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Filosofia

Poseidon
O culto a Poseidon na Grécia remonta ao período Pré-Homérico, e,
entre os séculos XV a.C. e XII a.C., algum culto a essa divindade já era
realizado, conforme documentos. Existem inscrições em Linear B, uma
escrita usada nesse período, que registram culto a Poseidon em diversas
regiões da Grécia.
Acredita-se que Poseidon era uma importante divindade para
os micênicos, e uma hipótese aponta que ele foi resultado da fusão de
uma divindade adorada por povos pré-gregos com uma outra de origem
indo-europeia. A permanência do seu culto teria feito com que ele se
tornasse um dos principais deuses dos gregos antigos.
Na mitologia, Poseidon era filho de Cronos, um titã que controlava o
Universo, e Reia, uma titânide. Cronos ficou conhecido por devorar os
próprios filhos porque ele havia recebido a profecia de que um deles se
voltaria contra ele e o destronaria. Tudo ocorria bem para Cronos, até o
momento em que Reia interveio e impediu que Zeus fosse devorado.
Zeus cresceu e retornou para resgatar seus irmãos, que haviam sido
devorados. Ele fez com que Cronos vomitasse os próprios filhos, e a
partir daí uma guerra se iniciou com Zeus e seus irmãos contra os titãs.
Além de Poseidon, Zeus resgatou Héstia, Deméter, Hera e Hades. A guerra
dos deuses contra os titãs ficou conhecida como Titanomaquia.
Depois de vencerem os titãs, Poseidon e seus irmãos lutaram contra os
gigantes na Gigantomaquia e também venceram essa guerra. As vitórias
permitiram que os deuses dividissem os domínios entre si, e Poseidon
ficou com o comando das águas e de todos os seres que as habitam. Ele,
assim, passou a residir no fundo do oceano, em um grande palácio.
Hades
Hades era uma divindade dos mitos e da religiosidade dos gregos na Antiguidade. Ele
era conhecido como o deus do submundo, o local para onde as almas das pessoas iam
após a morte. Sua função era impedir que a alma dos mortos retornasse para o
mundo dos vivos.

Para isso, ele contava com a ajuda de Cérbero, um cão conhecido por possuir três
cabeças. Os gregos temiam Hades, evitando mencionar o seu nome e usando epítetos
para se referir a ele. Hades geralmente era representando como um homem mais velho e
com uma barba espessa.

Era considerado muito rico, pois em seu reino ficavam as riquezas minerais que
abasteciam a Terra. Também era conhecido pelo poder da invisibilidade, possível
graças a um presente que ele recebeu de Hefesto: um elmo. Quando Hades usava esse
objeto, ele ficava invisível aos olhos humanos, sendo que seu elmo aparece em outros
mitos gregos, como o da Medusa.

Os mitos gregos narram que Hades era filho de Cronos e Reia e que foi devorado pelo
seu pai assim que nasceu. Cronos fazia isso porque temia que algum de seus filhos se
rebelasse contra ele e o tirasse de sua posição de poder. Eventualmente, Reia garantiu
que Zeus não fosse devorado por Cronos e fez com que ele crescesse em segurança.

Quando adulto, Zeus retornou e fez Cronos vomitar todos aqueles que havia devorado.
Assim, Hades, Poseidon, Deméter, Héstia e Hera conseguiram se libertar do ventre de
Cronos, o que deu início a uma guerra dos deuses gregos contra os titãs. Após vencerem
essa guerra, os deuses gregos lutaram contra os gigantes e também venceram.

Depois disso, Zeus, Poseidon e Hades dividiram reinos entre si, sendo que Hades
recebeu o submundo e se tornou o senhor desse domínio. Hades se estabeleceu no
submundo, onde residia permanentemente, razão pela qual não é considerado um deus
olímpico, pois não morava no Monte Olimpo.

O culto a Hades estava disseminado pela Grécia, mas, como citado, os gregos evitavam
mencionar o seu nome porque temiam sua fúria, já que ele era conhecido como um deus
sem misericórdia. Existiam templos para Hades em locais como Olímpia e Pilos. Hades
também estava presente na religiosidade dos romanos, sendo chamado por estes de
Plutão.

Os gregos acreditavam que os mortos iam para o submundo, e suas almas eram
conduzidas até os rios que separavam o submundo do mundo dos vivos por Hermes.
Nesse ponto, elas atravessavam o rio com a ajuda do barqueiro Caronte, desde que
tivessem uma moeda para pagá-lo. Os ritos funerários dos gregos incluíam a colocação
de uma moeda no corpo dos mortos com a finalidade de pagar o barqueiro na vida após
a morte.
Helios
os gregos o chamavam de Helios e os romanos o chamavam de Sol.

Sendo deus do Sol Helios era imaginado passear em uma carruagem


puxada por cavalos através do céu, trazendo luz para a Terra. A jornada do
Sol, naturalmente, começava no leste e terminava no oeste, local onde
Helios completava sua ronda diária e flutuava de volta para o seu palácio
no leste em uma taça dourada.
Detalhes desta descrição do papel de Helios como o deus Sol aparecem
na mitologia, literatura, poesia e arte. De acordo com o poeta grego
Hesiodo, Helios era o filho de dois Titãs – Theia e Hyperion. Na Teogonia de
Hesiodo, por conseguinte, Helios era também o irmão de Eos (a deusa da
alvorada) e Selene (a deusa da Lua). É interessante notar que a deusa da
alvorada, Eos, começa o cortejo da manhã, seguida atentamente pelo seu
irmão Helios.

Existem vários mitos nos quais Helios toma parte.


Um dos mais memóráveis entre estes contos é a lenda de Phaethon. O Sol
também aparece na triste história da infortunada ninfa Clytie. Entretanto,
Helios é, na melhor das hipóteses, um tipo de espião celestial, de quem não
muita coisa pode ser mantida em segredo.

No Hino a Demeter feito por Homero, a deusa Demeter pede a Helios


ajuda para localizar sua filha Persephone. Do mesmo modo, é o deus Sol
que primeiro nota o caso amoroso que está ocorrendo entre os deuses
Olimpicos Aphrodite e Ares, na Odisséia.

Helios também era o pai de alguns importantes personagens mitológicos.


Com sua esposa, a Oceanid Perseis, Helios teve tres filhos lendários – Circe,
Pasiphae e Aeetes.
É bom lembrar que o casal teve vários outros filhos menos ilustres. O deus
também teve numerosos relacionamentos com mulheres que resultaram
no nascimento de descendentes. A já mencionada Phaethon, por exemplo,
era o produto de uma destas uniões. Estes “filhos do Sol” foram, algumas
vezes, citados como Heliades na mitologia e literatura.
Dionisio

Dioniso foi um deus presente na religiosidade grega,


sendo o deus do vinho, das festas, da alegria, do teatro etc. Ficou
conhecido como o único filho de uma mortal a ser transformado em um
deus em toda a mitologia grega. Ele era filho de Zeus com uma princesa
chamada Sêmele.
Seu nascimento, portanto, foi resultado de uma relação extraconjugal
de Zeus, que era casado com Hera, deusa dos casamentos e das
mulheres. Hera ficou marcada pelos ciúmes que tinha de seu marido e
por se vingar de todas que se envolviam com ele, e não foi diferente com
Sêmele.

Sob disfarce, Hera convenceu Sêmele a pedir a Zeus que ele usasse as
roupas que demonstravam todo o seu esplendor, e assim a princesa o
fez. Zeus, então, vestiu as roupas que usava no Monte Olimpo,
assumindo todo o esplendor de sua forma. Imediatamente, o corpo de
Sêmele transformou-se em cinzas, pois não suportou a luz imanada pelo
corpo de Zeus.

Dioniso então se tornou órfão de mãe e foi entregue por seu pai
a ninfas, a fim de que fosse criado por elas. Outras versões do mito
apontam que ele teria sido criado por sátiros ou por um velho sábio
chamado Sileno, conhecido posteriormente como um dos seus
seguidores mais fiéis.
Originalmente, Dioniso era um semideus, pois era filho de Zeus com
uma mortal. No entanto, ele foi o único caso de um semideus que
passou a ser um deus, sendo, inclusive, aceito no Monte Olimpo. Isso
aconteceu porque Hera, após ter sido libertada de correntes por Dioniso,
transformou-o em uma divindade como recompensa. Hera teria sido
acorrentada por Hefesto, deus da metalurgia.
Zeus
Zeus é uma divindade mitológica grega. É considerado
o senhor dos deuses e dos homens que habitavam o
monte Olimpo na Grécia antiga

Como era o deus dos céus, Zeus tinha o poder de controlar o clima,


podendo usá-lo em benefício ou em prejuízo dos seres humanos. Além
desses atributos e poderes, Zeus era visto por Hesíodo, poeta que
narrou a origem das divindades gregas, como o deus responsável por
manter a justiça.
Historiadores contemporâneos, no entanto, afirmam que o conceito de
justiça de Zeus era influenciado por sua própria vontade.
Zeus, assim como diversos outros deuses gregos, podia receber epítetos
que ressaltavam qualidades específicas. Essas alcunhas eram adotadas
em determinados locais, como templos religiosos. Dentre seus vários
epítetos, podemos destacar:
 Zeus Agoreu: evidenciava-o como bom para os negócios e como
responsável por punir os comerciantes desonestos.
 Zeus Órquio: distinguia-o como uma divindade que protegia os
juramentos e que punia aqueles que não os cumprissem.
Zeus era conhecido por punir severamente as pessoas que cruzavam o
seu caminho e que cometiam ações que ele considerava incorretas. Um
exemplo disso está na punição que ele decretou aos titãs que lhe
combateram na Titanomaquia. Os titãs foram aprisionados pela
eternidade no Tártaro, um dos domínios do submundo. A mitologia grega
está repleta de exemplos dessas punições.

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