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Resumo: Sistemas de Transmissões Analógicas – 2022.

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Aluna: Larissa Moraes Miranda

INTRODUÇÃO - Sistema de Transmissão

• Sistemas de Transmissão Ótico


• Sistemas de Transmissão de Micro-ondas em Rádio Visibilidade (LoS)
• Sistemas de Transmissão Satélite

Micro-ondas em rádio visibilidade


𝑇𝑥 − 𝐴𝑛𝑎𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑜

𝑅𝑥 − 𝐴𝑛𝑎𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑜

MODULAÇÃO EM AMPLITUDE

• Comunicação em Banda Básica (Baseband): Transmissão de mensagens (dados, voz, vídeo


etc) sem qualquer modificação. Os sinais em banda básica ocupam frequências baixas que
se sobrepõem.
o Interferência
o Uso ineficiente da banda
• Modulação: desloca um sinal (mensagem) que ocupa determinada banda (B) para uma
banda específica de frequências.
o Multiplexação por Divisão em Frequência
o Uso mais eficiente da banda
o Radiação mais eficiente de potência
o Dimensão da antena
• Modulação com Portadora: ocorre quando o deslocamento do espectro em banda básica é
feito através de uma modulação. No caso da modulação analógica um dos parâmetros da
portadora (amplitude, fase ou frequência) varia linearmente em função do sinal de entrada.
• Modulação em Amplitude, a amplitude da portadora varia em função do sinal 𝑚(𝑡).
• Demodulação: Vimos que a modulação desloca o espectro de frequências do sinal em banda
básica a uma distância 𝑓_𝑐. Logo, para recuperar o sinal transmitido é necessário colocá-lo
na posição original. Assim, se deslocar é multiplicar por uma onda senoidal, é intuitivo pensar
que multiplicar novamente irá trazer o sinal para a sua posição inicial.

• Eu diria que é impossível ter um receptor com um oscilador local sincronizado com a
portadora recebida;
• Sinal AM real, recebido por uma antena:
• Seria necessário que o receptor fosse capaz de gerar um oscilador local do tipo cos[(𝑊𝐶 +
Δω)t − 𝑇𝐷 ] a partir do sinal 𝑅(𝑡)
• A solução é enviar a portadora junto com o sinal modulado e tendo como penalidade um
aumento de potência de transmissão (mais custo)
• É melhor ter um transmissor ou um receptor mais caro?

Modulação em AM DSB com portadora

• Se E(t) varia lentamente em comparação com a portadora𝜛𝑐 t. Dizemos que |𝐸(𝑡)| é o


envelope de 𝐸(𝑡)cos (𝜛𝑐 𝑡)

• A amplitude da portadora (A) afeta o envelope do sinal modulado, pois o desloca


verticalmente afetando a possibilidade de detecção do sinal.

• Logo, para que o envelope seja detectado e m(t) seja reconstruído:


1. 𝑓𝑐 ≫ largura de banda de m(t)
2. 𝐴+𝑚(𝑡)≥0
• Essa detecção é feita através de uma detecção de envelope! Lembra das aulas de Eletrônica?
• Qual é a amplitude mínima da portadora que faz com que seja possível uma detecção por
envelope?
𝐴 ≥ −𝑚𝑚𝑖𝑛
• Índice de modulação
𝑚𝑝
𝜇=
𝐴
• A condição para uma detecção sem distorção: 0 ≤ 𝜇 ≤ 1

• Potência da Banda Lateral e da Portadora

• Potência da Banda Lateral e da Portadora

• Melhorar a eficiência de transmissão


o O DSB contém duas bandas laterais que carregam 𝑚(𝑡). Ou seja, temos informação
duplicada que provoca um desperdício de espectro
o Single Side Band (SSB)

o QAM (Quadrature Amplitude Modulation)

• Single Side Band


o Método da Filtragem: Decaimento da resposta do filtro
o Método da Defasagem: Defasador na prática é aproximado
o Transformada de Hilbert
• Vestigial Side Band
o Um equilíbrio entre DSB e SSB;
o A banda é 25% a 33% maior em relação ao SSB;
MULTIPLEXAÇÃO POR DIVISÃO DE FREQUÊNCIA

• O objetivo da multiplexação é agrupar vários canais independentes, por exemplo o canal de


voz, para transmitir em um único meio físico;
o Multiplexação por Divisão de Frequências
o Multiplexação por Divisão do Tempo
o Multiplexação por Divisão de Comprimento de Onda
o Multiplexação por Divisão de Código

• Multiplexação por Divisão de Frequências


o Cada canal possui uma faixa de frequências;
o O sinal é deslocado para o seu “local” (faixa de frequência) antes de ser multiplexado;
o O deslocamento é feito por modulação. O sinal em banda base modula uma
portadora;
o Telefonia (300 a 3400 Hz), o FDM é realizado com modulação AM-SSB
MODULAÇÃO EM FREQUÊNCIA E FASE

• Potência de ruído é proporcional a largura de banda do sinal modulado;


• Objetivo na década de 20 era achar uma modulação que diminuísse a largura de banda
• Qual era a lógica?

• Mágico! A frequência máxima seria 𝑤𝐶 + 𝐾𝑚𝑝 e mínima de 𝑤𝐶 − 𝐾𝑚𝑝 e logicamente a


banda 2𝑘𝑚𝑝 . Assim, era só tem um 𝑘 bem pequeno que a banda seria muito pequena.
• Os resultados experimentais mostraram que que a banda do FM é sempre maior que a banda
do AM;
• Sinais FM podem ter a sua frequência instantânea alterada em função do sinal m(t)

• Em um intervalo de tempo bem pequeno os dois sinais acima são idênticos;


• Ah! A frequência angular de 𝜑(𝑡) é a inclinação do seu ângulo 𝜃(𝑡)
• A frequência angular instantânea (𝑤𝑖 ) é a inclinação de 𝜃(𝑡)

• Na modulação em fase (PM), temos:

• Assim, na PM, a frequência angular instantânea varia linearmente com a derivada do sinal
modulante;
• No caso da modulação FM, a frequência angular instantânea varia linearmente com o sinal
modulante

• Na modulação em fase (PM), temos:

• Assim, na PM, a frequência angular instantânea varia linearmente com a derivada do sinal
modulante;
• No caso da modulação FM, a frequência angular instantânea varia linearmente com o sinal
modulante

• Largura de Banda: A modulação em ângulo não é linear, assim nenhuma propriedade da


transformada de Fourier resolverá nosso problema diretamente.
• A modulação FM consiste em uma portadora não modulada e vários termos modulados em
amplitude;
• Se m(t) é limitado em banda (B), A (f) também o será em B
• O espectro de a(t)a(t) = A(f)*(f), limitado a 2B. Ou seja, an(t) é limitado em nB;
• Logo, FM tem banda infinita...
• Mas, considerando que a maior parte da potência do sinal modulado está em uma banda
finita, defini-se FM de banda estreita e FM de banda larga

• FM de Banda Estreita: Quando 𝑘𝑓 é muito pequeno, podemos escrever |𝑘𝑓 𝑎(𝑡) ≪ 1|


• Jogamos para o espaço os termos de alta ordem e mantemos somente os primeiros:

• Muito parecido com o que? Logo...

• FM de Banda Larga: Um sinal de FM só é interessante se o desvio for grande o suficiente.


Ou seja, 𝑘_𝑓 é muito grande e a condição abaixo consequentemente não é atendida.
• Pois é, aquele termos ignorados não podem mais ser ignorados;
• Vamos discutir agora qual era o erro no raciocínio de banda infinitamente pequena.

• FM pode ser descrito como uma sequência de pulsos de frequência constante e duração
T=1/2B;
• Espectro é a soma das transformadas desses pulsos;
• Considerando somente o lóbulo principal da sinc, a largura de banda do FM será:
• Vamos fazer ficar mais amigável a notação, definindo um desvio de frequência como:

• Reescrevendo a equação da banda, temos:

• A largura de banda estimada é maior do que o valor real, pois estamos fazendo uma
aproximação por pulsos e não propriamente o sinal de entrada. Olhando novamente,
observamos que a banda fica entre:

• Mas, vamos voltar ao caso em que kf é muito pequeno. Lembra? O Caso de FM banda
estreita!

• Mas, a banda do FM banda estreita não era 2B? Sim, então o melhor compromisso para
estimar a banda do FM será:

• Definindo, uma razão de desvio β = Δf/B, podemos escrever a banda como sendo:

• E ainda estimar para casos em que o desvio de frequência é bem maior que a banda do sinal:

• Tudo que foi feito para modulação FM, podemos fazer para a modulação PM. Assim:
NOTAS:
• A banda do FM depende somente do valor de pico do sinal modulante;
• No PM, a banda depende da derivada do sinal, e está relacionado com o espectro do sinal
modulante. Por quê?
ANTENAS

• Antena é um elemento passivo para transmitir e receber sinais;


• Radiação de ondas eletromagnéticas que são proporcionais ao sinal aplicado
• Radiador Isotrópico: é uma antena hipotética, sem perdas, que radia igualmente para todas
as direções. Utilizada como referência para ganho e diretividade de antenas reais
• Radiador Direcional: Capta e irradia ondas eletromagnéticas preferencialmente para
determinada região do espaço
• Radiador Omnidirecional: Apresenta um diagrama de radiação não direcional em um plano
• Planos Principais:
o Plano E: Plano definido pelo vetor campo elétrico pela máxima direção de radiação;
o Plano H: Definido pelo vetor campo magnético pela máxima direção de radiação;
o Em uma antena omnidirecional, é possível ver infinitos planos E e um único plano H.

• Elementos do Diagrama de Radiação


o Lóbulos: principal, lateral, secundários e posterior
o Largura a meia potência
o Largura de feixe ao primeiro nulo

• Regiões de Campo: Espaço circundante da antena e divido em três regiões


o Região Reativa do Campo Próximo: Os campos se comportam como onda
estacionária, o valor médio da potência é nulo;
o Região de Radiação de Campo Próximo (Fresnel): Predomina o campo irradiado e sua
orientação depende da distância da antena
o Região de Campo Distante (Fraunhover): Ocorre para distâncias maiores que 2D2/λ,
campo elétrico e magnético em fase, não possui potência reativa e o valor médio da
potência é diferente de zero;
• Ganho da Antena:
o Capacidade da antena de transmitir em uma dada direção ao invés de todas as
direções;
o É uma medida de direcionalidade da antena;
o Uma antena isotrópica, por definição, tem ganho 1;

• Antenas comerciais tem eficiência entre 50 - 70%

• Uma antena típica de microondas opera na faixa entre 4 a 6 GHz, possui 3 metros de
comprimentos e ganho de 40 Db

• Lóbulos e o Ganho
o A direção de máxima potência transmitida é designada como 0 dB
o Os lóbulos laterais e a propagação para trás possuem potência da ordem de 25 dB
abaixo em relação ao lóbulo principal
o Relação Frente-Costas é a razão entre o máximo transmitido para frente e o máximo
transmitido para trás
o A propagação para trás pode causar interferência:
▪ Por reflexão no solo
▪ Em repetidores

• Largura do Feixe
𝑓(𝐺ℎ𝑧), 𝐷(𝑚)

• Ângulos menores são obtidos com antenas maiores;


• Ângulos menores são desejados por atenuar a interferências provocada por fontes externas
• PORÉM, ângulos menores dificultam o alinhamento entre antenas.
• A alimentação da antena pode ser feita por uma antena Horn
• Duas orientações possíveis: horizontal, vertical em relação ao solo:
o Vertical: Campo elétrico horizontal, polarização horizontal
o Horizontal: Campo elétrico vertical, polarização vertical
• As alimentações não são perfeitas, logo teremos sempre as duas polarizações na saída. A
polarização indesejada é tipicamente de 30 a 40 dB menor que a polarização desejada;
• Cross Polarization Discrimination (XPD)
• Dois canais de rádio em uma mesma frequência podem ser colocados nas mesmas antenas
com polarizações cruzadas (Reuso de Frequência)

• Ruído, Antena e SNR (Signal to Noise Ratio)


o O desempenho de um sistema depende da relação sinal-ruído (SNR) na entrada do
receptor;
o A antena é uma fonte de ruído e que podemos dividir em dois tipos:
▪ Ruído devido a perda de resistência da antena
▪ Ruído que a antena capta do ambiente ao redor.
• Qualquer objeto irradia energia eletromagnética e acabam por criar potência de ruído nos
terminais da antena;
• Potência de Ruído por unidade de banda é proporcional a temperatura do objeto
• Ruído, Antena e SNR (Signal to Noise Ratio)

o Como o sistema que queremos avaliar tem uma banda definida:

o No entanto, o ruído gerado por um objeto não depende somente da temperatura,


mas também da capacidade da sua superfície em liberar essa energia. Ou seja, uma
temperatura equivalente:

• Ruído, Antena e SNR (Signal to Noise Ratio)


o A potência irradiada pelos objetos é captada pela antena (terminal) gerando uma
potência de ruído PA
o A temperatura equivalente associada a essa potência PA é chamado Temperatura da
Antena (TA)
o Supondo que então a antena “vê” um objeto uniformemente “quente”. Então, a
potência de ruído pode ser medida nos terminais:

o
o No caso em que o ângulo sólido da antena é muito menor que o ângulo sólido do
objeto, a temperatura da antena é igual a temperatura do objeto:
• Temperatura de Ruído do Sistema
o A antena é parte de um sistema de recepção com vários componentes em cascata
o Todos esses componentes do sistema, incluindo a antena, têm suas contribuições
para o ruído do sistema
o Vamos analisar um sistema de duas portas com impedância casada

• Transferência de ruído da saída de uma rede com perdas para a entrada


• Ruído devido a temperatura da antena: A temperatura de ruído nos terminais inclui não
apenas a temperatura devido ao ambiente ao redor, mas também o equivalente da antena.
Ou seja, do ruído devido a temperatura física da antena (𝑇𝐴𝑃 ).

PROPAGAÇÃO EM ESPAÇO LIVRE

• A energia de micro-ondas é energia eletromagnética que se propaga pela atmosfera.


Intrinsicamente, existe uma perda inerente ao sistema que é A perda de Espaço Livre
• Definição: perda entre duas antenas isotrópicas em espaço livre
• Uma antena isotrópica emana energia de forma uniforme para todas as direções.
• A Antena receptora capta somente parte da energia emitida

ABSORÇÃO

• A energia de micro-ondas é absorvida pelo oxigênio da atmosfera, aproximadamente 0,01


dB/km em 2 GHz e aumenta para 0,02 dB/km em 26 GHz.
• A chuva na propagação de rádio de microondas já é um problema bastante significativo. Em
6 GHz a atenuação devido ao vapor de água é de apenas 0,001 dB/km, chuva leve é de 0,01
dB/km e chuva forte chega a 1 dB/km.
• Em frequências mais altas, especialmente acima de 10 GHz, um temporal pode causar
problemas de transmissão. Por exemplo, em 12 GHz, a atenuação pode atingir quase 10
dB/km.

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