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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL


DEPARTAMENTO DE ENSINO, PESQUISA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DIRETORIA DE ENSINO
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS

Plano de Avaliação

Curso de Formação de Praças / Turma 18 – 2022


Disciplina: Salvamento
Componente Curricular: Técnica de Salvamento em Altura III – TSA III
Pelotões: 1º ao 10 pelotão
Data do informe: 07/10/2022
Data da avaliação: Conforme QTS de cada pelotão

Objetivo geral da verificação ( X ) VC ( ) VF ( ) VSE - 2a Época

Avaliar individualmente o conhecimento do aluno adquirido através das instruções.

a) Comportamentos a serem observados: Avaliar individualmente o conhecimento do aluno por


meio da aplicação de avaliação prática em Técnicas de Salvamento em Altura III (TSA III)

b) Condições estabelecidas: Prova prática e individual sobre os conhecimentos apreendidos na


disciplina.

c) Critérios adotados como parâmetros:

(X) tempo (X) qualidade (X) quantidade

d) Conteúdo a ser verificado: Conforme descritivo do Plano de Avaliação Prática

e) Fontes de consulta para o estudo: Instruções teóricas, práticas, materiais de estudo


fornecido pelo instrutor e manual de salvamento dos alunos.

f) Para realização da Verificação, o aluno deverá estar trajando: Uniforme 3º A (laranja)


conforme Regulamento de Uniformes do CBMDF.
DESCRITIVO DO PLANO DE AVALIAÇÃO PRÁTICA
1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES:

1.1 A Verificação de Técnicas de Salvamento em Altura III (TSA III) será regida por
este Plano de Avaliação Prático (PLAV-PRA) e compreenderá a Prova Prática (PP) abaixo
relacionada que é dividida em questões distintas e numeradas de 1 a 9, apresentando
somatório total de 10 (dez) pontos, conforme abaixo descrito, e que deverá ser realizada sem
consulta e de maneira individual, com Tempo de Prova (TP), a partir da questão 2, de no
máximo 17 minutos, conforme exemplificado a seguir com as respectivas pontuações:

1.1.1 QUESTÃO 01 (Q1): Apresentação e equipagem (check-in) – 0,4


PONTO;
1.1.2 QUESTÃO 02 (Q2): Ascensão utilizando blocantes – 1,3 PONTO;
1.1.3 QUESTÃO 03 (Q3): Amarração da maca – 1,0 PONTO;
1.1.4 QUESTÃO 04 (Q4): Confecção de nós e técnica de transposição
horizontal com mosquetão (“tirolesa”) - 2,0 PONTOS
1.1.5 QUESTÃO 05 (Q5): Ancoragem e lançamento de corda de progressão
para descida técnica - 0,7 PONTO;
1.1.6 QUESTÃO 06 (Q6): Realização da descida técnica (com freio “8”) e
técnica “negativa” – 0,9 PONTO;
1.1.7 QUESTÃO 07 (Q7): Técnica de Blocagem utilizando o freio “8” - 0,7
PONTO;
1.1.8 QUESTÃO 08 (Q8): Técnica conjugada de salvamento de vítima – 2,5
PONTOS;
1.1.9 QUESTÃO 09 (Q9): Saída do Sistema – 0,5 PONTO.

1.2 A questão 01 (Q1) da prova terá um Tempo de Equipagem (TE) em separado


(não incluso no Tempo de Prova - TP) de 2’15” (dois minutos e quinze segundos),
conforme item 2 deste PLAV (DAS ETAPAS DE AVALIAÇÃO DA PROVA PRÁTICA);
1.3 A ordem de convocação dos discentes para a realização da prova seguirá
preferencialmente a ordem numérica da chamada ou outro critério escolhido pelos
avaliadores a fim de atender a conveniência e a oportunidade para a realização da
avaliação.
1.4 Será exigido do(a) aluno(a) a execução correta das técnicas ensinadas
atreladas a um tempo limitador da execução. Dessa forma, execuções incorretas ou não
execução de alguma das técnicas dentro do tempo disponível será considerado, portanto,
erro de procedimento, não sendo computada pontuação na avaliação;
1.5 A nota final da avaliação será o resultado da composição dos acertos obtidos
nas etapas (questões) por meio da correta execução das ações propostas, aplicando-se o
fator de correção tempo de execução, conforme explicado no item 4 (DOS CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO E DOS TEMPOS);
1.6 A Verificação buscará avaliar dos alunos do CFP a sua compreensão dos
aspectos mais importantes trabalhados durante as aulas da disciplina, aferindo o nível de
conhecimento internalizado pelo discente relativo às atividades de Técnicas de Salvamento
em Altura III (TSA III).
1.7 A verificação em uma atividade escolar e a sua frequência constitui, portanto,
um ato de serviço obrigatório (Art. 50, Capítulo III, caput, do Regulamento de Preceitos
Comuns dos Estabelecimentos de Ensino - RPCEE, publicado no Boletim Geral nº 69, de
12 de abril de 2016) sendo um dever do aluno, conforme incisos II e IV, do Art. 42, da
Seção I, do RPCEE, executar com probidade as tarefas escolares e cumprir os preceitos
regulamentares e as determinações superiores. Dessa forma, a recusa do aluno em
realizar a verificação por motivos ilegítimos será enquadrada como falta não justificada,
conforme Art. 57 do RPCEE e implicará, além das sanções previstas no regulamento
supracitado, nos dispositivos específicos constantes no Regulamento de Ensino do CEFAP
e nos dispositivos atinentes ao DECRETO Nº 4.346, DE 26 DE AGOSTO DE 2002
(Regulamento Disciplinar do Exército – RDE).

2. DAS ETAPAS DE REALIZAÇÃO DA PROVA PRÁTICA

A realização da prova ocorrerá no Centro de Treinamento Operacional (CETOP) e


seguirá a sequência descrita nas etapas do item 1.1 deste PLAV pormenorizadas conforme
os itens a seguir:

2.1. QUESTÃO 01 (Q1): Apresentação e equipagem (check-in);


2.1.1 O(A) aluno(a) deverá portar consigo todo o material de salvamento em altura
necessário para realizar a avaliação, com a finalidade de montar seu palco de materiais,
conforme imagem ilustrativa do anexo II. Segue a relação de material necessário para a
realização da avaliação:
- Cadeira de resgate SingingRock (cautelado);
- estribo de cordelete;
- maillon pequeno;
- luvas de salvamento em altura;
- cabo da vida;
- jogo de “longes”;
- capacete de salvamento (F2) - já equipado;
- óculos de proteção - já equipado;
- 6 mosquetões (1 cautelado);
- blocante de punho (cautelado);
- blocante ventral (cautelado);
- 2 aparelhos “8” de resgate (1 cautelado).

2.1.2 O (A) aluno(a) será chamado(a) pelos avaliadores e se posicionará em local


pré-determinado onde todos os materiais individuais necessários para a realização da prova
serão dispostos ao solo, conforme palco modelo, montado pela instrutoria (conforme a
imagem 1, do Anexo II);

2.1.3 O(A) aluno(a) terá o Tempo de Equipagem (TE) de 2’15” (dois minutos e
quinze segundos) para equipar-se com a cadeirinha e com os materiais e acessórios
necessários para realização da prova, confeccionar a alça de sustentação conforme padrão
estabelecido no PLAV DE CBS I e conectar todos os materiais na cadeirinha, a partir do sinal
indicativo de início dado pelo instrutor;
2.1.3 Encerrado o TE ou tendo o(a) aluno(a) finalizado os seus procedimentos
antes do término de TE, deverá o discente colocar uma das mãos no capacete e a outra
deverá estar à sua frente, na altura do rosto, empunhando o blocante de punho - até que o
instrutor avaliador faça a conferência da sua equipagem;
2.1.4 Os materiais dos alunos serão conferidos pelo avaliador de tal forma que
todos os itens necessários para a prova estejam devidamente conectados à cadeira do
discente e em condições de segurança para o(a) aluno(a) realizar a atividade, conforme
imagem 2 do anexo III. Ressalta-se que a referida imagem é uma sugestão da disposição do
material na cadeirinha, contudo, em qualquer hipótese de disposição, todos os materiais
necessários para a realização da prova devem estar conectados e em condições de
segurança, inclusive o par de luvas (estas podem estar presas à cadeirinha ou calçadas nas
mãos);
2.1.5 Serão computados apenas os acertos do(a) aluno(a). A confecção incorreta
da alça de sustentação, a ausência ou desacordo de algum material/acessório com o que foi
estabelecido neste PLAV (ANEXO I), após o término de TE, acarretará na perda de pontuação
em relação ao item em análise, sendo oportunizado ao aluno(a), após o desconto da nota e
autorização pelo instrutor avaliador, o ajuste, a correção, a aquisição ou a substituição do
item;
2.1.6 Durante a etapa de check-in, o tempo - TE - do aluno não estará sendo
contado para fins de Tempo Prova (TP), sendo configurado como um tempo à parte;
2.1.7 O aluno deverá encerrar a avaliação com todos os materiais com os quais
começou, não podendo, portanto, abandonar material em qualquer lugar das torres durante o
deslocamento, sob pena de perda de pontuação, conforme a planilha de avaliação;
2.1.8 Terminada a etapa equipagem dos discentes, com os devidos ajustes já
realizados, o(a) aluno(a) irá sortear, junto ao instrutor responsável, qual tipo de amarração
que ele(a) irá realizar na Q3 (amarração da maca);
2.1.9 A amarração da maca poderá ser de 2 (dois) tipos: amarração da maca para
um cabo de sustentação armado no plano horizontal ou a amarração da maca para um cabo
de sustentação armado no plano inclinado (disposição do material conforme Anexo IV);
2.1.10 Ambas as amarrações apresentam o mesmo grau de dificuldade, não
ensejando vantagem ou desvantagem para o executante durante a sua realização;
2.1.11 A forma de amarração sorteada será necessariamente aquela que ele irá
realizar a Q3, não havendo possibilidade de novo sorteio, salvo por caso fortuito ou de força
maior que serão analisados e decididos pela coordenação de salvamento;
2.1.12 É obrigatório travar o mosquetão no qual são transportados os dois freios
oito antes do início da prova, dentro do tempo disponível para equipagem.
2.1.13 A avaliação da Q1 seguirá o check list constante em ANEXO I.

2.2 QUESTÃO 02 (Q2): Ascensão utilizando blocantes metálicos;


2.2.1 A aproximação do aluno até a corda de progressão indicada pelo avaliador
deverá ser realizada de maneira segura e o avanço (na área de risco de queda) deverá ser
feito na técnica de três pontos da maneira correta;
2.2.2 O aluno se posicionará em frente à corda de progressão no 1º pavimento da
Torre Principal e aguardará o sinal do avaliador para o início da execução, que será
concomitante com o início da contagem do tempo de prova (TP). O aluno deverá realizar a
conexão correta do blocante de punho (1º passo) e do blocante ventral (2º passo) na corda de
progressão, sendo o primeiro instalado acima do segundo. O aluno só poderá posicionar-se
em pé após conectar o blocante de punho na corda;
2.2.3 O aluno deverá ascender utilizando os acessórios blocantes metálicos e as
técnicas de ascensão de salvamento em altura, ensinados e treinados nas instruções sobre o
tema, até o 3º pavimento da Torre Principal, local em que deverá sair da corda, observando os
procedimentos e segurança. A possibilidade de sair da corda no 2º pavimento não será
oportunizada para efeitos de avaliação.
2.2.4 Verificar constantemente se o sistema armado encontra-se íntegro e “limpo”,
sem embaraços nas cordas ou equipamentos;
2.2.5 Alternar os movimentos de forma correta, objetivando uma progressão
eficiente, realizando corretamente a técnica de ascensão (não se apoiando nos
pavimentos);
2.2.6 Retirar, quando da sua chegada ao objetivo, os ascensores metálicos
(blocantes) da corda de progressão da maneira correta (ordem inversa à colocação), abrindo
os mordentes e não ficando preso ao sistema por conta de tentativa de abertura tardia de
qualquer dos blocantes;
2.2.7 Colocação e retirada correta da segurança individual na linha da vida. A
colocação deve ser realizada antes da desconexão dos blocantes, acompanhada das
respectivas vozes de advertência/confirmação para os procedimentos com o mosquetão e a
retirada depois que o aluno avaliado estiver em posição segura (três pontos) para recuar para
o interior do pavimento;
2.2.8 O aluno deverá, após sua desconexão da corda de progressão e
preferencialmente no interior do pavimento (em área segura), fechar os mordentes dos
blocantes e poderá acomodar o blocante de punho juntamente com o estribo em forma de
“mochila” (prendendo o seio do estribo no mordente do blocante), envolvendo o tórax - de
forma que o material não caia durante o trajeto da avaliação.
2.2.9 A avaliação da Q2 seguirá o check list constante em ANEXO I.
2.3 QUESTÃO 03 (Q3): Amarração da maca
2.3.1 Após o término da Q2, ainda no 3º pavimento da Torre Principal, o aluno
deverá realizar a amarração da maca, de maneira individual, utilizando 2 (dois) cabos da vida
que estarão dispostos no pavimento, visando um lançamento hipotético da maca em um
sistema de cabo de sustentação armado;
2.3.2 De acordo com o tipo de amarração sorteado após o término da Q1
(amarração da maca para um sistema de cabo de sustentação horizontal ou inclinado), o(a)
aluno(a) deverá realizar a amarração conforme repassado nas instruções, ou seja, deverá
preparar a maca para um sistema inclinado ou para um sistema horizontal, conforme sorteio
previamente realizado após a Q1;
2.3.3 A maca utilizada na avaliação será a do tipo cesto;
2.3.4 A avaliação da Q3 seguirá o check list constante em ANEXO I.

2.4 QUESTÃO 04 (Q4): Confecção de nós e Técnica de transposição horizontal


com mosquetão
2.4.1 Após o término da Q3, o aluno se deslocará pela escada enclausurada até o
4º pavimento da Torre Principal, onde realizará a confecção de 4 nós. Os que exigem ponto
fixo (balso do calafate e prussik pela extremidade) serão confeccionados nos canos
vermelhos do interior do pavimento
2.4.2 O padrão exigido para a confecção dos nós será o mesmo utilizado na
avaliação de CBS I, com exceção do tamanho máximo de chicote, sendo permitido,
portanto, que esteja maior que 20cm. Os nós não poderão estar mordidos ou com sua
fotografia indefinida.
2.4.3 Em caso de erro de execução, o aluno perderá a pontuação equivalente.
2.4.4 Os nós a serem executados são: Prussik pela extremidade, Borboleta, Oito
duplo alçado e Balso do calafate.
2.4.5 Após realizada a confecção dos nós e após a confirmação por parte do
instrutor avaliador que a etapa foi concluída, o aluno iniciará a transposição entre as torres
com uso da técnica “transposição horizontal com uso de mosquetão”;
2.4.6 Caso o aluno cometa erros de execução em algum nó, será penalizado com
a perda de pontuação correspondente, conforme previsto na planilha de avaliação;
2.4.7 O aluno deverá se aproximar em três pontos da corda e conectar com
segurança seu “longe menor” no cabo de sustentação e inverter o mosquetão, proferindo alto
e bom som as vozes de advertência/confirmação: “mosquetão engatado, mosquetão
travado, mosquetão invertido!”, imediatamente após a execução de cada procedimento;
2.4.8 Com sua segurança do “longe” posta, o aluno deverá conectar ATRÁS da
posição do mosquetão do “longe” (usando como referência o deslocamento no sistema de
tirolesa para Torre Auxiliar) o seu mosquetão da argola central da cadeirinha executando e
verbalizando: “mosquetão engatado, mosquetão travado, mosquetão invertido”;
2.4.9 A posição de colocação do mosquetão deverá ser de tal forma que o “longe”
seja “empurrado” pelo mosquetão da argola central da cadeirinha durante o deslocamento da
transposição;
2.4.10 Em seguida, o(a) aluno(a) deverá progredir até a torre auxiliar utilizando a
técnica correta, conforme repassado nas instruções sobre o tema (promovendo a alternância
das mãos a cada puxada, utilizando os pés também de forma alternada para auxílio na
progressão e olhando para o objetivo);
2.4.11 Ao chegar na Torre Auxiliar, o aluno deverá realizar sua saída do cabo de
sustentação de maneira segura. A primeira possibilidade é desconectar o mosquetão que
está na argola central da cadeirinha do cabo de sustentação, adotar a posição em três pontos
com sua frente voltada para o vão, e, somente então, retirar o mosquetão do “longe” do cabo
de sustentação. A outra possibilidade é desconectar o mosquetão que está na argola central
da cadeirinha do cabo de sustentação, passar por baixo do cano vermelho para a área
segura, e de pé realizar a desconexão da sua segurança realizada por meio do longe;
2.4.12 A avaliação da Q4 seguirá o check list constante em ANEXO I.

2.5 QUESTÃO 05 (Q5): Ancoragem e Lançamento de corda de progressão para


descida técnica;
2.5.1 Após o término da Q4, o aluno pegará uma corda aduchada em bolsa que
estará disponível no piso do 5º pavimento da Torre Auxiliar para a realização da ancoragem e
lançamento da corda de progressão para a sua descida técnica;
2.5.2 O aduchamento não será individualizado. As cordas serão aduchadas por
alunos que estiverem disponíveis e serão disponibilizadas no piso do 5º pavimento da Torre
Auxiliar para os alunos que estiverem em avaliação.
2.5.3 Caso o aluno avaliado opte por fazer a confecção da ancoragem em pé na
área de risco, ele deverá providenciar sua segurança individual, conectando seu longe menor
na fita previamente ancorada no cano vermelho. Deverão ser verbalizadas alto e bom som as
respectivas vozes de advertência/confirmação para cada procedimento realizado:
“mosquetão engatado, mosquetão travado!”. Caso deixe de realizar o procedimento de
forma segura, perderá a pontuação referente a um atentado contra a segurança.
2.5.4 Caso o aluno, antes de ancorar a corda de forma definitiva, opte por primeiro
lançar a bolsa, ele deverá realizar a pré-ancoragem (volta do fiel ou fiel reforçado, com ou
sem arremate) para que possa realizar o lançamento da bolsa.
2.5.5 Deverá ser emitida a voz de advertência “Atenção Torre Auxiliar, lá vai
corda!”, emanada alto e bom som. O avaliado deverá aguardar a resposta “Torre livre!”,
antes de efetuar o lançamento da corda na bolsa;
2.5.6 Após realizado o lançamento da corda na bolsa, será avaliado se toda a
extensão dela chegou ao solo sem ficar presa em nenhum pavimento inferior ou embolada em
algum ponto entre a fixação inicial e a parte que deve chegar ao solo. Caso, durante o
lançamento a corda não venha a atingir o solo, o aluno deverá recolher a corda até que possa
ser desvencilhada de qualquer embaraço ou obstáculo;
2.5.7 O tipo de ancoragem será em linha, sobreposta e necessariamente deverá
realizar uma ancoragem direta e outra indireta;
2.5.8 Para fixar diretamente, o nó a ser utilizado é o nó fiel reforçado com
arremate. Para fixar indiretamente, deverá ser utilizado: mosquetão, fita e um nó formador de
alça (sete, oito ou borboleta). O nó oito só pode ser aplicado na ancoragem secundária.
2.5.9 As cordas a serem utilizadas terão entre 26m e 50m conforme
disponibilidade de material.
2.5.10 Os nós confeccionados nesta etapa de avaliação deverão seguir os
critérios exigidos na avaliação de CBS I, sendo admitido que o chicote ultrapasse o limite
máximo de 20cm.
2.5.11 A avaliação da Q5 seguirá o check list constante em ANEXO I.

2.6 QUESTÃO 06 (Q6): Descida técnica (freio “8”) e técnica “negativa”;


2.6.1 Após o término da Q5, o aluno, posicionado no 5º pavimento da Torre
Auxiliar, realizará a descida técnica com execução da técnica negativa de saída do andar;
2.6.2 Para dar continuidade na realização desta avaliação o aluno deverá,
obrigatoriamente, ter cumprido a etapa anterior (ancoragem e lançamento de corda de
progressão para descida técnica) de forma que garanta a sua segurança individual;
2.6.3 Caberá ao instrutor avaliador impedir a progressão (descida técnica) do
aluno até que a ancoragem confeccionada pelo aluno avaliado ofereça condições de
segurança;
2.6.4 O instrutor, ao identificar algum eventual erro nas amarrações, indicará ao
aluno qual erro ele cometeu, devendo o aluno corrigi-lo para poder prosseguir nas etapas
subsequentes. O tempo utilizado para correção não será pausado;
2.6.5 Para realizar a descida técnica, caso tenha optado por utilizar-se da
segurança individual por meio de fita para realizar os procedimentos da Q5 em pé, deverá
desconectar sua segurança em três pontos, não podendo em nenhum momento colocar sua
segurança em risco;
2.6.6 Ato contínuo, o discente deverá transferir para o centro da cadeirinha um
descensor (aparelho oito), para o mesmo mosquetão que utilizou para fazer a transposição
horizontal na etapa anterior. A transferência deverá ser realizada de forma que nenhum
material fique desguarnecido (solto, com risco de queda) sob pena de perder a pontuação
referente a atentado contra segurança;
2.6.7 O aluno deverá se aproximar da corda na posição de três pontos, tomar
essa posição antes de sair da área de segurança do pavimento e permanecer nela até que
esteja em condição segura para se levantar;
2.6.8 O aluno deverá encordoar seu aparelho “oito” de maneira correta na corda
de progressão que ele mesmo ancorou, observando a posição da corda conforme a mão de
habilidade do operador, emitindo as respectivas vozes de advertência/confirmação
imediatamente após a realização de cada procedimento que as exijam (“mosquetão
engatado”, “mosquetão travado!”);
2.6.9 Em seguida, deverá posicionar a mão de controle da descida na corda com
o punho cerrado no solo e, em três pontos aproximar-se do vão para emitir o alerta de
“atenção à segurança da corda (nº da corda)”, gesticulando com amplo movimento
horizontal utilizando a mão livre. Após ouvir a resposta “segurança da corda (nº da corda)
pronta” o aluno deverá ficar de pé para iniciar o procedimento de descida. Para esse
procedimento é obrigatório o uso de luvas de salvamento em altura. Caso o aluno perca as
luvas no trajeto, este terá suas luvas restituídas, conforme disponibilidade e se for possível,
pela equipe avaliadora e o tempo de prova não será interrompido por se tratar de erro do
aluno;
2.6.10 O aluno deverá se colocar de costas para o vão, em posição ereta para a
descida, pés ligeiramente afastados (largura dos ombros), efetuar a técnica “negativa” sem
pendular em demasia o corpo na corda, conforme técnica ensinada em instrução. Será
considerado erro de execução o excesso de pendulação e/ou a perda de contato de pelo
menos um dos pés com o pavimento, durante a realização da técnica;
2.6.11 Entende-se por excesso de pendulação o balanço do corpo durante a
execução da técnica negativa por mais de um movimento de ida e volta do corpo em relação
ao centro de gravidade proporcionado pelo contato dos pés do resgatista com o pavimento.
2.6.12 Como parte final da questão 6, o militar avaliado deverá descer em
velocidade controlada, tocando com os dois pés ao mesmo tempo na borda do 4º pavimento,
progredindo a descida até o vão localizado entre o 4º e o 3º pavimentos da Torre Auxiliar
(local da Q7);
2.6.13 A avaliação da Q6 seguirá o check list constante em ANEXO I;

2.7 QUESTÃO 07 (Q7): Técnica de Blocagem utilizando o freio “8”


2.7.1 O aluno deverá parar no vão localizado entre o 4º e o 3º pavimentos da
Torre Auxiliar e efetuar a blocagem no freio “8”. O critério “polegar com polegar” nos
momentos de tração da corda para travamento da corda no aparelho oito será exigido.
2.7.2 Após realizada a blocagem, o aluno deverá empunhar a corda de segurança
com a mão de habilidade e alertar o militar que faz sua segurança para a desblocagem
proferindo alto e bom som: “atenção segurança (nº da corda) para a desblocagem”
acenando com a mão livre (obrigatoriamente a mão oposta àquela que realiza a
frenagem). Após ouvir “segurança (nº da corda) pronta” o aluno efetuará a desblocagem (o
critério “polegar com polegar” nos momentos de tração da corda para destravamento desta no
aparelho oito será exigido), descendo e tocando no 3º pavimento, até o 2º pavimento da Torre
Auxiliar, local de encerramento da Q7.
2.7.3 A avaliação da Q7 seguirá o check list constante em ANEXO I;

2.8 QUESTÃO 08 (Q8): Técnica conjugada de salvamento de vítima


2.8.1 A questão 08 será iniciada com a chegada do(a) aluno(a) no pavimento em
que se encontra a vítima (2º pavimento da Torre Auxiliar), acessando o andar observando os
procedimentos de segurança (tomar posição em 3 pontos, posicionar-se lateralmente com a
corda de descida voltada para o exterior).
2.8.2 O(A) aluno(a) deverá dar uma folga suficiente na corda para o acesso à
vítima, encordoamento do oito da vítima e mobilidade no pavimento.
2.8.3 O(A) aluno(a) deverá, após a etapa anterior, realizar a blocagem no seu
aparelho “8” para que possa trabalhar com as mãos livres e de maneira segura para a
equipagem do sistema de retirada da vítima na técnica conjugada;
2.8.4 O avaliado, enquanto permanecer no pavimento realizando as conexões
necessárias para inserção da vítima no sistema, deverá estacionar em 3 pontos (sentado
sobre o calcanhar) ou 4 pontos (ajoelhado e sentado sobre os calcanhares). O
posicionamento deve ser afastado do vão e com a corda que desce voltada para o exterior;
2.8.5 O resgatista não poderá dar as costas para o vão em nenhum momento - o
que configura, caso ocorra, atentado contra a segurança com perda de pontuação
correspondente a cada ocorrência;
2.8.6 O aluno deverá fazer o encordoamento do freio “8” de resgate da vítima na
corda de progressão e realizar todos os procedimentos atinentes a técnica conjugada de
salvamento de vítima, conforme repassado nas instruções;
2.8.7 Encordoamento do oito da vítima acima do oito do resgatista observando a
corda descendo para o mesmo lado da mão de habilidade do operador, fixação da segurança
(arraste) por meio do longe maior no orifício menor do oito da vítima com o mosquetão
devidamente travado, emitindo as vozes de confirmação dos procedimentos realizados com o
mosquetão;
2.8.7 Colocação da alça de sustentação no sistema, inicialmente por meio da sua
alça menor com auxílio de um mosquetão (engatado e invertido, para que fique na “posição
de receber”);
2.8.8 Passagem da alça maior da alça de sustentação na argola central da
cadeirinha da vítima e fixação dela no mosquetão anteriormente instalado no sistema, com o
mosquetão devidamente travado, emitindo as vozes de advertência/confirmação dos
procedimentos realizados com o mosquetão;
2.8.9 No intuito de condicionar o discente a desenvolver o hábito de realizar
conexões seguras e manter a equipe avaliadora alerta de cada detalhe nos procedimentos
realizados pelo aluno, todos os procedimentos com mosquetões devem ser seguidos
das respectivas vozes de confirmação de cada ato (“mosquetão engatado”,
“mosquetão travado”, “mosquetão invertido”);
2.8.10 O sentido de passagem da alça maior da alça de sustentação deve ser de
baixo para cima através da argola central da cadeira da vítima, sendo conectada no
mosquetão que se encontra no olhal menor do aparelho ”8” da vítima. Deve-se travar o
mosquetão e emitir as vozes de advertência/confirmação dos procedimentos realizados com
mosquetão;
2.8.11 Após finalizar todo o procedimento de preparação dos acessórios da vítima
e de seus materiais, ainda na posição de três pontos, o discente deverá emitir alerta à
segurança “Atenção a segurança da corda (nº da corda)!”, sendo prontamente
respondido com “segurança da corda (nº da corda) pronta!”. o procedimento deve ser
realizado com amplo gesto horizontal com qualquer uma das mãos;
2.8.12 Após confirmada a segurança pronta pelo militar do solo, o resgatista se
levanta, com as duas mãos livres realiza a retirada da folga do sistema por meio do oito da
vítima;
2.8.13 Com a mão de habilidade segurando a corda de controle, realiza a
desblocagem do seu aparelho oito e retira a folga do sistema por meio do seu aparelho oito,
procedimento realizado sem que a corda de frenagem fique solta em nenhum momento;
2.8.14 A alteração da ordem dos procedimentos acarretará perda do item que foi
realizado fora de ordem;
2.8.15 A descida conjugada deverá ser realizada sem trancos, em velocidade
controlada de maneira a não expor a vítima a riscos durante a atividade. O resgatista deverá
estar atento para realizar a proteção do choque da vítima (e também a sua) contra os
pavimentos, utilizando-se da mão livre espalmada para o exterior, para evitar impactos;
2.8.16 Todo o material deve estar preso e devidamente conectado durante cada
procedimento (não podendo qualquer material ser manipulado solto na mão do discente), sob
pena de perda de pontuação referente ao item de “atentado contra a segurança”;
2.8.17 A avaliação da Q8 seguirá o check list constante em ANEXO I.

2.9 QUESTÃO 09 (Q9): Saída do Sistema;


2.9.1 Ao chegar ao solo, o(a) aluno(a) deverá retirar a vítima do sistema,
desconectando a alça maior da alça de sustentação, verbalizando os dizeres: “vítima livre!”,
sair da corda, retirar todos os materiais e equipamentos do sistema e prender esses itens em
sua cadeirinha, momento em que deverá verbalizar: “corda (nº da corda) livre!”, sinalizando
para o instrutor, e após esta verbalização, ocorrerá o fim da avaliação e a interrupção do
Tempo de Prova (TP);
2.9.2 Todos os materiais ou acessórios usados na técnica, ao serem retirados do
sistema, devem ser devolvidos à cadeirinha do discente avaliado de forma que não fiquem
soltos ou desguarnecidos;
2.9.3 O tempo de prova só será interrompido quando o aluno realizar os
procedimentos acima descritos. Para que ocorra a interrupção do TP, a corda deve estar
realmente livre;
2.9.4 O aluno deverá, ao final da avaliação, portar todos os materiais que iniciou a
Verificação Corrente. Caso falte algum material, ele será penalizado conforme check list da
planilha de avaliação;
2.9.5 Após a conclusão da avaliação, o avaliado deverá repassar o mais rápido
possível o material adicional fornecido pelos instrutores para que outro aluno possa realizar a
avaliação;
2.9.6 A avaliação da Q9 seguirá o check list constante em ANEXO I.

3. DAS PENALIDADES E OBSERVAÇÕES


3.1 O(A) aluno (a) não poderá, deliberadamente, pular questões da prova, isto é, a
prova será feita na sequência descrita neste PLAV (sequência das questões) e os discentes
deverão executar todas as questões descritas.
3.2 Caso o (a) aluno (a) não realize uma ou mais questões de maneira intencional
ou não, o(s) instrutor(es) avaliador(es) irá(ão) advertir (a)o aluno(a) sobre a situação, devendo
o discente regressar para a etapa faltante (não podendo realizar as demais etapas posteriores
da prova). Caso o aluno avaliado insista em prosseguir sem realizar a questão faltante, não
terá computado os itens realizados após o pulo de qualquer questão;
3.3 Caso o aluno não realize as paradas nos locais pré-estabelecidos nas
questões Q7 e Q8, deverá descer até o solo por meio da descida técnica, sair da corda e
subir pelas escadas da Torre Auxiliar até o 5º pavimento, reiniciando todos os procedimentos
a partir da Q6, no entanto, sem computar nova nota aos itens já realizados na primeira
passagem. Caso na sua primeira tentativa tenha realizado a blocagem, estará dispensado de
fazê-la na(s) subsequente(s), tendo computado como acerto os itens referentes à questão
Q-7, se os realizou de forma correta. Se errou o procedimento de blocagem na primeira
tentativa, não terá nova chance para obter a pontuação dos itens incorretos. Caso tenha
passado do ponto de execução, poderá fazer os procedimentos dessa questão (blocagem) a
fim de cumprir a exigência de não pular itens da avaliação e concorrerá à nota do
procedimento, caso realize-o corretamente.
3.4 Destaca-se que o aluno deverá realizar todos os procedimentos previstos nas
questões até chegar na etapa da prova em que cometeu a negligência/imprudência/imperícia
ou pulo intencional (se realizado), não tendo o seu tempo de prova interrompido para a
realização desses ajustes;
3.5 Caso o(a) aluno(a) esqueça algum material nas torres ou venha a ficar sem
ele por motivos de imperícia, imprudência ou negligência, tendo notado o esquecimento em
questão posterior ao acontecido, perderá a pontuação relativa ao checkout de materiais, ou
seja, ao item de conferência final de materiais do aluno;
3.6 Na hipótese de ocorrência do item 3.5, caso o material/acessório esquecido
seja imprescindível para a continuação da prova, esse material/acessório será reposto ao
aluno pelos instrutores, em caráter excepcional, nos mesmos critérios estabelecidos no item
3.5 (perda de pontuação no checkout);
3.7 Na ocorrência do item 3.5, não haverá nenhum tipo de instigação, indução ou
auxílio por parte dos avaliadores, colaboradores e/ou alunos que estiverem envolvidos na
prova, no que tange ao alertar o aluno sobre o eventual esquecimento;
3.8 Durante a Q2, Q6, Q7 e Q8 o (a) aluno (a) não poderá, por qualquer razão,
auxiliar-se dos pavimentos como forma de vantagem nas progressões. Durante a(s)
descida(s) - descida técnica e/ou conjugada – o discente deverá apenas apoiar com os
pés/mãos nos andares sem que seja retirada a tração da corda de progressão ou seja
configurado auxílio indevido. Qualquer auxílio dessa natureza acarretará a perda da
pontuação do item que estiver sendo realizado;
3.9 Caso seja identificado algum fator de risco durante os procedimentos dos
alunos, o instrutor ou oficial de segurança irá impedir o prosseguimento do(a) aluno(a),
informar para que seja ajustado e poderá, em casos mais graves, interromper a atividade do
aluno e/ou retirar o aluno da corda, colocando-o em local seguro até que o problema seja
sanado (levando o tempo que for necessário para os ajustes de segurança, atendendo a
razoabilidade e proporcionalidade durante o ato), não ensejando, portanto, no acréscimo de
tempo de prova ou interrupção deste.
3.10 Na hipótese de ocorrência do item 3.9, o tempo do aluno não será
interrompido para fins de avaliação, havendo ainda perda da pontuação do(s) item(s) que
estiverem relacionados ao fator/procedimento de risco, quando ocasionado por erro do aluno
avaliado;
3.11 Em todas as etapas da avaliação, quando for exigida a conexão de
mosquetões, deverão ser emitidas as vozes de confirmação imediatamente após execução de
cada procedimento, sob pena de perder a pontuação referente à etapa que o aluno estiver
realizando;
3.12 Sempre que possível e viável, para fins de lisura no processo de avaliação, o
instrutor avaliador informará o(a) aluno(a) dos erros de execução cometidos no momento da
prova;
3.13 Caso haja discordância de algum erro apontado por algum dos avaliadores, o
aluno avaliado deverá avisar, assim que chegar ao solo, ao avaliador responsável pelo
gerenciamento da sua prova, para que seja autorizado a procurar de imediato o instrutor que
apontou o erro para dirimir eventuais dúvidas acerca do item avaliado e solicitar revisão
imediata, se for o caso. Caso o avaliador reconsidere o item marcado como erro nesse
momento, o aluno terá sua nota corrigida no ato.
3.14 Para efeitos deste PLAV, os termos: aluno, discente, aluno avaliado, e
resgatista são equivalentes.
3.15 Os alunos que estiverem ociosos serão empregados nas funções de
segurança das descidas técnicas e no aduchamento de cordas;
3.16 Os aduchamentos das cordas que serão usadas nas descidas técnicas
deverão ser realizados pelos alunos que não estejam sendo avaliados no momento. Os
aduchamentos deverão ser feitos com o máximo critério. Após realizados, serão conferidos
pelos instrutores. Caso algum aduchamento não esteja no padrão estabelecido, deverá ser
refeito;
3.17 Procedimentos incorretos durante a avaliação que não estejam relacionados
no check list do ANEXO I e que configurem como atentado contra a segurança terão a
penalização em item específico.

4.DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E DOS TEMPOS

4.1 O discente será avaliado durante a Verificação e terá a sua nota computada
de acordo com os erros e acertos que cometer;
4.2 Não obstante a nota aferida pelo aluno(a) por meio de seus erros e acertos na
Prova Prática (PP), o discente poderá ainda ser penalizado pelo fator tempo de realização da
prova, de acordo com o Tempo de Prova (TP) que executou na avaliação.
4.3 Dessa forma, a nota final – NF – do(a) aluno(a) será uma composição dos
acertos obtidos nas questões (Q1 até Q9), que configuram a Prova Prática (PP), no valor de
10 pontos, decrescido da pontuação equivalente ao tempo que o discente conseguir realizar o
Tempo de Prova (TP) e eventuais atentados contra a segurança, conforme explicitado na
fórmula (I) a seguir:

(I)

NF = Nota Final na Verificação;


A = Pontuação de acertos na prova prática, PP (Q1 até Q9);
B = Pontuação de decréscimo relativo ao tempo de execução de Tempo de Prova
e atentados contra a segurança, TP (Q2 até Q9);

4.4 Os critérios de perda de pontuação de acordo com o TP estão


pormenorizados na tabela 1 a seguir:

TABELA DE DECRÉSCIMO DE PONTUAÇÃO DE ACORDO COM O TEMPO (B)

TEMPO DE EXECUÇÃO DE PP (min/s) PERDA DE PONTUAÇÃO

Até 10’30 0,0

De 10’30” a 12’ 0,4

De 12’01” a 13’ 0,5

De 13’01” a 14’ 0,6

De 14’01” a 15’ 0,8

De 15’01” a 17’ 1,0


Tabela 1: tabela de equivalência de tempo de execução de PP e perda de pontuação na Nota Final do discente.

4.5 INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE OS TEMPOS


4.5.1 A Verificação de TSA III será realizada, portanto, em dois tempos distintos:
TEMPO DE EQUIPAGEM - TE - relativo exclusivamente a Q1 e TEMPO DE PROVA – TP –
relativo às questões de Q2 a Q9, conforme tabela 1, não havendo prorrogação na duração
dos tempos;
4.5.2 O TE será iniciado e finalizado pelo instrutor, por meio de sinal indicativo
(sonoro, verbal ou visual) e terá duração máxima de 2’15” (dois minutos e quinze segundos);
4.5.3 O TP terá seu tempo finalizado com um silvo de apito após 17 minutos de
seu início;
4.5.3.1 Após o silvo de apito final do TP o avaliado deverá parar o que
estiver fazendo, recolher todo o material utilizado por ele e se apresentar ao avaliador
que estiver no solo.
4.5.3.2 Ao término da avaliação serão computados somente os pontos
referentes aos itens realizados e que foram executados de modo correto, dentro do
TP.
4.5.3.3 Durante a realização da avaliação, os tempos parciais não serão
informados ao aluno;
4.5.3.4 Exceto se algum problema for causado por falha de um dos
avaliadores e/ou militares da SEAVA, a contagem do tempo para a realização da
avaliação não será interrompida.
4.5.4 Nenhuma dúvida será sanada acerca da execução de procedimentos
técnicos no dia da avaliação;
4.5.5 O avaliado que não concordar com alguma marcação feita pelo avaliador
será orientado em relação ao seu direito de interpor recurso junto à SEAVA/CEFAP, de acordo
com as normas de ensino vigentes.

5. DO PLANO DE SEGURANÇA
5.1 Haverá no local da Verificação uma viatura e/ou uma equipe de atendimento
pré-hospitalar para realizar o atendimento pré-hospitalar dos alunos, em caso de
necessidade;
5.2 Caso algum aluno venha a se lesionar ou se negar a prosseguir no circuito, a
avaliação será considerada como válida e será computada na ficha de avaliação do aluno a
pontuação referente aos itens executados corretamente antes de ter se lesionado juntamente
com o TP aferido;
5.3 Caso o(a) aluno(a) fique preso em algum dos sistemas, este poderá pedir
“RESGATE” aos instrutores avaliadores, de tal forma que a prova será finalizada e a avaliação
se enquadrará nos mesmos critérios do item 5.2;
5.4 Caso, por qualquer que seja o motivo, depois de já iniciada a avaliação, o
aluno tiver que se ausentar, será computada para a sua nota apenas a parte que o aluno
realizou, não sendo autorizada segunda chamada.

Rodrigo César Alaby - 1º Ten. QOBM/Comb.


Chefe da cadeira de Salvamento do CEFAP
Matrícula 3001923
ANEXO I
VALOR TOTAL DA AVALIAÇÃO: 10 (DEZ) PONTOS
TEMPO MÁXIMO PARA EXECUÇÃO DA PROVA: 17 minutos
VALOR
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATRIBUÍDO
QUESTÃO 1 0,4
TE (TOTAL)
TEMPO DE EQUIPAGEM (TE) REALIZADO PELO ALUNO
2’15”
1.1 Colocação correta de todos os materiais necessários para a realização
0,2
da avaliação na cadeira de resgate e no corpo
1.2 Confecção da alça de sustentação e conexão na cadeira de resgate 0,2
QUESTÃO 2 1,5
2.1 Aproximação e permanência correta em 3 pontos, até que seja dado
0,1
sinal de início de prova
2.2 Conexão correta do Blocante de punho e do Blocante ventral na ordem
0,1
estabelecida para início da ascensão
2.3 Prender a corda com os pés a cada movimento ascendente 0,2
2.4 Manter o sistema íntegro, sem levar a extremidade da corda 0,1
2.5 Concluir a técnica de ascensão no 3º pavimento 0,3
2.6 Retirada correta do Blocante ventral e do Blocante de punho na ordem
estabelecida ao término da ascensão, dando “um leve” sem passar do ponto 0,2
de desconexão, com a missão da voz de confirmação “corda livre”.
2.7 Conexão da segurança na linha da vida ao chegar no 3º pavimento da
Torre principal, com vozes de confirmação (emitindo vozes de confirmação 0,2
do mosquetão)
2.8 Retirada da segurança da linha da vida em 3 pontos no 3º pavimento da
0,2
Torre principal.
2.9 Acomodação correta do blocante de punho após a ascensão (mochila),
0,1
mantendo-o guarnecido de queda até ser acomodado
Apoiar-se no pavimento durante a ascensão (por ocorrência) -0,2
QUESTÃO 3 1,0
3.1 Colocação do joelho sobre o cabo da vida permeado, dentro da maca e
0,1
mantendo o pé fora da maca
3.2 Confecção correta dos 2 (dois) nós (fiel reforçado) na região da cabeça
0,3
da vítima, conforme instrução
3.3 Confecção correta dos 2 (dois) nós (fiel reforçado) na região das pernas
0,3
da vítima, conforme instrução e sorteio realizado
3.4 Confecção correta dos 2 (dois) nós (oito), atentando para o alinhamento
0,3
entre eles
QUESTÃO 4 1,8
4.1 Execução do nó Balso do Calafate 0,3

4.2 Execução do nó Prussik pela extremidade 0,3

4.3 Execução do nó Borboleta 0,3

4.4 Execução do nó oito duplo alçado 0,3


4.5 Engate, travamento e inversão do mosquetão da segurança (longe
menor) para início da transposição horizontal (procedimentos 0,2
acompanhados das vozes de confirmação).
4.6 Engate, travamento e inversão do mosquetão da argola central da
cadeirinha, na posição correta (atrás do mosquetão de segurança) para
início da transposição horizontal (procedimentos acompanhados das vozes 0,1
de confirmação).
4.7 Realização da técnica de transposição horizontal com mosquetão -
0,2
alternância das mãos e dos pés na corda e olhar para o objetivo
4.8 Saída com segurança do cabo de sustentação após ter chegado ao 4º
pavimento da Torre auxiliar, na ordem: retirada do mosquetão da argola
central da cadeirinha e depois da segurança (saída em 3 pontos sem dar as 0,1
costas para o vão OU retirada da segurança depois de ter passado por
baixo do cano vermelho)
QUESTÃO 5 0,8
5.1 Realizar o lançamento da corda corretamente, devidamente ancorada ou
pré-ancorada, sem embaraços, emitindo voz de advertência “Atenção torre 0,1
auxiliar, lá vai corda!”
5.2 Confecção correta da ancoragem no ponto principal 0,2
5.3 Confecção correta da ancoragem no ponto reserva 0,2
5.4 Disposição correta da ancoragem: em linha, sobreposta (com pequena
folga na corda entre os pontos e passando por cima do ponto de 0,2
ancoragem)
5.5 Cumprir com a exigência de fazer uma fixação direta e outra indireta 0,1
QUESTÃO 6 0,8
6.1 Aproximação segura para início da equipagem para descida técnica 0,1
6.2 Realizar a passagem do aparelho 8 do resgatista para o mosquetão da
cadeirinha de maneira segura (guarnecendo-o) e realizar o encordoamento
0,2
para descida técnica fazendo a conexão devida com o mosquetão (emitir
vozes de confirmação do mosquetão)
6.3 Uso de luvas de salvamento em altura; execução do alerta gestual e
verbal de atenção à segurança, com a mão de controle segurando a corda e 0,2
com punho cerrado no solo
6.4 Realização correta da técnica negativa (sem perder o contato de nenhum
dos pés com o pavimento de saída ou realizar com excesso de pendulação.
0,2
É tolerado até um movimento de ida e um de volta com relação ao eixo de
gravidade)
6.5 Descida controlada até o início da blocagem e com os pés tocando no 4º
0,1
pavimento durante a progressão
QUESTÃO 7 0,8
7.1 Realização do procedimento de blocagem de maneira correta entre o
0,3
terceiro e quarto pavimento (polegar com polegar)
7.2 Emissão do alerta à segurança para desblocagem (verbal e gestual,
utilizando a mão oposta à de frenagem, com a mão de habilidade segurando 0,2
o freio)
7.3 Desblocagem de maneira correta entre o terceiro e quarto pavimento
0,2
(polegar com polegar).
7.4 Descida controlada até o 2º pavimento, com os pés tocando o 3º
0,1
pavimento durante a progressão
QUESTÃO 8 2,4
8.1 Chegada em 3 pontos e execução da blocagem na chegada ao 2º
0,2
pavimento da Torre auxiliar.
8.2 Permanência em 3 ou 4 pontos com a corda de progressão voltada para
0,2
o exterior da Torre Auxiliar
8.3 Encordoamento do aparelho 8 da vítima (destros: corda descendo pela
direita; canhotos: pela esquerda); conexão e travamento do longe maior no
0,3
olhal menor do aparelho 8 da vítima
(emitindo vozes de confirmação do mosquetão)
8.4 Conexão, com uso de um mosquetão, da alça menor da alça de
sustentação no olhal menor do aparelho 8 da vítima, do lado oposto à 0,3
frenagem (emitindo vozes de confirmação do mosquetão)
8.5 Passagem da alça maior da alça de sustentação na argola central da
cadeirinha da vítima (de baixo para cima) e posterior conexão no mesmo
0,2
mosquetão da alça menor, realizando o seu travamento
(emitindo vozes de confirmação do mosquetão)
8.6 Aproximação e emissão do alerta à segurança (verbal e gestual) em 3 ou
0,2
4 pontos para saída do 2º pavimento da Torre auxiliar com a vítima
8.7 Retirada correta da folga da corda do aparelho 8 da vítima (pode ser feita
0,2
com as mãos livres)
8.8 Execução da desblocagem sempre com a mão de controle segurando a
0,2
corda de frenagem durante este procedimento
8.9 Retirada correta da folga da corda do aparelho 8 do resgatista, sem
0,2
retirar a mão do freio ou mudar a posição da pegada
8.10 Saída do pavimento com a vítima, sem trancos e sem queda livre
0,1
ocasionada por falha na retirada da folga do sistema
8.11 Proteção da vítima contra choques com os pavimentos 0,1
8.12 Chegada ao solo com a vítima de maneira técnica e em 3 pontos 0,2
QUESTÃO 9 0,5
9.1 Liberação da vítima e emissão da voz "vítima livre!" 0,1
9.2 Retirada correta dos materiais (alça de sustentação e aparelho 8 da
0,2
vítima) do sistema e realocação na cadeira de salvamento, guarnecendo-os
9.3 Saída do resgatista da corda e emissão da voz de corda livre. 0,2
TEMPO DE PROVA
Instrutor, preencher:

PENALIZAÇÕES
Check out: Falta de itens no ato da conclusão da prova (-0,2 por item)
Atentar contra a segurança (-0,2 por ocorrência)
Perda de pontuação por decréscimo de tempo (conforme tabela 1)
Total de pontuação perdida
ANEXO II

Imagem 1: Palco de materiais (imagem ilustrativa). O aluno deverá montar o palco próprio utilizando o palco montado como
modelo.
ANEXO III

Imagem 2: Disposição dos materiais ao final da Q1.


Esta é uma sugestão de equipagem.
Imagem 3: Disposição dos materiais ao final da Q1.
Esta é uma sugestão de equipagem.
ANEXO IV

Imagem 4: Exemplo da disposição dos cabos da vida ao lado da maca


tipo cesto antes da Q3.

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