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1- O PODER DO UM
1 – A pergunta Evitada
O livro começa nos trazendo uma semelhança entre o Super homem e nossa vida de
fé, quando aceitamos a Jesus e nos tornamos filhos de Deus, o autor defende a ideia de que
assim como a Kriptonita enfraquece o Super homem e por muitas vezes ele não via até está
sob seu efeitos, na nossa vida espiritual é a “Kriptonita age da mesma forma, e segue nos
convidando a uma jornada de como identificar a nossa Kriptonita e combate-la.
Qual nosso maior desejo? Essa pergunta vem de encontra com o que queremos para
nossas vidas, amigos fieis, sucesso no emprego, casa, família, filhos, sempre estamos a busca
de algo para satisfazer nossas necessidades, por mais que aparentemente temos tudo, ainda
falta algo para nos preencher. A resposta para essa busca é simples: DEUS, Ele é o Ser que nos
preenche de todo vazio. É por isso, que no seu maior ato de maior enviou seu filho Jesus para
que morresse por nos.
John Bereve nos faz meditar em Mt 6:33 “buscai primeiro o Reino de Deus e sua
justiça, e todas as coisas serão acrescentadas”. Com isso vem alguns questionamentos:
O que precisamos entender é que Deus é pai, e pai ama abençoar seus filhos, jamais
deixara que falte algo para nossas vidas, o autor nos lembra que houve uma época no A.T em
que em toda Israel não havia pessoas pobres (1 Re 4:25) e que também no N.T os apóstolos
não tinham falta de nada (At 4:33-34), ou seja, o problema não é terem dinheiro, mas sim
deixar que ele nos domine.
O que difere eles de nos, sendo que também somos filhos? Deixo a resposta com a
citação de John:
Não estou apontando o dedo aqui, mas apenas pedindo que consideremos esta
pergunta: Isso é Que venha o Teu Reino, seja feita a Tua vontade na Terra assim como
no Céu? Não podemos ignorar as palavras de Jesus: O Reino de Deus está entre vocês
(Lc 17:21). O Reino Dele está aqui, no corpo de Cristo. Estamos vivendo na nossa
geração assim como Jesus viveu na Dele? Fomos instruídos: Aquele que afirma que
permanece Nele deve andar como Ele andou (1 Jo 2:6). Será que somos tão eficazes
como a Igreja primitiva era em alcançar o mundo? Estamos vendo regiões inteiras
ouvir a Palavra de Deus em apenas dois anos? (Ver At 19:10). Lembre-se, eles não
tinham Internet, Facebook, outras redes sociais nem televisão nem rádio. No entanto,
toda pessoa – não numa cidade ou nação, mas numa região inteira – ouvia o
Evangelho. É isso que estamos vivendo? Sejamos sinceros na nossa avaliação.
2-Apresentando a Kriptonita
O tópico dois começa nos tentando mostrar a grandiosidade de Deus, que não importa
o quão palavras difíceis e bonitas usarmos, nada chegara aos pés da Sua grandeza, e nos
mostra o que está em 1 Jo 4:17, sobre sermos como Ele, não que iremos nos tornar, mas sim
somos como Ele, e reforça citando as escrituras que somos participantes da natureza divina.
Basicamente somos nascidos de Deus. O fato disto nos leva ao tópico central do capitulo 1, se
somos nascidos de Deus, porque não estamos manifestando o caráter d’Ele? Tanto como um
ou como o coletivo.
Deus nos ama demais para não diagnosticar aquilo que nos prende e pode até nos
matar. Ele sabe que o que nos restringe não pode ser sarado através de um estilo de
vida mais positivo. Ao contrário, tem que ser confrontado e removido. Ele é um Pai
profundamente comprometido com a nossa saúde e o nosso bem-estar.
1ª Abordando a pergunta:
A grande pergunta feita no tópico um e início desse começa a querer ser respondida, e
para isso é citado 1 Cor 11:18-32, que usamos de costume no momento da Santa Ceia,
mostrando assim um lado que muitos não param para perceber. Paulo identifica a Kriptonita
na igreja, mostrando que assim como no caso do Super bem, ela nos deixa fracos e assim não
podendo andar no poder da natureza divina, sempre reforçando através das escrituras:
Precisamos entender que nem tudo é ocasionado pelo pecado, mas sim forças que
regem esse mundo. É dito isso, pois infelizmente algumas igrejas ao redor do mundo tem essa
mentalidade imatura de que qualquer problema ou dificuldade que venhamos a passar é
ocorrido por estarmos em pecado (Jo 9:2), o caso de Jó é um ótimo exemplo que o autor
mencionou para termos ideia, o que Jó estava passando não era relacionado ao pecado, e
finaliza dizendo “Dizer que Deus está disciplinando ou castigando alguém por um pecado,
quando Ele na verdade não está, é uma séria acusação contra Seu caráter.”
Quantas vezes seguramos a repostas que queremos ar aos outros, porque não
queremos ser mal interpretados, usamos de palavras doces e gentis para que tenhamos
aceitação dos demais? Devemos amar a igreja assim como Jesus e Paulo amaram, falando toda
a verdade as pessoas, por mais que sejam palavras difíceis de se ouvir. Porem essa correção,
essa verdade precisa ser dita com amor, não de maneira ríspida, espancando, mal tratando.
Paulo deixa isso bem evidente em sua segunda carta a Coríntios, a igreja de Corinto
interpretava mal Paulo, pois achava suas mensagens duras, severas, sem amor. Paulo os
corrige com todo amor e compaixão, porém não era visto assim, mas como alguém que deseja
ser seguido debaixo de regras e diretrizes.