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MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

Ed
Projeto de Restauração de Pavimêntos Flexíveis e Semi-rígidos “o

Norma Administrativa Procedimento DNER-PRO 159/85


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RESUMO

Este documento, que é uma norma técnica, define um procedimento a ser utilizado no projeto de restauração
de pavimentos flexíveis e semi-rígidos, apresentando alternativas de restauração em concreto asfáltico, em
tratamento superficial e em lama asfáltica.

Apresenta o documento, em anexo, um exemplo numérico de um projeto de restauração.

Este procedimento integra o Sistema Gerencial de Pavimentos no DNER.

SUMÁRIO
1 Objetivo

Referências
Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte
nN
Do

Definições
ww

Levantamento dos dados do pavimento existente

Levantamento de campo
in

Ensaios de laboratório
q «a

Cálculos dos parâmetros do trecho

Divisão do trecho em subtrechos homogêneos


SO

Projeto de restauração
O

10 Equações de desempenho

Anexo: Exemplo numérico

1 OBJETIVO

Esta Norma define os procedimentos a serem seguidos na aplicação do método de projeto de restauração
depavimentos flexíveis e semi-rígidos, desenvolvido pelo IPR- Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico.

Macrodescritores MT: pavimento, projeto, restauração do pavimento, norma, lama asfáltica, gerência de
pavimentos
Microdescritores DNER: pavimento flexível, projeto, restauração do pavimento

Palavras-chave IPR/IRRD: pavimento flexível (2944), especificação (0139), recapeamento (2991), lama
asfáltica ( ), gerência de pavimentos( )

Aprovada pelo Conselho de Administração em 18/07/85 Autor : DNER/DrDTce (IPR) em 10/05/85.


Resolução nº / |, Sessãon CA/ /
Processo nº 20100012442/85.6
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2 REFERÊNCIAS

2.1 Normas complementares

Constituem complemento desta Norma os seguintes documentos:

a) DNER-ME 047/64 - Compactação de Solos (Método A);


b) DNER-ME 048/64 - Compactação de Solos (Método B);
c) DNER-ME 049/74 -Índice de Suporte Califórnia de Solos, utilizando-se Amostras não Trabalhadas;
d) DNER-ME 024/78 - Determinação das Deflexões no Pavimento pela Viga Benkelman

e) DNER-ME 128/83 - Levantamento da Condição de Superfície de Segmentos-Testemunha de


Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

Rodovias de Pavimento Flexível ou Semi-Rígido para Gerência de Pavimentos a Nível de Rede;

f) DNER-ME 133/83 - Determinação do Módulo de Resiliência de Misturas Betuminosas.

2.2 Referências bibliográficas


à
a) Modelos de Previsão de Desempenho para a Gerência de Pavimentos no Brasil - César A.V. Queiroz
- GEIPOT/DNER - 1984;

b) Pesquisa para Avaliação Estrutural de Pavimentos - Relatório Final - IPR/DNER - 1984.

3 DEFINIÇÕES
Para os fins desta Norma são adotadas as seguintes definições:

3.1 Quociente de irregularidade - QI

Oíndicerepresentativo dairregularidade da superfície do pavimento, expresso em contagenspor quilômetro,


obtido conforme indicado em 5.4;

3.2 Trincamento - TR

A porcentagem das áreas contendo trincas não capilares, em uma faixa de tráfego, em relação à área total
dessa faixa.

3.3 Desgaste - D

A porcentagem dasáreas comperda de envolvimento do ligante betuminoso no agregado e/ou desprendimento


deste, em uma faixa de tráfego, em relação à área total dessa faixa.

4 Número Estrutural Corrigido - SNC


Q)

Um índice representativo da capacidade estrutural do pavimento e da resistência do subleito.


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3.5 Número -N,

O número equivalente de operações do eixo padrão simples de 80,12 kN (8,17 tf), correspondente à frota
de veículos comerciais atuante em um determinado período.

3.6 Subtrechos Homogêneos

Segmento da rodovia que apresentam características semelhantes de tráfego, subleito, estrutura do


pavimento, deflexão e condições da sua superfície.

3.7 Período de Análise

O intervalo de tempo, em anos, decorrido desde o início dos estudos de campo até o final do período de
projeto.
Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

3.8 Restrições de Desempenho


Os valores máximos admissíveis, estabelecidos pelo Órgão Rodoviário, para o QL o TRe o D, para que a
rodovia seja utilizada em um padrão desejado.

3.9 Restrições de Construção

Representam as condições limites de execução de um tipo de restauração, inclusive a vida útil mínima
admissível para uma restauração. Subtrechos homogêneos contíguos que apresentarem soluçõesheterogêneas
(quanto à data de aplicação ou à natureza das camadas), deverão ser objeto de análise especial pelo projetista,
visando a tornar as soluções compatíveis com a prática de execução.

3.10 Restrições Econômicas

Compreendem os recursos financeiros máximos que o Órgão Rodoviário dispõe para a restauração do
subtrecho, no período de analise.

4 LEVANTAMENTO DOS DADOS DO PAVIMENTO EXISTENTE

Olevantamento deve ser feito junto aos Órgãos Rodoviários encarregados de sua construção e conservação,
para a obtenção dos seguintes elementos:

a) Data de entrega do pavimento existente ao tráfego;

b) Informações sobre o projeto, compreendendo as características do subleito, características e espessura


das camadas constituintes do pavimento, bem como de eventuais restaurações e a seção transversal tino
do pavimento;

c) Identificação do trecho em relação ao PNV;

d) Custos de conservação diretamente relacionados com o pavimento;

e) Histórico do tráfego;

f) Localização de bueiros;

g) Outras informações julgadas procedentes.


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5 LEVANTAMENTO DE CAMPO

5.1 Demarcação do trecho

O trecho deve ser demarcado a cada 20 m, nas bordas da pista de rolamento.

Durante esta etapa, devem ser anotados os seguintes dados:

a) Início e final do trecho;


b) Início e final de obras-de-arte especiais;
c) Início e final de interseções;

d) Cruzamentos e entroncamentos;
Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

e) Início e final de defeitos refletidos no pavimento, devido à movimentação ou à erosão de maciços


terrosos do corpo estradal;

f) Outros dados julgados necessários.

5.2 Determinação das Defiexões Recuperáveis

As deflexões recuperáveis devem ser determinadas em ambas as faixas de tráfego, de conformidade com
o estabelecido no método DNER-ME 024/78. As vigas Benkelman utilizadas devem ser isoladas,
termicamente, com isopor.

Nas rodovias de pista única com duas faixas de tráfego, a demarcação dos pontos de medição será feita
alternadamente em ambas as faixas de tráfego, na trilha de roda externa, de forma que o espaçamento
longitudinal entre dois pontos consecutivos localizados em uma mesma trilha de roda seja igual a 40 metros
e, em conseqiiência, o afastamento longitudinal entre dois pontos consecutivos, consideradas ambas as
faixas de tráfego, seja igual a 20 metros.

Nas rodovias de pistas duplas, os pontos serão demarcados, na trilha de roda externa de cada pista com seu
afastamento longitudinal de 20 metros.

5.3 Levantamento da Condição do Pavimento

O levantamento da condição do pavimento deve incluir a determinação das áreas que apresentam trincas,
buracos, remendos e desgaste, de conformidade com o disposto na Especificação DNER-ES 128/83,
valendo as seguintes observações:

a) Os segmentos-testemunha devem ter 6 m de comprimento e largura igual à da faixa de rolamento e


devem ser espaçados de 20m, centro a centro, e posicionados, alternadamente, em cada uma das faixas
de rolamento;

b) As trincas de classe 1 não devem ser levantadas.

5.4 Medições de irregularidade

A irregularidade deve ser medida, em ambas as faixas de tráfego, por meio de aparelhos medidores de
irregularidades do tipo resposta- AMITR- tais como o integrador IPR/USP ou o Maysmeter. As leituras
devem ser fornecidas a um intervalo compreendido entre 200 m e 400 m, sendo normalmente adotado o
intervalo constante de 320 m.
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O AMITR deve ser calibrado de acordo com o método de nível e mira desenvolvido na Referência 2.2, letra a.

5.5 Sondagens a Pá e Picareta e Coleta de Amostras


Devem ser feitas sondagens, a pá e picareta, posicionadas altemadamente nas bordas da pista de rolamento, e
espaçadas em 2000m, no máximo, aprofundadas até atingir 0,60 m do subleito. Caso sejam detectadas mudanças
nas características do pavimento e/ou subleito, devem ser realizadas sondagens intermediárias, de modo a
caracterizar as extensões do pavimento com características semelhantes. Independentemente do espaçamento
adotado, cada subtrecho homogêneo, definido no item 8, deve conter, pelo menos, um poço de sondagem.

Todas as camadas componentes do pavimento devem ser classificadas expeditamente, quanto à sua constituição
e função na estrutura do pavimento, sendo também determinadas as espessuras respectivas. O mesmo critério é
aplicavél ao subleito. De cada camada do pavimento e do subleito, exceto do revestimento, deve ser coletada uma
amostra representativa, com cerca de 180 kg.

5.6 Sondagens Rotativas no Revestimento e Coleta de Amostras


Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

Somentenos casos de revestimento em concreto asfáltico, devem ser realizadas sondagens rotativas, por meio de
equipamento dotado de coroa diamantada, com 0,10 m de diâmetro.
Os pontos de sondagem devem estar localizados no centro da trilha da roda externa, na mesma seção transversal
das sondagens indicadas no item 5.5. Devem ser espaçados longitudinalmente em 2000 m e dispostos,
altemadamente, em cada uma das faixas de tráfego.
Os testemunhos colhidos devem ser examinados, a fim de se definir o número e a espessura das camadas
betuminosas presentes na superestrutura do pavimento, bem como para determinação do módulo de resiliência
das camadas.
Quando o ponto programado para sondagem incidir sobre remendo ou “panela”,o equipamento de prospecção
deve ser deslocado sobre o eixo datrilha de roda extema, devendo o deslocamento imposto ser suficiente para que
o testemunho extraído possa representar efetivamente a superestrutura típica da área.
Para a realização de ensaios de laboratório, devem ser utilizadas somente amostras incólumes, com espessura
cslrisaa ALXO casa
mmima de 5 cin.

Nos locais onde for impossível a obtenção de testemunho incólume, a natureza das camadas betuminosas e as
respectivas espessuras devem ser inferidas a partir de observações efetuadas no furo aberto pela sonda rotativa.

5.7 Caracterização do Tráfego


As contagens volumétricas classificatórias epesagens de todos os veículos comerciais devem ser feitas no mínimo
durante 3 dias consecutivos, em um período de 8 horas diárias, em locais adequados para a caracterização do
tráfego do trecho. Os veículos devem ser classificados conforme mostrado na Figura 1.

6 ENSAIOS DE LABORATÓRIO

6.1 Índice de Suporte Califómia


Com as amostras coletadas, conforme estabelecido no item 5.5, devem ser realizados ensaios para a determinação
do Indice de Suporte Califórnia, segundo o método DNER-ME 049/74, com a energia de compactação do método
DNER-ME 048/64, para as camadas de base e sub-base.
Para o subleito, os ensaios devem atender às disposições do método DNER-ME 047/64.

6.2 Módulo de Resiliência

O móduio de resiliência deve ser determinado mediante a realização de ensaios com as amostras obtidas conforme
indicações do item 5.6.
Os ensaios devem ser executados segundo os procedimentos constantes do método DNER-ME 133/83.
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FIGURA 1
CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS
e - .
SIMBOLO CONFIGURAÇÃO DESCRIÇÃO

AUTOMOVEL

2c ONIBUS

UTILITARIO

2c. CAMINHÃO

3€ CAMINHÃO

4c CAMINHÃO |

281. SEMI-REBOOUE |

is? | SEMI-REBOQUE

253 SEMI-REBOQUE

3s2 SEMI-REBOQUE

353 SEI4I-REBOQUE

2e SE PE REBOQUE

2C3 REBOQUE
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7 CÁLCULO DOS PARÂMETROS DO TRECHO

7.1 Deflexão Recuperável

A deflexão recuperável deve ser calculada individualmente, para cada determinação feita conforme indicado
no item 5.2, segundo o método DNER-ME 024/78.

7.2 Trincamento

Nas superfícies de avaliação, analisadas conforme indicado no item 5.3, que apresentarem trincas de classe
2 e/ou 3, deve ser calculado o trincamento através da expressão:

TR. TRI x100


S
onde:
Reprodução permitidla desde que citado o DNER como fonte

TR - trincamento, em %;

TRI - total das áreas com trincamento de classe 2 e 3, bem como eventuais buracos e remendos
contidos na superfície de avaliação,em m?;

S - área da superficie de avaliação, em m?.

7.3 Desgaste

Nas superfícies de avaliação, analisadas conforme indicado no item 5.3, que apresentarem desgaste, o
cálculo deste parâmetro deve ser feito por meio da expressão:

D= DI x100
S
onde:

D - desgaste, em %;

DI - total das áreas com desgaste contidas na superfície de avaliação, em m?;

S - área da supérfície de avaliação, em m?.

7.4 Irregularidade

Asmedições de irregularidade feitas com AMITR devem ser convertidasna escala de QI, através da equação
de calibração apropriada. O estado de calibração do AMITR deve ser verificado periodicamente, determinando-
se nova equação de calibração quando houver mais de 10% de variação entre a leitura média de referência
e a leitura média observada em qualquer trecho de calibração.

7.5 Índice de Suporte Califórnia

Deve ser adotado o valor do Índice de Suporte Califórnia correspondente à umidade ótima do ensaio de
comenantonRo comuna
nn doer comundo cn iidicgçÃo Un 0
. puisaso
pueiiS, s eu
gosrespoM
qo 19 p quvaçã
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7.6 Módulo de Resiliência
O módulo de resiliência deve ser calculado conforme as disposições do método DNER-ME 133/83.

7.7 Número Estrutural Corrigido

O número estrutural corrigido deve ser calculado por meio das seguintes expressões:

SNC = SN+3,51 log CBR - 0,85 (log CBR) - 1,43

SN = ZahH,

onde:
Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

SNC - número estrutural corrigido;


1
'

CBR - Índice de Suporte Califórnia do subleito;

SN - número estrutural do pavimento;

a, - coeficiente de equivalência estrutural da camada i do pavimento, em cm";


,

H. 1 espessura da camada i do pavimento, em cm.

Os coeficientes de equivalência estrutural das camadas do pavimento, em cm"!, são determinados pelas
seguintes igualdades e expressões:

a) Revestimentos

a, = 0,04 para tratamentos superficiais,

a,= 0,07 para concreto asfáltico com espessura até 3cm;

a = 0,181 G- €-8.56x 104 MR ) para concreto asfáltico com espessuras superiores a 3 cm, cujo módulo
de resiliência (MR), medido a 30 ºC, deve ser expresso em MPa, Na impossibilidadede sua
determinação, recomenda-se MR = 2942 MPa (30 000 kgf/em?).

Para MR em kgf/cm?:

)
( -g -8,40x 10-5MR
a= 0, 181
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b) Bases granulares

a, = (11,47 CBR, - 0,07783 CBR? + 1,772 x CBR?» x 104)

onde:

CBR, = Índice de Suporte Califórnia da sub-base.

c) Sub-bases granulares

a, = 0,00394 + 0,02559 jog CBR,


Reprodução permiticla desde que citado c: DNER como fonte

onde: :

CBR, = Índice de Suporte Califórnia da sub-base.


1
Restrição: a, < 0,045

d) Bases não granulares

0,04 para solo-cimento;


h
e

= (0,06 para macadame betuminoso.


|
so

e) Sub-bases não granulares

0,04 para solo-cimento


Il
so

a, = 0,06 para macadame betuminoso

f) Reforço do subleito:

a, = 0,00394 + 0,02559 log CBR,

onde:

CBR, = Índice de suporte Califórnia do reforço do subleito.

Camadas de pavimento não consideradas anteriormente, poderão ter seus coeficientes de equivalência
estrutural fixados pelo projetista, devidamente justificados.
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7.8 Número N,

O parâmetro de tráfego utilizado nas equações de desempenho (item 10) é o número de eixos equivalentes,
aplicados na faixa mais solicitada do pavimento, no período de um ano, a partir da data de observação e
levantamento da condição do pavimento. Seu valor (N,,) é obtido por:
Ny = Kx365x TMDxFV

onde:

K= coeficiente que representa a fração do TMD na faixa mais solicitada. No caso de pista simples,
toma-se normalmente, K = 0,5;

TMD= tráfego médio diário dos veículos comerciais, nos dois sentidos, obtido no levantamento de
campo;
FV= fator de veículo da frota.
Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

Os fatáres de equivalência utilizados para o cálculo do fator de veículo devem ser determinados pelas
equações constantes na tabela 1.

TABELA 1 - Fatores de Equivalência

Tipo de Eixo Equações Equações


(para P em kN) (para P em tf)

. ; P 4,32 P 432
Simples de Rodagem Simples Fes) = [0 Fcss) =
76,20 7,77

P 4,32 P 4432
Simples de Rodagem Dupla Fesp = Fo = |—
80,12 8,17

Fr CD) (DV ra “O (E)


P 4,14 P Nes
andam Dunla (Rada D (TD)
Fandem Duplo (Rodagem Dupla) (rea ) M5,08/

P 4,22 P Vº2
Tandem Triplo (Rodagem Dupla)
Fm = F
(TT) 225.06 ) (TT) ass)

Mada
VIUV.

P = Peso bruto total sobre o eixo.

8 DIVISÃO DO TRECHO EM SUBTRECHOS HOMOGÊNEOS

Os dados obtidos conforme indicado nositens 5.1, 5.5 5.6 eno Capítulo 7 desta Norma devem ser anotados
em gráfico próprio, podendo-se adotar o modelo da Figura 2.

O gráfico deve ser elaborado em papel milimetrado, devendo representar todo o trecho em estudo.

Inicialmente, o trecho deve ser dividido em segmentos que apresentem valores semelhantes da constituição
do pavimento, do tráfego médio diário (TMD) e da deflexão recuperável.
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FIGURA 2 - MODELO DE GRÁFICO PARA DIVISÃO DO TRECHO


EM SUBTRECHOS HOMOGÊNEOS

nr
“a

QUOCIENTE DE
IRREGULARIDADE
4 (Cont./mm)

O TR
to
<
Us TRINCAMENTO
=
«q (%) .
|
O
e
ts
Q

«
to
Yu
A

DEFLEXAÃO
RECUPERAVEL
(0,01mm)

TMD
ESPESSURAS(em)

CONSTITUIÇÃO
DO PAVIMENTO
+

OBSERVAÇÕES
ESTAQUEAMENTO
SUBTRECHO
HOMOGENEO
*
convENçÕES PARA | [4//7////1] revestimento ma-sasE [o]
“ AS CAMADAS DO |
PAVIMENTO [Err rt] case [CT] [O]
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Procede-se, em seguida, à análise visual dos valores do quociente de irregularidade (QN), do trincamento
(TR) e do desgaste (D), de modo a serem delimitados os segmentos que apresentem valores semelhantes
desses parâmetros. Os valores individuais de quaisquer desses parâmetros, que não se enquadrarem na faixa
definida pela média aritmética mais ou menos três vezes o desvio padrão, devem ser eliminados da análise.

A ocorrência desses pontos extremos deve ser investigada detalhadamente. A análise conjunta dos dois
grupos de segmentos, obtidos como descrito, resultará na divisão do trecho em subtrechos homogêneos. Em
qualquer fase da análise, a extensão máxima admitida para um subtrecho homogêneo deve ser 3000 m.

9 PROJETO DE RESTAURAÇÃO
A restauração deve ser projetada separadamente, para cada subtrecho homogêneo, definido conforme
indicado no Capítulo 8.

9.1 Determinação dos Parâmetros de Projeto


Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

9.11 Pavimento Existente

Para cada subtrecho homogêneo devem ser determinados os parâmetros a seguir definidos, a partir dos
resultados obtidos segundo estabelecido no item 5.6 e no Capítulo 7:
!

a) Idade do Pavimento - O número de anos a partir da data de construção ou da última restauração do


pavimento;

b) Tipo e Espessura do Revestimento Existente - Os indicados a partir dos elementos obtidos segundo
o item 5.6;

c) Deflexão Característica - Resultado da soma da média aritmética com o correspondente desvio padrão,
dos valores individuais da deflexão recuperável, obtidos segundo o indicado no item 7.1;

d) Trincamento - Resultado da soma da média aritmética com o respectivo desvio padrão, dos valores
individuais do trincamento, obtidos conforme estabelecido no item 7.2;

e) Desgaste - Resultado da soma da média aritmética com o respectivo desvio padrão, dos valores
individuais do desgaste, obtidos conforme estabelecido no item 7.3;

f) Irregularidade - Resultado da soma da média aritmética com o respectivo desvio padrão, dos valores
individuais da irregularidade, obtidos conforme estabelecido no item 7.4;

g) Número Estrutural Corrigido - Resultado da diferença entre a média aritmética e o respectivo desvio padrão,
dos valores individuais do número estrutural corrigido, obtidos conforme estabelecido no item 7.7.

Quando o tamanho da amostra for igual ou inferior a 3, adotar simplesmente a média aritmética dos valores
obtidos.

9.1.2 Restauração do Pavimento

Para o trecho em estudo devem ser estabelecidos os parâmetros a seguir mencionados:

a) Período de Análise - Deve ser fixado o período de análise, em anos;

b) Taxa de Crescimento do Tráfego - Deve ser determinada em função de dados históricos disponíveis,
ou fixada pelo Orgão Rodoviário;

c) Tráfego - Previsto no período de um ano após a observação e a medição do pavimento, conforme


o item 7.8;
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d) Restrições de Construção

e) Restrições de Desempenho - Podem ser fixados pelo Órgão Rodoviário os valores máximos admitidos
para a irregularidade, o trincamento e o desgaste.

Limites máximos típicos para esses parâmetros são:

QI = 50 a 70 contagens/km;

TR = 15% a 40%;

D = 15% a 40%.

a Ami or . au
£) Restrições Econômicas - Pode ser fornecida pelo Órgão Rodoviário a disponibilidade de recursos para
a manutenção do trecho, ao longo do período de análise;
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g) Custos Unitários de Restauração - Compreendem a soma de todos os componentes de custos


necessários para a execução de 1 km de restauração. Devem ser estimados pelo projetista ou fixados
pelo Órgão Rodoviário, para o início do período de análise (ano zero). O custo unitário de restaurações,
a serem executadas ao longo do período de análise, deve ser calculado a preços referidos ao início do
período de análise, pelo uso da expressão:
Cn
Co= ———
(A+
onde:

Co - custo unitário da restauração ser realizada no ano n, atualizado para o início do período de
análise;

Cn - custo unitário da restauração;

i- taxa de oportunidade de capital, estimada pelo projetista ou fixada pelo órgão rodoviário, em
porcentagem sobre 100 (% /100);

n- ano previsto para a execução da restauração considerando o ínicio do período de análise como
ano zero.

9.2 Análise da Condição do Pavimento Existente

9.2.1 Pavimentos com Revestimentos em Concreto Asfáltico

Devem ser cotejados os valores do trincamento e da irregularidade do pavimento existente, determinados


CGU MEU LUiRa 7. 1. PVIGS IVSLIIYUNO UM UTIL

conforme « descrito no item 9.1.2, Podendo ocorrer até três situações: '

a) Situação I- Não são atingidos quaisquer dos valores das restrições. Calculam-se, então, o trincamento
e a irregularidade para o último ano do período de análise, respectivamente, pelas equações 1 e 2,
apresentadasno Capítulo10. Caso ambos osnovos valores sejam iguais ou inferiores aos fixados pelas
restrições de desempenho, não haverá necessidade de restauração do pavimento. Isto não ocorrendo,
prossegue-se a análise segundo o indicado na situação II;

b) Situação II - Quaisquer dos valores das restrições são alcançados ao longo do período de análise.
Calcula-se ano a ano, a partir do primeiro ano de análise, a evolução do trincamento e da irregularidade,
utilizando-se, respectivamente, as equações 1 e 2, apresentadas no Capítulo 10. Determina-se o ano
no qual o primeiro dos parâmetros alcança o valor da restrição respectiva. Até este ano, não énecessária
a restauração e, a partir deste, far-se-á o estudo das alternativas de restauração;
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c) Situação II - Quaisquer dos valores das restrições são ultrapassados no início do período de análise.
Neste caso, é necessária atividade imediata de restauração, que deve ser analisada conforme descrito
nos itens seguintes.

9.2.2 Pavimentos com Revestimentos em Tratamento Superficial

São aplicáveis os critérios constantes do item 9.2.1, com as seguintes alterações:

a) Em lugar do trincamento, devem ser cotejados os valores do desgaste;


b) Para o cálculo da evolução do desgaste, utiliza-se a equação 3, apresentada no Capítulo 10.

9.2.3 Pavimentos Tratados com Lama Asfáltica

São aplicáveis os critérios constantes do item 9.2.1 se o revestimento anterior for concreto asfáltico e os
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critérios do item 9.2.2 se o revestimento anterior for tratamento superficial.

9.3 Estudo das Alternativas de Restauração

a) Em função dos parâmetros definidores, de cada caso, devem ser consideradas tantas alternativas
quantas forem julgadas exegjuíveis, técnica e economicamente;

b) Emtodos os casos devem ser calculados os parâmetros próprios a cada tipo de restauração, conforme
indicado nos itens seguintes, e verificada a evolução de seus valores ao longo do período de análise.
Esses, comparados com as restrições de desempenho, definidas no item 9.1.2, possibilitarão a seleção
técnica das alternativas estudadas;
c) Emtodos os casos, após a definição de uma etapa de restauração, a escolha da etapa seguinte deve ser
baseada nos parâmetros do pavimento restaurado, determinados ao final da etapa considerada, e feita,
segundo os critérios constantes no item 9.3.1

d) No caso de restaurações em concreto asfáltico, o projetista, dentro da boa técnica e da experiência da


Engenharia, poderá indicar uma composição de camadas que seja equivalente à espessura de concreto
asfáltico. Consultar, neste caso, os coeficientes de equivalência estrutural no item 7.7;

Imediatamente após a execução de qualquer tipo de restauração, os valores do trincamento e do


Naa”
[4]

desgaste deverão ser considerados nulos. A irregularidade e a deflexão apresentarão, neste caso,
valores iguais ou inferiores aos do pavimento anterior, porém nunca nulos;

f) Sempre que os limites das restrições de construção forem ultrapassados antes do final do período de
análise, recomenda-se prosseguir com os cálculos, até ser encontrada uma alternativa de restauração
que atenda às restrições de desempenho. Para a alternativa assim definida, será calculado o custo
correspondente, para ser comparado com o custo de uma reconstrução, e, eventualmente, incluindo
a reciclagem dos materias de uma ou mais camadas do pavimento existente.

9.3.1 Critérios para a Escolha do Tipo de Restauração

A escolha do tipo de restauração apropriada para uma determinada etapa, de uma alternativa estudada, deve
ser feita segundo os seguintes critérios:

a) para a correção da irregularidade - restauração em concreto asfáltico;

b) para a correção do trincamento ou do desgaste - restauração em lama asfáltica ou tratamento


superficial ou em concreto asfáltico. Entretanto, o projetista deverá considerar, em detalhe, a
conveniência da execução de tratamentos superficiais em rodovias com volumes detráfego relativamente
elevados (por exemplo, acima de 1500 vpd).
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9.3.2 Restauração em Concreto Asfáltico

A restauração em concreto asfáltico deve ser analisada a partir da adoção da espessura mínima fixada.
Recomenda-se a adoção da espessura mínima de 3cm.

Correspondente ao ano do ínicio da restauração, determina-se, primeiramente, a irregularidade imediatamente


após a restauração, mediante o uso da equação 4, apresentada no Capítulo 10. Caso o valor encontrado
supere o fixado pela respectiva restrição de desempenho, descarta-se a restauração adotada, substituindo-
a por outra com espessura imediatamente superior. Este procedimento deve prosseguir, de forma i iterativa,
até que seja encontrada a menor espessura de concreto asfáltico que atenda às condições impostas.

Procede-se, em seguida, ao cálculo da irregularidade e do trincamento, para o último ano da análise,


utilizando-se, respectivamente, as equações 5 e 6, apresentadasno capítulo 10, podendo ocorrer os seguintes
casos (vide as notações adotadas no item 10.1).
10 naan NT <mMT ar
1 vVadSU - Neg > Medo À
Reprodução permitido desde que citado o DNER como fonte

Nesta situação, estará concluída a análise técnica, podendo-se adotar a alternativa estudada;

2º caso - QI,> QL, e TR <TR,

Verifica-se a evolução da irregularidade, ano a ano, a partir do ínicio desta etapa + de restauração, utilizando
a equação 5, apresentada no Capítulo 10, a fim de “determinar o ano no qualé alcançado o valor limite da
irregularidade. Atendidas às restrições de construção, esta etapa de restauração pode ser adotada até o ano
assim determinado, prosseguindo-se a análise com a adoção de uma etapa posterior de restauração em
concreto asfáltico. Entretanto, se a vida útil dessa restauração for menor que a vida útil mínima fixada pelas
restrições de construção, descarta-se a espessura adotada, substituindo-a por uma espessura imediatamente
erior, de concreto asfáltico. Finalmente, se a espessura da restauração em estudo ultrapasssar o limite
estabelecido pela restrição de construção, prossegue-se a análise considerando o disposto no item 9.3 f.

TR,
caso - QL.<QL,eTR,>

Verifica-se a evolução do trincamento, ano a ano, a partir do início desta etapa de restauração, utilizando-
se a equação 6, apresentada no Capítulo 10, a fim de determinar o ano no qual é alcançado o valor limite
do trincamento. Atendidas às restrições de construção, esta primeira etapa de restauração pode ser adotada
até o ano assim determinado, prosseguindo-se a análise com a adoção de uma etapa posterior de restauração
em lama asfáltica, segundo os critérios constantes do item 9.3.4. Entretanto, se a vida útil dessa restauração
for menor do que a vida útil mínima fixada pelas restrições de construção, descarta-se a espessura adotada,
substituindo-a por uma espessura imediatamente superior, de concreto asfáltico. Finalmente, se a espessura
da restauração em estudo ultrapassar o limite estabelecido pela restrição de construção, prossegue-se a
análise considerando o disposto no item 9.3.f.

4º caso - QL. >QL, eTR-> TR,

Verifica-se a evolução da irregularidade e do trincamento, ano a ano, a partir do ínicio desta etapa de
restauração, utilizando-se, respectivamente, as equações 5 e 6, apresentadas no Capítulo 10, até que seja
encontrado o ano no qual um dos parâmetros primeiro alcance o valor limite da restrição respectiva. Tal
ocorrendo com a irregularidade, efetua-se a análise conforme discriminado no 2º caso. Entretanto, se o
primeiro parâmetro a alcançar o limite da respectiva restrição for o trincamento, desenvolve-se a análise
segundo o indicado no 3º caso, porém verificando-se também a evolução da irregularidade.

9.3.3 Restauração emTratamento Superficial Duplo

Conforme disposto no item 9.3.1, este tipo de restauração corrige o trincamento, que deixará então de ser
calculado, substituindo-se seu cálculo pelo cálculo do desgaste.
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Calcula-se, inicialmente, a irregularidade e o desgaste, para o último ano da análise utilizando-se,


respectivamente, as equações 7 e 8, apresentadas no Capítulo 10, podendo ocorrer os seguinte casos (vide
as notações adotadas no item 10.1):

1º caso - QI.<QL
eD <D,,

Nesta situação, estará concluída a análise técnica, podendo-se adotar a alternativa estudada.

2º caso - QI.>QL, eD,<D,

Verifica-se a evolução da irregularidade, ano a ano, a partir do início desta etapa de restauração, utilizando
a equação 7, apresentada no Capítulo 10, a fim de determinar o ano no qual é alcançado o valor limite da
irregularidade. Atendidas às restrições de construção, esta etapa de restauração pode ser adotada até o ano
assim determinado, prosseguindo-se a análise com a adoção de uma etapa posterior de restauração, em
Reprodução permiticia desde que citado o DNER como fonte

concreto asfáltico, segundo os critérios expostos no item 9.3.2. Entretanto, se a vida útil dessa restauração
for inferior à vida útil mínima fixada pela restrição de construção, descarta-se a restauração em tratamento
superficial e adota-se diretamente concreto asfáltico, reiniciando esta etapa da análise, atendendo às
disposições constantes do item 9.3.2.

3º caso! - QL <Q eD,.>D,

Verifica-se a evolução do desgaste, ano a ano, a partir da idade prevista para o início do desgaste, mediante
ouso da equação 8, apresentada no Capítulo 10, a fim de determinar o ano no qual é alcançado o valor limite
do desgaste. Atendidas às restrições de construção, esta primeira etapa de restauração poderá ser adotada
até o ano assim determinado, prosseguindo-se a análise com a adoção de uma etapa posterior de restauração
em lama asfáltica, segundo os critérios constantes do item 9.3.4. Entretanto, se a vida útil dessa restauração
for inferior à vida útil mínima fixada pela restrição de construção, descarta-se a restauração em tratamento
superficial e adota-se concreto asfáltico, reiniciando esta etapa da análise, atendendo às disposições
constantes do item 9.3.2.

4º caso - QI > QL, eD,>D,

Verifica-se a evolução dairregularidade e do desgaste, ano a ano, utilizando-se, respectivamente as equações


7e8, apresentadasno Capítulo 10, até que seja encontrado o anono qualum dos parâmetros alcance primeiro
o valor limite da restrição respectiva.

Tal ocorrendo com a irregularidade, efetua-se a análise conforme discriminado no 2º caso. Entretanto, se
o primeiro parâmetro a alcançar o limite da respectiva restrição for o desgaste, desenvolve-se a análise
segundo o indicado no 3º caso, porém verificando-se também a evolução da irregularidade.

9.3.4 Restauração em Lama Asfáltica

Calcula-se, inicialmente, a irregularidade e o trincamento, para o último ano da análise utilizando-se,


respectivamente, as equações 7 e 9, apresentadas no Capítulo 10, podendo ocorrer os seguintes casos (vide
as notações adotadas no item 10.1):

1º caso - QL.<Ql,e TR -<TR,

Nesta situação, estará concluída a análise técnica, podendo-se adotar a alternativa estudada.
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2º caso - QI.>Ql e TR. <TR,

Adotar a mesma sistemática indicada no item 9.3.3 - 2ºcaso.

3º caso - QL <Q e TR >TR,


Verifica-se a evolução do trincamento, ano a ano, a partir do ínicio desta etapa de restauração, utilizando
a equação 9, apresentada no Capítulo 10, a fim de determinar o ano no qual é alcançado o valor limite do
trincamento. Atendidas às restrições de construção, esta etapa de restauração poderá ser adotada até o ano
assim determinado, prosseguindo-se a análise com a adoção de uma etapa posterior de restauração em lama
asfáltica. Por outro lado, se a vida útil dessa restauração for inferior à vida útil mínima fixada pelas restrições
de construção, descarta-se a restauração em lama asfáltica, e adota-se outra em tratamento superficial,
reiniciando esta etapa da análise atendendo às disposições constantes do item 9.3.3.
Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

4º caso - QI,>
QL, e TR > TR,

Verifica-se a evolução da irregularidade e do trincamento, ano a ano, a partir do ínicio desta etapa de
restauração, utilizando-se, respectivamente, as equações 7 e 9, apresentadas no Capítulo 10, até que seja
encontrado o ano no qual um dos parâmetros primeiro alcance o valor limite da restrição respectiva.
i
Tal ocorrendo com a irregularidade, efetua-se a análise conforme discriminado no 2º caso. Entretanto, se
o primeiro parâmetro a alcançar o limite da respectiva restrição for trincamento, desenvolve-se a análise
segundo o indicado no 3º caso, porém verificando-se também a evolução da irregularidade.

9.3.5 Avaliação Econômica das Alternativas

Cada alternativa factível tecnicamente deve ser objeto de análise quanto à sua exegjiiibilidade econômica.

Para tanto, devem ser calculados os custos de execução da restauração, referidos ao ano inicial da análise,
segundo os critérios e valores estabelecidos no item 9.1.2.

Os valores, assim obtidos, devem ser cotejados com aqueles fomecidos pelas restrições econômicas,
também definidos no item 9.1.2. Devem ser consideradas viáveis todas as alternativas que apresentarem
custo de manutenção iguais ou inferiores ao limite estabelecido.

9.3.6 Seleção das Alternativas de Restauração

As alternativas viáveis, definidas conforme indicado no item 9.3.5, devem ser relacionadas em ordem
crescente de custos, para a avaliação daquela julgada mais adequada.

10 EQUAÇÕES DE DESEMPENHO

10.1 Notações Adotadas

A = número de anos a partir de A,, compreendido dentro do período de análise do pavimento existente
(Figura 3);

Aº = na análise do pavimento existente é o número de anos, a partir do início de sua operação, até um ano
qualquer posterior a Ap; na análise de uma restauração é o número de anos a partir do início de sua operação;

A, = idade do pavimento existente, na data da coleta de dados, em anos;


DNER-PRO 159/85
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= número de anos, a partir do início da operação do pavimento existente, até um ano qualquer dentro
do período de análise de uma restauração;

o = número de anos, a partir do início da operação do pavimento existente, até o início de análise de uma
restauração;

a= coeficiente de equivalência estrutural da camada de restauração;

B,= deflexão característica do pavimento existente;

B, = deflexão após uma restauração;

D,. = desgaste do pavimento existente, no ano A”;

D,= desgaste do pavimento existente, no ano A,;


D, = desgaste calculado para o último ano da análise;
Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

D,= valor máximo admitido para o desgaste;

D,, = desgaste do pavimento restaurado, no ano A;

e = base dos logaritmos neperianos;


4

H = espessura de uma camada de restauração, em cm;

log = logaritmo decimal;

N= número N, correspondente ao período de um ano, iniciando em Ap

QI, = irregularidade do pavimento existente, no ano A;

QI = irregularidade calculada para o último ano da análise;

QI. = irregularidade do pavimento existente, no ano A”;

QIM =valor máximo admitido para a irregularidade;

QIIA= irregularidade do pavimento restaurado, imediatamente após à restauração;

QL, = irregularidade do pavimento restaurado, no ano A;

SNC =número estrutural corrigido do pavimento existente;

SNC,=número estrutural corrigido do pavimento anterior à atual restauração;

t = taxa de crescimento anual do tráfego, em % /100;

TR, = trincamento do pavimento existente, no ano A;

TR, = trincamento calculado para o último ano da análise;

TR, =trincamento do pavimento existente, ano A”;

TR, = valor máximo dentre os valores finais do trincamento e do desgaste apresentados pelo pavimento
anterior à atual restauração;

TRM=valor máximo admitido para o trincamento;


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TR,, = trincamento do pavimento restaurado, no ano Aç

| Entreca ga ddo pavi- Pav. TE-——» ea


Recapeamento CN A |
| mento existente existente |
| ao tráfano A 4 Jo A + |
— ce — ra. "

4 E" : Pa ese, (ans) |


o ” em ? ? (anos
| o f |

|| Figura 3 - Representação gráfica das idades do pavimento |


V )
Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

10.2 Equação 1 - Previsão do Trincamento em Pavimento Existente, com Revestimento em Concreto


Asfáltiço

TR, =.-18,53 + 0,0456 (B, x logN,.) + 0,00501 (B, x Aº xlog N,.) + ATR

sendo:|

A = A+A, (para
A+ A > 1,5)

A = 2 x(A+A)+0,5 (para A+A,<S1,5)


3

NA4a
Np1 D$-1
y

Cálculo de ATR:

a) para TR, > 0

ATR=TR, + 18,53 - 0,0456 (B, x log N,.) - 0,00501 (B, x A” x log N,,)

Na" No It+1)f".1
. ar r |
A” =A, (para
A >1,5)

A” = 2 xA +05 (para A,<15)


3

b) para TR, = 0
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TRº = -18,53 + 0,0456( B, x log N..) + 0,00501 (B, xA”x log N..)

se TRº<O0 então ATR=0

se TR' >O então ATR=- TR

Obs:
1) | ATR é constante, sendo calculado somente para o ano A;
2) As equações que utilizam a taxa de crescimento anual do tráfego (t) são válidas para séries em
progressão geométrica. Quando se justificar o uso outro tipo de série, o projetista deverá
desenvolver o cáicuio correspondente.
Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

10.3 Equação 2 - Previsão da Irregularidade em Pavimento Existente, com Revestimento em Concreto


Asfáltico ou Tratamento Superficial
log NA'
QL, = 12,63+0,393x A + 8,66x SNC +7,17 x 10º (B, xx log log NA'? NA'? ++ AQI,
AQI
1

sendo:

A =A+A, (para A+A > 1,5)

AO 2 x(A+AD)+OS (paraA+A <15)


3

NA No (e+1t.1
t(t+ 1) Ag

E o log NA* . =
AQI = QL - 1263 +0,393xAº+8,66x— o + 17x 10º x(BpxlogN >|

AP=A, (para A,>1,5)

A” 2 xA,+0,5 (para
A, <1,5)
3

Na” No (ey
o EA

somente para 0 ano Ap.


Obs: * AQI, 1
é constante, sendo calculado
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10.4 Equação 3 - Previsão do Desgaste em Pavimento Existente, com Revestimento em Tratamento
Superficial

D, = Ry(A'-A,)
rave.

R, = 2,226 x HVA + 16,6

NA!
HVA = 1,327x 10x

A = A+A,
Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

,
NA = “+ Npi DE (nto

A, = AyAA
As = 1,28 xe (2,218 -0,45xCF-0,189xHVAg)
,
,

CF = 0 (seo revestimento existente for tratamento superficial duplo de boa qualidade)

CF = 1 (se o revestimento existente for tratamento superficial de má qualidade)

HVAg= 1,327x 10ºx —Nãe

NA. Npi i(t+iyeod


de= Ee!

Cálculo
de AA:

a) para
D, = 0

se Ap, <A,, então AA=A- Ap,

se Ap,
2 A,, então AA =0

b)paraD,>0

MA=A,- Av, - 7 AE
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Ro,p = 2,226 xHVA, + 16,6

Obs: 1) quando D,, <0, fazer D, =0

10.5 Equação 4 - Previsão da Irregularidade Imediatamente Após a Restauração em Concreto Asfáltico

QI, - 19
QUA = 19+
0,602 H+ 1
Reprodução permiticia desde que citado o DNER como fonte

QIa = irregularidade do pavimento antes da aplicação do concreto asfáltico.

10.6 Equação 5 - Previsão da Irregularidade para Restauração em Concreto Asfáltico


1

log NA'p 5 2
Qlap = QU, +0,393xAR+8,66 x — — +7,17x 10º x(Bpxlog Nap) - AQL
SNC;
sendo:

QII, obtido pela equação 4;

A'r = Ar- ÀÁro (para Ar - Aro > 1,5)

A'p — 2 x(Ar-Aro)+0,5 (para Ar - Aro S 1,5)


3

PAR tona Dos


SNC; = SNCo + a xH

Bp = BA (1 - 0,0687 H 0,415)

Ba = deflexão do pavimento anterior à restauração em análise;

AQL .. 0,1965 + 8,66 x log Nos 7,17 x 10º x (Bp x log No 5?


SNCi .
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No,5 Npi (t+ 1)4R0+05) (++ 1/0


o epa (+ 1)

10.7 Equação 6 - Previsão do Trincamento para Restauração em Concreto Asfáltico

TRap = (0,248 x A'r + 2,257) x H"Wé x Bp x log Na, - ATR

sendo:

Ar = Ar - Aro para (Ar


- Aro > 1,5)
AR =? (Ar - Aro) + 0,5 para (Ar - Ago < 1,5)
Reprodução permitica desde que citado o DNER como fonte

NAR q E A (t+ 1)rO+ AR). (t+ vfvo

Bp é calculado de forma idêntica à indicada na equação 5.

Cálculo do ATR:
AITR =
(212,8 - 0,917 x TRG ) x HO! ( se Bp < 20 usar Bp = 20 )
LCBp - 19,45 ) x NMA] 36

NMA
= NAITR
Ar
- Aro

NAITR Npi | t+ PR (t+ RO


CGA DAE |

Se AITR > (Ar - Aro) então TRAR = 0;

ATR = (0,248 x A'r+2,257)xH"Ҽ x Bpxlog Narp

AR = AITR (para AITR > 1,5)


Afro 2 xAIIR+O,S (para AITRS 1,5)

-. rm
NA" R=
Np1 (t+ 1)Br0+ AR). (t+ I)PRO
t(t+ ae 0
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Observações:

1) ATRé constante, sendo somente calculado quando se encontrar AITR<(A - A .) pela primeira vez;

2) AITR = número previsto de anos decorridos entre o recapeamento e o início do trincamento.

7 - Previsão da Irregularidade para Restauração em Tratamento Superficial ou em Lama

Estes tipos de restauração não modificam as equações de previsão da irregularidade.

Conseqgiientemente, prossegue-se a análise da evolução da irregularidade utilizando a mesma equação


adotada até o início da presente restauração, podendo ocorrer os seguintes casos:

1º Caso: O pavimento anterior é o pavimento existente.


Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

A equação 7 terá a mesma configuração da equação 2.

2º Caso: O pavimento anterior contém uma restauração já analisada.

a) se'a restauração anterior foi em concreto asfáltico, então a equação 7 terá a mesma configuração da
equação 5.

b) sea restauração anterior foi em tratamento superficial ou em lama asfáltica, então a equação 7 terá a
configuração daquela já utilizada no cálculo da evolução da irregularidade. Nesta fase da análise, a
evolução da irregularidade já foi determinada, conforme estabelecido no presente item, no 1º caso ou
na alínea do 2º caso.

Obs: Asequações2e 5 devem ser alteradas somente quando a restauração em análise é em tratamento
superficial. Neste caso, soma-se ao valor do SNC o produto do coeficiente de equivalência
estrutural pela espessura da restauração em tratamento superficial.

10.9 Equação 8 - Previsão do Desgaste para Restauração em Tratamento Superficial

Dap =RD (A - Ap)

sendo:

Rp = 2,226 x HVA + 16,6

HVA = 1,327x 10º x NA!


A

A! = Ar - ARO

NA! Np1 AR. Aro

Ap= 128 x e (2218-0,819xHVA)


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Observações:

1) Calcula-se Ap, ano a ano, desde o início desta etapa de restauração até o ano no qual se verifica que
Ap < A! O valor de Ap, para o ano assim determinado, não será mais calculado, permanecendo
constante até o final desta etapa de análise.

nm
4) Se n.
Dar <n
"=
?
farar
AGE VI 17Ã,
mn a

R
=
NA
n

10.10 Equação 9 - Previsão do Trincamento para Restauração em Lama Asfáltica

TRA, = (0,219 x BA + 1,43 x TRc) x TDP


sendo:

TDP=A'- 10
Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

TRc
A' = AR - ARO
Se TDP <0, então TDP =0
Observações:

1) Ba é a deflexão do pavimento anterior, que não se altera após a aplicação da lama asfáltica;
2) Se TRap > 100%, então TRA, = 100%.

emma /Anexo
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ANEXO - EXEMPLO NUMÉRICO

Este Anexo contém um exemplo numérico de projeto de uma alternativa de restauração, calculado
manualmente segundo as indicações desta Norma, e aplicado a um subtrecho homogêneo.

A - Determinação dos parâmetros de projeto

Considerou-se que os parâmetros de projeto foram determinados segundo o estabelecido no item 9.1.

A.1 - Pavimento existente

- Idade do pavimento - A, = 6 anos;

- Tipo de revestimento - tratamento superficial duplo;


Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

- Largura do revestimento - |=7,0m;


- Deflexão característica - B, = 114 (0,01 mm );

- Trincamento - TR;= 87,0%;

- Desgaste - D, = 0%;

- Irregularidade - QI, = 42,0 cont./km ;

- Numero estrutural corrigido - SNC = 3,83.

A.2 - Restauração do pavimento

- Período de análise - 10 anos ;

- Número N/ para o primeiro ano da análise - N, =70 262;

- Taxa de crescimento de tráfego - t = 0,04;

* Restrições de Construção:

- espessura mínima de concreto asfáltico = 4,0 cm ;

- espessura máxima de concreto asfáltico = 10,0 cm ;

- espessura do tratamento superficial duplo = 2,0 cm ;

- espessura total máxima de uma alternativa = 20,0 cm ;

- número limite de etapas por alternativa = 3 ;

- vida útil mínima de cada etapa = 2,5 anos ;


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e Coeficientes de Equivalência Estrutural:

- concreto asfáltico a, = 0,17 cm! ;

- tratamento superficial duplo a, = 0,04 cm;

- QIM = 60,0 cont./km ;

- TRM=40,0%;
-DM =40,0%;

* Restrições Econômicas:
Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

- recúrsos disponíveis para a execução da primeira etapa de restauração Cr$ 7.000.000 / km ;

- recursos disponíveis ao longo do período da análise Cr$ 16.000.000 /km ;

* Custos de Construção:

lama asfáltica - Cr$ 400 / m?


tratamento superficial duplo - Cr$ 800 / m?;
concreto asfáltico - Cr$ 50.000 / m?;

taxa de oportunidade de capital - t = 0,12 = 12% a.a.

B - Análise da condição do pavimento existente

Consiste em cotejar os valores obtidos segundo ositens A. 1 e A.2, referentes à irregularidade, ao trincamento
e ao desgaste:

a) QI, = 42,0e QIM = 60,0.

Portanto, QL, < QIM;

b) TR, = 87,0 e TRM = 40,0.

Logo, TR, > TRM;

c) D, = 0e DM = 40,0.
Assim, D, < DM.

Verifica-se que somente o trincamento do pavimento existente ultrapassa o limite estabelecido. Assim,
sendo o revestimento do pavimento existente em tratamento superficial duplo, e de acordo com o item 9.2.2,
o presente caso é enquadrável na situação III, ou seja, é necessária restauração a partir do início do período
da análise, para a correção do trincamento.
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C - Estudo das alternativas de restauração

€.1 - Escolha do tipo de restauração

De acordo com o item 9.3.1, para a correção do trincamento, os tipos de restauração recomendados são:

- lama asfáltica;

- tratamento superficial duplo;

- concreto asfáltico.

C.2 - Análise da restauração em lama asfáltica

Procede-se de acordo com o indicado no item 9.3.4:


Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

a) Cálculo da irregularidade para o último ano da análise:


Utilizando a equação 7 (1º caso), deve-se considerar o pavimento com lama asfáltica, como se fosse o
pavimento existente e não uma restauração, pois a lama asfáltica não interfere na irregularidade.
t

A= 10 anos

A'=A+Ag=10+6=16

Como (A+ Ag) > 1,5, fica-se com esta definição de A'

NA = 70 Z62
x (1,04. 1)=1211 896
0,04 x 1,04º

70 262
Nar= ""D x(104º-1)=368323
0,04 x 1,04

AQh= 42 - [12,63+0,393x 6,0 +8,66x 108368 323


3,83
+7,17x 10º x(114x10g368323)']= - 14,44

log 1211896
Qla — Qh6— 12,63 + 0,393 x 16 + 8,66 x .
3,83
+7,17x 10) x(114x10g1211896)?-144 = 52,72

Logo, Qli6 < QIM


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b) Cálculo do trincamento para o último ano de análise:
Para o trincamento, a lâma asfáltica é uma restauração.

Usando a Equação 9, tem-se:

Ar= 16; Aro=Ag=6

A'=16-6=10

TDP = 10 - 1º. = 9,89


87

TRA, = TRi6 =( 0,219 x 114+1,43x87)x9,89 = 1477> 100


Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

:. TR4 5 100%

Logo, TRi6 > TRM

c) Portanto, tem-se que:

Qhs < QIM e TRi6 > TRM,

A análise enquadra-se, assim, no 3º caso do item 10.3.4.

d) Cálculo da evolução do trincamento, ano a ano, do pavimento restaurado:


Empregando a equação 9, para Ar = 7, tem-se:

10
TDP=1 - = 0,89
8

TRar = TR7 =(0,219x 114+ 1,43x 87)x 0,89 = 132,94 > 100

“ TRy= 100 %

Verifica-se que TR; > TRM, ou seja, o trincamento do pavimento restaurado é maior do que o limite, em
apenas 1 ano. Consequentemente, não é aplicável a restauração em lama asfáltica.

Assim, de acordo com o item 9.3.4 - 3º caso, descarta-se este tipo de restauração e reinicia-se a análise, com
a adoção de uma restauração em tratamento superficial duplo.
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C.3 - Análise da restauração em tratamento superficial duplo

Procede-se de acordo com o item 9.3.3:

a) Cálculo da irregularidade para o último ano da análise:


Emprega-se a equação 7, (1º caso). Altera-se o valor do SNC que passará a 3,91, para o novo uso da equação
2, conforme recomendado.

Sob a evolução da irregularidade, o pavimento com tratamento superficial deve ser considerado como o
pavimento anterior à restauração, que no caso é o pavimento existente. Serão encontrados:

AQI =- 14,2

Qli6 = 52,7
Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

Permanece a conclusão do item C.2, ou seja:

Qlis< QIM

b) Cálculo do desgaste para o último ano da análise:

Usando a equação 8, tem-se:

Ar = 16; Aro=
Ar = 6
A'=10
Ny= 0262 « (1,04/º - 1,045)=843573
0,04 x 1,04

HVA = 1,327x10º x 88573 “112


10
Ap= 1,28 x e 2,218-0,189x 1,12)... 9,52

Rp = 2,226 x 1,12 + 16,6 = 19,09

DAR= Di6 = 19,09 (10-9,5 )=9,16

Portanto, Di6 < DM

c) Logo tem-se que:

Qhs < QIM e Dis < DM


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Concluindo-se que, até o final da análise, a etapa estudada enquadra-se no primeiro caso do item 9.3.3, e
constitui-se na primeira alternativa de restauração viável tecnicamente.

d) Cálculo do custo da restauração


C = Cr$ 800/m? x 7 m = Cr$ 5 600/m, ou;
sa MAM ” Lam nnn Mo.
Uv = UIr% > OUU UUVUUV/KM.

Segundo o item A.2, a disponibilidade para a execução da restauração é de Cr$ 7 000 000/km, superior,
portanto, ao custo da alternativa estudada.

e) Conclusão
Para as condições da análise, a primeira alternativa viável, técnica e economicamente é a restauração feita
Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte

em tratamento superficial duplo, aplicada a partir do início da análise.


y;

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