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UNIP INTERATIVA

Projeto Integrado Multidisciplinar


Cursos Superiores de Tecnologia

PIM V - Petróleo Brasileiro S.A PETRÓBRAS

Polo UNIP Brasília-Taguatinga


(DF) 2014
UNIP INTERATIVA
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia

PIM V - Petróleo Brasileiro S.A PETRÓBRAS

Daniel da Silva Lisboa


RA 1408422
Danila Mota Nunes Lisboa
RA 1408361
Curso: Gestão de Gestão Financeira
Semestre: 3º

Polo UNIP Brasília-Taguatinga


(DF) 2014
RESUMO

Este trabalho tem como finalidade o estudo, na empresa Petrobrás, do


segmento de energia, atuante nas áreas de exploração, produção, refino,
comercialização e transporte de petróleo e seus derivados, sediada no Rio de
Janeiro e operante em 28 países. A abordagem é relacionada às disciplinas de
Matemática Financeira, Fontes de Financiamento e Planejamento Tributário.
Levando em consideração o caráter pratico da atividade empresarial da organização
escolhida, criticando sua aplicação com os conceitos e teorias estudadas.
Procuramos realizar um trabalho com visão crítica de processos e técnicas
adotadas, ressaltando seus pontos fortes e fragilidades, sempre segundo
embasamento teórico bibliográfico.

Sabendo que o departamento financeiro é um departamento que necessita de


informações corrigidas e atualizadas diariamente, é o departamento mais exigido e,
talvez, o mais importante, não desmerecendo os demais, já que um vacilo, mesmo
que pequeno, pode causar danos graves na saúde financeira da empresa e que
podem levar dias para serem recuperados, sem dizer que falhas no departamento
financeiro pode-se levar uma empresa à falência. Enfim, tenho a finalidade, a longo
deste trabalho de aplicar a teoria a pratica e analisar os dados, para que de fato,
possamos ver na realidade tudo o que estudei.

Palavras-chave: Petrobrás S.A, Matemática Financeira, Fontes de Financiamento e


Planejamento Tributário.
ABSTRACT

This work aims the study, the company Petrobras, the energy sector, active in
exploration, production, refining, marketing and transportation of oil and oil products,
based in Rio de Janeiro and active in 28 countries. The approach is related to the
disciplines of Financial Mathematics, Finance and Tax Planning Sources.
Considering the practical character of business activity of the chosen organization,
criticizing its application with the concepts and theories studied. We try to work with
critical view of processes and techniques adopted, highlighting their strengths and
weaknesses, again according bibliographic theoretical basis.

Knowing that the finance department is a department that needs information


corrected and updated daily, is the most required department and perhaps most
importantly, not putting down the other, since a misstep, however small, can cause
serious damage to health financial company and can take days to be recovered
without saying that failures in the finance department can lead a company to
bankruptcy. Anyway, I have the purpose, throughout this work to apply theory to
practice and analyze the data, so that in fact, we see in reality all I studied.
Keywords : Petrobras And Financial Mathematics, Finance and Tax Planning
Sources.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................
Objetivo Geral......................................................................................................
Objetivos Específicos...........................................................................................
Metodologia..........................................................................................................
1. MATEMÁTICA FINANCEIRA..............................................................................
1.1 Conceitos sobre a Teoria da Matemática Financeira.....................................
1.2 Juros Simples.................................................................................................
1.3 Juros Compostos...........................................................................................
1.4 Amortização....................................................................................................
2. FONTES DE FINANCIAMENTO.........................................................................
2.1 Definições de empréstimo e financiamento...................................................
2.2 Fontes de financiamento a curto prazo..........................................................
2.2.1 Empréstimos com Garantia a Curto Prazo..............................................
2.3 Fontes de financiamento a longo prazo.........................................................
2.3.1 Empréstimos............................................................................................
2.3.2 Debêntures...............................................................................................
2.4 Ações..............................................................................................................
2.4.1 Ações ordinárias.......................................................................................
2.4.2 Ações preferenciais..................................................................................
3. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO.........................................................................
3.1 Conceito de Planejamento Tributário.............................................................
3.2 Processo de planejamento tributário.............................................................
CONCLUSÃO..........................................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................
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INTRODUÇÃO
Esta pesquisa foi realizada na empresa Petrobrás, do segmento petrolífero,
e tem como finalidade apresentar o estudo comparativo das práticas utilizadas e
aplicadas às disciplinas de Matemática Financeira, Fontes de Financiamento e
Planejamento Tributário.

A metodologia adotada foi à pesquisa bibliográfica, a busca de informações


sobre a empresa e sua política em seu site oficial, onde foram colhidas informações
de grande importância sobre a estrutura de hierarquia, a forma de trabalho para o
alcance das metas traçadas pelo alto escalão e como acontece a dinâmica
organizacional das pessoas que trabalham nessa unidade.

A proposta com esse trabalho e apontar, por meio da aplicação de vários


conceitos, se as práticas da empresa estão alinhadas com as modernas técnicas de
gestão que foram abordadas nas disciplinas estudadas no IV bimestre, apontando
algumas melhoras que possam ser implementadas segundo esses conceitos
abordados.
7

Objetivo Geral

Analisar a aplicação utilizada no sistema da Petrobrás, que em 2014 está


entre as 100 melhores empresas do Brasil, e elaborar relatório referente às
disciplinas de Matemática Financeira, Fontes de Financiamento e Planejamento
Tributário.

Objetivos Específicos

 Relatar como é feita a utilização de outras ferramentas na Análise da


Matemática Financeira que a empresa utiliza para gerenciar suas
contas;

 Descrever a estrutura e o modelo nas Fontes de Dinâmica das


Relações Interpessoais existente na organização, explicando como é
a área que os diversos meios estão sendo empregados; e

 Relatar como é feita a utilização de outras ferramentas da área de


Orçamento Empresarial que a empresa utiliza para análise de
retornos sobre o investimento.

Metodologia

A metodologia utilizada foi esmiuçar o relatório de sustentabilidade da


Petrobrás, e a partir daí, descrever as principais atividades relacionadas a
cada matéria relacionada e este trabalho.
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1. MATEMÁTICA FINANCEIRA

1.1 Conceitos sobre a Teoria da Matemática Financeira


“A Matemática Financeira, conforme o próprio nome indica, como um dos
inúmeros ramos da Matemática, que surgiu da necessidade de termos que lidar
com o dinheiro ao longo do tempo. Para a Matemática usual, aquela que sempre
aprendemos, dois sempre é igual a dois, mas para a Matemática Financeira essa
informação é insuficiente, pois, além de quantificar, ou seja, dizer que dois é igual
a dois, precisa situar o momento temporal, ou seja, dois só é igual a dois, se, e
somente se, os dois valores estiverem situados no mesmo momento temporal, ou,
melhor falando, na mesma data.” ROVINA. Matemática Financeira. São Paulo:
2013.

De uma forma simplificada, podemos dizer que a Matemática Financeira é o


ramo da Matemática Aplicada que estuda o comportamento do dinheiro no tempo. A
Matemática Financeira busca quantificar as transações que ocorrem no universo
financeiro levando em conta a variável tempo, ou seja, o valor monetário no tempo.
As principais variáveis envolvidas no processo de quantificação financeira são a taxa
de juros, o capital e o tempo.

A matemática financeira é de suma importância na administração de uma


empresa, concedendo ao seu administrador a oportunidade de acompanhar a
administração de recurso humano, pesquisa operacional, logística, administração de
materiais e da produção, além da depreciação dos bens patrimoniais entre outros
acompanhamentos.

Quanto aos cálculos apreendidos na presente disciplina temos a dizer o


seguinte: razão, proporção, porcentagem, regra de três, juro simples e composto,
são considerados como conteúdos básicos da matemática financeira.

Sendo que a porcentagem, também conhecida por “percentagem”, ou, ainda,


por “taxa de porcentagem”, é utilizada quase diariamente nos meios de
comunicação, especialmente na divulgação de pesquisas de opinião e indicadores
econômicos.

Como podemos ver através dos cálculos abaixo realizados, é imprescindível a


matemática financeira no seio da administração de uma empresa.
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1.2 Juros Simples

Exemplo de Juros simples, que tem por definição: os acréscimos somados ao


capital inicial no final de uma aplicação.

A Empresa Petrobrás fez um aplicação de um capital de 20.000,00 com taxa


de 10% a.m. no regime de juros simples por um período de 8 meses. Qual o valor
dos juros e qual o montante acumulado no final da aplicação?

C= 20.000,00
i=10% a.m
n= 8 meses
J=?
M=?
J=C.i.n
J= 20.000,00.0,1.8
J= 16.000,00
M=J+C
M= 16.000,00 + 20.000,00
M= 36.000,00

1.3 Juros Compostos

Exemplo de Juros Compostos, que tem por definição: os acréscimos somados


ao capital no final de cada período de aplicação, que somado com esta soma um
novo capital.

A Empresa Petrobrás fez um financiamento para compra de novos


maquinários no valor de $30.000,00 com prazo de 1 anos com taxa de juros de juros
composto de 2.5% a.m. Quanto ela pagará de juros ao final do contrato?

C= 30.000,00

i= 2.5%

N= 12 meses

J= ?
1

M= ? M=C.
(1+i)n
M=30.000,00 (1+0,025)12
M=30.000,00 (1,025)12
M=30.000,00 (1,280084)
M=38.402,52

J=M-C
J=38.402,52 – 30.000,00
J=8.402,52

1.4 Amortização

Exemplo de amortização, que tem por definição: a fração (parte) do capital


paga ou recebida em um determinado período (data) e é realizado para operações
de empréstimos e financiamentos de longo prazo.

A Empresa Petrobrás fez um financiamento para compra de maquinários e de


novas instalações no valor de 100.000,00 com prazo de 5 anos com taxa de juros
2,5% a. s. Calcule o valor da amortização e o valor das prestações pelo sistema
SAC.

Período/Saldo/Amortização/Juros/Prestações:

100.000,001
90.000,00
10.000,00
2.500,00
12.500,00
2
85.000,00
10.000,00
2.250,00
12.250,00
3
80.000,00
1

10.000,00
2.125,00
12.125,00
4
75.00,00
10.000,00
2.000,00
12.000,00
5
70.000,00
10.000,00
1.875,00
11.875,00
6
65.000,00
10.000,00
1.750,00
11.750,00
7
60.000,00
10.000,00
1.625,00
11.625,00
8
55.000,00
10.000,00
1.500,00
11.500,00
9
50.000,00
10.000,00
1.375,00
11.375,00
10
1

45.000,00
10.000,00
1.250,00
11.250,00

Total:
100.000,00
18.250,00
118.250,00
1

2. FONTES DE FINANCIAMENTO

2.1 Definições de empréstimo e financiamento


“No curto prazo, a empresa, por meio dos recursos contábeis e analíticos de
controle e de análise financeira, deverá identificar a possibilidade de utilizar o
capital próprio na administração de capital de giro. Dada à impossibilidade de
contar com esse tipo de capital, sempre que for constatada a sua necessidade, a
empresa deverá recorrer a outra forma de financiamento, isto é, procurar no
mercado empréstimos denominados de produtos bancários no curto prazo.”
OLIVEIRA, SÉRGIO MACEDO. Fontes de financiamento. São Paulo: Editora Sol,
2013.

Com o aquecimento do mercado e da economia, as empresas buscam cada


vez mais o crescimento para se manterem lucrativas e competitivas, além de prover
retorno para os acionistas. O simples fato de uma empresa precisar de um imóvel
para se instalar ou para ampliar, novas máquinas e equipamentos, matérias-primas,
revela, na verdade, a necessidade de recursos financeiros que permitam alugar ou
comprar o imóvel, adquirir as máquinas e equipamentos, pagar os salários do
pessoal, comprar as matérias-primas, recolher os impostos, etc.

O índice de endividamento das Lojas Marisa teve um leve aumento em 2014


quando comprado com o ano de 2013.

É importante destacar que a oferta de crédito não se restringe apenas aos


bancos públicos ou privados, mas também dentro da própria empresa, como recurso
dos sócios, pode-se utilizar capital interno ou externo para o financiamento das
aplicações e dos investimentos realizados. Nesta escolha deverão pesar, entre
outras questões, a perda ou ganho de autonomia financeira, a facilidade ou
possibilidade de acesso às fontes de financiamento, exigibilidade/prazo para a sua
restituição, garantias exigidas e o custo financeiro (juros) desse financiamento.

Quando se faz necessário o uso de algum tipo de financiamento, se faz


necessário conhecer a situação financeira da empresa no que tange o seu capital de
giro.

Entendemos como capital de giro o investimento de uma empresa em ativos


de curto prazo (caixa, títulos negociáveis, estoques e contas a receber), ou seja,
ativos circulantes.
1

O capital de giro refere-se ao volume mínimo de recursos para manter a


empresa em condições normais de funcionamento, ou seja, para financiar suas
necessidades operacionais, desde a aquisição de matérias-primas (ou mercadorias)
até o recebimento pela venda do produto acabado. As fontes de recursos podem ser
próprias ou provenientes de recursos de terceiros. O financiamento é uma operação
por meio da qual a empresa obtém recursos financeiros de terceiros para o capital
de giro, bem como para investimentos.

O financiamento de Capital de Giro é uma operação vinculada a um contrato


com taxa, prazo de pagamento, valores e garantias pré-determinadas. Sendo esse
diferenciado entre os bancos.

Capital de giro líquido – são os ativos circulantes menos os passivos


circulantes (AC - PC).

Índice de liquidez seca – Ativos circulantes subtraídos do estoque menos


passivo circulante (AC - estoques - PC).

Se for identificada a necessidade de obtenção de empréstimos ou


financiamento para capital de giro, pode ser realizada uma operação de curto, médio
ou de longo prazo.

2.2 Fontes de financiamento a curto prazo

São fontes de financiamento no curto e médio prazo:

- Factoring;

- Vendor Finance;

- Compror Finance;

- Hot Money;

- Conta Garantida;

- Desconto de Duplicatas;

- Crédito Rotativo;
1

- Commercial Paper;

2.2.1 Empréstimos com Garantia a Curto Prazo


O empréstimo a curto prazo com garantia é aquele que o credor exige uma
garantia de pagamento, na maioria das vezes é utilizado duplicatas a receber ou
estoques.

Especificam-se, dessa forma, as condições exigidas para a extinção do direito


sobre a garantia, a taxa de juros sobre o empréstimo, datas de reembolso e outras
cláusulas. O registro do contrato fornece aos futuros credores informações sobre
quais ativos de um tomador potencial estão indisponíveis para serem usados como
colateral.

As duas técnicas mais utilizadas pelas empresas para obter financiamento de


curto prazo com garantias são: caução de duplicatas e factoring de duplicatas:

a) Caução de Duplicatas a Receber - é usada para garantir empréstimo de


curto prazo, uma vez que as duplicatas apresentam significativa liquidez.

b) Factoring de Duplicatas a Receber - O factoring de Duplicatas a Receber


envolve a venda direta de duplicatas a um factor ou outra instituição financeira. O
factor é uma instituição financeira que compra duplicatas a receber de empresas.

2.3 Fontes de financiamento a longo prazo

São fontes de financiamento a longo prazo:

- Empréstimos;

- Debênture com e sem garantia; e

- Ações.

2.3.1 Empréstimos
Empréstimo de Longo Prazo pode ser caracterizado como uma dívida com
vencimento superior a um ano. É obtido junto a uma instituição financeira como um
empréstimo a prazo ou através da venda de títulos negociáveis, que são vendidos a
um número de credores institucionais e individuais. O processo de venda dos títulos,
tal como de ações, é geralmente acompanhado por um banco de investimento (uma
1

instituição financeira que auxilia em colocações privadas e assume um papel


relevante em ofertas públicas).

2.3.2 Debêntures
Outra forma de financiamento se dá por meio das Debentures, de acordo com
a BMF&Bovespa, debênture é um título de dívida, de médio e longo prazo, que
confere a seu detentor um direito de crédito contra a companhia emissora. Quem
investe em debêntures se torna credor dessas companhias.

Tem como finalidade a captação de recursos de terceiros a médio e longo


prazo para capital de giro e capital fixo.

Tanto as debêntures como a ações dão à empresa maior flexibilidade na


utilização dos recursos, além de serem vendidas com maior ou menor facilidade em
função das expectativas que o seu comprador em potencial possa ter da
rentabilidade futura da empresa, como garantia última da remuneração do seu
investimento.

Para a empresa, a debênture apresenta a vantagem de ser uma alternativa


de obtenção de recursos a longo prazo e a custo fixo.

Debêntures sem garantias - são emitidas sem caução de qualquer tipo


específico de colateral, representando, portanto, uma reivindicação sobre o lucro da
empresa, não sobre seus ativos.

Debêntures com Garantias - os tipos básicos são:

a) Debêntures com Hipoteca - é uma debênture garantida com um vínculo


sobre a propriedade ou edificações;

b) Debêntures Garantidas por Colateral - se o título possuído por um agente


fiduciário consistir de ações e/ou debêntures de outras companhias, as debêntures
garantidas, emitidas contra este colateral, são chamadas de Debêntures Garantidas
por Colateral;

c) Certificados de Garantias de Equipamentos - a fim de obter o equipamento,


um pagamento inicial é feito pelo tomador ao agente beneficiário, e este vende
1

certificados para levantar os fundos adicionais exigidos para comprar o equipamento


do fabricante.

Os custos de transação relacionados com emissão das debêntures


totalizaram R$4.437, sendo apropriados no resultado pelo prazo de vencimento das
debêntures, cujo saldo em 31 de dezembro de 2012 é de R$3.281 e será amortizado
conforme abaixo demonstrado:

2.4 Ações

As ações são títulos negociáveis emitidos por Sociedade Anônima e que


representa a menor parcela do seu capital social (capital social dividido em ações) e
são divididas em ações ordinárias e ações preferenciais.

2.4.1 Ações ordinárias


Os verdadeiros proprietários de uma empresa são os acionistas comuns, ou
seja, aqueles que investem seu dinheiro na expectativa de retornos futuros.

As ações ordinárias de uma empresa podem ser possuídas por um único


indivíduo, por um grupo relativamente pequeno de pessoas, tais como uma família,
ou ser propriedade de um número amplo de pessoas não-relacionadas entre si e
investidores institucionais.

Geralmente, cada ação ordinária dá direito a seu possuidor a um voto na


eleição de diretores ou em outras eleições especiais.

O pagamento de dividendos depende do conselho de diretoria e muitas


empresas pagam-nos trimestralmente, em dinheiro, ações ou mercadorias. Os
dividendos em dinheiro são mais comuns. Antes de os dividendos serem pagos aos
acionistas comuns, é preciso satisfazer às reivindicações de todos os credores, do
governo e dos acionistas preferenciais.

2.4.2 Ações preferenciais


A ação preferencial dá a seus proprietários certos privilégios que lhes
conferem direitos preferenciais em relação aos acionistas comuns. Por esse motivo,
geralmente não é emitida em grandes quantidades. Os acionistas preferenciais têm
um retorno periódico fixo, que é estipulado como porcentagem ou em dinheiro.
1

Diferem das ações ordinárias por causa de sua preferência no pagamento de


dividendos e na distribuição dos ativos da sociedade, na eventualidade de
liquidação.
1

3. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

3.1 Conceito de Planejamento Tributário


“Esta disciplina aborda a administração tributária de uma empresa, enfatizando os
tributos recolhidos por ela, a análise de quando e quanto será crédito na compra
de um material/produto e quando e quanto será débito na venda deste
material/produto. Abordam-se ainda tópicos tributários importantes para a boa
administração de uma empresa responsável fiscalmente, como a substituição
tributária e o crédito de ICMS de uma filial para outra.” BARADEL, NAIR
MORETTI. Planejamento Tributário. São Paulo: Editora Sol, 2012.

É notório que os tributos (impostos, taxas e contribuições) representam


importante parcela dos custos das empresas, assim como, o nível de tributação
sobre as empresas e pessoas físicas no Brasil é um absurdo, chegando a
inviabilizar várias transações comerciais.

Porém, Se os administradores de empresas, desejarem minimizar os seus


encargos tributários, possuem a oportunidade de realiza-los de uma forma legal ou
ilegalmente, sendo que, legalmente esta ação é denominada de elisão fiscal ou
economia legal (planejamento tributário) e a forma ilegal chamada de sonegação
fiscal.

Planejamento tributário é de suma importância, sendo através deste, que uma


empresa recebe auxilio para a tomada de decisão, assim como, tem condições para
que adquira um menor ônus fiscal sobre operações ou produtos, utilizando-se de
meios legais.

3.2 Processo de planejamento tributário

O planejamento tributário não pode fugir do que é estabelecido em lei,


implicando assim que não existe uma formula mágica para tal, porém, quando
elaborado por uma empresa proporciona inúmeras vantagens concernente ao
controle das finanças, proporcionando ainda orientações corretas nas tomadas de
decisões.

Em nosso país de acordo com a Receita Federal as empresas podem optar


por quatro regimes tributários, de acordo com a sua constituição e faturamento,
sendo eles: Simples nacional, Lucro arbitrado, Lucro real e Lucro presumido, sendo
que o arbitrado, ninguém escolhe, contudo, para a realidade da empresa Art Fina
2

Ambientes Inteligentes, após estudos realizados, a melhor forma de tributação que


se enquadra é a opção pelo “Simples Nacional”.

O Referido regime tributário inserido no contexto da empresa em foco é uma


ferramenta de planejamento tributário para microempresas e empresas de pequeno
porte, sendo que possui vantagens e desvantagens.

Quanto às vantagens do Simples Nacional, verifica-se o seguinte: a unificação


de impostos é a principal vantagem do Simples, as alíquotas variam de 4% a 12%
na tabela de comercio e 4,5% a 16,85% na tabela de serviços de acordo com a
categoria em que a empresa está inserida; Escrituração contábil simplificada; Os
benefícios inegavelmente são as alíquotas reduzidas da tributação, assim como de
toda a simplicidade envolvendo a tributação; Processo mais fácil de controle e
contabilidade; Redução da carga tributária direta; Redução do custo trabalhista
(Folha de Pagamento), pois não há contribuição do INSS (Instituto Nacional do
Seguro Social) Patronal.

Já em relação às desvantagens do Simples Nacional, é vedada a utilização


de incentivos fiscais e conforme Laércio Barreiros as desvantagens se dá pela
seguinte razão:

O fato da unificação dos tributos nas esferas Federal, Estadual, Municipal,


não permite que empresas que compram insumos ou produtos para industrialização
ou revenda de empresas do sistema simples aproveitem dos créditos de impostos
do sistema cumulativo, como: IPI, PIS, COFINS, ICMS. Isto acaba gerando
impasses em negociações entre as empresas e afastando grandes compradores de
empresas no sistema simples.

Pode ser verificado nos anexos, as seguintes as alíquotas e parcelas de


equivalência previstas na Lei Complementar nº 123/2006, concernente ao Simples
Nacional “comercio, indústria e serviço”: Para não incorrermos em uma economia
informal, apresentaremos abaixo um planejamento tributário, no intuito obter
melhores condições de competitividade a empresa em foco, procurando assim evitar
a incidência do fato gerador do tributo, reduzir o montante do tributo e a sua
alíquota, bem como, retardar o pagamento do tributo, adiando o seu pagamento,
sem a ocorrência de multa.
2

Em detrimento da Art Fina Ambientes Inteligentes, ser uma empresa de


pequeno porte, possuindo uma receita bruta anual aproximadamente R$ 225.000,00
(duzentos e vinte e cinco mil reais), adotaremos o regime tributário “Simples
Nacional”, tendo como atividade principal indústria de móveis planejados e comercio
varejista.

Concernente a classificação fiscal, a empresa em questão, optou pelas


atividades “indústria e comércio”, sendo que tem como vantagem o fato de pode ser
enquadrada no Simples nacional, porém, quanto a desvantagem, ocorrerá caso
tenha a opção pelo regime tributário presumido ou lucro real, onde a carga tributária
ficara inviável.

Quanto as análise dos créditos e dos débitos de ICMS e IPI, o simples


nacional não vai beneficiar a empresa em estudo com créditos, onde haverá apenas
débitos, em razão do Simples Nacional e as vendas serem diretas ao consumidor,
de móveis de fabricação própria.

Verificando a questão do tratamento de ICMS de substituição tributária, em


relação a empresa que teve opção pelo regime tributário “Simples Nacional” os
produtos da substituição tributária não tem nenhum benefício, contudo, deve-se
tomar cuidado ao revender produtos da substituição tributária, no intuito de que a
empresa não venha pagar o ICMS novamente, visto que o mesmo já foi pago
anteriormente.

Sobre a prestação de serviço, concernentes a uma melhor localização, deve


ser observado pela empresa a categoria sindical da atividade dos empregados em
relação ao município, onde a fábrica será localizada, pois o PISO salarial de
empregados varia de acordo com a localização e dos sindicatos, onde a mão de
obra é prestada.
2

CONCLUSÃO
O presente estudo realizado na empresa Petrobras, nas disciplinas de Matemática
Financeira, Fontes de Financiamento e Planejamento Tributário, tem como finalidade
observar várias teorias e pontos relevantes para estabelecer um comparativo com
as melhores técnicas a serem aplicadas e possíveis sugestões para solucionar os
pontos fracos adotados pela instituição.

Os índices têm como característica fundamental fornecer visão ampla da


situação econômica e financeira da empresa, além de servirem de medida para a
construção de um quadro de avaliação da empresa. Constatou-se que a empresa
encontra-se em uma boa situação econômica e financeira pelo que se pode
observar através dos índices. A comparação com empresas do mesmo setor teve
alguns obstáculos devido à dificuldade em encontrar uma empresa do mesmo porte,
não existindo tal concorrência em nosso país.

Durante a realização do presente, observou-se que em relação à disciplina


Fontes de Financiamento, em razão do crescimento da empresa e da necessidade
de um capital maior, estão atentos quanto ao fato de poderem melhor administrarem
o seu capital de giro, no intuito também de terem condições para enfrentarem as
mudanças imprevistas no quadro financeiro.

Conforme o observado, na elaboração do Planejamento Tributário a


classificação, as atividades escolhidas foram “indústria e comércio”, assim como, em
relação as análise dos créditos de ICMS e IPI.

Em relação a prestação de serviço, sobre uma melhor localização, deve ser


observado pela empresa a categoria sindical da atividade dos empregados em
relação ao município, onde a fábrica será localizada, pois o PISO salarial de
empregados varia de acordo com a localização e dos sindicatos, onde a mão de
obra é prestada.

Concluindo, podemos dizer que a matemática financeira, é uma disciplina


imprescindível, fundamental para que o administrador da empresa, através cálculos
matemáticos (porcentagem, juros simples e composto, amortização etc) possa
interpretar, monitorar todas administração da empresa, obtendo assim, um
conhecimento mais amplo sobre a real situação financeira da instituição.
2

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- http://www.coladaweb.com/administracao/fontes-de-financiamento-de-empresa-e-
uso-de-capital-de-terceiros;

- ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração do


capital de giro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003

- VIEIRA, Marcos Villela. Administração estratégica do capital de giro. São Paulo:


Atlas, 2005.

- http://www.ief.com.br/analise.htm

- http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Analise-De-Viabilidade/47228.htm

-http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-fontes-financiamentos-pequenas-
empresas-558098

- http://www.portaltributario.com.br/planejamento.htm

- http://www.pensandogrande.com.br/

- BARREIROS, Laércio. http://www.pensandogrande.com.br/entenda-o-simples-


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- OLIVEIRA, Luís M. et al. Manual de Contabilidade Tributária. 4.ed. São Paulo:


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2005.

- FABRETTI, L. C. Contabilidade tributária. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2006

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