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A origem do politeísmo

A questão do nascimento do (ou dos) politeísmo(s) nasce da reflexão de filósofos sociólogos,


antropólogos e teólogos sobre as “origens religiosas da humanidade”, percebida como
essencial ao conhecimento do Ocidente e garantidora do nosso “privilégio” de encarnar a
civilização Marcel Detienne Anunciar que dois terços da humanidade contemporânea são
“naturalmente” politeístas soaria meio sem sentido se não lembrarmos em que
circunstâncias a afirmação de “um só deus” fez surgir o reconhecimento de deuses múltiplos
e plurais. Para entender e pensar o que significa “politeísmo”, deve-se considerar
historicamente a invenção de algumas religiões monoteístas proeminentes entre Roma,
Meca e Jerusalém.1 Politeísmo vem do grego polythéos, “aquele que adora deuses
múltiplos”. O termo parece ter sido inventado por Ésquilo, em uma de suas tragédias, para
descrever um lugar, perto de Argos, onde seis ou sete deuses seriam venerados. Nada mais
que um pequeno jardim politeísta, como dezenas de outros na antiga Grécia. Mas foi apenas
no Renascimento que a palavra “politeísmo” entrou definitivamente no idioma,
transformando-se em ideia e problema: o termo rotula o paganismo como movimento
coletivo em oposição ao cristianismo, figura dominante de um monoteísmo dogmático.

Politeísmo fatos importantes.


O que é politeísmo??
O politeísmo é uma religião que acredita na existência/crença de outras divindades.
Nas sociedades politeístas são admitidas as existências de vários deuses, geralmente cada
um dedicado a uma característica particular da natureza, como: deus do trovão, deus do
sol, deusa da chuva, deusa da terra etc.
O politeísmo era bastante comum em sociedades da antiguidade. como na Grécia Antiga,
Roma Antiga e Egito Antigo, porém atualmente, ele continua um pouco presente em
algumas religiões de origem africana e asiática, cada um dos deuses, no sistema politeísta,
possuía forças e poderes específicas, sendo especialistas em determinadas áreas, como
elementos da natureza, relações humanas, objetos, atividades etc. Exemplo: Os gregos
antigos acreditavam que Afrodite (uma deusa) era a deusa do amor, da beleza e da
sexualidade.

Curiosidades sobre algumas divindades

Atena era uma divindade da religiosidade grega que ficou conhecida como a deusa da
sabedoria. Ela tinha forte ligação com a guerra, sendo representada usando armaduras.
Atena também reconhecida como a deusa da sabedoria, considerada uma divindade
habilidosa e guerreira pelos gregos antigos. e ela também era filha de Zeus (um dos
principais dos deuses da mitologia grega) ela nasceu da cabeça do seu pai, curioso né? para
agradar os deuses, os gregos antigos faziam: oferendas, homenagens e preces, um fato é
que como uma "homenagem" foi criada as Olimpíadas, para agradar os deuses do Olimpo.

Afrodite

Afrodite era conhecida como a deusa grega do amor, da beleza, do desejo, da fertilidade e
de outros valores relacionados com a sexualidade humana. Era entendida como a
responsável por trazer alegria e prazer à vida dos homens e era enxergada como o padrão de
beleza dos gregos antigos, sendo capaz de seduzir qualquer homem.

Existem versões conflitantes acerca do seu nascimento, mas os gregos acreditavam que ela
teria nascido próximo da ilha de Chipre. Uma das versões do seu nascimento foi narrada por
Hesíodo, em que ele conta que ela nasceu quando o titã Cronos castrou seu pai, Urano, e
lançou sua genitália no oceano. Uma espuma surgiu dessa genitália, e no interior dessa
espuma surgiu Afrodite.

Outra versão, apresentada por Homero, aponta que Afrodite seria filha de Zeus e da titânide
Dione. Essas versões geraram conflitos entre os próprios gregos, e uma teoria foi
desenvolvida por Platão para explicá-las. Segundo o filósofo, existiam duas deusas chamadas
Afrodite: a nascida da espuma seria uma deusa relacionada com um amor celestial, vindo da
alma; já a filha de Zeus seria relacionada ao amor lascivo e aos impulsos sexuais. A primeira
seria Afrodite Urânia e a segunda, Afrodite Pandemos.

Não só o nascimento de Afrodite causou controvérsia, mas também a origem de seu nome. A
hipótese mais aceita atualmente é que ele tenha sido derivado do termo grego aphrós,
palavra usada para se referir à espuma da qual a deusa teria nascido (na versão de Hesíodo).
Entretanto, estudiosos apontam diferentes teorias que explicam o surgimento do nome
dessa deusa.

Muitas dessas teorias se relacionam com possíveis origens do culto à Afrodite, pois, apesar
de se tratar de uma deusa grega, o seu culto e as características dela são atribuídos a
divindades orientais. Em outras palavras, Afrodite foi uma deusa que surgiu da influência das
religiões de outros povos sobre a religiosidade grega.

Os historiadores afirmam que o culto à Afrodite na Grécia foi resultado da influência do culto
à Astarte, deusa da fertilidade na Fenícia. Outros historiadores sugerem que o culto à deusa
mesopotâmica Ishtar também teve influência no surgimento do culto à Afrodite. O que liga
todas essas deusas é o fato de que elas têm uma forte relação com a fertilidade e a
sexualidade.

Além disso, uma das origens de Afrodite ter sido o oceano fez com que ela tivesse uma forte
relação com as cidades litorâneas. Um dos locais onde havia um sistemático culto a essa
deusa foi a cidade cipriota de Pafos. Nas cidades litorâneas, ela era conhecida por epítetos
que a relacionavam com o mar, como Afrodite Euploia (que propiciava boa navegação) e
Afrodite Pôntia (relacionada com as embarcações que navegavam no oceano).

O local que centralizava o culto à Afrodite era mesmo a ilha de Chipre, embora outros locais,
como Citera e Esparta, também a venerassem. Como mencionado, um dos locais que tinham
o culto intenso a ela era Pafos, cidade litorânea em Chipre.

Em Pafos existia um dos templos mais antigos dessa deusa. Afrodite também foi bastante
representada na arte grega, sendo que o seu nascimento da espuma do oceano e o
julgamento de Páris no concurso de deusa mais bela são os episódios mais recorrentes a seu
respeito nas representações gregas. A partir do século IV a.C., tornou-se comum representar
Afrodite nua ou seminua.

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