse sistema foi utilizado em indústrias do mundo todo no século 20, principalmente
entre as décadas de 1920 e 1970.

O Fordismo é, por vezes, também associado a um modo típico de crescimento


econômico que vigorou a partir do pós-guerra, com sua ordem política e social ligada
ao capitalismo avançado.

FORECAST
O forecast é um termo em inglês que se refere ao orçamento ajustado de uma
empresa, cujo conceito é muito utilizado para quem trabalha com planejamento
financeiro.

O objetivo geral da elaboração de um forecast empresarial é garantir que sejam


cumpridas as metas estipuladas no orçamento inicial, também chamado de budget.

O orçamento (budget), traça a estimativa de vendas, custos e despesas de uma


companhia para um determinado período de tempo, normalmente de um ano.

Para garantir que esse orçamento seja cumprido, o gestor da empresa faz
periodicamente uma análise de sua contabilidade.

Essa análise compara os valores previstos para cada item do orçamento com os
valores realizados na prática.

O forecast, portanto, é a prática de fazer uma revisão ajustada do orçamento.

THE CAPITAL ADVISOR 534


Nessa revisão, são mantidas as metas finais previstas no orçamento inicial. No
entanto, os valores mensais estimados serão ajustados de acordo com o que foi
efetivamente apurado.

FOREX
Forex refere-se ao mercado eletrônico global para negociação de moedas
internacionais e derivativos de moedas.

Esse mercado não tem localização física central, sendo que parte das negociações
são feitas por meio de bancos, corretoras e instituições financeiras.

O mercado cambial do Forex é o maior e mais líquido do mundo em volume de


negócios, com trilhões de dólares trocando de mãos todos os dias.

Diferente das negociações feitas na bolsa de valores, o Forex está aberto 24 horas por
dia, cinco dias por semana, exceto em alguns feriados.

No mercado financeiro, o Forex é identificado pela abreviação FX.

FORMADOR DE MERCADO
Formador de mercado é uma pessoa ou instituição financeira cuja função é a de
manter operações de compra e venda regulares visando manter um certo nível de
liquidez para os ativos negociados.

Na B3 (bolsa de valores do Brasil) o formador de mercado é uma pessoa jurídica


devidamente cadastrada, operando nos horários normais de negociação.

O formador de mercado é uma atividade muito importante para o mercado financeiro,


pois, além de oferecer liquidez para os investidores, também ajuda a controlar
possíveis movimentos artificiais nos preços.

FORMAS DE PAGAMENTO
Formas de pagamento são os meios disponíveis aos clientes para pagarem pelos
produtos e serviços vendidos pelas empresas.

O mais tradicional meio de pagamento é o dinheiro em espécie, embora esteja cada


dia perdendo mais a sua participação nas transações.

Outra forma de pagamento é o cheque, entretanto seu uso está praticamente em

THE CAPITAL ADVISOR 535


extinção. Os cheques foram muito usados no passado, principalmente para realizar
transações de valores elevados.

A perda de espaço dos cheques como forma de pagamento se deve principalmente


ao surgimento de formas alternativas de transação, como cartões de crédito e débito
e pagamentos online.

As formas de pagamento online incluem os boletos eletrônicos e transferências


bancárias (TED, Doc e PIX, por exemplo).

Estas formas de pagamento são muito mais seguras e práticas, pois são realizadas
a partir de poucos passos. Também são mais ágeis, pois o dinheiro cai na hora na
conta do comerciante.

Com a evolução tecnológica, hoje é possível pagar por uma compra aproximando o
cartão ou celular de uma máquina de cartão, sem a necessidade de usar uma senha.

Outra forma que tem sido bastante usada é o pagamento por QR Code, que é feito a
partir da captura do código via câmera do celular.

FORTUNE 500
Fortune 500 se refere a uma lista compilada pela revista Fortune das 500 maiores
empresas dos Estados Unidos em cada ano.

A lista inclui empresas públicas e privadas, classificadas por suas receitas anuais
em seus respectivos exercícios fiscais.

Ser uma empresa Fortune 500 é amplamente considerada uma marca de prestígio,
dando credibilidade e poder à organização frente à sociedade.

A lista da revista Fortune existe desde 1955.

FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL


O Fórum Econômico Mundial é um evento que envolve os principais líderes
políticos, empresariais, culturais e outros ramos da sociedade para discutir e
organizar as agendas políticas globais.

O Fórum foi criado em 1971, como uma fundação sem fins lucrativos, e está sediado
em Genebra, na Suíça.

O objetivo do Fórum Econômico Mundial é ser uma organização independente,


imparcial e sem vínculo a interesses especiais.

THE CAPITAL ADVISOR 536


A organização visa discutir os principais problemas mundiais de cada época,
abrangendo questões econômicas, ambientais, saúde, conflitos políticos, entre
outras coisas mais.

Um dos principais valores defendidos pelo Fórum é a integridade moral e intelectual.

Realizada todos os anos na estação de esqui alpina de Davos, a conferência coloca


os líderes empresariais na mesma sala que os principais participantes da política,
filantropia e academia.

Muitos aproveitam a oportunidade deste encontro para realizar reuniões privadas


sobre negócios e investimentos em seus países, como também para influenciar a
agenda política global.

FORWARD GUIDANCE
Forward guidance refere-se à comunicação de um Banco Central sobre o estado da
economia e o provável curso futuro da política monetária.

É a opinião que um Banco Central emite ao público sobre o que se está pensando
sobre a política monetária e os passos que pretende dar nos próximos períodos.

O forward guidance tenta influenciar as decisões financeiras dos agentes


econômicos, como as famílias, empresas e investidores, fornecendo uma orientação
para a trajetória esperada das taxas de juros.

Essa orientação futura tenta evitar surpresas que possam perturbar os mercados e
causar flutuações significativas nos preços dos ativos.

No Brasil, é possível entender o forward guidance do Banco Central a partir das


atas do COPOM, que é um documento emitido a partir das reuniões que decidem
como será feita a política monetária.

FPSB
O Financial Planning Standards Board (FPSB) é um órgão dos Estados Unidos
que trata das diretrizes para a área de planejamento financeiro.

A instituição foi criada em 2004, sendo responsável pela divulgação, gerenciamento


e controle do uso das marcas CFP (Certified Financial Planner) no mundo todo.

O CFP é um dos certificados de planejador financeiro mais reconhecidos do mundo.

THE CAPITAL ADVISOR 537


A FPSB está presente em diversos países, incluindo o Brasil, trabalhando junto com
filiais de cada região para oferecer a certificação do CFP.

Aqui no Brasil quem oferece o CFP é a Planejar (Associação Brasileira de


Planejadores Financeiros).

FRANQUIA
Uma franquia é um tipo de licença que concede à alguém (franqueado) o acesso
ao conhecimento comercial, processos e marcas registradas de propriedade de um
negócio já estabelecido (franqueador).

Neste processo, o franqueado vende um produto ou serviço sob o nome comercial


do franqueador.

Em troca, o franqueado deve gerar ao franqueador um ganho pelo direito de usar


sua marca.

O lucro do franqueador neste negócio pode vir de uma participação nas vendas ou
pelo pagamento de taxas anuais de licenciamento.

FRAUDE FISCAL
Fraude fiscal trata-se de um crime em que uma organização ou pessoa física omite
ou altera dados contábeis com o intuito de obter vantagens tributárias.

As fraudes fiscais são também chamadas de sonegação, ou ainda evasão fiscal.

No geral, as pessoas e empresas que realizam fraudes fiscais costumam não declarar
parte de suas receitas e gastos no intuito de pagar menos tributos, como o Imposto
de Renda (IR).

FREE BANKING
Free Banking é um sistema no qual os bancos atuariam em plena liberdade, sem
as amarras das regulamentações, podendo emitir moeda e depósitos transferíveis
resgatáveis ​​em uma base monetária comum.

O Free Banking (sistema bancário livre) é apenas uma das várias teorias sobre como
o sistema bancário deveria funcionar.

Essa teoria é defendida por vários autores liberais, em especial o famoso economista
e filósofo Friedrich Hayek, em sua obra “Desestatização do Dinheiro”.

THE CAPITAL ADVISOR 538


FREE FLOAT
Free Float é um conceito muito utilizado no mercado de ações e serve para se
referir ao conjunto de ações de uma empresa que estão livres para negociação.

Ou seja, o Free Float mostra a quantidade de ações que não estão de posse de um
acionista majoritário ou controlador da companhia.

Neste caso, o Free Float mostra a quantidade de ações, em porcentagem do total,


que estão disponíveis ao público para negociação no mercado secundário.

FREEMIUM
Freemium é uma combinação das palavras “free” (grátis) e “premium” (recompensa).

O termo freemium é um tipo de modelo de negócios que envolve oferecer aos clientes
produtos e/ou serviços complementares sem cobrar nada a mais por isso.

Outra forma que o modelo freemium toma é quando uma empresa fornece produtos
e/ou serviços simples gratuitamente para o usuário experimentar.

Ou seja, o freemium é tipo uma amostra grátis.

O criador do termo freemium é atribuído a Jarid Lukin, da Alacra, fornecedora de


informações corporativas e ferramentas de fluxo de trabalho.

Embora este termo seja cunhado em 2006, a sua prática é bem mais antiga, havendo
casos sistematizados desde a década de 1980.

FRONT RUNNING
Front running é uma prática de obtenção de informações antecipadas para operar
no mercado financeiro.

O front running é ilegal pois as empresas que têm ações negociadas em bolsa de
valores deve ser transparentes, de modo que suas informações devem estar
igualmente disponíveis para todos.

Neste caso, quem realiza o front running consegue ter acesso à informação antes
do mercado como um todo, podendo tirar vantagem de movimentos futuros que
ocorrerão quando essas informações vierem à tona.

THE CAPITAL ADVISOR 539


O front running também pode ser utilizado por corretores de valores que têm
acesso antecipado às ordens de grandes investidores.

FRONTEIRA EFICIENTE
Fronteira eficiente é o conjunto de carteiras ótimas que oferecem o maior retorno
esperado para cada nível de risco ou o menor risco para um determinado nível de
retorno esperado.

A fronteira eficiente é um instrumento que está contido na Teoria Moderna do


Portfólio de Harry Markowitz, ganhador do prêmio Nobel de Economia de 1990.

A fronteira eficiente vista dispor em um gráfico um conjunto de carteiras com


relação de risco e retorno e analisar suas posições frente a um conjunto de escolhas
que seriam racionais.

FUGA DE CAPITAL
Fuga de capital é um fenômeno que se refere a um êxodo em grande escala de ativos
financeiros e capitais de uma nação.

O termo “fuga de capital” abrange uma série de situações.

Pode se referir a um movimento de saída de capital de uma nação, de uma região


inteira (um continente, por exemplo) ou de um grupo de países com fundamentos
semelhantes (países emergentes).

A fuga de capital pode ainda ser desencadeada por um evento específico de um país
ou por um fato econômico mundial, que causa uma mudança em grande escala
nas preferências dos investidores.

As fugas de capitais podem durar poucos meses ou mesmo décadas, e também serem
causadas por investidores estrangeiros ou locais.

Esse movimento pode colocar nações mais pobres em sérios problemas, pois a falta
de capital impede o crescimento econômico e pode levar a padrões de vida mais
baixos.

Geralmente, a fuga de capitais intensifica a desvalorização cambial, gerando inflação


e restrições no balanço de pagamentos.

Paradoxalmente, as economias mais abertas são as menos vulneráveis ​​à fuga de


capitais, uma vez que a transparência e a abertura aumentam a confiança dos
investidores nas perspectivas de longo prazo.

THE CAPITAL ADVISOR 540


FUNDING
Funding é a prática de realizar a captação de recursos para investimento, podendo
servir para abertura de um negócio ou expansão de um empreendimento.

Funding pode ser traduzido como financiamento.

Realizar o funding requer um planejamento prévio, pois é preciso saber que tipo de
captação é o melhor para cada caso e também para traçar a melhor estratégia para
fazer a captação.

Cada forma de funding tem suas especificidades, com regras e perfis de investidores
diferentes, que, por sua vez, irão dar contrapartidas e fazer exigências também
distintas.

FUNDO
Fundo é um montante de dinheiro levantado e alocado para uma finalidade específica.

Um fundo pode ser estabelecido para atender a várias finalidades diferentes, como:

1. um governo municipal reservando dinheiro para construir um bem público


para gerar algum benefício para a cidade;
2. uma faculdade reservando dinheiro para conceder bolsas de estudos à
estudantes superdotados de baixa renda;
3. uma seguradora reservando dinheiro para pagar os sinistros de seus
clientes;
4. uma gestora que levantou dinheiro de um conjunto de investidores para
aplicar em ações da bolsa de valores.

FUNDO ABERTO
Fundos abertos são aqueles em que os participantes (cotistas) podem solicitar o
resgate de seu dinheiro (cotas) a qualquer momento.

Outra característica dos fundos abertos é que estes permitem a entrada de novos
cotistas ou o aumento da participação dos antigos por meio de novos aportes.

Por outro lado, o administrador do fundo pode suspender, a qualquer momento,


novas aplicações no fundo, como também retiradas momentâneas.

THE CAPITAL ADVISOR 541


A suspensão de novos aportes, no caso, é aplicada tanto para os atuais cotistas
quanto para aqueles que queiram entrar no fundo.

No caso da suspensão das retiradas, o que ocorre é que o administrador pode


decretar o fechamento do fundo, sendo causado ou por falta de liquidez do fundo
ou outros motivos.

Seja qual for a situação, mudanças nas regras do fundo deverão passar pela
aprovação dos participantes a partir da convocação de uma Assembléia Geral
Extraordinária.

FUNDO ALAVANCADO
Fundo alavancado é um tipo de fundo de investimento que realiza investimentos em
ativos financeiros a partir da prática de tomar dinheiro emprestado.

Ao pegar um financiamento, o fundo conseguirá comprar mais ativos do que os seus


recursos em caixa conseguirão adquirir. Essa prática é chamada de alavancagem.

Alavancagem é uma estratégia de investimento de usar dinheiro emprestado, para


aumentar o retorno potencial de um investimento.

A alavancagem permite que os fundos aumentem consideravelmente seus retornos


caso os ativos comprados se valorizem.

Por outro lado, o risco também é maior, de modo que, caso haja uma queda no preço
dos ativos da carteira do fundo, o dinheiro perdido será bem maior.

Portanto, os investidores devem estar atentos quanto aos riscos e possibilidades de


retorno antes de investir em um fundo de investimento alavancado.

FUNDO CAMBIAL
Fundo cambial é um fundo de investimentos que deve aplicar a maior parte dos seus
recursos, no mínimo 80%, em ativos atrelados a moedas estrangeiras.

O restante do dinheiro pode ser usado para aplicações em renda fixa ou contratos
derivativos para proteger a carteira ou manter uma reserva de emergência para
aproveitar futuras oportunidades.

A partir de fundos cambiais os investidores poderão investir em ativos como dólar,


euro, iene, entre outras moedas estrangeiras.

THE CAPITAL ADVISOR 542


Esse tipo de fundo é uma importante opção para quem quer se proteger de oscilações
cambiais derivadas de instabilidades políticas, crises financeiras, choques de
commodities, entre outras coisas.

Os fundos cambiais também permitem que o investidor obtenha ganhos com as


oscilações diárias das moedas estrangeiras.

FUNDO DE AÇÕES
Fundo de ações é um conjunto de recursos captados de investidores no mercado e
administrado por gestores de ativos, cujo objetivo é o de realizar aplicações em
ações de bolsas de valores.

Os fundos de ações são uma boa opção para quem pretende iniciar seus investimentos
em ações, mas que não possuem experiência suficiente para analisar as melhores
opções.

Também são boas escolhas para aqueles que possuem poucos recursos e gostariam
de diversificar a sua carteira.

FUNDO DE COTAS
Fundo de cotas são fundos de investimentos criados para captar recursos junto a
investidores no mercado cujo objetivo básico é o de realizar investimentos em contas
de outros fundos de investimentos.

Os fundos de cotas são chamados pela sigla FIC (Fundos de Investimentos em Cotas).

De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os fundos de cotas


devem investir, no mínimo, 95% do patrimônio do fundo em cotas de fundos de
investimento da classe ao qual é destinado.

Por exemplo, se um fundo de cotas tem como objetivo investir em fundos de ações,
este FIC deve investir ao menos 95% do seu capital em ativos classificados como
fundos de ações.

O restante dos recursos são livres pelo gestor para serem aplicados em outros ativos
de renda fixa, como Tesouro Direto, CDB , LCI, LCA , debêntures, entre outros.

THE CAPITAL ADVISOR 543


FUNDO DE CRÉDITO PRIVADO
Fundo de crédito privado é um tipo de fundo de investimentos que visa realizar
aplicações em títulos de renda fixa emitidos por empresas (debêntures) ou bancos
privados.

Ou seja, os fundos de crédito privado fazem investimentos em títulos privados de


dívida.

Para ser considerado um fundo de crédito privado, a Comissão de Valores


Mobiliários (CVM) estabelece que o fundo deve investir no mínimo 50% de seu
patrimônio líquido em títulos de dívida corporativa.

FUNDO DE ÍNDICE
Fundo de índice é um tipo de fundo de investimentos que é negociado em bolsa de
valores que tem como principal objetivo atrelar o seu valor a um determinado índice.

Os fundos de índices são muito utilizados por investidores que querem ter um
desempenho igual a um determinado índice, como o Ibovespa, o S&P500, preços de
commodities ou títulos de renda fixa.

Um fundo de índice pode ser estruturado para rastrear qualquer coisa, desde o preço
de uma mercadoria individual até uma coleção grande e diversificada de títulos.

Os fundos de índices podem também ser estruturados para rastrear estratégias de


investimento específicas, como, por exemplo, um fundo de ações de dividendos ou
de small caps.

Os fundos de índice também são chamados de ETF (Exchange Traded Fund).

FUNDO DE INVESTIMENTO
Fundo de investimentos é um conjunto de recursos captados de investidores no
mercado e administrado por gestores de ativos.

Esses recursos são aplicados em ativos financeiros como ações, títulos de renda fixa
(CDB, Tesouro Direto, debêntures, etc), derivativos, entre outras coisas mais.

Os fundos de investimentos podem ser constituídos para serem direcionados aos


mais diversos tipos de ativos, como ações, câmbio, renda fixa, entre outros.

THE CAPITAL ADVISOR 544


Os fundos de investimentos são uma boa opção para quem pretende iniciar seus
investimentos, mas que não possuem experiência suficiente para analisar as
melhores opções.

Também são boas escolhas para aqueles que possuem poucos recursos e gostariam
de diversificar a sua carteira.

FUNDO DE INVESTIMENTO NO EXTERIOR


Fundo de investimento no exterior é um tipo de fundo especializado em aplicar
recursos em ativos internacionais.

Por regra, um fundo de investimento no exterior deve apresentar, no mínimo, 40% da


carteira sendo composta por ativos de outros países.

Os ativos desses fundos podem ser ações, títulos de renda fixa (públicos ou privados),
derivativos, moedas, etc.

Os fundos de investimentos no exterior são uma boa opção para quem pretende
iniciar seus investimentos, mas que não possuem experiência suficiente para
analisar as melhores opções.

Também são boas escolhas para aqueles que possuem poucos recursos e gostariam
de diversificar a sua carteira.

FUNDO DE PENSÃO
Os fundos de pensão são opções de investimento que visam fornecer uma
aposentadoria complementar ao trabalhador.

É uma forma interessante de aumentar os recursos recebidos pelo Instituto Nacional


do Seguro Social (INSS).

Os fundos de pensão são uma espécie de previdência fechada, pois são formados por
um grupo de trabalhadores que trabalham em uma mesma organização ou setor
da economia.

Dessa forma, só quem trabalha na empresa com esse serviço pode participar de um
mesmo fundo de pensão.

Os fundos de pensão são organizações sem fins lucrativos, também chamados de


Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC).

THE CAPITAL ADVISOR 545


Para aqueles que querem ter uma aposentadoria complementar à do INSS mas não
trabalham em uma empresa que tenha fundos de pensão, uma alternativa é fazer
uma previdência privada.

Há vários planos de previdência privada oferecidos pelas instituições financeiras,


como bancos e corretoras de valores.

Existem planos mais caros, que oferecem mais benefícios, e os mais baratos,
acessíveis aos trabalhadores de baixa renda.

FUNDO DE RENDA FIXA


Fundo de renda fixa é um tipo de fundo de investimento cujo objetivo é captar
recursos junto aos investidores e investir em títulos de renda fixa.

Os fundos de renda fixa são uma boa opção para quem pretende diversificar sua
carteira de investimentos.

Esse tipo de fundo irá aplicar os recursos em ativos como Tesouro Direto, CDB, LCI,
LCA,debêntures, CRI, CRA, entre outros.

Além disso, os fundos de renda fixa devem manter, no mínimo, 80% dos recursos
aplicados em títulos de renda fixa, enquanto que os 20% restantes podem ser
aplicados em derivativos.

FUNDO ESG
Os fundos ESG são fundos de investimentos que investem em ativos atrelados a
empresas e governos que tenham boas condutas em relação a questões ambientais,
sociais e governança corporativa.

A sigla ESG é de Environmental, Social and Corporate Governance.

Com isso, um fundo ESG deve conter apenas ativos com uma pontuação de
sustentabilidade alta, excluindo todos aqueles cujas organizações tenham resultados
insatisfatórios no que se refere a:

1. Poluição;
2. Relações de trabalho;
3. Práticas de gestão;
4. Combate às vulnerabilidades sociais;
5. Entre outras coisas.

THE CAPITAL ADVISOR 546


FUNDO ESPELHO
Fundo espelho é um fundo de investimento que tem como objetivo replicar o
desempenho de um fundo já estabelecido no mercado.

Para isso, o fundo espelho irá investir nos mesmos ativos que o fundo subjacente,
tendo, portanto, o mesmo nível de rentabilidade.

A principal diferença entre o fundo espelho e o original é que o preço unitário do


primeiro será diferente do segundo.

Essa diferença se deve ao fato do fundo espelho ser lançado numa data diferente do
fundo subjacente, com um preço geralmente mais baixo.

Outra especificidade dos fundos espelhos é que esses são considerados fundos de
“multigestor”. Isso porque esses fundos têm o objetivo de investir em um fundo
gerido por uma instituição terceira.

FUNDO EXCLUSIVO
Fundo exclusivo é um fundo de investimento como qualquer outro, mas que foi
constituído para servir aos interesses de um grupo restrito, como uma família ou
conjunto de amigos.

Os fundos exclusivos possuem uma política de investimento acordada com os


clientes para atingir objetivos específicos de investimento.

Esse tipo de fundo é voltado para pessoas de alto padrão financeiro, que podem
arcar com os custos de uma estrutura própria e customizada para o oferecimento
do serviço de investimento.

FUNDO FECHADO
Fundo fechado é um tipo de fundo de investimento em que os participantes não
podem solicitar o resgate das cotas.

Além disso, os fundos fechados não permitem a entrada de novos cotistas após o
término da emissão das cotas.

Caso haja o desejo de aumentar a quantidade de recursos, os fundos fechados podem


emitir novas cotas, mas isso ocorre em janelas de tempo definidas, ou seja, não é
algo corriqueiro.

THE CAPITAL ADVISOR 547


Essas e outras decisões devem passar pela aprovação dos participantes a partir da
convocação de uma Assembléia Geral Extraordinária.

Para investir em um fundo fechado é muito simples. Basta entrar na sua corretora e
digitar o código do fundo fechado que deseja (ticker) e realizar a sua oferta.

O processo é semelhante ao da compra de ações.

FUNDO FIDUCIÁRIO
Fundo fiduciário é um fundo criado, a partir de um acordo legal, que serve para
gerenciar um patrimônio pertencente a uma empresa, família ou uma única pessoa,
mas que está em trâmite na justiça.

Um fundo fiduciário é uma ferramenta de planejamento patrimonial que tem como


objetivo a preservação do valor das condições dos bens até a transferência para os
beneficiários.

Neste caso, o patrimônio é administrado por um gestor enquanto a transferência dos


bens não é realizada aos beneficiários.

O gestor deve administrar o patrimônio, seguindo as leis e regras do fundo, até a


conclusão do acordo, que é quando os bens serão transferidos em definitivo para
os beneficiários.

Além disso, o gestor deve ter uma posição de neutralidade dentro do negócio, para
que não beneficie uma parte em detrimento de outra, caso haja uma disputa judicial.

FUNDO IMOBILIÁRIO DE PAPEL


Fundo imobiliário de papel é um tipo de fundo de investimento que realiza
aplicações majoritariamente em recebíveis imobiliários.

Os recebíveis imobiliários são investimentos de renda fixa com lastro em dívidas do


setor imobiliário.

Os fundos imobiliários de papel são comumente chamados de FIIs de papel, no qual


FII é a sigla para Fundo de Investimento Imobiliário.

THE CAPITAL ADVISOR 548


FUNDO IMOBILIÁRIO DE TIJOLO
Fundo imobiliário de tijolo é um tipo de fundo de investimento que tem como
característica o investimento em imóveis físicos.

Geralmente os fundos de investimento imobiliário (FII) são voltados para a compra


de imóveis de grande porte, como shoppings, prédios de lajes corporativas e galpões
logísticos.

Há também os FIIs de papel, que são fundos que compram títulos de renda fixa
atrelados à dívidas do setor imobiliário.

Os FIIs são constituídos por cotas que são negociáveis no mercado secundário, ou
seja, na bolsa de valores. Em outras palavras, os FIIs são fundos fechados.

Quem compra FIIs pode ganhar tanto na valorização da cota quanto através do
recebimento mensal dos dividendos, que são os aluguéis pagos pelos inquilinos.

FUNDO LONG E SHORT


Fundo long short é um fundo de investimento que realiza aplicações no mercado
financeiro apostando tanto na alta quanto na queda dos ativos.

A expressão “long” se refere aos ativos em que o fundo se posiciona como “comprado”,
ou seja, esperando que haja uma valorização ao longo do tempo.

Já o “short” são os ativos que se espera que venham a se desvalorizar, de modo que
o fundo se posicionará como “vendido”.

FUNDO MACRO
Fundo macro é um tipo de fundo de investimento multimercado que conta com
uma estratégia de alocação com base no cenário macroeconômico.

Como todo fundo multimercado, os fundos macro são fundos de investimentos que
podem investir em qualquer classe de ativos, como ações, renda fixa, cota de fundos,
câmbio, etc.

O que delimita, portanto, o tipo de alocação que o fundo macro realizará são as
variáveis que acompanham a estratégia e a leitura do cenário macroeconômico feito
pelo gestor do fundo.

THE CAPITAL ADVISOR 549


FUNDO MONO AÇÃO
Fundo mono ação é um tipo de fundo de investimento que tem como característica
principal o investimento em ações de uma única empresa.

Você deve estar imaginando que o investimento nesse tipo de fundo não é muito
interessante, visto que é o mesmo que investir em uma ação individualmente.

Entretanto, segundo a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercado


Financeiro e de Capitais), existem atualmente mais de 40 fundos mono ação no Brasil.

Além disso, metade desses fundos contam com mais de mil cotistas, o que mostra
que essa é uma modalidade de investimento com um volume considerável.

FUNDO MULTIMERCADO
Fundos multimercados são fundos de investimentos que têm como característica
principal a realização de investimentos em diversos tipos de ativos.

Esse tipo de fundo não apresenta um tipo específico de ativo para aplicação, como
fundos de ações, de renda fixa, cambial, entre outros.

Sendo assim, os fundos multimercado têm maior liberdade de gestão e em geral


buscam rendimento mais elevado.

Os fundos multimercados podem investir em ativos de diferentes mercados (renda


fixa, câmbio, ações, etc) e utilizar derivativos tanto para alavancagem quanto para
proteção da carteira.

Por serem tão versáteis, possuem inúmeros subtipos voltados a todos os perfis de
investidor e de estratégia.

FUNDO MÚTUO DE PRIVATIZAÇÃO


O Fundo Mútuo de Privatização (FMP) é um tipo de fundo de investimento, criado para
possibilitar o investimento dos recursos do FGTS em ações de empresas estatais.

Esse fundo foi criado em 2000 e teve como objetivo investir em ações de empresas
estatais que passaram por um processo de privatização.

O FMP também foi constituído para adquirir ações correspondentes à participação

THE CAPITAL ADVISOR 550


acionária da União, estados e municípios em empresas estatais que tenham capital
na bolsa de valores.

Com isso, as pessoas poderiam utilizar o dinheiro depositado em seu Fundo


de Garantia para adquirir ações de empresas públicas e, com isso, buscar uma
rentabilidade maior desse dinheiro.

FUNDO PASSIVO
Fundo passivo é um fundo de investimento que tem uma gestão passiva. Ou seja, é
um fundo em que o gestor deve apenas acompanhar um indicador pré-determinado.

Os fundos passivos geralmente são aqueles que aplicam os recursos dos cotistas na
formação de uma carteira de investimentos que apenas replica um índice específico,
determinado pela regra do fundo.

Neste caso, o fundo é passivo, pois a alocação dos ativos não é definida pelo gestor do
fundo mas sim pelo índice que se está imitando.

Os fundos passivos podem ser fundos tradicionais, que seguem algum índice
específico, ou podem ser ETFs (Exchange Traded Fund) que são negociados em
bolsa.

A característica de fundo passivo também é presente na modalidade de fundos


imobiliários.

Neste caso, um fundo imobiliário de gestão passiva é aquele em que o fundo é


constituído apenas para investir e administrar um imóvel, ou conjunto de imóveis,
sem que haja a avaliação de outras oportunidades.

Ou seja, o fundo não irá negociar compra e vendas dos imóveis do fundo. Apenas
irá administrar a relação com os inquilinos, fazer reparos necessários e resolver
pendências burocráticas.

FUNDO REFERENCIADO
Fundo referenciado é um tipo de fundo de investimentos cujo objetivo é obter um
retorno igual a uma taxa de referência (benchmark).

Para ser classificado como um fundo referenciado, o fundo deve ter 95% da carteira
composto por ativos que acompanhem o benchmark definido no regulamento.

Esse tipo de fundo é parecido com os fundos índices. Porém, a diferença fundamental

THE CAPITAL ADVISOR 551


é que os fundos referenciados somente podem trabalhar com títulos de renda fixa
públicos ou privados.

Já os fundos índices, como os ETFs (Exchange Traded Fund), podem utilizar ativos
de renda variável, como o BOVA11, que visa replicar o Ibovespa.

FUNDO RESTRITO
Fundo restrito é um fundo de investimento criado para atender um público bem
específico, havendo uma restrição maior quanto à quantidade de cotistas que
podem participar.

Esse tipo de fundo de investimento pode ser construído para atender os interesses
de um grupo, como uma família, funcionários de uma organização ou investidores
qualificados.

Para deixar claro, investidores qualificados são aquelas pessoas que têm mais de R$1
milhão disponíveis para investimentos.

FUNDO SOBERANO
Fundo Soberano é um fundo de investimento estatal composto de dinheiro gerado
pelo governo para fornecer benefícios para a economia do país e aos cidadãos.

Em inglês o fundo soberano é chamado de sovereign wealth fund, com a sigla de


SWF.

O financiamento de um fundo soberano pode vir de várias fontes, geralmente


derivado das reservas excedentes de um país.

As fontes mais comuns são:

1. receitas provenientes de exploração de recursos naturais de propriedade


do Estado (royalties);
2. superávits comerciais;
3. reservas bancárias que podem se acumular de excessos orçamentários;
4. operações em moeda estrangeira;
5. dinheiro de privatizações;
6. pagamentos de transferências governamentais.

Em geral, os fundos soberanos costumam ter uma finalidade específica, como


financiar investimentos nacionais ou mesmo em outros países.

THE CAPITAL ADVISOR 552


FUNDOS ABUTRES
Fundo abutre é um fundo de investimento que realiza investimentos em ativos de
alto risco, derivados de companhias e países problemáticos.

Como regra no mercado financeiro, grandes riscos geram grandes possibilidades


de ganho. É, portanto, com isso em mente que os fundos abutres buscam alocar os
recursos nesses tipos de ativos.

Os ativos que os fundos abutres investem são de empresas e governos que costumam
enfrentar problemas de inadimplência ou prestes a quebrar, como aquelas que estão
em recuperação judicial.

Os fundos abutres são, portanto, fundos de alto risco. A inspiração do nome se deu
pelo motivo dos abutres serem aves que se alimentam de restos de carcaça.

Neste caso, os fundos abutres investem em ativos de empresas que são apenas um
“resquício” do que já foram um dia, e que estão para se dissolver para sempre.

Caso algum dos investimentos dêem certo, o resultado esperado será um lucro
surpreendente o bastante para cobrir os casos de insucesso.

Assim, o objetivo é pegar ações subvalorizadas que parecem ter sido sobrevendidas
para fazer apostas de alto risco, mas potencialmente de alta recompensa.

FUNIL DE VENDAS
Um funil de vendas é um conceito de marketing que mapeia a jornada que um
cliente percorre até o momento de fazer a compra de um produto ou serviço.

O modelo usa um funil como analogia porque um grande número de clientes em


potencial começa na extremidade superior do processo de vendas, mas apenas uma
fração desses acaba realmente comprando.

Na medida que um cliente em potencial passa por cada estágio do funil, isso significa
um compromisso mais profundo com a meta de compra.

A maioria das empresas, seja online ou convencional, usa esse modelo para orientar
seus esforços de marketing em cada estágio do funil de vendas.

THE CAPITAL ADVISOR 553


FUSÃO DE EMPRESAS
Fusão é um acordo que une duas empresas existentes para a formação de uma nova
empresa.

Existem vários tipos de fusões e também vários motivos pelos quais as empresas
realizam as fusões.

Geralmente, no mercado se utiliza o conceito de fusão acompanhado de aquisição


a partir da sigla F&A (Fusão e Aquisição). Em inglês se utiliza M&A (Mergers and
Acquisitions).

Fusões e aquisições são comumente feitas para expandir os negócios de uma


empresa.

Neste caso, pode ser usado para expandir a empresa em direção a novos segmentos
ou ganhar participação de mercado.

No mercado financeiro e de capitais, fusões e aquisições normalmente são vistos


com bons olhos, pois isso aumenta o valor para o acionista.

FUSÕES E AQUISIÇÕES
Fusões e aquisições (F&A) referem-se a transações entre duas empresas que se
combinam de alguma forma.

No inglês o termo é conhecido como Mergers e Acquisitions (M&A).

Embora os termos fusões e aquisições sejam usados conjuntamente em muitas


análises econômicas, cada um deles têm significados jurídicos diferentes.

Em uma fusão, duas empresas de tamanho semelhante se combinam para formar


uma nova entidade única.

Por outro lado, uma aquisição é quando uma empresa maior adquire uma
empresa menor, assumindo o controle sobre os seus negócios e se tornando o novo
proprietário.

THE CAPITAL ADVISOR 554


G
G-20
O G-20 é uma sigla utilizada para denominar o grupo das 19 maiores economias do
mundo mais a União Europeia.

Dentre as atividades exercidas pelo G-20, nós temos as discussões referentes a


diversos temas relacionados aos 20 membros do grupo.

A base dos assuntos gira em torno da economia e da prosperidade das nações que
fazem parte e do mundo como um todo.

Atualmente o G20 é composto pelos seguintes membros:

1. Estados Unidos;
2. China;
3. Zona Euro;
4. Japão;
5. Alemanha;
6. Índia;
7. Reino Unido;
8. França;
9. Itália;
10. Brasil;
11. Canadá;
12. Rússia;
13. Coréia Do Sul;
14. Espanha;
15. Austrália;
16. México;
17. Indonésia;
18. Holanda;
19. Arábia Saudita;
20. Turquia;
21. Suíça;
22. Argentina;
23. Cingapura;
24. África Do Sul;

THE CAPITAL ADVISOR 555


GAIN
Gain é uma palavra de origem inglesa e significa: ganho. No mercado financeiro,
Gain é amplamente utilizado quando estamos nos referindo a uma operação que
resultou em ganhos.

Então um investidor faz a venda de ações e conseguiu extrair um lucro de R$ 100,00


com toda a operação, esses R$ 100,00 é um Gain do investidor.

No mercado financeiro e na própria bolsa de valores, um dos principais objetivos é


lucrar com a valorização do ativo.

Existem outras situações que não necessariamente contam com a valorização,


mas, quando é traçado uma estratégia de posicionamento em uma ação e existe a
expectativa de valorização, o Gain se dará sobre a alta do preço.

Portanto, o Gain e os investimentos estão intrinsecamente relacionados.

GANHO DE CAPITAL
Ganho de Capital é um termo utilizado para denominar o lucro que uma pessoa tem
sobre a venda de algum bem. Bens como carro, imóveis, e demais ativos de maior
valor.

Por exemplo: a pessoa possui um terreno e adquiriu o mesmo por R$ 10.000,00. Na


tentativa de vender o mesmo por R$ 15.000,00, a pessoa consegue.

Esses R$ 5.000,00 que são a diferença entre os R$ 10.000,00 da origem e os R$


15.000,00 da venda são considerados Ganho de Capital.

O lucro é ótimo, mas, além disso, existe uma tributação que deve ser considerada.
Mas todos esses outros pontos, relacionados à tributação, devem ser observados
com cuidado vendo a legislação vigente.

GANHO REAL
O Ganho Real é um termo utilizado para denominar o ganho acima da inflação.
Quando uma pessoa faz o investimento e posteriormente realizar o lucro, esse ganho
pode ou não ter um Ganho Real.

Por exemplo: um investidor fez o investimento de um ano em um CDB (Certificado


de Depósito Bancário) com uma taxa prefixada de 3% ao ano.

THE CAPITAL ADVISOR 556


A princípio, ao final da aplicação o investidor conseguiu um lucro de 3% sobre o valor
investido.

Porém, ao considerar o efeito da inflação sobre o dinheiro, o investidor precisa


descontar desses 3% de ganho a variação da inflação que foi de 5% ao ano.

Ou seja, só para conseguir manter o poder de compra o investidor precisava ganhar


ao menos 5% líquido em sua aplicação, fato que não ocorreu.

Observando isso, ao invés de um Ganho Real, o investidor registrou perda do poder


de compra, ou somente um ganho nominal.

GAP
Gap é uma palavra de origem inglesa que significa “vão”. Gap é um termo utilizado
no mercado financeiro para denominar o momento onde um gráfico mostra um
sobressalto no valor do ativo, ou um descolamento.

O Gap é um indicador importante na hora da análise gráfica de uma ação ou ativo.


A partir do Gap o investidor consegue desenvolver uma estratégia ou até iniciar uma
operação de investimento.

Vale destacar que o Gap não acontece com frequência. Portanto, o seu evento gera
grande interesse no mercado financeiro como um todo.

GARANTIA CRUZADA
Garantia Cruzada é um termo utilizado para nomear a operação de colocar em
garantia algo que ainda está sendo pago, ou um ativo que ainda possui obrigações.

Por exemplo: uma pessoa resolve comprar uma residência, mas para isso, a pessoa
dá como garantia do financiamento o seu veículo.

Porém, o veículo ainda possui um financiamento para ser quitado. Desse modo, tanto
a casa financiada quanto o veículo ainda possuem obrigações a serem cumpridas.

Mas ainda sim, a casa tem uma Garantia Cruzada, que é o veículo.

GARANTIA FIDEJUSSÓRIA
Garantia Fidejussória é o nome dado à garantia onde uma terceira pessoa entra na
operação para garantir as obrigações que estão sendo contraídas.

THE CAPITAL ADVISOR 557


Ou seja, ao invés de um ativo ser dado como garantia, existe uma pessoa que entra
na negociação para garantir o pagamento, caso o devedor fique inadimplente.

Vale destacar que a Garantia Fidejussória geralmente é feita com pessoas próximas
do devedor.

Até existem os “fiadores profissionais”, porém, na prática não é regulamentada,


sendo que a garantia por si só, só frágil.

GARANTIA FIRME
Garantia Firme é um termo utilizado para denominar uma cláusula onde o emissor
terá todos os títulos comprados por uma pessoa ou instituição (que nesse caso é o
subscritor).

Ou seja, é como se uma empresa que vai lançar debêntures no mercado, tivesse
todo o estoque de debêntures compradas.

Isso garante os recursos para a empresa emissora e a concentração dos papéis na


mão do subscritor.

De certa forma, a Garantia Firme pode ser um bom negócio para ambas as partes.

GARANTIA FLUTUANTE
Garantia Flutuante é uma espécie de garantia geralmente oferecida em debêntures.
O funcionamento é simples, depois da Garantia Real, aqueles protegidos pela
Garantia Flutuante têm prioridade no recebimento dos valores em caso de
inadimplência ou falência.

Dentre as formas de garantia que as debêntures oferecem aos seus investidores,


existem quatro tipos, elas são:

1. Garantia Real;
2. Flutuante;
3. Quirografária;
4. Subordinada.

Depois da Garantia Real a Flutuante é aquela mais interessante.

THE CAPITAL ADVISOR 558


GARANTIA QUIROGRAFÁRIA
Garantia Quirografária é um dos tipos de garantias que as debêntures possuem.
A Garantia Quirografária não oferece grandes privilégios aos investidores, mas
oferece alguma proteção.

Dentre todas as garantias que uma debênture pode oferecer, a Quirografária é uma
das que menos oferece proteção.

Existem debêntures que oferecem até Garantias Reais, já a Quirografária coloca o


credor em pé de igualdade com os demais credores da empresa (em caso de falência
ou inadimplência).

Ou seja, se a empresa falir, o investidor receberá os valores devidos somente após os


colaboradores e o governo.

GARANTIA REAL
Garantia Real geralmente é uma garantia utilizada para cobrir eventuais perdas
referentes a debêntures. A Garantia Real é aquela que coloca como garantia, algum
bem ou direito da empresa emissora da debênture.

Desse modo, se a empresa emissora de debênture ficar inadimplente ou falência, a


Garantia Real pode ser acionada e o bem deixado como garantia de debênture pode
ser liquidado em benefício aos investidores.

A Garantia Real dá mais segurança ao investimento, uma vez que não há necessidade
de esperar pelos demais credores para conseguir recuperar parte do investimento.

Por meio da Garantia Real o investimento em si já está protegido por meio do bem ou
direito deixado como garantia.

GARANTIA RESIDUAL
Garantia Residual é uma forma de garantia concedida para empresas que estão
fazendo a subscrição de ações. Quando oferecida à empresa emissora, a instituição
que faz a subscrição fica com uma parte das ações não compradas na oferta pública.

Com a aquisição da parcela residual das ações a empresa emissora consegue


liquidar a totalidade das ações oferecidas ao mercado.

THE CAPITAL ADVISOR 559


Desse modo, o valor levantado é o total da oferta, fato que favorece a empresa e dá
uma garantia a mesma. Por isso de Garantia Residual.

GARP
GARP é a sigla para Growth At a Reasonable Price. O termo inglês significa:
Crescimento a um preço razoável. GARP é uma estratégia de investimento criada e
utilizada pelo investidor Peter Lynch.

GARP é uma estratégia que mescla duas formas de investimento, o Growth


Investing e o Value Investing.

A ideia aqui é unificar as ideias de comprar empresas que possam estar descontadas
na bolsa de valores, com um valor intrínseco maior do que aquele apresentado na
bolsa de valores.

Além das ações que têm potencial de valorização, as empresas de menor porte, por
exemplo.

GAT
O Giro do Ativo Total, ou GAT, é um indicador utilizado para avaliar o giro dos ativos
da companhia.

Geralmente uma companhia que possui alto GAT, costuma contar com vendas
elevadas, ou consta com um ativo que consegue gerar muito valor.

Quando comparado com outras empresas do mesmo segmento econômico, o GAT


elevado mostra que a firma em questão consegue extrair ganhos relevantes do ativo,
enquanto aquela que vem registrando um GAT abaixo da média, precisa avaliar o
porquê de tal condição.

GATEKEEPER
Gatekeeper é uma palavra de origem inglesa que significa: porteiro, ou guardião do
portão. No mundo financeiro, Gatekeeper é o profissional ou instituição que oferece
segurança e credibilidade ao mercado.

No mercado financeiro existem vários exemplos de Gatekeepers, dentre eles nós


podemos citar as:

1. Empresas de Rating;

THE CAPITAL ADVISOR 560


2. Auditores;
3. Contadores;
4. Gestores;
5. Bolsas de valores;
6. Corretoras;
7. Conselhos fiscais;
8. Reguladores;
9. Entre outras pessoas e instituições.

Com todas essas instituições trabalhando como Gatekeepers do mercado, eventuais


problemas e riscos são mitigados.

GATT
GATT é uma sigla para General Agreement on Tariffs and Trade, em português, isso
significa: Acordo Geral de Tarifas e Comércio. O GATT tem por objetivo unificar e
reduzir as burocracias que permeiam o mercado internacional entre os países.

O GATT nasceu em meados de 1944. Na conferência de Bretton Woods, os países


que fizeram parte formaram três organizações, ao menos tentando formar as três
organizações.

Elas são:

1. Fundo Monetário Internacional (FMI);


2. Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD);
3. Organização Internacional do Comércio (OIC).

A última organização não saiu do papel e no lugar nasceu o GATT. O GATT durou até
1994. Em 1995 nasceu no lugar do GATT a OMC (Organização Mundial do Comércio).

Vale destacar que os acordos e as práticas que pertenciam ao GATT permaneceram


funcionando por meio da OMC, sem prejuízos aos países.

Outro ponto importante de destaque, o GATT não é uma instituição ou órgão


internacional, mas sim um acordo.

GDR
GDR é uma sigla para Global Depositary Receipt, ou Recibo Global do Depositário. O
GDR é uma forma mais simples de investir em ações de empresas estrangeiras que
não possuem ações na bolsa de valores local.

THE CAPITAL ADVISOR 561


Ou seja, para investir em uma companhia como a Apple aqui no Brasil, o investidor
terá que recorrer a um GDR, por exemplo.

O GDR tem uma importante função de facilitar o investimento em ações de outros


países. Assim, as pessoas não precisam recorrer à abertura de conta no exterior.

Isso reduz burocracia e eventuais custos. O GDR é uma ótima opção de investimento,
muito prática e fácil acesso.

GERAÇÃO X
A Geração X são aqueles que nasceram entre as décadas de 60 e 70. Aqueles que
pertencem a Geração X, estão sucedendo os Baby Boomers e antecedendo a
Geração Y.

Dentre as características que fazem parte daqueles da Geração X, nós temos:

1. Pessoas mais empreendedoras;


2. Quando novas mais liberais e quando mais experientes mais
conservadoras;
3. Mulheres ganharam mais protagonismo;
4. Busca maior por seus direitos;
5. Preocupação com as futuras gerações;
6. Busca por individualidade sem esquecer do trabalho em grupo.

Ainda existem diversas outras características na Geração X, mas essas são as


principais.

GERAÇÃO Y
A Geração Y é referente aos nascidos entre as décadas de 80 e início da década de 90.
A Geração Y possui diversas características, dentre elas nós podemos citar:

1. Início da utilização da internet;


2. Ampliação da utilização de computadores;
3. Maior consciência sobre o aquecimento global e conservação ecológica;
4. Início da utilização de celulares e telefones móveis;
5. Consumo dos alimentos transgênicos;

Ainda existem várias outras características que permeiam a Geração Y. Vale


destacar que a Geração Y sucede a Geração X e precede a Geração Z.

THE CAPITAL ADVISOR 562


GERAÇÃO Z
Geração Z é o nome dado às pessoas que nasceram ao fim da década de 90. Aqueles
que fazem parte da Geração Z costumam ser pais da Geração X.

Os nascidos ao fim da década de 90 são os sucessores da Geração Y. Dentre algumas


características que permeiam a Geração Z nós temos as seguintes:

1. Internet como principal meio de comunicação;


2. Grande utilização de aparelhos celulares como os smartphones;
3. Ampla utilização de redes sociais;
4. Trabalho virtual, inclusive através de plataformas, como Youtube;
5. Geração mais consciente com relação à natureza e preservação;
6. A Geração Z também sofre com alguns transtornos psicológicos, como o
“Burnout”.

Existe ainda uma série de outras características que poderiam ser facilmente
associadas à Geração Z. Em resumo, a Geração Z é muito mais ligada à tecnologia
e às redes sociais.

GESTÃO ATIVA
Gestão Ativa é um termo utilizado no mercado financeiro para denominar um fundo
que possui um gestor com liberdade para construir a carteira como bem entender.

Dentro das regras do fundo de investimento, aquele fundo que possui Gestão Ativa,
terá um gestor que vai tomar as iniciativas assim como compreender o que seja
necessário.

O contrário da Gestão Ativa é a Gestão Passiva, onde o gestor terá uma participação
menos ativa, mantendo uma carteira com menos alterações e mais “fixa”, por assim
dizer.

GESTÃO DE CARTEIRA
A Gestão de Carteira é o nome dado à prática de avaliar constantemente os ativos
existentes em um portfólio de investimento.

Essa avaliação pode ser feita de diversas formas, por meio do rendimento, risco,
liquidez e demais aspectos referentes aos ativos que o compõem.

THE CAPITAL ADVISOR 563


A Gestão de Carteira vai muito mais além da simples compra e vender ativos, o
gestor precisa ficar atento às novidades do mercado, aos vencimentos dos títulos,
custos, tributação, liquidez e demais aspectos que envolvem o investimento e o
mercado financeiro.

GESTÃO DE INVESTIMENTOS
Como o próprio nome já diz, a Gestão de Investimentos é um termo utilizado para
denominar a gestão de ativos e demais investimentos que compõem uma carteira.

Dentro da Gestão de Investimentos, o gestor atua para comprar e manter os ativos


em carteira.

A função do gestor de investimentos é oferecer a melhor rentabilidade possível


através de um bom serviço de gestão.

Dentro da Gestão de Investimentos outros atributos também são importantes, como


a comunicação com o cliente, além da confecção de relatórios.

Gestão de custos, burocracias bancárias e gestão de riscos também fazem parte do


trabalho da Gestão de Investimentos.

GESTÃO DE RISCOS
A Gestão de Risco, nada mais é do que a gestão relacionada às incertezas referentes
a um negócio ou investimento.

Quando é realizado algum investimento ou negócio, por mais informação e


conhecimento que se tenha a respeito do ativo alvo, os riscos ainda existem, uma
vez que eles são inerentes ao próprio ativo ou alvo em questão, mas também estão
relacionados ao meio, exemplo: mercado.

Observando a existência de riscos relacionados de forma direta ou indiretamente ao


ativo alvo, a gestão de risco se vê necessária para mitigar qualquer tipo de prejuízo
ou eventual perda.

GESTÃO FINANCEIRA
Gestão Financeira é um termo utilizado ao controle feito sobre as finanças, ou os
recursos de uma empresa.

Desde questões como os custos até os recebimentos, tudo passa pela Gestão

THE CAPITAL ADVISOR 564


Financeira. A Gestão Financeira também pode ser utilizada para as pessoas físicas
e compreende as mesmas coisas quando comparado às empresas.

As pessoas costumam ter seus gastos, investimentos, custos e receitas. Tudo isso
passa pela Gestão Financeira.

Por meio de uma boa Gestão Financeira, pessoas e empresas conseguem evoluir
para uma situação de estabilidade e progresso.

GESTÃO PASSIVA
Gestão Passiva é um termo utilizado no mercado financeiro, mais especificamente,
voltado aos fundos de investimento. Quando um fundo possui Gestão Passiva,
o mesmo tem a tendência de movimentar pouco ou quase não movimentar o seu
portfólio.

Um bom exemplo de fundo com Gestão Passiva são os fundos de índices, ou ETF
(Exchange-traded fund). Um ETF segue a composição do índice que está seguindo.

Ou seja, se o ETF segue o Ibovespa, então a composição da carteira do mesmo terá


configuração similar ao índice Ibovespa, ou idêntica.

GESTOR DE INVESTIMENTOS – ASSET


MANAGER
O Gestor de Investimentos, ou do inglês, Asset Manager é a pessoa responsável
por investir e alocar os recursos dos cotistas de um fundo, ou dos recursos de um
eventual cliente.

Mais comum em fundos de investimento, o Gestor de Investimentos tem uma função


importante, investir e fazer a manutenção dos recursos daqueles que investem no
fundo.

Dependendo do tamanho do fundo a importância ganha ainda mais relevância.


Fundos que possuem patrimônio elevado exigem mais atenção do gestor, uma vez
que a manutenção da base de cotistas está fortemente ligada ao desempenho do
fundo.

Vale destacar que não é qualquer pessoa que pode se tornar um Gestor de
Investimento. A atividade é regulada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários),
fato que exige do profissional certificações para desempenhar tal atividade.

THE CAPITAL ADVISOR 565


GET
GET é uma sigla para (Giro dos Estoques Totais). Por meio do GET, uma empresa
consegue determinar como está a administração do estoque.

O GET é um importante indicador, uma vez que a manutenção do estoque pode gerar
bons reflexos nos resultados da companhia.

Quando a empresa não possui um estoque bem organizado e controlado, as perdas


podem acontecer e a margem de lucros pode cair.

Vamos supor que uma empresa possui um grande estoque de computadores, mas, os
mesmos não estão sendo vendidos.

Por se tratar de um equipamento eletrônico, com um pouco de tempo, o mesmo se


torna obsoleto e a probabilidade de venda cai drasticamente.

Para conseguir liquidar a posição, ao menos, a maior quantidade possível, o


empresário terá que reduzir o preço e contar com a “boa vontade” dos compradores.

Se tudo der certo, o empresário consegue liquidar o estoque, mas, em troca, terá que
reduzir as margens, ou até, registrar prejuízos.

Um estoque menor teria “salvo” o empresário, e uma eventual redução das margens
poderia ser evitada.

GIRO DE CAIXA
Giro de Caixa é um indicador utilizado para determinar quantas vezes uma empresa
consegue renovar o seu caixa dentro do período de 12 meses.

O indicador ganha ainda mais relevância, quando nós olhamos para empresas que
dependem bastante das vendas, como as lojistas e empresas do varejo.

Empresas que possuem margens exprimidas e dependem da grande quantidade de


venda para conseguir lucrar, vão acabar olhando o Giro de Caixa com mais atenção.

GIRO DE ESTOQUE
Giro de Estoque é um termo utilizado para denominar quantas vezes o estoque de
uma empresa “girou por completo”. Ou seja, quantas vezes ocorreram a renovação
do estoque em um determinado período.

THE CAPITAL ADVISOR 566


Por exemplo: ao realizar o cálculo para descobrir o Giro de Estoque de uma empresa,
o resultado é de três em um período de um mês.

Isso significa que a empresa está conseguindo renovar o seu estoque três vezes em
um mês. Agora se o resultado fosse inferior a um, então a empresa não conseguiria
renovar o estoque nem uma vez dentro de um mês.

É importante destacar que o período para fazer o Giro de Estoque não precisa ser
necessariamente de um mês, pode ser qualquer período.

Outro ponto importante é o estoque em si. O cálculo do Giro de Estoque pode ser
desenvolvido com qualquer estoque.

GIRO DO ATIVO
Giro do ativo é um termo contábil que mede o valor das vendas ou receitas de uma
empresa em relação ao valor de seus ativos.

A análise do índice de giro dos ativos (asset turnover ratio) pode ser usado como um
indicador da eficiência com que uma empresa está usando seus ativos para gerar
receita.

Quanto maior o giro dos ativos, mais eficiente é a empresa na geração de receitas
com seus ativos.

Por outro lado, se uma empresa tem um baixo giro dos ativos, isso indica que não
está usando seus ativos de forma eficiente para gerar vendas.

GLOBALIZAÇÃO
Globalização é a palavra usada para descrever a crescente interdependência
das economias, culturas e populações mundiais, ocasionada pelo comércio
transfronteiriço de bens e serviços, tecnologia e fluxos de investimento, pessoas e
informações.

Ao longo do tempo, vários países construíram parcerias econômicas para facilitar


esses movimentos ao longo de muitos séculos.

Esse processo foi acelerado com o fim da Guerra Fria e o avanço das tecnologias de
comunicação e logística.

Os efeitos abrangentes da globalização são complexos, havendo um profundo debate


entre várias correntes de pensamento.

THE CAPITAL ADVISOR 567


Tal como acontece com os principais avanços tecnológicos, a globalização beneficia a
sociedade como um todo, enquanto prejudica certos grupos.

GMV - GROSS MERCHANDISE VOLUME


GMV - gross merchandise volume, pode ser traduzido no português como Volume
Bruto de Mercadorias, é uma métrica de desempenho utilizada em mercados de
e-commerce, ou seja, em plataformas digitais.

O cálculo do GMV volume é o produto do preço de venda e a quantidade de produtos


vendidos em um determinado período, podendo ser calculado mensalmente,
trimestralmente e anualmente.

O GMV volume é uma métrica de alto impacto no orçamento empresarial, sendo


utilizada para acompanhar o desempenho de um tipo de produto, vendedor e até
mesmo da plataforma digital.

GOAL-BASED INVESTING
Goal-Based Investing pode ser traduzido ao português como Investimentos baseado
em Metas, é uma nova abordagem da gestão patrimonial que visa o acompanhamento
de metas e objetivos financeiros.

O Goal-based investing permite mensurar o progresso de suas metas financeiras,


podendo acompanhá-las por meio de métricas, como por exemplo o desempenho de
índices e flutuação do mercado financeiro.

GOLDEN CIRCLE
Golden Circle pode ser traduzido no português como Círculo Dourado, é um conceito
que cria e desenvolve o propósito de um negócio, pessoa ou ideia.

O método do Golden Circle, considera o modo de pensar, agir e comunicar


fundamentais para a criação de valor e impacto no mundo.

Simon Sinek foi criador desse conceito e escreveu um livro chamado Strat with why
(Titulado no Brasil como “Por quê? Como grandes líderes inspiram ação”)

Em seu livro o autor defende que grandes influenciadores utilizam o porquê das
coisas para inspirar pensamentos, ações e comunicação.

THE CAPITAL ADVISOR 568


GOLDEN COFFIN
Golden Coffin traduzido para o português como Caixão Dourado, é um pacote de
benefícios dados aos herdeiros de executivos que falecem ainda empregados e são
segurados por um contrato.

Golden Coffin é um conjunto de direitos concedidos por falecimento ou em alguns


casos de incapacidade parcial ou total de trabalho de um executivo de alto escalão.

Os direitos são descritos em um contrato e são inclusos os tipos de benefícios que


serão pagos, a quem e por quanto tempo após a morte.

Há alguns tipos de Golden Coffin que consideram benefícios como por exemplo:
fundos de pensão, seguro-saúde, bônus dinheiro, pagamento de salários não ganhos
e opções de ações.

GOLDEN PARACHUTE
Golden Parachute pode ser traduzido como Paraquedas de Dourado, é um termo
utilizado para um conjunto de benefícios concedidos a executivos.

Golden Parachute é um benefício concedido em contrato, em geral, para executivos


de alto escalão para casos de fusão de empresas, momento em que há troca de
gestão.

GOLDEN SHARE
Golden Share ou Ações Douradas ou Ações de Ouro, em português, é um termo
utilizado para um tipo de ações especiais que dá ao seu acionista o poder de tomar
decisões.

Esses tipos de ações permitem ao acionista o direito a voto e dá a ele o controle da


empresa mesmo que seja investidor minoritário.

No Brasil, é comum o governo deter esses tipos de ações em diversas companhias


de capital estatal ou misto.

THE CAPITAL ADVISOR 569


GOOD LEAVER
Good Leaver ou “Bom Desligado” é um termo utilizado para cláusulas do acordo de
acionistas que saem de forma repentina de uma sociedade.

Em um acordo de acionistas com cargo diretivos e executivos é disposto regras para


a saída na esperança de prevenir conflitos.

As cláusulas definem o que deve ser feito com as ações do acionista que deixou seu
cargo, se este cumprir as regras do contrato poderá obter benefícios caso contrário
os perderá (Bad Leaver).

GOODWILL
Goodwill é o valor ativo não mensurável, ou seja, não considerado em valores
financeiros de uma empresa. Pode-se chamar de patrimônio da marca.

O termo Goodwill é muito utilizado na contabilidade como um ativo com um valor


intangível e intrínseco que uma empresa tem de gerar lucros.

GOVERNANÇA CORPORATIVA
Governança Corporativa é um termo dado ao conjunto de práticas que dá diretrizes
para a administração de uma empresa com o objetivo de se fortalecer e alinhar seus
interesses.

Esse sistema pode ser aplicado para qualquer tipo de empresa, desde pequenas a
grandes, e deve ser amplamente difundido dentro da corporação.

A ideia central da Governança Corporativa é unificar ações, processos, costumes e


leis praticados por colaboradores, executivos, diretores, acionistas e stakeholders.

GRANDE DEPRESSÃO DE 1929


Grande depressão de 1929 foi um evento caracterizado pela forte recessão
econômica que iniciou com a quebra da bolsa nos Estados Unidos. E foi considerada
a pior recessão econômica do sistema capitalista.

Conhecida também por Grande Depressão, foi um dos momentos marcados pelo
desemprego de milhões de pessoas, perda de patrimônios, levando a queda de
importações e exportações de diversos países.

THE CAPITAL ADVISOR 570


GRAU DE INVESTIMENTO
Grau de investimento é um indicador de risco de um título, empresa ou país. Pode
ser chamado de classificação de crédito (rating) e auxilia investidores na tomada de
decisão de compra ou venda de ativos.

Há uma classificação de confiança de um devedor, quanto mais alta maior a


probabilidade de um devedor honrar seus débitos.

As empresas e países que possuem o grau de investimento elevado são mais


atrativos aos investidores, e, portanto, há uma preocupação em adquiri-lo.

GREEN BONDS
Green Bonds é um termo utilizado para títulos de renda fixa que financiam projetos
que priorizam a sustentabilidade em relação ao meio ambiente e à sociedade.

Green Bonds pode ser traduzido como Títulos Verdes em português.

Os títulos Verdes são emitidos para projetos relacionados ao meio ambiente e passam
por uma consultoria e auditoria sempre que possível para certificar que o recurso
arrecadado dos investimentos está de acordo com o objetivo da emissão do título.

GREEN BOOK
Green book é um nome dado ao relatório com as projeções do mercado econômico
norte americano produzido pelo Federal Reserve System (FED), banco central
norte americano.

Green book pode ser traduzido como Livro Verde em português, porém é mais
conhecido pelo seu nome em inglês.

Os relatórios servem como guia para as instituições financeiras, investidores e para


a sociedade em geral, pois informam as expectativas do PIB, inflação e a balança
comercial, por exemplo.

O Green Book é publicado em conjunto com o Federal Open Market Committee


(FOMC) ou em português, Comitê Federal de Mercado Aberto, que é responsável por
definir a política monetária dos Estados Unidos.

THE CAPITAL ADVISOR 571


GREENSHOE
Greenshoe é o termo utilizado para Lote Suplementar de Ações que tem como
objetivo a estabilização dos preços de ação em Ofertas Públicas Iniciais (IPOs).

Quando uma empresa decide buscar investimentos na bolsa de valores ocorre a


oferta de ações iniciais, porém se houver uma grande demanda dessas ações os
preços serão elevados se tornando muito voláteis.

Nesse contexto, os subscritores (underwriters) podem utilizar do Lote Suplementar


de Ações para comprar um complemento de até 15% das ações.

Os subscritores, em geral, são bancos de investimentos ou as agências de corretagem


de ações, que podem utilizar o Greenshoe no período de 30 dias do início da oferta.

GROSS EXPOSURE
Gross Exposure ou exposição bruta em português, é o termo utilizado para
classificar o grau de exposição de risco de uma carteira. É muito utilizado nos
portfólios de Gross Exposure ou exposição bruta em português, é o termo utilizado
para classificar o grau de exposição de risco de uma carteira. É muito utilizado nos
portfólios de fundos de investimentos.

É uma métrica importante para a gestão de riscos de patrimônio.

O Gross Exposure considera os ativos de posição longa (com expectativa de alta nos
preços), os que ativos de posição curta (expectativa de queda do preço) e demais
ativos em outras posições.

O Gross Exposure é resultado da divisão da soma dos ativos e o patrimônio líquido


multiplicado por 100, ou seja, o Gross Exposure é expresso em porcentagem na
maioria dos casos.

Em um cenário, quanto maior o resultado do Gross Exposure, maior é o risco de


perda (ou ganho) em potencial da carteira.

GROSS UP
Gross up é o termo utilizado para um cálculo de embutir impostos e analisar
rendimentos.

THE CAPITAL ADVISOR 572


O objetivo é comparar os ativos isentos de impostos com os ativos não isentos, para
então tomar uma decisão de investimento.

Esse cálculo ajuda na previsão de impostos sobre os investimentos, principalmente


de Renda Fixa e de alguns fundos de investimento.

O Gross up é a soma de um valor fictício de Imposto de Renda e o valor bruto do


investimento. O resultado é um valor bruto fictício tributável.

GROWTH CAPITAL
Growth Capital é um tipo de investimento direcionado a empresas em crescimento,
mas com expectativa de bons retornos.

Growth Capital ou em português Capital de Crescimento, é destinado a empresas


com certo grau de maturidade que arrecadam recursos para projetos de melhoria
interna e com expectativa de crescimento no futuro.

É frequente no mercado financeiro, esse tipo de investimento ocorrerem entre


empresas, como forma de desenvolver um setor de mercado, por exemplo.

GRUPAMENTO
Grupamento de ações é um procedimento realizado por empresas da bolsa de
valores que utilizam para diminuir seus números de ações e aumentar seus valores.
Também pode ser chamado de inplit.

O grupamento é realizado com o objetivo de ajuste do valor nominal das ações de


uma determinada empresa.

Em alguns momentos, a desvalorização de ações a menos de 1 real, obriga empresas


a condensar seu capital, diminuindo suas cotas.

GRUPO EMPRESARIAL
Grupo empresarial é o termo utilizado para identificar um conjunto de empresas que
estão sob a mesma direção, controle ou administração.

As empresas de um grupo empresarial podem ter responsabilidade jurídica distintas


e pertencer a setores diferentes da economia, porém reportam a uma única matriz
(holding).

THE CAPITAL ADVISOR 573


Essa estratégia de negócio é comum em multinacionais, as grandes marcas, muitas
vezes fazem parte de uma holding.

Em um mundo globalizado é comum a existência dos grupos empresariais, como


forma de diversificação de negócios e domínio de alguns tipos de mercados.

Existem diversos exemplos no mundo corporativo, um grupo empresarial pode


ser composto por uma empresa que produz carro e outra que produz canetas por
exemplo. Assim, é garantido lucratividade e rentabilidade.

GUERRA CAMBIAL
Guerra cambial é um conjunto de medidas adotadas por diversos países para conter
a valorização de moedas.

Com a diferença entre os preços das moedas que afetam a comercialização de


produtos, muitas vezes é necessário criar mecanismos de proteção.

A valorização ou desvalorização de uma moeda é um importante indicador do


comércio nacional e mundial.

GUERRA COMERCIAL
Guerra comercial é uma competição econômica entre diversos países por meio de
taxas ou cotas comerciais e alfandegárias.

O objetivo da guerra comercial é dar vantagens competitivas a um país e criar


barreiras comerciais de produtos de origem dos demais países.

Para tentar estabelecer regras do comércio internacional, foi criado a Organização


Mundial do Comércio (OMC) em 1995 substituindo o Acordo Geral de Tarifas e
Comércio (GATT).

Atualmente, os países que adotaram medidas mais restritivas do comércio foram


a China e os Estados Unidos que também refez acordo com o Canadá e México
(NAFTA), além de outros países europeus.

GUERRA FISCAL
Guerra fiscal é uma disputa que oferece vantagens fiscais às empresas que decidirem
se instalar em um país, estado ou município que lhe deu subsídios.

THE CAPITAL ADVISOR 574


A Guerra fiscal, também chamada de Guerra dos Lugares, é um mecanismo muito
utilizado para atrair empresas, indústrias e investimentos para uma determinada
região.

No Brasil, é comum acontecer guerras fiscais entre estados e municípios que entram
em uma disputa oferecendo menos impostos as empresas para que essas possam se
instalar em seus territórios e trazer crescimento socioeconômico.

O maior problema desse contexto é o excesso de vantagens fiscais, algumas vezes,


extrapolando barreiras da legalidade por parte do poder público.

GUIDANCE
Guidance é um conjunto de comentários a respeito da perspectiva e projeções de
atividade de uma empresa divulgado aos seus investidores.

No Guidance a empresa divulga seus comentários sobre suas receitas, indicadores


operacionais e lucros além de também dar enfoque para as expectativas para a área
de atuação e mercado econômico.

O Guidance é muito utilizado no mercado norte-americano, porém vem ganhando


força nos últimos anos no Brasil.

O termo Guidance pode ser traduzido ao português como orientação ou instrução.

H
HABITE-SE
Habite-se é uma certidão de auto conclusão de obra expedida pela Prefeitura que
atesta a permissão de moradia de um imóvel.

O nome habite-se é o nome popular para o documento de Auto Conclusão de Obra.

O documento do imóvel garante cumprimento de todas as exigências legais para


moradia, exigências essas estabelecidas no Código de Obras.

O código de obras é estabelecido por cada prefeitura e pode variar de acordo com o
Plano Diretor da cidade.

THE CAPITAL ADVISOR 575


Em outras palavras, cabe às prefeituras municipais elaborar o código de obras de
acordo com o Plano Diretor, documento que estabelece os locais apropriados para a
instalação de um determinado empreendimento.

HARD CLOSING
Hard-closing é quando um fundo de investimento não aceita mais novos investidores,
não permitindo que nem mesmo os investidores existentes ampliem suas cotas.

O Hard-closing pode ser utilizado nos investimentos, na contabilidade e em vendas,


porém com significados distintos.

O Hard-closing pode ser traduzido ao português como fundo de investimento


fechado. Podendo existir dois deles: o soft close e o hard close.

1. Soft close: Não aceitam novos investidores e pode haver uma limitação de
compra de cotas. Existem limitações de valores máximos que os investidores
podem contribuir, taxa de manutenção administrativa pode variar e entre
outros.
2. Hard close: fechamento total do fundo para novos investidores e compra
de cotas.

Nos dois casos deve estar descrito na documentação do fundo de investimento que
podem estipular prazos e períodos de hard close.
Além disso, essas medidas são acionadas como proteção do investimento. O Hard-
closing é uma medida mais agressiva de proteção e o Soft close menos agressivo.

HARD LANDING
Hard Landing é um termo utilizado para caracterizar uma desaceleração econômica
de um país. É um pouso forçado causado por alguns fatores.

O Hard Landing difere do soft landing, pois no primeiro caso há uma desaceleração
brusca da economia e no segundo caso temos uma desaceleração mais lenta e
gradual, o que causa diferentes impactos.

HARD SKILLS
Hard Skills é um nome dado a um conjunto de habilidades técnicas adquiridas
por uma pessoa ao longo de sua vida, sendo um indicador de análise para perfis
profissionais.

THE CAPITAL ADVISOR 576


Essas habilidades técnicas podem ser aprendidas e aperfeiçoadas em cursos,
treinamentos, palestras, workshops etc. E podem ser mensuradas por meio de
diplomas ou até mesmo a execução.

Existem dois grupos de habilidades, hard skills e soft skills. As soft skill podem
ser resumidas pelas habilidades sociocomportamentais, ou habilidades ligadas às
aptidões mentais de um indivíduo.

HAWKISH
Hawkish é um posicionamento mais rigoroso adotado pelos bancos centrais em
diversos países. O objetivo é dar diretrizes para as taxas básicas de juros.

Quando um banco central adota o Hawkish, é estabelecido medidas de controle


da inflação, entre elas o aumento ou a manutenção de taxas de juros altas que
consequentemente levará a redução do crescimento econômico.

Hawkish é derivado do inglês como Hawk, que pode ser traduzido como falcão.

HEADCOUNT
Headcount é um indicador da quantidade de pessoas dentro de uma organização.
Com a finalidade de controlar o número de colaboradores totais independente de
cargo.

Pode ser traduzido como “contagem de pessoas”, e é um dos indicadores mais


utilizados pelo departamento de Recursos Humano (RH) de uma empresa.

HEDGE
Hedge é uma estratégia de investimentos com o objetivo de proteger operações
financeiras das altas volatilidades do mercado.

Essa estratégia de proteção define o preço futuro de um ativo com base nos valores
atuais na tentativa de prever os resultados futuros.

O Hedge pode ser traduzido como cobertura financeira de um determinado ativo.

O Hedge pode ajudar tanto compradores como vendedores a entender melhor o


mercado financeiro e tomar medidas preventivas.

THE CAPITAL ADVISOR 577


HEDGE FUNDS
Hedge Funds é um fundo de investimentos que tem como objetivo proteger os
investidores da volatilidade do mercado.

Os fundos de investimentos Hedge Funds são privados e atuam no mercado de


derivativos, como por exemplo, mercado de opções, mercado futuro, mercado a
termo e mercado de Swap.

O Hedge Funds pode ser traduzido como Fundo de Investimento de Cobertura de


operações financeiras.

Em outras palavras, é um fundo de investimento que garante ao seu investidor


um retorno melhor, contudo as estratégias utilizadas para direcionar o fundo são
consideradas de alto risco.

HEDGER
Hedger é um investidor ou um profissional do mercado financeiro que negocia
contratos de proteção de operações financeiras, se protegendo da futura volatilidade
dos preços.

O termo Hedge pode ser traduzido como “cerca”. Em outras palavras, é uma
estratégia de contenção de riscos na tentativa de prever o mercado futuro.

Em geral, o Hedger atua em mercados de derivativos, definindo valores justos para


as mercadorias futuras como as commodities.

HERANÇA
Herança é o nome que se dá para um conjunto de bens recebido por um indivíduo
após o falecimento de um familiar.

Os indivíduos que recebem esses bens são chamados de herdeiros e há dois tipos
deles de acordo com o Código Civil brasileiro.

1. Herdeiros legítimos ou necessários: são os indivíduos descendentes ou


ascendentes da pessoa falecida, podendo ser cônjuge, filhos, netos, pais, irmãos,
tios ou primos.
2. Herdeiros testamentários: são indivíduos que recebem o direito de
posse da herança por meio de um documento chamado testamento, ou seja,
documento no qual o falecido registra sua vontade de partilha de bens.

THE CAPITAL ADVISOR 578


HERDEIRO
Herdeiro é o nome que se dá para uma pessoa que tem direito de receber herança
integral ou parcial, seja por parte de um ascendente ou descendente ou por meio de
um testamento ou por direito.

Herança pode ser bens como casa, carro e até mesmo investimentos em renda fixa
ou em renda variável, contas em bancos etc., ou seja, todo o patrimônio da pessoa
falecida. Todos esses são identificados no inventário.

HERDEIRO NECESSÁRIO
Herdeiro Necessário é o indivíduo que tem direito a herança, podendo ser
descendentes (filhos, neto, bisneto) ou ascendentes (pais, avô, bisavô) e cônjuge.

Os Herdeiros Necessários são todos aqueles que possuem direito legítimo e possuem
50% dos bens, não podendo ser privados de receber a herança de direito.

Em outras palavras, é garantido pelo código civil que os herdeiros necessários


tenham 50% dos bens e a outra parte pode ser destinada pelo testamento.

Bens a serem herdados são considerados casa, carro, conta bancária, investimentos
em renda fixa ou em renda variável e todo e qualquer dinheiro em espécie.

HETERODOXIA
Heterodoxia é um conceito do campo de estudos da economia que aborda teorias e
conceitos do mercado econômico.

Nos estudos de economia, as teorias econômicas são classificadas em ortodoxa e


heterodoxa, são ideias opostas de pensamento e de análise.

A economia heterodoxa reúne teorias econômicas como economias feministas,


marxiana, austríaca, pós-keynesiana e entre outras.

Há especialistas que entendem a economia heterodoxa como uma estrutura


histórico-social-institucional e a ortodoxa como de equilíbrio-racionalidade-
individualismo.

Dessa forma, há uma certa oposição entre as teorias econômicas ortodoxa e


heterodoxa.

THE CAPITAL ADVISOR 579


HEURÍSTICA
Heurística é uma estratégia para tomada de decisões, uma busca pela compreensão
dos processos que levam nós seres humanos a escolher respostas mais adequadas.

A Heurística é um estudo que tenta entender quais atitudes nos levam a escolher um
determinado investimento, por exemplo.

Outro importante ponto da Heurística está em definir os limites das escolhas,


garantindo que as estratégias adotadas possam nos levar para os melhores
caminhos de investimentos.

HEURÍSTICA DA ANCORAGEM
Heurística da Ancoragem é o ato de tomar uma decisão com base nos dados
recentemente adquiridos.

A Heurística da Ancoragem é um dos atalhos mentais que o cérebro humano criou


para tomar decisões mais rápidas e que envolvem menores riscos.

Na prática o cérebro coleta informações o tempo todo e a Heurística da Ancoragem


nada mais é do que a utilização dessas informações para tomar decisões.

HEURÍSTICA DA DISPONIBILIDADE
A heurística da disponibilidade é um nome dado na ciência para a situação em que
uma pessoa toma uma decisão com base nas probabilidades de eventos similares que
ocorreram.

Por exemplo, se alguém lhe perguntar qual se um mouse de computador de uma


determinada marca é bom, se você nunca comprou um mouse dessa marca, mas
já consumiu outros produtos começará a analisar a qualidade dos outros produtos
para dar uma resposta.

Essa situação exemplificada, é o que a ciência da heurística da disponibilidade


afirma que é frequente em qualquer tomada de decisão.

THE CAPITAL ADVISOR 580


HEURÍSTICA DA REPRESENTATIVIDADE
Heurística da Representatividade é um tipo de atalho mental que considera as
situações passadas para tomar decisões de maneira mais rápida.

Nos momentos de tomada de decisão o cérebro humano age de acordo com as


experiências pessoais e reflexões que tirou de uma determinada situação e quando o
evento volta a ocorrer relembra o fato e toma a decisão com base nele.

A Heurística da Representatividade é um atalho de raciocínios que busca reconhecer


situações semelhantes e compará-las emitindo um julgamento e dando a elas um
estereótipo.

HEURÍSTICA DO AFETO
Heurística do Afeto é um dos atalhos mentais utilizados no processo de tomar
decisões que utilizem o julgamento emocional como principal maneira de escolha.

Os seres humanos possuem diversos atalhos mentais que auxiliam na tomada de


decisão, muitos deles vêm do inconsciente do cérebro.

HIATO DO PRODUTO
Hiato do Produto é um indicador da macroeconomia de um país tendo um importante
papel de acompanhar a economia e nortear políticas monetárias.

Em sua essência o Hiato do Produto é a diferença entre o Produto Interno Bruto


(PIB) potencial e o PIB corrente, sendo positivo ou negativo.

O principal objetivo do Hiato do Produto é mensurar as oscilações cíclicas de uma


economia, ou seja, tentar entender como está a demanda e a oferta agregada da
capacidade produtiva de um determinado país.

HIATO INFLACIONÁRIO
O hiato inflacionário é um indicador da macroeconomia que sinaliza um potencial
alta da inflação.

Sendo uma importante ferramenta de segurança para os investidores, pois auxilia na


tomada de decisão com base nas expectativas da inflação.

THE CAPITAL ADVISOR 581


O hiato inflacionário pode impactar a taxa de juros que por sua vez impactará o
mercado financeiro e os investimentos.

HIERARQUIA DE CREDORES
Hierarquia de credores é uma ordem de prioridade de obrigações de uma empresa
quando esta decreta recuperação judicial, recuperação extrajudicial e falência.

A legislação brasileira que define a ordem da prioridade de pagamento dos créditos


está na Lei 11.101 de 2005.

HIGH FREQUENCY TRADING


High Frequency Trading é uma negociação de ativos financeiros feita por meio de
algoritmos, o que resulta em negociações automáticas e em curtos prazos.

High Frequency Trading é o termo para negociação de alta frequência, muito


utilizada na área de tecnologia para automatizar negociações de curta duração,
algumas feitas em segundos.

Os algoritmos presentes no High Frequency Trading ou HFT são frequentemente


utilizados para investidores que adotam uma posição de trade, se posicionando em
um ativo por segundos ou minutos.

HIGH GRADE
High grade é o grau de confiança que os títulos, países e fundos de investimentos têm
comparado ao risco de inadimplência.

O High grade pode ser traduzido ao português como “alto grau” e por isso quanto
maior a classificação desses investimentos menor é seu risco.

HIGH YIELD
High yield é um termo que identifica o grau de confiança de um tipo de investimento
de renda fixa com alta rentabilidade, porém com maiores riscos comparados a
outros.

O high yield é o nome dado aos títulos de renda fixa, são chamados assim os
títulos com baixa qualidade de crédito. Em outras palavras, esses títulos têm maior
probabilidade de calote e por isso possuem maior rentabilidade.

THE CAPITAL ADVISOR 582


Os títulos de high yield são mais arriscados que os títulos públicos e de empresas
consolidadas, pois são emitidos por empresa como meio de arrecadar recursos
investimentos em projetos internos, o que aumenta as possibilidades de
endividamento.

HI-LO
Hi-lo é um indicador de tendência de um determinado ativo. Tem o objetivo principal
de auxiliar o investidor a analisar as tendências de alta ou baixa de um ativo e assim
tomar a decisão de investimento.

O Hi-lo é um indicador utilizado na renda variável como uma ferramenta de


avaliação da negociação de um determinado ativo no mercado financeiro.

O Hi-lo pode ser utilizado por investidores em diversas posições como o day-trade,
swing trade, position trade e entre outras estratégias de investimento.

Hi-lo é o nome dado em inglês Hi (high – alto) Lo (Low – Baixo), ou seja, compila
essas informações de valores por meio de gráfico a fim de ajudar o investidor a
entender melhor as tendências de uma ação por exemplo.

HIPERINFLAÇÃO
Hiperinflação é o nome dado ao momento em que a inflação de um determinado
país está fora de controle o que encarece os produtos e desvaloriza a moeda local.

A hiperinflação também pode ser sinônimo de recessão na economia do país, o que


pode piorar vários aspectos da economia que são diretamente impactados, como por
exemplo os investimentos.

De acordo com especialistas, é considerado hiperinflação quando o índice de inflação


é igual ou ultrapassado a 50% ao mês.

HIPOTECA
Hipoteca é uma linha de crédito em que a garantia está relacionada a um imóvel,
como casa, apartamento, entre outros do mesmo tipo.

A hipoteca é uma forma de empréstimo com baixas taxas de juros e longos prazos o
que torna muito atrativo para quem possui recursos financeiros limitados.

THE CAPITAL ADVISOR 583


HIPOTECA REVERSA
Hipoteca Reversa é uma modalidade de crédito no qual é possível obter dinheiro em
troca da propriedade de um imóvel quitado.

É uma espécie de direito real de garantia na qual uma pessoa idosa recebe a quantia
integral ou parcial de seu imóvel com a finalidade de manutenção da qualidade de
vida.

Essa modalidade da hipoteca é muito utilizada em outros países como o Estados


Unidos, onde as instituições financeiras realizam empréstimos a idosos e usam a
propriedade desse idoso como garantia.

Assim, o idoso recebe uma quantia que pode ser o total de montante do empréstimo
ou a quantia pode ser parcelada de forma que a instituição financeira pague uma
espécie de salário.

HISTERESE
Histerese é um fenômeno muito conhecido na área física, mas na economia entende-
se como um processo de retardo do crescimento, o que causa efeitos persistentes e
até permanentes.

Em termos físicos a histerese é a capacidade que um sistema tem de conservar


a deformação ocorrida mesmo depois da ausência do estímulo que os gerou. Em
outras palavras, é o impacto gerado por um evento.

Histerese é um termo de origem grega que significa retardo. É um fenômeno muito


visto nos estudos de campos magnéticos, mas na economia se entende como os
momentos de crise enfrentados por diversos países.

HKSE
HKSE é a bolsa de valores com sede em Hong Kong, sendo considerada a bolsa de
valores com maior crescimento da Ásia.

A HKSE é a resultado de uma fusão entre quatro bolsas de valores e foi constituída
em 1981, mas as negociações de ações correm desde 1891.

A HKSE é caracterizada por seu sistema automático de execução de ordens (AMS)


que ocorre desde 1993. Há mais de 2 mil listagens e estima-se que movimenta mais
de 29 trilhões de dólares de Hong Kong.

THE CAPITAL ADVISOR 584


HNW - HIGH NET WORTH
HNW - High Net Worth é uma classificação do montante de capital individual dos
clientes de uma instituição financeira.

As instituições financeiras classificam seus clientes em dois segmentos High Net


Worth (HNW) e o Ultra High Net Worth (UHNW). Os clientes chamados de HNW
são os milionários, ou seja, possuem patrimônio entre US$ 1 milhão e US$ 5 milhões.

Os clientes considerados UHNW são chamados de ultramilionários e possuem


patrimônio acima dos US$ 10 milhões.

Podemos traduzir High Net Worth como um indivíduo com alto patrimônio líquido, e
claro com hábitos de consumo mais característico de uma pessoa com uma grande
fortuna.

HOLARQUIA
Holarquia é um tipo de sistema organizacional, análogo ao sistema hierárquico, mas
com características bem distintas.

Em tese a Holarquia é um sistema que prevê a igualdade de todos os envolvidos,


diferente da hierarquia na qual há níveis e classificações, na Holarquia a estrutura
é mais horizontal.

Na Holarquia, a organização é feita por meio das conexões entre hólons, e cada um é
parte de um todo. Dessa forma, os membros desse sistema organizacional são iguais
em suas funções e propriedades.

HOLDING
Holding é uma empresa que controla outras empresas, ou seja, possui participação
acionária em uma ou mais empresas.

Holding pode ser traduzido como controle, manter a guarda de algum objeto. No
contexto corporativo entendemos que a holding controla e comanda as demais
empresas que por sua vez são chamadas de subsidiárias.

Por ser sócia majoritária cabe à holding tomar decisões e propor diretrizes para as
demais empresas.

THE CAPITAL ADVISOR 585


HOLDING FAMILIAR
Holding Familiar é uma empresa que controla o patrimônio de uma ou mais pessoas
da mesma família que possuem bens ou participações em seu nome.

A criação de uma Holding Familiar tem como o objetivo de gerir as participações e os


bens dessas pessoas com vínculos familiares. Dessa forma, a empresa passa a tomar
decisão e administrar o patrimônio.

Os membros de uma mesma família podem constituir uma sociedade e por meio
desta fazer deliberações sociais e ter acesso a benefícios que uma empresa pode ter.

HOLERITE
Holerite é um documento demonstrativo de pagamento, ou seja, é um certificado de
trabalho de uma pessoa empregada em uma determinada empresa.

É um importante documento que traz informações como o valor do salário bruto e os


descontos e suas descrições. Também pode ser utilizado como comprovante de renda
para alugar imóveis, por exemplo.

Em algumas regiões do Brasil o holerite é chamado de contracheque, mas em teoria


os dois termos têm o mesmo significado.

HOME BROKER
Home broker é uma plataforma online que conecta o investidor, a corretora e a
bolsa de valores com a finalidade de agilizar os processos de negociação dos ativos
financeiros.

O Home Broker é uma plataforma de fácil uso e pode ser acessada por meio de
celulares, computadores ou tablets.

Antes de existir o Home Broker era comum as pessoas ligarem para a mesa de
operações e negociarem ativos por esse meio. Atualmente tudo é automatizado o que
facilita as negociações.

THE CAPITAL ADVISOR 586


HOME EQUITY
Home Equity é uma linha de crédito de garantia com prazos mais baixos e juros
menores, muito utilizada em países como Estados Unidos e Europa.

Home Equity pode ser traduzido como empréstimo com imóvel de garantia e é
utilizado no Brasil com a finalidade de pedir um empréstimo a uma instituição
financeira e poder pagar parcelado.

O Home Equity pode ser utilizado tanto para pessoas físicas quanto para pessoas
jurídicas, ou seja, empresas.

HOMO ECONOMICUS
Homo Economicus é uma teoria que defende que o homem tem a capacidade de usar
a razão para produzir e consumir.

Pode-se entender como um comportamento econômico de uma pessoa que sempre


analisa os custos de oportunidade em uma determinada decisão econômica.

Na teoria do Homo Economicus não é considerado outras esferas da vida humana


como as motivações individuais de caráter emocional e outras características de
comportamento de consumo.

A teoria defende que o trabalhador busca emprego por causa de suas motivações
financeiras como o sustento e o acúmulo de riquezas e não com o propósito de
contribuir com a sociedade.

HONORÁRIOS
Honorários é uma remuneração do profissional liberal recebida por decorrência de
uma atitude honrosa, e equivale ao pagamento de uma profissão independente,
geralmente oferecida a médicos e advogados.

Honorário é uma palavra de origem do latim e significa honra ou prêmio recebido


como forma de reconhecimento pelo trabalho feito.

Entende-se como uma profissão independente os profissionais que desempenham


suas funções sem a existência de um contrato empregatício.

THE CAPITAL ADVISOR 587


HORÁRIO DE NEGOCIAÇÃO DA BOLSA
Horário de negociação da bolsa ocorre entre as 10h e as 17h entre os dias de segunda
a sexta-feira.

Entretanto, o horário pode ser alterado devido a horários de verão no hemisfério


Norte ou feriados prolongados no Brasil.

O investidor deve-se atentar ao calendário disponibilizado pela bolsa de valores


brasileira (B3), no qual é detalhado os dias de abertura e fechamento assim como os
demais horários de after-market.

O Horário de negociação da bolsa pode variar de acordo com o mercado escolhidopelo


investidor, o mercado a vista, por exemplo, se inicia às 10 horas da manhã e às 16:55
é iniciado o call de fechamento e as 17 horas é o fechamento.

HORIZONTE DE INVESTIMENTO
Horizonte de Investimento é um termo dado ao prazo de aplicação de um
determinado investimento.

Em outras palavras, é o prazo estabelecido pelo investidor para alcançar o objetivo


do retorno do investimento escolhido.

Por exemplo, uma pessoa deseja viajar para as próximas olimpíadas e pretende
investir o dinheiro em títulos públicos com o objetivo de alcançar um determinado
rendimento no médio prazo.

Dessa forma, o horizonte de investimento dessa pessoa é no médio prazo e com


isso esse investidor poderá se planejar, escolhendo um tipo de investimento que se
adeque a esse horizonte.

HOT ISSUE
Hot Issue é uma estratégia utilizada por empresas que oferecem ações na bolsa de
valores e precisam aumentar o número de ações a fim de aumentar o volume da
captação de recursos.

Hot Issue é conhecido também como lote adicional de ações, e pode ocorrer se a
empresa decidir adotar essa estratégia.

THE CAPITAL ADVISOR 588


HOT MONEY
Hot Money é uma linha de crédito de curtíssimo prazo oferecida a empresas com
algum problema de tesouraria.

Geralmente são empréstimos que devem ser quitados em 15 a 30 dias, e é uma


estratégia que pode auxiliar uma empresa a sair de um momento de crise
momentânea.

HURDLE RATE
Hurdle Rate é a taxa mínima de atratividade de um determinado tipo de investimento.
Quanto maior for essa taxa mais atrativa pode ser o rendimento considerando a
exposição ao risco.

O Hurdle Rate pode ser considerado uma importante ferramenta para análise do
mercado financeiro e tem como objetivo identificar possíveis oportunidades de
investimentos com boa relação de risco e retorno.

O Hurdle Rate é um termo muito conhecido na língua inglesa, no português a taxa


mínima de atratividade é o termo que mais se assemelha ao conceito do Hurdle
Rate.

No inglês o termo é originado no hipismo fazendo uma analogia aos obstáculos


(hundles) a serem superados para vencer a corrida. No mundo financeiro, é o risco
a ser enfrentado para ganhar algum retorno.

I
IAS 12
IAS 12 é um tipo de norma contábil internacional realizada na apuração do imposto
de renda, impostos nacionais e estrangeiros descritos no lucro tributável.

A norma também realiza tratamentos de imposto de renda e tributos dos ativos


fiscais diferidos sobre prejuízos fiscais ou ainda diferenças temporárias.

THE CAPITAL ADVISOR 589


IBAN
Iban é um número de identificação de contas bancárias em transferências no
exterior.

Conhecido também como International Bank Account Number, foi criado em 2007
com o objetivo de automatizar processos.

O código foi elaborado Society For Worldwide International Financial


Telecommunication (SWIFT) com base na norma ISIO 12616 e é utilizado em mais
de 65 países.

IBC-BR
IBC-BR é um indicador de crescimento econômico no Brasil, e tem a finalidade de
auxiliar o Banco Central brasileiro a tomar decisões sobre a política monetária e da
taxa básica de juros (Taxa Selic).

IBC-BR é a sigla para Índice de Atividade Econômica do Brasil e é muito utilizado


para fazer uma projeção de crescimento econômico do país utilizando como base
diversos fatores.

Até o ano de 2010, o IBC-BR era um índice que observava os índices econômicos
das regiões brasileiras, mas a partir desse ano, começou a ser aplicado como uma
medida nacional.

IBGC
IBGC é uma organização especializada em governança corporativa sem fins lucrativos
e com a finalidade de auxiliar na implementação de práticas em governança
corporativa em empresas.

IBGC é a sigla para Instituto de Governança Corporativa fundada em 1995 e


desenvolve programas de capacitação e certificação de profissionais.

THE CAPITAL ADVISOR 590


IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
O IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística é um órgão governamental
de nível federal que tem como objetivo principal provedor de informações sobre
diversos tipos de estatísticas.

O IBGE realiza diversos tipos de pesquisas que são importantes parâmetros para
tomada de decisão governamental e até para o terceiro setor.

O órgão é o principal e o mais conceituado instituto para estimativas desde


indicadores como o PIB (Produto Interno Bruto) a estatísticas sobre o tamanho
populacional do Brasil.

O IBGE foi criado em 1936 e está vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento


e Gestão do Brasil.

IBOVESPA
Ibovespa é um índice que acompanha as empresas mais movimentadas dentro da
bolsa de valores, é o principal indicador da renda variável.

O Ibovespa é construído com a seguinte análise, em seu topo, ou seja os primeiros


lugares estão as maiores empresas de maior valor de mercado.

Seguindo a lógica, quanto menor for o valor da empresa menor será sua classificação
e portanto menor o impacto no Ibovespa. Além disso, há uma série de parâmetros
também analisados que serão descritos no artigo.

O Ibovespa acompanha o valor das ações das empresas mais valorizadas, sendo
altamente impactado quando há alterações nos preços de grandes empresas.

IBRE - INSTITUTO BRASILEIRO DE


ECONOMIA
IBRE - Instituto Brasileiro de Economia é um instituto de pesquisa de economia da
Fundação Getúlio Vargas (FGV) e tem o objetivo de divulgar e pesquisar indicadores
econômicos do Brasil.

THE CAPITAL ADVISOR 591


A sigla IBRE é identificação do Instituto Brasileiro de Economia, fundado em 1951 e
divida em três grandes nichos de pesquisa: Econômica Aplicada, Produção Estatística
e Produtos e Serviços.

Uma dos principais objetivos do IBRE é a produção estatística oferecida em


consultorias para entidades públicas e privadas, produzindo indicadores econômicos
sob encomenda e produzindo relatórios setoriais e projeções econômicas.

Há alguns relatórios produzidos e divulgados pelo IBRE de forma gratuita podendo


ser consultado por qualquer cidadão. Além disso, o instituto também é responsável
pelas importantes publicações sobre economia como a Revista Conjuntura
Econômica e o boletim MACRO IBRE.

IBRX
IIBRX é um índice da bolsa de valores brasileira que busca entender o desempenho
de uma carteira de ativos financeiros estabelecendo critérios de escolha.

O principal objetivo desse índice é observar o desempenho médio das cotações dos
ativos financeiros com maior negociabilidade e representatividade do mercado de
ações brasileiro.

O índice possui diferentes nomes como Índice Brasil, IBX e IBRX. Apesar de não ser
muito utilizado por investidores e analistas econômicos, é um indicador de bastante
relevância.

A escolha de ações de empresas que compõem a carteira do IBRX são aquelas com
maior circulação dentro da bolsa de valores, existindo dois índices, o IBRX-100 e o
IBRX-50 que são compostos por 100 e 50 ações de empresas respectivamente.

IBS - IMPOSTO SOBRE BENS E SERVIÇOS


IBS - Imposto sobre Bens e Serviços é um novo tributo proposto pelo governo com a
finalidade de substituir cinco impostos como o PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS.

A unificação desses impostos tende a deixar mais clara a cobrança de tributos no


Brasil.

THE CAPITAL ADVISOR 592


ICAPM
ICAPM é um modelo de precificação intertemporal dos ativos financeiros que
pressupõe que os investidores protejam posições de risco.

O ICAPM é uma extensão do modelo de precificação de ativos de capital (sigla em


inglês, CAPM) e surgiu em 1973 criado por Robert Merton que recebeu o prêmio nobel
de economia por isso.

O CAPM é um modelo de investimento que tem a finalidade de auxiliar nos cálculos de


retorno potencial do investimento com base no nível de risco. Já o ICAPM permite a
proteção do investidor diante das incertezas do mercado, construindo uma carteira
que protege contra o risco.

A palavra intertemporal presente no ICAPM diz respeito ao desenvolvimento de


estratégias que mudam conforme as condições de mercado e de riscos.

ICV – ÍNDICE DO CUSTO DE VIDA


ICV – Índice do Custo de Vida é um índice econômico realizado pelo Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIESE) e tem a finalidade
demensurar o custo de vida de uma pessoa que vive na cidade de São Paulo.

Essa cidade foi escolhida por causa de suas características sociais, como o tamanho
da população e a sua representatividade na economia brasileira.

O ICV tenta entender as leis da oferta e da demanda dentro dos custos de vida dos
cidadãos brasileiros. Por meio desse indicador podemos entender como funciona a
variação de preço e o poder de compra de um produto.

IDH - ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO


HUMANO
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano é um dos principais indicadores com a
finalidade de entender o desenvolvimento humano em cada país.

Existe uma classificação dos países com os melhores índices de desenvolvimento


humano e dos demais países com baixo índice, sendo divulgado todos os anos pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

THE CAPITAL ADVISOR 593


O IDH considera em seus cálculos dados estatísticos nacionais como expectativa
de vida ao nascer, educação e o PIB (Produto Interno Bruto) per capita (PPC) que
funciona como um indicador de padrão de vida.

IED - INVESTIMENTO ESTRANGEIRO


DIRETO
IED - Investimento Estrangeiro Direto é um tipo de investimento que geralmente
é realizado entre empresas, adquirindo uma parte ou financiando algum projeto
específico em um país diferente da origem.

O IED ocorre quando uma empresa estrangeira sinaliza o interesse de compra ou


financiamento de uma empresa brasileira, para isso existem algumas transações
financeiras que devem ser realizadas bem como o acordo de ambos os lados.

Na economia local o IED traz diversos benefícios impactando não só na


macroeconomia, mas em níveis socioeconômicos. As empresas conhecidas como
multinacionais são exemplos de IED, pois é a fusão de um negócio local e um negócio
estrangeiro.

IFIX
IFIX significa Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários. Seu objetivo é reunir
e ser o indicador que representa o desempenho médio dos principais fundos de
investimentos imobiliários (FIIs) negociados na B3, a Bolsa de Valores brasileira.

IFMM
IFMM significa Índice de Fundos Multimercados (sendo também conhecido como
Índice de Hedge Funds) e é um indicador atualizado trimestralmente no 1° dia dos
meses de janeiro, abril, julho e outubro. É produzido pelo banco de investimentos
BTG Pactual.

IFR
IFR significa Índice de Força Relativa e é um indicador utilizado por quem realiza
operações financeiras baseadas em Análise Técnica, ou seja, operações financeiras
baseadas no estudo e interpretação de gráficos dos movimentos do preço dos ativos
do mercado

THE CAPITAL ADVISOR 594


IFRS
IFRS é um conjunto de normas e processos contábeis que visam criar condições
para melhores demonstrações financeiras, criando padrões a serem seguidos pelas
instituições de modo a facilitar o entendimento comum.

IFRS significa International Financial Reporting Standards (Normas Internacionais


de Relatório Financeiro), dando continuidade às primeiras normas contábeis
internacionais, chamadas de IAS (International Accounting Standards).

IGF – IMPOSTO SOBRE GRANDES


FORTUNAS
IGF ou Imposto Sobre Grandes Fortunas é um imposto direcionado exclusivamente
aos indivíduos mais ricos de um determinado país.

IGMI-C
IGMI-C é um índice de rentabilidade do mercado brasileiro de imóveis comerciais,
criado e disponibilizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

IGMI-C significa Índice Geral do Mercado Imobiliário - Comercial, possui a B3 (Bolsa


de Valores do Brasil) como um dos seus patrocinadores e é o primeiro indicador de
rentabilidade do setor imobiliário brasileiro.

IGP - DI
IGP - DI significa Índice Geral de Preços - Demanda Interna, e é um indicador medido
pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) com o objetivo de registrar a variação de
preços de produtos e serviços diversos, tanto a nível industrial quanto a nível do
consumidor final.

O IGP - DI é uma das versões de cálculo do IGP - Índice Geral de Preços, também
disponibilizado pela FGV.

THE CAPITAL ADVISOR 595


IGP - ÍNDICE GERAL DE PREÇOS
IGP - Índice Geral de Preços é um indicador econômico desenvolvido e disponibilizado
pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) nos final da década de 1940 para medir a variação
do movimento de preços no país.

IGP-M
IGP-M é a sigla utilizada para Índice Geral de Preços do Mercado, que é um indicador
econômico que acompanha a movimentação de preços e mensura a inflação e a
atividade econômica no país.

O IGP-M é calculado e disponibilizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

IHFA - ÍNDICE DE HEDGE FUNDS ANBIMA


IHFA é a sigla utilizada para Índice de Hedge Funds Anbima. É um índice calculado
pela Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais
(ANBIMA) e abrange os maiores hedge funds do mercado brasileiro.

IIE-BR - ÍNDICE DE INCERTEZA DA


ECONOMIA BRASIL
IIE-Br - Índice de Incerteza da Economia Brasil e é um índice produzido pela FGV
(Fundação Getúlio Vargas) com o objetivo de quantificar a incerteza relativa à
economia do Brasil.

ILIQUIDEZ
A Iliquidez refere-se a ativos que não podem ser facilmente trocados por dinheiro.
Além disso, iliquidez também pode se referir a uma empresa que não tem dinheiro
suficiente para realizar o pagamento de suas dívidas.

A iliquidez é o oposto de liquidez, que é a facilidade com que determinado ativo pode
ser convertido em dinheiro.

THE CAPITAL ADVISOR 596


ILUSÃO DE CONTROLE
Ilusão de Controle é o comportamento psicológico em que há a sensação de influir
direta e decisivamente sobre algo, ou seja, é a tendência mental de superestimar o
controle sobre um determinado evento futuro.

A Ilusão de controle é um viés cognitivo, na medida em que não corresponde à


realidade, levando a crer que uma pessoa possui um controle maior sobre algo do
que possui de fato.

ILUSÃO DE CORRELAÇÃO
Ilusão de Correlação é uma tendência psicológica que temos de estabelecer
erroneamente relações de causa e efeito entre elementos completamente
independentes.

Considera-se a Ilusão de Correlação como um viés cognitivo porque produz uma


percepção que não corresponde à realidade, fazendo com que tenhamos uma
interpretação equivocada sobre o resultado de algo esperado e aquilo que o produziu.

ILUSÃO DE PERCEPÇÃO ASSIMÉTRICA


A Ilusão de Percepção Assimétrica é um fenômeno psicológico no qual determinados
indivíduos possuem uma tendência em acreditar que conhecem mais outras pessoas
do que elas mesmas se conhecem.

A Ilusão de Percepção Assimétrica é considerada um viés cognitivo, pois é uma


distorção da realidade.

Nesse viés, alguns indivíduos passam a acreditar que conhecem melhor as


motivações, características, razões, emoções, etc, de outras pessoas do que essas
mesmas pessoas se conhecem.

ILUSÃO DE SUPERIORIDADE
Ilusão de Superioridade é a condição na qual determinados indivíduos possuem
uma perspectiva superestimada de suas próprias qualidades, capacidades e opiniões
diante das qualidades, capacidades e opiniões de outros indivíduos.

A Ilusão de Superioridade é considerada um viés cognitivo.

THE CAPITAL ADVISOR 597


ILUSÃO DE TRANSPARÊNCIA
Ilusão de Transparência é a crença superestimada de que a pessoa demonstra de
maneira clara os seus sentimentos, pensamentos e emoções para os demais.

Diz respeito às pessoas que acreditam que transmitem de maneira transparente o


seu mundo interior para aqueles que vivem à sua volta.

A Ilusão de Transparência é considerada um viés cognitivo.

ILUSÃO DE VALIDADE
Ilusão de Validade é a tendência psicológica que produz uma confiança superestimada
nas conclusões que emitimos e defendemos, mesmo com pouca base de dados e
evidências que justifiquem aquela conclusão.

A Ilusão de Validade é considerada um viés cognitivo, na medida em que produz na


pessoa uma falsa impressão de que sua conclusão está bem justificada em termos
racionais, quando na verdade ocorre justamente o oposto.

ILUSÃO DO AGRUPAMENTO
A Ilusão do Agrupamento é a tendência psicológica que os seres humanos possuem
de encontrar padrões ou agrupamentos onde não existem.

A Ilusão do Agrupamento é um viés cognitivo, na medida em que é uma distorção da


realidade e não corresponde aos fenômenos como são realmente.

ILUSÃO MONETÁRIA
Ilusão Monetária é a tendência psicológica de se pensar em dinheiro sem considerar
suficientemente a influência da inflação, ou seja, é a tendência de priorizar o aspecto
nominal do dinheiro em detrimento do seu aspecto de valor real.

A Ilusão Monetária é considerada um viés psicológico, pois produz nas pessoas uma
compreensão sobre dinheiro que não corresponde à realidade.

THE CAPITAL ADVISOR 598


IMA-B
IMA-B significa Índice de Mercado ANBIMA - Série B e é um indicador criado com
o objetivo de representar a evolução, a preços de mercado, da carteira de títulos
públicos indexados à inflação medida pelo IPCA, que é o índice oficial da inflação.

IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS NÃO


CORRENTES - IRC
Imobilização de Recursos não Correntes (IRC) é um indicador contábil que
representa o capital investido pela empresa na aquisição de recursos permanentes
(também conhecidos como ativos fixos).

A Imobilização de Recursos não Correntes (IRC) é a medida entre o ativo fixo da


empresa e os recursos não correntes.

A IRC é também conhecida como Imobilização de Recursos Permanentes (IRP).

IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
Imobilização do Patrimônio Líquido é um indicador contábil que revela o quanto
uma empresa investe seus recursos em ativos permanentes.

A Imobilização de Patrimônio Líquido é também conhecida como Imobilização do


Capital Próprio (IPL).

IMPORTAÇÃO
Importação é o processo comercial de entrada definitiva ou temporária de bens ou
serviços originários ou procedentes do exterior para o país de referência.

Consiste basicamente na entrada no país de produtos e serviços vindos de outros


países de origem.

THE CAPITAL ADVISOR 599


IMPOSTO
Imposto é um encargo financeiro permanente, direto ou indireto, que os poderes
públicos exigem de cada pessoa física ou jurídica para destinar às despesas da
administração pública.

O não pagamento do imposto pode acarretar sanções administrativas e penais para


a entidade ou indivíduo não pagador.

IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
O Imposto de Exportação (IE) é uma modalidade de imposto cobrado junto ao
exportador que deseja enviar produtos para outros países.

A cobrança do Imposto de Exportação é de competência do Governo Federal, e se


dá através da Receita Federal, que é órgão responsável pela execução da legislação
tributária referente a esse imposto.

a entidade ou indivíduo não pagador.

IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
Imposto de Importação é um tributo federal alfandegário que incide sobre a entrada
de produtos estrangeiros em território nacional.

O imposto de importação é também conhecido como tarifa aduaneira, tarifa


alfandegária, direitos aduaneiros, entre outros.

IMPOSTO DE PIGOU
Imposto de pigou é uma taxa tributária aplicada a uma atividade de mercado que
esteja produzindo efeitos colaterais negativos para a sociedade.

Sua função é acrescentar ao produto ou serviço um valor adicional referente ao custo


social daquele produto.

IMPOSTO DIFERIDO
O Imposto Diferido é uma modalidade de tributo que se aplica sobre o lucro das
pessoas jurídicas (empresas, companhias, etc), mas com seu pagamento sendo
realizado apenas quando o lucro é creditado.

THE CAPITAL ADVISOR 600


IMPOSTO DIRETO
Imposto Direto é o tributo que é cobrado diretamente sobre o rendimento apurado
de seus contribuintes.

Imposto é um encargo financeiro permanente que os poderes públicos exigem de


cada pessoa física ou jurídica para destinar às despesas da administração pública.

IMPOSTO INDIRETO
Imposto Indireto é aquele arrecadado indiretamente ao contribuinte através da
taxação de transações de mercadorias e serviços que as pessoas consomem.

Imposto é um encargo financeiro permanente que os poderes públicos exigem de


cada pessoa física ou jurídica para destinar às despesas da administração pública.

IMPOSTO INFLACIONÁRIO
O Imposto Inflacionário é o custo resultante da emissão de moeda pelo governo,
produzindo a diminuição do poder de compra da moeda, ou seja, a diminuição do
poder aquisitivo da população.

Na realidade, o Imposto Inflacionário não é, por definição, um imposto. Entretanto


é entendido como tal por ser um custo que chega inevitavelmente para a população,
sendo quem custeia a emissão de moeda pelo governo.

IMPOSTO PROGRESSIVO
Imposto Progressivo é um tipo de tributação no qual a alíquota cobrada junto aos
contribuintes aumenta proporcionalmente de acordo com algum critério estabelecido
previamente.

Geralmente o Imposto Progressivo está relacionado com a renda do contribuinte,


produzindo uma relação proporcional de que quanto maior for a renda, maior será a
alíquota que deverá ser paga de imposto.

THE CAPITAL ADVISOR 601


IMPOSTO REGRESSIVO
Imposto Regressivo é um tipo de imposto cobrado junto aos contribuintes de acordo
com algum critério estabelecido previamente, no qual a alíquota cobrada diminui
com o aumento ou do tempo ou do valor apurado.

IMPOSTO SOBRE VENDAS


Imposto Sobre Vendas é uma modalidade de tributação que é aplicada sobre
produtos ou serviços comercializados.

Os Impostos Sobre Vendas podem ter incidência municipal, estadual ou federal e as


alíquotas cobradas dependem do tipo de produto ou serviço comercializado.

IMPOSTOS ESTADUAIS
Impostos Estaduais são os tributos cobrados pela administração pública de cada
estado da federação para custear suas atividades.

Cabe a cada estado ser responsável por estabelecer e aplicar a legislação tributária
referente aos seus impostos estaduais, as alíquotas referentes a cada um dos
tributos e qual é o contribuinte alvo de cada um dos impostos estabelecidos.

IMPOSTOS FEDERAIS
Impostos Federais são os tributos destinados à administração pública federal para
custear suas atividades.

Cabe ao Governo Federal ser responsável por estabelecer e aplicar a legislação


tributária referente aos seus impostos, as alíquotas referentes a cada um dos
tributos e qual é o contribuinte alvo de cada um dos impostos estabelecidos.

IMPOSTOS MUNICIPAIS
Impostos Municipais são os tributos cobrados pela administração pública de cada
município para custear suas atividades.

Cabe a cada prefeitura ser responsável por estabelecer os impostos municipais de


seus próprios municípios, as alíquotas referentes a cada um dos tributos e qual é o
contribuinte alvo de cada um dos impostos estabelecidos.

THE CAPITAL ADVISOR 602


INADIMPLÊNCIA
A Inadimplência é a falta de cumprimento no pagamento de uma dívida ou obrigação,
principalmente de teor financeiro.

A Inadimplência se configura quando o indivíduo possui um acordo previamente


estabelecido com outra pessoa física ou jurídica e não cumpre com os termos
acordados, em especial referente à pagamentos financeiros que devem ser
realizados.

INC. - INCORPORATED
Inc. - Incorporated é a sigla utilizada para entidades (geralmente empresas) nas
quais do ponto de vista jurídico seu patrimônio se encontra separado das pessoas
que fazem parte da mesma.

É um formato jurídico que as entidades podem adotar que faz com que os ativos dos
sócios e investidores sejam mantidos separados dos ativos da empresa.

INCC - ÍNDICE NACIONAL DE CUSTOS DE


CONSTRUÇÃO
INCC - Índice Nacional de Custos de Construção é um índice disponibilizado pela
FGV (Fundação Getúlio Vargas) que acompanha a variação do preço de produtos,
serviços, equipamentos e mão de obra relacionados à construção civil no país.

O índice foi disponibilizado pela primeira vez no ano de 1950, entretanto sua série
histórica data a partir do ano de 1944.

INCOME INVESTOR
Income Investor é o termo que se aplica ao tipo de investidor que busca obter através
dos seus investimentos uma renda passiva regular, e para isso utiliza uma estratégia
de investimentos chamada income investing.

O Income Investor utiliza o income investing para selecionar e investir em ativos com
remuneração periódica, tornando essa remuneração sua única ou principal fonte
de renda.

THE CAPITAL ADVISOR 603


INCORPORAÇÃO
Incorporação é a atividade através da qual uma pessoa jurídica (o incorporador)
absorve e passa a utilizar o patrimônio de outra (o incorporado), resultando na
extinção da última.

INCORPORAÇÃO DE EMPRESAS
Incorporação de Empresas é a operação na qual uma ou mais empresas são
absorvidas por outra empresa.

Isso significa que a empresa incorporada deixa de existir de maneira independente,


pois passa a estar agora sob o controle de outra organização. Ou seja, fazendo parte
de outro grupo econômico.

Ao ocorrer a incorporação, a empresa incorporadora passa a ser detentora das


operações da empresa incorporada, incluindo seus ativos, bens, marcas, tecnologias
e profissionais, além de todos os seus processos trabalhistas.

Em relação aos funcionários, os vínculos empregatícios continuam.

INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA
Incorporação Imobiliária é o processo pelo qual um empreendimento imobiliário
é atrelado a um terreno. Assim, temos a incorporação da obra ao terreno que irá
sediá-la.

INCUBADORA DE EMPRESAS
Incubadora de empresas é um programa que fornece todo o suporte necessário para
o pleno desenvolvimento de um empreendimento, auxiliando desde a concepção dos
produtos e serviços oferecidos até o estágio final de total autonomia do negócio.

Além de contribuir significativamente no desenvolvimento de um novo


empreendimento, a incubadora de empresas diminui as margens de fracasso do
negócio e favorece a sua consolidação no mercado.

THE CAPITAL ADVISOR 604


INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL
A Independência do Banco Central (BC) é um projeto que está em discussão no
Projeto de Lei Complementar (PLC) 112/19, em avaliação pela Câmara dos Deputados.

Alguns especialistas preferem que o termo correto seja “autonomia” ao invés de


“independência”, na medida em que autonomia implica em um sentido mais preciso
de auto-gerência, porém com a possibilidade eventual de contato com outros órgãos
e instituições.

INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA
Independência Financeira é um conceito bastante amplo, a depender da interpretação
que cada um possui sobre o tema, consequentemente não possui apenas uma única
definição.

Entretanto, de maneira simplificada, pode-se entender como independente


financeiramente aquela pessoa que é capaz de cobrir seu padrão de vida por tempo
indeterminado através de recursos vindos do total do patrimônio que acumulou ao
longo da vida.

Esse patrimônio é o responsável por possibilitar a regularidade de uma renda


passiva suficientemente capaz de cobrir todas as despesas mensais da pessoa ou
de sua família.

INDEXAÇÃO
Indexação é um sistema de reajuste de preços (de produtos, serviços, aluguéis,
salários etc) de acordo com determinados índices, que, em geral, são índices de
inflação.

A indexação permite a manutenção do poder de compra real da moeda, na medida


em que os reajustes de preços são realizados na base do aumento percentual da
inflação no país.

INDEXADOR
Indexador é um índice utilizado como parâmetro para indicar reajustes contratuais
e o valor e rentabilidade de alguns ativos.

THE CAPITAL ADVISOR 605


Existem diferentes indexadores, de acordo com suas finalidades e a classe de ativos
ao qual se refere.

INDICADORES
Indicadores (também chamados de KPIs) são, como o próprio nome diz, elementos
que indicam, isto é, trazem alguma informação ou dado com o objetivo de prover um
referencial sobre um objeto, tema, assunto etc.

Em suma, os indicadores são uma forma de quantificar algo com o propósito de


compreender como tem sido o seu desenvolvimento.

INDICADORES ANTECEDENTES
Indicadores Antecedentes são os indicadores que buscam registrar determinadas
informações e dados com a finalidade de apresentar tendências futuras.

São utilizados por investidores, gestores públicos e privados, analistas, etc., para se
posicionar de maneira mais assertiva de acordo com as informações e dados obtidos
e compilados.

INDICADORES DE MERCADO
Os Indicadores de Mercado são um grupo bastante amplo de indicativos que
registram informações e disponibilizam dados sistematizados sobre uma grande
variedade de temas, a depender da finalidade de cada indicador.

São chamados “indicadores de mercado”, pois são utilizados pelo mercado


como orientadores no processo decisório, entretanto, em si mesmos, podem ser
indicadores financeiros, contábeis, sociais, socioeconômicos etc.

INDICADORES DE QUALIDADE
Indicadores de Qualidade são ferramentas de gerenciamento de processos focadas
na melhoria contínua de todas as etapas do processo de fornecimento de um
produto ou serviço.

Os indicadores de qualidade devem estar presentes em todas as áreas da


organização, sendo incorporados na filosofia da empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 606


INDICADORES FINANCEIROS
Indicadores financeiros são ferramentas de análise do desempenho financeiro das
empresas sob diferentes aspectos.

Em suma, os indicadores financeiros possuem temas e áreas de análise específicas


e, especialmente quando considerados em conjunto, fornecem elementos para um
diagnóstico mais amplo e apurado sobre o andamento financeiro do negócio da
empresa.

ÍNDICE
Índice é, no vocabulário financeiro, um indicador que se propõe a analisar
objetivamente um determinado tema, que pode ser abordado por análise
quantitativa, análise quantitativa ou por ambas.

ÍNDICE BIG MAC


Índice Big Mac (Big Mac Index, em inglês) é um indicador econômico que compara o
valor do lanche Big Mac da rede americana McDonalds em diversos países do mundo
em que haja uma franquia da rede.

O índice foi criado pela revista britânica The Economist em 1986, e destaca as
divergências no poder aquisitivo dos países através do preço, em dólar, do lanche.

ÍNDICE BRASIL 50
Índice Brasil 50 (IBrX 50) é um índice disponibilizado pela B3 que registra a
performance média dos 50 ativos mais negociados e representativos da Bolsa de
Valores do Brasil, a B3.

Participam do índice ações e units que sejam exclusivamente de companhias listadas


na B3 e que estejam de acordo com os critérios de participação.

O Índice Brasil 50 é disponibilizado quadrimestralmente, sendo divulgado nos meses


de janeiro, maio e setembro. Entretanto, é possível acompanhar pelo site da B3 a
variação atual do índice.

THE CAPITAL ADVISOR 607


ÍNDICE BRASIL 100
O Índice Brasil 100 (IBrX100) é o indicador do desempenho médio dos 100 ativos mais
negociados e representativos da Bolsa de Valores do Brasil, a B3.

O índice é composto das ações e units que sejam exclusivamente de ações de


companhias listadas na B3 que atendam aos critérios estabelecidos na metodologia
utilizada.

ÍNDICE DE BASILEIA
Índice de Basileia é um indicador financeiro que mede a solvência de bancos e
instituições financeiras.

O índice foi criado pelo Comitê de Supervisão Bancário de Basileia, que é uma
organização global que congrega autoridades para supervisão e melhoramento das
atividades bancárias no mundo todo.

ÍNDICE DE BOLSA DE VALORES


Índice de Bolsa de Valores é um indicador que registra a performance de preço
de um conjunto selecionado de ações das empresas de maior negociabilidade e
representatividade, a depender do critério de seleção do índice.

No Brasil, existem alguns diferentes índices de bolsa de valores, como o Ibovespa, o


IBrX 100, IBrX 50, IBr A etc, cada um com uma especificidade.

ÍNDICE DE COBERTURA
Índice de Cobertura é um indicador que mensura por quanto uma pessoa física ou
jurídica é capaz de honrar com suas despesas e dívidas utilizando recursos próprios
provenientes de sua reserva financeira.

ÍNDICE DE CONFIANÇA
Índice de Confiança é um indicador que determina dentro de uma escala o nível de
confiança do público-alvo da pesquisa em relação a algo.

Em termos pragmáticos, o Índice de confiança busca determinar o quão confiante é


a opinião pública sobre determinado assunto.

THE CAPITAL ADVISOR 608


ÍNDICE DE DESEMPENHO
Índice de Desempenho, também chamado KPI (Key Performance Indicator) é um
indicador que mensura a taxa da performance organizacional, isto é, a quantificação
do desempenho da organização em relação a um objetivo preestabelecido.

Índices de Desempenho são ferramentas estratégicas importantes para a


organização ter um diagnóstico dos resultados obtidos até o momento, possibilitando
um controle mais assertivo das ações com foco no atingimento de metas e resultados.

ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO GERAL


Índice de Endividamento Geral é um indicador financeiro que calcula a proporção do
endividamento de uma empresa em relação ao total do seu ativo.

O Índice de Endividamento Geral é também relevante na medida em que informa


se uma empresa tem utilizado mais recursos próprios ou de terceiros para a
manutenção e promoção de suas atividades.

ÍNDICE DE GINI
Índice de Gini é um indicador utilizado para determinar o grau de concentração de
renda de um determinado país.

Foi criado em 1912 pelo matemático italiano Conrado Gini e o indicador aponta a
diferença de rendimentos entre os mais ricos e os mais pobres de uma população.

ÍNDICE DE MODIGLIANI - M²
Índice de Modigliani - M² é um cálculo financeiro de investimentos que estabelece
a relação entre o retorno absoluto esperado pela carteira ou fundo em relação ao
seu risco.

O índice é uma derivação do Índice de Sharpe, outro importante e famoso índice de


avaliação de investimentos que analisa a relação entre rentabilidade e risco.

THE CAPITAL ADVISOR 609


ÍNDICE DE NEGOCIABILIDADE - IN
Índice de Negociabilidade - IN é um indicador financeiro que determina o grau de
negociação que um determinado ativo possui no mercado de capitais.

Assim, o Índice de Negociabilidade possui um cálculo que determina que quanto


maior for o volume de negociações do ativo, maior será seu valor no Índice de
Negociabilidade.

Portanto, existe uma relação proporcional entre o volume de negociações do ativo e


o seu grau de negociabilidade na escala do IN.

ÍNDICE DE PREÇOS
Índice de preços é um indicador que acompanha e registra a média da variação de
preços de produtos e serviços ao longo de um determinado período de tempo.

Cada índice de preços possui uma metodologia, de acordo com a gama de produtos e
serviços que se propõe a analisar, sendo importante para revelar como têm sido os
movimentos de preços na região estudada no período.

ÍNDICE DE RETENÇÃO DE LUCROS


Índice de retenção de lucros é o indicador financeiro que calcula o quanto do lucro
da empresa está sendo retido para reinvestimento e o quanto é distribuído para os
acionistas por meio de dividendos.

ÍNDICE DE SHARPE
Índice de Sharpe (Sharpe Ratio) é um indicador financeiro que mede a relação entre
a rentabilidade de um investimento em relação ao seu risco.

Foi criado por William Sharpe e é muito utilizado especialmente na análise de


aplicações financeiras de fundos de investimentos, como uma ferramenta
direcionadora para o processo de seleção e escolha.

ÍNDICE DE SORTINO
O Índice de Sortino é um indicador financeiro criado com a finalidade de avaliar a
rentabilidade de um investimento em relação ao seu risco através de uma métrica
estabelecida previamente.

THE CAPITAL ADVISOR 610


Ele analisa a relação entre a rentabilidade e a volatilidade, ou seja, o risco envolvido,
do investimento em questão.

O Índice de Sortino é bastante similar ao Índice de Sharpe, entretanto o Índice de


Sortino mensura apenas o desvio padrão dos retornos negativos, enquanto o Índice
de Sharpe considera o desvio padrão geral, positivo e negativo.

ÍNDICE DE TREYNOR
O Índice de Treynor é um indicador financeiro criado para analisar a relação entre a
rentabilidade e a volatilidade de um investimento.

O Índice de Treynor é bastante utilizado para a análise de fundos de investimentos,


sendo uma importante ferramenta no processo decisório dos investimentos a serem
realizados.

ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO
Índices de Endividamento são indicadores financeiros que mensuram o nível de
endividamento da empresa em termos percentuais.

ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Índices de Liquidez são indicadores contábeis que analisam a capacidade da empresa
em quitar suas dívidas e compromissos financeiros por meio de recursos próprios.

ÍNDICES DE PREÇOS
Índices de Preços são indicadores econômicos referentes à variação do preço de um
grupo selecionado de produtos ou serviços em um determinado período de tempo.

Os índices de preços são indicadores importantes para avaliar o grau de inflação de


um país, pois registram o histórico da variação dos preços de produtos e serviços
consumidos pela população.

ÍNDICES DE RENTABILIDADE
Índices de Rentabilidade são indicadores financeiros que calculam tanto a
rentabilidade passada quanto uma projeção de resultado futuro.

THE CAPITAL ADVISOR 611


Eles são parte da análise fundamentalista, que busca através de diferentes
indicadores compreender a viabilidade de um investimento ou negócio, através de
uma avaliação entre risco e retorno financeiro.

ÍNDICES SETORIAIS
Os Índices Setoriais são indicadores que acompanham a performance das ações
negociadas na bolsa de valores de acordo com o segmento de atuação das empresas.

Em outras palavras, significa que os índices setoriais reúnem as ações de empresas


de um mesmo segmento.

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
Indústria de Transformação é toda a indústria que desenvolve atividades no sentido
de transformar insumos e materiais primários em produtos finais ou intermediários.

Os produtos finais são os produtos diretamente destinados ao consumidor final,


enquanto os produtos intermediários são encaminhados para outras indústrias e
etapas produtivas para a continuidade do processo industrial.

INDÚSTRIA MAQUILADORA
Indústria maquiladora é o nome que recebe a indústria responsável pelo processo
intermediário de fabricação de produtos e mercadorias e que está instalada em
países subdesenvolvidos.

São indústrias instaladas em países com menor custo de mão de obra e menor carga
tributária e destinam-se a exportar as mercadorias produzidas para o mercado
externo, geralmente em países mais desenvolvidos.

INDUSTRIALIZAÇÃO
Industrialização é um processo onde a indústria se torna o principal setor de uma
economia. Causando diversas mudanças nos processos técnicos de um país, em
busca de uma maior produtividade.

Uma das mudanças que ocorre no processo técnico é o aumento da divisão do


trabalho, que aliado a novas máquinas e técnicas, aumentam a capacidade produtiva
de todo o setor industrial.

THE CAPITAL ADVISOR 612


Essas mudanças na estrutura produtiva impactam a sociedade por conta do
aumento da urbanização que ocorre nas áreas industriais, já que atrai pessoas que
vivem em áreas rurais e estão em busca de emprego, causando um crescimento
demográfico na região.

INÉRCIA INFLACIONÁRIA
Inércia Inflacionária é o processo de reajuste automático de preços que se baseia na
inflação passada e reflete nos preços presentes. Um dos principais componentes da
inércia inflacionária é a indexação.

INFLAÇÃO
Inflação é um aumento geral nos preços de uma economia e desvalorização da
moeda do país. Os economistas dividem a inflação em Inflação de Custos, Inflação de
demanda, Inflação Inercial e Inflação Estrutural.

O tipo de inflação está diretamente ligado à sua causa, e é determinante na hora de


planejar medidas que buscam o controle inflacionário.

INFLAÇÃO DE CUSTOS
Inflação de Custos é um tipo de inflação causada pelo aumento dos custos de
produção de certos bens, enquanto sua demanda permanece estável.

Esse aumento dos custos pode surgir de diversas formas e tem um grande impacto
na economia, pois afeta o empresário e a população em geral, visto que ocorre um
aumento no preço dos bens e serviços.

INFLAÇÃO DE DEMANDA
Inflação de Demanda é a elevação dos preços por conta do aumento da demanda,
ultrapassando a oferta dos produtores, portanto, seguindo a lei da oferta e demanda,
Esse aumento da demanda pode surgir de diversas formas

Esse aumento da demanda pode surgir de diversas formas e tem um grande impacto
na economia, pois afeta o empresário e a população em geral, visto que ocorre um
aumento no preço dos bens e serviços.

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INFLAÇÃO ESTRUTURAL
Inflação Estrutural é o aumento do preço de bens e serviços por conta da precariedade
na infraestrutura produtiva. Essa precariedade também pode ser encontrada nos
meios de transportes e armazenamento.

Essas condições acabam por elevar o preço dos bens e serviços, uma vez que a
empresa tem que investir mais dinheiro para efetuar um serviço de qualidade.

Um exemplo é o mercado, caso as condições do estoque onde é armazenado os


alimentos não cumpra as exigências, uma parte dessa mercadoria acaba sofrendo
alterações e é descartada pois se torna impróprio para consumo.

Por conta disso, a oferta dos bens é restrita, ocasionando um excesso de demanda, e
com isso aumentando o preço dos bens, esse fenômeno passa a se alastrar por toda
a cadeia produtiva, impactando a economia em geral.

INFLAÇÃO IMPLÍCITA
Inflação implícita é a diferença entre a taxa de juros prefixada e a taxa de juros
indexada ao IPCA. Essas taxas também são conhecidas como taxa nominal e taxa
real de juros e são fundamentais para quem realiza investimentos.

A inflação implícita é um ponto que o governo deve estar atento, pois com um
aumento descontrolado da inflação, sua população perde poder de compra. Isso faz
com que a qualidade de vida geral sofra uma piora.

Além disso, acompanhar a inflação implícita é fundamental para o investidor,


principalmente para aqueles que investem em renda fixa. Uma vez que a inflação
impacta profundamente em seus ganhos e resultados.

INFLAÇÃO INERCIAL
Inflação Inercial é o processo de reajuste automático de preços que se baseia na
inflação passada e reflete nos preços presentes. Um dos principais componentes da
inflação inercial é a indexação.

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INFLAÇÃO SUBJACENTE
Inflação Subjacente é uma medida que busca identificar as tendências do movimento
da inflação, essa medida desconsidera o impacto de fatores temporários ou
circunstanciais sobre o índice da inflação.

A inflação subjacente também é conhecida como núcleo da inflação e pode ser


considerada uma forma de acompanhar o processo inflacionário no longo prazo,
permitindo visualizar a tendência de alta ou queda da inflação.

INFOMEMO
Infomemo é um relatório disponibilizado a possíveis investidores de uma empresa
de Private Equity. Esse relatório tem como objetivo detalhar as operações dessa
empresa e também mostrar a situação financeira da mesma.

O infomemo (Information Memorandum) serve para tornar a negociação mais clara,

uma vez que todas as informações da empresa que estão presentes no relatório,
ajudam o investidor a avaliar se é positivo ou não investir neste projeto.

INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA
Informação Privilegiada é a utilização de informações que não são de conhecimento
público para obter vantagem em negociações de valores mobiliários.

Essa vantagem pode ser obtida de diversas formas, como por exemplo:

1. Compra ou venda de ações por conta de informações relevantes não


acessíveis ao público.
2. Compra ou venda de moedas como o dólar, por alguma informação que
impacte o cenário econômico local.
3. Decisão dos investidores de exercer qualquer direito sobre os valores
imobiliários que é titular.

Essa prática busca a obtenção de lucros por conta da vantagem de se utilizar


informações que os outros agentes -público no geral- não têm acesso, e é considerado
crime segundo o artigo 27-D da Lei 6.385/76.

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INFORMATION RATIO
Information Ratio é uma forma de medir o retorno de um portfólio de investimentos.
Normalmente é usado um índice que representa um setor em específico ou o
mercado no geral que serve como benchmark, para comparar com a rentabilidade
do portfólio.

Essa forma de analisar o retorno desses investimentos utiliza uma ferramenta


chamada erro de rastreamento, que leva em conta a volatilidade desse portfólio.
Portfólios que têm uma alta volatilidade representam um maior risco aos
investimentos.

O information ratio é utilizado para medir a capacidade do gestor desse portfólio,


sendo muito utilizado em Fundos de Investimento. Com essas informações
é possível ver a consistência desse gestor com o passar do tempo e também sua
rentabilidade.

INFORME DE RENDIMENTOS
Informe de Rendimentos é um documento utilizado para auxiliar na Declaração de
Imposto de Renda, feita anualmente. Ele é fornecido por bancos, corretoras e pelas
empresas a todos os seus trabalhadores.

É obrigatório o fornecimento deste relatório por parte destas instituições, pois


ele é fundamental para a declaração de quais foram os ganhos do trabalhador,
pensionista ou investidor.

Sua função é contribuir para que todos os valores declarados pela pessoa para a
Receita Federal estejam corretos, evitando uma série de problemas e multas
cobradas em caso de irregularidades e conflitos de dados.

INFRAESTRUTURA
Infraestrutura é o conjunto de elementos essenciais que sustentam a existência e
o desenvolvimento de uma instituição. A infraestrutura é constituída por todos os
elementos que possibilitam a prestação de um serviço ou produção de um bem.

A infraestrutura além de se referir a partes de uma empresa, pode também


fazer referência a elementos de uma cidade ou país. Energia, telecomunicações e
saneamento, fazem parte da infraestrutura de um país, por exemplo.

THE CAPITAL ADVISOR 616


Independente se é sobre uma cidade ou uma empresa, a infraestrutura é parte
fundamental para o desenvolvimento e prosperidade daquele ambiente. Uma vez
que problemas na infraestrutura impactam diretamente em todo o sistema.

INIBIÇÃO DE MEMÓRIA
Inibição de Memória é um efeito psicológico onde o cérebro filtra informações que
armazena e com isso passa a suprimir aquelas que não considera importantes. Esse
efeito ocorre constantemente e é importante para nosso processo cognitivo

O processo de filtragem dessas informações permite que o cérebro armazene datas


importantes, senhas de cartão e ao mesmo tempo impede que a pessoa lembre qual
foi sua refeição em algum dia no ano de 2017.

Portanto quando esse processo ocorre de forma balanceada ele traz diversos
benefícios para a pessoa. Porém ela deve estar atenta para que seu cérebro não
considere como irrelevante, coisas que na verdade são importantes.

INICIATIVA PRIVADA
Iniciativa Privada é qualquer atividade ou organização que não tem participação do
setor público e governamental. Essas companhias são fundamentais para o setor
econômico e produtivo.

Grande parte dessas organizações tem como objetivo o lucro, porém existem
algumas instituições de iniciativa privada que não se restringem ao lucro, e sim
outros resultados sociais.

INOVAÇÃO
Inovação é explorar com sucesso novas ideias, esse conceito pode ser utilizado
tanto na vida pessoal quanto para questões profissionais. A inovação também é
um conceito muito presente no mundo dos negócios, pois é uma ferramenta muito
poderosa.

A inovação traz muitas vantagens, pois ela pode mudar completamente o


funcionamento de um sistema. Isso dá uma boa vantagem tanto para pessoas,
quanto para empresas que são adeptas de constantemente inovar e se transformar.

A inovação pode se dar de diversas formas em uma empresa, desde a parte comercial,
logística e até mesmo na parte produtiva. Ao inovar, cada um desses setores

THE CAPITAL ADVISOR 617


beneficiam a empresa de uma forma específica, mas todas causam mudanças no
resultados de empresas.

INPC
INPC é um índice utilizado para medir a inflação, e utiliza uma série de bens e serviços
para analisar a variação de preço e com isso observar a tendência inflacionária.

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) foi criado pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) em 1979. O índice é muito utilizado para
reajustes salariais e negociações trabalhistas, uma vez que analisa as mudanças do
custo de vida da população

INPI
INPI é uma autarquia ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
e é o órgão responsável pelo aperfeiçoamento e gestão de propriedade intelectual e
patentes brasileiras e tem sua sede na cidade do Rio de Janeiro.

O INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) foi criado em 1970 para


substituir o antigo Departamento Nacional de Propriedade Intelectual, atualmente o
instituto trabalha com mais de 20 milhões de documentos com patentes de empresas,
governo e outros programas,

O INPI busca se tornar um instrumento poderoso dentro da política industrial no


país, com isso ele busca cada vez mais agir de forma ativa e privilegiando inovações e
também o atendimento a novas demandas que surgem com o avanço das tecnologias.

INPLIT
Inplit é o agrupamento de Ações. Ele acontece quando o valor de negociação das
ações é muito baixo, ao agrupar. Com isso, ocorre uma diminuição na quantidade de
ações disponíveis, porém o valor de cada ação aumenta nominalmente.

Porém, o inplit não traz nenhuma mudança financeira para os investidores. Um


exemplo é:

O investidor tinha 100 ações de R$0,30 totalizando R$30,00. Caso ocorra um inplit
de 10x1, ou seja, o agrupamento de 10 ações se tornando 1, o investidor passa a ter 10
ações de R$3,00. Portanto não teve nenhuma mudança no montante final.

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INSENSIBILIDADE AO TAMANHO DA
AMOSTRA
Insensibilidade ao Tamanho da Amostra é um erro cometido quando um tomador de
decisão não leva em conta as informações disponíveis em uma amostragem. Esse
erro pode impactar totalmente no resultado final de uma pesquisa ou algum outro
processo.

É fundamental que ao tomar uma decisão que faz o uso de amostras e dados, o
responsável leve em conta tanto a veracidade desses dados quanto o tamanho e
importância das amostras utilizadas.

Isso evita erros na tomada de decisão, pois ele utiliza os dados da maneira correta.
Com isso a pessoa pode até mesmo ignorar aqueles estudos que não são relevantes
ou que o tamanho da amostra não é suficiente.

INSIDER TRADING
Insider Trading é o uso de informação privilegiada de uma empresa para obter
vantagem no mercado financeiro.

Essa informação privilegiada acontece quando alguém consegue obter alguma


notícia antes que a mesma se torne um fato relevante, dessa forma é possível
negociar ativos antes que se torne pública a notícia.

INSOLVÊNCIA
Insolvência é quando o valor das dívidas são superiores ao rendimento e bens que se
possui, dessa forma, o devedor fica impossibilitado de pagar suas dívidas a curto e
médio prazo . A insolvência pode acontecer tanto com empresas, quanto com pessoa
física..

Uma das medidas para resolver a insolvência é negociar as dívidas, para que se
encontre um meio onde o devedor consiga arcar com seu compromisso. Porém em
casos onde não se chega a um acordo, pode ser acionado recursos e mecanismos
judiciais.

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INSS
INSS é uma das autarquias do Governo Federal, ligado ao ministério da Economia e
trabalha para a manutenção da Previdência Social, ele é responsável pelo pagamento
e administração das aposentadorias e outros benefícios dos contribuintes.

Ele é uma das alternativas para as pessoas que não querem contribuir para uma
Previdência Privada. Ele é um elemento fundamental para que se tenha um
planejamento financeiro pessoal, principalmente por ser possível se aposentar
pela Previdência Social.

O INSS foi criado a partir da fusão do Instituto de Administração Financeira da


Previdência Social (IAPAS) e o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) no
decreto 99.350 de 27 de junho de 1990 e desde então o número de contribuintes
cresce a cada ano.

INSTITUIÇÃO DEPOSITÁRIA
Instituição Depositária é toda a instituição responsável por gerenciar a custódia de
ativos financeiros, realizando a guarda dos títulos e auxiliando na sua movimentação.
Ou seja, ela se ocupa da liquidação tanto física quanto financeira dos ativos.

Essas instituições devem ser regulamentadas pela CVM (Comissão de Valores


Mobiliários), isso traz uma maior segurança para os processos relacionados a esses
títulos. Uma vez que as instituições seguem uma série de leis e normas.

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
Instituição financeira é responsável por fazer o papel de intermediário entre seus
clientes e alguns tipos de serviço do mercado financeiro. Entre esses serviços estão
empréstimos, investimentos, entre outros.

Existem diversos tipos de instituição financeira e cada uma cumpre algumas


funções específicas. Além disso, é necessário que a instituição seja reconhecida
pelo Banco Central ou CVM, dessa forma, a instituição segue diversas regras e
regulamentações.

Esses regulamentos criado pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários
traz mais garantia aos clientes, uma vez que impede erros e fraudes, protegendo o
cliente de possíveis danos a seu patrimônio.

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INSTITUTO PLANEJAR
Instituto Planejar é uma associação de profissionais que atua na área de planejamento
financeiro de famílias e pessoas em todo o Brasil, sendo um dos maiores institutos
na área de finanças do país,

Foi criada em novembro de 2016, é a única organização afiliada ao FPSB (Financial


Planning Standards Board) e tem como objetivo certificar e controlar a atividade de
planejadores financeiros no país.

INSTRUMENTOS DA POLÍTICA
MONETÁRIA
Instrumentos da Política Monetária é um conjunto de ferramentas utilizadas pelo
Banco Central para atingir objetivos pretendidos pela política monetária. Entre
esses objetivos pode estar o controle inflacionário, ponto considerado como muito
importante na economia do país.

Além do controle inflacionário, os instrumentos da política monetária atuam no


controle da taxa de juros e também no controle da oferta da moeda, impactando na
valorização ou desvalorização da moeda local perante moedas estrangeiras, como
por exemplo o dólar.

INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Instrumentos Financeiros é todo contrato que gera um ativo financeiro para uma das
partes e também um passivo financeiro ou um instrumento matrimonial para uma
segunda parte. Dessa forma é um dos principais componentes do setor financeiro.

Instrumentos financeiros são utilizados principalmente por empresas, independente


do seu tamanho. Desde grandes empresas até mesmo pequenas instituições podem
fazer o uso dessa ferramenta para sua parte financeira.

INSUMOS
Insumos é todo e qualquer material utilizado para prestar um serviço ou produzir
um bem. O valor e quantidade de insumos reflete diretamente nos gastos de uma
empresa, sendo um ponto a se levar em conta ao analisar a parte financeira de uma
instituição.

THE CAPITAL ADVISOR 621


Os insumos podem ser divididos entre três principais setores, os insumos
relacionados à terra, como é o caso da matéria prima, insumos relacionados
a trabalho como é a questão da mão de obra e por fim os insumos relacionados
diretamente ao capital, como é o caso de máquinas.

Portanto, os insumos são parte fundamental tanto da produtividade quanto do


sucesso da empresa, pois ele é um dos principais elementos que compõem a parte
de prestação de serviço e produção de bens.

INSURTECH
Insurtech é um modelo de startups que unem tecnologia à área de seguros, pois ela
atua por meio de aplicativos e plataformas para facilitar e automatizar os processos
de contratação de serviços relacionados a seguradoras.

As insurtechs tem como principal objetivo desburocratizar todo o processo


relacionado a contratação de seguro e também todos os serviços prestados ao
contratante, esse modelo de empresa busca utilizar a tecnologia como principal
apoio para seu negócio.

Portanto, parte fundamental que diferencia as insurtechs das empresas comuns do


setor de serviço é a forma como essas startups lidam com a questão de digitalização
e também o uso da tecnologia em suas rotinas e processos.

INTEGRAÇÃO HORIZONTAL
Integração Horizontal é um movimento onde a empresa entra em novos mercados e
públicos, essa diversificação portanto, ocorre em diferentes setores ou com produtos
que possuem a mesma hierarquia dentro de suas cadeias produtivas.

A integração horizontal na maioria das vezes inclui a adesão a um novo produto


em seu portfólio ou mudanças na parte comercial, que faça com que sua linha de
produtos alcance um público novo.

INTEGRAÇÃO VERTICAL
Integração Vertical é a expansão de produção e comércio em um setor no qual a
empresa já tem participação.

A integração vertical é muito importante pois com essa expansão a empresa

THE CAPITAL ADVISOR 622


consegue aumentar suas vendas para um mesmo grupo de clientes ou até mesmo
diminuir o seu custo de produção.

Além disso, a integração pode criar sinergia tanto em seu próprio processo produtivo
e comercial, quanto com outras empresas do mesmo setor.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Inteligência Artificial (IA) é a inteligência que se assimila a inteligência humana,
porém é construída por sistemas de softwares e equipamentos de alta tecnologia.

A inteligência artificial é um campo muito explorado e estudado pela ciência,


pois traz diversas melhorias e otimizações tanto em processos produtivos como
indústrias e logística, como também no bem estar da sociedade.

Esse tipo de tecnologia cresce cada vez mais quando o assunto é modernização,
principalmente pelo potencial disruptivo dessa área e sua implementação em todos
os setores.

INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Intermediação Financeira é a captação de recursos por instituições financeiras,
junto aos agentes superavitários repassando esses recursos para os agentes
deficitários. Nesse caso, algumas instituições financeiras funcionam apenas como
um intermediário entre esses agentes.

A intermediação financeira é muito importante para o sistema econômico, pois traz


benefícios tanto para os agentes superavitários, quanto para os agentes deficitários.
Uma vez que os agentes superavitários podem receber rendimentos sobre seu
capital aportado.

Já os agentes deficitários se beneficiam pois encontram uma forma de crédito.


Esse crédito pode ser utilizado tanto para investimentos e expansão, quanto para
atravessar momentos de fragilidade econômica.

INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
Intermediários Financeiros é todo o agente que atua na mediação de transações
financeiras, esses agentes facilitam a transferência de recursos dos agentes
superavitários para os agentes deficitários.

THE CAPITAL ADVISOR 623


Esses intermediários financeiros têm um papel fundamental na economia, pois
proporcionam crédito para pessoas e instituições que precisam. Isso fomenta a
disponibilidade de recursos em momentos de fragilidade econômica ou até mesmo
para investimentos.

O intermediário financeiro também é responsável por fazer uma análise do perfil


de seus clientes. Essa análise busca encontrar clientes que possam arcar com seus
débitos no futuro, impedindo a liberação de crédito para aqueles que não podem
pagar.

INTERNET BANKING
Internet Banking é um canal por onde o cliente pode acessar sua conta bancária
através de um dispositivo conectado à internet. Por meio de algum site ou até
mesmo aplicativo desenvolvido pela instituição financeira.

O internet banking pode ser utilizado pelo usuário para verificar informações como
seu saldo, ou até mesmo realizar transferências de valores e pagamento de contas.
Dessa forma, o internet banking tem o intuito de facilitar a relação entre o cliente
e o banco.

O internet banking trouxe diversas mudanças no setor dos bancos, uma vez que
foi necessário adaptar parte dos processos bancários. Ou seja, diversas mudanças
tiveram de ser feitas para que esses aplicativos e sites funcionassem de acordo com
a necessidade do cliente.

INTERVENCIONISMO
Intervencionismo é um conjunto de práticas e ideologias político-econômicas que
defendem a interferência do Estado na economia.

Por meio de políticas monetárias, cambiais e fiscais, realizadas por várias


instâncias do governo incluindo o Banco Central, essas ferramentas impactam no
comportamento do mercado e em diversos setores econômicos.

O intervencionismo se baseia na ideia do desenvolvimento produtivo e econômico,


para diminuir a desigualdade e trazer melhorias para a classe trabalhadora no que
se trata de renda e emprego.

Portanto o Estado tem a função de auxiliar a iniciativa privada por meio de incentivos
tanto fiscais quanto jurídicos. O Estado também fica encarregado de assumir as

THE CAPITAL ADVISOR 624


responsabilidades onde a iniciativa privada não consegue, suprindo portanto, as
necessidades da população.

Parte da ideologia intervencionista é baseada na ideia de equilíbrio entre os direitos


sociais e os direitos individuais.

INTRADAY
Intraday é toda operação realizada na bolsa de valores que se inicia e é finalizada
no mesmo dia. Ou seja, o investidor ou também conhecido como trader, não finaliza o
dia com nenhuma ação ou ativo financeiro sob custódia.

Existem diversas operações realizadas no intraday, e se baseiam na volatilidade


dos ativos para que o operador obtenha lucros em suas operações. Aqueles que
pretendem realizar essas operações devem estar ciente dos riscos, uma vez que se
trata de Renda Variável.

Operações intraday vem se tornando cada vez mais populares no mercado


financeiro, isso acontece por conta da promessa de lucro em um curto prazo de
tempo. Portanto, é necessário entender como funciona esse mercado e se atentar
aos riscos por trás dessa promessa de lucro.

INTRAEMPREENDEDORISMO
Intraempreendedorismo é empreender dentro de uma organização que já existe,
ou seja, empreendendo e inovando de forma a trazer melhorias aos processos
internos de um negócio. Essa forma de empreendedorismo é muito utilizada por
colaboradores de empresas.

O intraempreendedorismo é uma forma de incentivar aqueles colaboradores que


gostam de empreender e inovar. Isso traz diversos benefícios para o ambiente da
empresa, uma vez que aumenta a satisfação desses trabalhadores e também traz
mudanças na estrutura de trabalho.

Esse modelo cresce cada vez mais dentro do mundo dos negócios, uma vez que traz
diversos impactos positivos nos resultados de empresas que se adaptam a essa
dinâmica entre seus colaboradores.

THE CAPITAL ADVISOR 625


INVENTÁRIO
Inventário é um registro feito para catalogar todos os bens e patrimônios que
pertencem a uma pessoa física ou jurídica. Este registro deve ser feito de forma
minuciosa pois é muito importante no momento da transmissão de bens, quando
ocorre uma morte por exemplo.

O inventário pode ser feito por profissionais ou empresas especializadas em finanças


e também no processo de partilha e divisão de bens. Portanto, esse documento é
fundamental para que esse processo de divisão de bens ocorra de maneira correta.

É muito importante que o investidor se atente a essas questões, pois a falta de


inventário pode acabar tornando o processo de divisões de bens algo muito
burocrático e complicado. Uma vez que em seu patrimônio deve constar todos os
seus investimentos.

INVESTIDOR INSTITUCIONAL
Investidor Institucional são empresas que investem em nome de um grupo. Esse
grupo pode ser formado tanto por pessoas quanto por empresas, ou seja, os
investidores institucionais são organizações que montam um portfólio de ativos
para vários outros investidores.

Fundos de Investimento é um dos exemplos de investidor institucional, uma vez que


a gestão do portfólio fica sob responsabilidade de um profissional contratado pelo
fundo. Esse profissional é fundamental para o sucesso desse fundo de investimento.

Essa forma de investidor é fundamental para o mercado financeiro, uma vez que
ele movimenta grandes quantias de dinheiro. Já que esse investidor institucional é
responsável pelo capital de várias pessoas ou instituições.

INVESTIDOR LÍDER
Investidor Líder é o líder em um grupo de investidores. Esse tipo de investidor está
presente principalmente em dois contextos, no caso de investidores-anjos que
investem em startups, e também no caso dos crowdfunding de investimentos.

O crowdfunding é uma forma de empresas de pequeno porte captar dinheiro


realizando uma oferta pública, porém dispensa o registro e grande parte das
burocracias envolvidas em um IPO. Nesse modelo de investimento o investidor líder
tem um papel fundamental.

THE CAPITAL ADVISOR 626


O investidor líder é aquela pessoa física ou jurídica que tem experiência em
investimentos desse modelo e vai gerenciar o dinheiro de um grupo de investidores
que desejam aportar seu capital nesses modelos de crowdfunding ou investir em
startups.

INVESTIDOR PROFISSIONAL
Investidor Profissional é uma categoria de investidor regulamentada pela CVM
(Comissão de Valores Mobiliários). Essa é apenas uma de muitas categorias, que
buscam identificar o perfil e também algumas especificidades entre os investidores
em geral.

O Investidor profissional se difere dos demais investidores principalmente no


volume de ativos negociados, além é claro da experiência e conhecimento que esses
investidores têm quando o assunto é mercado financeiro.

Com isso, o investidor profissional passa a seguir algumas regras diferentes dos
demais investidores. Com isso existem alguns prós e contras em ser um investidor
profissional, que acabam impactando o modo de investir e também a rentabilidade
desses investimentos.

INVESTIDOR QUALIFICADO
Investidor Qualificado é todo investidor que possui mais de 1 milhão de reais
investidos e atesta por escrito que tem conhecimento necessário para ser um
investidor qualificado. Esses requisitos evitam que pequenos investidores corram
riscos por falta de conhecimento e capital.

Essa classificação de investidor é recente, foi implantada em 2013. O objetivo da


CVM é oferecer os investimentos apropriados de acordo com o risco e o patrimônio
investido, com isso o investidor qualificado tem algumas particularidades se
comparado com o investidor comum.

Uma dessas particularidades é o acesso a diversos ativos que o investidor comum


não tem disponível. Além disso, existem algumas diferenças na parte relacionada a
impostos e receita fiscal.

INVESTIDOR-ANJO
Investidor-Anjo é aquele investidor que aporta parte do seu capital em uma empresa
que está em sua fase inicial. Normalmente essas empresas estão em fase de validação
de seus negócios e dando os primeiros passos para conquistar um mercado.

THE CAPITAL ADVISOR 627


Essas empresas possuem um grande potencial de crescimento. Por isso, investir
nelas pode gerar retornos significativos no longo prazo. Ao mesmo tempo, como
essas empresas estão em fases iniciais de seu desenvolvimento, representam um
investimento de risco.

Esse tipo de investidor vem se tornando mais popular a cada ano, sendo que no ano
de 2016 o governo federal sancionou a Lei Complementar 155/2016 que trata sobre
as responsabilidades e também direitos do investidor-anjo, tornando esse modelo de
negócio algo mais regulamentado.

INVESTIMENTO
Investimento é um esforço feito no momento presente, que busca obter algum tipo de
ganho no futuro. Existem diversas formas de investimento, desde educação, saúde e
também os investimentos realizados no mundo financeiro.

No que trata de investimentos do mundo financeiro é muito importante pensar na


gestão de risco e retorno. Existem diversos modelos e formas de se investir dinheiro,
e cada um se adequa melhor a um Perfil de investidor.

Com isso, é necessário entender cada modelo e também encontrar aquele que supre
as necessidades tanto no quesito rentabilidade mas principalmente quando se trata
do risco envolvido.

INVESTIMENTOS ALTERNATIVOS
Investimentos Alternativos é uma forma de investimento que se diferencia daqueles
investimentos tradicionais. Eles não estão listados em bolsa de valores, ou seja, são
formas de investir que não são tão comuns para o público em geral.

Como esse modelo de investimento não é encontrado na bolsa de valores, eles não
são regulamentados pela CVM. Dessa forma, é necessário entender tanto a forma
como funciona o investimento, quanto às questões legais que incidem sobre ele.

Porém, esses investimentos alternativos acabam se mostrando uma ótima forma de


diversificar sua carteira de investimento. Uma vez que existe uma grande variedade
de modelos que acabam se encaixando em todos os perfis de investidor.

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INVESTMENT BANKING
Investment Banking é uma operação financeira estruturada feita para clientes
institucionais ou de alto nível. O investment banking é realizado pelos bancos de
investimento e busca atender as demandas e necessidades de empresas ou grandes
investidores.

O papel do investment banking é justamente realizar essas operações que acabam


sendo grandes demais para os bancos normais. Portanto, ele tem um papel
fundamental na economia, principalmente pela importância das instituições que
buscam esses bancos de investimento.

Normalmente empresas buscam essas operações para suprir alguma necessidade de


capital. Esse capital pode ser utilizado das mais diversas formas, como por exemplo
para realizar uma expansão produtiva ou alguma mudança em sua estrutura que
precisa de investimento.

IOF
IOF é um imposto pago por pessoas físicas e jurídicas que efetuam operações de
crédito, empréstimos, câmbio, seguro ou operações relativas a títulos ou valores
mobiliários. A sigla significa Imposto sobre Operações Financeiras.

Esse tributo é cobrado tanto da população quanto das empresas, por conta disso
ele funciona também como um termômetro da oferta e demanda de crédito no país.
Portanto, ele pode servir como um mecanismo para alterar essa relação de oferta
e demanda.

Além disso, o IOF é uma das principais fontes de arrecadação do Governo, pois incide
sobre muitas operações financeiras. Vale ressaltar que este imposto foi criado junto
a Constituição de 1988 e é uma das principais ferramentas para manter uma boa
arrecadação anual.

IOT - INTERNET DAS COISAS


IOT - Internet das Coisas é uma grande rede de dispositivos conectados, esses
equipamentos utilizam seu acesso a internet para melhorar suas funções.
Equipamentos que fazem uso da IOT - Internet das Coisas acabam beneficiando seus
usuários, principalmente em sua rotina.

THE CAPITAL ADVISOR 629


Existem diversos dispositivos que passaram a utilizar o IOT, em sua maioria são
dispositivos que já existiam, como geladeira, televisão. Porém passaram a se adaptar
a novas tecnologias, inovando a forma como se utilizam esses equipamentos.

Porém, a IOT -Internet das Coisas também pode ser utilizada por empresas, uma
vez que pode facilitar diversos processos tanto na área de produção, quanto na
parte de vendas e logística. Com isso, diversas empresas passaram a implementar
dispositivos que se enquadram no IOT.

IPA - ÍNDICE DE PREÇOS AO PRODUTOR


AMPLO
IPA - Índice de Preços ao Produtor Amplo é um índice de preço que mensura o
comportamento de preços de produtos do agronegócio e também da indústria no
setor de atacado. Esse índice foi criado pelo IBRE (Instituto Brasileiro de Economia).

Esse índice é muito importante para entender melhor a dinâmica inflacionária em


determinado período de tempo. Uma vez que a alteração de preços que incide sobre
os produtores acaba afetando diretamente o poder de compra da população.

É necessário entender a metodologia do IPA - Índice de Preços ao Produtor Amplo,


pois existem diversos outros índices utilizados para mensurar a alteração de preços.
Ou seja, mesmo utilizando o mesmo período de tempo, o resultado entre esses
índices pode ser diferente.

IPA - ÍNDICE DE PREÇOS DO ATACADO


IPA - Índice de Preços do Atacado é um índice que tem como finalidade medir a
variação de preços do atacado. Esse é um índice muito importante para entender
como está a questão de oferta e demanda nos setores produtivos.

O mercado de atacado é composto, basicamente, por produtos e serviços negociados


entre empresas. É diferente do varejo, onde há a inclusão do consumidor final.
Portanto, é necessário ficar atento a essas especificidades do IPA - Índice de Preços
do Atacado.

Esse indicador em 2010 atualizou sua nomenclatura, passando a se chamar IPA -


Índice de Preços ao Produtor Amplo.

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IPC - ÍNDICE DE PREÇOS AO
CONSUMIDOR
IPC - Índice de Preços ao Consumidor é um índice que mensura a variação de preço
de determinados produtos. Esse índice é muito importante para entender como
está a economia do Brasil, uma vez que através dele é possível analisar a questão
inflacionária.

Esse índice é elaborado pelo IBRE(Instituto Brasileiro de Economia) e por ser um


índice focado no preço ao consumidor, ele tem como base diversos bens de consumo.
Portanto, ele analisa a variação de preço daqueles produtos que têm o consumidor
como destino final.

Existem algumas formas diferentes para se mensurar o IPC, e cada uma dessas
formas tem uma utilidade. Dessa forma é necessário selecionar o índice que mais se
adequa às necessidades de quem precisa analisar essas variações de preço.

IPCA
IPCA é um índice utilizado para medir a inflação em um determinado período de
tempo. Ele é organizado e medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística). O IPCA tem o objetivo de medir a variação dos preços no comércio para
o público final,

Isso impacta diretamente na metodologia que é utilizada no cálculo desse índice.


Dessa forma seu resultado é diferente de outros índices que também medem a
inflação, já que cada um possui uma metodologia própria.

IPC-FIPE
IPC-FIPE é um indicador que busca mensurar a alteração de preço de diversos
produtos. O foco desse indicador é analisar a variação de preço exclusivamente
na cidade de São Paulo, sendo uma das principais ferramentas para mensurar a
inflação nessa cidade.

O IPC-FIPE foi criado em janeiro de 1939, com o nome de Índice Ponderado do Custo
de Vida da Classe Operária. Porém, em 1973 a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas) assumiu a responsabilidade sobre esse índice, após isso seu nome
mudou para IPC-FIPE.

THE CAPITAL ADVISOR 631


Existem diversos outros indicadores que buscam mensurar a inflação no país,
cada um tem uma metodologia própria e isso é parte fundamental para entender
o resultado final. Uma vez que diferentes metodologias acabam implicando em
diferenças no resultado final.

IPEA - INSTITUTO DE PESQUISA


ECONÔMICA APLICADA
Ipea - Instituto de pesquisa econômica aplicada é uma fundação pública federal
vinculada ao Ministério da Economia. Foi criado em 1964 com o nome de Escritório
de pesquisa econômica aplicada, sendo que assumiu o nome de instituto em 1967.

A criação desse instituto surgiu da necessidade de gerar dados e relatórios sobre as


questões econômicas do país. Dessa forma o Ipea - Instituto de pesquisa econômica
aplicada é um dos principais elementos quando se trata de análises econômicas do
Brasil.

Dessa forma, o Ipea é fundamental para que o governo defina suas políticas públicas
e demais programas de desenvolvimento e subsídios, sendo, portanto, fundamental
para a economia brasileira.

IPI
IPI é um imposto que incide sobre produtos industrializados e tem como função
arrecadar fundos para o tesouro nacional.

O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) é um imposto que somente a União


pode cobrar, portanto ele é de competência federal. Além disso, a União pode alterar
o valor da alíquota que incide sobre os produtos industrializados, por meio de um
decreto.

Além disso, o IPI é um dos principais impostos do país pelo fato de ser possível
alterar a relação entre oferta e demanda em um determinado subsetor da indústria.
Isso pode ser feito por meio da isenção ou do aumento da alíquota a ser paga em
forma de IPI, por exemplo.

IPO
IPO é a estreia de uma empresa na bolsa de valores. Ou seja, é quando uma
empresa abre seu capital para novos investidores e socios. Esse processo também é
conhecido como Oferta Pública Inicial.

THE CAPITAL ADVISOR 632


Normalmente, as empresas que fazem um IPO estão em um estágio de maturidade
avançado dos seus negócios. Isso faz com que os seus possíveis investidores
tenham mais segurança, uma vez que empresas em fases iniciais significam um
investimento com maior risco.

O IPO é um processo que envolve diversas burocracias e também algumas etapas


onde são criados diversos relatórios sobre essa empresa e também a precificação
dela. Isso é fundamental para a empresa se lançar na bolsa de valores.

IPP - ÍNDICE DE PREÇOS AO PRODUTOR


IPP - Índice de Preços ao Produtor é um índice feito pelo IBGE que busca acompanhar
o preço de venda de produtos e serviços que são realizados por aquelas empresas
que pertencem a indústria extrativa ou também a de transformação.

Dessa forma, o IPP - Índice de Preços ao Produtor, busca entender e mensurar as


alterações de preços dos produtos daquelas empresas que extraem matéria prima e
também aquelas que utilizam essa matéria prima para produzir determinado bem.

Portanto, o IPP é um índice muito importante para entender como está a dinâmica da
indústria brasileira em geral. Pois isso acaba impactando diretamente na economia
do país,e também na qualidade de vida da população.

IPTU
IPTU é um imposto cobrado sobre quem tem imóveis urbanos. Entre esses imóveis
podem constar casa, apartamento, sala comercial ou qualquer outro tipo de
propriedade que esteja localizada em uma zona urbana.

Esse imposto é cobrado pelas prefeituras das cidades e o critério de cobrança fica
sob responsabilidade desses órgãos. Portanto, o IPTU é algo de responsabilidade do
poder executivo local.

Além disso, o IPTU só incide sobre locais onde tem construção, caso a pessoa tenha
apenas um terreno, sem nenhuma construção ela acaba pagando outro imposto,
chamado ITU (Imposto Territorial Urbano).

IR NEGATIVO
IR Negativo é uma forma de oferecer uma renda mínima para a população. Ele inverte
a lógica presente no imposto de renda, onde a população deve pagar um imposto que
incide sobre sua renda.

THE CAPITAL ADVISOR 633


Ou seja, com o IR Negativo, a população mais pobre passaria a receber uma forma
de auxílio. Isso acaba impactando diretamente na economia e também na questão
social do país, uma vez que oferece uma renda para aquela parte da população que
vive dificuldades.

O modelo de IR Negativo não existe no Brasil, porém é uma pauta muito discutida
quando o assunto é combate à pobreza. Portanto é muito importante debater sobre
os impactos que a adoção do IR Negativo traria ao país, tanto na parte econômica
quanto nas pautas sociais.

IRB
IRB é a maior resseguradora do Brasil, além de ser referência por sua solidez
financeira e conhecimento técnico. Ela é uma empresa de capital aberto, ou seja, ela
tem suas ações negociadas na bolsa de valores.

Essa empresa foi criada por Getúlio Vargas em 1939 porém somente em 1º de
outubro de 2013 foi privatizada, realizando seu IPO em 2017. A partir dessa data a
empresa começou a receber grandes investimentos, sendo uma das ações que mais
se valorizaram no ano de 2018.

A IRB é uma líder em seu setor, portanto, para analisar o setor de resseguros no
Brasil, é necessário entender a importância da IRB. E também a forma como seus
concorrentes trabalham para tentar ultrapassar essa líder de mercado.

IRPF - IMPOSTO DE RENDA PARA


PESSOAS FÍSICAS
IRPF - Imposto de Renda para Pessoas Físicas é um imposto que incide sobre a renda
e os proventos de contribuintes residentes no país ou no exterior e que recebem de
fontes no Brasil. Dessa forma, ele é um imposto muito importante na arrecadação
da União.

As alíquotas variam conforme a renda, de forma que são isentos de cobrança os


contribuintes que ganham abaixo do limite estabelecido para a apresentação
obrigatória da declaração anual. Portanto, é importante se atentar a essas
especificidades do imposto.

Portanto, todo ano a população que se enquadra na cobrança desse imposto deve
prestar contas à Receita Federal. A fim de pagar o imposto necessário e também
realizar sua declaração, deixando sua parte fiscal regularizada perante esse órgão.

THE CAPITAL ADVISOR 634


IRPJ - IMPOSTO DE RENDA PARA
PESSOAS JURÍDICA
IRPJ - Imposto de Renda para Pessoas Jurídicas é um imposto cobrado de todas as
empresas com CNPJ ativos no país. Portanto, é uma importante fonte de arrecadação
para o governo, portanto, contribui para a saúde fiscal da União.

Esse imposto está previsto no Art. 153 da Constituição Federal, que determina que
o governo pode instituir tributos sobre “renda e proventos de qualquer natureza”. E
possui algumas diferenças em relação ao imposto de renda cobrado de pessoa física.

É muito importante que as empresas se atentem ao pagamento e declaração de seus


impostos, pois em caso de irregularidade, a empresa pode sofrer diversas medidas
administrativas. Portanto, ao se atentar a esses pontos, a empresa evita qualquer
problema de natureza fiscal.

IRRF
IRRF é o Imposto de Renda Retido na Fonte. Esse imposto é retido imediatamente
na fonte geradora; por exemplo, no salário de todos os empregados. Porém o
recolhimento desse imposto é de responsabilidade do contratante.

O recolhimento desse imposto não é apenas para aqueles que trabalham com
carteira assinada. Ou seja, aqueles trabalhos pagos por pessoa jurídica, aluguéis
ou royalties, por exemplo, como corretagem e publicidade, também devem ser
devidamente recolhidos.

O não pagamento desse imposto é considerado um crime fiscal, como definido pelo
STF “deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social,
descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria
recolher aos cofres públicos.”

ISE - ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE


EMPRESARIAL
ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial é uma ferramenta para análise
comparativa da performance das empresas listadas na B3 que leva em conta a
sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental,
justiça social e governança corporativa.

THE CAPITAL ADVISOR 635


O ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial teve início em 2005 e foi considerado
uma iniciativa pioneira, principalmente por aliar o desenvolvimento econômico e
produtivo com questões sociais e também ambientais.

Todo ano é lançada uma carteira com diversas empresas que compõem o ISE - Índice
de Sustentabilidade Empresarial. Todas essas empresas entendem que a melhor
forma para se desenvolver e passar por momentos de crise é ter um modelo de
empreendimento sustentável.

ISENÇÃO
Isenção é a dispensa do pagamento de alguma taxa ou tributo. Esse conceito é muito
presente na vida de todas as pessoas e instituições, uma vez que existem diversos
impostos ou outras formas de taxa que oferecem a possibilidade de isenção.

Normalmente essa isenção é cedida apenas para uma parte da população, como é o
caso dos impostos. Dessa forma, é necessário procurar quais critérios são utilizados
para conceder a isenção de alguma taxa ou imposto.

A isenção é muito importante, pois está presente em diversas partes da economia e


também em diversos processos burocráticos. Portanto, é necessário entender quais
tipos de isenção existem e a forma de se obter esse benefício.

ISI - INDUSTRIALIZAÇÃO POR


SUBSTITUIÇÃO DAS IMPORTAÇÕES
Industrialização por Substituição das Importações é uma teoria econômica muitas
vezes adotada por países emergentes. Essa abordagem teórica busca proteger as
indústrias locais e desenvolver os setores produtivos e também o comércio nacional.

Portanto, o ISI - Industrialização por Substituição das Importações busca fortalecer a


economia local, diminuindo a dependência que esse país tem em relação ao exterior.
Por conta disso, existem diversas medidas que são tomadas para essa mudança nas
estruturas locais.

Para isso, o governo deve utilizar diversas ferramentas monetárias, além de


traçar uma estratégia de como serão feitas as mudanças na política econômica do
país. Dessa forma, o Banco Central pode ser fundamental para o sucesso dessa
industrialização

THE CAPITAL ADVISOR 636


ISS
ISS é um imposto que incide na prestação de serviço, tanto de empresas quanto
daqueles serviços realizados por profissionais autônomos. Esse imposto é recolhido
pelas cidades, portanto fica sob responsabilidade dos municípios a cobrança desse
tributo.

Esse tributo substitui um antigo imposto conhecido como ISSQN, uma sigla para
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza. E ele é muito importante pois é uma
das principais formas de tributar o setor de serviços, uma vez que engloba todo o tipo
de serviço prestado.

O ISS foi criado por meio da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, que
passou a regulamentar uma lista de quais serviços devem pagar esse imposto. Vale
lembrar que a alíquota cobrada é definida pelo município.

ITBI
ITBI é um imposto cobrado no momento da compra de um imóvel. O Imposto de
Transmissão de Bens e Imóveis é um imposto cobrado pela prefeitura e seu
pagamento é obrigatório, dessa forma esse imposto fica sob responsabilidade
municipal.

O ITBI é cobrado mesmo em casos que a compra seja de um imóvel na planta. Em


casos como esse o imposto é cobrado somente após a finalização da construção,
ficando sob responsabilidade do proprietário.

No caso de imóveis que são transmitidos por herança ou doação não se aplica esse
imposto. Porém para cada um desses casos existe um imposto específico, sendo o
ITCD ou ITCMD, sigla de Imposto Sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação, e é
cobrado pelo Estado.

ITCMD - IMPOSTO DE TRANSMISSÃO


CAUSA MORTIS E DOAÇÃO
ITCMD - Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação é um imposto cobrado
sobre heranças e doações recebidas. Esse imposto é de competência estadual e
também do Distrito Federal, portanto a aplicação, alíquotas e procedimentos ficam
sob responsabilidade dessas esferas.

THE CAPITAL ADVISOR 637


O fato gerador desse imposto é a transmissão causa mortis de imóveis e doação de
qualquer bem ou direito. Ou seja, sempre que os herdeiros recebem um imóvel em
decorrência da morte do proprietário, eles devem recolher o tributo nas alíquotas
previstas em seu estado.

Portanto, é fundamental entender como funcionam as alíquotas e também o


pagamento desse imposto. Isso garante que não vai ocorrer nenhum problema
durante esses processos que ocorrem em momentos tão sensíveis.

ITR - IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE


TERRITORIAL RURAL
ITR - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural é um imposto que incide
sobre o valor fundiário de toda propriedade rural. Esse imposto é semelhante ao
IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) porém incide naquelas propriedades
localizadas em área rural.

Segundo a Receita Federal, o ITR - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural


visa desestimular os grandes latifúndios improdutivos, pois a alíquota é maior para
propriedades de maior área e baixo grau de utilização.

Dessa forma, o ITR é um imposto muito importante tanto para a arrecadação da


União, quanto para a parte social. Uma vez que áreas com baixo grau de utilização
acabam afetando a vida de toda a população ao redor.

IVA
IVA é um imposto que incide sobre o valor agregado. Esse modelo de tributação
faz parte do projeto de reforma tributária proposto pelo governo brasileiro, e busca
facilitar e desburocratizar a parte de impostos do país.

É extremamente importante que a parte tributária de um país seja equilibrada e


também seja de fácil entendimento. Isso faz com que a população e todos os agentes
envolvidos na parte de produção e comercialização de bens e serviços tenham
ciência sobre os impostos que pagam.

Com isso, o IVA é um modelo muito simples de tributação, o que faz com que o
pagamento de impostos seja mais fácil. Dessa forma, o IVA pode ser uma ferramenta
importante contra a sonegação fiscal, além de trazer melhorias para o processo de
arrecadação.

THE CAPITAL ADVISOR 638


IVV - ÍNDICE DE VELOCIDADE DE VENDAS
IVV - Índice de Velocidade de Vendas é um indicador utilizado para mensurar a
velocidade que novos produtos ou empreendimentos imobiliários são adquiridos
pelo mercado. Esse indicador é muito utilizado no mercado imobiliário.

O IVV - Índice de Velocidade de Vendas é uma das formas de avaliar se uma empresa
desse setor é boa ou não. Uma vez que um bom resultado desse índice significa que a
empresa não tem dificuldades em relação a liquidez desses produtos.

O IVV pode ser um indicador muito útil para investidores interessados no


mercado imobiliário, especialmente para aqueles que desejam investir em Fundos
imobiliários pois é uma forma de analisar o quão aquecido está esse mercado.

J
JCP - JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO
JCP - Juros sobre Capital Próprio é uma das formas de uma empresa distribuir
o lucro entre os seus acionistas, titulares ou sócios. O JCP beneficia tanto os
investidores, quanto a própria empresa, portanto é uma ferramenta positiva para
todos os envolvidos.

O investidor recebe uma quantia de dinheiro equivalente a quantidade de Ações que


ele detém dessa empresa. Por outro lado, a empresa tem um benefício contábil, pois
o dinheiro usado para o pagamento de JCP é considerado como despesa por serem
realizados antes do lucro líquido.

Dessa forma o JCP é uma ferramenta muito interessante para o mercado financeiro.
Os Juros sobre Capital Próprio, junto aos dividendos são algumas das formas de
rentabilizar seu dinheiro através de investimentos em empresas de capital aberto.

JOESLEY DAY
Joesley Day é um acontecimento político que impactou também o mundo dos
investimentos. Ocorreu em 17 de maio de 2017, onde houve o vazamento de uma
conversa entre o ex-presidente Michel Temer e Joesley, um dos empresários
responsáveis pela empresa JBS.

THE CAPITAL ADVISOR 639


O vazamento dessas informações acabaram criando uma crise política muito forte
naquele momento. Isso fez com que as discussões sobre a reforma da previdência
que ocorria naquele momento ficassem em segundo plano.

Essa instabilidade acabou afetando a empresa e também o mercado financeiro em


um geral, já que criou-se uma grande dúvida quanto à integridade do presidente e
do seu governo. Além disso, foi descoberto o uso de informação privilegiada por parte
dos empresários da JBS.

JOGO DE SOMA ZERO


Jogo de soma zero é um sistema de jogos em que o ganho de um jogador representa
necessariamente a perda para o outro jogador. O conceito do jogo de soma zero faz
parte de um ramo da matemática aplicada chamada teoria dos jogos.

Tanto o conceito de jogo de soma zero quanto a teoria dos jogos é muito utilizada
em momentos de tomada de decisão uma vez no mercado financeiro, por exemplo,
normalmente o lucro de um agente é consequência do prejuízo de outro agente.

Por conta disso, aqueles investidores que entendem um pouco sobre o jogo de soma
zero e da teoria dos jogos, acabam tendo vantagem sobre outros investidores.
Portanto, essa área da matemática acabou se tornando muito popular com o passar
dos anos.

JOINT VENTURE
Joint Venture é uma espécie de acordo comercial que ocorre entre duas ou mais
empresas. Esse acordo tem como finalidade unir os recursos e também os esforços
para beneficiar todas as empresas envolvidas nesse projeto.

Essa união não muda a estrutura das empresas, ou seja, cada uma delas vai manter
toda a sua identidade, gestão e até mesmo as ações na bolsa de valores. Portanto,
se diferencia de uma fusão ou aquisição.

Com isso, o joint venture é uma estratégia muito interessante para aquelas empresas
que desejam se desenvolver com o apoio de outras instituições. Dessa forma, o joint
venture pode trazer diversos benefícios para todos os agentes envolvidos.

THE CAPITAL ADVISOR 640


JOLTS
JOLTs é uma pesquisa de ofertas de emprego e desligamento de funcionários
divulgada mensalmente nos Estados Unidos da América. Esse relatório é um dos
principais relatórios para entender a situação econômica do país.

Com esse relatório fica mais fácil entender como está a demanda pela mão de obra,
ou seja, facilita a análise de como está sendo a criação de novos empregos no país.
Uma vez que ao ter um grande número de desligamentos, pode indicar algum
problema na economia.

Para entender melhor como é mensurado o JOLTs é necessário entender sua


metodologia, uma vez que a forma como é calculado é de extrema importância para
o resultado final. A metodologia é parte fundamental da criação de relatórios e dados
sobre a economia.

JOMO - JOY OF MISSING OUT


JOMO - Joy of Missing Out é o termo utilizado para o estilo de vida que busca
valorizar a vivência fora das redes sociais e do mundo tecnológico.

A expressão foi traduzida para o português como “alegria de ficar de fora” e, na


prática, não diz respeito à exclusão permanente do mundo virtual, mas à diminuição
e seleção de quando e o que consumir na internet.

O JOMO surgiu como resposta cultural ao FOMO e ao FOBO, ambos atrelados ao


uso excessivo da internet e aos problemas de saúde decorrentes desse hábito, como
aumento do estresse, ansiedade e depressão.

JORNADA DO CONSUMIDOR
Jornada do Consumidor é a sequência de todas as ações que um indivíduo percorre
no processo de compra, desde a percepção de que tem uma necessidade, até o
momento que finaliza a compra.

A função de mapear essas etapas, que todos os compradores passam e, geralmente,


nem se dão conta, é tornar visível a experiência do cliente e revelar como se dá o
caminho da compra desde antes do indivíduo se tornar um consumidor final.

Compreender esse processo é muito útil em estratégias de marketing e venda. A


empresa consegue criar e oferecer melhores conteúdos de acordo com cada etapa e
atrair mais clientes, elevando o seu lucro.

THE CAPITAL ADVISOR 641


JUNK BOND
Junk Bond são títulos de renda fixa de alto risco no mercado financeiro. Esses ativos,
também conhecidos no Brasil como “Títulos Podres”, oferecem alto rendimentocomo
forma de compensar a elevada volatilidade que apresentam.

Os emissores de títulos de alto risco, no geral, são empresas que estão iniciando,
endividadas, ou até mesmo falindo, e procuram se financiar por meio da geração
desses papéis.

O risco ao comprar Junk Bond consiste justamente na alta probabilidade de


inadimplência, uma vez que o emissor do título talvez não consiga pagar os
investidores.

JUNTA COMERCIAL
Junta Comercial é o órgão responsável por registrar e armazenar quaisquer atividades
ligadas a empresas e sociedades empresariais que ocorram no território nacional.

Este órgão se caracteriza como uma autarquia, ou seja, é um órgão administrativo


indireto do governo, mas regulamentado pelo Departamento Nacional de Registro
e Comércio (DNRC) e subordinado à Secretaria da Fazenda de cada estado do país.

Desse modo, as empresas precisam levar o contrato social para ser registrado na
Junta Comercial, pois só assim suas atividades ficarão regularizadas e de acordo
com a lei.

JURO NEUTRO
Juro Neutro é o nome dado para a taxa de juros que permite o crescimento econômico
sem resultar em aumento da inflação. Ele seria uma espécie de “juros ideal” para o
estímulo de um país.

Também conhecido como “juro estrutural”, “taxa natural’’ ou “taxa de equilíbrio”, ele
acompanha a estabilidade da taxa de inflação ao longo do tempo. Isto significa que o
Juro Neutro não possui uma taxa fixa.

Assim, quando o Banco Central determina a Taxa básica de juros (Selic), é


justamente no intuito de encontrar uma taxa de juros – o Juro Neutro - que entre em
equilíbrio com o índice de inflação e possibilite o crescimento da economia.

THE CAPITAL ADVISOR 642


JURO REAL
Juro Real é o tipo de taxa de juros que representa de forma mais fidedigna a
rentabilidade de um investimento. Em outras palavras, ele indica, na prática, o
quanto o seu dinheiro cresceu.

Isso ocorre porque este tipo de juros desconta o impacto da inflação. Ou seja, o juro
real corresponde à taxa de juros nominal menos a inflação do período em que foi
realizado o investimento.

No caso de um empréstimo, por exemplo, o Juro Real aponta o quanto o credor, ou o


banco, realmente lucrou com a transação.

JUROS
Juros é o rendimento obtido quando se empresta dinheiro a alguém, levando em
conta o período e as condições preestabelecidas antes do empréstimo.

Em outras palavras, juros são a remuneração que o devedor, aquele que realizou o
empréstimo, deve pagar ao credor, sujeito que emprestou o dinheiro, de acordo com
um percentual sobre o valor emprestado.

Dessa forma, a cobrança da porcentagem pode ser realizada por dia, por mês ou
por ano, e funciona como meio de compensar o credor pelo tempo que ficará sem o
dinheiro que foi emprestado.

JUROS ANTECIPADOS
Juros Antecipados é um tipo de taxa de juros cobrada no momento inicial da
negociação. Ou seja, o devedor precisa pagar a taxa cobrada pela instituição
financeira no momento imediato.

Também chamado de “descontos no ato”, esse tipo de juros não é tão comum de
ser cobrado para o consumidor em geral, principalmente aqueles que realizam as
compras no varejo.

Contudo, a cobrança dos Juros Antecipados pode ocorrer em alguns empréstimos


ou operações de antecipação, quando empresas do setor financeiro solicitam que o
cliente adiante um parcelamento da dívida.

THE CAPITAL ADVISOR 643


JUROS COMPOSTOS
Juros Compostos é um tipo de taxa de juros, caracterizada por incidir tanto sobre o
valor inicial, quanto sobre o valor dos juros acumulados ao longo do tempo.

Também conhecido como “juros sobre juros”, os Juros Compostos são o tipo de juros
mais comuns atualmente no sistema financeiro brasileiro, já que podem ser uma
boa forma de geração de riqueza ao longo prazo.

Como o acréscimo de juros é exponencial, quanto maior o tempo de investimento,


maior o valor acumulado ao final. Isto porque a cada mês que passa, o investidor
ganha mais do que no mês anterior.

JUROS DE MORA
Juros de Mora é uma modalidade de juros que entra em ação quando existe atraso no
pagamento de alguma conta. Eles incidem sobre qualquer tipo de débito e possuem
um percentual fixo.

A cobrança desse tipo de juros é feita sobre o valor em aberto e aumenta conforme
o passar dos dias. Ou seja, quanto mais dias a conta ficar sem ser paga após o
vencimento, maior será o valor final dos juros.

A ideia do Juros de Mora é, fundamentalmente, ressarcir o credor pelo tempo que


ficou sem o dinheiro e, ao mesmo tempo, punir o devedor pelo atraso no pagamento.

JUROS EMBUTIDOS
Juros Embutidos é um acréscimo no valor final de uma compra feita a prazo,
geralmente realizado de forma oculta, ou seja, sem deixar a informação explícita
para o consumidor.

Esse tipo de taxa de juros busca recompensar o vendedor pelo prazo a mais que ele
concede para o cliente efetuar o pagamento. A forma de retribuir o parcelamento da
dívida seria, então, o aumento do lucro sobre a venda.

Assim, dado que essa cobrança geralmente não é apresentada claramente


como acréscimo de juros, o consumidor que realiza compras a prazo tem o seu
planejamento financeiro afetado. E isso ocorre, muitas vezes, sem que o cliente
perceba.

THE CAPITAL ADVISOR 644


JUROS FUTUROS
Juros Futuros é a taxa de juros que representa a estimativa do mercado para o valor
dos juros futuramente. Como o próprio nome diz, a atuação deles ocorre em títulos
que possuem vencimento a longo prazo.

Eles têm a tendência de ser mais altos do que as taxas de juros atuais, como a Taxa
Selic e o CDI, visto que a incerteza de quem investe em títulos futuros é muito maior.
E, seguindo a lógica do mercado, quanto maior o risco, maior a recompensa.

Por terem uma grande variedade de vencimentos – os títulos podem ter prazo de 1
mês, 1 ano, 10 anos, etc. – os Juros Futuros fornecem uma previsibilidade em relação
a direção dos juros nos diferentes momentos da economia.

JUROS NOMINAIS
Juros Nominais é a taxa de juros que as instituições declaram quando se contrata
um ativo. Ela representa o percentual de rendimento bruto do investimento, sem
descontar o impacto da inflação.

Por esta característica, os Juros Nominais não revelam verdadeiramente o quanto


o dinheiro cresceu, ou seja, o quanto o patrimônio foi valorizado. Isto porque existe
uma diferença entre o que é anunciado e a verdadeira rentabilidade.

O que provoca a disparidade entre esses dois valores é o índice de inflação.


Consequentemente, os investidores podem acabar se iludindo, visto que quanto
maior for a taxa de juros apresentada, maior a percepção de lucro no investimento.

JUROS POSTECIPADOS
Juros Postecipados é um tipo de taxa de juros cobrada ao final de cada parcelamento
de uma dívida, não havendo, portanto, pagamento no momento inicial da compra.

Os Juros Postecipados servem como uma forma de recompensar o vendedor


pelo prazo a mais que ele concedeu ao cliente para o pagamento da conta e, por
consequência, o tempo a mais que ficou sem receber o dinheiro.

Trata-se de uma forma de juros comum, visto que ela está presente em muitas
compras realizadas a prazo, como o parcelamento de produtos como roupas, carro,
eletrodomésticos, entre outros.

THE CAPITAL ADVISOR 645


JUROS SIMPLES
Juros Simples é uma das formas de incidência dos juros sobre um determinado
empréstimo, investimento ou dívida, na qual a aplicação se dá somente sobre o
montante inicial.

Posto que o valor da taxa não se altera ao longo do tempo, este tipo de juros
possuiuma curva de crescimento linear.

Ou seja, o pagamento dos juros simples é feito de maneira constante: o investidor


recebe os lucros em cima do montante inicial uma vez por mês, ou uma vez por ano.

JUST IN TIME
Just in Time é um sistema de produção que visa eliminar desperdícios e produzir
apenas a quantidade exata de um produto de acordo com a demanda, evitando a
formação de estoques.

O objetivo principal do Just in Time é produzir bens e serviços no momento exato em


que são necessários, utilizando da forma mais enxuta possível os recursos materiais
e humanos da empresa.

Para tanto, o Just in Time implementa técnicas de padronização da produção que


focam na agilidade do processo e na redução de custos, de forma que o cliente receba
a encomenda no tempo certo.

JUSTIFICAÇÃO PELO ESFORÇO


Justificação pelo esforço é a tendência natural humana de dar mais valor para as
atividades e conquistas que requerem mais esforço e são mais difíceis de alcançar.

Esse viés comportamental parte de uma certa romantização daquilo que é mais
difícil, estabelecendo uma relação de proporcionalidade direta entre o esforço e o
sucesso individual. Em outras palavras, quanto maior o esforço, maior a conquista.

Embora frequentemente o esforço seja importante para o sucesso, a justificação


pelo esforço pode fornecer uma visão distorcida dos fatos, pois algumas vezes as
atividades mais difíceis têm valor igual ou menor a aquelas de maior facilidade.

THE CAPITAL ADVISOR 646


K
KD
Kd é o custo de capital de terceiros de uma empresa, ou seja, o que corresponde a
todos os recursos obtidos por uma instituição externa à firma.

Essa é uma forma de um negócio conseguir crédito através de empréstimos e


financiamentos realizados por instituições financeiras. Assim, esse capital serve
como um adicional aos ativos da empresa.

Isso possibilita o alcance de alguns objetivos dessas empresas, como equilibrar o


fluxo de caixa, pagar multas e taxas, investir no processo operacional da empresa,
refinanciar solicitações de crédito anteriores, entre outros.

KEYNESIANISMO
Keynesianismo é um conjunto de políticas econômicas propostas pelo economista
britânico John Maynard Keynes na primeira metade do século XX.

A ideia central da teoria de Keynes é a necessidade de uma intervenção do Estado na


economia, ainda que dentro dos limites do livre mercado, de forma a garantir o Pleno
Emprego e o Bem-estar Social.

No seu livro “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”, de 1936, o economista


defende a importância da implementação de programas de incentivo econômico por
parte dos governos para assegurar a estabilidade empregatícia nos países.

KIT BRASIL
Kit Brasil é um pacote teórico composto pelos principais ativos do mercado financeiro
que, quando são valorizados individualmente, representam uma valorização do kit
como um todo.

Ele pode ser um indicador do otimismo ou pessimismo dos agentes do mercado


financeiro em relação às perspectivas para o futuro do Brasil.

O termo geralmente se refere à combinação entre o índice da bolsa de valores, a


comparação do Real frente ao dólar, o indicador de risco do país e a variação da
taxa de juros.

THE CAPITAL ADVISOR 647


KNOW-HOW
Know-How é um conjunto de conhecimentos técnicos e práticos que conferem
competência a algum profissional ou empresa em determinada atividade.

A expressão em inglês, que significa “saber como” ou “saber fazer”, é muito utilizada
no universo do mercado e das corporações, em especial pela constante necessidade
das empresas de se destacarem nesses ambientes marcados pela concorrência.

O Know-How exige uma série de preparações, investimentos e aprimoramento


constantes para que tanto o profissional, quanto o negócio se destaquem como
especialistas e estejam aptos às mudanças do mercado.

KPI - KEY PERFORMANCE INDICATOR


KPI - Key Performance Indicator é um indicador que serve como métrica para
quantificar o desempenho de uma empresa, tendo como base quais eram os seus
objetivos e quais foram os resultados alcançados.

Esses indicadores de desempenho têm como função avaliar a eficácia das ações
tomadas pela empresa, assim como determinar a evolução da mesma ao longo da
busca por seus objetivos.

Os KPI são muito utilizados por chefes e executivos de empresas e também são
muito úteis para esclarecer qual o próximo passo na direção da meta que deve ser
atingida.

KYC - KNOW YOUR CLIENT


KYC – Know Your Client é uma estratégia utilizada por instituições financeiras para
coletar um conjunto de informações sobre o consumidor, no intuito de avaliar os
riscos de cada pessoa e evitar possíveis atividades ilícitas.

Estipulado por lei, o Know Your Client possui uma série de regras e procedimentos, os
quais cada empresa deve aplicar durante todos os processos relacionados ao cliente,
desde o cadastro e abertura da conta, até as transações financeiras.

O termo, traduzido para o português como “Conheça o Seu Cliente”, é muito utilizado
no mundo dos negócios, especialmente por empresas que correm riscos de fraudes,
financiamento ao terrorismo, corrupção, lavagem de dinheiro, etc.

THE CAPITAL ADVISOR 648


L
LACUNA DE EMPATIA
Lacuna de Empatia é um viés comportamental que afeta a capacidade do ser
humano de interpretar os acontecimentos e tomar decisões dependendo do estado
emocional em que se encontra.

Esse viés faz com que as pessoas tenham dificuldade de se colocar no lugar do outro,
mesmo que esse outro seja a própria pessoa no futuro, de acordo com as emoções do
momento. Isso o impede de tomar decisões de forma racional.

Ao subestimar a influência do próprio estado mental e emocional no momento de


agir, a Lacuna de Empatia pode gerar muitos arrependimentos relacionados às
escolhas feitas no calor da emoção.

LAIR
LAIR é o Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social, indicador financeiro
que representa os valores adquiridos pela empresa antes da aplicação das taxas de
impostos, como o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

Esse indicador é responsável por assinalar se o período foi lucrativo ou não, apenas
de acordo com as suas operações. Isso significa que o LAIR exclui as movimentações
financeiras do seu cálculo.

Nesse sentido, ele faz parte do cálculo do lucro operacional do negócio e é importante
para que a empresa tenha um controle com relação ao montante de recursos
destinados ao governo.

LAISSEZ FAIRE
Laissez Faire é uma expressão que se refere ao modelo político e econômico que visa
a não intervenção estatal, mais conhecido como Liberalismo.

O termo em francês, traduzido como “deixe fazer”, está relacionado com a ideia de
livre mercado e com a necessidade do Estado se abster do controle da economia.

THE CAPITAL ADVISOR 649


Os defensores desse modelo acreditam que o mercado é capaz de se regular sozinho
através da lei de oferta e demanda, e que a atuação do Estado só atrapalharia o
andamento natural da economia.

LAJIDA
LAJIDA é o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, um indicador
financeiro que representa a geração de caixa operacional de uma empresa.

Em outras palavras, o LAJIDA é o quanto o negócio gera de lucro apenas considerando


as suas atividades operacionais, antes de ser descontado o que a empresa gastou
com juros e impostos, e perdeu com depreciação e amortização.

Trata-se de um indicador muito utilizado para avaliar empresas listadas no


mercado da bolsa de valores. Ele é usufruído por investidores e administradores de
empresas, pois possibilita que seja analisado todo o processo da geração de valor.

LAJIR
LAJIR é o Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda, um indicador que representa o
desempenho do lucro operacional de uma empresa.

Também conhecido pela sua sigla em inglês, EBIT (Earnings Before Interest and
Taxes), o LAJIR exclui as despesas ou receitas financeiras, contabilizando somente a
geração de lucro resultante das atividades operacionais.

Dessa forma, com esse indicador de desempenho, é possível ter mais conhecimento
sobre a lucratividade de um negócio, além de ser uma ferramenta que possibilita
comparar a produtividade entre as empresas.

LÂMINA DO FUNDO
Lâmina do Fundo é um documento que contém as principais informações sobre
os indicadores de carteira e as características operacionais de cada aplicação em
Fundos de Investimento.

Esse documento resume os objetivos, performance, taxas, a rentabilidade


acumulada, a política de investimentos, o valor mínimo para a aplicação, e diversas
outras informações sobre um fundo de investimentos.

Ele é fundamental para os cotistas, ou seja, pessoas que possuem uma fração (cota)
do capital que compõem um fundo de investimentos, já que a Lâmina do Fundo ajuda
a analisar se vale a pena ou não investir em determinado fundo.

THE CAPITAL ADVISOR 650


LARGE CAPS
Large Caps é uma empresa de grande porte, que possui alta capitalização na bolsa
de valores e é reconhecida por liderar o mercado no qual atua.

Também chamada de “blue chips” ou “ações de primeira linha”, esse tipo de empresa
possui um crescimento estável e acaba sendo a opção mais segura para aqueles
como Perfil de investidor mais conservador, ou para quem está iniciando.

Para ser considerada uma Large Caps, a empresa precisa ter capitalização igual ou
acima de 10 bilhões de dólares, perdendo apenas para as Mega Caps, que possuem
capitalização igual ou acima de 200 bilhões de dólares.

LASTRO
Lastro é uma garantia de valor implícita para que um ativo seja reconhecido e aceito
no mercado. Em outras palavras, ele é um segundo ativo que atesta o valor do
primeiro, possibilitando que este último seja negociado.

Antigamente, a emissão de moedas era feita mediante um lastro: o ouro. Dessa


forma, o ouro era a garantia do valor da moeda do país e quanto mais reserva em
ouro país tinha, mais poderia emitir moeda.

Atualmente o lastro é muito presente no mercado financeiro e tem um papel


importante para manter as ações do mercado. Pode ser usado, por exemplo, para
garantir o valor de um Fundos de Investimento, um título ou as negociações de
diferentes tipos de ativos.

LAVAGEM DE DINHEIRO
Lavagem de dinheiro é uma prática utilizada para encobrir a origem de bens ou
valores frutos de ações ilegais. A intenção é que esse capital aparente ter origem
lícita e que seja difícil rastrear ou provar a sua origem ilícita.

Isso ocorre pois o dinheiro obtido através de atividades ilícitas não pode ser utilizado
imediatamente, pois a Receita Federal identificaria a irregularidade.

Dessa forma, por meio de operações financeiras, a lavagem de dinheiro serve para
“limpar” o dinheiro e justificar os valores obtidos por meios ilegais, dando uma
aparência de legalidade para a sua origem.

THE CAPITAL ADVISOR 651


LAY OFF
Lay Off é uma estratégia utilizada por empresas que estão passando por situações
de crise financeira ou que necessitam reduzir os custos de produção. Trata-
se da suspensão temporária do contrato de trabalho, evitando a demissão dos
trabalhadores.

A alternativa busca uma redução de pessoal e de custos diante de um cenário


economicamente desfavorável, no intuito de evitar os gastos com indenizações por
demissões e a perda de mão de obra qualificada.

Essa medida está prevista em lei e na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e
permite que a empresa, caso consiga se recuperar da crise, realoque os profissionais
que ficaram temporariamente afastados.

LBO - LEVERAGED BUYOUT


LBO - Leveraged Buyout é a aquisição de uma empresa feita com uma quantidade
significativa de capital emprestado, sendo que os ativos da empresa são utilizados
posteriormente como garantia pelo empréstimo.

Também chamada de “compra alavancada” ou Highly Leveraged Transaction, são


transações altamente alavancadas, que ocorrem somente se os compradores da
empresa demonstrarem que conseguem sustentar o crescimento da mesma.

O LBO é um tipo de estratégia utilizada no investimento em Private Equity, o qual


consiste em comprar uma participação em empresas não públicas, ou em empresas
públicas com a intenção de torná-las não públicas.

LCA
LCA é a Letra de Crédito do Agronegócio, um título de renda fixa emitido por bancos.
É um investimento de baixo risco, com alta rentabilidade, sem incidência de Imposto
de Renda e ideal para aqueles que desejam diversificar a carteira de investimentos.

Ao investir em LCA, o investidor está emprestando dinheiro para o banco que, por
sua vez, utilizará esse dinheiro para financiar o setor agrícola. Por não possuir
taxação, o investidor recebe em troca o seu dinheiro acrescido de uma taxa de juros.

O vencimento e a taxa de rentabilidade são definidos no momento da compra. Além


disso, o LCA é protegido por meio do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que cobre o
valor de até R$ 250.000,00 por pessoa física.

THE CAPITAL ADVISOR 652


LCI - LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO
LCI – Letra de Crédito Imobiliário é um investimento de renda fixa emitido por
bancos. Ele é isento de imposto de renda e garante retornos superiores aos
investimentos tradicionais da Poupança.

Ao aplicar em uma LCI, o investidor oferece um empréstimo ao banco em troca de


uma rentabilidade. O banco, por sua vez, utiliza o capital adquirido por meio desse
tipo de aplicação para financiar empreendimentos do setor imobiliário.

Dessa forma, esse tipo de investimento é rentável tanto para os investidores, quanto
para os bancos. Além disso, por ter um vencimento previamente estabelecido, os
investidores conseguem ter uma boa ideia de qual será a rentabilidade até o fim do
prazo.

LDO - LEI DE DIRETRIZES


ORÇAMENTÁRIAS
LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias é o documento que orienta a elaboração das
metas e prioridades do governo para o ano seguinte. Ela se baseia no orçamento do
ano anterior e serve de guia para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Para isso, essa Lei estabelece diretrizes, tais como metas e prioridades do governo,
alterações na legislação tributária, limite de despesas dos Poderes, fixa o montante
de recursos que o governo deve economizar, entre outras.

Esse modelo orçamentário para a gestão do dinheiro público foi introduzido no


Brasil através da Constituição Federal de 1988, com o objetivo de permitir que o
poder público desempenhe suas funções com critério e planejamento consistente.

LEAN MANUFACTURING
Lean Manufacturing é uma filosofia de gestão de fábricas que prega a eliminação
de desperdícios, com o objetivo de aumentar a produção e os lucros e minimizar os
custos do processo.

A ideia dessa prática, que pode ser traduzida para o português como “manufatura
enxuta”, é não perder a qualidade dos produtos e, ao mesmo tempo, dar conta das
demandas do mercado.

THE CAPITAL ADVISOR 653


O Lean Manufacturing possibilita que as operações de logística, transporte e
armazenamento dos produtos sejam otimizadas, tornando a empresa mais eficiente,
com menos burocracia e em um menor período de tempo.

LEAN OFFICE
Lean Office é a aplicação da filosofia da eliminação de desperdício dentro do
escritório, através de medidas enxutas que aprimoram as atividades administrativas
de uma empresa.

Esta prática é uma forma adaptada do Lean Manufacturing, sendo que este busca
aplicar a eliminação de desperdício na fabricação de produtos nas grandes indústrias.

A utilização do Lean Office é muito relevante para as empresas que procuram


otimizar seus processos administrativos eliminando desperdícios no fluxo de
informação e na execução de atividades.

LEAN STARTUP
Lean Startup é a aplicação da filosofia da eliminação de desperdícios e da eficiência
de gestão nas Startups. A ideia consiste em utilizar os recursos de forma inteligente
para o crescimento do negócio, apostando na agilidade dos processos.

Traduzido de modo literal como “Startup enxuta”, esse termo abarca um conjunto
de conceitos, metodologias e processos que guiam o empreendedor para a inovação
de sua empresa, de modo que ele consiga aumentar a rentabilidade e manter a
qualidade do produto.

Trata-se de compreender que o problema, ou seja, a necessidade do cliente, e a


solução, que seria o produto, são desconhecidos e que o processo para se descobrir
ambos é baseado na iteração.

LEASEBACK
Leaseback é um tipo de contrato no qual o proprietário de um bem ou de um ativo o
vende e, posteriormente, o aluga de volta. Troca-se, então, os papéis: o comprador se
torna o locador e o vendedor se torna o locatário.

Esse contrato é garantido pela Lei 6.099/74, que diz respeito às operações de
arrendamento mercantil. Apesar disso, os detalhes da operação, como o valor do
aluguel e a duração do contrato, podem ser negociados diretamente entre locador
e locatário.

THE CAPITAL ADVISOR 654


As operações financeiras desse tipo são muito utilizadas por determinadas empresas
no Brasil, uma vez que o Leaseback é uma forma dessas empresas conseguirem
obter recursos para o caixa e ainda fazem uso do objeto ou bem em questão.

LEASING
Leasing é um tipo de contrato que possibilita a uma pessoa, seja ela física ou jurídica,
a utilização de um determinado bem por um certo período.

O Leasing estabelece um contrato entre o arrendador, que pode ser um banco ou


uma sociedade de arrendamento mercantil, e um arrendatário, que é a pessoa que
solicita a operação.

Esta operação é semelhante a um contrato de aluguel, na qual o arrendador é o


proprietário do bem em questão, mas a posse é passada para o arrendatário
durante o período estipulado no acordo entre os dois.

LEED
LEED é uma certificação para empreendimentos sustentáveis. Ela é a sigla para
Leadership in Energy and Environmental Design, que pode ser traduzido como
Liderança em Energia e Design Ambiental.

Essa certificação foi criada em 1993 pelo United States Green Building Council e é
adotada em mais de 160 nações. No Brasil, ela começou a ser aderida a partir de
2006, momento no qual surgiram os primeiros projetos com certificação LEED.

Ela possui várias modalidades e tipos diferentes, mas todas possuem um objetivo
em comum, que é o de promover melhores práticas e mudar a mentalidade das
construções, tornando-as mais sustentáveis.

LEI COMPLEMENTAR
Lei Complementar é um tipo de lei do ordenamento jurídico brasileiro, que possui
a finalidade de regulamentar as normas previstas na Constituição Federal de 1988.

Ela é considerada, juntamente com a Lei Ordinária (LO), um tipo normativo que pode
ser considerado como “lei em sentido estrito”.

A Lei Complementar (LC) está prevista na própria Constituição, na qual está


estipulado os assuntos que abarcam a Lei Complementar, assim como os processos
dentro do legislativo para a sua aprovação.

THE CAPITAL ADVISOR 655


LEI DAS SA
Lei das SA é a lei que rege as Sociedades Anônimas e que foi responsável por
proporcionar o desenvolvimento da bolsa de valores no Brasil.

As Sociedades Anônimas são um tipo de sociedade empresarial dividida por ações, na


qual a responsabilidade dos sócios e acionistas sobre o negócio é limitada de acordo
com o preço de emissão das ações adquiridas.

Implementada em 1976 pelo então presidente Ernesto Geisel, a Lei das SA passou
por diversas mudanças ao longo dos anos, no intuito de adaptá-las às modificações
do mercado financeiro.

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL


Lei de Responsabilidade Fiscal é um mecanismo legal que regulamenta a utilização
de recursos públicos, com o intuito de fazer com que os governantes controlem os
gastos a partir das metas orçamentárias e do limite de despesas.

Oficialmente chamada de Lei Complementar nº 101/2000, ela é importante para


prevenir e corrigir situações que prejudiquem o equilíbrio das contas públicas, já que
faz com que haja mais controle e transparência dos gastos.

Por conta dos limites estabelecidos, a Lei faz com que os governantes tenham um
planejamento de investimentos, estipulando metas fiscais periódicas.

LEI DE SAY
Lei de Say é uma teoria econômica que estabelece uma relação entre o preço dos
produtos e serviços com a demanda do consumidor e a disponibilidade do produto
no mercado.

Nesse sentido, essa teoria econômica defende que a oferta antecede a demanda,
ou seja, é a oferta que cria a demanda. A partir disso, estabelece-se os preços dos
produtos no mercado.

Também conhecida como Lei dos Mercados e Lei dos Mercados de Say, ela é uma das
principais teorias na área econômica e serve como ponto de partida para diversos
estudos sobre economia.

THE CAPITAL ADVISOR 656


LEI KANDIR
Lei Kandir é uma lei complementar brasileira, que dispõe sobre os impostos dos
estados e do Distrito Federal, no que diz respeito às operações referentes à circulação
de mercadorias e serviços (ICMS).

Publicada em 13 de setembro de 1996, a Lei Kandir entrou em vigor no dia 01 de


novembro de 1996, e leva no seu nome a referência ao seu autor, Antônio Kandir. Na
época, ele era Ministro do Planejamento do governo de Fernando Henrique Cardoso.

No intuito de estimular as exportações, tendo como lema “exportar é o que importa”,


esta Lei determina a isenção do tributo do ICMS dos produtos e serviços que são
destinados à exportação.

LEILÃO
Leilão é uma forma de comprar e vender produtos. Ele é um processo de venda
utilizado por órgãos públicos e empresas privadas, no qual são negociados itens de
diferentes valores e categorias.

Apesar de ser associado com produtos raros e com preços elevados, o Leilão serve
para comercializar qualquer tipo de produto, por vezes com um preço acessível e em
boas condições, mesmo sendo seminovos e usados.

A participação é descrita no edital do leilão, mas qualquer pessoa que atenda aos
requisitos solicitados neste documento pode participar.

LEILÃO DE ABERTURA
Leilão de Abertura é um tipo de leilão que antecede a abertura do pregão da bolsa de
valores. Ele ocorre durante os 15 minutos anteriores à abertura do pregão regular e
serve como um “pré-market”.

Nesse tipo de leilão, os investidores podem registrar suas ofertas de compra e venda
de ações, mas elas não serão negociadas antes do leilão regular começar.

Assim, o Leilão de Abertura tem como objetivo principal definir os preços de abertura
de determinados ativos e para os investidores testarem os possíveis preços que
serão ofertados na rodada oficial.

THE CAPITAL ADVISOR 657


LEILÃO DE AÇÕES
Leilão de Ações é a retirada das ações do pregão da bolsa de valores. Ele é um
mecanismo utilizado pela bolsa de valores para evitar que os preços fiquem
oscilando muito.

Assim, o Leilão de Ações é uma resposta à volatilidade do mercado e acontece


quando a bolsa identifica uma grande valorização ou desvalorização no mercado de
ações. Ele é utilizado como forma de estabilizar os preços dos ativos.

Após serem retiradas do pregão, as ações continuam em negociação em um sistema


fechado de ofertas de compra e venda. Nesses casos, a transação só ocorre quando
a ordem de compra e a ordem de venda se equiparam.

LEILÃO DE FECHAMENTO
Leilão de Fechamento é um tipo de leilão realizado nos últimos momentos de um
pregão da bolsa de valores, mais especificamente nos cinco minutos finais de
negociação.

Também chamado de Call de Fechamento, ele possui um funcionamento semelhante


ao leilão regular, com a diferença de que somente alguns ativos podem ser negociados
nesse momento final do leilão.

Nesse período do Leilão de Fechamento, o pregão entra em um modo especial,


transformando-se em um leilão de compra e venda, o qual possui o objetivo de
definir o preço de fechamento do ativo em um determinado dia.

LEILÃO HOLANDÊS
Leilão Holandês é um tipo de leilão, no qual a oferta de preços ocorre de forma
inversa ao leilão tradicional. Ou seja, o leiloeiro inicia oferecendo um lance alto e vai
diminuindo gradativamente, até que alguém aceite pagar o preço anunciado.

Esse tipo de leilão ocorre, geralmente, quando é necessário vender um bem de forma
rápida, como alimentos, plantas ou qualquer item perecível.

Em questão de estratégias e resultados, o Leilão Holandês funciona de forma


semelhante ao leilão tradicional, com a diferença de ele acabar com o lance mais
baixo, ou com o lance mínimo, chamado de preço de reserva.

THE CAPITAL ADVISOR 658


LEILÃO REVERSO
Leilão Reverso é um tipo de leilão, porém as posições tradicionais de comprador e
vendedor são alteradas: ao invés de vários potenciais compradores e um vendedor
oferecendo o produto, são vários potenciais vendedores e somente um comprador.

Esse modelo de leilão geralmente é utilizado para comprar produtos em uma


quantidade maior do que o usual, ou quando empresas desejam realizar prestações
de serviços em um longo período.

O comprador escolhe aquele que oferece o produto com um menor preço. Assim, o
vendedor precisa utilizar uma boa estratégia para vender o produto com o melhor
preço possível e, ao mesmo tempo, obter lucros com a venda.

LETRA DE CÂMBIO
Letra de Câmbio é um título de renda fixa emitido por uma instituição financeira.
Ela é muito semelhante ao Certificado de Depósito Bancário (CDB), com exceção
de que este último é emitido apenas por bancos.

Ao investir em uma Letra de Câmbio (LC), o investidor empresta dinheiro para uma
instituição financeira e esta, por sua vez, utiliza o capital para financiar empréstimos.
O rendimento do título é o valor retornado ao investidor com acréscimo de juros.

A LC é um investimento caracterizado como seguro, uma vez que é garantido pelo


Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e possui altos rendimentos, podendo chegar até a
120% do valor do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

LETRA DO TESOURO NACIONAL


Letra do Tesouro Nacional é um título de renda fixa do Tesouro Direto, lastreado
pelo próprio Tesouro Nacional. Ou seja, é um título com alto grau de segurança e
baixo risco de não pagamento.

Por ser um título público, o a Letra do Tesouro Nacional (LTN) é emitida pelo governo
federal como forma de arrecadar recursos. Assim, ao adquirir esse título, o investidor
empresta dinheiro para o governo e recebe uma remuneração pelo empréstimo.

A LTN é definida como pré-fixada, o que significa que a pessoa que investe sabe,
antes mesmo de realizar a aplicação, exatamente qual será a rentabilidade ao final
do investimento.

THE CAPITAL ADVISOR 659


LETRA HIPOTECÁRIA
Letra Hipotecária é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras
autorizadas e lastreado em crédito imobiliário de primeira hipoteca.

Ao investir em uma Letra Hipotecária, o investidor empresta dinheiro para a


instituição financeira em troca de uma rentabilidade. A instituição, por sua vez,
utilizará esse dinheiro para captar recursos para o setor imobiliário.

Criada em 1986, a Letra Hipotecária não é um título muito negociado no


mercado. Títulos como a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra de Crédito
do Agronegócio(LCA) e o Certificado de Depósito Bancario (CDB) são mais
conhecidos.

LF - LETRA FINANCEIRA
LF - Letra Financeira é um título de renda fixa de longo prazo, emitido por
instituições financeiras que buscam captar recursos para financiar suas operações.
As financeiras, por sua vez, oferecem a rentabilidade da aplicação em troca do
empréstimo.

Ela se assemelha a outros títulos de renda fixa, como o Certificado de Depósito


Bancario (CDB) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e é procurada por
investidores com objetivos de médio e longo prazo.

Por ter um prazo de vencimento maior e um investimento mínimo alto, a Letra


Financeira acaba atraindo, também, investidores que procuram uma rentabilidade
maior, uma vez que ela oferece um rendimento acima da média dos outros ativos de
renda fixa.

LTF
LFT é a Letra Financeira do Tesouro ou, como também é chamada, Tesouro Selic.
Ela é uma das letras disponíveis para se realizar investimentos no Tesouro Direto,
que é um programa do governo para oferecer títulos públicos e arrecadar recursos.

A LFT, então, é um título público emitido pelo Tesouro Nacional. O investimento


nesse papel funciona como um empréstimo ao governo que, por sua vez, oferece a
rentabilidade por meio dos juros em troca.

THE CAPITAL ADVISOR 660


Para aqueles que investem nesse título, os juros da rentabilidade estão indexados
à taxa básica de juros do Brasil, a taxa Selic. Por ser um título público, é uma das
aplicações mais seguras que existem e possui uma boa rentabilidade.

LGPD
LGPD é a Lei Geral de Proteção de Dados, que tem o objetivo de regulamentar a
proteção de dados das pessoas físicas nos ambientes digitais, principalmente em
relação à coleta de dados realizada por empresas.

A Lei nº 13.709 foi sancionada em agosto de 2018 e abarca como deve ser feito todo o
processo de tratamento dos dados por parte das empresas, incluindo a sua captação,
armazenamento, processamento e descarte.

Dessa forma, de acordo com o que foi estipulado no Artigo 1º dessa Lei, ela surgiu
como forma de proteger os direitos fundamentais de liberdade e privacidade, assim
como o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.

LIABILITY
Liability é um passivo no mercado financeiro. Em outras palavras, Liability
representa uma responsabilidade que a empresa possui, ou uma dívida que ela deve
pagar, caracterizando-se como uma pendência.

De modo geral, o Liability diz respeito aos itens que uma empresa possui e que
podem gerar custos, sejam eles gastos com manutenção, dívidas, contas a pagar,
salário dos funcionários da empresa, entre outros.

Considera-se, normalmente, que um Liability é um passivo de curto prazo, o que


significa que ele provavelmente será solucionado em alguns meses ou, no máximo,
1 ano.

LIABILITY DRIVEN INVESTMENT - LDI


Liability Driven Investment – LDI é um tipo de investimento direcionado por passivos,
que são valores devidos. Ela é uma estratégia de investimentos difundida na Europa
e nos Estados Unidos, utilizada para equilibrar as finanças.

A tradução em português aproxima-se de “Investimentos Dirigidos por


Responsabilidade”, uma vez que são as responsabilidades, ou seja, os passivos que
induzem a tomada de decisões na LDI.

THE CAPITAL ADVISOR 661


A LDI tem como objetivo principal conquistar ativos financeiros que consigam cobrir
valores que sejam devidos no curto, médio e longo prazo.

LIBERALISMO ECONÔMICO
Liberalismo Econômico é uma doutrina político-econômica que defende a não-
intervenção estatal na economia, de modo que o mercado possa ser livre para se
regular sozinho.

O Liberalismo está relacionado com as ideias de lei da oferta e procura, Laissez


Faire, mão invisível do mercado e propriedade privada. Nesse sentido, o Estado deve
se abster da economia pois sua atuação atrapalharia o bom andamento do mercado.

A partir dessa lógica de autorregulação, haveria uma harmonização das trocas


comerciais e a priorização da liberdade individual, assim como dos direitos individuais
assim como dos direitos individuais e da igualdade perante a lei.

LIBOR - LONDON INTERBANK OFFERED


RATE
Libor - London Interbank Offered Rate é uma taxa de juros de referência, pela qual
os principais bancos do mundo realizam empréstimos de curto prazo para outros
bancos no mercado interbancário internacional.

Traduzida como Taxa Interbancária de Londres, ela indica os custos de empréstimos


entre os bancos e é calculada através do valor médio das taxas de juros, sendo esta
última calculada a partir de estimativas feitas pelos principais bancos globais.

Essa taxa é calculada e publicada diariamente pelo Intercontinental Exchange (ICE)


e se baseia em cinco moedas: dólar dos Estados Unidos (USD), euro (EUR), libra
esterlina (GBP), iene (JPY) e franco suíço (CHF).

LICENCIAMENTO DE MARCA
Licenciamento de Marca é um contrato, no qual o licenciado realiza uma espécie de
aluguel dos direitos de uma parte de uma propriedade intelectual protegida de um
licenciador, que é o dono da marca.

Essa propriedade intelectual protegida diz respeito a elementos como o nome,


imagem, logotipo e personagem. A marca, para ser licenciada, tem que ser
conhecidapublicamente e consolidada no mercado no qual atua.

THE CAPITAL ADVISOR 662


O Licenciamento de Marca fornece o uso de determinada marca ou personagem com
o intuito de exploração comercial. Apesar de ser muito conhecida no universo dos
produtos infantis, qualquer produto pode ser “licenciável”.

LICITAÇÃO
Licitação é um procedimento administrativo voltado para a aquisição de bens e
serviços contratados pelo governo. Esse procedimento é submetido a um conjunto
de critérios estipulados pela Constituição.

Aqui, “governo” engloba tanto a parte da administração pública, que diz respeito aos
estados, municípios e à União, quanto ao Legislativo e ao Judiciário, contando com
64.000 unidades que podem licitar.

Isso porque tudo o que é realizado no âmbito público depende de uma prestação de
serviço e, por consequência, necessita de uma licitação. Assim, deve-se escolher qual
empresa ou instituição fornecerá esse produto ou serviço demandado pelo governo.

LIFETIME VALUE - LTV


Lifetime Value – LTV é uma métrica utilizada para avaliar o quanto um cliente pode
trazer de valor ao longo do seu relacionamento com a empresa. Em outras palavras,
a LTV coloca o cliente como um dos principais ativos de uma empresa.

No vocabulário financeiro, a Lifetime Value é a média do valor presente líquido de


todos os fluxos de caixa relacionados a um determinado cliente. Assim, leva-se em
consideração tudo o que um cliente gera de faturamento para a empresa.

Assim, com o LTV, os gestores conseguem identificar com mais facilidade o valor de
sua base de clientes entre a primeira e a última compra, na tentativa de aumentar o
quanto eles consomem e geram valor para a companhia.

LIFO
LIFO é a abreviação de “Last In, First Out”, que diz respeito a um método de
valoração de estoques. Esse sistema busca otimizar a gestão de estoques, de modo
que ela fique alinhada com clientes, fornecedores e setores internos de marketing,
compras e vendas.

O método LIFO se refere à movimentação do estoque, no qual o último produto a


entrar deve ser o primeiro a sair. Por isso a utilização desse termo, que pode ser
traduzido como “Último a entrar, primeiro a sair”.

THE CAPITAL ADVISOR 663


No geral, ele é utilizado em estoques com grandes rotatividades, que não possuem
produtos com prazos de validade pequenos, uma vez que os primeiros produtos a
chegar ficarão mais tempo no estoque.

LIG - LETRA IMOBILIÁRIA GARANTIDA


LIG - Letra Imobiliária Garantida é um título de renda fixa que pode ser emitido
por instituições financeiras. Ele é lastreado em ativos e bens imobiliários e foi
inspirado no “covered bonds”, que é um título europeu negociado no mercado
internacional.

O LIG, como também é chamado, vem ganhando espaço no mercado brasileiro, isso
porque possui retornos melhores do que as Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e
menos riscos do que os Certificado de Recebíveis Imobiliário (CRIs).

Ele foi criado como forma de diversificar a carteira de investimentos e a captação


de recursos do setor imobiliário, juntando-se aos LCIs, CRIs, Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço e a Caderneta de Poupança.

LINHA D’ÁGUA
Linha d’água é a representação de uma cota-base de um determinado Fundo de
Investimento, que tem como função calcular a taxa de desempenho cobrada pelo
gestor desse fundo.

Entender a importância e a função da Linha d’água é muito importante para


investidores de mercado de capitais, visto que ela é um conceito importante para
que se tenha mais conhecimento sobre as aplicações em fundos de investimento.

Para tanto, é necessário saber o que é e como funciona a taxa de performance dos
fundos, porque ela está diretamente conectada com o papel da Linha d’água.

LINHA DE CRÉDITO
Linha de Crédito é um recurso financeiro adquirido através de instituições
financeiras que o oferecem em forma de empréstimo ou financiamento. Em outras
palavras, é um montante de dinheiro que se pega emprestado.

Ele é oferecido tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas e funciona
de modo semelhante ao limite do cartão, no qual o saldo é rotativo e os juros são
mais baixos.

THE CAPITAL ADVISOR 664


Dessa forma, quando a dívida é quitada, o valor retorna para o limite máximo e fica
disponível caso precise ser utilizado novamente.

LIQUIDAÇÃO
Liquidação é a última etapa do processo de compra e venda de um ativo, no qual se
encerra a transação com o pagamento de todas as dívidas por parte do comprador. É
a parte que concretiza o acordo realizado entre comprador e vendedor.

Em outras palavras, é o momento em que o comprador dá ao vendedor o valor que


foi acordado no momento da venda. Assim, há a liquidação da compra, ou seja, o
seu fechamento.

O prazo para a liquidação varia de acordo com o mercado, a corretora ou instituição


custodiante, e o produto financeiro envolvido na transação.

LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA
Liquidação Antecipada é a quitação total ou parcial de uma dívida antes do prazo de
vencimento. A partir desse pagamento antecipado, as instituições financeiras são
obrigadas pelo Banco Central a reduzir proporcionalmente os juros cobrados.

Assim, o banco deve conceder um desconto pela antecipação, com base no prazo de
antecipação das parcelas. Esse pagamento antecipado pode ser realizado por meio
de recursos da própria pessoa, ou a partir da transferência de recursos de outros
bancos.

Para quem possui uma dívida muito alta e já possui meios de pagá-la, a liquidação
antecipada é o procedimento mais adequado para ter mais vantagens da hora do
pagamento.

LIQUIDEZ
Liquidez é a velocidade e a facilidade com que um ativo se converte em dinheiro. Em
outras palavras, é a capacidade de resgatar um valor investido juntamente com o
que foi lucrado com a operação.

Dessa forma, a liquidez será maior ou menor na medida em que os ativos são
convertidos em dinheiro de forma mais rápida ou mais lenta, respectivamente.

Entender a liquidez um investimento é muito importante para saber as possibilidades


de rentabilidade de cada aplicação, o que pode ser interessante ou não de acordo com
os objetivos de cada um e com cada Perfil de investidor.

THE CAPITAL ADVISOR 665


LIQUIDEZ CORRENTE
Liquidez Corrente é um indicador que mede a capacidade de uma empresa de pagar
as suas dívidas e obrigações a curto prazo apenas com os seus ativos de alta liquidez.

Ela faz parte do grupo de Indicadores de Liquidez, que também é formado pela
liquidez geral, a liquidez imediata e a liquidez seca. Estes indicadores de desempenho
são muito importantes para mensurar a saúde financeira da empresa. ]

A Liquidez Corrente é importante, também, para os investidores que pretendem


avaliar a segurança de se investir ou não em uma empresa, dependendo se o grau de
liquidez corrente for maior (mais seguras) ou menor (menos seguras).

LIQUIDEZ DIÁRIA
Liquidez Diária é a capacidade de transformar uma aplicação financeira em dinheiro
a qualquer momento, inclusive no mesmo dia. Isso significa que o investidor pode
sacar o dinheiro com muita facilidade e pode ter controle total sobre seu capital
investido.

Além de decidir sobre quanto tempo deseja manter a aplicação, a liquidez diária
permite que o investidor consiga ter acesso ao dinheiro caso apareça alguma
emergência de cunho financeiro. Tudo isso sem que o rendimento seja prejudicado.

Assim, esse tipo de liquidez possibilita que os ativos sejam negociados e o dinheiro
pode ser recuperado pelo investidor no momento que ele bem entender.

LIQUIDEZ GERAL
Liquidez Geral é um indicador utilizado para medir a capacidade de uma empresa de
cumprir com as suas obrigações e dívidas de curto e longo prazo.

Esse indicador não é tão utilizado se comparado com os demais indicadores de


liquidez, como a liquidez corrente, a liquidez imediata e a liquidez seca.

Contudo ele é muito importante para o gestor da empresa saber como anda a
saúde das finanças tanto no curto, quanto no longo prazo. Isso irá impactar muitas
decisões em relação aos objetivos e metas a serem traçadas.

THE CAPITAL ADVISOR 666


LIQUIDEZ IMEDIATA
Liquidez Imediata é um indicador utilizado para mensurar a capacidade de uma
empresa de arcar com as suas dívidas no momento imediato. Ou seja, ela representa
o capital da empresa que pode ser utilizado imediatamente para arcar com suas
obrigações.

Esse indicador é considerado uma forma conservadora de análise da saúde financeira


de uma empresa no curto prazo, uma vez que ele considera somente o capital de alta
liquidez, como o caixa da empresa, conta corrente, entre outros.

A companhia que possui uma boa Liquidez Imediata, geralmente, possui alta
capacidade de lidar com possíveis emergências de cunho financeiro, o que lhe
possibilita ter mais segurança e tranquilidade diante das incertezas do mercado.

LIQUIDEZ SECA
Liquidez Seca é um indicador que permite saber se a empresa consegue arcar com as
suas despesas e obrigações financeiras no curto prazo.

O índice de Liquidez Seca é um dos quatro tipos de Indicadores de Liquidez que são
utilizados para avaliar uma empresa. Ele leva em consideração os ativos circulantes
da companhia, que possuem capacidade de gerar dinheiro em pouco tempo.

Ele oferece uma análise mais conservadora da empresa, se comparado com alguns
dos outros indicadores, já que permite entender as condições financeiras da empresa
sem contar com os estoques ou com o dinheiro das vendas a prazo.

LITÍGIO
Litígio é um termo que significa disputa ou conflito de interesses, sua origem está
atrelada à língua latina.

Em relação ao conflito existente entre acordo ou conciliação, há o aceite que acaba


sendo sempre uma solução para as partes divergentes.

É válido ressaltar que os litígios sempre acabam ocorrendo quando as empresas


acabam gerando gastos em decorrência de processos judiciais.

THE CAPITAL ADVISOR 667


LIVRE MERCADO
Livre Mercado é um modelo econômico que está atrelado às correntes liberais e
neoliberais de pensamento.

Entre os principais teóricos sobre o tema, se destacam Adam Smith e Ludwig von
Mises.

É importante salientar que também pode ser denominado como Economia de


Mercado, ou Sistema de Livre Iniciativa.

LIVRO DE REGISTRO DE AÇÕES


Livro de Registro de Ações é um documento que acompanha a organização acionária
de toda organização.

Essas organizações são sociedades anônimas que mantêm o registro sobre seus
acionistas e a distribuição de seu patrimônio.

O seu principal objetivo é garantir não apenas uma maior transparência, mas
também credibilidade aos interessados.

LIVRO FISCAL
Livro Fiscal é um documento que registra as informações de uma empresa e a sua
devida utilização que é exigida por lei.

Em relação aos livros fiscais, é importante ressaltar que eles devem estar sempre
em conformidade com a legislação vigente.

Outrossim, para cada categoria de segmento existente no mercado há um livro fiscal


que disponibiliza as referidas informações contábeis sobre as organizações.

LIVRO RAZÃO
Livro Razão é um registro feito no qual as transações que são realizadas no Livro
Diário são registradas nas contas contábeis correspondentes.

Sendo assim, as mesmas informações que são encontradas no Livro Diário


também são encontradas no Livro Razão, porém a forma como as informações são
registradas se torna diferente.

THE CAPITAL ADVISOR 668


LLC - LIMITED LIABILITY COMPANY
LLC - Limited Liability Company é uma sociedade limitada dos EUA. Porém, no
mercado norte-americano os donos de uma LLC não respondem pelos passivos da
empresa.

Isso ocorre por conta da estrutura jurídica que incorpora tipos diferentes de
empresas no país.

Pelo fato de ser de competência dos Estados dos EUA, cada um define quais
características a LLC deve possuir.

LMBO - LEVERAGED MANAGEMENT BUY


OUT
LMBO - Leveraged Management Buy Out é uma tática atrelada à administração de
empresas de capital aberto que tem por objetivo comprar as ações da empresa em
circulação.

A sua nomenclatura em português se dá por Aquisição Alavancada da Gerência


(AAG), e fornece aos gestores da companhia um controle completo sobre a empresa
sem precisar recorrer aos acionistas.

LOA - LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL


LOA - Lei Orçamentária Anual é a lei referente ao orçamento do governo federal para
seus projetos.

Ela se inicia por um Projeto de Lei (PL) que é encaminhado anualmente ao Congresso.
Ao serem definidos alguns pontos, o governo entra com a devida ação.

O PL, ao ser aprovado pelo Legislativo é sancionado, sendo assim ela transforma-se
na LOA para que receba seus respectivos recursos.

LOAS
A LOAS - Lei Orgânica de Assistência Social é uma lei que possui como objetivo
amparar os direitos do cidadão, provendo alguns recursos para que ele seja da
melhor maneira amparado.

THE CAPITAL ADVISOR 669


A lei citada fornece recursos para: a garantia à vida, proteger a família em seus
diferentes aspectos, integrar pessoas com deficiência à sociedade, entre outros.

O seu amparo é realizado por meio de 2 modalidades de programas sociais: proteção


social básica e proteção social especial.

LOBBY
Lobby é um termo que se refere ao ato de um grupo exercer pressão política para o
poder Executivo e Legislativo tomar determinadas decisões.

Na maioria dos casos, a decisão que o grupo determina que o Legislativo e Executivo
tome possui caráter econômico ou ideológico.

Vale ressaltar que o grupo envolvido na tomada de decisões no âmbito político é


formado em grande parte por grupos civis, profissionais, empresariais, entre outros.

LOCADOR
Locador é um termo utilizado no ramo imobiliário para definir o proprietário como
representante legal do imóvel a ser alugado.

O dono de um imóvel pode possuir mais de um representante legal, como os


familiares ou uma sociedade.

Vale ressaltar que há casos em que o locador pode ser uma pessoa jurídica ou possuir
um cônjuge, em relação ao companheiro matrimonial, ele é citado no documento.

LOCATÁRIO
Locatário é um termo do ramo imobiliário para se referir ao indivíduo que aluga um
imóvel com fins comerciais ou residenciais.

Ele é a pessoa que irá se beneficiar do espaço durante o prazo em que o contrato de
locação estiver vigente.

Assim como ocorre com o locador, o locatário pode ser representado por uma outra
pessoa. Além disso, também pode ser uma pessoa jurídica.

LOCK-UP
Lock-up é um termo que se refere a uma previsão contratual que tem como objetivo
evitar que os membros de uma empresa vendam as suas ações durante um certo
período.

THE CAPITAL ADVISOR 670


Essa cláusula é frequentemente referida no processo de Initial Public Offering
(IPO).

Por conta disso, é possível que os investidores se protejam de uma grande pressão de
venda nos primeiros meses em que as ações são comercializadas.

LOJAS ÂNCORA - FIIS DE SHOPPING


Lojas âncoras - FIIs de Shopping são uma modalidade de lojas que se encontram nos
shoppings. Na maioria das vezes apresenta uma metragem de aproximadamente
mil metros quadrados.

A sua intenção é atrair um grande público, já que muitas vezes ela é conhecida
internacionalmente.

LONG
Long é um termo que designa a posição comprada de qualquer ativo no mercado
financeiro.

A posição comprada é aquela definida pelo investidor que adquire uma ação
esperando que o preço dela suba, para, então, vendê-la e obter lucro.

De maneira ampla, o seu conceito é simples. O que o destaca é o modo como é


utilizado em relação a outros termos, como: long and short, fundos long only, fundos
long biased, entre outros.

LONG & SHORT


Long & Short é uma operação executada na bolsa de valores que consiste em
“comprar” e “vender” uma ação ao mesmo tempo.

O objetivo principal com essa modalidade financeira é encontrar uma assimetria de


retornos.

Pois, caso ambas as ações subam, é preciso que a ação que foi obtida por meio da
compra suba mais do que a que foi vendida.

LONGO PRAZO
Longo prazo é o nome que recebe o período de tempo estipulado para a concretização
de um determinado empreendimento, como um investimento.

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São considerados eventos de longo prazo os que são realizados em torno de 3 a 5
anos a partir de seu início.

Porém, definir o que é ou não um investimento a longo prazo não é uma ciência,
trata-se muito mais de estudar o investimento do que um determinado período de
tempo.

LOTE COMPLEMENTAR - IPO


Lote complementar - IPO é um lote de ações que uma empresa pode abrir mão
para estabilizar o preço de seus papéis, em especial no que se refere a uma Oferta
Pública Inicial (IPO).

Outrossim, injetar novos papéis no mercado financeiro pode causar certa


instabilidade, e o lote complementar pode gerar ações que tragam consigo mais
estabilidade.

Vale ressaltar que o lançamento de IPOs pode afetar a lei de oferta e demanda no
mercado. Para entender melhor o seu conceito acompanhe o texto abaixo.

LOTE FRACIONÁRIO
Lote fracionário é um procedimento que permite ao investidor comprar apenas uma
única ação.

Distinto do lote padrão, que define uma quantidade mínima de 100 ações por lote,
nesta modalidade, é possível que o investidor adquira ações de maneira fracionada
até o máximo de 99 ações.

Por conta disso, se torna muito mais viável para acionistas que não possuem um
valor elevado para investir.

LOTE PADRÃO
Lote padrão é aquele que é ofertado baseado em uma quantidade mínima de ações
negociada na bolsa.

Isto significa que quando o investidor deseja adquirir ou se desfazer de alguma ação,
existe um valor mínimo que deve ser lançado de 100 papéis na maioria das vezes.

O lote padrão é um elemento que ampara o momento de negociação das ações, pois
torna mais fácil os acionistas negociarem o preço por um valor adequado.

THE CAPITAL ADVISOR 672


LSE - LONDON STOCK EXCHANGE
LSE - London Stock Exchange é um grande centro de operações do mercado
financeiro inglês.

Fundada em 1801, é atualmente uma das maiores instituições financeiras do mundo.

LTDA
LTDA é uma abreviação que significa “sociedade limitada”. A abreviação se refere a
uma modalidade empresarial onde a responsabilidade de cada sócio é “limitada” a
sua quantia investida.

Ou seja, caso um sócio da empresa nessa modalidade invista valor X na companhia,


será responsável pelo valor X investido.

Dados do SEBRAE apontam que a sociedade limitada é o modelo empresarial mais


popular no Brasil pelo fato de oferecer ampla proteção ao patrimônio dos sócios, e
não ser muito burocrática.

LTN - LETRA DO TESOURO NACIONAL


LTN - Letra do Tesouro Nacional é uma modalidade de investimento considerada de
baixo risco que pode ser realizada por qualquer indivíduo que possua uma conta em
uma corretora de investimentos.

Em outras palavras, quando surge a necessidade de recursos por parte do governo


federal é possível a emissão das letras para o mercado financeiro, e dessa forma, é
possível captar recursos.

A LTN é um recurso que possui um papel de grande importância em nossas vidas,


seja de maneira direta ou indireta.

LUCRATIVIDADE
Lucratividade é um indicador que aponta qual o ganho real de uma empresa
considerando um período temporal e as vendas realizadas.

Além disso, ela é apurada usando um valor percentual em um cálculo que considera
o lucro líquido e a receita bruta do negócio.

THE CAPITAL ADVISOR 673


LUCRO
Lucro é a quantia monetária resultante da diferença entre receita e custos de uma
transação comercial.

Refere-se também ao lucro de um investimento, como o retorno das aplicações em


compra de títulos no mercado financeiro.

LUCRO AJUSTADO
Lucro ajustado é o lucro líquido da empresa, desconsiderando suas reservas de lucro
do período: a Reserva Legal (que guarda parte do patrimônio) e a de Contingências
(voltada para futuros imprevistos).

Além disso, de acordo com a Agência Câmara de Notícias, para que se obtenha esse
valor devem ser acrescidas todas as reservas de contingência que foram subtraídas
do exercício anterior e não utilizadas durante o ano em questão.

Justamente por isso, o lucro ajustado é a base de cálculo para a distribuição de


dividendos de uma companhia.

Tendo em vista que diferentes empresas possuem diferentes formas de calcular


suas reservas, o lucro ajustado tende a apresentar uma variação considerável entre
diferentes empresas.

LUCRO ARBITRADO
Lucro arbitrado é uma maneira de apurar a base do cálculo do imposto de renda,
utilizado pela autoridade tributária ou contribuinte.

Ele é aplicado quando a pessoa jurídica deixa de cumprir as obrigações acessórias


relativas à determinação do lucro real ou presumido.

LUCRO BRUTO
Lucro bruto é uma forma de medir o lucro. Seu objeto é demonstrar os gastos que
uma companhia obteve para produzir os produtos e qual foi o retorno obtido.

Outrossim, para que qualquer empresa possua lucro, é indispensável que haja uma
diferença confirmativa entre a receita e os custos envolvidos no processo.

THE CAPITAL ADVISOR 674


LUCRO CONTÁBIL
Lucro Contábil é o resultado financeiro positivo da empresa, obtido através da
subtração da receita menos os custos explícitos totais do período. As informações
para sua obtenção estão dispostas da Demonstração do Resultado do Exercício
(DRE).

Também conhecido como lucro financeiro, ele é um indicador utilizado como medida
resumida de desempenho da empresa, voltado especialmente para públicos externos
(como investidores) decidirem acerca da aquisição de ações da organização.

É importante ressaltar que para ser denominado lucro contábil, o resultado dessa
operação deve ser positivo. Isso porque a nomenclatura “lucro” só pode ser utilizada
quando as entradas da empresa são superiores a suas saídas.

LUCRO ECONÔMICO
Lucro econômico é a receita total da empresa retirando, os custos explícitos e os
custos de oportunidade.

Sendo assim, é essencial que em um processo em que seja calculado o lucro


econômico, seja necessário avaliar as perdas e os ganhos sob uma visão ampla.

LUCRO LÍQUIDO
Lucro líquido é o rendimento real de uma empresa, o qual é apurado por meio de um
cálculo matemático.

Sendo assim, para ser definido o lucro líquido é necessário deduzir todos os tipos
de despesas de uma empresa por meio de ferramentas disponíveis no mercado
financeiro.

LUCRO OPERACIONAL
Lucro operacional é um meio de medir lucro onde o principal objetivo é realizar uma
conexão entre a receita da companhia e as despesas operacionais.

Sendo assim, para que se obtenha lucro é necessário um cálculo positivo, caso
contrário será obtido somente prejuízos no processo.

THE CAPITAL ADVISOR 675


LUCRO POR AÇÃO
Lucro por Ação é um indicador utilizado no mercado financeiro que possui como
base a Análise Fundamentalista. O seu objetivo é avaliar da melhor maneira as ações
de uma companhia.

Um de seus objetivos é encontrar empresas que já estejam fortalecidas no mercado


e possuam um bom desempenho.

LUCRO PRESUMIDO
Lucro presumido é uma opção que uma companhia pode adotar para realizar o
cálculo de pagamento dos impostos.

A base do cálculo é definida pela Receita Federal, que apura o apura o recolhimento
de IRPJ e CSLL com base no lucro presumido.

Vale destacar que, em vez de recolher os tributos baseados no lucro real auferido, é
feita uma presunção de acordo com as características da empresa para encontrar o
regime tributário em análise.

LUCRO REAL
Lucro Real é um regime tributário que serve de base para o cálculo do Imposto
de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido
(CSLL).

A base de cálculo desses impostos é justamente o lucro real da empresa, cabendo os


devidos ajustes previstos em lei.

As empresas que seguem o regime do Lucro Real de tributação são obrigadas a


apresentar à Secretaria da Receita Federal os registros especiais de seus sistemas
contábil e financeiro.

LUCRO TRIBUTÁVEL
Lucro Tributável é a base de cálculo sobre a qual incidirá o percentual previsto de
impostos, no caso das pessoas jurídicas, como as empresas.

Desse modo, tem-se que o Lucro Tributável é o indicador base para a obtenção dos
valores de impostos como o Imposto de Renda (IR) e a Contribuição Social Sobre o
Lucro Líquido (CSLL), destinados à Receita Federal.

THE CAPITAL ADVISOR 676


Na legislação do imposto de renda, a expressão “lucro real” é equivalente ao “lucro
tributável” para as pessoas jurídicas que são tributadas pelo regime de Lucro Real.

LUCROS ACUMULADOS
Lucros Acumulados são todos os ganhos líquidos da empresa obtidos no período em
questão, levando em consideração o desconto de dividendos aos acionistas.

Também conhecidos como excedentes de lucro, estes lucros acumulados se referem


ao Patrimônio Líquido (PL) da organização, que que está disposto no Balanço
Patrimonial (BP) da mesma.

Dessa maneira, eles representam o dinheiro que uma companhia possui de reserva
para reinvestir em suas operações.

Um bom saldo de lucros acumulados demonstra uma saúde financeira de qualidade


para a companhia, enquanto que um saldo baixo, nulo ou negativo evidencia o
oposto.

LUCROS CESSANTES
Lucros cessantes são todos os lucros que uma pessoa ou empresa havia planejado
obter, mas que repentinamente deixaram de existir por conta de determinada
interferência externa.

Por exemplo, quando uma máquina industrial para de funcionar, ela precisará de
um período de manutenção. O tempo necessário para que a mesma seja consertada
acarretará em uma diminuição do lucro da empresa.

Este lucro que não será recebido se chama lucro cessante.

Deste modo, lucro cessante pode ser entendido como todos os rendimentos que
a empresa deixa de receber por conta de um imprevisto ou dano à sua atividade
comercial.

Esses imprevistos estão diretamente associados a fatos dolosos, ou seja, quando


não havia a intenção de ocorrência e muito menos de interrupção dos lucros da
empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 677


M
MACD
MACD é a sigla de Moving Average Convergence Divergence, um indicador que
demonstra as tendências de mercado a curto prazo através de uma análise das
médias móveis exponenciais (MMEs) apresentadas.

O MACD, que pode ser traduzido para o portugês como Média Móvel Convergente e
Divergente, é de extrema importância para a realização de análises técnicas da
bolsa de valores, seja essa análise voltada para ativos ou para preços.

Como seu próprio nome diz, seu funcionamento se dá a partir de uma comparação
entre as médias móveis obtidas no período, sejam elas de baixa ou alta.

MACROECONOMIA
Macroeconomia é o ramo das ciências econômicas que estuda o funcionamento
de uma economia capitalista no geral, através da relação estabelecida entre seus
agregados econômicos.

Alguns exemplos de agregados da Macroeconomia são a renda, o produto e a


despesa, que são importantes indicadores no cálculo do PIB, e ainda o emprego, a
moeda, os preços, a taxa de juros (como a Taxa Selic) e vários outros.

Através da Macroeconomia, é possível entender como o funcionamento de cada parte


da economia está interligado, bem como definir as melhores medidas de correção a
serem tomadas em momentos de crise.

MALDIÇÃO DO CONHECIMENTO
Maldição do Conhecimento é o termo utilizado para se referir à tendência que
pessoas com maior grau de instrução têm de utilizar termos muito técnicos ou
acadêmicos para se comunicar com pessoas que possuem um conhecimento inferior.

Basicamente, ela representa um viés comportamental que impossibilita uma


comunicação eficiente entre duas pessoas, e é ocasionada por suposições equivocadas
e despropositais acerca do conhecimento de terceiros.

THE CAPITAL ADVISOR 678


Também conhecida como Curse of Knowledge, ela é vivenciada muitas vezes em
nosso cotidiano: conversando com médicos, professores universitários e analistas
da bolsa de valores é muito comum não entender os termos utilizados.

Essa situação é fruto da Maldição do Conhecimento, visto que esses profissionais


muitas vezes nem ao menos se dão conta de que estão se comunicando de forma
pouco efetiva.

MALHA FINA
Malha Fina é o termo utilizado popularmente para tratar da malha fiscal da
Declaração de Ajuste Anual (Imposto de Renda) da Pessoa Física.

Ou seja, a Malha Fina é o processo de averiguar os dados informados na declaração


dos rendimentos para o cálculo do Imposto de Renda.

Após essa verificação das informações dispostas na plataforma digital da Receita


Federal, a Malha Fina informa se são ou não necessárias correções no que foi
submetido.

É comum escutarmos o termo “Cair na Malha Fina”, que significa justamente que foi
constatada incoerência nos dados apresentados na declaração do Imposto de Renda
e serão necessárias alterações.

Cabe mencionar que essas incoerências não são necessariamente decorrentes de


uma ilegalidade, mas podem ser fruto de diversos outros motivos.

Caso o usuário seja notificado de ter caído na Malha Fina, ele tem a oportunidade
de realizar as correções solicitadas. Caso as incoerências permaneçam, ele estará
sujeito a multas.

MANUFATURA
Manufatura é o termo utilizado atualmente para designar todo e qualquer processo
de produção que é responsável por transformar uma matéria prima em um produto
acabado.

A palavra Manufatura vem do latim manu e factura, significando fazer com as mãos
em uma tradução literal.

Entretanto, desde a Revolução Industrial, o emprego dessa palavra vem sendo


realizado em outros contextos que não somente o da produção manual de produtos.

THE CAPITAL ADVISOR 679


Isso quer dizer que nos dias de hoje a Manufatura compreende não somente o
artesanato e os processos manuais de produção, como também a produção realizada
através de máquinas e outras tecnologias.

MÃO INVISÍVEL
Mão Invisível é um conceito econômico desenvolvido por Adam Smith, que pressupõe
que o mercado é capaz de se autorregular de forma automática, sem quaisquer
intervenções externas ou estatais. Isso deu origem ao termo “mão invisível do
mercado”.

Para Smith, uma economia seria capaz de regular seus preços automaticamente
e de modo livre, através da oferta dos produtos e da demanda dos consumidores.

Assim, os preços dos produtos se dariam de acordo com o mercado em que se


inserem, variando de acordo com a necessidade que cada um apresenta e a
quantidade disponível.

MARCA PESSOAL
Marca Pessoal é uma estratégia de marca voltada para a percepção que o público
possui do negócio, de modo a trazer mais autoridade e influência para cada empresa.

É uma estratégia muito utilizada por organizações que pretendem ter uma imagem
forte e serem lembradas por seu público-alvo constantemente.

Além disso, a marca pessoal também pode também ser interpretada como um
conceito particular: a maneira que terceiros enxergam você, e como se lembram da
sua pessoa.

De acordo com Jeff Bezos, CEO da Amazon, a marca pessoal é “o que os outros dizem
a seu respeito quando você não está presente”.

A lógica deste conceito, também conhecido como personal branding, se baseia na


ideia de que qualquer pessoa deixa uma marca e entrega valor para as outras, seja
este valor positivo ou negativo.

MARCAÇÃO A MERCADO
Marcação a mercado é um conceito que representa a atualização constante do preço
de um ativo disponível para compra ou venda, seja ele da renda fixa ou cota dos
fundos de investimento.

THE CAPITAL ADVISOR 680


Desse modo, ele busca registrar as variações de preços dos ativos, que normalmente
ocorrem diariamente, de modo a exibir a oscilação de valores ao longo do tempo.

Assim, ele demonstrará para o investidor quanto ele ganharia ou perderia se


vendesse o título ou a cota no momento exato de visualização.

Com isso, constata-se que ele é um importante indicador para pessoas interessadas
em realizar investimentos, já que demonstra todo o desempenho das aplicações.

MARCAÇÃO NA CURVA
Marcação na Curva é uma maneira dos investidores calcularem os ganhos em preço
dos títulos de renda fixa adquiridos.

Essa marcação é recomendada para títulos que ficarão em carteira durante todo o
prazo pré-estipulado e serão resgatados somente em seu vencimento, ou seja: para
investidores que não planejam retirar o valor investido antes da data limite.

Isso porque a Marcação na Curva não leva em consideração a oscilação dos preços
que o ativo pode ter.

Ela considera somente uma expansão linear do valor, como se ele apresentasse uma
taxa igual de crescimento todos os dias, que será aplicada ao valor real até a data
de vencimento.

Por isso é chamada de Marcação na curva: segue uma linha uniforme de crescimento
durante todo o período.

MARGEM
Margem é o nome dado à medida em porcentagem que expressa a magnitude de um
valor perante outro.

É um conceito muito utilizado na contabilidade, além de ser muito útil para análises
técnicas e análises fundamentalistas do mercado financeiro.

Normalmente as margens são calculadas em cima das Demonstrações de Resultado


de Exercício (DRE) de empresas.

Justamente por indicarem quão representativos são determinados valores frente


a outros, as margens costumam ser importantes indicadores de desempenho de
empresas.

THE CAPITAL ADVISOR 681


Isso porque ela demonstra a capacidade da empresa de transformar sua receita em
lucro, seja esse lucro bruto, operacional, líquido ou etc.

MARGEM BRUTA
Margem bruta é um indicador responsável por medir a rentabilidade do negócio,
indicando qual a porcentagem de lucro bruto que se tem com cada venda.

Ela opera contabilizando e comparando o lucro bruto da companhia frente sua


receita líquida, fornecendo o percentual do lucro bruto e informando objetivamente
quanto a empresa ganha com a venda de seus produtos.

Além disso, a Margem Bruta também é um dos principais indicadores de lucratividade


da empresa, podendo ser utilizada como parâmetro comparativo entre companhias
do mesmo setor de atuação.

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Margem de Contribuição é um tipo de lucro da empresa, que é dado a partir da
diferença entre a receita obtida por ela nas vendas do período e os custos e despesas
variáveis envolvidos na produção de suas mercadorias.

Também conhecida como lucro bruto, essa margem é um importante indicador


econômico-financeiro para qualquer empresa, pois demonstra a capacidade da
mesma de cumprir com obrigações essenciais para sua existência.

Dessa forma, a Margem de Contribuição ajuda a indicar o mínimo que a empresa


precisa vender para não obter prejuízo no período.

Além disso, ela também demonstra para a empresa o valor que sobra das vendas
para que a mesma possa cumprir com seus custos e despesas fixos, representados
pelas despesas comerciais, juros financeiros, Imposto de Renda, etc.

MARGEM DE GARANTIA
Margem de Garantia é o valor que o investidor deve ter disponível antecipadamente
em sua corretora para se posicionar em certos tipos de investimentos.

Assim, como o próprio nome diz, essa margem serve como garantia de que caso
haja prejuízo nos investimentos, o investidor será capaz de arcar com os valores
necessários para cobrir as operações realizadas.

THE CAPITAL ADVISOR 682


Para efeitos de comparação, podemos dizer que a Margem de Garantia se assemelha,
por exemplo, aos depósitos de caução no aluguel de imóveis. Isso porque ela garante
à corretora que o investidor será responsável por arcar com suas decisões.

MARGEM DE LUCRO
Margem de Lucro é a porcentagem do preço de um produto ou serviço que
corresponde ao lucro da empresa. Ou seja, é o valor que obtemos quando dividimos
o lucro da empresa por sua receita.

Essa porcentagem pode ser calculada em dois diferentes momentos para a empresa:

1. Antes da precificação final dos produtos, com o intuito de ser somada


aos custos totais e formar o preço final da comercialização, de modo a indicar
quanto a espera possuir de lucro em cima de determinado produto;
2. Depois das vendas, para que se analisem as margens de lucro obtidas no
exercício.

Sendo assim, ela está diretamente relacionada com a formação de preços da


empresa e com sua lucratividade perante o investimento realizado.

Em ambos os casos, é estratégico para a empresa entender seu posicionamento de


mercado para definir e analisar os resultados obtidos.

MARGEM EBIT
Margem EBIT é a porcentagem que o lucro EBIT representa quando comparado à
receita líquida da empresa. É um importante indicador financeiro de lucratividade,
fundamental para uma boa análise fundamentalista.

Podemos dizer que a Margem EBIT demonstra quanto a empresa teve de lucro
operacional, possibilitando uma compreensão aprofundada da eficiência de suas
operações.

Entretanto, é importante destacar que esse indicador não leva em consideração as


receitas financeiras da empresa, e nem seus gastos com impostos (como o Imposto
de Renda e a CSLL).

Por isso a margem EBIT é um importante indicador para a comparação de empresas


de setores análogos, visto que desconsidera o impacto das legislações tributárias
sobre o lucro da empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 683


MARGEM EBITDA
Margem EBITDA é um indicador operacional de rentabilidade, responsável por
comparar o EBITDA da empresa com sua receita líquida obtida no período.

Ela possui um papel muito importante na análise fundamentalista da empresa,


uma vez que indica a capacidade do negócio de gerar lucro com suas operações,
desconsiderando elementos essencialmente financeiros, como a depreciação e
amortização.

Dessa maneira, a Margem EBITDA se mostra como critério chave para uma boa
análise da eficiência operacional da empresa, e também de sua saúde financeira.

Uma margem EBITDA muito baixa significa que a companhia carece de eficiência
em seus processos operacionais, enquanto que uma margem alta representa
justamente o contrário.

MARGEM LÍQUIDA
Margem Líquida é um indicador de lucratividade que representa a porcentagem de
lucro líquido de uma empresa em relação a sua receita obtida no período.

Ela é uma importante ferramenta para a análise fundamentalista, pois


oferece dados importantes sobre a saúde financeira da empresa, indicando a sua
rentabilidade para acionistas e permitindo tomadas de decisões coerentes com a
realidade.

Seu principal objetivo é justamente oferecer embasamento para decisões mais


assertivas por parte da organização. Isso através da demonstração da capacidade
da mesma de gerar lucros líquidos, norteando os passos a serem tomados.

MARGEM OPERACIONAL
Margem Operacional é a porcentagem que o lucro operacional representa da receita
líquida da empresa, sendo um importante indicador para a análise fundamental
da empresa.

Isso permite à companhia saber quanto de seu caixa foi gerado por meio de sua
atividade principal, ou seja, a capacidade da empresa de gerar lucro através de seus
processos operacionais.

THE CAPITAL ADVISOR 684


A análise do resultado operacional de uma companhia é essencial para empresas de
todos os setores, visto que ela é a responsável por indicar o retorno que as operações
da mesma estão gerando.

Apesar de não possuir um valor padronizado ideal, quanto maior a Margem


Operacional, melhor para a empresa, visto que isso representa um melhor resultado
lucrativo para cada real vendido.

MARKET FIT
Market Fit é um conceito utilizado para avaliar o desempenho apresentado por um
produto em determinado mercado no momento em que se encontra.

Quando aplicado à realidade, ele indica para uma empresa a importância e a


necessidade que ela possui de adequar seus produtos e/ou serviços às necessidades
apresentadas por seus clientes.

Por isso, o Market Fit é responsável por verificar quanto o que uma companhia
entrega é capaz de se ajustar às demandas apresentadas pelo mercado.

A tradução do próprio termo já diz muito sobre seu real significado, uma vez que
“Market Fit” traduzido do inglês é justamente “ajuste de mercado”.

MARKET MAKER
Market Maker é uma pessoa jurídica que atua na bolsa de valores fornecendo
liquidez para o mercado, sendo um importante agente para o setor financeiro.

A essência da estratégia do Market Maker é executar ordens de compra e venda no


livro de ofertas da bolsa, lucrando com spreads que ocorrem, e ao mesmo tempo
se comprometendo com a compra e venda constante de ativos em momentos
específicos.

Isso significa que a atuação principal deste agente é justamente comprar ações
quando o mercado quer vender, e vender ações quando o mercado quer comprar,
fornecendo assim a liquidez necessária para um desempenho saudável do mercado
financeiro.

Por isso, o Market Maker também é conhecido como formador de mercado ou agente
de liquidez, podendo ser considerado praticamente um agente da própria bolsa de
valores.

THE CAPITAL ADVISOR 685


Entretanto, para exercer este tipo de atuação, é necessário que o mesmo esteja
devidamente cadastrado e regulamentado na B3, a bolsa de valores brasileira.

MARKET OUT
Market Out é uma cláusula contratual muito utilizada no mercado financeiro e
na bolsa de valores. Ele diz respeito à possibilidade da empresa emissora de um
contrato de subscrição cancelar o contrato estabelecido sem quaisquer penalidades.

Esse contrato de subscrição ocorre normalmente através da emissão de papéis


por parte de uma empresa, de modo a permitir que investidores adquiram essas
emissões por um valor pré-determinado.

É uma forma comum de captação de recursos para o emissor, além de uma opção
interessante de investimento para o comprador.

MARKET PERFORM
Market perform é um jargão do mercado financeiro utilizado como um tipo de
classificação neutra para investimentos, indicando que o ativo em questão não é
nem extremamente positivo nem negativo.

Quando os resultados de uma ação observados pelos analistas apresentam uma


performance que não é muito distante da média, seja positiva ou negativamente,
esse ativo é considerado como Market Perform.

Além disso, o termo também pode ser usado para indicar expectativas de recuperação
para uma ação que vinha se mostrando abaixo da média do mercado.

Isto é: em um momento que um ativo vem apresentando baixo desempenho, a


classificação Market Perform é um indicativo de melhores perspectivas.

MARKET SHARE
Market Share é um termo utilizado para se referir a parcela do mercado que uma
empresa é capaz de atingir, ou seja, a participação relativa da empresa no mercado.

Assim, ele diz respeito à relevância que uma empresa possui perante os competidores
do setor em que atua.

Por isso, o Market Share é um importante mecanismo para averiguar o desempenho


da empresa, bem como projetar perspectivas futuras para o crescimento de suas
vendas e, comumente, para o aumento de seus dividendos.

THE CAPITAL ADVISOR 686


MARKET TIMING
Market Timing é uma estratégia de investimentos na bolsa de valores baseada em
métodos de predição, ou seja, refere-se à tomada de decisões de compra ou venda de
ativos levando em consideração as expectativas de volatilidade do mercado.

Por isso, ele envolve diretamente as oscilações da bolsa: as valorizações e


desvalorizações das ações estão diretamente ligadas à obtenção de lucros por parte
dos investidores nessa estratégia.

No caso, seu funcionamento consiste em comprar ativos em momentos de crises e


vender papéis em momentos em que o mercado apresenta perspectivas otimistas, de
modo a obter lucro com a diferença do preço inicial e final.

Para que isso seja feito da melhor maneira possível, o investidor deve realizar análises
de mercado, através de dados econômicos e indicadores de análises técnicas, de
modo que suas ações sejam pautadas em dados reais e tragam realmente bons
resultados.

MARKETING MULTINÍVEL
Marketing Multinível é um modelo de vendas em que o vendedor ganha uma
participação nos lucros, ou seja, uma comissão do que ele ou sua equipe de
revendedores traz para a empresa.

Representado pela sigla MMN, este modelo de ganhos é muito adotado em empresas
como a Jequiti e a Mary Kay, conhecidas popularmente pelo trabalho com
revendedoras.

O Marketing Multinível também é conhecido como network marketing, pois não


somente a capacidade de vendas do colaborador permite um maior ganho, como
também a rede que ele estabelece.

Por esse motivo o nome possui a palavra multinível: existem diversos níveis na
estrutura de vendas, compostos por vendedores e seus revendedores, responsáveis
por trazer resultados para a empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 687


MARK-UP
Mark-up é um índice multiplicador utilizado como referência na formação do preço
de um produto ou serviço ofertado por uma empresa, sendo aplicado sobre os custos
do mesmo.

Ele é um método de precificação baseado em custos, cujo valor final é representado


justamente pela diferença do preço de custo do produto e o valor em que o mesmo
é vendido no mercado.

O Mark-up está diretamente ligado à margem de lucro que a empresa obtém no


período, e pode ser expresso como uma quantia fixa em reais ou como um valor
percentual do produto.

MATEMÁTICA FINANCEIRA
Matemática Financeira é a vertente da matemática responsável por estudar tudo
aquilo relacionado à equivalência de finanças, ou seja, a variação do dinheiro ao longo
do tempo.

Existem diversos conceitos que são muito utilizados na matemática financeira. Entre
eles, cabe destaque para a porcentagem, que justifica a importância da matemática
financeira para a realização de uma boa análise fundamentalista.

Além disso, a matemática financeira se mostra importante em diversas outras


situações: quando se pensa em investir em imóveis, atuar na bolsa de valores
ou escolher uma forma de pagamento, ela se faz presente para auxiliar na melhor
escolha possível.

MATÉRIA-PRIMA
Matéria Prima é todo e qualquer insumo utilizado no processo de produção de um
novo material.

Entretanto, para ser considerado Matéria Prima, é necessário que o componente em


questão seja natural e não tenha passado por nenhum tipo de tratamento.

A matéria prima está presente em toda a nossa sociedade, seja em formato de


alimentos, bens ou até mesmo a energia elétrica. Tudo ao nosso redor é fonte de uma
ou mais matérias primas existentes.

THE CAPITAL ADVISOR 688


Além disso, elas também possuem um papel fundamental na fabricação desses bens:
elas servem como base para a produção das máquinas ou dos combustíveis para a
geração de novos produtos.

MATRIZ 9 BOX
Matriz 9 box é uma metodologia de análise dos funcionários da empresa, ou seja,
é uma forma de avaliar o desempenho de cada um dos trabalhadores contratados.

Criada no início dos anos 70 pela McKinsey, ela permite aos gestores e investidores
uma visão ampla e crítica de cada um dos funcionários, possibilitando uma
verificação de qual o resultado esperado para cada um deles e como está sendo o
desempenho individual.

Também conhecida como Matriz Nine Box, ela executa esse papel através da
metrificação de dois fatores principais:

1. O potencial dos funcionários; e


2. O desempenho apresentado por cada um.

Estes compõem os eixos da Matriz.

MATRIZ BCG
Matriz BCG é uma metodologia que tem como objetivo avaliar o desempenho
mercadológico dos produtos ou serviços oferecidos por uma empresa.

Ela se divide em quatro importantes quadrantes: vacas leiteiras, estrelas, abacaxis


e pontos de interrogação.

Através da Matriz BCG, uma empresa é capaz de entender como os produtos são
aceitos por seus consumidores, bem como se vale e onde vale a pena permanecer
investindo e onde talvez seja melhor encerrar as atividades.

O uso da Matriz BCG é de suma importância para que a empresa compreenda como
a volatilidade do mercado afeta seus negócios, bem como qual é o ciclo de vida dos
produtos ofertados.

Isso permite uma tomada de decisão muito mais inteligente por parte da empresa,
tanto no quesito administrativo quanto de marketing, o que garante um bom
desempenho, por exemplo, das ações da empresa.

Justamente por sua importância, é necessário que a Matriz BCG de uma empresa
esteja em constante atualização.

THE CAPITAL ADVISOR 689


MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO
Maximização de Lucro é, resumidamente, o principal objetivo de qualquer empresa
no mercado. Isso porque, esse termo significa que os rendimentos para a empresa e
para seus donos serão os maiores possíveis em termos percentuais.

Com isso, a empresa é capaz de aumentar os seus dividendos, e muitas vezes ainda
apresentar uma valorização em suas ações da bolsa de valores.

A Maximização de Lucro também está diretamente ligada ao estudo das ciências


microeconômicas, tendo boa parte de suas suposições advindas desse ramo da
economia.

Nesse caso, quando analisamos o termo em uma perspectiva microeconômica, seu


significado permanece o mesmo.

Entretanto, a teoria busca representar a maneira pela qual este objetivo pode ser
alcançado: através da igualdade entre a receita marginal da empresa e seu custo
marginal.

MBO - MANAGEMENT BUY OUT


MBO - Management Buy Out é um termo do mercado financeiro que se refere
ao processo de aquisição da empresa por parte de seus próprios gestores ou
administradores.

Ela é uma modalidade de aquisição do patrimônio de uma empresa que representa


uma compra internalizada: quando a empresa é comprada por pessoas que
trabalham internamente à ela em cargos de liderança.

Essa transferência de propriedade pode acontecer por diversos motivos, e o


pagamento também pode ocorrer de diferentes maneiras. O mais comum é através
de financiamentos ou concessão de ativos.

MDIC
MDIC é a sigla para o antigo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior. Era um órgão integrante da estrutura de administração pública direta do
Governo Federal.

Sua atividade principal consistia em formular, executar e avaliar políticas públicas,

THE CAPITAL ADVISOR 690


visando promover maior competitividade do comércio exterior, do investimento e da
inovação para empresas e para o bem-estar dos consumidores.

Dentre os levantamentos realizados pelo MDIC, destacavam-se aqueles atrelados à


balança comercial brasileira, um importante indicador para o Ibovespa.

Apesar de sua importância, ele foi extinto em 2019 com a Lei 13.844, de 18 de
junho. Através dela, as funções desse antigo ministério foram atribuídas ao
“superministério” da Economia.

M&A - MERGER AND ACQUISITIONS


M&A - Merger and Acquisitions é o termo utilizado para se referir às operações de
compra de propriedade de empresas, que pode ocorrer de duas formas diferentes:
através da Fusão ou Aquisição.

M&A é justamente a sigla para Merger and Acquisitions, que significa Fusões e
Aquisições. Por isso, no português esse termo é conhecido como F&A.

O processo de compra pode fornecer à empresa um crescimento muito grande em


sua atuação, aumentando o valor de suas ações, ou até mesmo gerar mudanças em
sua posição competitiva no mercado ou na natureza dos negócios oferecidos.

Por isso, as fusões e as aquisições são almejadas por grandes empresas, mas devem
sempre estar atreladas às estratégias de mercado adotadas pelas mesmas.

Por apresentarem um valor de investimento alto, antes de serem realizadas uma


Fusão ou Aquisição é sempre necessário ponderar diversas questões acerca do
investimento, como o retorno que a aquisição trará para a empresa.

Apesar de parecerem idênticos, existe uma diferença entre os conceitos de Fusão e


Aquisição. A seguir serão apresentados os significados de cada um.

MÉDIA MÓVEL
Média Móvel é o cálculo da média dos preços, que se atualiza conforme o decorrer
do tempo. Seu objetivo é demonstrar a evolução de uma média de acordo com as
mudanças ocorridas nos valores que a compõem.

Por exemplo, se o período de análise for de 5 dias, a média levará em consideração


os últimos 5 dias como base de cálculo, e a cada dia que passa ela desconsidera o
primeiro para levar em conta o dia que passou.

THE CAPITAL ADVISOR 691


Ela é uma das mais importantes ferramentas na análise técnica do mercado
financeiro e vem sendo um importante indicador em meio a pandemia do Covid-19.

MÉDIA PONDERADA
Média Ponderada é uma medida estatística de posição que fornece o valor médio de
determinado conjunto numérico de acordo com os pesos pré-estabelecidos.

Ela também é conhecida como Média Aritmética Ponderada, e considera o grau de


importância de cada um dos valores presentes no cálculo da média. Para isso, ela
atribui pesos para cada uma das variáveis envolvidas.

A Média Ponderada é uma importante ferramenta em diversas situações do


cotidiano, como no cálculo da nota dos estudantes, em decisões empresariais ou até
mesmo para descobrir o rendimento da carteira.

Além disso, ela é muito utilizada em pesquisas demográficas, sociais e científicas. O


IBGE costuma utilizar muito essa métrica em seus estudos.

Em todos esses casos, a Média Ponderada é um poderoso instrumento que auxilia


nas análises dos valores de uma amostra.

MEDIANA
Mediana é uma medida que indica o valor intermediário de um conjunto de números
ordenados, ou seja, o valor central de uma determinada amostra.

Ela é uma das medidas de posição central estatística, comumente utilizada para
atribuir um parâmetro a uma população ou resumir um conjunto de valores em um
só número.

Além disso, ela pode ser utilizada como ferramenta para uma boa análise técnica
de ativos.

A mediana é normalmente utilizada para distribuições que possuem valores muito


altos ou muito baixos em relação ao restante do conjunto numérico.

Isso porque ela apresenta menos elasticidade do que a média, por exemplo, visto que
não é muito afetada por valores extremos, enquanto a média é.

Entretanto, comparar a média com a mediana permite ao analista entender a


simetria do conjunto numérico: quanto mais próximos forem esses valores, maior
a simetria da distribuição do conjunto. Quanto mais distantes, maior a assimetria.

THE CAPITAL ADVISOR 692


MEDIDAS MACROPRUDENCIAIS
Medidas Macroprudenciais são medidas adotadas por um governo que visam limitar
o risco sistêmico, especialmente o de crises financeiras generalizadas ocasionadas
pela falência de instituições financeiras individuais.

Isso é feito através de uma atuação sobre o crédito de um país, servindo como
complemento às políticas monetárias e econômicas já vigentes ou em aprovação.

Seu principal objetivo é o fortalecimento do sistema financeiro, através da redução


do risco pró cíclico do mesmo.

Isso porque uma crise financeira generalizada compromete o funcionamento de


diversas instituições nacionais, indo muito além de somente bancos ou a bolsa de
valores.

Dentre os instrumentos utilizados pelas medidas macroprudenciais, destacam-se:

1. Provisão de perdas para devedores duvidosos


2. Requerimentos mínimos de capital
3. Recolhimentos compulsório
4. Loan-to-value ratio
5. Descasamento de moedas

MÉDIO PRAZO
Médio Prazo é a nomenclatura utilizada para definir um período de tempo médio
entre a data atual e um limite no futuro. A quantidade de tempo em questão pode
variar de acordo com o evento que é avaliado.

De modo geral, ele serve justamente para averiguar a concretização de um resultado


no tempo ou para definir o prazo limite de uma meta a ser alcançada.

Por isso, ele é uma das ferramentas essenciais no momento de se traçar metas, e
também para analisar ou premeditar o retorno de um investimento, tanto da renda
fixa quanto da variável.

MEGA BOLSA
Mega bolsa é como se chamava o antigo sistema de negociação eletrônica de ações,
antecessor direto do atual sistema PUMA, fornecido pela B3.

THE CAPITAL ADVISOR 693


Foi implantado em 1997 pela Bovespa, ampliando o volume potencial de processamento
de informações e sendo considerado um sistema revolucionário para a época, visto
que foi capaz de integrar dois diferentes sistemas da época:

1. O sistema online, que era acessado por todas as corretoras inseridas no


mercado; e
2. O sistema de compra e venda que ocorria pelo pregão viva-voz.

Assim, através de um sistema que garantia organização e pacificidade para as


negociações da bolsa de valores, a Mega Bolsa ampliou a capacidade de registro de
ofertas e de realização de negócios.

A Mega Bolsa teve seu fim após 18 anos de funcionamento, devido ao aumento da
necessidade de um sistema integrado e desenvolvido. Por esse motivo, ela deu espaço
a um novo sistema: o PUMA Trading System.

Apesar disso, a importância da Mega Bolsa para a evolução do mercado de capitais


brasileiro é extremamente considerável, e apresenta enorme influência até os dias
de hoje.

MEGALOJAS - FIIS DE SHOPPING


Megalojas - FIIs de Shopping é uma modalidade de loja que encontramos no shopping.
Elas costumam ocupar espaços amplos e representativos, tendo a metragem entre
500 e 999 m².

O objetivo principal das Megalojas é atrair clientes para o shopping em que está
localizada, visto que contam com um orçamento alto para o marketing e um público
alvo seguro e garantido.

Apesar de serem menores que as lojas âncoras, elas ainda são muito atrativas para
o público geral.

Por esse motivo, diversas empresas recém-nascidas ou marcas pouco conhecidas


buscam alugar espaços próximos a essas lojas, como forma de atrair a atenção do
público.

Exemplos de Megalojas são:

1. Magazine Luiza
2. Casas Bahia
3. Pernambucanas

THE CAPITAL ADVISOR 694


MEI - MICROEMPREENDEDOR
INDIVIDUAL
MEI - Microempreendedor Individual é o termo utilizado para um profissional
autônomo que formalizou seu negócio com a abertura de uma empresa.

Regulamentado pela Lei Complementar nº 128/2008, de 1 de julho de 2009, o MEI é


tributado pelo regime Simples Nacional, e conta ainda com um Cadastro Nacional de
Pessoa Jurídica (CNPJ).

Desse modo, ele possui mais facilidade em obter empréstimos, abrir contas bancárias
e emitir notas fiscais.

De acordo com o site do Governo Federal, em 2020 o número de Microempreendedores


Individuais ativos no Brasil era de 11.262.383. Isso representa aproximadamente
56,7% do total de negócios em funcionamento no país.

MEIOS DE PAGAMENTO
Meios de pagamento é o total de recursos financeiros em espécie, ou seja, (cédulas e
moedas) em poder das pessoas, incluindo os depósitos à vista, em contas bancárias.

É importante não confundir meios de pagamento com formas de pagamento,


considerando que o primeiro está restrito à moeda de pagamento em si, no caso do
Brasil, o Real.

Por sua vez, as formas estão relacionadas as diversas modalidades de pagamento


aceitas, dentre elas:

1. Pagamento em espécie;
2. Cheque;
3. Cartão de Crédito;
4. Transferência Bancária;
5. Pix.

MELHORES ESFORÇOS
Melhores esforços é um tipo de garantia que pode ser oferecida a empresas em
processo de IPO.

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Essa garantia é ofertada por instituições financeiras responsáveis pela intermediação
do processo de oferta pública de empresas na Bolsa de Valores.

A prática de adoção de garantias durante o processo de IPO no mercado de ações, é


essencial para maior lisura do processo e também para evitar possíveis prejuízos e
danos às empresas.

MEMORANDO DE ENTENDIMENTOS
O memorando de entendimentos, é um acordo firmado entre duas ou mais partes que
juntas possuem o objetivo de estabelecer determinados direitos e deveres a serem
respeitados por todas as partes envolvidas.

Na prática, um memorando de entendimentos pode ser compreendido como um pré-


contrato, uma vez que este instrumento não possui a mesma validade jurídica que
um contrato.

Devido a sua característica não vinculativa no âmbito jurídico, o memorando de


entendimentos acaba funcionando como um termo pré-contratual em muitas
relações no mundo financeiro e dos negócios.

MERCADO
Mercado é o nome conferido ao local ou ambiente onde duas ou mais partes
negociam, compram e vendem produtos e bens.

No universo financeiro e dos negócios, o termo mercado pode ser empregado para
fazer referência a diferentes locais de negociação de ativos.

Quando falamos de investimentos, por exemplo, é muito comum ouvir falar sobre o
mercado financeiro, local onde as pessoas físicas e jurídicas negociam, compram e
vendem seus ativos.

MERCADO A TERMO
Mercado a termo é uma das modalidades de negociação de ativos no mercado
financeiro. Nesse tipo de transação as partes envolvidas compram e vendem ações
por um valor previamente fixado e com prazo certo para liquidação.

Nesse tipo de negócio, as partes estabelecem um preço para a venda em uma data
futura específica.

THE CAPITAL ADVISOR 696


Por sua vez, o comprador paga pelo ativo na data futura e no valor acordado,
recebendo portanto, o ativo do vendedor.

MERCADO À VISTA
Mercado à vista é o ambiente principal de negociação de ações da Bolsa de Valores.

Nesse mercado, os investidores compram e vendem ações ao preço de momento do


mercado, preço esse que varia em função da demanda de compradores e vendedores.

Após a compra, as ações são liquidadas em D+2, isso significa que a transação será
efetivamente concluída e seu valor correspondente creditado ou debitado na conta
do investidor apenas 2 dias úteis após a operação.

MERCADO ACIONÁRIO
Mercado acionário, também conhecido como mercado de ações é o local onde
investidores negociam, compram e vendem ações. Aqui no Brasil, esse mercado é
operado pela B3, e regulado pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários.

No mercado acionário, as empresas de capital aberto negociam suas ações, ou seja,


pequenas cotas do seu capital social. Essas ações por sua vez podem ser adquiridas
por outras empresas ou por investidores pessoa física.

As negociações envolvendo a compra e venda de ações, ocorrem na Bolsa de Valores


ou nos mercados de balcão.

MERCADO ALTISTA
Mercado altista é o termo empregado para fazer referência a um mercado em
momento otimista, ou seja, quando o preço da ampla maioria dos ativos segue um
movimento de alta prolongado.

Em um mercado altista o cenário político e econômico é positivo, o investidor acredita


no potencial de retorno e passa a comprar mais ações em busca de resultados.

Com o número de compradores maior que o de interessados em vender ações, os


preços sobem, seguindo a tradicional lei da oferta e da procura. O mercado altista é
um tipo de tendência do mercado acionário.

THE CAPITAL ADVISOR 697


MERCADO BAIXISTA
Mercado altista é o termo empregado para fazer referência a um mercado em
momento pessimista, ou seja, quando o preço da ampla maioria dos ativos segue um
movimento de baixa prolongado.

Em um mercado baixista o cenário político e econômico costuma ser negativo, o


que afasta os investidores devido às incertezas e ao maior nível de risco presente.
Nessas condições os investidores passam predominantemente a vender suas ações.

Com o número de vendedores maior que o de interessados em comprar ações, os


preços caem, seguindo a tradicional lei da oferta e da procura. O mercado baixista é
um tipo de tendência do mercado acionário.

MERCADO COMUM
Mercado comum é um acordo celebrado entre um grupo de países, criando assim
uma espécie de associação comercial internacional com objetivos comuns.

Dentre os objetivos de um mercado comum ou bloco econômico, como também é


conhecido, estão a redução de burocracias e tarifas nas operações de importação e
exportação entre países do mesmo grupo.

Ao facilitar as operações entre um grupo de países, o mercado comum contribui para


o fortalecimento e também para o desenvolvimento das nações envolvidas.

MERCADO DE AÇÕES
Mercado de ações é o local onde pessoas físicas negociam, compram e vendem ações,
que por sua vez são pequenas partes ou cotas do capital social de Companhias de
Capital Aberto.

Aqui no Brasil, o mercado de ações é regulado pela CVM - Comissão de Valores


Mobiliários, instituição que fiscaliza e dita regras para o funcionamento do
mercado, a operacionalização do mercado, fica por conta da B3.

O mercado de ações brasileiro possui sede física em São Paulo, no entanto, os


investidores podem realizar as suas operações por meio de sistemas eletrônicos que
funcionam através da internet.

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MERCADO DE BALCÃO
O mercado de balcão é um mercado destinado a negociações de ações fora do
ambiente da Bolsa de Valores, no entanto, ainda assim sob fiscalização da CVM -
Comissão de Valores Mobiliários.

Através do mercado de balcão é possível negociar ativos que não estão listados na
Bolsa de Valores. As operações neste tipo de mercado são registradas em câmaras
de registro.

As transações no mercado de balcão são realizadas através de instituições


financeiras autorizadas a operar neste mercado, como por exemplo, as corretoras
de valores.

MERCADO DE CÂMBIO
Mercado de câmbio é um ambiente global onde são negociadas moedas entre
diferentes países.

Através desse mercado, pessoas físicas e jurídicas podem trocar uma determinada
moeda que esteja em seu poder, por moedas de outro país. Podemos citar como
exemplo, a troca de Real por dólares em casas de câmbio.

MERCADO DE CAPITAIS
Mercado de capitais é o ambiente que permite a realização de transações envolvendo
investimentos e captação de recursos financeiros.

Através do mercado de capitais as empresas conseguem captar recursos junto a


investidores, seja através de ações, debêntures ou outros tipos de títulos e papéis
transacionados neste mercado.

Vale destacar, que o mercado de capitais é parte integrante do sistema financeiro


de um país.

MERCADO DE CRÉDITO
Mercado de crédito é o local onde acontecem e são registradas operações de crédito
e financiamento para pessoas físicas e jurídicas, sendo parte integrante do sistema
financeiro nacional, em conjunto com os mercados de câmbio e capitais.

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O mercado de crédito é um importante instrumento econômico para estímulo
da economia, funcionando também como um indicador que demonstra o nível de
endividamento da população de um país.

As operações de crédito no Brasil são concedidas por bancos, financeiras e instituições


de fomento autorizadas a operar pelo BACEN - Banco Central do Brasil.

MERCADO DE LEILÃO
O mercado de leilão, é um sistema onde os investidores inserem lances e os
vendedores enviam ofertas ao mesmo tempo, em geral esses lances e ofertas estão
relacionados a um título, como por exemplo ações.

No mercado de leilão, o preço pelo qual uma ação é negociada representa o preço
mais alto que um comprador está disposto a pagar e o preço mais baixo que um
vendedor está disposto a aceitar.

Lances e ofertas correspondentes são, então, casadas e as ordens de compra e venda


executadas. A Bolsa de Valores, operada pela B3, é um exemplo de mercado de
leilão.

MERCADO DE PROCURA DIRETA


Mercado de procura direta é um tipo de mercado onde compradores e vendedores
procuram uns aos outros e negociam diretamente, sem a interferência de
intermediários.

No mercado de procura direta, aquele que possui a posse de um ativo, procura


potenciais compradores sem a interferência de instituições financeiras, como bancos
e corretoras.

Na prática, esse tipo de mercado exige profundo conhecimento e domínio do


mercado financeiro, além de excelente capacidade de negociação.

MERCADO DE TÍTULOS
Mercado de títulos é o local onde investidores podem comprar e vender títulos
públicos, como por exemplo, os títulos do Tesouro Direto.

A emissão de títulos públicos é uma das ferramentas que o Governo possui para
captar recursos no mercado para a execução de políticas públicas, para realizar
investimentos em infraestrutura, dentre outras finalidades.

THE CAPITAL ADVISOR 700


MERCADO DE TRABALHO
Mercado de trabalho é um conceito que associa pessoas que oferecem trabalho a
pessoas que procuram trabalhadores (empregadores).

Vale destacar, que o mercado de trabalho é formado não apenas por trabalhadores
e empresas, mas também pela parcela da população que está a procura de uma
oportunidade de trabalho.

Cabe ao governo de um país e seus governantes zelar pelo perfeito funcionamento do


mercado de trabalho, garantindo emprego e renda para a população.

MERCADO EFICIENTE
Mercado eficiente é uma teoria que afirma que as ações listadas em Bolsa de Valores
são sempre negociadas pelo seu valor justo.

De acordo com a teoria do mercado eficiente é impossível que investidores comprem


ações subvalorizadas ou supervalorizadas, uma vez que o preço das ações possuem
um valor justo em qualquer hipótese.

Para aqueles que acreditam na teoria do mercado eficiente, a única forma de um


investidor conquistar retornos acima da média é através da compra de investimentos
com maior grau de risco.

MERCADO FINANCEIRO
Mercado financeiro é o ambiente onde acontece diariamente a negociação de ativos
financeiros e produtos como ações, debêntures, títulos, derivativos, moedas,
empréstimos, financiamentos, dentre outros.

O mercado financeiro desempenha um papel extremamente relevante para


o desenvolvimento dos países, alocando recursos e criando liquidez para o
funcionamento da economia.

MERCADO FORWARD
Mercado forward é aquele que oferece instrumentos financeiros, como títulos,
commodities e moedas com preços antecipados para entrega futura.

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Na prática, as partes envolvidas compram e vendem ativos por um valor previamente
fixado, mas com prazo para liquidação em data futura.

Aqui no Brasil, o mercado forward é popularmente conhecido como mercado futuro.

MERCADO FRACIONÁRIO
Mercado fracionário é a possibilidade ofertada pelo mercado de ações para que
investidores enviem ordens de compra ou venda em lotes fracionários, ou seja,
abaixo do lote padrão de 100 unidades.

No mercado de ações, o lote padrão para negociação é de 100 unidades. Logo, nesse
mercado o investidor só consegue negociar lotes com 100 frações ou seus respectivos
múltiplos, como por exemplo: 200, 300 e assim sucessivamente.

No entanto, através do mercado fracionário, os investidores podem negociar ações


através de múltiplos de 1, sendo possível comprar e vender ações em quantitativo
diferente do definido no mercado padrão.

MERCADO FUTURO
Mercado futuro é o ambiente onde investidores podem negociar contratos
relacionados a índices, commodities, moedas entre outros para pagamento e
entrega em data posterior.

Na prática, os investidores que atuam no mercado futuro compram e vendem ativos


por um valor previamente fixado, mas com prazo para liquidação em data futura.

MERCADO INTERFINANCEIRO
Mercado interfinanceiro é o ambiente onde as instituições financeiras movimentam e
negociam recursos entre si, concedendo ou contratando empréstimos, normalmente
de curto prazo.

Em geral, os empréstimos e movimentações realizadas no mercado mercado


interfinanceiro tem por objetivo aplicar excessos momentâneos de disponibilidades
ou captar recursos para suprir eventuais necessidades de caixa.

MERCADO MONETÁRIO
Mercado monetário é o ambiente onde acontecem as operações financeiras de curto
e curtíssimo prazo, ou seja, que possuem alta liquidez.

THE CAPITAL ADVISOR 702


São exemplos de transações registradas no mercado monetário, os empréstimos e
os títulos públicos e privados com vencimento no curto prazo, ou seja, em até um
ano.

O mercado monetário é um importante instrumento para que o Banco Central e as


instituições financeiras consigam manter a liquidez da economia.

MERCADO NEGRO
Mercado negro é o local onde são comercializados bens e serviços não legalizados
pelos órgãos governamentais, ou seja, itens que não podem ser comercializados no
mercado tradicional.

Dentre os produtos normalmente comercializados nesse tipo de mercado, estão as


drogras, armas e produtos falsificados ou contrabandeados, ou seja, que entram de
forma ilegal no país.

É importante destacar que devido a falta de regularização e ferramentas de


controle, os produtos comercializados no mercado negro não pagam impostos e
portanto não contribuem para os cofres públicos.

MERCADO PRIMÁRIO
Mercado primário é o ambiente da Bolsa de Valores onde as empresas abrem o seu
capital, colocando ações à disposição dos investidores.

Quando uma empresa decide abrir o seu capital na Bolsa de Valores, suas ações
são lançadas no mercado primário através de um IPO - Initial Public Offering ou
simplesmente Oferta Pública de Ações.

Por meio da oferta pública de ações no mercado primário os investidores interessados


podem comprar ações da empresa que naquele momento está abrindo o seu capital.

MERCADO SECUNDÁRIO
Mercado secundário é o ambiente onde investidores compram e vendem ações e
outros títulos de valores mobiliários entre si.

Na prática, nesse ambiente as ações apenas são transferidas entre vendedores e


compradores sem qualquer impacto direto no caixa ou nos negócios da empresa
emissora dos títulos.

THE CAPITAL ADVISOR 703


Vale destacar, que o mercado secundário é o responsável pelo maior volume de
negociações em pregões da Bolsa de Valores.

MERCADO SPOT
Mercado spot é aquele formado por ativos financeiros negociados para entrega
imediata, como commodities, ações, alguns tipos de títulos e câmbio (moeda).

O mercado spot também é conhecido como mercado à vista uma vez que os
pagamentos são processados ​​imediatamente e há uma troca de ativos.

MERCADOS DE CAPITAIS
Mercados de capitais são os locais onde investidores negociam ações e outros títulos
listados na Bolsa de Valores. Ao redor do mundo existem centenas de mercados de
capitais.

Dentre os mercados de capitais de maior importância e relevância mundial, estão os


mercados americanos e asiáticos.

Aqui no Brasil as operações financeiras no mercado de capitais são realizadas


através da BM&F Bovespa, a bolsa de valores brasileira, cuja sede fica instalada em
São Paulo.

MERCADOS DE CORRETAGEM
Mercados de corretagem são formados por agentes intermediários em transações
de compra e venda de títulos de renda fixa e variável, seguros ou bens negociados
no mercado financeiro.

Mercados de corretagem são formados por agentes intermediários em transações


de compra e venda de títulos de renda fixa e variável, seguros ou bens negociados
no mercado financeiro.

No Brasil, pessoas físicas (corretores) ou jurídicas (corretoras de valores) podem


atuar nos mercados de corretagem. Em geral, corretoras e corretores recebem uma
taxa fixa ou porcentagem da transação para cada ação realizada no mercado.

Vale destacar, que as empresas e profissionais que atuam nos mercados de


corretagem devem agir conforme autorização e solicitação do cliente.

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MERCANTILISMO
Mercantilismo foi um conjunto de medidas políticas e econômicas implementadas
em alguns países da Europa após o feudalismo.

O mercantilismo pregava que as riquezas dos países eram proporcionais à


quantidade de metal que cada país possuía. Assim sendo, quanto maior o volume de
metais acumulados por uma mesma nação, maior o seu poder econômico.

Os países e governos absolutistas não mediam esforços para acumular o maior


volume possível em ouro e prata. Dentre as medidas adotadas na época, podemos
citar a taxação de importações e maximização das operações de exportação.

MERCOSUL
Mercosul (Mercado Comum do Sul) é um bloco econômico formado por Brasil,
Argentina, Uruguai e Paraguai para o fortalecimento da economia dos países
signatários.

O Mercosul foi fundado em 1991 pelo Tratado de Assunção e ratificado pelo Protocolo
de Ouro Preto em 1994.

Vale destacar, que a Venezuela também foi signatária do acordo, no entanto o país
acabou suspenso do Mercosul por violar regras do acordo.

MESA DE OPERAÇÕES
Mesa de operações é um local onde profissionais trabalham negociando ativos do
mercado financeiro, recebendo e realizando ordens de compra e venda de ativos
como ações, fundos, derivativos e commodities.

As mesas de operações ou mesas de negociações como também são conhecidas,


estão presentes na maioria das instituições financeiras, incluindo bancos, corretoras
e gestoras de investimentos.

É importante destacar, que as mesas de operações também podem auxiliar clientes


na localização de oportunidades e estruturação de operações por meio dos serviços
de assessoria de investimentos.

THE CAPITAL ADVISOR 705


META ATUARIAL
A meta atuarial é um parâmetro utilizado para projetar e determinar a expectativa
quanto à rentabilidade futura e impacto de determinadas decisões e escolhas
financeiras no longo prazo.

Podemos dizer também, que a meta atuarial serve de mecanismo para que seja
possível avaliar a menor rentabilidade necessária para que determinados objetivos
futuros sejam cumpridos.

METODOLOGIA DE LASPEYRES
Metodologia de Laspeyres é uma fórmula matemática que tem por objetivo medir a
mudança de preços de um conjunto de bens em relação a um determinado período
base.

O nome da metodologia é uma homenagem ao seu idealizador, o economista alemão


Etienne Laspeyres, sua metodologia também ficou conhecida por Método da
Época-Base.

MICO
Mico é uma gíria utilizada no mercado de investimentos para fazer referência a
ações e outros ativos negociados na Bolsa de Valores que costumam performar bem
longe do ideal.

Na prática, uma ação que sofre grande variação de preço entre os pregões, que está
super desvalorizada ou apresenta péssimos indicadores é considerada um mico na
Bolsa de Valores.

Considera-se também um verdadeiro mico, investir nessas ações esperando uma


reviravolta improvável como ganhar um prêmio de loterias.

MICROCRÉDITO
Microcrédito é um produto do mercado de crédito brasileiro orientado a micro e
pequenas empresas com o objetivo de auxiliar no crescimento e no financiamento de
ideias empreendedoras e pequenos negócios.

No Brasil o microcrédito é regulamentado pelo Programa Nacional de Microcrédito

THE CAPITAL ADVISOR 706


Produtivo Orientado (PNMPO), através da Lei 13.636/2018, sendo considerado uma
das importantes ferramentas para incentivar pequenos negócios.

MICROECONOMIA
Microeconomia é a ciência que estuda o comportamento de cada agente, seja ele
individual ou particular, dentro do contexto econômico.

A microeconomia ignora agentes externos e macroeconômicos para analisar


mercados específicos e estudar as ações de determinados grupos de produtores e
consumidores.

Paul Anthony Samuelson é considerado um dos idealizadores do conceito de


microeconomia

MICROEMPRESA
Microempresa (ME) é um porte empresarial destinado a empresas que faturam até
R$ 360 mil anuais e contam com número reduzido de funcionários.

Quando atuantes no comércio as microempresas podem contratar até 9 funcionários


ou até 19 funcionários para empresas do segmento industrial.

As microempresas podem ser enquadradas no Simples Nacional recebendo


tratamento tributário diferenciado em relação a empresas de maior porte.

MIDDLE MARKET
Middle market é um termo em inglês utilizado para fazer referência às empresas
de médio porte, empresas que, por sua vez, cumprem papel fundamental para a
economia.

De acordo com o BNDES são consideradas empresas de médio porte aquelas que
possuem faturamento entre R$ 4,8 e R$ 300 milhões.

Por sua vez, o IBGE considera como middle market as empresas que possuem entre
100 e 499 funcionários no setor de serviços ou 50 a 99 funcionários no setor de
comércio.

THE CAPITAL ADVISOR 707


MILAGRE ECONÔMICO
Milagre Econômico é o termo que faz referência ao forte crescimento do Brasil entre
as décadas de 1960 e 1970, mais precisamente entre 1963 e 1973, durante o governo
militar.

Naquela época, o Brasil registrou um forte crescimento no PIB, em virtude de


algumas políticas implementadas pelo governo daquele período.

No entanto, apesar dos benefícios, o Milagre Econômico também ficou conhecido


por aumentar a concentração de renda, acentuando outros problemas, como a
desigualdade social.

MILESTONES
Milestones são metas e objetivos que precisam ser alcançadas para a conclusão de
um projeto em determinado espaço de tempo.

Pode-se dizer também que um milestone é uma espécie de relatório detalhado das
etapas e andamento de um projeto.

O termo milestone vem do inglês e está relacionado a uma unidade de medida muito
utilizada em alguns países, as milhas, que por sua vez, são empregadas para medir
grandes distâncias, como por exemplo, o comprimento de uma estrada.

MILLENNIAL
Millennial é o grupo de pessoas que nasceram entre os anos 1980 e 2003, este grupo
também ficou conhecido como geração do milênio ou geração Y.

Os indivíduos que fazem parte do grupo millennial acompanharam de perto as


novidades tecnológicas e o avanço da internet, fato que tem influência direta sobre
os seus hábitos de consumo.

No mercado de trabalho, prioridades novas formas de pensar e agir fizeram com que
a geração Millennial ficasse conhecida por mudar comportamentos e quebrar alguns
tabus no mercado de trabalho.

THE CAPITAL ADVISOR 708


MINICONTRATO DE DÓLAR
Minicontrato de dólar é um dos ativos negociados na Bolsa de Valores, sua principal
característica consiste em ser negociado no mercado futuro em frações que
representam 20% do contrato cheio de dólar.

O minicontrato de dólar é negociado no mercado futuro por pessoas que buscam


proteção contra as variações cambiais ou que simplesmente desejam obter lucros
com as variações da cotação do dólar sobre o real.

MINICONTRATO DE ÍNDICE
Minicontrato de índice ou mini índice é um contrato futuro atrelado ao índice
Ibovespa, mas negociado a um valor menor que o índice futuro padrão

Mais acessível, o minicontrato de índice costuma ser muito procurado por


investidores do tipo pessoa física e pequenas empresas.

O minicontrato de índice é negociado na Bolsa de Valores brasileira através do código


WIN.

MINIMALISMO EMPRESARIAL
O minimalismo empresarial é uma estratégia que visa produzir mais por menos,
evitando desperdícios e tornando as empresas que aderem a esse tipo de política,
mas lucrativas.

Empresas minimalistas investem apenas naquilo que realmente é essencial para os


seus negócios, evitando tarefas, procedimentos, custos e despesas não essenciais.

Podemos definir o minimalismo como uma estratégia oposta à teoria da burocracia


de Max Weber.

MINISTÉRIO DA FAZENDA
O Ministério da Fazenda foi durante muito tempo o órgão responsável por definir e
executar a política econômica do país, administrando ainda, toda a sua estrutura
fiscal.

Vale destacar que devido a reformulações da estrutura ministerial do governo


federal, o Ministério da Fazenda passou a categoria de Secretaria, sendo parte
integrante do Ministério da Economia.

THE CAPITAL ADVISOR 709


MISALLOCATION
Misallocation é um termo em inglês que faz referência a ineficiência na alocação
de recursos e fatores de produção de um país, o que pode gerar uma série de
consequências negativas para o seu desenvolvimento.

Na prática, o misallocation e a forma com que cada nação planeja e gerencia a sua
alocação de ativos fará grande diferença para a sua velocidade de crescimento e
posição de destaque frente a outros países.

MOAT
Moat representa uma vantagem competitiva que uma empresa possui em relação a
outras que atuam no mesmo setor.

O termo que também é conhecido como fosso econômico, foi criado pelo
megainvestidor Warren Buffett.

De acordo com o seu idealizador, quanto maior o moat, ou seja, o fosso econômico
que separa uma empresa de destaque das demais empresas do seu setor, maiores
são as chances de sucesso e crescimento dessa empresa.

MODELO DE GORDON
Modelo de Gordon é uma técnica utilizada para determinar o valor intrínseco de
uma ação com base em uma série futura de dividendos que crescem a uma taxa
constante.

O método de cálculo e precificação de ações leva esse nome pois um dos seus
desenvolvedores e idealizadores foi o economista e professor Myron J. Gordon.

MODELOS ECONÔMICOS
Modelos econômicos são formas simplificadas que nos ajudam a entender as
interações econômicas, entre agentes econômicos, empresas e a população em geral.

Economistas usam os modelos econômicos como a principal ferramenta para


explicar ou fazer previsões sobre questões e problemas envolvendo a economia.

Na prática, um economista, poderia por exemplo, tentar explicar o que causou a


recessão de 2008 ou pode tentar prever como um corte nos juros impulsionaria o
mercado de consumo.

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MOEDA
Moeda é um meio de troca milenar e elemento central de qualquer sistema econômico,
através das diferentes moedas disponíveis no mundo, as pessoas podem comprar e
vender produtos e estabelecer negociações entre si.

Antes da existência da moeda como conhecemos hoje, antigos mercadores e


negociantes trocavam mercadorias e bens como forma de compensação para a
compra ou venda de uma mercadoria.

MOEDA EM PODER DO PÚBLICO


Moeda em poder do público ou Papel moeda em poder do público é o montante de
recursos em dinheiro, ou seja, em papel moeda que está em circulação nas mãos
dapopulação.

Ao final do ano de 2020, o Brasil contava com um montante equivalente a cerca de


R$ 350 bilhões de moeda em poder do público, os dados são do Banco Central do
Brasil, instituição responsável por controlar o volume de papel moeda em circulação
no país.

É possível consultar o volume atualizado de moeda em poder do público no site do


Banco Central.

MOEDA FIDUCIÁRIA
Moeda fiduciária é um ativo financeiro não lastreado em bens tangíveis como ouro,
prata e metal, mas que possui valor advindo do seu emissor e é aceito como moeda
de troca em uma economia.

O exemplo mais comum de moeda fiduciária é o próprio dinheiro em papel e os seus


derivados, como cheques, promissórias, títulos de crédito, saldos bancários, dentre
outros.

Normalmente as moedas fiduciárias são emitidas pelo Banco Central de cada país,
no entanto, algumas moedas fiduciárias também podem ser emitidas por bancos e
instituições financeiras.

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MOIC
MOIC é a sigla para Múltiplo de Capital Investido que tem a função de medir quanto
valor um investimento gerou. A sigla tem origem na língua inglesa, no termo Multiple
on Invested Capital.

Trata-se de um indicador calculado antes de descontos como taxas e corretagens


que pode ser utilizado para determinar o valor gerado por um ativo isolado ou por
uma carteira completa de investimentos.

Na prática, o MOIC permite que os investidores avaliem o sucesso de suas carteiras


de investimentos e façam comparações com outras carteiras e ativos do mercado
de capitais.

MOLDAGEM
Moldagem é o nome atribuído a uma função mental diretamente relacionada à
memória e o viés cognitivo, sendo importante para que seja possível compreender
o comportamento da mente humana e suas decisões em várias áreas, dentre elas
a área financeira.

A moldagem foi descrita pela primeira vez pelo psicólogo Burrhus Frederick
Skinner, pai do condicionamento operante e uma figura importante para o estudo de
paradigmas comportamentais e a capacidade de aprendizagem da mente humana.

MOMENTUM
Momentum é um indicador muito utilizado na análise técnica para medir a
velocidade com a qual os preços variam em determinado período de tempo.

Isso significa que o momentum é baseado na subtração do preço de fechamento


de X pregões de um determinado ativo na Bolsa de Valores pelo último valor de
fechamento do ativo em análise.

É possível estudar o gráfico de momentum para diferentes espaços de tempo.

MONETIZAÇÃO
Monetização é a técnica que permite a geração de receitas a partir de um item, seja
ele, um produto, um serviço ou até mesmo títulos e ativos do mercado financeiro.

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Na prática, podemos dizer que monetizar é o mesmo que lucrar, ou seja, gerar
retorno, seja em um negócio ou no mercado de capitais.

A capacidade de monetização e geração de retorno é o que atrai as pessoas a


empreender e também a investir.

MONEYNESS
Moneyness é uma classificação na negociação de opções que descreve a relação
entre o preço de exercício de uma opção e o preço de negociação atual de seu ativo
subjacente, como por exemplo, determinadas ações.

O caráter monetário de um contrato de opções pode ser classificado com base nos
seguintes estados:

1. Out of the Money;


2. At the Money;
3. In the Money;
4. Near the Money.

Na sequência, conheceremos mais detalhes sobre cada estado da classificação


moneyness.

MONOATIVO
Monoativo, é a classificação atribuída a um tipo de fundo de investimento que
concentra todo o seu capital em um único ativo. Normalmente, esse conceito está
associado a fundos de investimento imobiliário (FIIs).

Existem alguns fundos monoativos disponíveis na bolsa de valores brasileira, no


entanto, a procura por esse tipo de fundo é baixa, principalmente em virtude da sua
maior exposição ao risco.

Fundos do tipo monoativo não contam com um portfólio diversificado e, portanto,


são conhecidos por expor seus investidores a um elevado grau de risco, quando
comparado com outros fundos.

MONOINQUILINO
Monoinquilino é uma característica atribuída aos fundos imobiliários que possuem
propriedades locadas por um único inquilino.

O BB Renda Corporativa II (BBPO11) e o Santander Agências (SAAG11), são


exemplos de fundos imobiliários do tipo monoinquilino.

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MONOPÓLIO
Monopólio é o contexto econômico onde apenas uma empresa ou instituição pública
possui domínio sobre determinada atividade.

Os Correios são um exemplo típico de monopólio no Brasil, tendo em vista que a


empresa pública é a única que possui autorização para operar o serviço de entrega
de correspondências no país.

MONOPÓLIO NATURAL
Monopólio natural é um tipo de monopólio que se forma devido às condições naturais
do mercado que dentre outros fatores impossibilita a concorrência.

O monopólio natural costuma aparecer em setores específicos da economia,


conhecidos por exigir investimentos elevados, alto custo de manutenção ou retorno
reduzido, como por exemplo, o setor de distribuição de energia elétrica.

Vale destacar que em contrapartida ao monopólio costuma existir uma forte


regulação e controle governamental como forma de proteger a sociedade de abusos
praticados pelas empresas detentoras do monopólio.

MONOPSÔNIO
Monopsônio é a condição de mercado onde existe um único comprador para os
produtos e serviços disponibilizados por várias empresas.

Na prática, o monopsônio é o oposto ao monopólio, condição onde apenas uma


empresa fornece determinado produto ou serviço a uma sociedade.

MONTANTE
Montante é o equivalente ao valor futuro de uma operação financeira, levando em
consideração o capital inicial mais os juros acumulados no período.

Vale destacar que o conceito de montante é um dos mais importantes para a


matemática financeira, sendo muito utilizado no mercado de capitais, logo é
essencial que os investidores o conheçam.

Por meio do cálculo de montante, o investidor pode visualizar ou até mesmo prever,
em alguns casos, o desempenho das suas aplicações, sobretudo na renda fixa.

THE CAPITAL ADVISOR 714


MOODY’S
Moody’s é uma das principais agências de rating do mundo, sua atuação consiste na
avaliação do nível de riscos que ativos, empresas e países oferecem aos investidores.

As agências de rating (risco) utilizam diversos modelos matemáticos e critérios


próprios para avaliar e classificar o nível de risco de diferentes ativos.

O trabalho desenvolvido pelas agências de risco é de grande importância e valia


para auxiliar investidores pessoa física e jurídica a tomar as melhores decisões ao
aplicar seus recursos.

MORAL HAZARD
Moral Hazard ou risco moral refere-se à situação que surge quando um indivíduo
tem a chance de tirar vantagem de um negócio ou situação financeira , sabendo que
todos os riscos e consequências cairão sobre outra parte.

O conceito de Moral Hazard é amplamente utilizado no mercado financeiro,


principalmente em situações que envolvam elevado grau de risco para uma das
partes, como por exemplo nos contratos de crédito e apólices de seguros.

MORATÓRIA
Moratória é a prorrogação ou suspensão do cumprimento das obrigações relacionadas
ao pagamento de créditos e dívidas em razão de circunstâncias excepcionais.

Cabe ao credor decidir pela concessão ou não da moratória mediante pedido


formulado pelo seu devedor.

Em geral os devedores solicitam moratória como ferramenta para extensão


do prazo de pagamento de suas dívidas, quando se encontram em dificuldades
financeiras para honrar seus compromissos.

MORATÓRIA TÉCNICA
Moratória técnica é uma ferramenta utilizada por países em dificuldades
econômicas para declarar ao mercado e aos seus credores que não será possível
cumprir os compromissos de curto prazo.

Na prática, a moratória busca prorrogar o prazo de pagamento das dívidas de

THE CAPITAL ADVISOR 715


um país, até que a sua economia se estabilize e seja possível voltar a honrar os
compromissos normalmente.

MORNING CALL
Morning Call é um serviço oferecido por corretoras de valores e instituições
financeiras com o objetivo de informar seus clientes e investidores sobre os principais
acontecimentos recentes, antes da abertura do pregão na Bolsa de Valores.

Em geral, um morning call é um apanhado de notícias importantes e acontecimentos


relevantes que possam de alguma forma interferir nas movimentações após a
abertura do mercado e no resultado das aplicações.

Entre os temas que mais aparecem em um morning call, destacam-se os assuntos


relacionados ao mercado de commodities, as bolsas internacionais, mundo político
e empresarial.

MOU
MOU, também conhecido como Memorando de Entendimentos é um documento que
celebra um acordo firmado entre uma ou mais partes, visando estabelecer direitos
e deveres.

Na prática, um MOU funciona como uma espécie de pré-contrato em diversos tipos


de relações comerciais no mercado financeiro e no mundo dos negócios.

Apesar do documento não possuir a mesma validade jurídica que um contrato


em diversos tipos de relações comerciais no mercado financeiro e no mundo dos
negócios.

Apesar do documento não possuir a mesma validade jurídica que um contrato em si,
o MOU estabelece os termos de um acordo e a boa fé dos envolvidos na negociação
para o seu fiel cumprimento.

MP - MARKETPERFORM
MP - Marketperform, ou apenas Market Perform, é um termo utilizado no mercado
financeiro para indicar que o desempenho de uma ação ou outro tipo de investimento
ocorreu em linha com a média do mercado.

Os investidores sempre esperam que as suas aplicações no mercado financeiro


alcancem uma rentabilidade superior à média dos principais índices do mercado.

THE CAPITAL ADVISOR 716


No entanto, o resultado acima da média nem sempre é alcançado, ficando por vezes
em Market Perform, ou seja, na mesma média do mercado.

MPES
MPEs ou Micro e Pequenas Empresas é uma categoria empresarial criada pela Lei
Complementar nº 123/2006.

De acordo com a legislação que instituiu essa classificação empresarial, considera-se


como microempresas, as organizações cujo faturamento anual é de até R$ 360.000,00.

Por sua vez, classifica-se como pequenas empresas, as organizações empresariais


cujo faturamento seja igual ou inferior a 4.800.000,00.

MRR
MRR é a sigla para Monthly Recurring Revenue, que em português significa Receita
Recorrente Mensal, indicador muito utilizado e importante para diversas empresas
e em especial as SaaS.

O MRR tem por objetivo medir e estimar a receita total que uma determinada
companhia é capaz de atingir mensalmente.

Em síntese, o MRR é um indicador que nos permite visualizar a média das receitas
por períodos de faturamento em um número único e consistente que permite o
acompanhamento da tendência ao longo do tempo.

MSCI
MSCI é a sigla para Morgan Stanley Capital International, uma empresa
americana conhecida por publicar índices que demonstram o desempenho das
principais ações e bolsas de valores do mundo.

Devido a grande credibilidade da empresa em várias partes do mundo, os índices


elaborados pela MSCI são utilizados como parâmetros para diversos fundos de
investimentos.

MTM - MARKET-TO-MARKET
MTM - Market-to-Market ou simplesmente é o processo pelo qual uma Bolsa de
Valores define o preço de liquidação oficial de um ativo futuro e ajusta as posições
de todos os participantes do mercado.

THE CAPITAL ADVISOR 717


O ajuste tem o objetivo de refletir lucros ou perdas em comparação com o preço de
liquidação dos ativos.

Na negociação de futuros, por exemplo, as contas em um contrato de futuros são


marcadas a mercado diariamente, sendo os lucros e perdas calculados entre as
posições compradas e vendidas.

MULTINACIONAL
Multinacional é a empresa que possui filiais em países diferentes daquele na qual
está instalada a sede da empresa.

Empresas multinacionais são geralmente consideradas empresas de grande porte,


devido ao seu poder financeiro, número de funcionários e presença internacional.

MULTIPLICADOR MONETÁRIO
Multiplicador monetário é uma ferramenta utilizada pelos bancos com o objetivo de
ampliar a oferta de moeda na economia.

Na prática, os bancos podem emprestar mais recursos do que efetivamente


possuem, fazendo uso dos depósitos de seus clientes para isso, desde que dentro
dos limites de depósito compulsório do Banco Central.

A permissão concedida aos bancos para que estes movimentem e utilizem parte
dos recursos depositados para concessão de empréstimos e financiamentos é um
artifício para movimentar e fomentar a economia.

MÚLTIPLOS FUNDAMENTALISTAS
Múltiplos Fundamentalistas é o nome que se dá aos indicadores deduzidos dos
dados financeiros e resultados de uma empresa.

A principal utilização desses indicadores pode ser compreendida dentro da análise


fundamentalista de ações para achar as ações com as melhores oportunidades.

No entanto, vale a ressalva: isoladamente os múltiplos fundamentalistas não são


muito úteis, sendo melhor utilizados em conjunto de outros.

THE CAPITAL ADVISOR 718


MUNDELL-FLEMING
Mundell-Fleming é um modelo econômico teórico que serve para explicar a economia
de um país e a sua relação com o comércio internacional.

E apesar de existirem muitos outros modelos econômicos, o modelo Mundell-


Fleming já provou sua eficácia no mundo real, inclusive por ter bastante prestígio
acadêmico.

É importante mencionar que o modelo de Mundell-Fleming também é muito


conhecido pela alcunha de Trilema de Mundell Fleming.

MUTUALISMO
Mutualismo é um conceito que descreve a reunião de pessoas com interesses e
características comuns que objetivam criar um sistema que as protegerá de uma
eventualidade.

A eventualidade a qual o Mutualismo pode proteger um indivíduo pode ser tanto de


ordem financeira quanto relacionada à segurança e à saúde deste.

No mundo moderno vemos o Mutualismo sendo aplicado no modelo de negócios de


uma seguradora, que oferece diversas soluções para diferentes riscos.

MUTUANTE
Mutuante é a parte responsável dentro de um contrato de mútuo que fará o
empréstimo dos recursos combinados no dito contrato ao mutuário.

Um mutuante na maioria das vezes é um Agente Econômico e Financeiro, tal como


um banco comercial.

Por outro lado, qualquer indivíduo capaz de fazer o empréstimo de algum recurso
pode ser considerado um Mutuante. Um exemplo disso é o banqueiro individual.

MUTUÁRIO
Mutuário é o indivíduo que dentro de um contrato de mútuo assume o papel da parte
recebedora dos recursos a priori combinados.

Um Mutuário pode ser qualquer pessoa plenamente capaz dentro de suas faculdades
mentais, sendo maior de idade ou menor de idade com representação legal.

THE CAPITAL ADVISOR 719


Vale frisar que o Mutuário possui direitos, mas também obrigações legais e, o não
cumprimento destas acarreta em consequências previstas em contrato.

MÚTUO CONVERSÍVEL
Mútuo Conversível é um contrato de investimento que consiste na promessa de
tornar um aporte em dinheiro feito em uma empresa pequena, em ações.

O investidor que geralmente faz esse tipo de aplicação é conhecido como investidor
anjo, pois ele ajuda a empresa em um momento em que ela ainda está iniciando
suas operações.

Vale ressaltar que esse tipo de investimento possui os seus riscos e as suas
vantagens, e as condições do negócio devem ser muito bem estipuladas no contrato.

MVA - MARKET VALUE ADDED


MVA - Market Value Added é um cálculo que mostra a diferença entre o valor de
mercado atual de uma empresa e o quanto foi investido pelos acionistas.

Em português, o termo MVA - Market Value Added pode ser traduzido como valor
de mercado adicionado. No caso, esse valor adicionado seria por meio da compra
de ações.

Assim como tantos outros indicadores e ferramentas, saber qual é o MVA de uma
empresa pode ser uma informação de alto valor para dar um norte ao investidor.

MVP
MVP é a versão protótipa de um produto ou serviço que é lançado ao mercado para
servir como uma experiência e coletar o feedback dos consumidores.

A sigla MVP vem do inglês, e significa Minimum Viable Product, que em uma
tradução livre pode ser entendido como Produto Mínimo Viável.

É necessário pontuar que o MVP não se trata de um produto defeituoso ou de uma


ideia mal formatada, e sim de um produto funcional feito com limitação de recursos.

THE CAPITAL ADVISOR 720


N
NAFTA
NAFTA (Acordo do Livre Comércio da América do Norte) é um acordo comercial e
econômico formado pelos EUA, México e Canadá.

O NAFTA esteve em vigência entre 1994 e 2018 quando, eventualmente, foi


substituído por um novo acordo, o USMCA, visando condições mais justas entre seus
participantes.

O objetivo da criação do NAFTA era facilitar o comércio entre os países da América


do Norte, servindo como uma espécie de bloco econômico.

NAIRU
NAIRU é o ponto dentro da teoria da Curva de Phillips onde compreende-se que o
aumento do desemprego não consegue mais diminuir a inflação.

O termo NAIRU, por sua vez, é uma sigla que significa “Non-Accelerating Inflation
Rate of Unemployment”. Em uma tradução livre Taxa de Desemprego não-acelerada
pela inflação.

Compreender a NAIRU é muito importante para quem quer entender mais sobre a
economia de um país e como as crises financeiras afetam as pessoas.

NASDAQ
NASDAQ é uma bolsa de valores americana considerada um dos mercados de
negociação de ações mais importantes. Principalmente para empresas tecnológicas.

Em números concretos, a NASDAQ é a segunda maior bolsa de valores do mundo,


ficando atrás apenas da bolsa de valores de Nova York (NYSE) em valor de
mercado.

A sigla NASDAQ, por sua vez, significa (National Association of Securities Dealers
Automated Quotations), ou em português, (Associação Nacional de Corretores de
Títulos de Cotações Automáticas).

THE CAPITAL ADVISOR 721


NASDAQ COMPOSITE
NASDAQ Composite é um dos mais importantes e influentes índices de mercado do
mundo, formado principalmente por empresas do ramo de tecnologia da bolsa de
valores NASDAQ.

Esse índice é baseado nos papéis que se encontram listados na NASDAQ junto de
alguns outros ativos como REITs e ADRs.

A NASDAQ Composite possui uma enorme influência no mercado financeiro,


principalmente por comportar ações das maiores empresas do mundo.

NASDAQ100
NASDAQ100 é um índice que reúne as 100 maiores empresas não-financeiras do
mercado norte-americano presentes na bolsa de valores eletrônica, NASDAQ.

Ao todo, esse índice comporta um valor aproximado de 7 trilhões de dólares em valor


de mercado, somando todas as empresas presentes nele.

E sendo a própria NASDAQ uma das maiores bolsas de valores do mundo, é natural
que algumas das maiores empresas do mundo se encontrem no seu índice.

NAVALHA DE OCKHAM
Navalha de Ockham é um conceito filosófico que postula que a explicação com menos
variáveis e hipóteses deve ser a melhor solução para um problema.

Isso, no entanto, não significa dizer que essa seja a solução mais simples possível de
se teorizar, porém é a mais simples que resolve a questão.

Por sua vez, a Navalha de Ockham é um princípio que pode ser utilizado para ajudar
na solução de problemas de diversas áreas do conhecimento humano.

NBC - NOTA DO BANCO CENTRAL


NBC - Nota do Banco Central é um título financeiro de curto prazo que era emitido
pelo Banco Central do Brasil até meados do ano 2000.

Sua principal finalidade era servir para fins de política monetária, sendo assim
análogo ao que o tesouro direto hoje representa.

THE CAPITAL ADVISOR 722


Em outras palavras, a NBC - Nota do Banco Central era uma alternativa de
investimento emitida pelo Banco Central para financiar as atividades do governo.

NBER
NBER é uma instituição privada norte-americana e sem fins-lucrativos que atua
na área de pesquisas econômicas e que possui uma grande relevância pro cenário
mundial.

Atualmente a instituição conta com mais de 1550 colaboradores entre estudantes


bolsistas do instituto e economistas renomados ganhadores do Nobel de economia.

O significado da sigla NBER é National Bureau Economic Research, o que em


português pode ser entendido como “Escritório Nacional de Pesquisas Econômicas”.

NCG - NECESSIDADE DE CAPITAL DE


GIRO
NCG - Necessidade de Capital de Giro é um indicador financeiro que mostra se uma
empresa possui capital de giro o suficiente para se manter operacional.

A operacionalidade da empresa, por sua vez, diz respeito à capacidade desta de


pagar seus funcionários, fornecedores e de produzir e comercializar mercadorias.

Para que uma empresa seja considerada financeiramente saudável ela precisa ter
o seu NCG positivo. Em outras palavras, ela tem uma baixa necessidade de capital
de giro.

NDF
NDF é um tipo de contrato do mercado a termo que negocia taxas de câmbio e,
portanto, não entrega nenhum bem físico na data de seu vencimento.

A sigla NDF significa Non-Deliverable Forward, em uma tradução livre seria algo
como “sem entrega futura”, pois o NDF não prevê a entrega de nada, apenas a
garantia da taxa.

Antes de negociar um NDF o investidor precisa estar acompanhando as taxas de


câmbio de perto, caso contrário ele pode ter prejuízo.

THE CAPITAL ADVISOR 723


NEGLIGÊNCIA DE DURAÇÃO
Negligência de Duração é um conceito que advém da relação da intensidade da dor
com a duração desta. Não importando se for uma dor física ou psicológica.

De acordo com a Negligência de Duração as pessoas possuem uma tendência a


se esquecerem de quanto tempo estiveram sentindo uma dor, dadas as devidas
circunstâncias.

A intensidade de uma dor e a sua duração são dados que corroboram para entender
o comportamento humano e explicam a Negligência de Duração como um viés
comportamental.

NEGLIGÊNCIA DE PROBABILIDADE
Negligência de Probabilidade é a tendência natural do ser humano de desconsiderar
ou não levar devidamente a sério as chances de algo acontecer.

E não importa a área do conhecimento, situação ou se o evento será bom ou ruim.


Todavia, a Negligência de Probabilidade é quase sempre associada a consequências
ruins.

É importante ressaltar que a Negligência de Probabilidade possui uma miríade de


razões e é considerada um viés comportamental.

NET EXPOSURE
Net Exposure é um termo utilizado para se referir às posições de um investidor ou
fundo, especialmente de um Hedge Fund. Mais especificamente, sobre a diferença
das posições longas e curtas deste.

Em português, Net Exposure pode ser entendido como exposição líquida. Em outras
palavras, o quão exposto à volatilidade do mercado um fundo está.

Vale ressaltar que a exposição ao risco é proporcional às possibilidades de ganho.


Quanto mais se arrisca, mais se tem a ganhar e mais se tem a perder também.

NEUTRALIDADE DA MOEDA
Neutralidade da Moeda é um conceito econômico que defende que a expansão na
base monetária não seria capaz de afetar as variáveis reais da economia.

THE CAPITAL ADVISOR 724


Esta teoria é defendida por economistas que tentam justificar a intervenção do
estado por meio do Banco Central utilizando-se de políticas monetárias diversas.

Por outro lado, a Neutralidade da Moeda também é bastante criticada no meio


acadêmico da economia, com alguns apontando para a diferença nos efeitos a curto
e longo prazo.

NEUTRO AO RISCO
Neutro ao risco é um termo que define o investidor que não leva em consideração o
risco de um investimento como fator determinante.

Para o investidor Neutro ao risco, a oportunidade de ganhos é um fator que tem


muito mais peso no momento de escolher onde ele irá investir o seu dinheiro.

Essa atitude de neutralidade quanto a investimentos geralmente faz desse investidor


mais diversificado em sua carteira.

NEW DEAL
New Deal é o nome que se deu ao plano de reestruturação da economia norte-
americana implementado pelo governo Roosevelt como uma forma de combater os
efeitos da Grande Depressão Econômica.

Este plano consistia em uma série de medidas intervencionistas que visavam


principalmente reerguer a infraestrutura do país e alterar as relações trabalhistas.

É válido ressaltar que os efeitos do plano são debatidos por especialistas, por mais
que de forma geral tenha sido possível ver resultados a curto prazo.

NICHO DE MERCADO
Nicho de Mercado é um recorte específico de um mercado de produtos ou serviços
que uma empresa pode atuar para atender. É um setor pouco explorado da economia.

O mercado em si é um conceito amplo que abarca todas as possíveis ramificações de


serviços e produtos que podem ser explorados nele.

Atender um Nicho de Mercado específico pode garantir que o prestador de serviços


ou comerciante se torne um especialista. Várias grandes empresas começaram
atendendo nichos.

THE CAPITAL ADVISOR 725


NIRE
NIRE é o número de registro de uma empresa que é feito na Junta Comercial do
estado no qual a empresa está localizada, como JUCESP por exemplo.

A sigla NIRE, por sua vez, significa Número de Identificação do Registro de Empresas,
e ela é composta por onze 11 números que criam um registro único da empresa.

Vale ressaltar que o NIRE é um documento fundamental para todos os tipos de


empresas que tenham a intenção de se legalizarem.

NOBEL DE ECONOMIA
Nobel de Economia é considerada a premiação mais importante das ciências
econômicas, entregue todos os anos aos economistas com as melhores contribuições.

Mais de um economista pode ser laureado com esse prêmio em um único ano, pois
muitas vezes a autoria de um conceito advém de uma colaboração.

Vale ressaltar que o Nobel de Economia não faz distinção entre escolas econômicas
defendidas pelos economistas proponentes e nem a nacionalidade destes.

NOI - NET OPERATING INCOME


NOI - Net Operating Income é um indicador financeiro bastante utilizado no setor
imobiliário para analisar o grau de lucratividade deste tipo de investimento.

Em uma tradução livre, podemos entender o NOI - Net Operating Income, como
Receita Operacional Líquida. Ou seja, como resultado da subtração da receita e dos
gastos operacionais.

Vale ressaltar que o NOI não é o único indicador financeiro que pode ser utilizado
para se aferir um investimento imobiliário.

NON COMPETE
Non Compete é uma cláusula contratual, muito utilizada em contratos de trabalho,
que versa sobre as limitações de um ex-funcionário quanto às atividades que ele
pode exercer.

Em suma, um ex-funcionário de uma empresa que assinou um contrato contendo

THE CAPITAL ADVISOR 726


a cláusula de Non Compete, é impedido de trabalhar diretamente em empresas do
mesmo ramo.

Apesar de parecer uma condição abusiva, existe uma lógica de mercado por trás da
cláusula Non Compete. Por outro lado, esta cláusula está longe de ser perfeita ou
100% efetiva.

NON DISCLOSURE AGREEMENT - NDA


Non Disclosure Agreement - NDA é um documento que versa sobre a proibição de
divulgação de informações entre duas ou mais partes a respeito de um trabalho ou
projeto.

Em uma tradução livre, o Non Disclosure Agreement -NDA, pode ser entendido como
“acordo de não divulgação”, ou “acordo de confidencialidade”.

Existem muitas razões para uma empresa querer que um NDA seja estabelecido
com uma outra parte. E o descumprimento do acordo pode gerar consequências.

NON-SOLICITATION
Non-solicitation é uma cláusula contratual usada em contratos de trabalho que
serve para impedir o colaborador ou ex-colaborador de uma empresa de usar a lista
de clientes e contatos desta, de forma particular.

Essa cláusula é muito utilizada principalmente para garantir que a empresa não
será lesada por seus colaboradores, que podem fazer mau uso dos seus contatos, ou
mesmo se aproveitar deles para benefício próprio.

É importante ressaltar, no entanto, que a cláusula de Non-solicitation possui as suas


limitações e, apesar de soar muito boa em teoria, na prática pode ser difícil de aplicá-
la.

NOPAT
NOPAT é um indicador financeiro que expõe a real capacidade de uma empresa de
conseguir gerar receita, mostrando se esta é lucrativa ou não.

A sigla NOPAT significa Net Operating Profit After Tax, em português “Lucro
Operacional Líquido Após Impostos”. Ou seja, o valor do NOPAT é determinado
descontando os impostos.

THE CAPITAL ADVISOR 727


Para o investidor, saber o valor do NOPAT é uma forma de descobrir o quanto uma
empresa tem condição de pagar aos seus acionistas.

NOTA DE CORRETAGEM
Nota de Corretagem é um documento eletrônico emitido por uma corretora de
valores ou agente operador da bolsa de valores que exibe todas as transações
do dia.

De forma simplificada, a Nota de Corretagem pode ser entendida como uma espécie
de extrato bancário, porém referente apenas aos movimentos no mercado de ações.

As informações contidas na Nota de Corretagem são úteis e importantes para o


investidor, tanto para o seu planejamento financeiro pessoal quanto para
prestar contas com o governo.

NOTA FISCAL
Nota Fiscal é um documento oficial do governo que serve para registrar as vendas
das empresas, sejam elas comércios ou prestadoras de serviço.

A Nota Fiscal possui vários objetivos distintos, desde auxiliar o governo a controlar as
transações que são feitas no país, como também dar mais segurança ao consumidor.

Praticamente todos os prestadores de serviço que tenham um CNPJ são obrigados


a emitir uma Nota Fiscal para os seus serviços. Salvo a MEI como única exceção.

NOTA PROMISSÓRIA
Nota Promissória é um documento que serve para oficializar a promessa de
pagamento de um valor estipulado entre duas partes, o emitente e o credor.

A Nota Promissória também se trata de um título cambiário, e uma vez emitida pelo
seu criador, isso imputa neste a responsabilidade do pagamento acordado.

O não pagamento de uma nota promissória pode ocasionar consequências ao credor,


que pode ser cobrado judicialmente.

NOTAS ESTRUTURADAS
Notas Estruturadas é um produto financeiro que mescla ativos de renda fixa e
renda variável com o objetivo de tornar o risco mais equilibrado.

THE CAPITAL ADVISOR 728


Este equilíbrio no risco, por sua vez, torna as possibilidades de lucro um pouco
mais previsíveis, tornando-se assim um investimento atrativo para o investidor
conservador.

Vale ressaltar que quem faz a emissão e o controle das Notas Estruturadas são os
bancos, o que significa que são eles que escolhem os ativos que irão compor as notas.

NOTAS EXPLICATIVAS - BALANÇO


Notas Explicativas - balanço é um instrumento contábil utilizado para conferir
uma maior transparência e discernimento a respeito dos dados de demonstrativos
contábeis.

Todos os demonstrativos contábeis podem fazer uso de Notas Explicativas, algo que
inclusive é bastante comum na contabilidade de outros países.

Por mais que as Notas Explicativas sejam muito úteis, seu uso acaba sendo limitado
a grandes empresas, sendo portanto, uma informação relevante para o investidor
da bolsa de valores.

NOVA MATRIZ ECONÔMICA


Nova Matriz Econômica, ou NME, é o nome pelo qual ficou conhecida a política
econômica do governo Dilma Rousseff, vigorando entre o período de 2011 e 2015.

Essa política econômica foi marcada por uma série muito rápida e forte de
intervenções estatais que visavam estimular o consumo e controlar preços,
principalmente do combustível.

O objetivo da Nova Matriz Econômica era fazer com que o crescimento do país se
mantivesse sustentável apostando em medidas desenvolvimentistas.

NOVAÇÃO
Novação é um termo jurídico que descreve a criação de uma nova dívida em
detrimento de uma dívida anterior, que por conseguinte passa a ser inválida.

É possível compreender a Novação como uma renovação da dívida de um indivíduo


com outro indivíduo ou instituição, por meio de uma negociação em que ambos
estejam de acordo.

No Brasil, a prática de Novação é bastante comum, por mais que o termo seja pouco
usado, pois a população brasileira é altamente endividada.

THE CAPITAL ADVISOR 729


NOVO MERCADO
Novo Mercado é o nome que se dá a listagem de empresas dentro da bolsa de
valores que cumpre as exigências das melhores práticas de governança.

Empresas que são consideradas como parte do Novo Mercado, não são
especificamente empresas novas, mas sim empresas com um alto grau de
transparência.

Não é fácil para uma empresa cumprir as exigências necessárias para estar listada
no Novo Mercado, pois é necessário ir além do que é exigido pela B3.

NPL - NON-PERFORMING LOAN


NPL - Non-Performing Loan é o empréstimo feito por um banco a um indivíduo que
apresenta dificuldades de quitar as parcelas deste, resultando em atrasos ou mesmo
inadimplência.

É possível traduzir NPL - Non-Performing Loan como “Empréstimo improdutivo”,


pelo fato de que este empréstimo não está trazendo retornos ao banco.

Vale pontuar que, apesar do credor quase sempre se ver em uma posição delicada ao
lidar com um NPL, existem variadas formas mais ou menos eficientes de reverter a
situação de insolvência e receber o crédito.

NPS - NET PROMOTER SCORE


NPS - Net Promoter Score é uma metodologia de pesquisa utilizada por empresas
para descobrir o que seus clientes pensam dela ou de seus serviços.

O termo NPS - Net Promoter Score, pode ser traduzido como “Pontuação de
divulgação da rede”. Isso porque a resposta do cliente a essa avaliação é por meio
de notas em uma escala.

Uma forma de resumir como o NPS funciona, é com a seguinte questão: “De 0 a 10
quais as chances de você indicar esse serviço/produto/atendimento/nossa empresa?”.

NPS RELACIONAL
NPS relacional é uma metodologia de pesquisa que busca descobrir o nível de
lealdade de um cliente para com uma empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 730


O termo NPS, por sua vez, significa “Net Promoter Score”, que em uma tradução livre
pode ser entendido como “Pontuação de divulgação da rede”.

A melhor forma de sintetizar o NPS relacional é com a questão: “De 0 a 10, qual a
chance de você indicar tal empresa para outras pessoas?”.

NPS TRANSACIONAL
NPS transacional é uma metodologia de pesquisa que busca descobrir o nível de
satisfação de um cliente para com um determinado serviço ou produto de uma
empresa.

A sigla NPS significa “Net Promoter Score”, que podemos traduzir como “Pontuação
de divulgação da rede”. Isso porque o NPS funciona com base em uma nota em uma
escala.

Uma boa forma de sintetizar o NPS transacional é com a questão: “De 0 a 10 quais
as chances de você recomendar esse serviço/produto/atendimento para familiares
ou amigos?”.

NSE
NSE é a sigla para “National Stock Exchange”, que se trata de uma bolsa de valores
indiana, cujo valor de mercado a faz ser uma das duas bolsas mais importantes
da Índia.

Localizada em Maharashtra, Mumbai, a NSE é uma bolsa gerida e criada pelo


governo indiano, sob responsabilidade direta do ministro das finanças.

Vale ressaltar que a Índia possui ao todo nove bolsas de valores oficialmente listadas
pela SEBI (Securities and Exchange Board of India), e que se encontram operando
atualmente.

NTN-B
NTN-B é um título público oriundo do Tesouro Direto, que pode ser adquirido por
todo tipo de perfil de investidor, principalmente o investidor conservador.

A sigla NTN-B significa “Nota do Tesouro Nacional do tipo B”, e trata-se de um ativo
de renda fixa. Ainda no tipo B, existe outra opção chamada NTN-B Principal, com
algumas diferenças.

THE CAPITAL ADVISOR 731


Vale ressaltar que o NTN-B é apenas uma das obrigações do tesouro disponíveis
para o investidor. A forma mais conhecida de se referir ao NTN-B é como Tesouro
IPCA.

NTN-C
NTN-C é um título público oriundo do Tesouro Direto, que pode ser adquirido por
todo tipo de perfil de investidor, principalmente o investidor conservador.

A sigla NTN-C significa “Nota do Tesouro Nacional do tipo C”, e trata-se de um ativo
de renda fixa. Outra forma de chamá-lo é como Tesouro IGP-M.

Vale apontar que o NTN-C é apenas uma das obrigações do tesouro que podem ser
adquiridas por um investidor.

NTN-D
NTN-D é um título público oriundo do Tesouro Direto, que pode ser adquirido por
todo tipo de perfil de investidor, principalmente o investidor conservador.

A sigla NTN-D significa “Nota do Tesouro Nacional do tipo D”, e trata-se de um ativo
de renda fixa. É difícil adquirir um NTN-D diretamente, sendo mais comum no
mercado secundário.

Vale sublinhar que o NTN-D é apenas uma das várias obrigações do tesouro
disponíveis para o investidor comum ou profissional.

NTN-F
NTN-F é um título público oriundo do Tesouro Direto, que pode ser adquirido por
todo tipo de perfil de investidor, principalmente o investidor conservador.

A sigla NTN-F significa “Nota do Tesouro Nacional do tipo F”, e trata-se de um ativo
de renda fixa. No entanto, os investidores usam pouco essa sigla para se referir a
esse investimento.

Vale destacar que o NTN-F é apenas uma das obrigações do tesouro disponíveis para
o investidor, sendo também uma das mais acessíveis.

THE CAPITAL ADVISOR 732


NTN-H
NTN-H é um título público oriundo do Tesouro Direto, que pode ser adquirido por
todo tipo de perfil de investidor, principalmente o investidor conservador.

A sigla NTN-H significa “Nota do Tesouro Nacional do tipo H”, e trata-se de um ativo
de renda fixa. Para adquirir uma NTN-H é necessário negociar diretamente com
outro investidor.

Vale pontuar que o NTN-H é apenas uma das obrigações do tesouro disponíveis para
o investidor. E cada uma dessas obrigações tem as suas próprias condições.

NÚCLEO DE INFLAÇÃO
Núcleo de Inflação é um cálculo que serve para medir a tendência da inflação a
médio-longo prazo, e que para fazer isso desconsidera fatores circunstanciais.

Não existe apenas um único Núcleo de Inflação, ou seja, é possível haver vários
cálculos diferentes, cada um levando em conta diferentes fatores.

Vale ressaltar que geralmente os cálculos do Núcleo de Inflação são acompanhados


da meta de inflação, apesar de serem duas coisas diferentes.

NUDGE
Nudge é um conceito da economia comportamental que postula que a forma
como algo é oferecido influencia as suas chances de ser aceito pelo investidor ou
consumidor.

Outra forma de se referir ao Nudge é pelo o termo “teoria do incentivo”, pois na


prática é justamente sobre incentivos que esse conceito trata.

Quem definiu esse termo foram Cass Sustein e Rchard Thaler, que publicaram o livro
“Empurrão para a escolha certa” (em português), em 2008.

NYMEX
NYMEX é a sigla para “New York Mercantile Exchange”, e trata-se de um mercado
físico especializado na negociação de contratos futuros de commodities.

Localizado em Manhattan, mas contando também com alguns escritórios pelos EUA
e ao redor do mundo, a NYMEX é o maior mercado físico de seu segmento.

THE CAPITAL ADVISOR 733


Vale pontuar que, nos dias de hoje, os Estados Unidos são um dos poucos países no
mundo que ainda mantém um mercado físico para esse tipo de negociação.

NYSE
NYSE é a abreviação de “New York Stock Exchange”, em português Bolsa de
Valores de Nova Iorque, e trata-se da maior bolsa de valores do mundo em valor
de mercado.

O fato é que as grandes empresas multinacionais estão todas listadas na NYSE, e por
conta disso, os resultados da NYSE afetam as outras bolsas do mundo. Positiva ou
negativamente.

É importante destacar que a NYSE é localizada em Nova Iorque, cidade e estado


dos EUA, e que portanto não é possível um investidor estrangeiro investir nela
diretamente.

O
OBRIGAÇÃO - BOND
Obrigação - Bond é uma forma de se referir aos títulos de dívidas que são emitidos
por instituições privadas ou públicas no mercado global.

No entanto, é importante mencionar que a Obrigação - Bond é classificado como


um produto da renda fixa, isso porque o seu rendimento é muito mais seguro e
previsível.

Há uma grande variedade Obrigação - Bond, cada uma com suas próprias
características e condições específicas que o investidor deve analisar bem.

OBRIGAÇÃO CONVERSÍVEL
Obrigação Conversível é um título financeiro, geralmente uma dívida como as
debêntures, que possui a possibilidade de ser convertido em uma quota acionária.

Qualquer perfil de investidor pode adquirir uma Obrigação Conversível, visto que a
obrigação em si não é um produto da renda variável, e sim renda fixa.

THE CAPITAL ADVISOR 734


O investidor, por fim, não é obrigado a ficar com o título convertido. Também vale
ressaltar que existem vários tipos de Obrigação Conversível, cada uma com suas
vantagens e desvantagens.

OBRIGAÇÕES DO TESOURO
Obrigações do Tesouro é o nome que se dá aos títulos de dívida emitidos pelo
governo e que podem ser adquiridos por qualquer perfil de investidor.

O governo faz emissão destes títulos com o intuito de conseguir recursos para quitar
a sua crescente dívida pública.

Em troca desse dinheiro que o investidor empresta, o governo retorna uma


rentabilidade que é calculada de diversas formas diferentes, dependendo da
obrigação adquirida.

OBRIGAÇÕES FISCAIS
Obrigações Fiscais são os tributos que toda empresa, independente do seu porte ou
classificação de regime tributário, precisam pagar ao governo.

As Obrigações Fiscais são obrigatórias e o não pagamento destas pode acarretar em


consequências ruins para a empresa.

É válido ressaltar que as Obrigações Fiscais não são as mesmas em todos os países,
cada nação possui o seu próprio sistema de cobrança de Obrigações Fiscais.

OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA
Obsolescência programada é um conceito que trata a respeito da vida útil de
produtos que seriam reduzidos propositalmente pelas suas fabricantes.

O objetivo dessa prática é o de fazer os consumidores estarem sempre comprando


novos modelos, o que, por sua vez, movimenta mais a economia.

A obsolescência programada é criticada por conta dos seus impactos aos


consumidores e ao meio ambiente. No entanto, há quem defenda que se trata
apenas de uma teoria da conspiração.

THE CAPITAL ADVISOR 735


OCDE - ORGANIZAÇÃO PARA A
COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico é uma
estrutura internacional formada por 37 países, atualmente.

A OCDE existe para traçar estratégias e compartilhar experiências entre


seus membros, visando uma maior cooperação econômica internacional e o
desenvolvimento econômico mundial.

No entanto, vale frisar que a OCDE busca soluções para diversos problemas que
assolam as economias mundiais, incluindo as questões sociais.

ODSS - OBJETIVOS DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
ODSs - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável é uma lista feita pela ONU
(Organização das Nações Unidas) de 17 objetivos que o mundo precisa alcançar até
2030.

O teor deste objetivos estão todos relacionados a qualidade de vida dos seres humanos
e a preservação do planeta, para que ambos tornam-se mutuamente sustentáveis.

É importante frisar que alcançar estes objetivos terá grandes consequências para a
economia global, transformando-a para sempre.

OFERTA 400 - ICVM 400


Oferta 400 - ICVM 400 é uma instrução normativa estabelecida pela CVM (Comissão
de Valores Mobiliários) que regula a operacionalização de ofertas públicas.

Essa regulação abrange não apenas o mercado primário, ou seja, da oferta direta de
ações por uma empresa, mas também o mercado secundário, de investidor para
investidor.

Se uma empresa quiser abrir seu capital na bolsa de valores e se tornar apta para
investimentos, ela precisa seguir à risca as instruções desta normativa.

THE CAPITAL ADVISOR 736


OFERTA 476
Oferta 476 é uma oferta restrita de ações ou outros ativos que uma empresa pode
fazer, seguindo algumas regras específicas, sendo o contrário de uma Oferta Pública.

A Oferta 476 foi criada como uma alternativa para empresas que queriam conseguir
investimentos, mas não conseguiam ou não queriam cumprir todos os requisitos
necessários.

Portanto, a Oferta 476 não irá expor a empresa à bolsa de valores de forma
tradicional, o que significa que não são todos os investidores que podem participar
dela.

OFERTA AGREGADA
Oferta Agregada é a quantidade de bens e serviços que as empresas têm condições
de oferecer a cada determinado nível de preço.

Em outras palavras, dentro de uma faixa média de preços, as empresas no geral


só conseguem produzir uma certa quantidade de produtos ou serviços sem terem
prejuízos financeiros.

A Oferta Agregada, por sua vez, está intrinsecamente relacionada com a Demanda
Agregada, e uma depende da outra. Juntas elas formam a lei da Oferta e Demanda.

OFERTA DE COMPRA
Oferta de compra é uma ordem de operação que o investidor faz referente a
aquisição de ações de uma empresa ou outros ativos dentro da bolsa de valores.

Essa Oferta de compra fica registrada no book de ofertas de um home broker onde
então ela é executada automaticamente assim que as condições entre compra e
venda se casam.

Vale ressaltar que é possível fazer uma Oferta de compra para diferentes ativos
concomitantemente em quantidades que vão desde uma unidade até um lote padrão.

OFERTA E DEMANDA
Oferta e Demanda é a denominação das duas forças de mercado que agem de forma
opositora, porém se complementam e ajudam a explicar os rumos econômicos.

THE CAPITAL ADVISOR 737


O conceito de Oferta e Demanda é tão onipresente na economia que é fácil de ser
observado na prática. Por causa disso, até pessoas que não entendem de economia
já ouviram falar dele.

É importante frisar, no entanto, que a Oferta e a Demanda não possuem explicações


matematicamente exatas, muitos fatores podem explicar as suas variações.

OFERTA PÚBLICA
Oferta pública é a venda de ações de uma empresa dentro da bolsa de valores.
Estas ações, por sua vez, podem ser adquiridas por um investidor.

Sempre que uma empresa faz uma Oferta pública, seja esta a oferta inicial, ou
alguma nova oferta de papéis, ela está atrás de mais investimento para cumprir
certos objetivos.

Uma Oferta pública é uma tomada de decisão que, em resumo, possui seus lados
positivos e negativos. Investidores de sucesso sabem avaliar bem uma oferta
pública.

OFERTA PÚBLICA CONTINUADA


Oferta Pública Continuada é um tipo de oferta pública feita por algumas instituições
que promete uma maior previsibilidade aos investidores.

A Oferta Pública Continuada deriva do IPO, ou seja, da oferta pública inicial, porém
se difere por ser um processo menos burocrático e bem mais rápido.

No entanto, vale ressaltar que não são todas as empresas que optam por fazer uma
Oferta Pública Continuada.

OFERTA PÚBLICA DE COMPRA


Oferta Pública de Compra é uma oferta de compra de ações feita por um acionista ou
um grupo de acionistas que visa tomar o controle de uma empresa.

Uma empresa que realiza uma Oferta Pública de Compra pretende deixar de ser uma
empresa negociada na bolsa de valores e fechar o seu capital.

Outra forma bastante comum de se referir a uma Oferta Pública de Compra é usando
a sigla OPA, que significa “Oferta Pública de Aquisição”.

THE CAPITAL ADVISOR 738


OFERTA PÚBLICA INICIAL
Oferta Pública Inicial é a primeira oferta pública de ações que uma companhia pode
fazer e que, como consequência, irá expô-la à bolsa de valores.

Geralmente a Oferta Pública Inicial é a mais importante de uma empresa, visto que
esta é a que necessita de maiores cuidados e planejamento.

No entanto, é importante ressaltar que a Oferta Pública Inicial possui suas vantagens,
desvantagens e condições específicas. Outra forma de chamar a Oferta Pública Inicial
é de IPO.

OFERTA PÚBLICA SECUNDÁRIA


Oferta Pública Secundária é uma oferta que só pode ocorrer com ações que já
estejam no mercado, circulando, e elas apenas trocam de mão entre os investidores.

Diferentemente de uma oferta pública primária, o dinheiro e o lucro da


comercialização destas ações ficam restritos aos investidores que as estejam
negociando, e não vão para a empresa.

O resultado de uma Oferta Pública Secundária, por sua vez, é a diminuição da


participação de um investidor na sociedade de uma empresa.

OFERTA SUBSEQUENTE
Oferta Subsequente é toda nova oferta pública ou restrita de ações que uma
empresa faz depois que ela completou o seu IPO.

Portanto, para que haja uma Oferta Subsequente, é necessário que a empresa já
esteja com o seu capital aberto e exposta à bolsa de valores.

Outro termo muito comum que o investidor pode utilizar para se referir a Oferta
Subsequente é o Follow on. Que em português pode ser traduzido como “em
sequência”.

OFFSHORE
Offshore é o termo que se utiliza para definir empresas ou contas bancárias situadas
no exterior, ou seja, em países diferentes de onde estão os seus associados.

THE CAPITAL ADVISOR 739


Apesar da má fama que o termo possa ter em detrimento ao noticiário comumente
associado a ele, ter uma empresa ou uma conta bancária Offshore não é ilegal.

Por outro lado, é importante compreender que uma Offshore possui as suas
vantagens e também as suas desvantagens.

OIT - ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO


TRABALHO
OIT - Organização Internacional do Trabalho é um órgão internacional associado
diretamente com a ONU, que luta por melhores condições de trabalho ao redor do
mundo.

Quase todos os países do mundo são membros da OIT. O número exato é de 186. E em
todos estes países ela possui uma representação tripartite (governos, trabalhadores
e empregadores).

A sede da OIT fica em Genebra, na Suíça. No entanto, a organização conta com mais
de 40 escritórios representativos espalhados pelo mundo.

OLIGOPÓLIO
Oligopólio é uma configuração de mercado que consiste em apenas um pequeno
número de empresas concorrendo dentro de um determinado setor.

Ou seja, trata-se de uma situação que se encontra no meio termo da concorrência


perfeita e do que se compreende por monopólio.

Vale destacar que o Oligopólio não é uma prática ilegal, apesar de ser muito criticada
pelos efeitos que este pode causar a economia.

OLIGOPSÔNIO
Oligopsônio é um conceito que caracteriza uma estrutura de mercado na qual
existem muitos vendedores, porém poucos compradores.

Este termo se encontra na mesma categoria de conceitos como monopólio,


oligopólio, duopólio e monopsônio. Sendo todos eles considerados formas imperfeitas
de competição.

De forma geral, a existência do Oligopsônio se deve a uma distorção no mercado,


causada por uma deficiência negativa na demanda em detrimento da oferta.

THE CAPITAL ADVISOR 740


OMC - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO
COMÉRCIO
OMC - Organização Mundial do Comércio é o principal órgão de regulação das
relações comerciais de âmbito internacional.

A OMC preza pela manutenção de bons princípios que devem ser seguidos por todos
os países no que tange suas relações comerciais, fazendo o possível para fiscalizar
estas relações.

Um destaque importante é que não são todos os países do mundo que são membros
da OMC, atualmente o número de países membros da OMC é de 164.

ONG - ORGANIZAÇÃO NÃO


GOVERNAMENTAL
ONG - Organização Não Governamental é uma instituição jurídica sem filiação ou
associação direta com o governo que atua no terceiro setor promovendo serviços
públicos.

Uma ONG pode atuar em diversas áreas diferentes, contanto que ela esteja cumprindo
uma função social, geralmente complementando serviços governamentais.

Vale ressaltar que uma ONG trata-se de um entidade sem fins lucrativos, apesar de
sua essência e definição ser similar a de uma empresa privada.

ONU
ONU é a sigla de “Organização das Nações Unidas”, tratando-se de uma entidade
intergovernamental de importância histórica mundial.

A ONU atua em vários campos diferentes e está presente em todos os continentes do


planeta, sendo que a maioria dos países do mundo são membros.

Vale destacar que por se tratar de uma agência internacional que busca equilibrar
seus atos para beneficiar o ambiente mundial, existem aqueles que a elogiam e
aqueles que a criticam.

THE CAPITAL ADVISOR 741


OPA - OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO
OPA - Oferta Pública de Aquisição é uma oferta de compra de ações feita pelo
acionista majoritário, ou acionistas de uma empresa aos sócios minoritários.

Na prática, uma empresa que faz uma OPA está intencionando sair da listagem da
bolsa de valores e fechar o seu capital para investimentos.

Entende-se a OPA como o contrário do IPO. E qualquer empresa pode fazer uma
OPA. Os motivos, por sua vez, podem ser bem variados.

OPÇÃO AMERICANA
Opção Americana é um tipo de contrato de opção no qual o exercício desta é feito a
qualquer momento até o prazo limite do vencimento da opção.

Dito de outra forma, a Opção Americana é um tipo de contrato disponível no mercado


de opções cuja característica diferencial é seu exercício em momento indeterminado
até o dia do vencimento da opção

Assim, caso um investidor compre uma Opção Americana e o preço suba em certo
período, ele poderá realizar essa operação a qualquer momento que desejar, desde
que não ultrapasse a data de vencimento.

OPÇÃO DE COMPRA
Opção de compra é um contrato do mercado de opções que oferece o direito ao
seu proprietário de comprar um determinado ativo por um preço pré-estabelecido
durante um determinado período de tempo.

Em termos formais, o investidor que adquire uma opção de compra tem o direito de
comprar o ativo-objeto do contrato, bastando apenas exercer seu direito, pelo preço
de exercício também predeterminado.

Agora, colocando em termos básicos, uma opção de compra é como um vale


adquirido que especifique um preço e um período para que o investidor o utilize,
passando então a ter um ativo.

THE CAPITAL ADVISOR 742


OPÇÃO DE COMPRA COBERTA
Opção de compra coberta é uma técnica composta por duas operações: compra
de determinada ação no mercado à vista e, simultaneamente, venda de opções de
compra desta mesma ação.

Portanto, de outro modo, o lançador deve comprar uma ação no mercado à vista e,
logo em seguida, vender a opção de compra da mesma ação no mercado de opções
por um preço escolhido.

Essa é uma forma simples e muito utilizada de rentabilizar carteira de ações por
ser considerada uma via intermediária entre o baixo risco da renda fixa e os riscos
ilimitados da renda variável.

Conforme especialistas apontam, a Opção de compra coberta oferece ao investidor


um percentual de ganho definido e limitado, o que protege o investidor de quedas
bruscas e alivia oscilações de mercado.

OPÇÃO DE VENDA
Opção de venda é um contrato do mercado de opções que oferece o direito ao
seu proprietário de vender um determinado ativo por um preço pré-estabelecido
durante um determinado período de tempo.

Em termos formais, o investidor que adquire uma opção de venda tem o direito de
vender o ativo-objeto do contrato, bastando apenas exercer seu direito, pelo preço
de exercício também predeterminado.

Assim, ao comprar o contrato de opção de venda, o investidor que comprou a opção


deve pagar a quem lançou a opção um valor à vista, conhecido como prêmio.

OPÇÃO EUROPEIA
Opção Europeia é uma modalidade de contrato de opções cujo exercício do direito só
pode ser realizado na data de vencimento do acordo, portanto, no dia especificado no
contrato como prazo de validade.

Em outros termos, Opção Europeia é um tipo de contrato disponível no mercado de


opções cuja característica principal é seu exercício em momento determinado e fixo,
conforme o acordo entre partes.

THE CAPITAL ADVISOR 743


Dessa forma, um investidor que comprou uma Opção Europeia e que está interessado
em realizar sua operação só poderá exercer seu direito no prazo de vencimento e de
acordo com o período da bolsa.

OPÇÕES EXÓTICAS
Opções Exóticas é um termo do mercado que designa uma categoria de contratos
derivativos diferentes das opções tradicionais, seja em seus pagamentos, prazos de
vencimentos e preços de exercício.

Em outros termos, Opções Exóticas agrupam uma série de opções muito diferentes
das tradicionais call e put, cuja estrutura é mais sofisticada e completamente não
convencional.

As Opções plain vanilla e as opções knock out são bons exemplos de exóticas que tem
crescido no mercado, atraindo a atenção de investidores que buscam diversificar a
carteira e obter retornos financeiros.

OPEN BANKING
Open Banking é um conjunto de regras e tecnologias que permite o compartilhamento
de dados a respeito de clientes e serviços financeiros entre diferentes instituições
financeiras autorizadas pelo Banco Central.

Em outros termos, Open Banking é uma forma de compartilhamento de informações,


serviços e produtos do sistema financeiro entre as instituições financeiras à critério
do cliente.

Isso significa que, com a permissão de cada correntista, as instituições e bancos irão
estabelecer uma linha de troca de informações, em um ambiente seguro, e acessar
os dados autorizados pelos clientes.

OPEN INTEREST
Open interest é o número total de contratos de derivativos em aberto, como opções
ou futuros, que ainda não foram liquidados por um ativo, ou seja, são aqueles que
foram mantidos por participantes do mercado.

Dito de outra forma, Open interest se refere ao número total de contratos de


derivativos, já negociados, mas que ainda estão pendentes, isto é, sem entregar ou
liquidar no vencimento.

THE CAPITAL ADVISOR 744


No mundo das finanças, Open interest, que também pode ser encontrado como
contratos em aberto, é um interessante indicador para mensuração de liquidez de
um contrato derivativo e também das tendências do mercado.

OPEN MARKET
Open Market é o ambiente no qual o Banco Central (Bacen) e os bancos comerciais
de um país atuam de forma a vender e comprar os títulos da dívida pública, isto é, o
mercado de títulos.

De outro modo, Open Market é o espaço em que o Banco Central controla o dinheiro
em circulação de um país através da negociação dos títulos públicos com os bancos
comerciais interessados.

O objetivo desta atuação do Banco Central é bem ampla, pois sua função consiste
basicamente em manter a economia operando de maneira estável, segura e mais
vantajosa para o país.

Isso pode ser feito, por exemplo, mantendo bons indicadores econômicos, como a taxa
Selic e o percentual de inflação, ou também buscando metas fiscais responsáveis.

OPEP
OPEP é a sigla para a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, uma
organização fundada em 1960 cujo objetivo é coordenar e unificar políticas de
exportação e circulação de petróleo no mundo.

Em outros termos, OPEP é uma organização internacional formada por países que
são reconhecidos como grandes produtores de petróleo.

Atualmente, ela é composta por treze países membros que estão espalhados pela
África, América do Sul, Oriente Médio e Ásia, embora sua sede esteja estabelecida
em Viena, na Áustria.

Para se ter uma ideia da força dessa organização, em 2018, os então membros
representavam 44% da produção global de petróleo e 81,5% das reservas de petróleo
encontradas no mundo.

OPERAÇÃO COMPROMISSADA
Operação Compromissada é uma operação financeira que estabelece a venda de um
título, por parte de um banco a um investidor, com o compromisso de readquiri-lo em
um momento definido em contrato.

THE CAPITAL ADVISOR 745


Dito de outro modo, a operação consiste na compra, por um investidor, de títulos
de um banco, assumindo o compromisso contratual de revender o título em data
acordada e por preço fixado.

Em termos práticos, a Operação Compromissada é como uma espécie de empréstimo


com garantia, com o banco assumindo o compromisso de fazer a operação contrária
do início.

OPERAÇÃO ESTRUTURADA
Operação Estruturada é um tipo de operação financeira cuja estratégia consiste em
combinar dois ou mais ativos para serem negociados no mercado a fim de aumentar
os ganhos e reduzir as perdas.

Dito de outro modo, Operação Estruturada é uma forma de investir que busca
maximizar ganhos a partir da combinação de dois ou mais ativos financeiros
diferentes.

Embora a Operação Estruturada não seja extremamente comum no mercado


financeiro, alguns investidores mais experientes costumam utilizá-la em razão de
seu potencial maximizador.

OPERAR COMPRADO
Operar comprado é uma estratégia de investimento na qual um investidor opta por
adquirir as ações de uma empresa ou títulos com a expectativa de que irão valorizar,
podendo posteriormente vender por um valor mais alto.

Dito de outro modo, Operar comprado é uma estratégia muito comum no mercado
financeiro cuja característica principal é investir acreditando que aquele ativo irá
valorizar em certo tempo.

Embora nem todos investidores conheçam essa técnica a partir de seu nome, Operar
comprado é uma modalidade muito comum de operar nos diversos mercados em
situações de alto nível de crescimento.

Em síntese, Operar comprado é uma operação comum para qualquer um que busque
ações em alto nível de crescimento para vendê-las após constantes valorizações.

THE CAPITAL ADVISOR 746


OPERAR VENDIDO
Operar Vendido é uma estratégia de investimento cuja operação depende da venda
de um ativo tendo em consideração que provavelmente ele deverá sofrer uma queda
ou uma desvalorização em determinado momento.

Dito de forma mais simples, Operar Vendido é vender uma ação acreditando em uma
tendência de queda em seu preço e, em seguida, comprar as mesmas ações por um
preço mais baixo no mercado.

É muito comum que investidores pouco experientes desenvolvam estratégias de


lucro baseadas e exclusivamente localizadas em cima da valorização do preço de
suas ações.

Contudo, investidores mais experientes aprendem com o tempo que é possível


ganhar quando o preço de uma ação está em queda, portanto, em momentos de
baixa e desvalorização. Uma dessas formas é Operar Vendido.

OPEX - OPERATIONAL EXPENDITURE


OPEX - Operational Expenditure é um termo utilizado na gestão empresarial
para designar todo o capital utilizado para manter ou aprimorar os bens físicos de
determinada empresa, como equipamentos, propriedades e imóveis.

Dito de outra forma, OPEX - Operational Expenditure se refere às despesas


operacionais de determinada empresa, como pagamentos relativos à atividade de
gestão empresarial e venda de produtos e serviços.

Essas aquisições compõem a folha de operacionais da empresa e podem ser feitas de


maneira contínua ou mensal, sempre com o intuito de administrar o negócio.

No âmbito empresarial, ainda que seja extremamente recorrente utilizarem a sigla


OPEX, o mais comum é que os gestores chamem essas aquisições por seu nome
brasileiro: despesas operacionais.

ORÇAMENTO AJUSTADO
Orçamento Ajustado é um tipo de orçamento no qual o planejamento estratégico da
empresa é analisado e revisado, passando por adequações decorrentes de mudanças
em alguma parte do orçamento geral.

THE CAPITAL ADVISOR 747


Dito de outro modo, o Orçamento Ajustado é aquele que reage às mudanças na
empresa, passando por algum tipo de adequação em seu planejamento que irá
garantir o cumprimento da meta anual.

Desenvolver o orçamento de uma empresa é sempre uma tarefa complexa. São


inúmeras variáveis a serem consideradas, inclusive as mudanças que acontecem no
desenrolar do planejamento estabelecido.

O objetivo do Orçamento Ajustado é constituir um planejamento e um trabalho


que sejam passíveis de serem analisados, revisados e alterados em decorrência de
modificações no caixa, volume, etc.

ORÇAMENTO BASE ZERO


Orçamento Base Zero é um modalidade de orçamento empresarial cuja característica
principal é estabelecer-se sob uma base zerada, isto é, sem considerar elementos
básicos, como receitas, custos, despesas e investimentos.

Dito de outra forma, Orçamento Base Zero é uma forma de elaboração do


planejamento orçamentário de uma empresa em que a base histórica de
desenvolvimento é desconsiderada, invertendo a lógica tradicional.

Trata-se, portanto, de uma estratégia alternativa de elaboração do planejamento e


da análise dos recursos e gastos de uma empresa.

O Orçamento Base Zero, também identificado na sigla OBZ, passou a ser largamente
utilizado em empresas que, no momento de elaborar seu orçamento, buscavam
eficiência e melhora dos resultados.

ORÇAMENTO DE GUERRA
Orçamento de Guerra é o nome dado ao resultado da promulgação da Emenda
Constitucional nº 106/2020 que cria um regime orçamentário e fiscal extraordinário
visando agilizar o combate à pandemia de Covid-19.

Dito de outra forma, a PEC 106/2020 instituiu o chamado Orçamento de Guerra,


cujo objetivo é introduzir uma nova regulamentação para os gastos públicos ao
longo do período de pandemia.

Portanto, trata-se de um orçamento específico para o enfrentamento da Covid-19


promulgado pelo Congresso em Maio de 2020 e de proposição do então presidente
da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

THE CAPITAL ADVISOR 748


Conforme informações de especialistas, a PEC do Orçamento de Guerra foi articulada
pelos presidentes da Câmara e do Senado juntamente com o Ministério da Economia
e o presidente do Banco Central (Bacen).

ORÇAMENTO DOMÉSTICO
Orçamento Doméstico é o planejamento financeiro de uma família com base nos
rendimentos somados e nos gastos, fixos e variáveis, ao longo de um período, em
geral anual ou mensal.

Dito de outra forma, Orçamento Doméstico é uma ferramenta utilizada a fim de


controlar e acompanhar, mensalmente ou anualmente, as despesas, a renda e o
patrimônio dos membros de uma família.

O Orçamento Doméstico, como forma de planejamento financeiro, é uma das


melhores ferramentas para garantir a saúde financeira de um lar, bem como a
consecução de objetivos familiares comuns.

Embora a educação financeira no Brasil não seja muito desenvolvida, o primeiro


passo para assumir o controle da vida financeira é planejar as despesas, os ganhos
e estabelecer metas, objetivos.

ORÇAMENTO EMPRESARIAL
Orçamento Empresarial é uma ferramenta utilizada para avaliar a situação fiscal e
financeira de uma empresa, através de seus ganhos, despesas e investimentos, bem
como planejar os próximos períodos.

Dito de outra forma, Orçamento Empresarial é uma forma de avaliar e analisar


os lucros, os custos, as despesas e os investimentos de uma empresa em um
determinado período a fim de planejar e elaborar metas.

Essa ferramenta é essencial para o bom funcionamento de qualquer empresa, pois


permite examinar todos os pormenores da empresa que impactam diretamente em
sua situação financeira e auxiliar no desenvolvimento de estratégias.

Além disso, independentemente do tamanho da empresa e do estágio de


desenvolvimento dos produtos e serviços, estruturar um orçamento é uma condição
necessária para as operações mensais.

THE CAPITAL ADVISOR 749


ORÇAMENTO FAMILIAR
Orçamento Familiar é uma ferramenta de planejamento utilizada por membros de
uma família para controlar e gerenciar melhor toda a receita e as despesas de uma
família ao longo de um mês.

Dito de outra forma, o Orçamento Familiar é o instrumento que as famílias dispõem


para acompanhar, inspecionar e planejar toda a situação financeira mensal, tornando
possível investimentos e aquisições.

Os objetivos do Orçamento Familiar podem ser vários, desde adquirir algum móvel
ou imóvel até somente organizar as contas da família para evitar dívidas e gastos
supérfluos. O importante é saber registrar e estabelecer metas.

Dessa forma, o Orçamento Familiar é fundamental para qualquer família,


independentemente de seu tamanho, para disciplinar os gastos e criar um senso de
responsabilidade financeira entre os membros.

ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público é um instrumento utilizado pelo Governo Federal para controlar
e planejar as finanças públicas, bem como destinar o uso dos recursos arrecadados
com as taxas e os tributos.

Dito de outra forma, Orçamento Público é um instrumento de governo no qual o


Poder Executivo Federal estima as receitas e fixa as despesas para poder controlar a
situação financeira do país.

Conforme a ENAP (Escola Nacional de Administração Pública), trata-se de um


instrumento clássico da administração pública e de suma relevância para a gestão
das políticas governamentais.

O Orçamento Público é desenvolvido anualmente, tendo como base a estimativa das


receitas que o governo espera arrecadar ao longo do próximo ano, e está disponível
na página oficial do Ministério da Economia.

ORDEM A MERCADO
Ordem a mercado é um tipo de ordem que é executada no exato momento do
recebimento, especificando a quantidade e as características dos valores mobiliários
a serem comprados ou vendidos, sem definir valores.

THE CAPITAL ADVISOR 750


Dito de outra forma, Ordem a mercado é uma forma de negociar ativos na bolsa de
valores que deve ser executada na hora e seguindo o preço do ativo no momento em
que for negociado.

Trata-se do tipo de ordem mais simples, mais comum e mais rápido a fim de obter
o pedido realizado, acontecendo quando o investidor especifica à corretora a
quantidade e as características do ativo.

Dessa forma, a Ordem a mercado envolve um investidor físico sendo intermediado


por uma corretora, seja por escrito, por telefone ou outros sistemas eletrônicos que
atestem a decisão do ator.

ORDEM DISCRICIONÁRIA
Ordem Discricionária é um tipo de ordem efetuada diretamente pelo administrador
que consiste em fixar as condições para a execução de alguma ordem, especificando
preço e quantidade de títulos.

Dito de outra forma, Ordem Discricionária é uma ordem de execução na qual o


administrador de investimentos, representando seu cliente, estabelece as condições
para a execução de uma ordem de compra ou venda.

Sua peculiaridade perante os outros vários tipos de ordem de execução é justamente


a realização por parte do administrador de investimentos e a fixação das condições
para execução.

ORDEM NA PEDRA
Ordem na Pedra é uma expressão antiga utilizada no mercado financeiro para se
referir ao envio de alguma ordem, que emita alguma compra ou venda, para ser
executada na Bolsa de Valores.

Dito de outra forma, Ordem na Pedra é um termo que surgiu em períodos anteriores
das bolsas para traduzir o momento em que uma ordem foi enviada e está na Bolsa
de Valores aguardando sua execução.

Em razão do avanço tecnológico e da virtualização das bolsas, a expressão caiu em


desuso. Hoje em dia alguns também a utilizam no sentido de sugerir a compra de
um papel.

Nesse caso específico, botar na pedra seria efetuar a compra ou a venda de um título,
ação ou quaisquer outros ativos.

THE CAPITAL ADVISOR 751


ORDEM-LIMITE
Ordem-limite é um tipo de ordem na qual o investidor envia à Bolsa um preço limite,
seja ele máximo ou mínimo, pelo qual deve-se comprar ou vender uma determinada
ação.

Dito de outra forma, Ordem-limite é uma ordem disponível no mercado em que o


investidor define um limite específico no preço e, consequentemente, a ordem só
será executada quando atingir essa marca.

Esse tipo de ordem determina o valor de compra ou de venda de uma ação, portanto,
permite controlar o preço de execução, favorecendo as negociações no âmbito do
mercado de valores mobiliários.

Esse tipo de ordem é extremamente comum no mercado financeiro, pois permite aos
investidores fixarem condições automáticas para a execução da ordem, dispensando
um acompanhamento diário e detalhado.

ORTN
ORTN é a sigla para Obrigação Reajustável do Tesouro Nacional, um título da dívida
pública emitido em território brasileiro entre os anos de 1964 e 1986 cujo objetivo
principal era atrair novos investidores.

Dito de outra forma, ORTN foi um título emitido pelo governo federal em 1964 para
capitalização e pagamento da dívida pública que vigorou durante o período dos
governos militares, encerrando sua circulação em 1986.

Instituído mediante a Lei n.º 4.357 de 1964, o ORTN foi um dos principais títulos
públicos emitidos na história do Brasil com o objetivo de atrair investidores e
financiar déficits públicos.

OSC - ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE


CIVIL
OSC - Organização da Sociedade Civil é um tipo de entidade privada cujo objetivo é
desenvolver alguma atividade com finalidade social, de interesse público, sem fins
lucrativos.

Dito de outra maneira, OSC - Organização da Sociedade Civil é uma instituição de

THE CAPITAL ADVISOR 752


natureza privada e sem fins lucrativos que desenvolve algum tipo de projeto social
ou atividades de interesse da sociedade.

Esse termo foi adotado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID),


ainda no início da década de 90, com o intuito de se referir a entidades que hoje
reconhecemos como ONGs, outro termo elaborado pela ONU.

Dessa forma, ainda que o mais comum seja encontrarmos referências à ONGs, a
nomenclatura OSC ainda é muito utilizada e pode designar instituições de atuação
semelhante às ONGs.

OTA - ORDEM DE TRANSFERÊNCIA DE


AÇÕES
OTA - Ordem de Transferência de Ações é um instrumento do mercado financeiro
utilizado em forma de documento para transferir a custódia de determinado ativo de
uma corretora de investimentos para outra.

Dito de outra forma, OTA - Ordem de Transferência de Ações é um documento


utilizado na Bolsa de Valores para a posse e a guarda de um ativo de uma corretora
para outra corretora.

Essa transferência segue sempre um modelo em que constam as principais


informações, contudo, sua realização deve ser feita primeiramente de forma interna
às corretoras envolvidas na operação.

Trata-se, portanto, de um procedimento simples de transferência de ativos similar


a uma portabilidade, contudo, há uma série de pontos a serem levantados antes da
transferência a fim de evitar dificuldades.

OTC - OVER THE COUNTER


OTC - Over the counter é um termo que designa todas as operações de compra e
venda de ativos, ações ou valores mobiliários que são realizadas fora do âmbito da
bolsa de valores.

Dito de outra forma, OTC - Over the counter é um espaço de negociação de papéis,
títulos e contratos que não segue as mesmas regras tradicionais de transações da
Bolsa de Valores, ainda que tenha uma regulamentação.

Embora Over the counter seja um termo em inglês, a tradução brasileira seria o

THE CAPITAL ADVISOR 753


conhecido mercado de balcão, ambiente de realização de operações não registradas
na bolsa de valores.

Por ser diferente da negociação tradicional, por muito tempo ele foi pouco
considerado pelos investidores, mas recentemente os participantes do mercado de
criptomoedas reativaram seu uso de forma considerável.

ÓTICA DA DESPESA - PIB


Ótica da Despesa - PIB é uma forma de calcular o Produto Interno Bruto de um país
do ponto de vista dos consumidores, isto é, a partir do consumo privado, público e dos
investimentos de capital.

Dito de outra forma, Ótica da Despesa - PIB é uma das três maneiras pelas quais
é possível mensurar o PIB, se destacando por corresponder a soma dos gastos das
famílias e do governo mais investimentos.

Tanto o valor do PIB quanto seu cálculo, em suas três formas, são disponibilizados
pelo IBGE em seu site. Além disso, é possível consultar outros dados como PIB per
capita e crescimento anual acumulado.

ÓTICA DA OFERTA - PIB


Ótica da Oferta - PIB é uma das formas de calcular o Produto Interno Bruto a partir
dos agregados líquidos da produção de todos os setores da economia de um país,
como indústria, comércio e agronegócio.

Dito de outro modo, Ótica da Oferta - PIB é uma das três maneiras pelas quais é
possível mensurar o PIB, se caracterizando pela soma do valor adicionado por cada
uma das empresas distribuídas em seus setores.

O PIB é um indicador econômico muito útil para investidores e economistas. Seu


valor anual, trimestral e per capita podem ser encontrados diretamente no site do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

ÓTICA DA RENDA - PIB


Ótica da Renda - PIB é um dos modos possíveis de calcular o Produto Interno Bruto
de um país com base no somatório da renda gerada e auferida pelos agentes ao longo
de um período especificado.

Dito de outra maneira, Ótica da Renda - PIB é um dos três modelos existentes para

THE CAPITAL ADVISOR 754


mensurar o PIB e consiste na análise da forma pela qual a produção é repartida entre
aqueles que contribuíram.

Embora não seja tão utilizada em comparação com os outros dois modelos de
cálculo, a Ótica da Renda pode ser um interessante indicador para compreendermos
a situação dos rendimentos de um país.

De qualquer maneira, os valores referentes ao PIB, como PIB anual, per capita e por
estados, estão sempre disponíveis no site do IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística.

ÓTIMO DE PARETO
Ótimo de Pareto é um conceito que designa um estado em que os recursos estão
alocados da maneira mais eficiente possível, de tal forma que é impossível melhorar
a posição de um agente sem piorar outro.

Dito de outra forma, Ótimo de Pareto é um conceito utilizado na economia para


encontrar e definir o melhor cenário, em termos de eficiência e eficácia, existente
para alocação de recursos.

Embora seja um conceito comumente utilizado na economia, é muito comum


encontrarmos referências em outras áreas, como engenharia, ciências sociais,
administração e até na informática.

Esse conceito também é conhecido como Eficiência de Pareto, Pareto Eficiente e


Equilíbrio de Pareto, dada a sua funcionalidade para encontrar a situação mais
próxima da eficiência de um modelo.

OUT OF THE MONEY


Out Of The Money é um termo utilizado no mercado financeiro para uma opção de
compra ou venda cujo exercício no momento atual não se mostra frutífero em razão
do preço de exercício.

Dito de outra forma, Out Of The Money é um termo do mercado de opções que
designa uma situação ruim para o investidor ao comparar o preço do ativo objeto
com o preço de contrato.

Sendo assim, no caso de uma opção de venda, o preço do ativo estaria acima do
preço de exercício, enquanto que, no caso de uma opção de compra, o preço do ativo
estaria mais baixo.

THE CAPITAL ADVISOR 755


Tanto investidores mais experientes quanto novatos que desejam se lançar ao
mercado de opções necessitam conhecer esse termo, também chamado de OTM, e
outras ferramentas disponíveis nesse ambiente da bolsa.

OUTLIER
Outlier é um termo derivado da matemática e da estatística, utilizado para dados
que se destacam dos outros, que foi ressignificado por Malcolm Gladwell para
explicar o sucesso de figuras públicas.

Dito de outra forma, Outlier era um termo das análises estatísticas para se referir
a uma observação que se diferenciava das outras que passou a designar como é
possível que tenhamos grandes gênios.

Dessa forma, embora tenha nascido para ser utilizado nas análises de dados, o
termo se popularizou com uma aplicação no âmbito da psicologia comportamental
que visa explicar como indivíduos se destacam em suas áreas.

OUTPERFORM
Outperform é uma expressão do mercado financeiro que designa uma ação que
está com um desempenho tão notável que ultrapassou o seu índice de referência, se
destacando positivamente das outras.

Dito de outra maneira, Outperform é um termo em inglês utilizado pelos investidores

para demarcar que os valores de determinada ação superou os de um índice de

referência, o que trará lucros maiores ao investidor.

A expressão poderia ser traduzida como “exceder, superar”, ou desempenhar de


forma destacável uma atividade. Além disso, os investidores também utilizam
overweight como sinônimo de Outperform.

OUTSOURCING
Outsourcing é uma forma de otimização e aumento de produtividade que envolve a
realização das atividades de um setor todo por uma outra organização ou empresa
contratada.

Dito de outra maneira, Outsourcing é um processo no qual uma empresa identifica


que parte das atividades de um setor pode ser melhor desenvolvida se designada
para uma outra empresa contratada.

THE CAPITAL ADVISOR 756


Nesse sentido, trata-se de um recurso de gestão a partir do qual uma empresa é
contratada para desempenhar atividades que anteriormente eram realizadas pelos
colaboradores da própria empresa.

Ainda que muitas das vezes o termo Outsourcing seja tratado como sinônimo de
terceirização, esses dois não se confundem, pois exprimem diferentes formas e
objetivos de contratação de empresas terceiras.

OVERALLOTMENT
Overallotment é um lote suplementar de ações de uma empresa disponibilizado
para ser comprado pela instituição que coordenou e intermediou uma oferta de
ações a fim de estabilizar o preço das ações.

Dito de outra maneira, Overallotment é uma tática utilizada por underwriters,


instituição que intermediou a negociação, para estabilizar os preços iniciais das
ações ao aumentar a oferta de ações.

Trata-se de uma prática considerada normal e legalizada pelos mercados financeiros,


consistindo unicamente em uma forma de suplementar e ampliar a oferta de ações
iniciais a partir da instituição que intermediou a negociação.

O termo Overallotment pode ser traduzido como “lote suplementar”, mas no


mercado financeiro brasileiro é muito comum encontrarmos Green Shoe Option
como um sinônimo de lote suplementar.

OVERHEAD
Overhead é todo o tipo de custo indireto que uma empresa efetua para a manutenção
das suas atividades no mercado, ainda que não sejam diretamente ligados à
atividade-fim da empresa.

Dito de outra forma, Overhead são os custos que, embora não se relacionem
de forma direta com a fabricação do produto ou a prestação de um serviço, são
necessários para o funcionamento da organização.

Esse termo faz referência aos gastos e custos operacionais de uma empresa,
influenciando em grande medida o preço da mercadoria ou do serviço, bem como de
toda a gestão de recursos da empresa.

A tradução literal do termo em português seria “despesas gerais”, mas na


administração e gestão de recursos é mais comum encontrar esse termo como
custos indiretos ou overhead cost.

THE CAPITAL ADVISOR 757


OVERNIGHT
Overnight é uma operação financeira feita diariamente por bancos no mercado
aberto, com o objetivo de obter recursos para financiar suas posições em títulos
públicos.

Esses títulos são negociados com investidores, que devem recomprá-los no dia útil
seguinte mediante taxas administrativas e de corretagem.

OVERTRADING
Overtrading (superexpansão) corresponde à expansão dos negócios sem um
aumento proporcional da capacidade financeira de uma determinada empresa.

Um exemplo é a expansão excessiva das vendas enquanto o Patrimônio Líquido não


cresce ou cresce em um percentual inferior.

É fundamental que os gestores evitem essa situação de desequilíbrio operacional,


uma vez que pode levar empresas à falência se não for corrigido.

OVERWEIGHT
Overweight é uma expressão usada para indicar quando uma ação pode ter um
desempenho maior do que o índice de referência.

O termo pode ser traduzido do inglês como “acima do peso”, mas no mercado
financeiro é uma expressão positiva que indica quando uma determinada ação está
barata.

Caso contrário, se a expectativa é de desempenho abaixo do índice, a expressão


utilizada é Underweight, que pode ser entendida como “abaixo do peso”.

P
P2P
P2P é um modelo de pagamento em que as transações financeiras entre pessoas
ocorrem quase instantaneamente, via plataformas digitais.

THE CAPITAL ADVISOR 758


O termo P2P é a abreviação da expressão em inglês “person to person”, que significa
“pagamento entre pessoas” em português.

Nota-se que esse termo também pode corresponder à abreviação de um formato de


rede de computadores, oriundo da expressão em inglês “peer-to-peer”, que pode ser
traduzido como “de ponta a ponta”.

PACTO ANTENUPCIAL
Pacto Antenupcial é um contrato feito entre noivos para estabelecer o regime de
bens e relações patrimoniais que vigorarão após o casamento.

Esse tipo de contrato também é conhecido como Acordo Pré-Nupcial ou Contrato


Pré-Nupcial.

PACTO FEDERATIVO
Pacto Federativo é o conjunto de regras constitucionais estabelecido pela
Constituição de 1988 com o objetivo de organizar as competências de cada nível
de governo.

No geral, o Pacto Federativo determina dispositivos constitucionais que configuram


a moldura jurídica, as obrigações financeiras, a arrecadação de recursos e os
campos de atuação dos entes federados.

PAGP - PLANO COM ATUALIZAÇÃO


GARANTIDA E PERFORMANCE
PAGP - Plano com Atualização Garantida e Performance é um tipo de plano disponível
para contratação de previdência complementar.

Esse plano é caracterizado pela atualização dos valores acumulados e pela reversão
de resultados financeiros apurados.

PAI - PLANO DE APOSENTADORIA


INCENTIVADA
PAI - Plano de Aposentadoria Incentivada é uma modalidade de desligamento do
empregado, assim como o PDV (Plano de Demissão Voluntária).

THE CAPITAL ADVISOR 759


É caracterizado pela oferta de benefícios por parte da empresa ao funcionário que
solicitar sua aposentadoria de forma espontânea.

No geral, é um instrumento utilizado por empresas estatais e privadas para enxugar


o quadro de funcionários, a fim de reduzir custos e racionalizar a gestão de pessoas.

PACTO FEDERATIVO
Pacto Federativo é o conjunto de regras constitucionais estabelecido pela
Constituição de 1988 com o objetivo de organizar as competências de cada nível
de governo.

No geral, o Pacto Federativo determina dispositivos constitucionais que configuram


a moldura jurídica, as obrigações financeiras, a arrecadação de recursos e os
campos de atuação dos entes federados.

PAIR TRADE
Pair Trade é uma estratégia na qual se aproveita a relação entre preços de um par
de ativos muito bem correlacionados.

Para quem consegue identificar as relações de longo prazo entre os ativos, o Pair
Trade pode oferecer uma boa oportunidade de investimento.

PAÍSES EMERGENTES
Países Emergentes são aqueles que ainda não superaram algumas das condições de
subdesenvolvimento, mas têm apresentado um crescimento econômico acelerado.

Nas últimas décadas, esses países experimentaram um intenso ciclo de


industrialização e abertura econômica, que impulsionaram seu crescimento
econômico.

Assim, têm ocupado cada vez mais destaque no cenário econômico global e se
tornam cada vez mais atrativos para potenciais investidores.

PAPEL
Papel é um termo utilizado no mercado financeiro que pode se referir a um ativo
financeiro ou ação de uma determinada empresa.

No geral, o termo é encontrado no plural “papéis”. São chamados assim pois,

THE CAPITAL ADVISOR 760


historicamente, os títulos das empresas (isto é, a fração dos direitos societários)
eram impressos em papel.

PAPEL-MOEDA
Papel-moeda é a representação do atual sistema monetário, impresso no formato de
cédulas. No Brasil, o papel-moeda atual é o Real.

Depois que é validado pelo o Banco Central, o papel-moeda entra em circulação na


economia, agindo como o maior intermediário de troca entre bens e serviços.

PARABÓLICO SAR
Parabólico SAR é uma das principais ferramentas usadas por traders, com o objetivo
de identificar as tendências de mercado e possíveis pontos de reversão.

Trata-se de um indicador de análise de preços, caracterizado por ter maior velocidade


e volatilidade em relação a outras ferramentas de análise técnica.

PARAÍSO FISCAL
Paraíso Fiscal é uma região, território ou país que oferece condições fiscais atraentes
para estrangeiros deixarem seus recursos.

Entre elas, a facilitação para a entrada de ativos estrangeiros com isenção de


impostos e sigilo de informações.

Nota-se que o paraíso fiscal tem regras e legislações extremamente flexíveis, que
vão contra a aplicação de normas internacionais que coíbem crimes financeiros e
evasão fiscal.

PARALOGISMO
Paralogismo é uma estrutura de pensamento ou raciocínio que parece verdadeiro,
mas que é falso.

No geral, o paralogismo é baseado em um falácia, raciocínio equivocado ou


pensamento ilógico, que ocorre de forma não intencional ou inconsciente.

O termo vem do grego antigo e pode ser entendido como “falso raciocínio” e pode ser
encontrado em diversas áreas.

THE CAPITAL ADVISOR 761


PARETO EFICIENTE
Pareto Eficiente corresponde à alocação de recursos mais eficiente possível. Esse
conceito também é conhecido como ou Eficiência de Pareto ou Ótimo de Pareto.

Qualquer tentativa de realocação desses recursos, a fim de melhorar a situação de


um indivíduo, irá piorar as condições do outro.

Além da aplicação em economia, o conceito também é utilizado em engenharia, na


informática e nas ciências sociais.

PARIDADE CAMBIAL
Paridade Cambial corresponde a uma relação de poder de compra entre as moedas
emitidas por diferentes economias.

Em outras palavras, a Paridade Cambial é a relação de poder aquisitivo entre


moedas de diferentes países. Por exemplo, entre Real (R$) e Dólar (US$).

PARIDADE DO PODER DE COMPRA - PPC


Paridade do Poder de Compra (PPC) é um indicador utilizado para comparar o poder
de compra das moedas de diversos países.

Em outras palavras, o indicador mede o quanto uma determinada moeda pode


comprar, uma vez que bens e serviços têm preços diferentes de um país para outro.

PARTILHA DE HERANÇA
Partilha de herança é o processo de divisão do patrimônio deixado pelo falecido entre
herdeiros ou pessoas de direito.

Esse processo pode ser ou não conduzido legalmente, pois a partilha pode ser feita
mediante acordo se todas as partes concordarem. Caso contrário, o acordo deverá
ser feito diante dos tribunais.

PARTNERSHIP
Partnership é um modelo de negócios estabelecido por diversas empresas, em que
os melhores funcionários podem se tornar sócios delas.

THE CAPITAL ADVISOR 762


Dessa forma, o termo em inglês “partnership” pode ser traduzido literalmente em
português como “parceria”.

PASEP
PASEP é uma das contribuições sociais recolhidas pelos entes federativos, a fim de
beneficiar os servidores públicos.

Pasep é a sigla para Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público.


Entre seus objetivos do programa, estão o pagamento do seguro-desemprego e do
abono salarial.

PASSION INVESTMENTS
Passion Investments são investimentos realizados a partir de aplicações feitas em
artigos de luxo.

Alguns exemplos de Passion Investments são bens como carros antigos, obras de
arte famosas e vinhos finos.

PASSIVO
Passivo é o conjunto de obrigações de uma determinada empresa, como dívidas e
gastos, que são realizadas a fim de financiar suas atividades.

O passivo faz parte do balanço patrimonial, um dos principais demonstrativos


contábeis utilizados por analistas.

PASSIVO CONTINGENTE
Passivo Contingente é um termo contábil que representa a possibilidade de saída de
recursos de uma determinada empresa.

Esse termo se refere aos passivos que dependerão de eventos futuros. Dessa forma,
trata-se de uma possibilidade de saída de recursos da empresa que, a princípio, não
é esperado que aconteça.

PASSIVO EXIGÍVEL
Passivo Exigível é o resultado contábil que contém todas as obrigações da empresa
com terceiros, como dívidas e gastos.

THE CAPITAL ADVISOR 763


Alguns exemplos de obrigações são o pagamento de funcionários, fornecedores e
empréstimos tomados de instituições financeiras.

PASSIVO NÃO CIRCULANTE


Passivo Não Circulante é um resultado que abrange todas as obrigações com
terceiros, como dívidas e gastos, a serem realizadas no longo prazo.

Entre os principais exemplos de Passivo Não Circulante, estão os empréstimos e os


financiamentos feitos com instituições financeiras, que deverão ser pagos ao longo
de vários anos.

PASSIVO ONEROSO
Passivo Oneroso é o resultado que abrange todas as contas relativas às despesas
financeiras de uma determinada empresa. Dessa forma, também pode ser chamado
de passivo financeiro.

Entre essas despesas, estão debêntures, empréstimos e financiamentos, bem como


o pagamento de taxas e juros referentes.

PASSIVO TOTAL
Passivo Total é o resultado que abrange todas as obrigações com terceiros, como
dívidas e gastos, e o Patrimônio Líquido de uma determinada empresa.

Isso significa que representa todos os recursos utilizados para que a empresa possa
exercer suas atividades.

O Passivo Total faz parte do Balanço Patrimonial, um dos principais relatórios


contábeis usado por analistas. Além do Passivo Total, esse relatório também é
composto pelo Ativo Total.

PASSIVO TRABALHISTA
Passivo Trabalhista é um conceito contábil que engloba todas as obrigações
referentes às relações trabalhistas que não são pagas pelo empregador.

Quando o empregador não cumpre as obrigações trabalhistas para os trabalhadores,


gera-se uma dívida. A soma dessas dívidas é contabilizada com passivo trabalhista.

THE CAPITAL ADVISOR 764


PATRIMÔNIO
Patrimônio é um conceito contábil que se refere ao conjunto de bens, direitos e
obrigações de uma determinada pessoa física ou jurídica.

O conceito abrange tudo o que ela tem ou deve a terceiros e que pode ser convertido
em valores monetários.

Cabe destacar que também pode se referir aos bens que são deixados por alguém
através de herança.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio Líquido é um conceito contábil que representa os valores que os
acionistas ou sócios têm na empresa em um determinado momento, considerando
o ativo e o passivo.

É um dos conceitos mais relevantes no Balanço Patrimonial, um dos principais


relatórios contábeis utilizados por analistas.

PAYBACK
Payback é uma ferramenta utilizada para calcular o prazo de recuperação do capital
investido em um determinado projeto ou empresa.

Em outras palavras, indica o tempo que o investidor deve levar para recuperar
sua aplicação inicial. O termo vem do inglês e pode ser traduzido como “retorno do
investimento” em português.

PAYBACK DESCONTADO
Payback Descontado é um indicador que calcula o prazo de recuperação do capital
investido em um determinado ativo, empresa ou projeto em função do tempo.

O termo vem do inglês e pode ser traduzido como “retorno do investimento” em


português. Seu objetivo é avaliar o desempenho e a viabilidade de um investimento.

PAYOUT
Payout é um indicador que representa o percentual de lucro que é pago aos
acionistas de uma determinada empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 765


Esse indicador se refere ao percentual do lucro líquido distribuído na forma de
dividendos ou juros sobre o capital próprio.

PAYROLL
Payroll é um indicador que considera dados referentes ao emprego e à economia
dos Estados Unidos. Entre eles, estão a taxa de desemprego e a força de trabalho no
mês de referência.

Esse indicador é importante pois funciona como um termômetro da economia


estadunidense. Dessa forma, é importante considerá-lo na análise uma vez que afeta
o mercado a nível global.

PC - PASSIVO CIRCULANTE
PC - Passivo Circulante é um conceito contábil que corresponde às contas exigíveis
a curto prazo.

Em outras palavras, são as obrigações de uma determinada empresa que devem ser
realizadas dentro do exercício social.

PDCA
PDCA é uma metodologia de gestão de projetos que visa a padronização e melhoria
contínua de processos empresariais.

Essa metodologia é composta por quatro etapas. Seu objetivo é entender como um
determinado problema surge e de que forma pode ser solucionado.

PDR - PLANO DE DESEMPENHO


REFERENCIADO
PDR - Plano de Desempenho Referenciado é um tipo de plano de previdência privada
que, durante o período de diferimento, apresenta garantia mínima de desempenho.

Esse plano deve apresentar cláusula de desempenho atrelado a percentual de um


índice de renda fixa de ampla divulgação, como o CDI e o IMA-G.

THE CAPITAL ADVISOR 766


PEA - POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE
ATIVA
PEA - População Economicamente Ativa é um conceito econômico que se refere à
população capaz de atuar no setor produtivo, com sua força de trabalho.

O conceito é muito utilizado em análises sobre mercado de trabalho, emprego e


atividade de um determinado país.

PEC - PROPOSTA DE EMENDA


CONSTITUCIONAL
PEC - Proposta de Emenda Constitucional é um instrumento de alteração da
Constituição Federal.

Trata-se de um instrumento fundamental para o exercício da democracia. Na


década de 2010, as PECs ganharam destaque sobretudo a partir de temas como a
Reforma da Previdência e Trabalhista.

PECÚLIO
Pecúlio é um benefício que foi concedido pela Previdência Social até o ano de 1994,
voltado para aposentados que continuaram a contribuir com o INSS depois da
aposentadoria.

Também pode se referir ao benefício pago por um determinado plano de previdência


privada, que funciona como um tipo de seguro.

Informalmente, também é conhecido como “pé-de-meia”, isto é, dinheiro guardado


durante a vida pensando no futuro ou em uma eventualidade.

PENHORA
Penhora é o termo jurídico usado para a constrição, isto é, a perda de direito sobre
um determinado bem, no caso do devedor não quitar o que é devido ao credor.

Em outras palavras, é uma garantia de que o devedor pague a dívida por meio da
constrição de bens.

THE CAPITAL ADVISOR 767


PENNY STOCKS
Penny Stocks é um termo usado para se referir às ações que são negociadas abaixo
de um determinado valor no mercado financeiro.

O termo vem do inglês e pode ser entendido como “ações de centavos” ou “tostões”,
pois são negociadas por preços em centavos.

PENSÃO
Pensão é um termo que se refere à renda paga periodicamente a alguém. Essa renda
pode ser paga por outra pessoa ou pelo Estado.

O termo pode se referir à pensão alimentícia ou pensão por morte. Além disso,
também pode se referir aos fundos de pensão.

PENSÃO POR MORTE


Pensão por Morte é um benefício previdenciário devido aos dependentes do segurado
falecido, independentemente de ter se aposentado.

Esse benefício é pago de forma contínua para aqueles que são dependentes
econômicos do segurado, sejam presumidos ou comprovados conforme o
regulamento.

PENSIONISTA
Pensionista é aquele que recebe uma pensão, isto é, uma renda paga periodicamente
por alguém ou pelo Estado.

Em geral, são pessoas seguradas que recebem benefícios previdenciários de uma


pessoa falecida, a qual era contribuinte de um determinado plano.

PEPS - PRIMEIRO A ENTRAR, PRIMEIRO A


SAIR
PEPS - Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair é um método de gerenciamento de estoque
em que o estoque produzido ou adquirido primeiro (mais antigo) é vendido primeiro,
assumindo que o restante do estoque consiste em itens mais recentes.

THE CAPITAL ADVISOR 768


Em inglês, a sigla se torna FIFO - First in, First out.

Devido à inflação, o preço de venda de uma mercadoria tende a crescer, mesmo que
esta seja a mercadoria antiga do estoque, que passou a ter custo de compra menor
para a empresa. Dessa forma, no método PEPS, a empresa garante uma margem de
lucro maior.

Ao utilizar o método PEPS, a empresa também garante que seus estoques sejam
coordenados de modo a diminuir o risco de perder mercadorias perecíveis com prazo
de validade próximos, fato importante na gestão de mercados ou de e-commerces
que vendem itens alimentícios.

PEQUENO NEGÓCIO
O pequeno negócio é um tipo de empreendimento que gera um faturamento bruto
anual que varia de R$360 mil até R$4,8 milhões.

Segundo a legislação brasileira, o pequeno negócio também pode ser definido de


acordo com seu número de funcionários: de 20 até 99 para setores como indústria,
e de 10 até 49 para setores de comércio e serviços.

Além disso, pode-se classificar o porte da empresa pelo tamanho do mercado e


patrimônio líquido.

PERCEPÇÃO SELETIVA
Percepção Seletiva é o conceito da Psicologia que trata da capacidade da mente
humana em focar a atenção de modo seletivo, mesmo que de modo inconsciente.

No contexto social, essa seletividade é condicionada a partir de interesses e


experiências ligadas às nossas crenças pessoais ou a eventos já experienciados.

Desse modo, a Percepção Seletiva realiza uma leitura geral e dinâmica de situações
em que estamos inseridos no momento, capturando informações consideradas mais
prioritárias.

PERFIL AGRESSIVO
Perfil agressivo é um dos tipos de Perfil de Investidor. Dentre os tipos, o Perfil
agressivo trata de um estilo extremo de investidor: tolerante ao risco e à volatilidade
com o objetivo de obter o maior rendimento, mesmo que existam possíveis prejuízos
pelo caminho.

THE CAPITAL ADVISOR 769


Nesse sentido, o Perfil agressivo não busca a segurança que os investimentos em
renda fixa trazem. Muito pelo contrário, escolhe os investimentos com risco, que
possuem maior potencial de retorno.

Contudo, o investidor com Perfil agressivo não é um sujeito tolo que arrisca seus
investimentos pela emoção. É um investidor experiente, preparado inclusive para
situações de queda no valor de suas ações, e capaz de aproveitar oscilações de curto
prazo para realizar investimentos.

PERFIL ARROJADO
Perfil arrojado é um dos tipos de Perfil de Investidor. Nesse caso, o Perfil arrojado
possui tolerância ao risco maior que outros tipos de investidores, e pode mesclar
suas aplicações em investimentos de risco com os investimentos seguros.

Em sua carteira de investimentos se encontram investimentos diversificados como


forma de lidar com possíveis perdas para os investimentos de risco, e também como
estratégia de aumentar seu patrimônio pessoal.

Assim, o Perfil arrojado busca por ativos que possuam maior rentabilidade no
Mercado de Capitais, e alia seu conhecimento no setor em que está investindo na
tomada de decisões de risco em um contexto de alta volatilidade.

PERFIL CONSERVADOR
Perfil conservador é um dos tipos de Perfil de Investidor. Também é chamado de
Perfil de risco seguro por prezar pela segurança dos investimentos em sua carteira
de investimentos.

As pessoas que se enquadram no Perfil conservador evitam riscos, mesmo que isso
acarrete em um rendimento menor, uma vez que as rentabilidades altas também
demandam alto risco. São também avessos à volatilidade.

De acordo com os objetivos do investidor e também seus conhecimentos dentro do


mercado financeiro, o Perfil conservador costuma investir em renda fixa, preferindo
um retorno pequeno ao seu capital investido, mas com risco inferior.

PERFIL DE INVESTIDOR
Perfil de Investidor é o conceito que define a exposição ao risco que o investidor
está disposto a tolerar. Através de um teste com diversas perguntas, as respostas
definem as características do investidor como arrojado, moderado ou conservador.

THE CAPITAL ADVISOR 770


Com a definição dos objetivos, preferências do investidor, seus recursos disponíveis
e o tempo de investimento, é possível direcionar melhor quais tipos de investimento
devem ser realizados para que o investidor se sinta confortável.

Com o Perfil de Investidor definido, o investidor pode construir uma carteira de


investimentos adequada à sua tolerância ao risco e aos seus níveis de aceitação
de volatilidade. Não à toa, o termo em inglês que define o Perfil de Investidor é
“suitability”.

PERÍCIA CONTÁBIL
Perícia Contábil é o conjunto de procedimentos da área da Contabilidade realizados
com o objetivo de emitir laudos ou pareceres acerca de assuntos contábeis para
investigação, exames, vistorias, documentações, mensurações e avaliações.

O laudo pericial contábil busca inconsistências em balanços patrimoniais, fraudes,


ou auxilia na defesa e encontra provas contra escândalos envolvendo a empresa.
A análise não é realizada apenas pelo lado contábil da empresa, mas também pela
legislação fiscal.

Além disso, o responsável por sua realização, o Perito Contábil, tem que ser uma
parte neutra, sem influência de terceiros em sua coleta de dados para a formulação
do laudo, podendo convocar profissionais de outras especialidades para auxiliá-lo.

PERÍODO DE CARÊNCIA
Período de Carência é o período mínimo em que alguém tem que cumprir requisitos
(ou contribuições) para garantir o recebimento de benefícios.

A esse hiato entre as contribuições e os recebimentos é dado o nome de Período de


Carência.

No Brasil, o Período de Carência costuma ser empregado em relação aos benefícios


previdenciários (como o INSS - Instituto Nacional do Seguro Social), aos benefícios
da previdência privada, de apólices de seguros e planos de saúde.

PERÍODO DE RESERVAS
Período de Reservas é o período em que os investidores informam seu interesse à
instituição intermediária (corretoras ou bancos de investimentos) em comprar
determinada quantidade de ações ou notificar o valor desejado para realizar o
investimento no Fundo de ações.

THE CAPITAL ADVISOR 771


Antes, é necessário que o investidor seja cliente de instituições intermediárias para
as quais as ações estão sendo oferecidas. O cliente também deve comunicar seu
interesse por investimentos em determinadas empresas, para que as instituições
possam notificá-los.

Dessa forma, o cliente tem acesso ao Prospecto da Oferta, um documento emitido


pela empresa com explicações sobre a Oferta Pública de Distribuição, como os
recursos captados serão investidos e os riscos do negócio. O cliente tem o Período de
Reservas para decidir se investe ou não.

PERÍODO DE SILÊNCIO
Período de Silêncio é o intervalo de tempo que abrange o período anterior ao início
do processo de IPO - Initial Public Offering (ou Oferta Pública de Ações) até o
fechamento das ofertas no mercado de ações.

Nesse intervalo de tempo não é permitido à empresa envolvida divulgar informações


à imprensa ou realizar promoções de Marketing acerca de sua abertura de capital,
de forma que a empresa precisa se manter neutra durante a venda de suas ações.

Ao iniciar o IPO, a empresa só publica o Prospecto de Oferta, que oferecerá


informações essenciais aos investidores interessados. O documento é puramente
informativo, não comercial, e por isso é o único pronunciamento da empresa durante
o Período de Silêncio.

PESSOA FÍSICA
Pessoa Física ou Pessoa Natural é o termo jurídico que designa todos os seres
humanos imediatamente após o nascimento. O termo é utilizado para distinguir
pessoas de negócios.

Dentro da perspectiva legal, todas as Pessoas Físicas possuem direitos e deveres


perante o Estado, como prestar informações ao Governo, se responsabilizar por suas
dívidas e votar em eleições.

Após a emissão da Certidão de Nascimento, outros documentos também atestam


a concepção de Pessoa Física dos indivíduos: o RG (Registro Geral), emitido por
órgãos de segurança dos Estados, e o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas), emitido
pela Receita Federal.

THE CAPITAL ADVISOR 772


PESSOA JURÍDICA
Pessoa Jurídica é o termo legal utilizado para designar uma organização ou grupo
com direitos e deveres diferentes dos de uma Pessoa Física.

O documento que comprova a existência da personalidade jurídica é o CNPJ


(Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), emitido pela Receita Federal, além de outras
possíveis formas de identificação, como Inscrição Municipal ou Número de Inscrição
Estadual.

A personalidade jurídica pode ser, portanto, um conjunto de pessoas físicas ou de


empresas, e até mesmo o Governo. É importante estabelecer essa distinção, pois nem
sempre Pessoa Jurídica é sinônimo de empresa.

Contudo, é importante ressaltar que, apesar da possibilidade de uma empresa se


tornar proprietária de outra empresa, é a Pessoa Física que será o beneficiário e
responsável final pela empresa.

PGBL - PLANO GERADOR DE BENEFÍCIO


LIVRE
PGBL - Plano Gerador de Benefício Livre é um tipo de Previdência Privada utilizado
como alternativa ou complementar à Previdência Social, de contribuição obrigatória.
O PGBL tem o intuito de aumentar a rentabilidade no período da aposentadoria.

Para receber o benefício do PGBL é necessário realizar contribuição mensal, que é


direcionada para o Fundo de Investimento Especialmente Constituído (FIE). Além
disso, é possível que os pagamentos sejam descontados do Imposto de Renda.

Dessa forma, o PGBL se torna um investimento a longo prazo, e busca garantir o


maior valor no momento de resgate. De forma similar, também existe o VGBL - Vida
Geradora de Benefício Livre, outra Previdência Privada com algumas diferenças em
relação ao PGBL.

PIB PER CAPITA


PIB per capita é um indicador econômico que relaciona o PIB total de determinado
local (normalmente um país, estado ou cidade) e sua população. O indicador pode ser
calculado trimestralmente ou anualmente.

THE CAPITAL ADVISOR 773


Esse indicador é amplamente utilizado por economistas e outros profissionais a fim
de analisar a prosperidade de um local baseando-se em seu crescimento econômico.

PIB POTENCIAL
PIB Potencial é um indicador econômico da capacidade máxima de oferta de uma
economia compatível com a estabilidade da inflação.

Ainda pode ser interpretado como o potencial de crescimento da economia, dada sua
capacidade produtiva instalada, que não cause pressões inflacionárias.

PÍLULAS DE VENENO
Pílulas de Veneno é uma estratégia de defesa jurídica adotada por empresas com o
intuito de desencorajar ou impedir uma potencial aquisição hostil (hostile takeover)
por parte de outra empresa.

O objetivo das empresas ao adotarem essa estratégia é torná-la menos atraente


para possíveis compradores, evitando sua compra.

No cenário financeiro atual, de grande diluição do capital das empresas entre


diversos acionistas, esse tipo de proteção dos acionistas minoritários busca evitar
situações de oferta hostil de controle, onde ocorrem disputas por poder de voto e
decisão sobre a empresa.

No mercado financeiro internacional, as Pílulas de Veneno são chamadas Poison


Pills. E, embora não seja a única estratégia de proteção da empresa, as Pílulas de
Veneno costumam ser eficazes nesse sentido.

PIRÂMIDE DE MASLOW
Pirâmide de Maslow é um conceito originado da Psicologia que associa hierarquia
das necessidades humanas (sejam elas fisiológicas ou psicológicas) com sua busca
e satisfação.

Seu nome é herdado de seu criador, o psicólogo norte-americano Abraham Maslow,


que formulou a teoria de diferentes necessidades sobrepostas no século XX.

E, apesar de nascer no ramo da Psicologia, a Pirâmide de Maslow tornou-se popular


para a compreensão do Marketing e da Gestão de Recursos Humanos. Dessa
forma, seu estudo ajuda na compreensão da psicologia por trás das decisões dos
consumidores.

THE CAPITAL ADVISOR 774


PIRÂMIDE FINANCEIRA
Pirâmide Financeira ou Esquema Ponzi é uma gestão de negócios considerada ilícita
pela Lei 1.521/51. Nesse esquema, promete-se lucros exorbitantes garantidos pela
entrada de novos participantes na base da pirâmide.

Nesses esquemas, a pirâmide pode se disfarçar sob a venda de algum produto,


serviço ou até mesmo moedas digitais (criptomoedas). O lucro é obtido através da
comissão de novos membros recrutados.

Conforme estes vendem o produto do esquema, repassam porcentagens do lucro


para seu superior imediato e assim por diante, de modo que o lucro é escasso na
base e aumenta à medida que se caminha para o topo, graças à grande quantidade
de comissões recebidas.

PIS
PIS é a sigla de Programa de Integração Social e trata de uma contribuição realizada
pelas empresas com o objetivo de garantir a seguridade social do empregado e
colaborar com o desenvolvimento da própria empresa.

O recebimento do PIS é de responsabilidade da Caixa Econômica Federal e seu valor


é baseado na folha de pagamento. O estabelecimento do PIS, realizado através da Lei
Complementar nº7/1970, buscou integrar o trabalhador ao setor privado.

Com isso, o trabalhador conta com um fundo que será utilizado no caso de demissão
(recebimento do seguro-desemprego e FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço) e também para o abono salarial.

PITCH
Pitch é uma curta apresentação de aproximadamente 3 minutos com o objetivo de
mostrar a visão global de um produto, serviço ou projeto para investidores ou
clientes.

É realizado pelo empreendedor, que também será analisado quanto ao seu


conhecimento e desempenho.

A ideia é ganhar a atenção e interesse desses investidores na ideia e no potencial


desse serviço oferecido. O Pitch tem que explicar porquê essa ideia pode ser bem
sucedida enquanto outras não o foram.

THE CAPITAL ADVISOR 775


O Pitch pode também conter mais informações sobre como o conceito chegará ao
mercado, as maneiras de aumentar a base de clientes e outras oportunidades de
mercado. O Pitch não possui uma fórmula universal, e deve ser adequada ao tipo
de ouvinte.

PIX
PIX é um sistema de pagamentos criado pelo Banco Central em fevereiro de 2020
com o objetivo de revolucionar e facilitar a realização de transferências e liquidações
para pessoas e empresas.

Através do PIX, a movimentação do dinheiro acontece em tempo real e sem as


restrições que existem em outros tipos de movimentações, como TED e DOC. Nesse
moderno sistema de pagamentos também é possível realizar movimentações fora
do horário comercial.

A criação do PIX acompanha a tecnologia do mundo atual. Com a existência


de diversos Bancos Digitais, o PIX integra esse novo momento para o mercado
financeiro utilizando pagamentos via QR Code, por exemplo.

P/L
P/L (preço sobre lucro) é um indicador que avalia a relação entre o preço e o lucro
de uma determinada ação.

Em outras palavras, é a razão entre o valor de mercado de uma ação com o lucro
apresentado ou projetado de uma empresa.

Esse indicador é importante pois revela o quanto os investidores estão dispostos a


pagar pela ação em relação ao lucro que ela oferece.

PLACE BRANDING
Place Branding é um conceito do Marketing que mistura a ideia de marca com
localidade. Na intenção de ressaltar singularidades do local, sua história, matrimônio
e experiências culturais, cidades, estados e países aderem ao Place Branding para
valorizar sua localidade.

Essa valorização não ocorre apenas com o intuito de atrair o turismo e reforçar a
economia local, mas também melhorar a imagem do local, criar novos mercados e
atrair investimentos do Mercado de Capitais, ajudando os investidores na tomada
de decisão.

THE CAPITAL ADVISOR 776


Embora diferente do Branding, que é mais ligado ao design e à publicidade, o Place
Branding também cria uma espécie de marca ou conceito que são característicos do
local escolhido, utilizados para sua promoção.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O Planejamento Estratégico é um processo de estabelecimento de metas e objetivos
que têm a função de tornar o empreendimento mais competitivo no longo prazo,
considerando os resultados de empresas no momento.

Dentro do Planejamento Estratégico se avalia o ambiente competitivo do setor em


que a empresa se insere e a organização interna da empresa. Dessa forma, procura
desenvolver estratégias que a administração consiga de fato aplicar na empresa.

As estratégias escolhidas no Planejamento Estratégico são essenciais para


compreender como o empreendimento vai progredir e como torná-lo sustentável
e são aplicadas dentro de um prazo determinado, sendo possível e aconselhável
adaptá-las depois, conforme os resultados obtidos.

PLANEJAMENTO FINANCEIRO
O Planejamento Financeiro é a análise das finanças pessoais ou empresariais
baseando-se nas receitas, despesas e investimentos mensais e no estabelecimento
de metas financeiras.

O objetivo do Planejamento Financeiro é a organização das finanças para sustentar


de modo seguro as necessidades pessoais ou empresariais de curto prazo. Também
é uma ferramenta utilizada para atingir metas desejadas no médio e longo prazo.

O Planejamento Financeiro pode ser o instrumento ideal para acabar com


endividamentos ou evitá-los, livrar-se de gastos desnecessários e alcançar a
independência financeira através do estudo das finanças e estabelecimento de
metas.

PLANEJAMENTO OPERACIONAL
Planejamento operacional é uma ferramenta para formalizar objetivos e
procedimentos rotineiros que a empresa deve seguir. Nesse contexto, é um dos
níveis de Planejamento, e deve ser trabalhado conjuntamente com o Planejamento
estratégico e o Planejamento tático.

THE CAPITAL ADVISOR 777


Normalmente, quem é responsável por elaborar o Planejamento operacional são
cargos mais altos na empresa, como gerentes, diretores ou supervisores, e repassá-
los para sua equipe para execução.

O objetivo do Planejamento operacional é identificar tarefas que devem ser realizadas


no curto prazo, mensurar os recursos disponíveis de acordo com os resultados da
empresa e detalhar a tarefa para que seja cumprida da maneira adequada.

PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO
Planejamento Sucessório é a determinação legal da divisão de bens do proprietário
após seu falecimento. Apesar de a morte se tratar de um tema delicado, a organização
dos bens e sua distribuição entre os herdeiros do proprietário são de extrema
importância.

O Planejamento Sucessório é realizado ainda em vida pelo proprietário, e é


formalizado pela criação de testamento, seguro de vida, holdings patrimoniais,
doação em vida, aplicação em Planos de Previdência Privada ou em Fundos de
Investimento.

A transmissão de bens e direitos para os herdeiros leva em consideração o tipo de


patrimônio envolvido (pessoal, financeiro, imobiliário, empresarial), a estrutura
familiar, os custos associados ao processo legal do Planejamento e a tributação
envolvida no patrimônio.

PLANEJAMENTO TÁTICO
Planejamento tático é uma ferramenta utilizada para aplicar as metas definidas no
Planejamento estratégico. Através do Planejamento tático, pode-se garantir que a
empresa vai conseguir evitar crises ou minimizar seus efeitos.

O Planejamento estratégico, o primeiro passo do Planejamento em uma empresa,


envolve a presidência e a diretoria da empresa, é o momento onde se definem metas
para a empresa como um todo no longo prazo.

Já o Planejamento tático, por ser um desdobramento do Planejamento estratégico,


uma espécie de segundo passo do Planejamento, envolve os cargos operacionais e
de alta gestão, e as metas e ações são destinadas para departamentos específicos
no médio prazo.

THE CAPITAL ADVISOR 778


PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Planejamento Tributário é uma ferramenta que cuida da gestão tributária da
empresa. Busca novas estratégias legais que diminuam o volume de impostos pagos
pela empresa, já que, no contexto de alta carga tributária brasileira, estes podem
diminuir consideravelmente o lucro.

O Planejamento Tributário se faz mais necessário para que as empresas entendam


melhor o mundo complexo da tributação, suas variações conforme a localidade
e também como o fluxo de caixa é afetado por impostos municipais, estaduais e
federais.

Além disso, o fato de o Planejamento Tributário procurar pagar menos impostos de


maneira legal também melhora a distribuição de dividendos entre os acionistas.
Assim, a existência de uma organização destinada a tratar das obrigações fiscais se
torna essencial.

PLANO BRADY
Plano Brady é o nome dado à estratégia de renegociação da dívida externa de
diversos países da América Latina no final dos anos 1980 que passavam por Crises
da Dívida, incluindo o Brasil, que aderiu ao Plano em 1994, durante o governo de
Itamar Franco.

O Plano tem esse nome em homenagem ao Secretário do Tesouro dos Estados


Unidos Nicholas Brady, do governo Bush, que ajudou na formulação da nova
proposta de negociação que deveria ser seguida pelos bancos norte-americanos, que
comprariam os bônus emitidos pelo Brasil.

A nova proposta incluía mecanismos de redução da dívida externa, sendo necessário


para os bancos credores aceitarem redução da dívida, dos juros, e aumento dos
prazos de pagamento, e aos países devedores a apresentação de propostas e
mecanismos de redução da dívida.

PLANO BRESSER
Plano Bresser é o nome dado ao Plano de estabilização da inflação, ocorrido em
1987, no governo José Sarney. A escalada da inflação no Brasil durante toda a década
de 1980 envolveu diversas tentativas de contenção da inflação e de seus efeitos, e o
Plano Bresser foi uma delas.

THE CAPITAL ADVISOR 779


Pouco antes, ainda no governo Sarney, havia ocorrido o Plano Cruzado I e Cruzado
II, momento em que ocorreu a troca da moeda Cruzeiro para o Cruzado, também na
tentativa de descontaminar a moeda da inflação.

A busca pelo controle da hiperinflação é a máxima dos anos 1980, e o Plano Bresser
aplica medidas econômicas para sua redução. O nome do Plano foi dado em
homenagem ao Ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira, responsável pela
elaboração do Plano.

PLANO COLLOR
Plano Collor é o nome dado ao plano de reformas econômicas que tinha por objetivo
reduzir a inflação brasileira. Foi um dentre os diversos planos realizados nesse
período, sendo que o Plano Collor ocorreu no governo de Fernando Collor de Mello
(1990-1992).

O Plano foi iniciado no começo dos anos 1990, período em que a economia brasileira
ainda enfrentava problemas com a inflação, que se arrastaram por toda a década
anterior (a chamada “década perdida”). Oficialmente, o nome do Plano era Plano
Brasil Novo.

O recente fim da Ditadura Militar, cenário de disputa política e partidária e


hiperinflação resumem o momento. O Plano Collor ficou conhecido por ter realizado
o confisco de poupança, um bloqueio de liquidez com objetivo de reforma monetária.

PLANO CRUZADO
Plano Cruzado é o nome do Plano implantado em 1986, no Governo Sarney, com o
objetivo de frear a inflação. A inflação e a questão da dívida externa foram pontos
de tensão que permearam toda a década de 1980 não só no Brasil, mas na América
Latina também.

O Plano Cruzado foi um dos diversos planos das décadas de 1980 e 1990 que tinham
como objetivo conter a inflação e seus efeitos. O Plano Cruzado possui partes I e II,
que ocorreram de forma consecutiva, sob a presidência de Sarney, sendo às vezes
chamado de Plano Sarney.

O grande feito do Plano Cruzado foi a medida monetária de substituição do Cruzeiro


pelo Cruzado como forma de quebrar a inflação inercial carregada pela moeda do
país. Após seu fracasso, ainda em 1987, outro Plano é implantado com os mesmos
objetivos, o Plano Bresser.

THE CAPITAL ADVISOR 780


PLANO DE NEGÓCIOS
Plano de Negócios é uma investigação ou sondagem realizada pelos empreendedores
antes de iniciar um negócio. O Plano em si contém diversos documentos e análises
de diferentes áreas, como Marketing, Planos Operacional e Financeiro, Análises de
Risco e de Mercado e Estratégias.

O objetivo ao realizar um Plano de Negócios é entender as necessidades da futura


empresa, os custos iniciais e a projeção para a prospecção de lucros. Com a pesquisa
e os dados obtidos no Plano de Negócios, o empreendedor entende se o negócio é
viável ou não.

O Plano de Negócios auxilia o empreendedor a enxergar falhas em sua estratégia


ou prejuízos que a empresa possa ter. Dessa forma, é possível evitar surpresas
desagradáveis. Contudo, é preciso que o Plano de Negócios seja maleável a mudanças
para sua melhor adaptação.

PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL


Plano de Recuperação Judicial é uma ferramenta legal utilizada em momentos de
grande crise financeira na empresa, como última tentativa de se recuperar pela falta
de recursos antes de iniciar o processo de declaração de falência.

O lançamento do Plano de Recuperação Judicial é uma chance para a empresa


devedora de quitar seus débitos aos credores, continuar o negócio e minimizar os
danos financeiros trazidos pela crise.

Para iniciar o processo de Recuperação Judicial é preciso que haja aprovação de


todas as partes envolvidas, ou seja, dos sócios da empresa, credores, funcionários
e sua validação na Justiça, como previsto pela Lei de Falências e Recuperação de
Empresas (n°11.101/2005).

PLANO DIRETOR
Plano Diretor é uma ferramenta essencial na política urbana no Brasil. Trata-se
de um instrumento de desenvolvimento e expansão urbana, que ocorre após um
diagnóstico concreto da cidade (por exemplo, aspectos sociais, físicos, políticos e
administrativos).

A existência do Plano Diretor orienta a função social do município e contém a

THE CAPITAL ADVISOR 781


análise de propostas de organizações espaciais futuras que colaborem com o
desenvolvimento social e econômico do município e região.

Apesar de existirem outras estratégias de planejamento urbano, como o Plano


Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), que envolvem administração
pública e definem o orçamento fiscal, o Plano Diretor ainda mostra sua importância
no planejamento de cidades no Brasil.

PLANO MARSHALL
Plano Marshall é o nome dado ao Plano de recuperação econômica no período pós
Segunda Guerra Mundial. O Plano Marshall foi uma espécie de programa de ajuda
oferecido pelos Estados Unidos aos países europeus, que haviam sido palco de
devastação da Guerra.

Os Estados Unidos, apesar de terem participado da Guerra, não chegaram a ter seu
território destruído. Além disso, seus esforços econômicos de guerra proporcionaram
grande crescimento econômico, que garantiu sua posição hegemônica no cenário pós
Guerra.

É nesse contexto que o Plano Marshall entra em ação: como forma de garantir que
a Europa Ocidental fosse recuperada da destruição e tivesse sua economia reerguida
pelos Estados Unidos, distanciando-se da ideologia socialista da Europa Oriental e
da União Soviética.

PLANO REAL
Plano Real é o nome dado a um dos Planos voltados à estabilização da hiperinflação
brasileira que perdurou toda as décadas de 1980 e 1990. O Plano Real foi implantado
em 1994, e, além do sucesso em controlar a inflação do período, implantou a atual
moeda em uso no Brasil: o Real.

De modo geral, o Plano Real também adotou diversas medidas de contenção de


preços e recuperação do crescimento econômico.

O Plano foi realizado ainda no governo de Itamar Franco (1992-1995), e prosseguiu


até o governo seguinte, de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), momento em
que a Unidade Real de Valor (URV) foi implantada.

Cardoso foi um dos formuladores dos formuladores do Plano Real, juntamente com
a equipe econômica de peso: André Lara Resende, Edmar Bacha, Gustavo Franco e
Pedro Malan.

THE CAPITAL ADVISOR 782


PLANO VERÃO
Plano Verão é o nome dado ao Plano Econômico lançado em 1989, e buscou conter
a inflação e estabilizar a economia. Os objetivos do Plano Verão não diferem de
outros planos anteriores, uma vez que o problema da inflação foi contínuo no Brasil
durante toda a década de 1980 e 1990.

Implantado ainda durante o governo de José Sarney (1985-1990), o Plano Verão foi
o último Plano dos anos 1980 sob responsabilidade de Sarney, com o Ministro da
Fazenda Maílson da Nóbrega. Os Planos anteriores foram: Plano Cruzado I, Plano
Cruzado II e Plano Bresser.

O Plano Verão aplicou medidas econômicas mais comedidas, buscando manter a


inflação estabilizada, ao invés de buscar sua queda. Apesar das medidas prudentes, o
Plano Verão também falhou, consolidando a década de 1980 como “década perdida”,
no sentido econômico.

PLD - PREVENÇÃO À LAVAGEM DE


DINHEIRO
PLD - Prevenção à Lavagem de Dinheiro é um sistema que o Brasil integra e tem como
objetivo desenvolver estratégias nacionais para diminuir o risco e consequências
financeiras do ato criminoso de lavagem de dinheiro, bem como acompanhar a
movimentação de capitais do país.

O Governo brasileiro e grandes instituições financeiras integram o sistema de


Prevenção. O Banco Central, por exemplo, contribui para o programa de Prevenção
realizando a regulação e supervisão da participação de outras instituições
financeiras envolvidas no combate.

Também conhecido como Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate ao


Financiamento do Terrorismo, o sistema não é apenas brasileiro. Trata-se de uma
organização intergovernamental, chamada Grupo de Ação Financeira Internacional
(GAFI).

PLDO
PLDO é a sigla para Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias ou apenas Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO), um dentre os três tipos de leis orçamentárias

THE CAPITAL ADVISOR 783


brasileiras. As outras leis orçamentárias são o Plano Plurianual (PPA) e a Lei
Orçamentária da União (LOA).

As leis orçamentárias são realizadas de modo sequencial: o PPA é um planejamento


de quatro anos, e acompanha a gestão política. Depois de ser aprovado no primeiro
ano de gestão do novo governo, o Congresso Nacional vota o PLDO, que trata do
orçamento da gestão pública anual.

Por fim, a LOA é aprovada e define o orçamento geral da União de acordo com as
diretrizes definidas no PLDO. O PLDO é realizado todo ano com o intuito de ajustar o
orçamento disponível às necessidades de despesas da LOA.

PLR - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E


RESULTADOS
PLR - Participação nos Lucros e Resultados é um sistema de remuneração de
funcionários em uma porcentagem de um montante dos lucros da empresa. Esse
programa é complementar ao salário do funcionário, ou seja, uma renda extra, e o
montante varia conforme a empresa.

O Programa de Participação nos Lucros e Resultados tem o objetivo de aumentar a


satisfação dos funcionários através do recebimento desse benefício, melhorando a
produtividade e o envolvimento com a empresa.

É um modelo utilizado por grandes empresas, e os lucros são divididos entre os


funcionários participantes do Programa (que recebem uma porcentagem dos lucros)
e os acionistas (que recebem dividendos). Além disso, a Participação garante a
permanência dos empregados.

PMC - PRAZO MÉDIO DE COBRANÇA


PMC - Prazo Médio de Cobrança é o tempo médio que decorre entre a venda do
produto e/ou serviço para o consumidor e o recebimento do valor da duplicata pela
empresa. Esse Prazo Médio envolve as políticas de crédito e cobrança da empresa.

Essa ferramenta indica em quanto tempo (no caso desse indicador, em dias) de
fato houve recebimento, um prazo real. Não se trata de um prazo teórico, mas o
recebimento do valor de vendas e prestações a prazo.

O indicador, também conhecido como Prazo Médio de Recebimento (dos Clientes),


revela o tempo para que ocorra entrada de dinheiro no caixa, reinvestindo o capital

THE CAPITAL ADVISOR 784


de giro (em diversas alocação de ativos), essencial para manter certo nível de
sustentabilidade da empresa.

PMI - ÍNDICE DE ATIVIDADE ECONÔMICA


DA ZONA DO EURO
PMI - Índice de atividade econômica da zona do euro é um indicador mensal que
mede as tendências econômicas da indústria, manufatura e serviços de um país a
partir de pesquisas em diversas empresas de diferentes setores para análise de sua
contribuição no PIB do país.

Por se tratar de um indicador bastante amplo, medido pelo grupo IHS Markit (que
fornece informações, análises e soluções a nível global), seu objetivo é fornecer
informações sobre as condições de mercado atuais e futuras para tomadores de
decisão, analistas e investidores.

A sigla em inglês Purchasing Managers’ Index aponta que o índice é dos gestores
de compra, ou seja, o indicador é uma ferramenta do setor privado e do mercado
financeiro. O índice é calculado para mais de 40 países, incluindo o Brasil.

PMPF - PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO A


FORNECEDORES
PMPF - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores ou simplesmente Prazo Médio
de Pagamento de Compras é um indicador do tempo médio (em dias) que a empresa
leva para quitar suas dívidas com fornecedores a partir da data de compra.

Essa ferramenta faz parte da gestão de compras da empresa, e é essencial para


monitorar o fluxo de pagamentos e os recursos financeiros internos, para que seja
possível otimizar investimentos e melhorar a gestão financeira e comercial.

Com o indicador do PMPF é possível que a gestão do fluxo de caixa seja feita. A
importância do PMPF é tamanha que ele representa um dos indicadores chave de
desempenho da empresa.

THE CAPITAL ADVISOR 785


PMRE - PRAZO MÉDIO DE RENOVAÇÃO
DOS ESTOQUES
PMRE - Prazo Médio de Renovação dos Estoques é uma ferramenta de gestão de
estoque que indica o tempo médio que as mercadorias ficam no estoque da empresa.
Na indústria, o PMRE envolve também o tempo de produção além da estocagem.

O PMRE aponta a rotatividade do estoque, e dessa forma é possível estudar e


aplicar estratégias que aperfeiçoem a rotatividade e aumentem o lucro da empresa.
A rotatividade do estoque também depende do setor, da demanda e do preço do
produto disponível em estoque.

O indicador PMRE é um entre os diversos modos de análise da gestão de estoque,


podendo se relacionar com o Prazo Médio de Recebimento de Vendas, Ciclo
Econômico, Ciclo Operacional e Administração de Custos de Produtos.

PNAD
PNAD é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, uma pesquisa realizada a
nível nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com o intuito
de investigar características gerais da população, educação, trabalho, rendimento e
habitação.

A PNAD teve início em 1967 e, a partir de 1971, foi realizada anualmente até 2016,
quando foi encerrada, com uma breve interrupção entre 1974 e 1975 e em 1994.
Durante o período de sua realização, ocorreram atualizações na metodologia
aplicada e nos aspectos pesquisados.

A partir de 2016, a PNAD foi substituída pela PNAD Contínua, de periodicidade


trimestral. Os resultados da pesquisa realizada pela PNAD até 2016 auxiliaram na
formulação, validação e aprovação de políticas de desenvolvimento socioeconômico
para a população brasileira.

PODER AQUISITIVO
Poder Aquisitivo é a habilidade de uma pessoa obter bens e/ou serviços que necessita
ou deseja através de determinada quantia de dinheiro. O comércio baseado na troca
de moedas por bens e/ou serviços implica essa capacidade de aquisição.

THE CAPITAL ADVISOR 786


Poder Aquisitivo pode ser tratado como sinônimo de Poder de Compra. Ambos tratam
de descrever a capacidade financeira de um indivíduo inserido numa sociedade
comercial que se utiliza de moedas de troca.

É levado em consideração a força de tal moeda na economia em que está inserida


e em outras. A variação dessa força está ligada também ao conceito de Poder
Aquisitivo, que varia conforme conceitos macroeconômicos do país, que incluem
inflação, PIB e taxas de juros Selic.

PODER DE COMPRA
Poder de Compra é a capacidade que o dinheiro de determinado país tem de comprar
bens e/ou serviços. O Poder de Compra de uma moeda está ligado diretamente às
variáveis macroeconômicas do país, especialmente a inflação.

O Poder de Compra pode ser tratado como sinônimo de Poder Aquisitivo. A análise de
ambos determina o valor relativo da moeda local em comparação a outras moedas,
e descreve a capacidade financeira de um indivíduo em obter bens e/ou serviços.

No cenário econômico e financeiro mundial atual, é comum que o valor relativo das
moedas seja comparado ao dólar. Essa comparação da capacidade de compra de
bens e/ou serviços indica o status quo da economia e os possíveis artifícios do Banco
Central para mudanças.

PODER LIBERATÓRIO
Poder Liberatório é o Poder Jurídico exercido através da mera transferência do
dinheiro de mãos, no sentido que o credor recebe o pagamento em moeda do devedor,
que se libera da obrigação do pagamento.

Desde a Roma antiga, a ideia era de que a obrigação do devedor o vinculava ao credor.
O devedor possuía responsabilidade do cumprimento dessa obrigação, e, somente
com a transferência de moedas de mãos, o devedor encontraria o Poder Liberatório.

Na atualidade, o Poder Liberatório nada mais é que a capacidade que a moeda possui
de eliminar débitos do devedor e efetuar pagamentos, de forma que este encontra-se
livre do Poder Obrigatório.

POLÍTICA CAMBIAL
Política Cambial é um instrumento político, utilizado pelo Banco Central, para
determinar as relações financeiras e comerciais entre o Brasil e outros países.

THE CAPITAL ADVISOR 787


Através de Política Cambial, é possível determinar se a nossa atual moeda, o Real,
está valorizada ou não perante uma moeda padrão, que serve como referência.

Desde o Acordo de Bretton Woods, de 1944, a moeda padrão, utilizada no sistema


internacional financeiro, por parte dos países capitalistas, é o dólar norte-americano.

POLÍTICA COMERCIAL
Política Comercial é um conjunto de medidas que influenciam nas exportações e
importações entre países, em relação ao fluxo de bens e serviços em circulação.

Política Comercial pode definir, então, acordos comerciais entre países, assim
como as taxas, tributos e tarifas de comercialização dos produtos importados ou
exportados.

Muitos países, inclusive o Brasil, têm sua Política Comercial regulamentada pela
Organização Mundial do Comércio (OMC), que, além de bens e serviços, também
revisa o setor de propriedade intelectual.

POLÍTICA CONTRACIONISTA
Política Contracionista é um conjunto de medidas feita pelo Governo, com o intuito
de diminuir o alto crescimento do mercado econômico, além de controlar inflação e
circulação de moeda.

Política Contracionista é um subgrupo de algumas outras políticas que compõem


a Política Econômica como um todo, como as Políticas Fiscal, Cambial e Monetária,
por exemplo.

Dessa forma, Política Contracionista é atribuída a várias outras tomadas de decisão


da Política Econômica, visando frear um crescimento intensificado de certa economia.

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
Política de Investimentos é um conjunto de medidas elaboradas, visando a melhor
atuação de um fundo ou do processo de investimento de um investidor.

Na Política de Investimentos, são utilizadas táticas como a alocação de ativos, cuja


intenção é projetar, nas metas do investidor, uma maior rentabilidade a longo prazo
e diminuição nos riscos.

Para isso, costuma-se, também, identificar o perfil do investidor, para conseguir


planejar uma melhor Política de Investimentos.

THE CAPITAL ADVISOR 788


POLÍTICA DISCRICIONÁRIA
Política Discricionária é um conjunto de medidas econômicas tomadas após
perceber-se expectativas por parte dos investidores e da população, de um modo
geral, que vão além das regras.

Política Discricionária é adotada pelo Banco Central, com o intuito de determinar


certas decisões em relação a situações diferentes daquelas previstas por normas
e regras.

Desta forma, o Banco Central tem maior liberdade para conduzir suas ações, sem
depender de regras previstas anteriormente.

POLÍTICA ECONÔMICA
Política Econômica é um conjunto de medidas aplicadas pelo governo de determinado
país, visando influenciar os mecanismos de produção, distribuição, consumo de bens
e serviços.

Política Econômica, além de atender ao campo econômico, também está direcionada


às áreas política e social, pois define quais eixos se beneficiam das diretrizes
econômicas do Estado.

POLÍTICA EXPANSIONISTA
Política Expansionista é um conjunto de medidas tomadas pelo Governo, que visam
acelerar o crescimento da economia, em períodos de baixo desempenho, como em
recessões.

Política Expansionista são estratégias planejadas para diversos subgrupos da


Política Econômica, como as Políticas Fiscal, Monetária e Cambial.

Assim, Política Expansionista propõe várias ações que visam intensificar o


crescimento da economia de um país.

POLÍTICA FISCAL
Política Fiscal é um conjunto de medidas do Governo Federal, que busca fazer um
balanço entre receitas e despesas, visando o equilíbrio da economia do país.

Política Fiscal baseia-se em três funções: estabilidade macroeconômica,


redistribuição de renda e alocação de recursos.

THE CAPITAL ADVISOR 789


POLÍTICA MONETÁRIA
Política Monetária é o conjunto de medidas determinadas pelo Governo Federal,
adequado às formas de pagamento disponíveis para a economia nacional em
determinada conjuntura.

Política Monetária é estipulada pelo principal órgão regulador do Estado, o Banco


Central (BC) - no caso brasileiro -, visando utilizar da melhor e mais eficiente forma
os recursos monetários do país.

POLÍTICA MONETÁRIA NÃO


CONVENCIONAL
Política Monetária Não Convencional é um conjunto de medidas adotadas por certo
país, para conter alguma crise ou reduzir danos econômicos, em uma determinada
conjuntura.

Nela, pode-se incluir redução da taxa de juros básica do país, Selic, alterações na
Política Cambial, contenção de inflação, investimentos em setores específicos da
economia, visando à regulação do mercado.

Política Monetária Não Convencional é utilizada como uma alternativa para tentar
conter crises, visando uma retomada do equilíbrio fiscal, em uma espécie de plano
de contingência.

POLÍTICAS PÚBLICAS
Políticas Públicas é o conjunto de medidas realizadas pelo Estado, visando a
implementação e regulamentação das mesmas no âmbito econômico, social, político,
jurídico e administrativo.

Políticas Públicas são adotadas pelos governos federal, estaduais ou municipais,


contando com o apoio direto ou indireto de empresas públicas e/ou privadas,
assegurando direitos previstos na Constituição Federal.

Políticas Públicas prevêem assegurar ações e programas em prol do bem-estar


da sociedade, contemplando setores como educação, habitação, assistência social,
saúde, segurança, lazer, transporte e meio ambiente.

THE CAPITAL ADVISOR 790


PONTO BASE - BASIS POINT
Ponto Base - Basis Point é uma escala, convencionada e bastante utilizada,
principalmente, nos investimentos em renda fixa, na qual 0,01% representa um
Ponto Base - Basis Point.

Seu uso é frequente nesse mercado, para indicar variações das taxas de juros e
outros indicadores financeiros, pois esses percentuais não oscilam muito.

Assim, em vez de expressar que um rendimento subiu de 1,12% para 1,15%, ou seja,
0,03%, trata-se como um aumento de 3 pontos base.

PONTO DE EQUILÍBRIO
Ponto de equilíbrio é a posição na qual uma empresa encontra o volume exato de
uma produção ou venda, em que não há perda nem lucro financeiro diante de sua
receita.

A empresa apresenta perdas se está abaixo de Ponto de equilíbrio. Se está acima de


Ponto de equilíbrio, indica seus possíveis lucros.

A análise do Ponto de equilíbrio (break-even point, em inglês) é usada para


estimar possíveis lucros ou perdas de determinada empresa, em relação a seus
vários níveis de produção.

PONTO DE VENDA
Ponto de Venda é o local onde uma empresa expõe e vende seus produtos da melhor
maneira, sempre buscando atrair o seu público-alvo.

Também, tem o intuito de fidelizar seu cliente, proporcionando as melhores


condições no ambiente, de acordo com o perfil de pessoa que pretende alcançar.

Ponto de Venda, também conhecido como PDV, é um espaço físico, e, nas últimas
décadas, vem sentindo a concorrência do ambiente virtual, mais especificamente
das e-commerces.

PORTABILIDADE BANCÁRIA
Portabilidade Bancária é a possibilidade de mudança dada ao cliente, de uma
determinada instituição financeira para outra que melhor lhe convenha.

THE CAPITAL ADVISOR 791


O banco de origem do cliente deve realizar Portabilidade Bancária, de forma
gratuita, para melhor atender seus interesses e transações financeiras, além de ser
determinação do Banco Central.

Portabilidade Bancária é um direito determinado pelo Banco Central desde 2007 e,


na sua última alteração, conforme Resolução nº 4639, de 2018, protege o cliente de
cobrança sobre essa transferência.

PORTABILIDADE DE PREVIDÊNCIA
Portabilidade de Previdência é a opção de mudança entre planos de Previdência
Privada, sem custeio de taxas nem perdas de benefícios.

Devido à última Reforma da Previdência, Portabilidade de Previdência passou a


ter grande relevância, devido ao interesse dos brasileiros em procurar por melhores
opções de aposentadoria.

PORTFÓLIO
Portfólio é uma carteira de investimentos de determinado investidor, podendo ser
pessoa física ou jurídica, no âmbito do mercado financeiro.

Portfólio depende diretamente do tipo de investidor que o possui, pois varia de


acordo com seu perfil e as condições que se predispõe a assumir.

Além disso, Portfólio depende da combinação dos diversos ativos que ele engloba,
pois o conjunto de seus desempenhos resultam em uma rentabilidade específica.

PÓS-FIXADO
Pós-fixado é uma característica dos investimentos em renda fixa, cuja rentabilidade
é visualizada apenas no momento em que houver o resgate.

Sua rentabilidade é determinada através de uma taxa indexada fixa durante o


período no qual certo investimento é aplicado.

O valor da taxa indexada é estabelecido conforme as normas de cada tipo de


aplicação.

THE CAPITAL ADVISOR 792


POSITION TRADE
Position Trade é uma estratégia utilizada na bolsa de valores, visando uma
obtenção de lucros a longo prazo.

Com Position Trade, um operador busca manter a posição de determinada ação, em


um longo período de tempo, para atingir o lucro previsto.

O período do Position Trade pode durar meses ou anos e é interessante fazer análise
fundamentalista para projetar o momento mais propício de compra ou venda.

POST-MONEY VALUATION
Post-money valuation é um cálculo realizado sobre o valor de uma empresa, após ser
realizado um investimento sobre ela.

Post-money valuation, então, calcula o valor final da empresa, após um dado


investimento, seja através de investidores individuais ou de cotistas em Fundos de
Investimento.

POUPADORES
Poupadores é um agente econômico básico, o qual se caracteriza por pessoas físicas
ou jurídicas que poupam recursos em fundos de renda fixa, chamados de Poupança
ou Caderneta de Poupança.

Poupadores é um perfil mais conservador, pois visa guardar parte de sua renda
como reserva futura, não considerando tanto sua rentabilidade, a inflação e
desvalorização desse montante.

POUPANÇA
Poupança é um investimento em renda fixa, que é utilizada para guardar dinheiro,
com um rendimento sob taxa de juros mensal, regulamentada pelo Banco Central.

A também chamada Caderneta de Poupança pode ser aberta independente de


vínculo bancário, sem cobrança de tarifa para mantê-la, sendo possível fazer saques
e transferências.

O rendimento da Poupança é mensal e varia conforme a taxa Selic vigente e a Taxa


Referencial (TF) - um valor diário calculado pelo Banco Central.

THE CAPITAL ADVISOR 793


POUPANÇA ANTIGA
Poupança Antiga é a terminologia que refere-se aos parâmetros desse investimento
em renda fixa, determinados pelo Banco Central, até o ano de 2012.

Até aquela data, a regulação dos cálculos para o rendimento da caderneta baseava-
se em uma taxa mensal + Taxa Referencial (TR) e não oscilava conforme a taxa básica
de juros (Selic).

Após maio de 2012, a taxa Selic passou a influenciar sobre o valor desse investimento,
momento em que começa a valer a regulamentação da Poupança Nova.

POUPANÇA EXTERNA
Poupança Externa é o capital estrangeiro investido em um país, com o intuito de
estimular seu crescimento interno, sob a forma de financiamento, gerando uma
reserva financeira.

Esse investimento geralmente é feito pelo governo de um país desenvolvido em


outro em desenvolvimento, pois a poupança interna deste parece insuficiente para
estimular sua economia interna.

POUPANÇA NOVA
Poupança Nova é a terminologia dada a este investimento em renda fixa, cuja base
de cálculo alterou-se em 2012, segundo a regulação do Banco Central.

A partir de maio de 2012, Poupança Nova passou a oscilar conforme a taxa básica de
juros (Selic), com duas variações de rendimento dependentes desta taxa.

Antes desta data, Poupança Nova não variava segundo a Selic, e seu rendimento era
sempre de 0,5% ao mês, mais a Taxa Referencial (TR).

PPA - PLANO PLURIANUAL


PPA - Plano Plurianual é um documento redigido pelo Ministério da Economia, com
o propósito de realizar o planejamento governamental durante quatro anos, segundo
artigo 165 da Constituição Federal Brasileira.

É usado para definir, conforme regionalização, as diretrizes, objetivos e metas das


políticas públicas federais para as despesas de capital e outras relativas a elas,
visando o bem-estar da população.

THE CAPITAL ADVISOR 794


PPA - Plano Plurianual se inicia no segundo ano de mandato do chefe do Poder
Executivo, encerrando no primeiro ano da posse do seu sucessor.

PP&E - PROPERTY, PLANT AND


EQUIPMENT
PP&E - Property, Plant and Equipment é o conjunto de ativo imobilizado da empresa,
também chamado de ativo fixo, ou seja, os bens físicos que fazem parte de seu
patrimônio.

Neste patrimônio, estão incluídos imóveis, equipamentos, ferramentas, patentes,


utensílios, ou seja, todos os bens essenciais à empresa, que não podem ser convertidos
em dinheiro rapidamente.

Também estão inclusos, em PP&E - Property, Plant and Equipment, os direitos da


empresa. Tanto os direitos quanto os bens são fundamentais para que a empresa
opere e se mantenha.

PPP - PARCERIA PÚBLICO PRIVADA


PPP - Parceria Público Privada é um contrato de prestação de serviços entre o Estado
e a iniciativa privada, segundo normas gerais previstas na Lei nº 11.076 de 2004.

Existem dois tipos de PPP - Parceria Público Privada: a patrocinada e a administrativa.

A patrocinada ocorre quando parte do dinheiro pertence ao Governo, outra parte


da iniciativa privada. Já a administrativa, o pagamento dos servidores provém dos
cofres públicos.

PQO - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO


OPERACIONAL
PQO - programa de qualificação operacional é uma certificação criada pela B3, cujo
objetivo principal é obter um parâmetro em relação às operações dos profissionais e
instituições envolvidas no mercado financeiro.

PQO - programa de qualificação operacional serve como uma boa identificação de


requisitos essenciais de qualidade de atuação dos profissionais e das instituições
financeiras em si.

THE CAPITAL ADVISOR 795


Para tanto, criou-se uma certificação PQO - programa de qualificação operacional,
que contribui para o reconhecimento daqueles mais alinhados com os parâmetros
da B3 e do mercado financeiro.

PRAÇA - CRÉDITO
Praça - crédito é a distinção entre duas situações econômicas de usuários de
instituições financeiras: nome limpo e negativado.

Mais precisamente, Praça - crédito define o conceito de nome limpo para quem está
com crédito, ou seja, não possui dívidas em seu nome.

Já aqueles que possuem dívidas, isto é, requisitaram e usaram crédito de instituições


financeiras, mas não pagaram conforme contrato, estão negativados, ou com o nome
sujo.

PRAZO DE COTIZAÇÃO
Prazo de Cotização é um determinado intervalo de tempo para que uma quantia em
dinheiro seja convertida em cotas.

Quando se encerra esse período, o investidor receberá ou pagará pelo valor, a


depender da cota de ativos financeiros envolvida.

PRAZO DE LIQUIDAÇÃO
Prazo de Liquidação é o intervalo de tempo estipulado para alguma transação do
mercado financeiro ser encerrada.

Prazo de Liquidação possui alguns cronogramas diferentes, a depender de qual


movimentação é feita, para realizar a transferência da propriedade de títulos.

PRECATÓRIOS
Precatórios é uma dívida judicial que o Poder Público tem com uma pessoa física
ou jurídica.

Precatórios acabam sendo requisições, após condenação judicial, que a justiça emite
às instâncias do Poder Público - municipal, estadual ou federal -, para o pagamento
dessas dívidas.

THE CAPITAL ADVISOR 796


Depois da emissão dos Precatórios, os valores relativos entram no orçamento
público, fazendo parte das dívidas do Poder Público.

PREÇO ALVO
Preço alvo é um valor estimado para uma ação, através de cálculos que prevêem
esse valor potencial até o final do ano corrente.

Preço alvo é realizado, principalmente, através de análises do fluxo de caixa


descontado, cujo objetivo principal é demonstrar se Ações valorizaram ou
desvalorizaram no período em questão.

Se as projeções indicarem que o Preço alvo será maior do que o atual, significa que
haverá valorização. Caso seja menor, significa uma desvalorização em potencial
dessas ações.

PREÇO DE EXERCÍCIO
Preço de Exercício é um valor determinado no momento em que se firma um contrato
de direito sobre um ativo - denominado como opção -, com previsão de ser pago
futuramente.

Este contrato de direito oferece a possibilidade do investidor comprar ou vender


certo ativo, em algum momento futuro que melhor lhe pareça, com o Preço de
Exercício estabelecido em contrato.

Este Preço de Exercício pode perder seu valor caso vença o prazo estipulado em
contrato.

PREÇO JUSTO
Preço Justo é o valor subjetivo de um ativo, ou seja, um preço estimado que se
aproxima de seu valor intrínseco.

Preço Justo pode ser estipulado através das técnicas de valuation que reconhecem o
valor real desse ativo em relação ao que está sendo negociado na bolsa de valores.

PREÇO MÉDIO
Preço Médio é um cálculo usado por investidores na bolsa de valores, quando há
a compra de Ações de uma mesma empresa várias vezes, em diferentes períodos.

THE CAPITAL ADVISOR 797


Calcula-se através de uma média ponderada pelo número de ações adquiridas, em um
intervalo de tempo, observando um padrão de comportamento de valor.

Preço Médio pode ser usado para o investidor entender o valor das ações daquela
empresa e se vale continuar investindo na mesma.

PREÇO SPOT
Preço Spot é uma cotação atual de algum ativo, utilizada no mercado financeiro a
curto prazo, em relação a commodities e mercadorias, principalmente.

Preço Spot refere-se aos pagamentos de negócios feitos à vista, nos quais suas
entregas são feitas imediatamente ou, então, de uma maneira rápida.

Estas entregas não são necessariamente de produtos físicos, isto é, podem englobar
valores em dinheiro, equivalente à quantidade de ativos envolvidos.

PREÇOS ADMINISTRADOS
Preços Administrados é um conjunto de valores estabelecidos por contrato, que
podem depender ou não de órgãos do Poder Público, pouco sensíveis à oferta e
demanda.

Preços Administrados podem não ser tão influenciados pela oferta e demanda, nem
regulados diretamente por agências do governo.

Ou, também, podem sofrer alguma alteração diretamente relacionada com oferta e
demanda, e acabam dependendo de algum órgão público.

PREFERÊNCIA PELA LIQUIDEZ


Preferência pela liquidez é uma demanda por dinheiro ou por um valor que pode ser
facilmente convertido em dinheiro.

O intuito da Preferência pela liquidez é optar por ativos e títulos que sejam mais
líquidos, ao invés de consumir ou poupar valores que tenham uma menor liquidez.

Preferência pela liquidez envolve a moeda corrente, posse de títulos ou os valores


com facilidade de conversão para dinheiro.

THE CAPITAL ADVISOR 798


PRÉ-FIXADO
Pré-fixado é uma característica de investimentos em renda fixa, cuja rentabilidade já
está pré-definida e fixada no dia em que se investe.

Assim, é conhecida previamente a rentabilidade do Pré-fixado, sendo que esta não é


dependente de índices para determiná-la.

Portanto, todo rendimento é estabelecido nominalmente sobre esses investimentos,


no momento em que se investe.

PREGÃO ELETRÔNICO
Pregão Eletrônico é uma modalidade de licitação, utilizada pelo Governo Federal,
para adquirir bens e serviços, realizada no meio virtual.

Pregão Eletrônico segue normas vigentes da Lei 10.024, de 2019, que dispõe sobre
a maneira pela qual deve ocorrer, usando o ambiente eletrônico, no contexto da
administração pública federal.

PREGÃO - LICITAÇÃO
Pregão - licitação é uma modalidade de licitação, cujo objetivo é adquirir bens e
serviços comuns para a União.

Pregão - licitação foi regulamentado pelo presidente da época, através do Decreto


nº 3.555, de 2000 e deve ser orientado e gerido pelo Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão.

Ainda, através da Lei 10.520, de 2002, instituiu-se como lei, de fato, a modalidade
Pregão - licitação.

PREGÃO VIVA-VOZ
Pregão viva-voz é o anúncio, em voz alta, dos preços de compra e venda de ativos nas
bolsas de valores. Neste caso, os operadores trabalhavam presencialmente.

Essa prática era habitual nas bolsas e, no Brasil, foi utilizada até final da primeira
década dos anos 2000, como forma de negociar ações.

THE CAPITAL ADVISOR 799


PREJUÍZO
Prejuízo é o resultado negativo que pode ser obtido ao realizar-se uma aplicação,
após o valor total de custos e despesas ser deduzido da receita total.

Prejuízo também pode ser decorrente da falência ou omissão de determinadas


corretoras de valores nas negociações realizadas na bolsa de valores ou em
serviços de custódia.

Prejuízo será percebido pelo investidor quando aplica-se uma determinada quantia
de dinheiro e, com o passar do tempo, esta vai se desvalorizando, gerando um
resultado negativo.

PREJUÍZO MATERIAL
Prejuízo Material é a perda de bens ou patrimônio de alguma das partes em uma
relação.

Prejuízo Material pode ser dividido entre duas categorias, danos emergentes e lucro
cessante, sendo o primeiro relativo à perda dos bens, e o segundo, ao impedimento
futuro de ganhos.

A legislação referente ao Prejuízo Material consta na Lei nº 10.406, do ano de 2002,


especialmente no Capítulo III, “Das Perdas e Danos”, a partir do artigo 402.

PRÊMIO DE RISCO
Prêmio de Risco é um valor adicional de retorno, calculado pela diferença entre os
rendimentos de títulos públicos de um país e os rendimentos de outro investimento
mais seguro.

Neste valor de retorno adicional, os investidores aceitam a possibilidade de sofrer


um grau de risco maior sobre seus investimentos, visando uma maior rentabilidade
a longo prazo.

PRÊMIO DE SEGURO
Prêmio de seguro é o custo mensal de um contratante de seguro, ocorrendo a
transferência do risco de determinado dano para sua seguradora.

THE CAPITAL ADVISOR 800


Prêmio de seguro é a principal função que o contratante tem, sendo calculado pelos
fatores de risco que podem ocorrer durante a validade do contrato firmado.

Quando há a contratação do seguro, a seguradora gera uma apólice, na qual inclui


este valor de Prêmio de seguro.

PRÊMIO - OPÇÃO
Prêmio - Opção é uma quantia paga pelo investidor, para que tenha um direito de
comprar ou vender determinado ativo com um valor pré-determinado, estabelecido
em contrato, em uma data futura.

Esse valor pré-determinado também é chamado de Preço de Exercício, estabelecido


no momento em que se firma um contrato de direito sobre um ativo, chamado Opção.

Assim, o titular do ativo tem o direito de vendê-lo ou comprá-lo, pelo mesmo Preço
de Exercício, mas em uma data futura.

PRE-MONEY VALUATION
Pre-money valuation é o valor de mercado de uma empresa, antes de receber
investimentos sobre esse valor inicial.

O intuito é observar o valor da empresa em relação ao setor financeiro em que está,


considerando a conjuntura na qual se encontra.

Pre-money valuation costuma ser analisado por investidores individuais ou cotistas


de Fundos de Investimento.

PREVIC
PREVIC é a Superintendência Nacional de Previdência Complementar, um órgão
ligado ao Ministério da Economia e que auxilia na supervisão da Previdência
Complementar.

PREVIC é uma autarquia independente do Governo Federal, cuja principal função é


fiscalizar a Previdência Complementar.

PREVIC, então, é um órgão de natureza especial, tendo autonomia financeira e


administrativa em relação às atividades do Ministério, cuja missão é garantir higidez
e confiabilidade do sistema.

THE CAPITAL ADVISOR 801


PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
Previdência Complementar é uma alternativa adicional de plano de aposentadoria,
que não envolve instituições governamentais nem públicas.

Previdência Complementar é uma opção de aposentadoria privada, que pode auxiliar


a inteirar os ganhos da Previdência de um trabalhador, sendo administradas por
seguradoras ou corretoras de valores credenciadas.

PREVIDÊNCIA SOCIAL
Previdência Social é um conjunto de ações efetuadas pelos poderes públicos, cuja
principal função é auxiliar os trabalhadores e as respectivas famílias.

Previdência Social visa garantir os benefícios aos trabalhadores, como os planos


previdenciários, auxílios-doença, auxílios-maternidade, pensões, auxílio-
desemprego.

Previdência Social se organiza sob a forma de Regime Geral, com contribuição e


filiação obrigatórias por parte dos trabalhadores ligados aos poderes públicos.

PRGP - PLANO DE REMUNERAÇÃO


GARANTIDA E PERFORMANCE
PRGP - Plano de Remuneração Garantida e Performance é um tipo de Previdência
Complementar que se inclui na categoria das Entidades Abertas.

PRGP - Plano de Remuneração Garantida e Performance engloba os planos de


benefícios geridos por essas entidades, sendo elas, por exemplo, seguradoras
autorizadas que administram os seguros dos contratantes.

PRGP - Plano de Remuneração Garantida e Performance pode ser contratado por


qualquer cidadão, não havendo limitações em relação ao tipo de cargo exercido.

PRI - PLANO DE RENDA IMEDIATA


PRI - Plano de Renda Imediata é uma categoria de Previdência Complementar, pela
qual são responsáveis as entidades abertas, como as seguradoras.

PRI - Plano de Renda Imediata ocorre por meio de uma única contribuição, a qual

THE CAPITAL ADVISOR 802


já garantirá imediatamente a cobertura por sobrevivência - aposentadoria - ao seu
contribuinte.

Assim, este plano não passará por um período de diferimento, isto é, não ocorrerá a
fase de acumulação, sendo a aplicação logo convertida em benefício.

PRICE MAKER
Price Maker é uma empresa que se caracteriza pelo monopólio de preços em um
determinado setor da economia, dominando as cotações destes valores.

Isso ocorre porque as demais companhias deste setor não conseguem ser substitutos
perfeitos, isto é, não conseguem concorrer com a Price Maker a ponto de se destacar
nos próprios preços.

Price Maker, então, será marcada pelo monopólio de um certo setor, o qual se
caracteriza, geralmente, por uma crescente produção que gerará cada vez mais
lucro.

PRIME RATE
Prime Rate é a taxa preferencial de juros sobre empréstimos, mais baixa do que o
valor vigente no mercado financeiro, que os bancos cobram dos seus clientes mais
privilegiados.

Prime Rate é uma referência para o cálculo das demais taxas de juros, servindo, por
exemplo, como base do sistema de juros estadunidense.

Prime Rate, especialmente, é direcionada para as grandes corporações que possuem


um grande crédito, recebendo esse tratamento diferenciado.

PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


Primeira Revolução Industrial é um período de mudança de sistema econômico
que caracterizou um grande marco do desenvolvimento tecnológico, ocorrendo
inicialmente na Europa e, depois, em todo o mundo.

Primeira Revolução Industrial foi importante, pois marcou a transição do sistema


feudal para o capitalista, no qual mudou enormemente as características sociais e
econômicas a partir do século XVIII.

Essa foi a primeira das quatro revoluções industriais que o mundo passou, sendo a

THE CAPITAL ADVISOR 803


Quarta Revolução Industral aquela que vivemos atualmente, desde o início do século
XXI.

PRIVATE BANKER
Private Banker é um profissional certificado para gerir contas e grandes patrimônios
de clientes em uma instituição financeira, especialmente as segmentações bancárias
para investimentos.

Private Banker geralmente comanda os serviços para aqueles clientes diferenciados,


com grande patrimônio acumulado a partir de um milhão de reais.

O profissional Private Banker também oferece gestão das finanças pessoais do


cotidiano, consultorias, aposentadoria, entre outras categorias de serviços.

PRIVATE BANKING
Private Banking é um serviço das instituições financeiras, oferecido àqueles clientes
cujo capital e patrimônio líquido são maiores do que um milhão de reais, em média.

Os clientes de maior patrimônio são muito visados pelos bancos, pois são eles
que possuem o maior dinheiro em conta corrente, além do maior interesse pelos
investimentos.

Assim, é oferecido o Private Banking como um serviço especializado a estes perfis


de clientes, visando a gestão dos seus grandes patrimônios, entre outros serviços
personalizados.

PRIVATE EQUITY
Private Equity é um investimento em empresas de capital fechado, visando a
expansão destas companhias que já possuem uma estabilidade de lucros.

Os investidores de Private Equity pretendem se tornar sócios destas empresas e


estão submetidos a condições de riscos baixas.

Assim, as empresas submetidas à categoria de Private Equity, que já possuem lucros


consolidados, buscam por expandir seus negócios, obtendo maiores resultados.

THE CAPITAL ADVISOR 804


PRIVATE LABEL
Private Label é o desenvolvimento de algum serviço ou produto, feito de maneira
terceirizada, para uma determinada empresa.

Uma empresa cria, através de terceiros, uma marca própria de produtos ou de


serviços de cartões de créditos. É uma prática comum entre grandes mercados
varejistas no Brasil, por exemplo.

No caso de produtos, as empresas terceirizadas produzem os itens, criando


uma marca própria. Já em relação aos cartões, são instituições financeiras que
comandam esses serviços.

PRIVATIZAÇÃO
Privatização é a incorporação de uma empresa pública por outra que seja da
iniciativa privada, de forma permanente.

Dessa forma, essa empresa, antes pública, torna-se particular e toda a renda, antes
revertida diretamente ao Estado, passa a ser destinada à iniciativa privada.

PRO RATA
Pro rata é um cálculo feito para dividir um valor total em partes menores iguais. É
muito utilizado no mercado financeiro, como na bolsa de valores B3, por exemplo.

Então, a partir de Pro rata, é possível definir, igualmente, a fração proporcional dos
dividendos de uma determinada empresa.

PROBLEMAS DE AGÊNCIA
Problemas de agência é o conflito entre agentes, isto é, acionistas e gestores, em uma
mesma empresa, também chamada de agência.

Problemas de agência podem ocorrer devido a divergências em tomadas de decisões


entre administradores e seus acionistas ou desrespeito dos direitos entre acionistas.

A tendência é que, quanto maior uma empresa, maiores serão seus Problemas
de agência, devido a grande quantidade de acionistas e o poder de governança
centralizado nos gestores.

THE CAPITAL ADVISOR 805


PROCON
PROCON é uma fundação de Proteção e Defesa do Consumidor criada em 1995,
no Brasil, para orientar os consumidores em relação à reclamação e defesa sobre
produtos e serviços.

PROCON está localizado em todos estados brasileiros, sendo um órgão auxiliar do


Poder Judiciário para fiscalizar as condutas das empresas, pelo viés do direito do
consumidor.

PRÓDIGO
Pródigo é uma pessoa que tem impulsos exageradamente fortes por consumismo,
sem qualquer organização e finalidade, colocando em risco seu próprio patrimônio.

Não somente ao patrimônio, como também prejudica sua família e possíveis


dependentes, causando prejuízos materiais.

Deste modo, Pródigo necessita de ficar sob os cuidados de terceiros, quando for
sentenciado por um juiz a respeito de tal condição.

PRODUTIVIDADE
Produtividade é a consequência do trabalho em uma empresa, visando bons
resultados de produção em um menor período de tempo, com poucos gastos.

Produtividade será o efeito da divisão da produção física que se obtém em um


intervalo de tempo - dias, horas, anos -, por algum meio de produção empregado -
trabalho, capital, entre outros.

Dessa maneira, Produtividade é obtida quando os recursos disponíveis são utilizados


em sua máxima eficiência, gerando a maior quantidade de produtos, em um menor
tempo e com menores custos.

PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB


Produto Interno Bruto - PIB é a soma total dos valores agregados de bens e serviços
finais, realizado em um certo período de tempo, relativo a um determinado país.

Produto Interno Bruto - PIB leva em conta os valores finais dos bens e serviços, no
momento em que chegam ao consumidor final, agregando valores de impostos sobre
esses itens.

THE CAPITAL ADVISOR 806


Cada país calcula seu Produto Interno Bruto - PIB na moeda oficial corrente de seu
território.

PRODUTO INTERNO LÍQUIDO - PIL


Produto Interno Líquido - PIL é a subtração da depreciação do capital em relação
ao valor agregado total final de bens e serviços, dentro do território econômico de
um país.

Considerando também um certo período, Produto Interno Líquido - PIL caracteriza-


se por subtrair, do valor agregado total de bens e serviços, o valor de depreciação que
ocorre devido a alguns fatores.

Entre esses fatores, englobam-se o tempo de uso, a defasagem tecnológica e/ou a


queda do valor de mercado de determinado ativo permanente.

PRODUTO NACIONAL BRUTO - PNB


Produto Nacional Bruto - PNB é o valor agregado total dos bens e serviços
produzidos com os recursos de determinado país, mesmo que a produção esteja fora
do território econômico dele.

Produto Nacional Bruto - PNB engloba, também, o valor de depreciação e os


rendimentos do capital do balanço de pagamentos - seja o resultado da conta
positivo ou negativo.

Assim, ao Produto Nacional Bruto - PNB, agregam-se rendimentos em relação a


investimentos no exterior e subtraem-se rendimentos remetidos a outros países,
devido a inversões do capital estrangeiro em território nacional.

PROFISSIONAL AUTÔNOMO
Profissional Autônomo é um profissional que não tem vínculo empregatício, além de
sua profissão não ser regulamentada por entidades oficiais de classe.

Profissional Autônomo pode exercer suas atividades, sejam elas de caráter


intelectual ou manual, independente de ter formação acadêmica ou técnica.

THE CAPITAL ADVISOR 807


PROFISSIONAL LIBERAL
Profissional Liberal é o profissional que geralmente possui alguma formação, seja
técnica ou universitária, e que pode exercer sua profissão, independentemente de
vínculo empregatício.

Profissional Liberal deve ter registro no conselho ou entidade de classe, pois é


responsável pela ética e pelos documentos técnicos relacionados a sua profissão.

Há algumas profissões que são regulamentadas, e se enquadram no perfil de


Profissional Liberal, mas são exceções devido ao fato dessas pessoas não precisarem
de um diploma técnico ou acadêmico.

PROGRAMA DE FIDELIDADE
Programa de Fidelidade é um plano destinado a clientes de uma determinada
empresa, com intuito de oferecê-los vantagens nas compras relacionadas à
companhia.

Além disso, Programa de Fidelidade tem como objetivo garantir a permanência dos
clientes, pois isso faz com que haja um valor médio de vendas para auxiliar na
rentabilidade da empresa.

Assim, a empresa constantemente visa trazer promoções, conversões de pontos por


produtos ou descontos, para que atraia um público cada vez maior.

PROJETO DE LEI - PL
Projeto de Lei - PL é um conjunto de normas que podem ser sugeridas pelos
membros dos três Poderes, ou pelos próprios cidadãos, e deve ser discutido antes
de ser aprovado.

Projeto de Lei - PL pode ocorrer tanto na instância federal quanto estadual e


municipal. Cabe ao Poder Legislativo de cada instância aprovar.

Se aprovado, o Projeto de Lei - PL passa para a autoridade máxima de sua instância,


seja o presidente da República, governador ou prefeito, para, então, aprová-lo e se
tornar lei.

THE CAPITAL ADVISOR 808


PROP TRADING
Prop Trading é uma ferramenta utilizada pelos investidores iniciantes que não
possuem muito capital para se tornarem especuladores da bolsa de valores.

Através das empresas Prop Trading (Proprietary Trading Firms), também chamadas
de mesa proprietária, esses investidores novatos se associam a elas para conseguir
negociar.

Nas transações, são negociados diversos tipos de ativos do mercado financeiro,


como Ações, moedas, commodities, entre outros.

PROPOSTA LARIDA
Proposta Larida é um plano de ação idealizado para conter a inflação através de um
indexador econômico e de uma moeda nacional que não perdesse valor em relação
ao dólar.

Escrita, em 1983, pelos economistas André Lara Resende e Pérsio Arida, Proposta
Larida foi pensada para combater os elevados índices inflacionários vividos até
então.

A ideia norteadora era que, para vencer a indexação, realizaria-se a indexação de


todos os preços, inclusive da própria moeda para, assim, vencer a inércia inflacionária.

PROPRIEDADE
Propriedade é o direito que uma pessoa física ou jurídica tem sobre determinado
bem ou bens, tendo o direito de usar, gozar e dispor dentro da função social e do
juízo das leis.

Ainda, o dono da Propriedade tem o direito de reavê-la, caso tenha sido retirada ou
detida de forma injusta e ilegal, segundo prevê o artigo 1.228 do Código Civil.

Assim, aquele que detém Propriedade deve cumprir suas finalidades econômicas e
sociais, visando sempre sua preservação e considerando o meio ambiente como um
todo.

THE CAPITAL ADVISOR 809


PROPRIEDADE INTELECTUAL
Propriedade Intelectual é o direito reservado a tudo o que pode ser criado com base
na inteligência, no conhecimento e na inventividade irrestrita do ser humano.

Propriedade Intelectual inclui todos os direitos em relação a invenções de qualquer


natureza, obras literárias, científicas e artísticas, marcas industriais, comerciais e
de serviço, proteção contra concorrência desleal, entre outros.

Ou seja, Propriedade Intelectual engloba todas as atividades relacionadas à criação


com base científica, artística, literária ou industrial, protegendo os direitos daqueles
que propuseram tais invenções.

PROPRIEDADE PRIVADA
Propriedade Privada é um direito que uma pessoa, seja física ou jurídica, tem sobre
determinado bem, podendo transformá-la, alterá-la, consumi-la ou aliená-la.

Em uma sociedade capitalista, Propriedade Privada é um dos pilares fundamentais,


em função do acúmulo de capitais através dos meios de produção.

Segundo a Constituição de 1988, mais precisamente o artigo 170, garante a


Propriedade Privada como uma forma de manutenção digna da existência, de acordo
com os princípios da atividade econômica.

PROPRIEDADE PÚBLICA
Propriedade Pública é o conjunto de bens públicos, móveis ou imóveis, os quais o
Estado possui direito público de usá-los, podendo, ainda, ser utilizados direta ou
indiretamente pela sociedade civil.

Propriedade Pública são bens regulamentados pela Administração Pública e que


devem cumprir funções públicas e obter proteção especial.

PROSPECTO
Prospecto é um documento destinado ao público investidor, que contém as principais
informações sobre determinada empresa ou fundo de investimento.

Através do Prospecto de um fundo ou empresa, identifica-se a forma de atuação


no mercado, os riscos, seus planos, sua política interna, as principais taxas de
administração, direitos e responsabilidades.

THE CAPITAL ADVISOR 810


Prospecto é utilizado para mostrar ao investidor interessado as perspectivas futuras
daquela empresa ou fundo, analisando informações relevantes para considerar
algum deles para se investir.

PROTECIONISMO
Protecionismo é um conjunto de medidas adotadas por um país, em relação a
imposição de maiores tarifas aos produtos importados, com intuito de estimular sua
economia interna.

Com tais medidas, Protecionismo pretende restringir as importações de outros


países, defendendo o desenvolvimento do mercado interno e visando um saldo da
balança comercial mais positivo.

PROTESTO EM CARTÓRIO
Protesto em cartório é o registro de uma dívida, realizado em cartório pelo credor,
podendo este ser pessoa física ou jurídica.

Protesto em cartório é a maneira pela qual o credor realiza a cobrança de uma


dívida, de forma jurídica, de algum pagamento de título que deveria ter recebido em
certo prazo.

Assim, o devedor receberá a cobrança, sob forma de Protesto em cartório, quando


não pagou por determinado título dentro do prazo estabelecido na hora da compra.

PROVENTO POR AÇÃO


Provento por Ação é a distribuição de benefícios por uma empresa aos seus
acionistas, como remuneração, auxiliando-os a aumentar seus próprios capitais ou
suas quantidades de Ações.

Provento por Ação, então, distribui os benefícios aos seus acionistas, dependendo do
perfil de cada um dos sócios da empresa.

Tais perfis definem a relação que possam ter com as Ações, sendo elas divididas
entre ações ordinárias (ON) e ações preferenciais (PN).

THE CAPITAL ADVISOR 811


PROVENTOS
Proventos é um conjunto de benefícios oferecidos aos acionistas de uma empresa,
como os dividendos, juros sobre capital, bonificações e direitos de subscrição, entre
outros.

Proventos distribuem uma parcela do lucro de uma empresa entre seus acionistas,
através de mecanismos e formas de pagamentos que variam em relação a cada
companhia.

Os mecanismos de pagamento de Proventos vão depender de qual benefício a


empresa assume para realizar a distribuição entre os sócios, além das suas regras
próprias estabelecidas.

PRSA - PLANO COM REMUNERAÇÃO


GARANTIDA E PERFORMANCE SEM
ATUALIZAÇÃO
PRSA - Plano com Remuneração Garantida e Performance sem Atualização é uma
categoria de Previdência Complementar Aberta, que se baseia, principalmente, nas
taxas de juros.

Ela se diferencia dos outros tipos de planos de Previdência Complementar Aberta


porque não há correção monetária conforme os indicadores de inflação IPCA ou de
preços como o IGP-M.

Então, PRSA - Plano com Remuneração Garantida e Performance sem Atualização


terá um aporte mensal baseado em taxas de juros, em que os recursos serão
aplicados em investimentos de rendimento variável.

PSR - PREÇO SOBRE RECEITA


PSR - Preço sobre Receita é um indicador da análise fundamentalista que compara
companhias, a fim de mostrar quais possuem maiores ou menores valores de ações.

Além disso, PSR - Preço sobre Receita também faz com que o mercado financeiro
avalie as receitas de vendas e o valor de mercado das empresas de um mesmo setor.

Assim, ao realizar a comparação entre as receitas e o valor de mercado de uma


empresa, obtém-se o indicador PSR - Preço sobre Receita.

THE CAPITAL ADVISOR 812


PTAX
Ptax é uma taxa de câmbio usada como referência do real para o dólar norte-
americano no mercado de câmbio brasileiro e é publicada diariamente pelo Banco
Central.

Ptax é uma taxa utilizada como a principal referência de cotação entre o real e o
dólar norte-americano, em diversos produtos como os contratos futuros e de opções
da bolsa de valores B3.

A origem do nome se deu a partir de uma transação do Sisbacen (Sistema do Banco


Central) chamada PTAX800, importante para consulta de câmbio até 2014.

PULLBACK
Pullback é uma movimentação contrária a uma tendência forte de queda ou alta de
Ações no mercado de Renda Variável, negociadas na B3, no caso do Brasil.

Assim, Pullback tende a trazer, novamente para média, os preços que sofreram uma
brusca queda ou alta repentina, de forma que minimize os efeitos possíveis gerados.

Então, Pullback tem a função de fazer com que a movimentação de determinadas


Ações voltem ao seu movimento natural.

PUMP AND DUMP


Pump and Dump é um tipo de fraude cometida no mercado financeiro, em que os
golpistas induzem artificialmente a valorização dos preços de ativos através de
notícias falsas.

Pump and Dump geralmente é aplicado sobre Ações que possuem baixa liquidez e
baixo valor, menores do que um real, ou seja, valendo centavos.

Pump and Dump, então, é um golpe que induz os demais investidores a comprarem
Ações que se supervalorizam rapidamente, porém, após isso, em um curto período,
desvalorizam repentinamente.

PUT
Put é uma opção de venda a qual possibilita a venda, pelo seu titular, de um
determinado ativo financeiro, por um preço estabelecido em contrato, até uma certa
data de vencimento.

THE CAPITAL ADVISOR 813


Put engloba a venda de ativos do mercado de Renda Variável, como Ações,
contratos futuros e commodities, com intuito de proteger ou alavancar o capital de
investimento de seu titular.

PUT SPREAD
Put Spread é um conjunto de estratégias de realização de vendas e compras
simultâneas de opções no mercado financeiro, com preços de exercício diferentes.

Através da Put Spread, é possível comprar uma put valendo um certo preço de
exercício, assim como vender outra put com outro preço de exercício inferior.

Os preços de exercício se diferem, mas a quantidade e a data de vencimento das


puts são iguais. Logo, Put Spread é recomendada quando o mercado opera em baixa.

P/VPA
P/VPA é um indicador que relaciona o preço da ação ao valor patrimonial proporcional
desta mesma ação.

Esse é um dos principais indicadores fundamentalistas utilizados pelos


investidores. Ele mostra o quanto os acionistas aceitam pagar pelo patrimônio
líquido de uma determinada empresa.

Q
Q DE TOBIN
Q de Tobin é um cálculo que visa avaliar o valor de mercado de determinada empresa,
considerando o custo de reposição do capital que ela necessita.

Isto influenciará na decisão da companhia em relação aos investimentos, além de,


externamente, também auxiliar no mercado de Ações.

QUALIDADE DOS LUCROS


Qualidade dos lucros é um indicador presente em muitos relatórios financeiros,
cujo objetivo é ser decisivo na tomada de decisões dos investidores, em relação à
alocação de ativos.

THE CAPITAL ADVISOR 814


Qualidade dos lucros consiste em relatórios financeiros que recolhem as informações
financeiras de determinadas empresas, visando elencá-las em padrões altos de
qualidade.

Qualidade dos lucros pode ser usado por investidores, credores, sempre tendendo a
fornecer as melhores informações e recursos para tomadas de decisão.

QUANTATIVE EASING
Quantative Easing é uma estratégia realizada pelo Banco Central, através de
operações de compra de ativos em larga escala, sejam eles públicos ou privados,
visando aumentar a circulação de dinheiro.

Quantative Easing, então, tem a função de estimular a maior circulação de dinheiro,


ampliando as reservas bancárias ou aumentando a liquidez do setor privado.

Quantative Easing é uma estratégia comumente usada para auxiliar em crises


econômicas, ajudando o Banco Central dos países a controlar a deflação do período.

QUANTITATIVE TRADING
Quantitative Trading é um mecanismo de negociação de ativos em que as análises
são feitas através do computador, auxiliando no processo de busca por ativos mais
lucrativos.

As oportunidades mais vantajosas de negociação são feitas por meio de modelos


matemáticos no computador, com auxílio dos algoritmos que armazenam as
informações dos ativos.

Assim, Quantitative Trading consegue, através do computador, projetar também os


desempenhos futuros de ativos dentro dos Fundos Multimercado.

QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


Quarta Revolução Industrial é um conjunto de novas tecnologias que se beneficiaram
da revolução digital anterior e que está causando uma mudança de paradigma no
mundo.

Quarta Revolução Industrial está gerando uma transição no sistema em que se vive
no século XXI, aumentando a velocidade, alcance e impacto de sua tecnologia.

Quarta Revolução Industrial também é chamada de revolução 4.0 e vem causando


impacto em quase todos os setores industriais da economia dos países.

THE CAPITAL ADVISOR 815


QUASE MOEDA
Quase moeda é um conjunto de ativos não monetários, pertencentes ao sistema
financeiro e que apresenta alta liquidez, sendo constituída principalmente por
débitos das instituições financeiras.

Além dos débitos, Quase moeda também constitui-se por determinados compromissos
dessas instituições financeiras ou por ativos emitidos pelo poder público.

Quase moeda influencia a procura de serviços e bens similarmente como as outras


moedas também influenciam.

QUEBRA - EMPRESAS
Quebra - empresas é a falência de uma empresa, ou seja, quando ela não tem mais
recursos para continuar funcionando e precisa, juridicamente, reconhecer o término
de suas operações.

Quebra - empresas pode ser juridicamente conferida pelos credores ou pelos


próprios sócios de uma empresa, para realizar pagamentos, burocracias e demais
pendências que existam.

Todos os bens da empresa são utilizados para quitar dívidas, sendo leiloados para
pagamentos das diversas pendências que possam existir em seu nome.

QUIET PERIOD
Quiet period (período de silêncio) é um período de tempo que ocorre antes da oferta
pública inicial (IPO) das ações de uma empresa na bolsa de valores.

O período de silêncio é um período em que as equipes de gerenciamento de uma


companhia estão proibidas de fazer previsões ou expressar qualquer opinião sobre
o valor da empresa.

O quiet period também é aplicado para um intervalo de tempo que ocorre entre o
fechamento dos resultados trimestrais e sua divulgação para o mercado.

Aqui, novamente, os executivos estão proibidos de falar ao público sobre os


resultados dos negócios para evitar dar à alguns analistas, jornalistas, investidores
e gestores de portfólio informação privilegiada.

THE CAPITAL ADVISOR 816


QUOCIENTE DE LIQUIDEZ
Quociente de liquidez (índice de liquidez) é um conjunto de indicadores que buscam
fornecer informações sobre a saúde financeira e econômica de uma empresa.

Os índices de liquidez revelam a capacidade financeira de uma empresa em


satisfazer seus compromissos junto a terceiros.

No geral, os quocientes de liquidez são obtidos por intermédio da comparação entre


as disponibilidades e as exigibilidades de uma empresa.

Os índices de liquidez são muito importantes para quem investe em empresas com
base na análise fundamentalista.

É também muito utilizado por instituições financeiras e demais investidores na hora


de definir a capacidade de pagamento de crédito por parte de uma empresa.

QUORUM QUALIFICADO
Quorum qualificado é um tipo de quorum que existe que estabelece o limite mínimo
para a aprovação de alguma matéria.

No geral, quorum é o número mínimo de participantes de um grupo que devem se


manifestar a respeito de determinada ação para que sua realização seja aprovada.

A aprovação de uma matéria pode se dar através do voto de uma maioria simples,
maioria absoluta ou a partir de uma quantidade mínima exigida de votos.

Esse último tipo é o que chamamos de quorum qualificado, que é o apoio por um
número mínimo de pessoas exigido para que seja aprovada uma matéria específica.

R
RACIONALIZAÇÃO PÓS-COMPRA
Racionalização pós-compra é um viés cognitivo ou falha mental que nos induz a
tentar justificar uma compra desnecessária a partir de um conjunto de argumentos
aparentemente racionais.

THE CAPITAL ADVISOR 817


Muitas vezes as pessoas sentem remorso em relação a algumas decisões de consumo
que foram feitas com base em emoções.

Para diminuir o sentimento de culpa, estes indivíduos buscam encontrar explicações


racionais para tentar justificar a escolha.

Essa racionalização é baseada no princípio do desejo de permanecer consistente e


racional em relação às suas decisões.

RATEIO DA OFERTA
Rateio da oferta é o nome dado à divisão das ações entre investidores quando a
demanda pelos papéis de uma empresa que está iniciando sua abertura de capital
na bolsa de valores é maior do que a oferta.

O rateio da oferta ocorre no momento do IPO (Oferta Pública Inicial, em inglês) de


uma empresa na bolsa de valores.

Esta é uma forma de acomodar a demanda excessiva pelas ações ofertadas.

No caso, cada investidor terá direito a comprar uma quantidade menor do que
inicialmente reservou.

No modo tradicional, esse valor será ponderado com base na oferta de cada
investidor e no montante que a empresa pretende captar no mercado.

Porém, como veremos em seguida, há outras formas de realização do rateio da


oferta.

O termo “rateio da oferta” também costuma ser encontrado como “rateio do IPO”.

RATEIO LINEAR
Rateio linear é um tipo de rateio da oferta é um tipo de rateio de oferta das ações de
uma empresa que está fazendo IPO.

Consiste na distribuição unitária de ações até que o limite de quantidade desejada


pelo investidor seja atingido.

Esse método também é conhecido como método igualitário e sucessivo, e é feito de


maneira bem simples.

Basicamente funciona da seguinte forma: uma ação é destinada a cada investidor

THE CAPITAL ADVISOR 818


e conforme os investidores forem atingindo o valor reservado, eles vão saindo da
distribuição.

Esse método é mais interessante para os pequenos investidores, pois a probabilidade


de conseguir a quantidade de ações desejada é maior.

RATEIO POR ORDEM DE CHEGADA


Rateio de oferta por ordem de chegada é um tipo de rateio de oferta das ações de
uma empresa que está fazendo IPO.

Neste método de rateio ocorre dos primeiros investidores a fazerem a reserva de


ações saírem em vantagem em relação aos últimos.

Isso porque os investidores que tiverem reservado primeiro são contemplados com
a quantidade de papéis que desejavam.

Porém, os investidores que reservaram por último, podem conseguir menos do que
esperavam ou mesmo não receber nenhuma ação.

Neste caso, os investidores que não conseguirem as ações deverão esperar a estreia
da empresa na bolsa e comprar as ações no mercado secundário.

RATING
Rating é um termo utilizado para atribuir notas e classificações a diversos tipos de
ativos do mercado financeiro.

Em tradução literal do inglês, “rating” significa “classificação”, ou ainda “avaliação”.

No mercado financeiro, o rating é uma ferramenta de avaliação atribuída por um


analista ou agência de classificação de risco a uma ação ou título.

O rating atribui uma nota que indica o nível de risco e oportunidade de investimento
para uma ação ou título de renda fixa.

As três principais agências de rating são Standard & Poor’s, Moody’s Investors
Service e Fitch Ratings.

RAZÃO SOCIAL
Razão social é o nome que uma empresa utilizou para fazer seu registro em uma
junta comercial ou cartório.

THE CAPITAL ADVISOR 819


Este nome é criado junto com o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) e vai
constar em contratos, escrituras, documentos legais, notas fiscais etc.

A razão social de uma empresa deve ser única, ou seja, nenhuma outra pessoa
jurídica pode ser registrada com o um nome da razão social igual ao de outros.

Por isso, no momento de registrar uma empresa deve-se ter atenção para o nome
escolhido da razão social.

Se já houver outra pessoa jurídica com o mesmo nome isso poderá impedir o registro
de ser concluído.

RECIBO DE DEPÓSITO BANCÁRIO (RDB)


Recibo de Depósito Bancário (RDB) é um produto financeiro de renda fixa no qual o
investidor empresta o dinheiro a uma instituição financeira privada e recebe uma
remuneração na forma de juros.

No geral, o investimento em RDB é considerado um investimento de baixo risco, uma


vez que tem a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

A instituição financeira recebedora dos recursos provenientes do RDB, por sua vez,
financia suas atividades, fornecendo crédito aos demais clientes.

O RDB tem características semelhantes aos demais investimentos de renda fixa


atrelados às instituições financeiras, como o CDB, LCI e LCA.

A diferença para estes títulos de renda fixa é que o RDB pode ser emitido também por
sociedades de crédito e cooperativas, ou seja, não apenas por bancos.

REAGANOMICS
Reaganomics é um termo popular que se refere às políticas econômicas de Ronald
Reagan, o 40º presidente dos Estados Unidos, que governou o país entre 1981 e 1989.

Dentre as medidas de políticas que foram implementadas pelo presidente Reagan,


podemos elencar:

1. cortes de impostos generalizados;


2. diminuição dos gastos sociais;
3. aumento dos gastos militares;
4. desregulamentação dos mercados domésticos.

THE CAPITAL ADVISOR 820


Essas políticas econômicas foram introduzidas em resposta a um período
prolongado de estagflação econômica, que começou no governo do presidente Gerald
Ford, em 1976.

Estagflação é o termo utilizado para caracterizar uma economia com produção


estagnada, ou seja, recessão ou crescimento zero, e inflação.

REALISMO INGÊNUO
Realismo ingênuo se refere a um viés cognitivo que cria a percepção na pessoa de
que a sua própria visão do mundo é tida como uma realidade objetiva, naturalmente
correta e inquestionável.

Esse tipo de viés implica em vários padrões comportamentais como, por exemplo,
a crença da existência de um falso consenso ao redor de sua própria interpretação
dos fatos.

O realismo ingênuo é perigoso para os investimentos pois induz os investidores a


superestimar suas próprias capacidades preditivas.

Por sua vez, essa percepção pode impulsionar os indivíduos a tomarem decisões
desalinhadas com seus níveis de risco, como, por exemplo, se posicionar de maneira
excessiva em um ativo de alto risco.

REATÂNCIA PSICOLÓGICA
Reatância psicológica é um viés cognitivo inicialmente estudado por Brehm, em 1966,
que descreve as reações extremas que as pessoas experimentam quando se sentem
pressionadas.

A reatância psicológica ocorre, muitas vezes, quando uma pessoa sente sua liberdade
restringida, tendo a impressão que outra pessoa ou instituição a obriga ou proíbe
de fazer algo.

Como resultado, tem-se um comportamento direcionado para reforçar uma oposição


contra uma recomendação ou regra.

Esse fenômeno também costuma ser chamado de Síndrome do Burro Empacado,


fazendo uma alusão ao comportamento do animal que empaca quando se sente
coagido a agir contra sua vontade.

A reatância psicológica é muito presente na literatura quando analisa o efeito das

THE CAPITAL ADVISOR 821


recomendações de órgãos públicos de saúde para a adoção de certos comportamentos
para a prevenção de doenças.

Neste caso, muitas pessoas sentem sua liberdade ameaçada e acabam adotando um
comportamento contrário ao que foi recomendado para reafirmar sua liberdade de
fazer o que quiser.

REBALANCEAMENTO
Rebalanceamento é o processo de realinhamento da porcentagem de cada ativo de
uma carteira, visando a manutenção de um nível de risco previamente planejado.

Esse processo de realinhamento envolve a compra e venda dos ativos do portfólio


para reequilibrar as participações e manter o nível original de alocação.

O rebalanceamento garante que as exposições da carteira permaneçam dentro da


estratégia formulada pelo gestor.

RECEITA BRUTA
Receita bruta é o valor total das vendas de uma empresa em um período de tempo.

Este número indica a capacidade de uma empresa de vender bens e serviços, embora
não indique a sua capacidade de gerar lucro.

Isso porque a receita bruta vem antes de qualquer dedução. As deduções da receita
bruta incluem descontos e devoluções de vendas.

Quando essas deduções são compensadas com a receita bruta, o valor agregado é
referido como receita líquida ou vendas líquidas.

RECEITA FEDERAL
A Receita Federal é um órgão público que tem como objetivo a administração dos
tributos federais e o controle aduaneiro.

Este órgão também exerce trabalhos de fiscalização, atuando no combate à evasão


fiscal (sonegação), contrabando, falsificação (pirataria) e tráfico de drogas, armas
e animais.

A Receita Federal é subordinada ao Ministério da Fazenda, que em 2019 passou a ser


chamado de Ministério da Economia.

THE CAPITAL ADVISOR 822


RECEITA FINANCEIRA
Receita financeira é o ganho que uma empresa tem com aplicações financeiras ou
qualquer rendimento proveniente da cobrança de juros.

Dessa forma, a receita financeira pode vir de vários tipos de negociações, como:

1. Juros de crédito concedido;


2. Descontos obtidos;
3. Rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa;
4. Entre outras coisas mais.

No geral, a receita financeira de uma companhia não costuma estar relacionada com
a sua atividade principal.

Entretanto, a receita financeira é considerada para efeitos de Imposto sobre a Renda,


Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, PIS e COFINS.

RECEITA LÍQUIDA
Receita líquida é um indicador da contabilidade que se refere à receita total (receita
bruta) recebida por uma empresa subtraída das deduções de impostos, descontos,
abatimentos e devoluções.

A importância da receita líquida para a análise das contas de uma empresa é que ela
permite saber quanto se está ganhando de verdade.

Ou seja, quanto de capital realmente fica no caixa da empresa a partir da receita


bruta obtida pela venda dos produtos e/ou serviços.

RECEITA PREVISÍVEL
Receita Previsível é a prática de saber quanto uma empresa ganhará em um
determinado período de tempo.

Ou seja, este conceito trata-se de uma previsão que serve para o planejamento
estratégico e tomada de decisão por parte do gestor de uma companhia.

A Receita Previsível é um conceito que tem como objetivo fornecer um parâmetro


para diminuir a incerteza sobre o futuro, com base em algumas práticas que
permitem à empresa ter controle sobre suas vendas.

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Sendo assim, a partir do que já está previsto, desenvolve-se uma série de práticas
para tentar potencializar a receita de um negócio.

RECESSÃO
Recessão é um termo macroeconômico que se refere a uma queda forte da produção
de uma economia em um determinado período de tempo.

Geralmente uma recessão ocorre quando há ao menos dois trimestres consecutivos


de declínio do PIB (Produto Interno Bruno), mais especificamente, com taxas
negativas de crescimento.

Uma recessão é marcada por queda nas vendas, na produção industrial, no nível de
crédito, junto com um aumento da taxa de desemprego e da falência de empresas.

Outra marca de uma recessão é a queda das bolsas de valores e do preço dos ativos
financeiros.

RECIBO DE SUBSCRIÇÃO
Recibo de subscrição é um registro que atesta que o direito de subscrever os ativos
foi exercido pelo seu titular.

Os recibos podem ser negociados no mercado a vista da B3 (Bolsa de valores do


Brasil) até sua transformação em ações, quando os recibos deixam de existir.

RECUPERAÇÃO ECONÔMICA
Recuperação econômica é uma etapa específica do ciclo econômico. Essa etapa
marca o fim da recessão, estagnação ou crise econômica e dá início a um período
de crescimento.

Conforme os fatos nos mostram, a recuperação econômica tem como característica


um movimento de crescimento consistente da produção, no qual os agentes passam
a ganhar confiança.

Geralmente o cenário favorável para a recuperação econômica consiste de taxas de


juros baixas, juntamente com os salários e os preços dos bens de investimentos
também em patamares mínimos.

Com isso, as oportunidades de ganhos se tornam mais atraentes para os


empresários começarem novos empreendimentos, o que contribui para o início de
uma nova rodada de investimentos.

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RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL
A recuperação extrajudicial é um instrumento jurídico alternativo que costuma ser
utilizado antes de uma empresa entrar em recuperação judicial.

Esse mecanismo permite a negociação direta e extrajudicial de uma organização


devedora com seus credores, de modo que o acordo pode ser submetido à
homologação judicial.

A recuperação extrajudicial está regulada pelos artigos 161 a 167 da Lei 11.101/2005.

RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Recuperação judicial é um mecanismo jurídico com objetivo de ser a última medida
para salvar uma empresa antes de sua falência.

É através da recuperação judicial que se tenta, uma última vez, realizar a


reorganização econômica, administrativa e financeira de uma empresa, feita com a
intermediação da Justiça.

No geral, quando uma empresa chega ao ponto de precisar passar por um processo
de recuperação significa que ela está endividada e não consegue cumprir suas
obrigações.

Tais obrigações abrangem o pagamento de empréstimos, fornecedores, funcionários


e impostos.

Antigamente, a recuperação judicial era chamada de “concordata”.

RED FLAGS
Red flags (bandeiras vermelhas) é um aviso ou indicador que sugere que existe um
problema ou ameaça potencial.

O termo red flags é uma forma de chamar atenção para algo importante mas com
teor negativo, podendo ser empregado em vários ramos.

Nas corridas de Fórmula 1, por exemplo, a bandeira vermelha indica que há um


acidente na pista e que os pilotos devem ter atenção e moderar a velocidade.

Nos EUA há também a expressão “to be like a red flag to a bull”, que significa “ser
como uma bandeira vermelha para um touro”, e que é usada quando algo deixa
alguém muito irritado, ou com muita raiva.

THE CAPITAL ADVISOR 825


Já no mercado de investimentos, a sinalização de red flags em alguma ação ou
relatório significa que pode haver alguma característica indesejável que se destaque
para um analista ou investidor.

REDESCONTO
Redesconto é um instrumento de política monetária que ocorre quando o Banco
Central compra títulos de uma instituição financeira para ajudá-la a manter sua
liquidez.

Esta é uma operação de crédito, colateralizada por um ativo financeiro, no qual o


Banco Central empresta recursos para outros bancos que estão com problemas
de liquidez.

Essa linha de crédito tem como objetivo manter a liquidez na economia, enquanto
oferece capital a bancos com necessidades de capital em caixa.

O redesconto pode se configurar também como uma operação que acontece entre
bancos comerciais.

Isto ocorre quando um banco desconta o título adquirido com outro banco, tomando
de volta o dinheiro aplicado.

REDUÇÃO DE CAPITAL
Redução de capital é a prática de retirada de uma parte do capital social de uma
empresa e sua devolução para os sócios.

Isso é justificado quando uma empresa acumula muitos bens e dinheiro que não são
necessários para o seu funcionamento, se tornando ociosos.

Considerando o custo de oportunidade, esses recursos poderiam ser aplicados em


outros negócios pelos sócios e render mais aos proprietários.

O conceito de redução de capital é também aplicado para empresas de capital aberto.


Aqui o processo é feito através de recompra de ações.

No geral, a redução de capital é feita pelas empresas por diversos motivos, incluindo
o aumento de valor para os sócios e a criação de uma estrutura de capital mais
eficiente.

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REESTRUTURAÇÃO DE DÍVIDA
Reestruturação de dívida é um mecanismo utilizado por empresas, instituições e até
mesmo indivíduos para melhorar a situação das dívidas contraídas.

A reestruturação da dívida é muito importante pois ajuda a evitar o risco de


inadimplência dos devedores, além de sua falência.

Geralmente, a reestruturação da dívida ocorre quando o devedor está em crise


financeira, podendo, inclusive, beneficiar tanto o tomador de crédito quanto os
credores.

REFIS
REFIS é a sigla para Programa de Recuperação Fiscal, que é um programa criado pela
Receita Federal em 2000 com o objetivo de regularizar débitos que as empresas têm
com a União ou Receita.

O programa é regulamentado pela Lei 9.964/2000.

Desde a sua criação, em 2000, o Refis passou por diversas versões, como o Refis-
Crise em 2009 e o Refis-Copa em 2014.

Há também o Novo Refis, também conhecido por Programa Especial de Regularização


Tributária (PERT), foi lançado no ano de 2017 através da Lei nº 13.496.

Dentro ainda do Novo Refis, há uma outra versão chamada PERT-SN 2018, no qual é
direcionado às empresas optantes pelo Simples Nacional.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Reforma da Previdência é um conjunto de mudanças nas regras de previdência social
de um país.

Geralmente as regras mudam no sentido de aumentar a idade mínima de


aposentadoria e também o tempo de contribuição dos trabalhadores para terem
direito ao benefício.

A reforma da previdência pode ser necessária por diversos motivos, mas os


principais são o aumento da expectativa de vida da população e a insustentabilidade
financeira do programa.

THE CAPITAL ADVISOR 827


REFORMA TRIBUTÁRIA
Reforma Tributária é a mudança nas regras sobre a cobrança dos tributos sobre a
sociedade.

Uma Reforma Tributária pode alterar tanto os valores quanto a quantidade de


impostos e também as formas de cobrança.

Esse tema é um dos que abrangem o conjunto de reformas necessárias para o Brasil
se tornar economicamente estável e competitivo no cenário internacional.

A Reforma Tributária é de grande importância pois o Brasil é um país que apresenta


uma estrutura tributária injusta e complicada, aumentando a burocracia e as
desigualdades sociais.

Assim, os debates sobre a Reforma vão no sentido de tentar simplificar a cobrança


dos impostos como também melhorar a distribuição dos encargos entre as classes
e os setores da economia.

REGIME CUMULATIVO
Regime cumulativo se refere a um regime tributário no qual os impostos e
contribuições pagos em operações anteriores não são abatidos na operação seguinte.

Esse tipo de regime tributário é um dos que podem ser aplicados para apuração e
recolhimento de PIS e Cofins de empresas.

REGIME DE CAIXA
Regime de caixa é um regime contábil no qual as contas de receita e despesa só são
contabilizadas quando o dinheiro efetivamente entra ou sai do caixa da empresa.

Esse regime é diferente do regime de competência, no qual o registro de entradas e


saídas ocorre quando o contrato é de fato realizado.

Ou seja, não é preciso esperar sua confirmação através de entradas e saídas do


caixa.

O regime de caixa é importante pois permite que a empresa seja tributada somente
com base nos valores recebidos e não quando gera suas notas fiscais.

THE CAPITAL ADVISOR 828


REGIME DE CAPITALIZAÇÃO
Regime de capitalização é uma modalidade de previdência no qual a aposentadoria de
cada participante é resultado de sua própria contribuição.

Atualmente, esse regime funciona nas modalidades de previdência particular, no


qual cada pessoa deve fazer aportes em uma conta particular.

Esses recursos serão investidos em vários tipos de ativos financeiros, cuja


valorização e remuneração ao longo do tempo formará uma poupança que será
usada para complementar a renda na aposentadoria.

REGIME DE COMPETÊNCIA
Regime de competência é um regime contábil no qual o registro de entradas e saídas
de uma empresa é feito quando o contrato é de negociação é realizado.

Neste tipo de regime não é preciso esperar o dinheiro entrar no caixa da empresa
para contabilizar as receitas ou despesas.

Esse regime é diferente do regime de caixa, no qual as contas de receita e despesa só


são contabilizadas quando o dinheiro efetivamente entra ou sai do caixa da empresa.

REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL DE


BENS
Regime de comunhão parcial de bens consiste em um conjunto de normas que
regulamenta os direitos patrimoniais do casal diante da instituição do casamento.

No regime de comunhão parcial, somente os bens que forem adquiridos com esforços
conjuntos pelo casal é que serão considerados bens comuns.

Ou seja, apenas os bens adquiridos com a participação de ambos os indivíduos é que


serão repartidos entre os dois em caso de separação.

Esse regime é diferente da comunhão universal de bens, ou comunhão total. Neste,


após o casamento, todos os bens que estiverem no nome de cada um passarão a
pertencer à ambos.

THE CAPITAL ADVISOR 829


REGIME DE METAS DE INFLAÇÃO
O Regime de Metas de Inflação é uma política econômica no qual a política
monetária, feita pelo Banco Central, é realizada com a orientação de controlar o
nível de inflação do país.

Essa política parte de premissa básica de que o objetivo principal da política


monetária é alcançar e preservar uma taxa de inflação baixa e estável.

Com isso, o Regime de Metas de Inflação estabelece uma série de regras para a
atuação do Banco Central, de modo a garantir a estabilidade econômica e boas
condições para o crescimento.

REGIME DE REPARTIÇÃO
Regime de repartição é uma modalidade de previdência social no qual os trabalhadores
ativos financiam as aposentadorias daqueles que se aposentaram.

Esse regime é o que funciona hoje na Previdência Social do Brasil e, conforme prevê a
Constituição, o regime deve ser geral, de caráter contributivo, de filiação obrigatória
e gerido pelo INSS.

O regime de repartição é diferente do regime de capitalização, no qual a


aposentadoria de cada participante é resultado de sua própria contribuição.

REGIME DE SEPARAÇÃO TOTAL DE BENS


Regime de separação total de bens consiste em um conjunto de normas que
regulamenta os direitos patrimoniais do casal diante da instituição do casamento.

Esse promove uma completa separação patrimonial, de modo que os bens do casal
não se comunicam.

Isso significa que, tanto os bens adquiridos antes quanto depois do casamento
permanecerão sendo particulares de cada cônjuge.

O regime de separação de bens está disposto nos artigos 1.687 a 1.688 do Código
Civil.

Esse regime é o extremo oposto da comunhão universal de bens, ou comunhão


total. Neste, após o casamento, todos os bens que estiverem no nome de cada um
passarão a pertencer à ambos.

THE CAPITAL ADVISOR 830


REGIME NÃO CUMULATIVO
Regime não cumulativo se refere a um regime tributário no qual os impostos e
contribuições pagos em operações anteriores devem ser abatidos na operação
seguinte.

Esse tipo de regime tributário é um dos que podem ser aplicados para apuração e
recolhimento de PIS e Cofins de empresas.

Sendo assim, no regime não cumulativo uma empresa pode não recolher PIS e
Cofins, caso eles já tenham sido recolhidos em uma operação anterior da mesma
cadeia produtiva.

Esse regime é diferente daquelas empresas que participam do regime de


recolhimento cumulativo, no qual se paga tributos sobre produtos com valores que
já incluem outros tributos.

REGIME TRIBUTÁRIO
Regime Tributário é o conjunto de regras que regulamentam as formas de tributação
da pessoa jurídica no que diz respeito aos vários tipos de impostos, como também o
percentual das alíquotas.

Os principais impostos que são regulamentados pelo Regime Tributário são:

1. Imposto de renda para pessoas jurídicas (IRPJ);


2. Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL);
3. PIS (Programa Integração Social);
4. Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);
5. Entre outros.

A variação das alíquotas cobradas se dá através da apuração da base de cálculo, que


é diferente para cada regime, podendo ser sobre o lucro ou faturamento da empresa.
Os tipos de regime tributário são:

6. Simples Nacional;
7. Lucro Presumido;
8. Lucro Real;
9. Lucro Arbitrado.

THE CAPITAL ADVISOR 831


REGIMES CONTÁBEIS
Regimes contábeis são os tipos de métodos utilizados para registrar as transações
financeiras de uma organização.

Há dois tipos de regimes que são utilizados para isso: regime de caixa e regime de
competência.

Vejamos um pouco sobre cada um.

REGISTRO DE MARCA
Registro de Marca é um mecanismo utilizado para proteger uma marca de ser copiada
ou utilizada sem autorização por outros indivíduos ou empresas.

O registro é uma espécie de título emitido pelo INPI (Instituto Nacional de


Propriedade Industrial).

Essa instituição concede a propriedade sobre a marca e o direito de utilizá-la com


exclusividade no segmento de atuação em todo o Brasil.

REGRA DE OURO
Regra de Ouro é um mecanismo que proíbe o governo de fazer dívidas para pagar
despesas correntes, como salários, benefícios de aposentadoria, contas de luz e
outros custeios da máquina pública.

A Regra de Ouro do Orçamento está prevista na lei, mais especificamente:

1. No artigo 167, inciso III da Constituição Federal;


2. No artigo 2, § 3º, da Lei Complementar nº 101 de 2000;
3. Na Lei de Responsabilidade Fiscal;
4. No artigo 6º da Resolução do Senado Federal de 2007.

Caso essa regra seja descumprida, tanto os gestores quanto o presidente da


República podem ser enquadrados em crime de responsabilidade e, portanto,
sofrerem impeachment.

REGRA DE TAYLOR
A regra de Taylor é uma regra que especifica uma função de reação para ajudar o
Banco Central na determinação da taxa de juros de curto prazo.

THE CAPITAL ADVISOR 832


Ela serve como um guia operacional que o Banco Central pode seguir no processo
decisório de política monetária.

Essa regra foi enunciada pelo economista norte-americado John Brian Taylor.

Em 1993, Taylor desenvolveu um princípio simples que explicava o comportamento


das taxas de juros do Banco Central dos EUA, as quais não eram explicitamente
anunciadas.

Desde então, a regra de Taylor ficou sendo uma das regras de política macroeconômica
mais famosas.

REGRA PICO-FIM
Regra Pico-Fim (do inglês Peak-End Rule) é uma regra psicológica em que uma
experiência é lembrada e avaliada com base no ponto máximo (mais intenso) da
experiência e/ou no final da experiência.

Essa regra também pode ser vista como um viés cognitivo.

A ideia é que as lembranças de eventos são fortemente impactadas pelas


interpretações de partes separadas dos eventos experimentados, e não pelo
resultado geral da experiência como um todo.

A teoria do Pico-Fim foi criada pelo psicólogo israelense Daniel Kahneman, ganhador
do Prêmio Nobel de economia em 2002.

REGRESSÃO LINEAR
Regressão linear é uma técnica estatística usada para analisar a relação entre uma
única variável a ser explicada e um conjunto de outras variáveis explicativas.

A variável explicada também recebe o nome de variável dependente, e as variáveis


explicativas também são chamadas de variáveis independentes.

O objetivo da análise de regressão linear consiste em identificar uma equação linear


que permita prever o valor da variável dependente em função dos valores conhecidos
das variáveis independentes.

REGULAMENTO
Regulamento é um documento que contém as regras de funcionamento de alguma
coisa, devendo apresentar o que pode, o que não pode e o que deve ser feito.

THE CAPITAL ADVISOR 833


Existem regulamentos para várias coisas, desde esportes, como o futebol, até mesmo
para coisas simples do nosso dia a dia, como regras para uma boa convivência em
condomínios.

No mercado financeiro isso não é diferente. Há vários regulamentos que definem as


regras de funcionamento dos ativos e do sistema como um todo.

Primeiramente, temos a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que regula a


ação dos agentes econômicos no mercado de capitais.

Temos também regulamentos mais específicos, que ditam o funcionamento de ativos


como fundos de investimentos, ações, títulos de renda fixa, etc.

Há também regulamentos que as corretoras disponibilizam para seus clientes


assinarem, que normalizam os serviços prestados por elas.

REIT (REAL ESTATE INVESTMENT TRUST)


REIT (Real Estate Investment Trust) é um tipo de empresa que possui, opera ou
financia bens imobiliários e que apresenta cotas negociadas nas bolsas de valores
dos EUA.

Esse tipo de empreendimento é semelhante aos fundos imobiliários que vemos


no Brasil.

Os REITs reúnem o capital de vários investidores, investem em ativos imobiliários e


pagam dividendos referente às rendas (aluguéis e vendas) adquiridas com o negócio.

A vantagem dos REITs é a de permitir ao investidor individual se expor ao setor


imobiliário norte-americano sem a necessidade de comprar, administrar ou
financiar nenhuma propriedade por conta própria.

RELAÇÃO ESPÚRIA
Relação espúria é um termo estatístico que se refere a uma conexão entre duas
variáveis ​​que parece causal, mas não é.

Esse tipo de efeito surge quando analisamos duas variáveis que apresentam uma
correlação significativa, mas cujo comportamento é resultado de um outro fator que
não seja uma relação de causalidade entre as referidas variáveis.

Neste caso, a correlação pode ser uma mera coincidência ou ainda que ambas as
variáveis são causadas por uma outra variável em comum.

THE CAPITAL ADVISOR 834


Ou seja, relações espúrias inicialmente parecerão mostrar que uma variável afeta
diretamente outra, mas esse não é o caso.

RELAÇÕES PÚBLICAS
Relações públicas referem-se à variedade de atividades conduzidas por uma empresa
para promover e proteger a sua imagem, seus produtos e políticas perante o público.

A grande maioria das empresas multinacionais e grandes conglomerados realiza


esforços para administrar e manter o relacionamento com seus clientes e o público
em geral.

A maioria dessas organizações possui um departamento de relações públicas que se


empenha em monitorar a atitude e a percepção da sociedade quanto a sua atuação.

Um bom trabalho de relações públicas pode ajudar a empresa ser bem vista perante
as pessoas, como também fechar grandes negócios e acordos políticos importantes.

Além disso, o departamento de relações públicas costuma ser muito requisitado


para eliminar a publicidade negativa que surge devido a práticas questionáveis.

RELATÓRIOS FINANCEIROS
Relatórios financeiros são os resultados financeiros de uma organização que são
divulgados às partes interessadas e/ou ao público.

Esse relatório é uma função fundamental do controlador, que pode ser auxiliado pelo
diretor de relações com investidores se a organização for de capital aberto.

Os relatórios financeiros geralmente incluem os seguintes documentos e


lançamentos:

1. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);


2. Balanco Patrimonial (BP);
3. Relatório do Fluxo de Caixa;

Demais notas técnicas que analisam os resultados e eventos que afetaram as


variáveis financeiras da companhia;

THE CAPITAL ADVISOR 835


RENDA FIXA
Renda fixa é uma classe de ativos financeiros, normalmente na forma de títulos de
dívida, que paga um determinado nível de remuneração pré-acordada na forma de
juros.

A remuneração pode ser paga periodicamente ou na data de vencimento, no qual


será devolvido também o valor do principal.

A renda fixa abrange títulos públicos (Tesouro Direto), títulos de instituições


financeiras (CDBs, LCI, LCA, etc) ou títulos de dívida de empresas privadas
(debêntures).

RENDA MÍNIMA UNIVERSAL


Renda mínima universal, ou renda básica universal, se refere a um programa
governamental em que cada cidadão adulto recebe do governo uma determinada
quantia em dinheiro regularmente.

Os objetivos de um sistema de renda básica são aliviar a pobreza e substituir outros


programas sociais.

A ideia de renda básica universal ganhou força nos Estados Unidos à medida que
a automação substitui cada vez mais os trabalhadores da indústria e de outros
setores da economia.

A renda mínima universal tem ganhado espaço no debate de políticas públicas em


países emergentes, como no Brasil.

RENDA PASSIVA
Renda passiva é a receita derivada do capital de um investidor, sem que este esteja
envolvido ativamente no negócio.

A renda passiva pode vir de várias fontes, como aluguel de imóveis, dividendo de
ações, juros de títulos de renda fixa, entre outras formas mais.

Ou seja, a renda passiva é resultante de retornos derivados de aplicações de dinheiro


sem haver a necessidade de trabalho do seu proprietário, por isso o termo “passiva”.

Geralmente, para a grande maioria da população, é necessário muito tempo e


esforço para acumular recursos suficientes para viver de renda passiva.

THE CAPITAL ADVISOR 836


Entretanto, quem é herdeiro de grandes fortunas tem a possibilidade de pular essa
etapa.

Seja quem for, rico ou pobre, o importante é que, quem deseja viver de renda passiva,
terá que administrar bem os recursos para que estes consigam entregar uma renda
estável ao longo do tempo.

RENDA PER CAPITA


Renda per capita é um indicador que mede a quantidade de riqueza gerada por uma
nação, medida em dinheiro, dividida pela quantidade de pessoas que fazem parte do
país.

A renda per capita geralmente é usada para determinar a renda média por pessoa
para uma área e para avaliar o padrão de vida e a qualidade de vida da população.

Este é um dos indicadores socioeconômicos que avaliam o grau de desenvolvimento


econômico de um determinado lugar.

Ou seja, quanto maior a renda per capita mais riquezas um país produz em
consideração ao número de habitantes.

RENDA TRIBUTÁVEL
Renda tributável, ou rendimentos tributáveis, são as rendas recebidas pelas pessoas,
derivadas de diversas fontes, que são passíveis de serem tributadas pelo governo.

Várias são as origens possíveis de rendas tributáveis.

Para fins de Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF), os rendimentos tributáveis
podem vir do trabalho assalariado ou qualquer outra forma de proventos ou
benefícios recebidos.

É importante saber quais as rendas são passíveis de tributação para não ser pego de
surpresa pelo fisco, e também fazer um bom planejamento financeiro.

RENDA VARIÁVEL
Renda variável é uma classe de ativos de investimentos no qual o investidor não sabe
previamente qual será o seu retorno ao longo do tempo.

A renda variável é diferente da renda fixa, pois nesta os termos do retorno da


aplicação já são conhecidos no momento do investimento.

THE CAPITAL ADVISOR 837


Enquanto isso, a renda variável é considerada uma classe de investimento incerta e
arriscada, pois, ao mesmo tempo que permite ganhos maiores, também é possível
ter prejuízos consideráveis.

Sendo assim, a renda variável tem como característica o elevado risco juntamente
com possibilidades ilimitadas de ganhos.

RENDIMENTO ANUAL EFETIVO


Rendimento anual efetivo é o retorno de uma aplicação financeira que tem seus
pagamentos de juros (ou cupons) reinvestidos à mesma taxa pelo detentor do título
dentro do período de um ano.

O rendimento efetivo é o rendimento total que um investidor recebe, em contraste


com o rendimento nominal - que é a taxa de juros declarada do cupom do título.

O rendimento anual efetivo leva em consideração o poder de composição dos


retornos do investimento.

RENDIMENTO ATÉ O VENCIMENTO


Rendimento até o vencimento (Yield to Maturity - YTM) é o retorno total de um título
de renda fixa se o mesmo for mantido até o vencimento.

Embora o Yield to Maturity mostre o rendimento total de um título até seu prazo de
vencimento, ele é expresso como uma taxa anual.

Ou seja, o YTM dos dá a taxa interna de retorno (TIR) de um investimento em um


título se o ele for mantido até o fim do prazo.

É bom lembrar que o rendimento até o vencimento abrange todos os pagamentos


feitos conforme programado e reinvestidos na mesma taxa.

RENDIMENTO BRUTO
Rendimento bruto de um investimento é o lucro antes da dedução de impostos e
despesas.

O rendimento bruto é expresso em termos percentuais, geralmente calculado como


o retorno anual de um investimento.

O seu cálculo é obtido através dos ganhos brutos em um período de tempo (ganhos
sem deduzir impostos e despesas), dividido pelo dinheiro aplicado inicialmente no
investimento.

THE CAPITAL ADVISOR 838


RENDIMENTO LÍQUIDO
Rendimento líquido se refere ao ganho efetivo de um investimento, ou seja, é o lucro
com a operação após a dedução de impostos e despesas.

O rendimento líquido é expresso em termos percentuais, geralmente calculado como


o retorno anual de um investimento.

O seu cálculo é obtido através da dedução dos impostos e despesas dos ganhos
brutos em um período de tempo, dividido pelo dinheiro aplicado inicialmente no
investimento.

Pode-se dizer que o rendimento líquido é, no mínimo, menor do que o rendimento


bruto.

RENT SEEKING
Rent seeking (busca de renda, em inglês) é um conceito econômico que se refere
à prática de obter riqueza adicional sem qualquer contribuição recíproca de
produtividade para uma sociedade.

Geralmente, o rent seeking é exercido por grupos poderosos que têm a capacidade
de controlar o Estado e a política nacional em prol de benefícios privados individuais.

Esse controle é realizado através de práticas de lobbies e corrupção.

Isso, por sua vez, permite influenciar decisões políticas para gerar benefício privado,
como empréstimos subsidiados, contratos superfaturados de licitações públicas,
entre outras coisas mais.

Na literatura econômica o rent seeking também pode ser associado ao rentismo,


que é uma prática de fazer uso de um capital para adquirir renda sem o esforço de
realizar qualquer tipo de produção de valor.

REPACTUAÇÃO
Repactuação é a renegociação dos acordos de um contrato, geralmente feito numa
operação de crédito no qual o devedor pede ao credor a mudança das condições do
negócio.

A repactuação muitas vezes é requerida devido à alguma mudança no cenário

THE CAPITAL ADVISOR 839


econômico que tornou mais difícil, ou mesmo inviável, o cumprimento dos prazos e
juros pagos de uma dívida.

Por melhor que seja feito o contrato, nem sempre ele consegue prever todas as
situações. Para isso serve a repactuação, pois, vez ou outra, um ajuste no contrato
será necessário.

RESERVA DE EMERGÊNCIA
Reserva de emergência se refere ao dinheiro guardado para ser usado em tempos de
imprevistos ou dificuldade financeira.

O objetivo de uma reserva de emergência é melhorar a segurança financeira criando


um fundo de proteção que pode ser usado para cobrir despesas imprevistas, como
doenças, roubos ou acidentes.

Para isso, a reserva de emergência deve estar disposta em ativos de alta liquidez e
baixo risco.

Geralmente, os ativos de um fundo de emergência tendem a ser títulos públicos,


dinheiro depositado em caderneta de poupança ou mesmo dinheiro em espécie.

Embora esses recursos geram pouco retorno financeiro, a sua disposição é


interessante por diminuir o risco de recorrer a opções de dívida com juros altos,
como cartões de crédito ou empréstimo no cheque especial.

RESERVA DE LUCROS A REALIZAR


Reserva de Lucros a Realizar é um termo usado na contabilidade para se referir a
uma conta dentro dos balanços que mensura os lucros que a empresa ainda não
realizou de forma definitiva.

Essa conta é importante pois, muitas vezes, ocorre de parte dos lucros contabilizados
não serem recebidos no momento do fechamento do balanço patrimonial.

Caso não haja a separação entre lucros realizados e lucros a realizar, a empresa terá
que distribuir dividendos com base em valores que ainda não possui.

Por isso é importante a separação dos lucros para garantir que o caixa da empresa
não seja afetado.

THE CAPITAL ADVISOR 840


RESERVA DE LUCROS PARA EXPANSÃO
Reserva de lucros para expansão se refere ao termo contábil de guardar parte
do lucro de uma empresa para investimentos futuros visando o crescimento e
desenvolvimento do seu negócio.

Essa conta é também chamada de retenção de lucro ou reserva orçamentária.

Neste caso, a reserva de lucros restringe a distribuição dos lucros aos sócios e
acionistas, ficando uma parte para a constituição de um fundo que será aplicado
na produção.

RESERVA ESTATUTÁRIA
Reserva estatutária é a quantia em dinheiro, títulos ou ativos que precisam ser
reservados como uma exigência legal pelas companhias de seguros e instituições
financeiras para cobrir sinistros ou obrigações que vencem no futuro próximo.

A reserva estatutária também pode ser estabelecida em empresas de outros setores


que tenham capital aberto no mercado de capitais.

Essa é uma reserva obrigatória, determinada ou por órgãos reguladores


governamentais ou prevista pelo estatuto das empresas.

RESERVA FRACIONÁRIA
Reserva fracionária se refere a parcela dos recursos depositados pelos clientes que
os bancos são obrigados a manter como garantia.

No sistema bancário, as instituições financeiras concedem uma quantidade de


crédito bem acima do valor que possuem em depósitos dos seus clientes.

Com isso, os bancos conseguem criar dinheiro dentro da economia multiplicando os


valores depositados em suas contas.

Consequentemente, apenas uma fração dos depósitos bancários é garantida por


dinheiro real em caixa e disponível para saque, que no caso é a reserva fracionária.

Ou seja, o somatório dos depósitos bancários é maior do que a quantidade de


dinheiro que os bancos efetivamente têm.

A importância da reserva fracionária é que ajuda a manter o equilíbrio do sistema,

THE CAPITAL ADVISOR 841


garantindo que as pessoas que querem sacar seus recursos o façam, sem que o
banco tenha que interromper suas atividades de crédito.

Entretanto, se todos os correntistas forem sacar seus recursos o sistema


provavelmente colapsará, mas geralmente esse é um caso pouco provável.

RESERVA LEGAL
Reserva Legal é um termo contábil que se refere à reserva de parte do lucro líquido de
um período de tempo que é usada para a preservação do capital social da empresa.

Ao contrário dos outros tipos de reservas de lucro que existem, a reserva legal é
obrigatória perante a lei.

As reservas de lucros são feitas em contas próprias e fazem parte do Patrimônio


Líquido da empresa, segundo o art. 182 da Lei 6.404/76.

A reserva legal tem, essencialmente, a função de proteger o capital social da


empresa. Ela só pode ser utilizada para duas coisas: compensar prejuízos ou
aumentar o capital social.

RESERVA PARA CONTINGÊNCIAS


Reserva para contingências é uma reserva constituída por uma organização destinada
a compensar algum eventual prejuízo ou diminuição do lucro no futuro.

Essa reserva é importante pois o cenário econômico é cheio de incertezas, de


modo que as receitas, e consequentemente os lucros, nem sempre são estáveis e
previsíveis.

Em outras palavras, as reservas para contingência são constituídas com o objetivo


de compensar, em exercício futuro, possíveis prejuízos ou quedas do lucro, sendo tal
perda passível de ser monetariamente mensurada.

RESERVAS INTEGRALIZADAS
Reservas integralizadas é uma forma de aumentar o capital social de uma empresa a
partir da integração das reservas de lucro ou lucros acumulados.

Muitas vezes os lucros de uma empresa são repartidos com os sócios. Entretanto,
para crescer, é preciso investir novos recursos para que seja possível expandir os
negócios.

THE CAPITAL ADVISOR 842


Para isso há dois caminhos mais comuns para as empresas:

1. captar novos recursos a partir de financiamentos ou aportes de capitais


dos sócios;
2. reinvestir os lucros a partir do processo de integralização das reservas.

RESISTÊNCIA NA ANÁLISE GRÁFICA


Resistência na análise gráfica são níveis de preços em que as vendas feitas pelos
participantes do mercado têm o poder de interromper, ou mesmo reverter, um
movimento de alta.

Para identificar uma resistência basta traçar uma linha horizontal sobre os topos
recentes do gráfico, no qual o padrão tenha se repetido, para definir o nível de preço
em que o mercado tem dificuldade de superar.

A zona de resistência é formada devido à memória do mercado em relação ao


passado recente do volume de negociações.

Na prática, ao se lembrarem de que os preços retornaram daquele patamar, os


investidores julgam que os preços estão em patamar elevado e passam a vender
quando o preço do ativo bate próximo da resistência.

No entanto, a zona de resistência não é intransponível, podendo haver movimentos


fortes o suficiente que irão romper essa barreira e fazer com que o preço do ativo
suba consideravelmente.

RESPONSABILIDADE LIMITADA
Responsabilidade limitada se refere a um tipo de capital social no qual os sócios
não podem ser responsabilizados pelos prejuízos do negócio para além das suas
cotas de participação.

Ou seja, a responsabilidade dos sócios é proporcional ao capital investido, mesmo


que todos respondam solidariamente pelo capital total.

Pode-se dizer que, em uma empresa de responsabilidade limitada, o patrimônio


social da companhia não se mistura com o patrimônio individual dos sócios.

Neste caso, o patrimônio individual dos sócios fica protegido em caso de falência,
dívidas ou disputas judiciais da empresa.

Por permitir maiores garantias aos participantes, ocorre que as sociedades de

THE CAPITAL ADVISOR 843


responsabilidade limitada são o tipo de sociedade mais comum no Brasil.

Uma empresa de responsabilidade limitada pode ser identificada pela sigla “Ltda”
na razão social.

RESSEGURO
Resseguro é uma operação que assegura um segurador através da emissão de uma
apólice, ou um conjunto delas, reduzindo a responsabilidade na aceitação de um
risco considerado excessivo.

O resseguro ocorre quando várias seguradoras compartilham o risco, comprando


apólices de seguro de outras seguradoras para limitar sua própria perda total em
caso de desastre.

A ideia desse mecanismo é ajudar para que nenhuma seguradora tenha exposição
excessiva a um evento ou desastre particularmente grande.

RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA


Restituição do Imposto de Renda é o valor que um contribuinte pagou a mais de
imposto e que é devolvido pela Receita Federal.

Essa restituição ocorre quando comprovado, no momento da declaração, que houve


uma cobrança excessiva no último ano tributável.

Com isso, a Receita devolve a diferença por meio da restituição do imposto de renda.

Toda pessoa que declara imposto de renda (IR) tem direito a restituição, quando
comprovado que há saldo a ser recebido.

RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Restrição orçamentária é um conceito que se refere ao limite que um agente
econômico (consumidor, empresa, governo) tem para gastar com a compra ou
contratação de insumos, bens e serviços.

Em microeconomia, a restrição orçamentária é a fronteira do conjunto de todas


as combinações possíveis de consumo que alguém pode pagar, tendo em conta os
preços dos bens e a renda do indivíduo.

Esse conceito é utilizado para definir o nível máximo de utilidade que um agente
econômico pode ter ao consumir.

THE CAPITAL ADVISOR 844


RESULTADO BRUTO
Resultado bruto é um indicador que faz parte do demonstrativo de resultado de uma
empresa (DRE).

Esse indicador é determinado como sendo o lucro obtido depois de se deduzir da


receita líquida de vendas o custo de mercadorias vendidas.

O resultado bruto também pode ser chamado de lucro bruto.

RESULTADO NOMINAL
Resultado nominal é um termo usado em contas públicas que representa a diferença
entre receitas e despesas totais no exercício.

O resultado nominal é equivalente ao resultado primário adicionado dos juros


nominais incidentes sobre a dívida líquida interna e externa

A análise do resultado nominal é muito importante pois o seu resultado corresponde


à variação da dívida consolidada líquida em determinado período de um país.

RESULTADO PRIMÁRIO
O resultado primário é um termo utilizado em contas públicas que mostra a diferença
entre as receitas e despesas no exercício, excluída a parcela referente aos juros
nominais incidentes sobre a dívida líquida.

O resultado primário pode aparecer na forma de superávit (arrecadação maior do


que os gastos) ou déficit primário (gastos maiores do que a arrecadação).

Essa conta mostra o esforço do governo em equilibrar as contas públicas e o nível de


sustentabilidade do Estado.

Países que apresentam déficits primários constantes tendem a apresentar


desequilíbrios fiscais com o tempo, resultando em inflação alta e crescimento baixo.

Já aqueles que conseguem manter um resultado superavitário ajudam a manter a


economia estabilizada, o que ajuda a alavancar investimentos privados e manter os
negócios eficientes.

THE CAPITAL ADVISOR 845


RESULTADO TRIMESTRAL
Resultado trimestral é um relatório emitido por empresas de capital aberto que
visa mostrar ao mercado e aos acionistas as condições financeiras e do ambiente de
negócios dos últimos três meses.

O resultado trimestral é um dos eventos mais aguardados por quem investe no


mercado de capitais, pois é a partir da análise deste relatório que é possível
reavaliar as expectativas quanto ao futuro dos investimentos.

No relatório trimestral é divulgado o desempenho geral do negócio no período de


três meses, os dados financeiros, as decisões relevantes tomadas, os impactos do
ambiente macroeconômico, e os planos para os períodos seguintes.

RETENÇÃO NA FONTE
Retenção na fonte é um mecanismo usado pelo governo para antecipar uma parte dos
valores dos impostos que devem ser pagos pelas empresas e pessoas físicas.

Esse instrumento foi criado para assegurar o recolhimento dos impostos de forma
antecipada, dando uma previsibilidade maior ao governo sobre o montante da
arrecadação.

Geralmente o imposto retido na fonte é aquele que precisa ser pago sobre o valor
bruto do produto ou do serviço comercializado pela empresa e deve ser lançado e
descontado diretamente na nota fiscal.

Os impostos retidos na fonte são uma forma de cobrança importante para evitar
sonegação e fraudes fiscais.

RETORNO BRUTO
Retorno bruto de um investimento é oganho de capital, ou lucro obtido antes da
dedução de impostos e despesas da operação.

O retorno bruto é expresso em termos percentuais, geralmente calculado como o


retorno anual de um investimento.

O retorno bruto também pode ser encontrado nos sites e relatórios com a expressão
“rendimento bruto” ou ainda “rentabilidade bruta”.

THE CAPITAL ADVISOR 846


O seu cálculo é obtido através dos ganhos brutos em um período de tempo (ganhos
sem deduzir impostos e despesas), dividido pelo dinheiro aplicado inicialmente no
investimento.

RETORNO ESPERADO
Retorno esperado é um conceito relacionado ao ganho de capital esperado de um
determinado investimento.

Esse conceito também aparece com o nome de Taxa de Retorno Esperada, e é


a remuneração que os investidores “exigem” de um ativo para manterem suas
aplicações nele.

O retorno esperado é diferente do retorno efetivo, pois o primeiro se refere à uma


expectativa, um resultado ex-ante, ainda não conhecido mas esperado, enquanto
que o retorno efetivo foi de fato conhecido.

Para trabalhar com o conceito de retorno esperado faz-se necessário o uso de


probabilidade.

A probabilidade será usada como forma de quantificar o nível de possibilidade de um


investimento ter os seus valores projetados correspondidos efetivamente, levando
sempre em conta os cenários projetados.

RETORNO LÍQUIDO
Retorno líquido se refere ao ganho efetivo de um investimento, que nada mais é do
que o lucro com a operação após a dedução de impostos e despesas de transação.

O retorno líquido é expresso em termos percentuais, geralmente calculado como o


retorno anual de um investimento.

O seu cálculo é obtido através da dedução dos impostos e despesas dos ganhos
brutos em um período de tempo, dividido pelo dinheiro aplicado inicialmente no
investimento.

O retorno líquido também pode ser encontrado nos sites e relatórios com a expressão
“rendimento líquido” ou ainda “rentabilidade líquida”.

RETROCESSÃO
Retrocessão é a obrigação que se impõe ao expropriante, geralmente o governo,
de oferecer o bem ao expropriado quando não lhe der o destino declarado no ato
expropriatório.

THE CAPITAL ADVISOR 847


Neste caso, o oferecimento do bem ocorre mediante a exigência de devolução do
valor da indenização.

A retrocessão só é devida ao antigo proprietário, ou seja, tal direito não é conferido


aos seus herdeiros, sucessores e cessionários.

RETROFIT
Retrofit é um conceito do ramo da arquitetura que se refere ao processo de melhoria
de instalações antigas visando adaptar os espaços para as necessidades atuais.

O retrofit busca atualizar o espaço, corrigir problemas e torná-lo mais seguro e


confortável para os usuários.

Essa tendência surge como uma forma de revitalizar edifícios e outras construções
trazendo a eles novas tecnologias e designs mais promissores.

RETROSPECTIVA IDÍLICA
Retrospectiva idílica é um fenômeno psicológico que ocorre quando uma pessoa julga
desproporcionalmente mais positivamente o passado do que o presente.

Esse fenômeno cria, portanto, um viés cognitivo na mente da pessoa que está sob
domínio da retrospectiva idílica.

É, inclusive, um viés cognitivo paralelo ao conceito de nostalgia. A diferença é


que a nostalgia nem sempre implique diretamente uma lembrança tendenciosa,
necessariamente positiva.

REVENUE SHARE
Revenue share é um termo em inglês que significa algo como repartição de receita.

Esse é um método utilizado como pagamento de pessoas ou empresas que


participaram na comercialização de um produto ou serviço, principalmente em
negócios online.

O termo mais próximo encontrado na língua portuguesa para exemplificar o revenue


share é a comissão por vendas.

Isso é muito comum na remuneração de vendedores que têm seus ganhos auferidos
conforme a quantidade de receita gerada para uma empresa através da venda.

THE CAPITAL ADVISOR 848


REVOLUÇÃO COGNITIVA
Revolução Cognitiva se refere ao fenômeno histórico que gerou o surgimento de
novas formas de pensar e se comunicar, entre 70 mil anos atrás a 30 mil anos atrás.

Ainda não se sabe ao certo os motivos para essa mudança na capacidade


comunicativa do ser humano que mudou os rumos da nossa história e permitiu o
desenvolvimento das nossas sociedades.

A teoria mais aceita afirma que mutações genéticas acidentais mudaram as conexões
internas do cérebro dos homo sapiens.

Isso possibilitou que o ser humano passasse a pensar de maneira sem precedentes e
se comunicar usando um tipo de linguagem totalmente novo.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Revolução Industrial é um fenômeno presente na história econômica que se refere ao
processo de mudança na estrutura produtiva de sociedades inteiras.

Esse processo se iniciou com a mudança de uma economia agrária e artesanal para
uma dominada pela indústria e fabricação de máquinas na Grã-Bretanha entre os
séculos XVIII e XIX.

De lá se espalhou para outras partes do mundo, se desdobrando em outras etapas


ao longo do tempo.

REVPAR
RevPAR é a sigla para Receita por Quarto Disponível (em inglês, Revenue Per
Available Room). Esta é uma métrica usada no setor hoteleiro para analisar a tarifa
média dos quartos e a ocupação.

É um indicador fácil de calcular.

A primeira forma de fazer a medição do RevPAR é multiplicando-se a tarifa diária


média de um hotel por sua taxa de ocupação.

O RevPAR também é calculado dividindo-se a receita total de quartos de um hotel


pelo número total de quartos disponíveis no período que está sendo medido.

Sendo assim, o RevPAR reflete a capacidade de uma propriedade de preencher seus


quartos disponíveis a uma taxa média.

THE CAPITAL ADVISOR 849


Quanto maior o valor deste indicador, significa que mais dinheiro um hotel estará
ganhando por cada quarto.

Porém, um valor alto, ou mesmo um aumento no RevPAR de uma propriedade, não


significa necessariamente maiores lucros.

Neste caso, os lucros dependem de outros fatores, como o tamanho da propriedade,


a quantidade de quartos, a eficiência e a estrutura de custos da empresa.

RELAÇÕES COM INVESTIDORES (RI)


Relações com Investidores (RI) é um departamento da empresa, geralmente de capital
aberto, cujo trabalho é fornecer aos investidores um relato preciso dos negócios da
companhia.

Esse trabalho é fundamental para gerar transparência no negócio e ajudar os


investidores privados e institucionais a se informarem melhor para tomarem
decisões sobre se devem ou não investir na empresa.

Para funcionar corretamente e fornecer as melhores informações possíveis, o RI


deve estar totalmente integrado aos demais departamentos da empresa, desde o
executivo até o departamento de contabilidade.

RIGHTSIZING
Rightsizing é um termo da administração, mais especificamente de estratégia
organizacional, que se refere a readaptação da empresa para atender às novas
situações do mercado.

Em tradução literal do inglês, o termo rightsizing significa “tamanho certo”, e é


justamente isso que ocorre na sua aplicação prática.

O rightsizing consiste na ideia de formatar o negócio para que fique totalmente


compatível com as necessidades do mercado e para o desenvolvimento contínuo da
organização.

Além disso, o rightsizing permite que a empresa acompanhe as tendências de


mercado, e se adapte constantemente conforme o mercado evolui.

THE CAPITAL ADVISOR 850


RISCO DE CRÉDITO
Risco de crédito é o termo usado para mensurar a possibilidade do tomador de um
crédito não cumprir, integralmente ou parcialmente, as obrigações de pagamento
da dívida.

O não pagamento do empréstimo causa uma perda para o credor, que deverá
executar judicialmente o contrato para tentar diminuir seu prejuízo.

Mais especificamente, o risco de crédito refere-se ao risco de um credor não receber


o principal e os juros devidos, o que resulta na interrupção do fluxo de caixa e
aumento dos custos de cobrança.

Quando um credor apresenta elevado risco de crédito, ele tenderá a sofrer com
dificuldades de acesso ao crédito.

O resultado será restrições por meio de taxas de juros mais altas ou mesmo a
indisponibilidade de capitalização por meio de financiamento.

Embora seja impossível saber exatamente quem ficará inadimplente, avaliar e


gerenciar adequadamente o risco de crédito pode diminuir as probabilidades de
perda.

Para estimar o risco de crédito, os credores geralmente pedem acesso às contas do


tomador do financiamento, para que, munidos de informações importantes, possam
entender as condições de pagamento.

RISCO DE LIQUIDEZ
Risco de liquidez é o risco associado à capacidade de liquidar determinado ativo no
mercado, encontrando poucos, ou nenhum, compradores que estejam dispostos a
pagar pelo seu preço justo.

Liquidez é um termo usado para se referir à facilidade com que um ativo ou título
pode ser comprado ou vendido no mercado.

Esse conceito descreve a rapidez com que algo pode ser convertido em dinheiro.

Basicamente, existem dois tipos diferentes de risco de liquidez.

O primeiro é o risco de liquidez de financiamento ou de fluxo de caixa, que se refere


a capacidade de uma empresa de conseguir dinheiro (liquidez) para quitar suas
obrigações.

THE CAPITAL ADVISOR 851


Já o segundo é o risco de liquidez de mercado, também conhecido como risco do ativo,
que se refere às possibilidades de negociação dos ativos.

RISCO DE MERCADO
O risco de mercado é o risco de prejuízos nos investimentos financeiros causados por
movimentos adversos de preços.

O risco de mercado está relacionado a fatores como mudanças nos preços das ações
e demais ativos do mercado, como commodities e câmbio, além de mudanças nas
taxas de juros promovidas pela política monetária.

O risco de mercado pode ser amenizado pela diversificação, mas não eliminado,
devido a existência de riscos sistêmicos, como as crises financeiras, que derrubam
o preço de todos os ativos.

RISCO DIVERSIFICÁVEL
Risco diversificável é o risco associado a um ativo específico e que pode ser controlado
pelo investidor através da diversificação da carteira de investimentos.

Este tipo de risco pode ser chamado também de risco não sistemático, risco
específico, risco do ativo ou ainda risco residual.

O risco diversificável pode ser relacionado tanto a ativos financeiros, como ações e
títulos, como também a ativos físicos, como imóveis e participações em sociedades
de empresas de capital fechado.

RISCO ECONÔMICO
Risco econômico se refere à possibilidade de questões macroeconômicas (a economia
como um todo) afetarem o retorno de investimentos financeiros e em ativos reais.

Sobre as condições macroeconômicas que compõem o risco econômico, podemos


citar vários fatores como:

1. Mudanças na política ou regulamentação governamental;


2. Flutuações nas taxas de câmbio;
3. Condução da política monetária;
4. Condução da política fiscal;
5. Instabilidade política;
6. Entre outras coisas mais.

THE CAPITAL ADVISOR 852


RISCO LEGAL
Risco Legal se refere à possibilidade de uma organização violar ou não estar em
conformidade com a legislação que regula as normas de operação da sua atividade.

Sendo assim, o risco legal engloba todas as ameaças as quais a empresa está
vulnerável, em decorrência do mal cumprimento da legislação vigente.

O risco legal abrange fatores como a interpretação errônea de dispositivos legais,


o acompanhamento desorganizado das obrigações e a realização de transações
fraudulentas.

A violação das leis, quando descoberto pelos órgãos fiscalizadores, gera uma punição
que poderá ser ou não severa.

Tal punição poderá ser na forma de multa ou até mesmo prisão aos infratores.

Seja como for, o risco legal estabelece a possibilidade de perdas enormes para a
empresa, podendo, inclusive, acarretar prejuízo financeiro ou até mesmo a falência
do negócio.

RISCO MORAL
Risco moral (moral hazard) se refere ao risco de um indivíduo agir de maneira
oportunista, indesejável ou desonesta, quando há um monitoramento imperfeito de
suas ações.

Comportamentos oportunistas geralmente são realizados para aumentar os ganhos


econômicos de uma parte em uma negociação, enquanto que a outra parte fica
prejudicada.

É por causa da existência do risco moral que existem os contratos nas várias
negociações que indivíduos e empresas realizam na economia.

É também devido ao risco moral que o Estado estabelece sua burocracia, visto que,
se não fossem as leis e fiscalizações, raramente as pessoas e organizações iriam
pagar impostos e cumprir com seus deveres.

THE CAPITAL ADVISOR 853


RISCO NÃO-SISTEMÁTICO
Risco não-sistemático é o risco exclusivo de uma empresa ou setor específico.

Esse tipo de risco é também chamado de risco específico, risco do ativo, risco
diversificável ou risco residual.

No contexto de uma carteira de investimentos, o risco não sistemático pode ser


reduzido por meio da diversificação.

O contrário do risco não sistemático é o risco sistêmico, que abrange os riscos


associados ao mercado como um todo.

RISCO NÃO-DIVERSIFICÁVEL
Risco não diversificável é um tipo de risco econômico que não pode ser evitado
apenas com a diversificação da carteira de investimentos.

É também chamado de risco de mercado ou risco sistêmico.

O risco não diversificável é mais amplo do que o risco de um ativo específico, pois
está relacionado a eventos econômicos abrangentes.

Esses eventos podem ser crises financeiras, ataques terroristas, desastres naturais,
crise política, guerras e demais conflitos, entre outras coisas mais.

Neste caso, por mais que sua carteira seja diversificada, certos eventos econômicos
atuam derrubando o valor de todos os ativos, como ações, títulos de renda fixa,
imóveis, etc.

Por ser inevitável, o risco não diversificável pode ser considerado a parte significativa
do risco de um ativo atribuível a fatores de mercado que afetam todas as empresas.

RISCO OPERACIONAL
Risco Operacional se refere à possibilidade de prejuízos financeiros ou demais
problemas resultantes de falhas de algum processo interno envolvendo pessoas,
sistemas ou de eventos externos variados.

Esse tipo de risco é fruto de vários fatores, como erros de funcionários, falhas de
sistemas, fraude ou atividade criminosa.

THE CAPITAL ADVISOR 854


Em outras palavras, o risco operacional é o risco de qualquer evento que interrompa
os processos de uma organização e os seus negócios.

RISCO-PAÍS
Risco-País é um indicador que mede o grau de estabilidade econômica de um país,
sendo muito utilizado por investidores estrangeiros para avaliar o nível de risco de
cada região.

Em outras palavras, o risco-país representa o perigo que o investidor estrangeiro


está correndo caso deseje aportar recursos financeiros em algum país.

Os indicadores de risco-país buscam avaliar a probabilidade de insolvência de uma


nação, ou seja, a possibilidade de deixar de pagar suas dívidas.

Diversos fatores são analisados para se chegar ao indicador, sendo que os mais
importantes são os econômicos, especialmente a situação fiscal e a capacidade
produtiva do país.

Entretanto, aspectos sociais e políticos também entram no cálculo.

RISCO POLÍTICO
Risco político é o risco que os investimentos podem sofrer como resultado de
mudanças ou instabilidades políticas em um país.

Esse tipo de risco pode ser resultado de vários fatores como a mudança de presidente,
da composição dos órgãos legislativos, ocorrência de golpe de Estado, impeachment,
entre outras coisas mais.

O risco político também pode ser conhecido como risco geopolítico, embora aqui
esteja relacionado a fatores externos como guerras e crises diplomáticas entre dois
ou mais países.

RISCO SACADO
Risco sacado se refere a obtenção de recursos financeiros para o capital de giro de
uma companhia através do processo de antecipação de recebíveis.

O risco sacado têm diversos nomes como: desconto de títulos, confirming, forfait.

Basicamente, o risco sacado consiste na antecipação por parte dos fornecedores de


títulos a receber de seus clientes.

THE CAPITAL ADVISOR 855


Neste processo o banco antecipa o valor para o fornecedor na data de solicitação e
recebe posteriormente do cliente na data de vencimento,

O nome “risco sacado” é por causa do fornecedor utilizar da confiabilidade do seu


cliente com o banco.

RISCO SETORIAL
Risco setorial se refere ao risco que afeta as empresas de um setor específico da
economia.

Por exemplo, o risco do setor automotivo abrange os fatores que afetam todas as
empresas deste ramo, como:

1. preço do aço;
2. a variação da renda e da demanda;
3. mudanças regulatórias para o setor;
4. avanços tecnológicos;
5. mudanças de hábitos dos consumidores;
6. problemas na cadeia produtiva;
7. entre outras coisas mais.

O investidor deve estar sempre atento ao risco setorial e diversificar sua carteira
para ter cuidado em não se expor demais em um setor específico.

RISCO SISTEMÁTICO
Risco sistemático é um tipo de risco econômico que afeta todos os ativos de
empresas, independentemente do setor que atue.

É também chamado de risco de mercado ou risco não-diversificável.

Se diz que o risco sistemático é não-diversificável pois não pode ser evitado apenas
com a diversificação da carteira de investimentos.

O risco sistemático é mais amplo do que o risco de um ativo específico, pois está
relacionado a eventos econômicos abrangentes.

Esses eventos podem ser crises financeiras, ataques terroristas, desastres naturais,
crise política, guerras e demais conflitos, entre outras coisas mais.

Neste caso, por mais que sua carteira seja diversificada, certos eventos econômicos
atuam derrubando o valor de todos os ativos, como ações, títulos de renda fixa,
imóveis, etc.

THE CAPITAL ADVISOR 856


Por ser inevitável, o risco sistemático pode ser considerado a parte significativa do
risco de um ativo atribuível a fatores de mercado que afetam todas as empresas.

RISCOS
No mercado financeiro o risco é definido como a chance (probabilidade) de que o
resultado de um investimento seja aquém do que se esperava.

Sendo assim, o risco inclui a possibilidade de perder parte ou a totalidade de um


investimento realizado em um determinado período de tempo.

RETAIL LIQUIDITY PROVIDER (RLP)


Retail Liquidity Provider (RLP) é um serviço desenvolvido junto à B3 (bolsa de
valores do Brasil) que permite que as corretoras proporcionem maior liquidez nas
operações com minicontratos aos seus clientes.

Em tradução livre para o português o termo significa Provedor de Liquidez para o


Varejo.

A vantagem desse serviço é que ele facilita as negociações de minicontratos de


índice e dólar, reduz os custos operacionais do cliente e otimiza a rentabilidade e a
performance dos investimentos.

RENDA MÍNIMA GARANTIDA (RMG)


Renda Mínima Garantida (RMG) é um termo utilizado no ramo de fundos de
investimentos imobiliários (FII), que consiste em um valor fixo das cotas pagas
mensalmente durante um período de tempo.

Esse mecanismo é muito comum em fundos que estão começando no mercado ou que
adquiriram um imóvel recentemente.

Por iniciarem sem imóveis, em um primeiro momento, os FIIs oferecem a RMG como
forma de atrair investidores e assegurar um retorno inicial para o investimento.

RETORNO SOBRE O ATIVO (ROA)


Retorno sobre os ativos (Return on Assets - ROA) é um indicador que mostra qual
o retorno financeiro que um negócio consegue obter a partir dos seus ativos totais.

O ROA nos dá uma ideia de quão eficiente é a administração de uma empresa no uso
de seus ativos para gerar lucros.

THE CAPITAL ADVISOR 857


Esse indicador é exibido como uma porcentagem, de modo que quanto maior for o
valor do ROA, melhor.

ROAD SHOW
Road Show é uma série de apresentações feitas por uma empresa a investidores
potenciais antes de realizar uma oferta pública inicial (IPO).

Nas apresentações do road show, os gestores da empresa mostram os fundamentos


do negócio e os motivos da realização do IPO.

O objetivo do road show é despertar o interesse de investidores no negócio.

Aqui se mostram os pontos positivos da empresa, seus vetores de crescimento e


como a abertura de capital potencializará os ganhos futuros.

ROADMAP
Roadmap é um tipo de mapa que esquematiza um plano estratégico a ser realizado
por uma pessoa ou organização, sistematizando os passos e os resultados a serem
alcançados.

Em tradução para o português, roadmap significa “roteiro” ou “mapa da estrada”.

Ele também serve como uma ferramenta de comunicação, um documento que ajuda
a articular o pensamento estratégico e as motivações por trás do planejamento..

Como o nome já indica, o roadmap é uma espécie de mapa, uma ferramenta visual
e descritiva que aponta como será o produto ou projeto a cada período de sua
evolução.

Sua forma se dá no tipo de uma linha de tempo visual. De maneira que, abaixo
dela, deverão ser relacionados todos os itens que vão fazer parte do crescimento do
produto, incluindo as datas.

Esse mapa gerencial alinha todos os stakeholders (interessados no projeto) em


torno dos mesmos passos sequenciais rumo à execução integral do projeto.

RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO (ROE)


Retorno sobre o patrimônio (Return on Equity - ROE) é um indicador que mostra
qual o retorno financeiro que um negócio consegue obter a partir do seu patrimônio
líquido.

THE CAPITAL ADVISOR 858


O ROE nos dá uma ideia de quão eficiente é a administração de uma empresa no uso
de seu patrimônio para gerar lucros.

Esse indicador é exibido como uma porcentagem, de modo que quanto maior for o
valor do ROE, melhor.

RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO (ROI)


O retorno sobre o investimento (Return on Investiment - ROI) é uma medida de
desempenho usada para avaliar a eficiência ou lucratividade de um investimento.

O ROI tenta medir diretamente o retorno de um determinado investimento em


relação ao custo do investimento.

Esse indicador é exibido como uma porcentagem, de modo que quanto maior for o
valor do ROI, melhor.

ROIC
ROIC é a sigla para Return on Invested Capital, que em português significa retorno
sobre o capital investido.

Esse é um indicador usado para avaliar a eficiência de uma empresa em alocar o


capital em atividades rentáveis, sendo muito usado na análise fundamentalista de
investimentos.

O ROIC nos ajuda a ter uma ideia do quão bem uma empresa está usando seu capital
para gerar lucros.

ROL (RETURN ON LEARNING)


ROL é a sigla para Return on Learning, cuja tradução é Retorno Sobre o Aprendizado.

Esse é um conceito usado para mensurar o conhecimento adquirido por uma


companhia sobre os diversos aspectos ligados à sua atividade, como os clientes, os
concorrentes e o mercado.

Esse conhecimento, também chamado de “insights”, é composto de dados coletados


pelos diversos setores da companhia, e que devem ser processados e transformados
em ações práticas e efetivas.

THE CAPITAL ADVISOR 859


ROLAGEM
No mercado financeiro, o termo “rolagem” é usado para diferentes situações e tipos
diferentes de operações, sendo seu significado geral o de prorrogar o prazo de algo.

O termo pode ser aplicado no mercado de dívida e derivativos, como opções e


contratos futuros.

ROLAR A DÍVIDA
Rolar a dívida é um termo que se refere à prática de uma empresa ou governo de
prolongar parte, ou a totalidade, de suas dívidas, na medida em que estas vencem ou
se aproximam do vencimento.

Esse é um processo comum que é feito por organizações visando melhorar as


condições do seu nível de endividamento.

Apesar de aliviar a vida da organização, a rolagem de dívida não elimina o


endividamento de uma companhia, apenas melhora as suas condições de pagamento.

ROLAR O VENCIMENTO
Rolar o vencimento é um termo muito utilizado no mercado financeiro para se
referir ao prolongamento, ou prorrogação, do prazo de algum contrato.

O termo pode ser aplicado no mercado de dívida e derivativos, como opções e


contratos futuros.

ROSY RETROSPECTION
Rosy Retrospection é um fenômeno psicológico que ocorre quando uma pessoa julga
desproporcionalmente mais positivamente o passado do que o presente.

Ele se refere a nossa tendência de relembrar o passado com mais ternura do que o
presente, se todo o resto for igual.

Esse fenômeno é um atalho mental que gera um efeito de viés cognitivo.

O Rosy Retrospection causa um viés cognitivo paralelo ao conceito de nostalgia.

A diferença é que a nostalgia nem sempre implique diretamente uma lembrança


tendenciosa, necessariamente positiva.

THE CAPITAL ADVISOR 860


Rosy Retrospection, que em tradução livre é “retrospecção rosada”, mas que
adaptamos para “retrospecção idílica”.

ROYALTIES
Royalties são um pagamento legal feito a um indivíduo, empresa ou governo pelo uso
contínuo de seus ativos.

Esses ativos podem ser de vários tipos diferentes, como obras protegidas por direitos
autorais, franquia, recursos naturais, entre outros.

Um exemplo de royalties é o pagamento feito pela Petrobrás ao Estado brasileiro


pela exploração dos poços de petróleo em território nacional.

Outro exemplo são os pagamentos recebidos por músicos quando suas músicas são
tocadas em rádio, TV, filmes, shows, e outros lugares mais.

RECIBO DE PROFISSIONAL AUTÔNOMO


(RPA)
Recibo de Pagamento Autônomo (RPA) é um documento emitido por quem contrata
o serviço de algum profissional pessoa física e que não esteja regido pelo sistema da
Legislação Trabalhista (CLT).

O RPA é um recibo de pagamento para quem é profissional autônomo sem CNPJ e


presta serviços.

REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL


(RPPS)
Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) se refere à previdência pública dos
servidores públicos concursados do governo federal, dos estados, do Distrito Federal
e dos municípios.

Se diz regime próprio, pois as regras de aposentadorias não são iguais para todos os
servidores públicos assegurados por este regime.

Isso porque a aposentadoria depende das legislações específicas de cada setor e


região do país.

THE CAPITAL ADVISOR 861


Entretanto, nem todo servidor participa do RPPS, pois nem todo estado e município
possui regime próprio.

Com isso, os servidores concursados desses entes federativos continuam ligados ao


Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

RESTRICTED STOCK UNITS (RSU)


Restricted Stock Units (RSU) é uma forma de remuneração baseada em ações usada
para recompensar os funcionários de uma companhia.

Essa concessão é restrita porque está sujeita a um cronograma de aquisição,


e também porque é regida por outros limites de transferências ou vendas que a
empresa pode impor.

A concessão das ações tem regras que valem para cada caso, sendo baseadas no
tempo de trabalho ou em metas de desempenho

S
SOCIEDADE ANÔNIMA (S.A)
Sociedade Anônima (S.A) é um tipo de empresa que possui ações negociadas em
bolsa de valores.

É também chamada de Empresa de Capital Aberto ou ainda Sociedade por Ações.

Conforme definição pela Lei 6404/76, uma sociedade anônima terá o capital dividido
em ações, de modo que a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao
preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.

Uma ação representa uma fração mínima do capital social de uma empresa e que é
negociada em Bolsa de Valores.

No Brasil, as ações são negociadas na B3 (Bolsa, Brasil, Balcão), por meio de bancos
e corretoras de valores.

Ao comprar uma ação, o investidor está comprando uma participação de uma


Sociedade Anônima e, desta forma, se tornando sócio dela.

Com isso, o adquirente passa a ser chamado de acionista.

THE CAPITAL ADVISOR 862


SOFTWARE AS A SERVICE (SAAS)
Software as a Service (SaaS) é um modelo de licenciamento de software no qual o
acesso ao software é fornecido por assinatura.

Nesse tipo de serviço, o software fica localizado em servidores externos, em vez de


em servidores internos.

O SaaS normalmente é acessado por meio de um navegador da web, de modo que os


usuários devem fazer um login no sistema para ter acesso ao software.

Ou seja, em vez de cada usuário ter que instalar o software em seu computador, o
usuário pode acessar o programa pela Internet.

Em tradução livre, o SaaS significa “software como serviço”, de modo que é


consumido pelos usuários como um serviço e não como produto.

SALÁRIO BRUTO
Salário bruto é a remuneração mensal de um trabalhador antes de ser descontado
impostos e contribuições, como o Imposto de Renda (IRPF) e Previdência Social
(INSS).

Em outras palavras, é o salário total que o empregador paga ao funcionário.

Na prática, por sofrer deduções, o salário que o trabalhador efetivamente recebe é


menor do que o salário bruto. No caso, o que vai para o bolso da pessoa contratada
é o salário líquido.

Sendo assim, o trabalhador deve ter em mente a diferença entre salário bruto e
líquido antes de planejar seus gastos.

O salário bruto também é chamado de “salário base”, salário nominal, ou ainda


“salário em carteira”, pois é esse o valor que será registrado na carteira de trabalho.

SALÁRIO LÍQUIDO
Salário líquido é a remuneração mensal de um trabalhador após ser descontado
impostos e contribuições do salário bruto, como o Imposto de Renda (IRPF) e
Previdência Social (INSS).

Em outras palavras, é o salário que o funcionário recebe efetivamente em um mês.

THE CAPITAL ADVISOR 863


Na prática, por sofrer deduções, o salário líquido que o trabalhador efetivamente
recebe é menor do que o salário bruto.

Sendo assim, o trabalhador deve ter em mente a diferença entre salário líquido e
bruto antes de planejar seus gastos.

SARDINHA
Sardinha é um jargão do mercado financeiro que é usado para se referir aos
pequenos investidores ou acionistas minoritários de uma companhia.

Os sardinhas apresentam pouco capital, quando comparados com os investidores


institucionais ou qualificados, que são chamados de tubarões.

Estes são aqueles que possuem milhões, ou bilhões, em aplicações no mercado


financeiro e de capitais.

Por vezes o termo sardinha também é usado de forma pejorativa, se referindo a


investidores iniciantes, que ainda não possuem uma experiência mínima para lidar
com os ciclos traiçoeiros do mercado.

SAÚDE FINANCEIRA
Saúde financeira é um termo que está relacionado ao comportamento das pessoas
em relação ao dinheiro, se referindo mais especificamente ao equilíbrio nas finanças.

Se diz que uma pessoa tem uma boa saúde financeira quando ela consegue ter
sucesso em três fatores fundamentais:

1. Arcar com os gastos diários;


2. Construir uma reserva de emergência;
3. Poupar para sua aposentadoria.

Ao conseguir dar conta de realizar cada um desses três pontos, uma pessoa
conseguirá arcar com despesas essenciais, gastos e situações imprevistas, além de
ter um bom planejamento para a aposentadoria.

Além disso, uma pessoa com boa saúde financeira está mais apta a realizar projetos
importantes e alcançar seus sonhos.

THE CAPITAL ADVISOR 864


SAÚDE OCUPACIONAL
Saúde ocupacional é um ramo da saúde que lida com as enfermidades dos
colaboradores das empresas.

O objetivo principal da saúde ocupacional é o de prevenir doenças que podem surgir


nos diversos ambientes de trabalho.

Sendo assim, podemos definir a saúde ocupacional como o conjunto de regras e


procedimentos para minimizar, eliminar e neutralizar os riscos decorrentes das
atividades laborais.

A ideia é que a saúde e o bem-estar dos trabalhadores é fundamental para a


produtividade e o sucesso de qualquer negócio.

SAZONALIDADE
Sazonalidade é a característica de uma série temporal em que certos tipos de dados
sofrem mudanças regulares e previsíveis que se repetem periodicamente.

Em outras palavras, qualquer flutuação ou padrão previsível que se repete no


período de um ano é considerado sazonal.

A sazonalidade não pode ser confundida com efeitos cíclicos. A diferença entre os
dois é que a sazonalidade apresenta um padrão mais definido e previsível do que os
ciclos normais.

SISTEMA BRASILEIRO DE PAGAMENTOS


(SBP)
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) são as entidades, os sistemas e os
procedimentos relacionados com o processamento e a liquidação de operações
financeiras.

As operações financeiras abrangidas pelo SPB se referem às transferências de


valores monetários, de fundos, operações com moeda estrangeira, negociação de
ativos financeiros e valores mobiliários.

A função básica deste sistema é o de permitir a transferência de recursos financeiros,


o processamento e a liquidação de pagamentos para pessoas físicas, jurídicas e
entes governamentais.

THE CAPITAL ADVISOR 865


Por ser um sistema integrado e abrangente, o SPB abrange toda transação econômica
que envolve o uso de cheques, cartões de crédito e débito, transferência eletrônica
disponível (TED), PIX, entre outras.

SBPE
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) é uma linha de crédito
imobiliário, destinada para compra de imóveis e/ou terrenos, concedida por várias
instituições financeiras, públicas ou privadas.

A fonte de financiamento dessa linha de crédito é oriunda dos recursos captados


pela poupança das instituições financeiras.

Essa linha de crédito é um dos pilares fundamentais para o financiamento


imobiliário no Brasil.

Prova disso é que os dois principais programas de financiamento imobiliário


utilizam os recursos do SBPE. São eles:

1. Sistema Financeiro da Habitação (SFH);


2. Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).

SCALPER
Scalper é um termo do mercado financeiro utilizado para tratar de especuladores
que tomam posições rápidas em alguns ativos, buscando ganhos financeiros em
movimentos rápidos e específicos nos preços.

Em tradução livre para o português, “scalper” significa cambista.

A estratégia do scalper é entrar e sair rapidamente do mercado, com tempo de


duração podendo chegar a cerca de segundos.

Para conseguir ganhos consideráveis, esses agentes usam de alavancagem para


colocar negócios de maior porte na esperança de obter maiores lucros com mudanças
minúsculas de preços.

SCORE
Score é uma pontuação que representa a qualidade de crédito de um consumidor.

Em tradução para o português, score significa pontuação.

THE CAPITAL ADVISOR 866


Esse é um termo muito útil para empresas que trabalham com crédito. É a partir do
score que se consegue avaliar o risco e as condições de financiamento.

Quanto maior o score de crédito uma pessoa, mais elevado é o grau de confiança de
que esta conseguirá arcar com os custos de um financiamento.

Dessa forma, quanto maior o score melhores condições de crédito uma pessoa terá,
tanto em termos de juros quanto de prazo para pagamento.

SCTVM
SCTVM é a sigla para Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários.
Basicamente são as corretoras de valores que conhecemos no dia a dia dos
investimentos.

Uma corretora de valores é uma instituição financeira que permite ao investidor


negociar ativos no mercado financeiro.

Esse tipo de instituição é bastante utilizada por quem investe em ações da bolsa de
valores, títulos do Tesouro Direto, fundos de investimentos, entre outros produtos
financeiros.

Os bancos tradicionais também fazem as mesmas operações, mas as corretoras de


valores são reconhecidas por serem mais práticas, baratas e terem plataformas
especializadas para atender os clientes.

As SCTVM podem ser independentes ou associadas a um banco comercial.

SEBRAE
Sebrae é a sigla para Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas,
sendo uma entidade com objetivo de fomentar o empreendedorismo no Brasil.

A instituição foi criada em 1972, com a visão de ser uma referência como suporte às
pequenas e médias empresas.

No início, o Sebrae era vinculado ao governo federal.

Em 1990, com a publicação da Lei 8.029/90 e da Lei 8.154/90, a entidade passou a


operar como uma instituição privada sem fins lucrativos, nos moldes de um serviço
social autônomo.

THE CAPITAL ADVISOR 867


SEC - SECURITIES AND EXCHANGE
COMMISSION
Securities and Exchange Commission (SEC), é uma instituição dos EUA com objetivo
de regulamentar a ação dos diversos agentes do mercado financeiro e de capitais
do país.

Foi criado pelo Congresso em 1934 como o primeiro regulador federal dos mercados
de valores mobiliários.

A SEC promove a divulgação pública total, protege os investidores contra práticas


fraudulentas e manipuladoras no mercado e monitora as ações de aquisição
corporativa nos Estados Unidos.

O órgão também aprova declarações de registro para corretores de livros entre


firmas de subscrição.

Em tradução para o português, SEC significa Comissão de Câmbio e Valores


Mobiliários.

Essa instituição é semelhante à nossa CVM (Comissão de Valores Mobiliários), no


Brasil. Entretanto, há diferenças na estrutura dessas instituições.

A principal diferença é que a agência reguladora dos Estados Unidos é independente


do governo federal, enquanto que a CVM, no Brasil, é uma autarquia vinculada ao
Ministério da Economia.

SECEX
SECEX é a sigla para Secretaria de Comércio Exterior. É uma secretaria encarregada
de formular, implementar e administrar a política de comércio exterior brasileira.

Foi criada no governo Itamar Franco pela Medida Provisória nº 309, de 19 de outubro
de 1992, subordinada ao Ministério da Indústria, Comércio e Turismo.

A criação e consolidação da SECEX como órgão regulador e administrador do


comércio exterior nasce em consequência do processo de abertura comercial no
Brasil.

A Secex incorporou as principais atribuições do Departamento de Comércio Exterior


(Decex), que funcionou no governo Fernando Collor de Melo.

THE CAPITAL ADVISOR 868


Ao criar a SECEX como uma secretaria especial para lidar com o comércio exterior,
se determinava que ela seria a responsável por formular uma política de comércio
exterior, bem como implementá-la e administrá-la.

Assim, o Brasil iniciou institucional e ativamente o processo de implementação da


liberalização comercial.

Portanto, caberia à Secex formular, implementar e administrar a política de comércio


exterior brasileira.

O órgão ficaria a cargo de implantar e elaborar políticas públicas voltadas para o


comércio exterior, principalmente quanto à sua defesa e incentivo.

Posteriormente, por meio do Decreto nº 1.757, de 26 de dezembro de 1995, o governo


Fernando Henrique Cardoso demarcava de forma mais precisa as áreas de atuação
da Secex.

Na ocasião, a instituição foi subdividida nos departamentos de Operações de


Comércio Exterior, de Negociações Internacionais, de Defesa Comercial e de Políticas
de Comércio Exterior.

SECURED BONDS
Secured bonds é um tipo de investimento em títulos de dívida que são garantidos por
um outro ativo específico.

Esse ativo é de propriedade do emissor da dívida e serve de garantia para o


empréstimo, podendo ser usado para quitar parte ou totalidade da dívida em caso
de inadimplência.

Ou seja, se o emissor deixar de cumprir o título, o título do ativo de garantia é


transferido para os detentores dos títulos.

Esses ativos de garantia podem ser de várias formas. Desde imóveis, ações, títulos
de renda fixa, até mesmo um fluxo de receita proveniente do projeto que a emissão
do título foi usada para financiar.

O objetivo dos ativos de garantia é o de diminuir o risco do financiamento, o que, por


sua vez, diminui os juros a serem pagos pelo emissor.

THE CAPITAL ADVISOR 869


SECURITIZAÇÃO
Securitização é a prática de juntar vários tipos de dívidas, com características
semelhantes, em um único título de dívida para ser negociado no mercado financeiro.

Na securitização as dívidas são convertidas em ativos padronizados para,


posteriormente, serem vendidas para vários investidores na forma de títulos de
renda fixa.

O trabalho de securitização é feito por empresas chamadas securitizadoras.

SEED MONEY
Seed Money (Capital Semente) é um modelo de financiamento dirigido a projetos
empresariais em estágio inicial, mais especificamente em fase de projeto e
desenvolvimento, ou ainda, antes da instalação do negócio.

Neste tipo de financiamento, grupos interessados investem os recursos necessários


para a abertura do negócio.

Esse processo ocorre até que a empresa tenha fundos suficientes para se sustentar
até atingir um estado onde consiga se manter financeiramente sozinha ou receba
novos aportes financeiros.

SEFAZ
Sefaz é a Secretaria de Estado da Fazenda. É um órgão vinculado ao Ministério da
Fazenda (atual Ministério da Economia).

O objetivo da instituição é o de recolher recursos para o pagamento dos servidores


estaduais.

A Sefaz também faz a fiscalização das contas do governo estadual, contabilização


dos recursos públicos e estruturação das receitas e despesas estaduais.

Para o contribuinte, a Sefaz presta vários serviços como a administração da


inscrição estadual, divulgação das contas do Estado, e consultas de notas fiscais
eletrônicas (NF-e).

Este último pode ser feito através de consultas ou verificações nos sites da Sefaz de
cada Estado.

THE CAPITAL ADVISOR 870


SEGURADORA
Seguradora é uma empresa que negocia riscos com pessoas e empresas em troca de
um “prêmio”.

Em outras palavras, a seguradora é aquela que assume determinado risco por


alguém que contrata seus serviços em troca de um pagamento feito previamente ou
periodicamente (prêmio de risco).

Quando alguém negocia um risco com uma seguradora se diz que essa pessoa ou
empresa fez um seguro contra os riscos de perda de um ativo.

SEGURIDADE SOCIAL
Seguridade social é um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes
públicos e da sociedade, destinados a assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social.

Apresentada no texto da Constituição Federal de 1988, a Seguridade Social é uma


demanda reivindicada por trabalhadores e movimentos sociais.

SEGURO DE VIDA
Seguro de vida é um tipo de seguro no qual é feito um pagamento do capital segurado
aos beneficiários em caso de morte do contratante.

Entretanto, o seguro de vida pode cobrir situações que vão além da morte do titular.

A maioria dos seguros costumam prever indenização em situação de:

1. morte (seja natural ou por acidente);


2. invalidez (funcional ou laborativa, total ou parcial por acidente ou por
doença);
3. Despesas Médicas, Hospitalares e Odontológicas (DMHO);
4. Diárias de Incapacidade Temporária (DIT);
5. Diárias por Internação Hospitalar (DIH);
6. auxílio ou assistência-funeral (SAF);
7. doenças graves (como câncer, infarto agudo do miocárdio, AVC, entre
outras).

Os seguros de vida podem ter diversos tipos de formatos, a depender da apólice


contratada.

THE CAPITAL ADVISOR 871


É possível, por exemplo, combinar o seguro de vida com outros tipos complementares
de amparos, como cobertura de despesas educacionais, quitação de dívidas, seguro
de viagem e seguro-habitacional.

Dessa forma, o seguro de vida pode ser visto também como um mix de proteções que
vai além da indenização à família.

Além disso, existe ainda seguro de vida resgatável, o qual garante o resgate após
determinado período de carência (com juros e correções).

SEGURO DE VIDA RESGATÁVEL


Seguro de vida resgatável é um tipo de seguro de vida que tem as mesmas proteções
previstas no seguro de vida tradicional, com a diferença de que o valor pode ser
resgatado após uma determinada data de vencimento.

No geral, seguro de vida é um tipo de seguro no qual é feito um pagamento do capital


segurado aos beneficiários em caso de morte do contratante.

Entretanto, o seguro de vida pode cobrir situações que vão além da morte do titular,
por exemplo, invalidez, despesas médicas, doenças graves, assistência funeral, entre
outras coisas mais.

SEGURO D&O
Seguro D&O (Directors and Officers Liability Insurance) é um tipo de seguro criado
para proteger os interesses dos altos executivos contra processos judiciais.

Os altos executivos são cargos como diretores, administradores, conselheiros e


gerentes de empresas.

Esse seguro é importante, porque frequentemente os executivos são processados


judicialmente, e tendo o risco de perda dos seus patrimônios privados.

Sendo assim, o seguro D&O serve como uma proteção para o executivo de uma
empresa em processos movidos contra ele decorrentes de atos de sua gestão.

SEGURO EMPRESARIAL
Seguro empresarial é um tipo de seguro que tem como objetivo proteger a empresa
contra vários riscos que possam afetar o seu patrimônio.

THE CAPITAL ADVISOR 872


O seguro empresarial pode garantir a proteção tanto do patrimônio material da
empresa quanto de seus funcionários.

Como as empresas são diferentes entre si, é de se esperar que esse tipo de seguro
tenha particularidades a depender do capital a ser segurado.

Por isso, o seguro empresarial apresenta especificidades, que dependem do tipo de


empresa e do contrato feito.

SEGURO GARANTIA JUDICIAL


Seguro garantia judicial é um seguro utilizado em processos judiciais, que garante o
direito de recebimento da parte vencedora.

Esse mecanismo é uma modalidade de seguro que surgiu como alternativa ao


depósito judicial e à penhora de bens nos processos na esfera judicial.

Suas características são a agilidade na contratação, a efetividade tanto para o


potencial devedor quanto para o potencial credor e a menor onerosidade para o
potencial devedor.

O seguro garantia judicial é relativamente novo no Brasil. Entretanto, tem sido


amplamente aceito na esfera judicial, seja como nova caução no processo ou em
substituição às garantias dadas.

SEGURO PRESTAMISTA
Seguro prestamista é um tipo de seguro que tem por objetivo garantir a quitação de
uma dívida por parte do segurado no caso de sua morte, invalidez ou desemprego
involuntário.

Esse é um tipo de seguro que visa proteger a parte credora, pois é esta a primeira
beneficiária deste tipo de seguro.

Sendo assim, o seguro prestamista permite ao segurado contar com a tranquilidade


de ter a sua dívida quitada, independentemente do tipo de imprevisto que aconteça.

Obviamente, o tipo de evento coberto pelo seguro deve estar registrado na apólice
do seguro.

Essa modalidade de seguro surgiu para garantir proteção adicional àqueles que têm
prestações para pagar e não têm patrimônio para oferecer como garantia.

THE CAPITAL ADVISOR 873


SELEÇÃO ADVERSA
Seleção adversa é uma forma de falha de mercado que ocorre quando produtos ou
serviços de diferentes qualidades são vendidos a um preço único.

Essa falha de mercado é causada por informações assimétricas, ou seja, quando os


agentes econômicos têm informações diferentes.

Com isso, a seleção adversa surge porque compradores e vendedores não estão
suficientemente informados para determinar a qualidade real do produto (ou do
cliente) no momento da negociação.

Como resultado, muitos produtos de baixa qualidade podem acabar sendo vendidos
a um preço elevado, enquanto que aqueles de qualidade superior acabam sendo
vendidos com preço abaixo do que realmente deveria valer.

SELIC
SELIC é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia.

É um sistema para registro e custódia de transações com títulos públicos federais


(títulos do Tesouro e do Banco Central) e depósitos interfinanceiros.

O SELIC foi criado em 14 de novembro de 1979, em uma parceria do Banco Central


do Brasil com a Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto – ANDIMA.

Como veremos, o Selic não é a mesma coisa que a Taxa Selic, embora muitos se
refiram ao primeiro como sendo a própria taxa de juros.

A Taxa Selic é a taxa de juros que baliza as operações que existem dentro do sistema
Selic.

Resumindo, Selic é uma infraestrutura do mercado financeiro administrada pelo BC.

Nele são transacionados títulos públicos federais, de modo que a taxa média ajustada
dos financiamentos diários apurados nesse sistema corresponde à taxa Selic.​

SELIC META
Selic meta, ou meta Selic, é a meta estabelecida pelo Banco Central (BC) para a taxa
de juros básica (taxa Selic) da economia brasileira em um determinado período de
tempo.

THE CAPITAL ADVISOR 874


A Selic meta é um dos instrumentos de política monetária mais importantes.

É um indicativo do valor da taxa de juros que o BC utiliza para nortear suas ações
no mercado monetário.

Selic meta não é o mesmo que a taxa Selic efetiva.

A meta indica apenas qual será o valor que o BC tem como referência para levar a
taxa Selic, através de operações no mercado aberto de títulos públicos.

Entretanto, como o BC apresenta o monopólio no mercado monetário, dificilmente a


meta para a taxa Selic não é cumprida.

SELIC OVER
Selic Over é a taxa de juros diária cobrada nas transações interbancárias que são
realizadas sob o lastro de títulos públicos.

A taxa Selic Over é calculada a partir da média ponderada das operações realizadas
no sistema Selic.

Diferentemente da Selic meta, a Selic Over é considerada a real taxa Selic, aquela
que efetivamente é cobrada para a remuneração dos títulos públicos.

Por ser calculada diariamente, a Selic Over possui certa volatilidade, ainda que não
seja expressiva.

SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE


APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) é uma instituição privada
brasileira de interesse público, sem fins lucrativos, com objetivo de atuar na
educação profissionalizante.

O SENAI é o maior complexo privado de educação profissional da América Latina,


oferecendo cursos técnicos e superior nas mais diversas áreas.

O programa visa apoiar 281 áreas industriais por meio da formação de recursos
humanos e da prestação de serviços técnicos e tecnológicos.

THE CAPITAL ADVISOR 875


S&P 500
S&P 500 é um índice de ações que mede a capitalização de mercado das 500 maiores
empresas de capital aberto dos EUA.

O índice é considerado como o melhor indicador de ações dos EUA.

Para se ter ideia do tamanho do valor das empresas pertencentes ao S&P 500, a
capitalização de mercado total do S&P 500 era de US$27,05 trilhões em julho de 2020.

O S&P 500 foi lançado oficialmente em 4 de março de 1957, pela Standard & Poor,
tendo sido adquirido pela McGraw-Hill em 1966.

Atualmente o índice está de posse da S&P Dow Jones Indices, que é uma joint venture
entre a S&P Global/McGraw Hill Financial, CME Group e News Corp, proprietária da
Dow Jones.

STANDARD & POOR’S (S&P)


Standard & Poor’s (S&P) é uma das empresas mais tradicionais do mercado financeiro,
estando situada nos EUA.

Ela é uma das empresas mais conhecidas no mundo como criadora de índices de
mercado financeiro, como o S&P 500, além de ser uma importante fonte de dados.

Um dos seus principais trabalhos é a emissão de classificação de riscos de crédito,


dando notas (rating) para vários ativos de dívidas, como títulos de dívida pública e
debêntures.

A empresa é antiga, uma vez que suas raízes remontam à década de 1860. Atualmente
apresenta escritórios em 26 países e desde 2016 passou a se chamar S&P Global.

SERASA
Serasa é um banco de dados que fornece análises e informações que servem como
auxílio em decisões de crédito para empresas e instituições financeiras.

Em outras palavras, é um banco de dados que qualifica quem é bom ou mau pagador.

É uma empresa privada brasileira de caráter público, responsável por reunir


informações, fazer análises e pesquisas sobre as pessoas físicas e jurídicas que estão
com dívidas financeiras.

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A empresa surgiu em 1968, quando foi criada por meio de uma parceria entre a
Associação de Bancos do Estado de São Paulo (ASSOBESP) e a Federação Brasileira
das Associações de Bancos (FEBRABAN).

Em 2007, a Serasa foi comprada pelo grupo irlandês Experian e o seu nome no Brasil
passou a ser Serasa Experian.

SERVIÇO DA DÍVIDA
Serviço da dívida é um termo usado no mercado financeiro para se referir ao total
de juros pagos e de capital reembolsado que uma instituição ou empresa precisa
realizar em certo período.

Basicamente, esse indicador equivale ao valor adicional sobre o principal da dívida


que um credor cobra ao devedor como remuneração financeira para a concessão de
um empréstimo.

SESC (SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO)


SESC (Serviço Social do Comércio) é uma instituição brasileira financiada pelos
empresários do comércio, com objetivo de oferecer diversos tipos de serviços aos
empregados do setor e à comunidade em geral.

A instituição é privada e tem atuação em todo o país, através de diversas unidades


regionais.

Os serviços do SESC são bastante diversificados, buscando promover a assistência,


cultura, educação, lazer e saúde dos funcionários de companhias do comércio, assim
como de seus dependentes e da sociedade em geral.

SESI
SESI é a sigla para Serviço Social da Indústria. É uma instituição que atende as
indústrias e trabalhadores, oferecendo diversos serviços para apoiar as empresas
e seus funcionários.

Entre os serviços oferecidos podemos citar os cursos de formação profissional,


diagnósticos e consultoria.

O SESI tem uma estrutura administrativa bastante ampla e diversa, o que permite
atuar em todos os 27 estados do país.

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A instituição é subordinada à Confederação Nacional da Indústria (CNI), que faz
a supervisão e define os moldes da organização.

Vale ressaltar que a CNI também é responsável por outras importantes instituições,
como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Instituto Euvaldo
Lodi (IEL).

SETOR FINANCEIRO IMOBILIÁRIO


Setor financeiro imobiliário se refere às possibilidades de investimento no setor
imobiliário a partir de ativos negociados no mercado financeiro.

Investir no setor financeiro imobiliário é a melhor forma de diversificar os


investimentos imobiliários, pois é possível adquirir vários tipos diferentes de ativos
sem a necessidade de comprar diretamente várias propriedades.

Para investir neste ramo basta escolher entre os vários tipos de ativos dessa
categoria. Entre os principais ativos do setor financeiro imobiliário, podemos citar:

1. Fundos Imobiliários (FII);


2. Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI);
3. Letras de Crédito Imobiliário (LCI);
4. Letras Hipotecárias.

SETORES CÍCLICOS
Setores cíclicos abrangem empresas que trabalham em ramos de atividades que
apresentam desempenho conforme o ciclo econômico.

Ou seja, se a economia está bem, com crescimento, então as receitas e lucros


serão maiores, enquanto que passarão por dificuldades em períodos de recessão
e estagnação.

Nos setores da Bolsa, as empresas de setores cíclicos são categorizadas em:

1. Automóveis e motocicletas;
2. Construção civil;
3. Hotéis e restaurantes;
4. Tecidos, vestuário e calçados
5. Utilidades domésticas;
6. Viagens e lazer.

THE CAPITAL ADVISOR 878


SETORES DEFENSIVOS
Setores defensivos abrangem empresas que trabalham em ramos de atividades que
apresentam um desempenho que é pouco correlacionado com os ciclos econômicos.

Ou seja, são empresas que irão ter um fluxo de lucros e receitas mais estáveis,
independentemente de como a economia como um todo se comporta.

As ações defensivas seriam aquelas de empresas que prestam serviços essenciais


para a sociedade.

É o caso das empresas de saneamento básico, energia elétrica, telecomunicações,


alimentos e bebidas, por exemplo.

Em outras palavras, setores defensivos são empresas dos segmentos da economia


que, mesmo na crise ou durante uma recessão, não deixam de ter uma demanda
garantida.

SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO


(SFH)
Sistema Financeiro de Habitação (SFH) é um programa criado em 1964 pelo governo
brasileiro para financiar a compra de imóveis e, com isso, diminuir o déficit
habitacional.

O SFH permite que o financiamento habitacional seja realizado com juros


subsidiados, ou seja, com juros mais baratos do que aqueles que são cobrados pelas
instituições financeiras.

Para garantir o seu funcionamento, o SFH utiliza recursos provenientes dos


depósitos em caderneta de poupança e do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço).

Esses recursos podem servir para financiar três tipos diferentes de atividades
ligadas ao setor imobiliário:

1. Compra de um imóvel já construído;


2. Construção de um imóvel novo;
3. Reforma de um imóvel já construído ou inacabado.

THE CAPITAL ADVISOR 879


SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN)
Sistema Financeiro Nacional (SFN) é um conjunto de instituições financeiras e
instrumentos financeiros que visam gerenciar a alocação dos recursos dos agentes
econômicos superavitários para os deficitários.

O Sistema Financeiro Nacional foi estruturado e regulado pela Lei de Reforma


Bancária (1964), Lei do Mercado de Capitais (1965) e, mais recentemente, com a Lei de
Criação dos Bancos Múltiplos (1988).

Fazem parte do SFN as instituições financeiras públicas e privadas como também


as instituições reguladoras.

SG&A
SG&A é a sigla para Selling General & Administrative Expense, cuja tradução livre é
“Despesas Administrativas e Vendas Gerais”.

O SG&A nada mais é do que uma ferramenta de gestão que permite avaliar os gastos
de uma empresa em relação a sua parte administrativa.

As despesas que o SG&A abrange são reportadas na demonstração do resultado


como a soma de todas as despesas de vendas diretas e indiretas e todas as despesas
gerais e administrativas.

Exposto de outra forma, o SG&A inclui todos os custos não diretamente vinculados à
fabricação de um produto ou à execução de um serviço.

Ou seja, SG&A inclui os custos de venda e entrega de produtos e serviços e os custos


de gestão da empresa.

SHADOW BANKING
Shadow banking é um grupo de empresas que participam do processo de
intermediação financeira mas que não são alvos da regulação do setor.

Isso porque são empresas que não participam do sistema bancário tradicional,
funcionando como um sistema bancário paralelo.

Por isso se diz “shadow banking”, que em tradução livre significa “sistema bancário
de sombra”, pois são empresas que ficam à sombra do sistema financeiro tradicional.

Esse sistema é também chamado de sistema bancário informal.

THE CAPITAL ADVISOR 880


O shadow banking foi criado em meados do início do século XXI, ou seja, é um
sistema recente que surgiu na esteira das inovações tecnológicas.

Inclusive, esse sistema bancário paralelo desempenhou um papel importante na


expansão do crédito habitacional no período que antecedeu a crise financeira de
2008.

Embora tenham contribuído para a crise e passado a ser inspecionadas pelo


governo, essas empresas continuam crescendo e driblando a supervisão do governo.

SHARE OF WALLET
Share of Wallet (SOW), ou Wallet Share, é um indicador que mensura a parcela do
orçamento de um cliente que é gasto com a compra de produtos de uma empresa.

Essa métrica pode ser traduzida como “parte da carteira”.

O Share of Wallet pode ser útil para várias coisas, como:

1. Conhecer a sua participação de mercado (market share);


2. Saber o nível de preferência dos clientes por uma determinada marca, em
relação aos competidores;
3. Estimar a demanda por seus produtos, com base na renda de uma parte
da população;
4. Entre outras coisas mais.

SHAREHOLDERS
Shareholders é um termo muito comum no mercado financeiro que significa
“acionistas” em português.

O acionista é uma pessoa, empresa ou instituição que possui pelo menos uma ação
de uma empresa que tem capital aberto em uma bolsa de valores.

Ou seja, os shareholders são os proprietários das empresas de capital aberto.

Ao ter a posse das ações, os shareholders possuem o direito de colher os benefícios


de um negócio.

Esses benefícios podem vir na forma de valorização das ações ou na repartição dos
lucros, que tomam a forma de dividendos.

Por outro lado, ser um shareholder tem seus riscos. Quando a empresa passa por
alguma dificuldade, o preço das ações tende a cair.

THE CAPITAL ADVISOR 881


Isso pode fazer com que os acionistas percam dinheiro ou sofram quedas no valor
de suas carteiras.

SHORT SQUEEZE
Short Squeeze é um movimento no mercado financeiro que é caracterizado por um
forte aumento no preço de uma ação.

Esse movimento é bastante incomum, uma vez que a oscilação apresenta uma
proporção diferente do padrão verificado nos tempos anteriores.

A principal causa do short squeeze é que há uma quantidade enorme de vendedores


a descoberto desmontando suas posições ao mesmo tempo.

Ao fazerem isso, estes investidores precisam reverter suas posições vendidas


comprando os ativos, ocorre uma escassez momentânea destes.

Isso, por sua vez, irá pressionar fortemente o preço da ação para cima, o que causa
este movimento incomum.

SHORTEAR
Shortear é uma gíria do mercado financeiro que é usada para se referir à operação
de venda a descoberto.

Shortear é a prática de se posicionar como “short”. É um termo que foi adaptado


pelos brasileiros.

“Short” significa “vendido”. É um termo usado para investidores que apostam na


queda do ativo.

O termo oposto ao “short” é o “long”, que significa “comprado”.

Resumindo, um investidor está “short” quando aposta na queda, e está “long”


quando espera que o mercado irá subir.

SHUTDOWN DA MÁQUINA PÚBLICA


Shutdown da máquina pública é um termo usado para descrever o ponto em que o
corte de gastos do governo inviabiliza o funcionamento dos serviços prestados pelo
Estado à população.

Em tradução livre, shutdown significa “desligar”.

THE CAPITAL ADVISOR 882


SIDE LETTERS
Side Letters é um termo usado para se referir aos complementos contratuais.

Em tradução livre para o português, o termo significa “cartas laterais”. Dessa forma,
conforme o próprio nome sugere, são acordos que não fazem parte do contrato
subjacente.

Neste caso, não devemos confundir side letters com os anexos que colocamos nos
contratos.

Isso porque, tecnicamente, o side letters não faz parte do contrato em si, sendo
considerado uma espécie de documento autônomo.

SIGILO BANCÁRIO
Sigilo bancário se refere ao direito das pessoas (físicas ou jurídicas) de não terem
parte dos seus dados financeiros repassados pelas instituições financeiras a outros
agentes.

Essa regra é prevista na Lei Complementar 105/2001.

Entretanto, essa lei não garante que os clientes sejam livres para realizar crimes
financeiros sem correrem o risco de investigação.

Isso porque, em caso de movimentações ilícitas, as instituições financeiras podem


repassar dados às autoridades sem que haja violação do sigilo bancário.

SIGILO FISCAL
Sigilo fiscal confere proteção quanto à algumas informações financeiras particulares
como pagamentos de tributos incidentes sobre a renda, aplicações financeiras e
investimentos na bolsa.

Entre as outras informações protegidas por sigilo fiscal estão o patrimônio, a


renda, movimentações financeiras, débitos, contratos, relacionamentos comerciais
e valores de compra e venda de bens.

Entretanto, para fins de investigação de crimes financeiros pode ser requerido a


quebra do sigilo fiscal.

THE CAPITAL ADVISOR 883


SIMPLES NACIONAL
Simples Nacional é uma categoria de regime tributário na qual enquadram as
microempresas ou empresas de pequeno porte.

Para ser incluída no SIMPLES a empresa deve ter faturamento anual de até R$4,8
milhões (valor de 2021) e também exercer um tipo de atividade incluída na lista de
permissão.

O SIMPLES significa “Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições


das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte”.

A proposta do SIMPLES é unir os impostos devidos para o estado, município e


federação e pagá-los com uma guia única, a DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional).

Para as empresas inscritas no SIMPLES as alíquotas do IRPJ e da CSLL já estão


incluídas no pagamento da DAS.

SINACOR
Sinacor é a sigla para Sistema Integrado de Administração de Corretoras.

É um sistema que interliga os intermediários do mercado financeiro, como as


corretoras e clientes, ao sistema da B3 (bolsa de valores brasileira).

O Sinacor é o sistema que controla todas as movimentações feitas na bolsa de


valores. Essas operações são as compras e vendas de ativos e também a custódia
destes mesmos.

Além disso, esse sistema ajuda as corretoras com vários tipos de serviços
administrativos, como o armazenamento e disponibilização de informações
relativas à movimentação dos usuários da bolsa de valores.

Dentre os vários arquivos de dados que podem ser obtidos pelo Sinacor está aquele
que contém informações de Notas de Corretagem.

Por ser um sistema integrado, o acesso a esse tipo de informação pode ser feito
através do próprio site da sua corretora.

THE CAPITAL ADVISOR 884


SINAL DE PAGAMENTO
Sinal de pagamento é um pagamento inicial que o comprador realiza para assegurar
a entrega de um produto ou a prestação de um serviço em negociações que envolvem
um valor elevado.

O sinal de pagamento é chamado, na maioria das vezes, apenas como “sinal”.

É um pagamento muito comum nas negociações de imóveis, que ocorre quando o


vendedor pede um sinal para o comprador como forma de sinalizar o compromisso.

Geralmente o sinal de pagamento é uma parcela do preço total do imóvel, como 10%
ou 20%, e que será deduzido dos pagamentos parcelados da dívida ou devolvido no
final do pagamento total da dívida.

O sinal de pagamento é visto como uma prova de comprometimento do comprador


em garantir a aquisição do bem ou serviço.

Após o pagamento, se assume que o comprador irá se esforçar para pagar o restante
da dívida, sob pena de perder o bem e também o valor pago como sinal.

SÍNDROME DE BURNOUT
Burnout é uma síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de
trabalho que não foi administrado com sucesso.

Essa síndrome está incluída na 11ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças


(CID-11) como um fenômeno ocupacional.

É também chamado de “síndrome do esgotamento profissional”. Em tradução livre


para o português, burnout significa esgotamento.

O conceito surgiu nos Estados Unidos em meados dos anos 1970.

O burnout é caracterizado por três dimensões básicas:

1. sensação de esgotamento ou exaustão de energia;


2. aumento da distância mental do trabalho, ou sentimentos de negativismo,
ou cinismo relacionados ao trabalho;
3. eficácia profissional reduzida.

O esgotamento se refere especificamente a fenômenos no contexto ocupacional e


não deve ser aplicado para descrever experiências em outras áreas da vida.

THE CAPITAL ADVISOR 885


SINISTRALIDADE
Sinistralidade se refere às vezes que o plano de saúde é acionado para a realização
de algum procedimento requisitado por seus clientes.

No geral, a requisição de um serviço ao plano de saúde é chamado de sinistro,


enquanto que a sinistralidade mensura os custos desses pedidos em relação às
receitas que a empresa recebe dos seus clientes.

Posto de outra forma, a sinistralidade é a relação entre as despesas com a utilização


dos serviços oferecidos pelo plano e a receita que a operadora recebe pelo contrato
de plano de saúde.

Esse é um indicador muito importante que define os lucros das empresas de plano
de saúde.

Portanto, o objetivo de uma operadora é diminuir o máximo possível a sinistralidade.

Quanto menor este indicador maior será as margens das empresas, ou seja, maior
será a diferença entre a receita e as despesas.

SINISTRO
Sinistro é um acidente que causa danos e/ou prejuízos a um bem segurado,
permitindo ao cliente fazer o pedido de assistência à seguradora.

Por exemplo, se uma pessoa bateu seu carro e o tipo de acidente está coberto pelas
cláusulas da apólice, então o seguro poderá ser acionado para cobrir os gastos com
o reparo.

Desta forma, este acidente é considerado como sinistro.

Por outro lado, se o veículo for roubado e a apólice do seguro não cobre esse tipo de
ocorrência, então este caso não pode ser classificado como sinistro.

SISBACEN
Sisbacen é a sigla para Sistema de Informação do Banco Central.

Basicamente, é um sistema eletrônico no qual são processadas e armazenadas


todas as informações financeiras do Brasil.

THE CAPITAL ADVISOR 886


Para isso, o Sisbacen é responsável por coletar, armazenar e trocar informações que
ligam o Banco Central aos agentes do sistema financeiro nacional.

Esses agentes são as instituições financeiras como os bancos comerciais, bancos


múltiplos, corretoras de câmbio entre outras.

SISBEX
Sisbex é o sistema que permite a negociação eletrônica e o registro de operações
realizadas com títulos públicos de renda fixa e outros ativos, como contratos de
câmbio, títulos privados, contratos de energia e derivados.

SISTEMA S
Sistema S é o termo que define o conjunto de organizações que oferecem serviços de
assistência e treinamento profissional aos diversos setores da economia brasileira.

É chamado de Sistema S pois estas organizações possuem seus nomes iniciados


com a letra S.

Ao todo, nove instituições fazem parte do Sistema S:

1. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai);


2. Serviço Social do Comércio (Sesc);
3. Serviço Social da Indústria (Sesi);
4. Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac);
5. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar);
6. Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop);
7. Serviço Social de Transporte (Sest);
8. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
9. Serviço Social de Aprendizagem do Transporte (Senat);

SISTEMA TRIBUTÁRIO
Sistema tributário é um mecanismo utilizado pelos governos para recolher recursos
junto à sociedade para financiar as suas atividades.

As atividades realizadas com os tributos arrecadados pelo sistema tributário são


vários, desde serviços burocráticos, assistência social, educação e segurança, até
investimentos em infraestrutura.

Apesar de ser um mecanismo importante para o equilíbrio econômico e bem estar

THE CAPITAL ADVISOR 887


social, o sistema tributário brasileiro tem sido muito criticado por sua complexidade,
ineficiência e desigualdade.

SKIN IN THE GAME


Skin in the game é um termo bastante comum no mundo dos investimentos, usado
para se referir a uma situação em que um indivíduo está apostando seu próprio
dinheiro no negócio.

Essa frase foi popularizada pelo renomado investidor Warren Buffett, sendo
traduzida livremente como “pele em jogo”.

Uma forma melhor de traduzir este termo pode ser “arriscando a própria pele”.

Apesar de ser bastante usado no dia a dia dos negócios, o termo pode ser empregado
em várias situações, como política, jogos de azar, investimentos financeiros, entre
outras coisas mais.

SMALL CAPS E MID CAPS


Small Caps e Mid Caps são termos utilizados para fazer referência às ações emitidas
por empresas de pequeno e médio porte, respectivamente.

O tamanho de uma empresa é medido pelo seu valor patrimonial.

As Small Caps e Mid Caps também costumam ser chamadas de ações de segunda
linha, pois são aquelas empresas que possuem menor poder de capitalização e
representatividade no mercado.

A princípio intitula uma ação como de “segunda linha”, pode parecer no mínimo
depreciativo. No entanto, essa característica não deve ser vista de forma pejorativa
pelos investidores.

É preciso destacar, que em um mercado composto pelas maiores empresas do país,


até mesmo as small caps podem ser consideradas um bom negócio.

SMART MONEY
Smart Money é o capital que está sendo controlado por investidores institucionais,
especialistas em mercado, bancos centrais, fundos e outros profissionais financeiros.

Em tradução livre para o português, smart money significa “dinheiro inteligente”.

THE CAPITAL ADVISOR 888


O termo recebe este nome pois é usado para se referir a investidores qualificados,
que têm bastante conhecimento sobre o mercado e, portanto, estão sempre
antenados quanto à sua dinâmica.

O Smart Money também pode ser empregado para se referir aos grandes movimentos
de capitais que verificamos nos mercados financeiros e de capitais e de capitais
quando eventos importantes ocorrem.

Neste caso, os grandes investidores, ao migrarem seus recursos entre os ativos,


geram grandes movimentações de preços no mercado.

Isso ocorre também porque o Smart Money costuma ser investido em uma escala
muito maior do que os investidores de varejo.

Além disso, Smart Money também costuma ser usado para jogos, quando um jogador
tem um histórico de sucesso elevado em suas apostas.

SNIPC
SNIPC é a sigla para Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.

Este sistema consiste em uma combinação de processos destinados a produzir


índices de preços ao consumidor.

O objetivo do SNIPC é acompanhar a variação de preços de um conjunto de produtos


e serviços consumidos pelas famílias através de uma série de índices diferentes.

SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS


PRIVADOS (SNSP)
SNSP é a sigla para Sistema Nacional de Seguros Privados.

Este sistema é formado por órgãos e empresas que trabalham no mercado de


seguros, capitalização e previdência complementar aberta.

O objetivo do SNSP é o de criar um ambiente para formulação da política de seguros


privados, e legislar sobre suas normas, além de fiscalizar as operações.

É formado pelos seguintes participantes:

1. Superintendência de Seguros Privados (SUSEP);


2. Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP);
3. Sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização;

THE CAPITAL ADVISOR 889


4. Entidades de previdência privada aberta;
5. Corretores de seguros habilitados.

O SNSP foi instituído pelo Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, e alterado


pela Lei nº 9.656/98 e Lei nº 10.190/2001.Este conjunto de leis regem as operações de
seguro e a atuação do SNSP.

SOBRAS DE SUBSCRIÇÃO
Sobras de subscrição são as cotas de ações ou fundos imobiliários não adquiridos
por investidores que detinham direito de adquiri-las no período da subscrição.

Quando o direito de subscrição não é realizado, as cotas que sobram são oferecidas
aos acionistas que exerceram seu direito no primeiro momento.

Com isso, estes passam a ter a possibilidade de adquirir maiores participações nas
ações ou fundos de investimentos.

Antes de explicarmos mais sobre como funcionam as sobras de subscrição, é preciso


antes entender sobre o próprio processo de subscrição e o que são os direitos de
subscrição.

SOCIAL DEMOCRACIA
Social Democracia é uma ideologia política que defende intervenções do Estado para
promover o bem-estar e justiça social dentro de um sistema capitalista.

A social democracia é também chamada Estado de bem-estar social, sendo


considerada uma ideologia política de centro-esquerda.

Neste regime político, o Estado e os sindicatos exercem um importante papel para a


regulação econômica, garantindo melhores condições de trabalho, uma distribuição
de renda mais igualitária, além do compromisso com a democracia.

Podemos dizer que a social democracia, atualmente, domina a política dos países
desenvolvidos, como os EUA, Alemanha, Japão, entre outros.

É um regime que também tem crescido nas últimas décadas em países em


desenvolvimento como o Brasil.

Inclusive, a Constituição Federal de 1988 foi instituída com base nos preceitos da
social-democracia.

THE CAPITAL ADVISOR 890


SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO
Sociedade de Crédito Imobiliário (SCI) é um tipo de instituição financeira
especializada no financiamento habitacional.

O objetivo das SCIs é o de financiar a construção de imóveis ou compra de imóveis


já prontos.

Essas instituições também podem fornecer financiamento de capital de giro para


empresas incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção.

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA


Sociedade de economia mista é um tipo de sociedade na qual há participação
conjunta entre o Estado e agentes do setor privado.

No Brasil, são exemplos de sociedades de economia mista a Petrobras, o Banco do


Brasil, o Banco do Nordeste e a Eletrobras.

Geralmente, as Sociedades de Economia Mista apresentam a dominância da


participação do Estado na gestão.

Isso porque o Estado costuma ser o acionista majoritário destes empreendimentos,


garantindo os interesses públicos na atuação das empresas.

Dessa forma, muitas pessoas veem com ressalva o investimento em companhias


mistas, visto que os interesses financeiros dos acionistas tendem a ficar em segundo
plano.

SOFT LANDING
Soft landing é um termo usado em economia para se referir a uma desaceleração
cíclica sem que seja desencadeada uma recessão.

Em tradução para o português, soft landing significa “pouso suave”.

Assim como um pouso suave, o termo é usado para descrever a tentativa das
autoridades monetárias de suavizar os ciclos econômicos.

Normalmente descreve as tentativas dos Bancos Centrais de aumentar as taxas


de juros apenas o suficiente para impedir que uma economia superaqueça e tenha
inflação alta.

THE CAPITAL ADVISOR 891


O objetivo é conter surtos de crescimento, estabilizando a atividade econômica
sem causar um aumento significativo no desemprego e, com isso, alcançar um
crescimento sustentável no longo prazo.

O soft landing também pode se referir a um setor da economia que deverá desacelerar
sem quebrar.

SOFT SKILLS
Soft Skills são habilidades interpessoais, relacionadas à forma como uma pessoa se
relaciona com as outras.

Em tradução livre, Soft Skills significa “habilidades suaves”, podendo também ser
empregada como “habilidades sociais”.

Esse termo é usado pois as habilidades interpessoais não são facilmente


mensuráveis, sendo caracterizada por condições subjetivas.

O contrário ocorre com as hard skills (habilidades duras), que se referem ao


conhecimento e habilidades técnicas, que são passíveis de mensuração objetivas.

Enquanto que as hard skills se referem à capacidade de uma pessoa de executar


uma determinada função técnica, as soft skills tem a ver mais sobre como as pessoas
são e se comportam em grupo, e não necessariamente com o que elas sabem fazer.

Dessa forma, as soft skills são relacionadas à personalidade dos indivíduos, sendo
difíceis de serem adquiridas ou moldadas. Justamente por isso, as soft skills são
muito valorizadas na atualidade.

SONEGAÇÃO
Sonegação significa esconder ou omitir algo de alguém.

No caso do mundo dos negócios, a sonegação ocorre com o objetivo de fugir do


pagamento de impostos ao governo.

Sendo assim, a sonegação acontece quando uma pessoa ou empresa oculta


informações sobre patrimônio ou rendimentos dos órgãos governamentais.

O objetivo aqui é diminuir os valores que servem como base de cálculo das alíquotas
de impostos a serem pagos.

A sonegação é um crime contra a ordem tributária e econômica, podendo resultar


em 2 a 5 anos de prisão, além de multa.

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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO
(SPB)
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) são as entidades, os sistemas e os
procedimentos relacionados com o processamento e a liquidação de operações
financeiras.

As operações financeiras abrangidas pelo SPB se referem às transferências de


valores monetários, de fundos, operações com moeda estrangeira, negociação de
ativos financeiros e valores mobiliários.

A função básica deste sistema é o de permitir a transferência de recursos financeiros,


o processamento e a liquidação de pagamentos para pessoas físicas, jurídicas e
entes governamentais.

Por ser um sistema integrado e abrangente, o SPB abrange toda transação econômica
que envolve o uso de cheques, cartões de crédito e débito, transferência eletrônica
disponível (TED), PIX, entre outras.

SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO


(SPC)
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) é um banco de dados que oferece informações
de crédito para a tomada de decisão das empresas.

A marca SPC pertence à Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), sendo


uma entidade de caráter público, de acordo com a definição do Código de Defesa do
Consumidor.

Seu banco de dados é gerido e alimentado por associações comerciais e câmaras de


dirigentes lojistas do país que são filiadas à CNDL, sendo considerado o maior da
América Latina.

Ter o nome no SPC significa dizer que você está com o nome sujo, ou inadimplente
com alguma empresa filiada.

THE CAPITAL ADVISOR 893


SPED
Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), é o sistema criado pelo governo
federal para o recebimento de informações fiscais e contábeis das empresas.

É através do projeto SPED que é realizada a integração entre as três esferas


governamentais fiscalizatórias (federal, estadual e municipal).

No geral, o SPED tem como objetivo facilitar o acesso às informações e obrigações


fiscais por parte dos contribuintes.

Com o avanço tecnológico que deu origem ao SPED, torna-se desnecessário a


utilização de papel para efetuar a escrituração fiscal e contábil.

SPIN OFF
Spin off é um processo no qual uma empresa é criada a partir de uma outra já
existente.

Ocorre quando uma empresa cria uma nova empresa independente vendendo ou
distribuindo novas ações de seus negócios existentes.

Em tradução livre, spin off significa “subproduto”, podendo também ser chamado
de cisão.

Um spin off também é conhecido como spin out ou starbust.

SPLIT DE AÇÕES
Split de ações é um termo usado para se referir ao processo de desdobramento
de ações.

O desdobramento ocorre quando uma ação é dividida em duas ou mais partes,


resultando no aumento da quantidade de ações de uma empresa no mercado e
queda no valor unitário.

Esse processo é importante, principalmente quando o preço de uma ação se valoriza


excessivamente e começa a afetar a liquidez do ativo.

Ao realizar o split de ações, estas ficarão mais baratas e poderão aumentar as


possibilidades de negócio, especialmente por parte dos investidores com menor
capital.

THE CAPITAL ADVISOR 894


O split não afeta o valor intrínseco de um ativo (proporção entre preço nominal e
patrimônio e/ou lucro), mas é considerado um evento positivo, pois aumenta a sua
liquidez.

SPOOFING
Spoofing é um tipo de golpe no qual os criminosos tentam obter as informações
pessoais de alguém fingindo ser uma empresa ou outro tipo de pessoa (um parente,
vizinho ou amigo).

O termo spoofing tem origem na palavra em inglês “spoof”, que significa “enganar”,
“fingir” ou “imitar”.

Os criminosos que cometem a prática de spoofing são chamados de spoofers.

Essa ação tem ganhado cada vez maior destaque pois é uma forma de golpe muito
utilizada principalmente devido ao avanço das redes sociais e demais formas
eletrônicas de comunicação.

No spoofing o criminoso procura burlar uma rede ou uma pessoa, fazendo com que
o indivíduo que está no controle possa enviar um e-mail, mensagens e até ligações
utilizando o número de outra.

SPREAD
Spread é um termo muito comum usado no ramo das finanças e pode ter vários
significados, a depender do tipo de aplicação.

Porém, todos têm a mesma essência no seu significado, se remetendo à diferença


entre dois preços, taxas ou rendimentos.

A forma mais comum de utilização do termo spread é quando nos referimos


ao spread bancário, que é a diferença entre os juros cobrados pelos bancos aos
tomadores de crédito e o custo de captação.

SPREAD BANCÁRIO
O Spread Bancário é a diferença entre a taxa de juros que um banco cobra do
tomador e a taxa de juros que um banco paga ao depositante.

Também chamado de spread de juros líquidos, o spread do banco é uma porcentagem


que informa a alguém quanto dinheiro o banco ganha versus quanto ele distribui.

THE CAPITAL ADVISOR 895


Um banco ganha dinheiro com os juros que recebe sobre empréstimos e outros
ativos e paga dinheiro a clientes que fazem depósitos em contas que rendem juros.

A proporção entre o dinheiro que recebe e o dinheiro que paga é chamada de spread
bancário.

O spread do banco pode indicar a margem de lucro de um banco. Um spread alto


equivale a uma margem de lucro maior, uma vez que a diferença entre os juros
ganhos e os juros pagos é alta.

No entanto, o spread bancário mede a diferença média entre as taxas de juros de


empréstimo é empréstimo, não o valor da atividade bancária em si, o que significa
que o spread bancário não indica necessariamente a lucratividade de uma
instituição financeira.

STA - SOLICITAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA


DE AÇÕES
A dúvida, se é possível transferir os ativos do seu banco para uma corretora é bem
comum, principalmente para quem está começando a investir e não tem experiência
no mercado financeiro.

Se você investir por meio de uma corretora ou banco, geralmente por sugestão de
alguém, e depois de um período de tempo descobrir que seus concorrentes têm
maiores vantagens, como taxas mais baixas ou alguns serviços gratuitos, não se
preocupe.

Pode haver muitos motivos para fazer um pedido de transferência de ações. De modo
geral, o investidor deve buscar corretoras mais alinhadas com sua imagem pessoal.

O tipo de serviço e a plataforma disponibilizada pela corretora são algumas das


características que influenciam esta decisão. No entanto, nem todos os investidores
observam isso ao escolher e podem não ficar totalmente satisfeitos com o corretor
escolhido.

Outro motivo também está relacionado aos custos de manutenção de ativos em uma
instituição. Às vezes, os investidores podem escolher migrar para uma corretora que
não cobra taxas de corretagem por meio do STA.

Ou então, ele pode decidir mudar por achar que o serviço de uma ou outra instituição
financeira é melhor, mesmo que tenha que pagar um valor mais alto para obter tal
serviço.

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Resumindo, a escolha de conduzir um STA depende de muitos fatores que os
investidores devem analisar.

O mais importante num primeiro momento é saber que a transferência das ações
pode ser solicitada e, uma vez que o investidor pretenda, saber quais os passos a
tomar para executar o pedido.

Em suma, você pode transferir seus ativos de uma corretora (ou banco) para outro,
sejam ações, ativos de negociação de ações ou títulos do Tesouro.

STABLECOIN
Uma stablecoin é uma nova classe de criptomoedas que tenta oferecer estabilidade
de preços e é garantida por um ativo de reserva.

Os stablecoins ganharam força enquanto tentam oferecer o melhor dos dois mundos,
o processamento instantâneo e a segurança ou privacidade dos pagamentos de
criptomoedas e as avaliações estáveis ​​sem volatilidade das moedas fiduciárias.

Elas são criptomoedas que tentam atrelar seu valor de mercado a alguma referência
externa. Podem ser atrelados a uma moeda como o dólar americano ou ao preço de
uma mercadoria, como o ouro.

A sua estabilidade de preços é alcançada por meio de colateralização (backing) ou


por meio de mecanismos algorítmicos de compra e venda do ativo de referência ou
seus derivados.

STAKEHOLDER
Um stakeholder é uma parte que tem interesse em uma empresa e pode afetar ou
ser afetada pelo negócio. Os principais interessados ​​em uma empresa típica são seus
investidores, funcionários, clientes e fornecedores.

No entanto, com a crescente atenção à responsabilidade social corporativa, o


conceito foi estendido para incluir comunidades, governos e associações comerciais.

Os típicos stakeholders são investidores, funcionários, clientes, fornecedores,


comunidades, governos ou associações comerciais. Já os stakeholders de uma
entidade podem ser internos ou externos à organização.

THE CAPITAL ADVISOR 897


STARTUP
Uma Startup é uma empresa fundada por um ou mais empreendedores para
desenvolver um produto ou serviço exclusivo e colocá-lo no mercado.

Por sua natureza, um Startup típico tende a ser uma operação apertada, com
financiamento inicial dos fundadores ou de seus amigos e familiares.

O primeiro desafio para um startup é provar a validade do conceito para potenciais


credores e investidores.

As Startups são sempre propostas arriscadas, mas os investidores em potencial têm


várias abordagens para determinar seu valor.

STATUS QUO
A expressão status quo, que também pode ser chamada de statu quo, vem do latim
e significa estado das coisas.

Este conceito foi amplamente utilizado no contexto das guerras por volta do século
18 como uma forma de se referir ao estado de coisas antes do conflito (situação
pré-guerra).

Porém, hoje em dia, a expressão também representa o estado atual de algo ou a


situação em que algo está localizado. Esse conceito é frequentemente usado em
frases como “manter o status quo”, “defender o status quo” ou “mudar o status quo”.

Essa expressão é frequentemente utilizada em discursos politizados, defendendo a


permanência de uma determinada cena ou desencadeando mudanças nos modelos
mentais ou nas condições sociais.

STOCK OPTION
Um Stock Option de ações dá ao investidor o direito, mas não a obrigação, de
comprar ou vender uma ação por um preço e data acordados.

Existem dois tipos de opções: opções de venda, que é uma aposta de que uma ação
vai cair, ou call, que é uma aposta de que uma ação vai subir.

THE CAPITAL ADVISOR 898


STOCK PICKING
Este é mais um conceito indispensável para quem deseja saber como obter maior
rentabilidade na área de ações.

De fato, em todos os fundos cuja política é investir em ações, será realizado o


processo de seleção de ações. Além disso, grandes nomes do mercado financeiro,
como Warren Buffett, também são muito bons nessa abordagem.

Basicamente, a seleção de ações é uma técnica que envolve a aquisição de ações de


empresas com maior probabilidade de ultrapassar a média esperada do nível médio
do mercado acionário, conforme indicado por índices de ações e benchmarks da
bolsa de valores (como o Ibovespa).

Quando os investidores escolhem ações, as ações da empresa que procuram


comprar têm duas características principais: grande potencial de valorização e baixo
risco. (Indicado por solidez, consistência financeira, entre outros fatores).

A melhor estratégia de seleção de estoque usa alguns critérios básicos para


selecionar os papéis a serem selecionados. Esses padrões incluem: a qualidade da
empresa e seu preço de mercado, praticado em bolsa.

STOP
Uma ordem Stop é uma ordem de compra ou venda de um título quando seu preço
ultrapassa um determinado ponto, garantindo uma maior probabilidade de atingir
um preço de entrada ou saída predeterminado, limitando a perda do investidor ou
travando um lucro.

Uma vez que o preço cruza o ponto de entrada / saída predefinido, a ordem de
parada torna-se uma ordem de mercado.

Também conhecida como “Stop”, uma ordem stop de venda vinculada a uma ordem
de limite é chamada de “ordem stop-loss”.

As ordens de Stop são ordens que são acionadas quando uma ação passa de um
ponto de preço específico.

Além desse ponto de preço, as ordens Stop são convertidas em ordens de mercado
que são executadas ao melhor preço disponível.

THE CAPITAL ADVISOR 899


As ordens Stop são de vários tipos: ordens stop de compra e ordens de venda stop,
stop market e stop-limit.

As ordens de Stop são usadas para limitar as perdas com um stop-loss ou travar os
lucros usando um stop gain.

STOP GAIN
A palavra gain significa ganhar. Uma ordem de venda stop gain tem como objetivo
permitir que suas metas de ganho sejam quantificadas. O prazo de validade e o
status dessa ordem são controlados e alterados por você.

O stop gain é um mecanismo utilizado pelos investidores na Bolsa de Valores, caso


o preço da ação suba e atinja determinado valor (definido no ato da compra), a ação
será automaticamente vendida.

Os day traders, swing traders e investidores que usam tanto a análise


fundamentalista e técnica, todos usam o stop gain para obter lucros e garantir que
a operação seja lucrativa.

O stop gain é uma estratégia muito comum no mercado de ações que permite aos
investidores ou corretores venderem automaticamente suas ações quando atingem
um valor previamente especificado.

O nome da operação vem do inglês, onde “stop” pode ser traduzido como “parar” e
“gain” pode ser traduzido como “ganho”.

Em outras palavras: esta técnica permite que você “pare de ganhar”. A princípio,
essa estratégia pode parecer estranha para quem não tem experiência no mercado.

O objetivo é evitar perder o que você ganhou. Uma vez que as flutuações dos preços
das ações são incertas, o objetivo dos retornos de stop gain é precisamente garantir
retornos.

Outra vantagem diz respeito à praticidade. Apesar de envolver possibilidades de


lucro, operar day trade ou swing trade exige muita atenção e tempo disponível de
observação de mercado.

Portanto, o uso de stop gain é recomendável para quem não pode ficar horas
acompanhando os movimentos da bolsa.

THE CAPITAL ADVISOR 900


STOP LOSS
Uma ordem stop-loss é uma ordem colocada para comprar ou vender um ativo
quando este atinge um determinado preço.

As ordens stop-loss são projetadas para limitar a perda de um investidor em uma


posição em um ativo e são diferentes das ordens stop-limit.

Quando uma ação cai abaixo do preço de parada, a ordem torna-se uma ordem de
mercado e é executada no próximo preço disponível.

Por exemplo, um negociante pode comprar uma ação e colocar uma ordem stop-
loss 10% abaixo do preço de compra. Se o estoque cair, a ordem de stop-loss seria
ativada e o estoque seria vendido como uma ordem de mercado.

Embora a maioria dos investidores associe uma ordem stop-loss com uma posição
longa, ela também pode proteger uma posição curta, caso em que o ativo é comprado
se for negociado acima de um preço definido.

STRADDLE
Um straddle é uma estratégia de opções neutras que envolve a compra simultânea
de uma opção de venda e uma opção de compra para o título-objeto com o mesmo
preço de exercício e a mesma data de vencimento.

Um negociante lucrará com um long straddle quando o preço do título aumentar


ou diminuir em relação ao preço de exercício em um valor superior ao custo total
do prêmio pago.

Um straddle implica qual pode ser a volatilidade esperada e a faixa de negociação


de um título na data de vencimento.

O potencial de lucro é virtualmente ilimitado, contanto que o preço do título


subjacente mude de forma acentuada.

STVM – SOLICITAÇÃO DE
TRANSFERÊNCIA DE VALORES
MOBILIÁRIOS
Um investidor, por exemplo, que tenha ativos na bolsa de valores, por lei, pode
passar a custódia do(s) ativos(s) para qualquer outra corretora.

THE CAPITAL ADVISOR 901


Funciona como uma espécie de portabilidade, já bem conhecida para planos de
celular e fundos de previdência.

Para conseguir a portabilidade dos ativos, é necessário o preenchimento de uma


carta denominada STVM – Solicitação de transferência de valores mobiliários.
Esta carta contém uma lista completa dos investimentos que você está prestes a
transferir.

Esse é um recurso importante, pois permite que o cliente escolha a empresa


financeira que oferece o melhor retorno e melhor adequação ao seu perfil de
investidor.

Os investidores podem ter contas em instituições financeiras diferentes, assim como


a maioria das pessoas têm contas em bancos diferentes.

É importante ressaltar que todos os fundos de uma conta pertencem a investidores


e não a instituições financeiras, neste caso, as instituições financeiras atuam apenas
como intermediárias na custódia e registro dos ativos.

Porém, todos os investimentos estão associados à corretora, e para transferi-los


deve ser realizado o STVM.

O agente da corretora de origem recebe a carta e transfere os bens. Portanto, você


precisa verificar com o agente da casa o tipo de cartas que serão aceitas e a forma
correta de entrega.

A corretora de destino recebe esse pedido e “aceita” a transferência pelo lado deles
se todos os documentos forem enviados de forma correta.

SUBEMPREGO
O subemprego é uma medida do emprego e da utilização da mão-de-obra na
economia que avalia quão bem a força de trabalho está sendo utilizada em termos
de habilidades, experiência e disponibilidade para trabalhar.

As pessoas classificadas como subempregadas incluem os trabalhadores altamente


qualificados, mas que trabalham em empregos de baixa qualificação ou baixa
remuneração, e os trabalhadores de meio período que preferem trabalhar em
período integral.

Isso é diferente do desemprego porque a pessoa está trabalhando, mas não em sua
capacidade total.

THE CAPITAL ADVISOR 902


SUBPRIME
Subprime é uma classificação de crédito abaixo da média de tomadores de
empréstimos com histórico de crédito manchado ou limitado e que estão sujeitos a
taxas de juros mais altas do que a média.

O termo foi criado nos EUA no início dos anos 2000, como uma forma de empréstimo
de segunda linha para o setor imobiliário que possuía taxas mais altas e alienava
a residência do tomador.

Os credores usaram um sistema de pontuação de crédito para determinar para


quais empréstimos um tomador pode se qualificar.

Os empréstimos subprime acarretam mais risco de crédito e, como tal, também


acarretam taxas de juros mais altas.

O subprime representa cerca de um quarto do mercado imobiliário doméstico,


mas os produtos subprime também podem incluir empréstimos não hipotecários
e crédito.

SUBSCRIÇÃO
Se você investir em renda variável, é provável que, em algum momento, encontre
o termo “direitos de subscrição”. Esta pode ser uma oportunidade interessante para
aumentar os rendimentos. É por isso que é de extrema importância entender isso.

O direito de subscrição é um termo conhecido no mercado. Na prática, permite


que os investidores mantenham a mesma porcentagem da empresa no momento da
emissão de novas ações.

Quando uma empresa decide vender mais ações na Bolsa de Valores, ela vai gerar
direitos de subscrição, porque de acordo com a lei, ela deve primeiro dar o direito das
novas ações aos seus investidores já existentes.

Os direitos de subscrição são um dos vários termos da vida diária dos investidores
em bolsas de valores. Entender esses conceitos é essencial para descobrir
oportunidades, dominar esse mercado e obter bons retornos.

SUBSIDIÁRIA
No mundo corporativo, uma subsidiária é uma empresa pertencente a outra
empresa, que normalmente é chamada de empresa-mãe ou holding.

THE CAPITAL ADVISOR 903


A controladora detém o controle acionário da subsidiária, o que significa que possui
ou controla mais da metade de suas ações.

Nos casos em que uma subsidiária é 100% controlada por outra empresa, a
subsidiária é referida como subsidiária integral. As subsidiárias tornam-se muito
importantes ao discutir uma hipoteca de triângulo reverso.

SUBSÍDIO HABITACIONAL
Conquistar a casa própria parece um sonho difícil ou mesmo impossível de realizar.
No entanto, existem alguns programas e benefícios que podem facilitar essa
aspiração, como o subsídio habitacional.

Esse benefício permite que as famílias brasileiras, principalmente as de baixa


renda, tenham casa própria e melhor qualidade de vida. Ao todo, existem muitos
tipos de programas habitacionais subsidiados, mas as regras e os valores podem ser
diferentes.

O subsídio habitacional é o valor que o governo federal concede às famílias de baixa


renda para a compra de casas ou apartamentos.

Esse benefício é como um desconto, apenas na compra de um imóvel. Esse valor


reduz os custos de financiamento e barateia o parcelamento.

Na prática, os subsídios são usados como


​​ descontos nas parcelas de financiamento.
Em outras palavras, reduz o valor que o comprador paga em última instância.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
A substituição tributária é uma forma de tributação utilizada pelo governo brasileiro.
Torna os contribuintes responsáveis ​​pelo pagamento de impostos devidos por seus
clientes. Os substitutos serão recolhidos pelos contribuintes e depois repassados ​​ao
poder público.

Este programa é utilizado principalmente para cobrança de ICMS, mas também está
previsto na regulamentação do IPI. A incidência da substituição tributária depende
do produto.

A substituição tributária é utilizada para facilitar a fiscalização de tributos em


“plurifásicos”, ou seja, tributos que são recolhidos múltiplas vezes na cadeia de
circulação de um determinado produto ou serviço.

THE CAPITAL ADVISOR 904


No sistema de substituição tributária, os impostos plurifásicos agora são cobrados
de uma só vez, como se os impostos fossem de uma única etapa, ou seja, monofásico.

SUCESSÃO PATRIMONIAL
Sucessão é a passagem ordenada de poder, ativos ou outra propriedade de uma
entidade para outra. Os documentos de regras legais regem a sucessão no que diz
respeito aos bens das propriedades após a morte de uma pessoa.

As estruturas corporativas e governamentais também costumam criar regras de


sucessão para garantir a transferência ordenada de poder sob uma variedade de
circunstâncias.

A sucessão ocorre quando as circunstâncias exigem que uma entidade passe poder,
ativos ou propriedade para alguma outra parte. Os gatilhos típicos para a sucessão
incluem aposentadoria, morte, obsolescência ou incapacitação.

Em circunstâncias ideais, todas as partes envolvidas na sucessão prepararam e


documentaram um plano para que o processo ocorresse sem problemas, permitindo
que qualquer sucessor cumprisse quaisquer novas funções de forma totalmente
compatível com todas as outras entidades em vigor.

SUGESTIONABILIDADE
A Sugestionabilidade (Suggestibility, conforme o termo original em Inglês) é o nome
de um fenômeno psicológico, geralmente relacionado a vieses cognitivos.

De acordo com a definição, a sugestionabilidade se refere à tendência psicológica


de todos de pensar e agir de acordo com seus próprios interesses com base nas
sugestões dos outros.

Pelo contrário, com base nas informações falsas, mas extremamente razoáveis, que
eles nos fornecem, tendemos a pensar e agir de acordo com seus pensamentos e
ações.

De repente, a pessoa passou a apresentar sintomas relacionados a uma determinada


patologia e passou a acreditar que estava doente, mas isso não foi confirmado na
realização do exame.

A sugestionabilidade é uma qualidade psicológica que permite que alguém seja


orientado a seguir ordens ou obter uma experiência subjetiva por meio de instruções
de algum direcionamento alheio.

THE CAPITAL ADVISOR 905


A pessoa que é sugestionável a insinuações e não mastiga informações e considera
o que é fornecido como garantido.

De modo geral, são pessoas que não têm autoconfiança para questionar se algo é
bom ou ruim e se faz sentido. E acabam confiando no que ouvem, mais do que na
própria capacidade de discernimento.

SUITABILITY
Na maior parte do mundo, os profissionais da área financeira têm o dever de tomar
medidas que garantam que o investimento seja adequado para o cliente.

Qualquer empresa financeira ou indivíduo que negocie com um investidor deve


responder à pergunta: “Este investimento é apropriado para meu cliente?”

A empresa, ou pessoa associada, deve ter uma base legalmente razoável, ou alto grau
de confiança, de que a segurança que está oferecendo ao investidor está em linha
com os objetivos desse investidor, como tolerância ao risco, conforme declarado
em seu perfil de investimento.

Tanto os consultores financeiros quanto os corretores-negociantes devem cumprir


uma obrigação de adequação, o que significa fazer recomendações consistentes com
os melhores interesses do cliente subjacente.

Independentemente do tipo de investidor, os requisitos de adequação cobrem


custos de transação anormalmente altos e giro excessivo da carteira, denominado
churning, para gerar taxas de comissão.

SUNK COST
Um Sunk Cost refere-se a dinheiro que já foi gasto e que não pode ser recuperado.
Nos negócios, o axioma de que é preciso “gastar dinheiro para ganhar dinheiro” se
reflete no fenômeno do custo irrecuperável.

Um Sunk Cost difere dos custos futuros que uma empresa pode enfrentar, como
decisões sobre custos de compra de estoque ou preços de produtos.

Eles ​​são excluídos das futuras decisões de negócios porque o custo permanecerá o
mesmo, independentemente do resultado de uma decisão.

Os Sunk Cost ​​são aqueles que já foram incorridos e que são irrecuperáveis.

No mundo dos negócios, os custos irrecuperáveis ​​normalmente não são levados em

THE CAPITAL ADVISOR 906


consideração ao se tomar decisões futuras, pois são considerados irrelevantes para
as preocupações orçamentárias atuais e futuras.

Os sunk cost contrastam


​​ com os custos relevantes, que são custos futuros que
ainda não foram incorridos.

SUPERÁVIT COMERCIAL
Um superávit comercial é uma medida econômica de uma balança comercial
positiva, em que as exportações de um país excedem suas importações.

Balança comercial é igual ao valor total das exportações menos o valor total das
importações de um país em um determinado período.

A balança comercial é o maior componente da balança de pagamentos de um país. Às


vezes, a balança comercial entre os bens de um país e a balança comercial entre seus
serviços são diferenciadas como duas figuras separadas.

A balança comercial também é conhecida como balança comercial internacional, ou


exportações líquidas.

Um superávit comercial ocorre quando o resultado do cálculo acima é positivo. Ele


representa uma entrada líquida de moeda doméstica de mercados estrangeiros.

É o oposto de um déficit comercial, que representa uma saída líquida, e ocorre


quando o resultado do cálculo acima é negativo.

SUPERÁVIT NOMINAL
Quando a quantidade de recursos for maior do que o esperado, haverá superávit. Na
economia, ocorre superávit quando a receita é maior que a despesa, o que mostra
que o resultado é positivo.

Nas contas públicas, quando a receita do governo ultrapassar o gasto, haverá


superávit. Ao desconsiderar as despesas com juros e o superávit nominal, pode ser
considerado como superávit primário.

Na balança comercial de um país, se as exportações excedem as importações dentro


de um determinado período de tempo, haverá um superávit comercial. Nesse caso,
mais produtos são vendidos no exterior do que comprados.

Para que uma empresa tenha superávit, é necessário que o orçamento gere mais
receitas do que despesas com suas atividades.

THE CAPITAL ADVISOR 907


Quando há perda ou resultado negativo, superávit é sinônimo de superávit ou ganho,
o oposto de déficit. Em um país podem existir três tipos de superávits: primário,
nominal e o comercial.

SUPERÁVIT PRIMÁRIO
Quando a quantidade de recursos for maior do que o esperado, haverá superávit. Na
economia, ocorre superávit quando a receita é maior que a despesa, o que mostra
que o resultado é positivo.

Nas contas públicas, quando a receita do governo ultrapassar o gasto, haverá


superávit. Ao desconsiderar as despesas com juros e o superávit nominal, pode ser
considerado como superávit primário.

Na balança comercial de um país, se as exportações excedem as importações dentro


de um determinado período de tempo, haverá um superávit comercial. Nesse caso,
mais produtos são vendidos no exterior do que comprados.

Para que uma empresa tenha superávit, é necessário que o orçamento gere mais
receitas do que despesas com suas atividades.

Quando há perda ou resultado negativo, superávit é sinônimo de superávit ou ganho,


o oposto de déficit. Em um país podem existir três tipos de superávits: primário,
nominal e o comercial.

SUPORTE
Suporte, ou um nível de Suporte, refere-se ao nível de preço que um ativo não cai
abaixo por um período de tempo.

O nível de suporte de um ativo é criado por compradores que entram no mercado


sempre que o ativo cai para um preço mais baixo.

Na análise técnica, o nível de suporte simples pode ser mapeado traçando uma linha
ao longo dos pontos mais baixos para o período de tempo considerado.

A linha de suporte pode ser plana ou inclinada para cima ou para baixo com a
tendência geral dos preços. Outros indicadores técnicos e técnicas de gráficos
podem ser usados ​​para identificar versões mais avançadas de suporte.

Aplicar linhas de tendência ou incorporar médias móveis fornece uma visão mais
dinâmica do suporte.

THE CAPITAL ADVISOR 908


Se o nível de suporte é o preço que uma ação não desce abaixo, o nível de resistência
é um ponto de preço no qual uma ação tem problemas para crescer.

Pense no nível de suporte como o piso e no nível de resistência como o teto.

SUPPLY CHAIN
Um supply chain é uma rede entre uma empresa e seus fornecedores para produzir
e distribuir um produto específico ao comprador final. Essa rede inclui diferentes
atividades, pessoas, entidades, informações e recursos.

O supply chain também representa as etapas necessárias para levar o produto ou


serviço de seu estado original ao cliente.

As empresas desenvolvem os supply chains para que possam reduzir seus custos e
permanecer competitivas no cenário de negócios.

O gerenciamento do supply chain é um processo crucial porque uma cadeia de


suprimentos otimizada resulta em custos mais baixos e um ciclo de produção mais
rápido.

A evolução e o aumento da eficiência dos supply chains têm desempenhado um papel


significativo no controle da inflação.

À medida que a eficiência na movimentação dos produtos de A para B aumenta, os


custos ao fazê-lo diminuem, o que reduz o custo final para o consumidor.

Embora a deflação seja frequentemente considerada negativa, as eficiências da


cadeia de suprimentos são um dos poucos exemplos em que a deflação é uma coisa
boa.

Conforme a globalização continua, as eficiências da cadeia de suprimentos se tornam


mais otimizadas, o que mantém a pressão sobre os preços dos insumos.

Um processo eficiente de gerenciamento do supply chain requer fornecedores


confiáveis. Isso significa que eles produzem um produto de qualidade que atende às
necessidades do fabricante e o produto é entregue no prazo.

SUPPLY SIDE
A teoria do supply side é um conceito econômico pelo qual o aumento da oferta de
bens leva ao crescimento econômico.

THE CAPITAL ADVISOR 909


Também definido como política fiscal do lado da oferta, o conceito tem sido aplicado
por vários presidentes dos EUA na tentativa de estimular a economia.

De forma abrangente, as abordagens do lado da oferta visam variáveis que


​​ reforçam
a capacidade de uma economia de fornecer mais bens e serviços.

A curva de Laffer ajudou a formular o conceito da teoria do supply side. A curva,


desenhada pelo economista Arthur Laffer na década de 1970, argumenta que há
uma relação direta entre as receitas fiscais e os gastos federais, principalmente que
eles substituem em uma base de um para um.

A teoria argumenta que uma perda na receita tributária é compensada por um


aumento no crescimento, portanto, os cortes de impostos são a melhor opção de
política fiscal.

SUSEP
A superintendência do seguro privado (SUSEP) é um órgão governamental
responsável pela autorização, controle e inspeção do mercado de seguro no Brasil.

A função principal da SUSEP é regulamentar o setor de seguros no país, ou seja, criar


e mudar as regras de funcionamento do estabelecimento de todos os envolvidos na
oferta e comercialização de seguros no Brasil.

Ademais também é um papel desta organização para a vigilância desse mercado,


garantindo que as empresas cumpram os padrões estabelecidos e que a cotação de
seguro, o apoio durante a vigência da apólice e pagamento no caso de um pedido de
sinistro ser feito de acordo com a lei.

A SUSEP está ligada ao Ministério das Finanças e foi criada pelo Decreto-Lei n °
73 de 21 de novembro de 1966.

Ela atua sobre a prevenção e controle da fraude do mercado de seguros, bem como
punição em caso de desvio comportamental.

Outro ponto fundamental no desempenho da SUSEP é a capacidade da seguradora


de cumprir todos os seus compromissos.

Deve garantir que todas as seguradoras, mesmo que haja uma ocorrência de alto
volume dos sinistros, possam honrar com os valores envolvidos na compensação.

É necessário que as seguradoras mantenham o fundo de reserva para arcar com


essas despesas, das situações e desastres inesperados.

THE CAPITAL ADVISOR 910


Saber que a seguradora ou sociedade está empenhada em fazer o trabalho de seguro
dentro dos padrões da SUSEP é a garantia de um processo mais calmo.

SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL
A Sustentabilidade Empresarial é um conjunto de ações que a empresa toma,
indicando respeitar o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da sociedade.

Portanto, uma empresa que é considerada sustentável ecologicamente e socialmente,


deve adotar atitudes éticas, práticas, que seu crescimento econômico não ataca o
meio ambiente e também colabora para o desenvolvimento da sociedade.

Além de ter uma grande importância social e ambiental, a Sustentabilidade


Empresarial ajuda a empresa positivamente na visão do seu público consumidor.
Estas são ações em que todos os envolvidos saem ganhando.

Se destacar dentro de seu mercado pode ser um dos principais indicadores do


sucesso de uma marca ou empresa.

E a Sustentabilidade Empresarial desempenha um papel muito importante na busca


por esse reconhecimento.

A Sustentabilidade Empresarial está muito ligada ao desenvolvimento de empresas


e indústrias.

Este desenvolvimento vem do aumento do crescimento na economia do mundo e


isso requer medidas que protejam os aspectos sociais, ambientais e econômicos.

SWAP
Um swap é um contrato derivativo por meio do qual duas partes trocam os fluxos de
caixa ou passivos de dois instrumentos financeiros diferentes.

A maioria dos swaps envolve fluxos de caixa com base em um valor principal
nocional, como um empréstimo ou título, embora o instrumento possa ser quase
qualquer coisa.

Normalmente, o diretor não muda de mãos. Cada fluxo de caixa compreende uma
perna do swap. Um fluxo de caixa é geralmente fixo, enquanto o outro é variável e
baseado em uma taxa de juros de referência, taxa de câmbio flutuante ou índice
de preços.

O tipo mais comum de swap é um swap de taxa de juros. Os swaps não são negociados
em bolsas e os investidores de varejo geralmente não se envolvem em swaps.

THE CAPITAL ADVISOR 911


Em vez disso, os swaps são contratos de balcão (OTC) principalmente entre
empresas ou instituições financeiras que são customizados para as necessidades
de ambas as partes.

SWAP REVERSO
Você sabia que quando o câmbio flutua repentinamente e a inflação sobe, o Banco
Central (BC) tem instrumentos de intervenção? Uma dessas ferramentas é o swap
cambial.

O termo vem do verbo inglês “to swap”, ou seja, “to swap”. Isso se refere ao fato de
que, em uma troca, as duas partes trocam seus retornos.

Após um longo período de leilões de swap cambial para impulsionar a cotação do


dólar norte-americano e aumentar a competitividade do mercado brasileiro, o banco
central passou a usar swaps cambiais reversos para evitar uma desvalorização
acentuada do dólar norte-americano.

Este conceito pode parecer complicado à primeira vista, mas um swap nada mais
é do que um contrato financeiro cujo valor depende de outro ativo, denominado
derivativo.

A troca não envolve fluxo de capital, mas sim a troca de rentabilidades no final do
período do contrato. Geralmente é vinculado ao mercado futuro, pois a compra é
feita sem notas físicas.

O banco central fornece aos acionistas pagamentos flutuantes em dólares


americanos, e os investidores concordam em pagar o diferencial da taxa de juros
durante o período de validade do ativo.

A troca desempenhou um papel de garantia, eliminando a necessidade de uso de


dinheiro para comprar dólares americanos, aliviando a pressão cambial.

O swap cambial reverso, por sua vez, é usado quando há a necessidade de controlar
quedas bruscas da moeda norte-americana, o que pode ser prejudicial, por exemplo,
para as exportações.

SWING TRADE
Swing Trading é um estilo de negociação que tenta capturar ganhos de curto a médio
prazo em uma ação (ou qualquer instrumento financeiro) por um período de alguns
dias a várias semanas.

THE CAPITAL ADVISOR 912


Os traders de swing usam principalmente a análise técnica para procurar
oportunidades de negociação. Esses traders podem utilizar a análise fundamentalista,
além de analisar as tendências e padrões de preços.

A negociação de swing envolve negociações que duram de alguns dias até vários
meses, a fim de lucrar com um movimento de preço antecipado.

A negociação de oscilação expõe o trader ao risco durante a noite e no fim de


semana, em que o preço pode sofrer um gap e abrir a sessão seguinte a um preço
substancialmente diferente.

Os traders de swing podem realizar lucros utilizando uma relação risco / recompensa
estabelecida com base em um stop loss e meta de lucro, ou podem realizar lucros ou
perdas com base em um indicador técnico ou movimentos de ação de preço.

T
TABELA FIPE
É uma tabela de preços médios de veículos estabelecida pela Fundação Instituto
de Pesquisas Econômicas (FIPE) em 1973 e atualizada mensalmente. Serve como
parâmetro de negociação e avaliação do veículo.

O FIPE é uma tabela que representa o valor médio dos veículos no mercado nacional,
ou seja, o preço médio de um veículo automotor para facilitar a negociação e
avaliação.

Além disso, o FIPE é um parâmetro de mercado que apresenta o valor médio dos
carros com base na marca, ano e modelo do carro, que está relacionado apenas a
esses três fatores.

A tabela FIPE não considera algumas coisas na hora de precificar, como a


quilometragem, condição do veículo, cor, opções de fábrica, acessórios instalados,
região e quaisquer outros fatores que podem afetar o valor do carro.

TABELA PRICE
O sistema de reembolso é uma forma de uma pessoa saldar dívidas obtendo
empréstimos de instituições financeiras todos os meses.

THE CAPITAL ADVISOR 913


Ao comprar um imóvel para financiamento, seja para residência ou investimento,
o comprador tem duas opções para quitar a dívida: uma trabalha de acordo com
a tabela Price, a outra de acordo com a Tabela SAC (sistema de amortização fixa).

Porém, os compradores de mercadorias nem sempre sabem o que são e o que


escolher para avaliar, principalmente quando se trata de listas de preços, não é tão
popular quanto a SAC.

É muito importante entender como funcionam porque são tabelas muito diferentes
e podem até afetar o preço final de compra.

A lista de preços também é chamada de sistema de amortização francês, inventado


em 1711 pelo matemático Richard Price.

Foi originalmente usado para calcular pensões e pensões. Com o tempo, o mercado
financeiro passou a oferecer diferentes tipos de empréstimos com Tabela Price.

TABELA PROGRESSIVA DA PRESIDÊNCIA


Com a reforma da previdência, é necessário entender as possibilidades e focar na
tomada de decisões para que os investidores possam fazer a melhor escolha.

Existem dois sistemas tributários para planos de previdência: progressivo e


regressivo. Eles têm características e indicações diferentes.

Entenda o que é um sistema progressivo e como funciona a tributação dos planos de


previdência privada progressivos.

O sistema progressivo é um modelo compensável. Todos os impostos de renda retidos


na fonte devem ter um retorno de ajuste de imposto de renda anual do investidor.

Portanto, este extrato deve ser compensado, e é exatamente este o reembolso


calculado com base em cada caso.

Então calcula-se imposto pago no sistema progressivo, além de arrecadar a renda


do investidor e as deduções legais (como despesas médicas) que não outros fundos,
também calcula o valor da receita recebida pelo produto para calcular a compensação
do imposto de renda.

THE CAPITAL ADVISOR 914


TABELA REGRESSIVA DE IMPOSTO DE
RENDA
Não há como evitar o imposto de renda (IR). Todos aqueles que têm investimentos
financeiros ou ganham mais, devem reportar suas contas ao leão (Imposto de
Renda) todos os anos. No entanto, compreender o significado da tabela de declaração
de imposto de renda pode ajudá-lo a economizar dinheiro.

De um modo geral, os investimentos brasileiros em renda fixa seguem uma regra


prática: quanto mais longo o investimento dos fundos, menor é o alívio do imposto
de renda (IR).

Os investimentos de renda fixa sofrem incidência de dois impostos: o IOF (Imposto


sobre Operações Financeiras) e o IR (Imposto de Renda).

Ambos os impostos usam como base de cálculo apenas os rendimentos, ou seja, só o


montante pago de juros pela aplicação. Por isso, mesmo se forem cobradas as mais
altas porcentagens previstas, você tem de volta o valor investido inicialmente.

Tanto o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) como o IR (Imposto de Renda)


seguem suas próprias tabelas regressivas do imposto de renda. Isso quer dizer
que quanto maior o intervalo de tempo pelo qual o dinheiro ficar aplicado, menor a
parcela retida.

Esta dedução é sempre feita no momento do resgate ou transferência e tem como


base apenas o lucro gerado pelo investimento.

A tabela regressiva do imposto de renda é um método descoberto pelo governo


federal para incentivar os investidores brasileiros a continuar investindo pelo
maior tempo possível e promover o crédito de longo prazo.

TABELA SAC
A tabela do SAC é um sistema de amortização, que atua continuamente durante
todo o processo de transação, ou seja, o valor da amortização permanece inalterado
durante todo o processo de parcelamento mensal do financiamento, e o valor dos
juros mensais varia até o final da dívida.

Como o nome sugere, a tabela SAC visa reduzir a dívida em um valor constante. Em
outras palavras, a amortização é constante e fixa.

THE CAPITAL ADVISOR 915


No entanto, isso não significa que o devedor pagará o mesmo valor em prestações,
pois os juros ainda devem ser incluídos. Nesse caso, será diferente com o tempo.

Nos primeiros meses é maior essa participação de juros, e essa presença diminuirá
com o tempo.

TÁBUA ATUARIAL
Tábuas atuariais, também chamadas de tábuas de vida ou mortalidade, são um
conjunto de fatores utilizados pelo governo para calcular a expectativa de vida de
um determinado grupo em um determinado local, afetando diretamente a taxa de
juros que determina o benefício no contexto da previdência social, previdência
privada ou planos de vida.

As pessoas estão vivendo cada vez mais, é o que revelou o último censo do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com dados da entidade, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou


para 76,6 anos em 2020. Desde 1940, são quase 31 anos a mais do que se espera que
a população viva.

O nome tábua atuarial se origina das ciências atuariais, que lida com análise de
riscos e expectativas financeiras e econômicas.

Dessa forma, a tábua atuarial é uma tábua em que se soma a idade média do grupo
aos fatores sociais como ocupação, saúde básica, fundos de pensão, registro civil e
análises demográficas gerais obtidas em censo que visa a formulação de políticas
públicas.

TÁBUA BIOMÉTRICA
Isso pode parecer estranho, mas a Tábua Biométrica também pode ser chamada de
tábua atuarial.

É muito importante entender essa ferramenta na hora de assinar planos de


previdência privada, planos de saúde, seguros de vida e até mesmo no cálculo da
previdência social.

Afinal, a tábua atuarial afeta diretamente o valor dos benefícios recebidos. Em suma,
contém uma tabela que prevê a expectativa de vida de um determinado grupo social.

As tábuas atuariais são utilizadas para estimar a expectativa de vida de um grupo,


a fim de calcular o valor dos benefícios relacionados a serviços como previdência
social, previdência privada e seguro de vida.

THE CAPITAL ADVISOR 916


Essa ferramenta também é chamada de tábua de vida, tábua de mortalidade e tábua
biométrica. Normalmente a ferramenta se baseia na análise demográfica de uma
série de fatores, como sexo, idade, acesso a saneamento básico e oportunidades de
carreira.

O estudo do conceito de vida humana não é novo. Alguns estudos sobre essa evolução
vêm sendo realizados há muito tempo, até mesmo como forma de avaliar a melhoria
dos indicadores.

A partir do momento em que você inicia um plano de renda vitalícia não é possível
atualizar a tábua. Ou seja, o benefício é calculado de acordo com a tábua vigente no
momento da contratação do plano.

Na prática, as tábuas atuariais afetam diretamente a taxa de juros dos interesses


do segurado e os preços cobrados pelas instituições financeiras pelos serviços.

A tábua atuarial ganhou esse nome por se basear na ciência atuarial, que utiliza
tecnologia para analisar riscos e expectativas financeiras e econômicas.

A incerteza sobre o valor das prestações decorre dos riscos financeiros, como a
previdência social e das características laborais de cada um dos segurados.

O nome “Biométrico” também representa bem o seu propósito. “Bio” é um radical que
significa vida, e “métrica” é
​​ usada para medir. Portanto, em termos de etimologia,
temos algo próximo a “média de vida”, que é o objetivo desta tabela estatística.

TAG ALONG
Os direitos de tag along, também chamados de “direitos de venda conjunta”, são
obrigações contratuais usadas para proteger um acionista minoritário, geralmente
em um negócio de capital de risco.

Se um acionista majoritário vender sua participação, isso dará ao acionista


minoritário o direito de ingressar na transação e vender sua participação minoritária
na empresa.

O tag along efetivamente obriga o acionista majoritário a incluir as participações do


acionista minoritário nas negociações para que o direito de tag along seja exercido.

Eles garantem maior liquidez aos acionistas minoritários. Os investidores


minoritários têm direito ao mesmo preço e condições que o investidor majoritário
no momento da venda das ações.

THE CAPITAL ADVISOR 917


Essa prática faz parte da Lei das Empresas de Sociedade Anônima, Lei das S.A. O tag
along foi criado para proteger os pequenos investidores caso aconteçam mudanças
no controle da organização.

Porém, nem todas as empresas disponibilizam esse mecanismo de proteção.


Segundo a Lei do tag along, o direito é obrigatório somente aos investidores com
ações ordinárias (ON).

TAKE OVER
Um take over ocorre quando uma empresa faz uma oferta bem-sucedida para
assumir o controle ou adquirir outra. As aquisições podem ser feitas através da
compra de uma participação majoritária na empresa-alvo.

Os take overs também são comumente feitos por meio do processo de fusão e
aquisição. Em uma aquisição, a empresa que faz a oferta é o adquirente e a empresa
sobre a qual deseja assumir o controle é chamada de alvo.

Os take overs são normalmente iniciados por uma empresa maior que busca adquirir
uma menor. Eles podem ser voluntários, o que significa que são o resultado de uma
decisão mútua entre as duas empresas.

Em outros casos, podem ser indesejáveis, caso em que o adquirente vai atrás do alvo
sem seu conhecimento ou, algumas vezes, sem seu consentimento total.

Em finanças corporativas, pode haver uma variedade de maneiras de estruturar


uma aquisição.

Um adquirente pode optar por assumir o controle das ações em circulação da


empresa, comprar a empresa inteira imediatamente, fundir uma empresa adquirida
para criar novas sinergias ou adquirir a empresa como uma subsidiária.

TAPE READING
Tape Reading é uma técnica antiga que os day traders usavam para analisar o
preço e o volume de uma determinada ação.

Aproximadamente de 1860 até 1960, os preços das ações foram transmitidos por
linhas telegráficas em fitas de cotação que incluíam um símbolo de cotação, preço
e volume.

Essas tecnologias foram eliminadas na década de 1960 com o surgimento de


computadores pessoais e redes de comunicação eletrônica.

THE CAPITAL ADVISOR 918


O símbolo, preço e volume de uma ação eram enviados por linhas telegráficas por
meio de fita adesiva.

Embora o tape reading tenha sido descontinuado na década de 1960, estratégias


semelhantes são usadas por comerciantes eletrônicos, e muitos dos termos
originários da época ainda são amplamente usados.

Thomas Edison desenvolveu o primeiro ticker prático da bolsa em 1871, que ajudou o
mercado a se tornar mais eficiente.

Essas máquinas logo foram instaladas em todas as principais corretoras como o


principal meio de disseminação de preço e volume.

TARGET PRICE
Target Price é a projeção de um analista do preço futuro de um título. As metas de
preço podem referir-se a todos os tipos de títulos, desde produtos de investimento
complexos a ações e títulos.

Ao definir o Target Price de uma ação, um analista está tentando determinar quanto
vale a ação e onde estará o preço em 12 ou 18 meses.

Em última análise, as metas de preço dependem da avaliação da empresa que está


emitindo as ações.

Os analistas geralmente publicam suas metas de preço em relatórios de pesquisa


sobre empresas específicas, junto com suas recomendações de compra, venda e
manutenção de ações da empresa.

As metas de preço das ações são frequentemente citadas na mídia de notícias


financeiras.

Para o mesmo título podem ser diferentes por causa dos vários métodos de avaliação
usados ​​por analistas, corretoras e instituições.

Os analistas consideram vários fatores fundamentalistas e técnicos para chegar a


um preço-alvo.

TARIFAS
A tarifa é uma contraprestação pecuniária, significa que o dinheiro deve ser pago a
uma empresa concessionária que presta serviços públicos.

A tarifa também é uma das nomenclaturas possíveis para um determinado serviço

THE CAPITAL ADVISOR 919


prestado. As empresas privadas usam as tarifas como forma de cobrança de seus
serviços.

Ou seja, o cliente escolhe o serviço que deseja contratar e, após concordar com as
regras do contrato, inicia-se o vínculo entre o prestador do serviço e o cliente.

Alguns exemplos de tarifas fáceis de encontrar no dia a dia são o custo do uso
de linhas telefônicas, o valor das passagens de transporte público e os serviços
prestados por instituições bancárias, como emissão de cheques, transferências, etc.

TARIFA BANCÁRIA
O termo tarifa bancária refere-se a quaisquer encargos impostos por instituições
financeiras a seus clientes pessoais e empresariais para configuração de contas,
manutenção de conta e pequenos serviços de transação. Essas taxas podem ser
cobradas em uma base única ou contínua.

Exemplos de taxas bancárias variam de taxas de manutenção de conta, saques e


transferência, taxas de caixa eletrônico, taxas de fundos não suficientes, taxas de
pagamento atrasadas e outros.

TARIFA EXTERNA COMUM


A tarifa externa comum (TEC) é uma taxa de comércio padrão de um conjunto de
nações, como a que existe e está em vigor no bloco econômico do Mercosul.

A TEC é utilizada no Mercosul, ou seja, numa união aduaneira, em um território de


livre comércio com uma taxa padrão, além de outras medidas que fazem parte de
uma política comercial entre os países.

Normalmente essas medidas são aplicadas a um grupo de nações que formam uma
união aduaneira, nela há a livre circulação de mercadorias e uma tarifa aduaneira
padrão a todas as nações, válida para importações vindas de fora do bloco
econômico.

As nações que utilizam a TEC geralmente têm como finalidade aumentar a sua
economia e estreitar relações políticas e culturais.

A Tarifa Externa Comum foi criada em 1995 a partir de um acordo realizado entre os
países de um dos blocos econômicos mais importantes para o mercado financeiro,
o Mercosul.

Já o Mercosul (Mercado Comum do Sul) foi criado em 1991, de acordo com o Tratado

THE CAPITAL ADVISOR 920


de Assunção, por 4 países: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

Neste tratado havia a projeção que até 1994 devesse existir um mercado comum
entre as nações participantes, no qual haveria a livre circulação de bens.

Após aplicado, até que deu certo em algumas partes. Porém, o Mercosul ainda é
considerado uma união aduaneira imperfeita, devido às brechas que dizem respeito
à Tarifa Externa Comum.

TAXA A TERMO
Taxa a termo significa taxa futura, ou seja, uma taxa em que o período de
capitalização é evidenciado em uma data futura, portanto, o início da contagem se
dá em uma data futura.

A taxa futura, ou, taxa forward, significa a taxa em questão que irá vigorar a partir de
um momento futuro, relacionado ao momento presente, onde está sendo analisando
um fluxo de caixa qualquer.

O cálculo da Taxa a Termo é feito a partir da Taxa Spot, e seu ajuste se dá de modo
que a taxa de juros iguale o retorno de investimento de longo prazo com outro de
curto prazo.

Para facilitar a compreensão sobre a taxa a termo, é importante explicarmos o que


significa a taxa spot, e qual a diferença entre as duas.

TAXA BÁSICA DE JUROS


Devemos dizer que a Selic representa a taxa básica de juros, sendo considerado,
pelo Banco Central, o principal instrumento de política monetária para combater
a inflação.

A Selic, ou Taxa Básica de Juros, é responsável por influenciar todas as taxas de


juros do Brasil, como, por exemplo, as taxas de juros dos financiamentos, aplicações
financeiras e empréstimos.

A denominação Selic advém da sigla Sistema Especial de Liquidação e de Custódia,


que diz respeito a uma infraestrutura, administrada pelo Banco Central, do mercado
financeiro.

Os títulos públicos federais são transacionados nesse sistema. Portanto, devemos


dizer que a Selic corresponde a taxa média dos financiamentos apurados no referido
sistema.

THE CAPITAL ADVISOR 921


Dessa forma, a Selic tem a responsabilidade de realizar, liquidar e registrar a
custódia de títulos públicos federais.

É importante ressaltar que o Comitê Monetário do BC (COPOM) define, em


reunião, uma meta para a Selic.

O Banco Central, para que a taxa selic efetiva se alinhe com determinada meta,
definida pelo COPOM, necessita operar no mercado de títulos públicos.

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
A taxa de administração pode ser considerada a mais conhecida pelos investidores
e representa uma maneira de remunerar os gestores, administradores, e demais
instituições pela gestão do portfólio do fundo.

Portanto, essa taxa nada mais é do que o valor pago pelos cotistas aos prestadores
de serviços do fundo.

Os valores da taxa administrativa são divulgados anualmente, contudo, sua cobrança


é feita mensalmente (ao final do mês).

Com relação às taxas de administração, no mercado financeiro, tendo em vista


os produtos que a cobram, especifica-se claramente a sua existência. Existem,
inclusive, algumas estratégias de descontos referentes ao seu valor.

O grande problema a ser apontado é que, independente do resultado apresentado


pelo fundo, sendo ele positivo ou negativo, o investidor terá que arcar com o valor
da taxa administrativa.

Portanto, o pagamento da taxa independe do resultado das aplicações.

Além disso, é importante ressaltar que, no Brasil, todos os fundos têm a


obrigatoriedade de, ao divulgar os resultados, apresentá-los já com o desconto da
taxa administrativa inserida.

Sendo assim, ao analisar o rendimento de determinado fundo, é importante saber


que tal rendimento se deu em termos líquidos de custos.

A taxa administrativa, como consta na instrução CVM 555/2014, refere-se ao valor


pelo qual é remunerado o administrador do fundo.

É importante dizer que essa instrução não estabelece um teto mínimo ou máximo
referente à cobrança da taxa administrativa, ou seja, o percentual cobrado será
estabelecido pelo administrador do fundo.

THE CAPITAL ADVISOR 922


Esse valor estabelecido pelo administrador do fundo precisa, necessariamente, ser
informado por meio de seu regulamento.

Para a redução desse valor, o administrador tem o poder de fazê-lo unilateralmente,


necessitando apenas informar aos cotistas de investimentos e a Comissão de
Valores Mobiliários (CVM).

Contudo, se o administrador pretende aumentar esse valor, tal fato deverá ser
aprovado em assembleia geral.

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO MÁXIMA


Quando o investidor opta por investir em um fundo de investimentos, um dos
custos em que este fundo pode incorrer refere-se à taxa de administração máxima

Essa taxa é muito importante no mundo dos investimentos, contudo, ela não é tão
conhecida, como a taxa administrativa padrão de um fundo e, devemos ressaltar, que
ambas são divergentes.

Tendo em vista que a taxa de administração máxima não é semelhante à taxa de


administração (padrão), devemos fazer, para melhor compreensão, uma breve
análise sobre o que é taxa de administração padrão.

Após uma breve explanação sobre a taxa de administração (padrão), apresentaremos


como funciona, qual a importância e se vale a pena investir em fundo com taxa de
administração máxima.

TAXA DE CÂMBIO
A taxa de câmbio representa o preço de uma moeda estrangeira referente à moeda
nacional (Real), sendo possível comparar a taxa de câmbio do real com qualquer
outra moeda em circulação.

Para melhor compreensão, tomemos o dólar (moeda norte-americana) como


exemplo, e compararemos com o Real (moeda nacional).

A partir daí devemos fazer a seguinte pergunta: são necessários quantos reais para
a compra de um Dólar?

Neste caso, o valor em moeda nacional (Real) necessário para comprar um dólar será
a taxa de câmbio da moeda naquele instante.

Como já dissemos, a taxa de câmbio representa o valor de qualquer moeda estrangeira

THE CAPITAL ADVISOR 923


em termos da moeda nacional, contudo, devemos dizer que a moeda utilizada como
referência mundial é o dólar.

Existem diversos fatores que são responsáveis por alterar a taxa de câmbio, como
por exemplo, a oferta e demanda de moeda, além de outros fatores políticos e
econômicos.

Portanto, as taxas de câmbio são determinadas através desses fatores e por meio do
chamado regime cambial.

Na sequência iremos examinar os tipos de regimes cambiais, tomando como


referência os três tipos seguintes: câmbio flutuante, câmbio fixo e câmbio atrelado.

TAXA DE CAPITALIZAÇÃO
A taxa de capitalização corresponde a uma maneira de analisar o quanto rendeu
o capital investido, tratando-se de investimentos no setor imobiliário. Essa taxa
também é conhecida por cap rate.

Portanto, avalia-se o quanto o retorno devido à locação de um imóvel é compensatório


em detrimento do dinheiro aplicado. Ou seja, avalia-se se os ganhos com aluguel
compensam o investimento inicial.

Dito isto, o conhecimento dessa taxa é muito importante para quem investe no setor
imobiliário.

Esse cálculo é baseado na receita líquida que pode ser gerada pela propriedade, ou
seja, do retorno referente ao investimento no setor imobiliário.

Para uma melhor compreensão referente à taxa de capitalização, explicaremos


como funciona o seu cálculo, além de suas vantagens e limitações.

TAXA DE CARREGAMENTO
Essa taxa refere-se ao valor cobrado pelas instituições financeiras, referente aos
planos de previdência privada, portanto, caracteriza-se pela maneira que as
empresas lucram pela administração do fundo.

Muitas pessoas ainda contratam planos de previdência privada sem ter o


conhecimento de seu funcionamento, e as taxas cobradas pelo investimento.

É importante dizer que a previdência privada refere-se a um investimento de longo


prazo, por isso, se torna muito importante que o investidor entenda o funcionamento
das taxas incidentes sobre seus investimentos.

THE CAPITAL ADVISOR 924


A taxa de carregamento é opcional, ou seja, sua cobrança ou não, além do valor
cobrado, será decidida pela instituição.

Sendo assim, em alguns planos, a taxa pode ser muito alta e acarretar em um custo
elevado para o cliente, tendo um impacto negativo para seu investimento.

Por esse motivo, o valor cobrado pela taxa de carregamento pode variar conforme a
estratégia de captação de clientes adotada pela empresa, assim como acontece com
as taxas administrativas.

Dito isto, cabe ao investidor a responsabilidade de buscar melhores opções para seus
investimentos.

Na sequência, apresentaremos de que forma a taxa de carregamento costuma ser


cobrada, bem como o motivo que faz com que o investidor deva evitar essa taxa.

Por fim, faremos uma breve explicação sobre a diferença da taxa de carregamento e
da taxa administrativa.

TAXA DE CUPOM
Uma taxa de cupom é um pagamento de juros anual, que é emitido pelo dono do
título para quem irá portar os títulos no fim do tempo de vencimento. Com isso
chegando à taxa de juros, que são as taxas que são cobradas sobre o pagamento
pela instituição financeira ao devedor do título.

Em geral, as taxas de cupom são geradas em renda fixa, títulos, hipotecas, entre
outros.

Normalmente o período de vencimento da taxa de cupom é gerado pelo portador no


período inicial de emissão do título.

Com isso, o cálculo da taxa cupom é dado da seguinte maneira:

Taxa de cupom = valor do cupom / valor nominal

Transformando isso em palavras, o cálculo da taxa cupom é dividindo o valor total


dos pagamentos anuais feitos sob um título pelo valor de face do título em seu início.

TAXA DE CUSTÓDIA
Taxa de custódia é a denominação dada às taxas cobradas pelas instituições que
oferecem serviços de custódia sobre diversos tipos de investimentos.

THE CAPITAL ADVISOR 925


Ou seja, é uma tarifa paga pelo investidor a uma instituição responsável por fazer o
registro de seu investimento. O valor pago pelo investidor serve para manter seus
investimentos naquela instituição.

Para evitar qualquer tipo de problema em suas aplicações, o investidor deve pagar a
taxa de custódia para cada instituição.

É muito comum que essa cobrança incida sobre ações e títulos públicos como, por
exemplo, o tesouro direto, contudo, vale ressaltar, que esse valor pode ser cobrado
sobre diversos outros tipos de investimentos.

Sua cobrança pode ser feita no instante da aplicação, no momento do resgate, ou até
mesmo durante o período da aplicação.

Diferentemente de outros tipos de taxa, a taxa de custódia, para ser descontada, não
depende do desempenho do investimento.

Ou seja, existe uma taxa fixa anual que incide sobre os valores que são aplicados
na corretora.

Portanto, independente do investidor ter obtido lucro ou prejuízo com suas


aplicações, ele deverá arcar com o valor dessa taxa.

Vale dizer, também, que nenhuma instituição financeira possui poder sobre a taxa
de custódia.

Tal fato faz com que essas instituições não possam isentar o investidor de efetuar o
pagamento, assim como pode ocorrer com a taxa de administração, por exemplo.

TAXA DE DESCONTO
A taxa de desconto diz respeito à taxa de atratividade mínima para determinados
investimentos. Valendo a ressalva que não representa a mesma coisa que o retorno
do investimento (ROI).

Essa taxa representa um indicador comparativo do retorno de determinado


investimento, seja ele na compra de uma empresa, em títulos, na expansão da
empresa, dentre outros.

Essa taxa é muito utilizada em análises de viabilidade de projetos, referindo-se ao


valor de antecipação da quantia investida, podendo inclusive ser relacionada como
o oposto da taxa de juros.

THE CAPITAL ADVISOR 926


Neste caso, devemos dizer que os juros funcionam como uma remuneração do
capital que foi investido ou emprestado, ou seja, seu pagamento é feito no futuro,
dependendo do que foi acordado.

Em grosso modo, podemos dizer que ao solicitarmos um empréstimo de R $10 mil


junto ao banco, com taxa de juros de 10% ao ano, passado doze meses o empréstimo
estará valendo R $11 mil.

O valor de R $1 mil que foi acrescido ao valor inicial do empréstimo refere-se aos 10%
da taxa de juros, ou seja, o valor que o banco cobrou por conceder o empréstimo.

Já, com relação à taxa de desconto, ela refere-se à maneira de analisar, por meio do
fluxo de caixa, por exemplo, se o valor projetado é viável tendo em vista o presente
cenário.

Para melhor entendermos, é necessário compreender que o dinheiro possui valor no


tempo, ou seja, o valor futuro se torna muito subjetivo, pelo fato de não haver uma
base sólida de comparação.

Para ficar mais claro, imaginemos uma empresa que, após um alto investimento em
propagandas, passa a aderir uma quantia de R $100 mil de fluxo de caixa ao ano.

Após um determinado período, como podemos saber se o projeto foi viável ou não?

Neste caso, se faz necessário aplicar a taxa de desconto trazendo o dinheiro do fluxo
de caixa para o mesmo período de tempo do investimento, ou seja, a atualidade.

Depois de finalizado esse procedimento, passa-se a existir uma possibilidade clara


de comparação.

Podemos dizer que a taxa de desconto reflete o quanto um investimento é arriscado,


sendo, nada mais, que a avaliação do custo de capital projetando a rentabilidade
de um investimento.

Portanto, essa taxa é um auxílio para o investidor, tendo em vista apresentar um


parâmetro sobre a possibilidade de retorno que o ativo na qual está aplicando seu
capital lhe oferece.

TAXA DE DESEMPREGO
A taxa de desemprego diz respeito a um indicador econômico divulgado – por meio
da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) –
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

THE CAPITAL ADVISOR 927


Para a consideração do cálculo consideram-se apenas as pessoas que fazem parte
da população economicamente ativa (PEA), ou seja, pessoas que se enquadram na
faixa etária permitida para trabalhar.

Para a definição de população economicamente ativa temos:

PEA = PO + PD

Onde:

1. PEA: População Economicamente Ativa;


2. PO: população que, durante a semana da pesquisa exercia trabalho
remunerado ou não remunerado, ou que estavam temporariamente afastados
naquela semana, mas possuíam trabalho remunerado;
3. PD: pessoas desempregadas ou desocupadas na semana da pesquisa, mas
que estavam dispostas a iniciar um trabalho naquela semana e buscam por
emprego nos últimos 30 dias.

Essa taxa, divulgada com base na PNAD Contínua, diz respeito à porcentagem de
pessoas que estão desempregadas e estão inseridas na força de trabalho.

As pessoas que participam da força de trabalho são aquelas que possuem idade para
trabalhar, tendo 14 anos ou mais, e que estão inseridos no mercado de trabalho, ou
procurando por trabalho.

Portanto, vale dizer que as pessoas que se enquadram no quadro de idade, mas não
estão procurando trabalho, não entram na estatística.

É importante ressaltar que há muita controvérsia acerca da metodologia usada para


o cálculo da taxa de desemprego, entre os economistas, pelo fato do desemprego real
no Brasil ser subestimado na análise.

O fato de pessoas que desistiram de procurar empregos serem consideradas como


“desalentados” e trabalhadores não remunerados como empregados, pode maquiar
para baixo as variáveis dos índices.

Outro ponto que causa muita polêmica são os beneficiários do Bolsa Família que,
quando vivem exclusivamente do benefício, são enquadrados como pessoas não
economicamente ativas.

Por fim, mais um ponto que gera controvérsia sobre a metodologia usada está ligado
às pessoas que recebem o seguro desemprego serem consideradas “desalentadas” e
não desempregadas, de acordo com o IBGE.

THE CAPITAL ADVISOR 928


TAXA DE ENTRADA
A taxa de entrada refere-se ao percentual que incide sobre a quantia investida no
fundo, no momento da aplicação.

Quando um investidor aplica em um fundo de investimento, ele se depara


com algumas taxas cobradas, como por exemplo, as taxas administrativas e de
performance.

A taxa de entrada também é uma cobrança feita (no momento da aplicação), contudo,
esta não é tão comum a todos os fundos.

A referida taxa também pode ter outras duas denominações como, por exemplo:
taxa de carregamento antecipada, ou taxa de ingresso.

Essa taxa, cobrada no início da aplicação, tem como ressalva justamente o fato de o
investidor ter que arcar com o valor dessa cobrança antes de ter acesso a qualquer
tipo de rendimento.

Muito por conta das ressalvas que surgem por parte dos investidores, tendo em vista
que a taxa de entrada impacta no valor a ser resgatado, grande parte das instituições
não a cobram.

TAXA DE GESTÃO
Essa taxa refere-se à quantia que os gestores podem cobrar dos cotistas com
intuito de remunerar seu serviço. Esse termo é muito conhecido no “mundo dos
investimentos”.

Embora sejam muito parecidas, deve-se tomar cuidado para não confundir a taxa
de gestão com outras taxas como, por exemplo, a taxa de administração e taxa
de performance.

Nesta seção, abordaremos melhor o que significa a taxa de gestão e, para que
não haja mais dúvidas, apresentaremos na sequência o conceito sobre taxa de
administração e taxa de performance.

Voltando para o entendimento sobre a taxa de gestão, devemos dizer que o gestor
de investimento tem a responsabilidade de gerir o capital e os ativos do fundo.

O trabalho do gestor de investimento é extremamente importante, pois a decisão do


que comprar e venda é dele, e, os resultados obtidos pelo fundo, além do rendimento
dos cotistas, dependem dessas decisões.

THE CAPITAL ADVISOR 929


Feita a leitura, devemos concordar que o trabalho dos gestores precisa ser
remunerado e, uma forma bem conhecida dessa remuneração ocorre pela taxa de
performance.

Contudo, devemos ressaltar que existe uma determinante diferença entre a taxa
performance e a taxa de gestão.

TAXA DE JUROS
A maioria das pessoas já ouviu falar sobre a taxa de juros, contudo, apesar de ser um
termo muito popular, grande parte dessas pessoas não conhecem o funcionamento
da taxa de juros.

A taxa de juros pode ser entendida como um prêmio, ou melhor, uma remuneração
para quem realiza um investimento ou disponibiliza um empréstimo, por exemplo.

O entendimento do juro deve ser feito analisando a relação do dinheiro no tempo,


ou seja, é uma compensação pelo período de tempo que o dinheiro ficou investido
ou emprestado.

Para facilitar a compreensão, imaginemos o seguinte exemplo:

Um indivíduo que pega um valor de R $10.000,00 emprestado junto ao banco, por


doze meses, terá uma taxa de juros que incidirá sobre o valor desse empréstimo.

Vamos supor que a taxa de juros cobrada pelo banco seja de 10%. Nesse caso, o juro
que irá incidir sobre o valor do empréstimo.

Ao final do período de doze meses, o tomador do empréstimo terá que pagar um


montante de R $11.000,00 ao banco.

Ou seja, o indivíduo terá que pagar R $1.000,00 de juros pelo empréstimo obtido pelo
banco.

Portanto, a diferença entre o montante que será pago ao banco e o valor do


empréstimo se refere aos juros que deve ser pago pelo tomador do empréstimo.

TAXA DE JUROS NOMINAL


A taxa de juros nominal diz respeito à taxa que está presente nos contratos de
empréstimos, aplicações financeiras e/ou financiamentos. Portanto, os juros
nominais expressam o rendimento bruto da aplicação.

THE CAPITAL ADVISOR 930


Antes de continuarmos a análise sobre a taxa de juros nominal, devemos,
brevemente, relembrar ao leitor o que significa taxa de juros.

A taxa de juros pode ser entendida como um prêmio, ou melhor, uma remuneração
para quem realiza um investimento ou disponibiliza um empréstimo, por exemplo.

O entendimento do juro deve ser feito analisando a relação do dinheiro no tempo,


ou seja, é uma compensação pelo período de tempo que o dinheiro ficou investido
ou emprestado.

Vale dizer que, devido à presença da inflação, esta taxa pode não significar a taxa
real de rentabilidade dos investimentos.

Neste caso, a inflação faz com que ocorra uma redução na rentabilidade do
investimento, fazendo com que se torne menor do que a rentabilidade nominal.

O investidor deve tomar certo cuidado com relação a suas aplicações pelo fato dos
juros nominais e a taxa de inflação raramente serem indicadas em destaque.

Pelo fato dos juros nominais apresentarem maiores taxas, o investidor pode cair na
ilusão de ter obtido uma rentabilidade maior do que realmente ocorreu.

Tal fato faz com que se torne muito importante conhecer o modelo de cálculo dos
juros nominais antes de realizar qualquer investimento.

TAXA DE JUROS REAL


A taxa de juros real representa um indicador que apresenta, por exemplo, a
rentabilidade de um investimento, descontando a inflação do período.

Por outro lado, com relação ao empréstimo, essa taxa sinaliza o real valor que o
emprestador lucrou com determinada transação.

Antes de continuarmos a análise sobre a taxa de juros real, devemos, brevemente,


relembrar ao leitor o que significa taxa de juros.

A taxa de juros pode ser entendida como um prêmio, ou melhor, uma remuneração
para quem realiza um investimento ou disponibiliza um empréstimo, por exemplo.

O entendimento do juro deve ser feito analisando a relação do dinheiro no tempo,


ou seja, é uma compensação pelo período de tempo que o dinheiro ficou investido
ou emprestado.

Quando falamos que a taxa real de juros representa o valor que realmente foi

THE CAPITAL ADVISOR 931


ganho em determinada transação, significa que as taxas presentes nos contratos
expressam o rendimento bruto da transação/aplicação.

Ou seja, à taxa que está presente nos contratos de empréstimos, aplicações


financeiras e/ou financiamentos, diz respeito à taxa de juros nominal, que não
desconta a inflação do período.

Portanto, é muito importante que o investidor, ou o tomador de empréstimo tenha


conhecimento sobre a taxa de juros real.

Esse conhecimento é válido para que o investidor saiba o real valor que ganhou com
sua aplicação, ou que teve de pagar por um empréstimo.

TAXA DE OCUPAÇÃO
A taxa de ocupação, utilizada na esfera dos fundos imobiliários, representa o
percentual de um conjunto de imóveis, regiões, ou um único imóvel, que vem sendo
utilizado por seus locatários.

Portanto, podemos dizer que a taxa de ocupação diverge, ou melhor, é o contrário


da taxa de vacância.

É importante saber, para entendermos melhor o significado da taxa de ocupação,


que pode haver uma divisão em duas categorias (fundos de papéis e fundo de tijolos)
referente aos fundos de investimentos imobiliários.

Vejamos o que representa cada um deles:

1. Fundo de papéis: fundo cujo patrimônio é composto por ativos financeiros


que estão ligados ao mercado imobiliário, ou seja, não lidam exclusivamente
com os imóveis.
2. Fundo de tijolos: neste caso o patrimônio é composto de fato por imóveis.

A geração de receita dos fundos de tijolos é obtida por meio da adesão de aluguéis
dos imóveis.
Uma parte dessa receita é dividida entre os cotistas e, a outra parte, aplicada no
caixa do fundo, com intuito de arcar com as despesas ou adquirir mais imóveis.

É importante dizer, também, que esses fundos só receberão aluguéis caso os


imóveis estejam ocupados, ou seja, quanto maior o nível de ocupação, maior será o
rendimento.

Tal fato indica a importância da taxa de ocupação ser a mais alta possível. Vejamos
um exemplo numérico para tal fato:

THE CAPITAL ADVISOR 932


Imaginemos um edifício que contém 100 salas, cuja taxa de ocupação é de 30%, ou
seja, trinta salas estão ocupadas, e o aluguel de cada sala equivale a R$ 1.000,00,
por mês.

Neste caso, onde há 30% da taxa de ocupação, o fundo irá receber 30.000,00 por mês,
que é referente ao aluguel das salas ocupadas.

Por outro lado, imaginando o mesmo exemplo, se a taxa de ocupação chegar a 80%,
ou seja, 80 salas alugadas, o fundo irá receber R$ 80.000,00.

TAXA DE PERFORMANCE
Essa taxa diz respeito à cobrança feita pelos fundos de investimentos que recaem
sobre o rendimento em excesso de uma benchmark estabelecido previamente, ou
seja, uma remuneração pelo desempenho positivo dos gestores.

Para facilitar a compreensão, o benchmark diz respeito a uma base utilizada para
distinguir, por meio da comparação, dois ativos, ou produtos.

Portanto, essa taxa, também conhecida como taxa de sucesso, pode funcionar como
um incentivo para que o gestor faça com que a carteira do fundo seja maior que o
benchmark de rendimento.

Vale lembrar que a cobrança da taxa de performance é opcional, ou seja, fica a cargo
do fundo, por meio de seu regulamento, determinar se ela será cobrada ou não.

Por fim, é importante ressaltar que a taxa só será cobrada, além do critério
opcional do fundo, quando este tiver um rendimento maior do que o indicador de
rentabilidade tomado como meta.

Vale dizer que existem algumas relações entre a taxa de performance, taxa de
gestão e a taxa administrativa, que podem causar alguma confusão para os
investidores.

Tendo em vistas as dúvidas que podem surgir sobre os respectivos temas,


apresentaremos, na sequência, a relação entre essas três taxas.

TAXA DE REDESCONTO
O termo taxa de redesconto não é nada incomum e está sempre presente nos
noticiários, contudo, muitas pessoas que se deparam com o termo referente não
sabem qual é sua verdadeira utilidade.

THE CAPITAL ADVISOR 933


Para tanto, explicaremos nesta seção o que é a taxa de redesconto e, na sequência,
apresentaremos sua importância e como é calculada no Brasil.

Portanto, podemos dizer que a taxa de redesconto diz respeito aos juros que o Banco
Central (BC) cobra pelos empréstimos feitos aos bancos comerciais.

Muitas vezes, de acordo com a alta demanda de resgates, os bancos, precisando de


liquidez em caixa, necessitam recorrer às negociações de redesconto.

Dito isto, devemos ressaltar que, com intuito de controlar a oferta de moeda, o Banco
Central utiliza a taxa de juros como uma estratégia de política monetária sobre
essas operações.

Para facilitar a compreensão do leitor, explicaremos como esse procedimento


funciona:

Pois bem, quando se faz importante estimular a circulação de moeda na economia,


bem como a procura por capital, ocorre, por meio do Banco Central, a redução da
taxa de redesconto.

Por outro lado, quando há a necessidade de conter a circulação de moeda na


economia, o BC pode adotar uma política mais restritiva, elevando a taxa de juros.

Dessa forma, não é errado dizer que o redesconto funciona como uma espécie de
linha de crédito emergencial, tendo sua taxa, de costume, maior que outras fontes
de recursos.

Essa taxa também contribui para o controle da inflação, bem como dos ativos em
circulação no Brasil.

Feita leitura, podemos identificar que o redesconto pode ter influência sobre as
linhas de crédito dos bancos comerciais e, assim, afetar o ritmo da economia. Por
isso a importância em conhecer seu funcionamento.

TAXA DE REINVESTIMENTO
Taxa de Reinvestimento é o termo que identifica uma quantidade de juros que podem
ser recebidos ao se aplicar os ganhos obtidos com um título de renda fixa em outro.

Ou seja, é quando o valor recebido em uma aplicação ao invés de ser resgatado


e utilizado, ele é reinvestido. Assim, sendo aplicado na aquisição de uma nova
aplicação financeira.

THE CAPITAL ADVISOR 934


É todo o montante de juros que um investidor pode obter caso decida comprar um
novo título. O objetivo dessa prática é a multiplicação do patrimônio ao reinvestir
os ganhos.

A estratégia é considerada auto sustentável e boa para acelerar o processo de


enriquecimento. Uma vez que ao fazer isso, uma pessoa aumenta seu portfólio e
com isso, seus retornos.

Contudo, para pessoas que contam com os juros de seus investimentos, a estratégia
acaba não sendo válida. Por exemplo, para pessoas que já são ou estão perto de se
aposentar.

Mesmo sendo uma estratégia comum em portfólios de renda fixa, ela não deixa
de apresentar riscos. Como, por exemplo, o risco da taxa de juros e o risco de
reinvestimento em si.

Podemos definir então, a taxa de reinvestimento como o retorno que um investidor


espera obter ao investir seus ganhos de um investimento já existente em um novo.

TAXA DE SAÍDA
A Taxa de Saída é um valor que incide sobre os fundos de investimento, sendo
cobrada em resgates antecipados. Desse modo, representando uma possível perda
dos retornos esperados do investimento.

Isso porque sua cobrança é realizada quando o pedido de resgate é feito antes do
seu vencimento, às vezes, interferindo na rentabilidade total que a aplicação possui.

Essa taxa pode ser entendida como um meio de penalizar o investidor que faz o
resgate do seu dinheiro antes da data estipulada.

Ou seja, a taxa de saída age como um estímulo para que investidores mantenham
seus Fundos de Investimentos por períodos mais longos. Normalmente, sendo
aplicada nos:

1. Fundos de Previdência Privada como PGBL e VGBL ;


2. Fundos de pensão.

No entanto, independentemente do seu tempo, algumas instituições cobram a taxa


para que o investidor possa realizar seu resgate. É preciso se atentar a isso antes de
escolher seus fundos.

Por exemplo, para a Previdência Privada isso acontece porque a taxa é usada para

THE CAPITAL ADVISOR 935


cobrir todos os valores de gestão do investimento. Aqueles referentes à seguradora
e à administradora.

TAXA DE VACÂNCIA
A taxa de vacância é um tipo de indicador financeiro usado nas análises de FIIs de
tijolos. Ou seja, Fundos de Investimentos Imobiliários com patrimônio composto por
imóveis físicos.

São usados para fazer avaliações de fundos de investimentos imobiliários de tijolos.

Desse modo, a taxa serve para calcular a porcentagem desocupada de um:

1. Conjunto de imóveis;
2. Imóvel.

O indicador tem como finalidade indicar quando um fundo possui vagas ou está sem
um ocupante. Esse é um dos indicadores mais importantes analisados em uma FII
de tijolo.

Isso acontece porque os fundos imobiliários desse tipo tem sua rentabilidade
atrelada à renda obtida com aluguéis. Logo, estar de olho em sua ocupação é
essencial.

A taxa de vacância serve para que os investidores entendam exatamente o impacto


que a porcentagem de imóveis disponíveis causa em seus rendimentos. O quanto ele
deixará de ganhar.

O indicador serve ainda para estimar o quanto a aplicação consegue gerar. Bem
como quanto de dividendos ela será capaz de distribuir aos cotistas do fundo.

Em resumo, ela serve como uma métrica na tomada de decisões sobre qual fundo
escolher. Pois, ela consegue indicar quando a:

3. Vacância é elevada, que é algo negativo;


4. Vacância é baixa, que é algo positivo.

Com isso, juntando os pontos de avaliação já mencionados, é possível verificar ainda


se o FII em análise possui ou não uma boa gestão de fundo.

TAXA DI
A taxa DI, conhecida ainda como taxa CDI, é um referencial econômico importante
para diversos investimentos. Pois, essa taxa de juros influencia aplicações em
termos de:

THE CAPITAL ADVISOR 936


1. Rentabilidade;
2. Juros.

Isso quer dizer que certos investimentos o utilizam como referência na hora de
determinar suas características financeiras. O que acontece porque ela acompanha
a Selic, taxa básica de juros, diariamente.

Os principais investimentos que utilizam essa taxa são aqueles de renda fixa e
alguns fundos. Ela também é conhecida como taxa CDI pois está associada
diretamente ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Portanto, seu acrônimo significa também Depósito Interbancário. Sendo uma taxa
determinada pela soma dos empréstimos interbancários realizados diariamente, o
que permite aos bancos fechar o caixa em positivo.

Esses empréstimos são caracterizados como transações lastreadas em títulos


públicos. Desse modo, o índice gerado por eles ao fim do dia precisa estar próximo
à taxa Selic.

TAXA EFETIVA ANUAL


A taxa efetiva anual refere-se ao modo como uma taxa efetiva de juros é cobrada.
Neste caso, estamos falando daquela que é cobrada dentro de um período de um ano.

Um período no qual são realizadas capitalizações. Essa taxa depende dos juros
compostos que são retirados da chamada taxa nominal, conhecida ainda como taxa
declarada.

De forma geral, as taxas efetivas podem ser cobradas de maneira:

1. Semestral;
2. Semanal;
3. Mensal;
4. Diária;
5. Anual.

Em suma, uma taxa efetiva de juros representa o custo “real” de um empréstimo


ou do rendimento de uma aplicação. Assim, igualando um prazo ao período de
capitalização.

Ou seja, ela não é uma taxa simbólica, pois quando corrigida pela inflação durante
o período de operação, ela se transforma em taxa real.

Dentro de uma taxa efetiva anual é possível expressar qual foi o período exato em

THE CAPITAL ADVISOR 937


que ocorreu a formação e incorporação de juros ao capital de um negócio ou ativo.

Portanto, essas taxas de juros são indicadores fundamentais dentro da economia e


nas finanças. O que torna muito importante saber a diferença entre os seus tipos
existentes no mercado.

Isso evita que aplicações sejam feitas de maneira errada e os investidores acabem
endividados. Com isso, as taxas de juros podem ser categorizadas de duas
maneiras:

1. De acordo com a taxa de juros determinada (nominal, efetiva ou real);


2. Simples (linear) ou composta (exponencial).

TAXA FORWARD
A Taxa Forward é o termo usado para taxações feitas em contratos financeiros que
serão iniciados em uma data futura. Ou seja, uma taxa futura, como também é
chamada.

Seu funcionamento é basicamente o mesmo de uma Taxa a Termo. Ambas são taxas
que representam futuras operações, comuns a contratos com datas estipuladas
para o futuro, tais como:

1. Mercado de opções;
2. Commodities;
3. Derivativos;
4. Moedas.

Para entender melhor o que é Taxa Forward, é importante falarmos ainda da Taxa
Spot. Um tipo de taxa à vista, definida no momento da data de negociação até uma
data futura.

A principal diferença entre elas é o tempo que existe entre a data em que é acordada
e aquela na qual entrará em vigor. Na Taxa Forward, existe um período entre o
acordo da taxa e sua incidência.

Já a Taxa Spot começa a valer exatamente no momento em que é combinada. Daí


surge o nome de ambas, spot significa “à vista” e forward “à frente”, no inglês.

TAXA LIVRE DE RISCO


Taxa Livre de Risco é um termo do mercado financeiro que diz respeito ao menor
“valor” que pode-se tomar como certo quando o assunto é a rentabilidade de uma
aplicação.

THE CAPITAL ADVISOR 938


Ou seja, essa taxa representa o menor retorno que um investidor pode esperar de
uma aplicação de baixo risco. Logo, sendo entendida como uma taxa de retorno livre
de risco.

Em geral, essa taxa acompanha os juros do país. Afinal, como o Governo é o devedor
com a menor possibilidade de não pagar suas dívidas, ele é usado como parâmetro.

Além disso, a taxa é bastante utilizada em Modelos de Precificação de Ativos


(CAPM). Devido a sua capacidade de mensurar em empreendimentos, a relação
entre:

1. Retornos;
2. Riscos.

Mas, a taxa livre de riscos necessita de taxas isentas de perdas para que se possa
ser calculada. Outra funcionalidade sua é servir como norte em avaliações de riscos
de investimentos.

Por meio dela encontra-se o custo de oportunidade que o investidor não ganha ao
aplicar seu capital em outro investimento.

A avaliação da viabilidade financeira de diferentes investimentos também pode


ser mensurada a partir dessa taxa. O que faz dela uma ferramenta a ser estudada e
entendida pelos mais diversos investidores.

TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE - TMA


A Taxa Mínima de Atratividade, conhecida pelo acrônimo TMA, é uma ferramenta
bem útil para os investidores. Isso porque ela permite avaliar se um investimento
vale ou não a pena.

Esse indicador tem como base vários outros aspectos que ultrapassam o próprio
investimento. Diferentemente de outros tipos de indicadores, assim, baseando-se
em critérios como:

1. Custos envolvidos (de capital e de oportunidade);


2. Riscos da operação;
3. Liquidez.

O TMA acaba expressando uma remuneração mínima que um tipo de investimento


precisa fornecer para valer a pena financeiramente. O que é observado através de
um percentual de rentabilidade.

Com isso, o investidor avalia a aplicação como atrativa ou não. A taxa máxima de

THE CAPITAL ADVISOR 939


atratividade pode representar ainda o valor máximo que alguém se dispõe a pagar
em um:

1. Financiamento;
2. Empréstimo.

Muitas pessoas também conhecem a TMA como uma taxa de expectativa. Em


resumo, ajuda o investidor a escolher aquilo que melhor atenderá suas expectativas,
ao montar sua carteira de investimentos.

TAXA SELIC
A taxa SELIC, ou Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, é a taxa básica de
juros do Brasil. Ou seja, ela é usada como base para a nossa economia.

Desde sua criação, em 1979, até então essa é a taxa mais citada dentro do mercado
econômico e financeiro. Não sendo preciso ser um investidor para conhecê-la ou
saber quando é aplicada.

Acontece que, por ser nossa taxa básica de juros, o Banco Central a utiliza, por
exemplo, para manipular aspectos da economia como:

1. Inflação e os seus índices, como o IPCA (Índice Nacional de Preços ao


Consumidor Amplo);
2. PIB (Produto Interno Bruto);
3. Taxas de juros diversas;
4. Etc.

Mas, apesar de bastante comentada, ela não é tão bem compreendida em sua
totalidade. Em resumo, podemos defini-la como uma taxa que o governo paga
quando pega dinheiro emprestado.

É por isso, justamente, que ela é uma taxa referencial. Pois, a partir do quanto o
Governo paga por um empréstimo os juros da nossa economia inteira são definidos.

Como ela influencia diretamente a vida da população, e suas finanças, as pessoas


costumam sempre observar suas variações. Afinal, isso interfere no controle da
inflação e nas atividades econômicas.

Por essas características, a aplicação da taxa Selic é muito comum na definição


de juros para os empréstimos interbancários. Assim como, as variadas linhas de
créditos fornecidas por essas instituições:

THE CAPITAL ADVISOR 940


1. Cartões de crédito e débito;
2. Financiamentos;
3. Empréstimos;
4. Etc.

TAXAS DE LONGO PRAZO - TLP


As Taxas de Longo Prazo, conhecidas como TLP, representam um novo modelo de
taxa básica de juros estabelecido pelo Governo aos empréstimos do BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Ela foi criada para substituir a antiga taxa chamada de Taxa de Juros de Longo
Prazo. Desse modo, está em vigor desde o dia 1° de janeiro de 2018.

De forma resumida, a TLP é um dos componentes da taxa de juros que é aplicada aos
empréstimos concedidos por esse banco. Junto a ela, são somados ainda:

1. Spreads - as remunerações do BNDES e dos bancos que repassam o valor;


2. Taxa de risco existente em cada operação.

No caso do último valor, são considerados: perfil do cliente que solicita o empréstimo,
volume do capital emprestado e tipo de operação.

O público-alvo desses empréstimos são os empreendedores, que visam estimular a


expansão e a criação de negócios.

Desse modo, sendo também quem são mais afetados pela Taxa de Longo Prazo
(TLP). Seja o empreendedor um PJ (pessoa jurídica) ou até mesmo atuando como
PF (pessoa física).

TAYLORISMO
O Taylorismo pode ser classificado como um modelo de gestão, desenvolvido no início
do século XIX. Tendo Frederick Taylor, um engenheiro mecânico norte-americano,
como seu criador.

Graças a teoria de Taylor, assuntos como gestão e administração passaram a ganhar


espaço nos meios acadêmicos e científicos. Tanto por essa teoria, quanto a de outros
pensadores da época.

Esse modelo de gestão surge pela experiência de Taylor como operador e engenheiro
de maquinários. Ao buscar formas de tornar melhor, mais eficaz e otimizado, os
processos de produção industrial.

THE CAPITAL ADVISOR 941


Através de suas ideias, o engenheiro trouxe inúmeras contribuições que serviram
de base para diversos métodos criados ao longo da história. É possível até nos dias
atuais, ver esses impactos.

O conceito de Taylorismo foi apresentado ao mundo por Frederick Taylor, devido aos
seus livros que se tornaram ainda na época, muito famosos. São eles:

1. “A price-rate system” - de 1895;


2. “Shop management” - de 1903;
3. “Principles of scientific management” - de 1911.

O último livro trata dos princípios da administração científica e é considerado como


seu livro de maior relevância. Logo, sendo aquele que mais contribui para o estudo
dessa área.

Podemos dizer, que o Taylorismo foi uma das primeiras tentativas teóricas e práticas
de aplicar conceitos científicos dentro da área conhecida hoje como engenharia de
processos.

Isso significa que Taylor realizou diversas pesquisas, estudos e observações com
metodologias científicas para entender como:

1. Tornar processos operacionais mais eficazes;


2. Aumentar a produtividade operária;
3. Otimizar fluxos de trabalho.

Mesmo que nos dias atuais sua metodologia não seja tão aplicável às necessidades
modernas, suas contribuições permanecem. Um exemplo disso são as pausas no
trabalho.

Isso porque foi através de suas percepções que Taylor notou como os descansos são
essenciais para a recuperação física e mental dos trabalhadores.

De modo que ao voltar a cumprir sua jornada de trabalho, eles sejam capazes de
manter a produtividade desejada.

TCE
TCE ou Tribunal de Contas do Estado, é o órgão responsável pelos patrimônios e
contas pertencentes ao Estado. Essa instituição atua ainda, realizando sua:

1. Fiscalização;
2. Análises.

THE CAPITAL ADVISOR 942


Este órgão, apesar de estar vinculado ao Poder Legislativo, é na verdade
independente. Mas, conta com o apoio do Ministério Público, da Polícia Federal e do
TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Ou seja, em sua atuação, essa que prevê o bom uso do maquinário público no meio de
gestão e prestação de contas por parte dos representantes políticos.

TCU
TCU é um acrônimo para Tribunal de Contas da União, o órgão responsável por
analisar, fiscalizar e julgar as contas pertencentes ao Governo, pertencentes aos
administradores de recursos de cunho:

1. Orçamentário;
2. Operacional;
3. Financeiro.

Além disso, é responsável por fiscalizar os patrimônios públicos do Governo.


De forma contábil, o TCU analisa o dinheiro público federal que se encontra sob
responsabilidade de gestores e servidores.

Bem como, de possíveis pessoas físicas e jurídicas que realizam atividades


governamentais direta ou indiretamente. Sua função é realizar um controle de
gastos públicos de forma externa.

Todo órgão público no país realiza de forma interna esse mesmo controle, mas é algo
que pode ocasionar um conflito de interesses. De modo que o TCU atua como uma:

1. Segunda alternativa para validar os resultados contábeis fornecidos pelos


órgãos públicos;
2. Fonte imparcial nas análises e veredictos relacionados às denúncias e
dados.

Ou seja, o Tribunal de Contas da União faz uma fiscalização contábil livre de


vínculos que possam comprometer suas análises. Assim, fornecendo também mais
independência nos trabalhos realizados.

Assim como em outros países ao redor do mundo, o Governo Brasileiro lida com
orçamentos bilionários, e para que possam investir corretamente, devem seguir
algumas regras checadas por esse órgão.

Por não possuir ligação direta com nenhuma das esferas públicas (Executivo,
Legislativo e Judiciário) ou políticas, esse órgão é taxado como independente. Apesar
de muitos o considerarem pertencente ao legislativo.

THE CAPITAL ADVISOR 943


TED - TRANSFERÊNCIA ELETRÔNICA
DISPONÍVEL
O que chamamos de TED - Transferência Eletrônica Disponível, é uma modalidade
de operação feita entre contas de instituições financeiras distintas. Algo presente na
cesta de serviços essenciais destas instituições.

De forma geral, esse tipo de transação é feita de maneira ágil e segura, sendo suas
principais características as descritas abaixo:

1. Inconvertível: se por algum acaso você cometer o erro de transferir esse


valor para uma conta errada, a ação não pode ser desfeito já que a compensação
é rápida.
2. Montante: não existem limitações para que uma TED possa ser realizada
de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o Procon, algo
implementado desde 2016;
3. Horário: o valor só será recebido na conta destino da operação ainda no dia
da transferência apenas se for realizado até as 17hrs e em dia útil, acontecendo
em poucos minutos.

Para que essa movimentação aconteça, as organizações cobram uma tarifa do


usuário da conta que faz a ação. Grande parte das fintechs brasileiras adotam a
não cobrança dessas taxas.

Ou seja, oferecendo contas digitais consideradas praticamente livres de taxas. Ao


contrário do que acontece em boa parte das contas digitais de bancos tradicionais.

Tais tarifas são regulamentadas pelo Banco Central, que determina ainda um
valor máximo que pode ser cobrado aos clientes.

TEMPESTADE PERFEITA
A expressão Tempestade Perfeita é utilizada para descrever uma situação
normalmente já considerada não favorável que é agravada por uma série de
ocorrências raras. Assim a situação piora, se transformando em um desastre.

O termo que faz analogia a situações negativas, como os fenômenos meteorológicos


de grandes magnitudes, em geral com consequências catastróficas, nada mais é do
que uma analogia para casos:

1. Sociológicos;

THE CAPITAL ADVISOR 944


2. Econômicos;
3. Financeiros;
4. Políticos;
5. Digitais;
6. Etc.

Além das próprias situações meteorológicas a que faz analogia. Um exemplo de


Tempestade Perfeita pode ser visto facilmente dentro de organizações, no que tange
sua cibersegurança.

Dentro do ambiente digital, diversas são as vulnerabilidades existentes e que são


negligenciadas pelas empresas. Falta de segregação nas redes, sistemas operacionais
desatualizados e inexistência de políticas de segurança.

Tais situações já são desfavoráveis, em caso de uma invasão de hackers ou


contaminação por vírus e spams o evento pode piorar. Com senhas e informações
confidenciais, por exemplo, sendo roubadas.

TEORIA DE DOW
Criada por Charles Dow, a Teoria de Dow relaciona-se às variações nas tendências
que movem o mercado de ações. Ou seja, ela serve para detectar e apontar tais
mudanças, favorecendo:

1. Aplicações de capital;
2. Negociações.

Desenvolvida a mais de 100 anos e até hoje muito importante, essa é uma ferramenta
de análise gráfica usada na avaliação de preços das ações.

A teoria baseia-se na ideia de que preço no mercado de ações representa todas as


informações disponíveis no momento. Logo, o movimento do mercado é composto
por 3 principais tendências:

1. Tendência primária: considerado o principal movimento deste mercado,


que pode ter duração de meses a anos. É uma tendência de longo prazo
formada por um gráfico com um maior zigue-zague;
2. Tendência secundária: é o movimento médio do mercado, variando entre 10
dias até 3 meses. Uma tendência de médio prazo e o padrão do seu zigue-zague
é considerado mediano;
3. Tendência terciária: são todos os movimentos menores presentes neste
mercado, representado por aqueles com duração entre horas a 1 mês. Tendência
de curto prazo sugerida pela amplitude reduzida no gráfico em zigue-zague.

THE CAPITAL ADVISOR 945


Como dito antes, essa teoria é traduzida por meio de gráficos. Portanto, o zigue-zague
representa a formação de momentos de alta (ascendente) e de baixa (descendente).

O criador da teoria, o jornalista e empresário norte-americano Charles Dow, é


conhecido também por ser um dos fundadores da Dow Jones & Company e do
famoso Índice Dow Jones.

Ambos desenvolvidos ao lado de Edward Jones, jornalista e estatístico estadunidense.


O índice é até hoje um dos mais relevantes dentro do mercado financeiro, sendo
usado em todo o mundo.

No entanto, nos dias atuais, a Teoria de Dow passou por atualizações realizadas por
Nelson, Schaefer, Hamilton e Rhea. Assim, mantendo-a funcional ao considerar as
novas características do mercado de ações.

TEORIA DO PROSPECTO
A Teoria do Prospecto é um conceito da psicologia cognitivo comportamental que
aborda os motivos de tomadas de decisões relacionadas aos seguintes aspectos da
vida de uma pessoa:

1. Econômicos;
2. Financeiros.

Logo, sendo usada para analisar escolhas dentro desses contextos, o que faz com
que seja conhecida ainda como teoria da perspectiva.

Segundo esse conceito, em sua maioria as pessoas tomam decisões considerando


mais as possíveis perdas do que ganhos. Ou seja, quanto temos a perder ao invés
de ganhar.

Basicamente, ela retrata e analisa a aversão a riscos por trás de cada escolha. Algo
que a mente humana tende a nutrir muito mais, reduzindo sua capacidade de se
arriscar para ir além.

No entanto, a Teoria do Prospecto vai um pouco mais além. Acontece que ela mostra
como um indivíduo reage em duas situações, sendo elas de:

1. Perdas: quando uma pessoa está perdendo dinheiro, em geral, ela corre
mais riscos se isso significar chances de recuperar seu dinheiro;
2. Ganhos: ao estar ganhando, a tendência da maioria é reduzir seus riscos
para assegurar seu capital. Por exemplo, ao vender ativos quando estes estão
tendo uma alta.

THE CAPITAL ADVISOR 946


TEORIA DOS JOGOS
A Teoria dos Jogos é um conceito matemático que descreve através da observação,
as interações entre 2 ou mais pessoas, chamados jogadores, que competem entre si.

Esta teoria mostra como jogadores envolvidos em situações fazem escolhas. Ou


seja, ela é usada para explicar os processos de tomadas de decisões conscientes das
partes, visando melhorar seus resultados.

Apesar de ter seus primeiros registros datados no século XVIII, foi John Nash e
John Von Neumann, ambos matemáticos, que a desenvolveram. Recebendo grandes
contribuições também, do economista Oskar Morgenstern.

Desse modo, ela é chamada ainda de Equilíbrio Nash em homenagem a um de


seus popularizadores. Essa teoria pode ser aplicada em situações estratégicas como:

1. Aplicação de capital na renda variável;


2. Funcionamento da uma economia;
3. Evolução genética;
4. Jogos diversos;
5. Psicologia;
6. Negócios;
7. Eleições;
8. Leilões;
9. Etc.

Isso porque a Teoria do Jogos, em suma, é uma ferramenta de análise de situações


sociais estratégicas. Seja em uma aplicação hipotética ou real, ela basicamente
funciona como um indicador.

De modo que é possível identificar qual é a melhor tomada de ação entre os


concorrentes independentes na busca por obter resultados melhores.

TEORIA MALTHUSIANA
A Teoria Malthusiana tem como origem a obra “Ensaio sobre o princípio da
população” e discorre sobre possíveis crises no mercado de commodities motivada
pelo acelerado crescimento mundial.

Um ensaio lançado em 1798 por Thomas Malthus, economista e filósofo inglês. Essa
teoria considera os impactos demográficos sobre a economia, sendo fundamentada
nas seguintes ideias:

THE CAPITAL ADVISOR 947


1. A fecundidade humana motiva o crescimento da população através de uma
progressão geométrica;
2. Enquanto os recursos disponíveis no globo movimentam o crescimento na
produção alimentícia por meio de uma progressão aritmética.

Segundo Malthus, devido ao crescimento acelerado da população, uma escassez de


alimentos ocorreria. Uma vez que a crescente oferta por alimentos é maior do que
a demanda esperada.

O malthusianismo, outra terminologia para a teoria, evidencia uma utopia em


termos de desenvolvimento pleno. Motivada pela ideia de que o ser humano não é
tão racional.

A grande falha que essa teoria apresenta é não considerar os possíveis avanços
científicos e tecnológicos que a humanidade é capaz de criar. Muitas delas adotadas
a partir da Revolução Industrial.

Um período no qual técnicas de irrigação e conservação dos solos começaram a


surgir. De modo que a validade das ideias que fundamentam essa teoria precisaram
ser repensadas.

Na teoria Malthusiana é defendida a ideia, por exemplo, de que o bem-estar que uma
sociedade conquista não é mantido devido ao seu contínuo crescimento.

Desse modo, a população mundial estaria sempre a mercê da escassez de:

3. Comida, devido a uma demanda maior de alimentos do que o imaginado;


4. Saúde, devido ao crescimento também de doenças.

No entanto, as tecnologias que surgiram no decorrer dos anos após o século XVIII
- período de criação da teoria - provam que nem todos seus aspectos são válidos.

A escassez continua sendo um risco capaz de afetar o mercado de commodities,


mas não possui o impacto previsto por Malthus.

TERCEIRIZAÇÃO
A terceirização acontece quando uma empresa faz a contratação de outra empresa
(terceiros). Com o objetivo de delegar a ela a fabricação de algum produto ou parte
de um.

Ou até mesmo, buscando uma prestação de seus serviços. De modo que ao fazer isso,
ela não precisa cuidar de todos os aspectos de seu negócio de forma interna.

THE CAPITAL ADVISOR 948


Por exemplo, uma agência de marketing que contrata serviços de um freelancer para
cuidar de artes visuais para seus clientes. Aqui vemos uma terceirização de serviço.

Já uma terceirização de produto pode ser, por exemplo, uma fábrica de bolos que
compra geleias prontas para usar de recheio, de um negócio local especializado
nesse doce.

O ato de terceirizar partes de um processo os torna mais eficientes e econômicos. Ao


fazer isso, a empresa reduz a necessidade de contratar pessoas de forma fixa para
suprir eventuais demandas.

Tal como, reduz a sobrecarga de trabalho em colaboradores já ocupados com suas


próprias demandas. Muitas vezes, que nem aptos estão para lidar com um outro tipo
de tarefa solicitada.

A terceirização é classificada então como um trabalho B2B (business to business)


- “negócio para negócio”. Esse tipo de contratação possui direitos garantidos por lei,
mas diferencia-se da contratação CLT.

Isso porque o vínculo de trabalho do terceirizado é com a empresa através da qual


presta seus serviços ou produtos, e não pela empresa contratante desses.

TESOURARIA
Dentro de diversos tipos de empresas, órgãos e entidades, a Tesouraria é o setor
responsável pelo controle de seu fluxo de caixa. Essa área contábil tem como
principais funções:

1. Mapear todas as entradas e saídas financeiras;


2. Realizar e cobrar pagamentos;
3. Cuidar de contas e encargos;
4. Planejar o fluxo de caixa;
5. E muito mais.

Basicamente, a tesouraria se relaciona com os serviços de gestão dentro de uma


companhia. Em organizações públicas, o setor torna-se um órgão separado com a
responsabilidade de cuidar de toda a entidade.

Nesses casos, soma-se às suas responsabilidades realizar transações aprovadas de


recursos financeiros e os serviços de arquivamento contábil.

Diretamente relacionada ao financeiro, a tesouraria é uma área estratégica em


qualquer negócio. Esta permite que as metas financeiras definidas para cada
período possam ser alcançadas.

THE CAPITAL ADVISOR 949


Tal setor contábil e financeiro é tão importante que deve ser praticado até mesmo
pelos microempreendedores individuais (MEI). A fim de manter o controle de suas
finanças empresariais.

Frente a falta de uma boa gestão neste campo, um empreendimento pode sofrer
diversos prejuízos financeiros. Pois, a falta de controle pode causar dívidas e em
casos mais extremos, causar falência.

TESOURO DIRETO
O Tesouro Direto é uma das aplicações financeiras em renda fixa mais conhecidas
no país. Bastante buscado por todos os tipos de investidores, esse investimento
oferece:

1. Boa rentabilidade;
2. Poucos riscos.

Sendo um programa do Tesouro Nacional, essa aplicação foi desenvolvida em 2002


pela B3 (Bolsa de Valores) com intuito de realizar arrecadações financeiras.

Na época, sendo considerada uma inovação no mercado financeiro que permitia a


compra de títulos públicos federais pela internet. Destinado a pessoas físicas, esse é
um dos ativos mais acessíveis.

Com apenas 30 reais é possível começar a investir no Tesouro Direto. O intuito da


sua criação foi popularizar e tornar acessível o mercado financeiro à população,
aumentando as chances de investimentos.

Apesar de o termo Tesouro Direto ser muito mencionado, esse é apenas o nome do
programa pelo qual investidores conseguem adquirir um título financeiro.

Ou seja, a nomenclatura é destinada ao projeto de compra acessível e não aos ativos


comercializados nele. Desde a época de criação até hoje, o programa recebe grande
atenção.

Especialmente entre investidores iniciantes e aqueles com perfil conservador.


Pois, entre inúmeras opções na renda fixa, ele oferece segurança com uma
rentabilidade acima da média.

TESOURO IPCA
O Tesouro IPCA é um dos títulos públicos acessíveis ao público no programa do
Tesouro Direto. Seus rendimentos estão atrelados ao Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA).

THE CAPITAL ADVISOR 950


Por acompanhar sua variação, o ativo garante ganhos acima da média aos seus
diferentes tipos de investidores. Apesar de não sofrer desvalorização, ele pode ter
retornos maiores ou menores.

Outro diferencial deste título público é que ele conta ainda com uma rentabilidade
híbrida. Pois, possui também um acréscimo pré-fixado, o juros real definido no
momento de sua contratação.

Isso faz com que o Tesouro IPCA seja considerado tanto pré-fixado, quanto pós-
fixado.

Uma de suas maiores vantagens é a certeza de que o retorno será acima da inflação,
garantindo que o capital do investidor não seja desvalorizado no decorrer de seu
prazo.

Desse modo, mesmo que não seja possível prever o retorno, você sabe que ele será
positivo. Atualmente conhecido como IPCA+, sua antiga denominação de mercado
era NTN-B Principal.

Mas, desde sua criação o propósito do investimento continua sendo o mesmo: a


captação de recursos financeiros para financiar as atividades da União.

Ou seja, quem investe no Tesouro Direto, incluindo o IPCA, nada mais faz do que
um empréstimo ao Governo. Em troca do recebimento que pode ser até de juros
semestrais.

TESOURO NACIONAL
O Tesouro Nacional é a secretaria do Governo brasileiro que atua, basicamente,
como o caixa-forte da economia do nosso país. Este é bastante conhecido por ter
desenvolvido o Tesouro Direto.

Em suma, é função desta secretaria administrar as contas públicas da União. Desse


modo, sendo responsável por:

1. Recolher tributos oriundos de operações financeiras;


2. Manter o equilíbrio das contas públicas;
3. Administrar recursos financeiros;
4. Coordenar as dívidas da União;
5. Etc.

Grande parte dos recursos financeiros controlados pelo Tesouro Nacional surgem
dos encargos, tributos e impostos cobrados no país. Seja às pessoas físicas ou
jurídicas presentes nele.

THE CAPITAL ADVISOR 951


Ou seja, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) gerencia os gastos públicos e
controla as arrecadações feitas no país. Possuindo vínculo direto com os Ministérios
da Economia e da Fazenda.

No intuito de unificar as atividades antes realizadas por duas entidades, o Banco do


Brasil e o Banco Central, foi que o STN surgiu em 1986.

Bem como, para iniciar seu programa chamado Tesouro Direto que comercializa
títulos públicos federais. O objetivo da iniciativa é aumentar a arrecadação de capital
para financiar as atividades do Governo.

Responsável por gerenciar as contas da União, o STN configura-se como órgão


público e entidade que interfere na economia do país. Como, por exemplo, no PIB
(Produto Interno Bruto).

TESOURO PREFIXADO
Tesouro Prefixado é um título de renda fixa emitido pela Secretaria do Tesouro
Nacional, através de seu programa chamado Tesouro Direto. O ativo é
caracterizado como um título público federal.

Como o nome do próprio ativo já indica, este possui uma rentabilidade prefixada. Ou
seja, determinada no momento em que o título é adquirido pelo investidor, sabendo
exatamente o quanto receberá.

Por isso é um investimento bastante indicado para quem busca segurança e baixo
risco. Afinal, o ativo não sofre oscilações e nem causa surpresas no seu prazo de
resgate.

Quem possui um perfil conservador encontra no Tesouro Prefixado uma ótima


oportunidade de aplicar com ganhos acima da média, quando comparado a outros
títulos da renda fixa.

No entanto, ele também é bastante indicado para diversificação da carteira de ativos


de qualquer tipo de investidor. Pois, tem garantia do Governo e cobertura do FGC
(Fundo Garantidor de Crédito).

Apesar de bastante seguro, o título também possui alguns riscos. Por exemplo, sua
rentabilidade pode ser afetada caso seu comprador decida vender o título antes do
prazo de vencimento.

Essa opção é mais indicada para ações de longo prazo, ao investir um valor que
não possua uma intenção de uso imediato. Assim, sua rentabilidade atrelada ao
vencimento não será comprometida.

THE CAPITAL ADVISOR 952


TESOURO SELIC
O Tesouro Selic é um dos títulos públicos federais emitidos através do programa
do Tesouro Direto com intuito de captar recursos para financiar as atividades do
Governo Federal Brasileiro.

Assim, é um dos ativos de renda fixa pertencentes e administrados pela Secretaria


do Tesouro Nacional. Bastante seguro, esse título possui boa liquidez e rendimentos
atrelados à taxa Selic.

O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, mais conhecido como Selic, é a taxa


básica de juros da economia brasileira. Este título conta com liquidez diária e é
indicado para:

1. Aplicações de curto a médio prazo;


2. Criar uma reserva de emergência;
3. Diversificação da carteira;
4. Investidores iniciantes;
5. E muito mais.

Apesar de indicado para investimentos com prazos menores, o Tesouro Selic


continua sendo uma ótima opção para aqueles de longo prazo também. Isso vai
depender dos objetivos da aplicação.

Presente na renda fixa, o ativo oferece boa rentabilidade, considerado acima da


média se comparado a outros da mesma categoria. Além disso, é uma ótima opção
para a preservação do capital.

Isso porque ele acompanha a taxa básica de juros da economia, desse modo, seu
retorno real tende a ser positivo. Especialmente quando a Selic se encontra em alta.

Por ser um título pós-fixado, seus rendimentos variam de acordo com o índice ao
qual está atrelado, logo quando a Selic encontra-se:

1. Em alta, sua rentabilidade aumenta;


2. Em baixa, sua rentabilidade reduz.

TESTAMENTO
Testamento é um documento utilizado para expressar as vontades de uma pessoa
quando esta vem a falecer acerca do que deve ser feito com seu dinheiro e demais
bens.

THE CAPITAL ADVISOR 953


Um instrumento que possui validade legal, na manifestação da última vontade do
indivíduo, e cunho jurídico. Portanto, funcionando ainda como um contrato a ser
posto em prática pós-morte.

Através do testamento uma pessoa determina se seu patrimônio será passado aos
seus filhos. Ou até mesmo se deverá ser doado a instituições de caridade e projetos,
ou a um grupo financeiro.

Esse documento pode ser utilizado ainda para expressar as vontades do indivíduo a
seus familiares em relação a outros assuntos:

1. Como gostaria que seu funeral ocorresse;


2. Confessar algum crime ou dívidas;
3. Reconhecer paternidade;
4. Entre outros.

Se antigamente um testamento era feito e registrado apenas em papel, com as


tecnologias o cenário vem mudando. Nos dias atuais é possível fazê-lo, de forma
legal, através de holograma.

Esse documento serve para que sua vontade ainda exerça controle sobre
seus bens mesmo após a morte. Além de servir para qualquer tipo de pessoa,
independentemente do tamanho de seu patrimônio.

O testamento serve também para indicar o que fazer com investimentos, não
apenas com valores no banco, bens físicos e imóveis. Assim como, para empresas
de todos os portes.

Em alguns casos, os pais podem preferir doar o que tem do que deixar para seus
filhos. Ou até mesmo, determinar “metas” a serem cumpridas para eles poderem
herdar seu patrimônio.

TETO DE GASTOS - PEC


Teto de gastos é o limite, um “teto”, estabelecido para o Governo Federal de acordo
com a legislação desde 2016. Este tem como objetivo reduzir os gastos públicos no
país.

Bem como, o déficit fiscal que ocorre quando um limite não é determinado, causando
ou aumentando suas dívidas internas. Em geral, devido a arrecadação ser menor
que os gastos da União.

Essa acabou sendo uma das maiores motivações para criação da PEC, a Proposta de

THE CAPITAL ADVISOR 954


Emenda Constitucional 241 ou 55 como nomeada no Senado. Motivada ainda pelas
crises econômicas recorrentes no Brasil.

A proposta é conhecida também por outras nomenclaturas, tais como:

1. PEC do Equilíbrio e do Enriquecimento Sustentável;


2. PEC da Esperança das Novas Gerações;
3. PEC da Morte (por seu opositores);
4. PEC do Teto.

Para solucionar estes problemas a lei do teto de gastos, ou PEC, surgiu. Com ela,
limites são determinados nos diferentes setores da economia, favorecendo assim, o
desenvolvimento do país.

Apesar de existirem aqueles que se opõem à PEC, essa medida é importante e


benéfica, inclusive para os investidores.

THINK TANK
A expressão think tank do inglês, pode ser traduzida como laboratório de ideias no
português. Esse termo refere-se a instituições, organizações ou entidades com a
missão de:

1. Buscar ou criar pesquisas para adquirir informações;


2. Estudar, refletir e trabalhar os dados obtidos.

Seja de forma abrangente ou dentro de um âmbito específico, considerando temas


vistos como relevantes. Sua finalidade é ajudar a desenvolver e propor estratégias
e soluções.

Por exemplo, no mercado econômico e financeiro, através de políticas que os


beneficiem. Sem deixar de lado, a população uma vez que leva em conta o ponto de
vista social.

Essas entidades tem como objetivo estimular debates e discussões saudáveis,


trazendo à tona questões sociais importantes. De caráter político, em geral, ela pode
envolver assuntos relacionados a:

1. Economia e finanças;
2. Meio ambiente;
3. Tecnologia;
4. Saúde;
5. Etc.

THE CAPITAL ADVISOR 955


Um think tank contribui com tomada de decisões mais assertivas no meio
político. Afinal, ele traz informações importantes que guiam suas determinações
considerando aspectos e necessidades da sociedade.

O impacto desses laboratórios é grande e pode auxiliar a população trazendo de


forma oficial ideais que a beneficiem. Além do caráter político, as organizações
atuam com óticas científicas e econômicas.

Tudo vai depender do objetivo e do assunto a ser tratado. Atualmente, ao redor do


mundo, existem quase 8 mil projetos como esse, influenciando as esferas públicas
e privadas.

TICKER
Ticker é um conjunto de letras e números usados para identificar e negociar ativos
na Bolsa de Valores (B3). O código abrevia o nome de uma ação simplificando sua
identificação.

Além disso, os tickers identificam aspectos como: qual a empresa emissora do ativo
e seu formato. Para os investidores iniciantes eles podem parecer confusos, porém,
é essencial entendê-los.

No Brasil, o padrão desses códigos é de 4 letras seguidas por 1 número. Contudo, na


bolsa de valores de outras nações o formato usado pode ser diferente.

Por exemplo, chegando até mesmo a uma composição com 5 letras ou menos de
4. Desse modo, entender esse código é o que vai permitir que você invista na bolsa.

Sendo assim, além de abreviar o nome de um ativo, esse padrão permite ao


investidor identificar:

1. Empresa emissora da ação;


2. Formatos disponibilizados.

Com isso, facilitando o processo de escolha da aplicação que deseja e para


acompanhar variações nas cotações.

TICKET MÉDIO
Ticket médio é um tipo de indicador importante na avaliação das mais diversas
empresas. Através dele é possível identificar se as ações e estratégias de um negócio
estão lucrativas.

THE CAPITAL ADVISOR 956


Esse indicador expressa qual é o valor médio de compra que cada cliente representa.
É uma média da quantidade média que é gasta ao comprar seus serviços e/ou
produtos.

Ou seja, uma de suas funções é analisar o desempenho financeiro do negócio dentro


de seu mercado. Para isso, é feito um acompanhamento contínuo que permite:

1. Identificação do que precisa ser corrigido ou adaptado;


2. Auxílio para obter-se margens de lucros melhores.

Outra coisa importante é que o ticket médio pode ser usado para analisar diferentes
períodos. Depende se a análise busca um referencial mensal, trimestral, semestral
ou até mesmo anual.

Em algumas gestões, apenas um tipo de período é considerado, enquanto em outras


todos serão. Apesar de ser essencial em todos os mercados, o varejo é aquele que
mais faz uso dessa métrica.

Para melhor mensurar o ticket médio, é comum que ele seja analisado junto ao CAC
(Custo de Aquisição de Clientes).

O ticket médio pode ser definido ainda como um KPI (indicadores-chave de


Performance), usados para mapear o comportamento de consumo dos consumidores,
ou como indicador de vendas.

Uma vez que, além do desempenho financeiro, é possível metrificar o desempenho


mercadológico. Ao demonstrar como anda o relacionamento entre uma marca e
seus clientes.

TINA - THERE IS NO ALTERNATIVE


TINA é um acrônimo em inglês para There is no Alternative, ou “não há alternativa”
no português. O termo tornou-se bastante popular na década de 1980 graças a
Margaret Thatcher.

A ex-primeira-ministra da Grã-Bretanha fez uso da expressão como slogan durante


seu tempo no poder. No entanto, o termo foi criado por Herbert Spencer, filósofo e
defensor do liberalismo clássico.

Nos dias atuais é comum ver o termo sendo empregado no mercado financeiro, por
seus investidores. Com o intuito de explicar situações desfavoráveis, especialmente
na renda variável, ao alocar ativos.

THE CAPITAL ADVISOR 957


A expressão é usada para descrever diversas situações, tais como:

1. O ator de alocar em ações com retornos abaixo do ideal pois, outros ativos
encontram-se em situações ainda piores;
2. Maiores riscos na renda variável devido a possibilidade de uma crise
econômica;
3. Falta de alternativas frente a investimentos questionáveis ou duvidosos;
4. A taxa de juros encontra-se muito baixa reduzindo retornos elevados.

Os cenários são diversos e a expressão There is no Alternative é usada para


descrever um possível efeito TINA. Sendo assim, motivado por tais cenários e as
escolhas tomadas nele.

Uma vez que as escolhas feitas estão abaixo do ideal (“subótimas”). O efeito TINA
comumente ocorre em mercados que sofrem com bolhas de preços de seus ativos.

Em decorrência de um crescimento não-fundamentado devido apenas a falta de


alternativas melhores para se investir naquele momento. Ou seja, “there is no
alternative!”.

TIR - TAXA INTERNA DE RETORNO


TIR é uma sigla para Taxa Interna de Retorno que representa um dos indicadores
de análise utilizados no mercado de ações. Sua aplicação é importante pois permite
uma melhor:

1. Avaliação sobre o potencial de retorno de um ativo;


2. Tomada de decisões financeiras.

Basicamente, esse indicador aponta os possíveis retornos que uma ação poderá
oferecer, indicando se eles serão bons ou ruins.

Ao ser aplicada ao fluxo de caixa de um negócio, seus retornos tornam-se iguais as


despesas no presente. O que a caracteriza como uma taxa de desconto hipotética.

Ou seja, na prática, a taxa interna de retorno visa igualar o valor de uma aplicação
com seus futuros retornos. De modo que, minimamente, estes cubram os seus
valores presentes.

Mesmo que o objetivo de investidores seja obter lucros acima disso, essa torna-
se uma garantia. A partir disso, o percentual TIR é determinado para que um
investimento valha a pena.

Além dos investimentos, também se usa o TIR para analisar a viabilidade de projetos.

THE CAPITAL ADVISOR 958


Em ambos os casos, a intenção é uma: tornar o VPL (Valor Presente Líquido) igual
a zero.

Depois de calcular essa taxa, é comum compará-la com a TMA, a Taxa Mínima de
Atratividade.

Pois, com isso é possível entender se o investimento ou projeto deverá ser aceito
ou não. Quanto maior o TIR for em relação ao TMA, maiores serão as chances de
aceitação.

TITULAR - OPÇÕES
Dentro do mercado de opções, o titular representa um investidor que possui o
direito de compra ou venda de um ativo, por um valor pré-determinado, no futuro.

Ou seja, ele possui um direito de negociação após comprar um contrato de opção.


Mas, atente-se ao fato de que seu direito não é uma obrigação. O que funciona da
seguinte forma:

1. Primeiro, o titular de opções adquire o direito de negociar. Ao fazer isso,


ele terá um período ou data pré-determinada para exercê-lo, caso deseje,
negociando um ativo-objeto por seu strike;
2. Caso o titular de opções deseje obter esse direito, ele deve pagar um
valor chamado prêmio, à vista. Este é recebido pelo lançador da opção, o seu
vendedor, como garantia.

Nesta relação o strike representa o preço de exercício da opção em negociação.


O valor é determinado no presente, com base na possibilidade de sua compra no
futuro.

O mercado de opções funciona de forma contrária ao mercado de ações, por


exemplo. Já que após acordar o preço de um ativo, este não necessariamente é
comprado na hora.

Basicamente, o titular de opções e seu lançador determinam qual será esse valor
caso o primeiro de fato deseje fazer sua compra no futuro.

Mas enquanto o direito não é uma obrigação ao titular, este é ao lançador. Pois, se o
direito de compra for exercido no prazo, o lançador não pode voltar atrás.

THE CAPITAL ADVISOR 959


TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO
O título de capitalização é um tipo de investimento que funciona como uma espécie
de reserva financeira. Na qual, quem aplica pode preservar seu patrimônio enquanto
concorre a prêmios.

Bastante popular e a princípio, algo que parece atrativo, isso não é bem uma verdade.
Pois, nem todo o capital capitalizado é usado com intuito de gerar mais rentabilidade.

É possível associar um título de capitalização às loterias ou a poupança, algo


mencionado pelas próprias instituições que veiculam esse serviço financeiro.

Na prática, quando uma pessoa aplica neste título nominativo, os valores serão
usados de três formas, então cada parte é usada para:

1. Pagar para os investidores em um prazo pré-estabelecido no momento


da compra;
2. Custear os sorteios que são realizados e os seus prêmios;
3. Cobrir todas as despesas administrativas da aplicação.

Portanto, a venda das cotas não é majoritariamente focada na rentabilidade. Ao


contrário do que acontece com a maior parte dos investimentos em renda fixa e
variável.

Devido a isso, muitos especialistas em finanças nem enxergam os títulos de


capitalização como um investimento. Quem busca por rentabilidade, perde tempo
nesse tipo de aplicação.

Outro ponto que o assemelha a poupança é o uso da taxa referencial para sua
correção e a baixa rentabilidade apresentada. Ela chega a ser inferior a da própria
poupança.

Quem aplica neste título pode adquiri-lo à vista ou a prazo, em geral, com objetivo de
criar uma reserva financeira. Com a “vantagem” de concorrer a prêmios periódicos.

Um detalhe sobre a aplicação regulada pela SUSEP (Superintendência de Seguros


Privados), é que eles são negociados por instituições bancárias. Além de que, quem
investe e o beneficiário do título podem ser pessoas diferentes.

THE CAPITAL ADVISOR 960


TÍTULO DE CRÉDITO
Um título de crédito é uma forma de tomada de crédito por documento. Neste
são emitidas informações acerca da dívida que deverá ser paga e da quantia a ser
recebida.

Basicamente, representa os direitos do portador do título e a obrigação que o


emissor tem com ele. Assim, caracterizando um aplicação onde a quantia deverá ser
devolvida acrescida de juros.

Um título de crédito é essencial para o desenvolvimento e crescimento econômico.


Pois, estimula a atividade comercial e as trocas financeiras entre indivíduos.

Podemos tirar o Tesouro Direto como exemplo de título de crédito. Aqui o investidor
representa o portador do título que empresta capital ao Tesouro Nacional, o emissor
desta aplicação.

Com intuito de tornar essa ação atrativa, o programa oferece um acréscimo para ser
devolvido junto ao capital investido no prazo de vencimento da aplicação.

Viu como é simples de entender, um título de crédito funciona dessa forma. De modo
que, quem empresta capital atua como um agente superavitário e quem o toma, um
agente deficitário.

Os títulos de crédito existem desde a Antiguidade e são responsáveis por movimentar


a economia mundial. Assim, estimulando a circulação de capital com:

1. Acessibilidade;
2. Segurança;
3. Rapidez.

Seu principal objetivo é a captação de recursos para financiar atividades comerciais.


Por exemplo, o Governo usa tais recursos para investir na educação e na saúde.

Enquanto uma empresa investe na sua consolidação e crescimento no mercado.


O que a torna ainda mais atrativa, estimulando sempre a obtenção de novos
investidores.

TÍTULOS DE DÍVIDA
Os títulos de dívida são valores mobiliários emitidos por um Governo ou uma
empresa com intuito de captar recursos para poder concretizar investimentos e
atividades.

THE CAPITAL ADVISOR 961


Neste caso, o responsável por emitir o título acaba assumindo uma dívida com quem
compra o papel, no caso o investidor.

Como dissemos, o objetivo de quem emite o título é captar recursos para concretizar
um investimento, financiar operações, investir em novos projetos, expandir seus
negócios, etc.

Já o investidor, o qual comprou o título, espera receber o valor investido na compra


com acréscimo de juros.

Devemos ter em mente que no mercado financeiro, por exemplo, existem diversos
tipos de ativos financeiros, como as ações, cotas de fundos, contratos de
commodities, bem como os títulos de dívida.

Outra importante informação que o leitor precisa saber é que os títulos de dívida são
divididos em duas categorias, são elas: corporativa e pública.

A primeira categoria (corporativa) diz respeito aos títulos que são emitidos por
empresas. Já, no caso da segunda categoria (pública), são englobados os títulos
emitidos por Governos.

Portanto, quando ocorre a emissão de um título seu funcionamento faz-se muito


parecido com um contrato de empréstimo, onde a empresa ou o Governo passa a
assumir uma dívida com o comprador (investidor).

Sendo assim, o emissor, na data do vencimento, fica responsável por devolver ao


investidor, com acréscimo de juros, o valor que foi pago pelo título.

TÍTULO DE PROPRIEDADE
Um título de propriedade é um termo que especifica um contrato de investimento
entre duas partes. Nele um emissor cede parte de seu empreendimento ao investidor.

De modo que este, passa a ser um dos proprietários deste negócio, mesmo que de
uma pequena fração dele. Essa fração é vendida no mercado financeiro como cotas.

Em geral, com a finalidade de captar recursos para financiar o desenvolvimento


deste empreendimento. O que faz com que uma obrigação seja firmada entre:

1. Investidor;
2. Emissor.

No entanto, se tornar um dos proprietários não necessariamente garante direitos


amplos ao investidor. Especialmente por ser difícil a compra de uma porcentagem
considerável do negócio.

THE CAPITAL ADVISOR 962


Todos os direitos deste estarão descritos no título, devendo ser analisados antes
de sua compra. Bem como, também estão presentes no estatuto da empresa e de
acordo com a legislação.

Semelhante a diversos outros tipos de ativos, apesar de o único título de propriedade


que existe ser as ações. Portanto, tais títulos são adquirido através da Bolsa de
Valores por meio de:

1. Instituições bancárias;
2. Corretora de valores.

Quem compra uma ação é chamado de cotista da empresa em questão em que


aplica seu capital. Independentemente do tipo de ação que o investidor adquire, essa
continua sendo um título de propriedade.

No mercado de ações, essas aplicações são classificadas em: ordinária (ON),


preferenciais (PN), nominativas e escriturais. Além dessas, existem ainda as Units,
mid caps, small caps e blue chips.

Entender as diferenças entre cada uma delas é importante para que o proprietário
de um título conheça os seus direitos como acionista de um ativo.

TÍTULO PRIVADO
O título privado é um papel emitido por empresas do setor privado com intuito de
atrair investidores, captando recursos para financiar o empreendimento. Portanto,
quem pode fazer sua emissão são:

1. Instituições financeiras;
2. Empresas diversas;
3. Bancos.

Mas para atrair tais investidores, é preciso oferecer algo, certo? Quando alguém
aplica dinheiro em um investimento, nada mais faz do que emprestar dinheiro a
quem o toma.

Desse modo, para que seja benéfico fazer isso, as emissoras oferecem o pagamento
de uma taxa de juros. Acrescidos ao capital investido, o valor será devolvido no prazo
acordado.

Os juros pagos podem ainda ser pagos semestralmente, dependendo do título


privado em questão. Bem como, podem ser ainda:

THE CAPITAL ADVISOR 963


1. Pós fixados: com rendimentos atrelados a alguma taxa, como a Selic, por
exemplo;
2. Pré-fixados: com rentabilidade determinada no momento da compra.

Na prática, esses papéis representam títulos de dívida especificamente emitidos


dentro do setor privado. Assim, se diferenciando dos títulos de dívida pública que
são aqueles emitidos pelas instituições do Governo.

Além disso, eles pertencem também a categoria de aplicações conhecidas como


renda fixa. Nela o devedor possui a obrigação de honrar com as suas dívidas com
seu credor.

Em um cenário como esse, o devedor são as empresas privadas e o credor os seus


investidores. O que motiva essa tomada de crédito é a necessidade de injetar capital
no crescimento do negócio.

Logo, a captação de recursos tem como objetivo o financiamento das atividades e


operações da organização. Seja visando sua consolidação, crescimento ou expansão
no mercado atuante.

TÍTULO PÚBLICO
O título público é um tipo de investimento em renda fixa e sua emissão representa
a dívida que o Governo contrai ao tomar crédito de investidores, pessoas físicas e
jurídicas.

Também chamado de título de dívidas públicas, este funciona como um empréstimo


no qual o Governo é o devedor. Enquanto quem faz a aplicação de capital, será o
credor.

A captação de recursos serve para financiar as operações e atividades do Governo.


Por isso, são oferecidos aos investidores uma promessa de devolução do capital
acrescidos de juros, tornando-os atrativos.

Semelhante ao que acontece quando uma pessoa solicita um empréstimo no banco.


Os recursos podem ser usados, por exemplo, em projetos de infraestrutura e
desenvolvimento econômico do país.

Comum no Brasil a prática também está presente em diversos outros países. Tal
como os treasuries, título público do governo norte-americano que é considerado
um dos mais seguros do mundo.

THE CAPITAL ADVISOR 964


O objetivo é incentivar a aplicação no desenvolvimento do próprio país, o que
beneficia a todos no fim. Por serem emitidos pelo próprio país, a segurança é uma
das suas maiores vantagens.

Afinal de contas, é praticamente impossível que um governo quebre, certo?


Especialmente em países com uma economia bem estabelecida, como o caso dos
Estados Unidos.

TÍTULO DE DÍVIDA
Um título de dívida é um tipo de ativo comercializado, para compra ou venda,
entre duas partes. Considerados valores mobiliários, estes podem ser emitidos por
empresas.

Assim como, pelo governo de uma nação, em ambos os casos visando a captação de
recursos. Nele, são definidos termos básicos como:

1. Valor nominal (quantia emprestada);


2. Prazo de vencimento ou renovação;
3. Taxa de juros aplicada.

Quando um título desse tipo é emitido, isso representa que seu emissor se torna um
devedor e quem o compra um credor, pois é assumida uma dívida com este.

Os recursos então captados, são usados pelo credor como forma de financiar suas
atividades comerciais e outros tipos de operações. No caso do governo, por exemplo,
investir na segurança do país.

Já para uma empresa, esse financiamento é essencial para o crescimento sustentável


do negócio. Em alguns casos, até mesmo para expandi-lo através de novos projetos.

Uma das vantagens que um título de dívida oferece ao investidor, é o recebimento


periódico de juros. Esse é oferecido pelo credor como forma de tornar a aplicação
atrativa.

Desse modo, o contrato firmado oferece garantias ao credor de que o devedor deve
honrar sua dívida. Alguns exemplos desse tipo de aplicação são:

1. Obrigação Hipotecária Colateralizada (CMO);


2. Títulos corporativos, como as debêntures;
3. Obrigação de Dívida Colateralizada (CDO);
4. Títulos emitidos pelo Governo;
5. Certificados de Depósito (CD);

THE CAPITAL ADVISOR 965


6. Títulos municipais;
7. Zero coupon.

No Brasil, o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) é uma das instituições que


apoia a emissão desses ativos na modalidade corporativa. Oferecendo no mercado, 2
tipos de subscrição de debêntures.

TÍTULOS DE EMISSÃO BANCÁRIA


Os títulos de emissão bancária, como o próprio nome já diz, são emitidos pelos bancos
comerciais, cujo objetivo é adquirir capital para financiar seus empreendimentos/
projetos.

Esses títulos consistem em ativos de renda fixa, em que os bancos, ao


comercializarem, captam recursos junto ao seu público. Podemos citar os principais
exemplos de títulos de emissão bancária, são eles:

1. CDB: Certificado de Depósito Bancário;


2. LCI: Letra de Crédito Imobiliária;
3. LCA: Letra de Crédito do Agronegócio.

Esses títulos geram uma obrigação ao devedor (banco), portanto, não se configuram
títulos de propriedade privada, como acontece com grande parte dos títulos emitidos
por companhias privadas.

Pois bem, isso quer dizer que quem adquire esses tipos de títulos não passam a deter
parcela da empresa.

Essa modalidade de emissão bancária pode ser positiva para o investidor, tendo em
vista algumas de suas particularidades, dentre elas:

1. Diversidade de opções: contratos pré-fixados e pós-fixados;


2. Rentabilidade oferecida pelos bancos menores;
3. Fundo garantidor de crédito contra falência das instituições.

O primeiro ponto quer dizer que o retorno pago pelos bancos a quem adquire esses
títulos pode ocorrer de duas maneiras: forma pré-fixada ou pós-fixada.

Agora, o leitor deve estar se perguntando: o que isso quer dizer?

Pois bem, quer dizer que, no primeiro caso (pré-fixada), o comprador do título
(investidor) já sabe, antecipadamente, o valor que irá receber no momento de seu
vencimento.

THE CAPITAL ADVISOR 966


Já, no segundo caso (prefixado), o investidor não sabe, antemão, o valor que receberá
na data do vencimento, pois dependerá de algum índice, sendo o Certificado de
Depósito Interbancário, na maioria das vezes.

Vale lembrar que o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), tem um desempenho


muito semelhante ao da taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia.

Já, o último ponto (Fundo garantidor de crédito contra falência contra falência
das instituições) trata-se de uma proteção oferecida ao comprador do título, que
acarreta maior segurança ao investidor.

TÍTULOS PODRES
O termo títulos podres, ou Junk Bonds, não é nada incomum para as pessoas
que estão ligadas ao mundo dos investimentos, contudo, muitas delas não sabem
exatamente o que representam esses títulos.

Pois bem, os títulos podres dizem respeito aos títulos de dívida que representam
ativos financeiros de baixa qualidade.

A dúvida que pode surgir neste momento é sobre o que significa um ativo financeiro
de baixa qualidade?

Os títulos de baixa qualidade são aqueles em que há grandes chances de o emissor


do papel não cumprir com sua obrigação de pagar o valor devido ao comprador
(investidor).

Na sequência, deixaremos mais claro para o leitor o entendimento sobre os títulos


podres, bem como a maneira de identificá-los, para, por fim, apresentarmos se vale
ou não a pena investir nesses títulos.

TAXA DE JUROS DE LONGO PRAZO -TJLP


A taxa de juros de longo prazo, cuja sigla é TJLP, foi a taxa de juros padrão aplicada
pelo governo nas operações realizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
(BNDES).

A TJLP era, especialmente, direcionada para o fomento de projetos destinados


à criação de novas empresas, bem como o incentivo de planos inovadores de
incremento tecnológico.

Imaginemos uma empresa que pegasse dinheiro emprestado de um financiamento

THE CAPITAL ADVISOR 967


público realizado pelo banco. Pois bem, neste caso a empresa, no mínimo, pagaria a
TJLP referente ao valor concedido.

O cálculo da TJLP era feito por meio da estimativa da inflação dos doze meses
posteriores, tendo como base o mês referente ao pagamento do empréstimo.

Dessa forma, a taxa tinha como base as metas anuais de inflação, cuja
responsabilidade de sua definição recai no Conselho Monetário Nacional (CMN).

Vale ressaltar que, no cálculo, o BNDES também somava uma porcentagem de juros
que representava um prêmio de risco do empréstimo.

Para esse percentual, era necessário, também, levar em conta o tipo de financiamento
que era realizado, bem como a capacidade que o tomador possuía em pagá-lo.

A TJLP possuía vigência trimestral e havia sido instituída em 1995. Portanto, a cada
três meses uma nova taxa era definida.

O cálculo dessa taxa ficava sob responsabilidade do Banco Central e tinha sua
atualização divulgada antes do primeiro dia útil do trimestre vigente.

Em 2017 houve a extinção da taxa de juros de longo prazo - TJLP, considerada,


então, uma importantíssima manobra econômica, que deu lugar à taxa de longo
prazo - TLP.

Apesar da semelhança na denominação, a substituição de uma taxa para outra


acarretou em um significativo impacto para a economia, cujo objetivo foi reduzir
uma possível ingerência política relacionada aos recursos públicos.

Portanto, o intuito dessa substituição estava relacionada a adequar, com a realidade


do mercado, a ação do BNDES.

TOMADORES
O Tomador ou Agente Deficitário é aquela pessoa física ou jurídica que atua
economicamente como alguém em constante débito, muitas vezes quase insolvente,
e com dificuldade para balancear a renda com os gastos.

Para se tornar um tomador basta que o sujeito gaste mais dinheiro do que existe à
sua disposição. Por exemplo, a dependência constante do crédito é um sintoma do
tomador.

Em termos gerais, o tomador é aquela entidade pessoal ou empresarial que tem um


péssimo controle de gastos, seja por razões intrínsecas ou extrínsecas.

THE CAPITAL ADVISOR 968


TOO BIG TO FAIL
O termo Too Big to Fail pode ser traduzido para o português como “grande demais
para quebrar” ou “grande demais para fracassar”.

O termo significa que algumas organizações, especificamente algumas instituições


financeiras, têm seu porte tão grande e são tão interligadas que em caso de falência
seria impacto crítico para a economia e que, por isso, algumas dessas instituições
são apoiadas pelo governo quando passam por uma crise.

Em outras palavras, o Too Big to Fail é um pensamento normal na economia política


dos EUA, usado como exemplo para corporações que são necessárias para dar
estabilidade na economia dos Estados Unidos.

Com essa metodologia, crê-se que caso a companhia venha a falir, as consequências
seriam críticas.

Sendo assim, se for necessário, o estado pode ajudar a garantir que as crises das
empresas não sejam sentidas de perto pela sua sociedade.

TOP PICKS
As Top Picks ou traduzindo para o português, seria descrito como “melhores
escolhas”, são os investimentos em destaque que uma instituição de corretagem
mostra aos seus clientes, tornando-se um processo normal a várias instituições
financeiras.

As Top Picks têm como finalidade recomendar e identificar boas chances de


rentabilizar no mercado financeiro aos investidores, através de ativos que venham
a subir seu valor ou a venda de ativos que foram adquiridos, mas possam ter uma
reversão no seu valor.

Através das Top Picks, quem investe no mercado consegue saber onde aplicar
seu dinheiro. Sendo assim, é comum que, qualquer ativo de renda variável, não
garanta renda ao investidor. São somente indicações.

Normalmente essas indicações surgem através de um analista de ações, responsável


por realizar uma análise fundamentalista em cima de determinado papel ou ativo.

Geralmente o analista de ações pesquisa quais as melhores chances de aplicação


em ativos no momento. Em outras palavras, os ativos capazes de ter um bom lucro
em um espaço de tempo para o investidor e que possua em sua carteira.

THE CAPITAL ADVISOR 969


Os analistas de ações em geral, possuem pensamentos de aplicações diversas.
Fazendo com que cada investidor se identifique com um pensamento próximo ao do
analista de ações que pretende seguir.

TOYOTISMO
O Sistema Toyota de Produção ou Toyotismo foi idealizado pelos seus criadores
e principais responsáveis pela criação deste método de produção, Eiji Toyoda e
Taiichi Ohno, no qual foi implantado pela primeira vez nas fábricas de automóveis
da Toyota Motors.

O Toyotismo nasceu após a segunda guerra mundial, que com a derrota do Japão na
guerra teve que se adequar a um mercado de produção menor que Europa e Estados
Unidos que na mesma época trabalhavam com o meio de processo de produção de
Henry Ford, o fordismo.

Após várias visitas à fábricas nos EUA, Eiji Toyoda e Taiichi Ohno visualizaram
os problemas e custos do sistema de produção de Ford e otimizaram o sistema
trabalhando com o que tinham na época, poucos recursos financeiros e falta de
armazéns para estocar peças, moldando o sistema Toyota de produção.

O sistema de produção Toyotista surgiu para evitar os desperdícios e estoques


parados. As mercadorias passaram a ser feitas de acordo com as preferências e
necessidades do consumidor e com foco na qualidade.

TR - TAXA REFERENCIAL
A Taxa Referencial, ou TR, é uma taxa de juros para referência servindo como um
índice da economia do Brasil.

Normalmente a taxa é usada para calcular o desempenho de certas operações


financeiras, como ativos públicos e a ou cadernetas de poupança.

A taxa referencial surgiu no ano de 1991 no governo Fernando Henrique Collor de


Mello, através de diversas de medidas econômicas denominadas de Plano Collor II,
obtendo esse nome por causa do Presidente do Brasil naquele período.

Com a criação da taxa o objetivo era a desindexação e o combate à hiperinflação que


o país sofria na época.

Naquela época, o país vivia uma hiperinflação, com valores ultrapassando os


2.400%. Com base na TR, o Estado divulgava diariamente o preço do dinheiro.

THE CAPITAL ADVISOR 970


Significa que a taxa de referencial é usada para correção de valores ao longo do
tempo, sendo assim, em algumas situações, a taxa é usada como parâmetro um
índice de inflação.

Apesar de continuar exercendo papel fundamental na economia brasileira, a TR foi


criada para servir de referência para a taxa de juros no Brasil, papel atual da Taxa
Selic.

Normalmente a taxa referencial interfere nos seguintes ativos públicos:

1. Títulos do Tesouro Direto.


2. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
3. Caderneta de Poupança.
4. Alguns financiamentos imobiliários.

Atualmente a taxa referencial é utilizada para calcular o rendimento de alguns


investimentos, como a caderneta de poupança, e como índice corretor de outros, o
saldo das contas do FGTS, que rendem a TR ao ano.

A taxa também é utilizada em operações como financiamentos imobiliários e títulos


de capitalização.

TRABALHO FORMAL
O Trabalho Formal no Brasil, é considerado quando há alguma ocupação trabalhista,
manual ou intelectual, com benefícios e está escrito pela CLT (Consolidação das Leis
de Trabalho).

Normalmente a profissão que o indivíduo realiza consiste em vários setores dos


funcionários de uma companhia, obtendo remuneração pelo serviço prestado.

A remuneração pelo trabalho prestado é denominada salário, pagamento ou


vencimento, sendo esta muito usada para indicar os rendimentos de servidores
públicos em órgãos governamentais.

O trabalhador também possui, além do vínculo empregatício que a CLT proporciona,


o vale-alimentação, auxílio-transporte, plano de saúde, férias, INSS, FGTS, décimo
terceiro, entre outros benefícios.

Geralmente, os serviços prestados pelo funcionário são feitos em um determinado


horário combinado, porém a grande parte dos empregos são realizados no horário
comercial, ou seja, entre as 8h até as 18h, significando um horário estabelecido.

THE CAPITAL ADVISOR 971


Por outro lado, os donos das empresas têm poder de decisão sobre o futuro da
companhia. Essa decisão, é o que chamamos de poder econômico, sendo cada vez
maior de acordo com tamanho e crescimento da companhia.

Selecionando então qual o melhor e mais capacitado trabalhador ele pretende obter
para remunerar e gerar lucro a sua empresa.

TRABALHO INFORMAL
No Brasil, o Trabalho Informal é denominado como um serviço prestado sem vínculos
empregatícios, ou seja, que não estão regidos na Consolidação das Leis de Trabalho
- CLT ou documentação equivalente.

Com isso, geralmente não há benefícios, remuneração fixa, décimo terceiro e férias
pagas. Em outras palavras, o trabalho informal é realizado sem qualquer tipo de
amparo legal.

Vendo por outro ponto de vista, o trabalho informal não é vantajoso nem mesmo
para o governo que possui interesse em acabar com a informalidade devido a
arrecadação de impostos.

O governo possui esse interesse, pois como é de conhecimento geral o trabalho formal
gera uma série de tributos, por cada colaborador registrado e as suas respectivas
remunerações.

Por isso, quando um trabalhador fica na informalidade e não é registrado, o


recolhimento é diminuído, visto que o tributo relativo àquele empregado deixa de
ser arrecadado.

A expressão trabalho informal surgiu a partir dos estudos realizados pela


Organização Internacional do Trabalho (OIT) no âmbito do Programa Mundial
de Emprego de 1972.

A expressão é empregada de forma particular, nos relatórios a respeito das


condições de trabalho em Gana e Quênia, na África.

TRABALHO-INTENSIVO
O Trabalho-Intensivo é um método de trabalho que necessita de muita mão de obra
para a criação e produção de produtos ou prestação de serviços.

Apesar do avanço tecnológico e que diversas vezes impactam a indústria em sua

THE CAPITAL ADVISOR 972


linha de produção, utilizando máquinas para substituir humanos no mercado,
existem os setores que são mais afetados com este tipo de trabalho-intensivo.

Entre os principais setores afetados estão os restaurantes, hotéis, agricultura, pesca


e mineração que frequentemente com o avanço da tecnologia, são alterados não
deixando de ser um tipo de trabalho-intensivo.

Normalmente esse processo de produção é utilizado com frequência no Brasil, um


país que ainda vive uma economia emergente, se for comparado a grandes potências
mundiais no qual já existem diversos cargos automatizados.

TRADEOFF
O Tradeoff é um termo utilizado no mercado financeiro para denominar uma tomada
de decisão em relação à escolha de opções.

Em outras palavras, o tradeoff é o jargão usado para uma decisão que avalia a
escolha de uma opção em exclusão de outra. Normalmente é considerado um
tradeoff quando a pessoa deixa de lado alguma opção para a escolha de outra.

Existem diversos exemplos de tradeoff, o mais famoso entre eles é o relacionado a


trabalho e lazer.

Normalmente para tirar um tempo de lazer é necessário consumir, isso demanda


dinheiro, com isso é necessário que se trabalhe mais para ganhar dinheiro e deixar
de tirar o tempo de lazer.

O exemplo acima é um tipo de tradeoff pessoal, porém existem diversos outros


exemplos e aplicações práticas desse conceito outras ocasiões, como na economia
de um país.

Sendo assim, o tradeoff pode ser considerado como a decisão entre custos que não
são exatamente contábeis, mas sim, qualitativos. Entre elas, a decisão mais normal
é a do governo de aumentar os juros para conter um período de inflação.

Por fim, o tradeoff, também pode ser considerado como um custo de oportunidade,
é a sua decisão pessoal entre os custos e os benefícios das opções em questão para
que haja uma tomada de decisão.

TRADER
A palavra Trader vem da palavra trade, que em inglês, significa comércio ou
negócio. Seguindo esse raciocínio, o significado de trader é ser um negociador e/ou
comerciante.

THE CAPITAL ADVISOR 973


O trader é um operador do mercado financeiro que procura ganhar dinheiro com
investimentos de curto prazo, normalmente utilizando a flutuação do mercado.

Geralmente, o trader busca ganhos financeiros comprando e vendendo ações ou


outros ativos presentes na Bolsa de valores.

Sendo assim, a renda de um trader se dá ao retorno da sua aplicação, o trader não


deve ser semelhante ao investidor. Normalmente os dois possuem semelhanças
diferentes e tipos distintos de investimento, seguindo o objetivo de cada um.

O trader também pode ser uma pessoa física ou uma empresa que negocia ativos
financeiros, como ações, títulos, commodities, derivativos, entre outros, na
qualidade de trader autônomo, agente financeiro, hedger, arbitrador, especulador,
compreendendo as bolsas de valores, de derivativos, futuros e commodities.

TRAINEE
O Trainee pode ser uma pessoa recém-graduada ou perto de se formar que
é procurada por empresas para treinar em áreas de gestão da organização.
Geralmente é normal que no programa de trainee a pessoa aprenda várias áreas em
um prazo de até dois anos.

Grande parte das empresas de alto porte utilizam os programas de trainee para
descoberta de novos talentos, o objetivo não é só conseguir um bom empregado,
mas achar novos gestores de sucesso para cargos de confiança e alta administração.

Tende-se que essa pessoa saia do programa de trainee e inicie em um cargo de


gestão dentro da organização. Além disso, os gestores de cada área da empresa
têm um sistema de rotação no qual é possível aproveitar melhor as atividades e
habilidades do Trainee.

TRANSAÇÕES CORRENTES
As transações correntes são utilizadas nas transações mundiais, esse tipo de termo
faz parte do balanço de pagamentos, assim como outros tipos de conta.

Além de transações correntes, esse método também é conhecido como conta-


corrente, no qual ocorrem transações correntes que realizam a transferências de
bens, serviços e as doações recebidas de uma organização de fora do país, seja uma
empresa ou nação.

Geralmente se o resultado das transações correntes for negativo, conseguimos

THE CAPITAL ADVISOR 974


saber que mais ativos saíram da organização do entraram, já um resultado positivo
mostra que mais ativos entraram na organização do que saíram.

TRANSFER PRICING
O Transfer Pricing ou traduzido para o português, preço de transferência, significa
o valor de uma mercadoria, em casos de importação e exportação, cobrado por
companhias que tenham relações sejam elas comerciais ou não.

Geralmente este método tem o objetivo de evitar que uma dessas nações deixe de
receber a tributação necessária.

Por isso, é normal que haja uma lei de preço de transferência em cada nação.
Normalmente essas leis tem o objetivo de fiscalizar a apuração do preço de
transferência.

O método de transfer pricing deve seguir procedimentos em lei, no caso mediante a


Lei 9.430 criada em 1996, para que haja consequências na tributação dos processos.

O intuito da lei é inviabilizar que o preço de transferência seja feito de maneira


criminosa e prejudicar o recolhimento de tributos.

TRANSFERÊNCIA DE CUSTÓDIA
A Transferência de Custódia é uma retirada de ativos, sejam de renda fixa ou
variável de uma instituição financeira e envia-los para outra.

Por exemplo, seu dinheiro pode estar investido em um banco e quer migrar para
uma corretora ou mesmo estar em uma corretora e quer colocá-lo numa diferente.

A operação é válida quando o cliente encontra uma instituição que oferece serviços
mais próximos com seu perfil de investidor. Geralmente a transferência de
custódia ocorre pois existem instituições de corretagem que possuem propostas de
valor diferentes.

Existem instituições de corretagem que oferecem serviços mais básicos com taxas
menores. Em compensação, elas cobram mais caro por um serviço de atendimento
mais complexo.

A transferência de ativos pode ser feita com ou sem troca de titularidade. Os ativos
ficam bloqueados a partir do registro do pedido de transferência, não sendo mais
possível negociá-los, antes da conclusão do processo.

THE CAPITAL ADVISOR 975


O pedido de transferência pode ser recusado pelas instituições financeiras, devido
a débitos financeiros pendentes ou pendências cadastrais do titular do ativo,
suspendendo a operação de movimentação.

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), Fundos de Índice (ETFs), os títulos


do Tesouro e as ações são os tipos de ativos mais transferidos. Mas eles não são os
únicos que oferecem essa possibilidade.

Também é possível transferir os títulos de renda fixa, como Certificados de


Depósito Bancário (CDB), Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCI
e LCA), entre outros, inclusive fundos.

Geralmente, o processo de transferência de custódia desses títulos é mais burocrático.

TRANSIÇÃO DE CARREIRA
A Transição de Carreira é um movimento de mudança em que um profissional decide
mudar de área na qual atua, podendo ser uma mudança de emprego ou até de
profissão. A transição é opção para a pessoa que não está satisfeita com os rumos
da vida profissional.

Não existem requisitos para definir quando uma mudança se caracteriza ou não o
movimento de transição de carreira, mas a ideia é de que hajam transições maiores
e mais demoradas e menores com mais rapidez.

Vários motivos levam a transição de carreira, entre eles a insatisfação com a área
de atuação escolhida pelo profissional, saturação na área do mercado de trabalho,
entre outros.

Um dos principais motivos que também levam a essa mudança são as perspectivas
de baixa oferta de salário e pouca oferta de vagas no mercado.

O profissional que planeja uma mudança de carreira, está buscando uma estabilidade
financeira, maior satisfação profissional ou por questões pessoais que estejam
afetando o profissional.

Existem transições dentro de uma área de conhecimento, por exemplo, um advogado


que atua com direito criminal decide se especializar na área de direito trabalhista e
direcionar sua carreira para esse segmento.

Trata-se de uma transição de carreira, mas dentro de um mesmo campo de


conhecimento: o Direito, por isso não é necessário que ele tenha que estudar para se
adequar em outra área, devido à bagagem adquirida na área.

THE CAPITAL ADVISOR 976


Já a transição fora da área de atuação, necessita que o profissional precise fazer
cursos, faculdade para se adequar à nova área no qual o profissional pretende se
adequar.

TRAVA DE ALTA
A trava de alta é um processo utilizado na compra de uma opção simultaneamente
com a venda do mesmo tamanho de outra opção que possua a mesma data de
vencimento.

A trava de alta restringe os lucros do investidor, mas também simultaneamente


limita as baixas, com a usabilidade de travas, através disso o mesmo irá saber antes
mesmo de começar o processo no qual poderá ser seu ganho ou perda máxima no
processo.

No processo, o investidor prevê a alta do ativo-objeto. A junção da compra de uma


opção e venda de outra, permitindo ao investidor lucrar com a valorização da ação
sem adquiri-la .O processo de trava pode ser realizado com opções Call ou opções
Put.

Normalmente após a compra, ele realizará uma venda quando o preço estiver
valorizado, por um valor superior, denominado de “call out-the-money”. A finalidade
será vender a opção. A trava de alta é famosa também como call spread, long call,
call debit spread ou spread de alta.

TREASURIES
No mercado, os treasuries são um grupo de títulos públicos lançados pelo governo
federal dos EUA para financiar a dívida pública dos Estados Unidos da América.

Normalmente esse ativo é considerado títulos de dívida do governo dos EUA que
obtém taxas de juros até a data de vencimento para os acionistas que aplicarem seu
dinheiro no ativo.

Os ativos do treasuries estão em um grupo grande de títulos públicos, uma forma de


ativo emitido por um governo de um país com a finalidade de realizar o pagamento
da taxa juros em diversos tempos, até a data de vencimento do título.

Devido a isso os títulos públicos são os ativos de dívida dos Estados Unidos da
América, comparado com os ativos do Tesouro Direto que são relacionados às
dívidas do governo do Brasil.

THE CAPITAL ADVISOR 977


Com isso, os ativos públicos são denominados no mercado acionário como ativos
livres de riscos, eles são emitidos pelo governo norte-americano com, em tese, um
pequeno risco de calote mundial.

Diversos fundos de investimento, que podem aplicar dinheiro fora do Brasil,


compram treasuries para se tranquilizar. E o investidor do Brasil que tiver vontade
de adquirir esse ativo também pode comprar.

Com isso, os treasuries são um bom investimento para quem deseja aplicar com
menores riscos.

TREASURY BILLS
O treasury bills ou T-Bills são títulos de dívida do governo norte-americano de curto
prazo com datas de vencimento que variam de alguns dias até 52 semanas, em
outras palavras, 1 ano.

Geralmente, os títulos têm uma data de vencimento em um ano ou menos, porém


são determinados como títulos de risco mínimo. Isso se deve porque são títulos de
dívidas dos EUA e por isso a possibilidade de dever é praticamente zero.

O T-Bills representa um tipo de aplicação em renda fixa norte-americana.


Também há os T-Bonds e os T-Notes. Os montantes desses tipos de aplicação são
denominados de “Treasury Securities”.

Quando aplicado em uma das modalidades de Treasury Securities, o indivíduo


americano estará adquirindo títulos de dívidas públicas do governo norte-
americano.

Essa aplicação é um empréstimo de dinheiro ao governo, com o combinado de que o


dinheiro será pago com juros atualizados.

Os T-Bills são visados pelo mercado como aplicações conservadoras e estáveis, visto
que o governo americano é quem faz a promessa de pagamento para o acionista.

Devido a ser considerada a maior potência mundial e não ter possibilidade de


falência, os tesouros norte-americanos, são considerados os mais seguros do mundo.

TREASURY BONDS
Os Treasury Bonds ou T-Bonds são títulos de renda fixa de dívida pública do governo
norte-americano.

THE CAPITAL ADVISOR 978


Normalmente os bonds possuem vencimento com mais de 10 anos, sendo lançados
pelo governo dos EUA e rendendo uma taxa de juros periódicos sobre o dinheiro
aplicado até a data do seu vencimento.

Em outras palavras, os T-Bonds são ativos de renda fixa no exterior. Sendo


lançados por companhias ou nações para recolher valores monetários no mercado e
financiar projetos ou obras em troca de juros aos acionistas.

Geralmente, os títulos de renda fixa, T-bonds, são títulos em dólar ou na moeda


local do emissor do bond.

Entre os títulos do mercado, os Treasury Bonds mais populares são os norte-


americanos, os títulos públicos dos EUA são denominados como U.S Treasury bonds
também.

Através disso, com boa fama no mercado de bons pagadores do mundo e obterem
o melhor risco de crédito, os T-bonds norte-americano são a base de comparação
com os ativos de outras nações e mesmo com os títulos emitidos por companhias.

Sendo assim, quando as taxas de juros dos ativos norte-americanos aumentam, é


esperado que as outras nações acompanhem também.

Muitas empresas de grande porte ou porte internacional emitem esses ativos para
gerar no mercado internacional em dólar.

TREASURY NOTE
O Treasury Note são ativos do tesouro dos Estados Unidos lançados pelo setor do
tesouro dos EUA. Com isso, os ativos são ferramentas da dívida norte-americana e
são usados principalmente para financiar os custos públicos da nação.

A sua finalidade primária é o longo prazo de um e dez anos, também há o pagamento


de uma taxa de juros fixa. Em outras palavras, ele é considerado um ativo de renda
fixa com uma renda pré-determinada.

A Treasury Note é denominada também pelo mercado financeiro como abreviação


chamada T-Note.

Os ativos do tesouro dos EUA são lançados pelo governo norte-americano por duas
modalidades, sendo elas descritas abaixo;

1. Oferta Competitiva: Nesta oferta, os acionistas pré-determinam o lucro


que planejam obter, e a oferta competitiva pode passar ou reprovar pelo
governo.

THE CAPITAL ADVISOR 979


2. Oferta Não Competitiva: Neste outro método de comprar uma T-Note é
concedida a taxa de juros disponível pelo mercado no dia da aplicação. É um
método semelhante ao que existe no Brasil para os seus títulos públicos.

Normalmente um dos motivos primários que faz os ativos norte-americanos serem


bem conhecidos no mercado é que eles são negociados no mercado secundário,
dando mais liquidez à aplicação.

Também existem, o pagamento das taxas juros relacionados a aplicação é realizado


a cada seis meses até a data de vencimento do ativo.

Por fim, há outro ponto em relação à tributação. Essa aplicação não sofre incidência
de imposto municipal e nem estadual, mas possui a tributação federal.

TREND FOLLOWING
O Trend Following é um método de operar que tem por finalidade a tendência de um
ativo. Neste método, o investidor verifica se é o tempo certo para realizar a compra
ou venda da ação utilizando o histórico da ação em questão.

Em outras palavras, o acionista verifica o histórico de uma ação e a compra ou a


venda quando a ação estiver em um estado de alta ou de baixa.

Vamos supor que um acionista verifique que a ação BPAC11 está com uma tendência
de alta e com baixa volatilidade, o acionista então pode adquirir as ações e mantê-
la até que haja uma mudança dessa tendência.

O mesmo processo ocorreria, caso a ação BPAC11 estivesse em uma tendência de


queda. Entretanto, nessa situação, antes de adquirir as ações, o acionista iria prever
a baixa dos seus preços pela venda à descoberto.

Quando o acionista utiliza um processo de Trend Following, o mesmo pode usar para
diferentes tipos de processos no mercado.

TRIBUTAÇÃO EM CASCATA
A Tributação em Cascata é um processo que ocorre nas tributações no qual um
produto ou serviço é incidido um imposto diversas vezes, entre as suas etapas de
criação e distribuição, chegando até o último indivíduo que irá consumi-lo.

Normalmente se utiliza o termo tributo sobre tributo para representar a Tributação


em Cascata. Porém esse fenômeno é raro em sistemas tributários de outros países.

THE CAPITAL ADVISOR 980


Podemos dizer que tributos são adicionados ao produto ou serviço a cada nova
etapa da cadeia de produção, aumento o preço que cada consumidor paga pelo
determinado produto, no qual acumula os tributos das etapas de produção
anteriores.

Sendo assim, ao chegar em sua última etapa de produção, o valor que o cliente
pagará irá incidir mais tributos não declarados do que os tributos declarados em
sua venda.

Podemos utilizar como exemplo um produto ou serviço que está na cadeia de


produção acumulando tributos, até chegar a etapa de varejo deste produto no qual
é agregado mais um tributo.

Uma tributação em cascata é algo visto como negativo, pois acumula tributos em
etapas anteriores à etapa de consumo final provocando variações econômicas
críticas sobre um tributo cobrado sobre o consumo final.

Normalmente, existem diversas maneiras que podem folgar a tributação em cascata,


sem contar a troca do tributo causador da tributação em cascata por outro que não
cause essa situação.

TRIBUTO
Geralmente os tributos têm o objetivo de angariar dinheiro para realização em
projetos de infraestrutur.

TRIPÉ MACROECONÔMICO
O Tripé Macroeconômico foi uma série de medidas criadas em 1999 com o intuito de
equilibrar a economia brasileira que sofria com surtos de inflação na época.

As medidas foram adotadas no segundo governo de Fernando Henrique Cardoso


como Presidente da República do Brasil.

O tripé foi a base da política econômica brasileira na época dos governos Fernando
Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, o plano econômico da época consistia
em três medidas: metas fiscais, câmbio flutuante, metas de inflação.

O tripé é composto por três medidas que formam um suporte para o equilíbrio
econômico, os três pilares são;

1. Metas Fiscais – As metas fiscais são responsáveis por colocar um teto de

THE CAPITAL ADVISOR 981


de gastos e receitas ao governo para que haja um controle fiscal do dinheiro
público.

A situação ideal é que o governo gaste menos do que precisa pagar, ou seja, tenha
superávit primário. Por outro lado, quando o contrário acontece (gastos maiores
do que a arrecadação), estamos diante de um déficit primário.

Tanto uma situação de superávit quanto de déficit primário precisa estar prevista
pela meta fiscal. Ao cumprir essa meta, o governo demonstra credibilidade ao
mercado nacional e internacional.

1. Câmbio Flutuante - segundo essa política, o preço da moeda nacional em


relação à americana no mercado de câmbio varia conforme a dinâmica da
oferta e procura no mercado.

A autoridade monetária pode realizar algumas intervenções para atenuar a


volatilidade cambial, isto é, alterações abruptas, mas sem fixá-lo em algum patamar.

Desta forma, esse valor passa a refletir diretamente a percepção de risco que os
investidores têm daquele país. É por esse motivo que todos os dias temos uma
cotação diferente do Real.

Metas de Inflação – Nesse sistema, o Banco Central possui metas de inflação anuais
que são seguidas para atingir o patamar de inflação pré-determinado pelo Conselho
Monetário Nacional (COPOM).

Uma vez definida a taxa de inflação que se busca para o ano, as autoridades
monetárias que compõem o Copom se reúnem de 3 em 3 meses para estabelecer a
taxa básica de juros (Selic), sempre visando alcançar a inflação desejada.

TRIPLE A - AAA
Na relação de ativos, principalmente os bonds, o Triple A ou AAA é uma classificação
considerada a mais alta que pode ser dada pelas agências de rating.

Geralmente um ativo AAA tem um grande nível de credibilidade, devido a companhia


ou organização emissora ser uma boa pagadora, ela tem facilidade para cumprir
com suas obrigações financeiras. Devido a isso, o risco de default é pequeno.

Normalmente o ativo Triple A possui risco menor, além disso ele geralmente oferece
o menor rendimento entre outros ativos com datas de maturidade similares.

Sendo assim, o investidor possui mínima expectativa de rendimento, mas com a


garantia de recebimento desse retorno.

THE CAPITAL ADVISOR 982


Já por outro lado, os ativos com classificação menor em geral oferecem rendimentos
maiores. Desse jeito eles superam o nível de risco para conquistar investidores.

Em geral, quem realiza a aquisição desses ativos são investidores de perfil mais
especulativos, esses investidores estão investindo sem a certeza de receber um
retorno, mas apostando que, se esse retorno existir, pode ser muito alto.

Entretanto, a classificação Triple A não serve só para ativos emitidos por


companhias, mas também aos títulos públicos. Em outras palavras, um país pode
ser Triple A.

Porém, poucos países atingem o Triple A com todas as principais agências de rating
(S&P, Moody’s, Fitch e DBRS). Em 2019, a lista é formada por Austrália, Dinamarca,
Alemanha, Luxemburgo, Holanda, Singapura, Suécia e Suíça.

TRUSTE
O Truste é um método do mercado financeiro quando duas ou mais companhias se
juntam para formar uma empresa só que ofereça produtos ou serviços em uma área
que seja determinada.

Normalmente o propósito dessa união é gerar lucros ainda maiores, trazendo uma
grande parte do mercado.

Através desse método de negócio, as companhias partilham do mesmo planejamento,


produção e ação.

Além disso, é sempre bom reforçar que essa fusão entre companhias pode ser
realizada formalmente ou informalmente e, geralmente, aumenta sua valuation.

Na fusão formal, vias jurídicas e empresariais legais são usadas para realizar a
união. Já na fusão informal, não há acordo estabelecido por órgãos judiciários que
estabeleçam a forma de atuação, entre outros critérios, das empresas.

Outro grande ponto de um truste é a possibilidade de o produto ou serviço


cair de qualidade. Uma vez que há pouca ou, por vezes, nenhum concorrente, os
consumidores não têm alternativas. Então, o que é oferecido no mercado se torna a
única solução, mesmo sendo ruim do ponto de vista técnico.

O truste pode ser configurado como uma prática anticoncorrencial, uma vez que
“elimina” empresas concorrentes do mesmo setor, transformando-as em uma só.

Apesar de ser uma estratégia típica de mercados capitalistas, ironicamente ela vai

THE CAPITAL ADVISOR 983


contra tal sistema. Pois, ao mesmo tempo que esse modelo econômico preza pelo
livre mercado, o truste busca o oligopólio ou mesmo o monopólio.

TUBARÃO
No mercado financeiro há diversos apelidos e jargões e apropriação de palavras
que criam um linguajar próprio para economistas, investidores, acionistas, entre
outros.

Entre todas essas misturas, há também apropriação de palavras como tubarão,


sardinha, golfinho, touro e urso. Geralmente, referem-se a metáforas para
determinar os perfis de investidores ou comportamento do mercado.

No mar, a imagem ligada à palavra tubarão é de importância e poder sobre o


espaço. Esse grande predador marítimo manda em qual direção vão nadar os peixes
menores. Diante disto o tubarão é visto como quem controla e que dita as regras.

Em metáfora, o termo é usado no mercado para determinar os grandes investidores,


àqueles que têm poder e influência para mudar os rumos das bolsas de valores por
meio de movimentações financeiras gigantes.

Utilizando estratégias arrojadas e agressivas, esses investidores “consomem”


pequenos investidores e acionistas minoritários, conseguindo assim alguns
movimentos, lucros exorbitantes.

Geralmente devido a isso, ao realizar grandes operações no mercado, os tubarões


podem causar flutuação no preço dos ativos, afetando o mercado como um todo.

Normalmente é dito entre os especialistas do mercado que os tubarões são aqueles


que são difíceis de controlar e querem dominar tudo.

TURNAROUND
Turnaround é um termo que significa a mudança de desempenho de uma companhia,
saindo do declínio e indo para o crescimento.

Seguindo esse raciocínio, para que o método de turnaround funcione corretamente,


uma companhia deve avaliar e saber seus problemas, além de considerar mudar
seus processos, desenvolvendo e implementando um processo de solução da sua
operação.

Geralmente, a melhor abordagem é diminuir os custos e as despesas o maior

THE CAPITAL ADVISOR 984


possível, entretanto em casos mais difíceis, a venda de uma parte dos ativos da
empresa é a única solução para melhorá-la.

Sendo assim, também é normal observar que o processo de turnaround vai além
de companhias, se aplicando também em grandes economias e também em com a
situação financeira de uma pessoa.

Com isso, é possível que uma empresa que vem apresentando resultados ruins ao
longo do tempo, é possível que, através de uma boa gestão, minimize os custos e
maximize as receitas, podendo reverter o quadro de perdas.

Entretanto o turnaround demanda grande inteligência e eficiência de seus


operadores, além de depender da área de atuação da companhia, porém quando
efetuado corretamente, há grandes possibilidades de resultados positivos.

TURNOVER
O turnover é o termo nomeado à rotatividade de funcionários. Já a taxa de turnover
é o índice percentual dos colaboradores admitidos, desligados e o número de
colaboradores que fazem parte da companhia.

O turnover significa a rotatividade de funcionários de uma companhia, sendo assim


um relatório de entradas e saídas de colaboradores de uma companhia em um
tempo pré-determinado.

Além disso, o turnover é o índice de empregabilidade, permanência e saída de um


funcionário de uma companhia, não levando em conta os motivos para a empregar,
demitir ou permanecer.

As situações que levam ao processo de turnover, ajudam a entender quais são os


diversos tipos de turnover.

Normalmente as taxas de turnover e rotatividade, são um importante índice do


Recursos Humanos que ajudam a companhia a avaliar a situação dela em uma série
de situações importantes para a gerenciar a empresa, entre eles:

1. A melhoria do processo de contratação e seleção da companhia;


2. Analisar a qualidade do ambiente de trabalho da companhia;
3. Avaliar e observar a liderança dos setores da companhia;
4. Avalia a efetividade dos salários e benefícios da companhia;
5. Considera o nível de engajamento dos colaboradores, e mais.
6. Tudo isso porque uma alta taxa de turnover pode indicar problemas em
todas essas áreas.

THE CAPITAL ADVISOR 985


TWR - TIME WEIGHTED RETURN
O TWR - Time Weighted Return ou retorno ponderado no tempo é uma forma de
cálculo do retorno do investimento.

Para realizar o cálculo do retorno ponderado no tempo, é necessário juntar os


retornos em subperíodos, combinando-os e com isso gerando o retorno geral do
tempo determinado.

A taxa de retorno em cada subperíodo diferente é ponderada de acordo com a


duração de cada subperíodo.

O termo ponderado no tempo difere de outros métodos de cálculo do retorno do


investimento apenas na maneira particular como ele compensa os fluxos externos.

Normalmente o retorno ponderado no tempo é usado para comparar o retorno de


diferentes ativos, no qual acaba as distorções criadas por aplicações ou retiradas de
dinheiro dos fundos de investimento.

Além disso, esse tipo de retorno também é denominado de retorno médio geométrico
uma vez que é dividido em sub períodos que são multiplicados uns pelos outros.

Geralmente como há grande fluxo de retirada ou entrada de dinheiro no caixa de


uma campanha, muitos investidores podem achar extremamente complicado
calcular o retorno ponderado no tempo.

Porém há instrumentos facilitadores para realizar esse cálculo, como calculadoras


online ou softwares computacionais para ajudá-los nesse processo.

Também há um cálculo de taxa de retorno muito utilizado que é a taxa de retorno


ponderada em dinheiro, no qual a mesma ajuda a calcular os valores de todos os
fluxos de caixa iguais ao valor do investimento inicial.

U
UFIR
A UFIR ou Unidade Fiscal de Referência é um indexador de correção do valor dos
impostos no Brasil, criada inicialmente em períodos onde a inflação era bastante
elevada no Brasil.

THE CAPITAL ADVISOR 986


Este índice foi iniciado no governo de Fernando Collor de Mello, utilizado para
correção da inflação e atualização de dívidas tributárias, multas e outras obrigações
fiscais.

A UFIR foi criada em 1991 e passou a vigorar em janeiro de 1992, época em que a
inflação tinha uma alta e existia a necessidade de uma unidade de atualização para
corrigir pagamentos a prazo.

Sendo assim, a ideia da UFIR era facilitar a indexação dos valores, evitando que
todas as dívidas fossem calculadas apenas com base na inflação.

Entretanto, com a estabilidade dada pelo Plano Real e a estabilidade promovida pela
sua aplicação, acabou ocasionando o seu desuso e com isso a sua extinção, porém
ainda continua a ser utilizada, mas não tanto como se utilizada para conversão de
tributos e dívidas.

Apesar de sua extinção por parte do Governo Federal, ainda há utilização da UFIR em
determinados estados do país, que ainda utilizam estes indexadores na sua política
fiscal.

UHNW - ULTRA HIGH NET WORTH


O UHNW -Ultra High Net Worth são pessoas de valor útil ultraelevado que são
denominados como tendo um patrimônio líquido de pelo menos US $30 milhões
utilizando a atualização monetária em 2018.

Este é o termo de riqueza acima de indivíduos de patrimônio líquido muito alto como
os de US $5 milhões e indivíduos de alto patrimônio líquido com US $1 milhão.

Embora os indivíduos representam apenas 0,003% da população mundial, em


outras palavras menos de 1 pessoa entre 33.000 pessoas, obtendo 13% da riqueza
total mundial.

Em 2017, havia 226.450 pessoas definidas como UHNW, tendo uma alta de 3,5%, com
sua riqueza total combinada aumentando para US $27 trilhões.

Para calcular-se e chegar a esses valores tendo em vista classificar alguém como
UHNW -Ultra High Net Worth é necessário que se siga algumas regras, entre elas
estão:

1. A junção das aplicações no mercado financeiro, entre eles tanta os ativos


de renda fixa como os ativos renda variável;
2. Junção dos ativos reais, entre elas, propriedades, veículos, aeronaves,
obras de arte e jóias ou qualquer outro bem de valor;

THE CAPITAL ADVISOR 987


3. Dedução das dívidas, sejam elas dos próprios ativos relacionados nos dois
itens anteriores ou não.

Seguindo esses procedimentos, é possível chegar ao valor de riqueza que um


indivíduo possui sobre o mundo.

UNCTAD
A UNCTAD - Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento
foi criada em 1964, em Genebra, Suíça, no contexto das discussões de liberalização do
comércio no Acordo Geral de Tarifas e Comércio.

A Unctad é o órgão da Assembleia Geral das Nações Unidas que visa promover
integração de países em desenvolvimento na economia mundial e atual, tendo como
função a discussão para deliberações intergovernamentais, apoiado por debates
com especialistas e intercâmbio de experiências.

O órgão também tem como responsabilidade coordenar missões de paz, analisar


e preparar relatórios sobre o meio ambiente ou direitos humanos, organizar as
conferências internacionais, entre outros.

Além disso, a Unctad desenvolve pesquisas, análises de políticas e coleta de dados


para debates de representantes do governo e especialistas.

A organização desenvolve projetos, majoritariamente, com os governos dos Estados-


membros, tanto a nível regional quanto aos níveis nacional e mundial.

Com isso, a Unctad ajuda os países a usarem as trocas comerciais, os investimentos


e a tecnologia para a construção de uma economia global integrada e alinhada com
o desenvolvimento sustentável.

Além de existir a realização de eventos com a participação do setor privado, como o


Fórum Global de Investimentos (FGI).

UNDERPERFORM
A palavra underperform ou Underweight no mercado financeiro é um dos diversos
jargões utilizados no qual simboliza as operações de ativos no mercado financeiro.

O termo underperform sinaliza um resultado abaixo do esperado de um ativo no


mercado financeiro no qual foi aplicado por um investidor.

THE CAPITAL ADVISOR 988


Nesse contexto, o ativo representa o significado contrário de overweight e
outperform, outros jargões utilizados quando o ativo rende acima do esperado em
uma operação.

Ao traduzirmos o jargão para o português, a palavra underperform é um termo em


inglês cuja tradução literal seria “desempenho inferior “.

Sendo assim, o jargão é uma avaliação ruim para aqueles investidores que estão
aplicando em ativos de renda variável, em especial eles precisam ficar em alerta.

Uma avaliação underperform pode significar um alerta para os investidores, já que


uma rentabilização menor do esperada pode significar prejuízo.

O termo é bastante utilizado em recomendações de carteiras de investimentos.

Sendo assim, nas recomendações o termo é utilizado para classificar os ativos com
rendimentos abaixo do esperado.

Afinal de contas, um investimento com rendimento baixo significa perdas para quem
aplicou dinheiro no ativo em questão. O jargão é bastante usado entre os operadores
de operações financeiras.

UNDERWATER
O gráfico Underwater, criado e popularizado por Jack Schwager, é um indicador
usado para verificar o desenvolvimento de ações e investimentos.

Geralmente quando pensamos em investimentos é necessário avaliar os fundos


antes de qualquer investimento.

Devido a isso é importante realizar análises a fim de evitar prejuízos e ganhar


com o melhor desempenho das ações. Segundo esse caminho foi criado o gráfico
underwater que é um indicador ideal para o investidor que planeja investir com
segurança.

O gráfico avalia as perdas de uma aplicação em um tempo pré-determinado, não


considerando os ganhos da aplicação.

Seguindo uma análise detalhada, a ferramenta ajuda a entender o lucro de um


empreendimento e garante maior segurança no investimento, gerando assim um
relatório de dados que permite que o investidor verifique se é uma boa aposta em
determinado investimento.

THE CAPITAL ADVISOR 989


Ao visualizar o relatório o investidor pode verificar o percentual de perdas
comparados com os ganhos que um investimento apresentou, sendo possível
analisar o risco histórico do investimento.

Além de evidenciar a rentabilidade, constâncias e picos de quedas de ações de


determinada companhia, o gráfico permite ao investidor identificar quanto tempo
demorou para que a empresa ou produto se recuperasse.

UNDERWEIGHT
A palavra Underweight no mercado financeiro é um dos diversos jargões utilizados
no qual simboliza as operações de ativos no mercado financeiro.

O termo underweight sinaliza um resultado abaixo do esperado de um ativo no


mercado financeiro no qual foi aplicado por um investidor.

Nesse contexto, o ativo representa o significado contrário de overweight


e outperform, outros jargões utilizados quando o ativo rende acima do
esperado em uma operação.

É o caso do underweight, termo em inglês cuja tradução literal seria “abaixo do


peso”.

Ao traduzirmos o jargão para o português, a palavra underweight é um termo em


inglês cuja tradução literal seria “abaixo do peso”.

Sendo assim, o jargão é uma avaliação ruim para aqueles investidores que estão
aplicando em ativos de renda variável, em especial eles precisam ficar em alerta.

Uma avaliação underweight pode significar um alerta para os investidores, já que


uma rentabilização menor do esperada pode significar prejuízo.

O termo é bastante utilizado em recomendações de carteiras de investimentos.


Sendo assim, nas recomendações o termo é utilizado para classificar os ativos com
rendimentos abaixo do esperado.

Afinal de contas, um investimento com rendimento baixo significa perdas para quem
aplicou dinheiro no ativo em questão. O jargão é bastante usado entre os operadores
de operações financeiras.

THE CAPITAL ADVISOR 990


UNDERWRITER
O termo Underwriter é relacionado ao mercado financeiro e pode ter duas aplicações
dependendo da operação a ser realizada.

A primeira aplicação em que ele pode ser utilizado é quando a instituição financeira
que realizará o movimento de underwriting, isto é, de oferta pública de ativos no
mercado primário, como as operações de IPO de ações.

Já a segunda aplicação se refere à parte que analisa e enfrenta o risco de outra


parte, em troca de um pagamento, na forma de comissão, prêmio, juros ou outro. O
underwriter, nessa aplicação, é uma operação importante para hipotecas e seguros,
entre outros.

Os underwriters são responsáveis pelo o procedimento de lançamento e distribuição


das ações no mercado primário, intermediando entre quem emite e quem compra.

Quando autorizados pelo Banco Central, os bancos de investimento, sociedades


distribuidoras e sociedades corretoras de ações e títulos mobiliários podem atuar
como underwriters.

A operação é realizada por uma instituição financeira ou em conjunto com outras


instituições, que tenha uma líder entre elas.

Sendo assim, de acordo com o modelo de operação das underwriters na subscrição é


que nascem as categorias de underwriting.

UNDERWRITING
O termo underwriting normalmente é usado para alinhar o processo de uma
empresa que visa o aumento de capital via subscrição pública, no qual contrata uma
intermediária financeira para emitir as suas ações no mercado financeiro.

As intermediárias financeiras que realizam esse tipo de operação são responsáveis


por juntar a empresa ao investidor, utilizando seu nome.

O processo de underwriting pode ter três aplicações diferentes, por se tratar de


um processo destinado ao mercado primário, desde que as aplicações estejam
devidamente regulamentadas pelo Banco Central.

Entre as aplicações estão elas:

THE CAPITAL ADVISOR 991


Underwriting stand-by: Na aplicação de underwriting stand-by, a única preocupação
da underwriter é negociar os títulos durante um tempo determinado.

Ao final do tempo de vencimento, a instituição financeira pode ela mesma subscrevê-


las ou, então, retorná-las à companhia.

1. Underwriting firme: Já nessa outra aplicação, também conhecida por


underwriting straight, o underwriter promete subscrever todos os títulos antes
de mandá-los aos investidores, atuando como um intermediário e assumindo
os riscos da operação.
2. Underwriting melhor-esforço: Por fim, neste último método a preocupação
que a underwriter tem que assumir é realizar o esforço necessário para
encontrar interessados nos títulos, na busca de repassá-los.

Mostrando que o acordo realizado é de se comprometer para tal finalidade e não de


subscrever todos os títulos.

UNIÃO ADUANEIRA
A União Aduaneira é como um tipo de bloco econômico. Em outras palavras, o bloco
é um tratado entre os países que adotam uma Tarifa Externa Comum (TEC) e a livre
circulação de bens entre os estados ou territórios membros.

O objetivo da união aduaneira é fortalecer as relações comerciais e contribuir com


o crescimento econômico dos países membros, através da eliminação dos direitos
aduaneiros, como, por exemplo, os bloqueios comerciais.

Os países que fazem parte da união aduaneira, costumam ter por objetivo aumentar a
sua vantagem econômica e criar laços políticos e culturais melhores entre si.

A união aduaneira é formada por meio de um tratado comercial. Essa política


comercial é adotada pelo Mercosul. O bloco da América do Sul é composto por
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, adotando a TEC em 1995.

Como sendo parte do Mercosul e da União Aduaneira, o Brasil não pode decidir por
si só reduzir a taxação sobre determinado produto que ele compra de fora do bloco
em troca de alguma vantagem no mercado externo.

Para mudar a taxa, é preciso fazer um acordo com todos os quatro países-membros,
que também reduzirão suas tarifas, ou seja, é preciso negociar em bloco.

Outra característica da união aduaneira é a formação de um mercado de livre


circulação de mercadorias entre os membros. No caso do Mercosul, essa segunda
medida ainda não foi adotada.

THE CAPITAL ADVISOR 992


Os produtos argentinos, paraguaios e uruguaios têm salvaguardas para entrar
no Brasil, e vice-versa. Por isso, o Mercosul é considerado uma união aduaneira
imperfeita.

Dois exemplos de uniões aduaneiras completas são a União Européia e a Southern


África Customs Union (Sacu, União Alfandegária do Sul da África), bloco liderado
pela África do Sul.

UNIÃO EUROPEIA
A União Europeia é uma junção de vários países dentro da Europa que integra
diversas regras políticas, econômicas e sociais.

A União Europeia é o bloco econômico mais antigo e maior do mundo, sendo


também o mais desenvolvido, devido às relações discutidas há mais tempo que
outros blocos mais jovens.

O bloco econômico é formado por 28 países, mais de 500 milhões de cidadãos, a


União Europeia possui três sedes, Luxemburgo, Estrasburgo e Bruxelas, que é a sua
capital.

O bloco com 28 países engloba 23 línguas oficiais e cerca de 150 línguas regionais
sob seus domínios.

Uma das maiores e melhores medidas criada pelo bloco foi a criação da moeda única,
o euro, criada em 07 de fevereiro de 1992, sendo utilizado até os dias de hoje.

Outro grande ponto importante é a livre circulação de pessoas, bens, materiais e


serviços abrangendo e potencializando os países economicamente.

Com isso vieram o aumento da qualidade de vida, saúde e trabalho dos cidadãos
europeus e a redução das desigualdades sociais e econômicas e sociais dos países-
membros.

Além dos países-membros, os países candidatos à UE são República da Macedônia


do Norte, Islândia, Montenegro, Sérvia e Turquia. Já os potenciais candidatos são:
Albânia, Bósnia e Herzegovina e Kosovo.

UNIÃO MONETÁRIA
A união monetária é dada quando países ou territórios se unem para partilhar da
mesma moeda, com isso ocorre a zona de livre comércio, a união aduaneira e a livre-
circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais.

THE CAPITAL ADVISOR 993


Geralmente apesar da facilidade da união monetária, não é tão fácil sua aprovação
dependendo dos interesses políticos e sociais dos países envolvidos.

Isso porque além de um nivelamento financeiro entre os países, é necessário que


se entre em consenso de acordo com as políticas econômicas dos países do bloco.

Ao fazer parte de uma mesma moeda, surge a criação de uma política monetária
única, com uma sede responsável por regular e orientar todo o sistema monetário
do bloco econômico.

Porém é possível que exista uma união monetária sem que haja uma união
econômica. Mesmo com a mesma moeda não é necessário a utilização de um mesmo
o sistema econômico.

O caso mais conhecido de acerto da união monetária é o do bloco econômico da União


Europeia. O Euro além de bem valorizado é utilizado por grande parte da Europa,
região chamada de zona do euro.

Entre erros e acertos a União Europeia sempre mantém sua moeda estável e os
países que a utilizam tendem a ter um bom sistema monetário a disposição.

UNICÓRNIO - STARTUPS
O termo Unicórnio – Startups é utilizado para empresas que crescem em ritmo
acelerado são conhecidas como Startups Unicórnio.

Geralmente startups são empresas em fase inicial, com poucos funcionários e que
possuem modelos de negócio com alavancagem rápida. Sempre utilizando muita
tecnologia em suas ideias.

O nome unicórnio se dá para os startups que alcançam valor de mercado de um


bilhão de dólares, são empresas iniciantes que já são multimilionárias.

O termo unicórnio surgiu em 2013 pela fundadora do fundo de investimentos


Cowboy Ventures, Aileen Lee, para se referir a 39 startups que tiveram uma
valorização de mais de US$ 1 bilhão.

Com a criação do termo, eram consideradas startups unicórnios apenas empresas


de softwares, criadas após 2003 de capital privado e superior a US $1 bilhões. Hoje
essa limitação não existe mais.

Uma startup unicórnio pode ser de qualquer área de atuação, desde que atenda os
requisitos de uma startup e que tenha um valor superior a US $1 bilhão.

THE CAPITAL ADVISOR 994


Segundo o levantamento da CB Insights existem aproximadamente 379 Startups
Unicórnios pelo mundo, entre elas há as cinco primeiras:

1. Toutiao (Bytedance) – US$ 75 bilhões;


2. Didi Chuxing – US$ 56 bilhões;
3. Stripe – US$ 35,25 bilhões;
4. Airbnb – US$ 35 bilhões;
5. SpaceX – US$ 33,3 bilhões.

UNIDADES PRODUTIVAS ISOLADAS – UPIS


Diante das crises econômicas pelo qual o Brasil tem passado nos últimos anos, com
o PIB em crescimento negativo, muitas empresas se viram à beira de dificuldades
financeiras. Para continuarem suas operações, as empresas tiveram de recorrer às
UPIs.

Os principais credores de organizações em recuperação judicial geralmente são


as instituições financeiras, que vendem em condições facilitadas.

Por conta disso, os credores reconhecem as melhores formas de gerar valor a partir
dos ativos que uma organização detém.

A lei na qual descreve as UPIs oferece aos credores ou instituições financeiras muita
flexibilidade para negociar os termos da recuperação da companhia.

As Unidades Produtivas Isoladas se tornam cada vez mais comuns nas recuperações
judiciais com o objetivo de auxiliar a reestruturação de uma empresa.

A ideia é que ocorra a alienação de uma parte da operação da empresa, que não
esteja mais desempenhando da forma desejada, a fim de que se torne um alívio
financeiro para a companhia em recuperação.

Além de haver como possibilitar o desempenho daquela operação nas mãos de outro
empresário.

A recuperação judicial de uma empresa tem o objetivo de viabilizar a superação da


situação crítica econômico-financeira de uma empresa ou organização.

Com a finalidade de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos


trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo a preservação da
empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica.

THE CAPITAL ADVISOR 995


UNIT
Os ativos Units, ou como também são conhecidos, Certificado de Depósito de Ações,
são ativos de uma classe de valores mobiliários, como ações ordinárias (ON),
ações preferenciais (PN), BDRs e etc. As units são adquiridas ou vendidas no
mercado como uma unidade.

As ações units são pouco utilizadas no mercado acionário, gerando ao detentor


dos ativos o direito de voto em AGEs corporativas de empresas ou organizações e
preferência sobre o recebimento de dividendos da empresa.

Os ativos units são negociados no mercado acionário como lotes ou unidades. Sendo
fácil, achar na B3 ativos units com várias classes de ações através de somente um
pacote.

As units normalmente aparecem em companhias ou organizações que já estão há


um determinado tempo listadas na Bolsa de Valores.

Isso se deve ao fato da maioria das companhias que realizam o IPO (oferta inicial
de ações) e são listadas na B3 entram como participantes do segmento de listagem
chamado Novo Mercado em que não é permitido emitir ações PN.

Isso é uma forma de dar mais valor e confiança a todos os acionistas que realizam a
compra de ações preferenciais de uma empresa e assegurar seus direitos.

UPSIDE
O termo upside é utilizado para expressar um potencial de alta de um determinado
ativo no mercado financeiro. Geralmente esse potencial é descrito em porcentagem.

Sendo assim ele se refere a previsão de quanto percentualmente um determinado


ativo pode subir no período analisado.

O índice de upside pode ser utilizado como uma ferramenta para acompanhar a
atividade dos ativos no mercado financeiro e realizar uma auditoria sobre possíveis
adições ao portfólio do investidor.

A leitura do upside é de grande importância ao investidor, devido a sua capacidade


de indicar se um papel ou ativo está sendo negociado abaixo do mercado e menor
que ele vale, sendo assim, é analisado se há uma oportunidade de valorização futura.

Podemos descrever o upside como uma ferramenta de ajuda ao investidor na


antecipação e previsão dos preços dos papéis.

THE CAPITAL ADVISOR 996


Devido a isso o método é utilizado pelo investidor para rentabilizar em cima de
papéis em depreciação no mercado e que possuem forte chance de valorização
futura.

Porém como toda ferramenta ou método de operação no mercado financeiro possui


riscos, não é diferente com o upside, que demanda muito estudo do mercado para
uma boa preparação da ferramenta.

URV - UNIDADE REAL DE VALOR


Com a grande inflação sofrida no Cruzeiro Real nos anos 90, durante o mandato do
ex-presidente do Brasil Itamar Franco, houve a necessidade de implantação de um
novo plano monetário para o Brasil.

Com isso, a Unidade Real de Valor – URV foi uma medida provisória nº 434 criada em
1994, com o intuito de ajudar na realização do Plano Real.

As URVs consistiam em uma moeda de transição, entre o Cruzeiro Real e o Real


(atualmente utilizado), as URVs ajudaram a controlar a inflação neste período de
transição.

A moeda de Unidade Real de Valor teve grande importância no país no período de


transição monetária enfrentado, contribuindo positivamente para a estabilidade do
plano real e econômico, sem medidas de choque como confiscos e congelamentos.

Com a transação completa, a Unidade Real de Valor e o Cruzeiro Real deixaram de


circular até o dia 1 de julho de 1994, começando assim o início do plano real que é
utilizado até os dias de hoje no Brasil.

A inflação, que finalizou 1994 com 916% no Cruzeiro Real, atingiu 22% em 1995 com
o novo plano monetário brasileiro, o plano real.

Desde o plano real, mesmo com as várias crises internacionais e internas que
prejudicam a estabilização econômica, o IPCA acumulado em 12 meses passou de
9% em poucas ocasiões.

USMCA
O USMCA é um acordo de livre comércio entre os Estados Unidos, México e Canadá,
este tratado substitui o antigo, chamado o NAFTA que era vigente desde os anos 90.

A atualização do novo acordo foi assinada em 2018, pelo ex-presidente dos EUA,
Donald Trump, pelo ex-presidente Enrique Peña Nieto e pelo primeiro-ministro do
Canadá, Justin Trudeau.

THE CAPITAL ADVISOR 997


O tratado foi fechado bilateralmente entre EUA e México. Após negociações, o
Canadá sentiu-se confortável com as atualizações do tratado e se incluiu no USMCA.

Entretanto, é necessária ainda a aprovação da legislação de cada país para que o


acordo do USMCA seja utilizado.

O USMCA é uma sigla que se refere à união dos países Estados Unidos, México e
Canadá no tratado. O acordo possui vigência de dezesseis anos e ao término poderá
ser renovado pelos países.

O tratado USMCA poderá ser revisto a cada seis anos com possibilidade de
prorrogação de sua duração por mais dezesseis.

O acordo aboliu a maioria das barreiras alfandegárias e tarifárias entre eles,


permitindo o livre comércio em suas fronteiras, desde que tais bens tenham sido
produzidos em um destes países.

De modo geral, o USMCA veio para substituir o NAFTA em todos os sentidos, com
algumas características melhores.

USURA
O significado da palavra usura tem o sentido de cobrança pelo uso de um objeto,
coisa ou algo.

Seguindo o conceito atual, a palavra usura é compreendida como a cobrança


de remuneração abusiva pelo uso do capital, em outras palavras, quando da
cobrança de um empréstimo pecuniário, são cobrados juros extremamente altos,
prejudicando o devedor.

Essa prática da usura é negada em sociedade, sendo considerada crime por diversos
órgãos jurídicos no Brasil e no mundo.

Em outras palavras, a usura é a ação de emprestar dinheiro com uma taxa de juros
extremamente elevada ou superior à taxa de juros prevista em lei.

O processo de usura ganhou grande utilidade na Inglaterra, entre a Idade Média, com
o reinado de Henrique VIII.

Na época, a usura era uma cobrança de qualquer quantia de juros sobre o dinheiro
ou qualquer outra coisa valorosa na época emprestada.

Seguindo os tempos, o termo usura adaptou-se para realizar a cobrança de taxas de

THE CAPITAL ADVISOR 998


juros em extrema, porém continua sendo repudiada na maioria das civilizações e
partes do mundo, que acreditam que a cobrança de juros, baixos ou não, é incorreta.

Sendo assim, a usura é algo que deve ser repudiado em qualquer situação por propor
taxas de juros impagáveis.

UTILIDADE
A palavra utilidade, no setor de economia, significa o grau de retorno ou satisfação
que temos com o uso de objetos ou qualquer outra coisa, pode ser considerada uma
medida de satisfação do consumidor.

A análise da oscilação da utilidade permite demonstrar o desenvolvimento que


resulta nas variações de caminhos tomadas por cada agente para aumentar a sua
satisfação.

A utilidade é geralmente utilizada para avaliar as decisões de consumo quando se


coloca em variação tipos de bens e serviços, a posse da riqueza ou o usufruto de
tempo de lazer.

Uma situação normal é o desenvolvimento de como um indivíduo decide dividir o seu


tempo disponível entre trabalho e lazer.

A utilidade é normalmente utilizada pelos especialistas em gráficos como a curva de


indiferença, que apresenta, para um determinado nível de satisfação, a quantidade
de bens que uma ou civilização aceitaria ter.

A utilidade individual e utilidade social são interpretados como variáveis dependentes


de uma função de utilidade e como um método de lazer, respetivamente.

A utilidade está na capacidade que objetos ou serviços possuem em satisfazer uma


ou mais necessidades de uma pessoa ou sociedade.

Podemos exemplificar o caso de um consumidor que queira abrir uma garrafa, o


saca-rolhas será um instrumento de utilidade para atingir esse objetivo.

Um indivíduo que queira pintar uma parede, terá a tinta e o pincel como elementos
de utilidade para a sua tarefa.

UTILIDADE MARGINAL DECRESCENTE


A utilidade ou em outras palavras, a satisfação do cliente de bens e serviços, foi
um método que surgiu com um filósofo Jeremy Bentham como uma metragem

THE CAPITAL ADVISOR 999


para saber o nível de satisfação que os consumidores tinham e que direcionaram
seus atos.

Fiel pupilo do economista Adam Smith, não demorou muito para que o filósofo
implementasse suas teorias na economia.

Fiel pupilo do economista Adam Smith, não demorou muito para que o filósofo
implementasse suas teorias na economia.

Com isso foi aperfeiçoando a sua teoria para um ambiente no qual o cliente realiza
escolhas para aumentar o seu prazer ou diminuir a sua dor, a utilidade de bens ou
serviços pode ser:

1. Utilidade Total: Quanto maior a quantidade do produto consumido pelo


cliente, maior ela é;
2. Utilidade Negativa: Consumir uma quantidade adicional é prejudicial como
o álcool, remédios e etc.
3. Utilidade Marginal: O quanto o consumidor se sente satisfeito em consumir
uma quantidade adicional do produto;
4. Utilidade Nula: Não há a vontade do cliente para se consumir uma
quantidade a mais do produto;

Sendo assim, a utilidade do primeiro produto consumido tende-se a ser a mais alta
possível, sendo que o produto diminui conforme mais quantidades são consumidas.

A utilidade pode ser negativa para a economia, visto que um produto de baixa
utilidade representa o desperdício de recursos.

Seguindo este raciocínio, os analistas creem que podem relacionar o comportamento


da sociedade, permitindo verificar quais os métodos que trazem a maior qualidade e
eficiência em um sistema econômico.

V
VACÂNCIA
O conceito da palavra vacância no dicionário significa algo que se apresenta vago, ou,
algo que não está ocupado.

No mercado financeiro o termo vacância é utilizado para identificar as proporções de


um investimento imobiliário que não está gerando lucro nos tempos atuais.

THE CAPITAL ADVISOR 1000


A vacância imobiliária é o termo utilizado para calcular o espaço disponível de um
imóvel ou de um prédio comercial. Normalmente, esse é o básico sobre vacância
quando falamos sobre ele no mercado imobiliário.

Geralmente para analisar este indicador utilizamos quatro características essenciais


para o funcionamento correto, entre elas estão: vacância, taxa de ocupação, taxa de
vacância.

O indicador vacância também pode ser utilizado como um índice que mostra a
interação da quantidade de imóveis à disposição para compra ou aluguel, contra o
total de imóveis existentes numa cidade ou local.

Sendo assim, tendo diversos imóveis possíveis de locação, significa que há uma alta
vacância naquela região, caso contrário o nome disso é a ocupação.

O outro termo essencial, a taxa de vacância, calcula a razão entre a área vaga de um
espaço imobiliário sobre a área total dele mesmo.

A vacância é um importante índice para os investidores de fundos de Investimento


Imobiliário (FII), uma vez que a sua alta ou queda tende a flutuar no mercado, na
mesma direção, o desempenho dos fundos.

VALIDAÇÃO SUBJETIVA
A Validação Subjetiva é um termo utilizado para nomear um tipo específico de
pensamento entre os seres humanos relacionado a eventos generalizados.

A validação subjetiva ocorre quando um ou mais eventos diversos parecem estar


ligados de alguma forma porque as crenças, expectativas ou hipóteses exigem essa
relação.

Geralmente devido a isso as pessoas buscam uma conexão entre sua percepção da
personalidade e algum texto que relacione elas com o evento.

Além de ser uma teoria sobre a mentalidade humana, sobre ler ou ouvir e interpretar
as personalidades e eventos generalizados e direcioná-los para nossas vidas como
se fosse feito para nós.

Algumas profissões se utilizam da validação subjetiva para transformar em lucro


como ilusionistas, videntes, cartomantes, profetas, gurus e astrólogos, entre outros.

A validação subjetiva é um dos principais objetos para entender como somos


tão abertos a nos iludimos. Sendo assim, mostra aos humanos como estamos

THE CAPITAL ADVISOR 1001


vulneráveis a crer que descrições que serviriam a qualquer ser humano é tida para
nós mesmos.

Até agora, o que se sabe é que a validação subjetiva se concretiza sendo reforçada
por outros vieses cognitivos, como o viés de confirmação e a percepção seletiva.

Para resumir, a validação subjetiva é uma estratégia psicológica para acreditarmos


em eventos recolhendo e interpretando pessoalmente as informações que parecem
se adequar àquilo que queremos.

VALOR ADUANEIRO
O valor aduaneiro é uma base de cálculo do Imposto para a importação de
determinado produto.

Através disso, todas as mercadorias estão sujeitas ao despacho de importação caso


haja alguma incoerência de valor do produto.

Sendo assim, calculado o valor aduaneiro da mercadoria, que basicamente é uma


análise para determinar se o valor declarado está correto.

Segundo o Acordo de Valoração Aduaneira, os processos devem conceder um valor


aduaneiro às mercadorias, sendo assim foram criados processos para a valorização.

A utilização do processo necessário sempre será sequencial, caso o produto


não se encaixar no primeiro processo, utiliza-se o próximo processo, e assim
sucessivamente.

O valor aduaneiro é composto por três valores que o compõem, entre eles estão:

1. Taxa de seguro do produto ou serviço importado.


2. Valor de transporte da mercadoria importada até a alfândega do país que
ela entrará;

A aplicação de multas e custos logísticos a mais podem ser cobrados da mercadoria


como base do valor aduaneiro.

Geralmente grande parte desses casos se dá na armazenagem em alguns terminais,


por exemplo. Por isso, é importante conhecer esse mecanismo, para o planejamento
adequado do processo.

THE CAPITAL ADVISOR 1002


VALOR AGREGADO
O valor agregado é um método utilizado para avaliar o benefício que vai além das
finalidades da mercadoria ou do serviço comprado pelo consumidor.

A qualidade ao atender e do item vendido ou qualquer outra questão que possa ser
visto pelo consumidor como algo positivo e que ajuda a somar para a fidelização e
impulsionar os resultados da companhia.

Simplificando podemos dizer que o valor agregado é a qualidade que uma


companhia complementa em sua mercadoria ou serviços antes de apresentá-los aos
consumidores ou stakeholders.

Normalmente o valor agregado é utilizado em mercadorias que possuem alta


compatibilidade em com seus adversários no mercado de atuação e tem o objetivo
de apresentar aos clientes um recurso que garanta maior distinção de valor das
mercadorias.

Devido a isso, uma companhia pode produzir uma mercadoria inovadora ou manter
a sua imagem em um determinado produto genérico.

Ao fidelizar valor a produtos e serviços, essa empresa interessa mais os clientes


garantindo a alta da sua receita.

Como visto acima, esse valor agregado vai além do valor monetário do produto
oferecido pela companhia. É algo bastante subjetivo, que o cliente percebe como um
benefício ou diferencial exclusivo.

Apesar de um bom produto, e um bom atendimento agregar valor à sua marca ou


produtos, é importante destacar que só isso não é suficiente.

Afinal, gentileza e educação ao lidar com os clientes é indispensável. Assim, as


companhias precisam ir além e verdadeiramente surpreender o público.

VALOR CONTÁBIL
A definição de Valor Contábil é o montante pelo qual um determinado ativo ou
passivo de uma empresa, como maquinários, insumos, patrimônios tangíveis e
intangíveis está reconhecido no balanço.

O Valor Contábil também pode ser denominado de “Valor Residual” ou “Valor

THE CAPITAL ADVISOR 1003


Escrito”. Existem dois métodos que fazem parte do cálculo do valor contábil, que são
a amortização e a depreciação.

Para saber o valor contábil de um ativo ou passivo, é considerado o valor original


de compra e a subtração da sua amortização, exaustão acumulada ou valor de
depreciação.

O conceito de valor contábil pode ser utilizado por qualquer organização para

qualquer tipo de ativo fixo. A produção de máquinas exemplifica o que são ativos
elegíveis para este processo.

Por exemplo, ao longo do tempo, a máquina vai tornando-se obsoleta, devido


a atualizações e versões mais tecnológicas dela, além do uso continuado do
equipamento no modelo de produção.

A correta operação do valor contábil calculado para máquinas e equipamentos ajuda


a tornar muito mais precisa a tarefa de apurar o ativo da empresa.

Isso é útil quando os documentos fiscais são elaborados corretamente, visto que os
incentivos fiscais podem ser muito úteis para o negócio.

VALOR DA FIRMA
O Valor da Firma, ou Enterprise Value em inglês, refere-se a quanto vale uma
empresa de forma abrangente, visto que, o valor da firma leva consideração, tanto o
valor de mercado, como também, os ativos e passivos da organização, definindo
assim, quanto realmente vale a companhia.

Ou seja, quando você compra um negócio está levando seus ativos (caixa, estoques,
imobilizado), mas também os seus passivos, sua dívida.

O valor de firma pode ser usado para interpretar se uma empresa está com um alto
valor, quando comparado aos seus concorrentes. O valor da firma proporciona uma
interpretação mais detalhada e completa do valor de uma organização.

Dessa forma, o índice tornou-se um dos mais utilizados para negociações de


aquisições, visto que, pode apresentar a sustentabilidade da empresa nos anos
posteriores, lembrando que, o valor da firma leva em consideração as dívidas da
empresa e suas reservas em caixa.

THE CAPITAL ADVISOR 1004


VALOR DE FACE
O Valor de Face é o valor nominal de uma nota, instrumento ou título. Sendo assim,
o valor declarado de um ativo e não o valor recebido. Portanto, ambos valores são a
mesma coisa no mercado financeiro.

Diante da flutuação de preço das obrigações a partir do momento de emissão até o


seu resgate, eles são resgatados no vencimento pelo seu valor de face, a menos que
aconteça um default.

O valor gerado refere-se a quantia que será resgatada na data de vencimento do


papel. Podendo também ser chamado de valor de resgate.

Geralmente cada ativo financeiro possui um modelo de cálculo único para definir
o valor de face. Porém em quase todos eles, a variação entre o valor de compra do
título e o valor de face geram o yield.

O valor de face é normalmente utilizado para comparação de moedas estrangeiras


com uma moeda nacional.

Também há investimentos em títulos de crédito , sobretudo, empréstimos, que é


necessário a empregabilidade do valor de face, para que haja a correta indicação do
valor de resgate durante a sua emissão.

Dessa forma, o investidor se encontra resguardado. Aos moldes da economia


primitiva, tem um documento onde se atesta o valor correto a receber por cada
aplicação.

VALOR DE LIQUIDAÇÃO
O termo Valor de Liquidação é utilizado para avaliar o valor de uma empresa ou
organização através de todos os seus ativos e o pagamento da dívida.

Geralmente o Valor de Liquidação é menor que o Valor Justo de Mercado. Diferente


do valor em caixa ou do valor mobiliário, alguns ativos ilíquidos, como imóveis,
levam um período de meses até obter o seu justo valor de mercado em vendas.

Porém, normalmente, antes disso ocorrer ele será vendido por um preço muito
menor se uma venda forçada ocorrer em um curto período de tempo.

O Valor de Liquidação pode ser o resultado de uma liquidação forçada ou liquidação

THE CAPITAL ADVISOR 1005


ordenada, ambos supõem que a venda seja feita por um vendedor compelido a vender
e um período de exposição que é menor do que o do mercado normal.

Com isso, caso a empresa tenha diversos ativos líquidos imobiliários, provavelmente
há grande chance de que eles não tenham atingido seu valor completo e sejam
vendidos abaixo do preço.

VALOR DE MERCADO
O valor de mercado é referente ao valor que um produto atinge no mercado,
baseando-se na concorrência de mercado e lei de oferta e procura. Geralmente se
contrapõe o valor de mercado ao valor real do produto.

Esse método acontece nas empresas, pois o valor de mercado é o resultado da


multiplicação do valor atual da ação da companhia, multiplicada pelas ações
existentes da mesma, obtendo seu valor de mercado.

Tendo o valor de mercado, é necessário avaliar o comportamento de uma companhia,


através de múltiplas variáveis que podem influenciar de forma positiva ou negativa
o valor das ações.

Em outras palavras, é observado que o valor de mercado varia e é dado quando


o valor das ações de uma empresa está sendo negociado no mercado financeiro,
durante um determinado tempo.

Geralmente esse valor varia ao longo do tempo, baseado normalmente no preço em


que as ações negociam de acordo com as flutuações do mercado.

As variações das ações de uma empresa podem variar de acordo com notícias
veiculadas na imprensa, crises econômicas, crises internas, entre outros.

Além das próprias variações do mercado que podem afetar as ações de uma
companhia positivamente ou negativamente.

VALOR ECONÔMICO ADICIONADO


O Valor Econômico Adicionado ou Economic Value Added são uma métrica para
medir o lucro econômico de uma organização em um período estimado.

Essa métrica mede o desempenho financeiro da organização e é calculado deduzindo


o custo do capital investido do seu lucro operacional.

Em uma empresa, o valor adicionado é a contribuição adicional de um recurso,


atividade ou processo para a fabricação de um produto ou prestação de um serviço.

THE CAPITAL ADVISOR 1006


O Valor Econômico Adicionado representa o custo de oportunidade do capital
aplicado por credores e investidores como forma de compensar o risco assumido.

Na economia um bom investimento é aquele que tem a capacidade de gerar um


maior retorno sobre o capital investido.

Por isso é necessário o cálculo do Valor Econômico Adicionado de uma empresa,


pois é por ela que os credores ou investidores veem se o investimento é viável para
aquela organização.

Sendo assim, para a empresa ser viável é necessário que ela gere uma receita maior
do que o seu custo operacional.

Por fim, o Valor Econômico Adicionado é bastante útil para detalhar se o capital foi
bem investido no sentido de geração de riquezas, medindo a lucratividade real de
um negócio, empresa ou organização.

VALOR EM RISCO - VAR


O Valor em Risco - VaR ou Value at Risk, é conhecido como um método de risco
desenvolvido para avaliar o risco em operações financeiras. Essa medida foi
desenvolvida e ficou conhecida como uma das principais medidas de risco.

Grande parte das operações financeiras estão sujeitas a riscos. E, quanto menor
o risco for, menor será o potencial de lucro de uma operação com aquele ativo
financeiro.

Existem mais de um método de avaliação do risco, como o Back Test, Stress Test,
Expected Shortfall, além do Valor em Risco - VaR.

Todos os métodos procuram quantificar o risco de mercado, ou seja, do risco de


perdas monetárias em decorrência da variação de taxas de câmbio, taxa de juros
e dos preços.

O Valor em Risco - VaR é definido da seguinte forma: O VaR é a perda mínima que
esperada de uma porcentagem de um certo período, sejam eles dias, meses ou anos
e de acordo com as condições de mercado.

Geralmente o Valor em Risco - VaR é aplicado pelos bancos de investimento as


empresas para calcular o risco das mesmas.

O Valor em Risco - VaR é aplicado devido ao potencial de negociação da empresa em


operações de ativos que envolvam alto risco no mercado financeiro.

THE CAPITAL ADVISOR 1007


Normalmente o Valor em Risco - VaR é calculado com 95% a 99% de confiança. Este
nível indica que a perda esperada é maior que a calculada pelo Valor em Risco - VaR.

Quando utilizamos 99% de confiança é esperado que a cada 100 observações, pelo
menos 1 vez a perda do investimento seja maior à perda calculada no Valor em Risco
- VaR.

No Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários impede que empresas não-


financeiras realizem o cálculo de risco.

Entretanto, caso elas queiram ter acesso a capitais no mercado externo precisam se
adequar à legislação americana, onde é necessário o cálculo do VaR.

VALOR EXTRÍNSECO
O valor extrínseco é, literalmente falando, é alguma coisa ou algo que vem de fora
de um objeto, pessoa ou elemento. Dentro do mercado financeiro, o conceito de valor
extrínseco segue a mesma lógica, mas desta vez usada no mercado financeiro.

Normalmente quando se utiliza esse método, os investidores fazem comparação ao


valor no tempo de um investimento, geralmente relacionado a investimentos com as
ações e com o mercado financeiro em geral.

O valor extrínseco também pode ser abordado de outro modo pelos investidores, no
qual se usa muito a expressão como valor de expectativa.

Normalmente o conceito do valor extrínseco é usado principalmente no mercado de


ações e opções, para se referir ao valor no tempo de uma aplicação ou investimento.

Em geral, o valor no tempo de um ativo financeiro se concentra nos riscos que


envolvem o tempo em que o capital fica exposto.

Entretanto, além de ajudar na determinação dos riscos e incertezas de um ativo, ele


pode ser utilizado de modos diferentes.

Isso se deve, pois, um investidor pode dar preferência ao ativo com maior risco,
visando os maiores retornos financeiros, ao passo que outro pode preferir vender
os ativos arriscados.

VALOR FUTURO
O Valor Futuro é um método muito importante para investir dinheiro. Normalmente
é utilizado, pois por mais que se aceite o risco de uma operação, o investidor
sempre visa o lucro.

THE CAPITAL ADVISOR 1008


Por isso o valor futuro ou future value sempre estará diretamente ligado ao
investidor e a qualquer tipo de operação que ele opere na bolsa.

O valor futuro em si é o preço determinado de um investimento em uma data futura,


no qual o montante investido terá seu valor atualizado.

Geralmente o que determina a diferença entre a aplicação original e o recebido é a


taxa de juros, que atua como sobre o valor do ativo investido.

Em outras palavras, ter R $10 mil hoje não é o mesmo que ter R $10 mil daqui a vinte
anos. O valor de face da moeda continua sendo R $10 mil, mas o poder de compra
será menor.

Com isso, os juros recebidos devem manter o poder de compra do investidor e


compensá-lo pelo tempo de aplicação.

Normalmente o valor futuro é aplicado em empresas, imóveis e outros investimentos


em ativos. No qual manifestam seus valores pela economia, inflação e outras
variáveis.

Por fim, o valor futuro não possui um valor estático e sempre está sujeito a margem
de erros para mais ou para menos, porém ela dá ao investidor um horizonte de
investimentos em seus ativos.

VALOR INTRÍNSECO
O valor intrínseco é o nome utilizado para se referir às características internas, ou
seja, dos aspectos interiores de determinada coisa.

Na economia, esse termo é usado para realizar a avaliação que é feita para ponderar
investimentos nos mercados acionários e opções.

Sendo assim, o objetivo é calcular o valor real de um ativo e usar dessa informação
como ferramenta para uma tomada de decisão sobre exercer a oportunidade de
compra ou venda.

O valor intrínseco pode ser entendido como o preço justo de uma ação. Porém, nem
sempre esse preço será igual à cotação do mercado. Por exemplo, uma ação pode
estar sendo cotada a um preço e ter um valor intrínseco diferente.

Isso porque esse método se baseia no Valuation, ou seja, no que a empresa vale e
não no quanto a ação está sendo negociada.

THE CAPITAL ADVISOR 1009


Após o cálculo do valor intrínseco o investidor tem à sua disposição uma opção para
ajudá-lo na construção de sua carteira de investimento. Por isso, o investidor deve
escolher ativos cujo preço atual seja inferior ao calculado por ele.

Com isso o investidor consegue obter um preço justo na compra ou venda de suas
ações minimizando o risco de grandes perdas operando no mercado de ações.

VALOR INTRÍNSECO DA AÇÃO


O termo Valor Intrínseco da Ação é utilizado para determinar o valor de uma ação,
ou seja, ele simplesmente nada mais é do que o valor que esse ativo realmente vale.

Compreender o valor intrínseco de uma ação ajuda o investidor a saber se este ativo
está com um preço atrativo, oportuno para compra ou não.

Servindo assim de indicador para a tomada de decisão para investir ou não investir
em determinada empresa.

Geralmente, os preços das ações seguem a lógica da oferta e demanda que junto
à flutuação do mercado que aparecem às vezes, pode valorizar algumas ações
de maneira extrema, totalmente fora da realidade dos seus valores intrínsecos,
representando um risco ao investidor.

Sendo assim, os ativos não possuem um valor correto, eles oscilam em uma margem
de valores. Além disso, o valor real do ativo pode oscilar ao longo do tempo.

Geralmente, a definição do valor intrínseco é realizada por uma análise


fundamentalista. Isso porque, essa análise avalia não apenas os aspectos
quantitativos da empresa como as demonstrações financeiras, mas também os
aspectos qualitativos, como a gestão da companhia.

A partir desta análise é possível apresentar um cálculo médio do preço justo de uma
ação.

VALOR LÍQUIDO DO ATIVO – NAV


O Valor Líquido do Ativo - NAV é o valor de cada ação expresso como ativos menos
passivos de cada ação.

O Valor Líquido do Ativo - NAV é o valor restante quando os passivos são subtraídos
dos ativos. Se o valor for positivo, a parte é considerada solvente, se o valor for
negativo, a parte é considerada insolvente.

THE CAPITAL ADVISOR 1010


O valor líquido do ativo – NAV geralmente é mais associado a fundos mútuos. É
calculado no final dos negócios todos os dias e é referido como o valor patrimonial
líquido por ação.

O NAV de um fundo mútuo pode variar diariamente como resultado de flutuações


do mercado que afetam os investimentos do fundo.

Calcular passivos para uma corporação pode ser um pouco mais complicado do que
para um indivíduo.

Além de empréstimos, hipotecas e dívidas operacionais, a empresa deve incluir


dividendos diferidos e impostos não pagos que vencerão dentro de um ano.

Imposto retido na fonte, imposto sobre desemprego, imposto sobre imóveis e


impostos sobre propriedade pessoal precisam ser considerados.

O valor líquido do ativo - NAV considera apenas ativos tangíveis, não intangíveis,
que ajudam a determinar seu potencial de ganhos futuros.

VALOR NOMINAL
O Valor de Face ou valor nominal de uma nota, instrumento ou título. Sendo assim,
o valor declarado de um ativo e não o valor recebido. Portanto, ambos valores são a
mesma coisa no mercado financeiro.

O Valor Nominal é quando uma organização emite um título e o valor nominal desse
título equivale a quantia em dinheiro que o título irá valer em seu vencimento.

Grande parte dos investidores realizam a compra de títulos pois representam um


investimento com retornos seguros.

Geralmente as rentabilidades são pagas em parcelas regulares, fornecendo renda


até o vencimento do título.

Após isso, o investidor recebe os lucros dos seus investimentos de volta. Em outras
palavras, eles pretendem manter o vínculo até o vencimento dos papéis.

O valor nominal é o preço vigente no momento do cálculo, ele é o valor emitido e


escrito em um título ou aplicação, por exemplo. Os valores nominais são os que não
são ajustados pela inflação, quando falamos de economia de um país.

O valor nominal é normalmente utilizado para comparação de moedas estrangeiras


com uma moeda nacional.

THE CAPITAL ADVISOR 1011


Este valor difere essencialmente de seu valor real por não considerar a evolução dos
preços na economia (a inflação).

Sendo assim, o valor nominal é seu valor facial, e não é o valor necessariamente
pago ou recebido pelo título.

VALOR PATRIMONIAL
Utilizado por analistas e investidores para a realização de suas análises, o valor
patrimonial tem grande e importante relevância para uma tomada de decisão na
hora de fazer um investimento.

O valor patrimonial é o valor contábil de uma empresa, calculado com base em seu
patrimônio líquido total.

O valor patrimonial de forma geral é o indicador dado pelo quociente entre o


patrimônio líquido da empresa e a quantidade de ações emitidas, resultando na
relação entre os bens da empresa e o valor de suas ações.

Em outras palavras, o resultado gera uma base aproximada da dimensão do ativo


que está sendo analisado.

O valor patrimonial está diretamente ligado ao conceito de patrimônio líquido, onde


contempla o ativo total que representa os bens e direitos, menos o passivo total que
são os deveres e obrigações.

Sendo assim, por definição, o valor patrimonial é simplesmente o valor que


efetivamente representa algum patrimônio.

O valor patrimonial determina quanto o mercado está disposto a pagar, naquele


momento, pelo patrimônio líquido de uma empresa.

Esse indicador é fundamental para os investidores que desejam saber o patrimônio


líquido de uma empresa na qual desejam adquirir ou até mesmo saber o valor
patrimonial da sua própria empresa.

A definição do valor presente tem como objetivo indicar qual é o valor desse ativo, em
relação aos tempos atuais e quais as prospecções futuras sobre ele.

O valor presente se forma através de cálculos e variáveis que influenciam diretamente


a definição do valor futuro e que também o definiram o valor no passado.

Supondo que a inflação age sobre a taxa de juros e que a taxa altere o valor futuro, a
inflação é um dos condicionantes que fez parte da formação do valor presente atual.

THE CAPITAL ADVISOR 1012


Com este processo há maior facilidade em observar a composição dos preços das
ações, que evoluem a cada dia.

Em outras palavras, conforme o valor futuro se concretiza, ele se transforma


automaticamente em valor presente.

VALOR PRESENTE
O valor presente é um método usado para indicar o quanto um montante ou ativo
vale no tempo atual dele.

Geralmente os investidores utilizam esse método para descobrir qual o valor real
de um bem e como ele se altera com o passar do tempo.

As interferências externas e o manuseio do ativo, bem como o seu uso, influenciam


seu aumento ou diminuição de importância que ele possui dentro de um cálculo do
seu valor atual.

A definição do valor presente tem como objetivo indicar qual é o valor desse ativo, em
relação aos tempos atuais e quais as prospecções futuras sobre ele.

O valor presente se forma através de cálculos e variáveis que influenciam diretamente


a definição do valor futuro e que também o definiram o valor no passado.

Supondo que a inflação age sobre a taxa de juros e que a taxa altere o valor futuro, a
inflação é um dos condicionantes que fez parte da formação do valor presente atual.

Com este processo há maior facilidade em observar a composição dos preços das
ações, que evoluem a cada dia.

Em outras palavras, conforme o valor futuro se concretiza, ele se transforma


automaticamente em valor presente.

VALOR PRESENTE DA PERPETUIDADE


O Valor Presente da Perpetuidade (VPP) é um cálculo do valor de uma companhia
levando em conta os diversos fluxos de caixa para sempre, já que as companhias
não necessitam de uma data final para existir.

O valor presente da perpetuidade se refere à rentabilização de valores de modo


infinito, considerando intervalos regulares. É o caso comum dos fluxos de caixa de
empresas, considerados normalmente de maneira mensal.

THE CAPITAL ADVISOR 1013


O conceito do valor presente da perpetuidade é utilizado principalmente em análises
de investimentos e valuation (avaliação de empresa), para conhecer a soma do
valor atual dos infinitos valores futuros.

Apesar de o conceito de perpetuidade parecer complexo, seu mecanismo e as


fórmulas para calcular o valor presente de uma perpetuidade são bastante simples.

Geralmente no mercado financeiro existem diversos cálculos e análises e avaliação


de projetos de um modo geral. Esse conceito se aplica tanto em diversas operações
do mercado financeiro e também para outros tipos de projetos.

Porém resume-se sempre que há uma data limite para esse investimento ou projeto
em questão. No mercado financeiro isso realmente acontece.

Um grande exemplo disso é a compra de um título do Tesouro Direto ou de uma


debênture, por exemplo.

Nesses ativos financeiros, o investidor empresta seu dinheiro sabendo a data final
de compra e obtendo sua rentabilização em cima do ativo.

Entretanto, nem sempre ocorre essa situação. Em diversos tipos de operação,


existem muitos casos em que não há uma data limite para o investimento.

A menos que uma organização venha a decretar sua falência, tende-se que ela gere
fluxos de caixa de maneira infinita.

Geralmente para entender cenários de risco e valor de um investimento nesta


empresa, é necessário realizar uma análise do que ela pode gerar de forma infinita.
A partir disso procuramos o Valor Presente da Perpetuidade.

VALOR RESIDUAL
O valor residual é o nome dado para definir o valor de um ativo que sofre
depreciação, ao final de sua vida útil.

A exemplo disso, supondo que a vida útil de uma máquina seja de 10 anos, então seu
valor residual é o valor esperado desta máquina ao ser vendida depois de passados
10 anos.

A depreciação de um ativo é calculada através da vida útil desse bem, ou seja, o


tempo de usabilidade considerado um tempo padrão de funcionalidade, de acordo
com o tipo de bem ou ativo.

THE CAPITAL ADVISOR 1014


Podemos usar como exemplo uma máquina com vida útil estipulada em 5 anos que é
adquirida por R $60.000.00, aplicada uma taxa de depreciação de 20% a.a.

Caso a empresa venda esse ativo imobilizado no seu quarto ano de utilização, seu
valor residual é de R $12.000,00 e valor depreciado será de R $48.000,00. Um valor
residual de 20% significa que apenas os 80% serão depreciados.

Geralmente durante ou após a vida útil do bem, dificilmente ele perde o seu valor
total a ponto de não valer nada.

Entretanto, há a possibilidade de isso acontecer, geralmente quando o objeto se


torna totalmente obsoleto e o estado de conservação precisa ser próximo da perda
total. Quando isso não acontece, encontramos o que se chama de valor residual.

Empregando o valor residual no financeiro de uma empresa, o valor residual traz um


aspecto importante aos gestores da empresa. Esse aspecto importante é o imposto
a ser pago sobre os bens.

Com isso o valor residual está presente em diversos objetos, bens ou ativos sejam de
uma companhia ou de qualquer pessoa física, podendo ser empregado o método na
contabilidade ou no mercado financeiro de uma empresa.

VALOR TRABALHO
O valor trabalho é uma teoria econômica associada principalmente a Adam Smith,
David Ricardo e Karl Marx.

Segundo os economistas, sociólogos e teóricos da época, a precificação dos produtos


era o resultado do trabalho necessário para geração de valor.

Entre eles, Ricardo e Smith ajudaram no desenvolvimento do conceito da teoria do


valor trabalho, mas Karl Marx foi o que mais incrementou a teoria.

O teórico Adam Smith não vislumbrava os metais, como um só meio de geração de


valor, mas sim a mercadoria e a utilidade dela em uma negociação.

David Ricardo se desenvolvia melhor em sua tese quando relatava que a precificação
dos produtos não era influenciada apenas pelo valor de produção, mas também
do custo social.

Os problemas da teoria do valor trabalho serviram de ajuda marxista que,


futuramente, iria desenvolver um problema na teoria da mais-valia.

THE CAPITAL ADVISOR 1015


Tanto a teoria clássica como a teoria marxista utilizam uma concepção objetiva
do valor, segundo a qual o valor das mercadorias é função do tempo de trabalho
necessário, em média, para as produzir.

Como a substância do valor é o trabalho, a medida de todo o valor é o trabalho


necessário para a produção da mercadoria. Numa perspectiva marxista, o trabalho
tem sempre um valor inferior àquele pelo qual é remunerado.

VALOR UTILIDADE
A teoria do valor utilidade se baseia no valor das mercadorias e na dependência
delas para os consumidores.

O valor utilidade se utiliza do preço de um produto ao uso que ele apresenta para
o consumo, resolvendo um problema ou solucionando uma necessidade do cliente.

Geralmente quando um produto é consumido em larga escala por só um consumidor


ele possibilita um aumento de utilidade cada vez menor.

Entre esses produtos, podemos citar como exemplo uma folha. Ela é um bem de
utilidade alta para o aprendizado em escolas, documentos, provas, entre outros.

Porém, há uma grande necessidade de consumo que leva os indivíduos, empresas e


companhias a comprar papel para suas operações.

Normalmente as folhas são vendidas em blocos com 100 folhas, e vamos supor que
uma empresa tenha a necessidade de 3 blocos de folhas por mês.

Sendo assim, a compra de um quarto bloco de folhas, só irá gerar mais utilidade e
quanto maior o consumo, menor será o valor utilitário desse produto.

O mais interessante da teoria é que se um produto é consumido apenas por


necessidade, ele terá um preço menor, porque sua utilidade acaba sendo baixa.

Existe uma quantidade mensal ou anual em que o indivíduo precisa consumir aquele
produto e se exceder essa quantidade, o valor utilitário dele é mínimo. É o caso dos
blocos de folhas.

Já no outro lado da moeda, se o valor utilitário do produto for algo fútil, ele terá um
preço maior, pois o valor utilitário é alto.

THE CAPITAL ADVISOR 1016


VALOR VENAL
O valor venal é um balanço realizado pelo Poder Público sobre o preço de
determinados bens, sejam eles imóveis ou não.

A principal funcionalidade do balanço é ser o exemplo para o cálculo de determinados


impostos e taxas no âmbito judicial ou administrativa.

Para realizar a estimativa do valor venal, são estabelecidas regras prescritas na lei
que diversificam entre o tempo e o lugar em que o item se encontra, e segundo o seu
tipo e espécie.

Geralmente, o valor venal é ligado a imóveis e é calculado utilizando o preço que


a unidade imobiliária alcançaria em uma operação de compra e venda simples,
considerando a função da área da edificação, as características do imóvel.

Normalmente para saber qual o valor venal de um determinado imóvel, é necessário


consultar os passos a serem seguidos com a prefeitura da cidade no qual o imóvel se
encontra, tendo como referência os dados do imóvel.

Algumas cidades possuem sistemas que possibilitam a realização da estimativa do


valor venal pela internet. Geralmente essa informação é disponível a todo público,
não sendo necessário ser dono para descobrir o valor venal de um imóvel.

Sendo assim, possuindo todos estes documentos do imóvel e seguindo todas as


instruções do seu município é possível calcular o valor venal de um imóvel.

VALORES MOBILIÁRIOS
Os valores mobiliários ou títulos financeiros são títulos de crédito, conhecido como
obrigação e títulos de propriedade, chamados ações.

Os títulos são contratos de investimento que provêm direito de parceria, de


participação ou remuneração, os rendimentos são obtidos através do esforço do
empreendedor ou de terceiros.

Os títulos são emitidos por sociedades anônimas, governamentais ou instituições


financeiras e são negociadas diariamente no mercado financeiro, sendo assim
controladas, fiscalizadas e regulamentadas pela Comissão Mobiliária de Valores
(CVM).

THE CAPITAL ADVISOR 1017


Esse órgão ajuda na compra e venda de títulos, passando mais segurança, seriedade
e transparência aos investidores do mercado financeiro.

Junto a CVM, criou-se o mercado de valores mobiliários que tem o intuito de facilitar
e possibilitar a transferência de títulos entre agentes de investimento.

Com a criação do mercado de valores mobiliários, foram surgindo também profissões


relacionadas ao mercado como analista e consultor de valores mobiliários.

O analista de valores imobiliários tem como função estudar o mercado e realizar,


pesquisas, relatórios, opiniões e divulgá-las ao público em geral.

Geralmente o analista é uma pessoa física que opera no mercado e detém


certificações aprovadas pela CVM, tendo certo entendimento sobre o mercado.

Por outro lado, o consultor de valores mobiliários tem como objetivo aconselhar,
orientar e recomendar no mercado financeiro, geralmente os consultores podem ser
tanto pessoa física, quanto jurídica.

Essa consultoria sempre é feita sobre investimento sobre o mercado mobiliário e


quais as melhores possibilidades dentro dele.

Por fim vale pontuar que as operações ocorridas no mercado mobiliário são
realizadas de forma eletrônica, não havendo presença física.

VALUATION
O Valuation é um método de avaliação de empresas, onde o método é utilizado para
verificar o valor de uma empresa no mercado. Este valor de mercado é utilizado na
compra e venda de ações na bolsa de valores.

Através dessa avaliação o dono da empresa fica possibilitado a saber o valor que sua
empresa possui em caso de venda no mercado e quais as projeções podem ser feitas
para o futuro.

O Valuation é calculado e avaliado através dos ativos possuídos pela organização


verificar o valor de uma empresa no mercado. Este valor de mercado é utilizado na
compra e venda de ações na bolsa de valores.

Através dessa avaliação o dono da empresa fica possibilitado a saber o valor que sua
empresa possui em caso de venda no mercado e quais as projeções podem ser feitas
para o futuro.

THE CAPITAL ADVISOR 1018


O Valuation é calculado e avaliado através dos ativos possuídos pela organização
como investimentos em títulos mobiliários, como estoques, opções, empresas ou
ativos intangíveis tais como patentes e marcas comerciais.

O método também avalia os passivos da empresa como bonds emitidos pela


empresa. O capital humano também é avaliado, quanto maior o porte operacional da
empresa, mais valiosa ela é.

O resultado do Valuation da empresa pode variar de acordo com o método e os


números utilizados. Por isso, o valuation não é uma avaliação exata.

O Fluxo de Caixa Descontado (FCD) é uma das formas de calcular o valor da empresa
a partir da receita que ela é capaz de produzir no futuro e não apenas pela sua
condição atual.

O FCD é um dos cálculos mais aceitos pelo mercado financeiro, devido ao grau de
proximidade com os valores exatos de valuation da empresa.

VALUE AT RISK
O Value at Risk ou VaR, é conhecido como um método de risco desenvolvido para
avaliar o risco em operações financeiras. Essa medida foi desenvolvida e ficou
conhecida como uma das principais medidas de risco.

Grande parte das operações financeiras estão sujeitas a riscos. E, quanto menor
o risco for, menor será o potencial de lucro de uma operação com aquele ativo
financeiro.

Existem mais de um método de avaliação do risco, como o Back Test, Stress Test,
Expected Shortfall, além do Value at Risk.

Todos os métodos procuram quantificar o risco de mercado, ou seja, do risco de


perdas monetárias em decorrência da variação de taxas de câmbio, taxa de juros
e dos preços.

O Value at Risk é definido da seguinte forma: O VaR é a perda mínima que esperada
de uma porcentagem de um certo período, sejam eles dias, meses ou anos e de
acordo com as condições de mercado.

Geralmente o Value at Risk é aplicado pelos bancos de investimento as empresas


para calcular o risco das mesmas.

O Value at Risk é aplicado devido ao potencial de negociação da empresa em


operações de ativos que envolvam alto risco no mercado financeiro.

THE CAPITAL ADVISOR 1019


Normalmente o Value at Risk é calculado com 95% a 99% de confiança. Este nível
indica que a perda esperada é maior que a calculada pelo Value at Risk.

Quando utilizamos 99% de confiança é esperado que a cada 100 observações, pelo
menos 1 vez a perda do investimento seja maior à perda calculada no Value at Risk.

No Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários impede que empresas não-


financeiras realizem o cálculo de risco.

Entretanto, caso elas queiram ter acesso a capitais no mercado externo precisam se
adequar à legislação americana, onde é necessário o cálculo do VaR.

VALUE INVESTING
O Value Investing ou Investimento de Valor é um conceito que faz parte da estratégia
de comprar ações de empresas que estão em baixa diante do seu valor intrínseco e
esperar que elas se valorizem.

Normalmente, o Value Investing busca encontrar ações abaixo do valor para investir
e o valor intrínseco representa o quanto vale a companhia, considerando os seus
bens e as perspectivas do mercado.

Com essa estratégia, os investidores que compram as ações esperam que elas se
valorizem a longo prazo. O foco dela é na rentabilidade da carteira a longo prazo.

De modo geral, o Value Investing não possui uma fórmula e nem cálculo, ele se dá
pelo estudo mercado e das empresas que nele estão.

Segundo Benjamin Graham, desenvolvedor do método, além de analisar as ações


de uma empresa, é necessário que se saiba quais os fundamentos da empresa, como,
setor de atuação, o que produz, entre outros.

Porém existem alguns conceitos recomendados a serem seguidos, entre eles estão:

1. Procurar boas empresas que estejam em baixa no mercado, mas possuam


visão de crescimento;
2. Procurar negócios de confiança, no qual o ramo de atuação é conhecido
pelo investidor;
3. Ter visão de negócio a longo prazo da empresa na qual foi feito o
investimento;

THE CAPITAL ADVISOR 1020


VALUE INVESTOR
O Value Investor ou Investidor de Valor é o termo utilizado para o investidor que
foca se baseia no conceito de valor para investir no mercado financeiro.

Com essa estratégia, o Value Investor compra as ações e espera que elas se valorizem
a longo prazo. O foco dele é na rentabilidade da carteira a longo prazo.

O Value Investor tem relação com o Value Investing, onde o Value Investing é o
nome da operação realizada pelo Value Investor, sendo utilizado para explicar como
funciona o método.

O Value Investor tem o objetivo de focar suas operações em valor. Quando falamos
de valor, geralmente se situam em ativos empresariais que provavelmente se
valorizaram no futuro no mercado financeiro de capitais.

Ou seja, o Value Investor é o nome do operador que utiliza as estratégias do Value


Investing que significa comprar ações que estejam em depreciação ao que o
investidor e lucrar com a valorização delas.

Para auxiliar nesta estratégia, é utilizado pelos investidores a análise


fundamentalista que observa indicadores financeiros, balanços e resultados da
organização, além de dados da economia e do mercado.

A partir daí eles conseguem projetar se é válido o investimento a longo prazo em


determinada companhia ou não.

O investimento em valor é considerado uma estratégia bastante questionada entre


os investidores, visto que cada um possui sua visão de mercado, e realiza suas
próprias análises e conclusões.

VANTAGEM COMPARATIVA
A Vantagem Comparativa é uma teoria formulada pelo seu idealizador, o economista
inglês, David Ricardo que surgiu através do seu livro “The Principles of Political
Economy and Taxation” no ano de 1817.

A teoria da vantagem comparativa está diretamente ligada ao custo de oportunidade


enfrentado por um país para a fabricação de um produto ou bens.

Até a criação da teoria de Vantagem Comparativa, os países adotavam a filosofia de


que deveriam produzir o que faziam de melhor, não se preocupando com a relação
de custos, gerando a vantagem absoluta.

THE CAPITAL ADVISOR 1021


Porém o importante na teoria comparativa não é a vantagem absoluta de produção,
mas o custo de oportunidade que cada país possui. O conceito é importante para o
funcionamento do mercado comercial internacional.

Segundo David Ricardo os países devem produzir aquilo que apresenta menor custo
de oportunidade. Para fabricar um produto, o país abre mão de fabricar outro. Esse
método é conhecido como custo de oportunidade.

Aplicando a Vantagem Comparativa, verificamos uma relação comercial entre um


país A que produz um produto X tendo menos custos de produção em relação ao
país B.

O país B investe menos recursos na produção de um produto Y em relação ao país


A, sendo assim, seguindo a teoria de David, os países deveriam se concentrar onde
possuem a maior capacidade produtiva.

Com isso, devem passar a comercializar esses produtos entre si, gerando a vantagem
comparativa, sendo menos custoso para ambos países.

Desse modo, o conceito do economista inglês passou a ser analisado por outros
especialistas que discordam e outros que concordam em partes sobre a teoria.

VANTAGEM COMPETITIVA
A Vantagem Competitiva é uma condição ou posição que caracteriza superioridade
em relação a algo ou alguém.

Essa vantagem geralmente está ligada a empresas e organizações que competem


entre si no mercado.

Geralmente a Vantagem Competitiva de uma empresa se dá a tecnologia que ela


possui, recursos naturais que disponíveis que utiliza, localização geográfica,
profissionais bem treinados, baixo consumo de energia, alta produtividade, entre
outros.

As novas tecnologias de informação, ajudam no crescimento da competitividade,


diminuindo ou aumentando a vantagem competitiva entre países ou empresas.

Normalmente as empresas que têm essa vantagem ampliada são as que possuem
mais recursos na produção, efetividade e qualidade do produto gerado.

Além de possuir mais opções para prospectar clientes para consumirem seus
produtos, inviabilizando empresas menores do setor.

THE CAPITAL ADVISOR 1022


Podemos dizer que a Vantagem Competitiva é uma disputa de estratégia entre
empresas, onde a que obter um nível de performance econômica melhor, se destaca
no mercado independente da sua área de atuação.

A vantagem competitiva é necessária para que as empresas continuem se


desenvolvendo, gerando produtos de qualidade que agradem e fidelizem seus
clientes a aquela marca e aquele produto.

Existem, por exemplo, duas grandes empresas que aplicam a vantagem competitiva
de forma nítida no mercado, elas são a Sony e a Microsoft no mercado de jogos e
consoles.

VAREJO
O conceito de Varejo é a venda de produtos ou comercialização de serviços em
pequena quantidade é vendida direto ao consumidor final, sem a presença de
intermediários.

Geralmente o público alvo do varejo são consumidores pessoas físicas, que realizam
compras familiares em baixa escala.

Segundo o economista Kotler, toda atividade de venda de produtos ou serviços direto


ao cliente final são definidos como varejo. O local onde os produtos ou serviços são
comercializados ou utilizados pode ser em lojas, rua ou residência do consumidor.

É considerado varejo também as formas como são vendidos esses produtos ou


serviços, como venda pessoal, internet, correio, telefone ou máquina automática.

Há discordância sobre as vendas onde não há o local, isso porque as vendas porta-
a-porta ou pelo correio enquadram-se mais apropriadamente no conceito de
marketing direto.

Outra definição é trazida por Spohn, onde ele define como uma atividade comercial
responsável por providenciar mercadorias e serviços desejados pelos consumidores.

Por fim, ela também se dá pela prática sobre o conceito de que varejo é toda atividade
econômica da venda de um bem ou um serviço para o consumidor final, ou seja, uma
transação entre um CNPJ e um CPF.

VARIÂNCIA
A variância é uma medida de dispersão estatística, indicando o quão longe em geral
os seus valores se encontram do valor esperado.

THE CAPITAL ADVISOR 1023


Ou seja, eles são parâmetros utilizados na estatística para calcular o quanto os
dados de um conjunto de valores podem variar.

A variância é utilizada para verificar o distanciamento da média que os dados de


um conjunto mostram. Por é denominado o valor médio das diferenças quadradas
da média.

Realizar a variância é necessário para as empresas de manufatura e qualidade, pois


a redução da variância dos processos aumenta a precisão e diminui o número de
falhas ou defeitos.

Supondo que tenhamos três números, 5, 7, 10, realizamos a soma e achamos a média
(a soma dos três números divididos pela quantidade de elementos) desse valor total,
o valor médio seria de 7,33.

Logo definimos que 7 está mais próximo da média de 7,33, no caso ele possuiria
a variância menor, já 5 e 10 por estarem mais distantes da média possuem uma
variância maior. A grosso modo é assim que medimos a variância.

O desvio padrão, outro método da dispersão estatística vem logo em seguida, pois
ele é calculado a partir da variância, pois é a raiz quadrada desse parâmetro.

VENDA A DESCOBERTO
A Venda a Descoberto é um método no mercado financeiro que consiste na venda de
um ativo que se possui, onde espera-se que o preço caia para que seja comprado
novamente, fazendo com que se lucre o valor da diferença na transação.

A técnica de Venda a Descoberto também pode ser chamada de “short”.

As ações podem ser alugadas para que o investidor venda elas a um valor mais alto,
espere que o mercado entre em queda, para recomprar os ativos mais baratos e
devolva as ações alugadas.

Isso gerará um lucro na recompra de ativos caso o mercado entre em queda como
previsto pelo investidor. Por exemplo:

Um investidor imagina que as ações de um banco irão cair e que possivelmente essa
tendência irá se manter, então aluga 10 ações desse banco em uma corretora X e
decide vendê-las a R $8 cada ação.

O investidor receberá pela operação de venda das ações R $80 (10 ações X R $8).
Ao final do aluguel das ações, caso a cotação prevista se concretize, o investidor
recompra as ações vendidas a um custo menor.

THE CAPITAL ADVISOR 1024


No caso, ele comprará as ações pelo valor de R $5 e devolverá para a corretora X R
$50 (10 ações x R $5), lucrando R $30, fora os custos da operação no método de short
ou Venda a Descoberto.

Vale lembrar que o resultado do método de Venda a Descoberto pode gerar prejuízo
ao investidor, fazendo com que o mercado de ações não entre em queda e a ação
não se desvalorize.

Gerando assim prejuízo ao investidor na recompra dos ativos de aluguel na hora de


devolvê-los ao doador.

VENDA CASADA
A Venda Casada é um método que se configura através da aquisição de um produto
pelo consumidor onde é necessário que o mesmo leve conjuntamente outro produto
da mesma espécie ou não.

A venda casada é caracterizada quando o fornecedor de qualquer tipo de produto


impõe ao consumidor que para levar um produto é necessário levar outro
conjuntamente, sem que haja necessidade técnica.

No Brasil a prática de venda casada é considerada crime de prática abusiva e


considerada um crime contra a ordem econômica e as relações de consumo.

O crime de venda casada está previsto no artigo (39, I) do Código de Defesa do


Consumidor, gerando multa ao fornecedor responsável por essa prática é possível
ressarcimento dobrado ao cliente.

Um exemplo de venda casada é quando um cliente vai ao banco, solicitar um cartão


de crédito e é embutido um seguro com uma taxa mensal sem o consentimento do
cliente.

A prática também pode estar presente não só em produtos, como também em


serviços, onde, por exemplo, uma casa de eventos determina que a música da festa
seja escolhida por ela.

Entre outras práticas, a venda casada está presente no nosso cotidiano de várias
formas, pela qual às vezes passa despercebida.

VENDA COBERTA
A Venda Coberta é um método de financiamento de venda da carteira de ações.
Sendo assim uma forma de rentabilização do investidor sobre sua carteira de ações.

THE CAPITAL ADVISOR 1025


Realizando a operação, o investidor lança no mercado opções de compra e venda de
ativos que ele possui esperando que os preços das ações dele não atinjam o preço
de exercício da opção ou strike.

O strike é o valor pago pelo investidor comprador no ato do exercício da opção para a
aquisição do direito de compra ou venda de um ativo na Bolsa de valores.

Com o preço de exercício da opção não sendo atingido, o investidor lançador da


opção recebe todo valor da operação, por ser detentor dos ativos.

Quando o preço da ação atinge o preço de exercício da opção, o investidor lançador da


opção tem a obrigação de vender os ativos pelo preço de exercício da opção (no caso
das calls), ou comprar as ações pelo preço alvo (no caso das puts).

Outro caso mais incomum que pode acontecer é o detentor do ativo querer que o
strike seja atingido e que o lançador da opção compre a ação, neste caso a vantagem
é do comprador da opção que irá adquirir uma ação abaixo do valor de mercado.

VENDIDO
O termo Operar Vendido é um dos jargões do mercado financeiro, utilizados para
expressar a operação de compra e venda de ativos e investimentos de renda
variável como ações,mercado futuro, moedas estrangeiras, índices, opções etc.

A operação vendida pode ser denominada de venda a descoberto, short e operações


short selling.

O método de operar vendido significa vender um determinado ativo financeiro,


como uma ação, sem possuir de fato esse ativo.

Operar vendido é estratégia utilizada para rentabilizar com a queda dos ativos e
gerar lucro quando o ativo em questão estiver em queda na bolsa de valores.

A operação significa que o investidor está realizando um investimento em ativos


esperando que esse mesmo ativo caia e desvalorize, rentabilizando em cima da
queda da ação.

A desvalorização é esperada por parte do investidor a partir do preço de entrada


daquela ação, ou seja, o quanto o investidor pagou por ele no momento de investir. A
estratégia visa o lucro do investidor com a operação.

Para que a operação tenha sucesso no seu objetivo, é necessário que o investidor
analise o mercado, principalmente nas oscilações das ações no mercado financeiro
para que não haja prejuízo no investimento.

THE CAPITAL ADVISOR 1026


VENDOR
Um Vendor, é geralmente conhecido como fornecedor, é uma pessoa ou organização
comercial que vende ou fornece algo a alguém.

O termo vendor é utilizado para nomear uma operação de financiamento de vendas,


no qual é permitida a venda de um produto a prazo pela empresa e receber o
pagamento à vista pela venda do produto.

Essa operação de financiamento de vendas é baseada no princípio da cessão de


crédito, permitindo ao fornecedor vender seu produto a prazo e receber o pagamento
à vista.

O vendor atua como um de fiador para o seu cliente, para que a compra de um
determinado produto seja realizada, se responsabilizando pelo pagamento da dívida
em caso de inadimplência com a instituição financeira.

Geralmente o vendor só assume o risco desta operação caso a empresa compradora


seja cliente tradicional da fornecedora e haja uma confiança entre ambas nos
processos de compra e venda.

O cliente acaba se beneficiando com a compra, pois o financiamento do produto


adquirido sairá a juros menores do que teria com um financiamento por conta
própria.

Isso ocorre devido a relação de confiança pré existente entre o vendor e o banco,
fazendo com que as parcelas do produto sejam pagas diretamente para a instituição
que viabilizou o crédito.

VENTURE CAPITAL
Conhecido por Venture Capital (VC) ou Capital de Risco, o VC é um investimento em
empresas de pequeno e médio porte que possuem grande potencial de crescimento.

O investimento é gerado para empresas de pequeno e médio porte que já possuem


uma cartela de clientes e uma receita estável, mas que com investimento correto
tem alto potencial de desenvolvimento e crescimento.

O Venture Capital atualmente está em alta no mercado financeiro gerando


crescimento das chamadas startups, que são empresas em fase inicial.

Geralmente quem investe no Venture Capital são investidores individuais,

THE CAPITAL ADVISOR 1027


companhias de participação e fundos de investimentos que veem potencial em
empresas emergentes no mercado.

O método de Venture Capital faz com que empresas em estágio inicial ou startups
busquem investimento para determinados projetos ou desempenho operacional,
realizando um pitch apresentando seus modelos de negócio para atrair investidores.

O investidor que injeta dinheiro em Venture Capital é conhecido como capitalista de


risco (Venture Capitalist em inglês) e está sujeito ao risco de a empresa em questão
não retornar os lucros planejados.

Lembrando que a duração de um investimento em Venture Capital demora em torno


de 2 a 10 anos para que se tenha o retorno do investimento feito ou recuperá-lo ao
decorrer do desenvolvimento da empresa.

O retorno do investimento na empresa pode ser feito por compra e venda de ações ou
abertura do capital (IPO, na sigla em inglês) na bolsa de valores.

De modo geral Venture Capital é pesquisar, selecionar e capitalizar uma pequena


empresa ou startup no início da sua trajetória no mercado.

VERTICALIZAÇÃO
Verticalização é a estratégia que prevê que a empresa produzirá internamente,
parcial ou integralmente, os produtos e/ou serviços que utiliza nos seus processos.

De forma simples, a verticalização é definida como uma estratégia em que a empresa


“faz tudo”.

Esse processo foi predominante no início do século XX, com o surgimento das
grandes corporações.

A verticalização era decorrente da preocupação em manter o controle sobre as


tecnologias de processo, de produtos e negócios (segredos industriais), entre outras.

Porém, com o tempo foi-se percebendo que o elevado número de atividades


realizadas internamente acarretavam problemas.

Os problemas gerenciais eram decorrentes do aumento do porte e da complexidade


da empresa, tornando cada vez mais difícil gerenciar as atividades ligadas ao
negócio principal.

Com o avanço das tecnologias da informação, que elevaram consideravelmente a


capacidade de comunicação com outros setores, a verticalização tendeu a se reverter
entre o final do século XX e o início do século XXI.

THE CAPITAL ADVISOR 1028


VESTING
Vesting é uma cláusula contratual que regulamenta a forma com que se dá a
aquisição ao longo do tempo de uma certa porcentagem de uma empresa.

A cláusula vesting é muito utilizada por startups para conseguirem financiamento ou


ainda conceder participação para alguns funcionários.

É a partir do vesting que uma startup pode regulamentar a forma com que os
investidores e funcionários irão adquirir parte do negócio.

Geralmente a cláusula vesting vem acompanhada de uma cláusula cliff, de modo


que ambas as cláusulas funcionam em conjunto como regulamentação contratual.

A cláusula cliff estipula o período mínimo em contrato, em que um funcionário


ou investidor deverá permanecer na empresa para que passe a ter direito às suas
primeiras parcelas de participação do negócio.

As cláusulas vesting e cliff fazem parte de um arranjo contratual voltado para


regulamentar a prática de aquisição de partes da empresa por alguns funcionários.

A concessão do direito de aquisição pode ser condicionada ao cumprimento de metas


ou de tempo de serviço, ou mesmo ambos.

VGBL
VGBL é um tipo de previdência privada, sendo a sigla para Vida Gerador de
Benefícios Livres.

Essa é uma opção de previdência privada ideal para quem declara o Imposto de
Renda pelo modelo simplificado ou deseja investir mais do que 12% da renda bruta
anual tributável.

Uma das principais vantagens desse modelo de previdência privada é que o imposto
é calculado apenas sobre o ganho de capital.

Outra alternativa de previdência que também é muito oferecida pelas instituições


financeiras é a PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre).

VGV
VGV é a sigla para Valor Geral das Vendas. Este é um importante indicador utilizado
no mercado imobiliário usado para estimar o potencial do negócio.

THE CAPITAL ADVISOR 1029


Esse indicador é muito simples de ser calculado. Sua fórmula é basicamente a soma do
valor potencial de venda de todas as unidades de um determinado empreendimento:

VGV = (número de unidades do empreendimento) x (valor médio de cada unidade)

Por exemplo, se um empreendimento conta com 30 apartamentos, no valor de R$350


mil cada um, então o VGV será de R$10,5 milhões.

Isso não significa que o empreendedor irá conseguir obter o valor referente ao VGV,
mas sim que este é o potencial de receita do lançamento imobiliário a ser realizado.

Neste caso, devemos ter em mente que há diversos fatores que podem impactar o
ganho final do empreendimento.

Fatores como a negociação com os compradores, a alteração nos valores dos imóveis
ao longo do tempo são exemplos do que pode afetar o ganho final com as vendas.

Sendo assim, o VGV é apenas uma estimativa usada para analisar a viabilidade
econômica do negócio, ou seja, se vale ou não a pena o investimento.

VIÉS ATENCIONAL
Viés Atencional é um fenômeno psicológico que se refere à nossa limitação em
prestar atenção a todos os eventos existentes, de modo que selecionamos somente o
que nos parece mais importante.

Em outras palavras, envolve a tendência de prestar atenção a algumas coisas


enquanto simultaneamente ignoramos outras.

Isso afeta não apenas as coisas que percebemos no ambiente, mas também as
decisões que tomamos com base em nossas percepções.

O principal fator por trás do viés atencional é a nossa limitação cognitiva.

Em um mundo cada vez mais complexo, com um número infindável de variáveis, é


muito difícil levar em conta todos os fatores que envolvem um fenômeno.

Dessa forma, o viés atencional entra em cena para nos ajudar a selecionar o que
pode ser mais importante e deixar de lado o que pode ser negligenciado.

Apesar deste atalho mental nos ajudar na praticidade da tomada de decisões, ele tem
seu lado negativo, pois pode nos impedir de tomar decisões melhores.

THE CAPITAL ADVISOR 1030


VIÉS COGNITIVO
Viés cognitivo é um conjunto de limitações inconscientes que induzem as pessoas a
erros de julgamento.

Esse fenômeno psicológico afeta a racionalidade e a precisão das decisões e


julgamentos.

Os vieses cognitivos podem ser causados por


​​ uma série de coisas diferentes, como
heurísticas (atalhos mentais), pressões sociais e emoções.

Estes fatores são resultados da nossa limitação cognitiva e da necessidade da mente


em fornecer respostas para as diversas situações complexas do dia a dia.

VIÉS DA ATRIBUIÇÃO DE TRAÇO PESSOAL


Viés da atribuição de traço pessoal é a tendência das pessoas de se verem como
relativamente variáveis ​​
em termos de personalidade, comportamento e humor,
enquanto vêem os outros como muito mais previsíveis.

Em outras palavras, o viés de atribuição estabelece a crença de que o comportamento


e as reações de outras pessoas são geralmente previsíveis (ou fixos), enquanto
julgamos a nós mesmos como mais imprevisíveis.

Uma das causas deste tipo de viés cognitivo é o fato dos nossos próprios estados
internos serem muito mais observáveis ​​e disponíveis para nós do que os dos outros.

O viés de atribuição tem um peso importante na formação e manutenção de


estereótipos e preconceitos.

VIÉS DA CRENÇA
Viés da crença é um viés cognitivo que limita as formas com que as pessoas
processam informações e tomam decisões.

Este viés é também chamado de viés de confirmação.

O viés da crença se refere à tendência das pessoas de avaliarem informações para


reforçarem os seus próprios valores, interesses e crenças.

Isso acontece, na prática, quando um indivíduo julga já saber o resultado de antemão


de um fenômeno, de modo que esta crença distorce o processo de raciocínio e
avaliação.

THE CAPITAL ADVISOR 1031


Esse tipo de viés induz as pessoas a cometerem erros graves pois apenas
selecionará dados e informações que reforçam suas crenças, enquanto que fatores
que contradizem suas percepções são negligenciados.

VIÉS DA EMOÇÃO DESBOTADA


Viés da emoção desbotada (Fading Affect Bias conforme o termo original em inglês)
é um tipo de viés cognitivo que afeta a nossa racionalidade para a avaliação de
informações e tomada de decisão.

Basicamente este é um fenômeno psicológico no qual as memórias associadas


a emoções negativas tendem a ser esquecidas mais rapidamente do que aquelas
associadas a emoções positivas.

Os vieses cognitivos são um conjunto de limitações inconscientes que induzem as


pessoas a erros de julgamento.

Esse fenômeno psicológico afeta a racionalidade e a precisão das decisões e


julgamentos.

Os vieses cognitivos podem ser causados por


​​ uma série de coisas diferentes, como
heurísticas (atalhos mentais), pressões sociais e emoções.

No caso do viés da emoção desbotada, são as emoções as principais causas deste


fenômeno psicológico.

VIÉS DA MÃO QUENTE


Viés da mão quente é um viés cognitivo no qual um apostador ou investidor, uma
vez que tenha acertado uma ou mais jogadas, acredita que as chances de sucesso
serão sempre maiores do que de perda.

Essa crença é sustentada até mesmo quando as estatísticas provam o contrário, ou


seja, que as chances de perdas são iguais (ou até mesmo maiores) que as de ganhos.

Os vieses cognitivos são um conjunto de limitações inconscientes que induzem as


pessoas a erros de julgamento.

Esse fenômeno psicológico afeta a racionalidade e a precisão das decisões e


julgamentos.

Os vieses cognitivos podem ser causados por


​​ uma série de coisas diferentes, como
heurísticas (atalhos mentais), pressões sociais e emoções.

THE CAPITAL ADVISOR 1032


No caso do viés da mão quente é causado por emoções positivas, derivadas dos
ganhos passados, que são facilmente recuperadas pela memória.

VIÉS DA TRIVIALIDADE
Lei da trivialidade (Law of Triviality, em inglês), é um viés cognitivo que nos induz
a dar maior atenção para questões triviais, sem tanta importância em determinadas
ocasiões.

Esse tipo de viés pode impactar nossas avaliações e comportamentos em


praticamente todas as situações de nossa vida.

Desde trabalhos educacionais, relacionamentos amorosos, até em reuniões de


negócios para resolver questões importantes sobre um empreendimento.

No geral, os vieses cognitivos são um conjunto de limitações inconscientes que


induzem as pessoas a erros de julgamento.

Esse fenômeno psicológico afeta a racionalidade e a precisão das decisões e


julgamentos.

Os vieses cognitivos podem ser causados ​​por uma série de coisas diferentes, como
heurísticas (atalhos mentais), pressões sociais e emoções.

Aqui no caso da lei da trivialidade, este viés é causado por heurísticas, visto que,
na maioria das vezes, assuntos sem tanta importância são mais fáceis de serem
abordados do que temas importantes e complexos.

VIÉS DA AUTOCONSISTÊNCIA
Viés da Autoconsistência (Self-Consistency Bias, em inglês) é um viés cognitivo que
impacta nossa forma de avaliar vários tipos de eventos ao longo do tempo.

Esse tipo de viés se refere à ideia de que somos mais consistentes em nossas atitudes,
opiniões e crenças do que realmente somos.

Em outras palavras, o viés da autoconsistência nos afeta de modo a nos tornar


incapazes de ver as mudanças em nossos pensamentos e opiniões.

Isso porque tendemos a acreditar que sempre pensamos da mesma forma,


independentemente da época ou situação que nos encontrávamos.

THE CAPITAL ADVISOR 1033


VIÉS DE AUTOCONVENIÊNCIA
Viés da autoconveniência é um viés cognitivo que gera uma tendência dos indivíduos
de atribuir seus sucessos a fatores internos, como inteligência e esforço próprio.

Enquanto isso, os fracassos são atribuídos a fatores externos, como azar,


incompetência alheia, burocracia, etc.

Em outras palavras, podemos nos referir ao viés de autoconveniência como uma


forma de distorcer a realidade para manter a nossa autoestima elevada ou auto
imagem favorável.

VIÉS DE AUTOMAÇÃO
Viés de automação é um tipo de viés cognitivo que nos induz a confiar mais em
processos feitos por sistemas tecnológicos do que por seres humanos.

Esse viés existe pois acreditamos que as máquinas são mais constantes do que a
mente humana, que julgamos ser mais falhas.

Entretanto, tendemos a negligenciar o fato de que as máquinas são regidas por


algoritmos que, por sua vez, são feitos por mentes humanas.

Neste caso, cada um tem as suas vantagens e desvantagens, as quais devem ser
consideradas antes de confiar totalmente nos resultados.

VIÉS DE AUTORIDADE
O viés de autoridade é nossa tendência natural de seguir os líderes.

Em outras palavras, o viés de autoridade é um viés cognitivo que nos induz a julgar
o argumento de alguém que é autoridade no assunto como superior às demais
opiniões.

Não há nada de errado em valorizar as ideias de quem entende do assunto. O


problema é quando as opiniões desses especialistas não são postas à prova.

Ou seja, confiamos tanto nas autoridades que julgamos que estes estarão sempre
certos em tudo, enquanto os outros estão sempre errados.

Isso pode ter consequências graves quando tendemos a avaliar a pessoa e não suas
falas, de modo que, vez ou outra, podemos acabar defendendo opiniões equivocadas.

THE CAPITAL ADVISOR 1034


VIÉS DE CONFIRMAÇÃO
Viés de confirmação é um viés cognitivo que descreve como as pessoas naturalmente
favorecem informações que confirmam suas crenças previamente existentes.

Este conceito foi descoberto pelo campo da psicologia cognitiva, tendo sido bastante
aplicado na área de economia e finanças comportamentais.

O viés de confirmação vem à nossa mente porque é uma forma eficiente de processar
informações, promove a auto-estima e alivia o estresse, eliminando conflitos e
contradições.

Entretanto, pode ocorrer de causar efeitos negativos em nossas vidas, principalmente


no que tange os investimentos.

VIÉS DE CONGRUÊNCIA
Viés de Congruência é um viés cognitivo que nos induzem a dar preferências para
hipóteses que confirmam nossas opiniões.

Esse viés é semelhante ao viés de confirmação, que descreve como as pessoas


naturalmente favorecem informações que confirmam suas crenças previamente
existentes.

Estes conceitos foram descobertos pelo campo da psicologia cognitiva, tendo sido
bastante aplicados na área de economia e finanças comportamentais.

Assim como o viés de confirmação, o viés de congruência vem à nossa mente porque
é uma forma eficiente de processar informações, promove a auto-estima e alivia o
estresse, eliminando conflitos e contradições.

Entretanto, pode ocorrer de causar efeitos negativos em nossas vidas, principalmente


no que tange os investimentos.

VIÉS DE CONSERVADORISMO
Viés de Conservadorismo é um viés cognitivo que nos induz a ignorar as críticas
sobre nossas opiniões ou crenças.

Para isso, tendemos a dar prioridade para informações que confirmem nossas
hipóteses, incorrendo também no que se chama de viés de confirmação.

THE CAPITAL ADVISOR 1035


Estes vieses cognitivos têm profundo impacto na nossa racionalidade, afetando
nossas avaliações e tomadas de decisão.

Estes fenômenos psicológicos são muito estudados pela psicologia comportamental.


Ao serem incorporados pela economia e finanças, deu-se origem à chamada
finanças comportamentais.

Neste campo de estudos, o objetivo é buscar entender como os vieses cognitivos


afetam nosso comportamento econômico, como os investimentos.

VIÉS DE CORRESPONDÊNCIA
Viés de Correspondência é um viés cognitivo que nos induz a qualificar os
comportamentos das pessoas como um resultado direto de suas atribuições,
negando os impactos possíveis do contexto que cerca o indivíduo.

Além disso, este viés gera uma tendência das pessoas de se verem como relativamente
variáveis ​​em termos de personalidade, comportamento e humor, enquanto vêem os
outros como muito mais previsíveis.

Em outras palavras, o viés de correspondência estabelece a crença de que


o pensamento e comportamento dos outros são imutáveis, correspondendo
diretamente à natureza da pessoa, e não ao ambiente.

Uma das causas deste tipo de viés cognitivo é o fato dos nossos próprios estados
internos serem muito mais observáveis ​​e disponíveis para nós do que os dos outros.

O viés de correspondência tem um peso importante na formação e manutenção de


estereótipos e preconceitos.

VIÉS DE DESEJABILIDADE SOCIAL


Viés de Desejabilidade Social é um viés cognitivo que nos induz a tomar decisões e
responder a questionamentos com base no que se avalia como aceitável ou desejável
socialmente.

Esse tipo de viés cognitivo nos impacta de duas formas fundamentais:

1. outras pessoas, e não com base na nossa própria vontade ou avaliação;


2. Nos induz a mentir para certas perguntas, de modo que as respostas sejam
condizentes com o que seria bem estimado pelo questionador.

THE CAPITAL ADVISOR 1036


VIÉS DE DISTINÇÃO
Viés de Distinção é um viés cognitivo que descreve como tendemos a supervalorizar
as diferenças entre duas opções quando as examinamos conjuntamente.

Por outro lado, consideramos essas diferenças menos importantes quando


avaliamos as opções separadamente.

De modo geral, os vieses cognitivos são resultado da tentativa do nosso cérebro de


simplificar o processamento de informações.

Esse fenômeno psicológico afeta a racionalidade e a precisão das decisões e


julgamentos.

VIÉS DE ENQUADRAMENTO
Viés de enquadramento é um viés cognitivo que nos induz a avaliar as informações
e definir as decisões de acordo com que as questões nos são apresentadas.

Em outras palavras, somos influenciados pela forma como o mesmo fato ou questão
é apresentado.

Por exemplo, pegue dois potes de iogurte. Um diz “10 por cento de gordura” e outro
diz “90 por cento sem gordura”.

O viés de enquadramento nos induzirá a escolher a segunda opção, pois parece que é
a opção mais saudável, embora as duas sejam iguais.

VIÉS DE IMPACTO
Viés de impacto é um viés cognitivo que nos induz a superestimar a intensidade ou
a duração de certas emoções futuras.

Essa superestimação pode ocorrer tanto para estados de sentimento positivos


quanto negativos.

Como todo viés cognitivo, o viés de impacto atrapalha nossa racionalidade com que
avaliamos as informações e tomamos decisões, podendo nos gerar problemas e
ações ineficientes.

THE CAPITAL ADVISOR 1037


VIÉS DE INCENTIVOS EXTRÍNSECOS
Viés de incentivo extrínseco é um viés cognitivo que nos induz a julgar as pessoas
como sendo mais motivadas por incentivos extrínsecos que intrínsecos.

Os incentivos extrínsecos são aqueles que vêm de fontes externas ao indivíduo, como
estabilidade no emprego ou altos salários.

Já os incentivos intrínsecos são derivados de motivações próprias, inerentes aos


desejos pessoais, como aprender coisas novas ou desenvolver uma nova habilidade.

Dessa forma, o viés de incentivos extrínsecos nos induz a acreditar que as outras
pessoas são movidas por dinheiro ou interesses materiais, enquanto que outros
fatores morais também podem ter a mesma importância.

VIÉS DE INFORMAÇÃO
Viés de Informação é um viés cognitivo que induz as pessoas a procurarem mais
informações do que o necessário para entender ou tomar uma decisão sobre uma
determinada situação.

Muitas vezes podemos gastar muito tempo colhendo informações que não afetam
as coisas.

Nos investimentos, por exemplo, podemos ficar horas investigando sobre aspectos
da empresa que não afetam sua lucratividade e performance.

Como todo viés cognitivo, o viés de informação pode atrapalhar nossa racionalidade
e nos induzir a erros de decisão.

VIÉS DE LIMITAÇÃO
Viés de Limitação é um viés cognitivo que nos induz a superestimar as nossas
capacidades de controlar comportamentos impulsivos.

Ou seja, tendemos a acreditar que temos a capacidade de controlar nossos desejos


sempre que quisermos.

Por exemplo, compramos coisas supérfluas sempre que desejamos, mas acreditamos
poder inibir este comportamento caso a situação financeira não esteja favorável.

Há também pessoas que acreditam poder diminuir a ingestão de calorias ou álcool


sempre que for necessário, para preservar a saúde.

THE CAPITAL ADVISOR 1038


Entretanto, nem sempre essas atitudes são verificadas na prática.

Somente quem passa por uma situação de alcoolismo, obesidade ou apresenta algum
transtorno mental que o leva a consumir compulsivamente sabe da dificuldade de
controlar tais impulsos.

Se controlar a ingestão de calorias, por exemplo, fosse algo tão fácil, não teríamos
dados alarmantes sobre obesidade e sobrepeso no Brasil.

Em pesquisa feita pelo IBGE mostrou que a proporção de obesos na população com
20 anos ou mais de idade mais que dobrou no país entre 2003 e 2019, passando de
12,2% para 26,8%.

Já o excesso de peso atingia 60,3% da população de 18 anos ou mais de idade, o


que corresponde a 96 milhões de pessoas, sendo 62,6% das mulheres e 57,5% dos
homens.

VIÉS DE NEGATIVIDADE
Viés de Negatividade é um viés cognitivo que nos induz a dar maior atenção às
experiências ruins do que as boas.

Isso pode afetar a nossa vida das mais variadas formas possíveis.

Desde relacionamentos amorosos até experiências de viagem, consumo, trabalho,


e por aí afora.

Por exemplo, podemos ir a um restaurante e dar nota zero para o estabelecimento


apenas por causa de uma confusão feita por um único garçom.

Neste caso, uma única experiência ruim pode nos fazer esquecer várias coisas
positivas, como a boa qualidade da comida, do ambiente e do tratamento dos outros
funcionários.

VIÉS DE NORMALIDADE
Viés de Normalidade é um viés cognitivo que nos induz a ver um desastre como algo
trivial, sem grandes impactos no nosso dia a dia.

Esse estado mental leva à subestimação da possibilidade de ocorrência e impacto


negativo de uma situação de emergência.

Consequentemente, o viés de normalidade torna os avisos de atenção inúteis,


aumentando os riscos de vida e na saúde das pessoas que possam ser afetadas.

THE CAPITAL ADVISOR 1039


Por exemplo, o governo emitiu avisos sobre um forte furacão iminente, mas algumas
pessoas não tomaram as precauções necessárias e se recusaram a evacuar com a
crença de que era “apenas mais um furacão”.

No entanto, sua recusa em atender às advertências causou a morte da maioria.


Quando o real perigo foi percebido já era tarde demais.

VIÉS DE OMISSÃO
Viés de Omissão é um viés cognitivo que nos induz a subavaliar os efeitos de
problemas derivados de nossa omissão.

Neste caso, tendemos a acreditar que os efeitos de nossa omissão são menores do
que se tivéssemos agido deliberadamente para provocar aquilo.

Consequentemente, conforme o viés de omissão, tendemos a julgar ações propositais


e prejudiciais com mais severidade do que quando o prejuízo é causado por omissão.

Acredita-se que isso ocorra porque as ações prejudiciais são mais óbvias do que as
omissões, embora possam ser igualmente prejudiciais.

VIÉS DE OTIMISMO
Viés de otimismo é um viés cognitivo que nos induz a avaliar as chances de sucesso
como superiores ao de insucesso.

Basicamente, como o próprio nome já sugere, o viés de otimismo se refere à tendência


de algumas pessoas de serem otimistas em qualquer situação, independentemente
das probabilidades reais.

Como todo viés cognitivo, o viés de otimismo nos induz a avaliações e tomadas de
decisões errôneas.

Muitas vezes, ter um otimismo frente a várias dificuldades é positivo, principalmente


para tirarmos projetos desafiadores do papel.

Porém, pode ocorrer de ter um otimismo ingênuo ser negativo, como nos
investimentos financeiros, cujo comportamento do preço dos ativos não dependem
do nosso esforço, mas sim do mercado como um todo.

THE CAPITAL ADVISOR 1040


VIÉS DE PESSIMISMO
Viés de Pessimismo é um viés cognitivo que nos induz a avaliar as chances de
fracasso como superiores ao de sucesso.

Basicamente, como o próprio nome já sugere, o viés de pessimismo se refere


à tendência de algumas pessoas de serem pessimistas em qualquer situação,
independentemente das probabilidades reais.

Como todo viés cognitivo, o viés de pessimismo nos induz a avaliações e tomadas
de decisões errôneas.

Muitas vezes, ter um pessimismo exagerado frente a várias dificuldades é ruim, pois
simplesmente nos desestimula a agir e aproveitar as oportunidades.

Isso não significa que o pessimismo é de todo ruim.

Pode ocorrer de, em algumas situações, ser um pouco pessimista ser positivo.

Principalmente nos investimentos financeiros, cujo comportamento do preço dos


ativos não dependem do nosso esforço, mas sim do mercado como um todo.

Neste caso, o pessimismo, desde que controlado, pode nos induzir a aumentar
nossas proteções e evitar prejuízos financeiros futuros.

VIÉS DE POSITIVIDADE
Viés de Positividade é um viés cognitivo que nos induz a dar maior atenção às
experiências boas do que as ruins.

Isso pode afetar a nossa vida das mais variadas formas possíveis.

Desde relacionamentos amorosos até experiências de viagem, consumo, trabalho,


e por aí afora.

Por exemplo, podemos ir a um restaurante e dar nota máxima apenas por ter feito
amizade com o proprietário do estabelecimento, mesmo que a comida e o ambiente
sejam ruins.

Neste caso, uma única experiência positiva pode nos fazer esquecer várias coisas
negativas, como a má qualidade da comida, do ambiente e do tratamento dos outros
funcionários.

THE CAPITAL ADVISOR 1041


VIÉS DE PROJEÇÃO
Viés de projeção é um viés cognitivo que nos induz a avaliar o futuro como uma
extensão direta do presente.

Em outras palavras, é quando esperamos que no futuro as condições atuais


permanecerão.

Como as evidências nos mostram, o futuro é muito difícil de ser previsto,


principalmente porque as situações vão se modificando ao longo do tempo.

Um time de futebol, por exemplo, pode ser o melhor nas primeiras rodadas do
campeonato. Entretanto, muita coisa pode acontecer até o final.

Tanto o referido time mudará os jogadores, quanto os adversários também se


adaptarão às condições.

O viés de projeção, portanto, nos induz a desconsiderar as possíveis mudanças de


fatores e as novas informações que existirão entre o hoje e o futuro previsto.

VIÉS DE RESULTADO
Viés de resultado é um viés cognitivo que nos induz a avaliar as decisões com base
nos seus efeitos, deixando de lado a forma como foram obtidos.

Em outras palavras, o viés de resultado surge quando uma decisão é baseada no


resultado de eventos anteriores, independentemente de como os eventos anteriores
se desenvolveram.

O viés do resultado não envolve a análise de fatores que levam a um evento anterior
e, em vez disso, tira a ênfase dos eventos que precedem os resultados e enfatiza
demais o resultado.

Este viés pode afetar nossa avaliação em várias áreas da vida.

No futebol, por exemplo, muitos torcedores avaliam um time com base nos seus
resultados e não se jogaram bem ou mal.

O mesmo ocorre nos investimentos. Muitos avaliam os fundos de investimentos com


base na performance passada e não no método usado para alocar os recursos.

Como todo viés cognitivo, o viés de resultado limita nossa racionalidade, nos
induzindo a avaliações e decisões equivocadas.

THE CAPITAL ADVISOR 1042


VIÉS DE RISCO ZERO
Viés de risco zero é um viés cognitivo que nos induz a ter uma preferência por
certeza absoluta, em vez de se aventurar em alternativas mais incertas e arriscadas.

Posto de outra forma, tendemos a optar por situações em que possamos eliminar
totalmente o risco, em detrimento de alternativas que possam oferecer maior
retorno mas com um certo nível de risco.

Este viés é muito presente no comportamento de pessoas avessas ao risco, no que se


refere à decisões de investimentos.

VIÉS DE SELEÇÃO
Viés de seleção é um viés cognitivo que afeta a seleção de dados não aleatórios para
análise estatística.

Este viés existe devido a uma falha no processo de seleção da amostra, em que um
subconjunto dos dados é sistematicamente excluído devido a um atributo específico.

A exclusão do subconjunto pode influenciar a significância estatística do teste e pode


enviesar as estimativas dos parâmetros do modelo estatístico.

VIÉS DE SOBREVIVENTE
Viés de sobrevivência descreve nossa tendência de focar nas pessoas ou coisas que
tiveram sucesso em algum tipo de processo de seleção e esquecer outros fatores
importantes.

Em outras palavras, este viés ocorre quando selecionamos apenas os “sobreviventes”


- aqueles que superaram o resto - e chegamos a conclusões com base em seus
atributos.

Como consequência, o viés de sobrevivência nos leva a negligenciar todo o conjunto


de dados, incluindo aqueles com características semelhantes mas que não deram
certo.

O problema de ser vítima do viés de sobrevivência é que isso turva a nossa


racionalidade, inibindo de encontrar chegar à causa raiz de um problema.

É muito comum nos inspirarmos em empreendedores de sucesso e achar que


podemos ter o mesmo resultado apenas ao replicar seus passos.

THE CAPITAL ADVISOR 1043


Porém, nestes casos, é também muito comum não levarmos em conta aqueles
empreendedores que fizeram a mesma coisa mas que fracassaram em alavancar
um negócio.

Compreender o viés de sobrevivência, e como ele pode obscurecer o nosso julgamento,


é a chave para ter um pensamento mais aguçado e crítico.

VIÉS DE SOMA ZERO


Viés de soma zero é um viés cognitivo que faz com que as pessoas acreditem
incorretamente que os ganhos de uma parte são diretamente contrabalançados
pelas perdas de outras partes.

Em outras palavras, é quando temos a percepção de que as situações são dispostas


como um jogo de soma zero, no qual o ganho de um representa a perda de outro.

Esse viés pode moldar o pensamento e o comportamento das pessoas em uma


variedade de situações, tanto em uma escala individual quanto social.

É por afetar a nossa racionalidade que devemos buscar entender melhor como
funciona o viés de soma zero.

VIÉS DA TAXA DE JUROS


Viés da taxa de juros é um termo que designa a tendência para a taxa de juros básica
da economia nos próximos períodos.

É uma forma que a autoridade monetária pode usar para ancorar as expectativas
dos agentes do mercado financeiro, indicando qual a tendência da taxa de juros para
as próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (COPOM).

Por exemplo, quando a reunião do Copom divulga a taxa básica de juros (Selic),
divulga também o viés da taxa (de alta, baixa ou neutra).

Ou seja, define qual a tendência que a taxa de juros poderá seguir até a próxima
reunião.

Não há um compromisso por parte do Banco Central de alterar os juros nesta


direção, mas não deixa de ser um indicativo de tendência para o mercado.

Para saber como funciona o viés de juros, é preciso entender como o funciona a
política monetária e as decisões da autoridade monetária, que no caso é o Banco
Central.

THE CAPITAL ADVISOR 1044


VIÉS DO ATOR-OBSERVADOR
Viés do ator-observador é um termo utilizado pela psicologia social para se referir a
uma tendência de atribuir às próprias ações a causas externas, enquanto atribui o
comportamento de outras pessoas a causas internas.

É um tipo de viés cognitivo que desempenha um papel na forma como percebemos


e interagimos com outras pessoas.

Essencialmente, as pessoas tendem a fazer atribuições diferentes, dependendo se


são o ator ou o observador de uma situação.

Como todo viés cognitivo, o viés do ator-observador interfere na nossa racionalidade


e tomada de decisão, induzindo ao erro.

VIÉS DO CUSTO AFUNDADO


Viés do custo afundado, ou viés de custos irrecuperáveis, se refere à tendência de
continuar investindo em uma proposta perdedora por causa do que ela já custou.

Este é um viés cognitivo que afeta a racionalidade com que avaliamos as situações
e tomamos decisões, tendo muitas implicações na nossa vida.

Por exemplo, muitas pessoas permanecem em carreiras que detestam e em


relacionamentos ruins apenas porque gastaram muito tempo nestas opções.

O viés de custos irrecuperáveis também afeta nossas finanças.

Várias pessoas se apegam a certos investimentos e negócios apenas porque


empregou muito dinheiro e tempo neles, e permanecem mesmo levando prejuízo.

VIÉS DO HUMOR SOBRE A MEMÓRIA


Viés do humor sobre a memória é um viés cognitivo que inibe certas recordações em
momentos de forte estresse.

Quando estamos em momentos de profunda tensão, tendemos a nos concentrar no


presente e esquecer de eventos passados e de suas implicações.

Como todo tipo de viés cognitivo, o viés do humor sobre a memória pode nos induzir
a decisões equivocadas e atrapalhar a nossa racionalidade.

THE CAPITAL ADVISOR 1045


É por isso que, por exemplo, tendemos a esquecer certas coisas que estudamos
quando vamos fazer alguma prova importante ou tomamos decisões impulsivas no
mercado financeiro quando alguma operação não ocorre como esperamos.

VIÉS DO PONTO CEGO


Viés do ponto cego é um viés cognitivo que nos leva a identificar vieses cognitivos
nos outros com maior facilidade do que em nós mesmos.

Em outras palavras, se refere à tendência de se ver como menos tendencioso do que


as outras pessoas.

A partir do viés do ponto cego somos levados a ver e identificar como outras pessoas
estão sendo influenciadas por forças e informações externas, mas somos incapazes
de ver ou identificar nós mesmos somos influenciados pelas mesmas forças.

Por exemplo, é fácil ver um amigo sendo influenciado por um político ou líder religioso
que você não apoia.

No entanto, o viés de ponto cego faria com que você fosse menos provável ou
incapaz de identificar influências semelhantes de um político ou líder religioso que
você gosta.

VIÉS DO PRESENTE
Viés do presente se refere à nossa tendência de preferir ganhos no presente do que
ganhos maiores no futuro.

Frequentemente, somos informados para aproveitar o momento e viver o presente.

É um conselho válido, pois a vida é cheia de incertezas, de modo que não sabemos o
que ocorrerá amanhã. Inclusive, nem dá para sabermos com certeza se estaremos
vivos.

Entretanto, ter um foco excessivo no presente pode ter repercussões significativas


no futuro, gerando problemas e frustrações nas mais diversas áreas da nossa vida.

Como todo viés cognitivo, o viés do presente nos induz a avaliações e decisões
irracionais.

THE CAPITAL ADVISOR 1046


VIÉS DO STATUS QUO
Viés do status quo é um tipo de viés cognitivo que induz as pessoas a preferirem
que as coisas permaneçam como estão, em vez de aceitar alternativas que melhoram
sua situação.

Esse viés afeta a racionalidade com que as pessoas fazem avaliações e tomam
decisões.

O viés do status quo pode impactar o comportamento humano nas mais diversas
áreas da vida, sendo um tópico de interesse em vários campos, como a sociologia,
política e economia.

VIÉS EGOCÊNTRICO
Viés egocêntrico é um viés cognitivo que nos induz a supervalorizar nossas
próprias capacidades, nos fazendo acreditar que somos melhores do que realmente
somos.

Como todo viés cognitivo, o viés egocêntrico nos induz a avaliações e comportamentos
irracionais.

Na maioria das vezes, o viés egocêntrico faz com que confiemos demasiadamente
em nossas próprias ações, acreditando que somos mais importantes para o mundo
do que realmente somos.

Em outras palavras, às vezes, tendemos a achar que o mundo gira em torno de nós
mesmos.

VIÉS FUGA DO ARREPENDIMENTO


Também chamado de aversão ao arrependimento, o viés fuga do arrependimento se
refere à tendência das pessoas de se recusarem a admitir que uma má decisão foi
tomada.

Esse viés cognitivo é verificável em vários tipos de pessoas e situações vividas ao


longo da vida.

Muitas vezes, a fuga do arrependimento nos leva a reforçar decisões erradas,


aumentando ainda mais os prejuízos, sejam eles emocionais ou financeiros.

THE CAPITAL ADVISOR 1047


Nos investimentos, a aversão ao arrependimento pode levar os investidores a se
apegar a investimentos ruins por muito tempo ou a continuar adicionando dinheiro
na esperança de que a situação se reverta e as perdas possam ser recuperadas.

Tudo isso é feito apenas para evitar os sentimentos de arrependimento.

VIÉS PRÓ-ESCOLHA
Viés pró-escolha é a tendência de lembrar nossas escolhas como melhores do que
realmente eram.

Em outras palavras, tendemos a atribuir características positivas às opções que


escolhemos e características negativas às opções não escolhidas.

Como resultado, nos sentimos bem sobre nós mesmos e nossas escolhas e nos
arrependemos menos por decisões erradas.

Como qualquer viés cognitivo, o viés pró-escolha nos induz a avaliações e decisões
irracionais, uma vez que tendemos a ser menos rígidos ao fazer uma autocrítica e
repetir os erros passados.

VIÉS PRÓ-INOVAÇÃO
Viés pró-inovação é um viés cognitivo que nos induz a supervalorizar as inovações,
de modo a defender a sua adoção sem restrições e alterações.

Como todo viés cognitivo, o viés pró-inovação tende a limitar a racionalidade com
que avaliamos e tomamos nossas decisões.

No caso do viés pró-inovação, tendemos a negligenciar as limitações e defeitos das


inovações recém incorporadas, e propagá-las para toda a sociedade.

VIÉS DE RETROSPECTIVA
Viés de retrospectiva é um viés cognitivo que nos induz a acreditar e afirmar ter
previsto o resultado de um evento logo após o mesmo ter ocorrido.

Como consequência, o viés de retrospectiva altera a nossa própria interpretação


sobre o passado.

Por sua vez, este viés tende a nos causar um excesso de confiança, fazendo com
que acreditemos ter uma habilidade especial para prever eventos ou compreender
situações.

THE CAPITAL ADVISOR 1048


Em alguns casos, o viés de retrospectiva pode alterar nosso comportamento.

Por exemplo, em uma eventual crise na bolsa de valores, sempre surge algum
analista dizendo que sabia que aquilo iria acontecer.

Entretanto, esse mesmo analista nunca anunciou que esta tragédia estava para
acontecer, e nem mesmo se posicionou para evitar as perdas deste movimento no
mercado financeiro.

VÍNCULO EMPREGATÍCIO
Vínculo empregatício é a relação de natureza não eventual, prestada por empregado
pessoa física, sob a dependência de um empregador e mediante salário.

Por isso, nem todos os trabalhadores que prestam serviços a uma empresa possuem
um vínculo empregatício com ela.

Caso a relação de trabalho seja algo eventual (não constante/contínua), significa que
não há vínculo empregatício formal.

Para avaliar se existe ou não um vínculo empregatício entre empregado e


empregador, é necessário verificar o contrato estabelecido entre ambos e se
apresenta os requisitos mínimos para isso.

VIX
Cboe Volatility Index (VIX) é um índice que mensura a volatilidade das ações que
compõem o índice S&P 500 (SPX).

Basicamente, a volatilidade se refere à rapidez com que os preços mudam,costumando


ser usada para avaliar o sentimento do mercado e, em particular, o nível de incerteza
entre os participantes do mercado.

Quanto maior a volatilidade, e portanto o VIX, maior é a sensação de incerteza e


medo dos agentes do mercado.

Por isso mesmo que o VIX é conhecido como o índice do medo.

O VIX foi criado pela Chicago Board Options Exchange (CBOE) - a maior bolsa de
opções dos EUA - e mantido pela Cboe Global Markets.

THE CAPITAL ADVISOR 1049


VNA
VNA é a sigla para Valor Nominal Atualizado. É um valor que indica o preço de um
título de renda fixa caso o vencimento fosse hoje.

Este é um indicador muito utilizado para atualizar os valores dos títulos do Tesouro
Direto, em especial os papéis indexados à inflação (NTN-B e NTN-C) e as letras
financeiras do tesouro (LFT, ou Tesouro Selic).

Essa ferramenta é muito útil para os investidores saberem quanto está a valorização
atual dos títulos que possuem, mesmo antes do seus vencimentos.

Esse mecanismo existe porque os títulos públicos do Tesouro Direto podem ser
vendidos antes da data de vencimento.

Ou seja, é um procedimento que o investidor pode usar para saber se a valorização


atual está condizente com os objetivos que ele esperava.

Entretanto, vale destacar que o VNA não significa que esse será o valor de mercado
desse título. Ele é apenas um parâmetro para acompanhar o comportamento do
rendimento desse ativo.

VOLATILIDADE
No mercado financeiro, a volatilidade é uma medida estatística de dispersão, que
mede o grau de variação dos preços de negociação dos ativos observado ao longo de
um período de tempo.

Em outras palavras, a volatilidade tenta medir a magnitude dos movimentos de


preços que um instrumento financeiro experimenta ao longo de um determinado
período de tempo.

Quanto mais dramáticas forem as oscilações de preço maior será o nível de


volatilidade e vice-versa.

VOLUME DE NEGÓCIOS
Volume de Negócios é a quantia de negócios feitos com uma ação ou título no
mercado financeiro ao longo de algum período de tempo, geralmente ao longo de
um dia.

Essa é uma informação importante para investidores pois nos fornece um indicativo
sobre os ânimos dos participantes do mercado em geral.

THE CAPITAL ADVISOR 1050


Se o volume de negócios for alto é sinal que há muitos participantes comprando e
vendendo ações no mercado financeiro.

Isso pode ser um sinal de que o interesse dos investidores por aquele ativo está
elevado ou que muitos estão tentando sair daquele ativo.

Por outro lado, se o volume estiver baixo é sinal que os participantes não estão
interessados em comprar ou vender naquele dia.

Em outras palavras, se há menor interesse, então há menos players posicionados e


menor briga naquelas faixas de preço.

VOUCHER
Voucher, em inglês, significa comprovante, podendo ser usado para várias finalidades
e também assumir formas distintas.

No geral, um voucher serve para indicar a existência do direito a um pagamento ou


recebimento de dinheiro, produtos ou serviços.

Uma das formas mais comuns de vouchers são os cartões-benefícios, disponibilizados


pelos empregadores aos funcionários para compra de produtos específicos.

No Brasil, são comumente chamados de “vales”, como vale-refeição, vale-passagem,


vale-supermercado, entre vários outros tipos.

Essa é uma forma de remunerar alguém e garantir a sua forma específica de gasto.

Entretanto, os vouchers podem ser usados de outras formas e finalidades.

No meio financeiro, o voucher pode se referir a um comprovante de operações


comerciais e garantia de pagamento ou recebimento por fornecedores e compradores.

Também pode servir como comprovante, usado pelo departamento de contas a pagar
de uma empresa para reunir e arquivar todos os documentos de suporte necessários
para aprovar o pagamento de um passivo.

VALOR PATRIMONIAL POR AÇÃO (VPA)


Valor Patrimonial por Ação (VPA) se refere ao valor patrimonial de uma empresa
(patrimônio líquido) dividido pelo número de ações disponíveis no mercado.

Esse indicador mensura quanto de patrimônio líquido que cada ação apresenta.

THE CAPITAL ADVISOR 1051


É um importante indicador para quem investe através da chamada análise
fundamentalista de ações.

VPL
VPL é a sigla para Valor Presente Líquido.

É uma fórmula financeira muito utilizada para análise de investimentos, seja de


ativos financeiros ou bens de capital.

Através do VPL é possível saber o valor presente de pagamentos futuros descontados


a uma taxa de juros considerada.

Em outras palavras, o VPL é quando pegamos o valor futuro esperado para um


investimento e trazemos para o presente, descontando uma taxa de juros ao longo
do tempo, chamada de custo de oportunidade.

Esse indicador serve para nos mostrar se vale ou não a pena investir em um
investimento, considerando o custo do capital e o retorno esperado.

Vamos discutir um pouco mais sobre o VPL e ver como ele pode ajudar nos nossos
investimentos.

VPLA
VPLa é a sigla para Valor Presente Líquido Anualizado.

Esse indicador é uma métrica que ajuda a ter uma ideia de expectativa de ganho
em um investimento em um período de um ano, levando em conta uma taxa de
desconto.

O VPLa também pode ser chamado de Valor Anual Uniforme Equivalente (VAUE).

Ele é equivalente ao VPL (Valor Presente Líquido), com a diferença que iremos
analisar o retorno de um investimento em termos anuais.

Essa é uma boa métrica para comparar investimentos com diferentes durações.

Para entender o VPLa é preciso primeiro saber como funciona o VPL.

VENDA SOBRE OFERTA (VSO)


Venda Sobre Oferta (VSO) é um indicador utilizado no mercado imobiliário que serve
para mostrar o total de imóveis comercializados em relação ao total disponível para
a venda.

THE CAPITAL ADVISOR 1052


Ele indica se o total de vendas realizadas por um empreendimento imobiliário foi em
linha com o previsto para um determinado período de tempo.

Além disso, o VSO é um importante indicador que revela como está a atividade do
setor imobiliário em uma data específica, de modo que, ao comparar com o histórico
passado, podemos saber como este mercado evoluiu.

O VSO pode, inclusive, ser uma ferramenta útil para analisar alguns tipos de Fundos
Imobiliários, como os que investem no setor de desenvolvimento.

W
WACC
WACC é a sigla para Weighted Average Cost of Capital, que significa Custo Médio
Ponderado de Capital.

O WACC mede o custo de uma empresa para ter acesso às diversas fontes de capital.

Esse indicador considera desde as dívidas de uma empresa com bancos, passando
por títulos de dívida emitidos, até ações que são vendidas no mercado, juntamente
com o seu patrimônio.

Esse indicador é importante pois nos ajuda a mensurar qual o custo do capital
de uma empresa e qual deverá ser o seu retorno mínimo para que valha a pena o
investimento.

Também pode ser usado por administradores para avaliar se vale ou não a pena
seguir com um projeto específico dentro da empresa ou um empreendimento maior.

WAIVER FEE
Waiver Fee é um termo em inglês que significa “renúncia de direitos” ou também
“isenção de taxas”.

Na definição do conceito, Waiver Fee é a renúncia da cláusula de um contrato em que


qualquer uma das partes em um contrato concorda em desistir voluntariamente de
uma reivindicação sem que a outra parte seja responsabilizada.

Na prática, o Waiver Fee pode se referir a vários tipos de renúncias.

THE CAPITAL ADVISOR 1053


Pode haver a renúncia de uma taxa (isenção de taxas) que geralmente é cobrada
por um serviço.

O Waiver Fee também é usado quando se tenta habilitar a entrada no país de alguém
que, até então, era impedido de entrar.

Neste caso, se diz que o Waiver Fee é o perdão pelo erro e também é concedida a
tentativa de um novo visto.

Por fim, este termo é usado no mercado financeiro para se referir à renúncia ou
postergação do recebimento de uma dívida, como o pagamento das parcelas de um
título.

WALL STREET
Wall Street é uma rua localizada na cidade de Nova York e também um termo usado
para se referir ao setor financeiro dos EUA.

O termo “Wall Street” foi inicialmente usado para se referir ao seleto grupo de
grandes corretoras independentes que dominavam a indústria de investimentos
dos Estados Unidos.

Porém, com o avanço tecnológico, hoje em dia não é preciso estar em Wall Street
para pertencer ao ecossistema de Wall Street.

Em outras palavras, Wall Street, no jargão financeiro atual, é o termo coletivo para
as inúmeras partes envolvidas no setor financeiro e de investimentos dos Estados
Unidos.

Isso inclui os maiores bancos de investimento, bancos comerciais, fundos de hedge,


fundos mútuos, firmas de gestão de ativos, seguradoras, corretoras, negociantes de
moeda e commodities, instituições financeiras e assim por diante.

Todas estas organizações podem ou não estarem fisicamente localizadas em Wall


Street.

Resumindo, o termo “Wall Street” significa negócios e investimentos financeiros,


definindo os interesses, motivações e atitudes de seus players.

WARRANT
Warrant é um título que dá ao seu possuidor o direito de exercer a compra ou venda
de um determinado ativo.

THE CAPITAL ADVISOR 1054


Esse ativo pode ser uma commodity, uma ação ou índice, um título ou uma taxa de
câmbio.

Em inglês, warrant significa “garantia”. Neste caso, é um título que garante ao


possuidor o direito de exercer seus termos.

É importante mencionar que o warrant é uma garantia de direito e, portanto, não


uma obrigação.

Neste caso, se o possuidor não quiser exercer os termos do contrato ele não será
obrigado.

Por outro lado, caso queira exercer o contrato, a outra parte que emitiu o warrant é
obrigada a garantir sua execução.

WARRANT AGROPECUÁRIO
Warrant Agropecuário (WA) é uma cédula de garantia, equivalente à cédula
pignoratícia e à cédula hipotecária.

Sua principal função é facilitar qualquer operação de crédito que se queira realizar
sob garantia de mercadorias agropecuárias depositadas em armazéns gerais.

O WA funciona juntamente com o Certificado de Depósito Agropecuário (CDA).

No WA, o título representa a promessa de pagamento em dinheiro, com direito de


penhorar o CDA correspondente e o produto rural nele descrito.

O CDA e o WA podem ser garantidos por aval bancário ou seguro, e negociados em


conjunto ou isoladamente.

Cada um destes instrumentos são complementares, tendo as seguintes funções:

1. O CDA representa a promessa de entrega de mercadorias;


2. O WA é a promessa de pagamento em dinheiro mediante a garantia dessa
mercadoria.

Vale destacar que o WA e CDA são tributados como ativos financeiros com isenção de
IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

WEALTH MANAGEMENT
Wealth management é um serviço de consultoria de investimento que combina
outros serviços financeiros para atender às necessidades de clientes ricos.

THE CAPITAL ADVISOR 1055


Em tradução do inglês, wealth management significa “gerenciamento de patrimônio”.

Nesse tipo de serviço, o consultor coleta informações sobre os desejos e a situação


específica do cliente e desenha uma estratégia personalizada para administrar o
patrimônio.

Como é usado para clientes de alto padrão, que geralmente tem uma elevada
diversidade de bens e necessidades complexas, o wealth management deve dispor
de uma ampla gama de serviços, como:

1. consultoria de investimento;
2. planejamento imobiliário;
3. contabilidade;
4. aposentadoria;
5. serviços fiscais.

Embora as estruturas de taxas variem para cada tipo de serviço de gestão de


patrimônio, o mais comum é que o custo total seja cobrado com base nos ativos sob
gestão do cliente.

WELFARE STATE
Welfare State, ou “Estado de bem-estar social”, é um termo usado para se referir a
um governo que desempenha um papel de proteção e promoção do bem-estar dos
cidadãos do país.

O Estado de bem-estar social visa garantir as condições mínimas para que cada
pessoa consiga se estabelecer na sociedade e conseguir realizar as suas funções.

Outro princípio que este tipo de governo persegue é o combate à desigualdade de


renda e riqueza, e também a igualdade de oportunidades.

Geralmente, países que são regidos pelos preceitos do Welfare State fazem uso de
vários programas sociais em sua política econômica, como:

1. Previdência Social;
2. Programas de seguro desemprego;
3. Auxílios para pessoas deficientes ou inválidos;
4. Política de renda mínima;
5. Criação de sistemas públicos de saúde ou subsídios para acesso à rede
privada;
6. Educação de base gratuita e de qualidade;
7. Entre outras coisas mais.

THE CAPITAL ADVISOR 1056


O Welfare State é implementado em uma economia capitalista, pois a sua
justificativa é voltada para contornar as falhas provocadas pela economia de
mercado.

Atualmente, a grande maioria dos países avançados, como EUA, Alemanha e Japão,
adotam vários dos elementos do Welfare State.

WHITE PAPER
White paper é um documento publicado por uma empresa, governo ou organização
internacional para informar sobre algum tema importante, como a solução de um
problema, oferta de produto ou serviço.

Em tradução para o português, white paper significa “livro brando” ou “documento


branco”.

No âmbito estatal, os livros brancos são usados ​​como método de apresentação de


políticas e legislação do governo e de avaliação da reação pública.

Já sobre o uso no mundo empresarial, o white paper é usado quando uma empresa
quer promover um determinado produto, serviço, tecnologia ou metodologia e
influenciar as decisões de clientes ou investidores atuais e potenciais.

No geral, os white papers têm pelo menos 2.500 palavras e são escritos em um estilo
mais acadêmico.

WINDOW DRESSING
Window Dressing é uma estratégia usada por gestores de fundos de investimentos
e empresas para melhorar a aparência do desempenho de um ativo antes de
apresentá-lo a clientes ou acionistas.

Em tradução livre, Window Dressing significa “janela decorada”, mas no Brasil o


termo é conhecido como “enfeitar a noiva”.

Essa prática costuma ser utilizada por algumas empresas que planejam IPO’s
(Oferta Pública Inicial, na sigla em inglês) e administradores de fundos de
investimentos que não têm apresentado uma performance muito interessante.

Por interferir na transparência das informações e induzir as pessoas à avaliações


equivocadas, o window dressing é muito mal visto no mercado financeiro.

Inclusive, há casos em que o tipo pode sair pela culatra, de modo que, ao perceber

THE CAPITAL ADVISOR 1057


a armadilha, o mercado pode reagir muito mal, fazendo com que os preços do ativo
caiam abaixo do seu verdadeiro valor intrínseco.

Entretanto, apesar de ser visto como antiético, o window dressing não é considerado
um crime financeiro.

WINNER TAKES ALL


Winner Takes All é um termo usado na economia e administração para se referir
a um mercado em que o participante que tiver o melhor desempenho conquistará
todo o mercado.

Em tradução livre, Winner Takes All significa “o vencedor leva tudo”.

Uma vez que o melhor competidor abocanhou todo o mercado, ou seja, quando o
vencedor ganha tudo, podemos dizer que se estabeleceu ali um monopólio.

O monopólio é uma estrutura de competição em que há apenas uma empresa


participante.

Isso ocorre quando apenas uma companhia consegue oferecer um produto ou


serviço ao mercado, de modo a criar uma barreira contra os demais competidores.

Porém, com o avanço da tecnologia, essas barreiras estão cada vez menos
resistentes.

WISHFUL THINKING
Wishful Thinking é um termo usado para se referir a formação de crenças baseadas
no que pode ser agradável de imaginar, ao invés de ter como base evidências reais
e a racionalidade.

O termo pode ser adaptado para a língua portuguesa como “pensamento positivo”,
“pensamento desejoso” ou “pensamento otimista”.

O Wishful Thinking costuma ser entendido como um viés cognitivo ou uma falácia
por pesquisadores da psicologia.

WORKAHOLIC
Workaholic é um termo utilizado para se referir às pessoas que trabalham
compulsivamente.

THE CAPITAL ADVISOR 1058


O termo pode ser empregado de maneira positiva, no qual a pessoa trabalha muito
pois gosta do seu emprego.

Mas também pode ter um significado negativo, quando o indivíduo trabalha em


demasia pois é obrigado.

Os workaholics são muito comuns no mundo corporativo, cujo ambiente de trabalho


é marcado pela elevada competitividade.

Uma das características mais marcantes de um workaholic é o hábito de levar


trabalho para casa e pensar no serviço praticamente 24 horas por dia, inclusive nos
finais de semana.

X
XETRA
Xetra é uma plataforma de tecnologia de negociação operada pela Frankfurter
Wertpapierbörse (FWB), a Bolsa de Valores de Frankfurt.

Ela oferece negociação eletrônica de ações, fundos, títulos, garantias e contratos de


commodities.

A plataforma foi lançada em 1997, sendo o nome um acrônimo para Exchange


Electronic Trading.

Atualmente, mais de 90% de todo o volume do DAX (índice de ações que representa
30 das maiores empresas da Alemanha) são feitos através da plataforma de
negociação Xetra.

Apesar de ter sido desenvolvido para ser usado na Bolsa de Frankfurt, o Xetra
expandiu-se para várias outras bolsas de valores em diferentes países da Europa e
até em outros continentes.

XP INVESTIMENTOS
XP Investimentos é a maior corretora de valores independentes e o maior grupo de
investimentos do Brasil.

A empresa foi fundada em 2001 por Guilherme Benchimol e em 2017 teve 49% de
sua participação comprada pelo Itaú Unibanco.

THE CAPITAL ADVISOR 1059


A empresa inovou no modelo de agentes autônomos para oferecer investimentos
para os brasileiros por meio da internet, criando um verdadeiro “shopping de
investimentos online”.

A XP oferece todos os investimentos existentes no Brasil, incluindo Tesouro Direto,


renda fixa, renda variável, fundos de investimento, previdência, seguros e até bitcoin.

Y
YIELD
Yield (rendimento, em tradução para o português) refere-se aos ganhos realizados
em um investimento durante um determinado período de tempo.

Esse indicador é expresso como uma porcentagem com base no valor investido, no
valor de mercado atual ou no valor de face do título.

No caso de investimento em títulos de renda fixa, como o Tesouro Direto ou CDB, o


Yield inclui os juros pagos sobre o valor investido.

Já quando nos referimos às ações, o yield significa os dividendos pagos aos


acionistas como uma porcentagem do preço da ação, quando o indicador é chamado
de “dividend yield”.

YIELD CURVE
Yield Curve é uma linha que traça os rendimentos, em termos de taxas de juros,
de títulos com qualidade de crédito igual, mas com datas de vencimento diferentes.

Em português, a expressão também pode ser encontrada como “curva a termo”,


“curva de rendimentos” ou simplesmente “curva de juros”.

A inclinação da yield curve é muito útil para quem opera no mercado financeiro.

Ela nos dá uma ideia sobre as expectativas atuais do mercado sobre as mudanças
futuras nas taxas de juros e da atividade econômica.

YIELD ON COST
Yield on Cost (YOC) é uma medida de rendimento de dividendos calculada dividindo-
se o dividendo atual de uma ação pelo preço inicialmente pago por essa ação.

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Em tradução livre, o termo significa “rendimento sobre o custo”.

O YOC é diferente do dividend yield, pois este mensura os dividendos anuais em


termos do preço atual da ação.

Sendo assim, a utilização destes indicadores é condicionada à posição do investidor


em relação ao ativo.

Se um investidor ainda não possui a ação que está analisando, então o indicador que
deverá olhar será o dividend yield.

Já para quem tem as ações em carteira, deve focar mais do yield on cost.

YEAR-OVER-YEAR (YOY)
Year-Over-Year (YOY) é um termo usado em finanças para realizar a comparação de
um índice ou ativo a partir de uma mesma base anual.

Em tradução livre, YOY significa “ano sobre ano”.

No caso, é quando analisamos um indicador com base no mesmo período no passado.

Observar o desempenho em termos de YOY permite avaliar se o desempenho


financeiro de uma empresa está melhorando, piorando ou se estagnou.

Por exemplo, se uma empresa teve lucro de R$500 milhões no primeiro trimestre
de 2021, para sabermos se isso foi bom ou ruim, devemos comparar com o resultado
obtido no mesmo período de 2020.

Sendo assim, se no primeiro trimestre de 2020 o lucro foi de, digamos, R$400
milhões, dizemos que houve um aumento de 20% no ano sobre ano.

Esse tipo de comparação é importante para expurgar efeitos indesejáveis na análise,


como a sazonalidade.

YEAR TO DATE (YTD)


Year to Date (YTD) é um termo usado para se referir ao período de tempo de análise
de informações financeiras e econômicas, começando no primeiro dia do ano fiscal
atual (em janeiro) e indo até a data atual que a análise foi feita.

No Brasil, é comum ver esse termo de outra forma, como “no acumulado anual” ou
“do início do ano até hoje”.

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As informações do tipo YTD são úteis para analisar tendências de negócios ao longo
do tempo ou comparar dados de desempenho com concorrentes ou pares no mesmo
setor.

A sigla geralmente modifica conceitos como retorno de investimento, lucro e


remuneração líquida.

YIELD TO MATURITY (YTM)


Yield to Maturity (YTM) é o retorno total de um título de renda fixa se o mesmo for
mantido até o vencimento.

Em tradução, o YTM significa “rendimento até o vencimento”.

Embora o Yield to Maturity mostre o rendimento total de um título até seu prazo de
vencimento, ele é expresso como uma taxa anual.

Ou seja, o YTM dos dá a taxa interna de retorno (TIR) de um investimento em um


título se o ele for mantido até o fim do prazo.

É bom lembrar que o Yield to Maturity abrange todos os pagamentos feitos conforme
programado e reinvestidos na mesma taxa.

Z
Z SPREAD
Z Spread (Zero-volatility spread , ou spread de volatilidade zero) é o spread
constante, ou spread estático.

Este é um conceito mais complexo de spread.

O Z Spread tem como objetivo nivelar diferentes fluxos de caixa gerados por um
ativo financeiro, constituindo o que se nomeia como “spread constante”.

Com isso, se um investimento entrega diversos fluxos de caixa ao longo do tempo (e


não apenas em uma data final), é a medição do Z Spread que ajudará o investidor a
avaliar o ganho com o investimento e, com isso, tomar as suas decisões.

Posto de outra forma, o Z Spread irá medir os múltiplos ganhos (entradas de capital)
de um investidor ao longo do tempo, entregando uma taxa de spread constante a
quem faz esse tipo de análise.

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Entre outros fatores, esse cálculo ajudará a entender diversos fatores assumidos,
especialmente ligados ao risco (como crédito ou liquidez, por exemplo).

O Z Spread representa o risco adicional que o investidor está assumindo na forma de


risco de crédito, risco de liquidez e risco de opção.

Antes de aprofundarmos mais sobre o conceito de Z Spread, vamos entender o


significado do termo “spread”.

ZERAR POSIÇÃO
Zerar posição é uma expressão usada por investidores que deixaram de ter qualquer
posição em relação a um ativo.

Quem estava comprado em uma ação, irá zerar a posição quando vender todos os
ativos que tiver em carteira.

Já aqueles que estiverem posicionados como vendidos em uma ação, para zerar
a posição terá que comprar os ativos referentes ao tamanho da posição vendida.

No mercado de ações, a zeragem de posições vale tanto para quem opera na


estratégia do day trade quanto para o swing trade.

A zeragem de posição pode ser uma prática positiva ou negativa para o investidor.

Às vezes a saída de um ativo ocorre pois foi possível alcançar a rentabilidade


desejada, como quando uma ação sobe ao valor justo que o investidor estabeleceu
no início da negociação.

Poroutro lado, a zeragem de posição pode serfeita como forma de evitarperdas maiores,
principalmente quando o ativo já causou perdas consideráveis para o investidor.

Neste caso, zerar posição é uma forma de evitar prejuízos maiores.

ZERO COUPON BOND


Zero Coupon Bond é um tipo de título de renda fixa que não tem uma taxa de juros
atrelada, mas sim um desconto em relação ao valor de face.

Valor de face, também conhecido como valor de resgate ou valor nominal, é o termo
usado para designar o valor a ser resgatado ao final de um investimento, indicado
diretamente no título.

Em tradução livre, Zero Coupon Bond significa título de juros zero, ou também título
sem pagamento de cupom.

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ZONA DO EURO
Zona do Euro é uma região geográfica e econômica que consiste nos países da União
Europeia que incorporaram integralmente o euro como moeda nacional.

Atualmente a Zona do Euro consiste em 19 países na União Europeia (UE): Áustria,


Bélgica, Chipre, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia,
Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Portugal, Eslováquia, Eslovênia e Espanha.

Aproximadamente 340 milhões de pessoas vivem na Zona do Euro.

ZONA FRANCA
Zona Franca (Free Zone em inglês) é uma região geográfica que possui benefícios
fiscais para empresas que se estabelecem nela e comercializam mercadorias.

Geralmente as zonas livres são estabelecidas em regiões que se desejam desenvolver


economicamente, como a Zona Franca de Manaus aqui no Brasil.

Por ser uma região mais afastada, a tendência é que seja cada vez mais difícil atrair
investimentos produtivos, o que deixa a população local em péssima situação em
termos de oportunidades.

Sendo assim, a criação de incentivos fiscais se torna um fator importante para que
as empresas mudem de ideia e decidam se estabelecer no local.

O principal incentivo dado às empresas ao se instalarem na Zona Franca é a isenção


de tributos, como o IPI, impostos de importação e exportação, COFINS, PIS e ICMS
dentre outros.

Entretanto, os incentivos concedidos nas Zonas Francas devem ser grandes o


suficiente para superar os custos com logística e qualificação da mão de obra.

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