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A relação Jn() versus (n/) informa que Jn() decai rapidamente para n/ >1, principalmente
se >> 1:
Valores significativos
Então, se JM() > e JM+1() < , para grande, existem M pares de linhas significativas, e assim,
(2M+1) linhas ao todo.
uma vez que as linhas estão espaçadas por fm , e, M depende do índice de modulação
di ã Mfoi
A condição f i incluída
i l íd para se levar
l em conta
t o fato
f t que B não
ã pode
d ser menor que 2fm.
A Fig. 5.2-1 mostra M como uma função de , para igual a 0.01 e 0.1.
Estudos experimentais
p que o valor = 0.01 é muito conservador, enquanto
revelam q q qque o valor = 0.1
resulta numa pequena (embora perceptível) distorção.
Valores de M entre os dois extremos são aceitos para a maioria das propostas, e serão usadas neste texto.
caso a linha tracejada pode ser aproximada (pelo menos para 2) por
Neste caso,
resulta:
Sabendo-se que f é uma propriedade do modulador, procura-se qual tom produz a máxima largura de
banda
banda. (f está fixado)
Fica claro que isto deve acontecer para o tom de máxima amplitude e máxima frequência: Am =1 e
fm = W:
Tom de máxima amplitude e máxima frequência: Am =1 e fm = W:
___________________________________________________________________
Am f f
Note-se que o índice de modulação não é o valor máximo de , mas sim aquele
fm W
que, combinado com a frequência de modulação máxima (W), gera a máxima largura de banda.
Qualquer outro tom tendo Am < 1 ou fm < W exigirá menos largura de banda, mesmo que possa
se maior
ser o que f /W.
1 f 2 f
(Por exemplo, se Am = 1 e fm < W /2 , o dobro!)
W /2 W
Finalmente, considere-se um sinal de modulação arbitrário, x(t), razoavelmente suave, tendo largura
de banda de mensagem W, e que satisfaça a convenção de normalização x(t) 1.
O valor da sua largura de banda de transmissão será estimado diretamente a partir da análise do caso
mais crítico de modulação de tom, assumindo-se que qualquer componente de x(t) de menor
amplitude ou frequência exigirá uma largura de banda menor que BT.
Da discussão do espectro multi-tons, foi mostrado que os pares de bandas laterais de frequências de
batimento estão contidos primariamente dentro da largura de banda do tom dominante.
W3/2
W2/2
W1/2 FM com três tons, para f1 << f2 << f3 e 1 > 3 > 3.
X1(f-fc) X3(f-fc)
X2(f-fc)
fc fc+f2 fc+f3 f
Portanto, extrapolando a modulação de tom para um sinal de modulação arbitrário x(t), define-se a
razão de desvio (deviation ratio) como:
(medido em rad)
onde D é tratado exatamente como para se encontrar M(D) usando a Fig. 5.2-1.
___________________________________________
Infelizmente, a maioria dos sistemas FM práticos possuem 2 < D < 10, para os quais a regra de
Carson subestima a largura de banda de transmissão.
Uma aproximação mais adequada para fins de projeto corresponde à relação deduzida acima:
a qual é útil, por exemplo, para determinar a largura de banda de 3 dB de amplificadores de FM.
No outro extremo, porém, no qual D << 1, a regra de Carson superestima a largura de banda de
transmissão.
_____________________________________________
Exemplo:
N caso do
No d EExemplol 5.1-2
5 1 2 ((sinal
i l xc(t)
( ) =100cos[25000t
100 [2 5000 + 0.05
0 05 sin2200t] 100cos[[c(t)]),
i 2 200 ] = 100 ( )])
a largura de banda do sinal NBFM transmitido foi calculado analiticamente como sendo
2fm= 400 Hz = 2W.
f = 10
fm = 200
fc = 5000 Hz
Modulação PM
Fisicamente, a razão de desvio D representa o desvio de fase máximo de um sinal FM diante de
condições críticas de largura de banda.
O resultados
Os l d para FM,
FM portanto, se aplicam
li para modulador
d l d ded fase
f se D for
f substituído
b i íd pelo
l
máximo desvio de fase do sinal PM.
Com isto,
Co s o, a largura
a gu a de banda
ba da de transmissão
a s ssão PM com
co x(
x(t)) aarbitrário
b á o pode se
ser estimado
es ado por:
po :
ou
a qual é o equivalente da regra de Carson.
*Rádio FM de alta qualidade tem largura de banda de pelo menos 200 kHz.
Este exemplo elucida o equívoco discutido na ‘Nota
*Este Nota histórica’:
histórica : se o sinal fosse modulado em AM,
AM
sua largura de banda seria de apenas 2W = 30 kHz; no entanto, a do sinal FM é quase 7 vezes maior!
(e não fc 15 kHz)
*Alerta-se que a regra de Carson subestima a largura de banda, gerando:
BT 2( D 1)W 2(5 1) 15 kHz 180 kHz
Am f 1 75 kHz
*Se um único tom de modulação tem Am = 1 e fm = 15 kHz, então, 5
fm 15 kHz
e assim, M() = +2 = 5+2 = 7, e sua largura de banda será
B 2 M ( ) f m 2 7 15 kHz 210 kHz
Um tom de frequência mais baixa como, por exemplo, em fm = 3 kHz, resultaria num índice de
Am f 1 75 kHz
modulação maior 25
fm 3 kHz
e também, num maior número de pares de bandas laterais significativas: M() = +2 = 25+2 = 27.
Porém, conduz a uma menor largura de banda, pois
(2 f ) 2 2 j n ( 2 f ) n n
X c (t ) Ac 1 j 2 f g (t ) g (t ) ... g (t ) ... e jct
2! n!
Na qual, aplicando-se xc (t ) Re{ X c (t )} , resulta:
( 2 f ) 2 2 (2 f ) 3 3
xc (t ) Ac cos c t 2 f g (t ) sin c t g (t ) cos c t g (t ) sin c t ...
2! 3!
Sendo g(t) a integral de x(t), e, como a integral é uma operação linear, equivale a passar o sinal x(t)
por uma resposta em frequência (1/j2f), e então, se X(f) for limitado à banda W, o espectro de G(f)
também deve ser limitado em W.
p
O espectro de g2((t)) é limitado à banda de G*G(f), j , 2W,, ....,, e o de gn((t),
(f), ou seja, ), à banda nW.
_________________________________________________
* Lathi, B.P., Sistemas de Comunicações Analógicos e Digitais Modernos, quarta edição, LTC, 2012.
( 2 f ) 2 2 (2 f ) 3 3
xc (t ) Ac cos c t 2 f g (t ) sin c t g (t ) cos c t g (t ) sin c t ...
2! 3!
______________________________________________
Portanto, o espectro de xc(t) consiste em uma portadora não modulada, mais os espectros de g(t),
g2(t), ..., gn(t), centrado em c.
Fica claro que o sinal modulado não é limitado em banda: tem largura de banda infinita e não guarda
uma relação simples com o espectro do sinal modulado (como ocorria no caso AM).
N entanto
No t t para fins
fi práticos,
áti com g(t) li it d 2fg(t)
(t) limitado, (t) permanece finito.
fi it
Como n! aumenta muito mais rápido que 2fg(t)n , tem-se que (2 f ) g (t ) 0 para n grande.
n n
n!
Conclui-se que a maior parte da potência do sinal modulado reside em uma largura de banda finita.
finita
Considere-se agora um sinal g(t) com largura de banda W, o qual é aproximado por um sinal em forma
de escada g~ (t ) :
O sinal g(t) é aproximado por uma sucessão de pulsos de amplitudes constantes ou “células”.
Para assegurar que g~ (t ) contenha toda a informação de g(t), a largura da célula não deve ser maior que
o intervalo de Nyquist, 1/2W.
Considerando-se a célula com início em
t = tk, a qual tem amplitude constante g(tk)
e largura T = 1/2W, o sinal FM a ela
correspondente é uma senóide de frequência
c 2f g (t ) e duração T = 1/2W.
1/2W
O espectro FM para g~ (t
(t ) é a soma das TFs
dos pulsos senoidais associados às células.
p = 1/2W e f 0 f c f g (t k ) ,
Então,, para
o espectro da k-ésima célula é:
Ac f f c f g (t k ) Ac f f c f g (t k )
sinc sinc
4W 2W 4W 2W
Se as amplitudes,
amplitudes mínima e máxima,
máxima
das células são gp e +gp (pico),
respectivamente, as frequências
centrais, mínima e máxima, dos
pulsos senoidais para todas as células são f c f g p e f c f g p , respectivamente.
Considerando-se o lóbulo principal da função ‘sinc’ desses espectros como contribuição significativa à
largura de banda de FM, os valores máximo e mínimo das frequências significativas neste espectro são
f c f g p e f c f g p , respectivamente.
Ou então,
BT 2( f 2W )
para gp=1 (devido à normalização).
BT 2( f 2W )
____________________________________________
Entende-se agora, o erro de raciocínio que levou a se acreditar que a modulação FM pudesse gerar uma
largura de banda menor que a de AM.
As frequências portadoras mínima, são f c f g p e f c f g p , respectivamente.
portadoras, máxima e mínima respectivamente
Por isso, foi concluído que as componentes espectrais também deveriam estar contidas nesse intervalo,
resultando em BT = 2fgp.
Considerou-se que uma senóide na frequência f0 tem todo seu espectro concentrado em f0, contudo, isto
é verdadeiro somente no caso da senóide eterna.
Para uma senóide de duração finita , o espectro se espalha como uma função ‘sinc’,
sinc , nos dois lados de
f0, por pelo menos 1/.
Aí estava o erro de interpretação!
1, f W f
onde PW ( f ) ( )
0, f W 2W
Espera-se que tal limitação no comportamento da TF restringirá a natureza de x(t) no domínio do
tempo, de tal sorte a permitir uma descrição mais simples da função.
X(f)
1 1
F0 2W
2W F0
W
W 0 +W f
Xp(f)
1
Taxa de amostragem
2W
2W W 0 +W +2W f
F0
_____________________________________________
* Sakrison, D. J., Communication Theory: Transmission of Waveforms and Digital Information, John Wiley & Sons, NY, 1968.
Teorema da amostragem
Seja a TF de x(t), X(f), igual a zero para f > W. Então, x(t) pode ser reconstruída, para todos os
valores de tempo, a partir de amostras tomadas a cada intervalo de 1/2W segundos entre si.
Especificamente,
Especificamente
k
sin 2W t
k 2W
k k
x(t ) x x sinc 2W t
k 2W k k 2W 2W
2W t
2W
_____________________________________________________
Prova: Observa-se que X(f) pode ser descrita no intervalo f W por uma série de Fourier exponencial
em f,
f de período espectral F0= 2W (ou frequência espectral/ taxa de amostragem 1/2W):
1
j 2k f j f k
X p( f ) X k e j 2k f0 f
k
X ke
k
2W
X ke
k
W (i)
W 2k
1 j f
cujos coeficientes Xk são Xk
2W
W
X p ( f )e 2W
df (ii)
v(t )e
j 2ft
Lembrando a definição de TF: V( f ) dt
W 2k
1 j f
v(t ) V ( f )e j 2ft df
Xk
2W W
X p ( f )e 2W df (ii) (iii)
_____________________________________________________
2W
x PW ( f )e
k 2W
2W
k
k j 2f
Lembrando se que
Lembrando-se t e 2W
2W
sin 2Wt f
2W PW ( f )
2Wt 2W
calcula-se a TFI de X(f).
(continua...)
2k
1 k j f
k j 2f
k
sin 2Wt f
X(f ) x
2W k 2W
PW ( f ) e 2W
, t e 2W , 2W
2Wt
PW ( f )
2W
2W
______________________________________________________
O sinal recuperado xr(t), a partir das amostras x(k/2W), será:
1
k j f
2k
xr (t ) 1{ X ( f )} 1
2W
x
k 2W
2W
PW ( f )e
1 j 2W f
2k
1 k
x
k 2W 2W
{e
} * 1{PW ( f )}
1 k k i 2Wt
sin
2W x 2W t 2W * 2W }
2Wt
k
k
sin 2W t
k 2 W
x
k 2W k
2W t
2W
k k
x sinc 2W t
k 2W 2W
Este teorema estabelece que uma função limitada em banda é determinada por amostras periódicas
tomadas no mínimo a cada 1/2W segundos. #
ou seja,
A sa
saída
da é obtida
ob da aplicando-se
ap ca do se a transformação
a s o ação de passa
passa-baixa
ba a pa
paraa passa
passa-banda
ba da dada em
e (4.1-12)
( . ) qua
qual
seja: v (t ) bp (4.1-12)
A curva de fase corresponde ao carrier delay t0 e group delay t1 discutidos no Exemplo 4.1-2.
H p ( f )
torna se
torna-se
Na prática, variações AM são minimizadas com o uso de um circuito limitador e filtro no receptor de
FM como seráá visto
FM, i t adiante.
di t
A propósito, uma observação mais detalhada no Exemplo 4.4-2 revela que a distorção de amplitude de
um sinal AM pode produzir o efeito inverso, ou seja, de conversão de AM para PM.
A conversão de FM para AM não representa um problema insuperável para a transmissão FM ou PM,
uma vez que (t) não sofre nenhum efeito hostil, a menos de um time delay t1:
Portanto, pode-se ignorar a distorção de amplitude presente em qualquer curva de ganho razoavelmente
suave.
P é o delay
Porém, d l distortion
di t ti a partirti de
d uma curva
c r a não-linear
não linear ded ddeslocamento
l t de
d fase
f pode
d ser muito
it
severo, e precisa ser equalizado a fim de se preservar a informação da mensagem.
Distorção linear de fase*
Uma abordagem simplificada para os efeitos de distorção linear de fase é proporcionada pela
aproximação quase-estática:
A l i
Analogia:
a) Regime permanente senoidal
x c (t ) Ac cos[2f ct 0 ] H(f) y c (t ) Ac H ( f ) cos[2f c t 0 arg H ( f )]
b) Aproximação quase-estática
x c (t ) Ac cos[2f c t (t )] H(f) y c (t ) Ac H ( f ) cos[2f c t (t ) arg H ( f )]
Isto acontece se (t) for quase constante, ou seja, quando d/dt for muito pequeno, mesmo se
f >> W .
Se x(t) = Am cos2fmt, então:
A A f
(t ) 2f x( )d 2f m sin 2f mt m sin 2f mt
2f m fm
d (t ) Am f
2f m cos 2f m t Am 2f cos 2f m t 2f x(t )
dt fm
___________________________________________________________________________________________________
*E
E. J.
J Baghdady,
Baghdady Theory of low
low-distortion
distortion reproduction of FM signals in linear systems
systems, IRE Transactions in
Circuit Theory, pp. 202-214, 1958.
d (t ) Am f
x(t) = Am cos2fmt,t f >> W , 2f m cos 2f m t Am 2f cos 2f m t
dt fm
___________________________________________________________________
d (t ) 1
Para 1 Am 2f 1 , que ocorre se Am <<1 1 .
dt Am 2f
desde que
no qual (t ) 4 2 f W
para FM modulado por tom com fm W. W
______________________________________________
Prova: Na discussão a seguir, será usada a abordagem de Carlson & Fry , para análise da resposta
dinâmica de um sistema linear, à uma excitação variável em frequência.
Neste tipo de análise, o filtro é considerado como um sistema dinâmico, o qual, por virtude de seus
elementos armazenadores de energia, exerce uma inércia que estabelece um limite da velocidade na
qual sua resposta pode crescer ou decair.
Nesta abordagem, a resposta dinâmica pode ser separada em duas partes: uma componente quase-
estática e uma componente de distorção.
___________________________________________________________________________________________
E.
E J.
J Baghdady,
B hd d Theory
Th off low-distortion
l di i reproduction
d i off FM signals
i l iin li
linear systems, IRE Transactions
T i in
i
Circuit Theory, pp. 202-214, 1958.
A componente quase-estática representa a parte da resposta que pode ser obtida formalmente a partir
d tteoria
da i de
d circuitos
i it em regimei permanente t senoidal,
id l substituindo-se
b tit i d a frequência
f ê i instantânea
i t tâ
variável no tempo, pela frequência constante sob consideração.
Em geral, contudo, a resposta do sistema não pode crescer ou decrescer tão rápido, e, a solução
completa
l t requer um termo
t de
d correção ã de
d segunda
d ordem.
d
A componente quase-estática representa a resposta total somente quando a faixa máxima de variação
na frequência de excitação é baixa comprada com a velocidade de resposta do sistema.
Na sequência, considera-se que o SLIT seja caracterizado por sua resposta impulsiva h(t).
Por questão de conveniência, será utilizada a notação de fasor girante para os sinais de entrada e saída
do sistema.
O SLIT é excitado pelo fasor girante
X c (t ) Ac e j[ct ( t )] Ac e j c ( t )
tal que
R { X c (t )} Ac cos[[c t (t )]
xc (t ) Re{
Deve ser lembrado que a frequência instantânea, (t), corresponde à inclinação de c(t) em t,
d (t )
(t ) c c (t ) ( )d
dt
t
e, portanto, X c (t ) Ac exp j ( )d
d c (t ) d (t )
sendo (t ) c c (t )
dt dt
j [ c t ( t )] j c ( t )
X c (t ) Ac e Ac e
___________________________________________
A resposta do SLIT obedece à integral de superposição:
Yc (t ) h( )X c (t )d
Na qual,
qual substituindo
substituindo-se
se Xc(t),
(t) gera
Yc (t ) Ac h( )e j[c (t ) (t )]d
Por outro lado, se a resposta do SLIT for postulada como (após cessar o transitório):
Yc (t ) A(t )e j [c t ( t )]
então, sua envoltória será
A(t ) Yc (t )e j[c t ( t )]
Substituindo-se Yc(t) da integral de superposição na expressão acima, resulta:
A(t ) Ac h( )e j[c (t ) (t )]d
Carson e Fry denotam A(t) como
A(t ) Ac h( ){e j (t ) e j (t ) }e jc d
e aplicar a relação (t ) c (t ) para obter
A(t ) Ac h( ){e j[ (t ) ( t ) (t )] }e j (t ) d
A(t ) Ac h( ){e A(t ) Ac h( ){e j[ (t ) ( t ) (t )] }e j (t ) d
j c
j ( t ) j ( t )
e }e d
________________________________________
As quantidades entre chaves (de ambas abordagens) será denotada por g(t,), gerando-se
A(t ) Ac h( )e j g (t , )d
onde c no artigo de Carson e Fry, e, (t ) , no de Van der Pol
Neste texto será usada a abordagem de Van der Pol.
O problema consiste então em estabelecer condições para que a resposta em frequência do SLIT,
H(f), deva satisfazer, a fim de assegurar uma reprodução aceitável da excitação FM, Xc(t), na saída.
Na formulação quase-estática,
quase estática exige-se
exige se apenas que a resposta seja aproximada por aquela prevista na
teoria de circuitos em regime permanente AC, isto é, que a saída seja (em notação fasorial):
t
Yc (t ) H [ (t )] X c(t ) sendo X c (t ) Ac exp j ( )d Ac e j[ct (t )]
t
j ( ) d
Ou seja Yc (t ) H [ (t )] Ac e Ac H [ (t )] e j arg H [ ( t )]e j [c t ( t )]
a qual deve conduzir a (5.2-13) na notação instantânea, desde que (5.2-14) seja obedecida.
A(t ) Ac h( )e j (t ) g (t , )d
j [ ( t ) ( t ) ( t )]
g (t , ) e
________________________________________________________
________________________________________________________
* Ver Adendo no final deste item.
1
R2 (t )( ) 2
jR2
g (t , ) e
2
__________________________________________________________
Como o resíduo é pequeno, aplicando-se novamente a série de Taylor (convencional), agora para
uma função ex :
f ( n 1) (a )( x a ) n 1 f ( n ) ( )( x a) n
f ( x) f ( a ) f ´(a )( x a ) ... Rn , Rn , para a < < x.
( n 1)! n!
f ´( )( x a) 1
Chamando-se g (t , ) 1 R1g
jR2
tem-se R1g jR
R2 e para 0 < < 1
R1g R2
______________________________________________________________
Spiegel, M. R., Manual de Fórmulas e Tabelas Matemáticas, McGraw-Hill, 1973.
1
A(t ) Ac h( )e j g (t , )d g (t , ) 1 R1g jR
R1g jR2 e 2 R2 (t )( ) 2
2
____________________________________________________________
Substituindo estas informações e, A(t),
A(t ) Ac h( )e j (t ) (1 R1g )d Ac h( )e j (t ) d Ac R1g h( )e j (t ) d
Usando a suposição de que a velocidade de resposta do sistema é maior que a variação de frequência,
a integral acima pode ser aproximada por:
j
j ( t )( ) 2
R1E (t ) (t )e 2 ( ) h( )e d
2 j ( t )
2
e, usando o teorema da diferenciação, resulta
( t )( ) 2 d H [ (t )]
j 2
j
R1E (t ) (t )e 2
2 d [ (t )]2
j ( t )( ) 2 d H [ (t )]
j 2
(t ) (t ) A(t ) Ac H [ (t )] Ac R1E
R1E (t ) (t
)e 2 max
2 d [ (t )]2
_______________________________________________________________
Com isso, 1 d 2 H [ (t )]
R1E (t ) (t )
2 d [ (t )]2
resulta 1 d 2 d 2 H [ (t )]
R1E (t )
2 dt 2 max
d [ (t )]2
Conclui-se, portanto, que limite superior sobre a magnitude do erro relativo que se incorre na
aproximação A(t ) Ac H [ (t )]
é:
R1E (t ) 1 d 2 H "[ (t )]
H [ (t )] 2 dt 2 max
H [ (t )]
C
Como varia
i no tempo,
t a condição
di ã gerall para que se possa usar a resposta
t quase estática
táti é:é
1 d
2
H "[ (t )]
1m 1
2 dt max H [ (t )]
2
É importante observar que a validade desta análise requer que (t) e (t ) sejam contínuas para todo t,
e, que (t ) exista para todo t finito.
Nenhuma condição ç de continuidade para p ((t ) , ou,, a existência de derivadas superiores,
p , são necessárias.
Contudo, H(s) somente pode ter pólos no semi-plano esquerdo (a fim de manter a estabilidade).
1 d 2 H "[ (t )]
1m 1
2 dt max H [ (t )]
2
__________________________________________________
Baghdady (1958) ressalta que a expressão para 1m é válida para uma classe geral de modulação,
não necessariamente p
periódica.
No caso de uma modulação periódica, 1m pode ser substituída por uma condição menos restritiva:
1 H "[ (t )]
2 m (t ) 1
2 H [ (t )] max
Num caso genérico, com uma excitação de FM e um dado filtro, os valores de 1m e 2m variam com
a posição da frequência portadora não modulada (c) em relação ao centro da banda passante do filtro.
Para certos valores de c, a máxima inclinação (t) ocorrerá precisamente naqueles instantes de tempo
em que (t) se iguala à frequência na qual H " ( ) / H ( ) é máximo (note-se que foi usado , e
não t)).
Nessas aplicações, as condições 1m e 2m assumem a forma
1 H "[ (t )]
max (t ) 1
2 max H [ (t )] max
Situações nas quais esta forma é usada (a qual é a mais restritiva de todas, embora mais tratável)
tornam-se mais perceptíveis quando o comportamento da razão H " ( ) / H ( ) tenha sido determinado
e a faixa de frequência esperada (e que será coberta por t)) tenham sido especificada.
1 H "[ (t )]
max (t ) 1
2 max H [ (t )]
_________________________________________________________
max
onde B3dB=f0/Q.
f f
Então, H ( f ) 1 jQ 0 1
f 0 f
na qual, derivando em relação a f resulta:
1 f 1
H ( f ) jQ 02 H ' ( f ) 0
0 f f H (f)
1 f
Daí, deduz-se que: H ' ( f ) jQ 02 H 2 ( f )
f0 f
e, derivando novamente em relação a f :
f 2f 1 f
H " ( f ) jQ 0 4 H 2 ( f ) jQ 02 2 H ( f ) H ' ( f )
f f0 f
2 2
j 2Qf 0 2 1 f j 2Qf 0 2 1 f
3
H ( f ) j 2Q 02 [ jQH ( f )]
) H( f ) 3
H ( f ) 2Q 2 02 H 3 ( f )
f f0 f f f0 f
2
j 2Qf 0 2 1 f
H "( f ) 3
H ( f ) 2Q 2 02 H 3 ( f )
f f0 f
____________________________________________________________
2
H "( f ) Q Qf 2 Q3 f0
2 20 H 2 ( f ) j H( f )
H( f ) f0 f Q f3 Q
Como f f0 ao longo de toda a banda passante do filtro com Q elevado,
2 3
H "( f ) Q Q 2 Q f0
2 H 2 ( f ) j 2 H ( f 0 )
H( f )f0
f
0 f 0 Q f Q
com H(f0) = 1 (o qual também torna H´´(f)/H(f) máximo).
Com isto,, e usando B3dB=ff0/Q
Q , vem
2
H "( f ) 2 2 1 8 2 8 2
2 1 j 2 3 B3dB 1 2 j 2 2 2 j 2
H( f ) f0 B3dB Q B3dB B3dB B3dB Q B3dB f0
H "( f ) 8
Usando os resultados: (t ) 4 2 f W e H ( f ) B2
max
3 dB
em
8
obtém-se 4 2 f W 8 2
B32dB
4 f W
ou 1
B32dB
Esta condição estabelece que o produto da máxima frequência de modulação e o máximo desvio de
frequência, medidos em unidades de largura de banda de meia potência do filtro, ou seja,
(W/B3dB) (f/B3dB), deve ser desprezível quando comparado com a unidade, a fim de se computar a
resposta do circuito sintonizado, com base na resposta em regime permanente e na frequência
instantânea, como sendo aproximadamente a resposta verdadeira.
4 f W
1 BT = 2f 2W << BT (*)
B32dB
_____________________________________________________________
Uma tal condição é mais facilmente satisfeita se for exigido que a banda de transmissão do filtro
seja B3dB BT (condição suficiente).
_______________________________________________
Prova: Já foi visto que
Supõe-se
Supõe se agora que (5
(5.2
2-14)
14) seja satisfeita
satisfeita, ou seja
(t )
tal que arg H(f) é obtido substituindo f (t ) f c em arg H(f) = f 2 , gerando
2
2
(t )
arg H [ f (t )] f c
2
Isto informa que a fase total em (5.2-13) será distorcida pelo acréscimo de (t ) e 2 (t ) .
Distorção não linear e limitadores
Foi visto que a distorção de amplitude da onda de frequência modulada produz conversão de FM
para AM.
Mostra-se a seguir que o AM resultante pode ser eliminado através do uso de distorção não linear
controlada e filtragem.
Considere-se um elemento não linear sem memória (nenhuma energia armazenada) tal que entrada e
saída são relacionadas por uma característica de transferência não linear vout = T [vin]:
(2.1-18a)
(2.1-14)
___________________________________________________________________________________________________________________________________
Da mesma forma, a saída é uma função periódica de c(t), com período 2
Considerando-se que o sinal FM não tenha valor médio (c0=0), aplicando-se (2.1-18a) ao sinal de
saída vout = T [[vin] e chamando-se cn de an, resulta
1 1
an v out (t )e jn0t d (0t )
0T0 0T0 2 2
v out (t )e jn d
para vout (t ) 2an cos(n arg an )
n 1
onde se definiu = 0t (e assim, quando t = T0 no limite de integração, ocorre = 0t = 2).
Com isso
isso,
A variável t não aparece explicitamente, mas vout depende de t via variação de c.
Adicionalmente, os coeficientes an podem ser funções de t quando a amplitude de vin tem variação
no tempo
tempo.
_______________________________________________
Considere-se, primeiramente, o caso de uma entrada de FM não distorcida, tal que A(t) é igual à
constante Ac, e, todos os an são constantes.
Com isso,
+Vcc
Vcc
A saída “clipada” se assemelha essencialmente a uma onda quadrada, pois T [vin] = V0 sgn vin, e
vout
+V0
0 c
V0
vout=T [vin]
V0
+V
0 c
V0
_______________________________________________________
Os coeficientes da eq. (5.2-15b) são obtidos a partir de (2.1-20), qual seja:
an=cn
c = t
2T0
(2 1-20)
(2.1-20)
vout=T [vin]
V0
+V
c = ct
0 c
V0
__________________________________________________________
Os coeficientes an não dependem do tempo porque a amplitude A(t) 0 não afeta o sinal de vin.
Portanto,
vin
vout
A seguir
seguir, um filtro passa banda pode gerar uma onda FM de amplitude constante,
constante desde que as
componentes de vout(t) não tenham sobreposição espectral.
_______________________________________________
Na Fig. 5.2-6a, ilustra-se o sistema que remove as variações indesejáveis de amplitude de uma onda
FM ou PM, sendo comumente usado em receptores.
Por outro lado, na Fig. 5.2-6b, o elemento não linear distorce a onda de amplitude constante, porém,
o BPF deixa passar apenas a tensão não distorcida na n-ésima harmônica*.
Esta combinação age como um multiplicador de frequência se n > 1, e é empregado em certos tipos
de transmissores*.
_________________________________________________________
* Esta questão será estudada nos itens a seguir.
Considere-se
id um canall de
d comunicação
i cuja
j característica
í i de d entrada
d e saída
íd seja:
j
vout (t ) a1v in (t ) a 2 vin2 (t ) a3 vin3 (t )
e onde nenhuma energia armazenada é envolvida (sem memória).
t
tem-se a saída:
íd vout a1 Ac cos[[2f c t (t )] a 2 A cos [2f c t (t )] a3 A cos [2f c t (t )]
2
c
2 3
c
3
fc 2fc f
Assim, um filtro passa banda fc centrado em e largura de banda igual a 2fc+2W pode extrair a
componente desejada de FM:
3
y c (t ) a1 Ac a3 Ac3 cos[2f c t (t )]
4
onde ocorre apenas mudança de amplitude.
Portanto FM não é afetado por distorção produzida na transmissão através de um canal com não
Portanto,
linearidade de amplitude.
Observação:
Em AM, uma não linearidade similar causa não apenas modulação indesejada, com frequência
portadora nc , mas também distorção do sinal desejado.
Por exemplo,
P l se um sinal
i l DSB,
DSB x(t) ( ) cos ct, passar por uma não id d vout (t ) av in (t ) bv
ã linearidade
li b in3 (t )
gera-se a saída:
3b b
vout ax(t ) cos c t bx 3 (t ) cos 3 c t ax(t ) x 3 (t ) cos c t x 3 (t ) cos 3 c t
4 4
Se este sinal for aplicado a um filtro passa banda, a saída será:
3b
y c (t ) ax(t ) x 3 (t ) cos c t
4
Note-se a componente de distorção (3b / 4) x 3 (t ) que aparece junto com o sinal desejado, ax(t).