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INTRODUÇÃO:
1. A razão de ser do tema: Todos querem ser felizes.
a) Aquele que trabalha honrosamente.
b) Aquele que rouba.
(1) Sem dar-se conta que assim não o conseguirá nunca.
c) Aquele que se casa.
d) Aquele que decide ficar solteiro.
e) O que é generoso.
f) E o avarento.
2. Quando somos sinceros, reconhecemos que poucos o são, e talvez seja
porque não distinguem entre os amigos e inimigos da felicidade.
3. Um indício que sugeriria que não temos ido bem nesta época na arte
de ser felizes, pudesse ser o fato de que muitos tomam a palavra felicidade
como utópica; como demasiado mística. Mas, permitam-me dizer-lhes que
tenho várias coisas que lhes farão muito bem e os ajudarão a incrementar a
felicidade alcançada, ou mesmo a recuperar a perdida. E comparti-las-ei
com vocês hoje.
4. Como desenvolverei o tema:
a) Serei prático.
(1) Mostrarei "retalhos da vida diária";
(2) Fatos reais ocorridos com pessoas tão humanas como cada
um de nós.
b) Procurarei mostrar os dois lados da moeda.
(1) Que coisas destroem a felicidade.
(2) Como ser felizes...
1. O pessimismo.
a) "A maior parte das pessoas são infelizes por haver contraído,
pouco a pouco, o hábito de queixar-se de frivolidades e de ver
tudo sombrio." (Orison Sweet Marden, La Dicha de Viver, p.
149.)
b) Jonathan Swift, autor de As Viagens de Gulliver, era o mais
devastador dos pessimistas da literatura inglesa. Lamentava
tanto por haver nascido que se vestia de luto quando fazia
aniversário. Contudo reconhecia que: "Os melhores médicos
do mundo são o Dr. Dieta, o Dr. Quietude e a Dra. Alegria" –
(D. Carnegie, Como Vencer las Preocupaciones, p. 131).
c) O pessimista vê tudo negro, não porque as coisas sejam
realmente assim, mas porque não quer tirar as lentes mentais
negras, nem de dia nem de noite.
d) Conta-se que a princípio deste século, quando a locomotiva
era algo ainda completamente novo, certo homem que assistia
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à inauguração de um comboio que ligaria o lugar onde ele
vivia com o restante do país, depois de observar atentamente a
locomotiva disse em alta voz: "Isto não pode andar, não
andará nunca... nunca." Mas, chegou o momento da partida e
em meio dos aplausos da multidão, o maquinista deu o sinal e
a locomotiva, que se sacudiu até o último parafuso se pôs
finalmente em movimento, aumentando pouco a pouco sua
velocidade. Então, aquele homem começou a dizer: "Isto não
poderá parar, não parará nunca... nunca..."
e) Disse alguém que se pode medir o otimista e o pessimista
diante de uma meia garrafa de qualquer bebida. O otimista
disse: "Que bom! Ainda fica meia garrafa." Em troca o
pessimista comenta tristemente: "Que desgraça! Falta meia
garrafa!"
- A santa Bíblia, que sabe muito sobre felicidade, nos ensina. I
Tessalonicenses 5:16, 18.
f) Alguns querem ser felizes, mas não querem mudar esses
hábitos pessimistas.
(1) São tão pessimistas que sentem que se deixarem de ser
pessimistas deixam de ser eles mesmos.
(2) E então clamam: Felicidade, onde Estás?
g) Um bom remédio para curar o pessimismo é o que o Dr.
Crane sugere: "Praticai a felicidade! Pela prática da felicidade
quero dizer a educação de nossa mente para que pense como o
determina a vontade, o desenvolvimento da capacidade de
controlar nossos sentimentos pelo domínio de nossos
pensamentos..." (Dr. Crane, citado por Fayard em A Chave da
Felicidade e a Saúde Mental)
2. A Inveja
a) Alguém dizia:
Minha jovem cunhada, mãe de quatro rebentos, contava-me de
uma vizinha que tem oito filhos.
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- Causa-me admiração! A casa está sempre limpa como uma
taça de prata. Como cozinheira, é excelente. Costura a sua
própria roupa. Suas crianças são corteses e de bom
comportamento. Toma parte nas atividades de limpeza pública.
Ajuda a cuidar de um grupo de Escoteiros e é diretora de uma
seção dos "Boy Scouts". Além disso, é bonita e tem muita
personalidade. Não a posso agüentar!
b) O invejoso não é feliz. Não pode sê-lo. Sua vida gira, não em
torno do que tem, mas do que têm os demais.
3. A ira, o rancor, o ressentimento
a) "Não aqueças tanto o forno de ódio que queimes a ti mesmo."
(Shakespeare)
b) Às vezes, em um arrebatamento de ódio, podemos produzir
situações que se prolongarão por toda a vida.
c) Gosto dos versos do poeta mexicano do século passado, E.
González Martínez, porque nos levam a uma sadia reflexão:
De minha mão inconsciente caíram
duas ou três minúsculas sementes de ódio.
Germinaram, cresceram ... São árvores
de copas sinistras e agressivos troncos.
1. Os vícios.
a) ILUSTRAÇÃO: Um trabalhador dado à bebida
- Contou a sua esposa, certa manhã, um sonho que havia tido.
- Sonhei que quatro ratas me cercaram. A primeira era muito
gorda, as outras duas muito magras, e a quarta era cega. A
mulher, que era supersticiosa, teve medo e não sabia como
interpretar o sonho. Mas o filho, um rapazote que não tinha
superstição e sim muito vivo, serviu de Daniel, interpretando o
sonho desta maneira:
- A rata gorda é a cantina da esquina, que devora tudo o que o
senhor ganha; as duas magras são minha mãe e eu, que não
temos o que comer; (e começando a correr para evitar o castigo
prosseguiu:) - e a rata cega é o senhor, que não se apercebe da
loucura que está cometendo.
2. Alguns perguntam a si mesmos:
a) Que farei para mudar? e concluem que:
(1) "Não se pode!"
(2) "Eu não posso"
Isso é ser pessimista.
3. Eu pergunto honestamente: Pode-se mudar?
a) Segundo William James: A maioria das pessoas só estão 5%
vivas.
ILUSTRAÇÃO: Um homem vivia nas imediações de um
cemitério. Para chegar do trabalho em casa, devia caminhar umas
quantas quadras e dar a volta em quase a metade do muro.
Uma manhã pensou na perspectiva de cruzar diretamente pelo
meio do cemitério. Não obstante, a idéia de cruzá-lo, de manhã, e
depois quando estava anoitecendo, não lhe era totalmente
satisfatória. Um dia decidiu-se. Cruzou em meio das tumbas e
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canteiros e chegou plenamente descansado e feliz do outro lado.
Esse caminho tornou-se para ele uma alegre rotina. Uma tarde as
ocupações o retiveram mais que de costume e quando chegou em
frente do cemitério já era noite, porém ele conhecia bem o
caminho, assim que, assobiando tranqüilamente uma toada,
começou a cruzá-lo. Não havia chegado à metade, quando
imprevistamente caiu em uma cova aberta, na qual poriam no dia
seguinte um caixão. Apressadamente, começou a apalpar as
paredes da cova, mas não encontrava forma de trepar e sair.
Finalmente resignou-se a esperar com paciência o raiar do dia.
Não havia passado muito tempo quando ouviu passos próximo de
si, e poucos momentos depois um segundo transeunte caía na
mesma armadilha. Produziu-se um silêncio sepulcral. Depois de
repor-se da emoção, o segundo cavalheiro começou a apalpar as
paredes da cova. Nesse momento sentiu-se tropeçar em alguma
coisa e ouviu uma voz que lhe dizia: "Você nunca sairá daqui."
Não se sabe como, mas em poucos segundos o homem não só
havia saído da cova, mas também transposto os portais do
cemitério.
b) São Paulo defendia a tese de que é possível. Embora lhe
agregasse a outra dimensão ou área da vida. Filipenses 6:13.
CONCLUSÃO: