Providenciar: Consulta a CRC para saber se foi lavrado o registo definitivo da Perda da Nacionalidade,

na CRC.

Português naturalizado no Brasil

perde a nacionalidade originária?
19/04/202007/11/2013 Por Maurício Gonçalves
https://cidadania-portuguesa.com/portugues-naturalizado-no-brasil-perde-a-nacionalidade-originaria/

A lei da nacionalidade portuguesa é de outubro de 1981, precedida por

outra lei de 1959. Essa última não está mais em vigor, mas ainda assusta
muita gente, mal orientada por alguns consulados de Portugal no Brasil.
O texto da lei de 1959 diz claramente que qualquer cidadão português
perderia sua nacionalidade ao adquirir uma estrangeira. Se Portugal
fosse comunicado desse fato, realmente a nacionalidade era perdida; O
português naturalizado no Brasil não teria mais as duas nacionalidades –
seria apenas brasileiro.

O caso em concreto deve ser analisado com detalhes, mas algo deve
ficar bem claro: raramente Portugal era comunicado quando um de seus
nacionais adquiria uma nacionalidade estrangeira. Consequentemente, é
extremamente incomum encontrar um português que perdeu sua
nacionalidade originária por se naturalizar no Brasil.

O problema é que a maioria dos consulados age de forma mecânica e

enfática ao afirmar, sem qualquer consulta prévia, que o português
naturalizado no Brasil não possui mais a nacionalidade portuguesa.

Não aceite essa informação como correta e definitiva! Procure um

profissional para ter a certeza da viabilidade de seu caso.

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REVOGAÇÃO DA PERDA DA NACIONALIDADE BRASILEIRA
http://cglisboa.itamaraty.gov.br/pt-br/:::_revogacao_da_perda_da_nacionalidade_brasileira.xml

Com a Emenda Constitucional de Revisão nº 3/94 e, nos termos do parecer da Secretaria da

Justiça, publicado no Diário Oficial da União em 7/8/95, a perda da nacionalidade
brasileira só deverá ocorrer quando houver manifestação inequívoca do
interessado nesse sentido, pois a pura e simples aquisição de nacionalidade
estrangeira não mais constitui causa para a perda da nacionalidade brasileira.

No entanto, como grande número de brasileiros residentes no exterior, por força dos
textos constitucionais que vigoraram até 7/8/95, já havia perdido a nacionalidade brasileira,
as autoridades brasileiras competentes chegaram ao entendimento de que essas pessoas
poderão solicitar, mediante requerimento dirigido ao Ministério da Justiça, a
revogação do Decreto de Perda de Nacionalidade.

Esse requerimento, cujo modelo indica-se, abaixo, e no qual o signatário deverá

reconhecer sua assinatura em Notário Público ou no Consulado brasileiro sob cuja
jurisdição fica a cidade de sua residência, poderá ser apresentado ao Ministério da Justiça
no Brasil ou, no exterior, às Missões Diplomáticas ou Repartições consulares brasileiras.

A esse requerimento os interessados deverão juntar cópias autenticadas de seus

documentos pessoais (passaporte, certidão de nascimento, cédula de identidade).

Para o reconhecimento de assinaturas (de Notários Públicos ou dos próprios interessados)

e autenticações de cópias de documentos brasileiros serão cobrados emolumentos
consulares que lhe serão indicados pelo funcionário consular.

MODELO

Excelentíssimo Senhor Ministro da Justiça,

.......... (nome do requerente), natural de ..........., de nacionalidade ..................., filh.... de .........

e de ......... residente em (endereço, cidade, país), vem declarar o
seguinte:....................................................................................................
.........................................................................................(citar o número, a data do Decreto
de perda de nacionalidade e o motivo da aquisição da nacionalidade estrangeira ).

Diante do exposto, vem mui respeitosamente solicitar a Vossa Excelência a

reaquisição da nacionalidade brasileira, de acordo com o artigo 36 da lei 818, de 18/9/1949,
assumindo, ainda o compromisso de cumprir os deveres inerentes a todos os cidadãos brasileiros.

Nestes termos,

pede deferimento

Local e assinatura
Enviar email para Consulado com a dúvida sobre o caso concreto, com prazos, custos e processamento
até a revogação da perda.

Coletar também a decisão na íntegra.

“…Apesar de a CF/88 dispor sobre a perda …. É certo que isso não é bem assim…”