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Tema da lição – Jesus decepciona a todos

ROTEIRO 3
Quebra-gelo
Às vezes recebemos perguntas contraditórias, que querem provocar uma reação, tipo “tem um porque você ter
deixado a louça suja na pia?” ou “Eu é que tenho de fazer isso?” ou ainda “Você trabalha aqui?”. Conte se você já fez
isso, ou se fizeram isso com você e como você reagiu.

Louvor
Sugerimos de começar o louvor depois do quebra-gelo, mas dependendo da situação que você está vivenciando na
sua célula neste momento, pode ser anteposto.

Exaltação
“João, ao ouvir na prisão o que Cristo estava fazendo, enviou seus discípulos para lhe perguntarem: "És tu aquele que
haveria de vir ou devemos esperar algum outro? “ - Mt 11:2,3

Edificação
A Bíblia está repleta desse tipo de perguntas que vocês acabaram de comentar. Parece que Deus, particularmente,
gosta muito delas: “Onde está você? (Gn 3.9) ou “Você comeu do fruto da árvore da qual lhe proibi comer?” (Gn 3.11)
ou ainda “Quem o povo diz que eu sou?” (Mc 8.27). Mas nós também, a imagem dEle, fazemos perguntas assim, como
o João fez em relação a Jesus. Quem nunca perguntou algo de que sabia a resposta? Só para provocar uma reação no
outro? (Sugestão de pergunta: POR QUE JOÃO FEZ AQUELA PERGUNTA?)

Quando, porém, fazemos estas perguntas a Deus, parece que queremos dizer a Deus que Ele está sendo incoerente.
“O Senhor não disse que iria abençoar seu povo? – Então, cadê a minha benção?” ( ou perguntas parecidas). Como se
Deus não soubesse o que é melhor para nós. E como se Ele não soubesse qual é a Palavra dEle, pela qual zela como
ninguém na face da terra (Jr 1.12)

É nessas horas que sentimos nos decepcionados com Jesus, porque ele não está agindo como pedimos ou como
gostaríamos. Expectativas frustradas são o cerne de toda decepção. O time que iria ganhar, perdeu, o dia que era para
ser de sol revelou-se um vendaval, a redução de impostos se revelou um aumento com juros e assim por diante. Mas
com Deus, achamos que isso não deveria acontecer. Deus zela pela sua palavra sim, é imutável, “Ele não muda, nem
varia de posição, o que causaria a escuridão.” Tg 1.17 NTLH. Mas então onde está o problema? Em nós, com certeza,
pois costumamos confundir FIDEGNIDADE com PREVISIBILIDADE. Porque pensamos que a mente de Deus e a nossa
são a mesma, estabelecemos metas para Deus, colocando nossas vontades na boca de Deus. Pode?

Às vezes os objetivos que determinamos de fato vêm a ser conformes o que Deus pretende fazer. Mas aí que está o
engano, logo pensamos que Deus está nos atendendo em tudo. Aí oramos por cura e a pessoa adoece mais, ou o
emprego que pensávamos fosse nosso foi para outra pessoa, o serviço que tinha tudo para dar certo, sumiu. Dessa
forma culpamos Deus por não ter feito as coisas da forma que DEVIA ter feito. É nessas horas que temos as crises de
Fé, “Mas como? Não é suficiente pedir? Não somos filhos dele?” – perguntas como essas nos afastam da compreensão
correta da ação de Deus, duvidamos até do seu julgamento.

Muitos cristãos, por exemplo, não gostam de falar sobre o inferno, mal se ouvem pregações a respeito, parece um
argumento desconfortável, até na hora de evangelizar o próximo, poupamos o ouvinte porque seria chocante saber
que os pecadores queimarão no lago de fogo e enxofre. Assim evitamos de tocar o assunto pintando um DEUS
superlegal, superbacana, que nunca decepciona. Assim criamos uma imagem distorcida dEle. Frustramo-nos com Deus
porque deixa o culpado impune, mas nos angustiamos com a ideia de que Deus condena alguém.

Ao final o que queremos de Deus? JUSTIÇA SEM JULGAMENTO E MISERICORDIA SEM JUSTIÇA?

Os maus se saem bem melhor do que os filhos dEle. Como um Deus que “amou tanto o mundo” pode suportar ver
suas criaturas sofrerem hoje? Ao final queremos nos beneficiar aqui e agora na terra, para nos preocupar depois com
as aflições daquele dia (Juízo Final). Queremos justiça, mas na verdade queremos um nivelamento celestial para que
todos sejam cuidados. Discordamos dos políticos, no fundo queremos justiça, mas não queremos que morram, só que
se comportem bem com o povo, alguns de nós nem se importam se roubam um pouco, “ele rouba, mas faz”, é o que
se ouve em tempos de campanha.

Talvez a maior incoerência esteja em nós. Não em Jesus. Ficamos decepcionados com Jesus porque não vemos o que
ele está REALMENTE FAZENDO. Jesus veio por nós, mas não para nos agradar. Jesus veio por nossa causa, mas não
responde a nós, nem se sujeita aos nossos planos por bons que eles pareçam. Pelo contrário, Jesus exige que nos
sujeitemos aos planos dele. “Bem-aventurado aquele que não se escandaliza por minha causa” (Mt 11.6). Em frente à
decepção, Jesus não dá uma explicação, ele nos lembra que se deu a si mesmo, podemos nos libertar da decepção
dobrando os joelhos?

Aplicação na Vida
Tem se decepcionado com alguém ultimamente?

Como tem lidado com a decepção com Jesus ao não atender aos seus pedidos?

Está sozinho nessa jornada?

(para o Líder):

1. Identifique as pessoas que ainda não estão sendo discipuladas.


2. Escolha 2 para você acompanhar.
3. Estimule os membros mais maduros a acompanhar os que não tem discipulador.
4. Fortaleça o conceito de Discipulado na célula, ninguém deve andar sozinho, não deixe membros da célula
isolados.

Evangelização
Fazer o apelo sempre que tiver pessoas novas e enquanto alguém não for convertido. Uma hora o Espírito faz a sua
obra.

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