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Principais objetivos:
Estimular a aplicação de poupança no mercado acionário;
Assegurar o funcionamento às bolsas de valores e instituições auxiliares;
Proteger os titulares de valores mobiliários contra irregularidades;
Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação de títulos emitidos;
Fortalecimento do Mercado de Ações.
CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Histórico
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional CRSFN foi criado pelo Decreto n° 91.152,
de 15.03.85. Transferiuse do Conselho Monetário Nacional CMN para o CRSFN a competência para julgar,
em segunda e última instância administrativa, os recursos interpostos das decisões relativas à aplicação das
penalidades administrativas referidas nos itens I a IV do art. 1° do referido Decreto. Permanece com o CMN a
competência residual para julgar os demais casos ali previstos, por força do disposto no artigo 44, § 5°, da Lei
4.595/64.
Com o advento da Lei n° 9.069, de 29.06.95, mais especificamente em razão do seu artigo 81 e
parágrafo único, ampliouse a competência do CRSFN, que recebeu igualmente do CMN a responsabilidade de
julgar os recursos interpostos contra as decisões do Banco Central do Brasil relativas a aplicação de
penalidades por infração à legislação cambial, de capitais estrangeiros, de crédito rural e industrial.
O CRSFN tem o seu Regimento Interno aprovado pelo Decreto n° 1.935, de 20.06.96, com a nova
redação dada pelo Decreto nº 2.277, de 17.07.97, dispondo sobre as competências, prazos e demais atos
processuais vinculados às suas atividades.
Atribuições
São atribuições do Conselho de Recursos: julgar em segunda e última instância administrativa os
recursos interpostos das decisões relativas às penalidades administrativas aplicadas pelo Banco Central do
Brasil, pela Comissão de Valores Mobiliários e pela Secretaria de Comércio Exterior; nas infrações previstas na
legislação.
O Conselho tem ainda como finalidade julgar os recursos de ofício, interpostos pelos órgãos de
primeira instância, das decisões que concluírem pela não aplicação das penalidades previstas no item anterior.
Estrutura
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional é constituído por oito Conselheiros,
possuidores de conhecimentos especializados em assuntos relativos aos mercados financeiro, de câmbio, de
capitais, e de crédito rural e industrial, observada a seguinte composição:
I um representante do Ministério da Fazenda (Minifaz);
II um representante do Banco Central do Brasil (Bacen);
III um representante da Secretaria de Comércio Exterior (MIDIC);
IV um representante da Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
V quatro representantes das entidades de classe dos mercados afins, por estas indicados em lista
tríplice.
As entidades de classe que integram o CRSFN são as seguintes: Abrasca (Associação Brasileira das
Companhias Abertas), Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento), CNBV (Comissão de Bolsas
de Valores), Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos), Abel (Associação Brasileira das
Empresas de Leasing), Adeval (Associação das Empresas Distribuidoras de Valores), AEB (Associação de
Comércio Exterior do Brasil), sendo que os representantes das quatro primeiras entidades têm assento no
Conselho como membrostitulares e os demais, como suplentes.
Tanto os Conselheiros Titulares, como os seus respectivos suplentes, são nomeados pelo Ministro da
Fazenda, com mandatos de dois anos, podendo ser reconduzidos uma única vez.
Fazem ainda parte do Conselho de Recursos dois Procuradores da Fazenda Nacional, designados
pelo ProcuradorGeral da Fazenda Nacional, com a atribuição de zelar pela fiel observância da legislação
aplicável, e um SecretárioExecutivo, nomeado pelo Ministério da Fazenda, responsável pela execução e
coordenação dos trabalhos administrativos. Para tanto, o Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores
Mobiliários e a Secretaria de Comércio Exterior proporcionam o respectivo apoio técnico e administrativo.
O representante do Ministério da Fazenda é o presidente do Conselho e o vicepresidente é o
representante designado pelo Ministério da Fazenda dentre os quatro representantes das entidades de classe
que integram o Conselho.
AGENTES ESPECIAIS
BANCO DO BRASIL
Até 1986 o Banco do Brasil atuou como coresponsável pela emissão de moeda, através do
ajustamento das contas das autoridades monetárias e do Tesouro Nacional.
Atualmente atua como banco comercial sendo agente financeiro do Governo Federal.
Principais atribuições:
Principal executor da política de crédito rural e industrial;
Responsável pelo Departamento de Comércio Exterior (Decex); Câmara de Compensação de cheques
e outros papéis;
Executar os serviços ligados ao orçamento geral da União;
Executar o serviço da dívida pública consolidada;
Adquirir os estoques de produção exportável;
Executar a política de preços mínimos de produtos agropecuários.