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VILANOVA ARTIGAS

Antiga Estação Rodoviária de Londrina


Local: Londrina, Paraná Função: Estação Rodoviária
Ano: 1950 Área: 4.410 m2

João Batista Vilanova


(1915-1985).

Embora nascido em Curitiba,


consolidou sua carreira em São
Paulo, onde consolidou o estilo Vista da fachada em perspectiva.
brutalista paulista e se tornou um
ícone da Engenharia e arquitetura
Modernista Brasileira.

"ARQUITETURA É
CONSTRUÇÃO E
ARTE"
Esquema da volumetria do projeto,
-Vilanova Artigas que se desenvolve longitudinalmente ao eixo Leste-Oeste. Constituído por
um bloco de forma trapezoidal de quatro pavimentos em planta livre.

Imagem da parte interna da Vista aérea da onde se observa a composição do volume com cascas
edificação, que é interligados por de concreto armado, proporcionando unidade a edificação através
escadas e rampas. de leveza estrutural e visual.

Análise da Obra:
Firmitas: A estrutura segue o padrão característico de Artigas, com o
amplo uso do concreto armado, moldado em loco, somado a uma
malha de pilares de seção circular que promovem uma planta livre.
Em destaque se encontra a cobertura da plataforma de embarque e
desembarque, formada por cascas de concreto tensionadas por
vigas em formato de "v" nas calotas.

Utilitas: O projeto contempla a integração entre uma edificação


principal (prédio administrativo e serviços de apoio ao passageiro) e
uma sequência de sete abóbodas que constituem um abrigo para as
baias de sete ônibus, protegendo os passageiros do sol e da chuva
no momento de embarque e desembarque. Atualmente o edifício é
um patrimônio tombado, e abriga o museu de arte de Londrina.

Venustas: A edificação foi locada no centro de Londrina, com o início


das concentrações comerciais e urbanas ao seu redor o edifício se
destaca na paisagem com sua arquitetura peculiar e inovadora de
forma harmônica, ajustando seu perímetro ao formato do lote e
criando integração paisagística com a Praça Rocha Pombo ao lado,
ligando o edifício a parte baixa da cidade.

Análise crítica: Vilanova Artigas cria um marco urbano à altura da


acentuada expansão demográfica pós anos 40 em Londrina, com o
crescimento comercial agrícola (principalmente cafeeiro) na região
norte do estado, na medida em que a antiga rodoviária portava o
peso de porta de entrada e marco modernista da cidade, com uma
obra que apesar de brutalista, extremamente convidativa e
harmônica, com brises nas amplas esquadrias e a horizontalidade do
edifício. O uso de materiais novos no país, como o concreto armado
na estrutua e a peculiar curvatura das cascas de concreto na
Diferentes representações do plataforma demonstram o êxito de Artigas em manter relevância
projeto. arquitetônica em paralelo às demandas do contexto histórico de
Londrina.

HISTÓRIA E REFLEXÃO CRÍTICA DA ARQUITETURA BRASILEIRA - 2022/1 Turma A prof.ª Cleusa de Castro
ARQUITETURA MODERNA BRASILEIRA
Arquiteto
Equipe: Letícia Imbiriba e Lucca Stahlke Vilanova Artigas

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