Saúde Mental Materna Importa

Se importe com a mãe. Assuma essa causa.

 Quem somos?

Maio Furta-Cor é uma campanha

comunitária sem fins lucrativos,
democrática e apartidária que visa
sensibilizar a população para a causa da
saúde mental materna. Visa realizar ações
de conscientização ao longo de todo o
mês de maio, época em que celebramos
nacionalmente o mês das mães.
 Por que precisamos de um mês
dedicado à saúde mental
materna?
“Talvez a resposta esteja nas 830 mulheres que
morrem todos os dias por complicações relacionadas ao
parto em todo o mundo, 34 mulheres por hora, uma a
cada dois minutos, segundo dados da Organização Pan
Americana de Saúde (Opas) em 20221. A mortalidade
materna é inaceitavelmente alta e ocorre mais em
ambientes com poucos recursos e em áreas rurais.
Mulheres pretas morrem três vezes mais. As jovens
adolescentes enfrentam um maior risco de
complicações e morte como resultado da gravidez. A
maioria dessas mortes poderia ter sido evitada.”
¹ Organização Pan Americana de Saúde (Opas). Saúde Materna. 2022. Disponível em
https://www.paho.org/pt/node/63100.

Artigo integral: Porque precisamos urgentemente dar visibilidade à saúde mental materna?
Dra. Ana Vilela Mendes Brandino - Representante Maio Furta-cor Bahia
Psicóloga doutora em epidemiologia psiquiátrica pelo Instituto de Psiquiatria da FMUSP, mestre e doutora
em saúde mental materno-infantil pela FMRP-USP
Saúde mental materna é um
problema de saúde pública
“Conforme dados registrados no Painel de
Monitoramento da Mortalidade Materna, em 2021, a cada
100 mil nascimentos, o Brasil teve uma média de 107 mortes
de puérperas nos primeiros 42 dias após o parto, um
aumento de quase 95% no número de óbitos maternos e
258% maior do que a meta proposta 2. Considerando
estudos mundiais, estima-se que 3,7 mulheres se suicidam
no pós-parto a cada 100.000 nascidos vivos. Para fins
comparativos, 1,92 mulheres morrem de hemorragia
pós-parto na mesma proporção. A maioria dessas mortes
poderia ter sido evitada3.”

² Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna. 2021. Disponível em

https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2022-05/brasil-teve-em-2021-media-d
e-107-mortes-cada-100-mil-nascimentos

³Chin, K., Wendt, A., Bennett, I. M., & Bhat, A. Suicide and Maternal Mortality. Current
psychiatry reports, 24(4), 239–275. 2022. https://doi.org/10.1007/s11920-022-01334-3.
 Essa é uma luta pela infância
também!
“Essa luta não é só pelas mães, mas também pelas
crianças que sofrem e são impactadas diretamente por tais
condições. Diversos estudos afirmam que a depressão
materna tem impacto negativo em diferentes aspectos do
desenvolvimento e da saúde mental das crianças. Mães
vivendo com depressão apresentam menos estímulos
sensoriais, cognitivos e afetivos aos filhos 10.”
10
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Disponível em:
https://brasil.un.org/pt-br/143246-uma-em-quatro-maes-brasileiras-vivendo-na-pobreza-enfrenta-depressao-
pos-parto
 Maternar é um ato político!

Em 2 anos de campanha aprovamos mais de 30 leis

municipais, ao menos 3 leis estaduais e estamos
presentes em mais de 17 países. Possuímos atualmente
cerca de 300 representantes da campanha nas 5 regiões
do Brasil.

Não é possível promover saúde mental materna e

transformar a desassistência atual sem a construção de
políticas públicas de saúde e leis que amparem e
assistam às mulheres-mães.
Não somos uma campanha feminina!

A causa da saúde mental materna é de todos!

Importa para todos os cidadãos. Apesar disso, ainda
possuímos uma baixa representatividade de homens
apoiadores de causa. Por exemplo: apenas 3,8% dos
nossos seguidores são homens.*

Além disso, as mulheres adoecem o dobro de

depressão quando comparadas aos homens. A biologia
sozinha não explica esse fenômeno e é preciso
contextualizar todo o impacto que ser mulher e ser mãe
pode gerar na vida psíquica das diferentes mães e
diferentes mulheres que temos em nosso país.
*Dados de março de 2023
 01. Sensibilizar
a população para a causa da saúde mental materna;

02. Promover
Objetivos da ações de conscientização em saúde mental materna

campanha
baseadas em evidências científicas;

03. Estimular
a construção de políticas públicas de saúde através de
projetos de lei instituam o Maio Furta-cor como estratégia
de política pública de saúde para mulheres- mães.
 Diretrizes para participação e uso de imagem da
campanha MAIO FURTA-COR:

1. A campanha Maio Furta-cor é gratuita, voluntária, espontânea, inclusiva,

democrática, horizontal, laica, desburocratizada, descentralizada, social,
apartidária, transdisciplinar e colaborativa;
2. Qualquer cidadão pode participar da campanha do Maio Furta-cor,
organizando eventos e ações gratuitos com o foco na sensibilização da
população para a causa da saúde mental materna;
Diretrizes da
3. O Maio Furta-cor é uma campanha para toda a sociedade, sendo as
empresas sempre muito bem vindas. Para realizar uma ação do Maio
campanha
Furta-cor em sua instituição organize ações com funcionários e
colaboradores, com foco na promoção de informações sobre saúde
mental materna;
4. As ações em nome do Maio Furta-cor e no contexto da campanha
serão todas gratuitas e sem fins lucrativos. Não será autorizada
qualquer cobrança pelas ações desenvolvidas em nome da campanha.
 Diretrizes para participação e uso de imagem da
campanha MAIO FURTA-COR:

5. Você que quer participar tem autonomia de propagar a causa em ações

pautadas em informações de qualidade e baseadas em evidências científicas;

6. O material de apoio para as ações do Maio Furta-cor foi pensado e

Diretrizes da
preparado com muito carinho e cuidado para ser de domínio público. Utilize
livre e indiscriminadamente mas não esqueça de nos marcar: @maiofurtacor;

campanha
assim, podemos divulgar também suas ações;

7. Baixe os materiais de campanha gratuitamente em nosso site e organize

sua ação : www.maiofurtacor.com.br/materiais-de-campanha

8. Para confecção de materiais de divulgação, as pessoas envolvidas

poderão conseguir ajuda de gráficas e pessoas interessadas a doar fundos
para materiais de campanha;
 Links úteis
Artigos publicados:

● Saúde Mental Materna e suas Representações no Instagram

da Campanha Maio Furta-cor in Revista Gênero na Amazônia,
v.22 (2002): Letícia Marlene dos Santos Figueiredo; Adelma
Pimentel.
● Anelisebeheregaraydossantos et al.. Vozes maternas: relato
de experiência da campanha maio furta-cor. Anais do VIII
Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade, IV Seminário
Internacional Corpo, Gênero e Sexualidade e IV
Luso-Brasileiro Educação em Sexualidade, Gênero, Saúde e
Sustentabilidade... Campina Grande: Realize Editora, 2022.
Reportagens:

Band DF https://youtu.be/n3btFICNKcs
SBT PA https://youtu.be/FBn4o5Gf4U0
TV Câmara RJ https://youtu.be/QsJfs3aSa58
Joven Pan News https://youtu.be/gWc0BA5mzco
Tv Liberal Belém-PA https://youtu.be/Rc6QdTfskiA
TV Assembléia PR https://youtu.be/BuCZv95u7Is
Legislativo PI https://youtu.be/lESwidsYMkk
TV Câmara Assis-SP https://youtu.be/h0QrpODJWxg
TV Câmara Campinas https://youtu.be/m3EtT17vDOY
Balanço Geral Críciúma https://youtu.be/nccT-jefn9Q
Record Cabo Verde https://youtu.be/Q1uzTwf4VDA
WWW. maiofurtacor.com.br

@maiofurtacor

@maiofurtacor

@ contato@maiofurtacor.com.br

Só é possível mudar o mundo

cuidando de quem cuida de todo mundo!
Vem com a gente?