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ARQ5

SUPERQUADRA
LEGISLAÇÃO
PROFº. JOSÉ AIRTON COSTA JUNIOR
SUPERQUADRA | LEGISLAÇÃO

SQN 207
Localização:
Superquadra Norte 207
Asa Norte - Brasília
DF

- Única superquadra
desocupada do Plano Piloto.

- Pertencente à Unb.

Área do terreno:
78.400m² (280 x 280 m)
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INFORMAÇÕES GERAIS
PORTARIA 314 | DECRETO 10.829
• ESCALA RESIDENCIAL: configurada ao longo das alas sul e norte do eixo rodoviário
residencial;

• Tem um único acesso para automóveis;

• Superquadras de 102 a 116, de 202 a 216 e de 302 a 316:


- 6 pavimentos e edificadas sobre piso térreo em pilotis.
- As únicas construções no pilotis serão acessos e portarias*.

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INFORMAÇÕES GERAIS
PORTARIA 314 | DECRETO 10.829
• ÁREAS COMERCIAIS: pequenas edificações de uso comunitário (máx. 1 pavimento).

• ÁREAS DE RECREAÇÃO E ESPORTE: cota máxima de coroamento de 7m.

• ENTREQUADRAS: destinam-se edificações para atividades de uso comum (ensino, esporte,


recreação e atividades culturais e religiosas).

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DIMENSÕES GERAIS
CÓDIGO DE OBRAS DE BRASÍLIA (1998) - Informações para as quadras 200

- Dimensões máximas de uma superquadra: 280 x 280 m


- Área total da superfície das superquadras: 78.400m2 (AT)

DIAGRAMA DE OCUPAÇÃO
Taxas máximas gerais - (100% = 78.400 m²)

FONTE: PARONETTO, Fernanda. SQN 207: Uma proposta contemporânea para a Superquadra moderna de Brasília. Janeiro, 2015. 146. Trabalho final de Graduação em Arquitetura e
Urbanismo – Universidade de São Paulo, SP, 2015.

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DIMENSÕES GERAIS
Parâmetros Urbanísticos e de Preservação - PURBP
Afastamentos e Recuos
- As superquadras devem ser cercadas por faixa de 20m de largura com densa arborização.

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DIMENSÕES GERAIS
Parâmetros Urbanísticos e de Preservação - PURBP
Taxa de Permeabilidade
- ÁREA SECA: Somente 20% das áreas das superquadras poderão ser impermeabilizadas, de
forma a viabilizar a implantação de garagens subterrâneas, acessos veiculares,
quadras esportivas e outras áreas com pisos não permeáveis.

- EDIFÍCIOS: 15% da taxa mínima de ocupação destinadas às unidades de habitação.

65% = de área permeável

35% = de área impermeável

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QUANTIDADE DE BLOCOS
LIVRO: A INVENÇÃO DA SUPERQUADRA

“Então ele estabeleceu um esquema de como seriam


colocados os blocos, quer dizer, eram 11 blocos, mas pra não SQS 113
fazer uma quadra e repetir tudo igual. Então a gente não
podia ficar fazendo quadrinha por quadrinha porque o tempo
era curto e tinha que ficar pronta a cidade, que era mais
importante. Então a gente pensou o seguinte: nós vamos
fazer seis quadras, seis modelos básicos. E vamos então
misturar nas quadras, todas elas, esses seis vamos misturar à
vontade por aí. Agora, vamos criar uma opção, se por acaso
SQS 308
alguma entidade do governo, alguém comprar uma quadra
inteira e quiser fazer diferente, tudo bem, pode fazer, desde
que mantenha a mesma taxa de ocupação, quer dizer.
Tantos metros quadrados, que é pra não levar vantagem.”
(Machado, 2007)

SQS 109
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ESTACIONAMENTOS E VIAS
NBR 9050

ESTACIONAMENTOS PARTICULARES E PÚBLICOS


- 5% das vagas em estacionamento destinadas exclusivamente para idosos.

- 2% do total de vagas devem ser destinadas à pessoas com deficiência. Garantida, no mínimo,
1 vaga devidamente sinalizada e com as especificações de desenho e traçado de acordo com as
normas técnicas vigentes de acessibilidade.

Vagas PNE
Vagas
TOTAL

IDOSOS

PNE

1,20

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ESTACIONAMENTOS E VIAS
NBR 9050
VAGAS DE ESTACIONAMENTOS
2,40 2,40

ESTACIONAMENTOS PARTICULARES E PÚBLICOS - À 90°:

4,50
4,50
VAGAS CIRCULAÇÃO DE
VEÍCULOS
ÂNGULO EM RELAÇÃO COMPR. LARGURA SENTIDO SENTIDO

6,00
5,00
AO EIXO DA MÍNIMO MÍNIMA ÚNICO DUPLO
CIRCULAÇÃO (m) (m) (m) (m)
A=90º 4,50 2,40 5,00 6,00
45ºA90º 4,50 2,30 5,00 6,00
30º A 45º 5,00 2,30 3,00 6,00
0º A 30º 5,50 2,20 3,00 6,00

- 45° à 90°: - 30° à 45°: - 0° à 30°:

3,00

6,00
5,00

3,00
6,00

6,00

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TAXA DE OCUPAÇÃO NOS BLOCOS


Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília - PPCUB
ANDAR TÉRREO
- Taxa de Ocupação: 40%
- Afastamentos e Recuos:
- Fachadas laterais/empenas: 5% da
largura da projeção ou, no mínimo
3,00m medidos a partir do limite
40% de área construída do total da projeção
externo da projeção, excetuando-se
5% de jardins/jardineiras
os pilares, acessos e guarita.

- Fachadas frente/fundos: 20% da


largura da projeção ou, no mínimo,
2,00m medidos a partir do limite
mín.: 2,00m mín.: 2,00m
externo da projeção, excetuando-se
mín.: 3,00m
os pilares.
- Extensão máxima contínua das
áreas fechadas: 25% do máx.: 25% do C da proj. máx.: 25% do C da proj.
comprimento da projeção.
Obs.: É permitida a ocupação máxima de até 5% da área da
- Espaçamento mínimo entre as projeção com jardins e jardineiras, sem nenhuma
áreas fechadas: 3,00m. configuração de cercamento ou barreira. 10/37
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TAXA DE OCUPAÇÃO NOS BLOCOS


Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília - PPCUB

CORPO
- Taxa de Ocupação: 100%
SUBSOLO
- Taxa de Ocupação: 155%

- Em caso de edificação de 12,5mx85m ultrapassaria cerca de 2,83m da projeção. A ventilação


do subsolo deve ser realizada, obrigatoriamente, por grelha na laje de piso do pilotis.

SUBSOLO: 155% DA ÁREA DE PROJEÇÃO


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TAXA DE OCUPAÇÃO NOS BLOCOS


Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília - PPCUB

COBERTURA
- Taxa de Ocupação: 40%
COBERTURA - 40%
Afastamentos e Recuos:
Afastamento mínimo de 2,50m em
relação à laje de cobertura do
pavimento inferior. mín.: 2,50m

Altura máxima da cobertura:


4,0m não computados caixas d’água,
casas de máquinas e equipamentos máx.: 5,0m
para aquecimento solar.

TORRES DE CIRCULAÇÃO VERTICAL


- Pode-se avançar até 5,00m em área pública e deverão dar acesso a todos os pavimentos,
incluindo o subsolo e cobertura, quando existir.

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DIMENSÕES DOS BLOCOS


Parâmetros Urbanísticos e de Preservação - PURBP
- Esquema A: projeção típica, com
12,5m x 85m;

- Esquema B: mesma projeção com


torres de circulação vertical locadas
em área pública;

- Esquema C: adicionam-se as sacadas,


com até 2m de balanço para além da
projeção;

- Esquema D: área de reentrâncias


criadas na projeção devido a poços de
ventilação e iluminação passou a
poder ser compensada em seu
perímetro em balanço de até 1m;

- Esquema E: áreas previstas para


sacadas poderão ser incorporadas aos
ambientes lindeiros já na etapa de
projeto – blocos de 18,5m x 91m.
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DIMENSÕES DOS BLOCOS


Parâmetros Urbanísticos e de Preservação - PURBP
Altura máxima da edificação
- Contada a partir da cota de soleira.
- DEFINIÇÃO DA COTA DE SOLEIRA: se dá no ponto
médio de cada projeção, no sentido longitudinal,
tendo como referência o greide da rua de acesso e
a mesma altura de sua calçada.

27,00m
(subsolo + pilotis + 6
pavimentos +
cobertura, caixa
d’água e casa de
máquinas)

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USOS NOS BLOCOS


NGB 11/89

NO SUBSOLO SÃO PERMITIDOS:

• Garagem (obrigatório);
• Lavanderia;
• Compartimento guarda de bicicletas;
• Depósito de materiais de limpeza;
• Torres de circulação vertical (caixa de
escada, rampas, poços de elevadores
e seus vestíbulos);
• Vestiários para funcionários;
• Compartimentos para lixo e
compartimentos técnicos;
• Reservatório de água;

Legenda:

Pátio
Torres de circulação
Áreas de serviço Garagem subsolo
bloco residencial
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USOS NOS BLOCOS


NGB 11/89
NO PILOTIS SÃO PERMITIDOS:

• Portarias de acesso aos pavimentos; • Salão de múltiplas atividades - festas,


• Compartimento com quadro de estar, reuniões, jogos, incluído serviço de
medidores; apoio composto de copa e sanitário para
• Unidade domiciliar para zelador pessoas com dificuldade de locomoção
(apartamento econômico ou conjugado); (permitido no pilotis quando não existir
• Compartimento para guarda de bicicletas na cobertura);
(permitido prioritariamente no subsolo, • Sala de administração do condomínio;
mas tolerado no pilotis quando não
houver subsolo na edificação);

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USOS NOS BLOCOS


NGB 11/89

NO PILOTIS SÃO PERMITIDOS:

• Obs. A: As caixas individuais receptoras de


• Depósito de materiais de limpeza DML; correspondência devem ser previstas no
• Guarita; vestíbulo social ou no de serviço.
• Torres de circulação vertical -caixa de • Obs. B: As torres de circulação vertical
escada, rampas, poços de elevadores e poderão avançar até 5,00m em área
seus vestíbulos, dependências para pública e deverão dar acesso a todos os
funcionários, compartimentos para lixo e pavimentos, incluindo o subsolo e
compartimentos técnicos. cobertura, quando existir.

Observação B
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USOS NOS BLOCOS


NGB 11/89
NA COBERTURA SÃO PERMITIDOS:

• Instalação de caixa d’água; • Uso coletivo, em caráter exclusivo do


• Casa de máquinas; condomínio, para fins de lazer e
• Ar condicionado; recreação;
• Insuflação e exaustão de ar; • Salão de múltiplas atividades - festas,
• Aproveitamento de energia solar; estar, reuniões, jogos, incluído serviço
• Sistema de proteção contra descargas de apoio, composto de copa e sanitário
atmosféricas; para atender, inclusive, as pessoas com
dificuldade de locomoção;

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USOS NOS BLOCOS


NGB 11/89
NA COBERTURA SÃO PERMITIDOS :

• Torres de circulação vertical - constituídas, rampas, poços de elevadores e seus


vestíbulos, compartimentos para lixo e compartimentos técnicos; sauna, incluindo ducha;
churrasqueira, inclusive fornalhas e pias; piscina; lavanderia; terraço.
• Obs. A: É vedada a construção de cobertura para uso individual. Coberturas individuais
previamente licenciadas poderão sofrer reformas internas.
• Obs. B: Nos afastamentos é vedado qualquer tipo de construção ou elemento decorativo,
inclusive toldos e pérgulas. Somente as caixas d’águas, casas de máquinas e torres de
circulação vertical poderão atingir o perímetro da cobertura.

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GARAGEM
NBR 9050
GARAGEM RESINDENCIAL:
- 01 vaga por apartamento com menos de 8 compartimentos de permanência prolongada;

- 02 vagas por apartamento com 8 ou mais compartimentos de permanência prolongada.

- Os estacionamentos, quando em
espaços abertos ao nível do chão,
são áreas de uso público que não
se constituem como privativas do
bloco. Portanto, não devem ser
cercados ou privatizados, o que
caracterizaria apropriação indevida
de espaço público.

SQS 107

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GARAGEM
NBR 9050
GARAGENS PARTICULARES E PÚBLICAS
2,40 2,40

GARAGENS PARTICULARES E PÚBLICAS - À 90°:

5,00
5,00
VAGAS CIRCULAÇÃO DE
VEÍCULOS
ÂNGULO EM RELAÇÃO COMPR. LARGURA SENTIDO SENTIDO

5,00
4,50
AO EIXO DA MÍNIMO MÍNIMA ÚNICO DUPLO
CIRCULAÇÃO (m) (m) (m) (m)
A=90º 5,00 2,40 4,50 5,00
45ºA90º 5,00 2,30 4,50 5,00
30º A 45º 5,50 2,30 3,00 5,00
0º A 30º 5,50 2,20 3,00 5,00

- 45° à 90°: - 30° à 45°: - 0° à 30°:

3,00

5,00
4,50

3,00
5,00

5,00

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ACESSIBILIDADE E RAMPAS
NBR 9050
• PARÂMETROS • CADEIRA DE RODAS • ÁREA DE ROTAÇÃO
ATROPOMÉTRICOS

Para girar 90º


Homem com muleta • Modulo de referência 1.20 x 1.20
0.95 – 1.20

Para girar 180º


Deficiente visual 1.50 x 1.20
com cão guia
0.90

Idosa com bengala Para girar 360º


0.75 φ 1.50

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ACESSIBILIDADE E RAMPAS
NBR 9050
FAIXA DE CIRCULAÇÃO FAIXA DE CIRCULAÇÃO FAIXA DE CIRCULAÇÃO

Uma pessoa em cadeira Duas pessoas em cadeira de Grelhas – 0.5 cm


de rodas - 0.90 rodas – 1.50 a 1.80

Um pedestre e uma pessoa em


cadeira de rodas - 1.20 a 1.50 Aproximação de porta frontal
Circulação com vegetação – 1.20
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ACESSIBILIDADE E RAMPAS
NBR 9050
RAMPA PARA PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO

• São consideradas rampas às superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5 %.


• Para garantir que uma rampa seja acessível, são definidos os limites máximos de
inclinação, os desníveis a serem vencidos e o número máximo de segmentos.

• A inclinação das rampas deve ser calculada com a equação:

i é a inclinação (%);
h é a altura do desnível;
c é o comprimento da
projeção horizontal.

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ACESSIBILIDADE E RAMPAS
NBR 9050
RAMPA PARA PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO

• As rampas devem ter


inclinação de acordo com os
limites estabelecidos na
Tabela;

• i é a inclinação (%);
• h é a altura do
desnível;
• c é o comprimento da
projeção horizontal.

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ACESSIBILIDADE E RAMPAS
NBR 9050
RAMPA PARA PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO

• A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de


acordo com o fluxo de pessoas. A largura livre
mínima recomendável para as rampas em rotas
acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo
admissível de 1,20 m;

• A inclinação transversal não pode exceder 2 % em


rampas internas e 3 % em rampas externas;

• Toda rampa deve possuir corrimão de duas


alturas em cada lado;

• Quando não houver paredes laterais, as rampas • Obs: O perímetro das


devem incorporar elementos de segurança, como rampas de garagem (exceto
guarda-corpo e corrimãos, guias de balizamento a entrada/saída) deverá
com altura mínima de 0,05 m, instalados ou possuir guarda-corpo com
construídos nos limites da largura da rampa; 110cm de altura;
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ACESSIBILIDADE E RAMPAS
NBR 9050
RAMPA PARA PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO

• A projeção dos corrimãos pode incidir dentro da largura mínima


admissível da rampa em até 10 cm de cada lado;

• Os patamares no início e no término das rampas devem ter dimensão longitudinal mínima
de 1,20 m;

• Entre os segmentos de rampa devem ser previstos patamares intermediários com


dimensão longitudinal mínima de 1,20 m. Os patamares situados em mudanças de direção
devem ter dimensões iguais à largura da rampa;

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ACESSIBILIDADE E RAMPAS
NBR 9050
RAMPA PARA PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO

• Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível é de 8,33 % (1:12) e o


raio mínimo de 3,00 m, medido no perímetro interno à curva.

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ACESSIBILIDADE E RAMPAS
NBR 9050
CORRIMÃO
• Os corrimãos devem ser construídos com
matérias rígidos, instalados em ambos
os lados das rampas ;

• Os corrimãos deve ter largura entre


3.0cm e 4.5cm sem arestas vivas. Deve
ser deixado um espaço livre de no
mínimo 4.0cm entre parede e corrimão ;

• Os corrimãos devem prolongar-se pelo


menos 30cm antes do início e após o
término da rampa , sem inferir com áreas
de circulação;

• Para rampas os corrimãos laterais devem


ser instalados a duas alturas: 0.97m e
0.70m do piso, medidos da geratriz
superior;

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APARTAMENTOS E HABITANTES
CÓDIGO DE OBRAS DE BRASÍLIA
DENSIDADE POPULACIONAL

• Código de 1960 : previsão máxima era de 3.500 habitantes

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APARTAMENTOS
CÓDIGO DE OBRAS DE BRASÍLIA
PARÂMETROS MINÍMOS – UNIDADES DOMICILIARES

Obs: Aeração e
iluminação referem-se
à relação área da
abertura e do piso

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APARTAMENTOS
NBR 9077
ESCADAS, ELEVADOR E SAÍDA DE EMERGÊNCIAS
- QUANTIDADE DE PRUMADAS
Varia de acordo com as dimensões do edifício (NBR 9077).

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SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS


NBR 9077

SAÍDA DE EMERGÊNCIA OU ROTA DE SAÍDA


Caminho contínuo e protegido a ser
percorrido pelo usuário em caso de incêndio,
de qualquer ponto da edificação até atingir
via pública ou espaço aberto.

ESCADA EM SAÍDAS DE EMERGÊNCIA


- LARGURA DAS ESCADAS*: São dimensionadas em função do pavimento de maior população.
N=P/C
N = Nº de unidades de passagem
P = População
C = Capacidade da unidade de passagem

- LARGURAS MÍNIMAS DAS SAÍDAS: 1,20 m


(corresponde a duas unidades de passagem –> 1 fila de pessoas = 0,60 m)

*Conforme a tabela 5.
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SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS


NBR 9077
TIPOS DE ESCADAS CONFORME A NORMA

O número de saídas de emergência e o tipo de escada a ser utilizado são definidos pela
tabela 7 da NBR 9077 (tabelas de 1 a 6 auxiliam).

- Escada não enclausurada ou escada comum (NE)

Pode fazer parte de uma rota de saída.

Se comunicam diretamente aos demais ambientes


- acesso livre.

Não possui porta corta-fogo.

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SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS


NBR 9077
TIPOS DE ESCADAS CONFORME A NORMA
O número de saídas de emergência e o tipo de escada a ser utilizado são definidos pela
tabela 7 da NBR 9077 (tabelas de 1 a 6 auxiliam).

- Escada enclausurada protegida (EP)

Situada em ambiente envolvido por


paredes corta-fogo.

Com portas resistentes ao fogo.

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SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS


NBR 9077
TIPOS DE ESCADAS CONFORME A NORMA
O número de saídas de emergência e o tipo de escada a ser utilizado são definidos pela
tabela 7 da NBR 9077 (tabelas de 1 a 6 auxiliam).
- Escada enclausurada à prova de fumaça (PF)

Caixa da escada é
envolvida por paredes
corta-fogo.

Portas corta-fogo.

Acesso por antecâmara


enclausurada ou local
aberto.

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BIBLIOGRAFIA
- A INVENÇÃO DA SUPERQUADRA: http://www.academia.edu/11851923/A_Inven%C3%
A7%C3%A3o_da_Superquadra

- CÓDIGO DE OBRAS: http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Lei_n_2.105_de_08_de_


outubro_de_1998.pdf

- CREA GUIA DE ACESSIBILIDADE: http://www.crea-mg.org.br/publicacoes/Cartilha/Guia


%20de%20acessibilidade%20em%20edifica%C3%A7%C3%B5es.pdf

- DECRETO 10.829: http://www.tc.df.gov.br/SINJ/BaixarArquivoNorma.aspx?id_norma=15139

- DESENHO TÉCNICO ESCADAS: https://pt.slideshare.net/scxavier/da-unidade-11

- PLANILHA PURBP: http://www.segeth.df.gov.br/arquivos/PPCUB/purp_ap4/ap4_up1_super


quadras_100_200_300.pdf

- UNIDADES DOMICILIARES: http://www.segeth.df.gov.br/conselhoscomissoes/cpcoe.html

- NBR 9050: http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf

- BLOCOS RESIDENCIAIS DAS SUPERQUADRAS DO PLANO PILOTO DE BRASÍLIA, Sylvia Ficher;


Francisco Leitão; Geraldo Nogueira Batista e Dionísio Alves de França.
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