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IGREJA BATISTA DO CENTENÁRIO EM COLUBANDÊ

CTL- CENTRO DE TREINAMENTO DE LÍDERES


HOMILÉTICA
PROFESSOR: PASTOR ROBERTO RAMOS FERREIRA

O que é Homilética?

Homilética é considerada a arte de pregar, ou seja, utilizar os princípios da


retórica que é uma palavra com origem no termo grego rhetorike, que significa a arte de
falar bem, de se comunicar de forma clara e conseguir transmitir ideias com convicção.
com a finalidade específica de falar sobre o conteúdo da bíblia sagrada cristã.
Etimologicamente, homilética se originou a partir do grego Homiletikos, que por
sua vez derivou de homilos, que significa “multidão” ou “assembleia do povo”.
Este termo acabou por originar a palavra homilia, que quer dizer “discurso com
a finalidade de agradar”.
No século XVII, o cristianismo se aproveitou das características básicas da
retórica criada pelos gregos e levou para a igreja, dando o nome de homilética.
Os estudos da homilética são acompanhados pelos teológos, que aprendem a
preparar e apresentar os sermões e pregações bíblicas de maneira mais eficaz e
interessante para cativar o público.
Quando aplicada corretamente, a homilética ajudar a trazer orientação ao orador,
que proporciona uma melhor compreensão do texto ao ouvinte.
Neste aspecto, a homilética está intrinsecamente relacionada com o conceito da
hermenêutica, que consiste na técnica de explicar e interpretar um texto ou discurso.

O perfil do pregador

O pregador tem uma grande responsabilidade para com as pessoas com as quais
ele está transmitindo a mensagem e por esse motivo ele precisa ter um perfil definido,
ou seja, ele precisa estar dentro de alguns parâmetros.
John Stott no livro o perfil do pregador fala a respeito de algumas qualidades
que o pregador precisa ter para poder trazer a sua mensagem de uma maneira eficaz, e
isso é muito importante, pois vivemos em uma época em que o público alvo está cada
vez mais exigente e cabe ao pregador trazer um sermão com uma qualidade excelente.
Em sua obra John Stott nos diz que o pregador cristão não é um profeta, um
apóstolo, um falso apóstolo e nem um tagarela (spermologos).
Ao definir o perfil do pregador cristão John Stott diz que o pregador cristão é
despenseiro, um arauto, uma testemunha, um pai e um servo.
A pregação do sermão não é uma tarefa muito fácil, mas ao mesmo tempo em
que é uma trabalhosa tarefa, a pregação do sermão é uma prazerosa tarefa, pois não há
nada melhor do que ver o agir de Deus em vidas durante a exposição de um sermão. Um
sermão bem preparado, por um pregador que segue o perfil estabelecido por Deus é
como uma jóia que foi encontrada depois de muita procura.
O pregador precisa entender que a o seu sermão não é um discurso vazio, ou
seja, ele não fala apenas para o auditório. O pregador cristão precisa ter a consciência de
que antes de pregar para os ouvintes ele está pregando para si mesmo, ou seja, a palavra
trazida a Igreja deve antes ser aplicada em sua própria vida. É preciso viver o sermão.
O pregador precisa entender que ele não está trazendo idéias novas da sua mente
e sim trazendo algo da Palavra de Deus a fim de orientar, ensinar, consolar a Igreja e
também possibilitar a conversão dos não crentes.

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