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Resposta em frequência de

amplificadores com transístores


Resposta em frequência de
amplificadores com transístores
• Índice
– Fundamentos e ferramentas para estudo e análise da
resposta em frequência de circuitos amplificadores com
transístores.
– Modelos de pequenos sinais para altas frequências para
transístores BJT e FET.
– Análise de resposta a alta frequência de circuitos
amplificadores.
• Método de constantes de tempo de circuito aberto. Exemplos.
– Análise de resposta a baixa frequência de circuitos
amplificadores.
• Método das constantes de tempo de curto-circuito. Exemplos.
Fundamentos - Circuito RC passa-baixo
Fundamentos - Circuito RC passa-alto
Fundamentos - Diagramas de Bode
(Amplitude e Fase)
Fundamentos – As três bandas de
Frequência
Fundamentos – As três bandas de
Frequência
O diagrama de Bode anterior pode ser separado em três bandas
de frequências:
• As baixas frequências, onde se verifica uma diminuição do ganho, uma
vez que os condensadores de acoplamento e de contorno, caso existam, deixam
de se comportar como um curto-circuito.

• As médias frequências, zona em que o ganho é praticamente constante,


devido à reduzida influência dos condensadores externos (acoplamento e
de contorno) e dos condensadores internos dos transístores (condensadores
parasitas).
– Neste intervalo de frequência, os condensadores
externos podem ser considerados curto-circuitos e os condensadores
internos podem ser considerados circuitos abertos.

• As altas frequências, onde se verifica também uma diminuição do


ganho, uma vez que que os condensadores internos dos transístores deixam de se
comportar como circuitos abertos.
Fundamentos – Parâmetros dos
amplificadores
• O intervalo das médias frequências é limitado por L, designada por
frequência de corte inferior e por H, que se designa por frequência de
corte superior, as quais correspondem aos pontos onde o ganho do
amplificador decresce 3 dB em relação ao meio da banda.
A largura de banda (BW) do amplificador é usualmente definida por,
BW = H-L

Em amplificadores de banda larga L <<H, pode fazer-se a aproximação,


BW  H

• O produto Ganho-Largura de Banda (GB), é uma figura de mérito dos


amplificadores, sendo definido por,
GB=AMxH
onde, AM representa o ganho do amplificador nas médias frequências.
Fundamentos – A Função de ganho
• O ganho do amplificador, como uma função da variável complexa, s,
pode ser expresso na forma geral,

A(s)=FL(s)AMFH(s)

onde, FL(s) e FH(s) são funções que dão conta da influência da frequência
sobre o ganho, nas baixas e altas frequências, respectivamente.

• Para frequências muito maiores do que L a função FL(s) aproxima-se da


unidade. Igualmente, para frequências muito menores que H a
função FH(s) também se aproxima da unidade. Deste modo, para,
L <<  <<H

a expressão de A(s) pode ser aproximada por,


A(s)=AM
Fundamentos – A Função de ganho
Resumo da influência dos condensadores externos e internos, em cada uma
das três bandas da resposta do amplificador.

Nos amplificadores com acoplamento dc, a ausência de condensadores


externos faz, FL(s)=1 e fL=0, e assim, a banda das médias frequências
estende-se até f=0.
Fundamentos - análise às BF
• A função FL(s), que caracteriza a resposta a baixa frequência (BF) de um
amplificador, toma a forma,

onde P1, P2, …Pnl, são números positivos que representam as frequências dos
pólos de baixa frequência, e Z1, Z2, …Zml, , são números positivos que
representam os zeros de baixa frequência.
• Quando s, que em termos práticos se traduz em  se aproximar da banda das
médias frequências, a função Fl(s)1.
• Em muitos casos os zeros encontram-se localizados em frequências muito mais
baixas que L (pelo menos 2 oitavas), de modo que a sua influência pode ser
desprezada na determinação de L
• É também usual que um dos pólos, por exemplo P1, se encontre localizado numa
frequência muito superior às dos restantes pólos (pelo menos 2 oitavas). Assim,
para as frequências, , próximas da banda das médias frequências, Fl(s) pode ser
aproximada pela expressão, logo, L  P1
Fundamentos - análise às AF
• A função FH(s), que caracteriza a resposta a altas frequências (AF) de um
amplificador, toma a forma,

onde P1, P2, …Pnl, são números positivos que representam as frequências dos
pólos de alta frequência, e Z1, Z2, …Zml, , são números positivos que representam
os zeros de alta frequência.
• Quando s0, que em termos práticos se traduz em  se aproximar da banda das
médias frequências, a função Fh(s)1.
• Em muitos casos os zeros encontram-se localizados em frequências muito mais
altas que H (pelo menos 2 oitavas), de modo que a sua influência pode ser
desprezada na determinação de H.
• É também comum que um dos pólos, por exemplo P1, se encontre localizado
numa frequência muito inferior às dos restantes pólos (pelo menos 2 oitavas).
Assim, para as frequências, , próximas da banda das𝒔 médias frequências, Fh(s)
pode ser aproximada pela expressão, Fh(s)𝟏/(𝟏 +  ) logo, H  P1
P1
Modelo de altas frequências para o TJB

Frequência de transição fT
(frequência à qual o ganho de
corrente é unitário)
Modelo de altas frequências para o
FET

Frequência de transição fT
(frequência à qual o ganho é unitário)
Análise de resposta a alta frequência
de circuitos amplificadores.
• A resposta a altas frequências dos amplificadores com
transístores é definida pelas capacidades internas dos
dispositivos e as constantes de tempo associadas.
• Regra geral, poderemos assumir que a resposta a alta
frequência definida por um PÓLO DOMINANTE. Desta
forma, a análise de alta frequência fica reduzida ao
cálculo desse pólo dominante.
• Nestas condições o cálculo da frequência do polo
dominante poderá ser realizado usando o método das
constantes de tempo de circuito aberto.
Método das constantes de tempo de
circuito aberto

Onde:
Ci são todas as capacidades que têm influencia na resposta de alta
frequência: capacidades internas de dispositivos activos ou condensadores de
baixo valor (com características passa-baixo) introduzidos no circuito para
controlar a resposta às altas frequências.
𝑅𝑖0 é a resistência vista por cada um dos condensadores quando reduzimos
todas restantes capacidades a zero (circuito aberto).
Método das constantes de tempo de
circuito aberto – Exemplo (I)
Método das constantes de tempo de
circuito aberto – Exemplo (II)
Teorema de Miller
• A resolução de questões como a que é colocada no exercício anterior
relativo a C,podem ser simplificadas através da aplicação do Teorema de
Miller, que se descreve em seguida.
Teorema de Miller. Exemplo (I)
Teorema de Miller. Exemplo (II)
Teorema de Miller vs pólo dominante
Exercício proposto
Análise de resposta a baixa frequência
de circuitos amplificadores.
• A resposta às baixas frequências dos amplificadores
com transístores é definida pelas capacidades de
acoplamento e contorno e as constantes de tempo
associadas.
• Regra geral, poderemos assumir que a resposta a baixa
frequência é definida por um PÓLO DOMINANTE. Desta
forma, a análise de alta frequência fica reduzida ao
cálculo desse pólo dominante.
• Nestas condições o cálculo da frequência do pólo
dominante poderá ser realizado usando o método das
constantes de tempo de curto-circuito.
Método das constantes de tempo de
curto-circuito

Onde:
Ci representa cada um dos condensadores de acoplamento e contorno do circuito.
𝑅𝑖 representa a resistência vista por cada condensador quando assumimos que as
restantes capacidades toma valor infinito (curto-circuito)
Método das constantes de tempo de
circuito aberto Exemplo (I)
Método das constantes de tempo de
circuito aberto Exemplo (II)
Exercício proposto

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