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Tema da lição – Grandes expectativas ou ilusão de grandeza?

ROTEIRO 6
Quebra-gelo
Comente um episódio no seu trabalho ou na igreja, em que você achou que iria ganhar / cobrir um cargo importante
mas não aconteceu. Você entendeu o por que foi escolhida outra pessoa ou ainda sente magoa nisso?

Louvor
Sugerimos de começar o louvor depois do quebra-gelo, mas dependendo da situação que você está vivenciando na
sua célula neste momento, pode ser anteposto.

Exaltação
“...quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo
de todos”. - Mc 10. 43-44

Edificação
Às vezes somos levados a viajar além das estrelas, dentro da igreja, achamos que iremos fazer coisas grandiosas para
Deus, mas para quase todos nós, não é a lua que Deus tem em mente. Os planos dEle não requerem que disparemos
até os céus deixando um rastro de gloria, mesmo não. O propósito de Deus para nós é mais realista, às vezes podemos
até dizer que é entediante.

Jesus se encontrou em mais de um caso na frente de discussões entre os seus discípulos, em relação a manias de
grandeza. Lembram? Em Lucas 22.24 eles discutem sobre quem entre eles era considerado o maior, em Marcos 10.35-
37 Os “filhos do Trovão” queriam garantir-se o lugar a direita e a esquerda de Jesus. Provavelmente por fazer parte do
trio (juntamente com Pedro) mais próximo de Jesus, achavam que as leis que regravam o Reino de Jesus seguissem os
padrões do mundo terreno. Só que não (SQN) (Sugestão de pergunta: SEGUNDO VOCÊS QUEM ESTAVA SENTADO NA
ULTIMA CEIA AO LADO (DIREITO E ESQUERDO) DE JESUS?)

CURIOSIDADE: O mais provável é que de um lado estivesse João, para o qual Pedro pediu para perguntar a Jesus quem
era o traidor. Supõe-se que do outro lado estivesse Judas (incrível né?) mas poderia ser porque é a ele que Jesus passa
o bocado de pão, então não deveria estar tão distante do Mestre. Outra hipótese nos diz que a mesa não era reta,
como o famoso retrato da “última ceia” visível dentro da Capela Sistina no Vaticano, mas em forma de “U”, isso
explicaria a posição de Jesus e do Pedro nas pontas (extremidades) da mesa, considerada posição de honra na época.

Vendo estas brigas mesquinhas, onde os discípulos, ao invés de curtir a presença de Jesus, competiam para quem se
sentasse perto, visando vantagens o que você pensou? Se fossemos nós, naquele jantar, a cena mudaria? Não
perguntaríamos a Jesus “Por que ele e não eu?”. Será? Ou pior, começaríamos a reclamar “DEVERIA TER SIDO EU, AO
LADO DELE!” ou frustrados talvez, “PODIA TER SIDO EU!”, com uma magoa crescendo no coração. Não é?

A decepção na nossa vida pode nos abalar, se deixarmos, mas em muitos casos ela se torna motor e impulso para nos
melhorar. (Sugestão de pergunta: QUANDO FICA DECEPCIONADO, QUAL É A SUA REAÇÃO?) Um famoso treinador de
vendas dizia que “não importa o que acontece na sua vida, o importante é como você reage”.

Mas qual é a reação de Jesus a tudo isso? Ele dá a sua, talvez, última lição a eles, lava-lhe os pés. Mostra-lhe que Ele
veio para servir e que os seus discípulos deveriam fazer o mesmo, pois no seu Reino, quanto mais é alto o status, mais
baixo é o assento. Sob o governo de Jesus, o meio de subir é descer. Isso nos leva a um problema atual, a uma forma
de miopia espiritual (não vemos os que estão a uma palma do nosso nariz) que leva inevitavelmente ao narcisismo
espiritual. Nessa altura, não é tanto importante ser o melhor, chegar primeiro, queremos ser melhores do que os
outros. O narcisismo espiritual corrompe a alegria que sentimos por atingir nossos objetivos, acabamos depreciando
os outros na comparação com eles.

Mas o que é importante para nós, não necessariamente é importante para Jesus. A visão distorcida pela miopia
espiritual aumenta a probabilidade de subestimarmos o que é mais precioso para Deus e superestimarmos o que é
secundário. Não sabemos de fato quais ações ministeriais tem maior ou menor importância. Almejamos
grandiosidade, mas ao invés disso Jesus nos chama para o trabalho rotineiro de um serviçal doméstico comum. Somos
tentados a embelezar o que fazemos para Jesus, tornando-o vistoso em tamanho, alcance ou relevância, e assim
garantimos que haja um pouco de glória naquilo que estamos fazendo. Na “lavagem dos pés”, muitos trocam os panos
puídos com toalhas reluzentes, e colocam bacias de prata, enfeitando tudo com uma boa música e uma pitada de
pompa. Mas Jesus nunca pediu isso. Apesar disso, na sua misericórdia, Jesus recebe nosso serviço precário, com
profunda ternura, assim como uma mãe dá imenso valor a uma flor murcha recebida das mãos de um filho. O que
Jesus vê mesmo, o que considera, é o que foi feito aos outros em nome dEle como se tivesse sido feito para Ele. SOMOS
ABENÇOADOS, JESUS ABRE BEM OS BRAÇOS E RECOLHE PARA ELE TODOS OS NOSSOS ATOS ESFARRAPADOS DE
SERVIÇO.

Imagino que teremos uma grande surpresa quando virmos a distribuição de lugares no céu. Não creio que ficaremos
ofendidos de saber onde de fato estamos em relação aos outros... Reconheceremos que o Julgamento de Deus está
certo e vamos sorrir, talvez um pouco com tristeza, da tolice de todas as atitudes que tivemos deste lado da glória.

Aplicação na Vida
O que pode fazer hoje para melhorar seu serviço no Reino de Deus?

Você está comprometido com a sua igreja e o Reino de Deus ou somente envolvido?

Entendeu que deve servir os outros ou ainda tem dúvidas no seu coração?

(para o Líder):

1. Identifique as pessoas que ainda não estão sendo discipuladas.


2. Escolha 2 para você acompanhar.
3. Estimule os membros mais maduros a acompanhar os que não tem discipulador.
4. Fortaleça o conceito de Discipulado na célula, ninguém deve andar sozinho, não deixe membros da célula
isolados.

Evangelização
Fazer o apelo sempre que tiver pessoas novas e enquanto alguém não for convertido. Uma hora o Espírito faz a sua
obra.

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