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Capitais e Regiões Metropolitanas

4007.2316

Publicado em: 17 de agosto de 2021

Atualizado em: 23 de agosto de 2021

TRATAMENTO
Vício em Jogos: como
acontece e como tratar o
problema

O vício em jogos tem se tornado uma


realidade cada vez mais frequente,
sejam os eletrônicos ou até mesmo os
jogos de azar.
Normalmente, o hábito de jogar
representa uma forma de diversão e
lazer para as pessoas. Por outro lado,
um problema começa a se instalar
quando esse hábito prejudica as
relações sociais, além da vida cotidiana,
quando o jogador não consegue mais
parar de jogar. 
Assim como acontece com a
dependência em álcool ou drogas, o
vício em jogos não começa de um dia
para o outro, mas, se desenvolve de
forma gradual. 
Alguns fatores de risco podem também
contribuir para a dependência em
jogos, como por exemplo o biológico,
psicológico e sociais, afinal não basta
apenas jogar para se viciar. 
Portanto, o seu diagnóstico só pode ser
realizado através de avaliação de um
psiquiatra, e assim como qualquer outro
transtorno, requer um tratamento
adequado. 
Não se pode julgar que alguém seja um
viciado e que isso está prejudicando a
vida da pessoa sem conhecer mais a
fundo o problema.

O que é vício em jogos de


azar?
O vício em jogos é classificado pela CID
(Classificação Internacional de Doenças)
como um transtorno chamado de jogo
patológico, que se refere a episódios
repetitivos e frequentes de jogos que
passam a prejudicar toda a vida da
pessoa, interferindo em sua saúde
mental e física.
Desta forma, a pessoa muda seus
hábitos passando a jogar de forma
compulsiva. A pessoa acaba perdendo a
capacidade de reconhecer que já não
consegue mais viver sem jogar.
O vício em jogos se assemelha à
dependência química, em que a pessoa
tem a necessidade cada vez maior de
usar a droga, para sentir prazer e bem-
estar.

O que são os jogos de azar


Especificamente, os jogos de azar
consistem em uma prática que pode ser
tanto legal, quanto ilegal, em que os
participantes ou podem perder ou
ganhar muito dinheiro, o que está muito
relacionado com a sorte. 
Geralmente, envolve jogos de baralho
ou em máquinas de caça-níquel, mas
pode também ser praticado em games
mais simplificados como bingo, apostas
esportivas e corrida de cavalos. Note
que a maioria dessas atividades são
proibidas por lei em nosso país.

É
É algo que acontece de modo aleatório
em que não existe um controle, porém
as pessoas que jogam de forma
compulsiva não têm noção disso. 

O que o vício em jogos de


azar pode causar?
Não existe uma única causa que faça
com que o indivíduo se torne viciado
em jogos, isso faz parte de uma série de
fatores de risco. 
Vale lembrar da individualidade de cada
pessoa, pois o que pode ser prejudicial
para um, nem sempre será para outro.
Com isso, o vício em jogos pode causar
dependência comportamental,
passando assim, a mentir e enganar as
pessoas ao seu redor, apenas para
continuar jogando. 
Em casos frequentes, a pessoa pode
acabar também perdendo o emprego
por não conseguir cumprir seus
compromissos, passando a gastar mais,
tendo prejuízos financeiros.
Diante disso, se a pessoa não for
diagnosticada e tratada a tempo, corre
um grande risco até mesmo de se tornar
moradora de rua ou até mesmo vir a
cometer suicídio. 
A perda de controle, é uma das
principais coisas que acometem a
pessoa viciada em jogos de azar, a
irritabilidade, ansiedade, e insônia por
não conseguir dormir, por conta da
preocupação excessiva com os jogos e
apostas, diante disso, ele passa a ter
prejuízos em sua saúde mental e física.
Além disso, a pessoa pode negligenciar
os cuidados com a sua higiene pessoal,
justamente para permanecer mais
tempo jogando, e com isso, acaba não
se preocupando mais com alimentação,
tendo como único ponto central o ato
de jogar.
Muitas vezes, o vício no jogo pode
representar uma fuga da realidade.
Baixa autoestima, algum transtorno
como depressão ou ansiedade, sofre
bullying ou pressão seja na escola ou
trabalho, ou até mesmo a própria
impulsividade podem fazer com que
uma pessoa se torne viciada em jogos
de azar por exemplo.

Como uma pessoa se


torna viciada em jogos de
azar?

São muitos os fatores que facilitam esse


processo que vai muito além do simples
ato de jogar. 
No início, pode parecer uma forma de
diversão, entretenimento ou lazer, mas
com o passar do tempo a pessoa muda
seu comportamento e o que poderia ser
um simples hábito, torna-se prejudicial.
As causas que tornam uma pessoa
viciada são inúmeras e podem incluir a
necessidade de dinheiro ou de
simplesmente experimentar algo novo
ou por status social, e assim acaba
gerando um ciclo que pode ser a chave
do início do vício em jogos de azar.

Como saber se uma


pessoa é viciada em
jogos?
Através de alguns comportamentos é
possível chegar a reconhecer se uma
pessoa é viciada em jogos. Muitas vezes
os sinais são bem parecidos com os de
outros vícios e compulsões, sendo difícil
não perceber a mudança de
comportamento.
A perda de controle é um dos principais
sinais que repercutem no hábito de
jogar. Quando a pessoa fica sem jogar,
por exemplo, pode ter sintomas de
abstinência, como ansiedade e
irritabilidade, além de mau humor e
depressão.
E com isso, a pessoa que possui vício
em jogos tenta parar mas não
consegue, e busca a todo custo
esconder a sua prática. A pessoa
negligencia totalmente a sua vida, em
função do jogo, isolando-se de outras
atividades, prejudicando o seu tempo e
energia.
Perceba como são comportamentos
muito semelhantes aos viciados em
drogas.

Como ajudar uma pessoa


viciada em jogos de azar?

Quando se percebe a necessidade, em


que a pessoa já ultrapassou o limite, e
assim começa a manifestar os sintomas
falados no tópico anterior, uma
avaliação médica precisa ser realizada, e
com o possível diagnóstico, um
tratamento correto deve ser iniciado.
Um viciado muitas vezes não reconhece
seu problema e por isso, pode acabar
sendo um grande desafio convencê-la
de que precisa de ajuda para parar de
jogar.
Por conta disso, todo o apoio e
compreensão são necessários por parte
da família e amigos, para que o diálogo
e confiança sejam estabelecidos nesse
momento. 
O médico psiquiatra é o profissional
que irá fazer a correta avaliação do
paciente, e se diagnosticada, alguns
métodos de tratamento como a
psicoterapia e grupos de apoio por
exemplo podem ser prescritos.
 Estes métodos podem auxiliar a pessoa
a viver de modo mais saudável, livre da
compulsão por jogos que tanto
prejudicam a sua vida e saúde.

Quais são os tratamentos


para vício em jogos?
Os tratamentos e métodos dependem e
muito do nível de gravidade e da
própria personalidade da pessoa. 
A psicoterapia cognitivo-
comportamental se refere a um dos
principais métodos utilizados nesse
caso.
Além disso, grupos de apoio de
pessoas que sofrem com o mesmo
problema, também podem ser
indicados, pois o compartilhamento de
experiências de vida e de superação
representam um suporte nesse
momento.
Medicamentos também podem ser
prescritos pelo médico psiquiatra em
alguns casos, pois ajudam a diminuir
alguns sintomas como a compulsão e os
sintomas desagradáveis da abstinência. 
Vale lembrar que mesmo com o
tratamento, a pessoa com vício em
jogos possui riscos de recaída, por isso
a importância da continuidade do
acompanhamento de seu tratamento.

O papel da clínica de
reabilitação no tratamento
do vício em jogos de azar
Uma clínica de reabilitação garante todo
o suporte de que a pessoa viciada em
jogos necessita, pois possui uma equipe
multidisciplinar disponível para fazer a
correta avaliação.
Ela possui o papel de estar auxiliando o
paciente no restabelecimento de sua
saúde física e mental, além de dar a
oportunidade para que a pessoa possa
mudar seus hábitos e comportamentos,
adquirindo assim, uma nova visão sobre
a sua vida como um todo.
O paciente possui a oportunidade de se
recuperar e abolir de modo seguro e
eficaz a sua compulsão aliada a falta de
controle sobre os jogos. 
As clínicas do Grupo Recanto possuem
todo o conforto e segurança, além de
profissionais bem capacitados,
contamos com uma estrutura adequada
tendo como principal objetivo colaborar
para a completa estabilização e
equilíbrio da saúde do paciente sem a
presença do vício.
Clique aqui para saber sobre as clínicas
de recuperação do Grupo Recanto!
Conclusão
A busca por diversão, dinheiro, status,
ou até mesmo uma simples curiosidade,
pode acabar gerando um grave
problema. 
Nunca se sabe o que ou a quem o vício
em jogos pode afetar, pois são muitos
os fatores de risco que podem
contribuir para que se torne uma
dependência.
Por conta do vício, a pessoa perde o
discernimento, preferindo muitas vezes
mais uma partida do que, por exemplo,
ir para a reunião de seu trabalho,
prejudicando assim a sua vida pessoal,
pela falta compulsão e falta de controle.
O comportamento de uma pessoa
viciado em jogos se torna evidente,
pois, alguns sintomas podem ser
observados pelas pessoas ao seu redor,
como irritabilidade, insônia, ansiedade
ou depressão por exemplo.
Por isso, o apoio da família e amigos é
um grande aliado nesse momento para
uma pessoa dependente de jogos. 
Portanto, muitas vezes uma clínica de
reabilitação pode ser uma boa opção a
ser considerada, pois, elas possuem
todo o suporte necessário para fazer
com que a pessoa se livre de seu vício.

Fabrício Selbmann
Fabrício Selbman é Diretor do Grupo Recanto, rede de três clínicas de tratamento de
dependentes químicos referência no Norte e Nordeste nesse segmento, e também é:

Formado em marketing e pós-graduado em gestão empresarial;


Especialista em Dependência Química pela UNIFESP. Especialização na Europa
sobre o modelo de tratamento Terapia Racional Emotiva (TRE);
Psicanalista pela Associação Brasileira de Estudos Psicanalíticos do Estado de
Pernambuco (ABEPE);
Professor de Especialização na Associação Brasileira de Estudos Psicanalíticos do
Estado de Pernambuco (ABEPE);
Diretor do Grupo Recanto, rede de três clínicas de tratamento de dependentes
químicos referência no Norte e Nordeste nesse segmento.

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Sobre
O AUTOR
Fabrício Selbmann é psicanalista, palestrante
sobre Dependência Química e diretor do
Grupo Recanto - rede de três clínicas de
tratamento para dependência química e
saúde mental, referência no Norte e Nordeste
nesse segmento.
Especialista em Dependência Química pela
UNIFESP, pós-graduado em Filosofia |

Neurociências | Psicanalise pela PUC-RS, além


de especialização na Europa sobre o modelo
de tratamento Terapia Racional Emotiva
(Minessota).
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