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'A presente colegio responde, entre outras, a ¢ssas exigéncias. Sem pretender, de forma alguma, cobrir a totalidade do ensino de producio oral ¢ escrita, ela fundamenta-se no seguinte postulado: € possivel ensinar a cescrever textos € a exprimir-se oralmente em situagées puiblicas escolares ce extra-escolares. Uma proposta como essa tem sentido quando se insereve num ambiente escolat no qual miltiplas ocasides de esctita e de fala sio oferecidas aos alunos, sem que cada produgio se transforme, necessaria- mente, num objeto de ensino sistemitico. Criar contextos de produgio precisos, eferuar atividades ou exercicios miltiplos ¢ variados: € isso que permitiré aos alunos apropriarem-se das nogées, das técnicas ¢ dos instru- ‘mentos necessirios a0 desenvolvimento de suas capacidades de expressio orale escrita, em situagGes de comunicagio diversas. Besse 0 desafio a que se propée esta colecio. © texto absixo fornece ao leitor os elementos necessirios para a compreensio da natureza desse material. Primeiramente, ele expde deta- Thadamente 0 procedimento “seqiiéncia diditica”, que é seu elemento-cha vve, a medida que esta propde uma mancira precisa de trabalhar em sala de aula. Em seguida, 0 texto insiste em alguns pontos essencisis, a saber, mais particularmente: of principios tedricos subjacentes a0 procedimento; seu cariter modular € as possibilidades de diferenciagio de e rentes; a relagio com as outras dimensdes de ensino de lingua. ino dele decor- Se apre- senta, ainda, a organizagio do conjunto da colegio, justificando © modo de % progressio proposto pata cobri 2 totalidade da escolaridade obrigatéria Finalmente, o texto descreve 0 material & disposicio dos professores. 0 procedimento “segiténia diditica” Sy Uma “seqiéncia diditica” € um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneia sistemitica, em rorno de um género textual oral aenivesto, Vejamos, mais detalhadamente, a8 peincipais earacteristcas de ‘uma seqiiéncia didatica — ‘Trabalhar com géneros Quando nos comunicamos, adaptamo-n08 & situagio de comunica- ‘gio. Nio escrevemos da mesma mancira quando redigimos uma carta de solicitagio ou um conto; no falamos da mesma maneira quando fazemos ‘uma exposigdo diante de uma classe ou quando conversamos ‘mesa com amigos. Os textos escritos ou ofais que produrimos diferenciam-se uns dos ‘outros cisso porque séo produzidos em condigoes diferentes, Apesardessa diversidade, podemos constatar regulasidades. Em situagées semelhantes, escrevemos textos com caracteristicas semelhantes, que podemos chamar de géneras de textos, conhecidos de ¢ reconhecidos por todos, ¢ que, por isso mesmo, facilitam a comunicagio: a conversa em familia, a negociagio no mercado ou o discurso amoroso. Certos géncros interessam mais aescola _-as narrativas de aventuras, as reportagens ‘esportivas, as mesas-redondas, cc semindrios, as aotcias do da, as recetas de cozinha, para citar apenas alguns. Uma seqiléncia diditica tem, precisamente, 2 finalidade de ajudar aluno adominar melhor wm género de texto, ‘permitindo-Ihe, assim, escrevet ou falar de uma maneira mais adequada numa dada situagio de comunica- ‘Gao. O trabalho escolar seré realizado, evidentemente, sobre géncros que ~Faluno néo domina ou o faz de mancira insuficiente; sobre aqueles dificmente acessiveis, espontaneamente, pela maioria dos alunos; ¢ sobre gineros pablicos ¢ no privados (voltaremos a questio da escolha dos _géneros no préximo item). As seqiiéncias diditicas servém, portanto, para . acesso 20s alunos a pritess de linguagem novas ou dlficimente Acestrutura de base de seqiiéncia didética Acestrutura de base de uma seqjiéneia didatica pode ser representada pelo seguinte esquema: ESQUEMA DA SEQUENCIA DIDATICA Fe oo) — Tarver | { Preoucnn | (us "| dasiuagio | ( INCIAL | \ PapgueRO | FINAL ee realizar, estes elaboram um primcito texto inicial, oral ou escrito, que corresponde a0 género trabalhado; € a primeira produgao. Essa etapa permite 0 professor avaliar as capacidades jd adquiridas e ajustar as aividades e os pro «dos pelo género ¢ aprofundada, No momento da pradipi final o aluno pode pr em pritica 68 conhecimentos adquiridos ¢, com o professor, medir os progressos 98 alcangados. A produgio final serve, também, para uma avaliagio de tipo somativo, que incidira sobre os aspectos trabalhados durante a seqiéncia. Retomemos, um a um, os quatro componentes da seqiiéncia didatica. A apresentacio da situagio lunos um projeto de ” na producto final. Ao ‘A aptesentagio da situagio visa expor a comunicagio que seri realizado “verdadciramen mesmo tempo, ela os prepara para a producio ee pode ser ‘considerada uma primeira tentativa de realizagao do fgénero que seri, em seguida, trabalhado nos médulos. A apresentagio da SfaaGa 6 momento em que 4 turma constfSi uma representagao da situagio de comunicasio e da atividade de linguagem a ser executada, Teata-se de um é, portanto, momento crucial ¢ dificil, no qual duas dimensdes principais podem ser distinguidas: 4) Apresentar um problema de comunicagio bem definido ‘A primeita dimensfo é a do, fae coltivo de produgio de wm género oral w esto, proposto 20s alunos de sharteira bastante explicita para que eles compreendam o melhor possivel a situagio de comunicagio na qual devem agir; qual é, finalmente, 0 problema de comanicacio que devem resolver, _produzindo um texto oral ou escrito, Devem-se dar indicagées que respon dam As seguintes questies: # Qual é 0 género que seri abordado? Trata-se, por exemplo, da apresentagio de uma receita de cozinha a ser realizada para a ridio ‘scolar, de uma coletinea de contos a redigir, de uma exposigio a ser proposta para a turma, da elaboragio de instrugdes de monta gem etc. Pata exclarecer as representagdes dos alunos, podemos, inicialmente, pedir-lhes que leiam ou escurem um exemplo do sénero visado. =A quem se ditige a. produgio? Os destinatirios possiveis sio rato a pais; outras turmas da escola; turmas de outras cscolas; 0s alunos da turma; um grupo de alunos ss pera 108 grupo de alunos da turma; pessoas © Que forma assumiri a produgio? Gravagio em audio ou video, folheto, carta a ser enviada, representagio em palco ou em sala de aula + Quem pacticiparé da produgio? Todos os alunos; alguns alunos da turma; todos juntos; uns apds os outros; ind grupos ete. almente ou em ») Preparar os contetidos dos te i ) Preps Jos dos textos que serio produzidos : A segunda dimensio é a dos ontetidéy. Na apresentacio da siruagi & preciso que os alunos percebam, imediatmente, a importineia desses contetidos saibam com quais vio trabalhar. © cere de um debate pode, por exemplo, ser apresentado através da escuta de breves c posigio; de um tema geral ~ por exemplo, ani baer atl célebres -, podem ser retirados 1u homens ¢ mulheres Jbeemas para um artigo enci ‘onhecer bem 0 que devem explicar aptendido os contetidos em outras éreas ncias etc), Se for 0 caso de uma carta do Tor aoe cn Sects ks cia ial angumentos a favor e contra as difer Stor ; cs posigdes. Para redigit uni Conto, cles deverio saber qusis slo seus elementos consiutivos peonagens, agdes ¢ lugares tipicos, objetos migicos etc. : [fase inicial de apresentaio d ago permite, portanto, fornecet {hos alunos todas as informages necessérias para que conhecam 5 P : /comunicativo visado ea aprendi Frelaconado, aaprendizagem de linguagem a que esti relacionado. hana do possivel, as seqiiéncias didéticas devem ser realizadas no fmbito de um prge de classe, ehborado durante a apresentaio da situagio, pois este tomna as atividades de aprendizager significativas ¢ pertinentes. Criar uma coletinea de enigmas poli debate organizado por uma revista, ou, rat podem, an ou, mais modestamente, redigir um texto explicaive para uma outra turma num projeto interclstes: io projetosrelizveis, que permitem a0 aluno compreender melhor 8 tarefa fue the & propostac que failtam a apresentagio da stuaso, Novemos ve ase projeto pode ser, também, parciakmente fercio, 4 medida due § snotivag pode nascermais dietamente do deseo de progredir. de adquicr novas capacidades. ‘A primeira produgio No momento da produsio inicial, 0s alunos tentar elaborar um primeizo texto oral ou escrito e, assim, evelam para si mesmos & Part © professor as representagdes que tém dessa atividade. Contrariamente 20 pice poderia supor, a experi jem mostrado que esse encaminha- vrento no poe os alunos numa situagio de insucesso; se a situasio de Comunicagio é suficientemente bem definida durante a fase de apresens ‘ho da situaslo, todos 08 alunos, inclusive os mais fracos, so ccapazes de ‘iSdizie um texto orl ou escrito que responda comrtsmnenss situagio dada, ‘mesmo que niio respeitem todas.as ‘caracteristcas do género visado. Cada aluno Consegue seguir, polo menos parcalmente, a instruc dada. Fsse suce® parcial é, de fato, uma condigio sine gua nom para ‘© ensino, pois permite M reunscever as capacidades de que os akunosjédispem e, conseqiientemente, suas potencialidades. B. assim que se definem 0 ponte, preciso em que 0 _professor pode in melhor eo caminho que 0 aluno tem aindaa percorrer: ‘para nds, essa é a esséncia da avaliagio formativa, Desta forma, a produgio inical pode “motvad” tanto a seqiacia como 0 aluno {Um primeiro encontro com o género ‘Aapresentasio da situagio ndo desemboca necessariaments mums produgio inicil completa. Somente « produsio final constitu ‘bem fre qjientemente, 4 siuagio real, em toda sua riquesa € ‘complexidade. A produgio inical pode ser simplificada, ou somentedtigida-A wis Oo ainda, um destinatitio fieticio. Por exemplo, uma primeira entrevista pode 1. eer realzada com um coleya de classe; ou alguns alunos podem tentar realizar uma primeira exposigZo com uma preparagio minima sobre um tema qe dominam, ou sabre rm mesmo tema ahora por toda 4 : tem um papel central como reguladora da seqiiéncia didética, tanto para os alunos quant para o professor. Para os alunos, a realizagio de um texto oral ou eserit 0 dissemos anteriormente: a produgio concretiza os elementos dados na apresentacio da situagi intagio da situagio e esclarece, portanto, quanto 20 género abordado na seqiiéncia didatica. Ao mesmo tempo, isso Ihes permite descobrir 0 que jé sabem fazer e conscientizar-sc dos problemas que eles mesmos, ou outros alunos, encontram. Por meio da produgio, o objeto da seqiiéncia didatica delineia-se melhor nas suas dimensées comunicativas ¢ também se manifesta wa anifesta como lugar i ~zagem necessiria das dimensdes problematicas. Assim, ae pela definigio do que é preciso trabalhar a fim de desenvolver as capacida- de lingvagem dos alunos que, apropriando-se dos instrumentos de inguagem prSprios a0 género, estario mais preparados paca reali producio final a 2. Realizacio pritica de uma avaliagio formativae primeieus aprendizages Para o professor, essas primeiras produgies ~ que no receberio, evidentemente, uma nota — constituem mon ivilegiados de obser- < c adapti-la de maneira ‘ais precisa is capacidades reais dos alunos de uma dada turma. Em outros termos, de por em pritica um processo de avaliagio formativa. A anilise das produgdes orais ou escritas dos alunos, guiada por encontre, de mancira explicita, os elementos trabalhados em aula e que devem servir como critérios de avaliagio. Essa forma de explicitagio dos critérios de avaliagio” permite a0 professor, pelo menos parcialmente, desfazer-se de julgamentos subjetivos € de comentitios freqiientemente alusivos, que nio sio compreendidos pelos alunos, para passar a referir-se anormas explictas ¢ a utilizar um vocabulério conhecido pelas duas partes. ‘Ao mesmo tempo, a grade permite-the centrar sua intervengio em pontos essenciais, supostamente aprendidos pelos alunos a0 longo da seqiéncla ‘Assim, a grade serve, portanto, alo sé para avaliar rium sentido tals estito, ‘mas também para observar as aprendizagens efetuadas ¢ plancjar a contiauagio do tmibalh, period eyenauals resomos a ponte mal sscralcos. ‘Uma avaliagio somativa assentada em critérios elaborados a0 longo da segiiéncia é mais objetiva, mas mantém sempre uma parte de subjetivi- dade, Em vez de considerar a avaliagio como um problema técnico de cotagio, é preferivel aceitar e assumir 0 cariter aproximativo inerente a qualquer aplicagio de escalas ou de grades (seja qual for o grau de 107 complexidade). A avaliagdo é uma questio de comunicagio ¢ de trocas. ‘Assim, ela orienta os professores para ums attude responsivel, humanista € profissional. Frisemos, ainda, que esse tipo de avaliagdo sera realizado, em geral,exclusivamente sobre a produgio final Alga esclarecinentos quanto ao procedimento “segiténcia di : ee bem comprcendere apteciar as especificidades do procedimen- to que acabamos de apresentar esquematicamente, parece-nos impor insistit em alguns pontos eruciais: a Os principios te6ricos subjacentes a0 procedimento. O cariter modular do procedimento € suas possibil = suas possibilidades de As diferengas entre os trabalhos com or Aarticulagao entre o trabalho na seqiién ensino de lingua idade e com escrica © outros domiaios de Os principios tesricos Para apreciat 0 procedimento acima descrto, parece-nos importante ‘esbogar, em algumas palavras-chave, as escolhas pedagigicas, psicol6gicas ¢ ogi {que guiaram sua elaborag2o e as suas principais finalidades T) Escolhas pedagégicas ) O procedimento inclui possibilidades de avaliagio formativa isto de regulago dos processos de ensino ¢ de aprendizagem, ») Ele insere-se num projeto que motiva os alunos a escrever ou tomar a palavra, cotrespondendo, plenamente, 20s principios jue presidiram a reforma do ensino és i ne pei do ensino do francés nos paises ©) Ele maximiza, pela diversificagio das atividades e dos exerct- cios, as chances de cada aluno se apropriar dos instrumentos \gdes propostos, respondendo, assim, as exigincias de diferenciacao do ensino. 2}, Escolhas psicolégicas 2) A atividade de produgio de textos escritos ou orais & tba Tada no somente como colocagio em palavras ou frases de as prévias, mas em toda sua complexidade, incluindo a representacio da situagio de comunicagio, o trabalho sobre 10s contetidos e a estruturagio dos textos. b) © procedimento visa transformar 0 modo de falar ¢ de escrever dos alunos, no sentido de uma consciéncia mais \ ample de seu comportamento de linguagem em todos os iveis (por exemplo: escolha de palavras, adaptagio 20 pibli- co, colocacio da vor, organizagio do contelido ete). ©) Essatransformagio ocorre porque diferentes instrumentos de linguagem so propostos aos alunos (por exemplo: regras de cestruturaio de um texto, formulas particulares para argumen- tar, meios para evidenciar informacoes etc). 3) Bscothas lingiticas 2) Aatividade de linguagem produz textos e discursos. O proce- dimento utiliza instrumentos lingiisticos que permitem com- preender essas unidades de linguagem. 1) Toda lingua se adapta is situages de comunicagio ¢ funciona, portanto, de maneira bastante diversficada. Ela alo é abordada como objeto tinico, que funciona sempre de maneisa idéntica. ©) Ha formas historias relativamente estiveis de comunicagao que ‘emergem, correspondendo a situagdes de comunicagiio tpicas,a saber, os géneros de textos. Estes ultimos definem o que é “dinivel” através de quais estruturas textuais ¢ com que meios lingiisticos. Eles constinuem o objero do procedimento. 109 4 As finalidades gerais © procedimento de ensino de expressio escrita © oral que acabamos de descrever em forma de seqiiéncias didaticas concre- tiza, de fato, as seguintes finalidades que, hoje, fundam o ensino francés: * preparar os alunos paca dominar sua lingua nas situagSes mais diversas da vida cotidiana, oferecendo-Ihes instrumentos pre- cisos, imediatamente eficazes, para melhorat suas capacidades de escrever e de falar; * desenvolver no aluno uma relacio consciente e voluntitia com seu comportamento de linguagem, favorecendo procedimen- tos de avaliacio formativa e de auto-regulacio; * construir nos slunos uma representagao da atividade de es € de fala em situagdes complexas, como produto de um traba- tho, de uma lenta elaboracio, A modularidade e a diferenciagio A modularidade é um prinefpio geral no uso das seqiiéncias diticas Q procedlimento deseja pr em relevo os processos de observasio e de descoberta. Ble distancia-se de uma abordagem do a qual é suficiente ci “naturalist”, segundo a fuer” para provocar a emergéncia de uma nova capaci- dade, procedimento evita uma abordagem “impressionists” de visiecao ¢ insereve nana perspectiva constrativist, interacio- nist social que supa realiagio de avidades inienciont ees intensivas que devem adaprar-se as necessidades particulares dos diferem tes grupos de aprendizes : 1. Percutsos variados em fungio das capacidades ¢ dificuldades A modularidade deve ser associada& dence pedagégiea. Levar em conta a heterogeneidade dos aprendizes representa, atualmente, um desafo socal decisivo, As diferengas entre os alunos, longe de serem uma faalidade, podem consttuir um entiquecimento para a aula desde que se 110 faca um esforso de adaptagio. Deste ponto de vista, as seqiéncias didéticas aptesentam uma grande variedade de atvidades que devem ser selecionadas, adaptadas ¢ transformadas em funcio das necessidades dos alunos, dos ‘momentos escolhidos para 0 trabalho, da histéria diditica do grupo ¢ da ‘complementaridade em relagio a outras situagdes de aprendizagem da expres- opostas fora do contexto das seqiiéncias didaticas, E. a partir de uma andlise minuciosa da produgio inicial que 0 professor poderd adaptar a seqiiéncia diitica & sua turma, a certos grupos de alunos de sua turmna, ow ainda, aXeerins alunos. Para mostrar como essa adaptacio pode ser feita as seqiéncias Giddicas proposiascontém, em get, exemple prdi de alunos eget ‘rz, para responder o melhor possivel as dversos problemas, ‘Aadapragio das seqiléncas is necessidades dos alunos exige, daparte do professor + analisar as produgies dos alunos em fungio dos objetivos da seqiiéncia ¢ das caracteristicas do género; + escolher as atividades indispensaveis para a realiza¢io da continui- dade da seqiiéncia; « prever € elaborar, para os casos de insuc ibalho mais profundo e intervengdes diferenciadas no que diz sespeito as dimensdes mais probleméticas O cariiter modular das atividades nfo devera obscurecer 0 fato de que a ordem dos médulos de uma seqiiéncia didética no ¢ aleatoria. Se varios itineratios sio possiveis, certas atividades apresentam uma base para a realizagio de outras As diferengas do trabalho com a escrita e com o oral © procedimento que acaba de set descrito em suas linhas gerais € aplicivel ao trabalho tanto com a expressio escrita quanto com a expressfio coral. Isso decorre do simples fato de que o objeto de trabalho que funda 0 procedimento, ou seja, 0 gfner, é a forma que assume, necessariamente, m1 ' toda comunicagio, seja qual for a modalidade-utiizada, Podemos, no entanto, evidenciar diferencas entre as seqiiéncias destinadas 20 trabalho com géneros orais ou escritos. Trés dferensas parecem pacticularmente importantes, pois todas decorrem da materialidade do objeto escrito ou oral, a saber: que o primeito é, necessariamente, permanente, enquanto 0 outto desapareee em principio, ogo que épronunciado. Verba olan, eta ‘manent, diziamn 08 antigos. 1. Possibilidade de revisio. Na atividede de escrita,o processo de produgio ¢ 0 produto final sio, ‘ormalmente, separados (salvo nas interagies escritas diretas, como no case,

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