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Disciplina: Questões Étnico-Raciais

Professora: Claudia Furlanetto

Aluno: Pedro Jardel da Silva Coppeti

RELATÓRIO DA PALESTRA SOBRE RACISMO ESTRUTURAL E SUAS

VICISSITUDES

Augusto Paim, psicólogo e psicanalista, faz um resgate sobre a história do

racismo, tendo como base a cultura e a civilização como um todo.

A história da escravidão no Brasil começa em meados do século XV, como

meta principal dos espanhóis e portugueses a busca de produtos, de lucro e como metas

secundárias aumento territorial como um todo e catolicismo. Aqui cabe uma separação

importante a diferença entre chamar-se esse processo de colonização ou de descobrimento.

Chamar de descobrimento é uma distorção, foi um processo de colonização absolutamente

violento (extermínio), pois esta terra já tinha dono, os nativos. Portanto, nada foi descoberto,

foi aproveitado.

Esta ideia de colonização tem um argumento teleológico, uma dicotomia, se

tem alma se catequiza, se não tem alma se escraviza ou se mata, origem do tráfico negreiro. O

móvel, à época, para este processo, era a plantação de cana-de-açúcar.

O palestrante elenca quatro motivos porque se passou a importar os escravos

africanos: 1) resolvia conflito com jesuítas. 2) Suscetibilidade dos indígenas a doenças. 3)

Tinham maior cultura de trabalho. 4) Embora fossem mais caros trabalhavam mais.
O tráfico negreiro começa em meados de 1950, com quase cinco milhões de

negros trazidos para o Brasil, o país é o primeiro do ranking mundial de importadores de

escravos (1550 a 1888), trabalho que se dava em torno de 20h por dia.

Outros dados históricos trazidos: abolição da escravatura, 13 de maio de

1888, último país do continente americano a abolir a escravatura, fruto da Lei Eusébio de

Queiróz. Para além da pressão internacional pela abolição também houve uma pressão

interna, nacional, que veio das lutas populares e da formação de quilombos, que

demonstraram toda a potência do povo negro.

No vídeo passado pelo palestrante há referências históricas sobre o processo

de escravidão no País, o tratamento dispensado aos negros, o processo de abolição, situação

dos escravizados libertos, o que aconteceu com eles depois da abolição (sem emprego,

preconceito, presos), e o que seria racismo estrutural

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