Você está na página 1de 12

A religião e a filosofia grega

Introdução
A religião e a filosofia grega, nada mais é do que um dos segmentos de estudos
da filosofia. Seu principal objectivo é estudar a dimensão espiritual do homem a partir
de uma perspectiva filosófica com indagações e pesquisas sobre a essência do
fenómeno.

A antiga Grécia se encontravam em um tempo que podemos dizer politeísta, ou


seja, eram possuidor de muitos deuses, e como o nosso trabalho ira mostrar eles
possuíam mais de 30 mil deuses, o nosso trabalho alem de falar um pouco destes deuses
ira minimamente mostrar como eles se achegaram ao cristianismo.

1
A religião e a filosofia grega

História da religião e a filosofia grega


No início, a filosofia visava encontrar esclarecimentos a alguns aspectos do
paganismo, do judaísmo e do cristianismo.  A teologia negativa gira em torno da
afirmação de que Deus só pode ser conhecido quando negamos que os termos ruins
possam ser aplicados à ele. É impossível chegar a uma descrição do Ser Supremo, mas
mesmo que se chegue a essa descrição, continua-se a ter o problema relacionado à razão
pela qual se corresponde algo a essa descrição.

Durante a época medieval, foram desenvolvidas muitas tentativas de


demonstração da existência de Deus. Entre elas estão as cinco vias de São Tomás de
Aquino e o argumento ontológicode Santo Anselmo. A maioria delas, no entanto, com a
evolução da mentalidade humana, perderam sua validade a partir do século XVIII,
apesar de ainda hoje convencerem algumas pessoas e filósofos. Dessa forma, filósofos
religiosos passaram a adotar formas de prevenção contra a cultura religiosa popular,
como o estudo das religiões com uma visão social e antropológica, forma que é seguida
por filósofos até os dias de hoje.

A divindade
Todas as religiões do ocidente contêm, de acordo com a filosofia da religião, um
ponto em comum: a fé em Deus. Dessa forma, a divindade é um ser sem corpo e que
possui vida eterna, visto como o criador de todas as coisas. Além disso, de acordo com
as religiões, Deus é generoso, perfeito, omnipotente, omnisciente e omnipresente.

Omnipotente: Ele é o Todo-Poderoso, acima de qualquer poder, o omnisciente: o


Senhor sabe de tudo e de todos, esta acima de qualquer conhecimento, e omnipresente: está em
qualquer lugar, em todos os tempos.

Mitologia
Mitologia é a história fabulosa dos deuses e heróis da Antiguidade Era a forma
das civilizações antigas explicarem factos históricos e fenómenos naturais

Os antigos gregos eram politeístas (tinham cerca de 30 mil deuses) Os deuses


seriam semelhantes aos Homens na forma (antropomorfismo) e nos sentimentos,
paixões, defeitos e vícios Os deuses distinguiam-se dos homens porque eram imortais e
tinham poderes sobrenaturais, podendo intervir na vida dos homens

OS PRINCIPAIS DEUSES DA MITOLOGIA GREGA

Os cultos religiosos Para que os deuses protegessem os humanos realizavam-se


cultos no interior e exterior dos templos sacrifícios, libações( deitar vinho ou azeite
sobre estátuas de deuses ou os sacerdotes bebiam vinho em honra dos deuses),
oferendas, canções, danças e procissões – como as Panateneias e as Grandes Dionísias
Ritual de sacrifício de um porco, na abertura dos Jogos Olímpicos

2
A religião e a filosofia grega

Os cultos religiosos Cena das Ergastinas – Friso este do Pártenon Nas


Panateneias participavam todos os atenienses em honra de Atena e de quatro em quatro
anos realizavam-se as Grandes Panateneias. Começavam com uma corrida noturna de
archotes para acordar a deusa em todos os seus lugares de culto, seguida de uma vigília.
Realizava-se uma procissão, muito estruturada, cujo objectivo principal era oferecer o
peplo (manto) bordado à estátua de Atena localizada no Pártenon.

Os cultos religiosos As Grandes Dionísias eram o principal festival para o qual as


peças gregas que chegaram aos nossos dias foram escritas. Eram celebradas em Atenas.
O primeiro dia da Dionísia era dedicado a uma esplendorosa procissão (de que se pode
ver uma representação escultórica no famoso friso do Partenon). Os atores participavam
nela usando trajes de palco, mas sem máscaras. Os três dias seguintes eram dedicados às
tragédias e o quarto às comédias.

A religião na arte A Mitologia grega foi transmitida através da literatura e das artes
plásticas.

Religião
Quanto ao tema da religião, esse se mostrava de duas maneiras distintas dentro do
pensamento grego. Existia a religião pública e a religião dos mistérios. Essa última era
praticada, principalmente, pelas pessoas que não conseguiam ficar satisfeitas apenas
com a religião púbica.

Orfismo - seria um dos “mistérios” fundamentais para a origem da filosofia.


Esse nome provém do poeta trácio, Orfeu. Diferentemente do naturalismo, o Orfismo
propõe uma ideologia para a existência do homem distanciada da primeira. Se a religião
pública concebia o ser humano através da mortalidade, o Orfismo vai dizer que há uma
oposição entre alma e corpo. Se este era mortal, aquela era imortal. Embebedam-se
nesse pensamento outras filosofias que viriam mais tarde, como a de Heráclito,
Pitágoras, Platão e Empédocles.

Se muitas das religiões que conhecemos hoje consideram a existência de um livro


sagrado para guiar seus ensinamentos, a religião grega não adotava isso. As crenças da
época, difundidas principalmente por meio dos poetas, não eram autoritárias nem
disseminavam doutrinas dogmáticas. É por isso que os filósofos conseguiam expressar
seus pensamentos sem a determinante tutela religiosa.

As condições sociopolíticas existentes para que a filosofia grega se despontasse


seriam de importância essencial. Antes da existência das polis, haviam as comunidades
denominadas de genos. Com o surgimento da noção de propriedade privada, as terras
foram divididas. Mas essa divisão se baseou, primordialmente, no grau de parentesco.
Apareceriam, mais tarde, as fratarias, que dariam origem às tribos. Das tribos, formar-
se-iam às cidades-estados.

Desde o século VII a. C, mulheres e homens não se davam por satisfeitos com as
explicações míticas sobre a realidade. O questionamento e a racionalização levam ao
surgimento de pensamentos diferentes. Foi na cidade de Mileto, onde hoje se encontra a
Turquia, que a explicação mitológica começaria a se desvincular da mitologia.

3
A religião e a filosofia grega

Da Escola de Mileto, ou também escola milesiana ou jocônica, viriam alguns


pensadores importantes, como Tales, Anaxímenes e Anaximandro. Vale ressaltar,
porém, que nesse período da história não havia uma distinção clara nas áreas do
conhecimento. Em razão disso que os filósofos poderiam ser, ao mesmo tempo,
cientistas, matemáticos e médicos.

A designação religião politeísta grega antiga abrange o grupo de crenças e rituais


praticados na Grécia Antiga tanto na forma de religião pública popular como nas
práticas de culto. Estes grupos eram tão variados que alguns autores falam de "religiões"
ou "cultos gregos", embora a maior parte deles partilha semelhanças.

Muitos gregos reconheciam os quatorze principais deuses e deusas: Zeus, Posidão,


Hades, Apolo, Ártemis, Afrodite, Ares, Dioniso, Hefesto, Atena, Hermes, Deméter,
Héstia e Hera, embora certas religiões filosóficas como o estoicismo e algumas formas
de platonismo propunham uma deidade única transcendente. Diferentes cidades
veneravam diferentes divindades, por vezes com epítetos que especificavam sua
natureza local.

As práticas religiosas dos gregos se estendiam além da Grécia continental, até as


ilhas e o litoral da Jônia, na Ásia Menor, até a Magna Grécia (Sicília e Itália
Meridional), e nas diversas colônias gregas por todo o Mediterrâneo Ocidental, tais
como Massília (Marselha). A religião grega influenciou os cultos e crenças etruscos,
formando a posterior religião romana antiga.

Crenças

Zeus, o rei dos deuses, que controla os trovões e os céus.

Alguns conceitos eram universais a todos os povos gregos, crenças comuns


partilhadas por muitos.

4
A religião e a filosofia grega

Teologia
A teologia grega antiga girava em torno do politeísmo, isto é, existiam diversos
deuses e deusas. Havia uma hierarquia de divindades, com Zeus, o rei dos deuses,
mantendo um certo nível de controle sobre todos os outros. Cada divindade geralmente
mantinha um domínio sobre determinado aspecto da natureza; Posidão, por exemplo,
controlava os mares e os terremotos, e Hiperião o sol. Outras divindades exerciam seu
domínio sobre determinado conceito abstrato, como por exemplo Afrodite, que
controlava o amor.

Embora fossem imortais, os deuses não eram onipotentes; obedeciam ao destino,


que se impunha a todos eles. Na mitologia grega, por exemplo, o destino de Odisseu era
retornar ao seu lar, em Ítaca, após a Guerra de Troia, e embora os deuses pudessem
dificultar sua jornada e torná-la mais demorada e difícil, não tinham a capacidade de
impedi-lo.

Afrodite sobre um cisne; cíliceático em figuras vermelhas, c. 460 a.C., descoberto em Kameiros (Rodes)

Os deuses agiam como humanos, com quem partilhavam os mesmos vícios.


Também interagiam com os seres humanos, por vezes mesmo tendo filhos com eles.
Alguns deuses se opunham a outros, e tentavam superá-los. Na Ilíada, por exemplo,
Zeus, Afrodite, Ares e Apolo apoiam o lado troiano na Guerra de Troia, enquanto Hera,
Atena e Posidão apoiam os gregos.

Alguns deuses eram associados especificamente com uma determinada cidade.


Atena, por exemplo, era associada à cidade de Atenas, Apolo com Delfos e Delos, Zeus
com Olímpia e Afrodite com Corinto. Outras divindades eram associadas a nações fora
da Grécia; Posidão, por exemplo, era associado à Etiópia e Troia, e Ares com a Trácia.

A identidade dos nomes não era uma garantia de cultos semelhantes; os próprios
gregos tinham consciência de que a Ártemis venerada em Esparta, a caçadoravirgem,
era uma divindade muito diferente da Ártemis de Éfeso, uma deusa da fertilidade com
diversos seios. Quando obras literárias como a Ilíada relatavam conflitos entre os
deuses, estes conflitos ocorriam porque seus seguidores estavam em guerra na Terra, e
eram um reflexo celestial do padrão terreno das divindades locais. Embora o culto das
principais divindades tenha se espalhado de um lugar a outro com frequência, e embora
5
A religião e a filosofia grega

as maiores cidades tivessem templos aos principais deuses, a identificação de diferentes


deuses com diferentes locais permaneceu forte até o fim da prática do politeísmo nestas
regiões.

Poseidon, o Deus do mar, como retratado numa estátua em Copenhague, Dinamarca

Divindades menores

Divindades menores, relacionadas de alguma maneira aos Deuses Olímpicos,


também existiam. Um dos mais populares era Dioniso), Deus do vinho e do êxtase
espiritual, filho de Zeus. Outros eram Pã, Deus dos pastores e da música folclórica, e
Hécate, Deusa das magias.

Era possível que um ser humano mortal se tornasse um Deus imortal; um destes
exemplos era Héracles, filho de Zeus com uma mãe mortal. Por realizar feitos heroicos
e por sua herança semi-divina eventualmente recebeu a opção de se tornar um dos doze
deuses do Olimpo; Héracles recusou a generosa oferta, porém se tornou um imortal.
Também existiam divindades do lar, semelhantes aos lares romanos.

Divindades primordiais e Titãs

Um terceiro grupo de divindades eram as divindades primordiais, consideradas


as primeiras divindades, tais como Caos, o ser que incorporava o caos primevo, e Gaia,
a Deusa da Terra. Embora fossem ocasionalmente venerados, não eram tão popular
quanto os Deuses Olímpicos.

Vida após a morte

Mosaico mostrando o herói Héracles com Cérbero, um cão de três cabeças que, de
acordo com a mitologia, guardava a entrada para o Hades.

6
A religião e a filosofia grega

Os antigos gregos acreditavam num submundo para onde os espíritos dos mortos
iam após a morte. Se um funeral nunca fosse realizado em homenagem ao morto,
acreditava-se que o espírito desta pessoa nunca conseguiria chegar ao submundo, e
permaneceria assombrando o mundo, como um fantasma, para sempre. Existiam
diversos pontos de vista a respeito deste submundo, e a ideia gradualmente mudou com
o tempo.

Uma das principais áreas deste mundo inferior era conhecido como Hades, e era
governado por um Deus, também chamado de Hades. Outro reino, chamado Tártaro, era
o local para onde acreditava-se que iam os amaldiçoados, um local repleto de tormentos.
Um terceiro reino, o Elísio, era um local agradável onde os mortos virtuosos e os
iniciados nos cultos de mistério habitavam.

Alguns poucos, como Aquiles, Alcmene, Anfiarau, Ganímedes, Ino, Melicertes,


Menelau, Peleu e boa parte daqueles que lutaram nas guerras de Troia e Tebas, eram
tidos como imortalizados, fisicamente, e viveriam eternamente no Elísio, nas Ilhas dos
Abençoados, nos céus, oceanos ou literalmente sob o solo. Esta crença oferecia pouco
alívio para a população em geral, uma vez que, na medida em que o corpo destes
indivíduos vivia por meio da decomposição, do fogo ou do consumo, não havia
esperança de qualquer coisa além da existência de uma alma desencarnada.[1] .

Alguns gregos, como os filósofos Pitágoras e Platão, também defenderam a ideia


da reencarnação, embora ela não tenha sido aceita universalmente.

Mitologia

O Julgamento de Páris, de Peter Paul Rubens, mostrando as três deusas, Hera, Afrodite e Atena, numa competição
de beleza que provoca a Guerra de Troia. Esta pintura pós-renascentista ilustra o fascínio que a nobreza tinha, na
Europacristã, pela mitologia dos antigos gregos politeístas.

A religião grega tinha uma grande mitologia, que consistia em sua maior parte
das histórias dos deuses e de como eles afetaram os humanos na Terra. Os mitos
frequentemente giravam em torno de herois e seus atos, como Héracles e seus doze
trabalhos, Odisseu e sua épica viagem de volta para casa depois da Guerra de Troia,
Jasão e sua busca pelo Velocino de Ouro, e Teseu e o Minotauro.

Diversas espécies diferentes existiam na mitologia grega; além dos deuses e


humanos, existiam os Titãs, seres que precediam os Deuses do Olimpo e eram odiados
por eles, e espécies menores como os centauros, metade homens e metade cavalos, as

7
A religião e a filosofia grega

ninfas, criaturas que habitavam a natureza (as ninfas das árvores eram as dríades, as do
mar eram as nereidas) e os sátiros, metade homens metade bodes. Algumas criaturas da
mitologia grega eram monstruosas, como os gigantes de um olho só, os ciclopes, Cila, a
criatura marítima, Caríbdis, o turbilhão, as górgonas e o Minotauro, meio homem e
meio touro.

Muitos dos mitos falavam sobre a guerra entre a Grécia e Troia. A Ilíada, poema
épico de Homero, aborda um determinado período da guerra. Diversas outras obras
abordam o período posterior à guerra, como o assassinato do rei Agamenon de Argos,
[desambiguação necessária]
e as aventuras de Odisseu em seu retorno à Ítaca (sobre o qual fala a
Odisseia, também de Homero).

Não existia uma cosmogonia fixa ou mito de criação, entre os gregos. Diferentes
grupos religiosos acreditavam que o mundo havia sido criado de diferentes maneiras.
Um mito criacionista típico grego foi narrado por Hesíodo, na Teogonia; segundo ele,
inicialmente existia apenas uma deidade primordial chamada Caos, que deu à luz
diversos outros deuses primevos, como Gaia, Tártaro e Eros, que deram então origem a
outros deuses, os Titãs, que por sua vez originaram os primeiros deuses do Olimpo.

A mitologia original dos gregos sobreviveu em diversas fontes e acabou por


sofrer vários acréscimos ao ser utilizada para na formação da posterior mitologia
romana. Tanto gregos quanto romanos formavam sociedades relativamente
alfabetizadas, e esta mitologia era escrita na forma de poemas épicos (como a Ilíada,
Odisseia e a Argonáutica) e peças teatrais (como As Bacantes, de Eurípides, e Os
Sapos, de Aristófanes). Esta mitiologia tornou-se muito popular na Europacristã do pós-
Renascimento, onde era utilizada como base temática para obras de artistas como
Botticelli, Michelangelo e Rubens.

Festivais

Diversos festivais religiosos eram realizados na Grécia Antiga. Muitos deles


eram dedicados a uma divindade ou cidade-estado em particular. O festival de Liceia,
celebrado na Arcádia, era dedicado ao Deus pastoral Pã. Existiam também os Jogos
Olímpicos, realizados a cada quatro anos para celebrar os deuses, e também o festival de
fortuna, a deusa das sorte em outras representações romanas.

Moral

Um dos conceitos morais mais importantes para os gregos era o medo de


cometer húbris, que podia consistir de diversas coisas - desde estupro até dessecrar um
cadáver.[2][3] Na cidade de Atenas era considerado um crime. Na Odisseia o orgulho de
Odisseu é considerado húbris. Embora o orgulho e a vaidade não fossem considerados
pecados em si, os gregos costumavam enfatizar a moderação. O orgulho apenas se
tornava húbris quando atingia os extremos - como qualquer outro vício. O mesmo dava-
se com a comida e a bebida - qualquer coisa feita em excesso não era considerada
apropriada. Dava-se a mesma importância, por exemplo, aos exercícios físicos que ao
intelecto; muitas de suas competições envolviam os dois. O orgulho não era malvisto até
que passasse a consumir ou ferir as pessoas.

8
A religião e a filosofia grega

Religiões de mistério
Aqueles que não se satisfaziam com o culto público dos deuses recorriam às
diversas religiões de mistério, que funcionavam como cultos cujos membros deviam ser
iniciados para poder conhecer seus segredos.

Neles podiam encontrar consolos religiosos que a religião tradicional não era
capaz de fornecer; uma chance de um despertar místico, uma doutrina religiosa
sistemática, um mapa da vida após a morte, uma forma de veneração comunitária, e
uma confraria espiritual.

Alguns destes mistérios, como os mistérios de Elêusis e Samotrácia, eram


antigos e regionais. Outros se espalharam de lugar em lugar, como os mistérios de
Dioniso. Durante o Período Helenístico e o Império Romano as religiões de mistério
exóticas tornaram-se difundidas, não apenas na Grécia, mas por todo o Mediterrâneo.
Algumas destas eram criações novas, como o culto a Mitras, enquanto outras haviam
sido praticadas há centenas de anos, como os mistérios egípcios de Osíris.

Cristianização
A filosofia e a religião buscam a resolução do mesmo problema básico, a
questão do Ser, do que existe, do homem e seu dilema moral. As explicações e os
métodos aplicados são diferentes, mas as respostas que buscam são idênticas.

A filosofia que se baseia inteiramente na razão nasceu, quando as academias gregas se


afastaram das crenças nos deuses mitológicos, considerando somente argumentos
racionais, a busca pela solução dos problemas é somente através do pensamento lógico.
A religião é o inverso da filosofia, se baseia na fé, acreditar em algo na qual não se pode
comprovar, na crença inabalável de ensinamentos impostos por revelações divinas, o
que leva à rotinas e dogmas.

Explicar a misteriosa origem do universo somente com o uso da razão, sem mostrar o
inexplicável como vontade divina, iniciou um diálogo, muitas vezes um confronto entre
fé e razão.

A filosofia variou entre épocas que acreditava em uma divindade superior e em épocas
que não acreditava, essas épocas refletem na busca do homem pelo conhecimento de si
mesmo e do mundo onde vive.

Mais tarde, o cristianismo lutou para impor seu domínio ideológico, e logo depois o
renascentismo batalhou contra a inquisição da Igreja. O Iluminismo é a maior expressão
desse movimento, quando se esperava a superação total das crenças pela razão.

Porém, alguns filósofos acreditam que o melhor meio de alcançar as divindades é


através da razão. Só é possível conhecer o Autor do universo pela busca do
conhecimento das coisas, assim a religião convidaria os homens ao conhecimento e essa
busca seria através da filosofia. Pensadores como Tomás de Aquino e Agostinho
acreditam que a filosofia complementa a religião.

9
A religião e a filosofia grega

Conclusão
Depois de muitos estudos e pesquisas feita por nós podemos chegar a algumas
conclusões relativamente a religião grega e a filosofia:
Os antigos gregos eram politeístas (tinham cerca de 30 mil deuses), O
surgimento da filosofia se deu na tentativa de superar uma fé cega em que os gregos
viviam, tentando explicar os fenômenos através de causas racionais e não através dos
mitos.

10
A religião e a filosofia grega

Agradecimentos
Os meus agradecimentos primeiramente vão para Deus, pela saude e capacidade
intelectual de realizar esse trabalho. Depois ao professor, por me ter incumbido a
responsablidade da realização desde trabalho, e agradeço também a todos os colegas
estaram presente na defesa do mesmo.

11
A religião e a filosofia grega

Bibliografia
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/49687/religiao-e-
filosofia#ixzz4345FJuR3HomeFilosofia

12

Você também pode gostar