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UFCD 0571 Aplicações Informáticas de gestão – área comercial

Tarefa – Turma TAG05 em 9/2022

- Visualiza o vídeo e/ou lê o texto de Guy Shone da Euronews e elabora a tua visão sobre o
tema do artigo (Tempo até 2 horas):

O céu é o limite: a tecnologia em nuvem


https://youtu.be/WFLyJheEawI

A tecnologia está a mudar a forma como as grandes empresas e organizações estão a


armazenar a informação que detêm sobre as nossas vidas. Houve o cartão perfurado no
século XIX, uma disquete nos anos 50 e a pen drive USB no início dos anos 2000. Mas
agora, a tecnologia em nuvem - a prática de armazenar dados remotamente e não em
servidores ou computadores locais - está a tornar-se rapidamente a norma. E as empresas
estão a apostar muito neste futuro virtual.

Espera-se que os gastos nesta área atinjam os 215 mil milhões de dólares, e que este valor
cresça quase 13% até 2026.

A cabeça na nuvem
A tecnologia de informação e software informático são os dois maiores segmentos que as
empresas estão a procurar expandir.

A tecnologia em nuvem significa que os dados estão acessíveis a qualquer altura, e em


qualquer lugar com acesso à Internet. Os especialistas dizem que à medida que esta
tecnologia avança, o serviço torna-se cada vez menos dispendioso. A Cisco é uma das
empresas que gastou milhares de milhões de dólares a investir em tecnologia em nuvem
nos últimos anos.

Chintan Patel, diretor de tecnologia da empresa no Reino Unido e na Irlanda, disse ao


“The Exanche” que “são precisas soluções certas para os clientes na altura certa e isso
centra-se, neste momento, em torno do trabalho híbrido”. "O que está em causa agora é a
forma como as aplicações e serviços podem ser utilizados de uma forma mais digital. E
aqui, existe um destaque para as aplicações. A ideia é tentar encontrar a melhor
combinação de tecnologia e ser capaz de permitir aos nossos clientes gerir esses
ambientes de uma forma segura", defende o especialista.

O desafio da privacidade de dados


O negócio dos "grandes dados" está em expansão, mas continuam as preocupações sobre
o que as empresas fazem com a informação que recolhem. Há sempre um risco de
violação de dados - já o vimos com empresas de cartões de crédito e serviços de
telecomunicações. Até que ponto estamos realmente seguros em relação ao
armazenarmos da nossa informação na nuvem, e até que ponto devem os governos
pressionar as grandes empresas tecnológicas para protegerem os dados das pessoas?
Daniel Newman, sócio fundador e analista da Futurum Research fala numa situação
complicada para os reguladores e governos em todo o mundo. Lembra que numa altura
em que mudam as leis a nível global para regular o setor de forma cada vez mais rigorosa,
é preciso garantir mais transparência e abertura na forma como os dados são recolhidos.

A repressão do "doxing" em Hong Kong


A ligação entre dados e questões sobre privacidade é mais delicada em locais como Hong
Kong, onde já existem protestos contra o governo. As autoridades alteraram recentemente
a lei de privacidade online para os utilizadores ficarem mais protegidos. Mas os críticos,
incluindo as grandes empresas de tecnologia, falam em uma ferramenta contra a liberdade
de expressão.

O doxing é o ato de expor maliciosamente os dados de uma pessoa. "Em 2019, houve
cerca de 5 mil casos em que as informações pessoais e os dados pessoais das pessoas
foram utilizados de forma intimidante. Agora a lei foi alterada, e esta pática, o doxing, foi
criminalizada", sublinha Stephen Wong, antigo comissário de Privacidade de Hong
Kong

Para os especialistas em privacidade digital, há uma nuvem mais escura no horizonte.


"Fala-se de uma nova lei de dados da China, não apenas de Hong Kong, mas de toda a
Ásia, e as suas implicações poderiam ser ainda mais significativas, diz Alex Hill, um
especialista em privacidade de dados digitais.

O governo de Hong Kong tinha alimentado esperanças de que a cidade pudesse tornar-se
um centro de dados e inovação na Ásia. Mas com uma teia de regras cada vez mais
complicada, este objetivo torna-se cada vez mais difícil de atingir.

Notas (para refletir):


Leia o artigo uma vez para ter uma ideia geral sobre o conteúdo, propósito do autor e
conclusões que o texto sugere. Relaxe um pouco quanto à crítica, de forma que você possa
entender o artigo da forma que o autor pretende. Compreender o texto a partir da perspetiva
do autor servirá para formar seu argumento mais tarde.
Anote suas ideias sobre o artigo na segunda leitura, citando as contradições, afirmações que
possam ser discutidas e temas interessantes. A análise crítica de um artigo após a primeira
leitura é difícil de conseguir porque o processamento de um texto desconhecido pede por
conexões que podem não ser evidentes na primeira vez. Mantenha distância suficiente do texto
durante as leituras posteriores para distinguir entre as ideias do autor e a sua própria opinião
sobre essas ideias.
Responda a perguntas específicas sobre o artigo, que incluam a identificação da ideia do autor
e seu propósito. Para analisar o artigo, devem ser determinadas as perguntas ou as teorias que
os autores propõem, assim como os detalhes ou pontos que apoiam seu argumento. Tenha em
conta a conclusão do autor sobre o tema estudado e articule com suas próprias palavras o que
o autor está tentando dizer. Após analisar o artigo, você estará mais bem preparado para a
crítica do texto.
Decomponha a análise do artigo. Procure omissões na apresentação, por exemplo, se o autor
apresentou e negou com sucesso os pontos de vista opostos. Decida se você sente que o autor
conseguiu provar de forma suficiente os pontos essenciais de seu artigo. Identifique os pontos
fortes e os fracos no conteúdo e organização do ensaio. Talvez o autor apresente ideias baseadas
na hipótese hereditária que deixa de reconhecer ou validar.
Articule sua reação crítica à redação, falando sobre os pontos de acordo ou desacordo. Seu
trabalho como leitor crítico é apresentar um resumo da informação dos ensaios analisados,
seguido da interpretação do significado do autor. Realize e apresente este especto de seu
trabalho para que possa avaliar de forma inteligente e eficaz o texto baseado em sua análise.
Apresente sua crítica no formato atribuído. Quando lhe for atribuído um artigo para fazer uma
análise crítica, o produto final de seu trabalho normalmente deve ser apresentado também em
forma de artigo. Apesar de seu trabalho na crítica de um artigo não ser resumir o texto estudado,
é necessário proporcionar à audiência uma breve explicação do conteúdo do ensaio.
Organize seu trabalho para introduzir ao público as ideias do autor antes de apresentar uma
interpretação formada das ideias e sua resposta crítica à interpretação.
Inclua trechos do texto para demonstrar a intenção do autor e apresente evidência textual que
apoie seu argumento ou ponto de vista.
Conselhos - Na apresentação de uma análise crítica de um artigo, apresente um argumento claro
e evite frases como "na minha opinião" ou "penso que", o que fragilizar o seu argumento.

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